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Para comemorar o Dia Internacional do Cooperativismo - mundialmente celebrado no primeiro sábado do mês de julho - o Congresso Nacional convocou uma sessão solene, que será realizada no dia 6/7. As Casas Legislativas serão sede, ainda, de uma exposição durante 15 dias, alusiva è declaração da ONU de 2012 como Ano Internacional das Cooperativas. “O cooperativismo é um movimento com uma força transformadora muito grande junto à sociedade. Nada melhor do que comemorar o dia dedicado internacionalmente a ele no local onde essas transformações nascem, crescem e ganham representação”, afirma o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.
A sessão solene acontece no dia 6 a partir das 14h, no Plenário do Senado, e será aberta ao público. No dia 4/7, uma rápida cerimônia de abertura marcará o início da exposição “Cooperativas constroem um mundo melhor”, que será realizada no espaço Mário Covas, da Câmara dos Deputados. “No local, a comunidade terá acesso a informações dos mais variados tipos, como o surgimento do cooperativismo, sua representatividade no mercado nacional e internacional, além de histórias de sucesso de cooperativas de todo o país, publicadas diariamente na internet”, destaca a gerente de Relações Institucionais da OCB, Tânia Zanella.
Outras ações – Para comemorar a decisão da ONU de destacar 2012 como Ano Internacional das Cooperativas, o Sistema OCB mantém no ar, desde o dia 1º de janeiro, um hotsite especial sobre o tema. Nele, são publicadas diariamente histórias de diversas cooperativas brasileiras, contando um pouco sobre suas origens, caminhadas e diferenciais. Mensalmente, essas histórias são compiladas em uma revista eletrônica, chamada “Histórias da Cooperação”, que é enviada a todo o país.
"A Câmara dos Deputados aprovou na manhã desta quarta-feira (27/6) o Projeto de Lei nº 4.622/2004, que regulamenta o cooperativismo de trabalho no Brasil, esclarecendo as relações entre as cooperativas, seus sócios e tomadores (contratantes das cooperativas), nos contratos de prestação de serviços, seja de forma continuada ou eventual. O normativo reconhece, ainda, os direitos sociais previstos na Constituição Federal e estabelece critérios para que eles sejam observados pelas cooperativas do ramo. "Esta é uma importante conquista para o movimento cooperativista. A nova lei será o instrumento jurídico preponderante para o funcionamento das cooperativas de trabalho, resgatando a legitimidade, o relacionamento de confiança, com um salto de qualidade e perenidade do negócio cooperativo”, ressaltou o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.
A expectativa do cooperativismo é que a nova legislação possa beneficiar o setor em, pelo menos, duas vertentes: nortear o Ministério Público do Trabalho e demais órgãos do governo no que diz respeito ao trato com as especificidades do cooperativismo de trabalho, e instituir o Programa Nacional de Fomento às Cooperativas de Trabalho (Pronacoop), como meio de incentivo ao desenvolvimento econômico e social das entidades deste ramo. Segundo o presidente Freitas, o momento em que a aprovação foi conquistada não poderia ser melhor: “Estamos comemorando o Ano Internacional das Cooperativas, instituído pela ONU com o objetivo de sensibilizar a sociedade e o Poder Público para as inestimáveis contribuições das cooperativas para a redução da pobreza e das desigualdades sociais, geração de trabalho e integração social. A aprovação do PL 4.622/2004 vem com encontro dos anseios do Sistema em ver dignificado, cada vez mais, o trabalho destas entidades transformadoras”.
Por unanimidade, os 324 deputados presentes à sessão aprovaram a matéria que tramita desde 2004 no Congresso Nacional. Desde o início, o Sistema OCB trabalhou ativamente para estabelecer um amplo diálogo com todas as esferas envolvidas no processo de aprovação da proposição. E 2008, o projeto foi aprovado na Câmara dos Deputados. No ano seguinte, passou pela aprovação do Plenário do Senado e retornou à primeira Casa para análise das emendas inseridas. Em 2010, a matéria tramitou ao mesmo tempo, em regime de urgência, em três comissões, e todas aprovaram as mudanças sugeridas pelo Senado. “Em diversas ocasiões, o PL foi elencado pelo Colégio de Líderes da Câmara como prioridade para votação no Plenário. Finalmente agora podemos comemorar este avanço na legislação em prol do desenvolvimento e sustentabilidade do cooperativismo de trabalho”, expõe o gerente Jurídico da OCB, Adriano Alves.
O PL 4.622/2004 fixa o conceito da modalidade operacional das cooperativas de trabalho no normativo que atualmente regula todo o ramo. A matéria segue, agora, diretamente para sanção da presidente Dilma Rousseff.
*OCB – Organização das Cooperativas Brasileiras
* Frencoop – Frente Parlamentar do Cooperativismo
Está previsto para amanhã (28/6) o lançamento pelo Governo Federal do Plano Agrícola e Pecuário (PAP) para a safra 2012/2013. Entre as principais metas estão o maior incentivo ao médio produtor rural, à agropecuária e ao cooperativismo. A elaboração do Plano contou com o apoio direto do Sistema OCB, que esteve reunido em diversas oportunidades com os técnicos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e com o próprio ministro, Mendes Ribeiro Filho, para apresentar propostas importantes para o desenvolvimento do cooperativismo e da agropecuária nacional.
De acordo com o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, o trabalho esteve focado em garantir o atendimento às demandas comuns a todos os estados brasileiros. Entre os pontos defendidos pelo setor, Freitas afirma que a criação de uma política de garantia de renda para os produtores rurais brasileiros foi prioridade. “Estamos falando em preços mínimos justos, um seguro rural que realmente cumpra com eficiência a sua função e possa auxiliar o homem do campo em incidentes climáticos, por exemplo”, disse. As demandas de ajustes nos programas Procap-Agro e Prudecoop, bem como a manutenção de sua dotação orçamentária são dois dos pontos mais esperados pelo setor.
A inclusão das cooperativas como legítimas beneficiárias do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) foi outra questão apontada como determinante. Hoje, apenas os associados, como pessoa física, podem participar e ter acesso aos recursos. “Pela natureza societária das cooperativas, elas não têm acesso à diversidade de recursos como outras empresas. Por isso, precisam ser contempladas em outras políticas”, comentou o presidente do Sistema OCB.
A importância de se ter financiamento de capital de giro que contemple pelo menos 30% da movimentação das cooperativas, e que seja uma linha robusta, com taxas menores, também foi uma das preocupações que o sistema cooperativista manteve em foco durante a elaboração do PAP. “Essa é uma necessidade latente, e as cooperativas não têm a capacidade para arcar com esses custos na velocidade que precisam. É necessário alavancar a capitalização das cooperativas de crédito, para que as mesmas possam continuar atuando na disponibilização do crédito rural. Só em 2011, por exemplo, elas responderam por 14% do crédito rural”, enfatizou.
Saiba mais - O PAP é principal pacote de medidas do governo federal para incentivar a produção agropecuária. Lançado antes do início de cada safra, o plano inclui crédito para custeio, investimento, comercialização e subvenção ao seguro. As linhas de financiamento são elaboradas com condições facilitadas para o produtor, incluindo taxas de juros mais baixas que as praticadas no mercado. O plano também prevê os preços mínimos para produtos agropecuários. Esses valores fazem parte da Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM) gerenciada pelo governo federal para dar garantia de renda mínima ao produtor.
Serviço – Lançamento do Plano Agrícola e Pecuário (PAP)
Data: 28 de junho (quinta-feira)
Horário: 10 h
Local: Brasília (DF)
Foi aprovado agora pela manhã o Projeto de Lei nº 4.622/2004, que regulamenta a atividade das cooperativas de trabalho. A aprovação foi unânime entre os 324 deputados presentes à sessão extraordinária que teve o projeto como primeiro item da pauta. “Esta lei será o instrumento jurídico preponderante para o funcionamento das cooperativas resgatando a legitimidade, o relacionamento de confiança, com um salto de qualidade e perenidade do negócio cooperativo”, ressaltou o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.
A Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) do Senado Federal esteve reunida nesta terça-feira (26/6) para tratar do Projeto de Lei proposto pelo senador Paulo Paim (RS) para criação do Estatuto do Motorista Profissional. Após sanção da Lei nº 12.619/2012, vista com entusiasmo pelo setor, o objetivo agora é lutar pelo aperfeiçoamento e regulamentação de pontos como a isonomia entre profissionais brasileiros, estrangeiros e autônomos; complementação das normas de viagens de longa distância e estabelecimento de normas específicas para transporte internacional de cargas.
Representantes das entidades ligadas ao setor participaram expondo suas análises e sugestões com relação ao texto do normativo. O Coordenador do Grupo de Trabalho da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes Terrestres (CNTTT), Luís Antonio Festino, traçou algumas críticas aos vetos presidenciais, como por exemplo, no caso do art. 9º, referente aos pontos de paradas para descanso dos motoristas ao longo das estradas e rodovias. O presidente da Associação Brasileira de Transportadores Internacionais (ABTI), Luiz Alberto Mincarone, pontuou que “a lei ainda deixa a desejar quanto à unificação das interpretações de artigos, bem como com relação à falta de descanso semanal de 35 h para autônomos e estrangeiros no Código de Trânsito Brasileiro”.
Já o vice-presidente da ABTI, Francisco Cardoso, ressaltou que a redução da mortalidade nas estradas não deve se concentrar apenas na redução da jornada de trabalho dos motoristas, mas também na qualidade das rodovias brasileiras, bem como na logística que estas oferecem.
O consenso geral entre os expositores foi com relação à aplicação da lei aos motoristas autônomos, e aos motoristas estrangeiros. “Este foi sem dúvida o tema central do debate. A maioria concorda que é necessário repensar a forma como a lei deverá ser seguida por estas classes, e que deve haver aumento da fiscalização sobre estes trabalhadores”, resumiu o senador Paim.
Recentemente, o presidente do Banco Central do Brasil (BC), ministro Alexandre Tombini, criou na estrutura do órgão um novo posto – Diretoria de Assuntos Especiais – com o objetivo de fortalecer o relacionamento da autoridade monetária com o cidadão e a imprensa. Na tarde desta terça-feira (26/6), o Senado Federal aprovou a indicação do matemático Luiz Edson Feltrim para assumir o cargo.
Em votação secreta, Feltrim teve a indicação aprovada por 49 votos, enquanto cinco senadores foram contrários. Dentre outras funções, ele chefiou o Departamento de Organização do Sistema Financeiro (Deorf) durante 12 anos, e desde maio do ano passado responde,até que tome posse no novo cargo, pela secretaria executiva do banco.
Na visão do cooperativismo, a escolha de Feltrim para assumir a Diretoria de Assuntos Especiais do BC vem carregada de grande e positiva expectativa para o mercado. “Principalmente para as cooperativas, uma vez que o histórico de atuação do novo diretor é destacadamente reconhecido por seu profundo conhecimento a respeito do meio cooperativo de crédito e seus potenciais impactos positivos de caráter socioeconômico para o país”, declarou o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, ao receber a notícia.
Freitas acredita que o trabalho a ser desenvolvido por Feltrim será convergente com a missão do BC por um sistema financeiro cada vez mais sólido e eficiente para os brasileiros. “E nesse aspecto, temos a convicção de que a importante participação das cooperativas de crédito no mercado financeiro nacional estará sempre em foco”, afirmou.
"O Conselho Federal de Medicina (CFM) realiza nesta terça e quarta-feira (26 e 27/6) a quinta edição do Fórum Nacional de Cooperativismo Médico. Com o objetivo de discutir questões voltadas especificamente à atuação das cooperativas do ramo Saúde, o encontro, patrocinado pela Unimed do Brasil, foi dividido em dois grandes momentos: o primeiro deles voltado às cooperativas operadoras de planos de saúde, e o segundo, às cooperativas não-operadoras.
Temas como Sistema Unimed, incluindo cooperativismo de trabalho médico, o modelo cooperativista de remuneração, a remuneração médica nas Unimeds e suas variações regionais, a composição dos custos e honorários médicos nas cooperativas, além da visão das entidades médicas sobre modelos e formas de remuneração da categoria na saúde suplementar, estão incluídos na programação.
Durante a abertura do evento, realizada na tarde de ontem (26/6), o vice-presidente do CFM, Carlos Vital, enfatizou que um dos problemas enfrentados atualmente pelo setor é a baixa credibilidade e necessidade urgente de reestruturação. “Existe uma necessidade urgente de organização das representações para evitar o aviltamento do trabalho médico. Temos que trabalhar melhor, inclusive, os públicos para que todos entendam os reais problemas da saúde e suas verdadeiras causas”, declarou.
O representante nacional do Ramo Saúde da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), José Abel Ximenes, ressaltou a importância de se voltar os olhares para a origem do surgimento do cooperativismo médico como forma de focar na verdadeira finalidade do trabalho: “O sistema cooperativista foi idealizado para viabilizar as pequenas e médias cooperativas, e organizar e facilitar o trabalho médico. Um dos princípios elementares é evitar a intermediação do trabalho médico. A operadora, no Sistema Unimed, é um meio e não um fim; o fim é o paciente.”
De acordo com o gerente do Ramo Saúde da OCB, Laudo Rogério Santos, a realização do Fórum demonstra a preocupação das entidades de classe e de representação da categoria médica em pontuar as diferenças existentes entre os trabalhos realizados por operadoras mercantilistas e cooperativas. “Tanto o CFM quando a AMB* e a Fenam** estão focadas em diferenciar a atuação dos dois tipos de operadoras de planos de saúde, reconhecendo que as cooperativas são entidades de capital social. Essa distinção é fundamental para que se dê o devido tratamento diferenciado a elas quando da promoção de discussões e edição de resoluções”, comentou o gestor.
*AMB – Associação Médica Brasileira
**Fenam – Federação Nacional dos Médicos
As contratações registradas por meio do Programa ABC, que incentiva a adoção de boas práticas pelos agricultores brasileiros, aumentaram 206,5% entre julho de 2011 e maio de 2012 se comparado ao mesmo período da safra 2010/11. Os dados foram divulgados nesta terça-feira, dia 26 de junho, pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e referem-se à movimentação de maio.
Por meio dessa linha, os produtores contrataram R$ 1,12 bilhão entre julho de 2011/maio de 2012, com juros de 5,5% ao ano praticados pelo Banco do Brasil e pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Outros destaques entre os financiamentos de investimento foram as contratações registradas por meio do Programa de Modernização da Agricultura e Conservação de Recursos Naturais (Moderagro) no valor de R$ 452,2 milhões, e do Programa de Incentivo a Irrigação e Armazenagem (Moderinfra), de R$ 210,9 milhões, ambos com juros de 6,75% ao ano.
O apoio ao médio produtor rural é o foco do Governo. Com isso, o Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), entre julho de 2011 e maio de 2012, aplicou R$ 4,5 bilhões para custeio e comercialização. O total financiado para custeio, investimento e comercialização no País foi de R$ 93,10 bilhões, sendo que a agricultura empresarial aplicou R$ 81,33 bilhões.
A avaliação das contratações do crédito agrícola, atualizada mensalmente, é realizada pelo Grupo de Acompanhamento do Crédito Rural, coordenado pela Secretaria de Política Agrícola do Mapa.
Em reunião realizada há poucos instantes com o presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (RS), o Colégio de Líderes decidiu pela votação nesta tarde (26/6) da Medida Provisória (MPV) 562/2012, que trata de questões referentes à educação no campo e trancava as demais votações. Em seguida, a pauta do Plenário da Câmara, que esteve obstruída desde março de 2010, foi liberada, possibilitando a votação do Projeto de Lei (PL) 4.622/2004, que regulamenta as atividades das cooperativas de trabalho.
A decisão do Colégio de Líderes confirmou o resultado da reunião realizada nesta manhã entre o deputado Marco Maia e representantes do Sistema OCB, na qual ficou decidido que o PL 4.622/2004 seria o primeiro item a ser votado após o destrancamento da pauta pela MPV, em reunião extraordinária a ser realizada nesta quarta-feira (27/6) pela manhã.
O PL 4.622/2004, que prevê a regulação das relações de trabalho estabelecidas entre as cooperativas, seus sócios e tomadores (contratantes das cooperativas), nos contratos de prestação de serviços continuada, reconhece os direitos sociais previstos na Constituição Federal e estabelece critérios para que eles sejam observados pelas cooperativas do ramo.
Desde o início da tramitação da matéria, o Sistema OCB tem trabalhado ativamente para estabelecer um amplo diálogo com todas as esferas envolvidas no processo de aprovação da proposição, na intenção de que o projeto possua um texto consensual. É importante ressaltar que existe amplo acordo para votação do projeto. Todos os interessados – parlamentares, governo e setor cooperativista – estão mobilizados pela aprovação, que aguarda somente a liberação pauta.
Sendo aprovada, a matéria segue diretamente para sanção da presidente Dilma Rousseff. "Este é um importante momento, quando comemoramos o Ano Internacional das Cooperativas, instituído pela ONU, para sensibilizar a sociedade e o Poder Público para as inestimáveis contribuições das cooperativas para a redução da pobreza e das desigualdades sociais, geração de emprego e integração social", comentou o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.
"O Banco Central do Brasil (BC) divulgou no mês de junho os dados oficiais do desempenho do sistema financeiro nacional relativos ao primeiro trimestre de 2012. A performance das cooperativas de crédito foi extremamente positiva, apresentando evolução acima da média do mercado nacional nos principais indicadores de ativos, patrimônio, depósitos e crédito. Segundo o gerente do Ramo Crédito da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Sílvio Giusti, os números representam o crescimento da confiança da sociedade no trabalho desempenhado por essas instituições. “Ao longo dos últimos anos, o cooperativismo de crédito brasileiro vem experimentando um crescimento contínuo e representativo dentro do sistema financeiro nacional. O número de ativos das cooperativas – principal indicador do segmento – cresceu mais de 6% em relação a dezembro do ano passado, atingindo a marca significativa de R$ 92 bilhões, contra 4% do mercado. É um reflexo do aumento da credibilidade depositada pela população no trabalho que desenvolvemos”, afirma o gestor.
Numa rápida comparação entre os indicadores, é possível perceber o avanço conquistado pelas cooperativas de crédito. Com relação ao patrimônio, o crescimento no primeiro trimestre do ano foi de 5,45%, mais que o dobro do mercado, que alcançou a marca de 2,27%. Os empréstimos aumentaram em 5,7% em relação à dezembro de 2011, enquanto que as demais instituições financeiras cresceram 2,39%. “Mas o destaque especial é para o indicador ‘depósitos’”, destaca Giusti. “Enquanto o mercado teve um crescimento tímido, de apenas 0,5%, as cooperativas de crédito tiveram um aumento de 9,7%”, enfatiza o gestor.
Giusti analisa que o resultado expressivo se deve ao fato de que as cooperativas de crédito, ao longo de todo seu caminho de crescimento, conquistaram a possibilidade de oferecer aos clientes e cooperados uma remuneração aos depósitos bastante atrativa e segura, muitas vezes superior aos valores praticados por outras instituições financeiras. “Além disso, cada vez mais a sociedade percebe o valor das cooperativas de crédito como instrumentos de desenvolvimento socioeconômico e agregador de renda, contribuindo para a reciclagem dos recursos locais e para a eficiência do mercado financeiro nacional”, complementa. A expectativa do setor, segundo o gestor, é atingir uma série de outros números relevantes ao longo do ano. Com relação aos ativos, o gestor prevê o rompimento da linha dos R$ 100 bilhões, o que, em sua opinião, é um marco a ser celebrado.
Três cooperativas do ramo agropecuário vinculadas ao Sistema OCB foram as vencedoras da categoria “cooperativismo” do XV Prêmio Andef, entregue na noite desta segunda-feira (25/6), em São Paulo. Organizado pela Associação Nacional de Defesa Vegetal (Andef), a premiação tem como objetivo fomentar e destacar iniciativas desenvolvidas no âmbito das operações com defensivos agrícolas, na utilização, distribuição, comercialização e logística reversa. Coplana, Coopercitrus e Camda foram premiadas nas três áreas temáticas da categoria: Boas Práticas Agrícolas, Responsabilidade Social e Responsabilidade Ambiental, com os projetos “Aplique Certo”, “Música nas Escolas” e “Colabore Agricultor”, respectivamente.
O superintendente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Renato Nobile, que participou da solenidade, parabenizou a iniciativa da Andef pelo comprometimento com as entidades ligadas à atividade rural e pontuou: “Este é um prêmio de grande relevância para a educação no campo. O Sistema OCB vê como fundamental a participação das cooperativas nessa iniciativa, pois a mesma valoriza as boas práticas para a sustentabilidade do desenvolvimento, premissa constante do cooperativismo. O Prêmio Andef é uma forma de reconhecer o trabalho desenvolvido pelas organizações em prol dos produtores, suas famílias e todos aqueles envolvidos na geração segura de alimentos”.
A premiação é promovida anualmente com o apoio de diversas instituições parceiras, entre elas, a OCB. Segundo o gerente de Educação da Andef, José Annes Marinho, a união de setor é fundamental para o alcance de resultados impactantes para a sociedade. A intenção, diz Annes, é unir cada vez mais estas entidades para que o Brasil tenha um agro mais forte, valorizando as pessoas e a comunidade.
Annes disse que ficou muito satisfeito com os resultados obtidos este ano. “A participação cada vez maior do cooperativismo significa que estamos trilhando o caminho certo para o amadurecimento da premiação. Nossa meta é alcançar, nas próximas edições, a representação de cada estado brasileiro por intermédio das cooperativas”, declarou.
Estiveram presentes, também, à cerimônia de entrega do XV Prêmio Andef o embaixador especial da FAO para o Cooperativismo, Roberto Rodrigues; o presidente do Sistema Ocesp/Sescoop-SP, Edivaldo Del Grande; além dos analistas de Ramos e Mercados da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Flávia Zerbinato e Marco Olívio Moratto e a analista de Promoção Social do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), Michelle Lopes.
Números – O Prêmio Andef vem cada vez mais sendo reconhecido pela sociedade em geral por fomentar ações de responsabilidade socioambiental e por incentivar treinamentos e o aperfeiçoamento educacional do homem do campo, por meio de boas práticas agrícolas. De acordo com os organizadores, a estimativa é que mais de 4,5 milhões de pessoas tenham sido capacitadas pelos projetos concorrentes nesta 15ª edição. Nos últimos cinco anos de premiação, foram 12 milhões de pessoas beneficiadas no total.
A Comissão de Educação do Senado Federal esteve reunida na manhã desta terça-feira (26/6) para tratar do Projeto de Lei do Senado (PLS) nº 250/2009 que em seu escopo permite o acesso de estudantes oriundos de cooperativas educacionais aos benefícios do Programa Universidade para Todos (Prouni). O senador Pedro Simon (RS) procedeu à leitura do relatório e, em seguida, foi aberta a fase de discussão da matéria.
Na tarde desta segunda-feira (25/6), uma comitiva composta por seis veterinários ligados ao Ministério do Desenvolvimento Agropecuário (Mida) do Panamá esteve na sede do Sistema OCB, em Brasília (DF), para uma apresentação sobre o funcionamento do setor lácteo cooperativista brasileiro. A visita, agendada a pedido da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), foi conduzida pelas gerências de Relações Institucionais (Gerin) e de Ramos e Mercados (Gemerc) da OCB, e acompanhada pelo pesquisador em Recursos Genéticos e Biotecnologia, Ricardo Alamino Figueiredo, da Embrapa.
O grupo está participando de um treinamento no Brasil, parte das ações de um projeto de Cooperação Internacional na área de Assistência Técnica em Genética Bovina, que envolve os governos Panamenho (por intermédio do Mida) e Brasileiro, via Agência Brasileira de Cooperação do Ministério das Relações Exteriores (ABC/MRE). “O Brasil e o Panamá têm estreitado cada vez mais as suas relações. O objetivo da visita técnica é proporcionar aos veterinários uma troca de experiências sobre o funcionamento do sistema produtivo de leite no Brasil, neste momento em que o Panamá vive uma fase de reestruturação da sua atividade leiteira”, explicou o pesquisador Ricardo Figueiredo.
Na oportunidade, o analista da Gemerc, Gustavo Beduschi, apresentou um panorama do cooperativismo lácteo brasileiro, incluindo exemplos de cooperativas reconhecidas mundialmente, abordando ainda tendências de mercado para os próximos anos. Durante as quase três horas em que estiveram reunidos, os visitantes puderam expor suas dúvidas e opiniões a respeito do sistema. “Estamos aqui para conhecer a realidade do Brasil, que é um país grande, para vislumbrarmos uma maneira de transformar o Panamá, que é tão pequeno, em um país que pense de forma grandiosa. Nosso país vive hoje um momento de ‘boom’ econômico e precisamos aproveitar isso”, disse Reyes, um dos integrantes da comitiva.
Durante a primeira semana de estadia no Brasil, que teve início no último dia 17/6, o grupo participou da capacitação em reprodução realizada na Fazenda Sucupira, da Embrapa, localizada no entorno de Brasília. Nesta segunda semana, diversas visitas técnicas, como a que fizeram à sede do Sistema OCB estão programadas. A próxima é na Cooperativa Agropecuária de Unaí-MG (Capul) e, posteriormente, à unidade da Embrapa Cerrados, além de outras propriedades leiteiras da região.
O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, enfatizou que esta é uma oportunidade feliz para o cooperativismo brasileiro. “A Embrapa é uma instituição parceira e aliada, com a qual queremos intensificar, cada vez mais, a relação. Penso que as cooperativas são o melhor instrumento para difundir as tecnologias geradas pela empresa. Estamos muito contentes em fazer parte deste momento de formação dos colegas panamenhos e nos colocamos inteiramente à disposição para o que precisarem”, declarou.
"Como já é do conhecimento de todos, 2012 foi decretado pela Organização das Nações Unidas (ONU) como o Ano Internacional das Cooperativas, em reconhecimento à importância do setor para o desenvolvimento do planeta. No mês de junho, o cooperativismo nacional tem mais um motivo para celebrar. A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) completa 42 anos de atuação em prol dos interesses dessas entidades que detêm o poder de transformar a realidade das famílias e da sociedade em geral.
Ser referencial do cooperativismo brasileiro, de sua identidade, estimulando a intercooperação e ampliando sua participação socioeconômica. Essa é a missão da OCB, que expressa sua atuação nestes 42 anos. Em seu DNA, está toda a força do setor que, em meio à diversidade, se mostra competitivo, sempre alicerçado na justiça social.
Profissionalização é a palavra de ordem que define o resultado da atuação da entidade nestas pouco mais de quatro décadas. “A OCB tem hoje à sua volta cooperativas enquadradas em um modelo empresarial, permitindo sua expansão econômica e sua adequação às exigências do desenvolvimento adotado no mundo”, orgulha-se o presidente da instituição, Márcio Lopes de Freitas. “Nosso objetivo é continuar trabalhando em prol do cooperativismo brasileiro e marcar 2012, também, como um ano de novas conquistas”, complementa o dirigente.
Histórico – A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) é o órgão máximo de representação das cooperativas no país. Foi criada em 1969, durante o IV Congresso Brasileiro de Cooperativismo e oficializada em 1970, com o registro definitivo. A entidade veio substituir a Associação Brasileira de Cooperativas (ABCOOP) e a União Nacional de Cooperativas (Unasco). A unificação foi uma decisão das próprias cooperativas. Entre suas atribuições, a OCB é responsável pela promoção, fomento e defesa do sistema cooperativista, em todas as instâncias políticas e institucionais. É de sua responsabilidade também a preservação e o aprimoramento desse sistema, o incentivo e a orientação das sociedades cooperativas.
O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) deu início nesta semana a mais uma fase de execução do Programa Nacional de Educação do Crédito Cooperativo (Educred) com a realização do segundo módulo do Curso de Formação de Conselheiros de Cooperativas de Crédito (Formacred). A capacitação aconteceu entre os dias 21 e 22 de junho, no Centro de Convenções Israel Pinheiro, no Lago Sul, em Brasília (DF) e contou com a participação de 19 conselheiros dos sistemas Sicredi, Sicoob e Unicredi. Com carga horária de 12h, a capacitação foi ministrada pelo professor Antônio Augusto, um dos três consultores da empresa Dialétika, contratada para atuar na execução do programa Formacred.
Neste módulo, o tema foi “Abordagem Legal”. De acordo com a gerente de Formação e Qualificação Profissional do Sescoop, Andrea Sayar, conceitos básicos foram introduzidos ao grupo, como forma de nivelamento para, na próxima etapa, ser dada continuidade à formação. “A turma reunida para o segundo módulo é mista, composta por conselheiros de administração e fiscais, pois o conteúdo, neste momento, é comum às duas áreas de atuação. No próximo módulo, as turmas serão divididas e o tema será aprofundado, especificamente, para cada grupo de conselheiro”, explicou.
O diretor Administrativo da Unicred João Pessoa, Paulo Valério de Melo, elogiou a oportunidade que os participantes tiveram de trocar conhecimentos. “O curso proporcionou, logo no início, um nivelamento do grupo. Isso foi fundamental para um intercâmbio muito interessante, mesmo em um curto espaço de tempo. Esses conhecimentos serão levados às nossas bases, visando a melhoria de nosso sistema”, afirmou.
O conselheiro de Administração da Sicoob Cocred, Luiz Carlos Tasso Júnior, concordando com o colega, complementou: “O grupo é bastante aberto, e isso facilita e engrandece as discussões, trazendo novas perspectivas para a formação do conselheiro”. Sobre o vislumbre da aplicação das técnicas aprendidas, Tasso afirma que o sistema está otimista: “Estamos vendo exemplos totalmente plausíveis com nossa realidade, o que vai transformar o processo de repasse aos demais em uma tarefa muito tranquila”.
João José Cintra, conselheiro Fiscal da cooperativa Credicoocapec, resumiu afirmando que o curso está proporcionando aos participantes o conhecimento de temas extremamente relevantes: “Está nos dando uma visão melhor para atuarmos em nossas cooperativas. Essa formação precisa ser mantida e levada a todas as cooperativas e conselheiros efetivos”.
O programa – Concebido para atender a uma demanda do Conselho Especializado do Ramo Crédito da Organização das Cooperativas Brasileiras (Ceco/OCB), e do Banco Central do Brasil (BC), para que fossem desenvolvidos programas de capacitação e treinamento de dirigentes e empregados das cooperativas de crédito, o Formacred tem como objetivo oferecer formação de qualidade a conselheiros de Administração e Fiscal, contribuindo para o processo de desenvolvimento, profissionalização e aumento da competitividade desses empreendimentos frente ao sistema financeiro nacional.
Os próximos módulos do Formacred já estão previstos e deverão ser realizados nos meses de agosto, setembro e novembro de 2012. Na próxima semana, a turma B passará por este mesmo módulo. O seguinte será sobre “Abordagem geral – aspectos organizacionais”. Ao final das 96 horas, os participantes serão certificados pelo Sescoop.
"O lançamento do selo em comemoração ao Ano Internacional das Cooperativas, na Rio +20, rendeu compromissos importantes para o setor por parte do governo federal. “Queremos não apenas fazer um ano do cooperativismo, mas investir de maneira clara e efetiva para que as cooperativas possam se espalhar por todo o país. E que sejam, de fato, um motor não apenas do crescimento econômico, mas das relações humanas”, afirmou o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, durante a solenidade realizada na noite desta quinta-feira, na Arena do Pavilhão Brasil, Parque dos Atletas (RJ).
O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho, ressaltou a importância do selo como forma de valorizar o trabalho do cooperativismo e defendeu o aumento de investimentos ao setor. “Precisamos e vamos investir cada vez mais. Não apenas por este ser um ano dedicado pela ONU ao segmento, mas pela importância econômica e social que representa”, declarou o dirigente da pasta responsável pela homenagem ao cooperativismo.
O embaixador especial da FAO para o cooperativismo, Roberto Rodrigues, ratificou o poder transformador do movimento na sociedade e enalteceu que este representa um exemplo da democracia. “O movimento mereceu receber esta homenagem, pois é considerado um braço econômico de organização da sociedade. Considero este selo não apenas em comemoração ao Ano Internacional das Cooperativas, mas sim como um prêmio Nobel da Paz”, enfatizou.
Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, o lançamento é um reconhecimento do governo brasileiro à importância do setor cooperativista para o país. “Esse será, com certeza, um marco entre as comemorações do Ano 2012 e reforça a relevante contribuição das cooperativas para a geração de trabalho, renda e redução das desigualdades sociais”, pontuou. Na ocasião, Freitas foi representado pelo presidente do Sistema OCB/Sescoop-RJ, Marcos Diaz, que endossou que o selo marca um novo momento no cooperativismo brasileiro. “É uma grande conquista e mais um registro para a sociedade da importância de todo um segmento. Mostra também que o governo está atento para as atividades das instituições e que o cooperativismo possui representatividade na sociedade”, disse.
O selo - Tendo como foco a sustentabilidade, foi escolhida para ilustrar o selo a árvore Ipê Amarelo, espécie que está entre as mais procuradas em viveiros e muito utilizada em projetos de restauração florestal. Ao todo foram produzidas 40 mil unidades pelos Correios.
(Com informações - Mapa e OCB-RJ)
O tema cooperativismo está na pauta da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Rio+20). Na noite desta quinta-feira (21/6), o movimento será homenageado com o lançamento de um selo comemorativo ao Ano Internacional das Cooperativas - 2012, pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). O Sistema OCB será representado pelo presidente do Sindicado e Organização das Cooperativas do Estado do Rio de Janeiro (OCB-RJ), Marcos Diaz. O evento também será marcado por uma palestra do embaixador especial para o cooperativismo na Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), Roberto Rodrigues, e contará com a presença do ministro Mendes Ribeiro Filho. A solenidade ocorrerá na Arena do Pavilhão Brasil, no Parque dos Atletas, no Rio de Janeiro (RJ).
Ao todo, serão produzidos 40 mil selos pela Empresa de Correios e Telégrafos (ECT). Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, o lançamento é um reconhecimento do governo brasileiro à importância do setor cooperativista para o país. “Esse será, com certeza, um marco entre as comemorações do Ano 2012 e reforça a relevante contribuição das cooperativas para a geração de trabalho, renda e redução das desigualdades sociais. E, neste momento, ninguém melhor que Roberto Rodrigues, um cooperativista convicto, para falar sobre o tema”, ressalta.
Serão apresentados ainda projetos coordenados pelo Departamento Nacional do Cooperativismo (Denacoop). Entre eles estão o Programa Coopergênero, que já treinou cerca de 40 mil mulheres com o objetivo de estimular a inclusão delas nas cooperativas e associações rurais, e o Interagro, que apoia a participação das cooperativas nos mercados e processos de agroindustrialização.
“O evento é uma das ações do ministério para promover o cooperativismo e sua importância na economia mundial. Pretendemos incentivar a ampliação e profissionalização do seguimento”, afirma o secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo, Erikson Chandoha.
Ano 2012 – O Ano Internacional das Cooperativas foi instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) em dezembro de 2009 e lançado oficialmente em outubro de 2011. (Com informações do Mapa)
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A instituição de 2012 como Ano Internacional das Cooperativas, pela Organização das Nações Unidas (ONU), traz ao cooperativismo brasileiro a oportunidade de continuar fortalecendo o marco regulatório do setor, tendo em vista o desejo de desenvolvimento econômico e social do país. Para tanto, o Sistema OCB, junto à Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), realiza um trabalho estratégico no sentido de alinhar a representação política com mecanismos profissionais de gestão, de maneira a tornar a atuação da entidade mais eficaz.
A partir de uma série de produtos e serviços voltados à representação política, a Gerência de Relações Institucionais da OCB (Gerin/OCB), em parceria com as demais gerências do Sistema OCB, já obteve alguns resultados importantes em 2012, como uma atuação proativa voltada à aprovação e sanção do novo Código Florestal e a participação na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20).
Elaborado desde 2007 pelo Sistema OCB, o relatório mensal é divulgado às organizações estaduais (OCEs) e cooperativas, parlamentares e entidades parceiras, a partir da compilação das ações mais importantes do cooperativismo junto aos e Poderes da República e aos órgãos internacionais. Segundo a gerente de relações institucionais da OCB, Tânia Zanella, o relatório mensal agrega aos produtos desenvolvidos pela área por ser um mecanismo de transparência fundamental para dar credibilidade ao cooperativismo com praticamente todos os atores políticos.
De janeiro a maio deste ano, identificamos mais de 80 novas proposições de interesse do setor, além de termos aprovado ou modificado 20 outras matérias conforme o posicionamento do Sistema OCB em plenário ou nas comissões. Com relação ao envolvimento do cooperativismo nas deliberações em voga no Congresso Nacional e na Esplanada dos Ministérios, já participamos, em parceria com as áreas técnicas, de 24 reuniões com ministros, parlamentares e outras autoridades, propiciando mudanças significativas no entendimento desses atores, como no caso do debate sobre a exclusão das cooperativas do novo Código Comercial”, ressalta Tânia Zanella.
Além disso, a participação da Gerência de Relações foi determinante na elaboração da Agenda Legislativa do Cooperativismo, publicação que reúne 57 matérias em tramitação na Câmara dos Deputados e no Senado Federal. “Pautados na nossas proposições prioritárias, já acompanhamos 39 audiências públicas na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, dentre as quais 4 contaram com a participação de expositores do Sistema OCB”, finaliza Tânia Zanella.
Clique nos links para acessar os relatórios referentes aos meses de janeiro, fevereiro, março, abril e maio.
(Fonte: OCB no Congresso)
"Em mais uma etapa para o desenvolvimento do Programa Nacional de Educação do Crédito Cooperativo (Educred), membros do Comitê Educacional do Ramo Crédito (Cerc) do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) reuniram-se em Brasília (DF) nesta terça e quarta-feira (19 e 20/6) para dar continuidade à construção de um dos subprogramas: o Qualicred. “O cooperativismo de crédito brasileiro tem como desafio para os próximos anos investir, cada vez mais, na profissionalização de seus integrantes. O programa Educred vem como uma forma de complementar as ações já realizadas pelo ramo, que possui uma estrutura avançada e forte regulamentação”, explica a gerente de Formação e Qualificação Profissional do Sescoop, Andréa Sayar, responsável pela coordenação dos trabalhos.
O comitê esteve reunido, primeiramente, com o professor Inocêncio Magela, consultor na estruturação e aplicação do Formacred. No segundo dia de reunião, o grupo discutiu com o também consultor, José Antônio Küller, o processo de mapeamento de competências organizacionais e profissionais nas cooperativas de crédito, próxima etapa do subprograma Qualicred. Andréa Sayar relata que o trabalho será feito com uma fatia pequena de cooperativas, que servirá de amostragem para balizar as necessidades de capacitação dos empregados dessas organizações: “Vamos mapear as competências para viabilizar o desenvolvimento de um itinerário formativo que propicie aos para empregados de cooperativas de crédito vislumbrar seu processo de desenvolvimento e evolução profissional dentro da cooperativa”.
A gestora destaca que uma das grandes preocupações dos representantes das confederações de cooperativas de crédito que integram o comitê é com relação à retenção dos profissionais após a formação, sendo o tópico debatido desde o início dos trabalhos do Cerc, ainda em 2010. “O Qualicred terá como diretriz considerar a formação do indivíduo, dando sentido ao seu trabalho dentro daquela organização, vislumbrando sempre o seu crescimento. Futuramente, as cooperativas poderão, inclusive, se valer desse nosso esforço, focado na formação, como um instrumento para incorporar ao seu plano de cargos e salários, por exemplo”, afirma.
Andréa coloca ainda que o objetivo final do programa é a sustentabilidade do sistema de crédito cooperativo e, para isso, a participação de todos é fundamental como forma de contribuir para um trabalho bem estruturado. “É uma atividade que levará muito mais tempo para ser desenvolvida, mas que terá uma base sólida, atendendo realmente às necessidades das cooperativas”, pontua. Até dezembro de 2012, o Comitê deverá ter terminado toda a estrutura do programa, cabendo para 2013 o desenvolvimento dos conteúdos e lançamento das turmas-piloto.
Cerc – O comitê, instituído em 2010, tem por atribuição desenvolver uma diretriz nacional de capacitação para o cooperativismo de crédito brasileiro. A demanda partiu do Conselho Consultivo do Ramo Crédito (Ceco), ligado à Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). O Sescoop, visualizando a relevância do tema para o setor, traçou objetivos em seu planejamento estratégico contemplando a questão. Paralelamente a esta iniciativa, o Banco Central do Brasil (BC), órgão regulador das cooperativas de crédito, apontou em suas inspetorias gerais a necessidade de promoção de programas de capacitação e treinamento para o Sistema de Crédito Cooperativo, visando a sua eficiência e profissionalização.
Integram o comitê: representantes da unidade nacional do Sescoop, da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Confebrás, Sicredi, Sicoob, Unicred (Confederações) e Cecred, além de representantes das unidades estaduais Sescoop/RO, Sescoop/BA, Sescoop/SP e Sescoop/MG.
O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) está disponibilizando, para vinte unidades estaduais que manifestaram interesse e aderiram ao projeto, a oportunidade de implementar a “Gestão por Competências”. Reunidos na sede da instituição, em Brasília (DF), na tarde desta terça-feira (20/6), o grupo participou de uma apresentação conduzida pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), empresa de consultoria encarregada de executar o trabalho. “Os planejamentos estratégicos, tanto da OCB quanto do Sescoop, indicavam com clareza a necessidade de evoluir. O XIII CBC, realizado em 2012, veio para reafirmar esta precisão. Então, atendendo a um dos objetivos constantes do planejamento do Sescoop, propusemos às unidades estaduais a realização deste trabalho conjunto”, disse o presidente Márcio Lopes de Freitas aos participantes.
O dirigente destacou, ainda, os bons resultados que já estão sendo alcançados com a aplicação do novo formato pela unidade nacional. “O entendimento geral do Sistema tem que ser único, e esse é o primeiro passo: alinhar pessoas. Nossa experiência, desde o início da execução do programa, nos mostra que o modelo gerou mais conforto e confiança ao gestor”, comentou.
O superintendente da instituição, Luís Tadeu Prudente Santos, afirma que o foco na profissionalização tem sido uma constante na realidade cooperativista. “Existe uma necessidade, o Sistema está crescendo, e precisamos ter critérios para trazer as pessoas, valorizá-las, reconhecê-las e mantê-las na instituição. O trabalho está sendo realizado com essa finalidade: no sentido de darmos mais um passo para profissionalizar a gestão do Sistema”, pontua.
Segundo a gerente de Pessoas do Sescoop, Ana Cláudia D’Arce Lima, existe no escopo do projeto uma preocupação sistêmica. “Todo o trabalho será alinhado com o modelo construído para a unidade nacional, exatamente para dar essa identidade sistêmica a esta política de gestão de pessoas que está sendo construída para o Sistema. Tudo será feito de forma bem alinhada”, pontua.
A gestora enfatiza que trata-se de um trabalho participativo, a ser construído junto com as unidades estaduais com o objetivo de respeitar as realidades de cada uma delas: “O modelo é baseado numa proposta técnica e metodológica que serve de guia para as discussões. Entretanto, a realidade de cada estado tem que estar presente como forma de adequar a ferramenta às características de quem vai utilizá-la”.