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RNTRC: Cooperativas de transporte de cargas devem atualizar seus registros

Os procedimentos da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) para revalidação e atualização dos dados cadastrais das cooperativas de transporte de carga inscritas no Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Carga (RNTRC) começou nesta segunda-feira (27). O processo é direcionado para aqueles transportadores com registros ativos, pendentes ou suspensos. As solicitações de revalidação podem ser efetuadas na plataforma do registro ou em ponto de atendimento habilitado. No caso das Cooperativas, na Organização Estadual na qual está registrada.

O prazo para realizar a revalidação e atualização dos dados é de aproximadamente dez meses. Para o analista técnico e econômico do Ramo Transporte do Sistema OCB, Tiago Barros, o tempo é adequado e suficiente para realizar as alterações e garantir a continuidade e efetividade da função de transportador remunerado de cargas.  “Para as cooperativas que estiverem em dia, em conformidade com todos os requisitos para manutenção do registro, a revalidação será automática”, informou.

O analista frisou ainda o relacionamento entre o cooperativismo e a ANTT. “Somos uma categoria organizada, que traz condições positivas em relação a esta interlocução com a agência”.

As cooperativas terão até o dia 21 de janeiro de 2024 para concluir a revalidação. Já para os Transportadores Autônomos de Cargas (TAC) o prazo será aberto em 27 de abril e se estende até 22 de março de 2024.  Terão os registros suspensos os transportadores que não realizarem o procedimento.  

Geração C e Elas Pelo Coop elegem novos coordenadores

Os comitês de mulheres e jovens do Sistema OCB, Elas Pelo Coop e Geração C, elegeram seus novos coordenadores e secretários-executivos, nesta quinta-feira (23), para comandar os colegiados pelos próximos dois anos. Os grupos integram o programa ESGCoop que, entre outros objetivos, pretende aumentar a participação de mulheres e jovens em cargos estratégicos dentro das coops.  

O Geração C escolheu a chapa Geração Cooperação, que indicou a paraense Alana Adinaele, da Cooperativa dos Educadores Autônomos de Castanhal (CEAC) para coordenar os trabalhos do grupo. A mineira Ana Paula Faria, da Cooperativa Educacional de São Roque de Minas (CES), é a nova vice-coordenadora. Já a gaúcha Larissa Zambiasi, da Cooperativa de Trabalho Educacional Cooperconcórdia, foi nomeada secretária-executiva com suplência do capixaba Crístrofer Barbosa Almeida, do Sicredi Aliança RS/SC/ES. 

A gerente de Desenvolvimento de Cooperativas do Sistema OCB, Débora Ingrisano, parabenizou os integrantes pelo trabalho proativo, interessado e com resultados. "Percebemos um amplo interesse em fazer acontecer, fazer dar certo. É uma verdadeira motivação. Vocês são líderes natos, ainda que jovens. Agradecemos o trabalho desempenhado até aqui que deixou o caminho preparado para a  nova coordenação". 

Alana agradeceu a confiança de todos e foi pontual ao dizer que “no comitê todo o trabalho é conjunto, colaborativo, assim como o modelo de negócios cooperativista”. A nova coordenadora destacou também que há muitos planos para este ano e que o comitê vai fazer ainda mais.

O Geração C ganhou o reforço de dois novos integrantes: César de Santana Nascimento, da Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento Rural Centro Sul de Sergipe, AL; e Lucas Zorzette Braga Gomides, do Sicredi Cerrado, GO.  

Elas Pelo Coop 

O comitê feminino elegeu a chapa Mulheres do Coop, que indicou para coordenação a sul-mato-grossense, Luzi Jorge dos Reis Vergani, do Sicredi União MS/TO. A baiana Vera Lucia Ventura, do Sicoob Norte-Sul é a vice-coordenadora; e a rondoniense Fabiana da Silva Andrade, do Sicoob Credip, foi escolhida para secretaria-executiva. A capixaba Nadya Bronelle, da Cooabriel, ficou com a suplência da secretaria-executiva. 

Emocionada, Luzi relembrou quando foi incentivada pelo presidente do Sicredi União MS/TO a integrar o comitê de mulheres, que nasceu em 2019, e agradeceu o apoio de todas. "Tive a grata satisfação de começar a participar deste comitê e tudo o que se fala de crescimento e empoderamento das mulheres eu quero fazer parte. Temos um trabalho grande para dar prosseguimento ao que vem sendo feito até aqui. Estou como coordenadora, mas a responsabilidade de fazer crescer e frutificar comitês em todos os estados é de todas nós”, pontuou.  

O comitê recebeu duas novas integrantes: a amazonense Fabiula Martins de Barros, da Cooperativa Agroextrativista do Mapiá e Médio Purus (Cooperar) e a sergipana Lyslene Andrade, da cooperativa Sicredi. Atualmente, o Elas Pelo Coop está representado em 21 estados e no planejamento do colegiado está prevista a expansão para todas as regiões.  

Sistema OCB e ANTT investem em estudo sobre e-commerce para o segmento

Nesta quinta-feira (22), a Casa do Cooperativismo recebeu equipe técnica da Superintendência de Transporte Rodoviário de Carga e Multimodal, da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Eles participaram do programa Portas Abertas, que tem por objetivo apresentar como o movimento cooperativista atua em seus sete ramos. O grupo foi acompanhado por gerentes da entidade e pelo coordenador Nacional do Ramo Transporte, Evaldo Moreira Matos. A gerente-geral e a gerente de Relações Institucionais, Fabíola Nader Motta e Clara Maffia, contaram como funciona a estrutura institucional e organizacional do Sistema OCB aos convidados. 

Matos declarou que a interlocução com a agência reguladora é muito positiva e promove melhorias práticas para o segmento. “Este encontro é também o pontapé inicial do estudo que estamos desenvolvendo conjuntamente e que terá como produto um estudo técnico sobre a cadeia do e-commerce. É muito importante que a ANTT conheça de forma mais abrangente a estrutura e o modelo de negócios cooperativistas”. Para ele, o modelo societário cooperativo, tem sido cada vez mais percebido pelo governo como importante alternativa para sanar gargalos que o transporte rodoviário de cargas, inclusive a organização dos autônomos por meio de cooperativas

Segundo relatado por Matos, o Conselho Consultivo do Ramo Transporte tem adotado uma estratégia de aproximação e interação com os entes do governo que propõem as políticas de impacto ao ramo, e a relação com a ANTT é um dos destaques. “O cooperativismo assume um protagonismo neste tema quando propõe esse tema a agência para elaboração do estudo. Nossa cooperação prevê a análise de toda a cadeia logística. E, a partir do estudo, vamos auxiliar a agência em ações futuras como audiências públicas, tomada de subsídios e regulação adequada para o e-commerce.  Esta é mais uma oportunidade para as cooperativas se destacaram nesta construção”, frisou o coordenador.

Matos contou que o fluxograma com o passo a passo da cadeia de e-commerce já está em fase de elaboração e que o material reunirá questões desde a contratação e emissão de documentos até a entrega do produto ou serviço. “Após finalizado, todo o material passará por análise interna da OCB e posteriormente da ANTT, que formulará perguntas que vão orientar o segundo passo da nossa estratégia, que é conhecer uma cooperativa de transporte que já opera dentro do e-commerce”.

Participaram dessa edição do Portas Abertas o Superintendente de Serviços de Transporte Rodoviário E Multimodal de Cargas, Jose Aires Amaral Filho; o gerente de Regulação de Transporte Rodoviário e Multimodal de Cargas, Claude Soares Ribeiro de Araújo; a coordenadora de Regulação de Transportes Terrestres, Áurea Fernanda de Brito Loiola Aguiar; o especialista em Regulação de Transportes Terrestres, Tiago Barbosa de Oliveira; e o especialista em Regulação de Transportes Terrestres, Rodrigo Lucius de Amorim.

Sistema OCB participa do relançamento do Programa de Aquisição de Alimento

“Trata-se de uma virtuosa via de mão dupla em que os produtores ganham acesso a um importante mercado e o poder público fortalece o combate à fome e à pobreza no país”. A citação do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, refere-se ao relançamento do Programa de Aquisição de Alimento (PAA), em evento coordenador pelo governo federal, nesta quarta-feira (22), em Recife (PE).  A política operacionalizada pelos ministérios do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) e do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) tem por objetivo comprar produtos oriundos da agricultura familiar para fortalecer o segmento.

Relançamento PAA

O novo formato do programa, recriado a partir da Medida Provisória nº 1.166/2023, terá orçamento de R$ 500 milhões e os órgãos federais serão orientados a comprar, pelo menos, 30% dos alimentos de agricultores familiares. A compra, de acordo com as regras do programa, será feita sem necessidade de licitação e os alimentos serão destinados a instituições que atendem grupos em situação de vulnerabilidade social, restaurantes populares, cozinhas comunitárias, bancos de alimentos, hospitais e presídios.

Para o cooperativismo, segundo o presidente, o PAA representa mais uma forma de fortalecimento do movimento. “O coop agro soma mais de 1,2 mil cooperativas e 71,2% de seus associados têm perfil da agricultura familiar. Então, o programa está diretamente ligado à política de segurança alimentar e nutricional, pois além de abastecer a rede pública de ensino, os produtos oriundos desta modalidade de cultivo já são frequentemente distribuídos para projetos de cunho social e repassados para instituições assistenciais”.

A nova roupagem do programa pretende, além de comercializar os produtos da agricultura familiar, facilitar o acesso a povos e comunidades originários e tradicionais e aumentar a participação mínima das mulheres de 40% para 50% no conjunto de modalidades oferecidas pelo programa. Houve, ainda, aumento na cota individual que os agricultores familiares podem comercializar para o programa, de R$ 12 mil para R$ 15 mil. Essa cota vale para as modalidades Doação Simultânea, Formação de Estoques e Compra Direta. O acesso ocorre de forma direta ou por meio de cooperativas e associações.  

A criação do Programa de Organização Produtiva e Econômica de Mulheres Rurais e a recriação do Conselho Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável (Condraf) também foram anunciados durante o evento. Medidas em áreas da saúde, cidades, ciência e tecnologias foram divulgadas por ministros e outras autoridades presentes como o Programa de Combate ao Câncer do Colo de Útero, o convênio para início das obras de contenção de encostas no Recife e o acordo de cooperação para monitoramento das mudanças climáticas e áreas de risco do estado.

Sobre o PAA: Criado em 2003, o programa fez parte da estratégia do Fome Zero. Em 2001, mudou de nome e passou a ser chamado de Programa Alimenta Brasil. Desde a sua criação, foram desembolsados mais de R$ 8 bilhões na compra de alimentos de 500 mil agricultores familiares. Em média, 15 mil entidades são atendidas por ano.

Câmara aprova redação final da Política Nacional de Saúde Bucal

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC), da Câmara, aprovou a redação final do Projeto de Lei 8.131/17 (denominado PLS 8/17 no Senado Federal), que institui a Política Nacional de Saúde Bucal no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).  A proposta retorna para o crivo dos senadores e, se aprovada, seguirá para a sanção presidencial. A matéria integra a lista prioritária da Agenda Institucional do Cooperativismo, e vem beneficiando 3,5 milhões de pessoas com os serviços prestados pelas coop odontológicas, segundo o último Anuário Coop.

De acordo com o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, estudo realizado pelo Ministério da Saúde e da Universidade de São Paulo apontou que metade dos brasileiros entre 35 e 45 anos já perderam ao menos 12 dentes. A mesma pesquisa revelou ainda que 80% dos idosos têm menos de 20 dentes na boca. Para ele, a política nacional para prevenção e tratamento são fundamentais para transformar estas realidades.

“O Congresso Nacional mostra, mais uma vez, o comprometimento com o bem-estar das pessoas, em especial, mais vulneráveis. Para nós cooperativistas, é fundamental uma política de saúde bucal perene, garantida legalmente, e que fortaleça o atendimento odontológico a todos os brasileiros. Reforço aqui que o coop pode ser um parceiro estratégico do Estado para possibilitar o atendimento de qualidade em estruturas que podem ser compartilhadas”, recomendou o presidente.

A proposta altera a Lei Orgânica de Saúde (8.080/90) para tornar a Política Nacional de Saúde Bucal, antes denominada Programa Brasil Sorridente, em uma política de Estado, inserida de forma explícita na legislação. As principais linhas de ação preveem a reorganização da Atenção Básica em Saúde, e a ampliação e qualificação da atenção especializada, em especial com a implantação de Centros de Especializadas Odontológicas e Laboratórios Regionais de Próteses Dentárias; e facilitar e ampliar o acesso da população ao tratamento odontológico gratuito por meio do SUS.

Sistema OCB participa de missão internacional na China

O Sistema OCB participa da comitiva empresarial missão internacional organizada pelo Ministério da Agricultura para ampliar as relações comerciais entre os dois países. A agenda, que inicia nesta quinta-feira (23), prevê a participação de empresas e entidades do setor em visitas técnicas, seminários e encontros setoriais com representantes do governo e do mercado chinês. O país asiático o maior parceiro comercial do Brasil e o maior destino das exportações de nossas cooperativas. 

Para o cooperativismo, o objetivo da missão é promover os produtos e serviços exportados pelas cooperativas brasileiras ao país asiático, principal destino das exportações cooperativistas. “A China possui um desenvolvido movimento cooperativista. Estão em funcionamento no país mais de 30 mil cooperativas, que congregam mais de 3 milhões de membros em todo o país asiático”, destaca o coordenador do Ramo Agro do Sistema OCB, João José Prieto, representante da entidade na missão.   

Segundo Prieto, um dos temas que devem ser pauta dos encontros são as perspectivas da parceria Brasil-China no agronegócio e o encontro com a All China Federation  of Supply and Food Cooperatives (ACFSFC), organização que representa as cooperativas chinesas. “A organização chinesa mantém uma plataforma de comércio eletrônico de produtos de cooperativas e há o interesse deles em incluir produtos das coops brasileiras. Sabendo do imenso potencial de cooperação econômica que isso representa, temos investido no intercâmbio com o país em eventos internacionais e missões comerciais”. 

É parte da atuação internacional do Sistema OCB o desenvolvimento de parcerias bilaterais com organizações pares em países estratégicos para as relações econômicas e comerciais brasileiras. Ao longo das últimas décadas, diversas ações de cooperação foram promovidas com a ACFSFC. A presidente da organização chinesa visitou a OCB em duas oportunidades, em ações de promoção comercial e intercooperação. Ambas as organizações fazem parte do BRICS COOP, Agrupamento das Cooperativas dos Países do BRICS – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, iniciativa do Sistema OCB, lançada em 2010, durante a primeira Cúpula dos Chefes de Estado do BRICS. 

O Sistema OCB tem atuado para apoiar as cooperativas brasileiras em suas estratégias de internacionalização. Através da parceria com a APEX-Brasil e ações conjuntas com o Ministério da Agricultura e Pecuária e com o Itamaraty, o Sistema viabiliza a participação de dirigentes de cooperativas em feiras e missões internacionais a mercados de interesse. Além disso, o Catálogo Brasileiro de Cooperativas Exportadoras, publicação do Sistema OCB que lista os produtos, serviços e contatos das cooperativas exportadoras em 13 línguas, é divulgado mundialmente com apoio das embaixadas e consulados brasileiros e organizações estrangeiras parceiras. 

Monitoramento feito pela Gerência de Desenvolvimento de Cooperativas do Sistema OCB, destaca que a China é o principal destino das exportações diretas das cooperativas, responsável por pelo menos US$ 2 bilhões anuais em importações. Além disso, de acordo com o relatório do 4° encontro dos adidos agrícolas brasileiros de 2022, coordenado pela Apex-Brasil, há uma pré-disposição da China para as cadeias de proteína vegetal, cujo acesso ao país é facilitado, especialmente em comparação com produtos de proteína animal. As pulses, em geral, como feijões e gergelim apresentam bom potencial de exportação, bem como o melão, mel, própolis e café. 

Agenda 

A viagem começa em Pequim e termina em Xangai. Em seu perfil no Twitter, o ministro Carlos Fávaro anunciou que mais de 100 empresários do setor acompanham a comitiva do Ministério na missão. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva embarca no próximo sábado (25) e ficará no país de 26 a 31 de março.  

Arquitetura de financiamento do Plano Safra é defendida em reunião com BNDES

O acesso ao crédito por meio de cooperativas financeiras tem aumentado de forma contínua ao longo dos anos, beneficiando cooperados e população em geral. Atualmente composto por 884 cooperativas singulares, quase 14 milhões de associados e mais de 89 mil empregos diretos gerados, o segmento tem potencial para contribuir ainda mais, especialmente, na inclusão financeira das pessoas.

Nesta terça-feira (21), o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, participou de reunião com o diretor Financeiro e de Crédito Digital para Micro e Pequenas Empresas do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Alexandre Correa Abreu, para debater pautas prioritárias do cooperativismo e, entre as sugestões apresentadas, defendeu a manutenção da arquitetura de financiamento rural oficial.

Como responsável por 53% da produção nacional de grãos, o cooperativismo sabe de seu protagonismo e vem sendo convidado a participar da construção, ano após ano, do Plano Safra. As quase 1,2 mil cooperativas, que congregam mais de 1 milhão de cooperados do Ramo Agro, têm sido fundamentais para a operacionalização da política agrícola, promovendo a capilaridade das políticas públicas para o segmento agropecuário.

“O adequado atendimento via políticas de crédito e seguro rural às necessidades apresentadas pelo cooperativismo permite que a população rural possa atingir melhores condições de trabalho e renda. Para o Plano Safra 23/24 sugerimos a manutenção da arquitetura de financiamento rural oficial; a equalização das taxas de juros; a disponibilidade de recursos para linhas de investimentos para as coops do agro; o custeio para o pequeno produtor; e um orçamento mais volumoso para o seguro rural”, afirmou Freitas.

O presidente defendeu também o fortalecimento do Programa de Capitalização de Cooperativas de Crédito (Procapcred). Segundo ele, as cooperativas vinculadas aos sistemas Cresol, Sicoob, Sicredi e Unicred são instrumentos de democratização e pulverização do crédito em municípios onde grandes bancos não estão presentes. “Diante deste cenário, é adequado atualizar as condições do Procapcred para ampliar a capacidade de fortalecimento da estrutura patrimonial das coops financeiras”.

Conforme explicado pelo presidente, as sugestões do cooperativismo para o avanço do programa estão separadas em cinco eixos: ampliar o limite financiável; ampliar o prazo de financiamento; ofertar melhores condições de taxas para financiamento; aprimorar as exigibilidades para o público do programa; e aprimorar a forma de apresentação do plano de captação do Procapcred.

O presidente frisou ainda a eficiência, nos aspectos econômico e social, dos programas de Capitalização de Cooperativas Agropecuárias (Procap-Agro), de Desenvolvimento Cooperativo para Agregação de Valor à Produção Agropecuária (Prodecoop), para Construção e Ampliação de Armazéns (PCA) e de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). “Temos dados que comprovam a efetividade destes mecanismos. O Sistema OCB está finalizando sua proposta para o Plano Safra e enviará ao governo com detalhamento sobre o que é prioritário para nós em cada órgão”.

Agricultura familiar: coop quer assegurar continuidade das compras públicas

Em reunião com a Secretaria de Articulação Institucional do Ministério do Planejamento e Orçamento, o Sistema OCB apresentou, nesta terça-feira (21), as pautas prioritárias do coop que estão sob a alçada da pasta. A gerente-geral Fabíola Nader Motta destacou três temas: o fortalecimento da atual política de crédito e seguro rural; o estímulo à agricultura familiar; e a garantia de previsibilidade no repasse de recursos dos fundos constitucionais ao coop de crédito em volumes adequados à demanda.

Sobre o fortalecimento da atual política de crédito e seguro rural, Fabíola pontuou a necessidade da atual arquitetura e frisou a eficiência dos programas de Capitalização de Cooperativas Agropecuárias (Procap-Agro), de Desenvolvimento cooperativo para agregação de valor à produção agropecuária (Prodecoop), de Construção e Ampliação de Armazéns (PCA) e de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Ela salientou ainda que as quase 1,2 mil cooperativas, que congregam mais de 1 milhão de cooperados do Ramo Agro, têm sido fundamentais para a operacionalização da política agrícola promovendo a capilaridade das políticas públicas para o segmento agropecuário.

 “O adequado atendimento via políticas de crédito e seguro rural às necessidades apresentadas pelo cooperativismo permite que a população rural possa atingir melhores condições de trabalho e renda. Para o Plano Safra 23/24 sugerimos a manutenção da arquitetura de financiamento rural oficial; a equalização das taxas de juros; a disponibilidade de recursos para linhas de investimentos para as coops do agro; o custeio para o pequeno produtor; e um orçamento mais volumoso para o seguro rural”, ressaltou.

O estímulo ao cooperado com o perfil da agricultura familiar foi outro ponto apresentado pela gerente-geral, que defendeu que seja assegurada, em regulamentações e na Lei Orçamentária Anual (LOA), a continuidade das políticas de compras governamentais de produtos da agricultura familiar, em especial, por meio dos programas Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), de Aquisição de Alimentos (PAA) e das demais modalidades de contratação pública.

“Nossa produção precisa ser fomentada cada vez mais, pois ela é sustentável desde o cultivo até o processo de industrialização e distribuição de alimentos. As cooperativas devem ser reconhecidas como instrumentos de operacionalização das políticas públicas, assim como de geração de economia de escala e de agregação de valor à produção de pequenos produtores rurais”, considerou Fabíola.

A garantia de maior previsibilidade no repasse de recursos dos fundos constitucionais de financiamento do Centro-Oeste, do Nordeste e do Norte (FCO, FNE e FNO) ao coop de crédito também foi abordada na reunião. “Precisamos desse repasse, mas com volumes adequados às demandas apresentadas pelo segmento. Desta forma, vamos fortalecer a Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR) e garantir a chegada de recursos em localidades destas regiões onde as demais instituições financeiras não estão presentes ou não têm interesse em atuar”, observou a gerente-geral.

Câmara temática de reciclagem elenca ações prioritárias para 2023

A Câmara Temática das Cooperativas de Reciclagem do Sistema OCB definiu seu plano de trabalho para 2023 em reunião realizada nesta sexta-feira (24). O colegiado está otimista, uma vez que os agentes de reciclagem já conquistaram duas vitórias neste ano: a recriação do Programa Pró-Catador e do Comitê Interministerial para o segmento (Decreto 11.414/23) e a instituição de certificações de crédito e de estruturação para esses agentes de logística reversa (Decreto 11.413/23). Segundo o coordenador da câmara, Cleusimar Andrade, o reconhecimento do governo federal ao trabalho dos catadores simboliza oportunidades para a categoria.

“Sabemos que temos muito mais a conquistar, principalmente, nas questões tributárias, previdenciárias e de ampliação das nossas atividades dentro dos órgãos públicos e da iniciativa privada. No entanto, estamos bem esperançosos com o que já alcançamos neste início de ano. Nosso segmento tem um histórico de pouca valorização e essa representação institucional junto aos principais agentes públicos certamente vai melhorar nossas condições de trabalho e de renda, além de aumentar o reconhecimento da sociedade sobre nosso importante papel para o meio ambiente”, destacou Andrade, que também é presidente da Central de Cooperativas de Reciclagem Rede Alternativa.

O plano de trabalho para este ano contempla ações para a inclusão social, econômica e fortalecimento das cooperativas de reciclagem. Entre as principais reuniões pautadas pela câmara está o agendamento de audiência com a Secretaria-Geral da Presidência da República para debater as políticas públicas para o segmento; o Programa Pró-Catador e os Créditos para a Reciclagem; e aposentadoria especial para os catadores.

No âmbito do Ministério do Meio Ambiente, mais precisamente na Secretaria de Qualidade Ambiental, a câmara quer tratar da temática dos créditos de reciclagem em referência à redução dos impactos ambientais promovidos por eles, além de aumentar a aproximação institucional junto ao órgão. As aposentadorias também serão debatidas com o secretário de Economia Popular e Solidária do Ministério do Trabalho e Emprego, Gilberto Carvalho.

Junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o grupo quer colaborar com a estruturação de linhas de créditos para as cooperativas de reciclagem. Há ainda a previsão de reunião com a Fundação do Banco do Brasil, com a Confederação Nacional dos Municípios (CNM), além de encontros com universidades, para avançar em editais e projetos de fomento às coops.

A estratégia junto ao Legislativo será na articulação pela aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 309/13, que, entre outras medidas, trata da aposentadoria especial dos catadores ao equipará-los aos produtores rurais e pescadores, bem como sobre a contribuição sob a comercialização mensal. Está no radar, ainda, a aprovação dos Projetos de Lei 4.035/21 e 1.800/21, que isenta os agentes de reciclagem do pagamento de PIS e Cofins e compensa as contribuições embutidas no preço dos resíduos sólidos.

No Supremo Tribunal Federal (STF), o colegiado tem monitorado o Tema 304, que trata da apropriação de créditos de PIS e Cofins na aquisição de desperdícios, resíduos ou aparas. Nesta ação, a OCB já solicitou participar como amicus curiae.

O Sistema OCB articula ainda, assento no Comitê Interministerial para a Inclusão Socioeconômica de Catadoras e Catadores de Materiais Reutilizáveis e Recicláveis. O grupo já conta com diversos ministérios, instituições financeiras, fundações, sociedade civil, empresas e acadêmicos.

Números

Segundo dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), de 2021, o Brasil conta com 1.677 cooperativas de catadores atuando em 1.199 municípios com seus 35,7 mil associados. Juntos, os catadores formam o segundo maior agente de reciclagem do país. O Sistema OCB conta com 97 cooperativas do segmento e elas atuam, especialmente, nos recicláveis secos recuperados de papel e papelão, plásticos, metais e vidros, o que soma um faturamento de mais de R$ 66 milhões anual.

Pró-Catador e Recicla+

Sobre os programas já em vigência, o colegiado parabenizou as contribuições do Sistema OCB, que garantiu a possibilidade de abertura de linhas de créditos especiais para estas coops, bem como o desenvolvimento de ações voltadas à alfabetização, à elevação do nível de escolaridade e à inclusão digital destes agentes por meio de processos de formação, capacitação e de incubação e, ainda, a aquisição de softwares e equipamentos eletrônicos para aprimorar e facilitar a atividade.

Os ganhos relatados pelo grupo a respeito do Pró-Catador beneficiarão toda a sociedade, uma vez que a coleta seletiva de resíduos sólidos será expandida, bem como a reutilização e reciclagem do material. “Isso é fundamental para que o segmento avance em suas atividades e aumente o reconhecimento do papel dos catadores”, pontuou Cleusimar Andrade.

A nova roupagem do antigo Recicla+ também agradou e agora conta com três certificações: o Certificado de Crédito de Reciclagem, Certificado de Estruturação e Reciclagem de Embalagem em geral e Certificado de Crédito de Massa. Os reconhecimentos estão abarcados na Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305/10) como forma de valorizar o protagonismo dos catadores dentro da cadeia de reciclagem.

Demandas do coop de saúde são apresentadas para parlamentares

As pautas de interesse do Ramo Saúde em tramitação no Congresso Nacional foram debatidas, nesta terça-feira (21), na Casa do Cooperativismo. O Sistema OCB recebeu a visita de cortesia dos deputados Arnaldo Jardim (SP), presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) e Pedro Westphalen (RS). O encontro sinaliza a continuidade da boa relação entre Sistema OCB, Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frenccoop) e Sistema Unimed para o avanço das pautas de interesse do cooperativismo de saúde.

Os parlamentares ouviram os principais pleitos levantados pelo presidente da Unimed, Omar Abujamra Junior. Entre as prioridades, destacou-se a importância de se fortalecer as parcerias público-privadas entre poder público e cooperativas na oferta de seus serviços como instrumentos para fortalecer o Sistema Único de Saúde (SUS).

O encontro teve a participação do presidente Márcio Lopes de Freitas; da superintendente Tania Zanella; da gerente-geral, Fabíola Nader Motta; e da gerente de Relações Institucionais, Clara Maffia. O deputado Arnaldo Jardim também anunciou o deputado Westphalen como novo coordenador do Ramo Saúde da Frencoop.

Sistema OCB leva pleitos do coop ao Ministério dos Transportes

Os pleitos dos transportadores cooperativistas foram apresentados à Secretaria Nacional de Transporte Rodoviário do Ministério dos Transportes, nesta terça-feira (21). A reunião dá sequência à série de encontros do Sistema OCB com atores estratégicos do Executivo para o avanço das pautas do coop. A secretaria é responsável pela supervisão dos órgãos e entidades vinculadas ao transporte rodoviário e pela proposição de políticas públicas para o setor, incluindo novos investimentos.

O Sistema OCB tem contribuído na elaboração de diversos normativos e regulamentações do órgão e da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), por meio de acordos de cooperação técnica. Entre as questões levantadas está o Documento Eletrônico de Transporte (DT-e), que tem por objetivo unificar os cadastros e informações do transportador rodoviário de cargas. Embora a lei tenha sido regulamentada (Decreto 11.313/22), as portarias e instruções normativas ainda não foram publicadas.

“Já há obrigações criadas pela ANTT, como a obrigatoriedade do documento, mas não há efetiva regulamentação. Participamos das deliberações que deram origem ao DT-e e temos interesse em continuar contribuindo para o regramento, participando do projeto piloto e do grupo de trabalho técnico sobre o assunto”, destacou a gerente-geral da OCB, Fabíola Nader Motta.

Outro ponto abordado foi o Programa Renovar Auto, política pública elaborada para a renovação da frota rodoviária do país. A gerente-geral apresentou preocupação sobre a continuidade do programa, uma vez que o Sistema OCB participou intensamente dos debates e construção da política e a considera como benéfica para o setor. “Com a mudança de governo precisamos compreender como o atual Poder Executivo percebe o programa e quais seriam os próximos passos planejados para a execução”, explicou Fabíola.

Propostas para o aprimoramento do sistema cooperativo nacional para transportadores autônomos de cargas foi mais um item da pauta. “Entendemos que o fomento ao cooperativismo é essencial para o avanço no setor de transporte rodoviário de cargas. Nossa reflexão aqui é sob a óptica do caminhoneiro autônomo, o que ele necessita e quais ações são sustentáveis para proporcionar mudanças benéficas a ele, salientou a gerente-geral.

Acordos e parcerias

As parcerias entre o Ministério, a ANTT e o cooperativismo vêm surtindo efeito. Fabíola destacou que, com a ANTT, um dos acordos de cooperação técnica está promovendo estudo sobre o funcionamento de cargas advindas de sites de e-commerce e que o Sistema OCB reforça seu interesse em contribuir para a regulamentação do serviço. A gerente-geral destacou ainda a importância da correlação das regras do transporte e da fiscalização das normas, uma vez que há empresas que não cumprem os regulamentos, o que resulta em diferenciais competitivos no valor do transporte.

Fabíola frisou ainda que a secretaria pode contar com as contribuições da Confederação Nacional das Cooperativas de Transporte (CNTCoop). A entidade foi fundada em 2019, como resultado da união de dezenas de cooperativas e federações do ramo, com o objetivo de fortalecer o cooperativismo de transporte no Brasil, criando parcerias e oportunidades que gerem benefícios para os cooperados.

Prêmio ABDE-BID divulga vencedores

A Associação Brasileira de Desenvolvimento (ABDE) divulgou, nesta segunda-feira (20) os trabalhos vencedores da 8ª edição do Prêmio ABDE-BID de Artigos 2022 nas categorias Financiamento ao desenvolvimento sustentável, inclusivo e inovativo; Micro, Pequenas e Médias Empresas na agenda sustentável; e Sistema OCB: Desenvolvimento e Cooperativismo de Crédito.

"Temos imensa satisfação em contribuir para o desenvolvimento destas pesquisas que auxiliam o cooperativismo na tomada de decisões. Já está claro que o coop promove inclusão financeira e desenvolvimento regional por sua capilaridade. Demonstrar isto em artigos que detalham cases de sucesso é, sem dúvida nenhuma, fortalecer ainda mais nosso movimento em benefício de todos. Parabéns e obrigado aos vencedores”, declarou o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.

 A categoria Sistema OCB: Desenvolvimento e Cooperativismo de Crédito premiou Andressa Guimarães Torquato Fernandes, da Universidade Federal Fluminense (UFF), pelo projeto: Novos modelos de moedas locais e o papel das cooperativas de crédito para o seu desenvolvimento: O caso do município de Mato Verde. O segundo lugar ficou com Marcelo de Lima, da RS Garanti, que apresentou o artigo: A cooperação entre os sistemas de garantia de crédito e o sistema cooperativista de crédito e o impacto no desenvolvimento regional.

Na categoria Financiamento ao desenvolvimento sustentável, inclusivo e inovativo, o primeiro lugar ficou com Leonardo de Moura Perdigão Pamplona, Nabil Moura Kadri e Julio Salarini Guiomar (co-autor), do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), com o trabalho: Potencial da Bioeconomia para o Desenvolvimento Sustentável da Amazônia e o papel das Instituições Financeiras de Desenvolvimento. Já o segundo lugar foi para Lindomayara França Ferreira, José Ricardo de Santana e Márcia Siqueira Rapini (co-autora), da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), com o artigo Instituições e financiamento para pesquisa: avanços e desafios para as energias renováveis no Brasil.

No grupo que apresentou projetos para a categoria Micro, Pequenas e Médias Empresas na agenda sustentável, Norberto Montani Martins, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), ficou em primeiro lugar com o trabalho A pandemia da covid-19 e o crédito às micro, pequenas e médias empresas no Brasil. O segundo lugar foi para Francisco Laercio Pereira e Braga Kilmer Coelho Campos, da Universidade Estadual do Ceará (UECE), com o projeto Sol, Sombra, Terra, Trabalho e Renda: o caso do Arranjo Produtivo Local de café sombreado da região do Maciço de Baturité, Estado do Ceará.

A iniciativa da ABDE é também uma realização do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) com o apoio do Sistema OCB e da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL/ONU).

Confira todos os premiados: https://abde.org.br/conheca-os-vencedores-do-premio-abde-bid-9a-edicao/

Sistema OCB prestigia 50 anos da OCDF e recebe reconhecimento por contribuições

“A presença do cooperativismo aqui no Distrito Federal é sólida, uma vitrine que impacta diretamente nas decisões políticas. O que acontece aqui é uma oportunidade para acompanharmos essas transformações como o resgate à cidadania de algumas classes, como a dos agentes ambientais. Temos que comemorar, e muito, estes 50 anos da OCDF com toda essa gente que trabalhou, acreditou e perseverou para a construção e consolidação do movimento cooperativista na capital.”

As congratulações do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, direcionadas ao meio século de atuação da OCDF foram proferidas durante evento de comemoração, nesta quarta-feira (15). Além dos festejos, a Organização lançou o ciclo 2023 do diagnóstico de Governança e Gestão (PDGC), que trata das diretrizes anuais da maturidade das coops na adoção de boas práticas de gestão e governança com impactos diretos negócios.

O presidente do Sistema OCDF, Remy Gorga Neto, reforçou a importância do diagnóstico aos dirigentes e lideranças presentes no evento e destacou que o programa viabiliza o acesso de dados consistentes para elaboração de ações que atendam melhor as demandas das coops distritais. “Com os subsídios fornecidos pelo PDGC podemos identificar as necessidades e agir de forma assertiva para contribuir cada vez mais com o nosso modelo de negócios. Há 50 anos estamos atentos, diariamente, ao que acontece no ambiente político, no mercado e conhecendo as particularidades de cada ramo do setor para sermos mais precisos nas ações em prol das cooperativas, responsáveis por trazer desenvolvimento para seus cooperados e o país”.

A superintendente Tania Zanella também participou da cerimônia e fez breve exposição do cenário político atual, bem como dos resultados da articulação do Sistema OCB em defesa dos interesses do movimento. Ela reforçou a importância da participação das coops no Governança e Gestão para o cumprimento da meta do BRC1Tri de Prosperidade, lançado na Semana de Competitividade 2022, que até 2027 pretende aumentar o número de cooperados para 30 milhões e movimentar financeiramente R$ 1 trilhão.

O presidente Remy Gorga entregou ainda troféu direcionado ao Sistema OCB Nacional pela atuação conjunta com a OCDF no fortalecimento do movimento na capital. Além disso, o presidente Márcio Lopes foi premiado com a placa Personalidade Cooperativista pelas contribuições feitas ao longo dos anos. As 33 cooperativas do DF que participaram do diagnóstico de Governança e Gestão (PDGC) em 2022 também receberam o reconhecimento.
 

Excelência

Este ano será realizada a 6ª edição do Prêmio SomosCoop Excelência em Gestão, que está com as inscrições abertas até 5 de maio. As coops que participam do Governança e Gestão AvaliaCoop podem concorrer ao prêmio que já contou com a participação de mais de duas mil associações desde seu lançamento.  

Sistema OCB prestigia lançamento da Agenda Institucional da CNC

A superintendente do Sistema OCB, Tania Zanella, prestigiou o lançamento da Agenda Institucional da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), na terça-feira (14). Similar à Agenda Institucional do Cooperativismo, o documento apresenta as principais propostas que impactam o setor e que precisam ser aprovadas para que o segmento avance. A CNC defende, entre outros temas, a reforma tributária; controle da inflação; questões trabalhistas, sindicais e ambientais; de infraestrutura; entre outros.

“Assim como nós temos nossa Agenda Institucional do Cooperativismo, o setor de comércio apresenta hoje suas prioridades para o fortalecimento e crescimento dos diversos segmentos ligados a ele. Muitas destas propostas são também defesas do coop e, desta forma, os poderes Executivo e Legislativo têm um panorama do que é prioritário para que o comércio de bens, serviços e turismo se modernize e se desenvolva ainda mais em benefício do Brasil e dos brasileiros”, considerou a superintendente.

O evento contou com a presença do vice-presidente da República, Geraldo Alckmin; da ministra do Turismo, Daniela Carneiro; de parlamentares do Congresso Nacional; além de empresários e dirigentes sindicais.

GT da Reforma Tributária quer ouvir sugestões do Sistema OCB

As contribuições do Sistema OCB ao texto da Reforma Tributária (PEC 45/19) serão ouvidas em audiência pública promovida pelo Grupo de Trabalho do Sistema Tributário Nacional, que analisa a medida. Nesta quarta-feira (15), durante a reunião deliberativa do colegiado, foi aprovado, por unanimidade, o Requerimento 36/23, do deputado Newton Cardoso Jr (MG), convidando a entidade para apresentar suas sugestões, em especial, acerca do setor agropecuário e agroindustrial.

“Com prazer vamos mais uma vez colaborar para a construção do texto de uma das reformas mais esperadas pelos brasileiros, que é a tributária. Defendemos ao longo dos anos, em propostas similares que tramitaram no Congresso Nacional, a inclusão do adequado tratamento tributário ao ato cooperativo para evitar a bitributação de cooperados e cooperativas. Vamos continuar a levantar essa bandeira em benefício do nosso movimento e do nosso modelo de negócios diferenciado”, declarou o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.

A audiência pública ainda não tem data agendada.

CapacitaCoop disponibiliza curso de Práticas Sindicais

Com a intenção de aprimorar a formação e o desenvolvimento do Sistema Sindical Cooperativista, foi lançado, durante o Eleva Sistema OCB, que aconteceu nesta semana, o curso EaD de Práticas Sindicais na plataforma CapacitaCoop. O estudo, totalmente gratuito, é destinado aos cooperados e aos colaboradores e dirigentes das Organizações Estaduais e das cooperativas.

“Nossa estrutura sindical é nova, então é necessário o aperfeiçoamento contínuo. Esse curso foi pensado a partir de pleitos de dirigentes e assessores durante reuniões da diretoria da CNCoop [Confederação Nacional das Cooperativas] e do Comitê de Relações Trabalhistas e Sindicais”, explicou o coordenador da Gerência Sindical da CNCoop, Bruno Vasconcelos.

Segundo Vasconcelos, o curso, embasado nas questões sindicais, pode gerar autonomia e facilidade na identificação do tema por meio de objetivos traçados, desenvolvendo as lideranças cooperativistas e preparando-as para apoiar as demandas das coops.

“Esse curso é para quem quer aprender de forma descomplicada. Ao final, o aluno terá condições de atuar com segurança e autonomia nas questões sindicais enfrentadas pelas Organizações Estaduais e pelas coops no dia a dia. Ele passa por conceitos fundamentais sobre organização sindical no país e contextualiza para o modelo cooperativista. Então, o aluno aprenderá sobre a administração das entidades sindicais, a realização de eleições, as formas de custeio, os principais procedimentos administrativos que devem ser realizados perante ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e sobre as negociações coletivas”, pontuou Vasconcelos.

Com abordagem didática, conteúdo conceitual e prático, e utilização de fontes científicas, o curso conta com uma carga horária de 6 horas. O conteúdo está dividido em seis módulos: Introdução ao Sistema Sindical; Administração Sindical; Eleições Sindicais; Procedimentos Administrativos junto ao Ministério do Trabalho e Previdência; Sistema de Custeio das Entidades Sindicais Cooperativistas; e Negociações Coletivas.

Para realizar o treinamento basta ter acesso à internet por meio de computador, celular ou tablet. Após iniciar o curso, o aluno tem 30 dias corridos para concluí-lo e receberá o certificado ao alcançar, no mínimo, 70% de desempenho na avaliação de aprendizagem (em até três tentativas) e preencher a avaliação de reação disponível na plataforma.

Presidente da FPA apoia ato cooperativo na Reforma Tributária

Brasília (9/2/21) – A pauta econômica deve dominar os debates na Câmara dos Deputados, na avaliação do novo presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Sérgio Souza (PR). Em entrevista nesta segunda-feira (8), o parlamentar afirmou ainda que o reconhecimento do ato cooperativo na Reforma Tributária é a principal prioridade do cooperativismo no Congresso Nacional em 2021.

Souza, que também exerce o cargo de secretário geral da Frencoop (Frente Parlamentar do Cooperativismo), destacou que o assunto deverá ter prioridade logo no início do ano legislativo. “Precisamos deixar o sistema mais justo e com maior possibilidade para atrair investimentos e, consequentemente, gerar empregos e riqueza para os brasileiros”, disse.

A estratégia do setor, segundo ele, é buscar diálogo com as duas Casas, onde já tramitam propostas sobre o assunto: a PEC 45/19, na Câmara; e a PEC 110/19, no Senado, para “garantir na Constituição que a incidência dos tributos recaia sobre o cooperado, e não na cooperativa, evitando assim a duplicidade de cobrança, e dando um fim à insegurança jurídica que hoje assombra as cooperativas integradoras do Brasil”.

O cooperativismo é um modelo de negócio que tem ganhado cada vez mais força no Brasil, segundo a OCB – Organização das Cooperativas Brasileiras. Nos últimos oito anos o número de cooperados no país cresceu 62% e a quantidade de empregos gerados pelas cooperativas brasileiras aumentou 43%.

Para o setor continuar produzindo riquezas, distribuindo renda e participando do crescimento do país, o presidente da Frencoop, deputado Evair de Melo (ES), destaca a importância da convergência entre a Frencoop, o Parlamento e o governo federal. “Nós temos muita confiança no presidente da Câmara, deputado Arthur Lira, e tenho certeza que na agenda dele o cooperativismo estará presente para o Brasil continuar avançando ainda mais”.

O presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, reforça ainda que o setor espera conseguir priorizar também a tramitação de outras propostas relevantes para o cooperativismo no Brasil como a conectividade rural; a participação das cooperativas no mercado de seguros; a modernização da legislação para atuação das cooperativas de crédito e a possibilidade de renegociação, recuperação judicial e extrajudicial das cooperativas em geral.

imagem site coop

Sistema OCB presta homenagem às mulheres em forma de poesia

O Sistema OCB preparou uma ação especial para o Dia das Mulheres (8 de março) deste ano! Com a intenção de aumentar o reconhecimento e celebrar o impacto positivo da participação feminina nos negócios coop, três atrizes globais, a brasiliense Rafaela Mandelli, a paraibana Mayana Neiva, e a paulista Duda Santos, declamam poesias, em formato de cordel, sobre histórias inspiradoras de três líderes cooperativistas. A ação está acontecendo nas redes sociais do SomosCoop (Facebook e Instagram), com a hashtag #ComOCoopElasVaoAlem.

Entre tantas outras histórias que emocionam e merecem destaque, as escolhidas narram as práticas de cooperadas que atuam no reaproveitamento de resíduos sólidos, na manutenção de aeronaves e na produção de alimentos orgânicos. São elas: Aline Souza, Lívia Maria Duarte e Nadjanécia Santos.

A participação das mulheres no movimento coop vem crescendo ano após ano. Segundo o AnuárioCoop 2022, dos mais de 18 milhões de cooperados registrados, 40% são mulheres. O segmento em que elas estão mais presentes são os de Saúde (46%), Consumo (45%), Crédito (43%), Serviços (43%), Infraestrutura (30%), Agropecuária (16%) e Transporte (8%). Em cargos de liderança, elas representam 24% e, na área de produção e serviços, 38% das funções de gerência.

O Sistema OCB tem em seu programa nacional o estímulo à criação de núcleos femininos dentro das cooperativas em parceria com as Organizações Estaduais com o Comitê Nacional de Mulheres, o Elas Pelo Coop. Dentro do Programa ESGCoop, também há ações para aumentar a participação delas em cargos estratégicos como os de liderança.

Confira a matéria completa e os vídeos com as interpretações no site do SomosCoop.

Integração Digital

O Comitê de Igualdade de Gênero da Aliança Cooperativa Internacional (ACI) também divulgou declação sobre o dia Internacional da Mulher, assinada por sua presidente, Xiomara Nuñez de Cespedes. A abordagem foca na importância da integração digital para o aproveitamento de oportunidades nas esferas pessoal, social e profissional e ressalta que,  de acordo com a União Internacional de Telecomunicações (ITU), apenas 63% das mulheres usavam a Internet em 2022, em comparação com 69% dos homens. Essa diferença de gênero na divisão digital é ainda mais aguda em países de baixa renda.

Por isso, o tema estabelecido pelo comitê para o Dia Internacional da Mulher 2023 foi DigitALL: Inovação e tecnologia para a igualdade de gênero, destacando a relevância de uma transformação digital que empodere mulheres e meninas, incluindo-as como agentes de mudança e desenvolvimento. O comitê lembra ainda que as cooperativas são pioneiras na luta contra os preconceitos de gênero e na quebra da lacuna de gênero digital.

“Os valores e princípios cooperativos criam uma base sólida para gerar diálogo e mudança, que são cruciais para combater a desigualdade de gênero. Nesse sentido, o Comitê de Igualdade de Gênero se esforça para a plena inclusão e participação de mulheres e meninas em inovação e tecnologia”, salientou Xiomara.

Ainda segundo ela, “como sociedade, não podemos desperdiçar o talento, as ideias e as habilidades de metade da população. Continuaremos trabalhando para que nossas meninas sonhem tanto quanto os meninos em se tornar matemáticas, desenvolvedoras de software ou agrônomas. Ancorado em seus valores e princípios, o movimento cooperativo oferece um ambiente adequado para reduzir efetivamente a divisão digital de gênero e avançar em direção a comunidades sustentáveis, inclusivas e empoderadas”.

Assista ao vídeo produzido pelo comitê especialmente para a data:

 

Aconteceu na Semana

Elas Pelo Coop quer pelo menos cinco comitês estaduais em 2023

O Comitê Nacional de Mulheres do Sistema OCB, o Elas Pelo Coop, está colocando em prática seu planejamento estratégico, redefinido durante a Semana de Competitividade 2022. Esta semana, as ações de estruturação de comitês femininos aconteceram no Rio Grande do Norte e no Mato Grosso do Sul. A meta para 2023 é estruturar ao menos cinco comitês estaduais e, para isso, as integrantes estão promovendo sensibilização com a base de cooperadas para criar também os comitês locais.

Ao todo, o Elas Pelo Coop já realizou atividades de mobilização para lançamento de comitês no Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e Rondônia.

A ideia do comitê surgiu no 14º Congresso Brasileiro de Cooperativismo (CBC), realizado em 2019, e sua criação foi consolidada em 2020. Desde então, as integrantes participaram de capacitações, treinamentos, intercâmbios e eventos como seminários e palestras para poderem atuar em prol da representatividade feminina no cooperativismo. O Elas Pelo Coop conta com representantes dos ramos Agro, Crédito, Saúde e Trabalho, e Produção de Bens e Serviços. 
 

Tania Zanella expõe cenários do coop no Inova Cooperar

A superintendente do Sistema OCB, Tania Zanella, falou sobre os Cenários do Cooperativismo Brasileiro durante o Inova Cooperar. Realizado pelo Sistema OCB/Sescoop-PB, Sicredi Evolução e Unimed João Pessoa com o apoio do Sistema OCB e Unimed Brasil, o encontro reuniu cooperativistas para debater as perspectivas futuras do modelo cooperativo em relação à sustentabilidade, inovações e o protagonismo do Ramo Saúde.

Zanella fez um apanhado das ações do Sistema OCB junto aos Três Poderes e aos atores estratégicos de órgão e agências para colocar em evidência a demandas do coop em benefício da sociedade brasileira. No Legislativo, ela contextualizou sobre o atual cenário em que mais de 80% dos deputados e senadores membros da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) foram reeleitos e 30 novos parlamentares firmaram compromisso com o movimento.

No Executivo, Zanella frisou a importância do diálogo com a equipe econômica e agrícola e que reuniões já estão acontecendo, como a com o Ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, que já demonstrou apoio ao coop. Na área de saúde, há a previsão de agenda com a ministra Nísia Trindade para levantar os principais pleitos do segmento que estão na alçada da pasta e que podem contar com a contribuição do coop para se fortalecer, como o Sistema Único de Saúde, por meio de parcerias público-privadas (PPP’s).

Outra série de reuniões estratégicas também será realizada com líderes partidários e presidentes de comissões no Congresso. O Sistema OCB também promoverá encontros e seminários com a presença de autoridades do Executivo, para que conheçam mais profundamente o cooperativismo. Ao concluir, a superintendente reforçou o desafio BRC 1 Tri de Prosperidade, lançado na Semana de Competitividade, que pretende alcançar 30 milhões de cooperados e movimentar R$ 1 Trilhão até 2027. 

Cooperativismo poderá emitir certificados de energia limpa

“Os certificados de energia renovável são muito importantes para o alcance da neutralidade de carbono. É uma possibilidade para quem ainda não consegue substituir a fonte energética de combustível fóssil, por exemplo, comprar esse certificado e neutralizar as emissões de gases do efeito estufa. Estes mecanismos contribuem para uma transição energética mais adequada, sem comprometer o desenvolvimento da atividade econômica.”

A afirmação do coordenador de Meio Ambiente e Energia do Sistema OCB, Marco Morato, refere-se ao aumento do número de certificados de energia limpa emitidos no Brasil. De acordo com ele, “o cooperativismo tem um potencial muito grande para gerar energias limpas e ser emissor desses certificados”.

Os Certificados de Energia Renovável (Renewable Energy Certificate), mais conhecidos como Green Tags, funcionam como um selo de origem da energia elétrica consumida e cada certificado comprova que 1 MW/hora foi gerado por uma fonte eólica, solar, hídrica ou de biomassa. Muitas empresas que desejam limpar seu consumo de energia e com isso reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEE’s) vêm adquirindo o documento.

Confira matéria completa no site Cooperação Ambiental