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A proposta de uma nova legislação ambiental para o país deve ser votada no Plenário do Senado Federal (SF) na próxima semana. A votação, prevista para esta quarta-feira (30/11), foi adiada por questão regimental apontada pelo senador Randolfe Rodrigues (AP), em sessão realizada nesta terça-feira (29/11). Segundo o regimento interno do SF, é necessário o interstício de duas sessões deliberativas para apreciação da matéria, após validação do requerimento de urgência, o que não ocorreu. A leitura foi iniciada pela senadora Marta Suplicy (SP) na noite de ontem, porém interrompida pela observação de Rodrigues. As lideranças partidárias se reuniram para tentar realizar a votação ainda hoje, mas não houve um consenso sobre a questão.
Representantes da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), do Sistema Ocepar e do setor produtivo participaram, nesta terça-feira (29/11) de uma audiência pública realizada pela Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados para discutir a política para a triticultura - safra 2012. O presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, apresentou as propostas do setor produtivo, agregadas em um documento que será encaminhado ao Ministério da Agricultura. A audiência foi proposta pelo deputado Moacir Micheletto, membro da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop).
O material foi elaborado em conjunto pela Ocepar, Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), Federação das Cooperativas Agropecuárias do Rio Grande do Sul (Fecoagro/RS), Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), Confederação Nacional da Agricultura (CNA), Embrapa e Conab.
O documento diz que o segmento produtivo vem buscando soluções político-econômicas junto ao governo federal desde a desregulamentação do setor no intuito de consolidar o cultivo de trigo no Brasil. Também informa que o apoio governamental, por meio de políticas públicas, tem sido fundamental para ampliar a produção brasileira e reduzir a dependência externa. Atualmente, o País produz pouco mais de 5 milhões de toneladas e necessita importar o cereal de outros países para cobrir a demanda de 10,4 milhões de toneladas.
O material entregue hoje na audiência pública contém 25 propostas agrupadas em nove grandes temas: preço mínimo de garantia e instrumentos de comercialização; qualidade e padrão oficial de classificação do trigo; salvaguardas a importações; vigilância sanitária e meio ambiente; legislação de cabotagem; recursos e juros para custeio; seguro de produção; tributação do trigo e derivados e apoio às atividades de suporte à produção do cereal. Também foram incluídas sugestões relacionadas às culturas de aveia, cevada e triticale. (Com informações da Ocepar)
"A proposta do novo Código Florestal será votada em Plenário nesta quarta-feira (30/11), no Senado Federal. A definição veio após reunião dos líderes partidários com o presidente da Casa, senador José Sarney, na manhã desta terça-feira (29/11). Representantes do sistema cooperativista brasileiro acompanharão o processo. Depois de votada em Plenário, a proposição retornará à Câmara para que os deputados se pronunciem sobre as mudanças feitas pelos senadores.
"O cenário atual e as perspectivas para o cooperativismo brasileiro serão apresentados pelo presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, a líderes do setor na Argentina, nesta quinta-feira (1º/12). Freitas participará do Encontro Cooperativista de Sunchales, capital do cooperativismo argentino.
Na programação, também estão previstas visitas a instituições como o Grupo Sancor Seguros, que reúne cooperativas seguradoras e de leite, e a Casa Cooperativa de Sunchales, local onde todas as entidades da cidade se reúnem periodicamente. O dirigente ainda conhecerá iniciativas como os programas de Educação Cooperativa e de Intercâmbio de Jovens Cooperativistas, entre outras ações.
Saiba mais – Há um ano, Sunchales se tornou cidade-irmã de Nova Petrópolis (RS), capital do cooperativismo no Brasil.
Temas prioritários para a pesquisa agropecuária, entre esses o cooperativismo, foram discutidos nesta segunda-feira (28/11) durante o Workshop Embrapa Estudos e Capacitação, em Brasília (DF). O presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, falou aos participantes sobre “Cooperativismo como estratégia de competitividade do agro brasileiro”. “Nossas cooperativas têm mostrado a força da união e da integração e ocupado um espaço cada vez mais expressivo, tanto econômica quanto socialmente. Hoje, praticamente 50% de tudo que é produzido no país passa de alguma forma por uma cooperativa”, ressaltou.
Freitas ainda destacou o resultado das exportações do segmento, que tem sido crescente. “Nossa expectativa, em princípio, era fechar 2011 com pouco mais de US$ 5 bilhões em vendas ao exterior. Mas o desempenho foi melhor que o esperado. Nos primeiros dez meses do ano, já contabilizamos US$ 5,1 bilhões. Com isso, devemos chegar a praticamente US$ 6 bilhões. Isso mostra a força do cooperativismo, que juntos nossos produtores conseguem mais”, disse. A importância do investimento no profissionalismo da gestão foi outro ponto enfatizado por ele.
Em sua palestra, o presidente da OCB também chamou a atenção do público para questões estruturantes, que envolvem a formulação de políticas públicas, fundamentais para o desenvolvimento de todo o setor produtivo. A necessidade de se ter soluções concretas para o gerenciamento do risco, com foco no seguro de renda do produtor rural, foi um dos pontos levantados.
A importância da criação de uma política de biotecnologia para o trigo visando maior produtividade, sendo essa uma cultura estratégica, e da geração de tecnologias voltadas micotoxinas foram outros assuntos abordados pelo dirigente. Freitas ainda enfatizou o quão relevante é o investimento em pesquisa e desenvolvimento para transformação de resíduos da indústria da mineração em agrominerais, e o monitoramento e aproveitamento de subprodutos oriundos da exploração agropecuária.
Finalizando sua apresentação, líder cooperativista apontou a produção integrada e as boas práticas no campo da agropecuária como caminho para o aumento da eficiência produtiva e a sustentabilidade. “Estamos na era da sustentabilidade e temos de fazer o nosso papel nesse contexto. Todos estão atentos a isso. Nossos consumidores estão cada vez mais exigentes, cobrando qualidade não só do produto, mas de todo o processo produtivo”, disse. Freitas também comentou sobre a falta de informações sobre o mercado de leite, no curto e médio prazos, o que dificulta a formulação de estimativas da produção futura e melhor previsibilidade de remuneração da atividade.
Líderes do cooperativismo de crédito paulista estão reunidos hoje (25/11), em Itupeva (SP), para falar sobre tendências e buscar soluções estratégicas para o segmento. Eles participam do II Encontro de Presidentes de Cooperativas de Crédito, promovido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado de São Paulo (Sescoop/SP). O evento, que tem o apoio da Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo (Ocesp), conta com a presença do superintendente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Renato Nobile.
“Integrar para prosperar” é a temática dos debates. Para exemplificar, consta na programação a apresentação de experiências bem-sucedidas de integração entre cooperativas dos sistemas Sicredi União RS e Sicoob Brasil. Os participantes também realizam um debate sobre a consolidação do crédito cooperativo no Sistema Financeiro Nacional (SFN). As discussões têm como base palestras ministradas por Lúcio César Faria, da Diretoria de Organização do Sistema Financeiro e Controle de Operações do Crédito Rural (Diorf) do Banco Central, e Mauro Sayar, da Fundação Dom Cabral.
Ramo crédito - Hoje, as 1.370 cooperativas de crédito do país respondem por 2% do SFN. Elas estão presentes em 2,2 mil municípios brasileiros, sendo que, em 400 desses, são a única instituição financeira do local. São mais de 4,7 mil pontos de atendimento. Somente nos primeiro semestre deste ano, foram inauguradas 163 novas unidades, atingindo uma média de 27,2 novos estabelecimentos por mês, ou seja, mais de um novo ponto a cada dia útil. O segmento também reúne 5,1 milhões de associados e 56 mil empregados.
Na tarde desta quinta-feira (24/11), a Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia promoveu uma solenidade em comemoração aos seus 37 anos de atuação. Reunidos no Centro Nacional de Pesquisa de Recursos Genéticos e Biotecnologia (Cenargen), o chefe-Geral da unidade, Mauro Carneiro, e o Diretor-Presidente da Embrapa, Pedro Arraes, acompanhados de parlamentares, embaixadores, reitores de universidades e outras autoridades, destacaram as conquistas em prol da agropecuária brasileira ao longo desses anos. O superintendente e o assessor estratégico da presidência da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Renato Nobile e Maurício Landi, e o gerente Geral de Desenvolvimento de Cooperativas do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), Maurício Alves, estiveram presentes na solenidade.
Um dos destaques da cerimônia comemorativa foi a apresentação das parcerias e cooperações técnicas firmadas pela unidade em 2011, dentre elas, o acordo com a OCB e o Sescoop para a realização do curso de formação de veterinários cooperativistas, realizado na Fazenda Sucupira (DF), entre os dias 24 e 28 de outubro. “Uma das prioridades da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia é fazer com que suas tecnologias, serviços e produtos cheguem com rapidez e eficiência ao setor produtivo, e a parceria com instituições públicas e privadas é um dos instrumentos mais eficientes para alcançar esse objetivo”, afirmou Carneiro.
Para o superintendente da OCB, o momento representa a realização de um projeto muito esperado. “Exatamente um ano atrás assinávamos aquele primeiro acordo, e hoje, vemos a concretização de um sonho. O sistema cooperativista possui a nobre missão de ser um elo entre a Embrapa e o homem do campo, levando a tecnologia produzida por essa empresa que é orgulho do país”, destacou Nobile.
Após quase seis meses de debate no Senado Federal (SF), a proposta do novo Código Florestal brasileiro, o Projeto de Lei da Câmara (PLC) 30/2011, segue para votação em Plenário. A matéria foi aprovada nesta quinta-feira (24/11) pela Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA) da Casa. Representantes do sistema cooperativista acompanharam o processo.
Durante os debates, o relator da proposição na CMA, senador Jorge Viana (AC), ressaltou o empenho de vários parlamentares para a validação do texto referente à nova legislação. Nesse sentido, Viana citou a importância do trabalho conjunto com o senador Luiz Henrique (SC), relator do PLC 30/2011 em outras três comissões.
Com a votação e aprovação de um requerimento de urgência, o projeto constará da ordem do dia na próxima sessão deliberativa ordinária em Plenário.
“O cooperativismo brasileiro deve fazer o seu dever de casa para a implementação efetiva da Recomendação 193 da OIT. É necessário avaliar as ações já realizadas e o que ainda precisa ser feito. Além disso, é preciso verificar, dentro do proposto, o que cabe ao próprio movimento, as medidas de responsabilidade do governo e ainda a participação da sociedade civil no processo de fomento às cooperativas”. Assim, o assessor Jurídico da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Adriano Campos Alves, falou a representantes do governo, de outras instituições do segmento e da Reunião Especializada de Cooperativas do Mercosul (Recm), na tarde desta quinta-feira (24/11), em Brasília (DF). Os debates ocorreram na sede do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), durante oficina sobre o tema.
Alves expôs o posicionamento da entidade durante o painel “O papel da sociedade civil e das organizações cooperativas na promoção da Recomendação 193”. Integrantes da Central de Cooperativas e Empreendimentos Solidários (Unisol), União Nacional de Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidária (Unicafes) e do Fórum Brasileiro de Economia Solidária (FBES) também falaram sobre o assunto. Todos eles reconheceram os avanços alcançados, inclusive o apoio do governo federal, mas, ao mesmo tempo, ressaltaram que ainda há muito a fazer.
Também no período da tarde, foi promovido um debate sobre “O papel do governo e do Legislativo e as políticas públicas de promoção das cooperativas”. Fizeram parte desse painel membros da Secretaria Nacional de Economia Solidária (Senaes), Departamento de Cooperativismo e Associativismo Rural (Denacoop) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e Secretaria Geral da Presidência da República. Os participantes do evento aproveitaram o momento para cobrar do governo maior priorização dos temas que envolvem o cooperativismo.
O resultado dos trabalhos serão levados à Conferência Intergovernamental da Recm, que será realizada nos dias 6 e 7 de dezembro, em Montevidéu, no Uruguai.
O Conselho Consultivo de Crédito da Organização das Cooperativas Brasileiras (Ceco/OCB), com o objetivo de propor ações voltadas ao fortalecimento e desenvolvimento do cooperativismo de crédito brasileiro, realizou nesta quinta-feira (24/11), a última reunião de 2011. A atuação da Confederação Nacional de Auditoria Cooperativa (CNAC) foi um dos itens da pauta. Alexandre Euzébio Silva, diretor da Cnac, fez um exposição sobre o trabalho desenvolvido e os planos para qualificar cada vez mais as auditorias externas nas cooperativas.
A reunião, na sede da OCB, em Brasília (DF), teve a participação do presidente da instituição, Márcio Lopes de Freitas, que ressaltou o excelente trabalho que a Cnac faz em prol do cooperativismo de crédito . “Meu desejo é que todas as cooperativas sejam atendidas pela Confederação. E complementou: “o trabalho que a Cnac executa é importante para o avanço das cooperativas de crédito, uma vez que praticamente dá um peso de certificação ao segmento, respaldando a qualidade nas tomadas de decisões” .
Atualmente, a Cnac responde pela auditoria externa em 65% das maiores cooperativas brasileiras. E esse número deve crescer, acredita o gerente do Ramo Crédito da OCB, Silvio Giusti. “A Cnac tem um constante ingresso de cooperativas e a perspectiva é aumentar esse número o que será uma vantagem para todo o segmento, afinal, a Cnac foi constituída para elevar o padrão da auditoria externa nas cooperativas de crédito”, diz . A instituição realiza auditoria externa em 411 cooperativas de crédito distribuídas em todo o território nacional.
Além do assunto da Cnac, outros itens foram discutidos entre a coordenação e o grupo técnico do Ceco, tais como: a diretriz nacional de capacitação, o programa minha casa minha vida e uma avaliação da síntese parlamentar que foi apresentada pela Gerente de Relações Institucionais, Tânia Zanella, com ênfase na aprovação do PLS 40/2011 que fala do acesso ao Fundo de Amparo do Trabalhador (FAT).
À tarde, os Ceco se reuniu com representantes do Banco Central (BC) para analisar o regime de cogestão e sistema de garantias recíprocas, o retorno sobre as tratativas a respeito do Fundo Garantidor de Crédito e a preparação para a Assembléia Geral Ordinária (AGO), em 2012, além de procedimentos para incorporação.
Avaliar o cenário atual do cooperativismo no Brasil e pensar em estratégias para implementar no país a Recomendação 193 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que visa à promoção de cooperativas. Com esse objetivo, integrantes do governo federal, de instituições do segmento e da Reunião Especializada de Cooperativas do Mercosul (Recm) se reuniram nesta quinta-feira (24/11), na sede do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), em Brasília (DF). O assessor Jurídico da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Adriano Campos Alves, falou em nome da instituição. Os analistas de Relações Institucionais e de Desenvolvimento e Gestão da OCB, Joana Nogueira e Helmut Egewarth, respectivamente, e o advogado da Confederação das Cooperativas (CNCoop), Reinaldo Damacena, também participaram do encontro.
Na abertura dos trabalhos, Roberto Marinho, da Secretaria Nacional de Economia Solidária (Senaes), falou sobre a importância do documento. “Essa é, com certeza, uma demonstração do tratamento e valorização da OIT a outras formas de trabalho, como a associativa e cooperativa, e não somente a assalariada”, disse. Marinho também ressaltou que não poderia haver momento mais oportuno para tratar do assunto. “Como vamos comemorar em 2012 o Ano Internacional das Cooperativas, teremos uma oportunidade singular de levar ao conhecimento da sociedade e dos governos o que propõe a recomendação”, comentou. A data comemorativa, instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU), foi enfatizada por todos os demais componentes da mesa.
Pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), falou a diretora substituta do Departamento de Cooperativismo e Associativismo Rural (Denacoop), Vera Lúcia de Oliveira. Em sua explanação, ela enfatizou o papel do governo no fomento ao cooperativismo brasileiro. “Essa é a função do Estado, dar apoio e estimular a prática cooperativa, trabalhar visando à inclusão social da população, e a recomendação vem somar nesse sentido”, disse. Nesse contexto, ela também lembrou a atuação do ministério desde o início do movimento no país. Vera Lúcia ainda apontou dois destaques importantes e contemplados no texto da Rec. 193. “Temos que frisar a importância da aplicabilidade dos princípios e valores cooperativistas, e da fidelidade do associado à sua cooperativa. É isso que faz o negócio dar certo”.
O assessor da Secretaria Geral da Presidência da República, Lécio Lima da Costa, também destacou a relevância do assunto. “O tema “cooperativismo” é, para mim, uma paixão. E não dúvida de que existe a necessidade de um olhar diferenciado ao setor”, disse. Também como representante do Palácio do Planalto, Darci Bertholdo, da Subchefia de Análise e Acompanhamento de Políticas Governamentais da Casa Civil, disse que o governo, na formulação de políticas públicas, tem um olhar atento à busca de independência das pessoas e à sua realização pessoal, ponto para o qual o cooperativismo contribui diretamente. Bertholdo falou sobre o apoio da Presidência da República (PR) à tramitação de dois projetos de lei (PLs) voltados ao segmento. “Temos acompanhado, discutido e trabalhado pela aprovação dessas proposições. O PL 4622, que propõe uma regulamentação para as cooperativas de trabalho, por exemplo, é uma prioridade para o governo e só está aguardando a liberação da pauta para ser votado”. Ele ainda fez referência ao PLS 03/2007, que trata da Lei Geral do Cooperativismo, ressaltando ser também prioritário para a PR.
O coordenador Técnico da Recm, Gabriel Isola, fechou os pronunciamentos lembrando que o resultado dos debates será fundamental para a implementação efetiva da Recomendação 193 da OIT no Brasil e a sensibilização dos demais países integrantes do Mercosul. “Vamos nos reunir nos dias 6 e 7 de dezembro, em Montevidéu, no Uruguai, para a realização da Conferência Intergovernamental Em direção à internacionalização da Recomendação 193 da OIT: promoção de cooperativas. Todas as considerações aqui levantadas serão levadas para o evento”, disse.
O Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), nas modalidades de custeio e comercialização ou investimento, registrou o melhor desempenho nas fontes de recursos aplicados pelo Plano Agrícola 2011/2012 até o final do mês de outubro. De acordo com dados da Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), houve um ligeiro aumento nos créditos de custeio se comparado o mesmo período do ano passado.
Em 2010, R$ 1, 857 bilhões foram liberados de julho a outubro, enquanto neste Plano Safra, foram R$ 1, 904 bilhões, o que representa um crescimento de 2,5%. O levantamento não considerou os financiamentos concedidos pelos bancos privados a esses produtores, que ainda estão sendo consolidados. Já nos investimentos, nos quatro primeiros meses do atual Plano Agrícola, foram aplicados R$ 692,1 milhões dos R$ 1,1 bilhão programado. O número é 78,5% maior que no ano passado, quando o recurso liberado foi de R$ 387,7 milhões.
Para o Secretário de Política Agrícola do Mapa, Caio Rocha, o sucesso do crédito liberado pelo Pronamp mostra a melhora do acesso dos médios produtores rurais ao crédito agrícola. “Este aumento é ótimo, pois o Programa é prioritário para o Ministério e demonstra a assertiva do governo federal em suas prioridades”, afirma.
A liberação de recursos destinados ao custeio e à comercialização com taxas de juros controladas continua sendo mais forte que àquela concedida a taxas livres. Nos quatro primeiros meses de vigência do Plano Agrícola, as operações com juros controlados tiveram um aumento de 3,5%, chegando a R$ 25,9 bilhões.
A aplicação do crédito rural destinado ao Programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC) tem sido crescente nesses quatro primeiros meses do início do Ano-Safra. Nesses meses, em geral, os esforços nas instituições financeiras estão concentrados no financiamento das operações de custeio. O recurso liberado no âmbito do Programa ABC (R$ 107,2 milhões) foi 20% maior que em igual período da safra passada, quando foram aplicados R$ 89,7 milhões.
Nos quatro primeiros meses do atual Plano Safra, já foram aplicados R$ 36,2 bilhões dos R$ 107,2 bilhões programados para a Agricultura Empresarial. O ritmo das liberações de crédito continua estável. O total liberado em julho, agosto, setembro e outubro em todas as linhas de crédito para agricultura se equipara aos R$ 36,1 bilhões liberados no mesmo período do ano passado.
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O Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) busca promover o desenvolvimento das atividades rurais dos médios produtores e proporcionando o aumento da renda e a geração de empregos no campo. O Pronamp financia as despesas normais de custeio da produção agrícola e pecuária. (Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento)
O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no estado de Mato Grosso (Sescoop/MT) realizou dois encontros nacionais nesta quarta-feira (23/11), reunindo líderes e comunicadores cooperativistas de todo o Brasil. O primeiro deles, ocorrido pela manhã, foi o III Encontro de Comunicadores Cooperativistas, do qual participou a gerente de Comunicação da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Eruza Rodrigues, apresentando as ações que serão desenvolvidas em 2012 por ocasião do Ano Internacional das Cooperativas.
O evento, que teve como objetivo o aprimoramento de processos de comunicação para fortalecer o relacionamento com a imprensa e entre as áreas de comunicação das cooperativas, trabalhou os fundamentos do “Ver, Ouvir e Sentir”, em prol da comunicação cooperada, fundada na inteligência coletiva: modelos e processos de comunicação que ampliem as trocas comunicacionais internas e com a sociedade.
À tarde, foi a vez de presidentes e executivos de cooperativas se reunirem para o II Encontro Mato-Grossense de Lideranças Cooperativistas. Nele, os principais gestores de cooperativas do estado puderam apresentar resultados, trocar experiências, avaliar tendências do cenário econômico, político e debater perspectivas futuras para o desenvolvimento do sistema. A programação incluía também a realização de Assembleia-Geral do Sindicato e Organização das Cooperativas no Estado de Mato Grosso (OCB/MT), convocada para apreciação e votação da reformulação do orçamento 2011 e apreciação e votação do orçamento 2012.
Após a assembleia, os participantes assistiram a uma palestra com o economista Ricardo Amorim, apresentador do programa Manhattan Connection, da Globo News, e colunista da Revista Isto é. Amorim falou sobre “Crise Mundial, Como Afetam as Relações Econômicas Sociais e Políticas no Brasil e no Mundo”.
O Projeto de Lei 318/2011 foi pauta de uma reunião com a deputada Fátima Pelaes (AP), nesta quarta-feira (23/11), na sede da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). Ela foi recebida pelo presidente da instituição, Márcio Lopes de Freitas. O PL trata da organização de profissionais da saúde em cooperativas e associações. Fátima Pelaes está conversando com diversos representantes da sociedade para construir seu relatório, que será apresentado na Comissão de Trabalho. “É muito importante ouvir a sociedade para que o projeto represente de fato os interesses da maioria”, afirmou a deputada.
O presidente da OCB sugeriu que a deputada promova um amplo debate, com a participação do ministro da saúde e demais representantes do governo, além dos cooperados, trabalhadores, médicos, dentistas, enfermeiros. “Precisamos unir forças e chegar a um consenso para que possamos formatar uma proposta que atenta a todos os interessados”, disse Freitas
A deputada, por sua vez, agradeceu a sugestão e se comprometeu em organizar uma audiência com a ampla participação da sociedade. “Esse assunto é de extrema importância. Vamos levar esse debate para as cinco regiões e fechar em Brasília, aqui na Câmara, para apresentar uma proposta construída em conjunto”, declarou.
Fátima Pelaes também destacou que o cooperativismo é uma ferramenta geradora de emprego e renda, e que o estado do Amapá tem muito para se beneficiar com o segmento, especialmente os jovens, que necessitam de oportunidades de trabalho.
"“O cooperativismo de crédito é uma grande rede de atendimento que contribui substancialmente para a inclusão financeira no país". Com essas palavras, o coordenador do Conselho Consultivo de Crédito da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Manfred Dasenbrock, ressaltou o papel que desempenha o segmento na democratização dos produtos e serviços do mercado, durante o III Fórum Banco Central sobre Inclusão Financeira, na tarde desta quarta-feira (23/11), em Brasília (DF).
Dasenbrock destacou ainda que o setor, por sua natureza, promove novas oportunidades para o empreendedorismo, geração e distribuição de renda, principalmente em cidades menos assistidas. Nesse contexto, chamou a atenção para a presença das cooperativas de crédito em 45% dos municípios brasileiros, enfatizando que, em mais de 400 desses, tais organizações são a única instituição financeira local.
Ele participou do painel “Microempreendedorismo, população de baixa renda e inclusão financeira: caminhos e oportunidades” e representará a OCB no encerramento do evento, que contou com o apoio da instituição.
Representantes de instituições públicas e privadas reafirmaram, na tarde desta terça-feira (22/11), o compromisso em trabalhar pela inclusão financeira no Brasil. A manifestação ocorreu após o lançamento da Parceria Nacional para Inclusão Financeira (PNIF), no terceiro fórum do Banco Central (BC) sobre o tema, em Brasília (DF). Na oportunidade, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, ratificou o comprometimento e a participação das cooperativas de crédito nesse processo.
“O desafio foi lançado e nós, cooperativistas, com certeza, continuaremos trabalhando para que mais pessoas sejam incluídas financeiramente e tenham acesso aos produtos e serviços do mercado. Aliás, promover a inclusão é algo que faz parte do nosso DNA, está entre os nossos objetivos prioritários”, ressaltou Freitas ao falar aos participantes do encontro, durante a apresentação do painel “Do microcrédito à inclusão financeira: 10 anos”.
O presidente do Sistema OCB também enfatizou que os últimos dez anos marcaram a evolução do cooperativismo de crédito brasileiro, tanto no que diz respeito à normatizações quanto à profissionalização da gestão. “Passamos de 1 milhão de associados para 5,1 milhões. Hoje, nossos pontos de atendimento chegam a quase 5 mil e estão espalhados por todo o país. E, nesse contexto, a aliança estratégica com o Banco Central foi determinante. Nós avançamos muito, mas ainda há um caminho extenso para ser trilhado, e, isso, faremos sempre com o objetivo de gerar a inclusão”, disse.
O III Fórum BC sobre Inclusão Financeira, que também é uma promoção do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e tem o apoio da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), termina hoje (23/11).
Saiba mais – A Parceria Nacional para Inclusão Financeira (PNIF) tem como pilares três grupos de ações interconectadas: diagnóstico do mercado e articulação de atores (públicos e privados) no processo, regulação adequada para promoção da inclusão financeira e educação financeira e proteção ao cliente e usuário de serviços financeiros.
“Os Desafios do Brasil como 5ª Potência Mundial e o Papel do Agronegócio” foi o tema do seminário que marcou a comemoração dos 60 anos da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e duas décadas do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar). O evento, realizado nesta quarta-feira (23/11), em Brasília (DF), reuniu autoridades do governo federal, lideranças rurais, parlamentares e especialistas em economia e agronegócio. O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, prestigiou o encontro, assim como o gerente de Ramos e Mercados da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Gregory Honczar.
Durante o seminário, também foi divulgado um estudo inédito elaborado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), a pedido da CNA, que traça os perfis das classes de renda rural no Brasil. Com base nos dados do último Censo Agropecuário do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a pesquisa identificou os estratos de renda onde está concentrada a remuneração da atividade rural no país e descreveu o perfil das classes sociais por município.
No espaço do evento, os participantes ainda puderam conhecer o Projeto Biomas, lançado pela confederação em 2010, em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Seu objetivo é propor soluções técnico-científicas para o uso sustentável das propriedades rurais a partir da intensificação do uso da árvore.
CNA – Criada em 27 de setembro de 1951, a Confederação Rural Brasileira (CRB) iniciou suas atividades na então capital do país, Rio de Janeiro. Mobilizou os produtores rurais em defesa da produção de leite e de carne, e pelo fim do confisco cambial, que prejudicava as exportações de café, cacau, algodão e carne. Em 1964, a instituição passou a se chamar Confederação Nacional da Agricultura (CNA), quando foi reconhecida como entidade sindical superior e legítima representante dos produtores rurais brasileiros. Ao completar 50 anos, em 2001, a CNA adotou seu nome atual, Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, valorizando assim a representação da atividade pecuária, que na época já era responsável por metade do Produto Interno Bruto (PIB) da agropecuária.
Senar - O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) foi instituído em 23 de dezembro de 1991 pela Lei nº 8.315. Presidido pela CNA, possui um Conselho Deliberativo composto por representantes do governo, da classe patronal rural e dos trabalhadores rurais. Mantida com recursos provenientes da contribuição compulsória sobre a comercialização de produtos agrossilvipastoris, sua missão é desenvolver ações de formação profissional e atividades de promoção social para o homem do campo, além de projetos especiais destinados ao cumprimento de suas duas vertentes de trabalho: gestão eficiente e responsabilidade social.
Ocorre neste momento, em Brasília (DF), a abertura oficial do III Fórum do Banco Central sobre Inclusão Financeira. O evento, promoção conjunta do BC com o Sebrae, tem o apoio da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e segue até amanhã (23/11). Participando da solenidade estão os presidentes das três instituições, respectivamente: Alexandre Tombini, Luiz Barretto e Márcio Lopes de Freitas, além do presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Murilo Portugal Filho.
Tombini iniciou seu discurso destacando o significativo crescimento na rede de atendimento financeiro em todo o país nos últimos anos. “No ano 2000, mais de 1.160 municípios não tinham nenhum posto de atendimento financeiro. As pessoas tinham que se deslocar para outras cidades para efetuar as transações”, citou. Segundo Tombini, a partir de um esforço conjunto do governo, do BC e de instituições interessadas na inclusão financeira da sociedade, um grande trabalho foi feito para modificar esse cenário. “Hoje, todos os municípios são atendidos. E nessa nova realidade, as cooperativas de crédito possuem um destaque especial”, destacou. E complementou: “O investimento em educação financeira também faz parte do processo de inclusão”.
O presidente do Sebrae ressaltou o forte trabalho em conjunto realizado por todas as instituições para o alcance dos avanços registrados nos últimos anos e exaltou a demonstração de empreendedorismo das cooperativas para essa conquista. E destacou também: “inclusão financeira é um tema muito importante para o crescimento do país. A situação econômica que vivemos hoje é muito positiva, e o papel do BC é fundamental para esse cenário”.
Desafios - Além de debater estratégias para ampliar o acesso da população brasileira aos produtos e serviços desse mercado, o fórum marca o lançamento da Parceria Nacional para Inclusão Financeira (PNIF). A PNIF tem como pilares três grupos de ações interconectadas: diagnóstico do mercado e articulação de atores (públicos e privados) no processo, regulação adequada para promoção da inclusão financeira e educação financeira e proteção ao cliente e usuário de serviços financeiros.
Cento e dezessete representantes do cooperativismo de crédito brasileiro estão participando. O encontro reúne ainda integrantes do governo, segmento de microfinanças, estudiosos e fomentadores, nacionais e internacionais.
Com a leitura do relatório oferecido pelo senador Jorge Viana (AC) ao Projeto de Lei da Câmara 30/2011 – Novo Código Florestal, ontem, o setor cooperativista se mobilizou para analisar as alterações que foram incorporadas nessa nova versão do texto. Nesta terça-feira (22/11), lideranças cooperativistas e técnicos da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), trabalharam no aprimoramento do texto e proposições de emendas ao PLC que está previsto para ser votado nessa quarta-feira próxima (23/11).
A expectativa da OCB e da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) é que o processo de discussão e votação da matéria seja encerrado até quinta-feira (24/11), na Comissão de Meio Ambiente (CMA). Com isso, na próxima semana, o PLC 30/2011 deverá ser levado à votação no Plenário, para que, quando remetido à Câmara dos Deputados, esta tenha tempo suficiente para apreciar as alterações feitas pelo Senado, ainda este ano.
As cooperativas de crédito receberam hoje (22/11) a aprovação do Senado Federal para que tenham acesso direto aos recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). O Projeto de Lei do Senado (PLS) 40/2011, de autoria da senadora Ana Amélia (RS), integrante da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), foi aprovado por unanimidade na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) da Casa. “Com isso, haverá disponibilidade de novos canais de acesso ao crédito, de forma menos burocrática, e o segmento contribuirá ainda mais para a geração de trabalho e renda”, ressalta o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.
Freitas enfatiza ainda o trabalho conjunto da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e da Frencoop para aprovação da matéria, que faz parte da agenda legislativa do sistema. “A proposição foi apresentada em fevereiro pela senadora Ana Amélia e, não há dúvida, de que essa articulação e o comprometimento dos parlamentares membros da frente foram determinantes para que a tramitação fosse célere”, comenta.
O gerente do ramo crédito da OCB, Sílvio Giusti, destaca que a capilaridade do segmento na distribuição de recursos beneficiará um número maior de pessoas. “Isso se evidencia quando avaliamos os índices de acesso ao crédito rural do último ano. Em 2010, as cooperativas responderam por 19% dos contratos de custeio”. Ele ainda chama a atenção para o ganho na dinâmica e agilidade do processo. “Assim, o capital será acessado em tempo hábil”, diz.
Depois de passar por duas comissões do Senado, em um período de nove meses, a matéria segue para análise da Câmara dos Deputados, retornando à Casa originária se houver alteração no texto.
Saiba mais - Hoje, as 1.370 cooperativas de crédito do país estão presentes em 2,2 mil municípios brasileiros, sendo que, em 400 desses, são a única instituição financeira do local. São mais de 4,7 mil pontos de atendimento. Somente nos primeiro semestre deste ano, foram inauguradas 163 novas unidades, atingindo uma média de 27,2 novos estabelecimentos por mês, ou seja, mais de um novo ponto a cada dia útil. O segmento também reúne 5,1 milhões de associados e 56 mil empregados.