Notícias representação
Membros do grupo técnico do Conselho Consultivo de Crédito (Ceco), entidade ligada à Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), estiveram reunidos nesta quarta-feira (8/2) em Brasília (DF). Objetivo da reunião foi discutir os desafios internos estipulados no plano de ação do Ceco para 2012. Entre eles, a implementação de uma diretriz nacional para política de capacitação, a elaboração de um projeto para integração das redes de atendimento e o fortalecimento e consolidação da participação do segmento na Confederação Nacional de Auditoria Cooperativa (Cnac). “O grupo técnico do Ceco vem discutindo formas para que o potencial de crescimento das cooperativas sejam cada vez mais respaldados no destacado e qualificado papel da auditoria realizada pela Cnac”, destacou o gerente do ramo Crédito da OCB, Sílvio Giusti.
Com relação à construção da diretriz nacional de educação para o ramo crédito, o grupo nivelou entendimentos sobre as próximas ações, entre elas a reunião do Comitê Educacional do ramo, que acontece na próxima semana com o objetivo de avançar nas discussões sobre a estruturação de um piloto para a formação de conselheiros
Outro ponto de destaque na reunião foi a retomada dos debates sobre o compartilhamento de estruturas. Segundo Giusti, o cooperativismo de crédito brasileiro conta hoje com mais de 4,8 mil pontos de atendimento e o compartilhamento entre os sistemas cooperativos vai elevar a capacidade de atendimento aos associados, além de otimizar os investimentos em tecnologia. “Esse é um esforço que pode gerar mais economia e escala para o cooperativismo de crédito no país”, relatou.
Temas considerados fundamentais para a sustentabilidade da cadeia produtiva do trigo foram expostos pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), nesta quarta-feira (08/02), durante audiência com o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Mendes Ribeiro Filho. O encontro, que contou com a presença dos secretários Executivo e de Política Agrícola do Mapa, José Carlos Vaz e Caio Tibério da Rocha, respectivamente, reuniu os presidentes das Câmaras Setoriais e Temáticas do órgão, em sua sede, na capital federal.
Para dar início aos trabalhos, o ministro reafirmou o compromisso do Mapa com o homem do campo. “A intenção é que realizemos reuniões como essa mensalmente, para vocês possam trazer os anseios da base, as suas necessidades. Queremos ter um ministério do tamanho que a agropecuária do nosso país merece”, disse.
A OCB foi representada pelo gerente de Ramos e Mercados Gregory Honczar, que falou em nome do presidente da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Culturas de Inverno, Rui Polidoro. Na oportunidade, Honczar ressaltou pontos prioritários, entre estes, preço mínimo de garantia e instrumentos de comercialização, qualidade e padrão oficial de classificação, medidas para contingenciar importações e seguro rural.
Ele destacou ainda a importância do setor cooperativista para a agropecuária nacional, lembrando que, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2006, 74% da produção de trigo do país passa de alguma forma por produtor cooperado. As comemorações pelo Ano Internacional das Cooperativas – 2012, instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU), também destacadas por Honczar.
Em 2012, o Comitê Contábil-Tributário do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) tem como meta primordial a estruturação e execução de um planejamento tributário para o sistema cooperativista. Reunidos nesta segunda e terça-feira (6 e 7/2) em Brasília (DF), o grupo deu início aos trabalhos que têm previsão de entrega ainda no primeiro semestre deste ano. “Nossa expectativa é que a partir do segundo semestre de 2012 o cooperativismo brasileiro passe a exercer atividades articuladas no que diz respeito à atuação tributária”, afirmou o coordenador da equipe, Edimir Santos.
O Comitê dividiu o trabalho em etapas. A primeira delas, segundo o coordenador, consiste na definição e estruturação para alinhamento de práticas tributárias dentro do Sistema. Entre os objetivos específicos do plano estão a criação de uma estrutura de aplicação e defesa tributária, constituição de uma rede de contatos com formadores de opinião, elaboração de conteúdo sobre tributação das cooperativas, criação de mecanismo de comunicação eficaz entre técnicos, dirigentes e parlamentares, além da definição de temas para capacitações em tributação. Os próximos passos incluem um aprimoramento da proposta, discussão com as cooperativas e validação pelo Conselho da OCB.
Sob um novo formato, o Comitê, antes integrado por membros de cada ramo do cooperativismo, agora passa a atuar focado no auxílio de consultores especificamente convidados para cada reunião. Edimir explica que a mudança, todavia, não afastará a participação dos ramos: “O que vamos fazer de agora em diante é focar os representantes de acordo com o tema tratado em cada encontro, otimizando, assim, a qualidade das discussões”.
"O cooperativismo de crédito brasileiro continua investindo na profissionalização da gestão e no aprimoramento dos mecanismos de governança, e estabelece novos desafios para 2012, o Ano Internacional das Cooperativas. As metas foram discutidas na manhã desta terça-feira (07/02), durante um encontro entre representantes do setor, Banco Central do Brasil (BC) e Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop). A reunião contou com a presença do secretário-executivo do BC, Luiz Edson Feltrim, de diretores e outros integrantes da instituição.
Logo no início da reunião, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, fez questão de ressaltar a importância do relacionamento entre o segmento e o órgão consultivo. “Com o tempo, construímos um diálogo aberto com o BC. Sabemos que foram muitas as conquistas, mas também temos ciência dos pontos que ainda precisam ser trabalhados, e, para tanto, esperamos contar mais uma vez com o apoio do banco”, disse.
Para Freitas, esse diálogo foi determinante para que os diretores e técnicos do BC conhecessem as particularidades do setor. “Sem dúvida, essas discussões contribuíram diretamente para o atendimento às necessidades das cooperativas e, consequentemente, ao seu desenvolvimento”, comentou.
Visando dar continuidade a esse processo, o executivo apresentou uma proposta de capacitação conjunta de integrantes do Banco Central, parlamentares e do próprio movimento. “A ideia é aprofundar o conhecimento sobre o cooperativismo de crédito conhecendo experiências realizadas no Brasil e em outros países considerados referência nesse campo, como a Alemanha. E isso será feito por meio do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop)”, explicou.
O lançamento de uma moeda com valor de circulação nacional em comemoração ao Ano Internacional das Cooperativas foi outro ponto destacado pelo presidente do Sistema OCB. “Essa será, com certeza, uma celebração a um momento marcante na história do movimento cooperativista, e uma oportunidade de reforçar à sociedade brasileira a expressividade do segmento e seu papel na promoção da inclusão financeira e social”, destacou.
Sobre essa questão, o diretor de Regulação do Sistema Financeiro do BC, Luiz Pereira da Silva, enfatizou: “As cooperativas de crédito, com sua capilaridade, conseguem disponibilizar os recursos em regiões isoladas, e isso, com certeza, deve ser destacado. Por isso, queremos contar com a parceria do setor na implementação da Política Nacional de Inclusão Financeira (PNIF), lançada no final de 2011”, disse. O dirigente também sugeriu a apresentação de um painel específico sobre o cooperativismo de crédito durante o 4ª Fórum de Inclusão Financeira do BC, que ocorrerá no segundo semestre de 2012.
Ao final, o presidente do Sistema OCB falou sobre a importância de proposições que estão em tramitação no Congresso Nacional e constarão na Agenda Legislativa do Cooperativismo, cujo lançamento ocorrerá no dia 28 de fevereiro.
Ainda pelo BC, participaram os diretores de Organização do Sistema Financeiro e Controle de Operações do Crédito Rural, Sidnei Marques, e de Fiscalização, Anthero Meirelles. Os superintendentes da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Renato Nobile, e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), Luís Tadeu Prudente Santos, também estiveram presentes, assim como o gerente do ramo crédito da OCB, Sílvio Giusti. O senador Waldemir Moka (MS) e o deputado federal Arnaldo Jardim (SP), presidente e coordenador do ramo crédito na Frencoop, respectivamente, representaram o Legislativo.
A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) sediou nesta terça-feira (7/2) a primeira reunião em 2012 do ramo Transporte. Em pauta estiveram a Resolução ANTT 3.658/2011, sobre a geração de CIOT e empresas homologadas, além da consulta tributária feita junto à Receita Federal sobre a contribuição previdenciária das cooperativas de transporte de cargas, e seus desdobramentos.
Acompanhados de membros da gerência de Ramos e Mercados, participantes tiveram a oportunidade de debater sobre a interpretação da legislação vigente, no que diz respeito às regras tributárias para as cooperativas do ramo. Para esclarecimento das dúvidas, foi convidado o representante do Rio Grande do Sul, Abel Paré.
“Existe muita dúvida, não somente por parte do grupo reunido aqui, como também de outras cooperativas, que necessitam ser resolvidas. Todos precisamos nos adequar para atender corretamente à Resolução. Por isso, buscamos a ajuda da OCB, para obtermos um esclarecimento melhor”, disse o representante do Ramo, José Carneiro. Para ele, a correta interpretação dos normativos trará imensos benefícios ao setor, uma vez que os dispositivos são extremamente favoráveis ao cooperativismo.
Carneiro defendeu, ainda,a possível edição de uma cartilha explicativa, que possa ser distribuída entre as cooperativas, como instrumento de informação.
O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho, destacou a importância das cooperativas para alavancar o desenvolvimento da agropecuária do país, especialmente pela geração de emprego e renda. Foi durante a abertura do Show Rural, feira realizada pela cooperativa Coopavel, em Cascavel (PR), nesta segunda-feira, dia 06 de fevereiro. Para ele, o ministério precisa estar cada vez mais perto do produtor e as cooperativas serão um instrumento para isso. “Quero regionalizar o Ministério da Agricultura e transformar o pequeno produtor em médio produtor. O médio produtor em grande produtor e o Brasil em uma enorme potência mundial e, para alcançar esse objetivo, as cooperativas são fundamentais”, salientou.
Durante a visita, Mendes Ribeiro reiterou a importância de o governo desenvolver a agricultura de maneira sustentável. No entendimento dele, o governo tem um compromisso sério com a sustentabilidade e por isso o meio ambiente é um assunto que tem de estar dentro de todos os segmentos da sociedade. "Ninguém cuida mais do meio ambiente do que o agricultor. O país já avançou nessa questão e nós estamos nos adaptando cada vez mais para o controle do meio ambiente", disse.
Ao ser questionado sobre as questões de sanidade animal no país, o ministro destacou a necessidade de avançar no Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa) para beneficiar o pequeno produtor. “O Suasa tem de ser um instrumento para permitir que os pequenos possam comercializar o seu produto. Isso é um trabalho contínuo e uma determinação minha”, enfatizou. O Mapa reconheceu a equivalência do serviço de inspeção do Paraná em 2010 e, do município de Cascavel, no ano passado.
Acompanhado do presidente da Coopavel, Dilvo Grolli, e pelo prefeito de Cascavel, Edgar Bueno, o ministro visitou a estrutura do Show Rural, feira que tem 72 hectares da extensão. Mendes Ribeiro conheceu o estande do Ministério da Agricultura e o espaço destinado à Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). No percurso, passou ainda pela vitrine de cultivares, pela estação do conhecimento, local onde a Empresa está realizando palestras ao longo da programação da feira, e visitou a Casa da Embrapa, espaço onde estão sendo expostas as tecnologias da vinculada.
Após a visita, o ministro almoçou no restaurante do Show Rural. O secretário de Desenvolvimento Sustentável e Cooperativismo do Ministério da Agricultura, Erikson Chandoha, e o superintendente federal de Agricultura do Paraná, Daniel Gonçalves, acompanharam o ministro no almoço.
(Fonte: Mapa)
Um modelo de negócios que promove o desenvolvimento econômico e, ao mesmo tempo, a inclusão social despertou o interesse do governo de Timor Leste. Para mostrar o panorama do setor, a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) participou do Fórum de Crescimento Inclusivo, promovido pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNU) e pelo Ministério da Economia daquele país. O encontro ocorreu nesta segunda-feira, em Dili, e contou com presença de diversas autoridades da ONU, de representantes do governo da Indonésia e da Malásia, além do primeiro-ministro timorense, Xanana Gusmão.
Como integrante da Organização das Cooperativas dos Países de Língua Portuguesa (OCPLP), a OCB apresentou o modelo de gestão adotado no Brasil, os principais números e os diferenciais competitivos do segmento. A proximidade da língua e das áreas produtivas, como o café, foram fatores que também atraíram os timorenses.
Hoje, existem 100 cooperativas registradas no Timor, que beneficiam 10 mil sócios. É grande o potencial de crescimento do cooperativismo na região, especialmente no setor agrícola e de pesca, disse a analista de Relações Institucionais da OCB Joana Nogueira. Segundo ela, as cooperativas de crédito são as mais desenvolvidas, tanto que já alcançaram um US$ 1,6 milhão em ativos.
Para crescer com sustentabilidade, o governo timorense precisa investir em infraestrutura e em capacitação, apontados como os maiores desafios do setor.
Saiba mais - O Timor Leste é uma ilha localizada no sudeste asiático que, no passado, foi colônia portuguesa. Posteriormente, passou ao domínio da Indonésia e, desde 2000, tornou-se um país independente. Entre os principais produtos produzidos, destaca-se o café. A maior parte da produção agrícola é direcionada ao mercado interno. Por meio da ABC/MRE, o governo brasileiro mantém projetos de cooperação no local. Por ser uma forma de organização econômica e social, o cooperativismo figura como um tema transversal nesses projetos.
Funcionários do governo do Chile e dirigentes agricultores foram recebidos na tarde desta segunda-feira (6/2) por gestores da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), em Brasília (DF). O grupo pertence ao Instituto Nacional de Desarollo Agropecuario (Indap), entidade vinculada ao Ministério da Agricultura chileno, que tem por finalidade apoiar o desenvolvimento de pequenos produtores agrícolas por meio de ações de fomento produtivo.
Recebidos pelo superintendente e pelos gerentes de Relações Institucionais (Gerin) e de Ramos e Mercados (Gemerc) da instituição, os chilenos foram apresentados ao sistema cooperativista brasileiro, seu funcionamento e características. “Fizemos primeiramente uma apresentação institucional sobre o cooperativismo, sua atuação e peculiaridades. Em seguida, o grupo teve acesso aos números que retratam a nossa expressiva participação no agronegócio brasileiro”, disse o gerente de Ramos e Mercados, Gregory Honczar.
De acordo com o superintendente Renato Nobile, iniciativas como essa apresentam-se como oportunidade para disseminação do cooperativismo a um público cada vez maior. “Ao sermos procurados por comitivas como esta do Chile, podemos mostrar, dentro e fora do país, o poder transformador do cooperativismo, que gera incontáveis benefícios aos seus membros”, destacou.
A recepção ao grupo partiu de solicitação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que vai orientar a comitiva chilena em visitas a outras entidades durante a semana, como a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), sede do Sindicato e Organização das Cooperativas no Estado do Paraná (Ocepar), e das cooperativas Coopavel, Coamo e Cocamar, também no Paraná.
"Projetos que tratam de questões relativas ao cooperativismo e debates sobre o assunto terão destaque na agenda do Senado ao longo de 2012, escolhido pela Organização das Nações Unidas (ONU) como Ano Internacional das Cooperativas. Conforme o vice-presidente da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA), senador Waldemir Moka (PMDB-MS), a importância da participação das cooperativas no desenvolvimento do Brasil justifica prioridade ao tema na pauta legislativa, não apenas da comissão, mas do Senado como um todo.
- Mais de 40% de toda a exportação de alimentos passa por cooperativas agropecuárias, que também são essenciais para tornar os pequenos produtores mais fortes e competitivos - ressalta Waldemir Moka. A opinião é compartilhada pela senadora Ana Amélia (PP-RS), ao lembrar que seu estado é o berço do cooperativismo brasileiro.
Entre as matérias para fortalecer o cooperativismo que devem ser votadas na Casa, estão as que buscam melhorar a infraestrutura produtiva e de comercialização e também as que tratam dos problemas enfrentados pelas cooperativas de trabalho. Waldemir Moka destaca ainda a importância das cooperativas de crédito.
- São as cooperativas de crédito que chegam ao pequeno e ao médio agricultor em municípios onde não há agência bancária e que conseguem fazer com que o custo do dinheiro seja menor - frisou o senador pelo Mato Grosso do Sul. Ele lembrou a aprovação, em 2011, de projeto de Ana Amélia que abre a bancos cooperativos e cooperativas de crédito acesso a recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).
Ao falar sobre o projeto, Ana Amélia ressaltou a contribuição do relator, senador Casildo Maldaner (PMDB-SC), que incluiu entre os beneficiários dos empréstimos micro e pequenas empresas, sejam rurais ou urbanas. O texto (PLS 40/2011) aprovado no Senado e que foi enviado à Câmara também foi modificado para incluir mecanismos de proteção aos recursos do FAT.
Comemorações - Para comemorar o Ano Internacional das Cooperativas, Ana Amélia vai apresentar, em conjunto com Waldemir Moka, requerimento para realização de sessão especial no Senado. A senadora gaúcha também vai propor à CRA a realização de audiência pública, em março, para discutir o seguro agrícola, durante a Expodireto Cotrijal, no Rio Grande do Sul.
A parlamentar lembra que não apenas a produção agropecuária do seu estado, que é majoritariamente cooperativada, mas o conjunto do agronegócio do país sofre pela falta de mecanismos mais eficazes de proteção de lavouras e criações, frequentemente afetadas por eventos climáticos.
As iniciativas sugeridas por Waldemir Moka e Ana Amélia para marcar o Ano Internacional das Cooperativas seguem os objetivos propostos pela ONU, entre os quais a ampliação da legislação e das políticas públicas visando fortalecer a atuação das cooperativas no país.(Fonte: Agência Senado)
A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) participa na próxima semana (6 e 7/2) do Fórum sobre Crescimento Inclusivo, organizado pelo Ministério da Economia e Desenvolvimento da República do Timor-Leste em parceria com a Organização das Nações Unidas (ONU). Objetivo do evento é fomentar o diálogo sobre o crescimento inclusivo, além de promover o Ano Internacional das Cooperativas, declarado pela ONU.
O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, que também preside a Organização Cooperativista dos Povos de Língua Portuguesa (OCPLP), foi convidado pelo ministério Timorense, por intermédio da Agência Brasileira da Cooperação – órgão vinculado ao Ministério das Relações Exteriores –, a proferir uma breve exposição sobre “A contribuição das cooperativas para o crescimento inclusivo”, e será representado na ocasião pela analista de Relações Institucionais Joana Nogueira.
“O Brasil tem sido pioneiro na implementação de projetos de economia solidária, e o Timor-Leste tem interesse em promover iniciativas locais de desenvolvimento comunitário”, afirmou o ministro João Mendes Gonçalves em convite oficial à OCB. Segundo Gonçalves, o Timor-Leste tem, também, a intenção de fortalecer os laços com o Brasil vislumbrando a formação de jovens no assunto. “Queremos aproveitar a oportunidade para estreitar e aprofundar as relações entre os dois países e discutir a possibilidade de envio de estudantes do Timor-Leste para o Brasil a fim de iniciarem estudos em economia cooperativista”, declarou.
"
O movimento cooperativista está de luto pela morte do deputado federal Moacir Micheletto. Coooperativista assumido, o parlamentar nasceu em Xanxerê (SC), em 1942. Estudou Agronomia na Universidade Passo Fundo (RS), estava em seu sexto mandato como deputado federal e presidiu a Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) de 2003 a 2007.
Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, “o falecimento do deputado deixa uma lacuna muito grande nas lutas em prol do setor. Além do homem público, lamento hoje a perda de um grande amigo”.
O deputado morreu em um grave acidente ocorrido por volta das 16h30 desta segunda-feira (30), na PR-239, próximo à Comunidade Santa Rita, que pertence a Assis Chateaubriand (Oeste do Estado do Paraná).
"
O Congresso Nacional dá início ao ano legislativo nesta quinta-feira (2/2), em sessão solene conjunta, às 16h, no Plenário da Câmara. A ministra-chefe da Casa Civil da Presidência da República, Gleisi Hoffmann, vai levar a mensagem do Poder Executivo de 2012 para ser lida durante o evento.
O presidente da Mesa do Congresso, senador José Sarney, conduzirá a solenidade de abertura dos trabalhos da 2ª sessão legislativa da 54ª legislatura. Também devem participar do encontro o presidente da Câmara, deputado Marco Maia (RS), e o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cezar Peluso.
O Sistema OCB, por meio da Gerência de Relações Institucionais, acompanhará a solenidade e intensificará as atividades de monitoramento de propostas de interesse do setor. Entre as prioridades para o primeiro semestre deste ano estão o lançamento da Agenda Legislativa do Cooperativismo 2012, a votação do novo Código Florestal e do PL 4.622/2004, que regulamenta as atividades das cooperativas de trabalho.
No mundo, existem mais membros de cooperativas que acionistas de sociedades de capital, segundo o relatório "Global Business Ownership 2012", encomendado pela Organização das Cooperativas do Reino Unido (Coopeeratives UK). O número de pessoas ligadas a cooperativas chega a 1 bilhão, bem acima do número de acionistas de empresas com capital, que é 328 milhões, aponta o estudo. “As cooperativas estão aproveitando o momento que a economia mundial oferece e conquistando um maior espaço econômico e social”, avalia o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas.
Para Freitas, o grande diferencial do cooperativismo é ser formado por organizações de pessoas. “Estamos falando de um movimento que valoriza e prioriza o capital humano e não o lucro. Logicamente que, ao ser constituída, a cooperativa atende às necessidades sociais, mas também econômicas de um grupo. Afinal, tem o objetivo de gerar trabalho e renda com inclusão social”, ressalta. Além destas questões, Freitas argumenta que o cooperativismo é uma atividade socialmente responsável, que promove naturalmente o desenvolvimento sustentável, gerando crescimento para as comunidades onde está presente.
Entre os países do BRICS - Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – existem quatro vezes mais sócios de cooperativas do que acionistas diretos. Cerca de 15% da população são membros de cooperativas, enquanto apenas 3,8% são acionistas.
A pesquisa aponta que no Reino Unido, 14,9% da população é proprietário de ações.Número inferior aos 21,1% dos que são sócios de uma cooperativa. Na Irlanda, por exemplo, 70% das pessoas são membros de cooperativas, seguido da Finlândia, 60% e Áustria 59%. Ou seja, nos três países europeus, mas de 50% da população é ligada a cooperativas.
As três maiores populações cooperativista estão localizadas na Índia (242 milhões) China (160 milhões) e EUA (120 milhões). Um em cada cinco pessoas nas Américas são membros de uma cooperativa.
A Gerência de Relações Institucionais da Organização das Cooperativas Brasileiras (Gerin/OCB) está trabalhando com ações em prol do cooperativismo, antes mesmo de iniciadas as atividades no Congresso Nacional, que serão retomadas no dia 2 de fevereiro. Nos últimos dias, a equipe se dedicou a analisar e atualizar o perfil de cada um dos 513 deputados e 81 senadores, avaliando desde o estado de origem até o histórico político de cada um.
Tânia Zanella, gestora da área, explica que, além do Legislativo, a entidade também promove uma articulação com o Executivo e o Judiciário, conduzida pela Gerin, de forma integrada com as demais gerências e assessorias da instituição, o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) e a Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop). "Nosso objetivo é intensificar o relacionamento em todas as esferas do governo, no sentido de identificar temas que estão em pauta e podem impactar no cooperativismo", diz.
“Como o cooperativismo é muito diversificado e está em todos os estados, nosso trabalho é extenso”, complementa Tânia. A cada ano, a organização traça novos desafios e estratégias inovadoras, que marquem a presença do cooperativismo e ratifiquem sua importância no desenvolvimento do país.
A Gerência de Relações Institucionais mantém ainda projetos com órgãos internacionais que visam parcerias e troca de experiências com países e organizações para o desenvolvimento do setor. O Ano Internacional das Cooperativas – 2012 tem merecido especial destaque neste trabalho, pois a OCB compõem a Organização das Cooperativas dos Países de Língua Portuguesa (OCPLP), com sede em Portugal, e Aliança Cooperativa Internacional (ACI), na Suíça.
Entre os desafios para este ano está a votação no novo Código Florestal, o PL 4622/2004, que regulamentará definitivamente o cooperativismo de trabalho e o PLP 271/2005 que trata do Ato Cooperativo. A compilação detalhadas destes e de outros projetos vão estar reunidos na “Agenda Legislativa do Cooperativismo” a ser lançada no dia 28 de fevereiro.
O Brasil lidera a produtividade agrícola na América Latina e Caribe e apresenta índices de crescimento acima da média mundial, segundo estudo da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) de 2011. Os dados da OCDE mostram também que junto com o Brasil, China, África do Sul e países do Leste Europeu são os que apresentam as maiores taxas de crescimento da produtividade.
O movimento é contrário ao verificado no resto do mundo, especialmente entre os países desenvolvidos que apresentam decréscimo nas taxas de produtividade. Enquanto países como França, Inglaterra e Estados Unidos crescem abaixo da média histórica de 1,48% ao ano, verificada no período que compreende os anos de 1961 e 2007, o Brasil pressiona o crescimento produtivo agrícola na América Latina. O crescimento anual da produtividade do Brasil é de 3,6 % ao ano, comparativamente aos 2,6% da América Latina, 0,86 % dos países desenvolvidos e 1,98% para o conjunto de países em desenvolvimento.
Pelo menos três fatores contribuem para esses resultados, na avaliação do coordenador geral de Planejamento Estratégico do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), José Garcia Gasques. O avanço na área da pesquisa, liderada pela Embrapa, é considerado preponderante no aumento da produtividade da agricultura brasileira. Aliado a isso, o aumento das exportações também contribuiu, assim como a variação positiva dos preços internos e ampliação do crédito rural. O Ministério da Agricultura está atento a esse cenário positivo e vem trabalhando na implementação de políticas para a área.
Resultados ainda preliminares sobre as projeções mostram que, até 2022, a produção de grãos deverá aumentar 22%. A soja é a cultura que vai puxar esse crescimento, com média de 2,3% ao ano, seguida do trigo (1,9%) e do milho (1,8%). O segmento de carnes também terá desempenho positivo, com incremento na produção de 40% nos próximos 10 anos. A carne de frango deverá liderar o ranking com estimativa de crescimento de 4,2% ao ano, seguida da carne bovina e suína, com 2% ao ano, cada segmento. “Esses dados são importantes porque exigem um conjunto de ações e medidas que o governo deverá adotar para que as projeções se concretizem, especialmente no aprimoramento da política agrícola e no direcionamento dos instrumentos para a concessão de crédito”, salienta.
O técnico destaca também o fato de o crescimento da produtividade agrícola ocorrer sem a ampliação, nas mesmas proporções, da área cultivada, reforçando a importância do incentivo à inovação e pesquisa que o Mapa vem dando à área. Um exemplo disso é o Plano de Emissão de Agricultura de Baixo Carbono (ABC), que incentiva a produção de várias culturas numa mesma área. Hoje, o país detém 65,3 milhões de hectares de áreas plantadas, sendo 50 milhões em grãos e o restante em hortaliças. (Fonte: Mapa)
No mês de outubro de 2011, teve início mais uma rodada de capacitações promovidas pela Fundação Unimed, com apoio do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), voltadas para gestores das áreas financeiras e contábeis das cooperativas Unimed e Uniodonto de todo o país. Em fevereiro será formada a última turma deste segundo módulo, e desde já os benefícios são visíveis para o setor.
É o que afirma a coordenadora e idealizadora do projeto, Isabel Rizo, integrante dos Comitês Contábeis da Unimed do Brasil e da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). Segundo Isabel, o essencial da capacitação é a característica de integração e troca de experiências entre os alunos. “São assuntos do dia a dia deles, tratados de maneira prática e gerando resultados imediatos”, diz. A coordenadora ressalta que, em poucos meses de formados, os gestores já puderam sentir a diferença na execução dos processos internos das cooperativas.
No total, o curso "Métodos de Custeio e Planejamento Orçamentário – Aplicável a Cooperativas da área de saúde" vai capacitar 400 profissionais. As duas últimas turmas serão formadas em fevereiro, nas cidades de Recife e São Paulo. Porém, de acordo com o gerente do ramo Saúde da OCB, Laudo Rogério dos Santos, o processo não para por aí. A ideia, segundo o gestor, é tornar contínuo o trabalho de profissionalização cooperativista, que teve início ainda em 2010, quando 390 colaboradores foram formados no tema "Normas Contábeis Internacionais".
“Mais módulos estão previstos, em seguida a este, e serão construídos com base em diretrizes estabelecidas pelo Sescoop”, afirma Rogério. Ele ressalta que a ideia é fazer com que, tanto dirigentes quanto gestores, de todos os setores administrativos das cooperativas, sejam contemplados com alguma capacitação de caráter continuado, cujos conteúdos abordem assuntos relevantes para a gestão das entidades.
O Ano Internacional das Cooperativas - 2012 marcou uma das atividades no primeiro dia do Fórum Social Temático, em Porto Alegre. O diretor-geral da FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação), José Graziano da Silva, participou do lançamento do Ano Estadual das Cooperativas no Rio Grande do Sul. O secretário executivo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), José Carlos Vaz, também participou da solenidade no Palácio Piratini representando o ministro Mendes Ribeiro Filho, que cumpre agenda em Londres. O Ano Internacional das Cooperativas será marcado por ações comemorativas e estruturantes definidas pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) em conjunto com o Mapa.
O movimento cooperativista quer aproveitar a oportunidade para definir marcos legais que são determinantes ao seu crescimento, e fomentar novas políticas públicas para o setor. A aprovação do Projeto de Lei 4622/2004, que regulamenta as cooperativas de trabalho, pelo Plenário da Câmara dos Deputados está entre as metas prioritárias.
José Carlos Vaz elogiou a iniciativa do governo gaúcho em criar e promover o Ano Estadual das Cooperativas. “É mais uma oportunidade para fortalecer o setor e as atividades produtivas do Estado e a parceria entre os governos estadual e federal”, disse. O governador do estado, Tarso Genro, o secretário estadual de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, Ivar Pavan, o secretário de política Agrícola do Ministério da Agricultura, Caio Rocha e o Secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo do Mapa, Erikson Chandoha, também acompanharam o evento.
A Organização das Nações Unidas (ONU) declarou o ano de 2012 como o “Ano Internacional das Cooperativas”. O setor cooperativo é responsável por mais de 100 milhões de postos de trabalho em todo o mundo.
No Brasil, mais de 300 mil empregos diretos são gerados pelas cooperativas. Todos seguindo os princípios de adesão livre e voluntária; controle democrático e participação econômica dos membros; autonomia e independência; educação, formação e informação; cooperação entre cooperativas; e envolvimento com a comunidade. (Com informações do Mapa)
O sistema cooperativista brasileiro intensificou a articulação política em defesa da aprovação definitiva do novo Código Florestal. A votação está prevista para primeira semana de março. Para ressaltar a importância da matéria, a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) encaminhou ao novo relator do Projeto de Lei 1.876/99 na Câmara dos Deputados, deputado Paulo Piau (MG), pontos que, segundo o setor, precisam ser aprimorados. “O texto oriundo do Senado Federal já trouxe muitos avanços, mas existem algumas questões que podem passar por aperfeiçoamentos. Assim, o novo Código garantirá a efetiva segurança jurídica no campo. Somos totalmente favoráveis à produção com sustentabilidade”, ressalta o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.
Freitas se refere, entre outros dispositivos, à supressão daquele que fixa metragem mínima obrigatória de recomposição de Área de Preservação Permanente (APP) em áreas rurais consolidadas. “É preciso garantir a continuidade dessas atividades, e a ideia é de que os estados, nos Programas de Regularização Ambiental (PRAs), tenham a autonomia para definir esses limites, levando em consideração as especificidades de cada região”, diz.
O Sistema OCB está acompanhando a tramitação do projeto e fazendo a representação institucional das cooperativas. O segmento defende que o processo seja mais rápido, especialmente porque o país necessita de uma nova legislação ambiental, que esteja adequada à realidade.
Outros passos - Além da articulação com o novo relator, o setor também está em permanente contato com as lideranças partidárias, como explica gerente de Relações Institucionais da OCB, Tânia Zanella. “Estamos reforçando o posicionamento do movimento cooperativista e enfatizando a necessidade de uma votação urgente”, comenta.
"O Sistema OCB recebeu, nesta segunda-feira (23/1), 29 funcionários da cooperativa Castrolanda, do Paraná. O grupo de agrônomos, que participa de um programa de capacitação, veio conhecer o trabalho da Casa do Cooperativismo e aprimorar o conhecimento técnico sobre o cerrado brasileiro. Além do Distrito Federal, os técnicos vão visitar outras unidades da Federação, como Goiás e Bahia.
Durante a visita, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas discursou sobre a forma de atuação da organizaçãoem defesa dos interesses do setor.“Nossa função é ser um centro de inteligência estratégica com foco no desenvolvimento do movimento cooperativista nacional. Já conquistamos um espaço importante econômica e socialmente, mas temos potencial de crescimento em vários campos”, disse.
O dirigente falou do papel da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), da Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop) e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop). Ele destacou a representação política como estratégia determinante para a conquista de marcos regulatórios que promovam a expansão do setor.
A consolidação da estrutura sindical patronal e o trabalho do Sescoop para fortalecer a gestão nas cooperativas também entraram na pauta. “Temos o objetivo de cumprir um papel social e ajudar as cooperativas a trilharem novos caminhos, por meio da formação profissional, da promoção social e do monitoramento”, afirmou Freitas.
Os técnicos foram ainda ao Congresso Nacional, para ver de perto a atuação da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop). Após isso, seguiu para a Embrapa Cerrados.
Saiba mais - Em menos de dez anos, a movimentação econômico-financeira da Castrolanda quintuplicou. Em 2011, com a experiência de uma sexagenária, a cooperativa alcançou um total de R$ 1,1 bilhão. São 725 cooperados e 705 empregos diretos gerados pela organização sediada na colônia de Castrolanda, no município de Castro (PR). O investimento em pesquisa e tecnologia foi determinante para a produtividade e a qualidade de sua produção leiteira.
"
A partir desta semana, as cooperativas do estado do Pará terão desconto de 30% na tabela de Preços do Registro Mercantil na Junta Comercial do estado (Jucepa). Isso significa vantagens para atos de constituição, alteração, extinção e outros de interesse das cooperativas, tendo como base os preços praticados pelas sociedades anônimas (S/A). O novo valor cobrado será de R$ 370,00. A regulamentação do desconto está prevista na Resolução nº 006/2012, de 17/1/2012.
A conquista é fruto do trabalho da Organização das Cooperativas Brasileiras no estado do Pará (OCB/PA) em conjunto com diversos segmentos do governo paraense, e deve ser vista, na opinião do assessor jurídico da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Adriano Alves, como modelo e incentivo para os demais estados. "A medida agrega diversos benefícios ao movimento cooperativista e, como entidades representativas do setor, as unidades estaduais da OCB devem procurar replicar a iniciativa", comenta.
“O desconto será muito bem recebido pelas cooperativas”, destaca o presidente da OCB/PA, Ernandes Raiol. Segundo o dirigente, este era um anseio antigo do setor. “É mais uma conquista do Sistema e já estamos buscando isso há muito tempo. Este desconto vai beneficiar todo o universo das cooperativas, estimulará a criação de novas cooperativas e auxiliará para que as atuais passem a ter uma maior regularização de suas atas e demais documentos, por exemplo”, analisa.
Em contrapartida, o presidente afirma ainda que a novidade resultará, também, em um futuro aumento do faturamento para a Jucepa, uma vez que mais cooperativas se regularizarão, fortalecendo, com isso, o cooperativismo paraense.