Notícias representação
Belo Horizonte (8/3/21) – Nos meses de março e abril, o Sistema Ocemg realizará, em ambiente virtual, atividades formativas de preparação para o Dia de Cooperar – Dia C 2021. Serão promovidos três workshops nos dias 23 e 25 de março, 30 de março e 1ª de abril e 6 e 8 de abril. As inscrições já estão abertas para as cooperativas e as vagas são limitadas.
Os interessados podem se inscrever clicando na aba de Cursos do Portal do Sistema Ocemg, no endereço: sistemaocemg.coop.br. Os participantes receberão um link por e-mail para acessar a atividade, que será disponibilizada por meio do aplicativo Zoom.
Os workshops de lançamento do Dia C 2021 têm como objetivo auxiliar as cooperativas mineiras a participarem e/ ou darem continuidade às ações socioambientais e visam capacitar e orientar dirigentes, cooperados, empregados e pessoas responsáveis pela gestão do Dia C em Minas.
Durante os workshops, os participantes conhecerão os conceitos e a metodologia para a construção de projetos que visam a adoção de práticas sociais consistentes. E também se inteirar sobre ações de responsabilidade social, voluntariado cooperativista e atividades relacionadas ao Dia de Cooperar.
O Sistema Ocemg promoverá ainda, de 12 a 16 de abril, minimentorias que serão agendadas com as cooperativas participantes dos workshops. Será um momento para sanar dúvidas e compartilhar informações para facilitar a prática relacionada aos projetos do Dia C.
E para as cooperativas que nunca participaram do movimento, ou que já participaram mas por algum motivo estão afastadas dessa grande rede de solidariedade, a entidade fornecerá workshops direcionados com o mesmo propósito, demonstrando o que o setor vem realizando por meio do Dia de Cooperar há mais de 12 anos.
Dia de Cooperar 2021
A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) lançou em fevereiro a Campanha Nacional do Dia de Cooperar 2021 e as cooperativas, como protagonistas desse grande movimento de voluntariado e solidariedade, foram convidadas a “Transformar Desafios em Esperança”.
Em breve, o Sistema Ocemg divulgará a data, horário e a programação de lançamento do Dia de Cooperar em Minas Gerais. As cooperativas já podem iniciar antecipadamente a mobilização do Dia C nas cidades de sua atuação. O material de divulgação do Dia de Cooperar 2021 e também o guia de desenvolvimento sustentável, o termo de adesão ao trabalho voluntário e a cartilha Dia C já estão disponíveis para download no Blog do Dia C. (Fonte: Sistema Ocemg)
Brasília (5/3/21) – O deputado Celso Maldaner (SC), integrante da diretoria da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), defendeu a suspensão imediata das importações de lácteos da Argentina e do Uruguai. Em discurso proferido no Plenário da Câmara dos Deputados na quarta-feira (3), o parlamentar afirmou que o produtor rural merece admiração por conseguir manter o crescimento do agronegócio, mas que, ao mesmo tempo, não é um super-herói.
“Ele não consegue sobreviver quando todas as circunstâncias se opõem à sua atividade e quando o governo não faz o suficiente para ajudar”, afirmou ao se referir aos produtores de leite.
Maldaner destacou que o problema das importações predatórias de leite dos países do Mercosul vem de longa data e que, infelizmente, até hoje, foram adotadas no máximo remédios provisórios, mas não uma solução definitiva para o problema.
Ele apontou três razões pelas quais considera injusta a concorrência com o leite importado dos países latinos e afirmou acreditar que a ministra da Agricultura, Tereza Cristina será sensível às demandas do setor para, junto com o Legislativo, encontrar uma solução duradoura.
Confira o pronunciamento completo do deputado no link https://www.facebook.com/celso.maldaner/videos/3842270705850243/
Brasília (3/3/21) - “São mais recursos, empregos, atividade e renda. Nosso setor agroindustrial poderá crescer ainda mais e continuar a ser o polo dinâmico da retomada econômica”. A afirmação foi feita pelo deputado Arnaldo Jardim (SP) para justificar a importância do Projeto de Lei 5.191/2020 de sua autoria aprovado nesta terça-feira (2) pelo Senado.
A proposta cria o Fundo de Investimentos nas Cadeias Produtivas Agroindustriais (Fiagro) e segue agora para sanção presidencial. Segundo o parlamentar, que é membro da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), a iniciativa cria instrumentos no mercado de capitais para contribuir com o financiamento da produção agropecuária.
“A ideia é aproveitar um instrumento que já existe – os fundos de investimentos imobiliários (instituídos pela Lei 8.668/93) – para captar recursos e fomentar ainda mais o setor”,acrescentou.
Outra vantagem do fundo, ainda de acordo com Jardim, é possibilidade de investidores, mesmo não sendo produtores rurais, obterem rendimentos do agronegócio.
Se sancionado, o deputado destaca que o Fiagro viabilizará investimentos em terras e na atividade agroindustrial.
Brasília (3/3/21) – O governo federal, por meio da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), reabriu o Programa de Retomada Fiscal permitindo a negociação de todos os débitos que vierem a ser inscritos em dívida ativa da União até 31 de agosto de 2021. Com isso, tanto cooperativas quanto cooperados poderão aderir às modalidades Transação Extraordinária, Transação Tributária de Pequeno Valor e Transação Excepcional, que estarão disponíveis novamente entre 15/3 e 30/9, no portal Regularize.
A Portaria nº 2.381/2021 traz as regras do programa. As modalidades de transação disponíveis abrangem também os débitos apurados na forma do Simples Nacional, do Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural (Funrural) e do Imposto Territorial Rural (ITR).
A norma prevê iniciativas voltadas à flexibilização da cobrança e a regularização das cooperativas impactadas pela pandemia. Dentre as possibilidades, estão a regularização fiscal dos contribuintes que aderirem ao programa, com a expedição de Certidão Negativa de Débitos ou Certidão Positiva com Efeito de Negativa (CP-EN), suspensão do registro no Cadastro Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público Federal (CADIN), dentre outros.
O programa abrange dívidas inscritas em dívida ativa, tanto extrajudicialmente quanto em processos de execução, possibilitando o alongamento dos prazos de pagamento em até 145 meses e concessão de descontos de até 70%.
Cooperativas e cooperados que já possuem acordos de transação formalizados ainda em 2020, poderão solicitar a inclusão de novas inscrições nas contas existentes, mantendo as condições da negociação original feita pelo portal Regularize, a partir de 19 de abril. No caso de contribuintes que já possuem parcelamento ou transação, mas desejam mudar de modalidade, será possível desistir da negociação atual para aderir a outra modalidade disponível. Após a desistência, o valor pago das prestações é abatido no saldo devedor final.
Brasília (25/2/21) – Mais de 400 pessoas, de 180 cooperativas e 11 Estados, participaram ontem (24/02), do seminário de lançamento do 9º Ciclo do Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas (PDGC). O evento, organizado anualmente pelo Sistema Ocemg, contou com palestrantes conhecidos nacionalmente para debater liderança, inovações e busca pela excelência.
O PDGC é um dos programas do Sescoop Nacional voltados ao desenvolvimento da autogestão, cujo objetivo principal é promover a adoção de boas práticas de gestão e de governança no negócio cooperativo. A iniciativa foi adotada, desde o primeiro ano, em 2013, pelas cooperativas de Minas Gerais e pelo Sistema Ocemg, que, além do lançamento, realiza, atividades como workshops e visitas técnicas às cooperativas participantes com o objetivo de fortalecer a atuação do setor no programa.
Logo na abertura do evento, o presidente da entidade, Ronaldo Scucato, frisou que o PDGC ‘foi abraçado pelo cooperativismo mineiro, que, hoje, representa 1/3 das participantes em todo o país, somando mais de 300 cooperativas do Estado no programa”. Em sua fala, Scucato alertou sobre a situação pandêmica que ainda assola o país e o papel primordial das cooperativas, com foco nos ramos Saúde, Crédito, Agropecuário e Transporte na mitigação dos efeitos da crise. E complementou: “Costumo dizer que o cooperativismo é o caminho do meio, a economia socializada. O comunismo aprendeu a distribuir, mas não a produzir. O capitalismo sabe como produzir, mas não distribui. Já as cooperativas produzem, distribuem e abrem frentes de trabalho e renda. É preciso que a sociedade tome conhecimento desta joia que é o cooperativismo”.
O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, endossou as palavras do dirigente mineiro. “As cooperativas de Minas e o Sistema Ocemg têm conseguido executar a tarefa do PDGC de maneira fantástica. E queremos que este processo, de muitos anos, continue sempre evoluindo. Que o programa passe a ser um trabalho de construção, uma trilha de aprendizado que não acaba nunca e só venha nos trazer oportunidades e desafios para que permaneçamos em evolução”, disse. Para os dirigentes presentes no evento, Freitas frisou que “o cooperativismo pega mais de muda do que de semente, ou seja, o exemplo leva mais gente que a fala, a palavra”, alertando sobre o papel da liderança na condução e valorização do PDGC.
Agilidade e excelência
Em um mundo com mutações tão rápidas, o setor cooperativista deve estar atento às inovações tecnológicas, com líderes e equipes preparadas para elevar as cooperativas a posições de destaque no mercado. Com esse foco, as palestras do seminário abriram horizontes de ideias aos participantes.
Um dos convidados, o engenheiro, empresário, fundador da primeira cooperativa de trabalho de engenheiros no Ceará e navegador, João Lima, contou sua história inspiradora. Após anos no mundo corporativo, ele, a esposa e duas filhas deram a volta ao mundo em um catamarã. Sua trajetória no mar ganhou destaque com um fato ruim – uma tempestade torrencial -, da qual ele tirou as principais lições da vida. Em uma analogia sobre o fato de precisar tomar decisões com agilidade, Lima refletiu sobre este momento de pandemia e outras situações de crise: “O fator imprevisibilidade é muito relevante. É como se todos nós estivéssemos em meio a uma tempestade”. E concluiu dizendo aos gestores cooperativistas que o aquilo que o ajudou em alto mar foi traçar um planejamento, adiantar possíveis problemas que poderiam surgir no caminho, assim como as possibilidades de contornar qualquer um desses percalços.
Já Cláudio Azevedo, ex-gerente-geral da Cabify e executivo na ZX Ventures, empresa internacional de fomento a startups, abordou a importância da agilidade do mindset – ou da mentalidade – dos gestores atuais, sob a pena dos empreendimentos não acompanharem as transformações do mundo. Ele trouxe o conceito de mundo Bani, que sucede o Vuca (Volatilidade, Incerteza, Complexidade e Ambiguidade). A nova conceituação significa, em português, Fragilidade, Ansiedade, Não linearidade e Incompreensibilidade, características de um cenário que, segundo o executivo, necessita de atenção e rapidez na tomada de decisões. Para Azevêdo, o mercado pede uma transição da gestão tradicional para ágil: “A equipe não precisa de pessoas mais experientes e dirigentes mandando que elas façam alguma tarefa, mas sim de gestores com experiência mentorando o trabalho, sempre embasados por dados e informações de negócio”, explicou.
Fechando o dia de aprendizado, o empresário, economista, ex-jogador e treinador de vôlei, Bernardo Rezende, falou aos participantes sobre conquistas, excelência e sustentabilidade, tendo como pano de fundo sua carreira de sucesso. O treinador exemplificou que o seu trabalho tem como foco as pessoas, assim como no negócio cooperativista, e ele, como os gestores de cooperativas, precisam diariamente trabalhar com a motivação da equipe. “Se sou um cooperado e sinto que meu voto tem um peso na decisão da cooperativa, eu vou querer participar deste grupo”, exemplificou. “Cooperativismo tem muito a ver com o esporte coletivo, porque pressupõe uma interação tanto entre as áreas do negócio quando entre cooperativas”, complementou.
Para finalizar, Bernadinho, como é conhecido, deixou uma reflexão para as lideranças: “Toda cooperativa, empresa ou time tem valores e o líder é o guardião deles. Eu, como treinador, não negocio com os valores do time”. A apresentação do encontro ficou por conta da jornalista Renata Flores. (Fonte: Sistema Ocemg)
Brasília (25/2/21) - O quarto episódio do ApexCast em 2021 traz aos ouvintes informações sobre o cooperativismo no meio rural e detalha a parceria da Apex-Brasil com a Organização das Cooperativas Brasileiras para apoiar as exportações do segmento. O Brasil tem, hoje, cerca de mil e duzentas cooperativas atuando com o agronegócio, mas apenas 200 delas, aproximadamente, exportam. O objetivo da parceria é alavancar esses números, aproveitado melhor o enorme potencial do setor.
O ApexCast discute o tema, trazendo como convidados: Cassio Akahoshi, analista da Gerência de Agronegócios da Apex-Brasil; Fabíola Nader Motta, da OCB; e Paulo Ferreira Júnior, da cooperativa do setor de cafés COOPFAM (Cooperativa dos Agricultores Familiares de Poço Fundo), localizada em Minas Gerais.
Cássio e Fabíola explicam como funciona a parceria, que envolve inteligência de mercado, capacitação para a exportação e ações de promoção comercial, como rodadas de negócios com compradores, que serão realizadas de forma virtual nos próximos meses. Detalham, também, as vantagens do cooperativismo para a exportação, tais como a redução de custos para os cooperados, a padronização da produção e o ganho de escala, itens exigidos pelo mercado internacional. Já o representante da COOPFAM conta como a cooperativa começou a se organizar, ainda em 1983, como uma associação de produtores e, em seguida, se transformou em cooperativa e iniciou as exportações diretas em 2007, o que trouxe diversos benefícios aos cooperados. (Apex-Brasil)
OUÇA
Spotify: https://click.apexbrasil.us/VRDOP
Apple Podcasts: https://click.apexbrasil.us/oxTQr
Youtube: https://click.apexbrasil.us/7hJQM
Conheça outros podcasts da Apex: https://click.apexbrasil.us/apexcast
Brasília (24/2/21) – Em 2021, a relação entre cooperativas e startups pode ser ainda mais estimulada no Brasil. Para fomentar a inovação no cooperativismo e conectar o setor a esse modelo de negócios que cresce cada vez mais mundo a fora, foi aprovado nesta quarta-feira (24), no Senado Federal, o Projeto de Lei Complementar (PLP 146/19) que institui o Marco Legal das Startups. Como houve alteração no texto, a proposta volta para nova análise na Câmara dos Deputados.
O principal objetivo da medida é fomentar o mercado de startups no país, por meio da desburocratização de processos e do aumento da segurança jurídica para investimentos. O relator da proposta, senador Carlos Portinho (RJ), defendeu a iniciativa e destacou a importância desse tipo de empresa para o país.
“Startups são empresas embrionárias. Nascem a partir de ideias inovadoras e disruptivas, desenvolvem projetos que buscam soluções para os mais diversos problemas, atraem e empregam tecnologia em grande parte, captam o interesse da juventude e desenvolvem o empreendedorismo, entregando ao final, além de soluções, produtos e serviços”.
O projeto prevê critérios para que uma empresa seja considerada startup, como faturamento anual máximo de R$ 16 milhões e dez anos de existência. Além disso, precisam declarar, em seu ato constitutivo, o uso de modelos inovadores ou se enquadrarem no regime especial Inova Simples, previsto no Estatuto das Micro e Pequenas Empresas.
Presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), o deputado Evair de Melo (ES), destacou que a aprovação do PLP 146/19 é uma oportunidade para a retomada da economia no Brasil.
“A conexão das cooperativas e startups abre mais uma janela de oportunidades, primeiro para tecnologia e, segundo, para que as cooperativas possam avançar no crescimento econômico e continuar prestando um serviço diferenciado aos brasileiros”, disse.
Segundo o texto da proposta, startups são empresas que tendem a operar com bases digitais, com grande potencial econômico, inclusive de atração de investimentos estrangeiros, e predispostas à internacionalização.
Para o presidente do Sistema OCB, Márcio de Lopes de Freitas, a inclusão das cooperativas é importante para o setor continuar avançando com mais empregos, renda e desenvolvimento local. “A lei busca aprimorar o sistema de investimentos brasileiro para garantir um ambiente de negócios mais seguro para os empreendedores e beneficiar a sociedade, especialmente durante o período de recuperação econômica pós-pandemia”, explicou.
Brasília (2/3/21) – A plataforma de interação para assuntos voltados a licitações e contratos entre a unidade nacional do SESCOOP e suas unidades estaduais foi inteiramente remodelada para garantir que todos os profissionais que atuam na temática de licitações e contratos possam encontrar, ali, as respostas que precisam. Estamos falando do Licitacoop, um ambiente virtual elaborado a partir de dúvidas das pessoas que lidam, diariamente, com esses dois temas.
“A ideia é que os profissionais encontrem nesse ambiente, as informações úteis que vão nortear o trabalho nos estados. Por isso, temos ali um material vasto, desde normativos, manuais, modelos diversos, orientações e determinações de órgãos de controle Tribunal de Contas da União e Controladoria Geral da União”, explica o assessor jurídico do Sescoop, Aldo Guedes.
Segundo ele, além dos materiais que podem ser encontrados facilmente nas abas do portal, os interessados também têm a possibilidade de fazer buscas sobre os temas de seu interesse e até mesmo de participar de fóruns de discussão. “Isso garante mais agilidade na hora de encontrar o que se quer”, comenta o assessor.
O Licitacoop é uma plataforma voltada a colaboradores de diversas áreas, como auditoria, controladoria, gestão de pessoas, ou que atuam com o planejamento de contratação, com a elaboração de termos de referência de TI, por exemplo, e, ainda, gestão e fiscalização de contratos.
CURSOS
E para garantir que todos consigam utilizar o conteúdo disponibilizado pelo Sistema OCB, também é possível encontrar uma série de cursos e vídeos. Segundo a gerente de Licitação de Contratos, Felícia Borges, ao todo, existem 22 cursos na modalidade EAD. “Esses cursos são essenciais para quem já lida com essa temática ou que pretende conhecer um pouco mais das normas, ferramentas e mecanismos de atuação com esse enfoque”, comenta Felícia.
Até o fim deste semestre, pelo menos outros quatro cursos devem ser disponibilizados na plataforma.
ACESSO
Para ter acesso à plataforma, o interessado deve solicitar o login e a senha. O processo é bem simples: basta encaminhar um e-mail para
Brasília (1º/3/21) – Respeitar e ouvir todos os anseios das cooperativas do país. Essa é a missão do Sistema OCB visando à realização de iniciativas junto aos Três Poderes que impactem positivamente a vida de todos os mais de 15 milhões de cooperados brasileiros. Pensando assim, acaba de ser criada a Câmara Temática das Cooperativas de Reciclagem. A oficialização ocorreu na sexta-feira (26/2).
As coops de reciclagem foram duramente impactadas com os efeitos econômicos da pandemia. Os conselheiros, indicados pelas unidades estaduais do Sistema OCB, vão ajudar a priorizar os temas para que se possa encontrar mecanismos que garantam o desenvolvimento das cooperativas e, também, o bem-estar do quadro social.
Segundo o coordenador da Câmara Temática das Cooperativas de Reciclagem, Cleusimar Alves de Andrade, presidente da Cooperativa Recicle a Vida, o espaço de interlocução como esse ajuda a fortalecer o movimento e a orientar melhor a atuação de defesa do cooperativismo de reciclagem.
Da mesma forma, o superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, endossou que a constituição da Câmara contribui para dignificar o trabalho do catador, por meio da união sistêmica de esforços – cooperativas, unidades estaduais e a unidade nacional.
Brasília (24/2/21) - Eleito por aclamação para presidir a Comissão de Agricultura do Senado (CRA) até o final de 2022, nesta quarta-feira (24), o senador Acir Gurgaz (RO) destacou em seu discurso de posse a necessidade de maior aproximação com o setor cooperativista para melhorar o posicionamento estratégico da agricultura do Brasil no mercado internacional. “Nós estamos produzindo muito e temos muito a avançar ainda. Exportamos muitas commodities e temos que trabalhar junto com o governo e junto com as cooperativas para aumentar a industrialização e melhorar a renda da população brasileira, gerando mais empregos e mais superavit comercial para o nosso país”, afirmou o senador.
A vice-presidência da CRA será definida na próxima semana. Outras cinco comissões também foram instaladas nesta quarta-feira e seis na terça-feira (confira lista abaixo). Entre os nomes escolhidos para as diretorias, nove parlamentares são também membros da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Freencoop).
Comissões do Senado instaladas nesta quarta-feira (24/2):
Comissão de Agricultura (CRA)
Presidente: Senador Acir Gurgacz (RO)
Vice: será decidido posteriormente
Comissão de Meio Ambiente - CMA
Presidente: senador Jaques Wagner (BA)
Vice: senador Confúcio Moura (RO)
Comissão de Desenvolvimento Regional (CDR)
Presidente: Fernando Collor (AL)
Vice: Flavio Bolsonaro (RJ)
Comissão de Constituição e Justiça (CCJ)
Presidente: senador Davi Alcolumbre (AP)
Vice: senador Antonio Anastasia (MG) - Frencoop
Comissão de Ciência e Tecnologia (CCT)
Presidente: Rodrigo Cunha (AL)
Vice: será decidido posteriormente
Comissão de Infraestrutura (CI)
Presidente: Dario Berger (SC)
Vice: Jayme Campos (MT) - Frencoop
Comissões do Senado instaladas na terça-feira (23/2):
Comissão de Educação - CE
Presidente: senador Marcelo Castro (PI)
Vice: senadora Leila Barros (DF) - Frencoop
Comissão de Assuntos Econômicos -CAE
Presidente: senador Otto Alencar (BA)
Vice: senador Vanderlan (GO) - Frencoop
Comissão de Assuntos Sociais - CAS
Presidente: senador Sérgio Petecão (AC) - Frencoop
Vice: senadora Zenaide Maia (RN) - Frencoop
Comissão de Direitos Humanos - CDH
Presidente: senador Humberto Costa (PE) - Frencoop
Vice: senador Fabiano Contarato (ES)
Comissão de Relações Exteriores - CRE
Presidente: senadora Kátia Abreu (TO) - Frencoop
Vice: será decidido posteriormente
Comissão de Transparência, Fiscalização e Controle - CTFC
Presidente: senador Reguffe (DF)
Vice: senador Marcos do Val (ES) - Frencoop
Brasília (24/2/21) – A defesa das cooperativas agropecuárias e as produtoras rurais do país serão o foco da atuação da gerente geral da OCB, Tânia Zanella, na vice-presidência do Instituto Pensar Agro (IPA). A eleição ocorreu nesta terça-feira (23). A presidência do IPA passa a ser ocupada pelo ex-deputado federal Nilson Leitão. O mandado dessa nova gestão tem dois anos.
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Presidente: Nilson Aparecido Leitão (CNA)
1º Vice-Presidente: Ismael Perina Junior (ORPLANA)
Vice-Presidente Secretário: Bartolomeu Braz Pereira (APROSOJA BR)
Vice-Presidente Tesoureiro: Eduardo Luís Leão de Sousa (UNICA)
2º Vice-Presidente Tesoureiro: Tânia Zanella (OCB)
CONSELHO FISCAL
Membro Titular: Júlio Cézar Busato (ABRAPA)
Membro Titular: Eliane Suzuko Hiratsuka Kay (SINDIVEG)
Membro Titular: André Meloni Nassar (ABIOVE)
Membro Suplente: Natalino Yassushi Shimoyama (ABBA)
Membro Suplente: Antônio Jorge Camardelli (ABIEC)
Membro Suplente: José Carlos da Fonseca Junior (IBÁ)
Brasília (22/2/21) – “Em 2020, mais de 7,8 milhões de pessoas foram beneficiadas com as ações do Dia C. E, neste ano, queremos e podemos fazer muito mais”, comentou o superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, no lançamento online do Dia de Cooperar 2021, voltado às unidades estaduais do Sistema OCB, ocorrido nesta segunda-feira (22/2), com a participação de mais de 130 pessoas.
O superintendente destacou o comprometimento das cooperativas e unidades estaduais com a realização do Dia C. “Nós, aqui da unidade nacional, somos apenas os estimuladores desse movimento, mas quem coloca a mão na massa são os estados e as cooperativas. Por isso, quando vemos números tão grandes quanto os do Dia C 2020, só temos a agradecer a todos, especialmente Minas Gerais, por ter cedido essa ideia tão importante ao Brasil”, comenta.
No lançamento, a gerente de Desenvolvimento Humano em Cooperativas do Sistema OCB, Geâne Ferreira, apresentou os números do Dia C 2020 e também anunciou novidades no sistema de inscrição das cooperativas. “A nossa ideia foi simplificar esse processo, para agilizar o preenchimento das iniciativas no Sistema do Dia C. Todas as modificações realizadas estão de acordo com as necessidades previstas pelas unidades estaduais”, ressalta.
A gerente de Comunicação do Sistema OCB, Daniela Lemke, apresentou a estratégia de comunicação da campanha deste ano e reforçou a agradecimento às unidades estaduais pelo engajamento e trabalho em equipe. “É fundamental que estejamos juntos novamente para fazer acontecer o Dia C 2021. Teremos muito trabalho, mas também muito sucesso”, destaca. Para acessar a identidade visual do Dia C 2021 clique aqui.
NÚMEROS
Em 2020, mais de 7,8 milhões de pessoas foram beneficiadas com as mais de 2,8 mil iniciativas e ações realizadas por 2.226 cooperativas e seus mais de 137 mil voluntários. Se considerarmos as ações focadas no combate ao coronavírus, bem como à redução dos efeitos da covid-19, o total realizado no ano passado foi 2.159. Ao todo, 1.383 municípios brasileiros registraram a força do voluntariado cooperativista. (Leia mais)
LANÇAMENTO PARA COOPS
O lançamento para as cooperativas também ocorreu nesta segunda-feira (22/2), às 16h, e contou com a participação do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, do consultor, Francisco Teixeira, e da assessora de Desenvolvimento Territorial do PNUD Brasil, Ieva Lazareviciute. O superintendente Renato Nobile e a gerente de Desenvolvimento Humano em Cooperativas, Geâne Ferreira, também participaram do bate-papo. Quer saber como foi? Clica aqui.
Brasília (22/2/21) - Cooperativismo, Agricultura Familiar e o Programa Nacional de Alimentação Escolar é o título da obra recém-publicada pelo Sistema OCB em parceria com a Universidade Federal de Viçosa (UFV/MG), por meio de um projeto financiado pela chamada CNPq/Sescoop nº 07/2018. O livreto apresenta reflexões para uma agenda municipal de desenvolvimento sustentável com base no fortalecimento das cooperativas da agricultura familiar e do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE).
Coordenado pelos professores e pesquisadores da UFV, Alair e Alan Ferreira de Freitas, o livreto considera as incertezas trazidas pela pandemia da Covid-19, que intensificaram as situações de vulnerabilidades socioeconômicas, insegurança alimentar e fome, para demonstrar a importância da produção local de alimentos e de seu escoamento.
“Nesse sentido, o PNAE, além de contribuir para a alimentação escolar e para o abastecimento da rede socioassistencial dos municípios, tem representado também uma alternativa de renda para a agricultura familiar. Ao conectar produção e consumo, ampliando o mercado aos agricultores familiares, o PNAE tornou-se mecanismo econômico que fomenta a geração de renda e a segurança alimentar e que contribuiu com o combate à fome e a pobreza rural”, afirmam os coordenadores.
Sobre a relevância das cooperativas, eles destacam se tratar de sociedades “organizadoras de cadeias produtivas e instrumentos de fortalecimento da agricultura familiar. Elas contribuem para a dinamização econômica dos municípios, merecem atenção dos governos locais e podem ser grandes aliadas da gestão pública para a inclusão produtiva e a promoção do desenvolvimento sustentável”.
Confira na entrevista a seguir, pontos importantes do livreto destacados pelo professor Alair Ferreira de Freitas:
- Qual a importância desse livreto para o desenvolvimento da agricultura familiar brasileira?
Esse material reforça a conclusão de vários trabalhos técnicos e científicos de que a agricultura familiar precisa ser reconhecida como segmento fundamental para a economia e a segurança alimentar, no campo e na cidade. O livreto pode ajudar governos locais a refletirem sobre isso e a institucionalizarem uma agenda pública de promoção do desenvolvimento sustentável, valorizando a agricultura familiar e garantindo o direito humano à alimentação adequada e saudável como eixos estratégicos de políticas públicas.
Não superaremos a fome e a insegurança alimentar no Brasil enquanto a agricultura familiarnão estiver no centro da agenda governamental para o desenvolvimento rural. Esperamos com esta publicação semear a ideia e apresentar argumentos de que apoiar a agricultura familiar e suas cooperativas e ampliar e fortalecer as políticas públicas de compra institucional de alimentos, como o PNAE, podem induzir um círculo virtuoso que favorece a economia e a sociedade.
- Como as coops podem fazer parte desse processo?
As cooperativas estão na base desse processo. O fortalecimento da agricultura familiar e a expansão de suas capacidades de estruturar cadeias produtivas e interferir nos mercados passa necessariamente pela sua organização socioeconômica. E as cooperativas são a melhor alternativa para isso. Diversas experiências em todo o país comprovam o quão importante é o cooperativismo para a agricultura familiar e que, organizadas em cooperativas, as famílias agricultoras encontram mais oportunidades para trocarem conhecimentos, agregarem valor aos produtos, acessarem mercados e gerarem trabalho e renda.
As cooperativas são agentes do desenvolvimento sustentável. Seu modelo organizacional ancorado em sólidos princípios cooperativistas e sua organização de natureza não lucrativa tem o potencial de democratizar o sistema agroalimentar e irrigar a economia com uma atuação econômica enraizada nas comunidades.
As cooperativas podem ajudar os governos locais a implementarem o PNAE e a desenvolverem outras ações para apoiar a agricultura familiar e promover a segurança alimentar, mediando a elaboração e monitorando os projetos de compra institucional de alimentos, organizando a produção da agricultura familiar e prospectando oportunidades econômicas para melhorar a qualidade de vida no campo.
- Qual o papel dos poderes Executivo e Legislativo?
Neste livreto, reconhecemos o papel estratégico dos municípios para o desenvolvimento sustentável e a oportunidade que eles têm ao executar PNAE, garantindo apoio à agricultura familiar e suas cooperativas. Os governos locais precisam assumir o papel de articuladores do desenvolvimento, integrando uma rede de organizações parceiras que cooperam para garantir a oferta de alimentos saudáveis ao público escolar do município e a geração de renda para a agricultura familiar. É papel dos governos, não apenas adquirirem o mínimo estabelecido no PNAE de 30% da agricultura familiar, mas de prover o apoio necessário para que as famílias agricultoras tenham condições de produzir e entregar alimentos saudáveis e sustentáveis por meio de suas cooperativas e, assim, para que o programa se realize e expanda no município. Assumir isso contribuirá para que os poderes executivo e legislativo municipais cumpram com seu papel constitucional de garantir o direito à saúde e à alimentação adequada e saudávele a buscar meios para criar oportunidades de trabalho e rendano campo.
- Qual a importância do PNAE neste contexto de pandemia?
Para milhares de famílias em situação de vulnerabilidade social, a alimentação escolar é a mais importante forma de acesso a alimentação cotidiana e contribui significativamente para reduzir a fome no país. Durante a pandemia da Covid-19, com a suspensão das atividades escolares, muitos municípios interromperam o fornecimento de alimentação nas escolas e, assim, a aquisição de alimentos da agricultura familiar. Mas a Lei Federal 13.987/2020 autorizou a distribuição de gêneros alimentícios adquiridos com recursos do PNAE diretamente às famílias ou responsáveis pelos estudantes durante a pandemia. Diversos municípios, ao retomarem o programa estão contribuindo para amenizar os impactos da crise atual, especialmente nos grupos mais vulneráveis, mantendo um canal de comercialização de produtos da agricultura familiar e ofertando alimentos para inúmeras famílias em situação de insegurança alimentar.
- Que outros pontos considera importante destacar?
Buscamos estabelecer uma conexão direta com a Agenda 2030 da ONU, explicitando o vínculo entre os ODSs e atuação municipal de apoio às cooperativas da agricultura familiar e o PNAE. O nosso intuito foi apoiar a divulgação dessa agenda internacional de desenvolvimento sustentável e, principalmente, sensibilizar os gestores públicos de que a administração municipal e as políticas públicas precisam estar em consonância com a valorização da vida, a promoção da paz e da justiça e a preservação da natureza. Adotar os ODSs como referencial é uma oportunidade para que os governos locais planejem melhor suas ações e ampliem suas redes e seus projetos.
DOWNLOAD
Ficou interessado em acessar o material? É simples, basta clicar aqui.
Brasília (23/2/21) - A Organização Cooperativista dos Países de Língua Portuguesa (OCPLP) promoveu nesta sexta-feira, 19/2, seu 3º Encontro Cooperativo. O seminário internacional debateu os programas realizados pelos países voltados à promoção da igualdade de gênero em cooperativas no mundo lusófono.
O evento reuniu dirigentes de cooperativas, representantes de governos e de organizações representativas dos oito países de língua portuguesa: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste.
Brasil: A gerente de Desenvolvimento Humano de Cooperativas do Sescoop, Geâne Ferreira, apresentou o trabalho realizado pelo Sistema OCB para fortalecer o aumento da participação das mulheres nas cooperativas no Brasil. Foram compartilhadas informações nacionais e internacionais do Sescoop, com relação a temática de mulheres.
Portugal: A professora Deolinda Meira, do Instituto Superior de Contabilidade e Administração do Porto, de Portugal, apresentou os resultados de pesquisas desenvolvidas no país que medem a participação de mulheres na tomada de decisão em cooperativas. Assim como no Brasil, as cooperativas portuguesas são majoritariamente formadas por mulheres, mas sua participação na liderança ainda é modesta.
Já Eduardo Pedroso, da Cooperativa Antônio Sérgio para a Economia Social, entidade que representa e fomenta o cooperativismo em Portugal, compartilhou dados sobre a participação de mulheres nos diversos ramos de atividade das cooperativas em seu país. Segundo relatou, ainda há uma modesta participação em ramos como o agropecuário e de transportes.
Angola: Ricardina Machado, vice-presidente da Confederação das Associações de Camponeses e Cooperativas Agropecuárias de Angola, apresentou dados da participação de mulheres nas cooperativas angolanas. Segundo a dirigente, 109 mil mulheres estão ligadas a cooperativas agropecuárias em seu país, dependendo dos empreendimentos para sua subsistência.
INTERCOOPERAÇÃO
O Seminário é mais uma iniciativa da OCPLP para promover a integração e a intercooperação entre as cooperativas dos países de língua oficial portuguesa. A organização internacional tem desenvolvido atividades virtuais que facilitam o diálogo entre dirigentes de cooperativas, representantes de organizações representativas e de órgão governamentais de fomento ao cooperativismo.
Membro da OCPLP desde sua fundação há 22 anos, a OCB tem apoiado a organização de eventos e a implementação de projetos de cooperação no âmbito da entidade. Nos últimos anos, foram recebidas diversas missões de estudo e cooperação provenientes dos países lusófonos.
Brasília – O futuro do Sistema Nacional de Crédito Rural e, também, do Plano Safra 21/22 foram temas da reunião entre lideranças cooperativistas com a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, e o presidente do Banco Central, Roberto Campos. A reunião virtual ocorreu no fim da tarde desta quinta-feira (18/2).
De forma geral, a intenção foi alinhar a perenidade dos programas e das linhas de financiamento de crédito rural que beneficiam os empreendimentos cooperativos voltados ao custeio, giro, comercialização e investimento, conforme explicitado nos diferentes capítulos do Manual de Crédito Rural (MCR), mantendo a arquitetura e as bases para sua adequada aplicação.
Para Márcio Freitas, líder cooperativista, o crédito rural é um dos principais fatores de produção e condicionantes do sucesso do agro brasileiro nas últimas décadas. “A produção agropecuária brasileira, pela qual as cooperativas respondem por cerca de 50%, se desenvolveu de tal forma que o país passou de importador de alimentos para um dos maiores produtores e exportadores mundiais. E isso se deve, em muito, a uma política agrícola consistente, que foi capaz de garantir um volume de recursos e taxas de juros compatíveis com o retorno das atividades no meio rural”.
Por isso, na reunião de hoje, os representantes do setor disseram que há grande expectativa para que o governo defenda a importância das cooperativas agropecuárias, para o maior protagonismo de pequenos e médios produtores, especialmente no que se refere à agricultura familiar. “As cooperativas permitem o ganho de escala ao produtor, diminuindo as distorções de mercado por grandes conglomerados econômicos e, ainda, transferindo tecnologia no campo”, destaca Márcio Freitas.
Além disso, os representantes também reafirmaram como fundamentais as políticas públicas que reforcem o papel das cooperativas de crédito na inclusão financeira e no desenvolvimento regional do país, de forma a capilarizar o acesso aos produtores, micro e pequenos negócios tanto no campo quanto na cidade, com taxas e juros menores e melhores condições para milhões de brasileiros. Também afirmaram a confiança na condução das políticas públicas pelo Ministério da Agricultura e Banco Central.
MODERNIZAÇÃO
Ao final da reunião, a ministra da Agricultura destacou a relevância do bom relacionamento com o setor produtivo para que o desenvolvimento aconteça sempre. “Estamos sempre abertos a melhorar, modernizar os processos. As cooperativas agropecuárias são importantíssimas e os números de vocês mostram isso. Nossa intenção é modernizar o crédito rural, trazendo menos burocracia e mais agilidade. Eu desconheço uma interatividade tão boa quanto a que temos com o Banco Central e o Ministério da Economia, por isso, vai dar tudo certo”, comentou.
Belo Horizonte (12/2/21) – O Sistema Ocemg assinou no dia 09 de fevereiro, um Acordo de Cooperação Técnica com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado de Minas Gerais (Sede MG). A iniciativa prevê a realização de ações específicas em prol do desenvolvimento das cooperativas mineiras e que serão monitoradas diretamente pela entidade, a partir deste ano, junto à Diretoria de Apoio aos Pequenos Negócios e Cooperativismo.
Para a formalização do Acordo, o presidente do Sistema Ocemg, Ronaldo Scucato, recebeu o Secretário Adjunto de Desenvolvimento Econômico, Fernando Passalio, representando o governador Romeu Zema.
Em termos gerais, o acordo assinado visa o desenvolvimento de soluções que estimulem a competitividade e garantam a perenidade das cooperativas, via articulação junto ao poder público para o fomento do setor, com promoção à orientação empresarial por meio da capacitação, implantação da cultura da empreendedora, cooperativista, financeira e comercial, entre outros pontos.
De acordo com o Secretário Passalio, a experiência de parceria com o Sistema Ocemg é muito satisfatória, em função do direcionamento prático para o desenvolvimento. “Sempre acreditei no cooperativismo e essa parceria é muito produtiva. Precisamos fortalecer cada vez mais as cadeias de negócios em nosso Estado”, afirmou Passalio. Já o presidente do Sistema Ocemg, reforçou a importância de contar com o apoio do governo para que o cooperativismo siga contribuindo ainda mais para o fortalecimento da cadeia produtiva regional, o que impacta em melhorias para milhares de pessoas e comunidades de Minas.
O encontro ainda serviu para enfatizar os pleitos cooperativistas junto à Sede MG, como, por exemplo, ações ligadas ao Fundo Nacional de Desenvolvimento Econômico, com operacionalização vinculada às cooperativas de crédito e apoio em relação ao retorno dos recursos do IPVA para os municípios através desses empreendimentos. (Fonte: Sistema Ocemg)
Brasília (12/2/21) – Reforçar a necessidade de revogação dos termos do Decreto nº 6160/2002, que limitam a expansão do fornecimento de energia pelas cooperativas autorizadas somente a novas unidades consumidoras classificadas como rural. Este foi o tema da reunião entre representantes do Sistema OCB e a diretora do Departamento de Gestão do Setor Elétrico do Ministério de Minas e Energia, Fabiana Cepeda, ocorrida nesta sexta-feira.
Como principais encaminhamentos, a diretora Fabiana se comprometeu em debater internamente alternativas e sinalizou a possibilidade de abertura de uma consulta pública para a elaboração de um novo decreto, que libere as cooperativas autorizadas a fornecer energia a todas as classes de consumidores. As entidades cooperativistas se colocaram à disposição do MME para colaborar na breve solução do tema.
A reunião foi organizada pelo próprio MME, por solicitação da OCB, e contou com a participação de: Jorge Luiz Barbosa (FECOERMS), Danilo Roque Pasin (FECOERESP), José Zordan (INFRACOOP), Marco Olívio Morato (OCB), Rosa School (Aspar MME), Fabiana Cepeda (MME) e o deputado Luiz Ovando (MS).
Ronaldo Scucato
Presidente do Sistema Ocemg
Os tempos são de pandemia, mas também de muito trabalho. Começamos 2021 a todo vapor, com vários projetos em andamento em prol das cooperativas mineiras. Muitas mentorias, cursos e ações de acompanhamento do setor. No próximo dia 24, por exemplo, teremos o Lançamento do Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas – PDGC, reconhecidamente uma iniciativa que vem transformando o cenário de atuação das cooperativas, especialmente em Minas Gerais. Com todo apoio do Sistema Ocemg, nosso Estado, ano após ano, registra os melhores resultados no programa, sendo inclusive destaque em todas as categorias no Prêmio Nacional SomosCoop Excelência de Gestão, conquistando na última edição mais de 50% dos troféus.
Seguimos firmes no propósito de manter as cooperativas mineiras sempre em posição de destaque no cenário nacional, seja no âmbito da gestão, da inovação e da atuação voltada para o desenvolvimento das comunidades em que atuam. Nosso portfólio é extenso e está disponível no ambiente digital para facilitar a participação dos dirigentes, cooperados e colaboradores cooperativistas. Vivemos em um mundo em constante transformação e o Sistema Ocemg tem acompanhado as mudanças e cenários justamente para trazer os melhores conteúdos, programas e projetos em prol do setor.
No âmbito das relações institucionais, representamos e defendemos o cooperativismo em diversas instâncias, nas esferas municipal, estadual e até mesmo federal, com o apoio do Sistema OCB. Como resultado, temos assento em cerca de 50 órgãos públicos e privados para incluir e impulsionar os pleitos cooperativistas mineiros. Neste mês, inclusive, assinamos um Acordo de Cooperação Técnica com o Governo de Minas, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado, que fomenta o desenvolvimento das cooperativas mineiras, apoiando ações de organização produtiva, gestão e qualificação do segmento.
Vale destacar ainda os programas inovadores lançados em 2020 e que tem alcançado índices altíssimos de reconhecimento a exemplo das Mentorias Gestão do Amanhã, com os renomados consultores Sandro Magaldi e José Salibi Neto, e o Programa Agentes de Transformação e Prosperidade Social (ATPS), com projetos de Desenvolvimento Sustentável em andamento em diversos municípios como Araguari, Belo Horizonte, Carlos Chagas, Divinópolis, Lajinha, Piumhi e Pimenta.
De forma presencial ou no ambiente digital, o trabalho não para e os resultados também não. A propósito, já estamos recebendo as informações para a consolidação do Anuário de Informações Econômicas e Sociais do Cooperativismo Mineiro 2021. Em breve, vamos apresentar a nova radiografia do setor em Minas e a participação de todas as cooperativas é muito importante. Sabemos que 2020 foi um ano difícil. Contudo, acreditamos que a publicação, prevista para junho, demonstrará a eficiência da gestão do cooperativismo em números, apesar de todas as adversidades enfrentadas.
Vamos juntos escrever uma nova página de sucesso também este ano, com muita dedicação e empenho. Afinal, uma história de sucesso é sempre coletiva, ponto fundamental para os resultados elevados demonstrados pelo cooperativismo mineiro. Contem sempre conosco. Saudações Cooperativistas! SomosCoop.
Fortaleza (19/2/21) - A Cooperativa de Trabalho da Indústria de Calçados de Quixeramobim é a primeira do estado do Ceará a aderir ao Programa Aprendiz Cooperativo, do Sescoop/CE, transformando a vida desses jovens, abrindo-lhes a perspectiva de futuro promissor. Contrato foi firmado na segunda-feira (8/2).
O pensamento é simples, mas de repercussão social imensa: estimular o ingresso de jovens no mercado de trabalho, por meio da formação profissional do garoto/da garota após um ciclo de qualificações que contribuirá decisivamente com o seu desenvolvimento pessoal e impulso para o primeiro emprego. Eis o escopo do Programa Aprendiz Cooperativo do Sescoop/CE, uma grande oportunidade para as novas gerações. A Cocalqui inaugurou a realidade, mostrando a força econômica do Sertão Central e interesse pela comunidade (7º Princípio do Cooperativismo).
A qualificação dos primeiros aprendizes começou em julho de 2019, estendendo-se ao mês de dezembro de 2020. Ao todo, foram inscritos 43 jovens de 18 a 24 anos. O curso ofertado: Aprendiz Cooperativo de Assistente em Manufatura de Calçados, direcionado à área de produção da fábrica, envolvendo teoria e prática, concomitantemente, com um total de 1.250 horas/aula (400 teóricas e 850 práticas).
A iniciativa possibilitou a formação de trabalhadores para atuar no mercado calçadista da região, sob a liderança da Cocalqui. E tornou possível à cooperativa responder às exigências legais do Ministério do Trabalho, que, de acordo com a Lei 10.097 de 2000 (do Menor Aprendiz), obriga as empresas de médio e grande porte (com 50 ou mais funcionários) a contratarem de 5% a 15% de jovens na condição de aprendizes, na composição de seu quadro de colaboradores.
Programa Aprendiz Cooperativo: Entre as premissas estão a oferta de capacitação, associada à prática profissional, e - primordialmente - a disseminação da cultura cooperativista entre os participantes. Todo o programa do curso é regido pelos Princípios e Valores do Cooperativismo, com apoio do Sescoop/CE. Sendo assim, o jovem tem a oportunidade de conhecer esse movimento social e econômico por dentro da cooperativa, vivenciando na prática esta cultura, desenvolvendo o seu papel como membro de uma coletividade, destacando a prática da cooperação como estilo de vida.
A analista de desenvolvimento de Cooperativas do Sistema OCB Ceará, Dorinha Madeira, explica que além do resultado imediato na vida do jovem que se capacita, a formação técnico-profissional se estabelece de forma efetiva ao longo prazo. “Os aprendizes são remunerados pela cooperativa, que firma um contrato de trabalho especial, permitindo-lhe diminuir a distância entre o primeiro emprego, a experiência e a formação profissional”, completa.
Ainda em março de 2021, duas novas turmas serão iniciadas, cada uma com 25 alunos. A expectativa é que a parceria Cocalqui-Sescoop/CE resulte em mais uma turma de 25 aprendizes, no segundo semestre deste ano, totalizando 75 profissionais no mercado de trabalho.
Investindo no futuro
Em resposta ao excelente desempenho dos participantes do Programa do Sescoop/CE, a Cocalqui contratou, até o momento, 18 jovens nos setores de produção e serigrafia. Dorinha Madeira acrescenta que a ação é uma importante forma de investir no futuro econômico da região e no aspecto profissional dos jovens. “A importância econômica da Cocalqui para o município de Quixeramobim e entorno nos impulsiona a garantir a oferta de ações desta natureza, que além da enorme dimensão social, possibilita a formação permanente de profissionais para atuar no mercado da manufatura de calçados, cujas estratégias de aumento de vendas e de produção também passam pela existência de mão de obra qualificada para a atividade”. (Fonte: Sistema OCB/CE)
Brasília (12/2/21) – Representantes do Sistema OCB foram recebidos pelo Secretário da Amazônia e Serviços Ambientais do Ministério do Meio Ambiente, Joaquim Álvaro Pereira Leite, nesta quinta-feira, para apresentarem as premissas cooperativistas para a boa implementação dos Pagamentos por Serviços Ambientais (PSA) no Brasil. Dentre os destaques, estiveram as preocupações e os caminhos a serem percorridos para regulamentação eficiente da Lei nº 14.119/2021, que instituiu a Política Nacional de Pagamento por Serviços Ambientais (PNPSA).
O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, ressaltou o protagonismo do cooperativismo em produção sustentável. “Temos infinitos exemplos de preservação, recuperação e geração de ativos ambientais, por isso, desde sempre fomos e somos parceiros do Ministério para buscar soluções no que tange à identificação e à devida compensação por esses serviços prestados, principalmente pelo produtor rural na preservação ambiental”.
O líder cooperativista destacou, ainda, o papel privado no financiamento de uma economia verde. “Praticamente todos querem investir e contribuir para o financiamento de uma economia verde. Basta organizar e normatizar que as pessoas, empresas e cooperativas vão vir. E nós estamos aqui para ajudar no que for preciso”, enfatizou o presidente do Sistema OCB.
BENEFÍCIO AMBIENTAL
O advogado consultor da OCB, Leonardo Papp, apresentou as principais premissas do cooperativismo para a regulamentação da Política Nacional de Pagamentos Por Serviços Ambientais, que deve levar em conta processos eficientes de habilitação e mensuração do benefício ambiental a ser contemplado pelo PSA, prevendo que o crédito fique com quem realmente protege o meio ambiente. Ele comentou, ainda, que é necessária a atuação em fóruns internacionais para mostrar a realidade da produção agropecuária brasileira, que é uma das mais sustentáveis do mundo.
PIMENTA-DO-REINO
Na oportunidade, também foi apresentado o case da cooperativa Camta, de Tomé Açú, no Pará, pelo consultor Raul Monteiro Jr. A cooperativa é referência em práticas sustentáveis na cultura da pimenta-do-reino, e parte de sua produção é exportada para a Europa.
PRINCIPAIS PROJETOS
O secretário Joaquim Álvaro por sua vez apresentou os principais projetos do MMA no âmbito dos pagamentos por serviços ambientais e a estrutura pensada para a regulamentação da PNPSA. Agradeceu a reunião e disse que o MMA está de portas abertas para cooperativismo, e ainda conta com a colaboração na busca de soluções para a eficiente regulamentação da política.
ENCAMINHAMENTOS
Como encaminhamentos da reunião o Secretário solicitou o agendamento de reuniões para debater mais profundamente os temas: projeto-piloto com a CAMTA; a regulamentação de PNPSA; agenda internacional (Conferência de Glasgow); e a realização de webinário com o Secretário para dirigentes de cooperativas com foco nos mecanismos de PSA.