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João Pessoa (15/8) – Cerca de 200 pessoas participam da primeira edição das Olimpíadas Cooperativistas da Paraíba, que começaram neste sábado (13/8), na Vila Olímpica Parahyba, em João Pessoa. A abertura oficial logo cedo e, ao longo do dia, houve competições nas modalidades de atletismo, futebol de salão e futebol society. As Olimpíadas Cooperativistas da Paraíba ocorrem até o próximo domingo (21/8), incluindo, ainda, disputas em modalidades como natação, voleibol, xadrez e jogo de damas.
Realizados pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado da Paraíba (Sescoop/PB), os jogos serão disputados por cooperados, colaboradores de cooperativas e seus familiares. “Esta é uma ação que visa estimular a prática de esportes, a melhoria da qualidade de vida e a integração entre as nossas cooperativas”, destaca o presidente do Sistema OCB/PB*, André Pacelli.
Participam desta iniciativa as seguintes cooperativas: Unimed João Pessoa; Cooperativa Agropecuária do Cariri (Coapecal); Cooperativa de Ensino de João Pessoa; Transtaxi; Uniodonto João Pessoa; Sicoob Cooprev; Unicred João Pessoa e Federalcred NE, filiadas à central Sicredi Norte/Nordeste, que também tem atletas inscritos na competição. (Fonte: Assimp Sistema OCB/PB)
Índice da Fiesp/OCB mostrou aumento na confiança em todos os elos do setor
Brasília (15/8/16) – O Agronegócio brasileiro retomou o otimismo neste segundo trimestre de 2016. O Índice de Confiança do Agronegócio (ICAgro), medido pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), saiu de 82,6 para 102,1 pontos, na comparação entre trimestres. A alta de 19,4 pontos, que volta aos maiores patamares da série histórica, iniciada no terceiro trimestre de 2013, foi causada, principalmente, pela combinação entre a melhora na percepção da economia e os bons preços das commodities.
De acordo com a metodologia do estudo, uma pontuação igual a 100 pontos corresponde à neutralidade. Resultados abaixo disso indicam baixo grau de confiança.
A confiança do setor na economia brasileira subiu 40 pontos em relação ao último levantamento, passando de 43,8 para 83,8 pontos. Para o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, esse resultado é um termômetro de que realmente o Brasil está voltando aos trilhos do crescimento.
“É o que sempre digo, confiança gera confiança, e não tenho dúvidas de que esses números mostram que as coisas estão voltando para os trilhos”, afirma Skaf. “Hoje estamos melhor do que estávamos a três meses e até o final do ano estaremos melhor do que estamos hoje. Retomada da economia pressupõe confiança, credibilidade e equilíbrio. Um exemplo disso está na venda de fertilizantes, que cresceu 13%, e na venda de máquinas, com alta de 19% em relação ao mês anterior”.
A visão mais positiva a respeito das condições gerais do país também impulsionou o avanço nos índices de confiança, tanto dos Produtores Agropecuários quanto das Indústrias Antes e Depois da Porteira.
A confiança dos produtores apresentou alta de 11,6 pontos em relação aos três primeiros meses do ano, fechando o segundo trimestre com 103,5 pontos. A pontuação acima dos 100 é inédita para este elo da cadeia, ou seja, é a primeira vez em que o otimismo aparece para os produtores agropecuários.
Segundo Márcio Lopes de Freitas, presidente da OCB, a retomada na confiança dos produtores vai além do atual momento de reorganização da economia do país. “Os bons preços das principais commodities agrícolas, que se mantiveram em alta em boa parte do segundo trimestre de 2016, favoreceram o sentimento mais otimista por parte do produtor rural, melhorando também sua percepção em relação aos custos, uma vez que a relação de troca entre os produtos agrícolas e os fertilizantes e defensivos torna-se mais vantajosa”.
Já os fornecedores de insumos agropecuários (Indústria Antes da Porteira), além da melhora na percepção da economia, tiveram também como fator positivo para o aumento da confiança uma evolução significativa na percepção das empresas quanto às condições do setor.
Com uma relação de troca favorável em referência aos principais produtos agrícolas, como soja e milho, os fabricantes de adubos e defensivos têm conseguido antecipar com os produtores a negociação de insumos para a próxima safra de verão. Este cenário propício fez com que o ICAgro deste elo subisse 28,5 pontos, alcançando 101,8 pontos.
A Indústria Pós Porteira, por sua vez, conseguiu sair da condição pessimista – na qual ficou durante oito trimestres consecutivos – e volta a um nível neutro, com 100,7 pontos. A alta de 23,7 pontos em relação ao primeiro trimestre de 2016 mostra que a percepção com relação à situação atual melhorou menos do que suas expectativas para o futuro, o que é condizente com a situação desse grupo de indústrias, composto principalmente por fabricantes de alimentos.
Segundo Skaf, isso mostra que os produtores acreditam na retomada da confiança também pelas famílias. “Com os trabalhadores menos preocupados com o desemprego, volta também o consumo e aumentam os pedidos em carteira, que, no final, é o que move a indústria.”
Brasília (12/8/16) – Coordenadores técnicos de 11 cooperativas agrícolas das regiões Sul e Sudeste estiveram no Distrito Federal nos dias 9 e 10 de agosto em visita à Embrapa Cerrados (Planaltina, DF), onde conheceram os trabalhos de pesquisa sobre trigo tropical e integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF). A visita integrou a programação do módulo especial de atualização agronômica de técnicos de cooperativas agropecuárias, promovido no âmbito do convênio entre a Embrapa, a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) para capacitação na cadeia produtiva de cereais de inverno.
Iniciada em 2015, a parceria visa implantar ações conjuntas para formação em inovações tecnológicas de multiplicadores vinculados às cooperativas do ramo agropecuário. Pela Embrapa, a parceria é coordenada pelo Departamento de Transferência de Tecnologia (DTT) e pela Embrapa Trigo (Passo Fundo, RS), responsáveis pelo conteúdo técnico, que conta com o envolvimento de universidades, institutos de pesquisa, extensão rural e produtores.
No ano passado, os participantes – 22 engenheiros agrônomos representantes dos departamentos técnicos das principais cooperativas de grãos do Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais – estiveram reunidos mensalmente na Embrapa Trigo para atividades teóricas e práticas em 140 horas de capacitações em cereais de inverno. Foram sete módulos temáticos de três dias, com exposições práticas e teóricas que promovem a interação entre os participantes e aproximam técnicos e pesquisadores.
"A troca de experiência entre os participantes foi um resultado a mais do curso, com a discussão de ideias, problemas e soluções para realidades, muitas vezes, bem distintas. O grupo continua interagindo e ainda demanda respostas e informações da Embrapa. Por isso a iniciativa de promover este reencontro, atendendo a pedido do próprio grupo com relação à produção de trigo e sistemas integrados no Cerrado", conta o analista da Embrapa Trigo Jorge Lemainski.
Juntas, as entidades representadas na capacitação concentram 126 mil associados, 13 milhões de hectares cultivados no País, 10% da estrutura de armazenagem nacional e faturamento de R$ 27,7 bilhões em 2015. Na abertura da visita técnica à Embrapa Cerrados, o chefe-adjunto de Transferência de Tecnologia da Unidade, Sebastião Pedro, ressaltou a importância da participação das cooperativas não apenas na produção agrícola nacional e na capacidade de armazenagem, como também no papel de transferidoras de tecnologias. Ele também destacou a parceria da Unidade com o centro de pesquisa de Passo Fundo. "A Embrapa Trigo é uma grande parceira, nossas ações são complementares e frutíferas", disse.
Fernando do Amaral, chefe do DTT, lembrou que a sociedade está exigindo cada vez mais que os alimentos sejam produzidos com sustentabilidade e destacou o papel das cooperativas nessa missão, contando com a Embrapa, na ponta da cadeia, na oferta de tecnologias. "Esta capacitação, que foge do formato de sala de aula, é um momento de interação que estimula a pesquisa a buscar soluções", afirmou. (Fonte: Embrapa)
Brasília (12/8/16) – Nesta quinta-feira (11/8), a senadora Ana Amélia Lemos (RS) defendeu em plenário a necessidade de se regulamentar uma regra diferenciada que flexibilize o aumento do custo da energia para as cooperativas de eletrificação. De acordo com a senadora, por força da estrutura financeira que lhes dão suporte, elas não vão conseguir cumprir regra recentemente estabelecida pelo governo, sem risco de enfrentar graves problemas de liquidez.
"Não dá para dizer que cooperativas e empresas distribuidoras de energia não cooperativadas sejam a mesma coisa. As cooperativas, no caso, de eletrificação rural, fazem investimentos em áreas em que as empresas privadas não têm interesse, porque não há cliente para consumir a energia e pagar a energia consumida.
O que as cooperativas estão pleiteando, o que é justo, é tão-somente uma condição de ir fazendo o pagamento adicional gradualmente, mas não todo o reajuste de uma vez só, o que inviabilizaria a atividade extraordinariamente importante das cooperativas de eletrificação no país, não só no Sul do país, mas também em outras regiões". Clique aqui para assistir
IMPACTO – O que o Sistema OCB busca é uma solução para a manutenção dos descontos que começam a ser retirados a partir de setembro de 2016. A retirada dos subsídios deve atingir as 620 mil unidades consumidoras atendidas pelas cooperativas de eletrificação, o que significa encarecer ou até mesmo inviabilizar a entrega de energia para mais de 4 milhões de brasileiros.
Brasília (12/8/16) – O superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, e a Gerente Geral da OCB, Tânia Zanella, receberam a Diretoria da Federação Nacional dos Trabalhadores Celetistas nas Cooperativas do Brasil (Fenatracoop), na Casa do Cooperativismo, em Brasília, no último dia 10/8. O objetivo foi tratar das demandas da categoria profissional de trabalhadores em cooperativas.
Na ocasião, o presidente da Fenatracoop, Mauri Viana, expôs a necessidade de fortalecimento da categoria profissional dos empregados em cooperativas e elencou as principais dificuldades enfrentadas pela Federação, perante o Ministério do Trabalho e o Ministério Público do Trabalho.
De acordo com Renato Nobile, a reunião com a direção da Fenatracoop reafirma o compromisso do Sistema OCB na construção de uma agenda propositiva para as cooperativas no que diz respeito à matéria sindical e trabalhista, reforçando a posição institucional de aprimorar o sistema sindical cooperativista.
A gerente da CNCoop, Jucélia Ferreira, destacou a diretriz de trabalho da Confederação de intensificar a relação com as entidades representativas de trabalhadores em cooperativas, em especial com a Fenatracoop, para que, atuando sistemicamente com as Federações e os Sindicatos de Cooperativas, avancem na busca de uma harmonização possível das relações de trabalho referentes à categoria econômica das cooperativas.
Teresópolis (12/8) – "O que você faz sozinho é difícil, mas com o cooperativismo as atividades em grupo se tornam mais fáceis”. Esta frase de Danilo Baptista, de 13 anos, poderia resumir como foi a Colônia da Cooperação, promovida pelo Sicoob Cecremef em parceria com o Sescoop/RJ, na Asbac (Associação dos Servidores do Banco Central), em Teresópolis (RJ). Mas não foi só isso.
De 9 e 12 de agosto, Ana Clara, 9 anos, aprendeu “muito mais sobre respeito e cooperação, além da importância de trabalhar em equipe e vários detalhes importantes sobre cooperação”, disse.
Além deles, participaram outras 30 crianças, de 8 a 13 anos, filhos e netos de associados do Sicoob Cecremef. Pela cooperativa, acompanharam a diretora social, Mina Fiszman, e a supervisora da Unidade Social, Isabel Carolina Caldas.
“Durante toda a programação, os Princípios do cooperativismo foram retratados e estimulados nas atividades práticas”, explicou Mina. A temática do primeiro dia foi inspirar. O segundo dia teve como tema criar e o terceiro foi transformar.
A atividade caça ao tesouro teve diversos desafios para os jovens, que foram organizados em grupos. Mas o objetivo só foi conquistado quando todos colaboraram uns com os outros.
Nas brincadeiras foram explorados o conceito de democracia e da participação individual na construção do coletivo. Um exemplo foi quando os jovens imaginaram a cidade de seus sonhos, trocando com os instrutores conhecimentos sobre ideias de cooperação e poder de decisão.
A cada término de dia um placar de valores era construído. Um pequeno encontro onde as crianças relatavam os valores e a aprendizagem de cada dinâmica.
Além do show de talentos individuais e da conquista de territórios, outra atividade desenvolvida foi a troca de cartas com o Lar Tia Anastácia, de Teresópolis. As crianças escreviam e em seguida respondiam as cartas recebidas. No último dia da colônia foi realizado um emocionante encontro pessoal. O estímulo à leitura e à escrita foi trabalhado nesse contexto, ação que teve como mote o conceito do Dia C.
O que chamou a atenção dos participantes foi que outras crianças hospedadas no local estavam deslocadas e, então, foram convidadas a participarem das brincadeiras, mostrando que o cooperativismo ultrapassa fronteiras.
As atividades foram orientadas pelos instrutores do Grupo Atados, que integra o Sementes de Transformação. Sua missão é mobilizar pessoas para causas sociais, o que converge para o objetivo de realização da ação, que é plantar nesta futura geração, valores como autonomia, preocupação com o grupo, solidariedade e cooperação.
Para a psicóloga e monitora do grupo Atados, Nina Faria, houve quebra de barreiras e paradigmas pelas crianças. “Além do conhecimento adquirido sobre cooperação, um novo vocabulário e consciência foram construídos. Nossa proposta é que elas percebam o cooperativismo em outros ambientes e possam reproduzir essas novas ações em qualquer local”, disse.
A melhor forma de aprendizagem é vivenciar e é desta forma que o cooperativismo foi fomentado nas crianças, através da vivência, da experimentação de perceber, interagir e conectar com o outro. (Fonte: Assimp Sistema OCB/RJ)
Evento é realizado pela OCB, em parceria com a Ocergs, e ocorrerá durante a Expointer, em Esteio, no Rio Grande do Sul
Brasília (12/8/16) – Os preparativos da Rodada de Negócios para Cooperativas do Ramo Transporte, que ocorrerá em Esteio, no Rio Grande do Sul, no próximo dia 30/8, estão a todo vapor. O evento é realizado pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), em parceria com a Ocergs, com o objetivo de apoiar as cooperativas na sua inserção em mercados diversos.
A ideia da OCB é que, ao longo da Rodada de Negócios, cooperativas de transporte de cargas demonstrem suas possibilidades de serviços para empresas ou outras cooperativas, que buscam parceiros logísticos para a movimentação de suas cargas. Será uma ocasião especial para o fechamento de negócios.
E, para estimular a participação das cooperativas na Rodada de Negócios, a OCB preparou um hotsite onde é possível obter informações sobre a dinâmica da Rodada, assistir o vídeo de divulgação do evento e, ainda, se inscrever. Basta clicar aqui.
EXPOINTER – Rodada de Negócios ocorrerá durante a 39ª edição da Exposição Internacional de Animais, Máquinas, Implementos e Produtos Agropecuários (Expointer), promovida pela Secretaria de Agricultura e Pecuária do Governo do Rio Grande do Sul e lançada, oficialmente, na última sexta-feira. A Expointer que ocorrerá entre os dias 27 de agosto a 4 de setembro é anual e ocorre no Parque Assis Brasil, município de Esteio.
O público poderá participar de seminários, workshops voltados ao manejo no campo, palestras, audiências públicas de interesse do setor agropecuário, dinâmicas de maquinário agrícola, shows e de variedade de atrações. A Expointer 2016 reunirá as últimas novidades da tecnologia agropecuária e agroindustrial. Estarão expostas as mais modernas máquinas, o melhor da genética e as raças de maior destaque criadas no Rio Grande do Sul.
Durante o lançamento, o governador gaúcho, José Ivo Sartori, disse que o trabalho de um ano de preparação da infraestrutura e de melhorias garantirá mais uma edição de sucesso. "A Expointer é a melhor expressão do campo que trabalha, produz e dá certo. Aqui se mostra o que há de melhor na agricultura e na pecuária do Estado. É um marco da unidade na diversidade da produção agrícola", disse.
Entre as melhorias para este ano estão reforma geral do pavilhão do gado leiteiro; novo reservatório de água (com capacidade para 50 mil litros); reforma de calhas, telhas e platibandas no Pavilhão do Gado de Corte; e a construção de uma capela ecumênica. Conforme o subsecretário do Parque Assis Brasil, Sérgio Bandoca Foscarini, a maioria dos serviços teve parceria com entidades. A preparação dos espaços já movimenta o parque. Mais de três mil pessoas devem trabalhar na montagem e na preparação do evento nos próximos dias.
COOPERATIVISMO – O presidente da Ocergs, Vergilio Perius, disse que as entidades estão alinhadas no sentido de fazer uma grande Expointer. O cooperativismo, segundo ele, é um dos grandes entusiastas do evento. “Aqui estamos organizados, pois sabemos que o campo gera riquezas. Quero trazer o exemplo do cooperativismo do RS neste momento. As cooperativas gaúchas cresceram 15,75% no último ano, o Ramo Agropecuário cresceu 11% em faturamento, com um aumento de 31 mil novos sócios, especialmente de mulheres e jovens. Viemos para cá fazer aquilo que torna maior o Rio Grande”, completou Perius. (Com informações da Ascom do governo do RS)
Porto Alegre (12/8/16) – Aprovada na Assembleia Geral Ordinária de 2015, a construção da sede da Ocergs no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, está prestes a se tornar realidade. O projeto é oriundo do termo firmado entre a Ocergs e o governo do Estado do Rio Grande do Sul, que cedeu à entidade cooperativa uma área no Parque Assis Brasil para uso pelo prazo de 25 anos.
A inauguração será às 8h30 do dia 29/8 e contará com a presença de diversas autoridades. A casa da Ocergs ocupará o espaço localizado no acesso principal do Parque de Exposições Assis Brasil, possuindo auditório e uma infraestrutura moderna para receber as cooperativas e eventos importantes do calendário do cooperativismo gaúcho.
De acordo com o diretor técnico sindical da Ocergs, Irno Pretto, que acompanha o andamento das obras de perto, a sede própria representa não somente uma conquista importante para o Sistema Ocergs, mas para todo o movimento cooperativista.
Com um investimento de cerca de R$ 2 milhões, a casa da Ocergs, em breve, estará pronta para receber as cooperativas e o público na 39ª edição da Expointer, que ocorrerá entre os dias 27 de agosto e 4 de setembro. (Fonte: Sistema Ocergs)
Para relator, medida fortalece o papel das cooperativas de crédito como emissoras de títulos agrícolas
Brasília (11/8/16) – A comissão mista da Medida Provisória (MPV) 725/2016 aprovou ontem (10/8) o Relatório do senador Ronaldo Caiado (GO) da proposta que protege e atrai investidores em títulos do agronegócio, dando destaque para a atuação do cooperativismo de crédito como fonte de financiamento do setor rural.
Durante a apresentação do relatório, o senador Ronaldo Caiado, integrante da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), destacou como um dos objetivos da proposta o fortalecimento do papel dos bancos cooperativos e das cooperativas financeiras como emissoras de títulos agrícolas – Letras de Crédito do Agronegócio (LCA) em especial –, de forma a potencializar e pulverizar operações que hoje ainda estão muito restritas a grandes empresas e multinacionais do setor produtivo.
“Antes, o crédito cooperativo tinha algumas limitações legais para expandir e buscar novas fontes de financiamento, o que, muitas vezes, impedia que a atividade rural pudesse ser exercida em toda sua plenitude. A partir de agora, os bancos cooperativos, em especial, serão incentivados a captar dinheiro de fontes externas e repassar esses recursos aos produtores rurais e às cooperativas agropecuárias por meio das cooperativas de crédito, podendo emitir letras de títulos embasadas nas respectivas operações”, ressaltou Caiado.
Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, a iniciativa será fundamental para o aporte de funding em safras futuras. “A proposta de incentivar o financiamento rural por meio da emissão de títulos agrícolas, sobretudo por meio das instituições financeiras cooperativas, servirá como alternativa às fontes convencionais, principalmente as decorrentes de programas oficiais, que tendem a diminuir nos próximos anos pela carência de recursos públicos”, avalia o cooperativista.
TRAMITAÇÃO – A MPV 725/2016 tramita em regime de urgência, o que significa que tem prioridade de análise e tranca as pautas de votação da Câmara e do Senado. Caso não seja votada até o dia 7 de setembro no plenário das duas Casas, a matéria perde sua eficácia. Se, aprovada, segue para a sanção presidencial.
Brasília (11/8/16) – Com o objetivo de assegurar os descontos concedidos às cooperativas de infraestrutura, nas operações de compra de energia elétrica, a OCB e a Confederação Nacional das Cooperativas de Infraestrutura (Infracoop), realizou, ontem, reuniões com importantes atores políticos no Congresso Nacional.
CONTEXTO – Atualmente, as cooperativas possuem um desconto na aquisição de energia, que é de suma importância para o equilíbrio econômico financeiro destes agentes, o subsidio é responsável pela equalização da tarifa aplicada aos consumidores, provendo assim a tão almejada modicidade tarifária às comunidades atendidas.
O setor cooperativista busca soluções para a manutenção dos descontos que começam a ser retirados a partir de setembro de 2016. A retirada dos subsídios deve atingir as 620 mil unidades consumidoras atendidas pelas cooperativas de eletrificação, o que significa encarecer ou até mesmo inviabilizar a entrega de energia para mais de 4 milhões de brasileiros.
RELATOR – Com o apoio do deputado Edinho Bez (SC), integrante da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), foi realizada reunião com o deputado José Carlos Aleluia (BA), relator da Medida Provisória (MPV) 735/2016, que versa sobre o setor elétrico.
O objetivo do encontro foi sensibilizar o relator quanto ao problema enfrentado e solicitar o acatamento das emendas apresentadas pelo deputado Edinho Bez (SC), a pedido do Sistema OCB, que buscam evitar o fim abruto dos descontos na compra de energia elétrica pelas cooperativas de eletrificação rural.
Durante o encontro foram apresentadas as dificuldades que serão enfrentadas pelas cooperativas permissionárias com o fim dos subsídios. Para o relator é necessário encontrar uma solução que não onere o Poder Executivo. Nesse sentido, o deputado Aleluia solicitou os representantes do setor cooperativista que elaborem uma proposta para que seja incorporada ao relatório final da MPV 735/2016.
SENADORA – O setor cooperativista foi recebido pela vice-presidente da Frencoop, senadora Ana Amélia (RS), para debater a temática dos descontos na compra de energia elétrica.
Para a senadora é fundamental trabalhar um texto junto ao relator da MPV 735/2016, porém, destacou a necessidade de continuidade do diálogo com o Poder Executivo sobre a questão. Nesse sentido, a vice-presidente da Frencoop convidou o responsável, dentro da Casa Civil, pelo acompanhamento das medidas provisórias para participar do encontro.
Ao final da reunião, a OCB e a Infracoop se comprometeram a construir um documento com a exposição de motivos para a inclusão do tema na MPV em tramitação.
Brasília (11/8/16) – Foi aprovado nesta quarta-feira (10/8), em comissão mista, o Relatório do deputado Josué Bengtson (PA) da Medida Provisória (MPV) 724/2016, que vincula o prazo para os produtores rurais aderirem ao Programa de Regularização Ambiental (PRA) à mesma data-limite de adesão ao Cadastro Ambiental Rural (CAR).
Recentemente, a Lei nº 13.295/2016 (MPV 707/2015) estendeu o prazo para adesão ao CAR a todos os proprietários de imóvel rural do país até o dia 31 de dezembro de 2017, prevendo, ainda, a possiblidade de prorrogação, por mais um ano, por ato do Poder Executivo.
Porém, a Lei nº 13.295/2016 não dispõe sobre a prorrogação do PRA, o que poderia gerar dúvidas em relação à adesão ao programa. Desta forma, a MPV 724/2016 minimiza o risco de discussões quanto à interpretação do art. 59 do novo Código Florestal, indicando expressamente as regras de adesão ao PRA.
COMPETÊNCIA PARA OS ESTADOS - Durante a discussão da matéria, o deputado Evair de Melo (ES), coordenador ambiental da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), defendeu perante o relator da matéria a necessidade de atribuir a competência da prorrogação do prazo de adesão ao PRA para o Poder Executivo de cada um dos Estados. Porém, a sugestão não foi acatada pelo relator.
“Como o CAR e o PRA são instrumentos distintos, com adesão realizada em momentos diferentes, a proposta de atribuir a competência de prorrogação do PRA aos estados daria maior segurança para o produtor rural promover a regularização do seu imóvel por meio do PRA em momento subsequente à inscrição no CAR”, explica Evair de Melo.
CONVERSÃO DE MULTAS – Além da prorrogação do PRA, o texto também continha dispositivo que disciplinava a conversão de multas aplicadas a desmatamentos em áreas onde não era vedada a supressão de vegetação, promovidos sem autorização ou licença dos órgãos ambientais, em data anterior a 22 de julho de 2008. Por meio de acordo entre os parlamentares da comissão mista, o texto foi retirado do relatório, devendo ser discutido novamente durante a votação no plenário da Câmara.
TRAMITAÇÃO – A MPV 724/2016 está em regime de urgência, o que significa que tem prioridade para análise e tranca as pautas de votação da Câmara e do Senado. Caso não seja votada até o dia 1º de setembro no plenário das duas Casas, a matéria perde sua eficácia.
Brasília (10/8/16) – Representantes de cooperativas do Ramo Infraestrutura de Santa Catarina e da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) se reuniram, ontem, com parlamentares da bancada catarinense para discutir estratégias que assegurem a manutenção dos descontos concedidos às cooperativas de eletrificação na compra de energia. O movimento cooperativista é contra a suspensão.
Brasília (10/8/16) – A Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços (CDEICS) da Câmara dos Deputados aprovou ontem o Projeto de Lei (PL) 3.748/2015. Ele confere legitimação extraordinária autônoma às cooperativas para agirem como substitutas processuais na defesa dos direitos coletivos dos associados.
O projeto, que já foi deliberado pelo Senado Federal, tem como objetivo resolver o problema atualmente enfrentado pelas cooperativas frente ao Poder Judiciário, o qual tem entendido que as cooperativas não podem atuar em juízo na defesa dos direitos de seus associados, em virtude da ausência de previsão legal.
A proposição foi relatada pelo deputado Otávio Leite (RJ) e contou com o apoio do Sistema OCB para sua aprovação. A Organização das Cooperativas Brasileiras acredita que a matéria garante um processo democrático para definição do ajuizamento de uma possível demanda judicial, evitando-se que o interesse da administração da sociedade se sobreponha ou conflite ao interesse dos cooperados, espelhando, de fato, a vontade do quadro social.
O projeto segue para deliberação da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) e, quando aprovado, segue à sanção presidencial.
Equipe formada por gerentes técnicos de 19 cooperativas, além de representantes da Embrapa Trigo (RS) participaram da última etapa da capacitação, realizada em parceria com o Sescoop
Brasília (10/8/16) – Um grupo formado por responsáveis técnicos de 19 cooperativas, integrantes da turma 2015 da “Capacitação na Cadeia Produtiva de Cereais de Inverno”, participaram ontem e hoje de um módulo especial. O objetivo foi conhecer a realidade do cooperativismo da região Centro-Oeste, bem como a atuação da Embrapa Cerrado. A capacitação é realizada pelo Sescoop e pela Embrapa Trigo (RS), que também enviou representantes para a fase que percorreu o Distrito Federal.
Ao longo do dia, o grupo participou de duas visitas técnicas. Pela manhã, os integrantes conheceram a Cooperativa Agropecuária da Região do Distrito Federal (COOPA-DF) e, à tarde, estiveram na fazenda Pamplona – SLC Agrícola, na cidade goiana de Cristalina, onde conheceram os 1,5 mil hectares plantados de trigo em cultivo, bem como os ensaios de produção de cultivares.
Ontem, a equipe participou de palestras sobre o sistema integração lavoura-pecuária-floresta e o cultivo de trigo no cerrado e de uma visita técnica ao Campo Experimental da Embrapa Cerrados.
COOPERATIVISMO – À tarde foi a vez de conhecer o trabalho de representação político-institucional da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).
Para o supervisor de Transferência de Tecnologia da Embrapa Trigo, Jorge Lemainski, a participação do presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, e do superintendente, Renato Nobile, foi extremante relevante para o entendimento daquilo que tem sido feito no âmbito político.
“Eles nos repassaram um panorama do cenário político, e, também, um resumo claro do trabalho de acompanhamento das matérias que tramitam no Congresso Nacional, e que impactam positiva ou negativamente na rotina do produtor rural.
É fundamental o que a OCB tem feito de forma tão profícua, gerando repercussão naquele que está lá na roça, trabalhando e que, certamente, receberá os benefícios da atuação aqui em Brasília”, comenta Jorge Lemainski.
Segundo o gerente do departamento técnico da Coagrisol, Romeo José Scipioni, o módulo especial foi fundamental para que compreendesse o trabalho da OCB. “Não tinha tanto conhecimento sobre a estrutura e a real função da OCB, perante o movimento cooperativista. Agora está muito clara a forma como ela representa e defende as cooperativas no meio de todo esse emaranhado político, sempre buscando atuar de forma a melhorar a qualidade de vida dos cooperados e a rotina operacional das cooperativas brasileiros”, declara o gerente.
SAIBA MAIS – A “Capacitação na cadeia produtiva de cereais de inverno”, edição 2015, contou com a participação de representantes das seguintes cooperativas: Copasul, Cotrel, Coamo, Coopavel, Cotripal, Coopibi, Copamil, Agrária, CACB, Cotrisal, Coopatrigo, Copacol, Cotribá, CVale, Cotrijal, Castrolanda, Coasa, Coagrisol e Cotriel. De forma geral, os participantes são agrônomos e ocupam a função de gerentes de departamento técnico dessas cooperativas. Juntas, elas respondem tecnicamente pelo cultivo de 13 milhões de hectares na agricultura brasileira; possuem um quadro social, somado, de 126 mil cooperados; são responsáveis por 10% da estrutura de armazenagem do país e, ainda, por um faturamento superior a R$ 27,7 bilhões.
O grupo trabalhou, no ano passado, sete módulos, começando pelos fundamentos da agricultura conservacionista, passando por controle de plantas daninhas, seguido por integração lavoura-pecuária-floresta. O quarto módulo tratou da implantação e manejo de sistemas de produção de grãos do Brasil, enquanto que, o quinto, da proteção de plantas, em especial cereais de inverno. O sexto módulo abordou a colheita e pós-colheita e, por fim, o sétimo, realizado em dezembro de 2015, tratou do manejo integrado de pragas e doenças das principais culturas de grãos. (Fonte: Assimp da Embrapa)
Brasília (10/8) – Ao longo dos próximos dois anos, estará à frente da coordenação nacional do Ramo Mineral, o representante do Sistema OCB/MT para o Ramo, Gilson Camboim. Ele foi eleito por unanimidade durante reunião do Conselho Consultivo, comandada pelo superintendente da OCB, Renato Nobile, ontem, em Brasília. Camboim assume a função no lugar de Sérgio Pagnan, presidente da Cooperativa de Exploração Mineral (Coopemi), e que ocupou o cargo nos últimos três anos.
“É um privilégio ser o representante do setor mineral, tão importante para o desenvolvimento do nosso país. Agradeço a confiança e sei que teremos muitos desafios pela frente, já que contamos com diversas demandas em Mato Grosso e no Brasil”, disse Camboim, que também é presidente da Cooperativa dos Garimpeiros do Vale do Rio Peixoto (Coogavepe), localizada no município de Peixoto de Azevedo/MT, distante de Cuiabá, mais de 600 km.
PRIORIDADE – O novo coordenador nacional do Ramo Mineral tomou posse durante a mesma reunião que o elegeu e seguiu direto para seu primeiro compromisso, tendo em pauta uma das principais demandas do setor que é o Novo Código de Mineração Brasileiro (PL nº 5.807/2013), de autoria do Poder Executivo, que está em tramitação no Congresso Nacional. O novo marco regulatório, que substituirá a legislação em vigor desde 1967, afeta diretamente as 80 cooperativas do Ramo Mineral, que contam com 74 mil cooperados e geram mais de 230 mil empregos diretos. (Fonte: Assimp Sistema OCB/MT)
Governo demonstra disposição para reformar o seguro rural e conta com o apoio do cooperativismo
Brasília (10/8/16) – Na segunda-feira (8/8), foi realizado em Curitiba (PR), o Fórum Nacional de Seguro Rural, com o objetivo de discutir modelos para o seguro rural que possam responder às necessidades dos produtores brasileiros, aumentando à adesão e ampliando a proteção aos empreendimentos do campo.
O evento é uma iniciativa do Sistema Faep, FenSeg, CNA, Sistema Ocepar, com apoio da Organização da Cooperativas Brasileiras (OCB), do Banco Mundial, Federação Nacional das Empresas de Resseguros (Fenaber), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado do Paraná (Seab-PR), Fundo de Expansão do Agronegócio Paulista (Feap/Banagro) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.
O Fórum contou com a participação de representantes do Sistema OCB e de diversas entidades relacionadas à representação do setor produtivo nacional. O superintendente da Ocepar, Robson Mafioletti, avaliou o evento e disse que as cooperativas estão participando ativamente das discussões sobre o assunto, já que seguro rural é fundamental para a economia brasileira. Confira.
Qual sua avaliação sobre o Fórum Nacional do Seguro Rural, realizado pelo Ministério da Agricultura, na sede da Ocepar?
Robson Mafioletti – A avaliação é muito positiva, porque esse evento reuniu cerca de 250 pessoas, todas envolvidas na discussão acerca do seguro rural. Toda a cadeia produtiva do setor produtivo rural esteve representada. Vale ressaltar que também tivemos uma boa participação de cooperativas no Fórum que, resumindo, foi uma imersão junto ao seguro rural, provida pelo governo federal e todo o setor, com a intenção de discutir os desafios que temos neste mercado.
A questão do seguro rural tem sido tratada no âmbito das cooperativas, como um insumo de produção, pois quando o produtor contrata o custeio de sua lavoura, a compra de sementes e de fertilizantes, é praticamente obrigatório aderir ao seguro rural ou ao Proagro, porque são ferramentas de segurança para sua atividade.
A agricultura é uma indústria a céu aberto, e isso exige que tenhamos proteção, considerando os riscos inerentes à produção e ao mercado, por exemplo. Desta forma, o seguro é uma ferramenta fundamental.
Para se ter uma ideia, os maiores players do mercado mundial de commodities têm entre 50% e 80% da área cultivada, segurada. E, no Brasil, atualmente, esse percentual não ultrapassa os 20%, somando o seguro e o Proagro. Então temos muito a crescer, objetivando elevar o nível de segurança da produção nacional. Acredito fortemente que isso é bom para o produtor rural, para a cooperativa, para o governo e bom para a sociedade em geral.
Acredita que há uma disposição por parte do governo federal em discutir as questões relacionadas ao seguro rural?
Robson Mafioletti – Certamente. No dia 8 de julho o ministro Blairo Maggi esteve na Ocepar e discutimos, inclusive, a questão do seguro rural. Apresentamos algumas propostas do cooperativismo que, aliás, estão alinhadas às do sistema produtivo brasileiro.
A partir desta discussão, se mostrou bastante solícito e disse já estar a par dessa situação. Tanto que uma semana depois lançou a Portaria 136/16, instituindo um grupo de trabalho para discutir todas as questões relacionadas ao seguro. A equipe é composta por diversas entidades de representação do setor produtivo, dentre elas a OCB. Na minha opinião, o seguro rural precisa ser pauta constante de uma política agrícola, devido sua imensa importância para a economia brasileira.
Qual seria o perfil do seguro rural ideal?
Robson Mafioletti – Há duas questões fundamentais que precisam ser consideradas para respondermos a esta pergunta. A primeira diz respeito ao custo do prêmio. Ele precisa estar adequado à atividade, que envolve diretamente a questão de recursos orçamentários do governo. A outra questão é o nível de cobertura das apólices, que precisa estar adequado à realidade do produtor. É fundamental que as coberturas de perdas de safra, por problemas climáticos, estejam adequadas às especificidades das regiões brasileiras.
Esses dois pontos são cruciais para construir um modelo novo para o seguro rural?
Robson Mafioletti – É fundamental ter estes dois pontos bem delineados. Aliás, isso deverá ser discutido no âmbito do grupo de trabalho, no próximo dia 11 de agosto, quando ocorrerá sua primeira reunião, em Brasília. Nós estamos bastante otimistas para que as discussões tragam, de fato, uma melhoria da atual metodologia do seguro rural, já que ele é fundamental para mantermos o ritmo de crescimento da agricultura brasileira. E que bom que esta é a visão do ministro Blairo Maggi. Essa sensibilidade vai permitir que avancemos nesse tema.
As cooperativas estão unidas para participar da construção desse novo modelo do seguro rural?
Robson Mafioletti – Sem sombra de dúvida. Nós tivemos uma boa participação de cooperativas agropecuárias e de crédito durante o Fórum, objetivando contribuir com a discussão de um novo modelo. Dentro disso, ainda é importante ressaltar que representantes da OCB estiveram conosco e têm dado todo o suporte para que essa política atenda todo o Brasil, afinal, uma das premissas do seguro rural é a universalização. Não adianta cada estado ter um modelo distinto. As lavouras do Brasil todo precisam de cobertura, independentemente do tipo de cultura. E se conseguirmos, de fato, universalizar o seguro, talvez se consiga, lá na frente, com um maior número de participantes, reduzir os custos e, quem sabe, no futuro, diminuir, também, a participação do governo no seguro rural.
(Colaboração: Assessoria de Comunicação da Ocepar)
Maceió (10/8/16) – Cuidadores e acompanhantes profissionais participaram do Programa de Orientação Cooperativista (POC) ministrado ontem (9), na sede do Sistema OCB/AL, bairro do Feitosa, Maceió. Eles buscavam orientações para constituir uma cooperativa que preste exclusivamente esse serviço.
O grupo tem 30 interessados e é composto por enfermeiros, técnicos de enfermagem e cuidadores capacitados. “Alguns já fazem parte de uma cooperativa especializada em atendimentos de enfermagem e a nossa intenção agora é formar a Multivida – Cooperativa de Cuidadores – para melhorar o posicionamento dos nossos serviços no mercado alagoano. A ideia é ter uma cooperativa exclusiva de cada serviço para gerirmos melhor os empreendimentos”, explica Elizete dos Santos.
O instrutor do programa e assessor jurídico do Sistema OCB/AL, João Ramiro Basto, destaca que procurar o Sistema OCB/AL e solicitar capacitação é o primeiro passo para quem deseja constituir uma cooperativa. “Com o POC nós promovemos o acesso a informações fundamentais sobre cooperativismo, explicamos o passo a passo para a adesão a uma cooperativa e também passamos orientações sobre atuação mais eficaz nesse modelo de organização socioeconômico”, reforça.
Orientação Cooperativista – Para solicitar gratuitamente o POC basta entrar em contato através do telefone (82) 2122-9494 ou do e-mail
Premiada em 2014, ela hoje é inspiração para cooperativas se inscreverem no Prêmio SOMOSCOOP
Brasília (9/8/16) – Os aspectos sociais e ambientais da comunidade em que se insere a Coopercarga sempre foram observados pela cooperativa, que detectou, desde cedo, a falta de programas de entidades, organizações ou associações focadas na qualidade de vida, especialmente com relação a crianças e jovens.
E foi exatamente seu conjunto de ações voltadas à valorização e proteção socioambiental que garantiu à Coopercarga o primeiro lugar na categoria Cooperativa Cidadã, na última edição do Prêmio Cooperativa do Ano, que agora se chama Prêmio SOMOSCOOP – Melhores do Ano, realizado pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).
O texto reproduzido abaixo foi veiculado em uma edição especial da Revista Saber Cooperar. Após conferir a matéria, garanta sua participação no prêmio. Inscreva-se!
Comunidade fortalecida
Em 2005, a Coopercarga passou a abraçar efetivamente essa causa, desenvolvendo ações para ajudar a comunidade a se organizar em prol de melhorias. Primeiramente, a cooperativa fortaleceu uma política interna com vistas a definir, a partir dos princípios do cooperativismo, como seria a sua contribuição social aos moradores da região.
Foi criado, então, o Comitê de Sustentabilidade, que mensalmente, por meio de relatórios, projetos e ações, coordena o processo. E, para potencializar a iniciativa, colaboradores e cooperados estreitaram novas parcerias com outras organizações locais. A cooperativa assumiu a captação dos recursos, além de auxiliar os colaboradores na administração do tempo para o acompanhamento dos projetos patrocinados e das ações de voluntariado, que passaram a ser desenvolvidas com frequência.
Com isso, não somente foram implantadas, mas fortalecidas as contribuições sociais e ambientais à comunidade. Entre as instituições beneficiadas, estão organizações com fins de inclusão social por meio do esporte (escolinhas de futebol, xadrez, dança, natação e atletismo), associações voltadas a portadores de deficiência física, ONGs de voluntariado, organizações ambientais, entidades de defesa dos animais e escolas.
“Sempre acreditamos na importância desse pilar de sustentabilidade chamado responsabilidade socioambiental”, arremata o diretor-presidente da Coopercarga, Osni Roman. “O fato de termos em nossa essência e modelo de gestão o espírito cooperativista impulsionou ainda mais a visão de que ajudar a comunidade em que estamos inseridos é mais do que um desejo, parte de nossas obrigações sociais.”
Coopercarga
- Ramo: Transporte
- Ano de fundação: 1990
- Local: Concórdia, SC
- Projeto: A responsabilidade socioambiental como instrumento de cooperação com a comunidade
- R$ 804 mil: este foi o orçamento de 2014, destinado a investimentos em responsabilidade socioambiental pela cooperativa.
- 30 mil é o número de cidadãos de comunidades vizinhas beneficiados pelo projeto
Maceió (9/8/16) – Nos próximos finais de semana deste mês, sócios cooperados, colaboradores e familiares de duas cooperativas do Sertão alagoano serão beneficiados com atendimentos de saúde gratuitos nos municípios sede das cooperativas. O Sistema OCB/AL levará consultas de enfermagem, médica e odontológica para a Coopaz, em Batalha, no dia 13 e para a Coopex, em Xingó, no dia 27.
As ações fazem parte do programa de promoção social desenvolvido pelo Sistema OCB/AL que, entre seus objetivos, estimula o sétimo princípio do cooperativismo: ter interesse pela comunidade. “Por meio de benefícios como esses geramos o bem-estar social, poupamos os núcleos familiares de gastos com Saúde e ajudamos a manter a qualidade de vida e a produtividade dos locais onde as cooperativas estão inseridas”, pontua Marcos Rocha, presidente do Sistema OCB/AL.
As demais cooperativas alagoanas interessadas em solicitar ações de saúde, de beleza ou de emissão de documentos para seus sócios cooperados, colaboradores e familiares devem entrar em contato com o Sistema OCB/AL através do telefone (82) 2122-9494 ou do email
Palmas (9/8/16) – Gurupi, conhecida como Capital da Amizade, foi a 14ª cidade tocantinense a receber a programação do Dia de Cooperar 2016 (Dia C). A entidade beneficiada foi a Creche Irmã Dulce, localizada no setor Novo Horizonte. O evento foi realizado ontem à tarde. Na ocasião, 100 crianças receberam carinho e atenção de 30 voluntários mobilizados pelas cooperativas Unimed Gurupi; Sicoob Credipar (Posto de Atendimento de Gurupi) e Sicoob Unicentro Brasileira.
A programação contou com entrega de materiais de limpeza e de higiene pessoal, além de alimentos e utensílios para a cozinha. Os donativos foram contribuições feitas por associados das três cooperativas que realizaram a ação de voluntariado.
A festa ainda contou com brincadeiras e distribuição de lanche para as crianças da creche, que agradeceram realizando uma apresentação musical. Familiares das crianças e voluntários destacaram o contentamento em participar do Dia C. Raimundo Gomes de Matos, pai do pequeno Benjamim, falou da satisfação de ver a alegria estampada nos rostos das crianças. “Foi muito bom estar aqui em um evento muito alegre, tudo muito bonito. Só temos a agradecer aos organizadores”.
“O Dia de Cooperar foi lindo, lindo, lindo! Foi muito proveitoso, pais e a crianças participaram ativamente. Hoje é um dia que vai ficar na história dessa instituição”, comemorou Elizabete Carneiro de Oliveira Gonçalves, que há dois anos é voluntária e responde pela direção da Creche Irmã Dulce.
Para a gerente do Sicoob Unicentro Brasileira, Taciana Oliveira Santos, o Dia C é importante porque integra e estreita os laços entre as cooperativas do Tocantins. “Esse evento foi muito bom, atendeu as expectativas. O papel do Sistema OCB é muito importante porque faz com que as cooperativas trabalhem em união, e dessa forma a gente consiga ajudar mais instituições que necessitam”, avaliou. (Fonte: Ascom OCB/TO)