Notícias representação
Brasília (13/7/16) – O deputado Edinho Bez (SC) defendeu ontem a manutenção dos descontos para compra de energia elétrica concedidos às cooperativas de eletrificação rural. Assim, como seu colega Heitor Schuch que no dia anterior também discursou sobre o tema, o deputado reforçou as dificuldades enfrentadas pelas cooperativas desde o fim dos descontos, em abril. Segundo ele o atual cenário prejudica imensamente a saúde financeira e a viabilidade operacional das Cooperativas de Eletrificação Rural do Brasil. “Essas instituições contam com um mercado restrito, com baixo número de cooperados por quilômetro de rede, característica que eleva os custos operacionais. Vale lembrar que o público das cooperativas, em sua maioria, é composto por pequenos produtores rurais que dependem do acesso à energia elétrica”, afirmou. Confira o discurso na íntegra.
"Brasília (13/7/13) – José Mercherd Chaar acaba de ser reeleito para o cargo de presidente da Federação dos Sindicatos e Organizações das Cooperativas dos Estados da Região Norte (Fecoop/Norte). A eleição ocorreu nesta segunda-feira, em Manaus e contou com a participação de representantes da Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop).
O mandato da nova composição da Diretoria da Fecoop/Norte tem validade de quatro anos. As ações da entidade serão conduzidas por Mercherd ao lado dos seguintes eleitos:
- Rogério Cavalcante Alcântara de Oliveira (vice-presidente)
- Ernandes Raiol da Silva (diretor financeiro)
- Silvio Silvestre de Carvalho (diretor secretário)
- Salatiel Rodrigues de Sousa (diretor sindical)
PRIORIDADE – “Precisamos melhorar a política com as cooperativas, entretanto, a nossa prioridade será a obtenção do registro da Fecoop/Norte, junto ao Ministério do Trabalho. Já temos CNPJ e toda a documentação das unidades filiadas, por isso, nosso próximo passo a ser dado com o apoio da CNCoop, será levar adiante o processo do registro da Federação”, disse Chaar.
FISCALIZAÇÃO – Os integrantes do Conselho Fiscal também foram escolhidos. São eles: Enock Luniere Alves, Gilcimar Barros Pureza e Jucélia Rodrigues do Carmo.
SAIBA MAIS – A Federação dos Sindicatos e Organizações das Cooperativas da Região Norte (Fecoop Norte), com sede na cidade de Manaus/AM, é uma entidade sindical patronal de segundo grau e foi constituída para fins de defesa, organização, coordenação e representação da categoria econômica das cooperativas e de seus sindicatos filiados. Sua base territorial é composta pelos seguintes Sindicatos: OCB/AM, OCB/PA, OCB/AP, OCB/RR e OCB/RO.
Vitória (13/7/16) – Muitas foram as questões levantadas durante a terceira edição do ESB Debate promovido pela ES Brasil com correalização do Sistema OCB/ES deste ano, que trouxe como tema “O Novo Cooperativismo”. Mas, três delas tiveram destaque durante o evento, realizado ontem à noite: a necessidade de capacitação de mão-de-obra, o cuidado com a água e o grande e complexo desafio de reorganizar as relações de trabalho.
A oportunidade de debater problemas, conquistas, e novos rumos para o cooperativismo reuniu especialistas, gestores, cooperados e colaboradores, em Vitória. A experiência de 34 anos de atuação no meio cooperativista do mediador Carlos André Santos de Oliveira, superintendente do Sistema OCB/ES, enriqueceu ainda mais o conteúdo debatido.
As principais mudanças no cenário cooperativista nos últimos cinco anos foi o tópico que abriu a noite. O presidente do Sistema, Esthério Sebastião Colnago, destacou que apesar de já se verificar o crescimento no número de jovens e mulheres na função de direção, tanto dos núcleos de produção, quanto das cooperativas, é preciso ampliar de forma significativa essa participação. “Precisamos capacitar cada vez mais esses profissionais. Já formamos mais de 300 jovens para atuar junto às cooperativas e agora está sendo fortalecido o núcleo de capacitação das mulheres. A entrada desses profissionais nas cooperativas vai oxigenar o setor, humanizar os processos e trazer melhorias”, apontou o presidente.
Ao ser questionado sobre o papel do cooperativismo frente ao mercado de trabalho, e ainda, diante de tantos problemas, como garantir que não se torne mais um meio de precarização das relações de trabalho, o diretor de Crédito e Fomento do Bandes, Everaldo Colodetti, defendeu que o setor pode ser uma importante arma para solucionar o desemprego. Para ele, não haverá exploração do trabalhador. "Os bons exemplos tem mostrado tradição e modernidade como aliados", defendeu.
A doutora em Economia, coordenadora e professora dos cursos de graduação e mestrado da Fucape Business School, Arilda Teixeira, reiterou que o grande e complexo desafio, não apenas do Espírito Santo, mas de todo o Brasil, é capacitar a mão-de-obra. Para ela, o bom senso e a integridade moral que integram a base do cooperativismo não deixarão haver a precarização do trabalho.
Continue lendo...
Maceió (13/7/16) – Cooperativas que integram a Feira de Agricultura Familiar – Produtos do Cooperativismo Alagoano – estarão na Praça Dom Americano, bairro Jardim Petrópolis, em Maceió, neste sábado, dia 16 julho, e no sábado 13 de agosto. Elas foram convidadas pela Associação de Moradores do bairro a comercializar no local produtos in natura como frutas, verduras, folhosos, raízes e beneficiados como bolos, doces, biscoitos, polpas de fruta e mel.
O presidente do Sistema OCB/AL, Marcos Rocha, explica que uma cooperativa é uma empresa e que ela precisa ter ampla carteira de clientes. “As cooperativas estão de parabéns por conseguirem atingir um padrão de excelência na produção dos alimentos, por procurarem satisfazer as necessidades dos clientes, por tratá-los da melhor forma possível e por através disso tudo conseguirem receber convites como esse. Eles serão traduzidos em mais oportunidades de negociação”, pontuou.
Outro diferencial das cooperativas lembrado por Marcos Rocha é a forma totalmente organizada como os produtos são expostos. A moradora do Jardim Petrópolis I, Fátima Lippo, e o administrador de condomínio do bairro, Adriano Omena, explicaram que, apesar da feira acontecer dentro do Jardim Petrópolis I, os moradores de todos condomínios da região terão acesso à feira e que eles já divulgam e comemoram a iniciativa em grupos de WhatsApp.
As cooperativas participantes dessa edição são: Coopaal, Coopagreal, Coopeagro, Coopeapis, Cooperafer e CPPR.
Serviço
Feira da Agricultura Familiar – Produtos do Cooperativismo Alagoano
Horário: 7h às 20h
Datas e Locais:
- 16/7, sábado, no Jardim Petrópolis, Praça Dom Americano.
- 5/8, sexta-feira, no Barro Duro, pátio da FAT.
- 13/3, sábado, no Jardim Petrópolis, Praça Dom Americano.
(Fonte: Assimp Sistema OCB/AL)
Dentre os assuntos discutidos estão a modernização da lei de licitação e a inclusão de cooperativas de catadores no Simples Nacional
Brasília (12/7/16) – O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, acompanhado pelo superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, se reuniu ontem com a senadora Ana Amélia (RS), vice-presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) pelo Senado Federal. A intenção foi apresentar à senadora as sugestões de alteração ao Projeto de Lei do Senado (PLS) 559/2013, que visa modernizar a Lei de Licitações e Contratações Públicas.
As lideranças cooperativistas também apresentaram as demandas da OCB e do Ramo Infraestrutura referentes à Medida Provisória nº 735/2016, que versa sobre alterações no setor elétrico. A senadora Ana Amélia recebeu os pleitos do cooperativismo e se colocou à disposição para tratar das questões no âmbito do Congresso Nacional.
DEMANDAS – Um dos pleitos entregues à senadora Ana Amélia foi sobre o Projeto de Lei do Senado (PLS) 559/2013, que trata da modernização da Lei de Licitações, visto que a proposição, ao mesmo tempo em que proíbe ações que restrinjam a participação das cooperativas em licitações, traz dispositivos que limitam o campo de atuação das sociedades cooperativas, contrariando questões já solucionadas pela Lei 12.690/2012, que trata da regulamentação das cooperativas de trabalho.
Além disso, o Sistema OCB propôs a inclusão da dispensa de licitação para as cooperativas de catadores de resíduos sólidos, nos mesmos termos que vigoram atualmente pela Lei 8.666/1993 e, ainda, a inclusão do tratamento diferenciado nas compras públicas concedido às micro e pequenas empresas para as cooperativas que se encontram na mesma faixa de faturamento, nos termos da Lei 11.488/2007.
ENERGIA ELÉTRICA – Em relação à Medida Provisória 735/2016, foram apresentadas emendas que buscam evitar o corte abrupto nos descontos para compra de energia elétrica. Atualmente as cooperativas de eletrificação possuem um desconto na aquisição de energia, que é de suma importância para o equilíbrio econômico financeiro, provendo assim a modicidade tarifária para as comunidades rurais. Entretanto, o modelo energético estabelece o fim dos descontos a partir de 2016 com o início do segundo ciclo de revisão tarifária das cooperativas. Dessa forma os descontos serão reduzidos ano a ano a partir de 2016, em 25% ao ano.
Porto Alegre (12/7/16) – A Federação das Cooperativas de Trabalho do Rio Grande do Sul (Fetrabalho/RS) e a Frente Parlamentar do Cooperativismo de Porto Alegre realizaram na sexta-feira, dia 8/7, o seminário "Participação das Cooperativas de Trabalho nas Licitações do Poder Público”. O presidente do Sistema Ocergs, Vergilio Perius, e representantes da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) participaram das atividades, ocorridas Câmara de Vereadores da capital gaúcha.
O evento contou, ainda, com a participação das cooperativas Cootravipa, COEDUCARS e COOSIDRA que apresentaram seu trabalho e situação, atualmente. Logo após, houve uma mesa de debates com representantes do Ministério Público do Trabalho, Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário (MDSA), Movimento Nacional dos Catadores, vereadores integrantes da Frencoop de Porto Alegre, dentre outros.
Brasília (12/7/16) – O superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, participou hoje de um encontro com o presidente em exercício Michel Temer, promovido pela Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), em Brasília. Essa foi a primeira vez que um presidente participa de um evento na sede da entidade. Para Nobile, a presença de Temer em uma reunião com importantes atores do agronegócio brasileiro é a prova cabal de que o presidente em exercício reconhece a importância socioeconômica do setor para a retomada do crescimento do Brasil.
A Frente Parlamentar entregou uma carta ao presidente Michel Temer, na qual avalia que o governo em exercício tem capacidade para reorganizar a economia e fazer reformas estruturais, além de readquirir a confiança do setor privado e fazer o país voltar a crescer.
O documento entregue a Temer apresentou, ainda, algumas pautas consideradas estratégicas pelo setor agropecuário. Entre elas, projetos relacionados à aquisição de terras por estrangeiros, à regularização fundiária, ao licenciamento ambiental e à assistência técnica rural.
A FPA pondera, também, que, sob a liderança do presidente Temer, é possível "harmonizar os diversos segmentos nacionais em busca da consolidação de um novo país, fundamentado em um modelo de desenvolvimento socioeconômico e que privilegie a livre iniciativa, a segurança jurídica e a eficiência produtiva". (Com informações da FPA)
Fortaleza (12/7/16) – Diante de uma realidade de mercado cada vez mais sedenta da ideia de sustentabilidade e, procurando economizar em seus gastos, muitas empresas estão buscando melhores alternativas na geração de energia. Uma das mais aceitas, principalmente em regiões com poucas chuvas, é a energia solar. A chamada “energia limpa” está ganhando destaque nas empresas, inclusive em cooperativas.
De acordo com o governo federal, o mundo contabilizou, ao final de 2014, uma potência instalada de geração de energia solar fotovoltaica de 180 Gigawatts (GW), 40,2 GW a mais que em 2013. Os dados constam do boletim “Energia Solar no Brasil e no Mundo – Ano de Referência – 2014”, publicado pelo Ministério de Minas e Energia (MME), e apontam que, em dois anos, o Brasil deverá estar entre os 20 países com maior geração de energia solar no mundo.
No Ceará, a COOPERFAM - Cooperativa Agroecológica da Agricultura Familiar do Caminho de Assis – entrou como a primeira cooperativa a instalar um equipamento para captação de energia solar. E o melhor: sem, a princípio, ter de tirar dinheiro do próprio bolso para isso. É que a cooperativa decidiu ir atrás de informação e viu o que muitos líderes de cooperativas agropecuárias ainda não sabem: há recursos para área tecnológica, mas falta quem busque. Isso mesmo!
“A ideia de usarmos energia solar na cooperativa já vem desde 2013. Chamamos um professor da Universidade do Ceará para fazer um levantamento de qual energia alternativa seria a mais adequada para a COOPERFAM: a eólica ou a solar. Os fundos de investimento são divulgados na SDA, mas os agricultores não estão acostumados a procurar a informação. Há recursos, mas falta quem procure. É claro que passamos por uma série de burocracias, mas no final acabou dando certo”, disse Airton.
De acordo com o Presidente, a cooperativa conseguiu reunir um total de R$ 109 mil para financiar a instalação do equipamento. Ao todo são 36 placas de captação de energia solar que vão gerar uma economia de até 50% do valor pago em energia elétrica/mês na cooperativa. A expectativa é de que tudo esteja funcionando já a partir do mês de julho. Segundo Airton Kern, a intenção é que essa tecnologia chegue, também, aos cooperados. “Há cooperados que moram distante da sede da cooperativa e por isso não têm tanto acesso à rede elétrica. A energia solar seria um grande benefício a esse público.”, comentou o Airton.
Brasília (12/7/16) – O deputado Heitor Schuch (RS), integrante da Frencoop, discursou, ontem, em favor da manutenção dos descontos para compra de energia elétrica concedidos às cooperativas de eletrificação rural. Durante sua fala, realizada no plenário da Câmara dos Deputados, o parlamentar destacou as dificuldades enfrentadas pelas cooperativas desde o fim dos descontos, em abril.
Na visão do deputado, os principais impactos envolvem o fechamento de parte das cooperativas de infraestrutura do país; a perda de capilaridade e precarização da oferta de energia em diversos Municípios e a expressiva queda de competitividade dos produtores rurais nas Regiões Sul e Sudeste. Vale ressaltar que as cooperativas de distribuição de energia são responsáveis pela luz que chega à casa de milhares de brasileiros, em mais de 600 municípios do país. E o potencial para ampliar a área de atuação é imenso, desde que seja dado o adequado tratamento regulatório às suas atividades. Confira o discurso
"Maior evento da agricultura familiar do Brasil foi aberto hoje na capital do cooperativismo brasileiro, Nova Petrópolis, e segue até o próximo domingo
Brasília (8/7/16) – Considerado o maior evento da agricultura familiar do Brasil, a Rural Show, que, neste ano, está em sua oitava edição, foi aberta hoje, em Nova Petrópolis, no Rio Grande do Sul. A cerimônia contou com a participação do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, e de diversas autoridades políticas e do setor agropecuário do Rio Grande do Sul. O evento é promovido pela Cooperativa Piá, Prefeitura de Nova Petrópolis e Emater-RS/Ascar.
Dentre os objetivos do Rural Show estão a discussão sobre novas tecnologias e como elas podem estar acessíveis aos produtores rurais, especialmente aqueles que atuam nas áreas de horticultura, fruticultura e gado de leite. A Rural Show ocorre no Centro de Eventos de Nova Petrópolis e reúne 180 expositores, sendo 45 agroindústrias. A expectativa é que mais de 60 mil pessoas passem pela feira até domingo (10/7). Os participantes poderão acompanhar exposições, palestras, comercialização de produtos e serviços, além de espetáculos musicais.
Durante seu discurso, o presidente do Sistema OCB fez questão de ressaltar que é preciso aproveitar o momento de dificuldade pelo qual passa o país para evidenciar as vantagens do cooperativismo.
“O mundo inteiro está em ebulição e os governos, cada dia que passa, perdem a capacidade de dar respostas à população. E isso não é só no Brasil. É hora de mostrarmos a diferença do nosso negócio, sempre pautado na confiança mútua entre seus cooperados. É essa confiança que gera esperança e isso faz as pessoas terem vontade de fazer parte de um futuro melhor. Portanto, é hora de levantarmos a nossa bandeira do cooperativismo, de seus valores e ética”, comenta Márcio Freitas.
Após parabenizar o presidente da cooperativa Piá, Gilberto Kny, Márcio Freitas fez questão de convocar os cooperados da região a participar ativamente do processo político do país.
“A cooperativa moderna tem de fazer parte do processo de escolha de gente séria e comprometida em ajudar o nosso movimento. Não dá pra gente desacreditar da política pelo que ouvimos por aí. Há problemas, sim, na estrutura e no processo político, mas tem muitas pessoas sérias e temos de incentivá-las a continuar nos apoiando. Grandes exemplos são os integrantes da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) que fazem a diferença em prol do movimento cooperativismo. Vamos trabalhar pelas exceções”, argumenta o presidente do Sistema OCB.
INOVAÇÃO – Uma das novidades deste ano é o espaço exclusivo para a exposição e comercialização dos produtos das pequenas agroindústrias familiares e do artesanato rural do Estado. “O mosaico da diversificação desta produção será um dos pontos altos do Rural Show”, afirma um dos organizadores do evento e presidente da Cooperativa Piá, Gilberto Kny, que completa: “Nele poderemos ver o grande valor econômico, social e cultural que estas agroindústrias têm para a produção familiar no Rio Grande do Sul”.
NÚMEROS – Segundo dados oficiais, a agricultura familiar corresponde a 11% do PIB brasileiro. Atualmente, existem 4,3 milhões de estabelecimentos com vocação familiar, o que corresponde a 84% de todos os estabelecimentos do Brasil. A agricultura familiar responde por 54% de toda a produção agrícola do Brasil, empregando 16,1 pessoas a cada 100 hectares, enquanto que a agricultura patronal emprega 1,7 pessoas a cada 100 hectares. No Rio Grande do Sul, a agricultura familiar é responsável por 84% da produção de feijão, 92% de mandioca, 34% do arroz, 60% de aves, 70% dos suínos e 66% da produção de milho e 70% de leite.
Brasília (8/7/16) – O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, participou hoje de manhã da reunião da diretoria da Ocepar, na sede da entidade, em Curitiba (PR). Esta é a primeira vez que o ministro visita oficialmente o Paraná, desde que assumiu o cargo, em maio. De acordo com ele, a vinda ao estado representa uma dupla felicidade.
“Eu volto ao Paraná como ministro e venho à Ocepar, onde um colega meu da faculdade e da mesma turma, o José Roberto Ricken, é o atual presidente. Para mim, é uma alegria não só revê-lo, mas, também, encontrar mais colegas que são meus contemporâneos, como o presidente da Faep, Ágide Meneguette, e tantos outros que hoje fazem parte da administração de várias entidades paranaenses. Morei aqui em Curitiba por oito anos enquanto fui estudante. Sou do Oeste do Paraná, então, estou absolutamente em casa”, afirmou.
Blairo Maggi destacou a importância do encontro com os cooperativistas. “É uma oportunidade para aprofundar os conhecimentos sobre o trabalho realizado pelo cooperativismo paranaense, especialmente em benefício dos agricultores do Estado”, acrescentou.
PRESENÇAS – A reunião da diretoria da Ocepar com o ministro foi acompanhada pelo superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, pelos presidentes da Faep, Ágide Meneguette, da Fecomércio, Darci Piana, do Instituto Emater, Rubens Niederheitmann, e do Iapar, Florindo Dalberto.
Estavam ainda presentes o secretário estadual da Agricultura, Norberto Ortigara, o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Neri Geller, os presidentes das cooperativas Lar, Irineo da Costa Rodrigues, e Agrária, Jorge Karl, e o gerente da Credicoamo, Dilmar Peri.
ALMOÇO E REUNIÃO COM LIDERANÇAS – Blairo Maggi também participa de um almoço com os dirigentes cooperativistas, com a presença do governador Beto Richa. A partir das 14h, eles se reúnem com lideranças do setor agropecuário do Paraná, no auditório da Ocepar, para discutir as políticas públicas oficiais de apoio à agricultura brasileira.
PROPOSTAS – Na oportunidade, será encaminhado a Blairo Maggi um documento com 10 propostas dos paranaenses relacionadas a várias questões, como seguro rural, taxas de juros de longo prazo, sanidade, comércio internacional, entre outros itens. O evento é realizado por meio de parceria entre o Sistema Ocepar, Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), Instituto Emater e Universidade Federal do Paraná (UFPR). (Fonte: Assimp Sistema Ocepar)
Brasília (8/7/16) – Uma comitiva de cooperados do Tocantins está finalizando os preparativos para uma missão de prospecção de boas práticas em cooperativismo nos Estados Unidos. A viagem que ocorrerá entre os dias 26/8 e 3/9 conta com o apoio do Sistema OCB e de sua Organização Estadual no Tocantins. O objetivo é conhecer o modelo cooperativista aplicado aos ramos Agropecuário e de Crédito, a relação comercial entre cooperativa e cooperado e prospectar negócios.
Hoje de manhã, o grupo esteve na sede do Sistema OCB, em Brasília, para participar do programa Portas Abertas, onde pode conhecer a atuação da OCB, do Sescoop e da CNCoop em prol do desenvolvimento das cooperativas brasileiras. À tarde, o grupo foi recebido por representantes da Embaixada Americana no Brasil, para uma palestra sobre a atual conjuntura econômica nos EUA, bem como o amparo legal e governamental dado ao cooperativismo daquele país.
ATIVIDADES – A programação inclui uma série de visitas técnicas:
- Departamento de Cooperativas da Universidade de Wisconsin (em Madison)
- Landmark - cooperativa de grãos (em Madison).
- Associação Nacional das Cooperativas de Crédito – CUNA (em Madison)
- Cooperativa Central Growmark (em Bloomington)
- Bolsa de Valores de Chicago (em Chicago)
- Sindicado de Produtores Rurais dos Estados Unidos (em Chicago)
Recife (8/7/16) – Pernambuco é um dos quatro estados selecionados para receber a visita da unidade nacional do Sescoop, cujo objetivo é fazer um levantamento do Ramo Habitacional no Brasil. A iniciativa faz parte de uma série de ações no sentido de fortalecer os ramos do cooperativismo e coletar informações para munir a representação junto aos órgãos do Poder Executivo, em Brasília-DF.
Além de Pernambuco, integram a programação os estados de São Paulo, Rio Grande do Sul e o Distrito Federal. A técnica indicada para acompanhar as ações, no estado foi Flávia Zerbinato, analista técnica e econômica da OCB. A primeira cooperativa a ser visitada foi a Cooperativa Habitacional de Desenvolvimento Imobiliário do Brasil (CHDI).
A CHDI é um dos destaques do Ramo no estado, e objetiva oferecer empreendimentos de qualidade a baixo custo para seus cooperados. A ideia de constituí-la surgiu do trabalho de conclusão do curso de MBA em Gestão de Cooperativas do Sescoop/PE, apresentado pelo seu atual presidente executivo, Frederico França, um dos alunos da turma à época.
A partir da ideia, houve a formalização e, em 2012, a cooperativa foi fundada com uma série de práticas exitosas que já viabilizaram a construção de dois conjuntos habitacionais, o Vitória I e o Vitória II; o primeiro já concluído e o segundo com previsão de finalização entre agosto e setembro, ambos localizados na cidade de Vitória de Santo Antão.
A analista Flávia Zerbinato acompanhou a apresentação realizada pelo presidente da CHDI, em sua sede, que focou a história, as principais estratégias adotadas e os empreendimentos da cooperativa. “Nosso objetivo nos estados é identificar casos de sucesso e formas de operacionalização, de maneira a viabilizar a definição de ações voltadas para o Ramo. Esperamos buscar a organização rumo à solidez, sempre em benefício dos associados”, afirmou.
Essa é uma oportunidade de promover a discussão de soluções para casos como o do Distrito Federal, onde os terrenos são escassos, que exigem mudanças e novas ideias. Nesse sentido, os órgãos do Executivo podem ser importantes parceiros. “Nós já integramos o conselho do ministério das Cidades e, com esse diagnóstico nos estados, teremos subsídios para solicitar recursos e até mesmo para pedir apoio ao ministro”, afirmou.
Uma das questões consideradas na reunião foi a importância de uma regulamentação específica para a Habitação, como já existe para o Ramo Trabalho, com a lei 12.690/2012. A ideia foi já suscitada em uma das reuniões do Ramo na unidade nacional e é uma proposta bem vista pela CHDI.
“Foi muito importante a presença do Sescoop porque eles podem entrar em contato e absorver exemplos, casos de sucesso, para conseguir implementar uma legislação mais adequada ao Ramo”, frisou Frederico França. O presidente da CHDI falou ainda sobre as suas perspectivas para o futuro do cooperativismo habitacional.
“O Ramo precisa se reinventar e implementar formas de autofinanciamento; mostrar que o cooperativismo pode fazer algo de qualidade e trazer muitos benefícios para a população; mas é preciso, sobretudo, inovar”, concluiu. A visita técnica continua hoje na sede do Sescoop/PE, com uma reunião sobre o Ramo, e deve seguir à tarde, na sede da Coabprovempe.
A CHDI – A cooperativa conta hoje com 49 sócios, mas o sistema de indicação de novos cooperados pelos próprios associados fortalece a organização ao mesmo tempo em que é garantida a capacitação na área de cooperativismo. Isso porque, os princípios cooperativas devem ser observados por todos os sócios e, em virtude disso, todos são orientados a fazer o curso, que, salvo raras exceções, é realizado no Sescoop/PE.
Alguns cooperados de outros estados que ingressam na cooperativa buscam outras opções de fazer a formação, a exemplo de cursos on line. Hoje, a cooperativa conta com associados que residem em Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Brasília. A cooperativa conta ainda com um fundo imobiliário, que concentra, anualmente, 35% das sobras enquanto que a destinação do restante é decidida em assembleia. Na última AGO realizada, os 65% que sobraram foram encaminhados novamente para a cooperativa.
Um dos diferenciais da CHDI é o planejamento prévio da realização do empreendimento, que adequa o imóvel a diversas oportunidades de utilização, considerando não apenas a possibilidade de moradia ou aluguel, mas também a participação no programa do governo federal, Minha Casa, Minha Vida. O Vitória I e o Vitória II, por exemplo, foram pensados considerando as dimensões exigidas pelo programa.
A escolha do terreno também é considerada com cuidado para valorizar os imóveis. Ambos estão localizados em local próximo ao shopping da cidade e também a um espaço que, em breve, deverá receber uma faculdade. Os prédios contam com 10 apartamentos cada e já passaram por inspeção de bombeiros e da prefeitura e possuem isolamento acústico e sonoro, além de preparação para ar condicionado. Os apartamentos do térreo possuem 52m² e os de cima 55m².
Outro diferencial oferecido aos associados é o bônus de indicação para que os cooperados possam contribuir com a venda de cotas a futuros associados. O benefício representa um desconto de 4% sobre o valor da cota individual e é cumulativo, podendo ser aplicado a cada indicação realizada. As cotas são divisões do valor estimado pela cooperativa para a realização do empreendimento.
Há também a garantia dos imóveis por até cinco anos e ainda a possibilidade de repasse de cotas, o que significa uma forma de desestimular a inadimplência. A cooperativa é também um bom exemplo de intercooperação, já que todas as contas correntes dos empreendimentos são abertas em cooperativas de Crédito.
Outros projetos da cooperativa já estão em andamento. O maior deles, avaliado em R$ 14 milhões, deve ser iniciado no início de 2017 e o lançamento está previsto para agosto deste ano. Trata-se do Village Rochdale, cujo nome é uma homenagem aos pioneiros do cooperativismo, que viviam em Rochdale, na Inglaterra. Localizado no bairro da Iputinga, no Recife, o terreno do empreendimento foi adquirido em forma de parceria e troca por algumas cotas a um dos mais novos associados da CHDI.
A cooperativa também pretende implementar em breve, também. O projeto Veraneio Compartilhado, que propõe a aquisição de flats localizados em quatro cidades turísticas, de forma que possam ser utilizados, em escala previamente definida, pelos cooperados. São 52 cotas para os quatro flats, que serão localizados em Muro Alto (Pernambuco), Búzios (Rio de Janeiro), Gramado (Rio Grande do Sul) e Fortaleza (Ceará).
A ideia surgiu de um levantamento realizado pelo presidente da CHDI sobre o uso realizado das casas de veraneio, que totalizou uma média de 4 semanas. Esse total foi distribuído ao longo do ano e revelou a potencialidade existente para que muitos cooperados pudessem usufruir de um mesmo imóvel durante o ano e também em destinos diferenciados. (Fonte: Assimp Sistema OCB/PE)
Reunião conjunta das Câmaras de Leite da OCB e da Ocergs ocorreu em Nova Petrópolis, durante a Piá Rural Show
Nova Petrópolis (7/7/16) – Representantes da cadeia produtiva das cooperativas de leite estiveram reunidos hoje no Centro de Eventos de Nova Petrópolis, no interior gaúcho, durante a Piá Rural Show. A reunião debateu os cenários políticos, mercados de insumos, o mercado de leite e seus derivados e contou com a presença do presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, do presidente do Sistema Ocergs, Vergilio Perius, e do secretário do Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, Tarcisio Minetto. Participaram ainda os presidentes da Fecoagro/RS, Paulo Pires, da cooperativa Piá, Gilberto Kny, além do coordenador da Câmara Temática do Leite da OCB, Vicente Nogueira.
O presidente da OCB ressaltou a importância das cooperativas estarem reunidas para discutir os cenários futuros do país, em áreas fundamentais de atuação do setor. “O cenário é bom, mas temos de ficar atentos, ter estratégia e um rumo único”, argumentou.
Márcio Freitas disse que é necessário fortalecer as redes de relacionamento e que as cooperativas precisam fazer sempre o que é urgente, sem descuidar das questões que são importantes para suas estratégias de negócios. “Vamos discutir os cenários do mercado de leite, das commodities dos insumos, a ação do mercado e da política sobre o mercado”, finalizou, não sem antes saudar a forma como a Organização das Cooperativas do Rio Grande do Sul é conduzida pelo presidente Vergilio Perius e por sua diretoria.
O presidente do Sistema Ocergs, Vergilio Perius, elogiou a iniciativa da OCB em reunir os representantes da cadeia do leite em Nova Petrópolis, berço do cooperativismo nacional, e ressaltou a força das cooperativas que atuam neste segmento, com presença significativa no encontro, destacando ainda que as cooperativas presentes estão se preparando para o futuro ao discutir questões tão relevantes para seus negócios, e, por consequência, para seus associados.
A programação foi aberta com o tema “Cenário Político: Desafios, oportunidades e perspectivas”, por Eduardo Lima Queiroz, da Gerência de Relações Institucionais do Sistema OCB, que fez uma análise sobre o os cenários atuais e futuros da política no Brasil e destacou a atuação da OCB nas frentes parlamentares que atuam no Congresso Nacional e são de interesse das cooperativas brasileiras.
O sócio da Germinare Agronegócios, Vinícius Gomide, abordou o tema “Insumos: Mercado de commodities: oportunidade e perspectivas”, quando destacou as questões cambiais, de safra e mercado mundial das commodities. No último painel da tarde, a pesquisadora do Cepea/Esalq-USP, Natália Salaro Grogol, abordou o cenário e fez uma análise do mercado de lácteos no Brasil.
PARTICIPAÇÃO – O encontro contou, ainda, com a participação de cooperativas de leite das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, além do presidente da CCGL, Caio Vianna, do presidente da Languiru, Dirceu Bayer, do presidente da Santa Clara, Rogério Sauthier, do presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, do secretário executivo da Cosulati, Raul Amaral e do coordenador da Câmara Temática do Leite da Ocergs, Jeferson Smaniotto. (Fonte: Assimp Sistema Ocergs)
Brasília (7/7/16) – O Sistema OCB concluiu hoje a primeira etapa do projeto Conhecer para Cooperar com foco nas cooperativas agropecuárias. As atividades que envolveram palestras, debates e apresentação de cases começaram na segunda-feira e teve como público-alvo representantes de cooperativas agropecuárias, de crédito, de unidades estaduais, do Banco Central, dos ministérios da Agricultura e da Fazenda, da Caixa Econômica Federal, do Banco do Brasil, do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) e da Federação das Cooperativas Agropecuárias (Fecoagro).
O objetivo foi promover a imersão dos agentes financeiros e dos formuladores de políticas públicas focadas no setor agropecuário no universo cooperativista, visando ampliar sua compreensão quanto à realidade do cooperativismo agropecuário.
Ontem, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, participou das atividades. Segundo ele, os desafios que o mercado coloca diante do negócio cooperativo, atualmente, são cada vez mais intensos, por isso é fundamental estar preparado. “Nossa obrigação é buscar, cada vez mais, modos de fazer frente a estes desafios, respeitando a diversidade e criando unidade para evoluir todos os processos que elevam o nosso nível de competitividade. Para isso, as cooperativas têm um aliado grandioso: o Sescoop”, enfatiza Márcio Freitas.
Ele fez questão de agradecer o empenho dos participantes do Conhecer para Cooperar. “Vocês, que representam as nossas cooperativas, e, também, os parceiros aqui presentes estão desbravando um caminho novo de geração de ideias, para criar um desenho estratégico de desenvolvimento. Que possamos fazer isso juntos, afinal de contas, todo mundo ganha quando ninguém perde”, comenta o presidente do Sistema OCB.
RELACIONAMENTO – “Estamos muito satisfeitos em concluir, com a ajuda de vocês, este processo que é muito importante à medida que contribui com o entendimento de realidades entre as cooperativas e os agentes financeiros e de políticas públicas. Além disso, é visível o aprendizado obtido nestes dias. Por isso, esperamos que este evento frutifique com ações que melhorem o dia-a-dia e o mecanismo de desenvolvimento das cooperativas, gerando resultados e felicidade. Parabéns pela perseverança.” Renato Nobile, superintendente do Sistema OCB
INTEGRAÇÃO – “Todas as vezes que discutimos um tema com os representantes das cooperativas é muito produtivo. É por isso que sempre reforço que a OCB ganha muito quando se vale da participação de sua base. Então, está de parabéns por isso. Com relação à presença dos representantes do governo federal, foi muito importante para que eles vissem a rotina das cooperativas. Sem dúvida alguma, o evento foi ótimo, enriquecedor com debates, depoimentos e cases. Não tenho dúvidas de que fortaleceu a relação com os interlocutores do setor”. Alceu Carlos Krombauer, coordenador financeiro da Cooperativa Central Aurora Alimentos
INTERCOOPERAÇÃO – “O que poderia ser destacado como grande ganho é que as instituições de crédito cooperativo puderam conhecer um pouco mais da realidade das cooperativas agropecuárias e estas, por sua vez, também tiveram a chance de compreender com mais profundidade os mecanismos das cooperativas de crédito. Acho que temos uma grande oportunidade pela frente de trabalhar mais a intercooperação entre estes dois ramos para solucionar questões relacionadas ao funding do crédito rural, por exemplo.” Luciano Ribeiro Machado, Superintendente comercial do Bancoob
APROVEITAMENTO – “O evento clareou bastante a nossa visão em relação ao cooperativismo agropecuário. Os profissionais que falaram aqui demonstram conhecimento e credibilidade inquestionáveis; os representantes das cooperativas também contribuíram muito com sua experiência. Para nós, conhecer um pouco mais é fundamental para melhorarmos e até ampliarmos o alcance das políticas públicas voltadas ao setor. Valeu muito a pena e a possibilidade de ir a campo enriquece e fecha com chave de ouro essa ideia.” Wilson Vaz de Araújo, coordenador-geral de Crédito Rural do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa)
ROTEIROS – Além do roteiro teórico, que terminou hoje, o projeto Conhecer para Cooperar possui ainda um roteiro prático, dividido em três módulos, além das aulas presenciais, com a intenção de mostrar, na prática a realidade das cooperativas agropecuárias. Para isso, serão analisadas diversas cadeias produtivas, em 14 cooperativas, localizadas em seis estados diferentes. A previsão é de que o grupo participe de uma missão técnica que viajará entre os estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, na última semana de agosto.
Brasília (6/7/16) – Com apoio do Sistema OCB e da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), foi aprovado hoje, na Comissão de Finanças e Tributação (CFT) da Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei 4.844/2012, que permite aos transportadores de pessoas ou cargas se organizarem em associação ou cooperativa com o objetivo de constituir fundo próprio, desde que esse fundo seja custeado pelos cooperados interessados e destinado exclusivamente à prevenção e à reparação de danos ocasionados aos seus veículos por infortúnios como furto, roubo, acidente e incêndio.
A matéria recebeu emenda do relator, deputado Benito Gama (BA), que inclui o setor cooperativista de transporte no texto. Apoiaram a inserção da emenda os deputados Osmar Serraglio (PR), presidente da Frencoop, e Lelo Coimbra (ES), líder do Governo na Comissão e integrante da Diretoria da Frencoop.
Durante a votação os deputados defenderam a importância do projeto para as cooperativas, em especial as de transporte de carga, visto os altos valores praticados pelas seguradoras de veículos. Em defesa das cooperativas, o deputado Luiz Carlos Hauly (PR) destacou a importância do setor para a economia do país: “No dia em que as cooperativas ocuparem o espaço que lhe é devido na economia brasileira, nos 13 ramos do cooperativismo, nós teremos um país muito mais sólido e vigoroso”.
A matéria, que integra os projetos de lei prioritários do Sistema OCB listados na Agenda Institucional do Cooperativismo, segue para apreciação da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC), que analisará o mérito da matéria, além dos aspectos constitucionais e de técnica legislativa.
Para acessar o texto aprovado, clique aqui.
João Pessoa (6/7/16) - Hoje é dia de comemoração na Casa do Cooperativismo Paraibano. É que, nesta data (6/7), o Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras no Estado da Paraíba (OCB/PB) celebra 44 anos de fundação. A entidade representa, atualmente, 148 cooperativas, que reúnem 48.736 cooperados e empregam mais de 3 mil colaboradores.
O superintendente do Sistema OCB/PB, Pedro D’Albuquerque, destaca que a história e as contribuições da entidade para o cooperativismo merecem ser comemoradas. “A OCB/PB exerce um papel importante na defesa dos interesses das cooperativas, além de oferecer orientação nas áreas jurídica e contábil, fundamentais ao desenvolvimento sustentado das cooperativas filiadas”, afirma.
Desde 2011, a OCB/PB é presidida pelo médico André Pacelli, que foi reeleito, em 2015, para mais quatro anos de mandato. Ao longo de sua história, a entidade foi presidida por cinco dirigentes: Carlos Pessoa Filho, Marcos Lemos Baracuhy, William Veloso, Paulo de Tarso Lucena, Rosandro Aranha Montenegro e Agostinho dos Santos.
PAPEL HISTÓRICO – Criada em 1972, a OCB/PB tem um papel central na história do cooperativismo paraibano. Grande parte desta história foi testemunhada por Laurisa Pessoa dos Santos, que foi a segunda secretária contratada pela entidade e permanece até hoje na função. Eram outros tempos. As cooperativas agropecuárias eram fortes e estavam em maioria, como se pode observar no livro de registro da OCB/PB. O enfraquecimento do ramo na Paraíba, na década de 1980, está entre os fatos que Laurisa destaca como marcantes da história da entidade.
“Por outro lado, nós vimos, nesse mesmo período, o crescimento de ramos como Saúde e Crédito, que hoje são os mais fortes do estado. Além de cooperativas de outros ramos que surgiram como Turismo, Transportes e Especial, por exemplo”, comenta a secretária executiva.
DESAFIO – A inauguração da sede da entidade, em 1983, e a criação do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado da Paraíba (Sescoop/PB), em 1999, também são marcos importantes na história da OCB/PB. “Nós avançamos muito. Hoje, a OCB/PB é reconhecida e respeitada junto ao poder público e outros parceiros importantes. Mas ainda é preciso fortalecer mais a cultura cooperativista na Paraíba”, observa Laurisa Pessoa.
O objetivo foi discutir a prorrogação do desconto oferecido às cooperativas de eletrificação na compra de energia
Brasília (6/7/16) – Representantes das cooperativas do Ramo Infraestrutura, acompanhados pelo superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, foram recebidos ontem pelo ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, em Brasília. A audiência foi intermediada pelos deputados federais Alceu Moreira (RS), Heitor Schuch (RS) e Edinho Bez (SC), integrantes da diretoria da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), com a intenção de discutir o fim dos descontos concedidos às cooperativas de eletrificação na compra de energia.
A audiência contou com a participação de representantes da Federação das Cooperativas de Energia, Telefonia e Desenvolvimento Rural do Rio Grande do Sul (Fecoergs), da Federação das Cooperativas de Energia do Estado de Santa Catarina (Fecoerusc) e da federação das Cooperativas de Eletrificação Rural do Estado de São Paulo (Fecoeresp).
Os cooperativistas apresentaram ao ministro os argumentos que colocam o setor em uma posição contrária ao fim dos descontos. Eles explicaram que é preciso encontrar, junto com o Poder Executivo e com o Congresso Nacional, uma alternativa para a questão. As lideranças deixaram claro que, o ideal, seria a prorrogação dos descontos, pois é preciso ter tempo para que se busque formas de estruturar políticas públicas de acesso à energia em valores compatíveis ao mercado das cooperativas.
O ministro Fernando Coelho Filho disse que, devido ao seu pouco tempo na pasta, ainda está tomando pé dos assuntos ministeriais, mas que reunirá sua equipe a fim de tratar do tema, comprometendo-se a dar um encaminhamento para a questão apresentada pelas cooperativas de distribuição de energia elétrica.
ENTENDA – Em março deste ano, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu retirar os descontos concedidos às cooperativas de eletrificação na compra de energia a uma fração de 25% ao ano. Com o fim dos descontos, o setor estima, entre outros impactos: o fechamento de parcela significativa das cooperativas de infraestrutura do país; perda de capilaridade e precarização da oferta de energia em diversos municípios e expressiva queda de competitividade dos produtores rurais nas regiões Sul e Sudeste.
AUDIÊNCIA PÚBLICA – Ontem, antes da reunião com o ministro, os representantes das cooperativas de eletrificação participaram de uma audiência pública conjunta das comissões de Minas e Energia e de Agricultura, da Câmara dos Deputados, também com o objetivo de discutir a questão dos descontos tarifários.
Atualmente, as cooperativas de distribuição de energia são responsáveis pela luz que chega todos os dias à casa de milhares de brasileiros, em mais de 620 mil unidades consumidoras, perfazendo um total de cerca de quatro milhões de brasileiros atendidos com energia elétrica. Entretanto, para os deputados Alceu Moreira e Edinho Bez, as cooperativas têm potencial para ampliar sua área de atuação, desde que seja dado o adequado tratamento regulatório às suas atividades.
CENÁRIO – Atualmente, existem 67 cooperativas de distribuição de energia elétrica (10 envolvidas na geração) operando no Brasil, com mais de 100 mil km de rede. Juntas, elas investem R$ 2 bilhões no setor elétrico. Em 2015, na última edição do prêmio “Índice Aneel de Satisfação do Consumidor” (IASC), as cooperativas obtiveram média 69,31, ao passo que as demais empresas de distribuição de energia obtiveram uma nota pouco maior que 57.
É importante destacar que, do total de distribuidoras analisadas, 15 cooperativas obtiveram uma nota superior a todas as concessionárias de energia, ficando à frente de todos os outros agentes do setor elétrico. Cabe mencionar que o serviço de distribuição de energia elétrica nas áreas das cooperativas é particularmente mais oneroso em função do menor número de usuários por km de rede, já que levam energia ao meio rural.
Dia C e Dia Internacional do Cooperativismo mostram ao Brasil a força das cooperativas em promover o bem
Brasília (6/7/16) – No último sábado, o Brasil viu a força do movimento cooperativista e celebrou, junto com as cooperativas, o Dia Internacional do Cooperativismo e o Dia de Cooperar (Dia C). Os números preliminares indicam que mais de 2,5 milhões de brasileiros foram beneficiados com pelo menos uma das 1,4 mil ações realizadas por cooperativas, em cerca de 740 cidades do país. O superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, comentou o assunto e disse que o Dia C celebrou, também, o reconhecimento nacional de que o cooperativismo é um modelo econômico diferenciado, alinhado aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, definidos pela ONU e, ainda, a confiança que une as pessoas em prol de um objetivo comum. Confira.
Como avalia a participação das cooperativas brasileiras na realização do Dia de Cooperar 2016?
Renato Nobile – É difícil achar a expressão mais adequada, porque o sentimento é maravilhoso. Percebemos, ano após ano, o crescimento exponencial dessa enorme campanha de responsabilidade socioambiental, realizado pelas nossas cooperativas, com o apoio das organizações estaduais do Sistema OCB, sempre com foco na sociedade brasileira. O Dia C é um exemplo de que podemos nos superar. Se olharmos para 2013, quando houve o piloto em nível nacional, podemos facilmente observar a evolução do entendimento e, por consequência disso, do comprometimento das cooperativas. O que vimos no sábado, 2 de julho, foi uma demonstração prática do envolvimento do cooperativismo com o que mais importa: as pessoas. Sem pessoas não há cooperativa. Sem gente, não há razão de ser do cooperativismo.
Poderia falar um pouco sobre o lado institucional do Dia C?
Renato Nobile – Diversos representantes do Sistema OCB participaram da programação do Dia C nos estados. E as notícias trazidas por eles foram fantásticas. Eu fiquei encantado ao notar o compromisso dos altos dirigentes do cooperativismo dos estados (diretores, superintendentes, presidentes de unidades estaduais e das cooperativas). Todo mundo colocou a mão na massa!
Outra coisa que chama muito a atenção é o engajamento de parceiros (governos, empresas, terceiro setor e pessoas que compreendem a razão do Dia de Cooperar), que também estão começando a abraçar o Dia C.
Não poderia, jamais, esquecer dos jornalistas e seus veículos que registram as ações do movimento cooperativista. A gente tem de reconhecer que esse crescimento exponencial também tem ocorrido graças, também, ao espaço que a mídia dá às ações. Isso confere credibilidade às iniciativas e, tanto parceiros quanto as próprias cooperativas percebem que o Dia C não é uma ação populista, mas uma campanha de responsabilidade socioambiental perene. A mídia, ao identificar a importância desse processo, nos possibilita mostrar à sociedade o diferencial do movimento cooperativista.
O que diria sobre o vínculo entre as mais de 1,4 iniciativas das cooperativas e os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável definidos pela ONU?
Renato Nobile – O potencial das cooperativas em contribuir para o alcance desses objetivos é grandioso e inegável. Tanto é que, recentemente, por ocasião do Dia Internacional do Cooperativismo, celebrado sempre no primeiro sábado do mês de julho – aqui, a comemoração ocorre junto com o Dia C – o Brasil foi mencionado na tribuna da Organização das Nações Unidas (ONU) pela presidente da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), Monique Leroux, por sua contribuição significativa no sentido de atuar para o desenvolvimento sustentável das comunidades e do planeta. E o Dia C vem como uma ferramenta que alavanca essa preocupação das cooperativas com o viés social e com o ambiente onde estão instaladas. E mais do que isso, vem mostrar que o cooperativismo não atua apenas localmente, mas em grande escala também, fazendo a sua parte para que todos tenham o mundo melhor que sonham.
Poderia deixar uma mensagem para todos que participaram do Dia C 2016?
Renato Nobile – Eu diria a todos que celebrar o cooperativismo, uma ferramenta de desenvolvimento econômico, capaz de transformar tantas realidades, é celebrar, também, a confiança das pessoas umas nas outras. Como os números mostram que, todos os anos, aumenta o nível de credibilidade das ações do Dia C, é fundamental reconhecer como a filosofia cooperativista faz a diferença na sociedade. Por isso, que possamos mostrar à sociedade que o Dia C também representa a confiança em um mundo melhor. Parabéns a todos. Que no ano que vem, possamos celebrar, cooperar e confiar ainda mais!
Rio de Janeiro (6/7/16) – A reciclagem é um termo que designa o reaproveitamento de materiais beneficiados como matéria-prima para tornar-se em uma nova peça. Muitos deles podem ser reutilizados e os exemplos mais comuns são o papel, o vidro, o metal e o plástico. A garrafa PET, por exemplo, pode ser transformado em varal de roupa, barbante, e até mesmo em cerdas de vassoura. Para que isso aconteça é necessária uma máquina desfiadeira. A Coopfuturo, localizada em Irajá, no Rio de Janeiro, recebeu essa máquina no dia 4 de julho, em cerimônia realizada na sede da cooperativa.
O aparelho, doado pela OCB/RJ, transforma garrafas PET em fios para utilização em produtos como varais e vassouras, entre outros, fator que pode contribuir para um negócio sustentável e ecologicamente correto. Criado pelo ex-catador Claudinei de Lima, o equipamento é capaz de produzir 10 a 20 mil varais/mês, sendo que cada garrafa gera 25 a 30 metros de fio de PET. O processo de transformação é simples: após a lavagem do produto e a tiragem do rótulo, corta-se o fundo e o corpo é inserido numa ferramenta que lembra um torno, cujo material cortante transforma a garrafa em fios.
A Coopfuturo possui 33 cooperados e recebe 3 mil toneladas de material por dia e, de acordo com a presidente da Coopfuturo, Evelin Marcele, a chegada do equipamento dará uma destinação ao material, podendo ser revendido. “Esse é mais um momento importante para a Coopfuturo, que desde sua constituição tem trabalhado pelo desenvolvimento de todos os cooperados. A chegada dessa máquina vai agregar valor ao produto e dará uma destinação ao material reciclável”, disse Evelin.
Pela OCB/RJ, representando o presidente Marcos Diaz, participaram da entrega do equipamento o vice-presidente Jorge Meneses e o diretor Vinícius Mesquita. Ambos estavam satisfeitos com a possibilidade de a doação possibilitar o desenvolvimento da Coopfuturo. “Essa será a primeira de muitas vitórias da cooperativa. Assim como nesse caso, a OCB/RJ está sempre à disposição das instituições cooperativistas, pois desejamos um segmento forte”, afirmou Meneses.
Já Vinícius, disse que a Coopfuturo é um exemplo de cooperativa que tem a essência do movimento. “Percebo só de entrar aqui o quanto todos estão unidos em prol do crescimento de todos. A chegada da desfiadeira de garrafa PET vai contribuir muito para o contínuo desenvolvimento da cooperativa”, finalizou. (Fonte: Assimp Sistema OCB/RJ)