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Sistema OCB analisa texto do Código Florestal aprovado pelo Congresso

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Com o intuito de colaborar com a análise presidencial sobre o projeto do novo Código Florestal Brasileiro, aprovado pelo Congresso Nacional no último dia 25 de abril, o Sistema OCB elaborou um estudo técnico encaminhado à presidente Dilma Roussef, à Casa Civil e aos ministérios da Agricultura (Mapa), do Desenvolvimento Agrário (MDA) e do Meio Ambiente (MMA), nesta sexta-feira (11/5).

“O Sistema OCB tem a convicção de que a busca pelo desenvolvimento sustentável requer a utilização racional dos recursos existentes, compromisso que integra a existência do cooperativismo”. Assim tem início o documento formulado pela equipe da OCB que elenca uma série conceitos, analisados um por um à luz do impacto ocasionado às cooperativas.

Destacando os pontos essenciais aprovados pelo Congresso, que necessitam de sanção da presidente, a nota técnica é mais uma das ações do sistema cooperativista em defesa da atualização da legislação ambiental. “Acreditamos que o novo Código Florestal contribuirá para a efetiva segurança jurídica no campo, conciliando a preservação de recursos naturais com a continuidade da produção agropecuária brasileira”, destacou o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, no encaminhamento do material ao governo.

A presidente Dilma Rousseff tem até o próximo dia 25 para decidir sobre a sanção ou veto (parcial ou total) da matéria. Para acessar a Nota Técnica encaminhada pelo Sistema OCB, clique aqui.

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Sistema Uniodonto utiliza experiência europeia para modernizar a gestão

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Com apoio do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) e da unidade de São Paulo (Sescoop/SP), dirigentes de cooperativas singulares e de federações ligadas à Central Uniodonto de todas as regiões do país, além da diretoria da própria Central, encontraram-se nesta sexta-feira (11/5) na capital paulista para participar do workshop “Transformando o modelo”. O objetivo da reunião foi promover o debate sobre as experiências adquiridas em missão internacional realizada pelo grupo no mês de abril deste ano, quando tiveram a oportunidade de conhecer a realidade dos sistemas de saúde em três países da Europa: Holanda, Inglaterra e Suécia.

Após a viagem, a equipe se dividiu em cinco grupos menores com o compromisso de elaborar propostas de implantação das boas práticas vistas no exterior, baseadas na qualidade e com foco na atenção à saúde do usuário. O gerente do ramo Saúde da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Laudo Rogério dos Santos, afirma que o evento serviu para extrair dos participantes os possíveis rumos a serem trilhados pelo Sistema Uniodonto, “coerentes e capazes de levar suas cooperativas para um nível melhor de qualidade no atendimento aos usuários e cooperados”. De acordo com o gestor, as propostas, apresentadas durante o workshop, darão origem a um projeto que servirá de subsídio para uma grande discussão nacional sobre mudanças e transformações no modelo cooperativista odontológico da Uniodonto.

“Trata-se uma oportunidade ímpar para o Sistema OCB”, destaca. Segundo Rogério, as discussões servirão de base para o desenvolvimento de uma política de formação e capacitação voltada, também, às demais cooperativas do ramo. “É um modelo a ser seguido por todo o setor. O Sescoop poderá, inclusive, aproveitar para adotá-lo junto a cooperativas que atuam de forma independente, não sistematizadas”, pontuou.

Presenças – Participaram deste primeiro workshop pós-intercâmbio os senhores Aramis Moutinho e Luís Antônio Schimidt, representando o Sistema Ocesp/Sescoop-SP; os doutores José Alves de Souza Neto, José Clóvis Tomazzoni de Oliveira e Adalberto Baccarin, pela Central Nacional Uniodonto; doutor Irno Pretto, representando a Federação da Uniodonto-RS; além de dirigentes das federações das Uniodontos de Minas Gerais, São Paulo, Norte e Nordeste do Brasil. O evento foi coordenado pelo doutor Paulo Eugênio de Tarso Meira Borem, da Fundação Unimed.
 

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Nova diretoria da OCB define linhas de ação para seu mandato

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Atendendo à nova estrutura de governança prevista no estatuto social da instituição, aprovado em Assembleia Geral Extraordinária em março deste ano, a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) tem para o mandato 2012-2016 uma nova diretoria. O grupo se reuniu nesta quinta-feira (9/5), na sede da entidade, em Brasília (DF), pela segunda vez após sua eleição para definir as diretrizes a serem seguidas neste exercício.

“O propósito da Diretoria é cumprir este novo modelo de governança, obtendo uma participação efetiva em formato sistêmico, envolvendo a OCB, o Sescoop, a CNCoop e as unidades estaduais, para formarmos uma rede, cumprindo efetivamente a função de Sistema”, resumiu o superintendente da OCB, Renato Nobile.

Durante a reunião da nova diretoria, o presidente Márcio Lopes de Freitas apresentou o trabalho desenvolvido em conjunto por todos os gestores da instituição contento propostas de estratégias a serem adotadas pelo grupo durante o próximo mandato. Os diretores definiram as prioridades para 2012 e também um calendário de encontros. A pauta da primeira reunião extraordinária, que acontecerá no final do mês de maio, será o planejamento estratégico da OCB. “A ideia é analisar os projetos e ações de forma conjunta com os gestores, promovendo os ajustes que forem necessários”, finalizou Nobile.
 

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Diretor do BC fala sobre os desafios para o cooperativismo de crédito brasileiro

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Durante abertura da reunião do Conselho Consultivo de Crédito da Organização das Cooperativas Brasileiras (Ceco/OCB), realizada nesta quinta-feira (10/5), em Brasília (DF), o diretor de Organização do Sistema Financeiro e Controle de Operações do Crédito Rural do Banco Central, Sidnei Marques, aproveitou a oportunidade para apresentar a visão do órgão regulador sobre os desafios e expectativas para o cooperativismo brasileiro de crédito nos próximos anos. “O Banco Central cumpre, dentro do sistema financeiro nacional, o papel de assegurar a solidez e regular o seu funcionamento. Nesse contexto, o cooperativismo de crédito desempenha um papel essencial para o país, promovendo a inclusão financeira em localidades e segmentos sociais de todas as partes do Brasil, ampliando o aporte de produtos financeiros e elevando o nível de concorrência no mercado”, declarou o diretor.

Marques apontou números relevantes do setor: “São indiscutíveis alguns avanços do cooperativismo nos últimos anos: de 2002 a 2011 o número de associados passou de 1,6 milhão para 5,8 milhões - um crescimento de 262%. Os PAC’s e sedes de cooperativas aumentaram de 3.626 em 2005 para 4.847 em abril de 2012. Se comparados aos pontos de atendimento do sistema bancário, a rede de atendimento cooperativa seria a quarta maior do país, atrás apenas dos três maiores bancos nacionais”. E enfatizou ainda há muito espaço para expansão do segmento.

Apesar do crescimento nos últimos anos, o número atual de associados ao cooperativismo de crédito representa pouco mais de 5% da população economicamente ativa do país, e a participação do setor nas operações de crédito ainda está, “aquém do potencial que a gente visualiza para o sistema”, afirmou. O dirigente. “Além disso, o segmento se depara atualmente com outros desafios, decorrentes da tendência de redução das taxas de juros e da maior competição com os bancos”, complementou.

Dentro desse contexto, Marques avaliou que as cooperativas têm o desafio de assegurar a sua competitividade, e ampliar a sua participação no sistema financeiro nacional, cabendo ao órgão regulador propiciar um adequado ambiente normativo para que os negócios sejam realizados com confiabilidade e segurança. E elencou quatro pontos como de extrema relevância para alcançar esse objetivo: a implantação efetiva da estrutura administrativa prevista no artigo 18 da resolução 3.859/2010, composta por Conselho de Administração e Diretoria; a regulação do regime de cogestão por cooperativa central ou por confederação de crédito, de que trata o artigo 16 da lei complementar 130/2009; o recondicionamento de questões relacionadas à auditoria externa especializada – “essencial para propiciar adequada confiabilidade e qualidade nas demonstrações financeiras” – e a criação de um fundo garantidor de crédito para o setor cooperativo. 

Segundo o diretor, esses quatro pontos, em especial a criação do Fundo Garantidor, compõem uma agenda do Banco Central, acompanhada de perto pelo presidente da instituição, para ser implementada ainda em 2012.
 

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Câmara acata emendas do Sistema OCB em projeto de lei sobre agroturismo

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A Comissão de Turismo e Desporto (CTD) da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (9/5) o PL 1.435/11, que dispõe sobre os fundamentos e a política do agroturismo, ou turismo rural, com a inclusão das emendas sugeridas pelo Sistema OCB pelo relator da matéria, deputado Valadares Filho (SE).

O projeto, integrante da Agenda Legislativa do Cooperativismo 2012, assegura às empresas do setor o mesmo regime tributário, trabalhista e previdenciário que se aplica às empresas agropecuárias tradicionais, resguardando o direito de opção, quando possível, pelo Simples Nacional. Dentre as sugestões apresentadas pelo Sistema OCB, a solicitação de que no caso das cooperativas tais regimes estejam de acordo a lei 5.764/71 buscou resguardar as peculiaridades do cooperativismo. 

De acordo com a analista de Mercados da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Flávia Zerbinato, “o projeto garantirá uma fonte de recurso para o fomento da atividade do turismo rural, importante promotora da diversificação econômica, social e ambiental, incentivando assim a criação de novas cooperativas e o envolvimento da comunidade local”.

Para a gerente de Relações Institucionais da OCB, Tânia Zanella, essa é uma importante conquista para o cooperativismo e demonstra o destacado papel desempenhado pela OCB no Congresso Nacional, na defesa do setor.

Tramitação
A proposição, já aprovada pela CAPADR e pela CVT, segue agora para a análise da Comissão de Finanças e Tributação (CFT) e, em seguida, para a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC), antes de ser encaminhada ao Senado Federal.

Dia Nacional do Turismo
Foi sancionada ontem (8/5), a Lei nº 12.625/2012, originária do Projeto de Lei 130/2007, que institui o Dia Nacional do Turismo, a ser comemorado todo dia 8 de maio.

A data escolhida para a comemoração, que será incluída no calendário oficial brasileiro, faz referência ao dia 8 de maio de 1916, ocasião em que foi solicitado, pelo estado do Paraná, que as terras junto às Cataratas do Iguaçu fossem desapropriadas e declaradas de utilidade pública para a criação de um parque. A demanda foi acatada no dia 28 de julho de 1916, com o Decreto Estadual nº 653/1916. Hoje, o Parque Nacional do Iguaçu recebe anualmente cerca de um milhão e meio de visitantes e constitui um ícone do turismo nacional e mundial.

Para acessar a Lei nº 12.625/2012, clique aqui. 

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Comissão julgadora avalia projetos concorrentes ao Prêmio Andef 2012

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A comissão julgadora do XV Prêmio Andef se reuniu hoje (10/5) na sede da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), em Brasília (DF), para avaliar os projetos inscritos para a edição deste ano. No total, nove cooperativas enviaram trabalhos, totalizando 18 projetos distribuídos nos temas: Boas Práticas Agrícolas no Uso de Defensivos, Responsabilidade Social e Responsabilidade Ambiental.

A premiação é promovida pela Associação Nacional de Defesa Vegetal (Andef) e conta com apoio da OCB. O objetivo é fomentar e destacar iniciativas das cooperativas para disseminar ações de educação e de responsabilidade socioambiental junto a agentes multiplicadores, agricultores, trabalhadores rurais e suas famílias.

A comissão julgadora foi composta por quatro pessoas, entre integrantes da OCB, do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) e da Andef. O gerente de Ramos e Mercados da OCB, Gregory Honczar, e a analista Flávia Zerbinato foram os responsáveis pela coordenação dos trabalhos. Os projetos analisados pertencem às cooperativas Copercana, Coplana, Coopercirtrus, Coplacana, Camda, Cocapec e Coopemar, de São Paulo (SP); Coxupé, de Minas Gerais (MG); e Cocari, do Paraná (PR).

As próximas fases incluem a apresentação dos trabalhos às empresas parceiras, nos próximos dias 17 e 18 de maio, e a solenidade de premiação das cooperativas vencedoras, no dia 25/6, em São Paulo.

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Sistema OCB debate Código Comercial

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Representantes da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) reuniram-se hoje (9/5) com o deputado Junji Abe (SP), integrante da diretoria da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop). O pauta do encontro foi o debate de estratégias para a comissão especial criada na Câmara dos Deputados para analisar o Projeto de Lei 1.572/2011, que institui um novo Código Comercial, com o objetivo de sistematizar e atualizar a legislação sobre as relações entre pessoas jurídicas.

O Sistema OCB defende que o cooperativismo não deve ser tratado no âmbito do referio projeto, sendo respeitados os mandamentos da Lei Geral do Cooperativismo (Lei nº 5.764/1971). Durante o encontro, o deputado colocou-se à disposição para defender o posicionamento do movimento cooperativista no âmbito da comissão especial.

Reuniões com outros integrantes da Frencoop que compõe o colegiado serão realizadas durante todo o mês de maio.

PL 1.572/2011 - De autoria do deputado Vicente Candido (SP), o projeto agrega 670 artigos, divididos em cinco livros. O primeiro apresenta os conceitos gerais sobre empresa; o segundo aborda as sociedades empresariais; o terceiro regula as obrigações dos empresários; o quarto trata da crise do empreendimento; e o quinto abrange as disposições transitórias. A proposta do novo código tem o objetivo de sistematizar e atualizar a legislação sobre as relações empresariais entre pessoas jurídicas. Entre outros assuntos, trata da denominação empresarial, de títulos eletrônicos e do comércio na internet.
 

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Agrotins mostra as novidades do agronegócio brasileiro

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Foi aberta oficialmente nesta quarta-feira (9/5) a Feira de Tecnologia Agropecuária de Tocantins (Agrotins), realizada em Palmas (TO). O evento, que teve início na noite de ontem (8/5), segue até sábado (12/5), apresentando as novidades no setor do agronegócio brasileiro. A solenidade de abertura contou com a presença do ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho e do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, que aproveitou para visitar o estande do cooperativismo montado pelo Sistema OCB/Sescoop-TO.

Para Freitas, a feira é sinônimo de novas oportunidades de negócio para os produtores rurais e suas cooperativas. “Estamos falando, em sua maioria, de pequenos e médios agropecuaristas, mas incluindo também os grandes. Não podemos deixar de ressaltar ainda que a feira proporciona agregação de informações e troca de experiências, além de resultar em fomento para o crescimento da comunidade local”, declarou.

Com o tema “Irrigação: Negócio Sustentável Líquido e Certo”, a 12ª edição da Agrotins deve atrair cerca de 70 mil pessoas, entre produtores, técnicos, pesquisadores, estudantes e público em geral. De acordo com o secretário de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Agrário, Jaime Café, as expectativas para o evento este ano são as melhores. “Temos um bom momento do agronegócio brasileiro e o Tocantins é destaque nesse cenário de novos investimentos em tecnologias para o campo, como a irrigação, tema da feira este ano”, afirmou o secretário.

Para facilitar o acesso a essas novas tecnologias, instituições financeiras presentes na feira oferecem condições especiais de financiamento. Segundo a organização do evento, o objetivo é que o setor seja impulsionado ainda mais pela Agrotins, que já se consolidou como um espaço único de oportunidades de negócios e transferências de tecnologias.

Apoio federal – Para impulsionar ainda mais a irrigação, o governo federal criou o Moderinfra – Programa de Incentivo à Irrigação e à Armazenagem, que em 2012 financiará R$ 1,3 milhão por cliente, e até R$ 4 milhões por empreendimento coletivo. O investimento é voltado para implantação, reforma, recuperação, adequação e modernização dos sistemas de irrigação e armazenagem, em todo o Brasil. No Tocantins, já está disponível por meio do BNDES.

Programação - Durante os cinco dias de Agrotins, o público poderá participar de 61 clínicas tecnológicas, 80 palestras, 10 cursos, três visitas técnicas, nove dinâmicas de máquinas e plantio, três gincanas esportivas e dois Fóruns, sendo um de Agricultura Irrigada e o outro de Reprodução Animal. A programação conta ainda com o I Encontro de Confinadores, Encontro de Bovinocultura de Leite, Encontro de Bovinocultura de Corte, Ciclo de Palestras sobre Silvicultura, Ciclo de Palestras sobre Biocombustíveis, Seminário “Caminho para Novos Negócios”,torneio leiteiro, julgamento de bovinos, ovinos e caprinos e provas equestres.

A Agrotins é promovida pelo Governo do Estado do Tocantins, por meio da Secretaria da Agricultura, da Pecuária e do Desenvolvimento Agrário e suas vinculadas (Adapec, Ruraltins e Itertins), e conta com a parceria de instituições públicas, da iniciativa privada e de entidades de classe ligadas ao setor produtivo.

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Senado aprova prorrogação da alíquota zero para compra e venda de trigo até dezembro

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O Plenário do Senado Federal aprovou nesta terça-feira (8/5) o PLV 9/2012, proveniente da Medida Provisória (MPV) 552/2011. O normativo prorroga por mais um ano, até dezembro de 2012, a alíquota zero do PIS/Pasep e da Cofins para importação e venda no mercado interno do trigo, sua farinha e pré-misturas de pão comum. Para as massas alimentícias, a isenção permanece até o dia 30 de junho deste ano.

A Medida Provisória foi foco de intensas negociações na Câmara dos Deputados por parte do Sistema OCB, em parceria com a Confederação Nacional da Agropecuária (CNA) e com as Frentes Parlamentares do Cooperativismo (Frencoop) e da Agricultura (FPA). A intenção era garantir que o relator retirasse do seu parecer a proibição de aproveitamento, por parte de produtores agropecuários, de crédito presumido do PIS/Pasep e da Confins, concedido pela Lei nº 10.925/2004, na compra de insumos e matérias-primas para a produção de bens que não paguem esses tributos.

"O Sistema OCB trabalhou intensamente com os deputados para assegurar que a proposição não onere ainda mais a atividade agropecuária brasileira, prejudicando sua competitividade. O pleito do setor teve como objetivo evitar que a sistemática da não cumulatividade das contribuições para o PIS e a COFINS, incidentes sobre os insumos utilizados pelos produtores e repassados através dos créditos presumidos, sejam finalizadas nas cooperativas", explicou o analista Tributário, Edimir Santos.

O texto da MPV foi modificado no Plenário da Câmara dos Deputados e as alterações foram ratificadas pelos senadores, garantindo o aproveitamento do crédito presumido incidente sobre produtos empregados na industrialização de alimentos isentos do PIS e da Cofins. A matéria segue agora para a sanção presidencial.

Para acessar a nova redação da MPV 552/2011, clique aqui.
 

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Regulamentação da relação entre planos de saúde e dentistas será tema de debate no Senado

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Os problemas relativos à assistência odontológica vão ser discutidos em câmara a ser criada com a participação de representantes da Agência Nacional de Saúde (ANS), das operadoras de planos de saúde e dos prestadores de serviços odontológicos. O assunto começou a ser debatido, por iniciativa do senador Paulo Davim (RN), em audiência realizada nesta terça-feira (8/5), na Comissão de Assuntos Sociais (CAS). Em três meses a CAS deverá aferir o avanço das negociações para solucionar os problemas que prejudicam a população. Para o gerente do Ramo Saúde da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Laudo Rogério dos Santos, que acompanhou o debate no Senado, o cooperativismo deve ser visto pelas entidades de saúde como um facilitador para as transformações necessárias ao atual modelo de atenção à saúde.

Segundo o gestor, a realidade vivida hoje é de custos cada vez mais altos, qualidade discutível e atenção à saúde segmentada. "O foco está na doença e não na prevenção. Além disso, o acesso fora dos grandes centros urbanos é muito complicado. Temos que procurar agregar valor para o profissional de saúde que atua na promoção e na prevenção da saúde do usuário, que cada vez paga muito mais para ter menos serviços de excelência", declarou.

O senador Paulo Davim criticou a forma com que a Agência Nacional de Saúde (ANS) e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) abordam a assistência à saúde, em que há dissociação da saúde bucal da do resto do corpo. Ele disse que esse modo de ver a saúde se fortaleceu ao longo do tempo, mas resulta em insatisfação da população, bem como dos prestadores dos serviços e operadoras de planos de saúde. "É inconcebível, numa assistência integral, dissociar a saúde bucal da saúde do resto do corpo, ressaltou.

Na avaliação do presidente da Uniodonto do Brasil, José Alves de Souza Neto, priorizar o aspecto financeiro na abordagem da saúde desumaniza o processo de tratamento. Para ele, deve haver investimento para preservar a saúde das pessoas e não apenas para tratar situações de doença. "A forma de remuneração adotada dificulta, pois não há trabalho preventivo, não há remuneração para o cliente bom, sadio, mas só para o doente. Encontramos conflito, pois cada vez que o dentista consegue reduzir o sofrimento dos pacientes, cada vez que ele consegue saúde, é menos remunerado. Não somos remunerados por promover saúde", pontuou Souza Neto, ao defender melhor regulamentação para o setor.

Também para o vice-presidente da Federação Interestadual dos Odontologistas (FIO), Luciano Elói Santos, o governo precisa regulamentar a relação entre odontólogos e planos de saúde para preservar o direito dos usuários. Para o dirgiente, a crescente demanda de serviços odontológicos resulta numa dinâmica do mercado que explora o trabalho do dentista. "Com isso", observou, "o principal prejudicado é o usuário. A população merece odontologia de qualidade e o Estado precisa atuar na regulação", destacou.

Entre as principais queixas dos usuários, segundo o presidente da Associação Nacional do Ministério Público do Consumidor (MPCON), José Augusto Peres Filho, estão a demora no atendimento, a qualidade do material empregado em tratamento a pacientes de planos de saúde e a diferenciação de tratamento entre usuários de planos individuais e coletivos e os pacientes particulares. "Não queremos ser injustos nem desonestos, mas a população não deve pagar por problemas entre dentista e operadora", disse a vice-presidente da Associação Brasileira de Odontologia (ABO Seção Distrito Federal), Luciana Freitas de Araújo.

Também participaram do debate o secretário-geral do Conselho Federal de Odontologia (CFO), José Mário Morais Mateus; a presidente da União Nacional das Instituições de Autogestão em Saúde, Denise Rodrigues Eloi de Brito; e o diretor do Departamento de Proteção e Defesa Econômica do Ministério da Justiça, Diogo Thompson de Andrade.

(Fonte: Agência Senado)
 

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Setor agro brasileiro será defendido na Rio + 20

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Entidades representativas do segmento agropecuário brasileiro estiveram reunidas na manhã desta terça-feira (8/5), na sede da Sociedade Rural Brasileira (SRB), em São Paulo (SP), para dar continuidade à construção do posicionamento do setor para a Rio + 20. A conferência mundial promovida pela Organização das Nações Unidas (ONU) será realizada na cidade do Rio de Janeiro (RJ), no próximo mês de junho, reunindo líderes do mundo todo para discutir a defesa do meio ambiente, com a preocupação na geração de alimentos.

O documento que está sendo construído será apresentado durante a conferência, no espaço reservado à Confederação Nacional da Agricultura (CNA), no píer Mauá. Segundo o analista de Ramos e Mercados da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Marco Olívio Morato – que está acompanhando as discussões desde o início – trata-se de uma defesa da imagem do agro brasileiro. “A ideia é mostrar o agro como ele realmente é e apresentar propostas para melhorar a situação atual enfrentada pelos produtores, focando sempre nos pilares da economia verdade e da governança voltada ao desenvolvimento sustentável”, afirma o analista.

Segundo Morato, o Brasil possui bons casos de sucesso que precisam ser mais bem divulgados, tanto para fora quanto para dentro do setor. “Precisamos mostrar o quanto a agropecuária brasileira já preserva o meio ambiente e promove o desenvolvimento sustentável. Fazer esse conhecimento chegar aos produtores é fundamental para que eles passem a adotar as boas práticas já desenvolvidas”, avalia. De acordo com o analista, o objetivo do grupo é finalizar o documento ainda no mês de maio. “Dentro dos próximos quinze dias, o material será enviado à OCB para acréscimo das nossas considerações”, acrescentou.

Participam da construção do posicionamento do setor agropecuário brasileiro entidades como a Sociedade Rural Brasileira (SRB), Associação dos Engenheiros Agrônomos de São Paulo (AEASP), Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), Associação Nacional de Defesa Vegetal (Andef), Associação Brasileira do Novilho Precoce (ABNP), além do Sistema OCB, representado pela Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo (Ocesp) e Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), entre outras.

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Cooperativa Central de Arroz deve acirrar a disputa no mercado brasileiro e internacional

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Para competir nos mercados nacional e internacional, cinco cooperativas agropecuárias de Santa Catarina (SC) fundaram nesta semana a Cooperativa Central Brasileira de Arroz, que será internacionalmente conhecida pela sigla Brazil Rice. A constituição da nova cooperativa de segundo grau vinha sendo articulada há mais de duas décadas. Fundamentada no princípio da intercooperação, a criação é vista positivamente pelo Sistema OCB. “Na grande maioria das atividades agropecuárias, os volumes de produção necessitam auferir maior escala visando aumentar os níveis de competitividade em mercados que contam com a presença de grandes players atuando globalmente. A organização produtiva traz importantes reflexos como redução dos custos operacionais e de transação, a consolidação de marca, melhores condições de investimento e, consequentemente melhores margens”, explica o analista de Ramos e Mercados da Organização das Cooperativa Brasileiras (OCB), Paulo César do Nascimento.

O analista acrescenta que, sendo o Brasil um dos maiores produtores do grão no mundo, com 35% da produção nacional passando direta ou indiretamente por cooperativas, a formação da Cooperativa Central dará mais força para as demandas do setor na busca por condições mais favoráveis para a negociação dos grãos. Integram a cooperativa central a Cooperja, Cooperjuriti, Cravil, Copagro e Coopersulca, todas com sede em municípios catarinenses.  Essas cooperativas movimentam, por ano, 450 mil toneladas de arroz, o que representa cerca de 35% da produção do estado.

A Central coordenará as atividades das cooperativas filiadas tanto na comercialização, nos mercados nacionais e internacionais, como na aquisição, beneficiamento de arroz e demais produtos agropecuários. Também adotará e registrará marcas de comércio para promover seus produtos nos mercados consumidores. Para isso, participará de todas as fases da produção, podendo receber, armazenar, beneficiar, industrializar, comercializar, transportar, estivar, fretar e exportar os produtos agrícolas. Atuará na corretagem de vendas e compras de mercadorias, câmbio, títulos, valores e seguros. Vai credenciar-se como Companhia de Exportação (Trading Company) e como Armazém Geral, e operar como entidade exportadora e importadora. Além disso, produzirá, industrializará e comercializará subprodutos para alimentação animal, rações e suplementos.

O presidente Vanir Zanatta diz que suas primeiras ações serão direcionadas ao aperfeiçoamento da logística e comercialização em comum no mercado nacional e internacional dos produtos das cinco cooperativas filiadas. “A central promoverá a união das cooperativas filiadas e a ampla defesa de seus interesses econômicos e sociais, integrando suas atividades e a utilização recíproca dos serviços”, enfatizou.

Números - O Brasil cultiva 2,9 milhões de hectares e produz 12,6 milhões de toneladas de grãos, sendo que os dois maiores produtores são Rio Grande do Sul (respondendo por 60,9%) e Santa Catarina (com 8,4% da produção nacional). O arroz é a principal fonte de renda de 8.000 produtores catarinenses, gerando mais de 50.000 empregos diretos e indiretos. O estado cultiva 150,5 mil hectares e produz 1 milhão e 39 mil toneladas/ano em 60 municípios do Sul, Vale do Itajaí e Norte catarinense.
(Fonte: Ocesc)

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Governo anuncia R$ 430 mi para a comercialização do trigo

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O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho, anunciou nesta segunda-feira (7/5) medidas de apoio ao trigo. Foi durante reunião com o setor produtivo paranaense, em Curitiba (PR). Entre as ações, o aporte de R$ 430 milhões para incentivar a comercialização da safra de trigo de 2012, a ampliação de 14% em relação à safra passada dos recursos para o crédito, R$ 60 milhões para o pagamento das subvenções do seguro agrícola, além do reajuste dos preços mínimos de todas as culturas de inverno.

A alteração do preço mínimo do trigo em até 5% e das demais culturas de inverno é uma demanda antiga do setor porque eles estavam sem reajuste há pelo menos dois anos. Especificamente do trigo, o Pão tipo 1, referência no mercado e que vigorava a R$ 477,00 por tonelada, no Sul, passa para R$ 501,00 por tonelada; no Centro-Oeste, Sudeste e Bahia de R$ 535,00 para R$ 552,00 por tonelada. Os valores passam a vigorar entre julho de 2012 a julho de 2013. O reajuste ocorreu devido ao aumento dos custos variáveis de produção e para estimular o cultivo de trigo de qualidade, justificou o secretário de Política Agrícola do ministério, Caio Rocha.

Na oportunidade, o ministério também divulgou a publicação Política Agrícola Brasileira para a Triticultura e demais Culturas de Inverno.

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Odacir Klein publica depoimento sobre Lula

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O presidente da União Brasileira do Biodiesel (Ubrabio), Odacir Klein, cooperativista de origem gaúcha, publicou nesta sexta-feira (4/5) em seu “Blog do Milho” (página pertencente ao site RuralBR), crônica a respeito do desempenho do ex-presidente da República, Lula, no seminário “Investindo na África”, realizado pelo BNDES na última quinta-feira (3/5). Klein, que é advogado, profissional da área contábil e sócio da Klein e Associados, atua também como coordenador do Fórum Nacional do Milho.

Confira abaixo a íntegra do material divulgado.
 
 
Lula entusiasmado: interação Brasil / África
 
Como brasileiro, fiquei muito feliz em assistir ao desempenho do ex-presidente Lula no Seminário “Investindo na África: oportunidades, desafios e instrumentos para cooperação econômica”, realizado no BNDES no dia 03 de maio. Recebi, na condição de presidente da União Brasileira do Biodiesel – UBRABIO – diretamente da assessoria do ex-presidente no Instituto Lula, convite para participar do mencionado Seminário, alusivo também aos 60 anos de atividades do BNDES.

O governo brasileiro esteve representado na mesa de abertura dos trabalhos pelos ministros Fernando Pimentel – MDIC – e Edison Lobão – MME – além de Luciano Coutinho, Presidente do BNDES. O ex-presidente chegou ao evento caminhando apoiado em uma bengala. Ouviu os pronunciamentos que antecederam ao seu e iniciou dizendo que há alguns meses não fazia um discurso e pedia antecipadas desculpas se tivesse dificuldades vocais no decorrer de sua exposição.
 
Começou falando lentamente, mas, em um crescendo, foi se entusiasmando e falou com vigor e naturalidade, demonstrando que avança aceleradamente em seu processo de convalescença. Parecia que nunca estivera doente.
Impressionou a todos quando falou sobre a crise mundial dizendo que o Brasil e a África não foram geradores dela. Que medidas equivocadas para combatê-la - diminuindo empregos e promovendo retrações econômicas, ao mesmo tempo em que jogam grandes volumes de recursos nas mãos de poucos - premiam os originantes da crise e, em muitos casos, aumentam a penalização dos que não a geraram, mas dela são vítimas.

Durante o evento, Carlos Lopes, Secretário-Geral Adjunto da ONU e também Secretário-Executivo da Comissão Econômica para a África, chamou a atenção dos presentes para o fato de que o mundo não percebe que, em termos continentais, o maior aumento percentual de PIB ocorre exatamente no continente africano.

Durante as exposições foi ressaltado que a taxa média de crescimento econômico para os países africanos será de 6% ao ano - entre 2010 e 2040 - e que nos próximos 30 anos o PIB de referidos países vai sextuplicar e a média do rendimento per capita vai subir acima de U$ 10.000,00 em todos eles.
Ficou claro que a população africana aumentará acentuadamente e tornar-se-á cada vez mais urbana, exigindo produção de alimentos, com produtividade resultante de uso de tecnologia. Haverá necessidade de recursos para investimentos.

O continente africano será, sem dúvida, importante no contexto de comércio internacional. Agir na interação com a África não é apenas praticar atos de solidariedade necessários de forma imediata para algumas áreas do mencionado continente, mas olhar para o futuro. Investidores e empresários presentes ao evento informaram de seus investimentos e negócios na África.

O ex-presidente Lula, com visão de longo prazo, age não apenas com solidariedade em relação às áreas africanas carentes de assistência a curto prazo, mas olha para o porvir sabendo da importância para o mundo de uma interação econômica com profundos reflexos sociais.

Gostei do que assisti: plena convalescença do ex-presidente, pronunciando-se com garra e vigor, ao mesmo tempo em que assuntos da maior importância para as economias brasileira, africana e global eram discutidos visando aos avanços na qualidade de vida das pessoas.

Foi gratificante a oportunidade de participar do evento.

Odacir Klein
(Fonte: Blog do Milho)
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Acordo firmado entre Sistema OCB e Embrapa entra em fase de operacionalização

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Mais uma reunião na sede da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) marcou o início da fase de operacionalização do Protocolo de Intenções firmado com a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) para transferência de tecnologia a produtores de cooperativas agropecuárias. O encontro aconteceu nesta quarta-feira (2/5) e reuniu gerentes e analistas das três áreas finalísticas do Sescoop (Formação Profissional, Promoção Social e Monitoramento) e de Ramos e Mercados, da OCB, além de técnicos do Departamento de Transferência de Tecnologias (DTT) da Embrapa.

Na ocasião, os participantes validaram uma minuta de projeto para realização de ações por meio das quais deverão ser identificadas as principais demandas de cooperativas e unidades estaduais referentes às suas necessidades de incorporação de tecnologias para a agricultura e pecuária locais. Essa ação inicial deverá subsidiar a execução das demais atividades previstas no Protocolo.
 
“A construção conjunta dos projetos de mapeamento e estudos de demandas para posterior validação com as unidades estaduais é um avanço no processo de transferência tecnológica a ser acessada e adotada pelos cooperados e, consequentemente, de desenvolvimento das cooperativas agropecuárias”, explicou a gerente de Formação e Qualificação Profissional do Sescoop, Andréa Sayar. Segundo a gestora, essas ações preliminares são necessárias para garantir que a atuação do Sescoop mantenha-se convergente com os interesses e expectativas dos seus beneficiários diretos: os cooperados, produtores rurais e cooperativas.
 
Saiba mais – O Protocolo de Intenções entre OCB, Sescoop e Embrapa foi assinado no último dia 25, por ocasião da solenidade de comemoração dos 39 anos de atuação da empresa de pesquisa. O objetivo é incrementar a transferência de tecnologias e conhecimentos gerados pela pesquisa agropecuária a profissionais ligados ao setor cooperativista. Tendo como foco a formação de multiplicadores, o desenvolvimento de estudos e pesquisas em áreas de interesse comum entre as organizações, além da promoção de ações voltadas a sustentabilidade, o acordo terá o prazo de execução de 36 meses.
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Divulgada redação final do novo Código Florestal

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Foi divulgada hoje (2/5) a redação final do novo Código Florestal (PL 1.876/99), aprovado pela Câmara dos Deputados na última semana. 

Fundamental para regulamentar a atividade rural no Brasil, a aprovação do novo Código é vista pelo sistema cooperativista brasileiro como um avanço na busca por uma efetiva segurança jurídica no campo, já que alia a preservação à produção. A presidenta Dilma Roussef tem, agora, 15 dias para sancionar ou vetar, no todo ou em parte, a matéria.

Para acessar a redação final, clique aqui.  

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Conferência Nacional de Emprego e Trabalho Decente tem nova data

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Foi publicado na segunda-feira (30/4) Decreto alterando a data de realização da I Conferência Nacional de Emprego e Trabalho Decente. O evento, que será realizado em Brasília (DF), e aconteceria em maio (2 a 5), foi transferido para os dias 8 a 11 de agosto de 2012. Instituída pelo governo federal em 2010 e coordenada pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), a I CNETD tem o objetivo de gerar emprego e trabalho decente para combater a pobreza e as desigualdades sociais no país. O sistema confederativo sindical das cooperativas tem participado ativamente de todo o processo prévio à realização da Conferência, por meio da Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop), uma das entidades componentes da Comissão Organizadora Nacional (CON), das Federações e  dos Sindicatos de cooperativas.

“A conferência tem por finalidade promover um amplo debate no território nacional e envolve a temática das políticas públicas de trabalho, emprego e proteção social”, define a gerente da CNCoop, Júnia Dal Secchi. Segundo ela, o que se busca é a construção e promoção de uma Política Nacional de Emprego e Trabalho Decente a partir das prioridades estabelecidas no Plano Nacional de Emprego e Trabalho Decente de 2010.

No período de setembro a novembro de 2011, foram realizadas conferências estaduais prévias, em cada unidade da Federação, com o intuito de consolidar propostas em torno dos quatro eixos temáticos da Conferência (princípios e direitos; proteção social; trabalho e emprego; fortalecimento dos atores tripartites e do diálogo social como instrumento de governabilidade democrática). Uma das tarefas da CON foi mobilizar parceiros para a preparação e participação nessas conferências, e a CNCoop teve atuação no processo. “O envolvimento dos representantes das entidades sindicais foi fundamental para o sucesso das teses dos empregadores nas conferências estatuais e será, consequentemente, na nacional”, afirma Júnia.
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Tem início em Ribeirão Preto a 19ª Agrishow

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A cidade de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo (SP), recebe entre os dias 30 de abril e 4 de maio a 19ª edição da Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação (Agrishow), que conta com o apoio da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), da Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo (Ocesp) e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado de São Paulo (Sescoop/SP). Considerada a principal feira de agronegócios da América Latina, a Agrishow reúne algumas das principais empresas do mercado para a demonstração de máquinas e equipamentos. Durante a abertura, o governador do estado, Geraldo Alckmin, lembrou a escolha pela Organização das Nações Unida (ONU) de  2012 como o Ano Internacional das Cooperativas, e ressaltou: "O cooperativismo é importante porque organiza os produtores rurais e agrega valor à produção".

O sistema cooperativista está presente na Agrishow 2012, comemorando o Ano Internacional das Cooperativas. A feira será o primeiro local a expor os materiais da campanha comemorativa, que conta com vídeos, banners, painéis, folder, entre outras peças. Os manobristas estarão usando bonés da campanha e, logo na entrada da feira, um grande painel do Ano das Cooperativas recepcionará os visitantes. Além disso, os produtores cooperados terão a oportunidade de experimentar voos em um balão alusivo à comemoração.
 
O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, participou da abertura do evento, realizada nesta segunda-feira (30/4), pela manhã, e destacou a importância da Agrishow e da participação do setor cooperativista. "Esta é uma feira dinâmica, onde o produtor tem a oportunidade de comparar, na prática, como uma nova tecnologia pode alavancar sua produtividade”, afirmou.
 
“A Casa do Cooperativismo” é o nome do estande montado pelo Sistema OCB e Sistema Ocesp para divulgar os benefícios do movimento. No local, consultores apresentam, ao longo de todo o evento, alternativas e vantagens que o cooperativismo oferece aos produtores rurais. Acompanhado do presidente do Sistema Ocesp, Edivaldo Del Grande, Márcio Lopes de Freitas visitou o estande, que recebeu diversas autoridades e cooperados, de diferentes cooperativas do estado, neste primeiro dia do evento.
 
“As cooperativas respondem por 50% de tudo o que é produzido no campo. Nossas exportações e nossa economia não seriam a mesma coisa sem a presença cooperativista”, ressaltou Del Grande. O estado de São Paulo conta com 120 cooperativas do ramo agropecuário, que agregam 178.532 associados. “O produtor rural encontrou no cooperativismo a força para poder produzir, crescer e gerar e distribuir renda para milhões de pessoas”, afirmou o dirigente.
 
Sobre a Agrishow
Completando em 2012 dezenove anos de história, a AGRISHOW – Feira Internacional da Tecnologia Agrícola em Ação – já está consolidada como a principal feira do setor agro na América Latina. Serão mais de 360 mil m² destinados a demonstrações de máquinas e equipamentos agrícolas das principais empresas do mercado, além de rodadas de negócios e visitas técnicas. Em 2011, a Agrishow contou com um público de 146.836 mil pessoas e com 765 expositores de mais de 45 países, movimentando R$ 1,755 bi em negócios. Para este ano, a organização do evento estima receber um público estimado de 150 mil compradores.
 
(Com informações: Assessoria Agrishow e Ocesp)
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Prorrogado o período de inscrições para o Prêmio Andef 2012

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A Associação Nacional de Defesa Vegetal (Andef) prorrogou para a próxima sexta-feira (4/5) o prazo para inscrições na 15ª edição do Prêmio Andef, que tem como objetivo fomentar e destacar iniciativas desenvolvidas no âmbito das operações com defensivos agrícolas, na utilização, distribuição, comercialização e logística reversa. A premiação conta com o apoio da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) na sua divulgação e na avaliação dos projetos, para escolha dos vencedores.
 
A premiação também visa valorizar os profissionais responsáveis por ações de educação, responsabilidade social e ambiental, e de adoção de boas práticas agrícolas, sejam eles agentes multiplicadores, agricultores, trabalhadores rurais e suas famílias. O foco principal é a produção sustentável de alimentos saudáveis, acompanhada da melhoria de indicadores sociais e ambientais.

Cada vez mais reconhecido pela sociedade em geral por fomentar ações de responsabilidade socioambiental e por incentivar treinamentos e o aperfeiçoamento educacional do homem do campo, o Prêmio Andef está em sua 15ª edição. Para este ano, o regulamento apresenta novidades, entre elas, a premiação de um tablet para cada profissional responsável pelos projetos vencedores. A categoria Cooperativismo contempla três áreas temáticas: Boas Práticas Agrícolas no Uso de Defensivos, Responsabilidade Social e Responsabilidade Ambiental. As cooperativas podem apresentar um projeto sobre cada tema.

Para conhecer o regulamento e todas as informações necessárias para encaminhamento dos projetos, acesse:

* Categoria Cooperativismo (Regulamento)
* Normas para elaboração do projeto
* Memorial descritivo do projeto
* Formulário de inscrição do projeto

Dúvidas e solicitações de esclarecimentos devem ser encaminhadas ao e-mail Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo..

Assista ao vídeo promocional.

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Subcomissão do leite discute impactos da importação de produtos lácteos

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O impacto causado na economia nacional pela importação de produtos lácteos foi tema tratado na reunião ordinária da Subcomissão Permanente de Produção do Leite, da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados, na última quarta-feira (25/4)

A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), por intermédio do analista de Ramos e Mercados, Gustavo Beduschi, apresentou aos parlamentares uma contextualização sobre os riscos para o setor lácteo  brasileiro de se manter o cenário atual. “O impacto é muito grande. Para se ter uma ideia, a quantidade de leite em pó do Uruguai e queijo da Argentina importada pelo Brasil representa, em equivalente litros de leite, a produção da quinta maior indústria láctea do país,  mais de 2 milhões de litros por dia”, pontuou o analista.

Segundo o analista, a apresentação surtiu efeitos. O grupo de parlamentares se propôs a agendar uma Audiência Pública com a presença dos ministros da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e Indústria e Comércio Exterior para debater o posicionamento de cada um desses órgãos. “O momento é mais do que oportuno para alavancar essas discussões. O prognóstico existente é de que o preço do leite caia na próxima entressafra, dando continuidade a uma realidade que vem sendo vivenciada ao longo dos últimos 18 meses, causando prejuízos aos produtores”, conclui Beduschi.
 

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