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Notícias negócios

 

Lançamento do PDGC terá palestrantes renomados

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Belo Horizonte (15/4) – O Lançamento do 3º Ciclo do Programa de Desenvolvimento de Gestão da Cooperativa (PDGC), que será realizado no dia 5 de maio, no Centro de Convenções da Unimed-BH, e contará com a participação de renomadas personalidades do cooperativismo como Roberto Rodrigues e Márcio Lopes de Freitas, além de profissionais como Jairo Martins da Silva, superintendente geral da Fundação Nacional da Qualidade, Davi Rogério de Moura Costa, professor doutor na Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP), e Rivadávia Correa, pós-doutor na Faculty of Information Studies, da Universidade de Toronto.

O projeto, criado em 2013, busca estimular a adoção de boas práticas de gestão e governança, com vistas à sustentabilidade das cooperativas e do movimento. Voltado para presidentes, dirigentes e gestores de cooperativas, a programação do evento de Lançamento do PDGC é composta por palestras e workshops que abordam temas relevantes para o setor, como governança corporativa e planejamento estratégico nas organizações.

As inscrições para o evento já estão abertas e devem ser feitas hotsite do Lançamento clicando aqui. Foram disponibilizadas 300 vagas, que serão preenchidas de acordo com a chegada dos formulários.

PRÊMIO – Outra importante vantagem da adesão da cooperativa ao PDGC é sua participação na edição 2015 do Prêmio Sescoop Excelência de Gestão. Utilizando o mesmo instrumento de avaliação do PDGC, esse prêmio bienal tem por objetivo reconhecer as cooperativas que promovem o aumento da qualidade e da competitividade do cooperativismo por meio do desenvolvimento e adoção de boas práticas de gestão e governança. (Fonte: Assimp Sistema Ocemg)

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Brasileiros conhecem cooperativas que lideram a agropecuária da Austrália

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Comitiva é formada por representantes do Sistema OCB, do Sistema Ocepar e do Sebrae/PR

Brasília (14/4) – A comitiva cooperativista cujos integrantes participam do novo módulo do curso de Formação de Líderes Cooperativistas, oferecido pela Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar) e Sebrae, visitou hoje em Melbourne, na Austrália, a Genetics Australia e a Co-Operative Bulk Handiling. O superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, é um dos participantes da delegação brasileira.

A visita faz parte da programação técnica que teve início ontem e que visa o intercâmbio de experiências, por meio do aprendizado de um modelo diferente de movimento cooperativista, atualmente desenvolvido na Austrália e na Nova Zelândia, próximo destino do grupo, a partir do dia 19/4.

O grupo composto por representantes de cooperativas dos ramos Crédito e Agropecuário do Paraná, bem como do Sistema Ocepar e Sebrae/PR, tem tido a oportunidade de conhecer os modelos cooperativistas da Austrália e da Nova Zelândia.

Genetics Australia – A cooperativa é especializada no desenvolvimento genético e maior fornecedora de inseminação artificial daquele país. Ela fornece tanto aos cooperados quanto ao mercado não somente embriões para matrizes produtoras de leite e de gado de corte, mas também equipamentos utilizados nas técnicas de inseminação genética. A cooperativa, em menor escala, atua no mercado de equipamentos para a produção de leite. www.genaust.com.au

Co-operative Bulk Handiling – O chamado Grupo CBH é uma cooperativa de produtores de grão. A organização possui mil empregados diretos e uma movimentação anual na ordem de US$ 2,7 bilhões. Foi fundada em 1933 e se consolidou como grande provedora da logística de escoamento da Austrália. Pertence à cooperativa uma das maiores redes férreas do país que passou a oferecer serviço ao mercado em geral em 1999. Em 2014, a cooperativa comercializou 15,8 milhões de toneladas de diferentes tipos de grãos, sendo a maior do setor no mercado australiano. www.cbh.com.au

Economia da Austrália – Atualmente é a 13ª maior economia do mundo por Produto Interno Bruto (PIB) nominal. A Austrália possui uma economia de mercado altamente desenvolvida, sendo que ultrapassa US$ 1,5 trilhão (2013). Seu PIB per capita está em US$ 67.458 (2013). O setor industrial, que corresponde por cerca de 25% do PIB australiano, tem boa parte de sua escala voltada ao setor primário, com a larga produção de alimentos, vinhos, tabaco e a exploração mineral, bem como as atividades que exigem maior tecnologia, como a indústria de máquinas e equipamentos, a indústria química, metalúrgica, siderúrgica e petroquímica.

As exportações australianas também incluem gênero alimentícios, como carne e trigo, além de lã e minérios, como bauxita, chumbo, níquel, manganês, além de ouro, prata e diamante, sendo a Austrália um dos maiores exportadores mundiais deste último.

A Austrália faz parte do tratado internacional chamado Asia-Pacific Economic Cooperation (Cooperação Económica da Ásia-Pacífico), a APEC, um bloco econômico que tem por objetivo transformar o oceano pacífico numa área de livre comércio e que engloba economias asiáticas, americanas e da Oceania.

Brasil e Austrália – Considerando o progresso alcançado nos últimos anos no fortalecimento das relações bilaterais, a presidente Dilma Rousseff e a primeira-ministra Julia Gillard concordaram em elevar as relações entre Brasil e Austrália ao nível de parceria estratégica em junho de 2012.

O Brasil é o maior parceiro comercial da Austrália na América do Sul, com um comércio bilateral de mercadorias que totalizou R$ 1,63 bilhões em 2012. As principais exportações da Austrália para o Brasil são: carvão, petróleo bruto, ferro e aço. As principais exportações do Brasil para a Austrália são: equipamentos de engenharia civil, medicamentos, café e sucos. O investimento australiano no Brasil totalizou R$ 14,349 bilhões em 2012.

COMÉRCIO – As exportações de cooperativas brasileiras para a Austrália em 2014 cresceram 35% chegando a US$ 6,5 milhões, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

Cooperativismo na Austrália – O país possui um cooperativismo pujante. Um em cada sete australianos está ligado a pelo menos uma cooperativa. Os ramos de destaque no país são o crédito e o agropecuário. Também se destacam os ramos consumo e habitacional. As cerca de 100 instituições financeiras cooperativas, quando somadas, ocupam a 5ª posição no mercado financeiro local, logo após os 4 maiores bancos mercantis.

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Sistema Ocemg inicia novo módulo do programa Lidercoop

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Brasília (14/4) – A gerente geral do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), Karla Oliveira, está em Belo Horizonte (MG), onde participa do segundo módulo do Programa de Gestão Avançada para Lideranças do Sistema Ocemg (Lidercoop), cujo enfoque é gestão estratégica. O curso termina amanhã.

Serão discutidas, ainda, a gestão de riscos do negócio e a orientação para mercados e clientes. O trabalho tem sido conduzido pelos professores Luiz Carlos Ferreira de Carvalho e Leonardo Araújo.

Para Karla Oliveira, o Lidercoop é peça importante para desenvolvimento de competências de lideranças, fator decisivo para acelerar o desenvolvimento social e econômico das cooperativas.  "O aprimoramento continuado é essencial para que as lideranças atuem cada vez melhor dentro das cooperativas", declara.

A gerente também elogia o projeto. "É uma inciativa muito alinhada e conectada com o que está sendo trabalhado no PDGC e o que se propõe aqui é navegar por todos os critérios de gestão, resultando numa liderança qualificada".

SAIBA MAIS – O Lidercoop é desenvolvido pelo Sistema Ocemg, com apoio da Fundação Dom Cabral. Funciona como um mini MBA, considerando o seu tempo de duração, e foi pensado para colocar em prática os diagnósticos detectados nos relatórios das cooperativas participantes do PDGC. O primeiro módulo foi ocorreu entre os dias 9 e 10 de fevereiro. (Com informações do Sistema Ocemg)

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Aurora aos 46 anos: uma comunidade com 100 mil famílias

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Chapecó (14/4) – A Cooperativa Central Aurora Alimentos – o terceiro maior conglomerado industrial do setor de carnes do Brasil – chega aos 46 anos de fundação com uma marca formidável: tornou-se uma comunidade produtiva formada por mais de 100 mil famílias espalhada por 500 municípios brasileiros. Nesse cálculo estão os 25.652 colaboradores diretos da Aurora, as 70.670 famílias rurais cooperadas que formam a base produtiva no campo e os 8.951 colaboradores das 13 cooperativas agropecuárias que a constituem, totalizando 105.279 famílias.

Crescimento e expansão marcam as últimas décadas da cooperativa que obteve, em 2014, o maior faturamento e o melhor resultado líquido de seus 45 anos de história: com crescimento de 18%, a receita operacional bruta chegou a 6,7 bilhões de reais, enquanto as sobras inflaram 38% e atingiram 417,9 milhões de reais. Com uma margem líquida de 6,83%, a cooperativa respondeu por um dos melhores desempenhos do mercado brasileiro de proteína animal. A receita total foi 80% dela obtida no mercado doméstico e 20% no mercado internacional.

Em março deste ano, a Cocari Cooperativa Agropecuária e Industrial de Mandaguari (PR) passou a integrar o quadro social da Aurora que conta, agora, com 13 cooperativas filiadas. A Aurora assumiu o frigorífico/abatedouro de aves e a fábrica de rações da Cocari, localizados no município paranaense de Mandaguari. A unidade industrial de frango de corte abate 140 mil cabeças/dia, mas tem capacidade instalada de 180 mil/dia que será atingida, ainda neste ano, pela nova operadora. A unidade de nutrição animal, por outro lado, processa 60 toneladas/hora de rações.

O presidente Mário Lanznaster, reeleito neste ano para mais um mandato de quatro anos, ao lado de Neivor Canton (vice-presidente) e Marcos Antonio Zordan (secretário do Conselho e diretor de agropecuária), destaca que a orientação “é prosseguir investindo no aumento da produção e no desenvolvimento de novos produtos para permanecer entre as melhores companhias de alimentos do mundo.”

Em 2014, a cooperativa completou 45 anos de atividade e foi distinguida com os prêmios de Melhor empresa do setor de aves e suínos pelo ranking Melhores & Maiores da revista Exame; uma das 150 melhores empresas para trabalhar pela revista Você S/A; prêmio Top Ser Humano pela ABRH/SC na categoria gestão de pessoas; prêmio Ética nos Negócios, categoria agronegócios; Prêmio LIDE de agronegócio da indústria de alimentos do Fórum Nacional do Agronegócio; prêmio Empresa Cidadã da ADVB/SC na categoria ação comunitária; prêmio Outback de fornecedor do ano e prêmio responsabilidade social da Assembleia Legislativa de Santa Catarina.

Lanznaster assinala que, em razão de sua natureza cooperativista, a Aurora, ao tempo em que busca a eficiência produtiva e o sucesso econômico, cumpre importante papel social. A Fundação Aury Luiz Bodanese, seu braço social-assistencial, atende a missão de valorizar o ser humano e contribuir para o exercício da cidadania.

Em 2014, atendeu mais de 167 mil pessoas por meio de 1.215 atividades desenvolvidas em todo o território nacional por nove programas: Amigo Energia, Atitude Agora, Canto Coral, Centro de Memória, Roda de Leitura/Contação de história, Dança, Família é Tudo, Turminha da Reciclagem e Vivendo Saúde. As atividades sociais e educativas são viabilizadas com recursos oferecidos pela Cooperativa Central, mantenedora da Fundação, e parceiros como o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul, além de cooperativas e outras instituições.

UNIDADES

A Coopercentral Aurora Alimentos é um conglomerado agroindustrial sediado em Chapecó (SC) que pertence a 13 cooperativas agropecuárias, sustenta 25.000 empregos diretos e tem uma capacidade de abate de 18 mil suínos/dia, 1 milhão de aves/dia e um processamento de 1,5 milhão de litros de leite/dia. Mantém 42 estabelecimentos: oito unidades industriais de suínos, sete unidades industriais de aves, seis fábricas de ração, 13 unidades de ativos biológicos (incluindo granjas, incubatórios e unidade de disseminação de gens), oito unidades de vendas e a sede central (matriz).

As unidades indústrias de suínos são: Indústria Aurora Chapecó (SC), Frigorífico Aurora Chapecó (SC), Frigorífico Aurora São Miguel do Oeste (SC), Frigorífico Aurora São Gabriel do Oeste (MS), Frigorífico Aurora Sarandi (RS), Frigorífico Aurora Chapecó II (SC), Frigorífico Aurora Erechim (RS) e Frigorífico Aurora Joaçaba (SC).

As sete plantas para processamento de aves são: Frigorífico Aurora Maravilha (SC), Frigorífico Aurora Quilombo (SC), Frigorífico Aurora Erechim (RS), Frigorífico Aurora Abelardo Luz (SC), Frigorífico Aurora Guatambu (SC), Frigorífico Aurora Xaxim (SC) e Frigorífico Aurora Mandaguari (PR).
As seis fábricas de rações são: Fábrica de Rações Chapecó, Fábrica de rações de Quilombo – Nutri III, Fábrica de Rações Nutricooper VI e Fábrica de Rações Nutricooper VII, Fábrica de Rações Erechim, Fábrica de Rações Cunha Porã e Fábrica de Rações Xanxerê.

COOPERATIVAS – A Coopercentral Aurora é um conglomerado agroindustrial sediado em Chapecó (SC) que pertence a 13 cooperativas agropecuárias: Cooperalfa (Chapecó/SC), CooperA1 (Palmitos/SC), Coopercampos (Campos Novos/SC), Copérdia (Concórdia/SC), Cotrel (Erechim/RS), Auriverde (Cunha Porã/SC), Cooperitaipu (Pinhalzinho/SC), Camisc (Mariópolis/PR), Coasgo (São Gabriel do Oeste/MS), Coopervil (Videira/SC), Cocari (Mandaguari/PR), Colacer (Lacerdópolis/SC) e Caslo (São Lourenço do Oeste/SC).

(Fonte: Assimp da cooperativa)

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DF se prepara para lançamento do ciclo 2015 do PDGC

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Brasília (14/4) – Com o objetivo de promover a adoção de boas práticas de gestão e governança, melhorar o desempenho e aumentar a competitividade das cooperativas no mercado, o Sistema OCDF lançará no próximo dia 28/4, no Centro Corporativo do Sicoob, o ciclo 2015 do Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas (PDGC). Toda metodologia do Programa está pautada no Modelo de Excelência da Gestão, da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ).

TAXISTAS – Na manhã de quarta-feira (8/4), o presidente do Sistema OCDF, Roberto Marazi, juntamente com a presidente do Sindicato dos Permissionários de Taxi e Motoristas Auxiliares (Sinpetaxi), Maria do Bonfim de Santana, e o presidente da Cooperativa Coobras e representante da Associação Brasileira das Associações e Cooperativas dos Motoristas de Taxi, Leopoldo Rodrigues, entregaram ao secretário de Mobilidade do Distrito Federal, Carlos Tomé, um documento com reivindicações da categoria para combater o aplicativo norte-americano UBER. (Fonte: Assimp Sistema OCDF)

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Transformação foi a tônica do debate sobre educação cooperativista

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Cuiabá (9/4) - A Mesa Redonda Internacional: Educação Corporativa – Experiências Transformadoras e de Sustentação dos Empreendimentos Cooperativos – realizada pelo Sistema OCB/MT, contou com a participação de mais de 500 pessoas vindas de diversas regiões do Brasil e de representantes dos EUA, Canadá e Espanha. O evento faz parte da programação do XXI SUECO - Simpósio das Unimeds do Centro-Oeste e Tocantins - e do 2º Simpósio Internacional de Integração Cooperativista de Mato Grosso em Cuiabá – MT. 
 
“A educação cooperativista tem como proposta provocar transformações e ser alicerce de desenvolvimento sustentável econômico e social”, disse o presidente do Sistema OCB/MT, Onofre Cezário de Souza Filho, em seu discurso de abertura. Ele ressalta que “o verbo de Mato Grosso é cooperar e isso não se faz sem uma educação”.

A transformação foi a tônica de toda discussão dos debatedores convidados para falar das experiências de educação desenvolvidas em seus países e que fizeram a diferença no processo de desenvolvimento do cooperativismo. O debate foi moderado pelo especialista em cooperativismo, mestre e professor Derli Schmidt, que é Diretor da ESCOOP – Escola Superior do Cooperativismo – RS, a primeira faculdade especializada no assunto do Brasil.
 
“A educação cooperativista faz a diferencia e tem a capacidade de transformar”, ponderou Derli Schmidt. Ele ressaltou que “um traço comum do painel de todas as entidades aqui apresentadas valorizaram a questão do ensino acadêmico cooperativista, ou seja, estamos passando da fase do ensino meramente de princípios cooperativos, que são importantes, mas indo para o mundo acadêmico da pesquisa, do novo, da produção de conhecimentos novos, traços comuns muito importantes”. Schmidt disse conhecer o projeto de Mato Grosso para a fundação de um instituto de educação acadêmico do cooperativismo, e “penso que isso é muito importante para nós consolidarmos o cooperativismo como uma ciência, produzir um novo conhecimento, pois o conhecimento do Século XX não vai conduzir as cooperativas do Século XXI”.
 
Claude-André Guillotte, formado em direito, é diretor do Instituto de Pesquisa e Educação para as cooperativas e mutualidades da Universidade de Sherbrooke (IRECUS) – Quebéc, Canadá, mestrado em gestão e governança das cooperativas e sociedades mútuas. A tese de seu projeto de doutorado foi a criação de riqueza e valor pela cooperativa. “Trabalhamos com o propósito de formação e educação para promover transformação, visando um futuro mais humanizado, pois temos que pensar no futuro, no bem-estar dos funcionários, da nossa comunidade. Formar é a parte técnica e educar é dar conhecimentos dos valores, são muito diferentes”.  Claude é enfático ao dizer que “uma cooperativa não pode pensar em ser apenas um produto, mas em  ser um modelo de negócio de transformação”. 
  
Outro debatedor, brasileiro, mas que reside nos Estados Unidos foi Fábio Ribas Chaddad, Doutor em economia aplicada com título Financial Constraints in U.S Agricultural Cooperatives: Theory and Panel pela University Of Missori Columbia e atual, professor pesquisador na University Of Missori-Culumbia EUA. Chaddad falou do Instituto de Educação Executiva para Lideranças Cooperativistas em que trabalha nos Estados Unidos, “que é fundamentado em pesquisas acadêmicas, com foco na complexidade de dirigir, administrar e governar cooperativas de agronegócio”. Ponderou que “não há sustentabilidade e desenvolvimento sem um forte investimento em educação”.  
 
Da Espanha, a mesa foi composta por dois representantes. Mikel Lezamiz, que é diretor de difusão cooperativista da Mondragón Corporación Cooperativa – MCC e formado em Ciências Políticas e Sociologia, também enfatizou o papel da educação nos negócios cooperativistas. São 15 centros tecnológicos em Mondragén, sendo 4 faculdades. “Temos grandes desafios e um deles é manter os valores do cooperativismo e transformar as plantas de nossas cooperativas em outros países em cooperativas como as que temos aqui no Brasil, por exemplo, e só através da educação e pesquisa é que vamos encontrar soluções para esses desafios”.  
 
O também espanhol Jose Pérez, da Fundación Espriu, de Barcelona, também foi enfático ao eleger a educação como “base para assegurarmos a cultura do cooperativismo”.  A Fundação Espriu é uma entidade privada sem fins lucrativos e tem como principal objetivo promover, difundir e desenvolver a saúde mais abrangente. Para ele, a “cooperativa tem sempre que trabalhar, visando um mundo melhor”.  
 
O presidente do Sistema OCB/MS e diretor do Sistema OCB Nacional, Celso Ramos Regis, avaliou como positiva a discussão da educação. “Gostei muito dos debates e das experiências que têm cada país, sempre com um foco único que é de fazer a educação e formação das pessoas”. Ele lembra que “um dos debatedores falou sobre o diferencial que existe entre formar e educar. Realmente isso marcou para mim e temos que levar isso para todas as cooperativas, buscar a convergência desses dois temas, formação e educação, e  fazer com que as pessoas entendam mais a parte educacional e formação profissional no empreendimento e o negócio cooperativo”.
 
Para a Gerente do Sescoop, Karla Oliveira, que veio de Brasília para participar do evento, “a grande reflexão que fica dessa mesa redonda é a importância da educação como sendo uma poderosa ferramenta de transformação, nessa transformação tão necessária e importante para que a gente possa cumprir com o grande proposito, que é o de apoiar a promoção e o desenvolvimento das cooperativas”. 
 
O Vice-presidente do Sistema OCB/MT, João Carlos Spenthof, também avaliou como “um evento altamente oportuno, principalmente nesse momento em que se discute a criação de nosso Instituto de Educação, e conhecer as experiências internacionais e entender qual é o foco das grandes corporações, como estão organizadas, principalmente na formação de seus executivos, na formação cooperativista é muito bom”. Ele pondera que “realmente nós temos que estudar todos esses modelos para ver como nos vamos estruturar nosso Instituto, como vamos trabalhar a formação aqui dos nossos dirigentes dos nossos executivos, dos nossos técnicos, para que o  cooperativismo de Mato Grosso possa se desenvolver ainda mais”. 
(Fonte: Sistema OCB/MT)
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OCEB promove encontro de comunicadores e Lançamento do dia C

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Salvador (9/4) - A boa comunicação faz a diferença. Esse foi o recado que o presidente do Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado da Bahia, Cergio Tecchio, deu ao grupo de jornalistas e representantes de cooperativas Baianas, no 3º Encontro de Comunicadores Cooperativistas da Bahia.Tecchio também falou  da importância de se trabalhar com mais inovação e agilidade para que a sociedade conheça o trabalho desenvolvido pelas cooperativas. E se tratando de inovação, ele destacou a Rede Olá (Ola.coop.br) - criada pela OCEB, com o objetivo de promover a articulação, formação e promoção das cooperativas e a realização de negócios.

A pesquisadora em mídias sociais, Renata Cerqueira, trouxe um olhar mais macro de como podemos potencializar nossas ações de comunicação por meio das redes sociais. Para ela o grande desafio está em encontrar o nosso público em meio ao grande universo da rede mundial.

Na parte da tarde as discussões se ampliaram para a Campanha do Dia C. A grande mobilização  anual realizada pelo Sistema OCB em parceria com as unidades estaduais, foi apresentada pela analista de Desenvolvimento Social, Divani de Souza. Este ano, a data de celebração será no Dia Internacional do Cooperativismo (primeiro sábado de julho). Será um momento oportuno para mostrar a sua força e a sua essência humanitária, por meio de ações que integrem as pessoas e divulguem a cultura da cooperação.































 

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Conselheiros fiscais do Sescoop/PR recebem capacitação

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Curitiba (9/4) - O Sistema Ocepar está promovendo, por meio do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/PR), cursos para conselheiros fiscais das cooperativas paranaenses. Nesta quarta-feira (8/4), a formação foi realizada no auditório da Unimed Costa Oeste, em Toledo, Oeste do Paraná, para representantes do ramo saúde. Na manhã desta quinta-feira (9/4), teve início a capacitação para conselheiros de outros ramos do cooperativismo, na Associação dos Funcionários da Primato, também em Toledo. Com duração de 12 horas, as atividades vão se estender até esta sexta-feira (10/4) até às 12h.  
 
Objetivo - O curso para conselheiros fiscais tem o objetivo de apresentar uma visão geral sobre o cooperativismo, entidades de representação e responsabilidades legais inerentes à função. Também propicia conhecimentos gerais de contabilidade e análise de indicadores. A formação tem validade de três anos e é requisito obrigatório para desempenho da atividade.
 
Instrutores – Os conteúdos estão sendo repassados pelo analista técnico especializado, Leandro Macioski, que aborda a filosofia, doutrina e responsabilidade dos conselheiros. Já o coordenador de Desenvolvimento Cooperativo do Sescoop/PR, Joao Gogola Neto, é responsável pela parte voltada à contabilidade e gestão através de indicadores.

(Fonte: Sistema Ocepar)
 
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Cooperativismo de berço

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Na edição desta terça-feira (7/4), falamos sobre a importância de disseminar entre crianças e jovens os valores e princípios cooperativistas. Hoje (8/4), apresentamos um exemplo claro de aplicação desse aprendizado. Trata-se do perfil do estudante Leandro Ferreira, da cidade de São Roque de Minas (MG).

PERFIL

Consolidada como orientação da maior importância para o ensino e a profissionalização, a prática cooperativista, quanto mais cedo puder ser compartilhada, melhor. É assim que os fundamentos que levam ao aprendizado do empreendedorismo ganham espaço na vida de jovens como o mineiro Leandro Ferreira, de 12 anos, que destaca: “Depois que conheci o cooperativismo, minha vida mudou e comecei a ver as coisas de forma diferente. Sempre penso sobre o que aprendi e isso aumenta a minha vontade de ajudar”.

Aluno da quinta série do sexto ano do Instituto Ellos de Educação, instituição mantida pela Cooperativa Educacional São Roque de Minas, ele teve o primeiro contato com os fundamentos cooperativistas na sala de aula, por meio do Programa Cultura Empreendedora e Cooperativista, implantado pelos estabelecimentos de ensino da cidade mineira no fim do ano passado. “Quando surgiu o projeto na minha escola, achei muito legal. Li os livros dessas matérias, me interessei e quero aprender cada vez mais”, comenta.

“Assim como outras lideranças de nossa escola, o Leandro apresenta características do comportamento empreendedor que devem ser desenvolvidas ao longo do processo escolar”, valoriza a diretora-presidente da Cooperativa Educacional de São Roque de Minas, Maria José de Faria Leite, que informa estar no cronograma a inclusão da disciplina Educação Financeira nas escolas. “Com isso, almejamos um crescimento pessoal e coletivo. A formação de lideranças cooperativistas e empreendedoras comprometidas com o desenvolvimento da comunidade é um dos objetivos da nossa escola e também do Projeto Cooperar para Empreender.”

O projeto, lembra ela, estimula os alunos a descobrirem seus talentos e conciliarem valores do cooperativismo com uma visão empreendedora. Para Leandro, as aulas ajudaram a desenvolver uma preocupação maior com o bem comum. “Entendi que o importante é pensar em ajudar o próximo e não pensar só em si. Daí, quando começaram as aulas, fui me interessando cada vez mais pelo assunto, que era novo pra mim”, relembra.

Assim como os demais alunos, o adolescente tem a oportunidade de vivenciar os conceitos cooperativistas desde a educação infantil. “Pra falar a verdade, as aulas de cooperativismo são as de que eu mais gosto”, resume. “E eu percebo que os meus colegas também ficam interessados, porque a gente apreende coisas diferentes, novas.”

A experiência do jovem estudante o faz recomendar o estudo sobre o cooperativismo a todos, a partir da comunidade em que vive. O aprendizado, defende, é uma motivação para continuar a explorar o tema. Leandro diz que, quando se tornar adulto, pretende continuar a colocar em prática tudo que o projeto lhe ensinou. “Quero usar isso como exemplo sempre, a fim de ter um mundo melhor não só pra mim, mas para todos”, filosofa.

PARCERIA

A Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de São Roque de Minas (Sicoob Saromcredi) acompanha a Cooperativa Educacional desde sua fundação, em 1999. Além de apoiar o funcionamento da instituição por meio do repasse do Fundo de Assistência Técnico Educacional e Social (Fates), a Saromcredi atua com colaboradores que participam de trabalhos voluntários.

A importância da introdução do cooperativismo nas escolas é destacada pelo presidente da Saromcredi, João Carlos Leite: “Entendo como uma oportunidade especial para a construção de nossas futuras gerações, a partir da formação de líderes e sucessores que atuarão nas comunidades de forma consciente, solidária e empreendedora, especialmente na formação do ser humano, através de reflexões e vivências dos valores e princípios cooperativistas. Por isso, nossa preocupação é oferecer a filosofia cooperativista às crianças desde os três anos de idade, pois sabemos que durante a fase infantil é que se forma a base do caráter humano”.

Este ano, o Programa Cultura Empreendedora e Cooperativista será expandido para os demais municípios da área de atuação do Sicoob Saromcredi. Cássia, Delfinópolis, Medeiros, Pratinha, São João Batista do Glória e Vargem Bonita já são cidades que prosperam a partir desse projeto.

AULA DE CONSCIENTIZAÇÃO

Na casa de Leandro Ferreira, aprendizagem é uma atividade bilateral: os pais educam os filhos, que, muitas vezes, retribuem e levam a eles novos conhecimentos. A prática cooperativista, por exemplo, passou a fazer parte do cotidiano da família por meio de Leandro Ferreira e de seu irmão Rafael Henrique Ferreira, de 5 anos, quando eles começaram a aprender sobre o tema dentro da sala de aula.

Em pouco tempo, os pais dos meninos perceberam as mudanças de postura dos dois. Segundo a mãe, Natália Vanessa Ferreira, as atitudes deles se voltaram para a coletividade. “Meus filhos mudaram para melhor, por isso considero as aulas sobre o cooperativismo extremamente importantes para a formação educacional de qualquer criança”, exalta. “Acredito que esse aprendizado faz e fará toda a diferença na vida deles, como estudantes, profissionais e seres humanos.”

O pai, Edvander Ferreira, fazendeiro e comerciante, conta que sempre estimulou a prática de atividades paralelas à escola, a fim de buscar o desenvolvimento do lado social dos garotos. Diz que passou a se interessar pelo cooperativismo a partir das experiências relatadas pelos filhos.

Assim funciona, na prática, a introdução dos fundamentos cooperativistas no ensino: os alunos atuam como agentes disse¬minadores, ao estimular os pais e a comunidade a participarem das palestras abertas promovidas pela escola. A iniciativa, segundo a mãe de Leandro, levou mudanças significativas a toda a região. A cidade começou a gerar mais renda, o que acarretou em melhorias na saúde, no lazer e na educação de toda a comunidade.
 

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Encontro Regional de Mulheres é realizado em Belo Horizonte

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Belo Horizonte (8/4) - Com o objetivo de expandir o Plano de Desenvolvimento elaborado em 2014 e transformá-lo em ações práticas nas cooperativas, o Sistema Ocemg promoveu o Encontro Regional de Mulheres Cooperativistas - edição Belo Horizonte e Região Metropolitana. O evento, realizado nos dias 06 e 07 de abril, na sede do Sistema Ocemg, contou com a presença de onze mulheres. Andréa Sayar, gerente de Capacitação do Sistema Ocemg, realizou a abertura do evento e falou sobre a mudança de formato do projeto. "Optamos por grupos menores para viabilizar a discussão de ideias e a troca de conhecimento entre as participantes", afirmou.
 
A gerente apresentou um plano com todas as ações que foram elaboradas nos Encontros de 2014, como o grupo de contatos pelo aplicativo de celular WhatsApp que mantém as cooperativas informadas sobre tudo o que está acontecendo nas entidades. De acordo com Andréa, as atividades desenvolvidas no ano passado podem ser incorporadas nas estratégias dos empreendimentos cooperativos e gerar novos programas a serem oferecidos pelo Sistema Ocemg. "Nosso objetivo nos Encontros desse ano é colocar em prática tudo o que foi elaborado no ano passado", afirmou.
 
Benedito Nunes, que conduziu as atividades, disse que Minas Gerais tem sido referência no setor cooperativista. "O cooperativismo de Minas está mudando o cooperativismo brasileiro, porque nossas ações servem de base para os trabalhos que são desenvolvidos por cooperativas de outros Estados, como é o caso do Dia de Cooperar", declarou.
 
Letícia Luene Gomes, coordenadora de recursos humanos da Cooperouro, de Ouro Preto, participou do evento pela primeira vez e se mostrou bastante receptiva ao projeto. "Acho válido reunir várias pessoas de funções, visões, cooperativas e ramos diferentes e unir todas as ideias e vivências de cada uma para criar estratégias ao longo do ano".
 
Este ano, os Encontros de Mulheres estão sendo realizados no primeiro semestre e o de Jovens está programado para a segunda metade de 2015. Ao todo, serão quatro encontros de cada e em novembro, representantes de cada encontro regional serão convidados para o fechamento dos trabalhos do ano que deverá ser apresentado em forma de relatório final para cada uma das cooperativas integrantes do Sistema Ocemg.
 
 
Retrospectiva - Ao longo de 2014, cerca 180 mulheres participaram dos encontros regionais realizados em Uberlândia, Ipatinga, Paracatu, Pouso Alegre e Belo Horizonte. Junto com os jovens cooperativistas, foram construídos dez planos regionais de desenvolvimento das cooperativas. (Fonte: Sistema Ocemg)
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Fórum de finanças reúne mais de 100 profissionais de cooperativas e instituições financeiras paranaenses

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Curitiba (8/4) - O Sistema Ocepar promoveu, na tarde desta terça-feira (07/04), em Curitiba, o Fórum dos Profissionais de Finanças com a presença de mais de 100 representantes de cooperativas do Paraná e de instituições financeiras. Na abertura, o superintendente da entidade, José Roberto Ricken, destacou a importância do estreitamento das relações entre os setores cooperativista e financeiro. “Temos aqui participantes de mais de 30 cooperativas e de 14 instituições financeiras e é fundamental manter esse diálogo franco e aberto para viabilizar os negócios que as cooperativas estão realizando”, frisou.
 
Contribuição - De acordo com Ricken, as 223 cooperativas registradas na Ocepar dobraram de tamanho nos últimos anos. “Há quatro anos, o cooperativismo paranaense faturou R$ 26 bilhões e, no ano passado, chegou a R$ 50,5 bilhões. Grande parte desse resultado se deve aos investimentos realizados pelo setor, especialmente em agroindustrialização, e o sistema financeiro teve uma contribuição muito grande nesse processo, por meio do repasse de recursos”, acrescentou.  
 
Desafio – O superintendente destacou ainda que as cooperativas do Paraná agora têm outra meta: crescer duas vezes mais tendo como foco alcançar R$ 100 bilhões em movimentação econômica. “Acabamos de lançar o nosso Plano Paraná Cooperativo, o PPC 100, com este desafio. Espaço para atingirmos esse objetivo existe, porque há demanda em setores como a suinocultura, por exemplo, que sofre pela falta de estrutura para que o Paraná atinja status de livre de peste suína clássica e possa ampliar mercado, especialmente no exterior. Hoje, os mais de R$ 50 bilhões que o cooperativismo paranaense fatura já beneficiam 30% da população do estado. Quase 60% da produção agropecuária paranaense passa pelas cooperativas. Nossa contribuição para o desenvolvimento econômico e social do Paraná é grande. Em mais de cem municípios, a unidade da cooperativa é a maior arrecadadora local de impostos”, frisou.
 
Cenário do cooperativismo – Na sequência, o gerente de Desenvolvimento e Autogestão do Sescoop/PR, Gerson José Lauermann, fez uma apresentação sobre o cenário econômico e financeiro do cooperativismo paranaense. De acordo com ele, foi o melhor ano da história das cooperativas paranaenses, em função do crescimento do setor e considerando o ambiente externo. No início da explanação, Gerson lembrou de vários fatores que causaram impacto econômico no ano passado, como o Produto Interno Bruto (PIB)  brasileiro, que atingiu apenas 0,1%. Já o PIB do Paraná ficou em 0,8%. O Valor Bruto da Produção cresceu apenas 8,5% e a taxa Selic passou de 9,9% ao ano, no final de 2013, para 11,65% ao ano, em dezembro de 2014. “O dólar começou o ano valendo R$ 2,35 e fechou em R$ 2,65, ou seja, um aumento de 12,7% no valor do câmbio. Já a inflação acumulada do ano, medida pelo IPCA, chegou a 6,4% e o IGPDI acumulado encerrou em 3,78%”.
 
Crescimento – Diante deste cenário, as 223 cooperativas paranaenses vinculadas ao Sistema Ocepar encerraram 2014 com 1,079 milhão de cooperados, 79.241 empregados, R$ 50,5 bilhões em faturamento e R$ 2,3 bilhões em sobras. Nos últimos dez anos, o faturamento das cooperativas apresentou crescimento de 217%. Neste mesmo período, as sobras expandiram 274%, os ativos 520%, o imobilizado 384% e o patrimônio líquido 408%.
 
Mais – Em número de associados, o cooperativismo paranaense registrou crescimento de 9,6% em relação ao ano passado, sendo que o ramo crédito responde por 84% do total de cooperados do setor. Já o ramo agropecuário se destaca por representar 85% dos negócios do cooperativismo paranaense. No ano passado, alcançou R$ 42,2 bilhões em faturamento, o que representa um crescimento de 9,2% no valor em relação ao exercício anterior, e R$ 1,7 bilhão em resultados. As receitas das cooperativas agropecuárias são geradas principalmente por meio do recebimento dos cereais (equivale a 31% do total das receitas); agroindustrialização (38,7%) e insumos (21,2%), entre outros. Ainda de acordo com o gerente, as 12 maiores cooperativas agropecuárias do Paraná que estão faturando mais de R$ 1 bilhão por ano, respondem por 79,9% da receita global das cooperativas agropecuárias e 86% das sobras.
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Intercooperação: uma estratégia econômica de gestão

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Brasília (8/4) – Cinco meses após o lançamento da marca Alegra Foods, as cooperativas Castrolanda, Batavo e Capal já têm muito a comemorar. Aliás, a união entre elas é o exemplo concreto de que a intercooperação dentro do movimento cooperativista é uma estratégia econômica de gestão que dá resultados bastante positivos. Em novembro do ano passado, as cooperativas lançaram a marca junto aos supermercados do Paraná.

Atualmente, a Alegra Foods busca, junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, sua habilitação para figurar na lista geral de exportadores, vislumbrando dentre outros países Hong Kong, África e os integrantes do Mercosul.

A expectativa das cooperativas é de que a habilitação da marca ocorra nas próximas semanas. A unidade industrial pretende dividir sua produção em três partes: exportar 30%, transformar 40% em produtos industrializados e destinar os outros 30% às indústrias processadoras aqui mesmo no Brasil.

VANTAGEM – Fruto do modelo de negócios aplicado pelas cooperativas Castrolanda, Batavo e Capal, a intercooperação que deu origem à unidade de carnes, garante alianças estratégicas em investimentos que oferecem ao cooperado uma alternativa rentável e estruturada no mercado. Além de promover um dos princípios do cooperativismo, operando juntas as cooperativas geram economia de escala e ganham força nos mercados regional, nacional e internacional.

INVESTIMENTO – As cooperativas investiram pesado na unidade. Do total de mais de R$ 200 milhões, 55% foram aportados pela Castrolanda, a Batavo colocou 25% e, a Capal, 20%. Neste modelo de investimento, os cooperados produtores de suínos investem na indústria do resultado na proporção de 40%.

INOVAÇÃO – O diretor da Castrolanda, Richard Hendrik Borg, disse que o sucesso da unidade deve-se à capacidade de inovação das três cooperativas. “Tivemos a coragem e a felicidade de chamar as cooperativas coirmãs Batavo e Capal para participar desse projeto inovador e as coisas deram certo. A partir da criação de unidades de negócio pudemos avançar com muito mais leveza nesse projeto. É uma alegria para nós que o projeto de carnes tenha sido o primeiro, realmente, que as três cooperativas abraçaram para começar juntas desde o zero. Desejo que esta, realmente, seja uma história de sucesso”, enfatiza Richard Borg.

EXPANSÃO – A unidade industrial de carnes da Alegra Foods tem 44 mil m2 de área construída, está localizada na cidade de Castro, interior paranaense, e já é responsável por gerar 400 empregos diretos e outros 1,8 mil, indiretos. Lá, os funcionários se encarregam de desossar e industrializar a carne de 2,3 mil suínos por dia.

De acordo com o superintendente da unidade, Ivonei Durigon, o processamento da carne suína deve demandar, até junho deste ano, a contratação de outros 200 funcionários. Além disso, segundo ele, há a expectativa de dobrar a capacidade de produção, em quatro anos. Quando estiver em pleno funcionamento, a indústria processará 600 mil suínos/ano, na primeira fase, podendo expandir sua produção para mais de dois milhões de suínos, anuais, de acordo com o aumento da capacidade produtiva dos cooperados.

O NOME – O significado da marca – Alegra Foods – foi pensado para que o consumidor associasse os produtos a coisas positivas, como alimentação saudável, bem estar e sabor. Para o grupo de cooperativas, o nome é de fixação fácil, que soa bem ao ouvido e que cativa o inconsciente do público. Além do mais, Alegra sugere alegria, felicidade, contentamento. A marca chegou a ser testada em mercados externos como Caribe, Rússia, Ucrânia, Dubai, China, Singapura, com a intenção de medir a aceitação. E o resultado foi muito positivo, segundo avaliam os executivos.
(Com informações da Ascom da Castrolanda)

 

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Abertas as inscrições para o Concurso de Projetos Elas e Elos

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Brasília (7/4) - Foi dada a largada para a 1ª edição do Concurso de Projetos Elas e Elos, promovido pelo Sistema OCDF. Cooperativas interessadas em participar já podem fazer sua inscrição. O concurso lançado em março, durante o 3° Encontro de Mulheres Cooperativistas do DF tem por objetivo proporcionar às mulheres cooperativistas do Distrito Federal a oportunidade de elaborar e executar projetos relacionados às suas cooperativas, nas seguintes áreas: Responsabilidade Social, Processos de Governança e Gestão Profissional. As inscrições vão até o dia 30 de junho. Clique aqui e saiba como participar. (Fonte: Assimp Sistema OCDF)

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Estudantes de Chapecó aprendem a arte de reciclar com projeto educativo

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Chapecó (7/4) – Quais materiais podem ser reciclados? Qual é a maneira correta de separá-los? Como funciona uma cooperativa de material reciclado? Que benefícios a reciclagem traz à sociedade? Essas dúvidas foram esclarecidas de maneira lúdica e inovadora pelo projeto educativo Palco da Reciclagem – a arte de reciclar contando histórias, lançado hoje, na Sociedade Esportiva e Recreativa Aurora (SER Aurora), em Chapecó.

O espetáculo teatral, musical e educativo é voltado a estudantes, pais e educadores, e desenvolve a conscientização ambiental. A iniciativa é do Ministério da Cultura, Cooperativa Central Aurora Alimentos, STR Produção e Marketing Cultura e Tetra Pak. As apresentações prosseguem até o dia 17 de abril, no horário das 8 às 17 horas, e beneficiará 4.700 alunos de 27 escolas de Chapecó. Todas as escolas participantes estão agendas, mas aquelas que tiveram interesse devem entrar em contato com a Fundação Aury Luiz Bodanese pelo telefone (49) 3321-3131.

A história gira em torno de uma família que, ao tomar seu café da manhã, conversa sobre o que acontece com as embalagens e demais materiais recicláveis após o uso de seu conteúdo. Surge a oportunidade da visita a uma cooperativa de catadores de material reciclado. A família visita essa cooperativa e conhece todo o seu funcionamento. O público presente também é convidado a conhecê-la e separar os materiais. Tudo isso de uma forma lúdica, musical e totalmente interativa.

As crianças compreendem a importância de preservar o planeta, os benefícios do cooperativismo como geração de emprego e renda, o processo de reciclagem e os materiais produzidos a partir das caixas de leite. “Mostramos a partir do cotidiano a importância da reciclagem e maneiras simples de separação dos materiais que pode ser feita em casa. Acreditamos que plantamos sementes, porque as crianças são multiplicadores e se transformarão em cidadãos conscientes e engajados em proteger o planeta”, enfatizou o produtor do espetáculo Rafael Martins.

De acordo com a gerente de comunicação social da Cooperativa Central Aurora Alimentos e presidente da Fundação Aury Luiz Bodanese, Isabel Cristina Machado, “as crianças são agentes transformadores e fazem com que os adultos mudem seus hábitos”. Isabel ressaltou que este trabalho de educação ambiental complementa o já realizado pela Aurora e pela Fundação com o programa “A Turminha da Reciclagem”, que já beneficiou 170 mil estudantes.

AVALIAÇÃO - “O projeto é ótimo porque apresenta como funciona a reciclagem, proporciona a compreensão de todo processo e possibilita a abertura de alternativas para continuidade das atividades”, observou a coordenadora da Linha Almeida, Ascendinha e Goio-Ên, Aline Zanella. Na área rural do município também é incentivado a separação dos materiais e solicitado para os moradores que evitem jogar resíduos no solo. De acordo com a coordenadora, nos próximos dias será iniciado o projeto “Mais Educação” com a implantação de oficinas, compostagem e horta com os materiais da escola e integração da disciplina de sustentabilidade.

A estudante da E.B.M. Goio-Ên, Bruna Zanini de Almeida, de 10 anos, aprovou a iniciativa. “Gostei de tudo, foi muito interessante, principalmente, o momento em que foi feito o papel reciclado, porque posso fazer isso em casa também. Outra coisa que me emocionou foi a união da família na mesa no café da manhã”, comentou.

A maneira correta de separar os resíduos encantou o estudante da E.B.M. Linha Almeida Jhonatân de Mello, de oito anos. “Já fazia a separação em casa, colocando o lixo orgânico em uma lixeira e o material seco em outro, mas a maneira que foi explicada é dinâmica e divertida”, complementou.

Para a estudante da E.B.M. Ascendina Brasinha Dias Natascha Vitória Mello, de 10 anos, a reciclagem e a separação dos materiais podem contribuir com a preservação ambiental. “Isso me chamou muito atenção no espetáculo, porque já fazia em casa, mas vou conversar com os meus pais sobre o que aprendi”, afirmou. A estudante relatou que ao assistir ao espetáculo lembrou-se dos materiais que via espalhado na comunidade. “Muitos não sabiam onde colocar os materiais e o caminhão passava poucas vezes no mês para recolher. Agora aprendemos alternativas para utilizá-los, que foram apresentadas de maneira bem alegre”, explicou Natascha.

PROJETO – A STR contabiliza duas décadas de experiências em projetos culturais e ingressa no quarto ano do projeto Palco da Reciclagem. Trata-se de um espetáculo de teatro municipal infantil itinerante, cujo roteiro versa sobre a importância da separação, da coleta seletiva e da reciclagem do lixo domiciliar.

O projeto foi totalmente viabilizado pela legislação de incentivos à cultura (Lei Rouanet), com o patrocínio da Tetra Pak e o apoio local da Coopercentral Aurora Alimentos e da Prefeitura de Chapecó. Por isso, a iniciativa não tem custo algum para o Município, os educandários ou para os alunos participantes.

Integram o projeto os atores Luana Carvalho (Aninha), André Primão (Seu Jairo), Fernando Cortegipe (José), Diogo Boaventura (Pedrinho), Neusinha Pereira (D. Laura), Diomar Brandão (cooperado) e o cenotécnico Sérgio Mota. (Fonte: Assimp da Aurora)

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AgroBrasília transforma Centro-Oeste em rota internacional do agronegócio

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Brasília (6/4) – Apontada como a região que mais cresce no Brasil, o Centro-Oeste entra para a rota internacional do agronegócio como a área de maior concentração da produção agrícola do país. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que 40% da produção agrícola brasileira se concentra na região, que tem, ainda, 9,3% de participação no Produto Interno Bruto (PIB) nacional.

E, pensando em promover o potencial do Centro-Oeste brasileiro, a Cooperativa Agropecuária da Região do Distrito Federal (Coopa-DF), com apoio dos Sistemas OCB e OCDF, realizará entre os dias 12 e 16 de maio a 8ª edição da AgroBrasília – a Feira Internacional dos Cerrados. O evento deverá reunir empreendedores rurais de diversos portes, regiões e nacionalidades, e tem se destacado como celeiro de inovações e realização de negócios junto às melhores empresas do setor e agricultores competentes e interessados em tecnologia.

Desde a primeira edição, a AgroBrasília não para de crescer. Em 2014, o evento recebeu mais de 95 mil pessoas e movimentou R$ 700 milhões em negócios. Para a organização, um dos fatores propiciadores desse desenvolvimento é o fato de a feira estar localizada na região mais próxima a um aeroporto internacional, permitindo acesso rápido, fácil e confortável aos interessados.

CENTRO-OESTE – Antes tida como sinônimo de desmatamento, atualmente, a agricultura do Centro-Oeste se tornou referência na utilização de práticas que agregam produtividade à sustentabilidade. O elevado índice de crescimento, aliado aos constantes investimentos em tecnologias de produção, tem atraído investimentos estrangeiros.

Em 2014, cerca de 50% das transações de Mergers & Acquisitions no agronegócio brasileiro contaram com o envolvimento de investidores estrangeiros, segundo a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).

Para Ronaldo Triacca, coordenador geral da AgroBrasília – a Feira Internacional dos Cerrados – a crescente participação de estrangeiros no agronegócio brasileiro reflete o sucesso na implementação de tecnologias aplicadas ao processo de produção agrícola.

"No caso da AgroBrasília, por exemplo, temos a presença cada vez maior de comitivas internacionais, principalmente, africanas e sul-americanas. Isso porque, a similaridade das condições edafo-climáticas do Cerrado brasileiro com as savanas africanas e com o Cerrado sul-americano, junto ao êxito na inserção de novas tecnologias na agricultura, alavancaram o agronegócio brasileiro no âmbito internacional", diz.

De olho no desenvolvimento da região, a equipe da AgroBrasília tem investido na área internacional como forma de prospectar novos mercados. O evento está em sua oitava edição e possui um pavilhão dedicado ao mercado internacional.

Segundo Ana Paula Cenci Vidal, coordenadora da Área Internacional da AgroBrasília, comitivas de mais de trinta países são esperados na Feira. "Teremos um espaço voltado para o mercado internacional e para as empresas internacionais interessadas no Brasil. A área será dinâmica, com até quinze expositores, e contará com um palco onde ocorrerão diversos debates com especialistas nacionais e internacionais sobre temas relevantes para o agronegócio", explica.

Presente na AgroBrasília desde 2013, a Colômbia estará em mais uma edição do evento. Uma comitiva de empresários e funcionários governamentais da região de Altillanura, os Cerrados Colombianos, é esperada no evento deste ano.

Para Nelson López, integrante da comitiva colombiana que vem à AgroBrasília, a crescente participação de estrangeiros na Feira é motivada pela aprendizagem de novas tecnologias, inovações em máquinas e equipamentos agrícolas. "Este ano esperamos uma maior intensificação das relações com a região brasileira, a fim de trocar informações, experiências e realizar negócios. Nossa expectativa é que também haja um crescimento na participação de outros países", completa.

ONDE – De acordo com estimativa da organização da Feira, também é esperada a participação de países da Europa e Ásia. A AgroBrasília será realizada de 12 a 16 de maio de 2015, no Parque Tecnológico Ivaldo Cenci, junto à BR 251, Km 5. (Com informações da Assessoria de Imprensa do evento)

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Ocepar completa 44 anos de defesa do cooperativismo no Paraná

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Curitiba (6/4) - O Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar) completou na última quinta-feira, dia 2/4, 44 anos de fundação. Baseado na doutrina e filosofia cooperativista internacional e agrupando 1 milhão e 94 mil associados, o cooperativismo paranaense tem suas raízes nos pioneiros esforços cooperativistas nas comunidades de imigrantes europeus, que procuraram organizar suas estruturas de compra e venda em comum, além de suprir suas necessidades de consumo, eletrificação rural e crédito através de sociedades cooperativistas.

Participando dos diversos ciclos econômicos do Estado do Paraná, as cooperativas expandiram as fronteiras agrícolas e passaram a desenvolver-se também no meio urbano nas áreas da saúde, trabalho, turismo, crédito, consumo, educação e habitação.

As 223 cooperativas registradas na Ocepar em 2014, integram mais de 30% da população paranaense que participa efetivamente, por sua força conjuntural, do desenvolvimento econômico e social do Paraná, com o qual estão comprometidas por sua própria filosofia de trabalho. Geram 2 milhões e 200 mil postos de trabalhos e reúnem os mais diversos segmentos econômicos, no campo e na cidade.

O Sistema Ocepar é formado por três sociedades distintas, sem fins lucrativos que em estreita parceria se dedicam à representação, fomento, desenvolvimento, capacitação e promoção social das cooperativas paranaenses: A Ocepar, o Sescoop/PR e a Federação e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Fecoopar). Clique aqui para continuar lendo.

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Programa qualificará 120 agentes de desenvolvimento em São Paulo

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São Paulo (1º/4) – O Sescoop/SP irá qualificar até outubro deste ano 120 Agentes de Desenvolvimento Humano (ADHs) com o objetivo de dar uma resposta mais rápida às demandas e necessidades das cooperativas paulistas. O ADH é um colaborador da cooperativa com visão estratégica e sistêmica. Além de olhar para o negócio, o agente precisa estar atento ao desenvolvimento profissional dos funcionários, cooperados e dirigentes e se preocupar também com o bem-estar da comunidade.
 
Geralmente funcionários de recursos humanos e do setor administrativo das cooperativas, eles são responsáveis pelo levantamento e encaminhamento das necessidades dos empreendimentos no Sescoop/SP, que planeja e executa ações para atender às demandas.
 
O Programa de Desenvolvimento Humano, criado em 2011 passou por uma grande reformulação agora em 2015, com a criação de uma grade específica de cursos para o desenvolvimento dos ADHs. “Anteriormente o foco era apresentar os produtos e serviços do Sescoop/SP por meio de cursos técnicos e palestras”, diz o gerente de Monitoramento do Sescoop/SP, Luis Antonio Schmidt.
 
O foco da capacitação em 2015 é identificar os gargalos e propor ações para melhorar os negócios das cooperativas. “Nosso objetivo é que o profissional seja qualificado para um olhar estratégico e, assim, contribua para o desenvolvimento da cooperativa”, comenta o gerente.
 
O programa do Sescoop/SP tem carga completa de 92 horas presenciais, dividida em cinco módulos de 16 horas: Gestão da Educação Corporativa, Planejamento Estratégico e Técnicas de Negociação, Trabalho em Equipe e Comunicação Interpessoal, Coaching e Gestão de Carreiras.
 
As aulas começam neste mês e serão ministradas por consultores técnicos contratados pelo Sescoop/SP na capital e em 12 cidades do interior: Santo Antonio da Posse, Limeira, Piracicaba, Americana, Campinas, Marília, Ribeirão Preto, Bebedouro, Sertãozinho, Lins, Assis e Bauru.
 
EXCELÊNCIA – O novo programa foi lançado oficialmente no dia 17/3 na sede do Sescoop-SP, em evento que reuniu cerca de 150 participantes de 110 cooperativas, com a realização de duas palestras – educação corporativa, projeto desenvolvido pelo Hospital Alemão Oswaldo Cruz, e motivação pessoal e profissional. O evento também marcou o lançamento do dia Dia C (Dia de Cooperar), que será comemorado na mesma data do Dia Internacional do Cooperativismo, ou seja, primeiro sábado de julho.
 
Na metodologia anterior, o Programa de Desenvolvimento Humano qualificou até o final do ano passado 281 agentes de 136 cooperativas, com ações de Formação Profissional (cursos técnicos e palestras), Promoção Social (ações de cultura, meio ambiente, lazer, esporte e saúde) e Monitoramento (acompanhamento de gestão e governança).
 
O presidente do Sescoop/SP, Edivaldo Del Grande, reforçou a importância de valorizar o agente dentro das cooperativas. “Queremos formar um profissional que possa, dentro da cooperativa, identificar as reais necessidades e, ao mesmo tempo, ser o elo com o Sescoop/SP, que se preparou para levar os serviços necessários para melhorar a gestão dos empreendimentos”, afirmou Del Grande. (Fonte: Assimp Sistema Ocesp)

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Sescoop/SC divulga programação anual de treinamento e capacitação

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Florianópolis (31/3) – O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo de Santa Catarina (Sescoop/SC) acaba de divulgar a agenda mensal dos cursos e eventos que serão realizados em 2015, das denominadas ações diretas. O objetivo da divulgação antecipada é oferecer às cooperativas catarinenses tempo necessário para planejamento, programação e disponibilização de pessoal para os cursos e treinamentos nas mais diversas áreas de interesse.

Foram programados cursos, eventos, workshops, seminários, fóruns e encontros para atender todos os setores, especialmente contábil e tributário, recursos humanos, tecnologia da informação, social e de comunicação. Os eventos abrangem também todo o público de interesse da cooperativa: dirigentes, conselheiros de Administração e Fiscal, funcionários e associados.

Além da programação anual, as inscrições para os eventos serão abertas com pelo menos um mês de antecedência e estarão disponíveis na área de Treinamento e Capacitação do Sescoop/SC, na página www.ocesc.org.br. Também já estão disponíveis para as inscrições os eventos referentes aos meses de abril e maio.

O Sescoop/SC informa também que, diferentemente dos anos anteriores, em 2015 não serão cobradas taxas de inscrição, às quais historicamente visava somente garantir a presença nos cursos. Com o amadurecimento do sistema cooperativo, a Diretoria entendeu ser desnecessária tal cobrança. (Fonte: Assimp Sistema Ocesc)

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Missão brasileira estimula constituição de cooperativa em país da África

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Brasília (30/3) – O cooperativismo brasileiro foi tema de um curso realizado por analistas do Sistema OCB, ao longo de toda a semana passada, em Botsuana, na África. A execução do curso faz parte de um acordo de cooperação bilateral celebrado entre os governos dos dois países. Ao todo, 43 pessoas entre representantes do governo botsuanês e produtores de frutas e legumes da região, foram capacitadas.

O grupo brasileiro repassou informações jurídicas, abordando o processo de constituição de uma cooperativa, bem como seu funcionamento e gestão. Do conteúdo oferecido pelo Brasil constou, ainda, informações relativas ao planejamento estratégico, análise de viabilidade econômica e acerca de planos de negócios.

Na sexta-feira (27/3), foi elaborado, de forma conjunta, o plano de ação para constituição da cooperativa. A ideia é de que o grupo consiga, até agosto deste ano, constituir a primeira cooperativa botsuanesa, baseada no acordo de cooperação.

O acordo de cooperação bilateral tem foi firmado com a intenção de capacitar lideranças cooperativistas e representantes de órgãos reguladores e promotores do cooperativismo em Botsuana na gestão específica de cooperativas de produtores de hortaliças. Todo o projeto é financiado pela Agência de Cooperação Brasileira.

Segundo os termos do acordo, outra visita técnica será feita até o fim deste ano, com o objetivo de comprovar os resultados do projeto.

NÚMEROS – A República da Botsuana está localizada na região sul da África e possui números impressionantes: dois milhões de habitantes, sendo que 39% ainda vivem na zona rural. Do total geral, 81% são alfabetizados e 30% da população estão contaminados com o vírus do HIV. O país tem o tamanho do estado da Bahia, mas 85% de seu território estão cobertos pelo deserto do Kalahari.

ECONOMIA – O país africano possui uma forte pecuária e produção de sorgo, milho, feijão, girassol e amendoim. Além disso, a economia também se baseia na extração de diamantes, cobre, níquel, sal, carbonato de potássio, carvão, ferro, prata e produção têxtil.

COOPERATIVISMO – Os ramos mais representativos são: Crédito, Produção e Consumo. Além disso, há dois outros ramos que o Brasil ainda não tem: Multi-porpose, responsável pelo suprimento de commodities e serviços agrícolas; e Marketing, cuja finalidade é realizar prospecção de mercados e liberação de crédito para produção.

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Sistema OCB lança o ciclo 2015 do Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas

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O PDGC é o primeiro passo para que cooperativas participem do Prêmio Sescoop Excelência de Gestão

Brasília (30/3) – Com a intenção de estimular a adoção de boas práticas de gestão e governança, com vistas à sustentabilidade das cooperativas e do movimento cooperativista, o Sistema OCB lançou nacionalmente, hoje, o terceiro ciclo do Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas (PDGC). Independentemente do ramo, porte ou localização, as interessadas poderão acessar a ferramenta, basta clicar aqui.

Segundo o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, o PDGC é uma ferramenta baseada no Modelo de Excelência da Gestão, da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). “As cooperativas, ao aderirem, têm muito a ganhar, pois o programa oferece um valioso diagnóstico da gestão da organização, além de orientações para a promoção de melhorias, por meio de relatórios gerados automaticamente pelo sistema”, comenta o presidente.

PRÊMIO – Outra importante vantagem da adesão da cooperativa ao PDGC é sua participação na edição 2015 do Prêmio Sescoop Excelência de Gestão! Utilizando o mesmo instrumento de avaliação do PDGC, este prêmio bienal tem por objetivo reconhecer as cooperativas que promovem o aumento da qualidade e da competitividade do cooperativismo por meio do desenvolvimento e adoção de boas práticas de gestão e governança.

Em sua primeira edição, em 2013, foram reconhecidas 28 cooperativas, sendo 18 na Faixa Bronze, sete na Faixa Prata e três na Faixa Ouro. Dentre as três da Faixa Ouro, a Unimed Vitória (ES) foi declarada a Grande Vencedora, e a C.Vale (PR) recebeu o Destaque Governança.

INSCRIÇÕES – As inscrições para o ciclo 2015 do Prêmio Sescoop Excelência de Gestão já estão abertas e vão até o dia 5 de junho. Para obter mais informações sobre o prêmio, clique aqui.

VINCULAÇÃO – Estas duas iniciativas, PDGC e Prêmio Sescoop Excelência de Gestão, estão vinculadas à promoção da profissionalização da gestão das cooperativas, colocada tanto como um dos sete desafios do cooperativismo para esta década quanto como um dos objetivos estratégicos do Sescoop.

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