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Fernando Travaglini, de Brasília
O Conselho Monetário Nacional (CMN) ampliou o poder de ação das cooperativas. A partir de agora, poderão ser constituídas entidades de livre admissão em áreas com mais de 2 milhões de habitantes, como a cidade de São Paulo, por exemplo.
Foi alterada também a regra dos vínculos dos participantes. Antes, somente poderiam ser abertas cooperativas por vínculos profissionais: trabalhadores, empresários, produtores rurais, entre outros. Agora, pessoas dentro de uma cadeias de negócios ou grupos sociais, como trabalhadores filiados a um sindicato, por exemplo, também poderão se unir em uma entidade de crédito.
As novas cooperativas dependem de aprovação do Banco Central e precisam preencher alguns requisitos básicos, como a comprovação do vínculo entre os cooperados. Há também a exigência de capital mínimo, que no caso de grandes cidades é de R$ 25 milhões.
O Banco Central tem se avançado na regulamentação das cooperativas dada a grande importância dessas entidades no sistema financeiro, seja pela inclusão bancária, seja por atender especificidades regionais típicas de uma país do tamanho do Brasil, disse Sérgio Odilon dos Anjos, chefe do Departamento de Normas do Banco Central.
"As medidas visam reduzir custos e aumentar a eficiência, além de tentar aumentar a competitividade do setor, cada vez mais robusto e integrado no sistema financeiro", disse.
Hoje existem mais de 1.300 cooperativas, num universo de 2.300 instituições financeiras sob as regras do BC. A maior parte delas está ligada a quatro grandes centrais: Sicred, Unicred, Sicoob, Confesol.
Como forma de ampliar a robustez do sistema, o voto permitiu também a constituição de confederações. Com isso, pretende-se fomentar uma estrutura mais vertical do sistema, semelhante a modelos bem sucedidos em outros países, como na Alemanha.
Outras alterações dizem respeito a obrigatoriedade de práticas de governança corporativa, além de regular as condições para admissão tanto de pessoas físicas como jurídicas.
O Conselho Monetário Nacional decidiu também que passa a ser trimestral a declaração de capital brasileiro no exterior para as pessoas que tenham ativos iguais ou superiores a US$ 100 milhões fora do país. A data de referência será o último dia de cada trimestre.
A regra vale a partir de 31 de março de 2011 e continua existindo a obrigatoriedade da declaração anual para pessoas com ativos iguais ou superiores a US$ 100 mil. O não cumprimento da norma implica em multa de até R$ 25 milhões, ou 1% do valor sujeito à declaração, o que for menor.
De acordo com Altamir Lopes, chefe do Departamento Econômico do Banco Central, os dados tem cunho apenas estatísticos de acompanhamento das contas externas. "A coleta de informações de base trimestral dará um panorama mais claro do capital". Em 2008, 16 mil residentes declaram cerca de US$ 170 bilhões. A nova amostra trimestral representa 1% do total de declarantes, mas 80% do valor total declarado anualmente.
Municípios terão linha para atuar no PAC
O Conselho Monetário Nacional (CMN) criou uma nova linha de R$ 4 bilhões para que Estados, municípios e o Distrito Federal financiem as contrapartidas necessárias em obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e do Programa Minha Casa Minha Vida, ambos do governo federal. A modalidade será operada pela Caixa Econômica Federal com recursos do BNDES.
De acordo com o assessor econômico do Tesouro, Mário Augusto Gouvêa, a demanda surgiu dos próprios Estados e municípios. A Caixa e a Casa Civil, que acompanha o PAC, também registraram essa necessidade por parte dos entes públicos.
As contrapartidas do PAC são exigidas para complementar os investidos da União e também para cobrir eventuais elevações nos gastos previstos inicialmente para os projetos. Os recursos podem ser usados também para obras de infraestrutura urbana nos projetos do Minha Casa Minha Vida.
As linhas terão custo básico da TJLP, acrescido de um spread de acordo com a condição. Para empréstimos com garantia da União, o spread será de 2,1% ao ano. No caso de concessões sem garantia, o spread pula para 3,4% ao ano.
O CMN ampliou também em R$ 12 bilhões a permissão de novas contratações de crédito para Estados dentro do Programa de Ajuste Fiscal dos Estados (PAF).
Esse é o valor máximo, mas não necessariamente será totalmente contratado. A cada ano o Tesouro faz uma revisão das condições da evolução das dívidas dos 25 Estados que fizeram renegociação de suas dívidas (exceto Amapá e Tocantins) e reavalia se novos empréstimos podem ser tomados. Esse é o terceiro ano em que o Tesouro Nacional estende essa permissão.
Por fim, foi ampliado em um ano, para junho de 2011, o prazo l"
O presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, vai ministrar aula para o curso de Engenharia Agronômica da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), em Piracicaba (SP). Freitas vai falar sobre o cooperativismo da teoria à prática. O assunto é disciplina obrigatória no curso de Agronomia da Esalq e faz parte da formação técnico-científica, que permite aos alunos atuarem nas áreas de vanguarda do seu campo de ação. A aula será ministrada nesta sexta-feira (28/5), na sala BMF do Pavilhão de Economia e Administração da Esalq, em Piracicaba (SP).
A Esalq, ligada à Universidade de São Paulo (USP), é uma das mais importantes instituições brasileiras em termos de ciência, tecnologia, ensino e extensão voltados para a agricultura. A Escola oferece anualmente 390 vagas para a graduação, a maior parte destinada ao curso de Engenharia Agronômica. No total, a instituição tem 1.905 alunos matriculados na graduação e 1.011 na pós-graduação, além de contar com um quadro de quase 750 servidores, dos quais 229 são docentes.
A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) realizará, de 9 a 11 de setembro, em Brasília (DF) o XIII Congresso Brasileiro do Cooperativismo. Até lá, as organizações vinculadas à OCB promoverão eventos preparatórios com o objetivo de colher subsídios para as discussões finais. O Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras no Estado do Ceará (OCB/CE) já promoveu seu encontro regional, nos dias 20 e 21 de maio em Fortaleza. A estratégia utilizada foi iniciar o encontro com a apresentação dos trabalhos desenvolvidos pela unidade desde 2003 para que os 60 participantes ficassem nivelados.
Para João Nicédio Alves Nogueira, presidente do Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras no Estado do Ceará, as discussões tem que continuar após o congresso.
Em Teresina, o Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Piauí (Ocepi) realizou o seu seminário também no dia 22 de maio. Para o presidente da organização, José Pinto de Alencar, a participação foi expressiva.
A RádioCoop ouviu os dois presidentes sobre estes eventos preparatórios. Clique aqui para ouvir as entrevistas.
Para o mês de junho estão previstos mais sete seminários.
O Prêmio Cooperativa do Ano está de volta e com inscrições abertas até 26 de julho pelo portal Brasil Cooperativo (www.brasilcooperativo.coop.br). A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), a Editora Globo e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) realizam a premiação para mostrar à sociedade as iniciativas de sucesso desenvolvidas em cooperativas de todo o País e ressaltar os valores e princípios do cooperativismo.
Desde 2004 o Prêmio vem divulgando o potencial do cooperativismo com exemplos como o da Coopavel Cooperativa Agroindustrial, que no ano passado venceu a categoria Inovação Tecnológica do Ramo Agropecuário, conforme explica seu presidente Dilvo Grolli, em entrevista à RádioCoop .
Outra cooperativa campeã em 2009 também no Ramo Agropecuário é a Cooperativa Agropecuária de Uberlândia, a Calu, que conquistou o troféu na categoria Responsabilidade Social. O presidente da cooperativa Eduardo Teixeira também falou à RádioCoop sobre os efeitos da premiação na Calu e a importância do projeto desenvolvido para a comunidade.
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A edição 2010 traz algumas novidades, idealizadas com o intuito de valorizar ações direcionados a temas em debate e determinantes para a sustentabilidade do setor. As cooperativas agropecuárias podem concorrer a três categorias - Desenvolvimento Sustentável, Gestão para Qualidade e Educação Cooperativista. A premiação também contempla as que estão ligadas aos ramos Consumo, Crédito, Educacional, Infraestrutura, Saúde, Trabalho e Transporte. Neste caso, os projetos devem ter relação com os temas Gestão para Qualidade e Desenvolvimento Sustentável.
Para mais informações e efetivação da inscrição clique aqui.
Foi debatida nesta quarta-feira (26/5), na Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio (CDEIC), a exclusividade do Banco do Brasil na concessão de crédito consignado em contratos com estados e municípios, por solicitação do presidente da Comissão e integrante da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), deputado Dr. Ubiali (SP).
O presidente da Associação Brasileira de Bancos (ABBC), Renato Martins de Oliva, criticou a exclusividade do Banco do Brasil (BB) em empréstimos consignados para servidores públicos. Segundo Oliva, a exclusividade implica em rompimento de alguns preceitos constitucionais, como a liberdade de escolha e a livre concorrência. O representante ressaltou que o crédito consignado se desenvolveu na última década e possui particularidades que permitem a inclusão social, já que inclui clientes de credito que antes não tinham acesso ao sistema financeiro tradicional, e possui taxas muito mais baratas que outras alternativas de crédito.
De acordo com o representante, existe uma concorrência muito forte na aquisição da prestação de serviços da folha de pagamento de estados e municípios. Quando um banco grande decide investir neste serviço, ele possui exclusividade em sua prestação. Mas se o cliente não quiser manter aquele banco, ele deve ter a possibilidade de portar o valor do salário dele para outro de sua preferência (portabilidade). O que tem acontecido é que alguns bancos estão colocando uma cláusula de exclusividade na contratação do crédito consignado, impedindo, assim, que os funcionários públicos exerçam a sua liberdade de escolha.
Já o chefe do Departamento de Normas do Sistema Financeiro do Banco Central, Sérgio Odilon dos Anjos, afirmou que não existe norma específica e exclusiva sobre crédito consignado, mas que a autarquia faz a regulamentação do sistema financeiro fundamentada na livre concorrência. Sem dar prazos para se pronunciar, ele disse que a questão tem merecido atenção por parte do Banco Central, que já iniciou estudo com vistas ao dimensionamento deste problema para elaboração de diagnóstico da situação e, se necessário, de proposta de ação regulatória.
O deputado Edson Ezequiel (RJ) mencionou a reclamação das cooperativas de crédito de que a consignação não está funcionando com a liberdade que deveria haver para a livre concorrência. Para o parlamentar, a exclusividade da prestação de serviços ao órgão contratante não é discutida, mas sim a portabilidade dos clientes, funcionários públicos, de fazerem crédito consignado em outro banco.
O Banco do Brasil não enviou representante para comparecer à reunião. O terceiro vice-presidente da comissão, deputado Jurandil Juarez (AP), lembrou que a data da audiência foi escolhida de acordo com a disponibilidade do banco , que já havia desmarcado uma audiência no início de maio e se comprometera a estar presente ontem.
O crédito consignado hoje movimenta um terço de todo o crédito pessoal no Brasil. Segundo a Associação Brasileira de Bancos, há oito anos o setor movimentava R$ 15 bilhões. Hoje, essa cifra passa dos R$ 111 bilhões.
Nos dias 9 e 10 de junho, o Sistema Sescoop/GO realizará curso específico sobre Declaração de Imposto de Renda para Sociedades Cooperativas. O objetivo é apresentar conceitos e práticas tributárias aplicáveis às cooperativas com ênfase no preenchimento correto da declaração de imposto de renda para essas sociedades. O prazo para declaração de IR de Pessoa Jurídica vence no próximo dia 30 de junho. As vagas são limitadas a 25 e o público-alvo são os contabilistas e auxiliares contabilistas.
O curso será realizado na sede do Sistema OCB-Sescoop/GO, em Goiânia (GO), com carga horária de 16h. Além do detalhamento do IR, o conteúdo programático do curso contempla o adequado tratamento contábil ao Ato Cooperativo nos diferentes ramos, legislações e normas de escrituração contábil e prática tributária das sociedades cooperativas. O instrutor será Gilmar Wisnievski, advogado e contabilista especializado em Auditoria e Perícia Contábil com larga experiência em consultorias a cooperativas. As inscrições vão até o dia 7 de junho. (Fonte: OCB/GO)
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Alexandre Inacio, de Luís Eduardo Magalhães (BA)
Um negócio da China. É o que esperam fazer o governo da Bahia e o primeiro grupo de investidores chineses que finalmente se prepara para desembarcar no oeste do Estado. Depois de muitas especulações sobre o interesse de estrangeiros na região - que se destacou nas últimas décadas como uma das últimas "novas" fronteiras agrícolas do país, junto com o cerrado de Maranhão, Piauí, Tocantins ("Mapito") -, o Pallas International assinou com o governo um protocolo de intenções para se instalar no oeste baiano com o objetivo de produzir grãos para exportação e também atuar no segmento de bioenergia, em parceria com produtores locais.s
Em princípio, o grupo chinês, formado por investidores privamos, mas sempre com a presença do governo da China como sócio, está interessado em adquirir entre 200 mil e 250 mil hectares de terras tanto no oeste do Estado quanto na região do Mapito. Discretos, mas decididos e, principalmente, capitalizados, os chineses passaram por Luís Eduardo Magalhães e Barreiras, conheceram o potencial produtivo da região e já consideram a possibilidade de instalar uma indústria de processamento de grãos na Bahia para a produção de biodiesel a partir do processamento de soja, algodão, girassol e mamona.
"Para os chineses, a área de agroenergia é um setor de grande interesse. Eles precisavam da assinatura desse protocolo para acelerar a parte burocrática dentro da China e dar andamento no processo de investimento", comemora Eduardo Salles, secretário de Agricultura da Bahia.
Tão ou mais discretos que os chineses são os estrangeiros que já estão instalados e produzindo na fronteira agrícola. O Valor apurou que americanos, holandeses, portugueses e japoneses já fazem parte do cotidiano de Luís Eduardo Magalhães e arredores. São pelo menos dez empresas de médio e grande porte, cultivando principalmente algodão, soja e milho. Já conhecidos pela população local, eles são arredios à entrevistas.
"O governo já fica em cima da gente sem que haja exposição na imprensa", disse um produtor americano, que preferiu não dar mais detalhes sobre seus negócios na região. Circulando pelas ruas sem semáforos de Luís Eduardo Magalhães, ora asfaltadas, ora não, a reportagem entrou em contato com pelo menos outros quatro grupos, e a resposta foi sempre a mesma. Prevalece o receio de um aumento excessivo da fiscalização dos órgãos trabalhistas, ambientais e fiscais.
Ao longo da BR-242, que corta toda Luís Eduardo e termina no litoral de Salvador, pelos menos três hotéis de alto padrão costumam receber os estrangeiros que visitam a região. "Sempre tem alguém por aqui falando outra língua. Desde janeiro estamos lotados para a primeira semana de junho, quando começa nossa feira [Bahia Farm Show] e muitos dos quartos são para estrangeiros", revela a recepcionista de um desses hotéis.
Não é à toa que grupos como o Pallas e outros estrangeiros estão atentos às oportunidades no "Mapito-BA" e dispostos a investir, principalmente na aquisição de terras. Estimativas do mercado dão conta que exista no mundo aproximadamente US$ 20 bilhões disponíveis para compra de terras agrícolas em todas os países, sendo que pelo menos US$ 5 bilhões teriam como destino certo o Brasil.
"Os estrangeiros enxergam uma oportunidade de investimento e o Brasil é uma das melhores opções, pois em países como Colômbia e Paraguai, além da África e do Leste Europeu, a insegurança institucional ainda é muito grande. O interesse desses investidores é enorme no Brasil, especialmente no Mapito e no oeste da Bahia", diz Fernando Jank, diretor geral da Tiba Agro, empresa brasileira que trabalha na captação de recursos estrangeiros para compra de terras no país e que já possui aproximadamente 320 mil hectares nessa região.
O interesse não é por acaso. O cerrado nordestino e do Tocantins está pelo menos mil quilômetros mais próximo do porto que o de Mato Grosso e ainda tem terras mais baratas. Na região de Sinop, norte mato-grossense, o preço médio do hectare é 30% superior à média do "Mapito-BA". Na "nova" fronteira, ainda é possível comprar um hectare por cerca de R$ 5 mil.
Esses investidores estão de olho em 20 milhões de hectares disponíveis para a agricultura, que estão fora do bioma amazônico e não são áreas de pastagem. Desse total, a estimativa é que pelo menos 4 milhões de hectares sejam divididos por 15 grandes grupos, entre investidores estrangeiros e empresas nacionais profissionalizadas, interessados tanto na aquisição de terras para investimento quanto na produção de grãos e fibras.
Levantamento feito pelo Valor mostra que essas empresas já possuem pelo menos 2 milhões de hectares, a maior parte deles"
O diretor do Departamento de Combustíveis Renováveis do Ministério de Minas e Energia (MME), Ricardo Dornelles, considerou improvável a eliminação completa, no curto prazo, das tarifas impostas pelos Estados Unidos ao etanol brasileiro importado. O governo norte-americano cobra hoje uma tarifa de importação de US$ 0,14 por litro do combustível, produzido com cana-de-açúcar. Segundo dados da União da Indústria de Cana de Açúcar (Unica), essa taxa pode chegar a 30% do valor total do etanol.
A lei que autoriza a sobretaxa vigora somente até o fim deste ano. Contudo, um projeto de lei apresentado na Câmara dos Representantes dos Estados Unidos no último mês de abril estende a tarifa por mais quatro anos. A proposta visa a proteger a indústria norte-americana de etanol, que lá é produzido a partir do milho. A sobretaxa foi tema de audiência pública promovida ontem (26/5) pela Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio (CDEIC) da Câmara dos Deputados. Foram convidados para o encontro representantes do Governo e de entidades ligadas ao setor.
O primeiro a discutir o tema foi o representante da Única, Eduardo Leão de Souza, que pontuou a amplitude da participação de EUA e Brasil no mercado internacional de etanol, que juntos representam cerca de 80% da produção mundial. De acordo com Souza, o consumo do combustível nos Estados Unidos deve crescer nos próximos anos e que, para não perder mercado, o Brasil deve atuar no sentido de convencer o governo americano de que a ausência da tarifa resultaria em economia ao consumidor final, em melhoria da segurança energética do país, além dos benefícios ambientais.
Já Ricardo Dornelles, do MME, o mercado americano é grande o suficiente para absorver o etanol brasileiro. No entanto, Dornelles ponderou que no ambiente interno americano existe uma resistência dos produtores de milho quanto a retirada da tarifa, uma vez que estes se sentem ameaçados pelo produto brasileiro. Segundo ele, outro argumento usado pelos produtores americanos é que a dependência externa pode tornar o produto mais caro para o consumidor.
Em seguida, o representante do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Paulo Sérgio Coelho Debram, ressaltou a impressionante capacidade dos EUA em aumentar a produção de etanol e isso, em grande parte, se deve a adoção de subsídios e outras ações de fomento e proteção. Debram ressaltou a importância do Inmetro para que o país desenvolver a qualidade do seu produto.
Por fim, Manuel Fernandes Bertone, representante do Ministério da Agricultura, analisou as diferenças entre os programas brasileiro e americano na produção de biocombustível. Segundo Bertone, o primeiro tem por objetivos o desenvolvimento regional, a diversificação da matriz energética e a geração de emprego e renda, enquanto a adoção de biocombustíveis pelos EUA tem a única função de substituição da matriz energética. Neste contexto, o representante do MAPA defendeu que o foco do Brasil não deve ser sobre a tarifação do etanol, mas sim sobre o aumento da exportação do produto no mercado mundial.
Para o deputado Dr. Ubiali, membro da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), que requereu a audiência, o governo deve adotar estratégias para aumentar a produção nacional por meio de créditos e incentivos fiscais. “Hoje, o Brasil utiliza somente 1,5% de seu território para produção de cana para etanol. Temos potencial para expandir esse tipo de cultivo para 7,5% da área do País”, afirmou. (Com informações da Agência Câmara)
"Acontece nesta quarta-feira (26/5), na Câmara dos Deputados mais uma das reuniões da subcomissão permanente que trata das relações de integração entre indústrias e produtores. A previsão é que até 15 de junho os estudos sejam concluídos, iniciando o processo de elaboração do modelo de contrato que será trabalhado em todas as partes da cadeia, e da proposta de projeto de lei que possa regrar a situação. O deputado filiado a Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), Valdir Colatto, que é relator geral da subcomissão, faz uma avaliação dos debates já realizados em entrevista à RádioCoop.
O deputado aborda ainda o Código Florestal que, ainda este mês deve ser votado na Comissão Especial criada para apreciá-lo, para que em junho seja levado ao Congresso Nacional.
Clique aqui para ouvir a entrevista do deputado à RádioCoop, no OCB no Congresso
Cerca de 400 pessoas ligadas à produção agropecuária brasileira compareceram, nesta segunda-feira, 24, à noite, ao Esporte Clube Sírio, em São Paulo, para prestigiar a entrega da 13ª edição do Prêmio Mérito Fitossanitário, promovido pela Associação Nacional de Defesa Vegetal (Andef). Foram distribuídos 46 prêmios aos destaques nas categorias indústria, cooperativas, revendas e campo limpo.O gerente de mercados da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Evandro Ninaut, representou a instituição no evento.
O Mérito Fitossanitário incentiva programas de educação e treinamento para o uso correto e seguro de defensivos agrícolas e projetos socioambientais, visando o desenvolvimento rural e agrícola sustentável.
Na abertura, o diretor-executivo da Andef, Eduardo Daher, se intitulou um herói. “Sinto-me herói quando saio de casa pela manhã para ajudar a produzir alimentos de forma sustentável, contribuindo para a segurança alimentar no país”. Sucedendo-o, o presidente da Andef, João Sereno Lammel, destacou o aumento de produtividade no campo com o uso integrado de defensivos agrícolas e outras tecnologias. “Em 1974, quando a Andef foi criada, o país produziu 48 milhões de toneladas de grãos em 46 milhões de hectares; projeta-se para este ano uma safra de 143 milhões de toneladas, a segunda maior da história, produzida praticamente na mesma área”, salientou o presidente, acrescentando que, segundo a ONU, a safra mundial seria 40% menor sem os defensivos agrícolas.
Cooperativismo - O ator global Dan Stulbach conduziu a cerimônia de entrega do Prêmio Mérito Fitossanitário, o “Oscar” para os agentes do setor de defensivos agrícolas. As cooperativas ganharam 14 dos 46 prêmios distribuídos. O presidente da Ocesp, Edivaldo Del Grande, representando a OCB no evento, fez a entrega das placas às cooperativas vencedoras.
De São Paulo, quatro cooperativas foram homenageadas: a Coplana ganhou em Canal de Distribuição (porte de até R$ 200 milhões), Profissional (funcionário Amauri Frizzas) e Projetos de Responsabilidade Ambiental (Recicla e Reflorestamento de Nascentes); a Coplacana foi homenageada em Profissional (funcionário Lázaro Cardoso), Projeto Uso Correto e Seguro e Projeto de Responsabilidade Ambiental (Ecoação); a Coopercitrus venceu em Canal de Distribuição (porte de R$ 200 milhões a R$ 799 milhões) e Projeto de Responsabilidade Ambiental (Mata Viva); e a Casul ganhou com Projeto de Uso Correto e Seguro (Campo Feliz). Do Paraná, duas cooperativas premiadas: a Integrada, que venceu em Canal de Distribuição (porte acima de R$ 800 milhões); e a Copacol, em Projeto de Responsabilidade Ambiental (Meio Ambiente e Qualidade de Vida). A Cooxupé, de Minas Gerais, ganhou dois prêmios: Projeto de Uso Correto e Seguro (Arte e Saúde) e Projeto de Responsabilidade Ambiental (Bem Viver). (Fonte: Ocesp)
"Faltando dois meses para o fim da safra 2009/2010, a concessão de crédito para o setor rural é quase 26% superior ao que foi aplicado no mesmo período da safra anterior, passando de R$ 57,6 bilhões para R$ 72,4 bilhões, entre julho e abril. Apenas para a agricultura comercial foram aplicados R$ 62,9 bilhões de julho a abril de 2009/2010 – 27% a mais do que no mesmo período do ciclo 2008/2009. Para investimento, os recursos passam de R$ 8 bilhões.
Produção sustentável – Entre julho de 2009 e abril de 2010, o crédito concedido pelo Programa de Incentivo à Produção Sustentável do Agronegócio (Produsa) foi de R$ 380 milhões, quase cinco vezes mais do que o volume liberado no mesmo período do ciclo anterior. “Esses resultados indicam que o produtor rural está cada vez mais preparado para adaptar-se ao desenvolvimento sustentável que incluirá, a partir da próxima safra, um novo programa de investimento para a agricultura de baixo carbono”, observa o ministro da Agricultura, Wagner Rossi.
Entre julho de 2009 e abril de 2010, a aplicação de recursos do Programa de Geração de Emprego e Renda Rural (Proger Rural), destinado ao produtor de médio porte, é cinco vezes maior ao que investido no mesmo período da safra 2008/2009. Os dados consolidados da concessão de crédito até abril indicam quase R$ 2,5 bilhões, incluindo custeio e investimento.
Custeio e comercialização - Os 49,8 bilhões liberados para custeio e comercialização beneficiaram também os produtores que utilizaram os recursos para estocagem. Para a comercialização, neste ano, mais de R$ 17 bilhões foram aplicados até agora - representando um crescimento de 39,7% em relação ao mesmo período de 2009. Desse total, R$ 7,4bilhões foram destinados a Empréstimo do Governo Federal (EGF) e R$ 4,7 bilhões em crédito agroindustrial.
Outros R$ 643 milhões foram direcionados para Linha de Crédito Especial (LEC) com a finalidade de apoiar a comercialização de café, leite e derivados, milho, lã, mel, carne suína e frutas. Destaque para a cadeia produtiva de maçã, pêssego, abacaxi, maracujá, pêssego e goiaba que já recebeu R$ 108 milhões nesta safra por meio da LEC. A linha é um instrumento para incentivar, especialmente, a agroindústria de sucos de frutas e outros derivados. (Fonte: Mapa)
"Para mobilizar e reconhecer jornalistas dedicados a divulgar os projetos, ações econômicas e sociais realizadas pelo cooperativismo sul-mato-grossense, o prêmio OCB/MS de Jornalismo voltou com toda a força em 2010. Em sua 2ª edição, o prêmio é destinado a profissionais do Mato Grosso do Sul, e o material inscrito deve, obrigatoriamente, fazer referência ao sistema cooperativista sul-mato-grossense.
As matérias podem ainda avaliar a atuação do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado de MS (Sescoop/MS) e do Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras do Estado no Mato Grosso do Sul (OCB/MS), bem como das cooperativas que atuam no Estado, individualmente ou de forma coletiva.
Projetos de responsabilidade social que envolvam as cooperativas, os cooperados, os funcionários e a comunidade onde essas estruturas estão inseridas também podem ser tema das reportagens. Este ano o prêmio traz duas categorias: Jornalismo Impresso e Telejornalismo.
O lançamento do II Prêmio OCB/MS de Jornalismo ocorreu nesta terça-feira (25/5) com um café da manhã para a imprensa e a premiação acontecerá no dia 3 de dezembro durante o Encontro Estadual do Cooperativismo. Clique aqui e acesse o regulamento do prêmio.
O Sistema Ocemg-Sescoop/MG realizou nesta segunda-feira (24/5), em Uberlândia (MG), o quarto dos cinco seminários preparatórios para o XIII Congresso Brasileiro do Cooperativismo (CBC) previstos para Minas Gerais. As atividades tiveram início em abril, em Governador Valadares, passaram por Varginha, Montes Claros, Uberlândia e serão finalizadas na capital mineira no próximo dia 24 de junho.
O objetivo é discutir os temas propostos para o CBC que será realizado pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) em setembro, em Brasília. De acordo com o superintendente do Sistema, William Bicalho da Cruz, a iniciativa se apresenta como excelente oportunidade de avaliação do setor em todo o país. Ao todo, serão realizados quase 40 seminários preparatórios por todo o país, sob a coordenação das Unidades Estaduais.
Os encontros em Minas já reuniram 101 pessoas, de 56 cooperativas. A cada seminário quatro delegados são indicados para representar o estado no Congresso. “Minas estará muito bem representada. Em breve vamos consolidar as propostas sugeridas pelos cooperativistas para repassar à OCB”, adianta Bicalho.
Etapas – De acordo com o coordenador do Congresso, Maurício Landi, os seminários preparatórios integram a primeira etapa de realização do Congresso. Ao cumprir essa fase inicial, será realizado o Congresso propriamente dito e a terceira etapa, pós Congresso, viabilizará a implementação das propostas. “A intenção é ter não só diretrizes para o cooperativismo brasileiro, mas um plano estratégico de fortalecimento do Sistema OCB”, confirma Landi. (Fonte: Ocemg)
A DuPont Brasil Produtos Agrícolas entregou hoje (25/5), em São Paulo (SP), o Prêmio Mundo de Respeito DuPont. Cinco cooperativas foram premiadas: Castrolanda, do Paraná; Coopercitrus, Camda e Coopercana, de São Paulo; e Cotrijal, do Rio Grande do Sul. O secretário executivo da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Renato Nobile, representou a instituição no evento.
O Prêmio “Mundo de Respeito” é uma iniciativa da DuPont, conduzida pela CropLife and Farm Chemicals International, para promover e reconhecer o Manejo Ambiental e Operações Seguras de distribuidores de defensívos agrícolas. Desde 1990, este prêmio é entregue anualmente para o distribuidor com o melhor manejo ambiental nos Estados Unidos; em 2004, lançou-se este prêmio para a região da Ásia –Pacífico, em 2005, para América Latina, 2006, para Europa, e 2009, para África.
A comissão julgadora do prêmio foi formada por representantes da DuPont e das entidades Associação Nacional de Defesa Vegetal (Andef); Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (inpEV); Associação Nacional dos Distribuidores de Insumos Agrícolas e Veterinários (Andav), Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Agrícola (Sindag), Defesa Sanitária Vegetal (DSV ) da Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo e Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ/USP).
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SÃO PAULO - Para proteger o mercado interno, parte do setor de arroz defende a elevação da Tarifa Externa Comum (TEC) de 12% para 30% incidente sobre a importação do produto de fora do Mercosul.
Segundo Maurício Fisher, presidente do Instituto Riograndense do Arroz (Irga), o aumento da tarifa protege o agricultor e incentiva a produção do cereal nacional. "O Mercosul tem arroz para abastecer o mercado. Contamos com a ameaça de vir o produto do Vietnã", afirma.
A indústria, que está de olho na abertura de novos mercados externos é contra o aumento. De acordo com Élio Jorge Coradini, presidente do Sindicato da Indústria do Arroz (SindArroz), enquanto uma comitiva do Mercosul composta por entidades arrozeiras da Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai aprovaram a elevação da tarifa em Rivera, no Uruguai na semana passada, outra comissão esteve em Madri com o objetivo de abrir mercado ou conquistar tarifa zero de exportação para a Europa.
Para Coradini, 140 mil toneladas excedentes de arroz no Mercosul poderiam ser embarcadas para a Europa. "Após a criação do Mercosul não saiu nenhum acordo comercial. Existem mercados promissores, como a Nigéria."
Segundo Coradini, a Europa costuma conceder a países exportadores aumento de cota e tarifa zero. "Como faz para Tailândia. É preciso viabilizar exportação. Precisamos de preços mais baixos. Mecanismos já existem só falta implementá-los", observa.
Enquanto Fisher conta com o apoio do governo federal para aprovação do aumento da tarifa no Brasil, Élcio Bento, analista da Safras e Mercado considera difícil uma decisão favorável neste sentido por questões políticas. Bento disse que está para chegar ao Brasil arroz dos Estados Unidos.
Desde a safra 2002/2003, o País não importava o grão norte-americano. "De acordo com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos [USDA], está para desembarcar no Brasil 14 mil toneladas", afirma.
Segundo o analista, a compra do arroz norte-americano foi uma decisão pontual feita com cooperativas, onde os preços foram praticados abaixo da realidade dos Estados Unidos. "O grão vem para desafogar o mercado dos Estados Unidos", diz.
Ainda de acordo com Bento, até a última publicação do USDA, não havia nenhuma menção de chegada de arroz do Vietnã.
Para o analista, nesta temporada, o excedente exportável no Mercosul está próximo ao déficit de produção em relação ao consumo. O que fará com que as cotações nos países do Cone Sul operem em alta em relação ao mesmo período do ano passado. "Nos Estados Unidos e nos exportadores da Ásia, os preços apresentam recuos expressivos."
Dados da Safras mostram que, nos grãos em casca, o arroz uruguaio e argentino é cotado a US$ 300 a tonelada, com alta de 24,2% em relação aos US$ 267 de 2009.
Nos parceiros brasileiros do Mercosul, o arroz beneficiado 10% está cotado a US$ 510 a tonelada, ou 23% a mais do que os preços praticados no ano passado, quando era US$ 420. "No beneficiado até o cereal norte-americano apresenta recuperação expressiva, de 27% em relação ao mesmo período de 2009. Na Ásia, o produto tailandês apresenta um recuo de 20%, de US$ 575 a tonelada para US$ 460."
No mercado brasileiro, segundo números da Safras, o arroz entrou na última semana do mês de maio com preços enfraquecidos.
No Rio Grande do Sul, a saca de 50 quilos em casca vale R$ 27,86, retração de 1,6% se comparado ao início da semana anterior. "Ante o mesmo período de 2009, os preços atuais são 7,4% superiores. Esta recuperação deve-se ao quadro mais apertado no abastecimento, com quebra da safra brasileira e uruguaia."
Segundo Fisher, no Rio Grande do Sul a quebra de safra, determinada pelo fenômeno El Niño varia de 13 a 14%. Em 2009, o estado colheu 8,4 milhões de toneladas.
Para o presidente do Irga, se o dólar aumentar com a crise européia poderá ocorrer desoneração do custo de produção no País e o arroz poderá ganhar competitividade no mercado externo.
Apesar de estimular oferta por política de preço e a produção, o aumento da TEC, de acordo com o analista, beneficiaria diretamente o Paraguai, Uruguai e Argentina. "Eles seriam 'donos' no abastecimento", diz Bento.
Alécia Pontes
Veículo: DCI
Publicado em: 25/05/2010
Oitenta pessoas participaram do seminário preparatório para XIII Congresso Brasileiro do Cooperativismo (CBC), no último sábado (22/5), no hotel Real Palace, em Teresina (PI). Os debates foram feitos por dirigentes, executivos, associados e funcionários de cooperativas, além de representantes de entidades parceiras. A iniciativa faz parte da primeira etapa do XIII Congresso Brasileiro de Cooperativismo (CBC), um evento que a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) realiza em Brasília (DF),de 9 a 11 de setembro deste ano.
O coordenador do XIII CBC, Maurício Landi, ministrou palestras sobre os quatro eixos temáticos que nortearam as discussões que são: diretrizes e horizontes da relação política e institucional do sistema cooperativista; a sustentabilidade do Sistema OCB e da representação política do cooperativismo; o futuro e os novos modelos de gestão das organizações cooperativistas e a competitividade das cooperativas. Na programação, além das palestras, houve discussões em grupos e a eleição de 12 delegados que representarão o Piauí no congresso. (Com informações OCB/PI).
""Brasil- Mercosul e o cooperativismo” é o tema da palestra que a assessora Internacional da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Joana Nogueira, vai apresentar nesta quarta-feira (26/5), durante a Conferência ACDI-Voca, em Assunção, no Paraguai. O evento, continua até o dia 28, e tem como objetivo tratar de estratégias para cooperativas na América Latina adaptadas a um contexto global. A assessora representará a instituição.
Amanhã (25/5), o vice-presidente da ACDI/Voca,Charles C. Cox, vai apresentar a experiência do Programa de desenvolvimento do cooperativismo brasileiro realizado pela instituição. A ACDI-Voca é uma organização internacional que, há mais de três décadas, vem estimulando o voluntariado no cooperativismo em diversas partes do mundo.
A OCB e a entidade firmaram acordo em agosto de 2002 que prevê a assistência técnica para projetos de desenvolvimento sustentável na região da Amazônia Legal. Em
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A Região Sul aumentou sua participação no agronegócio brasileiro nos últimos cinco anos. Hoje o agronegócio é responsável por 50% do PIB da região. No ano passado o Estado do Paraná reassumiu a dianteira na produção de grãos do País enquanto o Rio Grande do Sul se manteve como líder absoluto na produção de fumo e se destacou na produção de arroz irrigado. O setor agroindustrial de Santa Catarina, fortemente integrado, vem atraindo mais investimentos.
Para debater as oportunidades de investimento no Sul do País o Caderno de Economia & Negócios do Estadão promove no próximo dia 25, em São Paulo, o Fórum Estadão Regiões/Sul. O evento será aberto pelo ministro Paulo Passos, dos Transportes,
Participam como palestrantes Marcelo Perrupato, secretário nacional de Política dos Transportes, Rodrigo Loures, presidente da Federação das Indústrias do Paraná, Bernardo Hees, presidente da ALL e Belmiro Valverde, professor da PUC Paraná. No segundo painel estarão Wagner Salaverry, sócio do Banco Geração Futuro , José Roberto Ricken, diretor do Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná, Fernando Adauto Loureiro de Souza, diretor da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul e José Paulo Cairoli, presidente da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil. O fórum terá dois painéis: "Como abrir passagem para o crescimento regional" e "Oportunidades de investimento na região". Os debates serão mediados pelo jornalista João Caminoto, editor do site Economia&Negócios do Estadão.
O ciclo de debates sobre a tendência de desenvolvimento regional pós-crise começou no ano passado com as Regiões Norte e Nordeste e continuou em maio com a região Centro-Oeste. Como nos fóruns anteriores, os internautas poderão enviar perguntas pelo e-mail
Veículo: O Estado de S. Paulo
Publicado em: 22/05/2010
A cerimônia de premiação dos vencedores do XIII Prêmio Andef de Mérito Fitossanitário será na noite desta segunda-feira (24/5), em São Paulo. A iniciativa prestigia os melhores projetos de educação e responsabilidade socioambiental no campo, desenvolvidos em 2009 por nove indústrias de defensivos agrícolas, 14 cooperativas, seis revendas de produtos e quatro centrais de recebimento de embalagens.
O Prêmio é realizado pela Associação Nacional de Defesa Vegetal (Andef), com parcerias do Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (inpEV), da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e da Associação Nacional dos Distribuidores de Insumos Agropecuários (Andav).
O assunto é destaque no Boletim OCB da RádioCoop desta semana. Clique aqui para ouvir