Notícias ESG
Longe de alcançar a meta global de reduzir significativamente a perda de biodiversidade até 2010, mais de 190 países começaram a discutir nessa segunda-feira (18/10) em Nagoya, no Japão, um possível plano B para frear a perda de espécies e a destruição de ecossistemas do planeta. Até o dia 29, a cidade vai sediar a 10ª Conferência das Partes da Convenção da Organização das Nações Unidas sobre Diversidade Biológica (COP-10).
O principal debate deverá ser a definição de novo prazo para reduzir a taxa de perda de biodiversidade. Estabelecido em 2002, o compromisso atual era reduzir o ritmo da destruição da natureza até este ano, mas não foi cumprido por nenhum país. Das 21 submetas, nenhuma foi alcançada integralmente.
Segundo relatório divulgado na última semana pela organização não governamental WWF, o planeta já perdeu 30% da biodiversidade. Nos países tropicais, o percentual de perda chega a 60% da fauna e flora originais. Além de repactuar as metas de conservação, os governos terão pelo menos outros dois grandes nós na negociação: regulamentar o acesso e a repartição dos benefícios da biodiversidade (ABS, na sigla em inglês) e acertar interesses de países ricos e pobres para o financiamento de ações de conservação.
A definição de um protocolo de ABS criaria regras internacionais para uso da biodiversidade, regulando, por exemplo, o repasse de recursos a um país por um remédio produzido a partir de um produto de suas florestas. Dono de pelo menos 15% da biodiversidade do planeta, o Brasil pode ser um dos protagonistas da reunião. Em documento oficial apresentado à convenção da ONU, o governo reconhece ter cumprido apenas duas das 51 metas nacionais de proteção da biodiversidade. No entanto, segundo os ministérios do Meio Ambiente e das Relações Exteriores, o Brasil é um dos países com mais resultados a apresentar em Nagoya, entre eles a redução do desmatamento na Amazônia e a criação de áreas de preservação.
Garantia
Durante a negociação, a orientação da diplomacia brasileira é condicionar a adoção de compromissos ambiciosos à garantia de financiamento e transferência de tecnologia por parte dos países ricos. O Brasil também defenderá a criação de um painel científico para a biodiversidade, nos moldes do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, o IPCC. A ideia é que o grupo produza conhecimento para subsidiar decisões políticas para frear a perda de biodiversidade.
A expectativa é que a COP da Biodiversidade não repita o fracasso da negociação internacional sobre mudança climática, que na última rodada, em Copenhague (Dinamarca), em dezembro de 2009, terminou sem nenhum acordo formal assinado.
(Fonte: Ocepar)
O uso sustentável dos recursos naturais e da biodiversidade brasileira será ressaltado, de 19 a 24 de outubro, durante a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia deste ano, em Brasília. O evento, realizado na Esplanada dos Ministérios, terá estande de 180 m² da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), que apresentará tecnologias das unidades de Agroenergia, Café, Cerrados, Hortaliças e de Recursos Genéticos e Biotecnologia.
Com o tema Ciência para o Desenvolvimento Sustentável, a feira será dirigida principalmente ao público infanto-juvenil. Os estudantes vão conhecer o etanol lignocelulósico (biocombustível de fonte renovável, produzido a partir de resíduos agrícolas e agroindustriais que contenham fibras em sua composição, como bagaço de cana-de-açúcar e sorgo).
Além disso, os visitantes poderão conferir uma alternativa ao uso de combustíveis derivados de petróleo, responsáveis pela emissão dos gases de efeito estufa. Trata-se do biofrito, que usa o óleo em que alimentos foram fritos para produção de biodiesel. A ideia é que esse produto substitua parcialmente o diesel nas frotas que circulam pelo Distrito Federal.
Já na área de café, estará exposto o biorreator de imersão temporária para produção de mudas. O objetivo é multiplicá-las com mais higiene, segurança e economia e melhorar a qualidade do produto. Essa técnica pode ser aliada ainda aos programas de melhoramento genético.
A Embrapa apresentará também pesquisas sobre a utilização de rochas na agricultura e na biodiversidade do Cerrado para solucionar, em parte, problemas ambientais.
O horário de funcionamento será das 8h às 19h, exceto na quarta-feira, 20 de outubro, que será estendido até as 21h. A expectativa, neste dia, é contemplar os estudantes de cursos noturnos. Mais informações pelo telefone (61) 3448-1717. (Fonte: Mapa)
"Cooperativistas do Ramo Saúde participam da 40ª Convenção Nacional Unimed, que vai até esta sexta-feira (24/9), em Goiânia (GO). O evento reúne dirigentes, associados e representantes das Unimeds de todo o País. Em entrevista divulgada no Jornal da Convenção, o presidente da Unimed do Brasil, Eudes Aquino, fala sobres as perspectivas para o Sistema e alterações estratégicas, determinantes para a sustentabilidade do segmento. Segundo ele, é necessário mudar e reafirmar o cooperativismo. Clique aqui e acesse o Jornal da Convenção.
"No dia 21 de setembro, o Sescoop/SP promove em São Paulo o Encontro de Presidentes de Cooperativas de Crédito. Com o tema “Cenários e Perspectivas para o Ramo Crédito para os próximos anos”, o evento contará com renomados palestrantes, dentre eles Gilson Bittencourt, do Ministério da Fazenda, Lúcio César de Faria, do Banco Central, e Marco Aurélio Borges de Almada Abreu, do Bancoob. O evento conta com o apoio da Ocesp.
O evento pretende estimular a reflexão de dirigentes das cooperativas de crédito sobre possíveis cenários que encontrarão nos próximos anos. De acordo com o consultor do ramo crédito do Sescoop/SP, Gil Agrela, a intenção é definir uma agenda comum para o aprimoramento e sustentabilidade do ramo crédito. “As diretrizes também poderão ser utilizadas como pauta para os candidatos a presidência e para discussões internas nas centrais”, explica o consultor.
Agrela salienta que o ramo crédito passa por um processo de mudanças que envolve a legislação e o mercado. Nesse cenário, as fusões e incorporações surgem como tendência natural. “As cooperativas precisam se preparar para enfrentar os desafios que surgirão nos próximos anos”, salienta. (Fonte: Ocesp)
"Charles Gould assumiu nesta quarta-feira (1/9) a diretoria Geral da Aliança Cooperativa Internacional (ACI). Gould se juntou à ACI, depois de ter sido CEO da Volunteers of America, organização com sede em Washington dedicada à prestação de serviços humanitários nas áreas de saúde e habitação. Gould tem uma pós-graduação Juris Doctor pela Universidade de Minnesota – Law School (Escola de Direito) e um mestrado em Direito Internacional dos Direitos Humanos pela Universidade de Oxford.
Charles Gould substitui Iain Macdonald, que atuou como diretor Geral nos últimos oito anos e, se antecipando às mudanças no contexto econômico, posicionou o movimento cooperativo global de maneira a ocupar o lugar mais adequado na economia mundial.
Para mais informações, entre em contato com Maria Elena Chavez Hertig, Diretora-Geral Adjunta,
Oferecer alimento seguro com qualidade é um dos princípios da Produção Integrada Agropecuária (PI Brasil), oficializada, nesta terça-feira, 31 de agosto, pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Com a Instrução Normativa nº 27, o sistema, antes restrito às frutas, passa a valer também para toda a cadeia agropecuária. Leite, mel, amendoim, arroz e flores são alguns exemplos de cadeias produtivas que já se inseriram voluntariamente no sistema e que passarão a ter norma técnica específica apoiada pelo Mapa. A expectativa é que outros setores manifestem interesse em se habilitar.
Sustentabilidade é a principal característica dos alimentos obtidos nesse processo. Baseada nas boas práticas, a produção integrada garante a conservação do solo e da água, a partir racionalização do uso de agrotóxicos e insumos; melhora a qualidade de vida dos produtores rurais e a segurança do trabalhador rural, além de garantir a sanidade dos animais e vegetais.
Segurança e qualidade são as grandes vantagens para o consumidor e, para o produtor, mas os benefícios que vão desde a organização da base produtiva e diminuição dos custos de produção, até a racionalização de agrotóxicos e insumos poluentes, resultando no aumento da produtividade.
Essa redução no uso de defensivos é significativa na escolha do sistema sustentável. Dados do Ministério da Agricultura mostram que a adoção da produção integrada reduz significativamente o emprego de inseticidas e fungicidas em diversas culturas. O uso de herbicidas no cultivo do café cai 66% e no da maçã, 100%, só para citar alguns exemplos. Os indicadores de racionalização de fertilizantes apontam a média geral de redução em 28%.
O coordenador de Produção Integrada da Cadeia Agrícola, Adilson Kososki, acredita que a certificação com fundamentos sustentáveis é tendência irreversível, tendo em vista a modificação de comportamento dos compradores, principalmente no exterior. “Há uma mudança de hábitos dos consumidores, que querem alimentos sem resíduos, sem causar danos à saúde e que tenham embutida a visão sustentável, social e ambiental”, afirma.
Kososki lembra, ainda, que a rastreabilidade - uma das características da certificação PI Brasil - é outra exigência crescente do mercado internacional. “É preciso que o País se adapte a essas condições para continuar como grande exportador de alimentos”, diz. As boas práticas na produção, com higiene, acondicionamento adequado e embalagem diferenciada garantem maior qualidade e conquistam a confiança do consumidor. (Fonte: Mapa)
O 2º Fórum Jurídico de 2010 foi aberto, na manhã desta sexta-feira (20/08), em Curitiba, com debates sobre o registro eletrônico de ponto e a medida judicial impetrada pelo Sistema Ocepar. Participam do evento os assessores jurídicos da entidade, advogados e técnicos das cooperativas do Paraná. Segundo o coordenador jurídico da Ocepar, Paulo Roberto Stöberl, os empregadores ficaram numa situação mais confortável com a publicação, nesta quinta-feira (19/08), da portaria nº 1.987, do Ministério do Trabalho, prorrogando até o dia 1º de março de 2011 o prazo para adaptação às novas regras do registro eletrônico de ponto, que venceria no dia próximo dia 25 de agosto. "Todavia, a questão é complexa e necessita de proteção do poder judiciário", afirmou ele.
Mandado - Stöberl informou ainda que o Sistema Ocepar aguarda uma decisão da Justiça sobre o mandado de segurança, impetrado pela entidade no início da semana na 16ª Vara de Curitiba, com o objetivo de suspender a aplicabilidade da portaria 1510, de 12 de agosto de 2009, que disciplina o registro eletrônico de ponto e a utilização do Sistema de Registro Eletrônico de Ponto. Pela medida, empresas com mais de 10 funcionários, que adotam o sistema de ponto eletrônico, devem substituir os equipamentos atuais por outros que emitam um comprovante toda vez que o empregado registrar os horários da jornada de trabalho. "A implementação dos mecanismos propostos na portaria causam diversos transtornos econômicos e de operacionalização, entre outros", disse o coordenador jurídico da Ocepar. As Federações da Agricultura (Faep), do Comércio (Fecomércio) e da Indústria (Fiep) também entraram na Justiça contra a portaria 1510/2009.
Outros temas - Na parte da manhã, a programação do Fórum incluiu a discussão de diversos outros temas, como Funrural e o posicionamento da Junta Comercial do Paraná (Jucepar) a respeito da inclusão do termo "Ltda" na denominação das cooperativas. À tarde, serão discutidas questões relacionadas a verbas previdenciárias, com a participação do juiz Oscar Valente. (Fonte: Ocepar)
O Sistema Ocepar promove, nesta sexta-feira (20/8), em Curitiba (PR), o Fórum Jurídico com a presença de advogados e técnicos das cooperativas do Paraná. A programação será aberta às 9h15 e tem encerramento previsto para às 17h.
Haverá discussões sobre o posicionamento da Junta Comercial do Paraná (Jucepar) a respeito da inclusão do termo "Ltda" na denominação das cooperativas e sobre a portaria nº 1510, que trata do ponto eletrônico. Também serão debatidas questões relacionadas a verbas previdenciárias.
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A preservação dos recursos naturais, o respeito pelo ambiente, a defesa da biodiversidade estão entre os valores consagrados pela sociedade moderna. Sua importância está incorporada ao pensamento e à cultura contemporânea e ninguém ousaria defender a destruição da natureza ou a utilização dos recursos naturais até seu exaurimento. Também não se pode tolerar mais a existência da violência social que submete enormes contingentes humanos, em especial a população mais pobre, à fome, à doença e à degradação.
De todas as necessidades humanas, a primeira, sem a qual não se chegaria a qualquer outra, porque é pressuposto para que tudo o mais possa ser perseguido e obtido, é a alimentação. Comida é vida, é sobrevivência, é combustível para existir. Comida precisa ser produzida, sobretudo pela agricultura, já que não nasce em prateleiras dos supermercados.
O imenso esforço para que nosso povo superasse os níveis endêmicos da fome a que esteve submetido por tanto tempo, dependeu basicamente de dois fatores: a vontade política de priorizar o combate a esse problema e a existência de níveis crescentes de produção de alimentos, o que conseguimos atingir em nosso país graças à nossa agricultura moderna e eficiente.
Hoje, não só produzimos todo o necessário para alimentar nossa população como geramos excedente exportável de alimentos e outros produtos agrícolas, responsáveis pelo superávit no comércio exterior brasileiro e também pela alimentação dos povos de 215 países no mundo.
Assim como seria criminoso defender a destruição dos recursos naturais, pois o acesso a eles é direito sagrado que devemos garantir à população, também o é, com efeitos mais imediatos, querer diminuir ou conter a produção de alimentos. Alimento não só mata a fome, mas garante a saúde, pela nutrição, e prolonga a vida e o bem-estar das gerações, inclusive as futuras.
Por tudo isso é importante haver equilíbrio na discussão do tema das relações entre produção e preservação ambiental. Equilíbrio é, sobretudo, coragem, porque entre posições extremadas e apaixonadas, o equilíbrio costuma levantar objeções de desagrado dos dois lados.
Foi essa coragem do equilíbrio, sem se preocupar em conquistar os aplausos fáceis mas buscando uma síntese comprometida apenas com o país e seu povo, o que deu grandeza e importância ao trabalho do deputado Aldo Rebelo na relatoria do novo Código Florestal.
Combatido e criticado, Aldo Rebelo é homem de convicções arraigadas numa tradição intelectual e ideológica que está longe de ser considerada conservadora. Ele reconheceu a importância de se garantir os instrumentos da política de preservação sem destruir ou diminuir a capacidade produtiva da agricultura brasileira.
O parlamentar manteve todos os índices de preservação nos vários biomas. Mas recusou-se a aceitar propostas aberrantes a
que levavam interpretações enviesadas e ideológicas como a que pretendia destruir 20% das áreas produtivas para substituí-las por recomposição florestal.
É preciso defender a preservação. O desmatamento zero. A biodiversidade. E isso está garantido no relatório apresentado pela Comissão Especial do Código Florestal. Mas não se pode aceitar que pessoas que não conhecem a realidade da vida no campo, a luta da produção, por mais bem intencionadas que possam ser, estabeleçam, de modo voluntarista, limites que oneram um setor produtivo que já enfrenta dificuldades para continuar a garantir alimento ao povo brasileiro.
Muitos fazem discursos vazios, embora encantadores, sobre a defesa do meio ambiente. Mas são os produtores rurais que no amaino cotidiano da terra, cuidam da natureza. São eles que combatem a erosão, protegem as nascentes, evitam o assoreamento de cursos d ' água, manejam a terra e devolvem a ela o que dela tiram para produzir.
Aos bem intencionados defensores do meio ambiente, para que sua valiosa luta seja coroada de êxito, ao invés de combater a produção, ajudem a disseminar, como já está fazendo hoje a agricultura brasileira, as boas práticas agronômicas que permitem compatibilizar aumento de produção, sobretudo de alimentos, com maior preservação ambiental. Essa parceria positiva é mais eficiente do que o simples ativismo que parece admitir que a diminuição da produção de alimentos possa ser um benefício para a humanidade.
Foi com esse espírito de conciliação, de parceria entre segmentos sociais e produtivos que agiu a Comissão Especial do Código Florestal. Ouviu a todos em audiências públicas, discutiu com técnicos e pesquisadores, dando conteúdo científico a estudos sobre o tema, percorreu o Brasil e encaminhou u"
A educação cooperativista, que prioriza o desenvolvimento do aluno como ser humano e não a competição de notas entre os estudantes, tem surtido efeito em algumas cidades do interior de São Paulo, como em Franca. Exemplo disso é a escola EMEB Sueli Contini, que atingiu em 2009 a meta do Ideb (índice de Desenvolvimento da Educação Básica) para 2011, estipulada em 6.0. O índice da escola verificado no ano passado foi de 6.6.
A diretora, Fernanda Moreno Peres, também atribui o resultado aos ensinamentos cooperativos vivenciados no dia-a-dia nas salas de aula e que foram trazidos pelo programa Cooperjovem, realizado desde 2008 pelo Sescoop/SP (Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo em São Paulo). O objetivo é levar a prática da cooperação e o ensino do cooperativismo em escolas públicas. Para tal finalidade, o Cooperjovem forma educadores do ensino fundamental e gestores de cooperativas para que elaborem e executem projetos educacionais cooperativos nas escolas dos municípios onde estão localizadas. Atualmente, é realizado em Franca e Votuporanga.
Em Franca, as cooperativas parceiras Cocapec, Credicocapec, Coonai e Unimed Franca iniciaram em 2008 o Cooperjovem na EMEB Sueli Contini, com o tema da educação ambiental. A partir daí, as ações cooperativistas na escola não pararam mais. Um dos frutos é o hino da escola “Cooperjovem Hit”, elaborado a partir de uma gincana com alunos do 5º ano, que também leva como tema a cooperação.
Além das ações com os alunos, o Cooperjovem transformou até mesmo a forma dos professores lidarem com os estudantes em dificuldade de aprendizado. “Por meio dos conceitos do cooperativismo, discutimos com os alunos sobre a melhor forma de todos ajudarem um colega de sala que tenha dificuldades em alguma matéria. Assim, a cooperação com o próximo passa a ser muito mais valorizada que a competição”, diz a diretora, que comemora a inclusão da educação cooperativista no planejamento e projeto político pedagógico escolar.
A próxima ação do programa Cooperjovem na EMEB Sueli Contini será ampliar o envolvimento das comunidades com a educação cooperativista. “Queremos que as famílias dos nossos alunos também se integrem com os conceitos do cooperativismo, para que a cooperação faça parte da vida dos estudantes, em todas as esferas”, explica Fernanda. (Fonte: Ocesp)
A Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo (Ocesp) realizou, nesta terça-feira (27/7), o seu evento preparatório ao XIII Congresso Brasileiro do Cooperativismo. Representantes de 48 cooperativas elencaram os pontos fundamentais que devem garantir a sustentabilidade do setor. O presidente da Ocesp, Edivaldo Del Grande, relaciona estas questões para a RádioCoop. Clique aqui para ouvir
Segundo Del Grande, a sustentabilidade do cooperativismo passa necessariamente pelos itens levantados no encontro de São Paulo. O momento para discutir o tema é oportuno, na sua avaliação, e o grande acerto do processo do Congresso é a realização dos debates com a participação das cooperativas.
O método de avaliação de carbono no solo, desenvolvido por pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), foi apresentado aos representantes da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), em Roma/Itália, no seminário Rumo a um quadro de mitigação na agricultura familiar, que se encerra nesta sexta-feira (16/7). O método, que avalia a matéria orgânica do solo em termos de qualidade e quantidade, foi desenvolvido na unidade de Instrumentação Agropecuária da Embrapa em São Carlos/SP.
Segundo o pesquisador Wilson Tadeu Lopes, integrante do grupo de estudo e representante brasileiro no encontro em Roma, o uso da terra para fins agrícolas é uma das mais importantes fontes de emissão de carbono na atmosfera e é, portanto, necessário entender bem a dinâmica do carbono no solo. Wilson lembra que os estudos para avaliar a qualidade da matéria orgânica do solo, em geral, são realizados após emprego de metodologias de alto custo e lentas. “As análises da quantidade e qualidade normalmente exigem o envio da amostra para um laboratório especializado, o que traz algumas desvantagens, incluindo a conservação e transporte, de acordo com as leis nacionais de proteção dos recursos naturais, principalmente quando é necessário enviar o material para outro país”, explica ele.
Levando em consideração a complexidade desse estudo, a Embrapa Instrumentação Agropecuária desenvolveu métodos para avaliação da matéria orgânica do solo utilizando dispositivos de laser. Também foi desenvolvida a metodologia para avaliar o teor de carbono em amostra de solo por meio de emissão ótica com plasma induzido por laser. Para o pesquisador, os procedimentos são altamente promissores para análises nos ambientes de maior risco. (Fonte Mapa com informações da Embrapa)
Pelo segundo ano consecutivo, o Paraná conquista o Prêmio de Responsabilidade Social Djalma Chastinet Contreiras pela consolidação do Balanço Social. Vinte e uma das 22 singulares do estado foram certificadas na edição deste ano. Direcionado às cooperativas do Sistema Unimed, o Prêmio reconhece aquelas que obtiveram a melhor pontuação no Selo de Responsabilidade Social em relação à gestão de ações socialmente responsáveis junto aos públicos com os quais se relaciona, ao preenchimento do Balanço Social, assim como à inclusão de projetos no Banco de Responsabilidade Social.
Participação - A 8ª edição do Selo de Responsabilidade Social, organizada pela Unimed do Brasil, contou, neste ano, com a participação de 229 Unimeds, sendo 203 certificadas. Foram certificadas as que somaram, no mínimo, 20 pontos, ou seja, 20% do total, nos Indicadores de Responsabilidade Social e que também preencheram o Balanço Social.
Novidades - Nesta edição, algumas novidades foram incorporadas para deixar o processo ainda mais profissionalizado. Ocorreram mudanças no regulamento; nos Indicadores voltados às Federações; na premiação (passando a adotar a segmentação de porte, para que os projetos e ações das Unimeds menores possam concorrer de forma mais igualitária); na atualização dos indicadores em relação ao mercado, tendo 22 questões novas e/ou reformuladas e 15 excluídas; na comissão julgadora; e na inclusão, pela primeira vez, da devolutiva dos resultados.
Comissão julgadora - A comissão julgadora do Selo foi formada por Glaucia Térreo, representante do GRI no Brasil; Roberto Gonzalez, diretor de Sustentabilidade do The Media Group; Vitor Seravalli, presidente do Comitê Brasileiro do Pacto Global; além das integrantes da equipe de Responsabilidade Social da Unimed do Brasil, Maike Rothenburg Mohr e Maria Antonia Marcon dos Santos.
Avaliação - Esse grupo aprimorou a avaliação dos indicadores para que eles sejam uma ferramenta de autodiagnóstico cada vez melhor. Já a devolutiva possibilita feedback mais personalizado do desempenho para que as singulares possam analisar e planejar suas ações futuras. Para saber quais são as Unimeds certificadas, acesse aqui. (Com informações da Unimed Paraná e Unimed Brasil)
"A partir de hoje (1º), produtores agrícolas de todo o País podem contratar crédito rural para a safra 2010/2011. O Plano Agrícola e Pecuário (PAP) para o novo ciclo terá à disposição do segmento empresarial R$ 100 bilhões. Outros R$ 16 bilhões serão direcionados a agricultura familiar.
Para contratar o financiamento, o interessado deve procurar uma agência bancária que atue com carteira de crédito rural e conferir as modalidades, limites por produtor, taxas de juros, prazos para pagamento e demais condições definidas para a liberação de recursos.
Na safra 2010/2011, novas medidas irão estimular o fortalecimento da classe média rural, incluindo R$ 5,65 bilhões do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp). Também há incentivos extras para práticas sustentáveis, com redução da emissão de gases de efeito estufa na lavoura, do programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC). Uma linha de crédito de R$ 2 bilhões, a taxas de juros de 5,5%, está disponível para essa finalidade, além de mais R$ 1,5 bilhão para promover a produção sustentável.
Outro destaque é o Programa de Incentivo à Irrigação e à Armazenagem (Moderinfra), que pretende ampliar a capacidade de armazenamento da safra nas propriedades rurais. (Mapa)
Mais informações sobre o crédito rural, no banner do Plano Agrícola e Pecuário 2010/2011 ou pelo telefone 0800-704-1995.
Deixar de apenas oferecer o produto agrícola in natura e passar a exportá-lo industrializado, com maior valor agregado, é o sonho de muitos produtores brasileiros. A Cooparaíso, que cultiva café no sul de Minas Gerais, alcançou este objetivo. Desde o início do ano passado, o grupo oferece café industrializado em 25 lojas de uma cooperativa agrícola francesa, presente em 105 pontos daquele país.
O superintendente da Cooparaíso, Paulo Sérgio Elias, atribui a operação à sua entrada no Programa de Extensão Industrial Exportadora (Peiex) da Apex-Brasil. Segundo ele, a cooperativa buscou o apoio da agência no início do ano passado, quando entrou em contato com uma cooperativa agrícola francesa.
Elias conta que a Apex-Brasil fez análise de viabilidade do negócio e auxiliou na escolha do tipo adequado de café para o consumidor francês. A fase seguinte foi conceber uma estratégia mercadológica. A criação de displays especiais também contribuiu para atrair os consumidores.
"Os franceses receberam bem o café, pois ele foi produzido por pequenos produtores. Além disso, ressaltamos que o plantio segue normas de sustentabilidade, que são valorizadas pelos consumidores da França e da Europa", disse Elias. (PC). (Fonte: Diário do Comércio - São Paulo)
"O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Wagner Rossi, detalhou, na manhã desta terça-feira (7/6), os principais pontos do Plano Agrícola e Pecuário (PAP) 2010/2011, anunciado hoje, às 15h, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Rossi destacou o volume de R$ 100 bilhões em recursos destinados à agricultura empresarial: “É o maior de toda a história e extremamente significativo por conta do crescimento da agricultura brasileira”. Ele ressaltou que nenhum programa do Plano terá aumento de juros. Alguns, inclusive, terão as taxas reduzidas, em comparação com anos anteriores. Ainda segundo o ministro, esta edição do PAP tem enfoque nas questões ambientais e no enfrentamento de alguns gargalos da agricultura brasileira.
ABC - O programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC), que integra o Plano, pretende compatibilizar o aumento da produção de alimentos com as exigências da sociedade à proteção do meio ambiente. O investimento será de R$ 2 bilhões, em iniciativas que estimulam práticas agronômicas de preservação do meio ambiente conjugadas ao aumento da produção. As medidas são: recuperação de áreas degradadas, apoio ao Sistema de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF), incentivo ao plantio direto, utilização do mecanismo de fixação biológica do nitrogênio e o plantio de florestas.
Rossi afirmou que o ABC é uma mudança na concepção da relação entre agricultura e meio ambiente. “Esse conjunto pretende ser uma contribuição efetiva da agricultura para o cumprimento das metas de diminuição de gases de efeito estufa que o Brasil assumiu na COP-15”, anunciou.
Médio produtor - Outro ponto colocado em destaque é a atenção ao médio produtor rural, que, segundo o ministro, tem sido um dos esteios da agricultura brasileira. “De certa forma, equilibramos o jogo na área rural, pois o grande produtor e as cooperativas têm seus próprios meios de negociação e autofinanciamento e o pequeno agricultor conta com programa específico, o Pronaf, com o qual se sente protegido”, ponderou. Esse segmento, a partir de agora, contará com mais condições de acesso a crédito e aumento da disponibilidade de recursos.
Armazenagem - O PAP 2010/2011 tem, ainda, um programa desenhado para dar ao médio produtor a oportunidade de construir armazéns nas fazendas. Segundo o ministro, a vantagem principal, além da diminuição do gargalo logístico, é de possibilitar a venda da produção no momento mais conveniente, sem que o agricultor fique à mercê da especulação de mercado. Para quem produz, por exemplo, cinco mil sacas de milho, a condição de financiamento será de 12 anos, com três de carência e juros de 6,75% ao ano.
Etanol - O financiamento para estocagem de etanol passou por uma redefinição neste Plano Agrícola e Pecuário e contará com R$ 2,4 bilhões. Os juros foram reduzidos, passando de 11,25%, para 9%, abaixo da taxa Selic. A iniciativa, disse o ministro, vai diminuir os efeitos da sazonalidade do produto, permitindo maior fidelização dos consumidores na hora de abastecer. (Fonte: Mapa)
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De acordo com o Serviço Internacional para Aquisição de Aplicações em Agrobiotecnologia (ISAAA), o Brasil já é o segundo país em área plantada com soja, milho e algodão geneticamente modificados. Os dados revelam, em 2009, foram 21,4 milhões de hectares cultivados com biotecnologia, 100 mil hectares a mais que a Argentina, a terceira no ranking mundial. Dos 21,4 milhões de hectares, 16,2 milhões são de soja; 5 milhões, de milho; e 145 mil, de algodão. O estudo também mostrou que a área cultivada com plantas geneticamente modificadas, no país, cresceu 35,4% em relação a 2008, o mais alto índice entre os 25 países que plantam transgênicos no mundo.
Diante deste quadro, a Monsanto tem um papel fundamental. Como uma das principais empresas no setor de sementes, tem direcionado a maior parte de seus investimentos às áreas de melhoramento genético e biotecnologia, buscando o desenvolvimento agrícola. “Trata-se de uma ferramenta para aumentar a produção de alimentos de maneira mais sustentável, preservando os recursos naturais e a biodiversidade”, destaca Rodrigo Santos, diretor de Estratégia e Gerenciamento de Produto. Em 2008, a empresa se comprometeu a trabalhar para dobrar a produção nas culturas de soja, milho e algodão até 2030, pensando nas necessidades de uma população mundial crescente.
Considerando o atual sistema regulatório brasileiro, o respeito à propriedade intelectual e a constante busca dos agricultores por mais produtividade, com menor utilização de recursos, a Monsanto tem investido cada vez mais no país. Em todo o mundo, a empresa designa 10% de seu faturamento, o que representa mais de US$ 1 bilhão por ano, para pesquisas com sementes.
No Brasil, seguindo as perspectivas do ISAAA, a Monsanto manterá suas ações focadas em soja, algodão e milho. “Essas três culturas continuarão a crescer para a empresa. Além disso, a companhia também vem apostando no segmento de hortaliças e, em especial no Brasil, no mercado de cana-de-açúcar, para o qual estão sendo desenvolvidas inovações e tecnologias”, ressalta Santos.
Seguindo este panorama de otimismo, a Associação Brasileira de Sementes e Mudas (Abrasem) encomendou um estudo, feito pela consultoria Céleres, sobre o uso da biotecnologia na agricultura brasileira. De acordo com os dados divulgados, os organismos geneticamente modificados geraram até agora ganhos de US$ 3,6 bilhões para o setor agrícola nacional. Para o presidente da Abrasem, Ywao Miyamoto, a adoção de novas tecnologias é vital para que o mercado obtenha números tão satisfatórios. “No caso das sementes, estamos constatando que o produtor aderiu à biotecnologia de forma consciente”, observa.
E as perspectivas em longo prazo são ainda melhores. Segundo projeções da Céleres, na safra 2018/19, o algodão transgênico atingirá 1,6 milhão de hectares plantados (118,1 mil hectares em 2008/09). Já o plantio de milho transgênico chegará a 11,2 milhões de hectares (1,14 milhão hectares na safra 2008/09), enquanto o plantio de soja transgênica será de 25,2 milhões de hectares (21,5 milhões de hectares na safra 2008/09). As informações são da Monsanto.
Veículo: Site AgroLink
Publicado em: 26/05/2010
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Um acordo de cooperação técnica para a realização de estudos sobre o cooperativismo de crédito e do crédito rural a fim de fomentar a ampliação da atividade no país foi assinado nesta terça-feira (27/4) entre o Banco Central (BC) e a Organização das Cooperativas de Crédito (OCB).
A assinatura ocorreu durante a reunião do Conselho Consultivo de Crédito da OCB, na presença de representantes do setor e da Frente Parlamentar do Cooperativismo. O presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, disse que a ideia do convênio é ampliar e potencializar a atuação das cooperativas de crédito, de modo a reforçar as estratégias existentes e investir em novos projetos.
Para Otávio Damaso, que representou o diretor de Normas e Organização do Sistema Financeiro do BC, Alexandre Tombini, na cerimônia, além de potencializar o cooperativismo de crédito, o convênio vai fomentar também a inclusão financeira, porque a parceria do BC com a OCB favorece a inclusão bancária, bem como o aumento da competitividade e a escala das cooperativas.
De acordo com dados das duas entidades, atualmente existem 1.405 cooperativas de crédito em funcionamento no país, que reúnem 4,5 milhões de associados e geram 54.670 empregos. No balanço do ano passado, o setor registrou R$ 52,8 bilhões em ativos, R$ 25,2 bilhões em operações de crédito, R$ 22,2 bilhões em depósitos e R$ 11,3 bilhões em patrimônio líquido.
Veículo: Correio Braziliense
Publicado em: 27/04/2010
Para o presidente do AP, Vitor Hugo Burko, o debate sobre o meio ambiente não pode ser uma queda de braço entre o meio rural e urbano. “É preciso considerar que estamos no mesmo barco e, se ele naufragar, afundamos todos juntos. A construção de uma política ambiental e efetiva para esse país deve ser norteada pela transparência nas motivações e clareza nas posições”, disse Burko ao participar do painel sobre o Código Florestal ocorrido no Seminário de Mercado de Carbono, nesta quinta-feira (25/3), em Curitiba (PR).
Segundo ele, a sociedade urbana e rural deve buscar o caminho da sustentabilidade, “com a definição do papel de cada um nesse processo”. Para Burko, o produtor rural que preservar mais de 20% de sua propriedade deve receber compensação, “porque cumpre uma função que beneficia a todos, portanto, precisa receber por prestar um serviço ambiental”, afirmou.
Mais presença nas discussões ambientais - “O setor agropecuário precisa participar mais nos fóruns de discussão dos temas ambientais”, afirmou Elvison Nunes Ramos, coordenador de Manejo Sustentável dos Sistemas Produtivos do Ministério da Agricultura.
Para o técnico, o campo precisa se comunicar mais com os segmentos urbanos, “mostrando as coisas maravilhosas que faz em prol da conservação do meio ambiente e a expansão do processo de sustentabilidade”, disse. Na opinião de Ramos, o posicionamento firme do setor agropecuário equilibra as discussões e o debate em torno das “mudanças necessárias no Código Florestal, o qual, do jeito que está hoje, inviabiliza muitas atividades e ainda pode ser considerado um promotor de êxodo rural”, ressaltou.
Segundo ele, além de uma maior presença de representantes do campo nos fóruns de debates, as discussões precisam ser orientadas por estudos técnicos. “Não se pode tomar decisões, com enormes reflexos para os produtores, a partir de sentimentos e norteadas pelo princípio da precaução. É fundamental que os critérios tenham embasamento científico”, concluiu. (Fonte: Ocepar)
Às vésperas de deixar o governo para concorrer a uma vaga na Assembleia Legislativa do Paraná, o secretário estadual do Meio Ambiente, Raska Rodrigues, fez um balanço na manhã desta quarta-feira (25/3) dos avanços obtidos pelo Paraná nas questões ambientais nos últimos sete anos. “Os avanços são bastante consideráveis: o recolhimento de embalagens de agrotóxicos atingiu um alto índice (de cada 100 embalagens, 99 são recolhidas).
A mata ciliar foi feita em boa parte do estado, além da regulamentação para a suinocultura, avicultura, piscicultura”, disse o secretário. Ele abriu, juntamente com o presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, o painel sobre o Código Florestal, durante o Simpósio de Mercado de Carbono, em Curitiba (PR).
Convergência – Na opinião do secretário, os bons resultados foram obtidos porque houve uma convergência bastante positiva entre os órgãos ambientais do governo e o setor produtivo. “Isto fez com que o Paraná se diferenciasse entre os estados brasileiros, servindo de modelo dentro e fora do país”, afirmou. Segundo Raska Rodrigues, se por um lado o produtor rural paranaense compreendeu os motivos do atendimento à política ambiental e buscou fazer a sua parte, por outro, o governo defendeu a ideia de que as questões fossem conduzidas com embasamento científico e foco na perspectiva da preservação e também no ganho econômico.
Cooperativas - O secretário salientou ainda a participação das cooperativas na construção de uma política ambiental consistente e viável para o Paraná. “No início, enfrentamos problemas e críticas, mas a partir do momento em que construímos a prática do diálogo, as arestas foram aparadas. Conseguimos conquistar o apoio das cooperativas e desenvolver uma relação de parceria visando a construção de uma consciência ambiental no meio rural”, afirmou.
Reserva Legal - Sobre a Reserva Legal, uma das poucas arestas que na opinião do secretário que ainda precisam de solução no estado, Raska Rodrigues disse que, por cautela, tem defendido a legislação vigente. "Compartilho a opinião das entidades representativas, como a Ocepar e a Faep, ou seja, de que os estados deviam ter o direito de decidir sobre a Reserva Legal, porque isto envolve o bioma florestal, a água, entre outras peculiaridades de cada região do país. É a ciência que tem que balizar esta questão. Temos que avançar neste assunto, e este seminário procura fazer isso, conduzindo as discussões para o campo científico” disse.
Conjuntura desfavorável - O secretário lembrou que a Terra já não está suportando o esgotamento dos seus recursos naturais. "Recentemente, a Organização das Nações Unidas divulgou um dado que mostra que a capacidade da Terra em suportar a população esgotou, e isto não levou em conta a realidade futura, e sim o momento atual". (Fonte: Ocepar)
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