Notícias representação

 

 

Cooperativas são sinônimos de confiança

Afirmação foi feita pelo presidente do Sistema OCB, hoje, durante abertura do World Coop Management, em Belo Horizonte (MG)

Brasília (26/9/16) – O cooperativismo é uma ferramenta que, sem dúvida alguma, possui a função de mitigar os efeitos da crise. A afirmação é do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, que participou hoje da edição 2016 do World Coop Management, em Belo Horizonte (MG). O evento reúne lideranças do movimento cooperativista de diversos países do mundo. Além de Márcio Freitas, também prestigiam a iniciativa, Ronaldo Scucato, presidente do Sistema Ocemg, e Roberto Rodrigues, embaixador do cooperativismo para a FAO e coordenador do Centro de Agronegócio da Fundação Getúlio Vargas.

A intenção do evento é discutir ideias inovadoras e as novas tendências mundiais sobre liderança e estratégia, por meio da apresentação dos melhores caminhos e para a realização de bons negócios. Também participam do evento, o superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, e as gerentes gerais Tânia Zanella (OCB) e Karla Oliveira (Sescoop).

O presidente do Sistema OCB, durante sua fala de abertura, discorreu sobre a crise econômica nacional, mas fez questão de ressaltar que o movimento cooperativista, apesar das dificuldades, tem encontrado caminhos para manter seu crescimento.

“Quando rodamos pelo interior do Brasil, visitando cooperativas dos diversos ramos, notamos que há uma resiliência muito grande, pois entre os cooperados, a palavra da vez não é crise, mas confiança! E ela que nos mantém firmes no propósito de continuarmos produzindo. Nós sabemos que, juntos, somos mais fortes, por isso, o cooperativismo se coloca à disposição dos governos sérios para melhorar as condições econômicas do país e ampliar a competitividade nacional”, enfatiza Márcio Freitas.

O EVENTO – O World Coop Management é uma realização da empresa Wex Business, em parceria com o Sistema OCB e Sistema Ocemg. As atividades ocorrerem até amanhã no Centro de Inovação Unimed. O evento destaca a importância da aproximação do setor cooperativo com eventos internacionais de grande porte que atualizam e estimulam os seus profissionais.

Acesso a conhecimentos inovadores, atualizações e desenvolvimento de métodos e conceitos. Esses são os pré-requisitos básicos para as cooperativas e seus dirigentes alcançarem uma posição de destaque em mercados cada vez mais competitivos.

A iniciativa conta com mais de 300 participantes (presidentes, dirigentes, superintendentes, gerentes e gestores de cooperativas e das organizações estaduais, além de entidades do setor) de dentro e fora do Brasil. Deste total, cerca de 100 inscritos são oriundos das unidades estaduais do Sistema OCB.
 
ERA DO CONHECIMENTO – O diretor do Congresso, Luiz Branco, explicou que o evento é fundamental para atualizar o conhecimento dos participantes, em relação ao cenário econômico global. "Estamos na era do conhecimento, estar sintonizado com as principais tendências mundiais do management é tão importante quanto o relacionamento e o próprio negócio. No World Coop Management, estamos alinhando esses três objetivos", afirma o diretor.

Cooperativas da Agricultura Familiar poderão participar de feira alemã

Brasília (26/9/16) – A Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário acaba de abrir uma chamada pública para selecionar treze empreendimentos da agricultura familiar que participarão do estande do Brasil na feira Biofach, na Alemanha, entre os dias 15 e 18 de fevereiro de 2017. As inscrições podem ser feitas por aqui até o dia 12/10. Os selecionados terão apoio para exposição de seus produtos na feira. As despesas no país serão cobertas pelo governo brasileiro, sendo de contrapartida do participante apenas o deslocamento aéreo.

SAIBA MAIS – Maior feira internacional de comércio de produtos orgânicos do mundo, a Biofach acontece anualmente na cidade de Nuremberg, na Baviera alemã. Em 2016, a feira atraiu 48 mil visitantes, provenientes de 130 países dos cinco continentes.

A feira também contou com 2,3 mil expositores e seminários voltados para o setor de orgânicos e de certificação internacional. Para participar da seleção, as cooperativas interessadas deverão possuir a Declaração de Aptidão ao Pronaf e ter pelo menos uma certificação internacional orgânica aceita pela União Europeia.

Segundo maior mercado de orgânicos do mundo, a Alemanha lidera as vendas do setor no mercado europeu. Em 2015, segundo a Federação de Indústria de Alimentos Orgânicos da Alemanha, o setor faturou € 8,62 bilhões. A demanda por esse tipo de alimento cresce, mas a área de cultivo está caindo.

Apenas 6,3% da terra disponível para plantio é dedicada aos orgânicos no país – ao mesmo tempo, vendas tem triplicado. Este cenário faz com que a importação de produtos de outros países cresça significativamente.

Dia de Cooperar no TO beneficia mais de cinco mil pessoas em 19 cidades

Palmas (26/9/16) – Os números finais do Dia de Cooperar 2016 mostram que o sentimento de contribuir com quem precisa é uma realidade no Tocantins. Neste ano, a ação de voluntariado beneficiou diretamente mais de cinco mil pessoas em 19 municípios do estado.

As atividades desenvolvidas nas áreas de saúde, educação, meio ambiente, cultura e lazer contaram com a participação de 1.465 voluntários, mobilizados por 16 cooperativas tocantinenses, incluindo suas unidades e pontos de atendimentos, várias entidades parceiras e o apoio do Sistema OCB/TO.
 
Desde o início, em 27 de maio, no município de Cristalândia, até o encerramento em Formoso do Araguaia, no último dia 17/9, o sentimento de quem foi beneficiado ou disponibilizou seu tempo livre para ajudar foi um só: gratidão.
 
Iracema da Silva Guilherme fez trabalhos voluntários pela primeira vez no Dia C realizado do Jardim Taquari, em Palmas, quando cuidou de crianças na oficina de pipas. Para a aposentada, ser voluntária é cooperar e promover ações que fazem a diferença na vida das pessoas.
 
A colaboradora do Sicoob Credipar de Miranorte Gislane Erica também destacou a importância do trabalho voluntário e a transformação que promove na comunidade. “O Dia C é um evento muito importante, pois nele disponibilizamos nosso tempo para ajudar em algo em prol da coletividade. Com isso, incentivamos outras pessoas a exercerem a ação de cooperar, ser mais humano e ter mais amor ao próximo”, testemunhou.  
 
A lavradora Maria Jacira Pacheco, mãe de três filhos pequenos, foi umas das pessoas atendidas na cidade de Pium. Satisfeita com o acolhimento, agradeceu o carinho e atenção, afirmando que os voluntários “são pessoas de coração muito bom”.  
 
Para o presidente do Sistema OCB/TO, Ricardo Khouri, os números verificados na edição 2016 do Dia C demonstram de forma clara o engajamento das cooperativas tocantinenses, que promoveram o voluntariado e levantaram ações que multiplicam a felicidade. Para ele, a expectativa é que em 2017 as cooperativas farão mais bonito ainda.
 
Já a superintendente do Sistema OCB/TO, Maria José Oliveira, enfatizou que pelo quarto no ano consecutivo, o Dia C no Tocantins superou metas e resultados, principalmente pelo empenho e dedicação dos voluntários. A dirigente destacou que a parceria entre cooperativa e comunidade enriquece muito o cooperativismo tocantinense.
 
Municípios atendidos – O Dia C no Tocantins beneficiou as comunidades de Cristalândia, Marianópolis, Porto Alegre do Tocantins, Xambioá, Pedro Afonso, Miranorte, Pium, Araguaína, Arraias, Araguatins, Barrolândia, Dois Irmãos, Palmas, Porto Nacional, Divinópolis, Paraíso do Tocantins, Gurupi, Dianópolis e Formoso do Araguaia.  (Fonte: Sistema OCB/TO)

Cooperativas do Rio de Janeiro propõem ações para o ano de 2017

Rio de Janeiro (26/9/16) – Cooperativas de doze segmentos se reuniram no último dia 21/9, na sede do Sistema OCB/RJ, no Rio de Janeiro, para o Encontro de Intercooperação – Demandas para 2017. O encontro foi uma oportunidade de estabelecer parcerias e redes de negócios entre as cooperativas agregando valor às atividades e aos cooperados, assim como receber demandas dos mais diversos segmentos para o próximo ano. Vale ressaltar que a Intercooperação é um dos meios de promoção do desenvolvimento das cooperativas, possibilitando a união entre as diversas instituições. 

Aproximadamente 50 pessoas entre dirigentes e cooperados participaram. Entre as cooperativas que enviaram representantes estão o Sicoob Fluminense, Sicoob Central Rio, Sicoob Cecremef, Sicoob Coopvale, Sicoob Empresas RJ, Ceres, Cerci, Ceral, Cooparioca, RiocoopSind, Novo Rio Coop, Amarelinho Barra, Coopmeriti, Robocoop, Tupambaé, ProUni, Cooperar, Escola Fribourg, Unimev Rio, DataCoop, Coopfuturo, Comunicoop, Coopeventos, Coopuerj, entre outras. 
 
O presidente do Sistema OCB/RJ, Marcos Diaz, falou dos desafios que o cooperativismo enfrenta em 2016 e enalteceu a importância dos eventos participativos. “Algumas cooperativas vêm passando por redução de pessoal devido à crise econômica que o Brasil passa. É justamente nesse momento que o segmento precisa estar unido.  Com esse encontro, temos uma visão mais completa das demandas existentes no setor. Essa é uma das ferramentas estruturantes da OCB”, destacou.
 
Vice-presidente do Sistema OCB/RJ, Jorge Meneses disse que é fundamental que os cooperados estejam mais integrados às decisões das cooperativas. “A cooperativa é um grupo de pessoas que tem como objetivo principal a igualdade social e econômica. Todos participando, promovemos, de fato, uma democracia”, disse. 
 
MOMENTOS – Durante o encontro também foram realizadas algumas apresentações. O superintendente do Sistema OCB/RJ, Daniel Granuzzo, mostrou o novo modelo e atuação finalística da instituição Além disso, apresentou as mudanças hierárquicas que foram promovidas nos departamentos. 
 
Também participaram os diretores da OCB/RJ Vinícius Mesquita e Ângelo Galatoli, os conselheiros do Sescoop/RJ, Antônio Cesar Amaral, Severino Vicente de Lima e Inês Di Mare, a representante do ramo Educacional, Adelina Salles, e do ramo Crédito, Neilton Ribeiro. (Fonte: Sistema OCB/RJ)

Advogados e assessores jurídicos debatem Direito Cooperativo

Seminário promovido pela OCB contou com a participação de cerca de 100 pessoas de diversos estados brasileiros e, até de fora do país

Brasília (23/9/16) – Debater as principais questões jurídicas ligadas ao Direito Cooperativo atualmente em discussão no âmbito do Poder Judiciário. Com este objetivo, a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) realizou hoje o Seminário Jurídico de Direito Cooperativo da OCB, que contou com cerca de 100 advogados e assessores jurídicos de cooperativas e das unidades estaduais do movimento cooperativista brasileiro, além de representantes do governo e de entidades como o Conselho Federal de Contabilidade.

Divididos em painéis, palestrantes de dentro e fora do Brasil, como é o caso Dante Cracogna (professor-doutor da Universidade de Buenos Aires e membro do Grupo Assessor Jurídico da ACI) e Oscar Alpa (contador e decano na Faculdade de Ciências Econômicas e Jurídica da Universidad Nacional de La Pampa) discorreram sobre os diversos temas do evento.

Durante a abertura, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, disse que o cooperativismo é um movimento que se estabelece com base na confiança entre as pessoas. Segundo ele, isso é o que falta para que o país volte a crescer. “Acredito que este evento é importante, pois reúne pessoas altamente conhecedoras do direito cooperativo e que poderão auxiliar no processo de construção dos pilares legais desta credibilidade que o cooperativismo oferece ao país”, reforça Márcio Freitas.

CONTABILIDADE – O painel, de caráter internacional, intitulado “Tratamento do capital social de cooperativas e as normas internacionais de contabilidade – experiência da Argentina” foi exposto Dante Cracogna e Oscar Alpa, tendo o assessor jurídico do Sistema Ocergs e, também professor, Mário de Conto, como mediador.

Segundo Dante Cracogna, o capital social é um dos maiores problemas da atualidade para as cooperativas em todo o mundo. Para ele, a concentração econômica e as novas condições financeiras internacionais têm causado um sério impacto sobre as cooperativas de diversas atividades, forçando-as à busca de soluções para o seu desenvolvimento.

“O que vemos é que orientações doutrinárias procuram contemplar esta situação, ainda que nem sempre a legislação pertinente forneça mecanismos adequados para resolvê-la. Por sua magnitude, a questão representa um sério desafio para as cooperativas e suas lideranças”, comenta o professor.

Oscar Alpa, por sua vez, discorreu sobre a alteração da IAS 32 e a apresentação do capital como passivo; a IFRIC 2 do Comitê de Interpretação do IASB e sua influência sobre os balanços das cooperativas, regulação e financiamento; a experiência na América Latina sobre a aplicação das IFRS em cooperativas; as possíveis alterações das IFRS e o impacto futuro das cooperativas nos padrões de contabilidade.


CONSUMIDOR – Na sequência, foi realizado o painel “Código de Defesa do Consumidor e sociedades cooperativas: a não incidência das regras consumeristas na relação com os cooperados”. A palestra foi ministrada pelo desembargador aposentado do Tribunal de Justiça de São Paulo, Lineu Peinado, e pelo professor da FGV Management, Tiago Severo. O painel foi mediado por Paulo Braga, advogado militante na defesa de cooperativas e autor de artigos sobre o tema.

"Ante a dúvida que paira na jurisprudência quanto a aplicação do CDC nas relações entre cooperativa e cooperado é necessário fazer um exame jurídico da questão não apenas sob o ponto de vista das cooperativas, mas do próprio CDC. Assim é possível verificar a ausência dos requisitos legais para concluir, ao final, que inexiste relação de consumo entre verdadeira cooperativa e cooperado, que possa ensejar a aplicação da lei protetiva”, defende o desembargador.

RECUPERAÇÃO – À tarde, foi a vez dos professores de Direito Comercial da USP e pesquisadores do Direito Cooperativo, Gustavo Saad Diniz e Emanuelle Urbano Mafiolletti. Eles abordaram o tema “Recuperação judicial de cooperativas: análise legal e jurisprudencial”, mediados pelo consultor da OCB Fabricio Klein.

As conclusões foram todas no sentido de que é necessário que as cooperativas possam ter acesso a instrumentos que possibilitem a recuperação de suas atividades e não o seu encerramento, por liquidação.

ATO COOPERATIVO – E, para fechar o evento, Betina Treiger Grupenmacher, professora da Universidade Federal do Paraná, e o tributarista, João Caetano Muzzi Filho, sob a mediação do gerente jurídico do Sicredi, Evandro Kotz, discorreram sobre o “Ato Cooperativo nos Tribunais Superiores”.

“Ambos os Tribunais Superiores, cada qual nos limites de sua competência constitucional, vêm sem posicionando acerca do assunto, com grande impacto nesse importante modelo econômico de inclusão social. A hora é de conhecer com profundidade a extensão desses debates, bem como os precedentes que ainda serão julgados. Uma profunda reflexão da história jurisprudencial do cooperativismo brasileiro é o que se pretende, com o firme propósito de situar todo o sistema”, destaca Muzzi Filho.

FEEDBACK – O presidente da Comissão de Direito Cooperativo da OAB/SC, Leonardo Rafael de Souza, disse que a discussão ampliada acerca do direito cooperativo é uma grande maneira de se buscar um reconhecimento perante os órgãos jurídicos. “Ter um direito cooperativo forte significa ter quadros de profissionais mais preparados e, por isso, o Seminário cumpriu muito bem seu objetivo, especialmente no que concerne à oportunidade formação profissional que aqui se viu”, assevera.

Para o assessor jurídico da OCB/AL, João Carlos da Rocha Ramiro Bastos, o seminário contribuiu muito para o processo de alinhamento do pensamento entre as assessorias jurídicas das unidades. Para além disso, fez questão de ressaltar que todo o conteúdo discutido foi extremamente relevante para a rotina nos estados, pois tratam de questões que são foco de dúvidas diárias dos cooperados. “Sem dúvida alguma facilitou o entendimento e enriqueceu o conhecimento”, conclui Ramiro.

Apoio ao cooperado é ponto forte na Cocamar

Maringá (23/9/16) – Foi no noroeste do estado do Paraná que os integrantes do projeto Conhecer para Cooperar, realizado pelo Sistema OCB, encontraram um caso emblemático de superação: a história da dona de casa que teve de assumir a propriedade da família. Este é o enredo dos últimos 20 anos da vida de Cecília Mello Falavigna.

“Quando meu marido morreu, há 20 anos, não conhecia nada de agronegócio. Ele sabia de tudo e sempre tocou a fazenda sozinho e, de repente, me deparei com a propriedade, os funcionários e uma família para cuidar. Era só eu! Até que busquei a cooperativa da qual éramos cooperados. Hoje em dia, ela é minha vida, pois me oferece tudo que preciso. Sou muito grata, pois o pequeno agricultor, sozinho, não consegue viabilizar nada. Sinceramente, não sei dizer como seria a vida sem a Cocamar”, relembra a produtora.

Atualmente, a Fazenda Santa Ana, situada na pequena cidade paranaense de Floraí, é uma referência em produtividade de soja, milho e laranja e já ganhou diversas premiações. E a Cocamar, cooperativa com 53 anos, visitada ontem pelo projeto Conhecer para Cooperar tem muito orgulho de fazer parte desta e de muitas outras histórias.

“Para nós, é muito clara a missão da cooperativa. Ela é uma balizadora de mercado, tem um papel fundamental na disseminação de conhecimento e na transferência de tecnologia, trabalha para aumentar a renda da região e, sobretudo, precisa atuar em prol do atendimento incondicional ao cooperado. É o que fazemos, aqui”, comenta o presidente do Conselho de Administração da Cocamar, Luiz Lourenço.

A dona Cecília é uma das 13.166 cooperados da Cocamar, que atua para viabilizar a produção de soja, milho, trigo, café e laranja. Sua solidez pode ser expressa em números:

- Mais de 2,3 mil empregados;
- R$ 3,316 bilhões de faturamento em 2015 (17% superior a 2014);
- Sua capacidade de armazenamento é de 1,1 milhão de toneladas;
- Possui 65 unidades operacionais em três estados: SP, MT e PR;

PRODUÇÃO
- 6,8 milhões de caixas de óleo de 900 ml (com 20 unidades)
- 19,5 milhões de litros de néctar
- 5,6 milhões de quilos de maionese
- 7,310 mil toneladas de fios (14,5% de fio ecológico – reciclagem de embalagens pet)

PROCESSAMENTO
- 950 mil toneladas de soja
- 725,6 mil toneladas de farelo

DEPOIMENTOS

IMPORTÂNCIA – “Todas as visitas me surpreenderam realmente. Já as conhecia, mas vê-las mais desenvolvidas foi impressionante. Estou voltando encantada e espero poder contribuir e vou lutar, realmente, para sensibilizar os formuladores de políticas públicas que, só conhecendo, a gente pode crescer e, assim, cooperar com algo maior.” Mônica Avelar Antunes Netto – Ministério da Fazenda

DEMANDA – “Temos percebido que as autoridades, governo, agentes financeiros, estão vindo in loco para conhecer e entender os processos. Nossa demanda para este grupo é que as políticas públicas estejam alinhadas às necessidades que se tem no interior do país. Nós precisamos muito do apoio do governo no sentido de manter as boas políticas ligadas à agricultura, afinal, o setor, hoje em dia, sustenta o Brasil, especialmente no que concerne a divisas no exterior.” Luiz Lourenço, presidente do Conselho de Administração da Cocamar

POTENCIAL – “Sob o ponto de vista do órgão regulador, é muito importante ter um contato direto com o ambiente cooperativista especialmente aqui no Paraná. Nós vimos a força do cooperativismo no seu maior potencial.” Sérgio Cescato – Banco Central do Brasil


SOBRE O PROJETO CONHECER PARA COOPEAR

OBJETIVO - O objetivo é possibilitar que formuladores de políticas públicas e representantes de instituições financeiras possam aprofundar seu conhecimento a respeito do negócio cooperativo.

PARTICIPANTES – O grupo é composto por representantes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, do Ministério da Fazenda, do Banco Central do Brasil, do Banco de Desenvolvimento Econômico e Social, do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul, do Banco do Brasil, da Caixa Econômica Federal, do Sistema Cooperativo Sicredi, do Banco Cooperativo do Brasil (Bancoob), da Universidade de São Paulo (USP-Pensa) e das cooperativas Coplana e Cocamar, além dos Sistemas OCB e Ocepar.

VISITAS - Neste segundo módulo, o roteiro incluiu visitas às instalações e propriedades das seguintes cooperativas do estado do Paraná:

- Dia 19: Frimesa (Friogrífico Medianeira S.A);
- Dia 20: Copacol (Cooperativa Agroindustrial Consolata);
- Dia 21: Coamo (Agroindustrial Cooperativa);
- Dia 22: Cocamar (Agroindustrial Cooperativa).

Cooperativas de MT no Mais Leite Saudável

Cuiabá (23/9/16) – Três cooperativas de leite de Mato Grosso apresentaram projetos junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), para participar do Programa Mais Leite Saudável. O sistema concede benefícios no recolhimento do PIS/Cofins a projetos desenvolvidos por pessoas jurídicas, inclusive cooperativas, que compram leite in natura e realizam o processamento do produto para venda. Por meio dessa lei, as empresas têm direito a recuperar 50% da contribuição de 9,25% do PIS/Cofins, desde que destinem o equivalente a 5% desses recursos a iniciativas que promovam a melhoria da qualidade e da produtividade dos produtores.
 
“Até o momento foi aprovado e publicado no Diário Oficial da União o projeto apresentando pela cooperativa de Leite COOPERANOVA, localizada em Terra Nova do Norte. As cooperativas COOPNOROESTE, do município de Araputanga e a CAMPILEITE, da cidade de Campinápolis, ainda aguardam parecer”, disse o Analista de Desenvolvimento do Sistema OCB-MT, Mauro Machado Vieira, que acompanha as ações das cooperativas de leite, registradas na Organização das Cooperativas Brasileiras de Mato Grosso.

O presidente da Cooperativa Agropecuária Mista Terra Nova - COOPERNOVA, Daniel Robson Silva, explicou que foi aprovado o Projeto Piloto de Melhoramento Genético da Bacia Leiteira da COOPERNOVA, e que “isso vai representar recurso adicional à cooperativa na ordem de R$ 1,5 a R$ 2 milhões por ano”. Ressalta que serão aplicados não apenas os 5% previstos na Lei, “mas de 10% a 15% em três pilares: melhoramento genético do rebanho dos cooperados, assistência técnica e melhoria na qualidade do leite”.
 
Daniel Silva mencionou que a COOPERNOVA participa do Programa Leite a Pasto, desenvolvido em parceria com o Sistema OCB/MT, onde são desenvolvidas ações para melhoramento da alimentação, manejo e qualidade do leite. “Porém, é necessário o investimento na melhoria genética do rebanho para aumentar os níveis de produtividade, maximizar a produção de leite nas propriedades com melhor aproveitamento da mão de obra familiar, que tem sido um dos principais gargalos do desenvolvimento da atividade da região. O Programa Mais Leite Saudável para cobrir essa lacuna”, salientou.
 
A COOPERNOVA conta com 2.500 associados, destes, 1.531 são produtores desenvolvendo a atividade leiteira, em 12 municípios da região Norte do Mato Grosso. Com aproximadamente 100 mil cabeças de vacas leiteiras, sendo que apenas 35 a 40 mil delas em produção. “Uma propriedade para ser viável tem que ter pelo menos 60% do rebanho produzindo e nossa realidade é de 40%. Hoje recebemos 140 mil litros/dia de nossos associados, o ideal seria a recepção de 200 mil litros/dia”, conclui o presidente da cooperativa. 
 
O Programa Leite Saudável tem por objetivo estimular o setor lácteo a apoiar ações de assistência técnica rural. A meta do Mapa é investir R$ 387 milhões, até 2019, para promover a ascensão social de 80 mil produtores e melhorar a competitividade dos produtores brasileiros.
 
Cada laticínio elabora o projeto de assistência técnica rural mais adequado à sua realidade e estabelece metas e indicadores de monitoramento para atingir os objetivos, conforme os benefícios fiscais que dispõem por meio dos créditos presumidos (PIS/Cofins). 
 
Saiba como participar:
http://idg.receita.fazenda.gov.br/interface/entrega-de-documentos-digitais/servicos-e-documentacao-necessaria-para-entrega-de-documentacao-digital/7-programa-mais-leite-saudavel
 
Decreto:
file:///C:/Users/rosana/Downloads/Decreto%20n%C2%BA%208533%20(1).pdf
 
Instruções Normativas:
file:///C:/Users/rosana/Downloads/Instru%C3%A7%C3%A3o%20normativa%20Pis%20Cofins.pdf

Cooperativas e Governo do RS desenvolvimento da agroindústria

Porto Alegre (23/9/16) – Representantes de 22 cooperativas gaúchas e do governo do Rio Grande do Sul participaram ontem, no Centro de Formação Profissional Cooperativista, em Porto Alegre, do Seminário Alternativas de Investimento e Desenvolvimento da Agroindústria Cooperativa, promovido pelo Sistema Ocergs, em conjunto com a FecoAgro/RS e o Governo do Estado do Rio Grande do Sul.

Com o objetivo de levar informações das ações e programas de Governo e promover uma maior aproximação do sistema cooperativo com as ferramentas de financiamento disponíveis, o evento foi dividido em dois painéis e contou com a participação do presidente do Sistema Ocergs, Vergilio Perius, na abertura.

Na primeira parte, o presidente da Cotripal, Germano Döwich; o vice-presidente da CCGL, Darci Hartmann; o diretor executivo da Cooperativa Santa Clara e o superintendente da Fecoergs, José Zordan, sob a coordenação do presidente da FecoAgro/RS, Paulo Pires, explanaram sobre os projetos de investimentos das cooperativas e os programas que elas desenvolvem nas comunidades em que atuam.

O painel seguinte reuniu a secretária estadual do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Sema) e diretora-presidente da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), Ana Pellini; o secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia do RS (SDECT), Fábio Branco; o diretor de Promoção do Investimento e Sala do Investidor, Adriano Boff, e o secretário-adjunto da Secretaria do Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo (SDR), Iberê de Mesquita Orsi, que coordenou o painel. 

Em sua explanação, Ana Pellini comentou que quando assumiu a presidência da Fepam existiam 12 mil processos e o prazo médio de liberação de licença ambiental era de 900 dias, números que hoje foram reduzidos para 7 mil processos e 95 dias para liberação de licenças ambientais para projetos.

Mesmo assim, ela reconheceu que o prazo para liberação das licenças ainda é extenso e precisa ser reduzido para agilizar os processos de investimentos das cooperativas e empresas, especialmente no que se refere às regionais do interior, que em virtude do processo de racionalização de custos, teve o seu número reduzido de 23 para oito regionais, dispostos em grandes centros do Estado. “O que cai no interior acaba demorando mais do que aquilo que vem para a sede e a gente está fazendo agora o remanejo de processos tentando viabilizar uma agilização total”.

A secretária do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável disse que a legislação ambiental no Estado necessita de um processo de modernização, mas reforçou que a mudança na Assembleia Legislativa se torna difícil em virtude da pressão exercida por organizações vinculadas à proteção do meio ambiente.

Na sequência, o secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia do RS (SDECT), Fábio Branco, falou sobre a importância da SDECT criar um ambiente favorável para negócios no Rio Grande do Sul, apesar do momento difícil que a economia do Estado se encontra.

O secretário destacou a importância da agilização de processos na liberação de licenças ambientais e que isso repercute na geração de empregos diretos, nos negócios e nos investimentos realizados por empresas e cooperativas no Rio Grande do Sul.

“Qualquer incentivo que a gente possa agregar valor e que a gente aumente a produção, que agregue mais emprego, que fortaleça o meio rural e que a gente consiga aumentar a receita do Estado, ou pelo menos gerar mais empregos, nós temos interesse”.

Após a explanação do secretário Fábio Branco, o diretor de Promoção do Investimento e Sala do Investidor, Adriano Boff, destacou que atualmente existem 206 projetos em andamento na Sala do Investidor, que representam R$ 37,6 bilhões de investimentos no Estado e 25,8 mil empregos diretos. Desses projetos, 53 estão concluídos e geraram cerca de 10 mil empregos diretos, contabilizando cerca de R$ 4 bilhões em investimentos realizados no Rio Grande do Sul.

Uma das pautas do evento que repercute diretamente nos interesses das cooperativas que buscam linhas de financiamento junto às instituições financeiras ligadas ao Governo do Estado do RS, o Fundopem/RS foi tema da apresentação do diretor Adriano Boff.

Em sua explanação, ele destacou que no caso das cooperativas o financiamento do ICMS incremental, até o limite do investimento fixo, pode chegar a 100%. Disse também que o programa Integrar/RS, que trata do desconto/abatimento (fundo perdido) do ICMS incremental financiado pelo Fundopem/RS, varia e pode também chegar a 100% para as cooperativas.

Após a conclusão do Seminário ficou definido que será criado um grupo de trabalho com representantes do cooperativismo e do governo do Estado, para tratar em conjunto de uma proposta de adequação do Fundopem às necessidades dos projetos de agregação de valor e investimentos das cooperativas agropecuárias dentro do estado.

Goiás lança campanha para divulgar cooperativismo de crédito

A Casa do Cooperativismo Goiano sediou na manhã de hoje (22) o pré-lançamento da campanha “Vem Cooperar!”, desenvolvida pelo Sistema OCB/GO, Sicoob Goiás Central, Central Sicredi Brasil Central e Sicoob. Pela primeira vez os dois maiores sistemas de cooperativas financeiras do País, o Sicredi e Sicoob se unem para lançar uma campanha publicitária conjunta. A iniciativa, inédita no cooperativismo brasileiro, tem o objetivo de ampliar a divulgação do ramo crédito.

O presidente do Sistema OCB/GO, Joaquim Guilherme Barbosa de Souza abriu a apresentação reforçando que a iniciativa servirá de modelo para que cooperativas de outros ramos também unam esforços para a divulgação do modelo. “A OCB/GO sempre vai dar respaldo para as cooperativas”, comentou.

A cerimônia contou com a presença de dirigentes de cooperativas de crédito, entre eles, Clidenor Gomes, presidente da Central Sicoob Uni; Neverton Mendes, diretor executivo do Central Sicredi Brasil Central e José Leandro, vice-presidente do Sicoob Brasil Central.  

A campanha será lançada oficialmente, no dia 28 de setembro, durante a abertura do 11º Congresso Brasileiro de Cooperativismo de Crédito (Concred), no Rio de Janeiro. As ações de mídia terão duração de quatro meses e pretendem mostrar ao público como instituições como o Sicoob e Sicredi conseguem oferecer taxas de juros mais atrativas que a média do mercado e, além disso, distribuir os resultados financeiros ao final de cada ano.

Personagens - O início da veiculação da campanha será em outubro, mês em que é comemorado o Dia Internacional do Cooperativismo Financeiro (celebrado na terceira quinta-feira do mês). Para explicar as vantagens do cooperativismo financeiro foi criada uma dupla de personagens de animação em fantoches, o Enrique e Enrico. Em divertidas propagandas, eles irão explicar, por exemplo, que todo mundo pode fazer parte de uma cooperativa financeira, como estudantes, professores, empresários, empregados, agricultores, aposentados, entre outros. Dessa forma, as entidades pretendem esclarecer os benefícios gerados pelas instituições financeiras cooperativas na vida das pessoas.

Seminário Jurídico de Direito Cooperativo da OCB ocorre amanhã

Brasília (6/9/16) – A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) realiza amanhã, em sua sede, em Brasília, o Seminário Jurídico de Direito Cooperativo da OCB. O público-alvo são advogados e assessores jurídicos de cooperativas e das unidades estaduais do movimento cooperativista brasileiro.

A intenção é debater as principais questões jurídicas ligadas ao Direito Cooperativo atualmente em discussão no âmbito do Poder Judiciário. Para isso foram planejados quatro painéis que contarão com especialistas ligados tanto à área acadêmica quanto ao exercício da advocacia em escritórios especializados, além de departamentos jurídicos de cooperativas.

INTERNACIONAL – O evento trará um painel internacional específico sobre a questão do tratamento do capital de cooperativas e normas mundiais de contabilidade, que contará com a presença dos professores Dante Cracogna e Oscar Alpa, da Argentina.

Confira, abaixo, um pouco do que ambos tratarão no seminário:

“O capital social é um dos maiores problemas da atualidade para as cooperativas em todo o mundo. Concentração econômica e novas condições financeiras internacionais têm causado um sério impacto sobre as cooperativas de diversas atividades, forçando a busca de soluções para o seu desenvolvimento empregador, em um mercado altamente competitivo. Orientações doutrinárias procuram contemplar esta situação, ainda que nem sempre a legislação pertinente fornece mecanismos adequados para resolvê-la. Por sua magnitude, a questão representa um sério desafio para as cooperativas e sua liderança.” Dante Cracogna, professor-doutor da Universidade de Buenos Aires e membro do Grupo Assessor Jurídico da ACI


“A ideia é trazer para o público do evento um apanhado sobre as Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS) e sua aplicação em cooperativas e neste contexto refletirmos sobre alguns temas ligados à classificação contábil do capital social de cooperativas, tais como: a alteração da IAS 32 e a apresentação do capital como passivo; a IFRIC 2 do Comitê de Interpretação do IASB e sua influência sobre os balanços das cooperativas, regulação e financiamento; a experiência na América Latina sobre a aplicação das IFRS em cooperativas; as possíveis alterações das IFRS e o impacto futuro das cooperativas nos padrões de contabilidade.” Oscar Alpa, contador e decano na Faculdade de Ciências Econômicas e Jurídica da Universidad Nacional de La Pampa

CONTINENTAL – Na oportunidade do painel internacional, será discutido também sobre Congresso Continental de Direito Cooperativo, organizado pela ACI Américas, que se realizará de 16 a 18 de novembro, em Montevidéu.

Clique aqui para acessar a programação completa.

Fórum Nacional de Agronegócios debaterá desafios atuais do setor

Brasília (23/9/16) – A questão de renda agrícola, uma proposta de reforma trabalhista no campo, a aplicação do Código Florestal, o potencial dos mercados asiáticos e africanos, além de questões sobre ética serão assuntos abordados pelo 5º Fórum Nacional De Agronegócios, promovido pelo LIDE – Grupo de Líderes Empresariais. O LIDE tem como chairman o ex-ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan.

O evento ocorrerá neste sábado (24/9), em Campinas (SP), e conta, ainda com a parceria do LIDE Agronegócios, liderado por Roberto Rodrigues, embaixador especial da FAO para o cooperativismo mundial e ex-ministro da Agricultura; e pelo LIDE Campinas, comandado por Silvia Quirós.

O fórum terá como tema central “Gargalos, travas e soluções para o agronegócio” e contará com a participação de renomadas autoridades e personalidades ligadas ao agronegócio, economia, política, tecnologia, inovação e meio ambiente.

O encontro deverá contar com a presença do governador Geraldo Alckmin, de São Paulo, do ministro da Agricultura Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi; do secretário de Agricultura e Abastecimento de São Paulo, Arnaldo Jardim; do líder da Frente Parlamentar da Agropecuária, deputado Marcos Montes; do presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara Federal, deputado Lázaro Botelho; além do prefeito de Campinas, Jonas Donizette.

Outras autoridades e dirigentes de entidades setoriais confirmados como conferencistas, moderadores e debatedoras são: Luiz Carlos Guedes Pinto e Alysson Paolinelli, ex-ministros da Agricultura; João Martins da Silva, presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil; Antonio Alvarenga, presidente da Sociedade Nacional da Agricultura; Luiz Carlos Corrêa Carvalho, presidente da Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG); Irene Gala, embaixadora do Brasil em Gana; Valdemar Carneiro Leão, ex-embaixador brasileiro na China e consultor internacional; além de Mônika Bergamaschi, presidente do Instituto Brasileiro para Inovação e Sustentabilidade no Agronegócio (IBISA); e do deputado federal Jerônimo Goergen.

O evento contará ainda com a participação de Gustavo Ene, CEO do LIDE; Edson Nassar, CEO do Sicredi; além de Jacyr Costa Filho, diretor geral da Tereos Internacional. Durante o evento, serão premiadas empresas dos setores de Defensivos Agrícolas, Fertilizantes, Implementos Agrícolas, Sementes e Crédito.

SOBRE O LIDE - Fundado em junho de 2003, o LIDE - Grupo de Líderes Empresariais é uma organização de caráter privado, que reúne empresários em 16 unidades internacionais, em quatro continentes. Atualmente tem 1.700 empresas filiadas (com as unidades nacionais e internacionais), que representam 52% do PIB privado brasileiro.

O objetivo do Grupo é difundir e fortalecer os princípios éticos de governança corporativa no Brasil e no exterior, promover e incentivar as relações empresariais e sensibilizar o apoio privado para educação, sustentabilidade e programas comunitários.

Para isso, são realizados inúmeros eventos ao longo do ano, promovendo a integração entre empresas, organizações, entidades privadas e representantes do poder público, por meio de debates, seminários e fóruns de negócios. Para mais informações, acesse: www.forumagronegocios.com.br. (Fonte: LIDE)

RS promove Seminário sobre investimento para agroindústria cooperativa

O setor agropecuário cooperativo é formado por 132 cooperativas que geram mais de 33 mil empregos diretos. Apresentou, em 2015, um faturamento de 22,1 bilhões e é responsável por aproximadamente 45% da soja e do leite produzidos no estado do Rio Grande do Sul. 

Motivados com esses resultados e com a possibilidade de ampliar a atuação das cooperativas agropecuárias, o Sistema Ocergs-Sescoop/RS, em conjunto com a Fecoagro/RS e o Governo do Estado do Rio Grande do Sul realizará amanhã, dia 22 de setembro, a partir das 9h, no auditório da Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo (Escoop), o Seminário Alternativas de Investimento e Desenvolvimento da Agroindústria Cooperativa. 
 
O evento tem o objetivo de levar informações das ações e programas de Governo e promover uma maior aproximação do sistema cooperativo com as ferramentas de financiamento disponíveis, reafirmando o papel do Governo do Estado do Rio Grande do Sul como principal parceiro para motivar um ambiente favorável a novos investimentos que geram emprego e renda.  
 
No período da manhã, haverá painéis com representantes de cooperativas gaúchas e de secretarias do Estado do Rio Grande do Sul. A partir das 14h, acontecerão reuniões de negócios entre as cooperativas e órgãos governamentais, oportunidade em que as cooperativas apresentarão suas demandas e buscarão orientações sobre alternativas de investimentos. As orientações serão direcionadas para os seguintes temas: Incentivos fiscais; Informações sobre distritos industriais do Estado ou de municípios; Licenciamento Ambiental; Infraestrutura e Logística; Inteligência e Informações econômicas do Estado do Rio Grande do Sul.
 
Confira abaixo a programação completa:
8h30 – Credenciamento
9h – Abertura
9h15 –  Painel: Projetos de Investimento das Cooperativas 
Painelista 1: Germano Döwich - Presidente da COTRIPAL 
Painelista 2: Darci Hartmann - Vice-Presidente da CCGL
Painelista 3: Alexandre Guerra - Diretor Executivo da SANTA CLARA
Painelista 4: José Zordan - Superintendente da FECOERGS
Coordenador: Paulo Pires - Presidente da FECOAGRO/RS
 
10h45 - Intervalo
 
11h - Painel:  Ações do Estado em Relação a Projetos Agroindustriais das Cooperativas
Painelista 1: Fábio Branco - Secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia - SDECT
Painelista 2: Ana Pellini - Fundação Estadual de Proteção Ambiental – FEPAM
Painelista 3: Adriano Boff - Diretor de Promoção do Investimento e Sala do Investidor
Coordenador:  Iberê de Mesquita Orsi - Secretaria de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo - SDR
 
12h30 - Proposições e Encaminhamentos
 
13h - Almoço Cooperativo

ENTREVISTA DA SEMANA: José Angelo Mazzillo Junior

Banco Central do Brasil é um dos maiores entusiastas do projeto Conhecer para Cooperar

Brasília (21/9/16) – O Sistema OCB está realizando nesta semana o segundo módulo prático do projeto Conhecer para Cooperar, cujo objetivo é possibilitar que agentes financeiros e os formuladores de políticas públicas conheçam de perto a rotina operacional das cooperativas brasileiras. O Banco Central do Brasil, cujos representantes integram à comitiva que está conhecendo cooperativas paranaenses desde a última segunda-feira, é um dos grandes entusiastas do projeto. O chefe do Departamento de Regulação, Supervisão e Controle das Operações de Crédito Rural e do Proagro, José Angelo Mazzillo Júnior, explica o motivo.

Como o BCB percebe a contribuição do cooperativismo para a economia brasileira?

José Angelo
– As entidades que operam no sistema financeiro e no setor agropecuário para serem competitivas dependem, cada vez mais, de escala operacional. Tal tendência constata-se a partir dos movimentos de concentração que se observam nesses setores. No sistema financeiro, a concentração traz maior nível de padronização de produtos, por vezes distanciando seus serviços da melhor necessidade dos usuários, como, por exemplo, daqueles que residem em cidades médias e pequenas cuja atividade econômica principal é a agropecuária.

Esta atividade, por sua vez, tem se tornado cada vez mais intensiva em tecnologia, o que requer estruturas produtivas mais especializadas. O cooperativismo é uma alternativa real e viável em nossa sociedade tanto para atender os usuários do sistema financeiro não plenamente atendidos pelo sistema bancário convencional, quanto para estruturar o sistema produtivo de produtores rurais que, isoladamente, não teriam condições de produzir em escala que justificasse a adoção das melhores técnicas produtivas.


Ao atuar junto ao Governo Federal nas discussões para elaboração de normativos, o BCB considera o equilíbrio financeiro do país. Acredita que, conhecendo mais de perto a realidade das cooperativas, os normativos que envolvem o setor possam ser redigidos de forma a contemplar as necessidades das cooperativas?

José Angelo
- A missão do BC é dual, ou seja, controlar a inflação e desenvolver o Sistema Financeiro Nacional. No combate à inflação, a produção de alimentos desempenha um papel importantíssimo. Por outro lado, um sistema financeiro desenvolvido é o que melhor atende às necessidades da sociedade. Nesses dois sentidos as cooperativas – de crédito e de produção agropecuária – possuem papel muito relevante e, por essa razão, é indispensável que o BC e seus pares do Governo Federal conheçam bem de perto suas especificidades para, ao regular suas atividades, criarem os incentivos corretos, na direção necessária. Também é muito importante o cooperativismo melhor conhecer a realidade dos reguladores a fim de que se estabeleça uma sinergia construtiva que deve permear a relação entre ambos. 


O Banco Central é um dos maiores entusiastas do projeto Conhecer para Cooperar. Poderia nos explicar a razão disso?

José Angelo
– De fato, a necessidade de se regular adequadamente o cooperativismo, especialmente se considerarmos a importância do papel reservado a esse modelo societário, ainda não estudado como os modelos societários baseados no capital, requer do regulador estimular, apoiar e participar de iniciativas como o excelente projeto Conhecer para Cooperar, que certamente reforçará a construção de um ambiente mais favorável ao melhor desenvolvimento das atividades reguladas tanto no sistema financeiro quanto no setor agropecuário o que, em última análise, beneficiará a sociedade brasileira.   

Quais são as expectativas deste BCB ao enviar seus representantes para participarem deste projeto?

José Angelo
– As cooperativas são beneficiárias clássicas do crédito rural e têm direito a uma parcela relevante dos recursos obrigatórios direcionados à agropecuária. Nesse sentido, é importante que o BC esteja sempre atualizado em relação às especificidades do cooperativismo para, em conjunto com o segmento, implementar uma agenda regulatória efetiva visando o melhor desenvolvimento de nossa agricultura.

Executivos de cooperativas ainda podem participar de capacitação na Itália

Brasília (21/9/16) – A Central Italiana de Cooperativas (Federsolidarietà), maior central de cooperativas de trabalho do mundo, promoverá entre os dias 20 e 23 de outubro, em Nápoles, na Itália, um curso de formação de gerentes e executivos de cooperativas. Cooperados de todo o mundo podem participar. A capacitação é apoiada pela Organização Internacional da Industria, Artesanal e Cooperativas de Produtores de Serviços (Cicopa).

Clique aqui para acessar a programação
 
O curso será ministrado em inglês e custará 220 euros. O valor já inclui alimentação e estadia. Serão disponibilizadas apenas 20 vagas para estrangeiros, por isso, os brasileiros interessados devem se apressar em se inscrever, enviando o formulário de inscrição por e-mail para um dos seguintes endereços:

Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo.

Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo.
Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo.

APOIO – A capacitação será apoiada pela Confcooperative, maior organização representativa de cooperativas da Itália e par da OCB. A Itália possui uma grande quantidade de cooperativas de trabalho, que estão incluídas na categoria cooperativas sociais. Nesta categoria também se encontram cooperativas de habitação, artesanato e serviços, que são comumente apoiadas pelo governo como forma de combater a pobreza.

Copacol: compromisso com as pessoas

Cooperativa recebeu, ontem, a visita dos integrantes do projeto Conhecer para Cooperar e preocupação com o quadro social foi um dos grandes destaques
 
Cafelândia (21/9/16) – “Se não fosse a cooperativa, a cidade não estaria como está hoje em dia”. Com esta frase, Samuel Sampaio, morador da pequena cidade paranaense de Cafelândia, resumiu a importância da Cooperativa Agroindustrial Consolata (Copacol) para o município onde ele e outras cerca de 16 mil pessoas vivem. Diariamente, os moradores da cidadezinha testemunham a força do cooperativismo, que tem mudado a realidade do local. Para se ter uma ideia, a Copacol é responsável pela maioria dos empregos gerados e, também, por cerca de 80% da arrecadação do município.
 
A cooperativa é o caso de sucesso visitado ontem pelos integrantes do projeto Conhecer para Cooperar, realizado pelo Sistema OCB, com a intenção de possibilitar que os formuladores de políticas públicas e, ainda, agentes financeiros entrassem em contato com todas as dimensões que envolvem o dia-a-dia do movimento cooperativista. Neste módulo, a equipe visita cooperativas do Paraná e conta com o apoio do Sistema Ocepar.
 
Os bons resultados da cooperativa, mesmo em um período de crise econômica, impressionaram o grupo, mas foi o relacionamento com o quadro social e a preocupação com a qualidade de vida de funcionários e população em geral que mais chamou a atenção dos representantes.
 
Segundo o representante do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Antônio de Moraes, a visita à Copacol foi extremamente relevante.
 
“Ficou muito clara, hoje, a importância do movimento cooperativista sob o ponto de vista econômico e, também por sua grandiosa contribuição social. O que mais me impressionou na apresentação da Copacol foi o efeito multiplicador, na sociedade, de todo o investimento feito pela cooperativa. Destaco, ainda, que vi, na prática, o recurso do governo sendo muito bem aplicado, porque o retorno social é enorme”, avalia Moraes.
 
Já Rafael Alves da Costa, representante do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), fez questão de ressaltar que ficou impressionado com a seriedade e a profissionalização presentes em tudo que é feito pela Copacol. “Há uma preocupação em se perseguir e alcançar os resultados, mas isso não desfoca o olhar da cooperativa sobre a comunidade. Sozinhos não podemos construir nada e nem prosperar”, analisa.
 
Para ele, o projeto Conhecer para Cooperar é de fundamental importância para gerar esclarecimentos e informações. “Não tenho dúvidas de que quem toma as decisões no âmbito das instituições financeiras precisa estar em campo para realmente constar o que ocorre e como os recursos são aplicados. Sem dúvida, é preciso ampliar os incentivos para que estas instituições dialoguem mais com as cooperativas. Desta forma, teremos melhores soluções em termos de aplicação de recursos. Nós desejamos muito isso”, sugere o representante do BNDES.
 
EXPECTATIVA – Segundo o diretor-presidente da Copacol, Valter Pitol, o projeto do Sistema OCB é muito importante, pois mostra in loco todas as atividades realizadas por cooperativas, gerando o sustento de milhares de famílias brasileiras. Para ele, o movimento cooperativista aguarda ansioso pelo resultado da iniciativa.
 
“É um prazer muito grande receber esses representantes aqui, pois temos a consciência de que, sem eles, o nosso setor não teria como caminhar. Dentre as grandes expectativas, está a questão do Inovagro. Hoje em dia, os cooperados que iniciam sua atividade com peixes, suínos ou aves não conseguem acessar os recursos, pois seu negócio não é tido como inovador e precisamos mudar isso”, comenta.
 
A COPACOL – A cooperativa é a empresa que mais gera empregos no Paraná. Segundo o relatório de gestão, até o ano passado eram 8.857 postos de trabalho. Além disso, a Copacol foi eleita pela quinta vez como uma das 150 melhores empresas para se trabalhar no Brasil.
 
- Faturamento (2015): R$ 2,998 bilhões (18,92% maior que em 2014)
- Faturamento com exportações (2015): R$ 305 milhões
- Sobras distribuídas (2015): R$ 71,2 milhões
- Cooperados (2016): 5.532
 
PRODUÇÃO EM 2015 – em sacas
- Soja: 6,9 milhões
- Milho: 10,1 milhões
- Trigo: 702,5 mil
- Café: 9,7 mil
- Pintainhos: 156,7 milhões de cabeças
- Aves abatidas: 100,2 milhões de cabeças
- Suínos: 207,3 mil cabeças
- Peixes abatidos: 19,9 milhões de cabeças
- Leite produzido: 11,9 milhões de litros
- Produção de óleo de soja: 117,2 mil toneladas
 
PARTICIPANTES – O grupo é composto por representantes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, do Ministério da Fazenda, do Banco Central do Brasil, do Banco de Desenvolvimento Econômico e Social, do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul, do Banco do Brasil, da Caixa Econômica Federal, do Sistema Cooperativo Sicredi, do Banco Cooperativo do Brasil (Bancoob), da Universidade de São Paulo (USP-Pensa) e das cooperativas Coplana e Cocamar, além dos Sistemas OCB e Ocepar. 
 
O PROJETO – O Conhecer para Cooperar está no segundo módulo do Roteiro Prático, voltado ao Ramo Agropecuário. O roteiro inclui, também, visitas às instalações e propriedades de mais três cooperativas do estado do Paraná:
 
- Hoje: Coamo (Agroindustrial Cooperativa)
- Amanhã: Cocamar (Agroindustrial Cooperativa)

Semana Internacional do Café 2016 começa amanhã

Brasília (20/9/16) – Um dos maiores eventos do setor cafeeiro começa amanhã e vai até sexta-feira (23/9). Trata-se da Semana Internacional do Café 2016, realizada pelo Sistema FAEMG, a Café Editora, o Sebrae e o Governo de Minas Gerais, no Expominas, em Belo Horizonte (MG). O Sistema OCB é um dos apoiadores do evento.

A Semana conta com ampla programação de eventos simultâneos, encontros, seminários, concursos, sessões de cupping & negócios, divididos em três eixos temáticos: Mercado & Consumo, Conhecimento & Inovação e Negócios & Empreendedorismo.

Realizada desde 2013 na capital do maior estado produtor do país, a Semana Internacional do Café também receberá o Espaço Café Brasil, maior feira do setor, e que chega este ano à sua 11ª edição.

Conheça alguns dos destaques da Semana Internacional do Café 2016:

- 11º Espaço Café Brasil - Plataforma de negócios para o mercado de cafés, possui área de exposições e atrações focadas para os produtores rurais, cooperativas, torrefadores, exportadores, varejistas, empreendedores, food service, baristas e consumidores. Em 2015 foram 150 marcas expositoras, que atraíram 13 mil profissionais e interessados, gerando mais de R$ 25 milhões em negócios diretos.

- DNA Café 2016 (21/9, das 14h às 19h) - Encontro de atores da cadeia cafeeira nacional e internacional para debater tendências, desafios e ações para o futuro do mercado de café mundial. Os encontros são realizados em formato de mesas redondas, com representantes de diversos setores do café e mediadores e abertos à participação do público visitante.

- Fórum da Agricultura Sustentável 2016 (22/9, das 13h30 às 19h) - Reunirá os principais profissionais do setor para debater ações na cafeicultura e os próximos passos para o desenvolvimento sustentável das gerações futuras. O Brasil, maior produtor e exportador de café do mundo, tem na agricultura nacional o exemplo para o mercado internacional no tema sustentabilidade da cadeia produtiva.

- Cafeteria Modelo (de 21 a 23 de setembro) - Direcionada ao mercado de food service, a atração conta com capacitação técnica para empreendedores e orientação em planejamento de negócios. Oferece também workshops práticos, com conceituados profissionais brasileiros sobre o preparo de espressos e drinques, leite com café, torra, degustações e os mais diferentes métodos de preparo da bebida.

- Encontro de Produtores do Programa Café+Forte (21 a 23 de setembro) - Encontro promovido pela FAEMG com produtores e técnicos participantes do programa, que realiza a transferência de tecnologia nas áreas de gestão e custos, melhorando a capacidade de gerenciamento do cafeicultor mineiro.

- Reuniões Educampo Café (21 a 23 de setembro) - O encontro irá reunir técnicos para discutir aspectos relativos à metodologia do Educampo (Sebrae). O projeto propõe a capacitação permanente e assistida ao produtor e possibilita a adoção das melhores práticas gerenciais e técnicas, de acordo com a disponibilidade de recursos em sua propriedade.

- Sala de Cupping & Negócios (21 a 23 de setembro) - Amostras de cafés nacionais da safra atual são enviadas por produtores de todo o Brasil e, então, provadas por classificadores e compradores nacionais e internacionais para a venda direta pelos produtores.

Coffee of the Year Brasil 2016 (21 a 23 de setembro) - Os 10 melhores cafés são provados pelo público e o mais votado é escolhido o melhor café do Brasil desta safra.

Encontro IWCA Brasil - A Aliança Internacional das Mulheres do Café do Brasil realiza encontro anual para debater os principais passos para atuação do grupo nacionalmente, formado por cafeicultoras, empresárias e baristas.

Números de 2015

- 13 mil visitantes
- 90 expositores e 150 marcas expositoras
- R$ 25 milhões de reais gerados
- 5 patrocinadores e 10 apoiadores de associações de café, food service, mídias e órgãos governamentais
- 100 compradores de café verde
- 120 amostras de café de diversas origens produtoras para a Rodada de Negócios
- 38 Sessões de cupping e 1900 xícaras provadas
- 26 eventos simultâneos e 360 horas de conteúdo
- 52 palestrantes nacionais e internacionais e mais de 59 temas abordados durante 4 dias de evento
- 10 cafés com pontuação 87+ concorreram ao título Coffee of the Year Brasil
- 28 mil cafés servidos por baristas de todo o Brasil
- mais de 35 mil visitantes nos sites do evento e mais de 150 mil visualizações
- mais de 12 mil curtidas e 88 mil pessoas alcançadas nas redes sociais da SIC
- mais de 532 matérias publicadas nos principais veículos impressos e em rádio, TV e web
- 36 competidores nos campeonatos Brasileiro de Barista, Preparo de Cafés e Prova de Café
- Milhares de apaixonados e apreciadores de café.

(Fonte: assessoria de imprensa do evento)

Sistema OCB/RJ promove Encontro de Intercooperação

Rio de Janeiro (20/9/16) – Uma das formas de promover o desenvolvimento das cooperativas é a união entre as diversas instituições. Com essa finalidade, o Sistema OCB/RJ promove amanhã o Encontro de Intercooperação – Demandas para 2017. A proposta visa estabelecer parcerias e redes de negócios entre as cooperativas agregando valor às atividades e aos cooperados, assim como receber demandas dos mais diversos segmentos para o próximo ano. O evento será realizado no auditório do Sistema OCB/RJ, no centro do Rio de Janeiro.

Para o presidente do Sistema OCB/RJ, Marcos Diaz, esses eventos têm alto grau de importância: “Precisamos vender os serviços cooperativistas e fortalecer o nosso setor econômico. Temos crescido, sabemos que temos um enorme potencial e é necessário fomentar isso nas cooperativas. Sabermos das demandas existentes e pretendemos montar uma agenda planejada e forte para 2017. Isso é uma das ferramentas estruturantes da OCB”, destacou.
 
Serviço
Encontro de Intercooperação – Demandas 2017
Data: amanhã
Horário: 9h30

(Fonte: Sistema OCB/RJ)

Brasil sedia fórum internacional sobre sustentabilidade na agricultura

Brasília (20/9/16) – O Brasil sediará entre os dias 25 e 26 outubro a edição 2016 do programa Sustainable Intensification Agriculture Brazil, fórum que visa apresentar novidades na indústria e soluções para o aprimoramento agrícola e desenvolvimento sustentável das atividades agrícolas no país. O evento que ocorrerá no Centro de Convenções da Bolsa do Rio (Centro do Rio de Janeiro), é realizado pela organização Challenge Advisory, e conta com o apoio da OCB.

Além da OCB, o evento também conta com o apoio do governo federal, por meio da Embrapa, Abisolo, Anda, Andav, Abramilho, Aprosoja, Cecafé, Unica, Sindiveg, entre outras entidades de representação do setor agrícola no país.

Segundo a Challenge Advisory, o encontro deste ano identificará novas tecnologias agrícolas, algumas ainda não disponíveis no Brasil, e discutirá legislação e acessos a crédito.

Para a cúpula da Challenge Advisory, o Brasil, sem dúvida, possui um papel fundamental a desempenhar no cenário global frente aos desafios para o desenvolvimento sustentável da cadeia alimentar, sendo colaborador primordial da oferta agrícola mundial. Este desafio vigente exige o envolvimento de áreas diferenciadas da cadeia industrial e setores governamentais, incluindo, sem dúvida, a participação também de agentes internacionais.

Por esta razão, a Challenge Advisory está engajada em trabalhar para auxiliar na superação desses desafios, propondo o fórum, cujos objetivos se alinham com as seguintes metas: segurança alimentar global, fortalecimento da agricultura brasileira e melhorias na infraestrutura

INSCRIÇÃO GRATUITA – Os cooperados brasileiros podem participar do evento sem pagar a taxa de inscrição. Para isso, clique aqui, selecione a opção parceiro (ou partner, em inglês) e insira o código STCOOP2016 para isenção da taxa.

SAIBA MAIS – Sustainable Intensification Brazil foi criado para acelerar e potencializar o desenvolvimento do quadro de crescimento agrícola do Brasil, colocando em um mesmo local intervenientes do governo, as organizações globais e nacionais, cooperativas, distribuidores, empresas legais, agricultores, financiadoras, serviços profissionais e os órgãos das Nações Unidas.

Os desafios e oportunidades dos setores da agricultura brasileira serão abordados ao longo do programa, através de estudos de caso que destacarão à inovação, painéis de discussões que vão tratar pontos chaves para o progresso no setor e workshops interativos. As atividades vão permitir que as partes interessadas possam debater e explorar oportunidades em todo o país, mas precisamente tratar da região do Cerrado Brasileiro, onde existe um potencial promissor na agricultura.

O formato desenhado pela Challenge Advisory propicionará uma oportunidade diferenciada para as agências governamentais, organismos de comércio, fabricantes e fornecedores de analisar os desafios, a fim de fornecer soluções. Irá incentivar e facilitar a formação de novas conexões e parcerias, através de reuniões pré-agendadas entre os participantes e a integração dos diferentes segmentos da cadeia pelos tópicos discutidos ao longo dos painéis.

Projeto Conhecer para Cooperar desembarca no Paraná

Realizado pelo Sistema OCB, projeto visitará quatro cooperativas paranaenses: Frimesa, Copacol, Coamo e Cocamar 

Brasília (19/9/16) – Começou hoje, em Medianeira, o segundo módulo do Roteiro Prático do projeto Conhecer para Cooperar – Ramo Agro, realizado pelo Sistema OCB. O objetivo é possibilitar que formuladores de políticas públicas e representantes de instituições financeiras possam aprofundar seu conhecimento a respeito do negócio cooperativo.

Os participantes deste módulo são representantes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, do Ministério da Fazenda, do Banco Central do Brasil, do Banco de Desenvolvimento Econômico e Social, do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul, do Banco do Brasil, da Caixa Econômica Federal, do Sistema Cooperativo Sicredi, do Banco Cooperativo do Brasil (Bancoob), da Universidade de São Paulo (USP-Pensa) e da cooperativa Coplana, além dos Sistemas OCB e Ocepar. 

Neste segundo módulo, o roteiro inclui visitas às instalações e propriedades das seguintes cooperativas do estado do Paraná:

- Hoje: Frimesa (Friogrífico Medianeira S.A);
- Dia 20: Copacol (Cooperativa Agroindustrial Consolata);
- Dia 21: Coamo (Agroindustrial Cooperativa);
- Dia 22: Cocamar (Agroindustrial Cooperativa).

De acordo com o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, ao promover o conhecimento da realidade do movimento cooperativista brasileiro, a quem formula políticas públicas de crédito para o setor é a melhor forma de assegurar que eles sejam os defensores e propositores de soluções para as questões específicas que envolvem as cooperativas agropecuárias do país.

“Esperamos que o Roteiro Teórico Prático forneça a esses importantes atores da cena técnico-política alguns elementos-chave para a melhor compreensão sobre o cooperativismo prático”, avalia a liderança.

SAIBA MAIS – O projeto Conhecer para Cooperar possui um roteiro teórico, dividido em cinco módulos e composto de aulas expositivas, atividades interativas, dinâmicas em grupo, explorando conceitos, casos e exemplos concretos de cooperativas agropecuárias no Brasil.

Possui ainda um roteiro prático, dividido em três módulos de visitas técnicas, cuja intenção é mostrar, in loco, a realidade das cooperativas agropecuárias. Os primeiros estados a serem visitados são Rio Grande do Sul e Santa Catarina. No mês que vem, o grupo conhecerá cooperativas do Paraná e, em outubro, São Paulo, Minas Gerais e Goiás.

DGRV capacita cooperativas de crédito do Acre

Brasília (19/9/16) – Com a intenção de capacitar as cooperativas em temas como Regulação, Crescimento & Sustentabilidade, começou hoje, em Rio Branco, no estado do Acre, uma capacitação promovida pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e Confederação Alemã das Cooperativas (DGRV). O conteúdo é ministrado em parceria com o Banco Central do Brasil. O curso termina amanhã.

As capacitações contam, ainda, com o apoio das organizações estaduais do Sistema OCB das regiões Norte e Nordeste, regiões que apresentam grande potencial para crescimento no segmento crédito. O Acre é um dos estados contemplados com o projeto OCB/DGRV, que também contempla: AM, PA, RO, RR, TO, BA e PB. Rondônia e Pará receberam, recentemente, o projeto.

Um dos objetivos da capacitação é manter fortes o diálogo e a proximidade entre o órgão de fiscalização, neste caso o Banco Central e o movimento cooperativista. A expectativa é elevar a convergência de visão, assegurando um ambiente de crescimento e dinâmica por meio da adoção adequada dos normativos do setor, compatibilização de cumprimento e exigências relativas à regulação.

CONTEÚDO – Dentre os assuntos da capacitação, estarão o atual estágio do setor, impactos e importância da regulação e, ainda, os horizontes de possíveis alterações normativas para o cooperativismo de crédito, as exigências, as expectativas, os desafios no âmbito nacional e estadual, a governança, a perenidade, a escala, a auditoria, o fundo garantidor e outros temas estratégicos.

Os eventos serão divididos em três blocos de com quatro horas. O primeiro bloco é destinado à exposição do instrutor e representantes do BC; o segundo será realizado por meio de um talk show com a interação de todo o público; e, por fim, o último bloco será destinado a compilação dos entendimentos, com ênfase na geração de reflexões e direcionamentos práticos, no sentido de agregar valor às tomadas de decisão.

CALENDÁRIO – Confira abaixo as datas das capacitações, que ocorrerão entre nos próximos meses:

Outubro
Tocantins: 24 e 25
Amazonas: 27 e 28
Roraima: 31/10 e 1º/11

Novembro
Paraíba: 3 e 4
Bahia: 7 e 8