Notícias representação
Brasília (29/7/16) – O Conselho Interministerial de Estoques Públicos de Alimentos autorizou ampliação dos limites de compra de milho comercializado no Programa de Vendas em Balcão (PVB) da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A resolução nº 5 de 28 de julho de 2016, foi publicada no Diário Oficial da União de hoje.
A resolução já está em vigor em todo o país e, a partir da próxima semana, a ampliação da cota estará disponível para as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, permitindo aos produtores a aquisição por beneficiário cadastrado no PVB de até 14 mil quilos por mês.
Já para as regiões Norte e Nordeste, o limite máximo será de até 10 mil quilos por mês por cliente. Importante observar que os preços de referência da venda direta levam em conta as cotações do produto no mercado local. Pela resolução anterior que vigorava desde 2014, o limite era de 6 mil quilos por produtor em todas as regiões do país.
O Programa de Vendas em Balcão tem como objetivo permitir que os criadores e as agroindústrias de pequeno porte tenham acesso aos estoques oficiais do governo em igualdade de condições com os médios e grandes criadores, por meio de vendas diretas a preços compatíveis com os dos mercados atacadistas locais.
Podem participar criadores de pequeno porte de aves, suínos, bovinos, caprinos e ovinos, entre outros. O programa também abrange criadores de búfalos e codornas. Com relação às agroindústrias de pequeno porte, estão incluídos nessa categoria, por exemplo, os moinhos coloniais. (Fonte: Conab)
Posse dos conselheiros – representantes do poder público e das cooperativas – ocorreu hoje, em solenidade que contou com o presidente do Sistema OCB
Teresina (28/7/16) – O governador do Piauí, Wellington Dias, nomeou e empossou hoje os integrantes do Conselho Estadual do Cooperativismo no estado (Cecoop), a ser dirigido pelo presidente da Organização das Cooperativas no Estado do Piauí (Ocepi), Leonardo Eulálio. O conselho foi criado por meio da Lei nº 6.582, de 12 de julho de 2016, que institui a Política Estadual de Apoio ao Cooperativismo. Seu objetivo é estabelecer parcerias com o poder público para o apoio técnico e operacional do cooperativismo no Piauí e, ainda, estimular a prática cooperativista no estado. O estímulo à promoção das atividades será realizado por meio do Fundo de Desenvolvimento Industrial do Piauí (Fundipi).
A solenidade ocorrida no Palácio do Governo do Piauí contou com a presença do presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, que, durante seu discurso, fez questão de ressaltar a importância de normativos e leis que favoreçam o ambiente cooperativista.
“É importante que essa organização continue em todos os estados do Brasil e é necessária uma regulação como essa que encontramos hoje no Piauí. O sistema cooperativista trabalha organizando pessoas em prol de um objetivo comum. As cooperativas são negócios capazes de criar um envolvimento entre elas, fundamentado em na confiança mútua”, avalia Márcio Freitas.
A liderança nacional destacou, ainda, o bom desempenho das cooperativas brasileiras em relação a alguns setores econômicos. “As cooperativas têm conseguido manter seu ritmo de crescimento em um momento que o Brasil opera no vermelho. As de crédito, por exemplo, cresceram 26%, bem acima dos bancos comuns”, exemplifica Márcio Freitas.
CONSOLIDAÇÃO – Para Leonardo Eulálio, presidente da Organização das Cooperativas no Estado do Piauí (Ocepi), o cooperativismo tem, cada dia mais, se consolidado em diversos setores, notadamente os ramos agropecuário e saúde, contribuindo economicamente para o crescimento e desenvolvimento do estado e, também, gerando renda e emprego.
“Dessa forma, vimos, então, a necessidade de uma Lei que respaldasse e, acima de tudo, reconhecesse a importância do cooperativismo, apoiando suas ações. Encontramos ressonância ao nosso pleito, junto a Assembleia Legislativa e ao governo estadual. Assim, a exemplo de outras unidades da federação, temos no Piauí, uma Lei que apoia a expansão do nosso movimento. Acreditamos que a criação da Lei e a nomeação dos conselheiros do cooperativismo sejam instrumentos essenciais de fortalecimento das cooperativas piauienses, o que amplia seu protagonismo social e econômico”, analisa Leonardo Eulálio.
Ainda segundo ele, o dia de hoje coloca o cooperativismo do Piauí em um outro patamar, uma vez que tanto a Lei quanto o Conselho contribuirão com a promoção de subsídios para implementação de políticas públicas a serem adotadas pelo governo do estado, visando o incremento das cooperativas. “Sem dúvida alguma, uma grande vitória de todos os cooperativistas, mas também um grande passo para o crescimento de nosso estado”, enfatizou o presidente da Ocepi.
IGUALDADE – O governador Wellington Dias explicou que a importância do sistema cooperativista está ligada ao fato de ele ser um movimento igualitário de negócios, capaz de reduzir a concentração de renda no Brasil e, portanto, no Piauí.
“O grande problema do século XXI é a concentração da riqueza, que coloca em risco a segurança econômica das nações. O cooperativismo é muito forte nos países com renda mais igualitária e, lá, todos ganham”, concluiu o chefe do Executivo Estadual.
CECOOP – O Cecoop é vinculado à Secretaria de Estado do Trabalho e Empreendedorismo (Setre) e atuará de forma a planejar e avaliar as ações desenvolvidas no âmbito da política de cooperativismo. O conselho conta com representantes do Poder Executivo Estadual, das cooperativas, entidades de pesquisa científica, o Sescoop/PI, a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), a Organização das Cooperativas do Estado do Piauí (Ocepi) e o Sebrae-PI.
Compõem o conselho, pelo poder público, as secretarias estaduais do Trabalho e Empreendedorismo, da Fazenda, das Cidades, do Desenvolvimento Econômico e Tecnológico, da Educação e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (Fapepi).
O Cecoop é presidido pelo médico Leonardo Eulálio com experiência na organização cooperada da saúde. De acordo ele, na Europa, o modo cooperado já é responsável por 1/3 do total produzido no continente.
“No cooperativismo, atuamos de forma igual, plena, e a nossa luta para criar esse conselho no Piauí vem desde o ano passado e contou com o apoio de todas as cooperativas existentes”, fala o presidente do Cecoop.
(Com informações das assessorias de imprensa da Ocepi e do Governo do Piauí)
Brasília (28/7/16) - O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e o Ministério das Relações Exteriores estão selecionando empresas e instituições representativas do agronegócio para integrar a missão oficial a países da Ásia, de 6 a 21 de setembro.
A região é prioritária para o mercado agrícola mundial e uma das principais origens de investimentos internacionais no setor. O crescimento econômico asiático, a taxa de urbanização e o consequente aumento da demanda por alimentos, fibras e energia estão acima da média global, o que reforça a importância da missão organizada pelo governo brasileiro.
A missão, que será chefiada pelo ministro Blairo Maggi, terá agenda em Seul (Coreia do Sul), Hong Kong e Chongqing (China), onde serão realizadas rodadas de negócios. Também haverá compromissos em Bangkok (Tailândia), Yangon (Myanmar), Hanói (Vietnã), Kuala Lumpur (Malásia) e Nova Déli (Índia).
A programação da viagem prevê seminários, diálogos empresariais, visitas técnicas e rodadas de negócio com importadores e investidores locais. Os custos com passagens aéreas, hospedagem, alimentação, taxas consulares e outras despesas são de responsabilidade das empresas e entidades participantes, assim como as providências para obtenção de vistos e a escolha dos voos que melhor se adequarem às suas necessidades, no decorrer da missão.
PRAZO – As inscrições podem ser feitas no site do Mapa até 31 de julho. Há formulários específicos para empresas e para instituições representativas. Os interessados devem responder, por exemplo, que produtos pretendem exportar e se já têm representante, distribuidor, agente, escritório ou joint venture nos países onde ocorrerão os encontros. Quem for em busca de recursos também deve informar que tipo de investimento pretende captar.
A seleção levará em conta o grau de maturidade exportadora e a adequação do portfólio de produtos oferecidos pela empresa aos mercados de destino da missão, entre outros critérios. Para participação nas rodadas de negócio na China e na Coreia do Sul é necessário que a empresa já seja habilitada a exportar seus produtos para esses países. (Fonte: Assimp MAPA)
Rio de Janeiro (28/7/16) – Fazer o bem sem olhar a quem! Foi dessa forma que representantes da Coopcred Ensino e do Núcleo de Estudo e Ação sobre o Menor (Neam), em parceria com a Associação dos Funcionários da PUC-Rio e Faculdades Católicas, realizaram, em 24 de julho, a campanha “Por um inverno mais feliz”, que promoveu a doação de roupas e agasalhos aos moradores da localidade da Rocinha conhecida como Macega. A ação, que fez parte do Dia de Cooperar (Dia C) 2016, beneficiou mais de 100 moradores.
Davison Coutinho, morador da Rocinha e funcionário do Neam, relatou que muitos moradores vibraram quando chegaram as doações. Segundo ele, muitas se sentiam esquecidas e desmotivadas. “Com sorriso no rosto eles brincavam com os problemas e escolhiam suas roupas. A maioria era mulher e, é claro, muitas crianças”, disse.
Presidente da CoopcredEnsino e vice-presidente da OCB/RJ, Jorge Meneses destacou que a iniciativa estimula o sétimo princípio cooperativista: Interesse pela Comunidade. “O nosso segmento econômico se propõe a trabalhar o desenvolvimento das comunidades e o Sistema já vem promovendo isso ao apoiar as ações do Neam, que são voltados para quem reside na comunidade”, disse. (Fonte: Sistema OCB/RJ)
É preciso fazer mais com o mesmo, diz ministro da Saúde
Brasília (27/7/16) – Aos 57 anos de idade, nascido em Maringá, cidade da qual foi prefeito e onde mantém a sua base política que já o elegeu para cinco mandatos como deputado federal, o engenheiro civil e empresário Ricardo José Magalhães Barros é o ministro que responde por uma das pastas mais desafiadoras do governo interino de Michel Temer: a Saúde. Marido da vice-governadora Cida Borghetti Barros e pai da deputada estadual Maria Vitória, Ricardo tem sua história ligada ao cooperativismo: em 1963, o avô, Odwaldo Bueno Netto, assinou a ficha de cooperado número 1 da hoje Cocamar Cooperativa Agroindustrial e, por sua vez, ele integra a Frente Parlamentar do Cooperativismo. Nesta entrevista, concedida, no dia 3 de julho, em Maringá, o ministro afirmou que a gestão é um dos principais gargalos do sistema público de saúde e que as cooperativas médicas precisam ser estimuladas.
Ministro, quase 70% dos trabalhadores brasileiros são assistidos pela medicina privada. Com o aumento do desemprego, que deve chegar a 13% ao final de 2016, está havendo naturalmente uma sobrecarga no SUS, que já enfrenta grandes dificuldades para prestar um atendimento de qualidade à população. O que fazer?
Ricardo Barros - Diante da crise que se instalou, milhares de brasileiros perderam seus empregos e também a assistência médica que tinham para si e suas famílias. A saída, é claro, foi procurar o sistema público de saúde. Apesar de tudo, o SUS está preparado para receber essa sobrecarga de atendimento que resulta do desemprego. O sistema possui uma estrutura, que ainda necessita de resolutividade, pois há muito recurso que precisa ser melhor aplicado dentro do próprio SUS. Então, acredito que podemos fazer muito mais com o mesmo. Esse é o desafio e nós vamos conseguir melhorar o atendimento com a estrutura que temos e absorver essa demanda maior, que, aliás, é temporária, porque já se percebe a retomada do crescimento com a gestão do presidente Michel Temer.
Mas o sistema público de saúde enfrenta visível descompasso e necessita de muitos investimentos para melhorar a qualidade dos serviços oferecidos à população, que hoje é, reconhecidamente, ruim. Há hospitais públicos em dificuldades e a população, todos sabem, está insatisfeita.
Eu fui até recentemente relator do Orçamento da União no Congresso e conheço bem a situação, essa é minha especialidade. Ao longo de cinco mandatos como deputado federal, conheci a fundo o Orçamento. Mas, como eu disse antes, temos que fazer mais com o mesmo. Não vou defender novos recursos para a saúde enquanto eu próprio não estiver convencido de que os recursos já disponíveis estão sendo gastos da melhor forma possível. É preciso que haja qualidade nesse gasto público. E temos um longo caminho a percorrer nesse sentido.
O senhor está afirmando, então, que o gargalo é a gestão?
Ricardo Barros - O gargalo é a gestão, um pouco da cultura, um pouco do modelo, um pouco da interferência da agência reguladora e da regulação e também da judicialização da saúde no Brasil, que é legítima e eu não discuto isso. Mas a judicialização, por exemplo, tem produzido grandes distorções no atendimento. Minha proposta é abrir um diálogo, fazer uma boa parceria com todos os atores que agem sobre a regulação do sistema de saúde, para que tenhamos condições de prestar um atendimento com maior resolutividade ao menor custo.
De que maneira, na sua visão, a saúde suplementar pode contribuir para que haja uma evolução na qualidade dos serviços oferecidos à população em geral?
Ricardo Barros - Os planos de saúde são fundamentais para o financiamento da saúde no Brasil, pois ajudam a custear o próprio SUS. A maioria das entidades filantrópicas, por exemplo, que sobrevive com a qualidade do seu serviço, utiliza de 30 a 40% de sua estrutura para atender aos pacientes que possuem planos de saúde. Com o lucro atendendo aos planos, as entidades cobrem o déficit que têm ao atender aos pacientes do SUS. É fundamental que esse equilíbrio permaneça e espero que os brasileiros atualmente desempregados retomem suas oportunidades de emprego e venham a ter acesso aos planos de saúde suplementar. Com isso, eles estarão colocando mais recursos para o financiamento da saúde pública brasileira.
Por que o senhor citou a questão cultural como um dos desafios para melhorar o sistema público de saúde?
Ricardo Barros - Repito o que venho dizendo: o que nós precisamos para melhorar a saúde pública do Brasil é conferir mais resolutividade à atenção básica. As pessoas precisam chegar na atenção básica e conseguir resolver 70% dos problemas. Isto, pelo menos, é o que deveria ser a lógica. Mas criou-se uma cultura de mandar o paciente para o especialista, pedir exames, pedir complementaridade do diagnóstico, quando os profissionais que o atendem, no SUS, são qualificados. Se os profissionais do sistema público se dedicassem a uma consulta mais atenta, poderiam dar um diagnóstico sem a necessidade desses apoios complementares. Cinquenta por cento de todos os exames laboratoriais não são retirados pelos pacientes e 80% desses exames dão resultado normal. Portanto, poderia ter sido dispensada a solicitação e esse recurso ter sido gasto em outra área, como, por exemplo, a requalificação dos profissionais.
As cooperativas do Sistema Unimed planejam verticalizar os seus serviços, o que, levando em conta o que o senhor afirmou, pode ser positivo para a melhoria do sistema público. Como este assunto está sendo conduzido?
Ricardo Barros - Esse assunto foi discutido com o conjunto das Unimeds do Brasil e eu entendo que é uma boa medida de economia para o Sistema Unimed. Mas, como a clientela é muito descentralizada, nem sempre isso irá funcionar com mais conforto para os usuários. A minha proposta é que haja uma articulação entre as unidades do sistema público e os planos de saúde suplementar de modo que possam se apoiar mutuamente e também multiplicar os pontos de entendimento. Essa é, a meu ver, a direção a tomar.
O senhor considera ser possível que o sistema cooperativo médico seja contemplado com um programa como o Prodecoop, voltado à realização de investimentos em infraestrutura na área de saúde, como a construção de hospitais e aquisição de equipamentos mais modernos, com prazos adequados, carência e juros acessíveis?
Ricardo Barros - O Prodecoop foi muito bem-sucedido com as cooperativas agrícolas e acredito que também possa ser muito bem-sucedido com as cooperativas médicas. O que eu apenas estou observando é que a filosofia da aplicação desses recursos deve estar bem articulada com a realidade da disposição das estruturas já existentes na atenção básica de alta complexidade. Não queremos que se replique o que já existe, mas que se otimize as estruturas existentes e que possamos articular a visão de atenção à saúde regionalmente, como um todo, complementando o que não é oferecido. Por exemplo, há milhares de leitos inativos no país, que poderiam estar disponíveis, não se justificando a construção de novos leitos, mas a sua utilização numa parceria articulada.
O senhor tem uma tradição cooperativista em família e um histórico de defesa do setor, até porque integra a Frente Parlamentar do Cooperativismo. Agora, sendo governo, o senhor pretende incentivar o desenvolvimento do sistema cooperativista na área da saúde?
Ricardo Barros - Eu acredito que essa é uma das boas práticas que deve ser estimulada pelo governo. As cooperativas não visam lucro, seu objetivo é atender à necessidade dos cooperados, que são os donos do empreendimento, e têm compromisso com o desenvolvimento das regiões onde atuam. Não há a figura do acionista que busca o resultado da operação. Então, é óbvio que as cooperativas médicas podem produzir melhores resultados com melhor qualidade e a custos menores que os do próprio sistema privado.
E como o senhor vê a atual realidade do sistema cooperativista como um todo, no seu estado, o Paraná?
Ricardo Barros - Eu tenho muitos anos na Frente Parlamentar do Cooperativismo. Aprendi, durante esse tempo, a importância das cooperativas na estruturação econômica, em especial nas regiões mais afastadas. A grande vantagem é que a cooperativa se preocupa com o seu cooperado, que é a sua base. O Paraná é uma referência no assunto. As cooperativas são a solução mais adequada e devem ter os estímulos dos programas oficiais. É esse um serviço que o governo deve patrocinar.
Texto: Rogério Recco
Fonte: Revista Paraná Cooperativo.
Clique aqui para ler
Evento ocorrerá durante uma das maiores feiras agropecuárias do país: a Expointer
Brasília (26/7/16) – A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) realizará no próximo dia 30 de agosto, em Esteio, no Rio Grande do Sul, uma Rodada de Negócios para Cooperativas do Ramo Transporte. O evento ocorrerá durante a Exposição Internacional de Animais, Máquinas, Implementos e Produtos Agropecuários (Expointer), promovida pela Secretaria de Agricultura e Pecuária do Governo do Rio Grande do Sul.
A iniciativa da OCB visa apoiar as cooperativas na sua inserção em mercados. Ao longo da Rodada de Negócios, cooperativas de transporte de cargas poderão demonstrar suas possibilidades de serviços para empresas, cooperativas ou não, que buscam parceiros logísticos para a movimentação de suas cargas. Será uma ocasião especial para o fechamento de negócios.
E, para estimular a participação das cooperativas na Rodada de Negócios, a OCB preparou um hotsite onde é possível obter informações sobre a dinâmica da Rodada, assistir o vídeo de divulgação do evento e, ainda, se inscrever. Basta clicar aqui.
EXPOINTER - Será realizada entre os dias 27 de agosto a 4 de setembro. O evento, promovido pela Secretaria de Agricultura e Pecuária do Governo do Rio Grande do Sul, é anual e ocorre no Parque Assis Brasil, município de Esteio – RS. A importância da Expointer se dá, além da exposição da excelência da produção primária, também pela diversidade de atrações.
O público poderá participar de seminários, workshops voltados ao manejo no campo, palestras, audiências públicas de interesse do setor agropecuário, dinâmicas de maquinário agrícola, shows e de variedade de atrações. A Expointer 2016 reunirá as últimas novidades da tecnologia agropecuária e agroindustrial. Estarão expostas as mais modernas máquinas, o melhor da genética e as raças de maior destaque criadas no Rio Grande do Sul.
Florianópolis (25/7/16) – Palestra com uma das maiores autoridades mundiais sobre Direito Cooperativo, Dante Cracogna, Doutor em Direito pela Universidade de Buenos Aires, marcou na última sexta-feira (22/7) o lançamento da Comissão de Direito Cooperativo da OAB/SC, presidida pelo advogado Leonardo Rafael de Souza. O debate foi mediado pelo Vice-presidente da Comissão, Marco Sbissa. O Presidente da OCESC, Luiz Vicente Suzin e a assessora jurídica da OCB, Ana Paula Rodrigues, representaram o Sistema OCB na abertura do evento.
Dante é coordenador da Comissão Jurídica da Aliança Cooperativa Internacional, ex-presidente da Associação Internacional de Direito Cooperativo e autor de diversos livros sobre Direito Cooperativo e Cooperativismo.
Souza abriu o evento e apresentou a nova comissão, que conta com 22 integrantes de diversas regiões de Santa Catarina. Segundo ele, a comissão tem a missão de discutir e atualizar os advogados sobre o Direito Cooperativo em Santa Catarina, estado considerado o mais cooperativista do Brasil. Em seu discurso, o Presidente da OAB/SC, Paulo Brincas, destacou que o sistema capitalista trouxe grandes avanços, mas também limitações bastante severas, principalmente no que se refere à distribuição de riquezas e sustentabilidade.
“A implantação do cooperativismo representou um grande avanço nos países desenvolvidos que adotam essa prática. Por isso a OAB/SC não poderia deixar de atuar no setor e capacitar os advogados para operar na área”, acrescentou Brincas.
Na OAB/SC, a comissão abre um novo canal de desenvolvimento e interação profissional com o objetivo de trabalhar o cooperativismo como um modelo sustentável de atuação no mercado.
“Ainda é comum qualificarem as sociedades cooperativas a partir de conceitos clássicos do Direito Civil ou Comercial. Por isso, é necessário reforçar que o cooperativismo é um movimento global e precisa ser enxergado como um modelo alternativo, cujos aspectos jurídicos criam uma ciência jurídica autônoma”, observou Leonardo Rafael de Souza.
O evento contou também com a presença do Conselheiro Estadual Eduardo Pizzolatti Miranda Ramos, representando o Secretário Estadual da Agricultura e Pesca, Moacir Sopelsa; dos presidentes da Organização das Cooperativas de Santa Catarina, Luiz Vicente Suzin, do Instituto Brasileiro de Estudos em Cooperativismo, Ronaldo Gaudio, do Assessor Jurídico da Organização das Cooperativas de Santa Catarina, Gilson Flores, e da coordenadora jurídica da Organização das Cooperativas do Brasil, Ana Paula Rodrigues. (Fonte: Assessoria de Comunicação da OAB/SC)
Brasília (25/7/16) – Dando continuidade à série de matérias especiais sobre as reconhecidas no Prêmio Cooperativa do Ano, que agora se chama Prêmio SOMOSCOOP – Melhores do Ano, a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) apresenta, hoje, a vencedora da categoria Benefício: a Coopertransc, fundada em 1998, na cidade de São Carlos, no estado de São Paulo. O texto reproduzido abaixo foi veiculado em uma edição especial da Revista Saber Cooperar. Após conferir a matéria, garanta sua participação no prêmio. Inscreva-se!
Mais espaço físico e serviços
Em novembro de 2013, a Cooperativa dos Transportadores Autônomos de Cargas de São Carlos (Coopertransc) inaugurou uma nova sede, acompanhando seu ritmo de crescimento. Foram quase três anos desde a identificação da necessidade de mudança até a efetiva implementação. A antiga sede apresentava problemas, como falta de estacionamento suficiente para os caminhões e de espaço para a realização de reuniões e assembleias.
A área administrativa também precisava abrigar seus funcionários com mais conforto e, para completar, o local reservado ao abastecimento dos veículos era aberto. Com 20 mil metros quadrados, o terreno para a nova sede foi adquirido em maio de 2011. A empreitada teve valor total aproximado de R$ 3,5 milhões e contou apenas com recursos próprios, tendo sido a compra feita mediante financiamento bancário. Esse foi o primeiro desafio a vencer, já que, em tese, para adquirir o novo terreno, seria preciso vender a antiga sede e imediatamente desocupá-la, já que nenhum comprador concederia prazo suficiente para que a cooperativa aguardasse a conclusão da nova obra, de dimensões gigantescas.
A diretoria apostou alto e só se desfez da velha sede quando as novas instalações ficaram prontas. Situado às margens da rodovia SP 310, o lugar comporta 100 caminhões estacionados, com segurança 24 horas e tecnologia de ponta na prevenção e combate a incêndios.
O conforto é outro item priorizado na sede, que tem auditório para a realização de cursos, assembleias e reuniões, além de posto de combustível próprio, no qual é possível adquirir óleo diesel e lubrificante pelo preço da distribuidora, onde o produto é adquirido sem intermediações. A estrutura física agora é mais adequada aos departamentos administrativos, possibilitando aos colaboradores maior comodidade, sigilo profissional e concentração.
Um dos principais destaques diz respeito à estrutura de lazer. Foi erguido um quiosque com infraestrutura para a realização de confraternizações da cooperativa e dos associados, incluindo eventos sociais. Por estar fora do perímetro urbano, a sede da Coopertransc ainda contribuiu para a mobilidade em São Carlos, pois reduziu o fluxo de caminhões dentro da cidade.
A localização é estratégica para os cooperados, que estão muito orgulhosos da conquista. Além de proporcionar satisfação com o amplo espaço e o conforto do auditório, a estrutura de lazer tem sido muito aproveitada. No local, já houve almoços de aniversários e batizados, proporcionando aos cooperados a oportunidade de economizar no custo de locação de um salão de festas para suas comemorações.
SAIBA MAIS – Para conhecer as outras cooperativas vencedoras desta categoria, clique aqui e avance até a página 16.
INSCREVA-SE NA EDIÇÃO DESTE ANO
Rio de Janeiro (25/7/16) – O número de jovens em busca da primeira qualificação no Brasil é grande. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), publicados no mês de março, mostram que a taxa de desemprego entre a população que está entrando no mercado de trabalho, de 18 a 24 anos, foi de 24,1% no primeiro trimestre de 2016. Com intuito de reverter essa situação, aconteceu na sexta-feira, 22 de julho, a Feira Carioca de Aprendizagem, voltada para público jovem, e que contou com a participação do Sescoop/RJ.
O evento, realizado no Centro Administrativo São Sebastião, localizado no Centro do Rio de Janeiro, fez a intermediação entre as empresas que necessitam preencher sua cota legal, os jovens interessados em ingressar no mercado de trabalho e as instituições formadoras legalmente qualificadas e responsáveis pelos cursos de Aprendizagem que estarão representadas como expositoras.
Em seu espaço, o Sescoop/RJ apresentou o Programa Aprendiz Cooperativo, iniciativa idealizada pelo Sescoop Nacional e que cumpre um dos princípios do cooperativismo: a formação profissional de empregados e sócios de cooperativas, contribuindo para o desenvolvimento social das comunidades.
O coordenador de Formação Profissional do Sescoop/RJ, Valdinei Calixto, contabilizou quase 2 mil atendimentos durante todo o evento. Segundo ele, o Aprendiz Cooperativo não fica restrito somente ao primeiro emprego. “A formação tem o compromisso social da instituição em qualificar o jovem, apresentando o cooperativismo ao público, renovando o segmento, e também, estimulando o interesse pela comunidade, que é um dos princípios do modelo econômico”, comentou.
Entre os que passaram pelo ponto de atendimento do Sescoop/RJ, a expectativa era das melhores. Um exemplo foi Gabriel Augusto, de 18 anos, que está em busca de sua primeira oportunidade. “Estou desempregado e busco algo para promover minha independência. Passei no stand do Sescoop/RJ e vi uma oportunidade bacana através do Aprendiz Cooperativo. Espero que minha chance seja traçada a partir dessa visita”, disse o jovem.
Outro que também conheceu o Aprendiz Cooperativo foi Davi Ricardo Souza, de 16 anos. Além da oportunidade de trabalho, Davi pretende ajudar a família. “Sou o filho mais velho e quero ajudar minha mãe e meus irmãos. Estou ansioso por uma oportunidade para mim”, finalizou.
APRENDIZ COOPERATIVO – O Aprendiz Cooperativo foi criado com o intuito de oferecer uma formação cidadã pautada nos valores cooperativistas, possibilitando o desenvolvimento integral e a inserção no mercado de trabalho, baseado na Lei do Aprendiz Legal (lei nº 10.097/2000), que determina que empresas de médio e grande portes contratem um número de aprendizes equivalentes ao seu quadro de funcionários, cujas funções demandem formação profissional. (Fonte: Assimp Sistema OCB/RJ)
Brasília (22/7/16) – Está confirmada a participação do embaixador, Marcos Azambuja, como um dos debatedores do painel Protagonismo no Agronegócio, que integra à programação do 15º Congresso Brasileiro do Agronegócio (CBA). O evento ocorrerá no dia 8 de agosto, em São Paulo, é organização pela Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG) e conta com o apoio da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).
Para ele, é de fundamental importância que o Brasil se firme como protagonista no setor. “Não vamos esperar um comitê de boas-vindas para a entrada do Brasil no disputado mercado mundial de produtos agrícolas”, argumenta. Além de Azambuja, também participarão do painel o representante da Coalizão Brasil, Clima, Florestas e Agricultura, Marcelo Furtado, o deputado Federal e presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária Marcos Montes, o coordenador do GVAgro, Roberto Rodrigues, e a economista chefe da XP Investimentos, Zeina Latif. E como moderador, o editor de agronegócios do Valor Econômico, Fernando Lopes.
Sobre a temática, Luiz Carlos Corrêa Carvalho, presidente da Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG), afirma: “Toda liderança conquistada necessita ser transformada num autêntico protagonismo de uma forma menos tímida, que alargue ainda mais o campo das exportações nacionais. Nesse contexto, temos uma nova vantagem competitiva decisiva, que é o fato de sermos um dos poucos, senão o único país que ainda tem capacidade de expandir sua produção via elevação da produtividade, por meio de inovações tecnológicas e mecanização dos processos, mas também com o uso de novas áreas cultiváveis, sem necessidade de desmatamento”.
SAIBA MAIS – O tema central do Congresso deste ano será “Liderança e Protagonismo” e focará nos desafios de manter o Brasil na lista global de maiores produtores de alimentos, fibras e energia renovável, ao mesmo tempo em que se consolida a percepção de ser o produtor brasileiro um dos mais sustentáveis do mundo.
Promovido pela ABAG desde 2002, o Congresso Brasileiro do Agronegócio, já faz parte da agenda dos principais líderes e formadores de opinião do país. A edição realizada em 2015 contou com a presença de mais de 800 participantes, entre empresários, lideranças, entidades do setor e da mídia nacional.
INSCREVA-SE – As inscrições estão abertas e podem ser feitas pelo hotsite do evento: www.abag.com.br/cba. (Fonte: Assessoria de Imprensa da Abag)
Setor de transporte é o principal foco da missão brasileira que, com apoio da OCB, se encontra na Argentina, desde o início desta semana
Brasília (21/7/16) – A delegação do Ramo Transporte, que está em uma missão de estudos e de prospecção de negócios na Argentina, chegou hoje em Sunchales, capital do cooperativismo argentino. Na pequena cidade, os brasileiros participam de uma série de reuniões viabilizadas pela Organização das Cooperativistas Brasileiras (OCB).
Hoje o grupo teve a oportunidade de dialogar com representantes da Central Sancor Seguros. Amanhã, terão um encontro com o presidente da Casa Cooperativa, Raúl Colombetti, com o objetivo de conhecer a história do cooperativismo. Na sequência, a missão brasileira se reunirá com responsáveis comerciais da cooperativa argentina Sancor Lácteos, visando a prospecção de negócios.
PROGRAMAÇÃO - Na terça-feira (19/7), a delegação do Ramo Transporte, visitou a Confederação Nacional das Cooperativas Agropecuárias (Coninagro). O grupo se reuniu com o presidente da entidade, Egidio Mailland, e com o gerente geral da confederação, Daniel Assef, para um intercâmbio de experiências.
Fundada em 1953, a Coninagro é a maior e mais antiga organização representativa do país vizinho. Com nove federações-membro e cinco federações associadas, a Confederação representa 800 cooperativas, que congregam 120 mil cooperados e geram 360 mil empregos. As cooperativas agropecuárias argentinas, representadas pela Coninagro, são responsáveis por 21% da produção de grãos e 20% da produção de arroz na Argentina. O cooperativismo argentino é também responsável por US$ 4,5 bilhões em exportações diretas anuais.
Durante o encontro ocorrido na sede da Coninagro, em Buenos Aires, a delegação teve a oportunidade de debater programas de desenvolvimento de cooperativas nos dois países. Foram também discutidas oportunidades de negócios na exportação argentina de produtos agropecuários ao Brasil. O interesse é identificar oportunidades de fretes para as cooperativas de transporte brasileiras.
Ainda na terça-feira, a delegação se reuniu com representantes da Câmara de Comércio Argentino-Brasileira (Cambras), uma das mais antigas agremiações comerciais do país e que, neste ano, comemora seu centenário. A entidade representa 120 empresas brasileiras, argentinas além de multinacionais que atuam comercialmente nos dois países.
A Cambras desenvolve um trabalho de aproximação comercial entre os dois países, promovendo rodadas de negócio, feiras de comércio e missões empresariais. O objetivo do encontro foi identificar oportunidades de parcerias comerciais com empresas argentinas e, também, empresas brasileiras que exportam para o país vizinho.
ECONOMIA ARGENTINA – Com uma taxa de inflação a 45% ao ano e juros na casa dos 30% por ano, a Argentina ainda vive dificuldades econômicas. Segundo o gerente geral da Coninagro, Daniel Assef, o cooperativismo argentino está voltando a crescer e vê, nas parcerias com o Mercosul, uma oportunidade de alavancar a participação no mercado internacional, principalmente na União Europeia.
SETOR AGROPECUÁRIO – Ontem, na cidade de Rosário, província de Santa Fé, a delegação se reuniu com uma central de cooperativas: a Agricultores Federados Argentinos (AFA), um dos maiores conglomerados agropecuários do país vizinho. Fundada em 1932, a AFA reúne 32 mil cooperados em nove das 23 províncias argentinas.
O grupo AFA se consolidou como um dos maiores exportadores da Argentina. A central cooperativa exportou, em 2015, para 61 países em todo mundo, inclusive o Brasil.
A delegação teve, ainda, a oportunidade de conhecer as instalações da AFA em Rosário, onde assistiram à uma apresentação sobre as operações comerciais junto às cooperativas. O interesse do contato com a AFA é divulgar a capacidade de fornecimento de fretes das cooperativas brasileiras ao mercado argentino. Atualmente, 44 cooperativas de transporte estão habilitadas a atuar no país vizinho.
Brasília (20/7/16) – A presidente da Federação das Cooperativas de Trabalho do Rio Grande do Sul (Fetrabalho/RS), Margaret Garcia da Cunha, foi eleita ontem coordenadora nacional do Conselho Consultivo do Ramo Trabalho. A eleição ocorreu na sede da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), em Brasília, durante reunião ordinária do Conselho, até então presidido por Geraldo Magela da Silva.
Segundo a nova coordenadora, o tom de seu trabalho à frente do Conselho será a valorização e o reconhecimento das boas práticas que já ocorrem no dia-a-dia das cooperativas em todos os estados brasileiros.
Além da eleição, também foram tratados os seguintes assuntos pelos conselheiros: a realização de um levantamento nacional sobre a realidade das cooperativas de catadores, com foco na participação da OCB na Política Nacional de Resíduos Sólidos, o desenvolvimento do Diagnóstico do Ramo Trabalho e a elaboração de manuais, um contábil e outro tributário, para orientar as cooperativas inseridas na Lei 12.690/12.
Goiânia (20/7/16) – Com receitas que somaram R$ 7,95 bilhões, o faturamento do cooperativismo goiano cresceu 13,88% em 2015, enquanto o PIB estimado para Goiás neste período recuou 2,6%. Além disso, enquanto as demais empresas fecharam 24 mil vagas no Estado, devido ao impacto do desajuste econômico nacional no ano passado, as cooperativas conseguiram manter seu estoque de empregos diretos e ainda avançaram nas contratações, elevando em mais de 3% seu quadro de pessoal.
Todos esses números e outros dados sobre o desempenho das cooperativas em Goiás em 2015 estão compilados na 11ª edição do Censo do Cooperativismo Goiano 2016. A publicação é produzida e publicada pelo Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras no Estado de Goiás (OCB-GO) e traz, anualmente, o diagnóstico e a evolução do setor no âmbito estadual. Segundo o levantamento feito por analistas da OCB-GO, Goiás fechou o ano de 2015 com 243 cooperativas registradas em 11 ramos de atuação.
Goiás | 2015 | %2015/2014 |
Cooperativas | 243 | + 1,68% |
Cooperados | 157.929 | + 6,08% |
Empregos diretos | 10.063 | + 3,05% |
Receitas | R$ 7,95 bilhões | + 13,88% |
Juntas, elas reúnem quase 158 mil cooperados e mais de 10 mil empregos diretos. A partir dos dados positivos registrados no Censo, é possível constatar, em números, a vantagem que o modelo cooperativista tem sobre os demais negócios. Na contramão do cenário nacional, em que houve retração de empresas, atividades, empregos e, consequentemente, do PIB, as cooperativas conseguiram se sobressair, porque operam juntando forças de seus integrantes para um mesmo objetivo.
Exemplo claro está no ramo agropecuário. Quando os cooperados entregam suas produções para a cooperativa, reúnem um volume maior para negociação de preços e condições no mercado. Com isso, conseguem melhor resultado do que se estivessem operando sozinhos e, consequentemente, obtêm maior receita. No caso do crédito, como a instituição também trabalha com um objetivo comum, é possível definir taxas menores e atrair mais clientes (que, neste caso, são os cooperados). Isso gera mais volume de negócios e mais receita. Os ramos agropecuário e de crédito foram os de maior destaque em 2015 e detêm a maior quantidade de empregados e de cooperados, respectivamente. (Fonte: Assimp Sistema OCB/GO)"
Dentre os assuntos discutidos estiveram a edição do decreto regulamentador da Lei 12.690/12 e o adequado tratamento das cooperativas como categoria econômica
Brasília (19/7/16) – As demandas do cooperativismo do Ramo Trabalho foram apresentadas nesta segunda-feira, ao novo ministro do Trabalho e Previdência Social, Ronaldo Nogueira Oliveira, pelo presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, durante audiência ocorrida em Brasília. Dentre os assuntos discutidos, dois tiveram mais destaque:
- Urgência da edição do decreto regulamentador da Lei 12.690/12, que contou com ampla participação da OCB para sua elaboração e aprovação. “Explicamos ao Ministro que a regulamentação da lei é vital para que as cooperativas de trabalho exerçam suas atividades com a segurança jurídica necessária. Com isso, será possível avançar no diálogo com as autoridades e reforçar o papel transformador das cooperativas de trabalho nas comunidades em que estão inseridas”, comentou Márcio Freitas.
- O adequado tratamento das cooperativas como categoria econômica para fins de organização sindical. “Nossa intenção foi mostrar ao ministro que as cooperativas constituem uma categoria regida por lei específica (Lei nº 5.764/71) e possuem finalidade diversa das empresas comuns comerciais, uma vez que não têm finalidade lucrativa. Ponderamos, também, que, embora as cooperativas não visem lucro, elas contribuem com bens e serviços para a consecução de uma atividade econômica a seus associados, caracterizando a prestação direta de serviços aos cooperados, nos termos do artigo 7º da referida lei”. Portanto, é salutar que o Ministério do Trabalho confira um tratamento adequado às cooperativas, inclusive para fins de consolidar a organização sindical cooperativista, explica Márcio Freitas.
O presidente da OCB também fez questão de ressaltar que, em função da natureza econômica das cooperativas, o sistema sindical cooperativista atualmente encontra-se devidamente estruturado e consolidado em três níveis. Ele lembrou, ainda, da concessão, em novembro de 2010, do registro sindical à Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop), entidade sindical de grau máximo, em cuja certidão consta, como representação sindical, a Categoria Econômica das Cooperativas.
GRUPO DE TRABALHO - O ministro Ronaldo Nogueira Oliveira, que já presidiu uma cooperativa habitacional na cidade de Carazinho, no Rio Grande do Sul, se mostrou aberto a discutir as questões apresentadas pelo presidente Márcio Freitas e disse que viabilizaria a participação do Sistema OCB nos fóruns e grupos de trabalho do Ministério para discutir os pleitos do cooperativismo.
Missão realizada pela OCB que conta com representantes de cooperativas e unidades estaduais pretende reforçar o relacionamento comercial entre países
Brasília (18/7/16) – Representantes do cooperativismo de transporte iniciaram hoje, na Argentina, os contatos com as organizações cooperativistas, diplomáticas, comerciais e governamentais no país vizinho. As reuniões fazem parte de uma missão técnica de prospecção de mercados e de identificação de boas práticas, realizada pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). A Argentina é um dos principais clientes e destino das cooperativas brasileiras, bem como Paraguai, Uruguai e Chile.
A visita é uma das estratégias do movimento cooperativista de ampliação dos acordos comerciais e, também, da melhoria da gestão das cooperativas, com base em iniciativas inovadoras a serem observadas pelos brasileiros. O país paraguaio, por exemplo, foi visitado no ano passado por uma comitiva formada por representantes de cooperativas de transporte e de unidades do Sistema OCB e a expectativa é de que, no ano que vem, os clientes chilenos sejam os próximos a serem contatados.
Segundo o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, a entidade está empenhada em apoiar as cooperativas brasileiras em sua inserção em mercados. “Para isso, a Unidade Nacional, em parceria com as unidades estaduais, organiza missões comerciais e de benchmarking, como parte das atividades de promoção internacional do cooperativismo brasileiro”, explica a liderança cooperativista.
NÚMEROS DO BRASIL – Com uma frota de mais de 30 mil caminhões, caminhonetes e carretas, o cooperativismo de transporte brasileiro, movimenta aproximadamente 430 milhões de toneladas de cargas, anualmente. Já as cooperativas de passageiros, com uma frota de 46 mil veículos, transportam anualmente 2 bilhões de pessoas.
CRESCIMENTO – Essa pujança tem feito o cooperativismo de transporte transbordar as fronteiras do país. Atualmente 44 cooperativas brasileiras estão habilitadas ao transporte de cargas à Argentina. A missão de negócios terá o objetivo também de colaborar para o crescimento dos negócios com parceiros comerciais no país vizinho, cujo mercado tem acesso diferenciado às exportações brasileiras, graças ao Mercosul.
Atravessando um momento de mudanças políticas importantes, a nação argentina, principal parceira econômica do Brasil, é também o principal fornecedor de insumos às cooperativas brasileiras. Para se ter uma ideia disso, em 2015, as exportações do país ao Brasil chegaram a US$ 240 milhões. A OCB trabalha para que o transporte de tais exportações passe a ser feito com uma maior participação de cooperativas brasileiras.
PROGRAMAÇÃO – Em parceria com a Embaixada do Brasil em Buenos Aires, a delegação formada por 29 dirigentes se encontrou com o presidente do Instituto Nacional de Associativismo e Economia Social (INAES), Marcelo Collomb, com a Comissão Nacional de Regulação do Transporte e com a Federação Argentina de Empresas de Transporte Automotivo de Cargas, principal organização representativa do setor. O INAES é o responsável pelo registro, cadastro, auditoria, monitoramento e fiscalização das cooperativas na Argentina. Já a CNRT é órgão do governo argentino responsável pelo licenciamento de transportadoras de cargas.
Amanhã, o grupo liderado pelo Representante Nacional do Ramo Transporte, Abel Paré, visitará a Confederação Nacional das Cooperativas Agropecuárias, principal organização representativa do setor cooperativista no país, e a Câmara de Comércio Argentino Brasileira. Na quarta-feira o grupo fará visitas em Rosário e terminará a missão em Sunchales, capital nacional do cooperativismo argentino.
SOBRE A ARGETINA – Com um PIB de aproximadamente US$ 500 milhões, a Argentina é a segunda maior economia da América do Sul e vigésima segunda do planeta. O país tem no Brasil o seu principal parceiro econômico, com o qual também mantém uma forte relação cultural.
Com uma fronteira de 1.224 km divididas entre dois países, Brasil e Uruguai, a Argentina é o principal destino das exportações brasileiras feitas por modal rodoviário. Segundo a Associação Brasileira de Transporte Internacional, em 2013, 20 mil caminhões carregados cruzaram a fronteira dos dois países, em Uruguaiana.
É também a segunda maior economia da América do Sul e uma das vinte maiores do mundo. Possui recursos naturais abundantes e um setor agrícola orientado para a exportação, além de uma base industrial relativamente diversificada.
O país é membro do Mercado Comum do Sul (Mercosul), da Organização Mundial do Comércio (OMC) e da União de Nações Sul-Americanas (UNASUL), não tendo assinado acordos internacionais bilaterais relevantes.
Porto Alegre (18/7/16) – O presidente do Sistema Ocergs, Vergilio Frederico Perius recebe logo mais, a partir das 19h30, a distinção Imigração Alemã RS 2016, por sua atuação no cooperativismo gaúcho e pelas parcerias estabelecidas com a Alemanha. A premiação é uma iniciativa conjunta da Comissão das Comemorações da Imigração Alemã no RS, da Federação dos Centros de Cultura Alemã no Brasil e do Centro Cultural 25 de Julho de Porto Alegre. Além de Perius, a professora doutora da Unisc, Lissi Iria Bender Azambuja, também será homenageada.
A Comissão foi criada em 2003 pelo então governador Germano Rigotto para as comemorações dos 180 anos, em 2004. Em 2006 esta Comissão criou a premiação Distinção Imigração Alemã RS. Desde então, vem coordenando a escolha e premiação de inicialmente uma personalidade da Imigração Alemã do RS por ano (senador e ministro Alberto Hoffmann em 2006, historiador Telmo Lauro Müller em 2007) e depois um/a representante da capital e outro/o do interior do Estado.
O nome do professor Vergilio Perius foi indicado por representar com protagonismo uma das bandeiras mais caras à tradição e a cultura alemã do associativismo, essencial para a superação dos graves problemas que afligem a comunidade brasileira. Originários da região de Trier, então Prússia, seus ascendentes chegaram ao Brasil em 1879, na região de São Sebastião do Caí. Como ali não existia terra suficiente para todos, dirigiram-se para Campina das Missões em lotes de terra distribuídos pelo governo.
PERFIL – Filho de Alvina Adolfina Fucks Perius e de Valentim Perius, o menino com então dez anos acompanhava o pai nas reuniões da cooperativa de crédito e agropecuária, no ano de 1953, quando as assembleias eram realizadas em alemão. Por falar português, auxiliava o pai no entendimento da linguagem. Valentim Perius era uma das referências para 47 famílias na comunidade de Linha Nickel, interior de Campina das Missões, pois era assinante e leitor diário do jornal O Dia e da revista Paulusblatt, revista da família católica alemã.
O professor Perius morou na Alemanha em 1969 por seis meses, em Stuttgart, quando estudou na escola ligada à Universidade de Hohenheim e fez estágio em cooperativas habitacionais da Alemanha. De 1971 a 1974, morou na Alemanha. Em 1971, por seis meses, esteve em Freiburg, onde aperfeiçoou-se no alemão no Göethe Institut. Depois, já em Münster, na Universidade de Münster, tornou-se pós-graduado em Cooperativismo. Na oportunidade, só não apresentou sua tese de doutorado por ter retornado ao Brasil por problemas de saúde.
Após, já inserido diretamente no meio cooperativo gaúcho, temos como destaque dessa atuação o projeto de parceria institucional entre as cooperativas gaúchas, que tem em Vergilio Perius um de seus principais líderes, e a DGRV (Confederação das Cooperativas Alemãs e entidade de cúpula de auditoria do sistema de cooperativismo alemão). No Brasil, o projeto é realizado em nome do Ministério Federal de Alimentação e Agricultura da Alemanha, BMEL
O projeto começou pelo setor das cooperativas agropecuárias do Rio Grande do Sul, que hoje é composto por 132 associadas e contam com aproximadamente 327 mil produtores rurais associados, que desempenham um papel importantíssimo para a economia gaúcha, sendo responsáveis por 50% do valor da produção agropecuária do Rio Grande do Sul.
A parceria com os alemães objetiva continuar aumentando a eficiência e o sucesso econômico das cooperativas, através de melhorias na gestão, pela capacitação e qualificação de recursos humanos e especialmente por meio de uma maior intercooperação.
18 de julho é o dia da chegada a Porto Alegre, em 1824, da primeira leva de 39 imigrantes alemães, que em 25 de julho aportariam na Feitoria do Linho Cânhamo, marco inicial de São Leopoldo. (Com informações da Assimp da Ocergs)
Cartilha Cooperativismo e Eleições estimula participação no processo político, antes, durante e depois das eleições
Brasília (15/7/16) – O Sistema OCB acaba de editar a versão 2016 da cartilha Cooperativismo e Eleições, focada no processo eleitoral dos municípios brasileiros. O material, que está sendo enviado às cooperativas do país nesta semana, também está disponível online. A intenção é contribuir para que cooperativas e cooperados do Brasil reflitam sobre a importância do momento. De caráter didático, a publicação apresenta as regras do processo eleitoral com base nas leis específicas.
“Consideramos a cartilha um estímulo para o voto consciente. Nosso objetivo é incentivar a participação no processo político de forma concreta e efetiva. As cooperativas podem e devem fazer parte desse momento, afinal, nosso setor é forte e merece ser ouvido”, aponta Tânia Zanella, gerente geral da OCB.
A cartilha esclarece dúvidas e apresenta dicas para os eleitores, além de atualizar as regras estabelecidas pela legislação eleitoral. A principal mudança desta edição é que, em 2016, as pessoas jurídicas (incluídas aqui as sociedades cooperativas) não podem realizar doações. Ainda, o material explica como participar ativamente destas eleições, de forma ética e transparente.
VIA DIGITAL – Um exemplar impresso será enviado para cada cooperativa integrante do Sistema OCB. O material também está disponível para download clicando aqui.
SABER COOPERAR – A 21ª edição da revista Saber Cooperar traz também uma reportagem especial sobre o voto consciente. As eleições marcadas para o mês de outubro assinalam uma boa oportunidade para o movimento cooperativista reforçar sua atuação no processo democrático. É com este pensamento que o Sistema OCB, em conjunto com as organizações estaduais, incentiva a participação da categoria no processo político.
O superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, lembra que o desenvolvimento do cooperativismo se encontra estreitamente relacionado ao processo eleitoral, na medida em que, por meio do voto, o cooperado pode ajudar a eleger candidatos que levantem a bandeira do cooperativismo na discussão de legislações e políticas de inclusão produtiva e desenvolvimento regional. “A gente estimula as cooperativas a participarem do processo político porque, quanto maior essa participação, mais teremos apoio efetivo na construção de uma agenda positiva para as cooperativas”, explica.
“A gente estimula as cooperativas a participarem do processo político porque, quanto maior essa participação, mais teremos apoio efetivo na construção de uma agenda positiva para as cooperativas”, explica Nobile.
O movimento cooperativista foi representado pelo presidente do Sistema OCB, durante audiência solicitada pelo Conselho Nacional do Café
Brasília (15/7/16) – O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, participou de audiência entre representantes da cadeia produtiva do café e o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi. A reunião, convocada pelo Conselho Nacional do Café, ocorreu quarta-feira, em Brasília, objetivando a apresentação, por parte dos elos do setor produtivo do grão, dos principais pleitos do setor. Dentre eles, destacam-se as questões relacionadas abaixo:
a) Realização de análises de resíduos de defensivos utilizados na produção de café com o intuito de se comprovar, cientificamente, a qualidade e a pureza do café brasileiro, evidenciando, por conseguinte, que é livre de excesso de agroquímicos ou de quaisquer outros insumos;
b) Reajuste os preços mínimos e busca de solução para o endividamento dos produtores do Espírito Santo, prejudicados pelo clima adverso há cerca de três anos, e dos cafeicultores das áreas de montanha;
c) Possível volta da taxação de PIS/Cofins sobre o café industrializado com o fim da desoneração da cesta básica;
d) Necessidade de alteração da RDC Nº 14 da ANVISA, que dispõe sobre matérias estranhas em alimentos e bebidas, seus limites e tolerâncias, a qual estabelece limites muito apertados para a adequação das indústrias e que o problema pode se estender aos produtores, já que os cafés com incidência de broca, ainda que não nocivos à saúde humana, deverão ser prejudicados na comercialização junto ao setor;
e) Eliminação das barreiras tarifárias impostas sobre o produto, que impedem a expansão das exportações, e participação de representantes do setor em visitas de prospecção em mercados consumidores de café solúvel.
PARTICIPAÇÃO – Além do presidente do Sistema OCB, também participaram da reunião: o presidente e o conselheiro diretor do CNC, deputado Silas Brasileiro e Carlos Paulino (presidente da Cooxupé), acompanhados do 1º vice-presidente da Frente Parlamentar Mista do Café, senador Ricardo Ferraço, do presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Marcos Montes, do presidente da Comissão Nacional do Café da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Breno Mesquita, e demais lideranças dos demais segmentos privados da cafeicultura brasileira
DEMANDAS – O presidente do CNC apresentou, ainda, as prioridades para o setor, endossadas pela CNA e pela OCB, englobando:
• A posição sobre a criação do Departamento de Café, Cana de Açúcar, Florestas Plantadas e Agroenergia;
• A indicação do nome no novo diretor do Departamento por parte do setor privado;
• A contribuição do Brasil à Organização Internacional do Café;
• A manifestação junto à Casa Civil e ao Itamaraty o apoio para a recondução de Robério Silva ao cargo de diretor executivo da OIC;
• O anúncio dos estoques privados de café por parte da Conab, que anualmente ocorre em junho, mas, este ano, devido ao atraso, tem gerado grande especulação no mercado;
• A venda do estoque governamental, desde que volume e preço para cada lote colocado à venda sejam debatidos previamente com o setor privado;
• A liberação do restante do orçamento de 2016 do Funcafé para a realização de pesquisa pela Embrapa Café, com o intuito de viabilizar a execução do georreferenciamento do parque cafeeiro; e
• O compromisso governamental em não firmar acordo de cooperação técnica com nenhum país produtor sem antes o assunto ser debatido no Conselho Deliberativo da Política do Café (CDPC).
RECEPTIVIDADE – O ministro demonstrou-se solícito aos pleitos da cadeia produtiva e, como andamento, confirmou a criação do Departamento de Café, Cana de Açúcar, Florestas Plantadas e Agroenergia, dando autonomia para que o setor privado desses segmentos seja responsável pela seleção do novo diretor. Blairo Maggi também se comprometeu a realizar esforços para que o Brasil pague a contribuição anual à OIC de 2016 e a unir esforços junto à Casa Civil e ao Itamaraty para a reeleição do brasileiro Robério Silva no cargo de diretor executivo da OIC.
A respeito dos estoques cafeeiros do Brasil, o ministro também afirmou que exigiria celeridade na divulgação dos números do volume privado apurado pela Conab, com data de referência de 31 de março deste ano, e que também deve ser dado andamento aos leilões dos estoques públicos, desde que o volume e os valores do produto sejam acordados previamente com o setor. Maggi também se comprometeu a verificar a possibilidade de liberar o restante do orçamento de 2016 do Funcafé para viabilizar a execução do georreferenciamento do parque cafeeiro nacional e, ainda, assumiu que o Mapa não firmará acordos de cooperação técnica com outras nações produtoras sem que o assunto seja debatido e receba uma orientação dos membros do CDPC.
Também presente na audiência, o presidente do CeCafé, Nelson Carvalhaes, destacou a expressividade das exportações brasileiras no recém encerrado ano safra 2015/2016, que alcançou o volume de aproximadamente 35,5 milhões de sacas, e enalteceu a união do setor, em especial dos representantes da produção, elo que entende como crucial para que o Brasil possa continuar atingindo volumes significativos nos embarques. A diretora da BSCA, Vanusia Nogueira, apresentou os trabalhos que a Associação faz em prol dos cafés especiais brasileiros no exterior junto à Apex-Brasil e o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, elogiou a sinergia do setor e prestou apoio total ao CNC na condução dessas ações, colocando a Organização à disposição para o que se fizer necessário.
CINTURÃO PRODUTOR — Atendendo a um pedido feito pelo presidente da Cooxupé e conselheiro diretor do CNC, Carlos Paulino, o ministro da Agricultura comunicou que pretende realizar visitas ao cinturão produtor de café do Brasil, começando por Guaxupé como consequência do convite recebido, para entender melhor toda a tramitação dessa cadeia produtiva, em especial no que diz respeito ao cooperativismo e sua abrangência na agricultura familiar e pequenos produtores. (Com informações da assessoria de imprensa do CNC)
Vitória (15/7/16) – Líderes de cinco cooperativas capixabas foram reconhecidos na 16ª edição do Prêmio Líder Empresarial, promovido pela Rede Record e programa Negócios de Sucesso, foram eles: Márcio Almeida (Unimed Vitória), Bento Venturim (Sicoob/ES), José Carnieli (Veneza), Rubens Moreira (Selita) e Arno Potratz (Coopeavi).
A premiação que homenageou os nomes que se destacaram no cenário de negócios e empreendedorismo do Espírito Santo, contou com um mecanismo de interatividade onde as pessoas registraram seu voto nas 41 categorias, elegendo os vencedores. O Prêmio envolveu profissionais, formadores de opinião e a sociedade em geral em um projeto de grande prestígio e seriedade.
As votações eletrônicas que tiveram início no dia 07/06/2016 e foram até o dia 08/07/2016, contaram com a auditoria de uma empresa independente que validou os critérios, assim como acompanhou todo o processo de apuração dos votos. Confira os resultados:
- LÍDER EM PLANOS DE SAÚDE
Medsênior - Maely Coelho 32.18%
Unimed Vitória - Márcio Almeida 36.64%
São Bernardo Saúde - Walter Dalla Bernardina 31.17%
- LÍDER EM INSTITUIÇÃO FINANCEIRA
Sicoob - Bento Venturim 42%
Banestes - Guilherme Gomes Dias 28.94%
Caixa Econômica Federal - Tarcísio Luiz Dalvi 29.05%
- LÍDER EM INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS
Veneza - José Carnieli 34%
Selita - Rubens Moreira 33.66%
Fiore - Marcos Corteleti 32.34%
- LÍDER EM INDÚSTRIA DE RAÇÃO ANIMAL
Nutriave - Laert Malini 35.45%
Nutrivita Nutrimentos Vitória - Volkmar Berger 33.03%
Coopeavi - Arno Potratz 31.52%
(Fonte: Ascom OCB/ES)
Audiência com Ricardo Barros ocorreu nesta quarta-feira e contou com a presença de representantes da Unimed do Brasil
Brasília (14/7/15) – Os pleitos do cooperativismo foram apresentados, ontem, pelo presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, ao ministro Saúde, Ricardo Barros, durante uma audiência ocorrida em Brasília. Na ocasião, a liderança cooperativista reforçou o apoio à nova gestão do ministério e destacou que as cooperativas estão preparadas e à disposição para serem parceiras estratégicas da saúde brasileira.
Dentre os principais pontos discutidos destacam-se a necessidade de maior segurança regulatória ao setor da saúde suplementar, a importância de avanços nas parcerias público-privadas, a urgência de linhas de credito adequadas às cooperativas e o combate à “máfia” das órteses e próteses que tanto tem lesado a saúde do país.
A audiência também foi acompanhada pelo superintendente da OCB, Renato Nobile, pela gerente geral, Tânia Zanella, pelo deputado federal Lelo Coimbra, integrante da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) e pelos representantes da Unimed do Brasil, Alexandre Ruschi e Valdmário Rodrigues, e, ainda, pelos secretários do ministério, Antônio Carlos Nardi e Francisco Figueiredo.
Na oportunidade, o Sistema Unimed também apresentou iniciativas desenvolvidas com vistas ao aprimoramento da qualidade da assistência prestada, que envolve a mudança do atual modelo de atenção primária à saúde e os modelos diferentes de pagamento a prestadores. A mudança, segundo os representantes da Unimed do Brasil, baseia-se em experiências bem-sucedidas que ocorrem nos países mais desenvolvidos.
O ministério se comprometeu a avaliar as experiências e pleitos cooperativos, colocando-se à disposição para dialogar acerca da construção de uma saúde brasileira mais inclusiva e de qualidade.
SAIBA MAIS SOBRE O COOPERATIVISMO DE SAÚDE NO BRASIL
- 38% dos beneficiários de operadoras médico-hospitalares são vinculados a cooperativas médicas. São cerca de 20 milhões de beneficiários.
- Presente em 85% do território brasileiro, as cooperativas contribuem para a interiorização de médicos e odontólogos no Brasil.
- As cooperativas de saúde tiveram, em 2015, receita de contraprestações de aproximadamente R$ 50 bilhões.
- O cooperativismo de saúde agrega hoje cerca de 265 mil cooperados e empregam mais de 90 mil pessoas.
- O Sistema Unimed é o maior sistema de cooperativismo médico do mundo.
- A Uniodonto é a maior cooperativa odontológica do mundo.