Notícias representação
A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) promove, nos dias 1º e 2º de setembro, em sua sede, em Brasília (DF), o Congresso Nacional do Ramo de Infraestrutura. São esperados dirigentes, técnicos, engenheiros e contadores das mais de 100 cooperativas de todo o Brasil. "Pretendemos sair do congresso mais unidos e com as demandas e as dificuldades apuradas, para que possamos, junto com a OCB, fazer os encaminhamentos para solução nas esferas competentes", explica o representante nacional do ramo, Valdir Pimenta da Silva.
Segundo Pimenta da Silva, o evento tem quatro objetivos. O primeiro deles é identificar as dificuldades das cooperativas em relação ao processo de regulamentação das cooperativas permissionárias e autorizadas, junto a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Espera-se também definir as ações necessárias para solucionar as dificuldades, nas esferas políticas, técnicas, administrativas e jurídicas.
Definir cronograma de ações e oferecer subsídios à OCB e à representação do Ramo Infraestrutura para uma atuação mais efetiva e eficaz complementam os objetivos do congresso.
Números - O Ramo Infraestrutura congrega, hoje, mais de 600 mil associados de 148 cooperativas, gerando 5.664 empregos diretos.
Clique aqui para acessar a programação
Clique aqui para ler todas as matérias do clipping
Mauro Zanatta, de São Paulo
Sérgio Zacchi/Valor
O presidente da Aprosoja, Glauber Silveira, reclama que o governo federal prorroga as dívidas, mas não recalcula
Parlamentares da bancada ruralista e produtores iniciaram ontem um movimento político que pode redundar na sétima renegociação geral das dívidas do setor. Em sentido oposto, o governo tenta barrar a aprovação de um projeto de lei da Câmara que poderia autorizar a rolagem de até R$ 36 bilhões em débitos rurais antigos.
Em ampla audiência na Câmara, dirigentes de onze associações rurais cobraram apoio político dos parlamentares e medidas urgentes do governo, como a criação de um fundo garantidor de crédito, para evitar uma nova crise de renda no setor. "É uma discussão cansativa, mas temos que tomar uma atitude agora", defendeu o presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja), Glauber Silveira.
Nos últimos cinco anos, o governo tratou das dívidas em 38 leis, medidas provisórias, resoluções e decretos, segundo o setor. A última renegociação, autorizada em setembro de 2008, repactuou R$ 75 bilhões em débitos. Mas não teria havido solução para operações de custeio em regiões prejudicadas pelo clima, débitos com fornecedores privados (FAT Giro), programas de investimentos, dívida ativa da União e programas de securitização e de saneamento de ativos (Pesa).
O governo discorda da interpretação. Tanto que o deputado Dr. Rosinha (PT-PR) pediu ontem à Comissão de Constituição e Justiça para barrar a tramitação do PL 5507/2005, que permitiria uma nova renegociação imediata. O governo alega que essas dívidas já foram liquidadas ou regularizadas na última repactuação do passivo rural.
Mesmo com a oposição do governo, os produtores buscam agora emplacar prazos mais longos (até 2029), expurgos de juros indevidos, período de carência, subsídios mais robustos ao seguro rural e "hedges" financeiros, além de um "recálculo" nas dívidas totais do setor, estimadas em até R$ 130 bilhões por avaliações preliminares.
Aos problemas mais conhecidos, como altos custos de produção, câmbio desfavorável na venda, infraestrutura arruinada, falta de seguro rural e problemas climáticos, os produtores somaram as incertezas geradas pelas discussões de alteração no Código Florestal e a proposta de revisão dos índices de produtividade agropecuários, ambos em debate no Congresso e no governo. "Temos dificuldade de acesso ao crédito, falta de limites bancários, preços futuros em queda e ainda temos que lidar com pressões descabidas como essas em um momento de crise internacional", resumiu o presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Haroldo Cunha.
Uma avaliação preliminar divulgada pelas entidades do setor aponta que 54% do PIB da agropecuária estão comprometidos com o pagamento de dívidas. "Temos R$ 300 de lucro por hectare, mas as dívidas exigem R$ 513. Isso sem contar 10% de juros médios anuais. O governo prorroga, mas não recalcula", disse Glauber Silveira.
A Confederação da Agricultura e Pecuária (CNA) informa haver inadimplência de 35% nos débitos com programas de investimento, operações de custeio já prorrogadas e custeio prejudicados por problemas climáticos desde a safra 2003/2004. "Isso está gerando uma grande concentração de produção, exclusão de produtores e vai dificultar o acesso ao crédito rural oficial e até mesmo privado", disse o presidente da federação estadual da Agricultura de Goiás (Faeg), José Mário Schreiner.
A Federação dos Plantadores de Cana do Brasil (Feplana) informou aos parlamentares haver 3 mil execuções judiciais contra produtores apenas em razão da inadimplência do programa de securitização. "Tem gente que entregou a cana, recebeu 30% à vista, mas agora está nas mãos de usinas que pediram recuperação judicial", afirmou o presidente da Feplana, Antonio Cavalcanti Andrade.
Os parlamentares prometem atuar. "Se não houver pressão, não haverá solução", afirmou o deputado Luis Carlos Heinze (PP-RS). E o senador Gilberto Göellner (DEM-MT) emenda: "Nem o fundo garantidor resolve mais. Precisamos de renda", disse. A reunião teve a presença de ABCS, Federarroz, CNC, OCB, UBA e cacauicultores.
Postergadas dívidas de investimento
De Brasília
O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou ontem, em reunião ordinária, permissão aos bancos para rolar a parcela deste ano das dívidas de operações de investimento contratadas com recursos do BNDES e equalizadas pelo Tesouro Nacional. Os vencimento serão post"
Representantes de entidades ligadas à agricultura, entre eles da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), participaram, nesta quarta-feira (26/8), da audiência pública para debater o endividamento do setor agrícola brasileiro. A sessão foi promovida pela Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural em atendimento ao pleito do deputado Luis Carlos Heinze, integrante da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop). Segundo ele, o governo sabe que a última negociação da dívida rural (MP 432/08, convertida na Lei 11.775/08) não atingiu o objetivo esperado.
Heinze, que foi relator da MP, disse que tentou dar condições para que os produtores rurais pudessem pagar suas contas, já inchadas pelos extorsivos juros bancários, multas e taxas, mas esbarrou na insensibilidade da área econômica do governo federal. Segundo ele, um dos principais problemas são as dívidas contratadas a partir de 2003. “Nesse período o setor sofreu com várias intempéries que afetaram a produção e também teve prejuízos devido a queda acentuada nos preços dos produtos e no aumento dos insumos”, explica.
O especialista em Mercados da OCB, Gustavo Prado, que representou o presidente da Organização, Márcio Lopes de Freitas, na audiência, apresentou os pontos que afetam as cooperativas e de que forma elas estão atuando frente ao endividamento. Segundo ele, em 2007 a dívida rural passava de R$ 100 bilhões e, embora as cooperativas representem 38% da produção agropecuária, tem uma participação da ordem de 20% na dívida, ou seja, R$ 20 bilhões.
”As cooperativas possuem eficácia e eficiência econômica e social. Neste cenário crítico, foram capazes de fugir de sua finalidade para serem financiadoras de seus associados”, pontuou o especialista, que finalizou a apresentação da OCB dizendo que “precisamos de bom senso do governo para superarmos as ameaças e pontos fracos e aproveitarmos os pontos fortes e as oportunidades no momento de crise para a formulação de políticas públicas que resolvam o passivo financeiro da agricultura e sustentem seu crescimento”.
Próximos passos - Os parlamentares da bancada do agronegócio iniciam na próxima semana nova rodada de negociações com o governo e os bancos para tratar do assunto. Segundo Heinze, o setor vai buscar um novo acordo com condições para todos os produtores pagarem suas operações.
"Se não houver pressão, não haverá solução. Precisamos do apoio da base produtiva para solucionar os problemas apresentados", afirmou o deputado da Frencoop. Para o senador Gilberto Göellner, que também integra a Frente, "nem o fundo garantidor resolve mais. Precisamos de renda", disse. (Com informações a Agência Câmara)
"O presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras, Márcio Lopes de Freitas, recebeu hoje (26/8), na sede da instituição, em Brasília (DF), a presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu, o vice-presidente da CNA, Assuero Doca Veronez, e o presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), José Olavo Borges Mendes.
A aproximação das entidades se deve a intenção de retomar um fórum para tratar de assuntos de interesse do agronegócio, entre eles, o código ambiental e estratégias de fortalecimento do setor na sociedade brasileira.
Para o presidente da OCB, a união das instituições pode garantir o fortalecimento do setor produtivo que hoje representa cerca de 40% do Produto Interno Bruto Brasileiro.
Nesta quinta-feira (27/8), tomam posse os novos conselheiros do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES) da Presidência da República e também os reconduzidos, entre eles o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas. A cerimônia de posse será realizada durante reunião do Conselho, às 9h, no Palácio Itamaraty, em Brasília (DF). Na oportunidade, os conselheiros discutirão qual o papel do CDES na tarefa de pensar um novo padrão de desenvolvimento para o País.
"O presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, vai proferir palestra na cooperativa Carol, em Orlândia (SP), nesta quinta-feira (27/8). O tema será “Cooperativismo, o melhor caminho”, e é destinado a jornalistas, estudantes de Jornalismo e professores da rede estadual de ensino. A palestra é promovida pela Associação Brasileira de Agronegócio da Região de Ribeirão Preto (Abag-RP), integrando a programação do ciclo relacionado ao II Prêmio Abag de Jornalismo.
A participação em uma das palestras é condição necessária para participar do concurso aberto a jornalistas e estudantes de Jornalismo. O objetivo do concurso é ressaltar a importância do agronegócio no contexto da economia nacional, e o cooperativismo foi incluído como um dos temas.
A presença de professores tem em vista outra iniciativa da Abag-RP, o Programa Abag na Escola, que consiste na visita de estudantes a empresas da região ligadas ao ramo agronegócio, que ocorrerá a partir de setembro.
A programação de hoje marca, às 9 horas, o pronunciamento do presidente da Carol, José Oswaldo Galvão Junqueira. Em seguida, André Pessoa, da Consult, discorrerá sobre “Grãos: dinâmica da produção e consumo”.
Após esta palestra, professores, jornalistas e estudantes visitarão as instalações da Carol, em Orlândia e na vizinha cidade de São Joaquim da Barra, para conhecer as áreas de produção de sementes, de rações e sais minerais, estrutura de armazenagem e industrialização da soja.
O presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, deverá proferir sua palestra às 14 horas.
Nesta terça-feira (25/8), devido a requerimento dos deputados, membros da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), Arnaldo Jardim e Assis do Couto e do deputado Leandro Sampaio, foi realizada audiência pública com o objetivo de esclarecer a tentativa de fusão dos grupos Sadia e Perdigão na indústria alimentícia Brasil Foods (BRF) e os impactos sobre o mercado de alimentos.
Durante o debate, realizado em conjunto pelas comissões de Defesa do Consumidor (CDC); de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e de Desenvolvimento Rural (CAPADR) e de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio (CDEIC), os parlamentares demonstraram suas preocupações com possíveis prejuízos a produtores, consumidores e empregados.
O presidente da Frencoop, deputado Zonta, disse que sua maior preocupação é a garantia de emprego para os atuais empregados da Sadia e da Perdigão, lembrando o drama vivido pelos trabalhadores quando a empresa Saíque Chapecó fechou.
O deputado Ivan Valente disse ver com preocupação a fusão das duas empresas, sobretudo para os consumidores do País. "O que nós estamos assistindo com essa fusão é o monopólio quase total de produtos alimentícios em várias áreas. São as duas maiores empresas formando, sem dúvida, um cartel, que tem capacidade pra determinar tudo na cadeia produtiva."
Já o coordenador geral da Frencoop, deputado Luis Carlos Heinze, avalia que a fusão pode tornar a nova empresa mais saudável, contanto que seja dada a devida atenção para que nem produtores nem consumidores sejam prejudicados.
Os representantes da futura BRF, o presidente da Perdigão, José Antonio Fay, e o diretor-presidente da Sadia, Gilberto Tomazoni, defenderam a fusão das duas empresas exportadoras de frango, aves e congelados. Os dirigentes argumentaram que a fusão significará a criação de uma das maiores e mais eficientes companhias de alimentos processados do mundo, com sede no Brasil. Juntos, os grupos Sadia e Perdigão representariam a décima maior empresa do ramo em todo o mundo. A BRF também seria a líder no comércio mundial de proteínas animais, com capacidade de gestão para expandir-se principalmente no âmbito internacional.
A fusão ainda será analisada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), órgão que disciplina a ação das empresas contra a formação de monopólios em setores da economia. O relator do processo de fusão no Cade, Paulo Furquim, presente no debate, apenas explicou aos deputados a função do Conselho, pois maiores detalhes do processo seriam considerados quebra de sigilo.
A nova empresa, se autorizada pelo Cade, terá na composição de seu capital acionário cerca de 34% de capital nacional, 31% de fundos de aposentadoria, 26% de investidores estrangeiros e 7,6% de ações emitidas por bancos americanos, as chamadas ADRs. (Com informações e foto da Agência Câmara)
O presidente Nacional do Ramo Habitacional na Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Manoel Messias Gonçalves Cruz, instalou, nesta quarta-feira (26/8), na sede da OCB, em Brasília (DF), o Conselho Consultivo do Ramo Habitacional. Cerca de 50 autoridades do segmento e deputados membros da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), participaram da cerimônia. O evento objetivou também discutir questões pontuais do ramo, analisar experiências de países como a Espanha e Portugal e a criação do Banco Brasileiro de Gestão com base na mesma instituição em funcionamento em Portugal, o BPG.
A mesa de instalação foi composta pelo presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas; o presidente da Frencoop, deputado Odacir Zonta; o deputado Dilceu Sperafico, representante do Ramo Habitacional na Frencoop; Guilherme Vilaverde, presidente da Federação das Cooperativas Habitacionais Econômicas de Portugal; o prefeito de São Gonçalo do Amarante (RN), Jaime Calado; e o embaixador do Senegal no Brasil, Fode Seck.
O presidente da OCB fez a abertura da cerimônia ressaltando que o Conselho tem à frente a missão de estruturar o Ramo Habitacional, unificando pensamentos e necessidades. “Este fórum reunirá idéias e experiências, estabelecerá parcerias e alianças com o objetivo único de discutir estrategicamente soluções para o cooperativismo habitacional”, disse Lopes de Freitas.
Marco histórico - Na sequência Dilceu Sperafico se colocou à disposição do Conselho na luta pelos interesses do segmento junto ao Congresso Nacional. Segundo o deputado, a estruturação do Conselho é a oportunidade que faltava para fazer deslanchar o desenvolvimento do Ramo Habitacional como ocorreu em Portugal. O presidente da Frencoop, Odacir Zonta, complementou dizendo que a instalação do Conselho Consultivo é um marco divisório e histórico para o setor. Sentimento compartilhado pelo prefeito Jaime Calado, que pontou que a nova era que se inaugura hoje significa a volta do crédito habitacional.
As autoridades internacionais Guilherme Vilaverde e Fode Seck colocaram seus países – Portugal e Senegal – à disposição para novas alianças em prol do fortalecimento do cooperativismo habitacional brasileiro.
Finalidades – Manoel Messias expôs o regimento interno do Conselho e descreveu suas finalidades. Entre elas, dar apoio à OCB nos assuntos pertinentes às cooperativas habitacionais, estruturar e manter programas de infraestrutura para o desenvolvimento do cooperativismo habitacional, e atuar junto a outras entidades de representação para firmar parcerias que atendam às necessidades das cooperativas habitacionais.
Números - O Ramo Habitacional está organizado em oito federações. Congrega, hoje, cerca de 79 mil associados em 340 cooperativas em todo o País, gerando mais de 1300 empregos diretos.
"Dando continuidade ao processo de aproximação e integração das cooperativas de café do Espírito Santo, o Sistema OCB-Sescoop/ES promove no próximo dia 3 de setembro, na sede do Sistema, a 1ª Reunião do Café. Serão apresentados os resultados de uma pesquisa sobre a viabilidade da criação de uma marca de café beneficiado das cooperativas capixabas.
Nessa reunião as cooperativas e entidades parceiras do Sistema terão acesso à pesquisa encomendada pelo Sistema, feita pela empresa Marccato , sobre a viabilidade de uma marca de café beneficiado para as cooperativas capixabas agregarem valor a produção.
Essa ação é uma continuidade do processo de integração das cooperativas de café, que se iniciou no ano passado com uma visita à duas grande cooperativas que dentre outros serviços, também beneficiam o produto, que são a Cooxupé em Guaxupé, Minas Gerais e Cocapec em Franca, São Paulo. (Fonte: OCB/ES)
Neste sábado, 29, o Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras no Estado de Alagoas (OCB/AL) inicia a Formação de Multiplicadores, no auditório da Faculdade Integrada Tiradentes (FITS). Em sua primeira turma, a OCB/AL tem como objetivo principal formar professores, para que eles também fiquem cadastrados em seu banco de dados e possam ministrar cursos para o Sescoop/AL.
Representantes do Banco de Profissionais do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) abordarão temas como cooperativismo, Diversidade Humana, Divisão Sistêmica e Metodologia. O primeiro dia da formação contará com a participação do Assessor Jurídico da OCB/AL, João Ramiro Basto falando sobre Cooperativismo. Jorge Fireman, Mestre em Educação; Antônio Carlos Costa, Doutor em Psicologia Social e Virgínia Espinassé, já confirmaram presença
nos próximos sábados do curso.
A Formação seguirá nos cinco sábados seguintes no horário de 8h às 18h. A FITS fica na avenida Comendador Gustavo Paiva, 5017 – Cruz das Almas, em Maceió (AL). (Fonte: OCB/AL)
Clique aqui para ler todas as matérias do clipping
Jennifer Gonzales - O Estado de S.Paulo
Passados 12 anos da aprovação da Lei de Proteção de Cultivares no Brasil, o cenário da pesquisa científica no desenvolvimento de variedades de plantas agrícolas mudou sensivelmente. Hoje, o País dispõe de 1.400 cultivares, entre transgênicas e convencionais, protegidas por meio de patentes e registradas no Serviço Nacional de Proteção de Cultivares (SNPC). "Este número representa 5% do total das 23 mil cultivares registradas no País", diz a coordenadora do SNPC, Daniela Aviani.
Aprovada em 25 de abril de 1997, a LPC reconhece a propriedade sobre novas variedades de plantas agrícolas e protege o direito dos obtentores por 15 anos para grãos (oleaginosas, cereais e outros) e 18 anos para videiras, árvores frutíferas, florestais e ornamentais. "A lei foi criada para estimular o desenvolvimento de novas cultivares", diz Daniela.
MAIS VERBA
Na Cooperativa Central de Pesquisa Agrícola (Coodetec), que reúne 36 cooperativas agrícolas em seis Estados, com sede em Cascavel (PR), a verba para pesquisa saltou de R$ 500 mil por ano para quase R$ 20 milhões, depois da LPC. Já o número de cultivares lançadas subiu de 3 em 2000 (2 de trigo e 1 de soja) para 14 em 2008 (1 de trigo e 13 de soja). Na Embrapa, a principal instituição pública de pesquisa agrícola do País, o volume investido, por meio de parcerias, foi de R$ 47,2 milhões entre 2001 e 2008, sendo que a Embrapa já detém um catálogo com 357 cultivares protegidas. Segundo o gerente geral da Embrapa Transferência de Tecnologia, Ronaldo Andrade, só em 2008 foram fechados 1.130 contratos de licenciamento para soja, ou 70% do total de 1.604 contratos de 1998 para cá.
Os efeitos da lei na Fundação Mato Grosso (FMT) também foram significativos: pós- LPC, a Fundação MT firmou parceria com a Associação de Produtores de Sementes e Técnicos em Melhoramento Genético (TMG), em 2000. De lá para cá, 34 cultivares foram lançadas. "Somos líderes em soja transgênica no Estado", diz o diretor-superintendente da TMG, Eberson Calvo. Um dos lançamentos de destaque foi a soja inox, resistente à ferrugem.
"Hoje temos estímulo para ampliar as pesquisas, pois os investimentos estão protegidos pela lei", diz o diretor executivo da Coodetec, Ivo Carraro. As pesquisas da Coodetec são custeadas com a venda de sementes e a cobrança de royalties. O chefe de assessoria de Inovação Tecnológica da Embrapa, Filipe Teixeira, diz que a LPC "foi extremamente benéfica", já que atraiu o interesse de empresas nacionais e internacionais no desenvolvimento de novas cultivares.
Um mercado anual de R$ 8 bilhões
Jennifer Gonzales - O Estado de S.Paulo
O Brasil produz 2 milhões de toneladas de sementes por ano, conforme dados da Associação Brasileira de Sementes e Mudas (Abrasem). O segmento movimentou, na safra 2007/2008, cerca de R$ 8 bilhões. Segundo a coordenadora do SNPC, Daniela Aviani, existem 1.400 cultivares protegidas no País, tanto transgênicas quanto convencionais, que representam 5% do total das 23 mil registradas para plantio e comercialização.
O registro é condição prévia para o lançamento de uma nova cultivar no mercado. A Lei de Sementes, promulgada após a LPC, em 5 de agosto de 2003, fortalece a fiscalização da produção e do comércio desse produto. Já a Lei de Proteção de Cultivares reconhece a propriedade sobre os lançamentos e protege o direito de seus criadores. Para discutir a qualidade na produção de sementes no mercado nacional, a Associação Brasileira de Tecnologia de Sementes (Abrates) promove, de 31 de agosto a 3 de setembro, em Curitiba (PR), o 16º Congresso Brasileiro de Sementes. Mais informações podem ser obtidas no www.abrates.org.br/cbsementes.
Lei permite consumo próprio de sementes
Jennifer Gonzales - O Estado de S.Paulo
A Lei de Proteção de Cultivares prevê penalidades para quem reproduzir, vender, embalar e armazenar sementes protegidas sem autorização. Mas há exceções à regra. O produtor pode guardar sementes de cultivares protegidas para consumo próprio, ou seja, reservar parte da colheita para plantio na próxima safra. Para tanto, a Lei de Sementes e Mudas, instituída em 2003, determina que ele se inscreva no Ministério da Agricultura e prove a origem da semente.
Segundo a coordenadora do SNPC, Daniela Aviani, o agricultor deve ter, no máximo, quatro módulos fiscais (medida que varia segundo a região do País) e dois empregados permanentes, além de 80% da renda anual proveniente da agricultura. "O escambo de cultivares também não é atividade ilegal, desde que a troca seja feita entre pequenos produtores ou no âmbito de programas de agricultura familiar", explica Daniela.
Outra exceção é o uso de sementes para pesquisa (obtenção de nov"
O workshop de lançamento do projeto Mapa Estratégico do Comércio Exterior de Minas Gerais aconteceu nesta terça-feira (25/8), no Hotel Platinum, em Belo Horizonte (MG). A proposta é construir e sistematizar uma estratégia para o comércio exterior mineiro, ou seja, internacionalizar as empresas e produtos do estado. O Mapa Estratégico deverá contemplar a visão de todos os atores envolvidos, seus respectivos objetivos, indicadores, metas de longo prazo e iniciativas, bem como sistematizar o processo de acompanhamento e avaliação.
O presidente do Sistema Ocemg-Sescoop/MG, Ronaldo Scucato, acompanhado do superintendente William Bicalho e o técnico Marco Túlio Borgatti, participou do evento. Na ocasião, ele declarou satisfação de firmar mais esta parceria com o governo estadual. “O Cooperativismo tem o privilégio de participar desta iniciativa, coordenado pelo Executivo Mineiro, que busca ações vigorosas para contrapor os reflexos da crise financeira mundial. Esperamos, com isto, superar as dificuldades com profissionalismo e criatividade e, acima de tudo, registrar crescimento na balança comercial internacional mineira”, disse.
Por sua vez, a expectativa do governo é espelhar em um Mapa Estratégico os objetivos, indicadores, metas de longo prazo, iniciativas e sistemáticas de avaliação voltados para a exportação e para o comércio exterior de Minas Gerais.
Participaram da solenidade representantes da Central Exportaminas, Secretarias de Estado (como de Agricultura, Pecuária e Abastecimento e de Desenvolvimento Econômico), Sistema Ocemg-Sescoop/MG, subsecretaria de Assuntos Internacionais, INDI, BDMG, Apex Brasil, Faemg, Fiemg, SEBRAE-MG, entre outras entidades.
Na oportunidade, todos reconheceram a importância da iniciativa, que busca uma preparação para o atual momento de crise financeira mundial, que vem afetando diretamente a balança comercial.
O representante do Ministério de Desenvolvimento Industrial e Comércio Exterior, Welber Barral, destacou que o estado mais uma vez é pioneiro. “Esta iniciativa parte de Minas, que tem visão criativa. Minas Gerais tem capacidade de produzir rica gama de produtos para exportar, mas para tanto, é preciso planejar; por isto, aplaudo a iniciativa do Mapa Estratégico”, afirmou. (Fonte: Ocemg)
"Moçambique quer adotar o modelo brasileiro para iniciar a produção agrícola em grande escala. O ministro da Agricultura do país africano, Soares Nhaca, e equipe estiveram, nesta terça-feira (25/8), no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), onde foram recebidos pelo secretário-executivo, Gerardo Fontelles e outros secretários. “Nossa intenção é conhecer a experiência na produção agropecuária e saber como o Brasil fez para chegar onde chegou”, comentou Nhaca.
Para colaborar com a “Revolução Verde” iniciada em Moçambique, Fontelles destacou a importância de parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) nas áreas de pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias aplicadas à agricultura. A exploração de novas áreas do país, a exemplo do que foi feito no cerrado brasileiro, também foi sugerida pelo secretário-executivo.
O cooperativismo foi apontado pelo secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo, Márcio Portocarrero, como saída para o fortalecimento dos pequenos produtores moçambicanos. “Hoje, no Brasil, grandes empresas exportadoras são formadas por pequenos produtores”, explicou.
O financiamento da produção de alimentos foi uma das dificuldades apontadas pelo ministro moçambicano. Dessa forma, o secretário-substituto de Política Agrícola, José Maria dos Anjos, explicou a política de preço mínimo adotada para ajudar os produtores na comercialização: a compra de excedentes e a equalização de preços, na qual o governo paga a diferença entre o preço mínimo e o valor de mercado.
Comércio - O Brasil exportou para Moçambique, de janeiro a julho deste ano, US$ 11,1milhões em produtos do agronegócio. As carnes (US$ 7,35 milhões), em especial a de frango in natura (US$ 7 milhões) são os principais produtos vendidos ao país africano. Produtos florestais (US$ 1,4 milhão) e lácteos vêm em seguida (US$ 532 mil) no ranking dos itens exportados a Moçambique. (Fonte: Mapa)
"Visando articulação interna para formação da Frente Parlamentar Municipal Cooperativista (Frencoop Municipal), foi realizada, no auditório da Câmara Municipal de Manaus, nesta segunda-feira (24/8), reunião prévia com os futuros integrantes da Frencoop Municipal, entre os quais, os vereadores Homero de Miranda Leão,propositor do requerimento de instalação da Frente, Wilker Barreto, Elias Emanuel, Marcelo Ramos, Hissa Abraão e Massami Miki.
Na ocasião, estavam presentes o deputado estadual Luiz Castro (PPS), presidente da Frencoop Estadual, deputado estadual Adjuto Afonso, presidente da Frente Parlamentar Estadual de Apoio à Micro e Pequenas Empresas e a secretária geral adjunta da Frente Parlamentar Nacional do Cooperativismo (Frencoop Nacional), deputada federal Rebecca Garcia, além do presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras no Amazonas (OCB/AM), Petrúcio Pereira de Magalhães Júnior, do presidente da Federação dos Sindicatos e Organização das Cooperativas Brasileiras do Norte (Fecoop Norte,) José Merched Chaar, o Superintendente do Sescoop/AM Adriano Fassini, o Diretor Superintendente do Sebrae-AM, Nelson Rocha e o Diretor Técnico Maurício Seffair, entre outros.
Na oportunidade, o presidente da OCB-AM, Petrúcio Magalhães Júnior apresentou um vídeo conceitual sobre o Sistema OCB/Sescoop, e enfatizou o processo democrático para a instalação da Frencoop Municipal. “A Frente Parlamentar Municipal Cooperativista deve ser, antes de tudo, suprapartidária, com todos os membros comprometidos com a causa cooperativista e composta por representantes da situação e da oposição ”, disse.
Na sequência, a deputada federal Rebecca Garcia fez explanação sobre a Agenda Legislativa do Congresso relacionada à Frencoop Nacional, ressaltando que fazem parte da Frente Nacional 228 deputados federais e 22 senadores.
Para o deputado estadual Luiz Castro, faz-se necessário que oposição e situação caminhem de mãos dadas,sendo que o vínculo de todos deve ser a lealdade para com o cooperativismo. “A nossa causa com o cooperativismo deve estar acima de tudo”, completou.
De acordo com o vereador Wilker Barreto, hoje não se questiona o potencial econômico das cooperativas. E que a importância da Frencoop Municipal se dá na medida em que a Frente irá, apoiar, tanto as leis diretas e indiretas no âmbito do cooperativismo.
Segundo o vereador Marcelo Ramos, a questão da articulação interna é o grande passo para o bom andamento dos projetos cooperativistas. “E a Frente será muito importante no sentido de se discutir previamente o que é bom ou não para o cooperativismo”, frisou.
O vereador Homero de Miranda Leão, finalizou a reunião, dando alguns encaminhamentos como o Projeto de Resolução da Mesa Diretora sobre a Instalação da Frencoop Municipal, que será apresentado na sessão desta terça-feira (25), bem como a discussão do Estatuto, o qual será aprovado por todos os integrantes da Frente. “O Projeto de Resolução da Mesa Diretora será apresentado em regime de urgência. E também serão assinadas as fichas de adesão para que o processo de instalação da frente seja transparente e democrático”, complementou.
Na opotunidade, o parlamentar frisou, ainda, a contribuição do ex-presidente da OCB-AM, José Merched Chaar e do médico, gestor de saúde, ex-presidente da Federação das Unimeds da Amazônia e atual diretor institucional da Confederação das Unimeds do Norte Nordeste, Petrúcio Pereira de Magalhães, por serem, até hoje vibradores e e inovadores do cooperativismo no Brasil.
Na próxima quinta-feira, 27, será realizada, oficialmente, a instalação da Frencoop Municipal, durante sessão solene no Plenário Adriano Jorge, com a presença do presidente nacional da OCB-AM, Márcio Freitas, do presidente da Frente Parlamentar Nacional do Cooperativismo, deputado federal Odacir Zonta e do presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB/AM), Petrúcio de Magalhães Júnior.
Frente Parlamentar - A Frencoop é uma organização suprapartidária que tem como principal missão manter o elo do cooperativismo com o legislativo, atuando como interlocutora nas ações e projetos de lei que possibilitem o desenvolvimento de cooperativas. As cooperativas atuam no Amazonas há mais de 18 anos e apesar de desenvolverem papéis importantes no tange à responsabilidade política, econômica e social, dos 62 municípios do estado, somente em 24 deles existem cooperativas. Conforme dados da Frente Parlamentar Nacional, o país possui mais de 7 milhões de famílias associadas a cooperativas. (Fonte: OCB/AM)
"Representantes da bancada ruralista, da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) e da Liderança do PMDB se reuniram na tarde de hoje (25/8) com o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, para discutir a possível alteração dos índices de produtividade rural utilizados como critério para desapropriação de terras. A reunião foi acompanhada pela Gerência de Apoio ao Desenvolvimento em Mercados (Gemerc) da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).
Durante a reunião os parlamentares argumentaram que diante dos problemas enfrentados pela agropecuária atualmente, causados pela crise internacional e pelo alto endividamento, não é o momento propício para alterar os índices de produtividade rural. O deputado Valdir Colatto, membro da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) e presidente da FPA, pediu ao ministro que não assine a portaria que muda os índices de produtividade. "Vai haver uma devassa nas propriedades", reclamou. O deputado acrescentou que a portaria vai obrigar o produtor a manter a produção, mesmo com prejuízo.
Durante a audiência pública, o ministro Stephanes explicou que tem ouvido os produtores, mas que a reação tem sido muito forte. "A reação que tenho ouvido é muito emblemática e política, e tecnicamente, seria possível encontrar um caminho. Mas a questão política é mais forte."
Entre os argumentos que tem ouvido dos produtores, o ministro disse que eles consideram essa atualização uma interferência indevida nas propriedades, que seriam fiscalizadas pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Segundo o ministro, os produtores também alegam que a agricultura caminha para ser a mais eficiente do mundo, embora o setor esteja sendo afetado pela crise econômica mundial.
Os produtores questionam ainda quem está medindo a produtividade dos assentamentos e consideram que hoje se mede a produtividade apenas pelo tamanho da propriedade, sem se levar em conta outros fatores com o preço de venda e as tecnologias. Para eles,a produtividade rural não pode ser medida pelo espaço físico da propriedade, mas pelo seu faturamento. O índice não deve ser calculado com base em um ou dois itens, mas sim em relação aos "fatores totais de produtividade", entre os quais arrolou a disponibilidade de crédito, o custo dos juros e da mão de obra e o acesso à tecnologia. (Com informações e foto da Agência Câmara)
"Mais um módulo do Programa de Formação de Executivos e Líderes Cooperativistas acontece, de 28 de agosto a 11 de setembro, nas cidades italianas de Roma , Bologna, Veneza, e na Alemanha, nas cidades de Munique, Nuremberg, Montabaur e Frankfurt. A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) participa desta iniciativa com a presença do superintendente Luís Tadeu Prudente Santos. O programa tem como parceiros o governo federal, o Sindicato da Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar), o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Paraná (Sescoop/PR), Sebrae Nacional e o Sebrae do Paraná.
O professor Ugo Calzolari, reitor da Universidade de Bologna, receberá a comitiva em Bologna, quando abordará o movimento cooperativo no contexto econômico e social da Emilia Romagna. Também serão tratados assuntos sobre a organização associativa do crédito cooperativo. A transformação do leite em queijo Parmigiano Reggiano, a produção e a comercialização de acetato de balsâmico, pecuária, setores aviário, hortifruticultor e vinicultor são outros pontos a serem discutidos. A programação prevê ainda visitas a propriedades onde são desenvolvidas atividades correlacionadas aos respectivos temas. Na Alemanha os dirigentes farão visita à Associação Regional da Bavária, na qual conhecerão o modelo de formação de cooperativas, e o setor bancário alemão.
O objetivo da capacitação é proporcionar aos dirigentes uma visão internacional de negócios, com base em experiências do setor cooperativista em outros países, estabelecer processos de geração de cooperação e negócios entre as cooperativas brasileiras e as estrangeiras. Promover o intercâmbio entre as instituições tecnológicas brasileiras e outros países, e gerar mecanismos para multiplicação do projeto em outras regiões do Brasil, também estão entre as metas.
O curso de formação faz parte do projeto Paraná-Emilia Romagna, que conta ainda com a participação de parceiros estrangeiros - a Universidade de Bologna, o governo da Região de Emília Romagna, as centrais cooperativas Legacoop e Confcooperative, e o apoio da Confederação Alemã de Cooperativas (DGRV) na Alemanha.
A experiência cooperativista da Emilia-Romagna foi o principal motivo para a realização da parceria entre o Sescoop/PR, Sebrae, governo federal e Universidade de Bologna. A região italiana concentra 15 mil cooperativas, num território equivalente ao oeste do Paraná, e é sede de grandes grupos alimentares. Localizada no norte da Itália, a Emilia-Romagna tem sido reconhecida como um dos melhores exemplos de uma economia cooperativa de sucesso, com mais de um terço do PIB regional produzido por pequenas empresas cooperadas.
O Projeto Minibibliotecas chegará, ainda este ano, a 200 novas escolas e 120 telecentros de atendimento a comunidades de pescadores artesanais. Convênios a serem firmados com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e com o Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) permitirão a chegada do acervo, produzido pela Embrapa Informação Tecnológica (Brasília/DF), a esses novos públicos.
Nesta quarta-feira (26/8), está prevista a entrega de um kit demonstrativo para o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas. “A intenção é estimular as cooperativas a divulgarem o projeto para a juventude rural nas comunidades onde estão inseridas”, disse Freitas.
Integram o kit títulos de publicações impressas, CDs com o programa de rádio Prosa Rural e DVDs com programas do Dia de Campo na TV. Os convênios com os dois ministérios também serão anunciados nesta quarta-feira, durante evento em comemoração aos 18 anos da Embrapa Informação Tecnológica. Além de Freitas, participará da solenidade o secretário executivo da OCB, Renato Nobile.
A partir da formalização do convênio com o MPA, serão produzidos 120 kits de Minibibliotecas com acervo diferenciado para a instalação em Telecentros da Pesca Maré. Os telecentros são projetos de inclusão digital de pescadores artesanais mantidos pela Secretaria de Aquicultura e Pesca. Cada kit será composto de 205 títulos de publicações impressas, 10 CDs contendo o programa de rádio Prosa Rural e 50 DVDs temáticos do Dia de Campo na TV. O objetivo é oferecer aos profissionais da pesca um leque de opções para estimular a aprendizagem.
A meta é beneficiar mais de cem mil pescadores e suas famílias, totalizando 500 mil beneficiários diretos e indiretos. Já as comunidades beneficiadas pelo MDS serão anunciadas, nesta quarta-feira, durante a solenidade em comemoração aos 18 anos da unidade.
Além do MDS e da Secretaria de Aquicultura e Pesca, outras parcerias estão sendo negociadas para levar o Projeto Minibibliotecas a novas comunidades. No campo e na floresta, tecnologias de comunicação e divulgação científica da Embrapa estão sendo colocadas à disposição de parceiros como o Ministério do Meio Ambiente e escolas agrícolas para o estímulo ao aprendizado e à conservação ambiental.
Durante o evento, o Serviço Florestal Brasileiro (SFB), órgão vinculado ao Ministério do Meio Ambiente, confirmará parceria com a Embrapa Informação Tecnológica para a divulgação de seus conteúdos no programa de rádio da Embrapa – Prosa Rural, pelo “Minuto do Serviço Florestal Brasileiro”.
Já a União Nacional das Escolas Agrícolas do Brasil (Unefab) será beneficiada a partir de um convênio para a publicação e distribuição da Revista da Formação por Alternância. A revista, editada semestralmente pela Unefab e distribuída a mais de 200 Centros Familiares de Formação por Alternância (Ceffas), passará a ser impressa pela Embrapa Informação Tecnológica. (Com informações da Assessoria da Embrapa)
"A criação do Conselho Consultivo do Ramo Habitacional (CCRH) é um dos assuntos que serão tratados nesta quarta-feira (26/8), durante uma reunião com autoridades, parlamentares e dirigentes de cooperativas habitacionais. A reunião terá a coordenação do presidente Nacional do Ramo Habitacional na Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Manoel Messias Gonçalves Cruz e a abertura será feita pelo presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas. Também está prevista a participação do deputado Dilceu Sperafico, representante do Ramo Habitacional na Frente Parlamentar do Cooperativismo.
O evento será dividido em duas partes: uma é a solenidade que institui o 8º Conselho do Sistema Cooperativista e apresenta as ações a serem desenvolvidas e a segunda parte com reuniões técnicas para debater as políticas públicas e ações governamentais voltadas ao fomento do cooperativismo habitacional brasileiro. Os participantes terão a oportunidade ainda de conhecer casos de sucesso de cooperativas de Portugal e Espanha.
Também foram convidados o ministro das Cidades, Márcio Fortes, os deputados federais Odacir Zonta, que preside a Frencoop, e o deputado distrital Batista das Cooperativas, além de representantes da Federação das Cooperativas Habitacionais e Econômicas de Portugal, da Universidade Politécnica de Madri e do Banco Português. O deputado federal Arnaldo Jardim também confimou presença.
Clique aqui e acesse a programação completa
A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) estará presente nesta quarta-feira (26/8), às 9h30, no plenário 6 da Câmara dos Deputados, na audiência pública da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR-CD). O tema abordado será “Endividamento agrícola do setor rural brasileiro”.
Segundo o vice presidente da Comissão, o deputado e membro da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), Luis Carlos Heinze, que propôs a realização do encontro, os números de todas as políticas criadas mostram que nunca houve uma renegociação verdadeiramente abrangente. “A classe produtora precisa de regras claras e de alguma garantia. A atividade é estratégica para saciar a fome da sociedade, gerar empregos, renda e garantir um ótimo saldo positivo na balança. O agronegócio não está mendigando condições para pagar as dívidas adquiridas com os prejuízos das últimas safras. Ele quer ser olhado com o respeito de quem alicerçou a economia nacional ostentada por toda a
sociedade atualmente”, afirma.
Foram convidados para a audiência representantes dos setores afetados pelas dívidas: milho, algodão, café, cacau, leite,
arroz, soja, avicultores, suinocultores e pecuaristas.
Clique aqui (http://www.brasilcooperativo.coop.br/GERENCIADOR/ba/arquivos/24_a__28agosto2009.pdf)
para conferir a agenda completa de votações e discussões de projetos e temas de interesse do cooperativismo
em pauta, esta semana, no Congresso Nacional. (Com informações da Câmara dos Deputados)
A Câmara Federal lança nesta terça-feira (25/8) uma nova comunidade virtual para discutir o Estatuto da Juventude (Projeto de Lei 4529/04). A comunidade ficará hospedada no portal e-Democracia - www.edemocracia.camara.gov.br. Por meio do site, será possível fazer comentários e sugestões nos fóruns temáticos, participar de salas de bate-papo, acessar os documentos e apresentar sugestões para texto do Projeto de Lei.
Para participar da nova comunidade, é preciso acessar o portal e-Democracia, cadastrar-se como usuário e clicar no ícone do Estatuto. Qualquer pessoa pode contribuir para o debate. O coordenador de Promoção Social do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), Jorge Toledo, sugere aos jovens vinculados ao cooperativismo e àqueles que participam dos programas do Sescoop - Cooperjovem ou Formação de Jovens Lideranças envieem a sua opinião. “Os jovens das cooperativas brasileiras poderão contribuir para garantir a identidade da juventude cooperativista no Plano Nacional da Juventude”.
Sugestões e comentários - Todo o projeto será debatido no e-Democracia, segundo a relatora do Estatuto, deputada Manuela D'Ávila. "Queremos ouvir todos os setores da sociedade e procuraremos construir um projeto que leve em conta as sugestões que recebermos", afirmou Manuela.
Os temas iniciais para debate incluem: a capacitação para o trabalho; a obrigatoriedade ou não do ensino médio; os programas de planejamento familiar e de prevenção a doenças sexualmente transmissíveis; e medidas que beneficiem a população jovem que cumpre alguma pena judicial, entre outros.
Direitos e deveres - Elaborado pela Comissão Especial da Juventude, instalada em 2003, o PL 4529/04 regulamenta os direitos das pessoas com idade entre 15 e 29 anos. O Estatuto define como obrigações da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público assegurar aos jovens a efetivação de diversos direitos: participação social e política; igualdade racial e de gênero; saúde e sexualidade; educação e representação juvenil; profissionalização e trabalho.
Além das discussões no campo virtual, a comissão, que é presidida pelo deputado Lobbe Neto (PSDB-SP), está fechando uma agenda de audiências públicas em assembleias legislativas de vários estados para ouvir a juventude de diferentes partes do País. (Fonte: Agencia Câmara)
"