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São Paulo (17/3) – Na busca de excelência, sustentabilidade e melhores resultados para o cooperativismo paulista, o Sescoop/SP, em conjunto com as cooperativas, desenvolveu o projeto de Pós-Graduação do Cooperativismo. O foco da iniciativa está na melhoria da qualificação de associados e funcionários, com vistas a melhorar a gestão e os resultados dos negócios dos empreendimentos. Atualmente participam 53 cooperativas.
Estão envolvidas diversas instituições de ensino superior, como a Fundação Unimed /Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais, o Inepar – Instituto de Ensino e Pesquisa em Administração, a Fundação Getúlio Vargas e a Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS). São 300 alunos matriculados no projeto, desde 2013.
Os alunos são indicados pelas próprias cooperativas, passando por processos seletivos organizados pelas instituições de ensino superior, e são beneficiários de bolsas de estudo no valor de um terço das mensalidades. Os cursos oferecidos são de pós – graduação “lato sensu”, de especialização ou MBA, com duração entre18 e 24 meses e estão direcionados para os diversos ramos do cooperativismo.
A Fundação Unimed e a Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais são parceiras do Sescoop/SP nos cursos: “MBA em Gestão de Negócios em Saúde”, “Atenção Primária à Saúde” e “Urgências, Emergências Médicas e Terapia Intensiva”.
A Cooperativa de Consumo (Coop), com sede em Santo André, no ABC Paulista, é parceira no MBA em Gestão de Cooperativas de Consumo, ministrado pela Universidade de São Caetano do Sula. Já a Cooperativa Aurora organizou um MBA em Gestão de Negócios, executado pela Fundação Getúlio Vargas, na unidade de Guarulhos.
Outra iniciativa em andamento é o MBA Banking para Cooperativas de Crédito, curso à distância em parceria com o Instituto de Ensino e Pesquisa em Administração (Inepar).
O gestor do projeto Pós Graduação do Sescoop/SP, Sergio Dias, explica que o Sescoop/SP formou um comitê especializado para examinar as grades dos cursos. Entre as exigências para montagem dos cursos estão a abordagem da doutrina cooperativista e o trabalho de conclusão vinculado à gestão e melhoria das cooperativas.
O objetivo do projeto, além de capacitar cooperados e funcionários, é fazer com que eles utilizem os conhecimentos e habilidades adquiridos nos cursos para elaborar e implementar projetos de melhoria em suas cooperativas que serão, ao final, descritos em trabalhos de conclusão de curso, os quais serão incorporados ao acervo do Sescoop/SP.
No momento, existem iniciativas para a implantação, ao longo de 2015, de novas turmas de pós-graduação, tais como “Gestão em Saúde”, “Gestão de Pessoas em Cooperativas”, “Gestão de Cooperativas aplicada aos Sistemas de Saúde”, “Gestão de Cooperativas de Consumo” e “Gestão Estratégica do Agronegócio”. (Fonte: Assimp Sistema Ocesp)
Curitiba (17/3) – O superintendente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, proferiu, na manhã de sábado (14/03), a aula magna da 2ª turma de Mestrado em Gestão de Cooperativas da PUCPR (Pontifícia Universidade Católica do Paraná). Acompanharam a aula inaugural, além de alunos e professores do mestrado, o reitor da PUCPR, Waldemiro Gremski, o decano da Escola de Negócios, Eduardo Damião da Silva, o coordenador do Mestrado em Gestão de Cooperativas, Tomas Sparano Martins, e o gerente de Desenvolvimento Humano do Sescoop/PR, Leonardo Boesche.
Em sua palestra, Ricken abordou os aspectos conjunturais do cooperativismo, bem como os desafios do setor e os avanços observados na intercooperação entre cooperativas. O dirigente também falou sobre as estratégias de atuação das cooperativas do Paraná, e saudou os alunos presentes, enfatizando a responsabilidade de cada mestrando, incentivando-os a desenvolver pesquisas relacionadas ao cooperativismo paranaense.
“Precisamos cada vez mais capacitar nossos profissionais, e o mestrado em gestão de cooperativas é fundamental ao processo de formação de recursos humanos do cooperativismo. As pesquisas realizadas pelos futuros mestres trarão respostas importantes aplicáveis à realidade das cooperativas”, afirmou. A aula magna foi realizada na Escola de Negócios, no campus do Prado Velho, em Curitiba.
REITOR – De acordo com o reitor da PUCPR, a instituição considera prioritária a parceria com o Sistema Ocepar. “A universidade não pode se fechar às demandas da sociedade. Consideramos o mestrado em gestão de cooperativas um marco para PUCPR, visando produzir ciência e formar recursos humanos de alta qualidade. Por meio da disseminação de conhecimento científico, a universidade cumpre sua missão de contribuir para o desenvolvimento do país”, disse.
SESCOOP/PR - Após a aula magna, os alunos acompanharam a palestra do gerente de Desenvolvimento Humano do Sescoop/PR, Leonardo Boesche, que discorreu sobre os princípios do cooperativismo e as especificidades de uma cooperativa. O Mestrado Profissional em Gestão de Cooperativas é uma iniciativa da Escola de Negócios da PUCPR que conta com o apoio do Sistema Ocepar. A segunda turma conta com 25 alunos.
Trata-se de uma pós-graduação na modalidade “stricto sensu”. O curso oferece duas linhas de pesquisa: Cooperativismo e Sustentabilidade e Gestão Estratégica de Entidades Cooperativas. O programa contempla 24 créditos, com cinco disciplinas obrigatórias e três eletivas, mais uma dissertação. As aulas são quinzenais.
“A missão do curso é gerar conhecimento que possa contribuir com o desenvolvimento de profissionais de alto desempenho para o setor cooperativista, capazes de pesquisar, identificar e encontrar soluções para problemas complexos existentes nas cooperativas”, explicou o professor Eduardo Damião da Silva. (Fonte: Assimp Sistema Ocepar)
Belo Horizonte (16/3) – Palestrantes de renome internacional e profissionais de destaque em suas áreas de atuação do Brasil e do exterior estarão reunidos em Belo Horizonte, nos dias 28 e 29 de setembro, no World Coop Management. Ideias inovadoras e novas tendências mundiais sobre liderança e estratégia serão apresentadas por grandes ícones nacionais e internacionais com amplo conhecimento dos temas abordados. Serão apontados os melhores caminhos e estratégias para a realização de bons negócios.
O World Coop Management destaca a importância da aproximação do setor cooperativo com eventos internacionais de grande porte que atualizam e estimulam os seus profissionais. Acesso a conhecimentos inovadores, atualizações e desenvolvimento de métodos e conceitos. Esses são os pré-requisitos básicos para as cooperativas e seus dirigentes alcançarem uma posição de destaque em mercados cada vez mais competitivos.
PÚBLICO - Proporcionar tudo isso e muito mais a esses profissionais é o objetivo do congresso elaborado especialmente para presidentes, dirigentes, superintendentes, gerentes e gestores de cooperativas e entidades do setor que buscam a reciclagem profissional, mantendo-se atualizados sobres os novos conceitos e estratégias de atuação em seus negócios e cooperativas.
ERA DO CONHECIMENTO – “Estamos na era do conhecimento, estar sintonizado com as principais tendências mundiais do management é tão importante quanto o relacionamento e o próprio negócio. No World Coop Management, estamos alinhando esses três objetivos”, afirma o Luiz Branco, diretor do Congresso. O evento é uma realização da empresa Wex Business, em parceria com o Sescoop/MG. As atividades ocorrerão no Centro de Inovação Unimed. (Fonte: Assimp Sistema Ocepar)
Belém (16/3) – O lançamento estadual do Dia de Cooperar ocorre no próximo mês, mas as cooperativas já estão se articulando para essa grande mobilização. A Cooperativa dos Educadores Autônomos de Castanhal (CEAC) apresentou o projeto “Construindo Caminhos” voltado ao desenvolvimento afetivo, social e profissional de mulheres na faixa etária de 30 a 50 anos. O evento ocorreu neste sábado (14/3), no salão da Igreja São Cristóvão, no bairro de Jaderlândia, em Belém.
De acordo com a presidente da CEAC, Kátia Santos, o objetivo dos cooperados é alcançar mulheres com poucas oportunidades sociais. “O que nos motivou a escolher essa temática foi a necessidade que percebemos das mulheres em nossa comunidade. Quase todas as ações de cunho social são voltadas às mulheres mais jovens. As de meia idade possuem poucas oportunidades de inclusão social. Muitas não têm expectativa de trabalho. Elas precisam primeiro de confiança e autonomia para, posteriormente, obter o reconhecimento social e profissional”, avalia Kátia.
Inicialmente, a cooperativa atenderá a um grupo de 50 pessoas com o perfil descrito. A ação constitui-se de várias ações de valorização da mulher, a partir de cursos profissionalizantes, oficinas e palestras instrutivas sobre educação, saúde, beleza, igualdade de gênero, autonomia, liderança e desenvolvimento econômico. As atividades ocorrerão durante todo ano, contribuindo para o preparo e ingresso das mulheres ao mercado de trabalho.
O presidente do Sistema OCB/PA, Ernandes Raiol, reconhece a relevância do Projeto. “As mulheres já conquistaram muito nos últimos anos. Porém, precisamos reconhecer que ainda falta muito. Ainda hoje, constata-se a participação minoritária da população das mulheres em diversos âmbitos sociais se comparadas aos homens. Parabenizo a iniciativa da CEAC, que nem mesmo esperou o lançamento estadual do Dia C para começar a se mobilizar. A verdade é que os problemas da nossa sociedade não podem mesmo esperar. Esse é um dos princípios do cooperativismo: interesse pela comunidade”. (Fonte: Ascom Sistema OCB/PA)
Brasília (13/3) – A gerente de Relações Institucionais do Sistema OCB, Fabíola Nader Motta, participou hoje de uma reunião na sede da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), em Bruxelas, na Bélgica, para tratar da parceria entre as duas instituições, cujo foco são as iniciativas “World Co-operative Monitor” e “Heritage Project”. Participaram da reunião o diretor de Comunicação da ACI, Jan Schiettecatte, e o coordenador de Marketing da Aliança, Nicola Huckerby.
O “World Co-operative Monitor” é uma publicação anual da ACI em parceria com o Instituto Europeu de Pesquisa em Cooperativismo e Economia Social (EURICSE). O projeto compila dados de cooperativas em todo mundo, divulgando a lista das 300 maiores cooperativas e a participação delas na economia global. A iniciativa confere visibilidade internacional ao movimento cooperativista e tem sido uma ferramenta útil na defesa dos interesses das cooperativas em todo mundo.
Por outro lado, o “Heritage Project” visa restaurar e divulgar o patrimônio histórico e cultural do movimento cooperativista. A ACI trabalha em uma coordenação global de proteção da riqueza cultural gerada pelas cooperativas. Integrante da ACI há 26 anos, a OCB tem se empenhado em apoiar a Aliança bem como seus projetos internacionais.
As duas organizações têm um histórico de cooperação e diálogo permanente. A OCB possui representantes eleitos no Conselho da ACI desde à sua filiação. O ex-presidente da OCB, Roberto Rodrigues, foi o único presidente não- europeu em toda história da Aliança. Essa proximidade entre as duas instituições vem gerando resultados positivos para o desenvolvimento do cooperativismo no Brasil e no mundo.
Durante a reunião, também foi abordada a questão da adesão de cooperativas brasileiras à marca “coop”. A intenção é que cada vez mais cooperativas possam usar essa identidade.
Brasília (13/3) – Com intuito de compartilhar os casos de sucesso das cooperativas brasileiras, como agentes de geração de renda e inclusão social, a gerente de Relações Institucionais do Sistema OCB, Fabíola Nader Motta, participou, ontem, de uma mesa redonda sobre os “Desafios da economia informal”, durante o 8º Encontro da Sociedade Civil Organizada da União Europeia, América Latina e Caribe.
O encontro, realizado na cidade de Bruxelas, capital da Bélgica, reuniu cerca de 100 lideranças de diversos países na sede do Comitê Econômico e Social Europeu, que discutem a questão da economia informal.
Durante sua apresentação, a representante do Sistema OCB fez questão de frisar que, devido à sua natureza, o cooperativismo é um dos meios mais eficazes para solucionar a dificuldades e até problemas gerados pelos profissionais que ainda vivem na situação de informalidade.
“As cooperativas passam a ter um grande papel neste sentido, pois representam uma coletividade que trabalha com vistas à melhoria da qualidade de vida de seus associados. Além do mais, os cooperados podem negociar coletivamente, o que gera economia de escala e oficializa a atividade do grupo”, enfatiza Fabíola Nader.
O EVENTO – Empresários e trabalhadores de diversos países das regiões estão presentes no evento que prevê a discussão de várias questões, como: o câmbio climático; a dimensão econômica do desenvolvimento sustentável; a economia informal e a interação da sociedade civil com a Assembleia Parlamentar EU-América Latina.
Brasília (13/3) – O Sistema OCDF realizará na próxima sexta-feira, dia 20/3, a terceira edição do Encontro de Mulheres Cooperativistas do DF. A intenção é reunir as mulheres envolvidas com cooperativas para discutir, propor ideias e ações, além de promover a integração entre elas, demonstrando seu papel fundamental ao desenvolvimento da sociedade em que estão inseridas.
O evento é destinado a cooperadas, esposas e filhas de cooperados, e também a funcionárias. Um dos pontos altos do evento será o lançamento do Concurso de Projetos Elas e Elos. As interessadas em participar do encontro devem se inscrever.
SERVIÇO
Data: 20 de março
Horário: 14h às 18h
Local: Brasília Imperial Hotel (SHS Quadra 3 Bloco H)
Informações: (61) 3345-3036 / (61) 3312-8913 ou pelo e-mail
(Fonte: Assimp Sistema OCDF)
Belém (13/3) – Qualificação da gestão é uma das maiores necessidades do cooperativismo atualmente. Para suprir essa carência, o Sescoop/PA promoveu uma capacitação sobre Conselho de Administração a 16 cooperados da CrediSIS CredBem (Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Servidores Públicos Municipais da Região Metropolitana de Belém). As aulas ocorreram nos dias 9 e 11 deste mês, na sede do Serviço.
Para o Presidente do Sistema OCB/PA, Ernandes Raiol, a necessidade de aprimoramento da gestão é urgente. “O cooperativismo de crédito é um dos setores econômicos que mais crescem no nosso país. Já representa 3% do PIB nacional e todo esse desenvolvimento precisa ser acompanhado do aprimoramento dos profissionais responsáveis por direcionar as ações do setor. No que tange a capacitação, nossas cooperativas têm total apoio do Sistema. Vale ressaltar ainda que o Sescoop/PA realiza os cursos para as cooperativas sem cobrar nada. É um direito da cooperativa. Nosso desejo é promover um desenvolvimento pleno do cooperativismo no Pará”.
De acordo com o analista de Cooperativismo e Monitoramento, Vanderlade Rodrigues, o curso é um pré-requisito para quem almeja se tornar dirigente de cooperativa. “O Banco Central, que é a Instituição responsável por legitimar a atuação das cooperativas de crédito no Brasil, exige que todos os indivíduos pretensos a cargos de gestão tenham cursos de qualificação específicos”, orienta.
“Além disso, o curso é vital para a preparação do gestor. Dirigir uma cooperativa não é uma tarefa fácil. É preciso ter cuidado com a gestão. É essa a exigência do Banco Central”, afirma Jorge Carvalho. (Fonte: Assimp Sistema OCB/PA)
Porto Alegre (13/3) – O Sistema Ocergs, representado pelo diretor secretário da Ocergs e presidente da Fecoagro, Paulo Pires, participou na terça-feira (10/3) do primeiro debate promovido pelo Correio do Povo Rural sobre os desafios e futuro do cooperativismo. O vice-presidente da Cotrijal, Enio Schroeder, o vice-presidente da CCGL, Darci Hartmann, e o presidente do Sicredi Alto Jacuí, José Celeste De Negri também marcaram presença no evento.
No primeiro debate da série da Expodireto 2015, os dirigentes discutiram sobre os principais desafios do cooperativismo, bem como os motivos de sucesso ou dificuldades das cooperativas. Pires comentou sobre o crescimento das cooperativas agropecuárias gaúchas nos últimos três anos, apresentando dados do faturamento de 2014, e falou também sobre a diferença das cooperativas em relação à iniciativa privada. “Nossa diferenciação é a questão da transparência e participação dos associados. Se tivermos gestão eficiente, foco e participação dos associados, não acredito que haja modelo de desenvolvimento melhor no mundo”, comentou.
Ainda sob esse aspecto, Hartmann destacou a importância da participação do associado para que ele se sinta pertencente à gestão da cooperativa, bem como da industrialização. Da mesma forma, Schroeder e De Negri apontaram a necessidade de assistência técnica, gestão e profissionalização e participação dos associados nas decisões da cooperativa para que o sistema seja transparente. (Fonte: Assimp Sistema Ocergs)
Rio de Janeiro (12/3) – Para disseminar o conhecimento do cooperativismo no âmbito acadêmico e para a comunidade ao redor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), o Sescoop/RJ possui um termo de cooperação com o Departamento de Inovação da UERJ (InovUerj). Ontem, em reunião realizada com a presença do diretor da OCB/RJ, Ângelo Galatoli, da diretora do InovUerj, Marinilza de Carvalho, e do coordenador do escritório de projetos do InovUerj, Antônio Carlos Ritto, as temáticas de cursos e palestras para o ano de 2015 foram definidas e detalhes sobre a proposta de uma incubadora de cooperativas foram levantados. A reunião contou com a presença do assessor jurídico da OCB/RJ, Ronaldo Gaudio.
Foi lembrado, também, que as cooperativas podem usar as instalações da UERJ para a realização de assembleias e reuniões, como é o caso do Ramo Transporte, em evento programado para o dia 13 de março.
Foram definidos, para a etapa inicial, dois cursos com carga horária de 40 horas/aula cada e duas palestras. As temáticas serão apresentadas em breve, mas a minuta inicial sugere temas como plano de negócios para cooperativas, desenvolvimento de projetos, administração e gestão de cooperativas, o cooperativismo em um novo ambiente de negócios, conceitos e distorções, empreendedorismo e a inovação cooperativista.
“O cooperativismo promove a inclusão social e gera oportunidades à população e o meio acadêmico é o local onde as ideias são colocadas em prática", destacou o professor Antônio Ritto.
Foi comentado, também, a importância da internacionalização do conhecimento. "Este modelo econômico cooperativista precisa ser difundido entre os alunos e a população em geral”, disse a professora Marinilza de Carvalho.
TAXISTAS – A Resolução 456 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) considera importante garantir aos taxistas a aquisição de conhecimentos, a padronização de ações e a segurança no trânsito, como direção defensiva, primeiros socorros, mecânica e elétrica básica de veículos além de treinamento em relações humanas. Esses cursos estão previstos na Lei Federal nº 12.468 (inciso II, artigo 3º). (Fonte: Assimp Sistema OCB/RJ)
Superintendente do Sistema avalia unidade de educação como uma ferramenta de desenvolvimento sustentável do cooperativismo
Brasília (11/3) – Com foco no direcionamento estratégico de modernizar as práticas de gestão de pessoas e de desenvolver programas de treinamento e qualificação, foi lançado, ontem à noite, em Brasília, o Sicoob Universidade, que oferecerá cursos direcionados à aprendizagem, ao aprimoramento e à qualificação de seu quadro de empregados, o que impactará no relacionamento com clientes, fornecedores, comunidade e todas as frentes de negócio.
O superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, e a gerente geral do Sescoop, Karla Oliveira, prestigiaram a solenidade. Em seu discurso, Nobile fez questão de ressaltar a importância da ação do Sicoob para o desenvolvimento sustentável do cooperativismo.
“O Sicoob Universidade, assim como os serviços prestados pelo próprio Sicoob, são grandes ferramentas para que o cooperativismo, em 2025, seja reconhecido pela sociedade por sua competitividade, integridade e capacidade de gerar felicidade aos seus cooperados, afinal tanto o conhecimento quanto a filosofia cooperativista são bens à disposição da humanidade, mas que só crescem quando compartilhados”, comenta o superintendente.
Além disso, Renato Nobile também frisou que o lançamento do Sicoob Universidade, cujo sistema de educação se baseia em escolas de Liderança e Governança, Cooperativismo, Cultura e Cidadania, Excelência Operacional e Negócios, converge totalmente para o planejamento sistêmico.
“Vemos nitidamente essa convergência com os desafios elencados no Planejamento Estratégico do Sistema OCB, que são a qualificação da mão de obra para o cooperativismo, a profissionalização da gestão e da governança do sistema cooperativista e o fortalecimento da cultura do setor”, reforça o superintendente.
O superintendente destacou, ainda, que, além destes pontos, o Sicoob Universidade está alinhado com quatro dos sete objetivos finalísticos do Sescoop e com dois, da OCB.
No âmbito do Sescoop
1 – Promover a cultura da cooperação e disseminar a doutrina, os valores e princípios do cooperativismo;
2 – Promover a profissionalização da gestão cooperativista;
3 – Ampliar o acesso das cooperativas às soluções de formação e qualificação profissional;
4 – Promover a profissionalização da governança cooperativista.
No âmbito da OCB
1 – Apoiar as cooperativas na sua inserção em mercados;
2 – Fomentar, produzir e disseminar conhecimentos para o cooperativismo brasileiro.
EVENTO – O evento foi realizado no Centro Corporativo Sicoob, em Brasília, e contou com diversas autoridades, dentre elas: o presidente do Sicoob, Henrique Castilhano Vilares, que fez a abertura da solenidade, e o diretor operacional do Sicoob Confederação. A consultora Marisa Pereira Eboli ministrou a palestra Educação Corporativa no Brasil e a superintendente educacional do Sicoob Confederação, Tatiana Carvalho Lima, apresentou a estrutura, o funcionamento e os objetivos do Sicoob Universidade.
INTENÇÃO – O Sicoob Universidade tem a intenção de promover a profissionalização da gestão e a adoção das melhores práticas de governança corporativa, bem como estruturar e oferecer ações educacionais que permitam a aquisição do conhecimento para diferentes perfis de profissionais alinhadas às competências do Sicoob, contribuindo para o aumento da excelência operacional, a qualificação do atendimento aos cooperados e a expansão dos negócios.
Os cursos, de curta e média duração, serão oferecidos em formato on-line e presenciais. A universidade terá parcerias com diversas instituições de ensino a depender do tema do curso. A primeira será realizada com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), que será responsável pela certificação dos dirigentes do Sicoob. Ao todo serão atendidos 31 mil profissionais entre dirigentes e empregados e três milhões de associados em todo país. (Com informações da Assimp do Sicoob)
Salvador (11/3) – O papel da mulher na criação, gestão e desenvolvimento de cooperativas será o tema principal do 4° Encontro Estadual de Mulheres Cooperativistas, que ocorre na próxima sexta-feira (10/3), em Salvador. A partir de uma reflexão inicial sobre a importância da participação das mulheres nos empreendimentos produtivos de uma forma geral, pretende-se debater os desafios e também as oportunidades para que as mulheres assumam um protagonismo cada vez maior na gestão de empreendimentos cooperativistas, sejam eles cooperativas ou entidades de representação.
O evento é destinado a mulheres cooperativistas (lideranças, cooperadas, funcionárias de cooperativas) e contará com a presença de duas importantes figuras femininas estaduais: a deputada estadual Neusa Cadore, militante do cooperativismo baiano, e da secretária estadual de Políticas para Mulheres, Olívia Santana.
Na agenda, além de palestras motivacionais e um bate-papo interativo sobre empreendedorismo coletivo, lideranças, igualdade de gênero, cooperativismo e desafios do mundo contemporâneo, está previsto o relato de experiência da Associação para o Desenvolvimento Sustentável da Comunidade de Chã de Jardim, da Paraíba, onde a partir do protagonismo feminino, famílias aprenderam a ver nos recursos naturais uma oportunidade para a independência financeira.
O 4° Encontro Estadual de Mulheres Cooperativistas é uma realização do Sescoop/BA e da OCEB. Confira a programação:
PROGRAMAÇÃO
8h às 8h30 – Credenciamento dos participantes
8h30 às 10h – Abertura - pronunciamento do presidente do Sistema OCEB
10h às 10h20 – Café e Prosa
10h20 às 11h20 – Palestra sobre Liderança Feminina Cooperativista
11h20 às 12h30 – Palestra: “A voz da Mulher: uma questão de Atitude e Poder”
12h30 às 13h30 – Almoço
13h30 às 15h30 – Talk Show: As mulheres que fazem a diferença
15h30 às 15h50 – Café e Prosa
15h50 às 17h30 – Palestra: Empreendedorismo Coletivo
17h30 – Encerramento
(Fonte: Assimp Sistema OCEB)
Belém (11/3) – A Fundação Banco do Brasil assinou nesta semana um convênio no valor de R$ 1 milhão com a Cooperativa Agroextrativista da Veneza do Marajó (Coopavem) para a implantação de uma agroindústria de processamento de açaí em São Sebastião da Boa Vista, na ilha do Marajó (PA), que fica a cerca de 120 km de Belém.
Com produção de cerca de 155 toneladas de açaí na safra de 2014, os produtores da Coopavem pretendem atingir todo o mercado nacional e até mesmo internacional a partir do funcionamento da agroindústria, que terá a capacidade inicial de processamento de 30 toneladas de polpa por mês.
De acordo com o presidente da Fundação BB, José Caetano Minchillo, a promoção da inclusão sócio produtiva de comunidades tradicionais é um dos objetivos da Fundação BB. "Além disso, a FBB articula o desenvolvimento sustentável do país e, para isso, nossos investimentos buscam sempre projetos que tenham como valores o respeito cultural, a solidariedade econômica, o protagonismo social e o cuidado ambiental", afirma.
O convênio atenderá 50 famílias diretamente e cerca de 300 famílias de toda a região indiretamente. Com a construção da agroindústria de processamento de polpa de fruta, a Fundação BB espera promover melhoria na renda e nas condições de vida dessa população. O investimento ainda proporcionará meio de transporte fluvial por meio de balsa e aquisição de matéria-prima para o início do funcionamento do projeto.
COOPAVEM – A Cooperativa Agroextrativista da Veneza do Marajó tem nove anos de existência e faz uso de boas práticas de colheita, o que minimiza chances de contaminação por doença de chagas, por exemplo. Essas boas práticas garantiram a conquista da certificação orgânica e também fairtrade, de comércio justo.
A cooperativa reúne agricultores familiares que têm renda quase que totalmente gerada a partir da venda do açaí para batedores. Desde 2008, a Coopavem também recebe apoio do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), que também é parceiro da Fundação BB e, neste convênio, participou na elaboração do projeto, na mobilização da comunidade e na implantação, já que prestará assistência técnica na construção e na gestão do empreendimento junto com a Fundação BB. (Fonte: Fundação BB / Sistema OCB/PA)
Brasília (10/3) – O superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, e a gerente geral do Sescoop, Karla Oliveira, participam logo mais do lançamento do Sicoob Universidade. O evento será realizado no Centro Corporativo Sicoob, em Brasília, e contará com diversas autoridades. Dentre elas estarão, o presidente do Sicoob, Henrique Castilhano Vilares, que fará a abertura do evento e o diretor operacional do Sicoob Confederação, que fará o lançamento da certificação de dirigentes.
A universidade corporativa terá foco no direcionamento estratégico de modernizar as práticas de gestão de pessoas e desenvolver programas de treinamento e qualificação. O sistema de educação será baseado em escolas de Liderança e Governança, Cooperativismo, Cultura e Cidadania, Excelência Operacional e Negócios. Oferecerá cursos direcionados à aprendizagem, aprimoramento e qualificação de seu quadro de empregados que impactará no relacionamento com clientes, fornecedores, comunidade e todas as frentes de negócio.
O objetivo é promover a profissionalização da gestão e a adoção das melhores práticas de governança corporativa, bem como estruturar e oferecer ações educacionais que permitam a aquisição do conhecimento para diferentes perfis de profissionais alinhadas às competências do Sicoob, contribuindo para o aumento da excelência operacional, a qualificação do atendimento aos cooperados e a expansão dos negócios.
Os cursos, de curta e média duração, serão oferecidos em formato on-line e presenciais. A universidade terá parcerias com diversas instituições de ensino a depender do tema do curso. A primeira será realizada com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), que será responsável pela certificação dos dirigentes do Sicoob. Ao todo serão atendidos 31 mil profissionais entre dirigentes e empregados e três milhões de associados em todo país.
EVENTO – A consultora Marisa Pereira Eboli fará a palestra Educação Corporativa no Brasil e a superintendente educacional do Sicoob Confederação, Tatiana Carvalho Lima apresentará a estrutura, o funcionamento e os objetivos do Sicoob Universidade. (Com informações da Assimp do Sicoob)
Não-me-Toque (10/3) – Com a presença do governador do RS, José Ivo Sartori, e da ministra da Agricultura, Kátia Abreu, foi aberta oficialmente na manhã de ontem a 16ª da Expodireto Cotrijal, a maior feira de Agronegócio do sul do país. Com o tema “Negócios que inspiram o amanhã”, a solenidade de abertura foi prestigiada por dezenas de autoridades estaduais e nacionais, além de dirigentes cooperativistas. Até o dia 13 de março, o Parque da Expodireto, em Não-Me-Toque, deverá receber em seus 84 hectares cerca de 515 expositores e ser visitada por mais de 230 mil pessoas, segundo expectativa da direção da Cotrijal, cooperativa que realiza a feira.
A ministra da Agricultura, Kátia Abreu, discorreu sobre o novo código florestal, sobre o Cadastro Ambiental Rural (CAR), seguro agrícola, lei dos portos e políticas agrícolas. Disse que tem como objetivo até o final de abril implantar novos processos de gestão e governança no Ministério da Agricultura.
“Pretendemos que os 4.936 processos em andamento no MAPA sejam acessados de forma digital, e isso irá facilitar o trabalho dos 11,6 mil funcionários do Ministério em todo o Brasil, para alcançarmos um trabalho de excelência para a população”, afirmou.
Kátia anunciou para o início do mês de abril o lançamento do plano de defesa agropecuária e disse que o Ministério fará investimentos em sanidade animal, visando ao setor leiteiro e seu potencial de gerar exportações. Por fim, a ministra garantiu um valor mínimo de R$ 1,5 bilhão para a aquisição de máquinas agrícolas, a um juro de 4,5% ao ano, e que mais valores deverão ser destinados para essa finalidade, com outra taxa de juros, mas ainda assim atrativa para o produtor.
O presidente da Cotrijal e coordenador da Expodireto, Nei Mânica, demonstrou em seu pronunciamento a evolução da Expodireto nesses 15 anos, que culminou com um volume de negócios de R$ 3,2 bilhões em 2014. “Fomos um palco de reivindicações também. Enfrentamos problemas que aqui foram debatidos. Passamos de uma feira regional para um patamar internacional. Desejamos que em 2015 possamos continuar esse crescimento”, reforçou.
O governador José Ivo Sartori, em sua fala, disse que o governo veio aprender com a Expodireto. “Precisamos colher exemplos e estar junto da sociedade. Trabalharemos para fazer a transformação e internamente no governo, dar as condições para que a agricultura e o cooperativismo possam crescer ainda mais”, reforçou. Sartori disse ainda que o governo precisa atuar com menos intuição e mais gestão. “Plantamos uma semente de mudança no governo, para que ele não seja pesado para a população. Nos ajudem para que amanhã possamos colher esses frutos juntos”, salientou o governador.
O presidente do Sistema Ocergs/RS, Vergilio Perius, e o presidente da Fecoagro e diretor secretário da Ocergs, Paulo Pires, fizeram parte da mesa oficial de autoridades. O cooperativismo esteve representado também por seu diretor técnico sindical, Irno Pretto, além de dezenas de presidentes de cooperativas gaúchas.
GOVERNO ESTADUAL – Em sua saudação, o presidente do Sistema Ocergs/RS, Vergilio Perius, pediu para que o governador continue olhando para as cooperativas que são sinônimo de sustentabilidade e desenvolvimento social e econômico do Estado e do País. “Se o senhor olhar para o cooperativismo, estará no caminho certo”, completou Perius.
Em seguida, Perius apresentou algumas reivindicações do setor cooperativo, com o objetivo de auxiliar no crescimento e desenvolvimento do estado. A primeira foi o pedido de uma linha de financiamento para os produtores adquirirem rede elétrica trifásica.
A segunda é relacionada às cooperativas de Crédito, reconhecidas constantemente como bancos de referência em qualidade no estado, e que exigem pequenas decisões que não impliquem em obrigações financeiras e fiscais para o estado.
A terceira é com relação ao projeto de lei que visa compensar a assistência técnica em apoio às cooperativas gaúchas. (Fonte: Assimp Sistema Ocergs)
Brasilia(8/6) – A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) completa hoje 45 anos de registro. São mais de quatro décadas de atividade incessante, cuidando bem dos cooperativistas brasileiros, por meio da articulação e da contribuição em diversas frentes que envolvem os Três Poderes da República. Ao longo deste quase meio século o resultado de tanto trabalho é o fortalecimento do cooperativismo na agenda de desenvolvimento econômico e social do país.
Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, quem integra à Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), têm orgulho de viver, na prática, o real significado de ser cooperativista. Todos os dias, segundo ele, é possível ver o quanto esse movimento – feito por pessoas e para pessoas – tem ajudado a transformar as vidas de milhares de Josés, Marias, Pedros e Anas.
“Ser cooperativista é muito mais do que fazer parte de uma cooperativa. É quase um estado de espírito, capaz de nos fazer enxergar o mundo de forma bastante particular. É buscar o justo, sem abrir mão da ambição. É querer crescer – sim, e muito! –, sem passar por cima de valores como a ética, a confiança e a honestidade. É encontrar um caminho para ter uma boa renda, sem abrir mão da felicidade. Ser cooperativista é compartilhar”, analisa Márcio Freitas.
O presidente lembra que o cooperativismo brasileiro vive, em 2015, um importante momento para a sua representação política: o início de uma nova legislatura e a renovação do quadro governamental que, juntos, abrem inúmeras oportunidades para que o setor possa aprimorar sua interlocução com o poder público e fortalecer, ainda mais, o seu papel na agenda de desenvolvimento econômico e social do país.
REPRESENTAÇÃO – “Nosso papel é amplificar essa voz, levantar a bandeira cooperativista e fazer com que sejam concretizados os pleitos fundamentais para o crescimento sustentável do setor. Para isso, contamos com as 27 organizações estaduais e com as 6,8 mil cooperativas, que nos aproximam dos 11,5 milhões de cooperados lá na ponta”, comenta Márcio Freitas.
ALTERNATIVAS – Todo esse trabalho tem uma razão de ser: em um cenário no qual o Brasil possui como grandes desafios à recondução do crescimento econômico e à busca por um ambiente político favorável às demandas da sociedade, o cooperativismo se apresenta como uma das principais alternativas de inclusão produtiva e de transformação da vida das pessoas.
APOIO ÀS UNIDADES ESTADUAIS – A partir de uma atuação conjunta com suas unidades estaduais, o Sistema OCB tem contribuído diretamente para o fortalecimento do cooperativismo brasileiro. Nesse processo, cabe à OCB – sempre pensando em unir forças e beneficiar o setor – apoiar os estados em seu trabalho com a base. O atendimento sobre questões jurídicas é um dos serviços prestados. Para se ter uma ideia, somente em 2014, houve 180 atendimentos a consultas sobre questões jurídicas, contábeis e tributárias das unidades estaduais, dos conselhos consultivos dos ramos e de avaliações de projetos de lei.
BASE – A OCB aprendeu, com a prática, que a maneira mais eficaz de fortalecer o movimento cooperativista é expandir o diálogo com as bases. Por isso, estamos sempre trocando experiências com as unidades estaduais e com as nossas cooperativas. Esse intercâmbio ocorre em diversos fóruns criados justamente para este fim. São eles: conselhos consultivos, câmaras temáticas, fóruns regionais e grupos de trabalhos.
“Nosso grande objetivo é vencer cada um dos nossos desafios, a partir de valores muito sólidos, e concretizar a visão estabelecida para o cooperativismo em 2025. Meta que pertence a todos nós, cooperativistas brasileiros”, enfatiza o presidente do Sistema OCB.
E por falar em desafios, os principais que queremos superar para o desenvolvimento do cooperativismo brasileiro são:
• Qualificar mão de obra para o cooperativismo
• Profissionalizar a gestão e a governança do sistema cooperativo
• Fortalecer a representatividade do cooperativismo
• Estimular a intercooperação
• Fortalecer a cultura cooperativista
• Promover a segurança jurídica e regulatória para as cooperativas
• Fortalecer a imagem e a comunicação do cooperativismo
“Os rumos estão traçados e, sim, temos tudo o que é necessário para vencer o desafio de tornar o cooperativismo reconhecido pela sociedade por sua competitividade, integridade e capacidade de promover a felicidade dos cooperados. Somos cooperativistas e duas coisas não nos faltam nessa vida: ousadia e persistência! Um ano de muitas realizações para todos nós!”, reforça Márcio Freitas.
COMO SURGIU – A partir da unificação da Associação Brasileira de Cooperativas (ABCOOP) e da União Nacional de Cooperativas (Unasco), a OCB foi instituída em 1969 durante o IV Congresso Brasileiro de Cooperativismo. Em 8 de junho de 1970, foi registrada em cartório, ato que formalizou sua existência como entidade representativa dos interesses do cooperativismo brasileiro. Sua atuação foi determinante para a sanção da Lei nº 5.764/1971, que regula o setor e especifica regras para a criação de cooperativas.
Conheça a trajetória de Maria Henriqueta de Magalhães, advogada que acompanhou de perto a fundação e o crescimento da Unimed no Brasil
Brasília (6/3) – Ao redor do mundo, o próximo domingo, 8/3, será marcado por celebrações em função do Dia Internacional da Mulher. A data é um estímulo à reflexão da sociedade sobre a importância da força de trabalho e da contribuição feminina em todos os setores econômicos. No cooperativismo brasileiro, o número de mulheres cooperadas, empregadas e familiares tem aumentado historicamente. A dedicação ao trabalho e a capacidade de acompanhar a evolução dos tempos tornam a mulher agente promotor de desenvolvimento humano.
E em uma data tão emblemática, nada melhor do que conhecer a trajetória de mulheres que lutam por igualdade e provam seu valor. Este é o caso de Maria Henriqueta de Magalhães, advogada paulista que acompanhou bem de perto a fundação e o crescimento da Unimed e que, até hoje, atua em prol do desenvolvimento do cooperativismo brasileiro. A reportagem abaixo foi publicada última edição da revista Saber Cooperar. Confira!
Compromisso cooperativista
Apaixonada pelo cooperativismo. É assim que se define a advogada paulista Maria Henriqueta de Magalhães. Conhecimento de causa não lhe falta. Assessora de Cooperativismo e Associativismo da Unimed do Brasil, ela vem dedicando boa parte de sua vida ao desenvolvimento de uma série de ações junto às cooperativas. “Depois desses anos todos de trabalho, continuo encantada com o meio cooperativo, pelo simples fato de ser um ideal justo”, resume.
Seu contato com a filosofia cooperativista se deu no início da carreira, quando, recém-formada, ela foi aprovada no concurso para o Instituto de Cooperativismo e Associativismo (ICA) da Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo. Até então, Henriqueta não conhecia os fundamentos da área com a qual, posteriormente, veio a desenvolver profunda identificação. “Nos meus cinco anos de graduação, não tive nenhum tipo de contato com o tema. Imagine o meu espanto quando descobri a existência do cooperativismo. Pensei: ‘Meu Deus, que bicho é esse?’”, diverte-se.
A experiência com os valores disseminados pelo segmento cooperativista foi o que conquistou o coração de Henriqueta, que, no ICA, trabalhou durante 32 anos. “Até hoje trago comigo a regra que vigorava no órgão: ‘Estudem, leiam, pratiquem, escrevam’”, lembra. “O instituto foi maravilhoso para mim, pois sempre me estimulou a estudar. Aproveitei a oportunidade e mergulhei nesse universo. O sucesso do meu trabalho foi meu maior estímulo. A cada conquista, eu me sentia mais motivada, sentia orgulho dos resultados gerados pelo meu trabalho, e isso me estimulava a querer aprender cada vez mais.”
A atuação no ICA possibilitou a Henriqueta ampliar conhecimentos, inclusive fora do país. Nos Estados Unidos e na Alemanha, ela participou de diferentes cursos de especialização. Também atuou, como representante do Brasil, no setor de pesca marítima do projeto de reconstrução da Guatemala. Por meio desses constantes aperfeiçoamentos, progrediu na carreira, tendo ocupado os cargos de chefe de seção, diretora setorial, assessora do diretor-geral e, por fim, diretora-geral do instituto. E, como costuma ocorrer com os profissionais bem-sucedidos, a ascensão não fez com que ela se acomodasse.
Ao contrário: atingido o topo da carreira, Henriqueta resolveu se desligar do emprego. O aprimoramento da vivência cooperativista motivou sua vontade de aproximar-se mais da estrutura do setor. Foi quando ela começou a atuar em cooperativas da região. Como em toda mudança, os primeiros tempos não acenaram com facilidades. “Essa minha nova fase profissional se deu aos trancos, pois tive de vencer minha timidez”, conta.
Iniciada a nova etapa profissional, Henriqueta encarou outro desafio: trabalhar em uma empresa de fundição e produção de filtros industriais, betoneiras para postes e assemelhados. Começou inovando, pois o setor, até então, era predominantemente ocupado por homens. Mais uma vez, ela se destacou, a ponto de, em pouco tempo, passar a acionista e diretora administrativa.
O contato com o setor industrial também levou a advogada a novos voos. Foi quando ela deixou a fundição e trabalhou como conselheira fiscal na Frutesp, empresa do interior de São Paulo que produzia e exportava suco concentrado de laranja para mais de 150 países. A experiência a entusiasmou, principalmente porque, durante o tempo em que trabalhou nessa produtora, Henriqueta conseguiu ajudar muitas cooperativas do ramo a crescer. Mas o sonho durou pouco.
“Quando estávamos no auge da produção, os dirigentes nos informaram o desejo de vender a fábrica para uma multinacional”, lembra. “Então, preparamos uma assembleia, e o processo de venda teve início. Quando terminou a assembleia, cheguei ao hotel em que estava hospedada e chorei muito. Foi a maior decepção da minha vida profissional”. Mais uma vez, era chegada a hora de mudar o rumo.
E assim aconteceu. Com os conhecimentos adquiridos em cooperativismo, Henriqueta participou dos primeiros processos que resultariam na fundação da Unimed. Começou tomando parte em discussões institucionais e frequentemente era convidada a ministrar palestras. “Eu nem fazia parte do quadro na Unimed, mas os dirigentes me convocavam para as reuniões mais importantes. Eu não tinha como me negar, eu simplesmente ia”, lembra.
Em 1994, ela recebeu o convite formal para integrar-se ao quadro da Unimed Brasil, onde se encontra até hoje. A posição que atualmente ocupa na organização, entretanto, não lhe traz a sensação de trabalho realizado. Henriqueta diz que todos os dias aprende algo novo. “Tenho uma riqueza enorme de saberes e devo isso à Unimed e às outras cooperativas para as quais trabalhei”, avalia. “A Unimed é um caldeirão com borbulhas enormes que exige um grande esforço para encontrar soluções, e esse desafio é o que me motiva.”
Ela se orgulha de ter colaborado para o desenvolvimento da Unimed, hoje, líder no mercado de saúde privada no Brasil e responsável por congregar, representar e defender, política e institucionalmente, as 352 cooperativas médicas que formam o Sistema Unimed. Faz questão de lembrar que o espírito de equipe foi fundamental para o sucesso da instituição: “Aqui dentro eu trabalhei com verdadeiros heróis. Convivi com profissionais admiráveis que me ensinaram várias formas de superar as adversidades”.
Assim, pautada em sempre estudar e aprimorar seus conhecimentos, Henriqueta de Magalhães construiu a carreira no meio cooperativo. “Trabalhar com o cooperativismo me rendeu lições de vida”, destaca. “Vivenciei o fato de que, juntas, as pessoas podem, conseguem fazer. Para tanto é necessário apenas a ideia certa, no momento certo – bem como é essencial a atuação de um bom líder para executar a ideia. Posso afirmar que o cooperativismo precisa sempre de bandeiras e de grandes líderes”, conclui.
Quem é: Maria Henriqueta de Magalhães
Formação: Ciências Jurídicas e Sociais, pela Faculdade do Largo de São Francisco, São Paulo (SP)
Principais atuações
Setor público – Chefe de seção, diretora setorial, assessora da diretoria-geral e diretora-geral do Instituto de Cooperativismo e Associativismo da Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo
Assessora de gabinete na Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo
Setor privado – Acionista e diretora de administração da Exímia S/A – Fundição e produção Conselheira fiscal da Frutesp S/A
Conselheira fiscal da Usimed do Brasil, sociedade cooperativa dos usuários dos planos de saúde Unimed
Assessora de Cooperativismo e Associativismo da Unimed do Brasil e da Confederação Nacional das Cooperativas Médicas.
Unimed Brasil – A Unimed é o maior sistema cooperativista de trabalho médico do mundo e também a maior rede de assistência médica do Brasil, presente em 83% do território nacional. O sistema foi fundado em 1967, em Santos (SP), com a inauguração da Unimed Santos pelo médico Edmundo Castilho. Atualmente, a Unimed trabalha com mais de 110 mil médicos, em um total de 107 hospitais próprios e 11 unidades hospitalares credenciadas, além de atuar em pronto-atendimentos, diagnósticos complementares e laboratórios.
Seu sistema cooperativista é composto por estruturas específicas. O setor de Singulares cuida das Unimeds dos municípios, tendo sua atuação regulamentada pela Divisão de Federações, como todas as unidades. Já a Confederação Nacional das Cooperativas dá suporte a todo o Sistema Unimed, atualizando-o permanentemente em ações que reforçam os princípios cooperativistas e a valorização do trabalho médico, com vistas ao fortalecimento da sustentabilidade e da competitividade da instituição.
- Número de cooperativas médicas que compõem a Unimed: 352;
- Total de clientes atendidos, no Brasil: 20 milhões;
Fonte (Revista Saber Cooperar – 16ª edição)
O cooperado da Unimed Catanduva tem, a partir de agora, mais uma ferramenta de aproximação com a cooperativa: o aplicativo Unicoop Catanduva. A intenção do Corpo Diretivo é permitir ao cooperado estar sempre atualizado sobre as informações da Singular e promover a transparência da gestão. Com o Unicoop Catanduva, o médico terá acesso a notícias, comunicados, circulares e outras informações atualizadas sobre a produção médica. Além disso, o aplicativo permite que sejam feitas solicitações a departamentos, via e-mail, com acesso fácil e envio rápido.
“O acesso é muito fácil. Para nós, médicos, que temos uma vida atribulada, facilita bastante. Contratamos o aplicativo pensando única e exclusivamente no nosso compromisso com o cooperado, de maneira a facilitar o acesso de cada um a informações da cooperativa. Essa é a nossa responsabilidade e compromisso com cada um”, disse o presidente da Unimed Catanduva, Armindo Mastrocola Júnior.
Para baixar o aplicativo é muito simples: o cooperado deve entrar na Apple Store (no caso de smartphones ou tablets com sistema iOS) ou Play Store (para sistema Android), buscar o Unicoop Catanduva e baixá-lo. Em seguida, basta clicar no ícone para ter acesso à nova ferramenta. O manual de instruções pode ser acessado pela intranet e cada cooperado poderá acessar o aplicativo a partir de seu usuário (CRM) e senha. (Fonte: Ascom Unimed Catanduva)
Brasília (5/3) – O Sistema OCB apresentou hoje a representantes das unidades estaduais, durante a reunião do Conselho Consultivo do Ramo Educacional, propostas de ação que atendam às prioridades apontadas pelas cooperativas educacionais no diagnóstico do Ramo Educacional, lançado no ano passado. A intenção é atuar fortemente na inclusão das cooperativas em políticas públicas, na obtenção de linhas de financiamento e em programas de gestão.
Assuntos como o planejamento de atividades para este ano e a realização de um Encontro Nacional para as cooperativas do ramo Educacional, em conjunto com o Ramo Trabalho, também estiveram na pauta da reunião do Conselho.
O superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, abriu a reunião ressaltando o empenho e o compromisso dos conselheiros com o desenvolvimento do Ramo Educacional e os conclamou a participar de um dos trabalhos mais fortes deste ano: a composição de um cadastro que reúna informações de 100% das cooperativas brasileiras.
“Sabemos que essa é uma tarefa árdua, mas temos noção da importância dela para o levantamento de dados, a exemplo do que ocorreu com Diagnóstico das cooperativas educacionais, para desenvolvermos e propormos políticas públicas que, de fato, atendam às reais demandas do movimento cooperativista brasileiro”, reforça Nobile.
SAIBA MAIS – O diagnóstico do Ramo Educacional, elaborado pelo Sistema OCB, apontou que tributação e financiamento são as prioridades para o setor. De acordo com as entrevistas realizadas para compor o documento, 69% das cooperativas participantes indicaram que as questões tributárias são o tema mais relevante para ser tratado pelo Sistema OCB.
Além disso, 60% das cooperativas informaram não acessar linhas de financiamento. Os entrevistados apresentaram como maiores entraves as taxas de juros elevadas. Desconhecimento de linhas voltadas às necessidades do ramo e as exigências de garantias estão entre as principais dificuldades encontradas pelas cooperativas, na hora de contratarem empréstimos. Aliás, essa questão – linhas de financiamento – é a segunda prioridade do ramo, com 63% de respostas.
NÚMEROS – O Brasil conta, atualmente, com 301 cooperativas do Ramo Educacional, devidamente registradas no Sistema OCB, que reúnem quase 62 mil cooperados e empregam 4,3 mil pessoas. É importante destacar que os objetivos dos cooperados, com foco na qualidade do ensino com baixo custo, reforça a nobreza do papel das cooperativas educacionais, na maioria pequenos negócios, como alternativas eficazes para elevar os indicadores da educação brasileira e, também, na preparação dos indivíduos para o ingresso no mercado de trabalho.
Brasília (4/3) – O superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, representa hoje o movimento cooperativista do lançamento do primeiro conjunto de valores empresariais globais e voluntários para o agronegócio e a indústria alimentícia. O evento ocorre em São Bernardo do Campo, em São Paulo, e é realizado pelo Grupo Temático de Alimentos e Agricultura da Rede Brasileira do Pacto Global, com o objetivo é impulsionar o desenvolvimento sustentável e a segurança alimentar em um setor estratégico para a economia brasileira.
O lançamento ocorre durante o workshop Princípios em prática. O encontro compartilha experiências de representantes do agronegócio, produtores rurais e especialistas da ONU e da sociedade civil, como a Associação dos Fornecedores de Cana da Região de Bariri (Assobari) e Bonsucro, a ONG The Nature Conservancy e as empresas Basf, Nestlé e Amaggi.
Ainda na programação, o CEBDS (Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável) lança a cartilha “Financiamento para Pequenos e Médios Produtores Rurais”, apoiada pela Rede Brasileira do Pacto Global. A publicação apresenta fontes de financiamento para a expansão da produção através de uma gestão mais produtiva e menos impactante ao meio ambiente, em sintonia com os objetivos dos PEAA.
PRINCÍPIOS – Os seis Princípios Empresariais para Alimentos e Agricultura (PEAA) oferecem uma abordagem integrada para o enfrentamento do desafio da crescente demanda global por alimentos. Da mesma forma, respondem à chamada da Conferência Rio +20 para a intensificação da produção sustentável de alimentos, com o aumento de investimentos locais, o acesso aos mercados locais e globais e a redução do desperdício nas cadeias de abastecimento.
Os PEAA são resultado de um processo amplo e inclusivo com diversos atores, que envolveu 20 consultas globalmente e incluiu mais de mil empresas, agências da ONU e organizações da sociedade civil comprometidas com os temas da agricultura, nutrição e sistemas alimentares. O Brasil fez parte da fase presencial de consultas em encontro que reuniu 57 representantes do setor em março de 2014.
Conheça os PEAA:
1.Promover segurança alimentar, saúde e nutrição;
2.Ser ambientalmente responsável;
3.Garantir a viabilidade econômica e compartilhar valores;
4.Respeitar os direitos humanos, criar trabalho digno e ajudar as comunidades rurais a prosperarem;
5.Incentivar a boa governança e a responsabilidade;
6.Promover o acesso e a transferência de conhecimento, habilidades e tecnologia.