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Curitiba (30/3) – O Sistema Ocepar promoveu, na sexta-feira (27/3), em Curitiba, um treinamento sobre o Sistema de Gestão Ambiental (SGA). Participaram profissionais de cooperativas agropecuárias do Paraná que fazem parte do Fórum de Meio Ambiente da Ocepar. As atividades foram coordenadas pelo engenheiro agrônomo e assessor da área, Silvio Krinski.
O conteúdo foi repassado por Altamir Juliano Hacke, supervisor de Projetos do Instituto Ambiental do Paraná (IAP). Ele atua no departamento de Licenciamento de Atividades Potencialmente Poluidoras (DLP), vinculado à diretoria de Monitoramento Ambiental e Controle da Poluição.
O Sistema de Gestão Ambiental entrou em atividade no Paraná em setembro de 2014, inicialmente para licenciamento de atividades industriais. Trata-se de uma ferramenta informatizada para emissão de licenças ambientais e que disponibiliza também consultas e outras informações. Ela é integrada a uma base de dados georreferenciados que serve de apoio à tomada de decisão na emissão de pareceres e laudos técnicos, assim como na decisão administrativa, além de dar suporte aos módulos de monitoramento e fiscalização.
AVALIAÇÃO POSITIVA – De acordo com Altamir, a avaliação é positiva em relação à utilização do SGA. “De setembro do ano passado até agora, estamos observando que houve uma eficiência na emissão das licenças ambientais por meio do SGA, a padronização do processo e a facilidade do usuário ambiental com o requerimento de protocolo e com o recebimento da solicitação de complementações. Esse sistema facilitou o processo significativamente”, afirmou.
“E esse nosso encontro com os profissionais das cooperativas refletiu um pouco isso, ou seja, a facilidade que eles tiveram em lidar com o SGA. O treinamento também foi importante para levantar as dificuldades que eles encontraram, que já nos foram remetidas até como sugestões de melhorias. Por isso, iniciativas como essas são oportunas”, acrescentou.
OUTRAS MODALIDADES – De acordo com ele, em breve o SGA também será utilizado para emissão de licenças ambientais em outros setores. “Está para sair no SGA outras modalidades, como comercial e serviços. E nós vamos precisar do pessoal das cooperativas para justamente testar os sistemas de avicultura e suinocultura, pela experiência e capacidade técnica deles. O IAP vai contar com esses profissionais e vamos continuar trabalhando para melhorar a situação do licenciamento ambiental do Paraná”, finalizou. (Fonte: Assimp Sistema Ocepar)
Belo Horizonte (30/3) – Cooperativas interessadas em participar da 12ª edição do Coopsportes já podem fazer sua inscrição nas várias categorias da competição. A fim de contemplar aos mais variados estilos, haverá diversas modalidades esportivas como futebol, vôlei, futebol society, peteca, xadrez, truco e dama. O evento será realizado entre os dias 22 e 24 de maio, no Sesc Venda Nova, e a expectativa é que 400 atletas participem do torneio esportivo.
Sucesso entre os cooperativistas, o projeto vem cumprindo seu objetivo de ajudar a promover o desenvolvimento de valores, à prática de esportes e a integração entre cooperados de diferentes setores. A fim de aprimorar a habilidade de seus competidores e melhorar o desempenho durante os jogos, muitas cooperativas têm oferecido treinamento para suas equipes e o resultado surpreendente a cada ano.
O Coopsportes é um torneio esportivo realizado pelo Sistema Ocemg desde 2002 e tem por finalidade despertar o interesse pela prática da cooperação, estimulando a integração de dirigentes, cooperados e colaboradores cooperativas do estado de Minas Gerais, contribuindo assim para difusão e desenvolvimento da prática desportiva.
Para ficar por dentro de todos os detalhes dos Esportes Cooperativos de Minas Gerais, clique aqui e acesse o Hotsite do 12º Coopsportes. (Fonte: Assimp Sistema Ocemg)
O lucro líquido (sobras) do Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob) foi de R$ 536,4 milhões no primeiro trimestre deste ano, o que representa variação de 31,6#$-$#em relação ao resultado registrado no mesmo período de 2014, com R$ 407,7 milhões.
Em depósitos, as cooperativas expandiram 19,3#$-$#no primeiro trimestre deste ano com R$ 31,5 bilhões. Nos depósitos à vista o crescimento foi 17,9#$-$#e a prazo o avanço foi de 19,6-, chegando a R$ 6 bilhões e 27,6 bilhões respectivamente.
As operações de crédito das cooperativas financeiras do Sistema também apresentaram evolução de 13,9#$-$#alcançando R$ 31,5 bilhões. Já no patrimônio líquido o avanço foi de 20,6#$-$#com 12,4 bilhões e em ativos totais chegou a 52,8 bilhões, que representou evolução de 18,6-.
O cenário político-econômico traz grandes desafios para as instituições financeiras e, consequentemente ao cooperativismo financeiro. Para o diretor operacional do Sicoob Confederação, Francisco Silvio Reposse Júnior, os bancos estão mais cautelosos nas concessões de crédito, aumentando suas receitas com prestação de serviços e tarifas, com redução de despesas, principalmente de pessoal.
Por outro lado, para enfrentar esse cenário, as cooperativas financeiras ampliam seu atendimento ofertando produtos e serviços com os diferencias oferecidos pelo setor, explica Reposse. “O Sicoob é uma instituição financeira que, como as demais, oferece produtos e serviços, mas com um grande diferencial, aqui o cliente (associado) é o dono, portanto, se beneficia com juros mais baixos, rendimentos maiores e melhor atendimento, mais humano e solidário”, completa.
Além disso, o Sicoob foi a instituição com maior número de inaugurações nos primeiros três meses deste ano. Ao todo, foram 31 novos pontos de atendimento em todo país, ou seja, um a cada três dias.
Sobre o Sicoob – O Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob) possui mais de 3 milhões de cooperados em todo o país e está presente em 25 estados brasileiros e no Distrito Federal. É composto por cooperativas singulares, cooperativas centrais e a Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob (Sicoob Confederação). Integram, ainda, o Sistema, o Banco Cooperativo do Brasil do Brasil (Bancoob) e suas subsidiárias (empresas de: cartões, consórcios, DTVM, seguradora, previdência) provedoras de produtos e serviços especializados para cooperativas financeiras. A rede Sicoob é a sexta maior entre as instituições financeiras que atuam no país, com mais de 2,3 mil pontos de atendimento. As cooperativas inseridas no Sistema oferecem aos associados serviços de conta corrente, crédito, investimento, cartões, previdência, consórcio, seguros, cobrança bancária, adquirência de meios eletrônicos de pagamento, dentre outras soluçes financeiras. Ou seja, o Sistema dispõe de um amplo e moderno portfólio de produtos e serviços de natureza bancária.
Texto: Elisa Guimarães e Louise Rodrigues/Assessoria de imprensa do Sicoob Confederação
O presidente do Sistema OCB/Sescoop-AM, Petrucio Magalhães Júnior e o técnico de operações Jackson Medeiros Filho estiveram reunidos nesta quinta feira, 28 de maio com o Secretário de Estado da Administração Penitenciária do Amazonas, coronel Louismar de Matos Bonates. A reunião foi promovida para discutir o Projeto “Uma Nova Chance”, que trata da constituição de uma Cooperativa dos Detentos do Regime Semiaberto e Egresso do Sistema Penitenciário do Estado.
Segundo o projeto, a cooperativa seria constituída com o objetivo de atuar na prestação de serviços de limpeza pública na cidade de Manaus. Durante a reunião foi discutido o modelo de gestão de forma profissional e transparente e também os parceiros futuros que poderiam contribuir na estruturação da sociedade cooperativista.
O secretário se mostrou bastante comprometido com o projeto, perguntou sobre a estrutura do sistema cooperativista no Estado e declarou que a constituição de uma cooperativa desta natureza contribuiria positivamente para a diminuição da reincidência de pessoas dentro do Sistema Penitenciário do Estado do Amazonas.
Petrucio Magalhães entregou ao secretário um Kit do Dia C – Dia de Cooperar e explicou a finalidade desta Ação Social, em seguida colocou a disposição da futura cooperativa e do secretário a estrutura do Sistema OCB/Sescoop-AM através de suas assessorias de comunicação, jurídica, contábil e de capacitação para auxiliar na constituição da organização.
O que é o Dia C – O Dia de Cooperar é uma iniciativa do Sistema OCB que, com o apoio e a participação efetiva das cooperativas, tem o objetivo de promover e estimular a integração das ações voluntárias de cooperados, colaboradores e familiares em um grande movimento de solidariedade cooperativista.
As cooperativas participantes, individualmente ou em grupo, desenvolvem em suas localidades um elenco de ações, na forma de projetos, atividades e iniciativas, valorizando o trabalho voluntário e demonstrando a capacidade e o empenho do setor em promover o desenvolvimento socioeconômico e ambiental de forma sustentável.
Texto: Eliezer Favacho/Coopcom – Cooperativa de Comunicação do Amazonas
Fonte: Sistema OCB/Sescoop-AM
Curitiba (27/3) – A Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento Econômico de Marechal Cândido Rondon (Cercar), com sede em Marechal Cândido Rondon (PR), inaugura, na tarde desta sexta-feira (27/04), no distrito de Novo Três Passos, sua primeira PCH - Pequena Central Hidrelétrica Moinho. Segundo o presidente da cooperativa, Alcino Biesdorf, “é a realização de um antigo sonho da cooperativa e de seus cooperados.
Estamos muito animados com esta conquista, após 14 anos de termos iniciado o processo de documentação”. Ele ressalta que a inauguração acontece num momento importante para o Brasil, quando existe uma crise energética em andamento.
“Vamos poder contribuir agora para diminuir um pouco esse déficit de energia gerada, apesar se sermos uma pequena hidrelétrica”, ressalta. Biesdorf apenas reclama da burocracia para a liberação da construção de uma PCH. “Nosso projeto não tinha qualquer problema de viabilidade, sem qualquer impacto ambiental, mesmo assim foram 14 anos de espera. Mas em breve pretendemos iniciar a construção de uma nova obra, o processo já foi protocolado”, disse.
A PCH Moinho foi construída no leito do Rio Iguaçu, no distrito de Novo Três Passos, na divisa entre os municípios de Marechal Cândido Rondon e Nova Santa Rosa. A central tem capacidade para produzir cerca de quatro mil KVA. A princípio, a energia será repassada ao sistema elétrico, através da Copel, que fará a distribuição ao sistema nacional.
Em cumprimento com a legislação ambiental, próximo a usina estão sendo plantadas sete mil árvores. Já a rede de transmissão tem 18 quilômetros de extensão, da usina até a subestação da Copel em Marechal Rondon. A barragem não conterá comportas para controle do volume de água, mas sim um vertedouro. Pela barragem irão passar continuamente um metro cúbico de água por segundo.
INVESTIMENTO – Segundo o presidente da Cercar, Alcino Biesdorf, foram investidos um total de R$ 23 milhões, sendo que R$ 15,5 milhões financiados pelo Banco Regional de Desenvolvimento Econômico (BRDE) e o restante, R$ 7,5 milhões com recursos próprios da cooperativa. O superintendente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken participa da solenidade de inauguração da PCH.
Esta é a segunda PCH a ser inaugurada no Paraná, a primeira é a PCH Pesqueiro, no município de Jaguariaíva, numa parceria de três cooperativas de infraestrutura: Eletrorural (Castro), Ceral (Arapoti) e Ceripa (Itaí-SP). (Fonte: Assimp Sistema Ocepar)
Pedro Afonso (27/3) – As propriedades nutricionais da mandioca são bem conhecidas. Da raiz rica em carboidrato se fabrica farinha e polvilho, para citar apenas duas de suas utilidades. Já a folha, onde se concentra vitamina A e ferro, é muito usada na produção da multimistura (utilizada no reforço alimentar, sobretudo de crianças com baixo peso).
Em Pedro Afonso, interior do Tocantins, a planta é cultivada, principalmente, por pequenos produtores e algumas espécies como a Pé de Anta e a Rabo de Cotia, somente são encontradas no município. Porém, a produtividade ainda é considerada baixa. Problema que caminha para ser solucionado.
Com apoio da Embrapa Pesca e Aquicultura e a Embrapa Mandioca Fruticultura, a Cooperativa Agroindustrial do Tocantins (Coapa) está implantando o projeto Reniva (Rede de multiplicação e transferência de manivas-semente de mandioca com qualidade genética e fitossanitária).
Também são parceiros da iniciativa o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), a Secretaria de Desenvolvimento da Agricultura e Pecuária (Seagro) e o Instituto de Desenvolvimento Rural do Estado do Tocantins (Ruraltins). A intenção também é que a Prefeitura de Pedro Afonso apoie o projeto.
Em uma área com dois hectares na Fazenda São João, a 50 quilômetros de Pedro Afonso, foi implantado um campo experimental. A terra foi cedida pelo agricultor Evanis Roberto Lopes.
“O objetivo é testar as variedades de mandioca que melhor se adaptam à região e fornecer materiais que tenham boa qualidade de sanidade e, consequentemente sejam mais produtivas. É um projeto pioneiro no Tocantins”, explicou o técnico agrícola Fernando Antônio Teixeira, responsável pelo projeto em Pedro Afonso.
A equipe da Coapa começou o trabalho em novembro de 2014 com o recolhimento de variedades em 25 pequenas propriedades rurais de Pedro Afonso. “Foram 31 variedades já recolhidas, número que deve chegar a 50. Coletamos informações sobre o histórico, ciclo produtivo, produtividade e tipo de utilização da mandioca, se é para mesa ou farinha. Com essas informações está sendo montado um banco de dados”, contou Teixeira.
As cultivares foram semeadas na área experimental em Pedro Afonso. Desde 2014 foi feito projeto sistematizado de produção com adubação de plantio, controle de ervas daninhas com herbicidas e adubação de cobertura.
SANIDADE – No próximo mês de abril acontece a coleta de folhas das mandiocas consideradas saudáveis e livres de pragas como o mosaico (causa queda na produção), que serão enviadas à Universidade Federal de Lavras (MG), para análises sobre a sanidade. Depois os melhores exemplares serão enviados para a Embrapa Cruz das Almas (BA) para produção de mudas em laboratório.
ESTÍMULO – A próxima etapa é o cultivo dessas mudas “sadias” no campo experimental em Pedro Afonso e quando estiverem no tamanho ideal as manivas serão doadas, sem custos, aos pequenos produtores que cederam as espécies e para outros interessados.
Segundo Fernando Teixeira, a previsão é que a distribuição das melhores mudas comece em novembro deste ano.
A pesquisa sobre os melhores exemplares também leva em conta qual mandioca é melhor em cada tempo do ano ou safra. Então, com esse conhecimento será possível indicar ao produtor rural o período adequado para plantio.
“Não vamos mexer na forma do agricultor cultivar, mas fornecer assistência técnica e variedades livres de pragas”, comentou Fernando Teixeira, dizendo também que, para incentivar a produção consorciada e a diversificação da produção agrícolas, estão sendo cultivadas banana, abacaxi, cupuaçu, café, jiló e quiabo. Em breve serão plantadas variedades de maracujá, manga e limão, cedidas pela Embrapa.
PRODUTIVIDADE – A produtividade de mandioca na região está abaixo da média nacional, mas existe possibilidades para aumentar e diversificar essa produção, o que é um dos objetivos do Reniva, conforme garante o superintendente da Coapa e um dos incentivadores do projeto, José Rander Lopes. “A intenção é criar mais alternativas para os produtores de pequeno porte e até mesmo os grandes de diversificarem as culturas. Pretendemos trazer materiais genéticos melhores”, comentou José Rander.
“Temos discutido a necessidade de se apoiar projetos para fabricação de farinha, polvilho e outros derivados da mandioca. Criar condições de produção. Por isso fomos buscar materiais genéticos de qualidade e assistência técnica especialidade com parceiros. Pretendemos que o poder público municipal também apoie, por exemplo, cedendo adubo e calcários aos agricultores familiares”, completou Rander.
“As mudas serão doadas aos produtores de mandioca, nas épocas mais adequadas para iniciar os plantios, ou seja, no início das primeiras chuvas. O produtor da agricultura familiar passa a contar com o principal insumo no processo produtivo, que é a maniva-semente, com origem genética e qualidade fitossanitária comprovada a custo zero. Isso resulta em sustentabilidade da produção e permite inclusive que se planeje o aumento das áreas de produção e se reduza o risco social desse grande número de famílias que apostam e sobrevivem em função da produção de mandioca”, comentou o analista da Embrapa Mandioca e Fruticultura, Hermínio Rocha.
RENTABILIDADE – O presidente da Coapa, Ricardo Khouri, destacou que a organização da cadeia produtiva da mandioca vai beneficiar, sobretudo, o agricultor de pequeno porte com uma alternativa de rentabilidade. “A Coapa tem entre seus associados vários agricultores familiares e nosso foco é beneficiá-los com as manivas selecionadas e assistência técnica especializada. Assim, terão melhores condições para aumentar a produção e obter renda”, explicou.
Reniva pelo Brasil
O Reniva é um projeto já aplicado em várias partes do Brasil. Bahia, Maranhão, Piauí, Rio Grande do Norte, Alagoas, Ceará, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Sergipe e agora Tocantins são os estados que participam da rede de multiplicação e transferência de manivas-semente de mandioca com qualidade genética e fitossanitária.
Essa rede foi inaugurada em 2009 e desde então dispõe de mais de 3,5 milhões de mudas com qualidade comprovada. (Fonte: Assimp Coapa)
Porto Alegre (26/3) – Na Assembleia Geral Ordinária da Sicredi Participações (SicrediPar – holding Sicredi) e da Sicredi Fundos Garantidores, realizada hoje em Porto Alegre, foi validada a continuidade de Manfred Alfonso Dasenbrock na presidência do Sistema. Dasenbrock preside as organizações centralizadoras do Sicredi desde 2009, coordena as ações internacionais do Sistema e é responsável pela Central Sicredi PR/SP/RJ, uma das controladoras da SicrediPar.
Neste período de seis anos, o Sicredi teve um crescimento superior a 20% ao ano e modernizou a governança introduzindo um conjunto de boas práticas também orientadas pelo Banco Central. Manfred Dasenbrock também conduziu o processo sucessório com a recente homologação de Edson Georges Nassar como CEO do Banco Cooperativo, da Confederação e da Fundação.
Em 2014, Manfred Dasenbrock foi nomeado secretário geral do Conselho Mundial das Cooperativas de Crédito (Woccu), durante a Conferência Mundial das Cooperativas de Crédito. Dasenbrock já era conselheiro do Woccu desde 2009. Além disso, Dasenbrock é presidente do Fundo Garantidor das Cooperativas de Crédito (FGCoop) e vice-presidente da Ocepar - Organização das Cooperativas do Estado do Paraná.
SICREDI – É uma instituição financeira cooperativa com mais de 2,9 milhões de associados e 1.341 pontos de atendimento, em 11 estados do país. Organizado em um sistema com padrão operacional único conta com 99 cooperativas de crédito filiadas, distribuídas em quatro Centrais Regionais – acionistas da Sicredi Participações S.A. - uma Confederação, uma Fundação e um Banco Cooperativo que controla uma Corretora de Seguros, uma Administradora de Cartões e uma Administradora de Consórcios. Mais informações no site www.sicredi.com.br. (Fonte: Assimp SicrediPar)
Calendário foi definido durante reunião da Diretoria da OCB
Brasília (26/3) – Os diretores da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) definiram, durante sua reunião ordinária, realizada em Brasília, nesta semana, as datas das próximas edições do Fórum Regional de Presidentes, Superintendentes e Dirigentes do Sistema OCB. Os objetivos são promover um alinhamento estratégico com o grupo e definir as prioridades baseadas no Plano Estratégico 2015-2020, que visa à superação dos desafios do cooperativismo.
Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, a diretoria precisa ouvir a base cada vez mais. “Temos de saber o que ela precisa, conhecer seus gargalos e os caminhos a serem percorridos”, afirma Márcio Freitas. “É uma estratégia da diretoria, manter esse fórum qualificado e permanente e, assim, reforçar a capacidade de ajustar estrategicamente o Sistema”, declara o presidente.
O evento deverá reunir presidentes e superintendentes das organizações estaduais, além de conselheiros fiscais e de administração das unidades. A programação é a seguinte:
- Região Norte: dias 7 e 8 de maio, em Palmas/TO;
- Região Nordeste: 21 e 22 de maio, em Salvador/BA;
- Regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste: 11 e 12 de junho, em São Paulo/SP.
SAIBA MAIS – Em 2012, essa nova forma de gestão foi implantada. Assim, cada região do país ganhou um diretor para lhe representar. Com isso, o Fórum também serve para a prestação regionalizada de contas de todo o trabalho desenvolvido ao longo do ano. As lideranças estaduais também elencam suas demandas. O resultado da consolidação dessas necessidades servirá de subsídio para o direcionamento das atividades sistêmicas, com vistas ao desenvolvimento sustentável do cooperativismo.
Brasília (25/3) – Uma comitiva da Etiópia, composta pelo diretor do Programa de Desenvolvimento das Nações Unidades naquele país, Samuel Bwalya, e quatro representantes do Ministério Etíope da Fazenda, se reuniu ontem com o diretor executivo do Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop), Lúcio Faria, em Brasília. A intenção da vinda do grupo ao Brasil foi conhecer os mecanismos de fundos de garantia de depósitos e sociedades de garantia de crédito.
O diretor executivo, Lúcio Faria, explicou ao grupo o sistema de operacionalização do FGCoop, abrangendo sua constituição, funcionamento e perspectivas. Ele frisou que o fundo é uma associação civil sem fins lucrativos, com personalidade jurídica própria, de direito privado, de abrangência nacional, que tem como objeto a garantia de depósitos e como associadas todas as cooperativas singulares de crédito e os dois bancos cooperativos a saber: Bancoob e Bansicredi.
A missão do país africano também teve reuniões com representantes do FGC, em São Paulo e do Sebrae, em Brasília. A equipe internacional contou ainda com a participação da diretora da PlaNet Finance Brasil, Maud Chalamet. A entidade é responsável pela inclusão financeira em países em desenvolvimento.
Conheça o FGCoop
Pedro Afonso (24/3) – A Cooperativa Agroindustrial do Tocantins (Coapa), realizou no último dia 20/3, em sua sede em Pedro Afonso (TO), a Assembleia Geral Ordinária (AGO) com participação expressiva dos cooperados. O objetivo foi analisar os resultados de 2014, eleger o novo Conselho Fiscal e apresentar do Plano de Atividades da Cooperativa para 2015.
Na ocasião, cada associado recebeu a versão impressa do “Relatório de Gestão e Demonstrações Contábeis 2014”. A assembleia foi aberta pelo presidente da Coapa, Ricardo Khouri, que destacou o trabalho dos Conselhos de Administração e Fiscal, dos colaboradores e a grande importância do associado, razão maior da existência de uma cooperativa.
O primeiro assunto foi a apresentação prestação de contas, amplamente explicado pelo contador João Lopes, que também tirou dúvidas dos participantes. De acordo com o balanço, a Coapa teve um faturamento de R$ 61.512.956,61, um crescimento de 51% em relação a 2013. Os produtos mais representativos foram a comercialização de grãos (61%), vendas de insumos agrícolas (49%) e serviços de armazenagem de grãos (11%).
Os bons resultados financeiros refletiram nas sobras de R$ 753.715,08, valor que será destinado a um fundo de contingência a ser usado caso surjam gastos emergenciais na cooperativa. Após a exposição do Balanço 2014, as contas foram aprovadas pelos associados, com base no parecer do Conselho Fiscal.
CONSELHO FISCAL – Foram eleitos como titulares do Conselho Fiscal, com mandato de um ano, os cooperados José Edgar de Castro Andrade, Juliano Sandri e Edis Sgorla, além dos suplentes Mário Hiroshi, Letícia Bossa e Manoel Elias.
PLANO DE ATIVIDADES 2015 – A última parte da reunião foi destinada a exposição do Plano de Atividades da Cooperativa para 2015, que, entre outras metas, prevê a manutenção dos números de recebimento e comercialização de grãos; continuidade dos projetos sociais e ambientais; cumprimento dos planos de capacitação e desenvolvimento profissional; instalação da fábrica rações, dentre outras medidas.
AVALIAÇÃO – O presidente Ricardo Khouri considera que os resultados do Balanço 2014 demonstram claramente o rumo correto para alcançar o equilíbrio socioeconômico da Coapa. “Daí partiremos para crescimento em bases sólidas”, ressaltou. O dirigente cooperativista ainda ressaltou a importância do cooperado participar do dia a dia da Cooperativa.
Aos 82 anos, o agricultor aposentado Marcos Pereira Souza, dono de uma pequena propriedade rural no município de Itacajá, fez questão de participar da Assembleia Geral Ordinária da Coapa. “Ouvi no rádio, vim e gostei muito dos resultados apresentados”, comentou.
O administrador Fernando Mazzola é filho de cooperado e participou da AGO. Para ele, “é importante se familiarizar desde cedo com as atividades da cooperativa”.
DIA C – Quem participou da AGO da Coapa também pode contribuir com a campanha de arrecadação de recursos financeiros e mão de obra para construção do espaço multiuso da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de Pedro Afonso. A Cooperativa é parceira do evento e incentivas seus associados a colaborar com a causa. A ação faz parte das atividades do Dia de Cooperar 2015 (Dia C), que prevê várias ações voluntárias. (Fonte: Assimp da Cooperativa)
Salvador (24/3) - O Sescoop/BA promoverá o Encontro de Alinhamento para Aperfeiçoamento da Gestão das Cooperativas do Ramo Educacional, em Eunápolis/BA, nos dias 17 e 18 de abril (confira a programação). Os objetivos são estimular as cooperativas a aprimorarem sua gestão para viabilizar a ampliação do seu acesso ao mercado, o que ensejará o fortalecimento do Ramo e criará meios de fortalecer o segmento, unificando-o e padronizando seus serviços por meio da discussão de aspectos e procedimentos necessários para adequação das cooperativas.
A expectativa da organização é de que pelo menos o presidente e um diretor ou coordenador administrativo/financeiro participem do evento. (Assimp Sistema OCEB)
"Florianópolis (23/3) – As turmas do Programa Juventude Cooperativista (JovemCoop) do oeste e planalto norte catarinense participam, neste mês, do 8º módulo da formação, que abordará o tema “Análise de Resultado na Gestão Rural”. O programa teve início no segundo semestre de 2014 e é desenvolvido pelo Sescoop/SC, em parceria com o Instituto Caminhare, de Florianópolis.
No oeste, a formação conta com a participação de filhos de associados da Cooper A1 (Iporã do Oeste), Auriverde (Cunha Porã) e Cooperitaipu (Pinhalzinho). No planalto norte, as turmas são formadas por jovens de Canoinhas e Porto União, filhos de associados da Cooperalfa.
O objetivo desta etapa é transmitir conceitos e técnicas de gestão para racionalizar tempo, investimentos, mão de obra e aumentar os lucros e a qualidade de vida.
“Nesta fase, os jovens aprendem que colocar em prática as técnicas de gestão rural são determinantes para o sucesso de um empreendimento. Geralmente, o que ocorre na agricultura é que os empresários rurais trabalham muito e, na maioria das vezes, com pouco êxito. São necessárias algumas atitudes que, aliadas ao esforço físico, sejam traduzidas em resultados econômicos”, destaca o instrutor Ivan Brustolin.
Para conferir na prática os resultados da gestão dos empreendimentos rurais, os jovens vinculados à Cooper A1, foram até duas propriedades associadas à cooperativa. As visitas foram realizadas nas propriedades dos irmãos Roberto e Eduardo Rossa e do associado Lécio Orth, em Iporã do Oeste.
O trabalho prático foi acompanhado pelos coordenadores do programa na Cooper A1, Luisa Jaehn Kollmann e Lucinei Rodrigo Bohn, além do representante do Sescoop/SC, Nerivaldo de Assis Silva, do Instituto Caminhare, Ivonez Xavier e do instrutor, Ivan Brustolin.
Criado pelo Sescoop Nacional, o programa é desenvolvido em Santa Catarina com 196 horas de formação e finalizará no mês de julho de 2015. (Fonte: Assimp Sistema Ocesc)
Cuiabá (23/3) – A proposta de se construir uma rede de negócios para as cooperativas do Ramo Agropecuário continua na ordem do dia do cooperativismo mato-grossense. O objetivo de o Sistema OCB/MT desenvolver um trabalho em rede é identificar possibilidades de as cooperativas operarem entre si, aumentando o nível de cooperação e, assim, formarem uma corrente de negócio, visando melhorar sua eficiência e a renda do cooperado.
O processo de construção da rede de negócio começou em 2011 quando foi feito o diagnóstico para entender a situação das cooperativas naquele momento. A partir desse diagnóstico foi criado o Fórum de Dirigentes Cooperativistas do Agronegócio realizado duas vezes ao ano desde 2002.
Nesse período de quatro anos, treinamentos e visita a outros países, como os Estados Unidos e Canadá foram realizados, visando melhorar a gestão e a governança das cooperativas, como base importante na construção da rede.
Ficou definido que em 2015 serão realizados dois fóruns com o propósito de se formatar a rede de negócios. O V Fórum de Dirigentes Cooperativistas do Agronegócio será realizado nos dias 15 e 16 de maio, em Cuiabá, onde será discutido o acompanhamento do andamento da rede e outros assuntos pertinentes. O outro evento, o VI Fórum, ocorrerá em novembro.
“A tarefa de formatar a rede para trabalhar pontos comuns das cooperativas como as questões de controle interno e contabilidade, por exemplo, é árdua de cheia de grandes desafios, mas sem a tomada de decisão que alinha procedimentos de gestão e governança em todos os aspectos, não é possível construir uma rede de negócios”, ponderou o superintendente do Sistema OCB/MT, Adair Mazzotti.
O professor pesquisador na Universidade de Missori, localizada em Culumbia (EUA), Fábio Ribas Chaddad, que acompanha todo o processo de criação da rede e a organização do Ramo Agropecuário em Mato Grosso, disse que “existe uma distância enorme” entre os resultados do cooperativismo no Brasil, em relação ao mundo.
O Sistema OCB/MT, por meio de um diagnóstico feito junto às 30 maiores cooperativas do agronegócio atuantes em Mato Grosso, constatou que em 2013, juntas, produziram 2,4 milhões de hectares, tiveram um faturamento direto de R$ 4,48 bilhões e um ativo total de R$ 1,68 bilhão. Segundo o estudo, elas possuem 1.546 associados e empregam 1.262 pessoas. (Fonte: Assimp Sistema OCB/MT)
Intenção é estimular a reflexão sobre o fato de pessoas felizes produzirem mais; aqui no Brasil, o Sistema OCB desenvolve o índice Felicidade Interna do Cooperativismo
Brasília (20/3) – “Desejo a todos um Dia Internacional da Felicidade muito feliz! Felicidade para toda a família humana é um dos principais objetivos das Nações Unidas”. Com essa declaração o Secretário Geral das Nações Unidas, Ban Ki-Moon saudou os mais de 190 países que, hoje, celebram as iniciativas que estimulam a felicidade de seus habitantes.
A data, criada pela própria Organização das Nações Unidas (ONU), tem por objetivo fazer com que as pessoas percebam a importância de serem felizes para conviver em paz, lembrando aos povos do mundo que evitem guerras sociais e conflitos, diferenças étnicas ou comportamentos adversos que comprometam a paz e o bem estar dos povos.
A assembleia geral das Nações Unidas instituiu o Dia Internacional da Felicidade em 2012, inspirando-se para isso numa reunião ocorrida em abril do mesmo ano que teve como tema "Felicidade e Bem Estar: Definindo um Novo Paradigma Econômico".
De acordo com a ONU, a criação da data é o reconhecimento da importância da felicidade para o ser humano, acima dos interesses econômicos e visa a demonstrar que o bem estar deve ser a meta universal para o homem e servir para a condução política dos povos.
BUTÃO – Em sua origem mais aprofundada, a felicidade serviu como tema tanto à reunião quanto à instituição da data dedicada à felicidade por Butão, um minúsculo país da região Tibetana, vizinho da Índia e da China, cujo povo é de maioria budista, que reconheceu publicamente a importância e supremacia da felicidade nacional sobre a renda monetária. Isso ocorre em Butão desde a década de 1970, quando o país adotou uma meta denominada "Felicidade Nacional Bruta", considerando-a mais importante do que o Produto Interno Bruto (PIB).
COOPERATIVISMO – Aqui no Brasil, os exemplos de organizações que já perceberam que um colaborador feliz está sempre motivado e, por isso, traz mais resultados diretos e indiretos à empresa, têm crescido bastante. E nesse pool, está o Sistema OCB que tem atuado fortemente para concluir o desenvolvimento do derivado do FIB: o Felicidade Interna do Cooperativismo (FIC), que deverá ser implantado nas cooperativas brasileiras em breve.
A edição nº 15 da revista Saber Cooperar também aborda a questão da Felicidade aplicada ao movimento cooperativista brasileiro. A reportagem afirma que, para especialistas em gestão, a felicidade é uma poderosa ferramenta de inovação e competitividade no mundo corporativo. Segundo os estudiosos, aponta a revista, “um indivíduo saudável, satisfeito com seus objetivos e socialmente ativo é feliz e tende a ser mais produtivo.”
IMPLANTAÇÃO – O FIC foi moldado pelo Comitê Nacional de Promoção Social, composto por representantes da unidade nacional do Sescoop e das cinco regiões brasileiras. Maria Eugênia Ruiz, gerente de Desenvolvimento Social do Sescoop, explica que o instrumento foi construído para mensurar o bem-estar e a qualidade de vida dos cooperados, dirigentes e funcionários das cooperativas, assim como da comunidade onde está inserida.
O ponto de partida é um questionário, composto por 97 itens que abrangem as nove dimensões do FIC, nas quais se incluem, entre outras, padrão de vida, educação, saúde, meio ambiente e vitalidade comunitária.
O objetivo do diagnóstico é levantar e interpretar os dados apurados junto ao grupo, propondo alternativas para se estabelecer um equilíbrio, a fim de gerar impactos positivos nos campos pessoal e profissional e, por consequência, nos resultados da cooperativa.
PÚBLICO-ALVO – O indicador Felicidade Interna do Cooperativismo (FIC) é aplicável a qualquer ramo de cooperativa, independentemente da região, do tipo de negócio ou do público-alvo – dirigentes, cooperados, funcionários e comunidade. A participação no piloto é voluntária, sendo todo o processo coordenado pelas próprias cooperativas, com suporte das unidades estaduais do Sistema OCB. Leia a reportagem completa da Revista Saber Cooperar, CLICANDO AQUI.
Curitiba (20/3) – A Sicredi Agroempresarial PR/SP associou, em janeiro deste ano, 130 índios da Aldeia Queimadas, em Ortigueira, município a cerca de 215 quilômetros de Curitiba (PR). A participação dos novos associados na cooperativa de crédito e investimento soluciona um problema que afetava parte da tribo, composta por nove mil índios: a Associação Comunitária Indígenas Queimadas (Aciq), representada por dois integrantes, recebia benefício de compensação, repassado à comunidade. Desde janeiro, o valor foi dividido entre 130 famílias, com a criação de contas individuais e a oferta de cartão da instituição.
De acordo com a gerente da unidade de atendimento de Ortigueira, Lucimare Acacio Peixoto Carlesse, o acordo com os índios era desejo antigo do Sicredi, que apoia a comunidade como um todo. "Como instituição financeira cooperativa e sabendo da situação, decidimos mais uma vez oferecer uma solução prática e objetiva", afirma.
As negociações contaram com a participação das lideranças indígenas, a comunidade e a intermediação do Ministério Público. "Em vez de repasse único, o valor será dividido entre 130 famílias, evitando os problemas de transferir a verba a representantes", revela.
A indígena Zinha Garigsânh Lourenço, de 24 anos, conta que o Sicredi chegou até aldeia e se tornou, na prática, a primeira instituição financeira da maioria dos associados indígenas, realizando a inclusão socioeconômica.
"Há vários outros indígenas se associando os quais estavam com algum problema de documentação no período de abertura das contas", conta. Por meio da inclusão financeira, Zinha pretende mudar de vida, especialmente com a melhora de sua moradia. "Meu objetivo é fazer um empréstimo para a construção de uma nova casa na aldeia", afirma.
Atualmente, conforme dados da Fundação Nacional do Índio (Funai), o Brasil conta com 817 mil indígenas - o equivalente a 0,3% do total de pessoas do país. Essa população necessita de apoio governamental e de outras instituições para se incluir de forma social e econômica.
Em 2011, a Funai estimou que 62% dos índios viviam em condições de extrema pobreza. Em todo o mundo, segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU), um terço das mais de 900 milhões de pessoas ao redor do globo nesta mesma situação é indígena.
INCLUSÃO – A inclusão socioeconômica dos indígenas vai ao encontro da política institucional do Sicredi, que visa gerar benefícios à comunidade nas quais está inserido. "Ficamos muito contentes em conseguir a associação, já que estamos atuando em uma questão que envolve toda a comunidade de Ortigueira", afirma Manfred Dasenbrock, presidente da Central Sicredi PR/SP/RJ.
"Associar a comunidade indígena de Ortigueira era um sonho antigo e agora só foi possível graças ao comprometimento dos colaboradores e, acima de tudo, pela confiança dessa comunidade no Sicredi", afirma o presidente da Sicredi Agroempresarial PR/SP, Agnaldo Esteves. "Na cooperativa, há respeito mútuo e tratamento humano para todos os associados. Isso fez a diferença", ressalta.
Porto Alegre (20/3) – O Sistema Ocergs, representado pelo gerente de Promoção Social, José Zigomar Vieira dos Santos, esteve presente no 4º Fórum Internacional do Jovem Cooperativista, na manhã de sexta-feira (13/3), no Auditório Central do Parque de Exposições da Expodireto Cotrijal 2015. Promovido pela Cotrijal, em parceria com o Grupo Diário da Manhã, o evento propôs discussões sobre as oportunidades para o jovem no meio rural e questionamentos como: quais as alternativas dentro e fora da porteira da propriedade, suas infinitas possibilidades de empreendedorismo e sucesso profissional, as exigências que devem ser atendidas pelo jovem profissional rural, como ser competitivo e fazer a diferença, qual o papel da família e da cooperativa.
Na abertura do evento, o presidente da Cotrijal, Nei César Mânica, falou sobre o objetivo inicial do evento que ocorre desde 2012 de valorização e reconhecimento do jovem. "Queremos levantar discussões para que o jovem esteja preparado para assumir a propriedade, mas também para assumir outras áreas, como lideranças na cooperativa, na área política, sindical, comércio, indústria, imprensa, entre outros. Ele ainda incentivou os jovens presentes a irem atrás de seus sonhos.
"O jovem tem que sonhar em ser uma autoridade, empresário, ser uma pessoa de sucesso e ir em busca da informação. Sabemos que ocorreu uma mudança tecnológica e até comportamental em todo o mundo, por isso, estamos nos reciclando para poder compreender o novo jovem”, comentou.
O diretor executivo do Grupo Diário da Manhã, Rogel Mello, comentou sobre a importância do jovem no agronegócio, da Expodireto e de fomentar eventos como esse para transformar as informações em conhecimento. "A parceria com a Cotrijal vem de encontro com o que acreditamos para o futuro e o futuro são os jovens. Toda essa informação que temos hoje, tem que ser convertida em conhecimento", destacou.
O secretário de Agricultura e Pecuária do Rio Grande do Sul, Ernani Polo, comentou sobre as dificuldades da agricultura e da falta de recursos para a permanência do jovem no campo, que, segundo ele, é o futuro do agronegócio brasileiro. "Que bom poder bater no peito e dizer 'eu sou agricultor', porque ser produtor não é para quem quer, mas sim para quem tem o dom e a vocação", apontou.
Estiveram presentes também a prefeita de Não-Me-Toque, Teodora Lutkmeyer, o vereador Gilson Santos, representando o legislativo municipal, o gerente de Agronegócio do Banco do Brasil, João Paulo Camerlatto, vice-reitora de extensão e assuntos comunitários da UPF, Bernardete Maria Dalmolin, e o chefe do departamento de administração e ciências econômicas da UFSM, Luiz Carlos Zucatto.
PAINÉIS – O primeiro painel do Fórum foi da engenheira agrônoma, mestre em Extensão Rural, doutora em Desenvolvimento Rural e professora adjunta da UFSM/Cesnors, Rosani Marisa Spanevello, que palestrou sobre Sucessão Geracional na Agricultura.
Rosani falou sobre as dúvidas do produtor sobre o tema, a importância dos jovens para tocar as tecnologias nas propriedades, os problemas da sucessão rural atualmente e suas perspectivas. “Sucessão não é uma questão regional, mas motivada pelas condições socioeconômicas dos filhos, das famílias e das propriedades, além do ambiente externo. Ou seja, cada caso é um caso”, afirmou.
Após, os jovens presentes participaram de um debate, mediado pelo vice-presidente da Cotrijal, Enio Schroeder, e pela jornalista Nadja Hartmannm, com a presença do engenheiro agrônomo, Dirceu Gassen, a professora da UPF e mestre em agronegócio, Andrea Polidori Celia, o doutorando em Educação e também professor da UPF, Ivan Penteado Dourado.
Além disso, o jovem Leonardo Rosso, de Santa Gema, interior de Passo Fundo, apresentou um case da agroindústria expondo sua experiência com a agroindústria familiar e contou como é o funcionamento da propriedade de sua família para incentivar os jovens cooperativistas.
MOTIVAÇÃO – Os jovens assistiram à fala motivacional do atleta olímpico e embaixador do esporte, Nalbert Bitencourt, da seleção brasileira de voleibol. Ele relatou aos jovens sua trajetória profissional e os estimulou a correr atrás dos seus sonhos. "Meus pais me deram tudo o que precisava para correr atrás do meu futuro, educação, princípios e apoio", palestrou.
Prêmio Destaque Jovem Revelação
Ao final do encontro, Nei César Mânica, anunciou uma novidade para a próxima edição do Fórum Internacional do Jovem Cooperativista. O prêmio Destaque Jovem Revelação. "A partir de 30 de abril, estará nos sites da Cotrijal e Diário da Manhã a ficha para inscrição dos jovens, juntamente com o regulamento", explicou.
O presidente da Cotrijal adiantou o prêmio para o associado ou filho de associado que receber esse destaque, acompanhar a comitiva da cooperativa em uma missão de estudos no exterior, aos Estados Unidos, iniciando em Chicago até Las Vegas, durante 10 dias, com tudo pago. (Fonte: Assimp Sistema Ocergs)
Brasília (19/3) – A unidade nacional do Sescoop acaba de divulgar um comunicado convocando a candidata aprovada Silmara Bonfim Nunes a apresentar seus documentos, objetivando sua contratação para o cargo de analista/contador. O material deve ser entregue, impreterivelmente, no dia 25/3, às 14h, Gerência de Pessoas da unidade nacional do Sescoop, localizada no Edifício Belvedere, situado Setor de Autarquias Sul – SAUS – Quadra 06, Bloco K, Edifício Belvedere, 12º andar, sala nº 1202, Brasília-DF.
Clique aqui para acessar o documento.
Curitiba (19/3) – Buscar o apoio dos brasileiros e das cooperativas paranaenses para desenvolver a agricultura e a agroindústria da República Democrática do Congo, localizada na África Central. Foi com esse propósito que um grupo de representantes daquele país visitou a sede do Sistema Ocepar, na tarde desta terça-feira (17/3), em Curitiba. Eles foram recebidos pelo superintendente adjunto da entidade, Nelson Costa, e pelo assessor da Gerência Técnica e Econômica, Gilson Martins. Entre os visitantes, estava o presidente da empresa africana Bamen-Infosat, Jean Pierre Kamba, acompanhado de membros do Standard Bank.
A República Democrática do Congo tem a economia baseada na agricultura de subsistência e alcançou, em 2013, PIB de US$ 32,7 bilhões. Possui ao todo 75 milhões de habitantes, sendo que 20 milhões vivem na região metropolitana da capital Kinchasa. De acordo com os visitantes, lá há imensas áreas agrícolas ainda não exploradas, com condições de clima, solo e disponibilidade de água semelhantes às da região centro-oeste brasileira.
Apresenta ainda boas possibilidades de desenvolvimento da agricultura e infraestrutura preparada para escoamento da produção agrícola e transporte de insumos, como fertilizantes, por exemplo. Os africanos têm interesse em aumentar a produção de milho, soja e carne de frango - atualmente em pequena escala -, para atender à demanda da população congolesa.
Durante a visita, o assessor Gilson Martins fez uma explanação sobre o trabalho realizado pela Ocepar e pelas cooperativas paranaenses, que respondem por 56% do PIB agropecuário do Paraná. Ele também discorreu sobre a produção agrícola nacional e paranaense.
MISSÃO – No segundo semestre, a Ocepar deverá organizar uma missão técnica à África para Angola e Moçambique, podendo incluir no roteiro visita à República Democrática do Congo. (Assimp Sistema Ocepar)
Presidente do Magazine Luiza afirma que cooperativismo e varejo formam o Brasil
Brasília (18/3) – Quando o assunto é empreendedorismo, uma das referências brasileiras é, sem dúvida alguma, Luiza Helena Trajano, presidente da rede de lojas Magazine Luiza. A executiva é a entrevistada da edição nº 15 da Revista Unimed BR, produzida pela Unimed do Brasil, e destaca o papel do cooperativismo e do varejo no desenvolvimento do País, enfatizando que ousar e enfrentar os medos são fundamentais para o sucesso. Confira alguns destaques da entrevista.
Como a senhora encara o cooperativismo?
Luiza Helena Trajano – O cooperativismo é uma grande oportunidade para os empreendedores porque eles se unem e conseguem diminuir custos. Tenho uma fazenda no interior de Minas Gerais e vejo o quanto esse modelo os ajuda, principalmente aos pequenos. Sou totalmente a favor.
Como o cooperativismo e o varejo podem colaborar um com o outro?
Luiza Helena Trajano – Os dois modelos devem entender que são eles que formam o Brasil. Que o nosso país não é só dos políticos e cabe a nós ajudar a construí-lo. E, claro, temos que sempre gerar empregos.
Quais são as características fundamentais de um empreendedor?
Luiza Helena Trajano – O empreendedor é uma pessoa que tem ousadia. Não que ele não tenha medo, mas ele o vence e faz acontecer. O medo em nossa cabeça sempre é maior do que quando o enfrentamos. Não existe uma fórmula. Temos de juntar as pessoas e colocar planos em prática.
Por fim, quais são os seus conselhos para os futuros empreendedores?
Luiza Helena Trajano – Não gosto muito de falar em conselhos, mas, primeiro, é preciso ter muita paixão pelo que se faz. Só assim o empreendedor aperfeiçoa constantemente o que faz. Segundo, entender que você não ganha em todos os âmbitos e vai perder muita coisa. Terceiro, saber lidar com as dificuldades e sempre mudar de ciclo, fazer diferente e com foco no consumidor, independentemente do setor.
Com a Ação Social intitulada “Projeto voluntario para atender a comunidade dos produtores rurais da AM 010” a Cooperativa dos Produtores Rurais da AM 010 (Coopram), localizada no quilômetro 138 da estrada que liga Manaus ao município de Itacoatiara realizou no dia 12 de junho o seu Dia de Cooperar, focada no atendimento aos moradores das comunidades instaladas no entorno da cooperativa. A ação social iniciou as 8 e se estendeu até as 17h
Segundo o presidente Fausto Amorim, a cooperativa, em parceria com o Sistema OCB/Sescoop-AM e a prefeitura de Itacoatiara disponibilizaram serviços de atendimentos aos comunitários como: Corte de Cabelo, emissão de documentos, consultas médicas, tratamento odontológico, cadastro do Cartão do Sus, cadastro do Programa Brasil Sem Miséria e Bolsa Família, palestras educativas sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente com a participação de representantes do Conselho Tutelar, além de um dia de lazer com música, danças e poesia.
“Precisamos estimular o desenvolvimento social dentro das comunidades, e com isso promover o crescimento do cooperativismo através de ações voluntárias como a que estamos proporcionando durante todo este Dia de Cooperar para atender as pessoas que necessitam de ajuda”, argumentou o presidente.
O superintendente do Sistema OCB/Sescoop-AM, Adriano Trentin Fassini declarou que a Coopram realiza um grande trabalho social na comunidade participando da gestão da Escola Municipal e da Unidade Básica de Saúde (UBS), e por esse motivo, segundo Adriano possui uma intensa vida social dentro da comunidade onde está instalada, trabalhando de forma organizada com o objetivo de proporcionar oportunidades aos moradores de usufruir dos serviços oferecidos pela cooperativa e parceiros durante todo ano.
“A cooperativa realizou uma Ação Social bonita com a participação de muitas pessoas comprometidas com o voluntariado que é um dos princípios do cooperativismo. Os serviços foram oferecidos á moradores das comunidades que precisam verdadeiramente de ajuda”, finalizou o superintendente.
Texto: Eliezer Favacho/Coopcom – Cooperativa de Comunicação do Amazonas
Fontes: Sistema OCB/Sescoop-AM e Coopram.