Notícias representação

 

 

OCB participa da 64ª reunião do Conselho Regional da ACI

Punta Cana (16/9/16) – Terminou hoje, na República Dominicana, a 64ª Reunião do Conselho de Administração da Aliança Cooperativa Internacional para as Américas. Representantes de 16 países do continente, dentre eles o Brasil, estiveram presentes nas reuniões que se estenderam ao longo desta semana.

O Conselho de Administração da Aliança Cooperativa Internacional é formado por representantes dos 21 países membros da ACI no continente americano. O colegiado se reúne quatro vezes por ano para tratar da integração do movimento cooperativista americano.

O movimento cooperativista brasileiro é representado nos conselhos de administração da ACI e ACI Américas pelo presidente da Unimed do Brasil, Eudes de Freitas Aquino. A OCB acompanha ao longo do ano as reuniões dos dois conselhos de administração.

Durante as reuniões foram discutidos e aprovados o planejamento e o orçamento da Aliança Cooperativa Internacional para 2017. O Conselho também debateu a organização da próxima IV Cúpula de Cooperativas das Américas, que será realizada na cidade de Montevidéu, no Uruguai, entre os dias 15 e 18 de novembro. A Cúpula reunirá dirigentes de cooperativas de todo o continente. A programação completa do evento pode ser acessada em: http://www.aciamericas.coop/cumbre2016.

A delegações também tiveram a oportunidade de conhecer um pouco do cooperativismo dominicano. Na capital do país, Santo Domingo, foram mantidas reuniões com as cooperativas Coopnama, maior cooperativa de professores do país, e Cooproenf, maior cooperativa de profissionais de enfermagem da República Dominicana. As visitas permitiram um debate sobre a legislação, desafios e oportunidades enfrentadas pelo movimento cooperativista no país centro-americano.

REPRESENTAÇÃO – A Organização das Cooperativas Brasileiras participa do Conselho de Administração da ACI Américas desde a sua fundação, em 1990. Ao longo dos 26 anos de participação, a OCB tem buscado cooperar com os países vizinhos de forma integrar o movimento cooperativista americano e promover seus valores e potencial econômico.

Ministério da Economia de Angola conhece cooperativismo do CE

Fortaleza (16/9/16) – O Ceará recebeu a visita de representantes do Ministério da Economia de Angola, principal produtor de petróleo da África e terceira economia do continente africano. Na segunda-feira (12/9) foram recebidos pela diretoria da Organização das Cooperativas do Brasil (OCB). Na terça-feira (13/9), visitaram a sede e agricultores familiares cooperados da Cooperfam Ceará, em Maranguape, e a sede da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab), em Redenção.

A visita tem como objetivo conhecer experiências exitosas do cooperativismo desenvolvido no Estado, com recorte à gestão, integração e controles internos (contabilidade) das entidades. Ao todo, três cooperativas serão visitadas.

Lourenço Filipe, gestor do setor de fomento ao cooperativismo do Ministério da Economia de Angola, ressaltou a importância de estreitar relações comerciais, diplomáticas e culturais com o país. “Está sendo um intercâmbio muito positivo e levaremos para a Angola um leque de experiências. A nossa intenção é continuar a colaborar com a região, com o estado do Ceará, porque achamos que é o estado cujas cooperativas se parecem mais com a as nossas”.

De acordo com Aírton Kern, presidente da Cooperfam Ceará, a visita é uma oportunidade de fazer novos negócios e de estreitar relações entre os dois países, além de promover todo um trabalho que vem sendo feito em prol do fortalecimento das cooperativas agrícolas no Ceará.

Nos dias 14, 15 e 16 de setembro, os técnicos devem conhecer outras duas cooperativas, Cosena, localizada em Senador Pompeu e Coopermova, de Morada Nova. (Fonte: Cooperfam)

Governo autoriza renegociação de dívidas de produtores atingidos pela seca

Medida que também beneficia cooperados da Região Centro-Oeste e de cinco estados brasileiros foi pauta de reunião entre os Sistemas OCB e OCB/ES com os ministros da Agricultura e Planejamento, no mês passado

Brasília (16/9/16) – Em decorrência dos efeitos da seca na produção de grãos, agricultores e cooperados da Região Centro-oeste e de outros cinco estados brasileiros – Bahia, Espírito Santo, Maranhão, Piauí e Tocantins – poderão renegociar dívidas de crédito rural. A decisão é do Conselho Monetário Nacional (CMN), que aprovou em reunião extraordinária a prorrogação dos empréstimos de custeio e de investimento que venceriam neste ano.

A renegociação foi tema de audiência realizada entre os Sistemas OCB e OCB/ES, com os ministros Blairo Maggi (Agricultura) e Dyogo Henrique de Oliveira, no dia 16 de agosto. Inicialmente, o Ministério da Fazenda tinha informado que a renegociação valeria apenas para os produtores de soja. Posteriormente, a pasta afirmou que a medida beneficiaria todos os produtores rurais das localidades acima.

Só poderão ser renegociadas as operações de crédito rural contratadas em municípios, que tenham decretado estado de emergência ou de calamidade pública, a partir de 1º de janeiro do ano passado, no Espírito Santo. Nos demais estados, o prazo conta a partir de 1º de outubro do ano passado.

Para os municípios do Espírito Santo e da região do Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), a renegociação valerá para as linhas de crédito de custeio – manutenção da lavoura – e investimento – compra de máquinas, equipamentos e realização de obras nas propriedades rurais. Os produtores de soja do Centro-Oeste só poderão renegociar as operações de investimento.

As parcelas das operações de custeio poderão ser pagas em até cinco anos. As operações de custeio prorrogado e investimento poderão ser quitadas até um ano depois do vencimento final do contrato. (Fonte: Portal Brasil, com informações da Agência Brasil)
 
Clique aqui para acessar a publicação do Diário Oficial da União.

Nova etapa do projeto Conhecendo para Cooperar começa na segunda

Brasília (16/9/16) – O segundo módulo prático do projeto Conhecer para Cooperar, realizado pelo Sistema OCB, começa na próxima segunda-feira (19/9), desta vez, focado em quatro cooperativas paranaenses. Os participantes são formuladores de políticas públicas ou representantes de instituições financeiras. O objetivo é possibilitar que o grupo conheça de perto a realidade do negócio cooperativo, seus números e, ainda, o desdobramento de ações sociais da rotina cooperativista.

A programação inclui visitas às instalações e propriedades das seguintes cooperativas:

- Dia 19: Frimesa (Friogrífico Medianeira S.A);
- Dia 20: Copacol (Cooperativa Agroindustrial Consolata);
- Dia 21: Coamo (Agroindustrial Cooperativa);
- Dia 22: Cocamar (Agroindustrial Cooperativa).

PERFIL DO GRUPO – Os 25 participantes deste módulo são representantes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, do Ministério da Fazenda, do Banco Central do Brasil, do Banco de Desenvolvimento Econômico e Social, do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul, do Banco do Brasil, da Caixa Econômica Federal, do Sistema Cooperativo Sicredi, do Banco Cooperativo do Brasil (Bancoob), da Universidade de São Paulo (USP-Pensa) e da cooperativa Coplana, além do Sistema OCB.

OCDF oferece curso sobre Legislação Trabalhista e Previdenciária

Brasília (16/9/16) – O Sistema OCDF promove entre os dias 22 e 23 de setembro o curso de Legislação Trabalhista e Previdenciária com foco no e-Social. A capacitação conta com o apoio do Sistema OCB e tem por objetivo orientar os participantes sobre a correta forma da contribuição para a Previdência Social e ao Sescoop.

O curso também tem a intenção de disseminar o conhecimento dos eventos do eSocial que migraram para uma nova obrigação digital denominada de EFD-Reinf (Escrituração Fiscal Digital das Retenções e Informações da Contribuição Previdenciária Substituída) e os possíveis cruzamentos entre as duas obrigações digitais.

A capacitação será ministrada pelo consultor jurídico e contador tributarista, Evarley dos Santos Pereira. Clique AQUI e faça sua inscrição.

Serviço
Curso: Legislação Trabalhista e Previdenciária com foco no e-Social
Data: 22 e 23 de setembro
Horário: 8h às 18h
Local: Sala de Treinamento do Sistema OCDF
Carga horária: 18h
Informações: (61) 3345-3036 / 3312-8900 / 3312-8913
patríEste endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo.

Com 300 voluntários, Dia de Cooperar movimenta interior do Tocantins

Formoso do Araguaia (16/9/16) – Depois de ser realizada em 15 municípios tocantinenses, a programação do Dia de Cooperar (Dia C) 2016 será encerrada na cidade de Formoso do Araguaia, no sul do estado. As atividades ocorrem amanhã, 17/9, das 7h às 12h, na Escola Municipal Henrique Pereira da Silva, no setor São José II. Além da comunidade do bairro, considerado um dos mais carentes da cidade, também serão atendidos os moradores do setor Aliança.

Cerca de 300 voluntários – professores, pais, alunos, acadêmicos da Faculdade Unirg e pessoas da comunidade – pretendem atender em torno de duas mil pessoas durante o evento.

Estão previstas várias atividades, entre elas, a entrega de cestas básicas e roupas, cortes de cabelo, aferição de pressão, teste de diabetes, atendimentos jurídicos e psicológicos, massagem, sessões de acupuntura, palestras (DST/AIDS, gravidez na adolescência e prevenção aos vários tipos câncer), além de brincadeiras para crianças e distribuição de lanches.

A diretora-presidente da Coopefa, Maria Madalena Costa Martins Sousa, lembra que esse será o quarto ano consecutivo que a cooperativa realiza ações alusivas ao Dia C, e a expectativa, mais uma vez, é levar carinho e atenção por meio do trabalho voluntário. “O Dia C já é uma realidade em nossa cidade. Aqui já foi disseminado o espírito cooperativista”, afirma Maria Madalena.

O Dia C em Formoso do Araguaia tem o apoio do Sescoop/TO, Faculdade Unirg, comerciantes e várias pessoas da comunidade local. (Fonte: Sistema OCB/TO)

Sancionada lei que adequa o prazo para regularização ambiental

Brasília (15/9/16) – A Presidência da República publicou hoje a sanção da Lei nº 13.335/2016 que vincula o prazo para os produtores rurais aderirem ao Programa de Regularização Ambiental (PRA) à mesma data-limite de adesão ao Cadastro Ambiental Rural (CAR).

Recentemente, a Lei nº 13.295/2016 (MPV 707/2015) estendeu o prazo para adesão ao CAR a todos os proprietários de imóveis rurais do país até o dia 31 de dezembro de 2017, prevendo, ainda, a possibilidade de prorrogação, por mais um ano, por ato do Poder Executivo. Porém, essa Lei não tratava expressamente da prorrogação do PRA.

Assim, a Lei nº 13.335/2016 dá maior segurança jurídica aos produtores rurais de todo o país, quanto à interpretação do art. 59 do novo Código Florestal, indicando expressamente as regras de adesão ao PRA. A lei é oriunda da MPV 724/2016, que contou com a atuação do Sistema OCB para adequação do texto.

Em 2015, com o intuito de prestar esclarecimentos sobre os procedimentos de regularização ambiental, o Sistema OCB lançou cartilha junto ao Ministério do Meio Ambiente (MMA) sobre o tema. Para saber mais, clique aqui: http://migre.me/uZoyY

Especialistas debaterão Direito Cooperativo em Seminário Jurídico da OCB

Temas serão abordados por especialistas de dentro e fora do Brasil em quatro painéis cuidadosamente planejados pela OCB

Brasília (15/9/16) – Juristas e estudiosos do cooperativismo estarão reunidos no dia 23 de setembro, a partir das 8h30 na Casa do Cooperativismo, em Brasília/DF, para debater temas atuais de Direito Cooperativo em discussão nos âmbitos administrativo e judicial, em todo o país. Trata-se do Seminário Jurídico de Direito Cooperativo da Organização das Cooperativas Brasileiras.

Para isso foram planejados quatro painéis que contarão com especialistas ligados tanto à área acadêmica quanto ao exercício da advocacia em escritórios especializados, além de departamentos jurídicos de cooperativas.

CONTABILIDADE – A programação se inicia com um painel internacional, intitulado “Tratamento do capital social de cooperativas e as normas internacionais de contabilidade – experiência da Argentina”. O assunto será exposto pelos renomados estudiosos do cooperativismo Dante Cracogna (professor-doutor da Universidade de Buenos Aires e membro do Grupo Assessor Jurídico da ACI) e Oscar Alpa (contador e decano na Faculdade de Ciências Econômicas e Jurídica da Universidad Nacional de La Pampa). A mediação ficará a cargo do assessor jurídico do Sistema Ocergs e, também professor, Mário de Conto.

CONSUMIDOR – Na sequência, será realizado o painel “Código de Defesa do Consumidor e sociedades cooperativas: a não incidência das regras consumeristas na relação com os cooperados”, cuja abordagem ficará a cargo do o desembargador aposentado do Tribunal de Justiça de São Paulo, Lineu Peinado, e do professor da FGV Management, Tiago Severo. O painel será mediado por Paulo Braga, advogado militante na defesa de cooperativas e autor de artigos sobre o tema.

RECUPERAÇÃO – À tarde, é a vez dos professores de Direito Comercial da USP e pesquisadores do Direito Cooperativo, Gustavo Saad Diniz e Emanuelle Urbano Mafiolletti, abordarem o tema “Recuperação judicial de cooperativas: análise legal e jurisprudencial”, mediados pelo consultor da OCB Fabricio Klein.

ATO COOPERATIVO – E, fechando o evento, o palpitante tema do “Ato Cooperativo nos Tribunais Superiores” será apresentado pelos painelistas, Betina Treiger Grupenmacher, professora da Universidade Federal do Paraná, e o tributarista, João Caetano Muzzi Filho, sob a mediação do gerente jurídico do Sicredi, Evandro Kotz.

INSCRIÇÕES – As vagas são limitadas e as inscrições poderão ser realizadas até o dia 19/9 por meio do e-mail Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo., bastando preencher e remeter o formulário, cujo link de acesso se encontra na programação. Outras informações poderão ser obtidas por meio do telefone (61) 3217-2136 ou do e-mail Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo..

DEPOIMENTOS SOBRE OS TEMAS

“O capital social é um dos maiores problemas da atualidade para as cooperativas em todo o mundo. Concentração econômica e novas condições financeiras internacionais têm causado um sério impacto sobre as cooperativas de diversas atividades, forçando a busca de soluções para o seu desenvolvimento empregador, em um mercado altamente competitivo. Orientações doutrinárias procuram contemplar esta situação, ainda que nem sempre a legislação pertinente fornece mecanismos adequados para resolvê-la. Por sua magnitude, a questão representa um sério desafio para as cooperativas e sua liderança.” Dante Cracogna, professor-doutor da Universidade de Buenos Aires e membro do Grupo Assessor Jurídico da ACI


“A ideia é trazer para o público do evento um apanhado sobre as Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS) e sua aplicação em cooperativas e neste contexto refletirmos sobre alguns temas ligados à classificação contábil do capital social de cooperativas, tais como: a alteração da IAS 32 e a apresentação do capital como passivo; a IFRIC 2 do Comitê de Interpretação do IASB e sua influência sobre os balanços das cooperativas, regulação e financiamento; a experiência na América Latina sobre a aplicação das IFRS em cooperativas; as possíveis alterações das IFRS e o impacto futuro das cooperativas nos padrões de contabilidade.” Oscar Alpa, contador e decano na Faculdade de Ciências Econômicas e Jurídica da Universidad Nacional de La Pampa


“Faremos análise crítica quanto às posições jurisprudências que estão atualmente em pauta, quanto à abrangência da norma constitucional que prevê um tratamento tributário diferenciado para o ato cooperativo, considerando as peculiaridades das cooperativas, quer quanto aos atos cooperativos, quer no que concerne aos atos não cooperativos.” Betina Treiger Grupenmacher, advogada, professora e doutora em Direito Tributário


“A partir das decisões proferidas no último ano pelo TJDFT, a ideia é analisar os motivos pelos quais os cooperados têm procurado o Poder Judiciário para resolver questões do dia a dia nas relações com as cooperativas, especialmente as de crédito, que frequentemente se deparam com a discussão sobre a aplicabilidade ou não das regras consumeristas em suas operações com associados. Traremos algumas reflexões: A discussão sobre a incidência do Código de Defesa do Consumidor (CDC) está inserida em que contexto? A sua justificativa é de direito material ou processual? Isso realmente importa?” Tiago Severo Gomes, advogado e professor da FGV-RJ Manegement     
 

“A exposição abordará, em termos gerais, a disciplina jurídica concursal aplicável às cooperativas em crise, ou seja, a recuperação e falências, a insolvência civil ou a liquidação extrajudicial, considerando a lei, doutrina e jurisprudência da matéria. Também serão considerados aspectos jurídicos relevantes dos institutos da insolvência civil e liquidação extrajudicial da cooperativa, diante da crise financeira.” Emanuelle Urbano Mafiolletti, professora-doutora de Direito Comercial da Faculdade de Direito de Ribeirão Preto da USP

   
"Ante a dúvida que grassa na jurisprudência quanto a aplicação do CDC nas relações entre cooperativa e cooperado necessário se faz o exame jurídico da questão não apenas sob o ponto de vista das cooperativas, mas sob o ponto de vista do próprio CDC. E, com base nele, verificar estarem ausentes os requisitos legais para concluir, ao final, que inexiste relação de consumo entre verdadeira cooperativa e cooperado, que possa ensejar a aplicação da lei protetiva." Lineu Peinado, desembargador aposentado do TJSP   


“O cooperativismo brasileiro vive um importante e delicado momento no cenário jurisprudencial, especialmente no STF e STJ, em face do julgamento de ações envolvendo o tema do ato cooperativo e seus efeitos tributários.  Ambos os Tribunais Superiores, cada qual nos limites de sua competência constitucional, vem sem posicionando acerca do assunto, com grande impacto nesse importante modelo econômico de inclusão social. A hora é de conhecer com profundidade a extensão desses debates, bem como os precedentes que ainda serão julgados. Uma profunda reflexão da história jurisprudencial do cooperativismo brasileiro é o que se pretende, com o firme propósito de situar todo o sistema.” João Caetano Muzzi Filho, consultor jurídico da OCB nas questões de Direito Tributário   
 
"O marco legal das cooperativas carece de maior precisão sobre a crise econômico-financeira, muitas vezes com exposição do próprio patrimônio pessoal dos cooperados. Além disso, a legislação de recuperação de empresas pode ser analisada como paradigma para o cooperativismo." Gustavo Saad Diniz Doutor em Direito e Professor de Direito Comercial da USP

Sescoop apresenta Sistema GDH para cooperativas do Norte do país

Brasília (15/9/16) – Representantes da unidade nacional do Sescoop participam, amanhã, do Encontro de Agentes de Desenvolvimento Humano de Rondônia, realizado pelo Sistema OCB/RO. Os analistas Vanessa Pacheco e Guilherme José Cabral farão a apresentação da metodologia de trabalho com agentes de desenvolvimento humano, do Sistema GDH e conduzirão uma oficina. O trabalho é destinado aos participantes oriundos de cooperativas rondonienses.

TOCANTINS – Hoje, o trabalho foi realizado com as cooperativas do estado do Tocantins, em um evento realizado pela unidade do Sescoop/TO. Ainda em solo tocantinense, a equipe da unidade nacional realizou, entre os dias 12 e 14 de setembro, uma capacitação destinada à equipe do Sescoop local, disponibilizando, também, o Sistema GDH, a ser utilizada durante o planejamento das ações para 2017.

Segundo o gerente de Desenvolvimento de Cooperativas do Sescoop/TO, Carlos Henrique, a ferramenta surge em um momento bem propício, pois assegurará o auxílio necessário tanto para as atividades do dia a dia quanto na compilação de informações da unidade. Ele também adiantou que, em breve, pretende disponibilizar o Sistema GDH às cooperativas tocantinenses.

Central Italiana oferece capacitação para executivos de cooperativas

Brasília (15/9/16) – A Central Italiana de Cooperativas (Federsolidarietà), maior central de cooperativas de trabalho do mundo, promoverá entre os dias 20 e 23 de outubro, em Nápoles, na Itália, um curso de formação de gerentes e executivos de cooperativas. Cooperados de todo o mundo podem participar. A capacitação é apoiada pela Organização Internacional da Industria, Artesanal e Cooperativas de Produtores de Serviços (Cicopa).

Clique aqui para acessar a programação
 
O curso será ministrado em inglês e custará 220 euros. O valor já inclui alimentação e estadia. Serão disponibilizadas apenas 20 vagas para estrangeiros, por isso, os brasileiros interessados devem se apressar em se inscrever, enviando o formulário de inscrição por e-mail para um dos seguintes endereços:

Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo.
Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo.
pellirossi.v@confcooperative

APOIO – A capacitação será apoiada pela Confcooperative, maior organização representativa de cooperativas da Itália e par da OCB. A Itália possui uma grande quantidade de cooperativas de trabalho, que estão incluídas na categoria cooperativas sociais. Nesta categoria também se encontram cooperativas de habitação, artesanato e serviços, que são comumente apoiadas pelo governo como forma de combater a pobreza.

Cooperativistas do MT conhecem experiências de cooperativas do PR

Curitiba (15/9/16) – Com o objetivo de aprofundar conhecimentos e estudos sobre o agronegócio, uma comitiva de 30 pessoas ligadas ao cooperativismo do Mato Grosso iniciou, nesta terça-feira (13/9) uma visita de quatro dias a cooperativas do Paraná, começando pela Ocepar. Segundo o presidente do Sistema OCB/MT, Onofre Cezário de Souza, a intenção é conhecer detalhes da governança e da sucessão no Sistema Ocepar; a verticalização das cooperativas para agregar valor à matéria-prima pela agroindustrialização e o funcionamento do Sescoop/PR e da Fecoopar.

Souza disse que a vinda ao Paraná decorre de cumprimento de agenda estabelecida há cerca de cinco anos em fóruns de cooperativas do ramo de agronegócio naquele estado com o intuito de conhecer processos de agroindustrialização para fomentar a evolução do setor no Mato Grosso, o principal produtor nacional de grãos e fibras.

“Já fomos conhecer cooperativas nos Estados Unidos e, agora, viemos ver o modelo de industrialização e de intercooperação do sistema no Paraná, que é referência nacional em cooperativismo”, destacou o presidente do Sistema OCB/MT.

PRC 100 – O presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, após apresentar detalhes de gestão da entidade e explanar sobre o modelo de intercooperação entre cooperativas, mostrou aos visitantes que o desempenho do setor no estado é resultado do alto nível de profissionalização dos associados e colaboradores e de planejamento estratégico.

E lembrou o desafio lançado pelo sistema no final de 2014 para chegar aos R$ 100 bilhões de movimentação financeira em cinco anos. “Baseado na evolução dos indicadores econômicos das cooperativas e no cumprimento dos pilares do mapa estratégico do PRC 100 não temos dúvida que atingiremos, em 2020, os R$ 100 bilhões de faturamento”, sinalizou o dirigente.

ASSUNTOS – A delegação mato-grossense ainda se inteirou sobre outros assuntos referentes à autogestão, sucessão, relacionamento com os cooperados e os principais programas do sistema no Paraná. Além do presidente Ricken, os cooperativistas foram recepcionados na sede da Ocepar pelos superintendentes Robson Mafioletti, da Ocepar, e Leonardo Boesche, do Sescoop/PR, e pela gerente de Desenvolvimento Humano, Maria Emília Pereira Lima, entre outros. 

ROTEIRO – Nesta quarta-feira (14/9), a comitiva tem programada visita à Cooperativa Agroindustrial Castrolanda, em Castro; amanhã (15/9), cumpre agenda na Coamo, em Campo Mourão, e encerra o roteiro na sexta-feira (16/9) na Cocamar, em Maringá.  

PRESENÇAS -  Entre os 30 integrantes da comitiva, além do presidente Souza, estão o vice-presidente do Sistema OCB/MT e presidente da Central Sicredi Centro-Norte, João Carlos Spenthof, o superintendente do ramo agro, Nelson Picolli, e representantes da Ampa, Coabra, Coacen, Cooami, Cooaprima, Cooavil, Coodeagri, Cooperfibra, Cooperita, Coopermutum, Cooperverde/Mt, Copacis, Coprodia, Unicotton, Aprosoja. No Mato Grosso, o sistema é formado por 163 cooperativas, das quais 65 são do ramo agropecuário. (Fonte: Sistema Ocepar)

Cooperativas estão entre as maiores empresas do Brasil

Valor 1000, publicação do jornal Valor Econômico, comprova novamente que, mesmo na crise, o cooperativismo se mantém forte

Brasília (14/9/16) – Mesmo em meio à turbulência do país, oriunda dos cenários político e econômico, o cooperativismo, mais uma vez, mostra sua força, quando diversas cooperativas figuram da lista das mil maiores empresas brasileiras, ocupando, inclusive, o primeiro lugar em dois setores: açúcar e álcool (Copersucar) e agropecuária (Coamo).

Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, as cooperativas se empenham diariamente em superar os próprios limites e, por isso, ampliam sua competitividade quando reveem seus processos de gestão e governança, reduzem custos de produção e, acima de tudo, atuam totalmente em consonância com os interesses do seu cooperado.

“O cooperativismo é um modelo de negócios naturalmente democrático, no qual todos têm papeis importantes. Aliás, o sucesso da gestão está justamente nisso: os associados são donos do negócio, com direito a voto e à voz ativa. Para impulsionar ainda mais o movimento é também fundamental investir na profissionalização da gestão”, comenta Márcio Freitas.
 
NÚMEROS – Em todo país, cerca de 50 milhões de pessoas estão ligadas ao movimento cooperativista, responsável pela geração de cerca de 364 mil postos de trabalho. Em relação aos dados mundiais, os últimos números da Aliança Cooperativa Internacional apontam 1 bilhão de pessoas ligadas ao cooperativismo, direta ou indiretamente e 250 milhões empregos gerados por cooperativas e seus processos.

RANKING – O ranking é elaborado pelo jornal Valor Econômico em parceria com a Serasa Experien e Fundação Getúlio Vargas. A classificação final leva em consideração a pontuação obtida pelas empresas em oito critérios: receita líquida, crescimento sustentável, margem de atividade, giro do ativo, margem Ebitda, rentabilidade, liquidez corrente e cobertura de juros.

Segundo o ranking Valor 1000, divulgado neste mês de setembro pelo jornal Valor Econômico, dentre as mil maiores empresas 48 são cooperativas e algumas, até, passaram a ocupar posições mais altas na lista. (CLIQUE AQUI)

COOPERATIVAS DE CRÉDITO – A publicação também traz uma listagem segmentada contendo os 100 maiores bancos do país. Dentre eles, figuram, entre os 20 primeiros lugares, duas cooperativas (clique aqui).

COOPERATIVAS DE SAÚDE – Outro destaque da Valor 1000 é o ranking dos 50 maiores planos de saúde que apresenta 30 cooperativas. (clique aqui)

Cooperativas agropecuárias devem continuar a crescer afirma Valor Econômico

Brasília (14/9/16) – A publicação Valor 1000, do jornal Valor Econômico, que passou a circular no país, neste mês de setembro, traz, ainda, uma reportagem especial que retrata o desempenho das 212 maiores empresas do setor agropecuário que, em meio a um cenário de crise política e de retração econômica, em 2015, superou os indicadores apresentados pelas 100 maiores companhias do país. Segundo a reportagem, a receita líquida do agroengócio (R$ 691,5 bilhões) cresceu 22,6% em 2015, ante uma variação de 7,5% nominal para o conjunto das maiores do ranking.

O texto também aponta que a produção da safra 2016/2017 pode alcançar a casa dos 200 milhões de toneladas, se dois fatores contribuírem: o clima e o câmbio. Para Roberto Rodrigues, coodernador do Centro de Agronegócio da Fundação Getúlio Vargas, este último fator é uma das variáveis que ainda podem ibnterferir no processo, mas, na sua percepção, “o cenário do agro, percebido atualmente, é positivo.”

COOPERATIVISMO – A reportagem do Valor 1000 também ouviu a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) sobre as expectativas do setor para o próximo ano safra. De acordo com o coordenador do Ramo Agropecuário da OCB, Paulo César Dias do Nascimento Júnior, a expectativa para 2016 é demais um ano de avanço nas receitas do setor, que reúne em torno de 1,6 mil cooperativas agropecuárias, com mais de 1 milhão de cooperados, e movimentam 48% da produção de todo o setor no país.

“Este tem sido um ano atípico, o que dificulta previsões acuradas, mas as engrenagens que dão sustentação ao setor continuam operando, o que deve potencializar o desempenho das cooperativas agrícolas”, observa Dias, sugerindo mais um período de crescimento importante para o setor.

Para ler a reportagem especial completa, clique aqui.

OCB solicita criação de Comissão de Cooperativismo na OAB Federal

Pedido foi feito ontem, ao presidente do Conselho da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Cláudio Pacheco Prates Lamachia

Brasília (13/9/16) – O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, se reuniu ontem (12/9) com o presidente do Conselho da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Cláudio Pacheco Prates Lamachia. O objetivo foi solicitar a criação de uma Comissão de Cooperativismo no âmbito da OAB Federal. Participaram também do encontro o superintendente, Renato Nobile, a gerente geral, Tânia Zanella, e os assessores jurídicos Ana Paula Rodrigues e Aldo Leite, da OCB e do Sescoop, respectivamente.

Durante o encontro, foram destacados os números e a atuação das cooperativas, seu papel inclusivo e a importância do modelo em tempos de crise e desemprego. Além disso, o papel de representação institucional e política da OCB perante os Três Poderes também foi pauta da reunião, destacando-se a atuação Legislativo e Judiciário, no monitoramento de proposições legislativas e recursos perante os Tribunais Superiores.

COMISSÕES ESTADUAIS – O Sistema OCB apresentou um panorama das Comissões de Cooperativismo ou de Direito Cooperativo já criadas em seccionais da OAB, que já representam um total de nove: São Paulo, Minas Gerais, Distrito Federal, Amazonas, Santa Catarina, Rio de Janeiro, Bahia, Goiás e Rondônia.

Alguns estados, como o de São Paulo, já possuem Comissões de Cooperativismo também em Subseções da OAB, em cidades do interior. Em todas elas, existem membros atuantes ligados diretamente ao Sistema OCB e tem sido produzidos relevantes discussões e trabalhos de estudo e disseminação do cooperativismo.

O presidente do Conselho Federal da OAB mostrou-se bastante receptivo à ideia da criação da Comissão de Cooperativismo em âmbito federal, informando que foi estabelecido um cronograma para a reativação de algumas comissões e a criação de novas.

Segundo Lamachia, o cronograma iniciou-se pelas comissões permanentes, passará pelas especiais e, em aproximadamente em 60 dias, terá início a fase de criação de novas comissões, oportunidade em que as entidades retomarão as tratativas.

Evento discute modelo cooperativo para geração de energia renovável

Rio de Janeiro (13/9/16) – Dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) mostram que o Brasil possui, hoje, cerca de 15 MW de potência instalada de energia fotovoltaica, muito pouco se comparada à matriz elétrica brasileira: 135 mil MW. Como difundir essa forma de energia à sociedade? A constituição de cooperativas de energia renovável é uma das opções, e foi justamente para debater o caminho de desenvolvimento do acesso à energia limpa e, consequentemente, às cooperativas do segmento que foi realizado o seminário Revolusolar: a revolução solar no Brasil com modelos cooperativos.

COOPERATIVAS – O evento ocorreu, ontem, no auditório do Sociedade dos Engenheiros e Arquitetos do Estado do Rio de Janeiro (SEARJ), com o apoio do Sistema OCB/RJ. Os participantes debateram temas, como as possibilidades de energias renováveis para comunidades, por meio de cooperativas no Brasil, estratégias políticas e ambições para energia renovável no Brasil e as fontes de financiamento para cooperativas do segmento.
 
Em abril deste ano, o segmento cooperativo de infraestrutura foi elevado a um novo patamar graças a um fato. Na ocasião, a ANEEL, através da Resolução nº 482/2012, criou a figura da “geração compartilhada”, possibilitando que diversos interessados se unam em um consórcio ou em uma cooperativa, instalem uma micro ou minigeração distribuída e utilizem a energia gerada para redução das faturas dos consorciados ou cooperados.

A questão foi, diversas vezes, citada no encontro como o ponto de partida para o desenvolvimento de ações do segmento. O analista de mercados do Sistema OCB, Marco Olívio Morato, disse que a instituição tem trabalhado intensamente para garantir o desenvolvimento do modelo econômico, como foi no caso da inclusão de cooperativas na Resolução. “A revolução da matriz energética no Brasil será feita por meio de cooperativas de energia solar, que se tornarão protagonistas de ações de inserção social”, afirmou.

Anfitrião do evento, o presidente da Revolusolar, Pol Dhuyvetter, disse que o seminário aconteceu em um momento de renovação das cooperativas de energia renovável. “Promovemos no Morro da Babilônia, na Zona Sul do Rio de Janeiro, uma iniciativa de gestão compartilhada com bons resultados. Nosso desejo, através desse encontro, é que essa proposta seja expandida para mais pontos da comunidade e em outras localidades em nosso estado”, comentou.

Representando o presidente do Sistema OCB/RJ, Marcos Diaz, o vice-presidente da Sistema OCB/RJ, Jorge Meneses, disse que o encontro foi importante. “Questões importantes que estavam no papel, a partir desse evento, serão colocadas em prática. E o Sistema OCB/RJ está empenhado para contribuir no que for possível”, comentou.

O evento também contou com a presença do presidente da SEAERJ, Nilo Ovídio, dos diretores da OCB/RJ, Vinícius Mesquita e Ângelo Galatoli, do superintendente do Sistema OCB/RJ, Daniel Granuzzo, dos assessores da OCB/RJ, Adelson Novaes, Sabrina Oliveira e Carlos Piragibe e dos conselheiros do Sescoop/RJ, Inês Salles e Antônio Cesar Amaral.

DEBATES – O seminário contou com a participação de representantes do Brasil e da Bélgica. O deputado estadual Carlos Minc comentou as ações que foram estabelecidas no país com o intuito de difundir a produção de energia limpa. “Enquanto estive no Ministério do Meio Ambiente, foi elaborada a Carta dos Ventos, com premissas de fortalecimento da energia eólica. A participação do mercado saltou de 0% para 7%. Em 2011, já fora do Ministério, foi elaborada a Carta do Sol, para a energia solar, com excelentes resultados. Acredito que estamos no caminho para o desenvolvimento do segmento, ainda mais após a Resolução nº 482 da ANEEL”, disse.

Após a publicação da Resolução foi constituída a Cooperativa Brasileira de Energia Renovável (Coober), de Paragominas, no Pará. Raphael Vale, presidente da cooperativa falou da experiência vivida pela primeira instituição do segmento no Brasil. O apoio das instâncias municipal e estadual e a Intercooperação, segundo ele, foram fundamentais. “A Resolução nº 482/2012 foi primordial para o segmento e tenho a convicção de que será a chave para inclusão econômica e social. Como primeira cooperativa do país, temos a certeza que isso será importante”, disse.

Outra experiência foi apresentada pelo Presidente Federação de REScoop Europa, Dirk Vansintjan. Ele explicou como o segmento se desenvolveu na Bélgica e disse que a federação possui 1,5% do mercado no norte belga, e que ao longo de 2016 serão consumidos 1.000 MW. “Nós não trabalhamos sozinhos e praticamos a Intercooperação com outras cooperativas belgas, contribuindo para a transição energética no continente europeu”, falou.

Por fim, o vice-prefeito do município de Eeklo, na Bélgica, Bob D`Haeseleer, comentou as estratégias adotadas pela cidade, que era dependente da energia nuclear. Eeklo, segundo Bob, já possui oito turbinas eólicas, que abastecem, cada uma, 250 mil pessoas. O vice-prefeito também ressaltou que o apoio político e da sociedade foram fundamentais para o crescimento da oportunidade. “Em outras cidades do país isso não acontece. Em Eklo, graças a toda confiança conquistada, já estamos planejando aumentar 14 o número de turbinas, passando a exportar o excedente para outras cidades”, finalizou. (Fonte: Sistema OCB/RJ)

Cooperativas baianas participam do VI Encontro de Contadores

O último dia do VI Encontro de Contadores foi marcado pela grande participação nas discussões dos assuntos abordados pelos palestrantes, os quais  instigaram o público a tirar suas dúvidas e relatar experiências vividas, contribuindo para o desenvolvimento de atividades.  A primeira palestra foi apresentada por Valmir Lima, Gerente de Serviços Centralizados do Sicoob Central Bahia, que abordou sobre a influência das áreas administrativa e financeira das cooperativas para a contabilidade, e aproveitando a oportunidade enfatizou que o encontro é uma das peças chaves para o desenvolvimento operacional na área de contabilidade das cooperativas.

Os participantes tiveram a oportunidade de se atualizar sobre as informações para a implantação do Sistema de Escrituração Fiscal Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (e-Social), através da palestra de Lauro Azevedo, que abordou sobre o cenário atual, novidades, peculiaridades, desafios e riscos deste sistema.

O contador Roberval Rios, do Sicoob Sertão, que já trabalha com o cooperativismo há quase 10 anos e coordenou cursos em parceria com o Sescoop/BA durante sua trajetória profissional, afirma que “o aprendizado do encontro serve como base para a minha carreira na área de contabilidade, influenciando diretamente no atendimento prestado aos cooperados do Sicoob Sertão”.

O turno da tarde foi iniciado com a palestra de Rodrigo Forcenette, mestre em direito tributário, que abordou sobre a influência do PIS/Cofins nas Sociedades Cooperativas. Em seguida, o analista tributário do Sescoop Nacional, Adson Oliveira, palestrou sobre Ato Declaratório INSS/SEFIP/GFIP.

Adson sinaliza que eventos como este estão acontecendo em todos os estados, sendo uma das principais preocupações do Sistema OCB, o desenvolvimento e treinamento dos profissionais que lidam com questões contábeis e tributárias no seu dia a dia. “Além de instruir e capacitar, nosso objetivo é fazer com que as cooperativas entendam que o desenvolvimento destes profissionais influencia diretamente em seu crescimento, evitando possíveis problemas diante das receitas federal e estadual”, ressalta o analista.

Para a contadora Célia Sampaio da Cooap, que está participando do evento pela 3ª vez, as ações do Sescoop/BA, fazem com que a área de contabilidade da sua cooperativa venha se desenvolvendo ao longo dos anos.  “O evento atende às minhas demandas no trabalho, esclarecendo qual a melhor forma de atender as necessidades tanto das cooperativas, quanto dos cooperados”, conclui Célia.(Fonte: Sistema OCEB)

Angolanos buscam experiências sobre cooperativismo no Ceará

Fortaleza (13/9/16) – Para o cooperativismo, trocar experiências em negócio é uma rotina já que favorecer o movimento como um todo. É normal que o setor busque novas formas de fazer, de ampliar sua competitividade por meio da troca de experiências exitosas. Quem ainda não pertence a uma cooperativa, que esteja com interesse em saber mais sobre como funciona o cooperativismo, pode saber mais com a Organização das Cooperativas Brasileiras.

É com esse pensamento que dois representantes da Angola, além de um consultor empresarial, estão no Ceará, ao longo desta semana, para procurar entender o cooperativismo local.

“O objetivo da nossa vinda até aqui é de conhecer o sistema cooperativista brasileiro, em especial o Ceará. Para os angolanos não foi à toa que o estado foi o escolhido para serem visitados. O Ceará se destaca por seu processo de gestão, mais parecido com o dos angolanos. O presidente do Sistema OCB/CE, João Nicédio Alves Nogueira, fez questão de abrir as portas para que pudéssemos trocar experiências e conhecer, de perto, como funciona a gestão com as cooperativas daqui”, disse Amaro Farias, Consultor Empresarial.

COMERCIALIZAÇÃO – Após participarem da reunião com a diretoria do Sistema OCB/CE, a comitiva angolana irá visitar três cooperativas – COOPERFAM (Maranguape), COSENA (Senador Pompeu) e COPEMOVA (Morada Nova) - que implantaram um software, com o apoio do Sistema OCB/CE, que promete dar segurança, rapidez e alta tecnologia para que os cooperados possam acompanhar as informações importantes para o processo de comercialização.

“Tivemos um primeiro contato com essas três cooperativas para saber como elas trabalham. Estou com uma grande expectativa em visitá-las. Integrar gestão, controles internos (contabilidade) e a parte do mercado em si é nosso foco. Angola está com um atraso de vinte anos no que diz respeito a esse aspecto da gestão nas cooperativas. Então o nosso objetivo é replicar essas boas iniciativas por lá, também”, disse Silvino Cuta Bento, contador e diretor do Gabinete para o setor empresarial público. (Fonte: Sistema OCB)

Mapa visita Copacol e reforça estratégia para aumentar exportações

Cafelândia (13/9/16) – O ministro interino da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Eumar Novacki, reforçou na sexta-feira (9/9), em visita à Cooperativa Copacol, em Cafelândia (PR), a meta do governo de subir de 7% para 10% a participação do Brasil no mercado internacional, contando com diversas estratégias, entre elas, a revisão de todos os procedimentos do ministério com o objetivo de desburocratizar os trabalhos.

“Conforme o Ministro Blairo Maggi já anunciou, já realizamos 69 medidas de desburocratização, entre elas, a que acaba com a reinspeção nos portos dos produtos exportados, já que estes produtos já passam pela inspeção quando saem das indústrias. Nossa ideia é tirar o dinheiro da ineficiência, da burocracia e trazer ele para a economia”, destacou Novacki complementando que “a saída para a crise brasileira é o agronegócio”.

DIFICULDADES - Na ocasião, o diretor presidente da Copacol, Valter Pitol, acompanhado da Diretoria Executiva, apresentou algumas dificuldades vivenciadas pela Copacol como a longa espera para o credenciamento do Abatedouro de Aves da Unitá, para a exportação de seus produtos à China.

SATISFAÇÃO E ORGULHO - “Temos uma imensa satisfação e orgulho em receber o ministro interino e apresentar as características da nossa Cooperativa, de nossos cooperados e fortalecer o agronegócio de nossa região. Aproveitamos para reforçar a importância da desburocratização dos processos, já que o papel do governo é o de fiscalizar e as empresas produzirem com qualidade, porém, todos de maneira ágil”, enfatizou Pitol.

AMPLIAÇÃO - Novacki anunciou ainda a ampliação do Pisacoop, Programa de Produção Integrada de Sistemas Agropecuários em Cooperativismo e Associativismo, voltado à assistência técnica dos produtores, enfatizando a importância de fortalecer tanto os pequenos, quanto os médios e grandes produtores do Paraná.

PISCICULTURA - O ministro interino da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Eumar Novacki, também reforçou a importância do Brasil avançar em políticas voltadas à pesca, de forma a contribuir para uma produção sustentável.  “O primeiro passo é ajustar a política voltada à piscicultura, criando uma política de mais oportunidades para os produtores”, disse Novacki. A visita também foi acompanhada pelo superintendente da Ocepar, Robson Mafioletti.

ABATE - A Copacol, que conta com 170 produtores integrados na piscicultura, abate mais de 70 toneladas de tilápia por dia no Abatedouro localizado em Nova Aurora, Oeste do Paraná. A visita do ministro interino da Agricultura também foi acompanhada pelo superintendente da Ocepar, Robson Mafioletti. (Fonte: Com informações da Assessoria de Imprensa da Copacol)

Representantes de Mato Grosso farão imersão no cooperativismo do PR

Cuiabá (12/9/16) - Sempre atento às oportunidades de melhorar os processos de gestão e governança do movimento cooperativista do estado, o Sistema OCB/MT promoverá de amanhã até sexta-feira, dia 16/9, um intercâmbio com foco na governança para o agronegócio. Dirigentes e executivos de 13 cooperativas do ramo agronegócio visitarão o movimento cooperativista do estado do Paraná.

A viagem será feita em parceria com a Associação dos Produtores de Soja (Aprosoja) e a Associação dos Produtores de Algodão (AMPA). A comitiva formada por 30 pessoas está com um roteiro intenso com visita a cooperativas e instituições representativas de quatro municípios.

Em Curitiba será realizada uma visita à sede do Sistema Ocepar onde a comitiva mato-grossense irá conhecer o modelo de governança, estão, sucessão, relacionamento associados e principais programas.

OBJETIVO – A proposta do Sistema OCB/MT é proporcionar os melhores exemplos para construir um caminho sólido que garanta a competitividade das cooperativas, o fortalecimento da sociedade cooperativa e o bem-estar coletivo dos cooperados.

CASTROLANDA – O roteiro conta com uma visita à Cooperativa Agroindustrial Castrolanda, na cidade de Castro para conhecer seu modelo de governança, gestão de sucessão, estratégia de negócios (agregação de valor), modelo de integração (intercooperação), e visita ao parque industrial da cooperativa.

COAMO – A Cooperativa Agroindustrial (Coamo) também será visitada pela comitiva de Mato Grosso, para conhecer o modelo de governança, gestão de sucessão, estratégia de negócios (agregação de valor), modelo de integração (intercooperação), utilizados pela cooperativa. O parque industrial da Coamo, na cidade de Campo Mourão, na região Centro-Oeste do Estado do Paraná, será visita.

COCAMAR – No município de Maringá a cooperativa visitada será a COCAMAR. Em pauta o modelo de governança, gestão de sucessão, estratégia de negócios (agregação de valor), modelo de integração (intercooperação), e visita ao parque industrial.

PARTICIPANTES

AMPA, COABRA, COACEN, COOAMI, COOAPRIMA, COOAVIL, COODEAGRI, COOPERFIBRA, COOPERITA, COOPERMUTUM, COOPERVERDE/MT, COPACIS, COPRODIA, UNICOTTON, APROSOJA, CONSELHEIROS, SISTEMA OCB/MT. (Fonte: Sistema OCB/MT)

E-Social aborda processos internos nas cooperativas cearenses

Fortaleza (12/9/16) – Representantes de diversas cooperativas do Ceará estiveram na sede do Sistema OCB/CE para participarem do curso e-Social. De acordo com a Unidade Estadual, o objetivo do curso foi orientar os participantes quanto ao cumprimento das obrigações acessórias advindas do e-Social.

Segundo o governo federal, o e-Social possibilitará a reunião de informações trabalhistas, previdenciárias, tributárias e fiscais relativas a utilização de mão de obra onerosa, com ou sem vínculo empregatício e também outras informações previdenciárias e fiscais previstas na Lei nº 8.212/91, orientando passo a passo a rotina da área com o novo sistema do Governo Federal.

Para a contadora da Cooperativa Cearense de Prestação de Serviços de Assistência Técnica LTDA, Ana Paula Castelo Branco, a capacitação trouxe mais conhecimento para sua rotina de trabalho.

“Está sendo muito proveitoso, pois há coisas na legislação que não vemos todos os dias. Inclusive, eu acho que um curso como esse pode e deve ser estendido aos gestores para a importância que têm nos procedimentos de cada empresa. Com esse curso eu pude abrir minha visão para que as coisas sejam feitas da melhor maneira possível, e dentro do que a legislação pede. Com os conhecimentos que tivemos aqui, a gente vai poder, a partir de agora, aplicar na prática aquilo que será mais proveitoso ao nosso dia a dia”, comentou.

Com a aproximação da implantação do e-Social, o Sistema OCB/CE coloca à disposição das cooperativas um curso sobre a implantação do e-Social, um projeto do Governo Federal, que envolve a Receita Federal, o Ministério do Trabalho, o INSS e a Caixa Econômica Federal. Seu principal objetivo é a consolidação das obrigações acessórias da área trabalhista em uma única entrega.

O objetivo do governo com a implantação do e-Social, é unificar o envio de informações referente aos trabalhadores das empresas. Com a plena implantação do e-Social, as cooperativas e outras empresas passarão a fazer um único envio todas as informações relevantes para CAGED, GFIP, RAIS, etc. Na prática, de forma resumida, podemos dizer que o e-Social será como uma folha de pagamento digital.

Está inclusa no projeto a entrega de todas as declarações, resumos para recolhimento de tributos oriundos da relação trabalhista e previdenciária, bem como informações relevantes acerca do contrato de trabalho. Além de maior controle sobre informações referentes à saúde e segurança do trabalhador. Com isso, é esperado garantir aos trabalhadores o correto cumprimento das leis trabalhistas e previdenciárias.

PARTICIPANTES

COOPNEURO, UNICRED CRATEUS, COCEPAT, COOPTRATER, UNIMED FORTALEZA, UNIMED NORDESTE, UNIODONTO, UNICRED CEARÁ CENTRO NORTE. (Fonte: Sistema OCB/CE)