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Sistema OCB participa do lançamento do Sicoob Universidade

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Superintendente do Sistema avalia unidade de educação como uma ferramenta de desenvolvimento sustentável do cooperativismo

Brasília (11/3) – Com foco no direcionamento estratégico de modernizar as práticas de gestão de pessoas e de desenvolver programas de treinamento e qualificação, foi lançado, ontem à noite, em Brasília, o Sicoob Universidade, que oferecerá cursos direcionados à aprendizagem, ao aprimoramento e à qualificação de seu quadro de empregados, o que impactará no relacionamento com clientes, fornecedores, comunidade e todas as frentes de negócio.

O superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, e a gerente geral do Sescoop, Karla Oliveira, prestigiaram a solenidade. Em seu discurso, Nobile fez questão de ressaltar a importância da ação do Sicoob para o desenvolvimento sustentável do cooperativismo.

“O Sicoob Universidade, assim como os serviços prestados pelo próprio Sicoob, são grandes ferramentas para que o cooperativismo, em 2025, seja reconhecido pela sociedade por sua competitividade, integridade e capacidade de gerar felicidade aos seus cooperados, afinal tanto o conhecimento quanto a filosofia cooperativista são bens à disposição da humanidade, mas que só crescem quando compartilhados”, comenta o superintendente.

Além disso, Renato Nobile também frisou que o lançamento do Sicoob Universidade, cujo sistema de educação se baseia em escolas de Liderança e Governança, Cooperativismo, Cultura e Cidadania, Excelência Operacional e Negócios, converge totalmente para o planejamento sistêmico.

“Vemos nitidamente essa convergência com os desafios elencados no Planejamento Estratégico do Sistema OCB, que são a qualificação da mão de obra para o cooperativismo, a profissionalização da gestão e da governança do sistema cooperativista e o fortalecimento da cultura do setor”, reforça o superintendente.

O superintendente destacou, ainda, que, além destes pontos, o Sicoob Universidade está alinhado com quatro dos sete objetivos finalísticos do Sescoop e com dois, da OCB. 

No âmbito do Sescoop

1 – Promover a cultura da cooperação e disseminar a doutrina, os valores e princípios do cooperativismo;
2 – Promover a profissionalização da gestão cooperativista;
3 – Ampliar o acesso das cooperativas às soluções de formação e qualificação profissional;
4 – Promover a profissionalização da governança cooperativista.

No âmbito da OCB

1 – Apoiar as cooperativas na sua inserção em mercados;
2 – Fomentar, produzir e disseminar conhecimentos para o cooperativismo brasileiro.

EVENTO – O evento foi realizado no Centro Corporativo Sicoob, em Brasília, e contou com diversas autoridades, dentre elas: o presidente do Sicoob, Henrique Castilhano Vilares, que fez a abertura da solenidade, e o diretor operacional do Sicoob Confederação. A consultora Marisa Pereira Eboli ministrou a palestra Educação Corporativa no Brasil e a superintendente educacional do Sicoob Confederação, Tatiana Carvalho Lima, apresentou a estrutura, o funcionamento e os objetivos do Sicoob Universidade.

INTENÇÃO – O Sicoob Universidade tem a intenção de promover a profissionalização da gestão e a adoção das melhores práticas de governança corporativa, bem como estruturar e oferecer ações educacionais que permitam a aquisição do conhecimento para diferentes perfis de profissionais alinhadas às competências do Sicoob, contribuindo para o aumento da excelência operacional, a qualificação do atendimento aos cooperados e a expansão dos negócios.

Os cursos, de curta e média duração, serão oferecidos em formato on-line e presenciais. A universidade terá parcerias com diversas instituições de ensino a depender do tema do curso. A primeira será realizada com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), que será responsável pela certificação dos dirigentes do Sicoob. Ao todo serão atendidos 31 mil profissionais entre dirigentes e empregados e três milhões de associados em todo país. (Com informações da Assimp do Sicoob)

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Empreendedorismo feminino é tema do 4º Encontro de Mulheres Cooperativistas

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Salvador (11/3) – O papel da mulher na criação, gestão e desenvolvimento de cooperativas será o tema principal do 4° Encontro Estadual de Mulheres Cooperativistas, que ocorre na próxima sexta-feira (10/3), em Salvador. A partir de uma reflexão inicial sobre a importância da participação das mulheres nos empreendimentos produtivos de uma forma geral, pretende-se debater os desafios e também as oportunidades para que as mulheres assumam um protagonismo cada vez maior na gestão de empreendimentos cooperativistas, sejam eles cooperativas ou entidades de representação.

O evento é destinado a mulheres cooperativistas (lideranças, cooperadas, funcionárias de cooperativas) e contará com a presença de duas importantes figuras femininas estaduais: a deputada estadual Neusa Cadore, militante do cooperativismo baiano, e da secretária estadual de Políticas para Mulheres, Olívia Santana.

Na agenda, além de palestras motivacionais e um bate-papo interativo sobre empreendedorismo coletivo, lideranças, igualdade de gênero, cooperativismo e desafios do mundo contemporâneo, está previsto o relato de experiência da Associação para o Desenvolvimento Sustentável da Comunidade de Chã de Jardim, da Paraíba, onde a partir do protagonismo feminino, famílias aprenderam a ver nos recursos naturais uma oportunidade para a independência financeira.

O 4° Encontro Estadual de Mulheres Cooperativistas é uma realização do Sescoop/BA e da OCEB. Confira a programação:
 
PROGRAMAÇÃO
8h às 8h30 – Credenciamento dos participantes
8h30 às 10h – Abertura - pronunciamento do presidente do Sistema OCEB
10h às 10h20 – Café e Prosa
10h20 às 11h20 – Palestra sobre Liderança Feminina Cooperativista
11h20 às 12h30 – Palestra: “A voz da Mulher: uma questão de Atitude e Poder”
12h30 às 13h30 – Almoço
13h30 às 15h30 – Talk Show: As mulheres que fazem a diferença
15h30 às 15h50 – Café e Prosa
15h50 às 17h30 – Palestra: Empreendedorismo Coletivo
17h30 – Encerramento

(Fonte: Assimp Sistema OCEB)

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Fundação BB investe R$ 1 milhão no beneficiamento do açaí no Pará

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Belém (11/3) – A Fundação Banco do Brasil assinou nesta semana um convênio no valor de R$ 1 milhão com a Cooperativa Agroextrativista da Veneza do Marajó (Coopavem) para a implantação de uma agroindústria de processamento de açaí em São Sebastião da Boa Vista, na ilha do Marajó (PA), que fica a cerca de 120 km de Belém.

Com produção de cerca de 155 toneladas de açaí na safra de 2014, os produtores da Coopavem pretendem atingir todo o mercado nacional e até mesmo internacional a partir do funcionamento da agroindústria, que terá a capacidade inicial de processamento de 30 toneladas de polpa por mês.

De acordo com o presidente da Fundação BB, José Caetano Minchillo, a promoção da inclusão sócio produtiva de comunidades tradicionais é um dos objetivos da Fundação BB. "Além disso, a FBB articula o desenvolvimento sustentável do país e, para isso, nossos investimentos buscam sempre projetos que tenham como valores o respeito cultural, a solidariedade econômica, o protagonismo social e o cuidado ambiental", afirma.

O convênio atenderá 50 famílias diretamente e cerca de 300 famílias de toda a região indiretamente. Com a construção da agroindústria de processamento de polpa de fruta, a Fundação BB espera promover melhoria na renda e nas condições de vida dessa população. O investimento ainda proporcionará meio de transporte fluvial por meio de balsa e aquisição de matéria-prima para o início do funcionamento do projeto.

COOPAVEM – A Cooperativa Agroextrativista da Veneza do Marajó tem nove anos de existência e faz uso de boas práticas de colheita, o que minimiza chances de contaminação por doença de chagas, por exemplo. Essas boas práticas garantiram a conquista da certificação orgânica e também fairtrade, de comércio justo.

A cooperativa reúne agricultores familiares que têm renda quase que totalmente gerada a partir da venda do açaí para batedores. Desde 2008, a Coopavem também recebe apoio do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), que também é parceiro da Fundação BB e, neste convênio, participou na elaboração do projeto, na mobilização da comunidade e na implantação, já que prestará assistência técnica na construção e na gestão do empreendimento junto com a Fundação BB. (Fonte: Fundação BB / Sistema OCB/PA)

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Sistema OCB participa de lançamento do Sicoob Universidade

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Brasília (10/3) – O superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, e a gerente geral do Sescoop, Karla Oliveira, participam logo mais do lançamento do Sicoob Universidade. O evento será realizado no Centro Corporativo Sicoob, em Brasília, e contará com diversas autoridades. Dentre elas estarão, o presidente do Sicoob, Henrique Castilhano Vilares, que fará a abertura do evento e o diretor operacional do Sicoob Confederação, que fará o lançamento da certificação de dirigentes.

A universidade corporativa terá foco no direcionamento estratégico de modernizar as práticas de gestão de pessoas e desenvolver programas de treinamento e qualificação. O sistema de educação será baseado em escolas de Liderança e Governança, Cooperativismo, Cultura e Cidadania, Excelência Operacional e Negócios. Oferecerá cursos direcionados à aprendizagem, aprimoramento e qualificação de seu quadro de empregados que impactará no relacionamento com clientes, fornecedores, comunidade e todas as frentes de negócio.

O objetivo é promover a profissionalização da gestão e a adoção das melhores práticas de governança corporativa, bem como estruturar e oferecer ações educacionais que permitam a aquisição do conhecimento para diferentes perfis de profissionais alinhadas às competências do Sicoob, contribuindo para o aumento da excelência operacional, a qualificação do atendimento aos cooperados e a expansão dos negócios.

Os cursos, de curta e média duração, serão oferecidos em formato on-line e presenciais. A universidade terá parcerias com diversas instituições de ensino a depender do tema do curso. A primeira será realizada com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), que será responsável pela certificação dos dirigentes do Sicoob. Ao todo serão atendidos 31 mil profissionais entre dirigentes e empregados e três milhões de associados em todo país.

EVENTO – A consultora Marisa Pereira Eboli fará a palestra Educação Corporativa no Brasil e a superintendente educacional do Sicoob Confederação, Tatiana Carvalho Lima apresentará a estrutura, o funcionamento e os objetivos do Sicoob Universidade. (Com informações da Assimp do Sicoob)

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Aberta oficialmente a 16ª Expodireto Cotrijal 2015

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Não-me-Toque (10/3) – Com a presença do governador do RS, José Ivo Sartori, e da ministra da Agricultura, Kátia Abreu, foi aberta oficialmente na manhã de ontem a 16ª da Expodireto Cotrijal, a maior feira de Agronegócio do sul do país. Com o tema “Negócios que inspiram o amanhã”, a solenidade de abertura foi prestigiada por dezenas de autoridades estaduais e nacionais, além de dirigentes cooperativistas. Até o dia 13 de março, o Parque da Expodireto, em Não-Me-Toque, deverá receber em seus 84 hectares cerca de 515 expositores e ser visitada por mais de 230 mil pessoas, segundo expectativa da direção da Cotrijal, cooperativa que realiza a feira.

A ministra da Agricultura, Kátia Abreu, discorreu sobre o novo código florestal, sobre o Cadastro Ambiental Rural (CAR), seguro agrícola, lei dos portos e políticas agrícolas. Disse que tem como objetivo até o final de abril implantar novos processos de gestão e governança no Ministério da Agricultura.

“Pretendemos que os 4.936 processos em andamento no MAPA sejam acessados de forma digital, e isso irá facilitar o trabalho dos 11,6 mil funcionários do Ministério em todo o Brasil, para alcançarmos um trabalho de excelência para a população”, afirmou.

Kátia anunciou para o início do mês de abril o lançamento do plano de defesa agropecuária e disse que o Ministério fará investimentos em sanidade animal, visando ao setor leiteiro e seu potencial de gerar exportações. Por fim, a ministra garantiu um valor mínimo de R$ 1,5 bilhão para a aquisição de máquinas agrícolas, a um juro de 4,5% ao ano, e que mais valores deverão ser destinados para essa finalidade, com outra taxa de juros, mas ainda assim atrativa para o produtor.

O presidente da Cotrijal e coordenador da Expodireto, Nei Mânica, demonstrou em seu pronunciamento a evolução da Expodireto nesses 15 anos, que culminou com um volume de negócios de R$ 3,2 bilhões em 2014. “Fomos um palco de reivindicações também. Enfrentamos problemas que aqui foram debatidos. Passamos de uma feira regional para um patamar internacional. Desejamos que em 2015 possamos continuar esse crescimento”, reforçou.

O governador José Ivo Sartori, em sua fala, disse que o governo veio aprender com a Expodireto. “Precisamos colher exemplos e estar junto da sociedade. Trabalharemos para fazer a transformação e internamente no governo, dar as condições para que a agricultura e o cooperativismo possam crescer ainda mais”, reforçou. Sartori disse ainda que o governo precisa atuar com menos intuição e mais gestão. “Plantamos uma semente de mudança no governo, para que ele não seja pesado para a população. Nos ajudem para que amanhã possamos colher esses frutos juntos”, salientou o governador.

O presidente do Sistema Ocergs/RS, Vergilio Perius, e o presidente da Fecoagro e diretor secretário da Ocergs, Paulo Pires, fizeram parte da mesa oficial de autoridades. O cooperativismo esteve representado também por seu diretor técnico sindical, Irno Pretto, além de dezenas de presidentes de cooperativas gaúchas.

GOVERNO ESTADUAL – Em sua saudação, o presidente do Sistema Ocergs/RS, Vergilio Perius, pediu para que o governador continue olhando para as cooperativas que são sinônimo de sustentabilidade e desenvolvimento social e econômico do Estado e do País. “Se o senhor olhar para o cooperativismo, estará no caminho certo”, completou Perius.

Em seguida, Perius apresentou algumas reivindicações do setor cooperativo, com o objetivo de auxiliar no crescimento e desenvolvimento do estado. A primeira foi o pedido de uma linha de financiamento para os produtores adquirirem rede elétrica trifásica.

A segunda é relacionada às cooperativas de Crédito, reconhecidas constantemente como bancos de referência em qualidade no estado, e que exigem pequenas decisões que não impliquem em obrigações financeiras e fiscais para o estado.

A terceira é com relação ao projeto de lei que visa compensar a assistência técnica em apoio às cooperativas gaúchas. (Fonte: Assimp Sistema Ocergs)

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OCB completa 45 anos de representação do cooperativismo brasileiro

Brasilia(8/6) – A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) completa hoje 45 anos de registro. São mais de quatro décadas de atividade incessante, cuidando bem dos cooperativistas brasileiros, por meio da articulação e da contribuição em diversas frentes que envolvem os Três Poderes da República. Ao longo deste quase meio século o resultado de tanto trabalho é o fortalecimento do cooperativismo na agenda de desenvolvimento econômico e social do país.

Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, quem integra à Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), têm orgulho de viver, na prática, o real significado de ser cooperativista. Todos os dias, segundo ele, é possível ver o quanto esse movimento – feito por pessoas e para pessoas – tem ajudado a transformar as vidas de milhares de Josés, Marias, Pedros e Anas.

“Ser cooperativista é muito mais do que fazer parte de uma cooperativa. É quase um estado de espírito, capaz de nos fazer enxergar o mundo de forma bastante particular. É buscar o justo, sem abrir mão da ambição. É querer crescer – sim, e muito! –, sem passar por cima de valores como a ética, a confiança e a honestidade. É encontrar um caminho para ter uma boa renda, sem abrir mão da felicidade. Ser cooperativista é compartilhar”, analisa Márcio Freitas.

O presidente lembra que o cooperativismo brasileiro vive, em 2015, um importante momento para a sua representação política: o início de uma nova legislatura e a renovação do quadro governamental que, juntos, abrem inúmeras oportunidades para que o setor possa aprimorar sua interlocução com o poder público e fortalecer, ainda mais, o seu papel na agenda de desenvolvimento econômico e social do país.

REPRESENTAÇÃO – “Nosso papel é amplificar essa voz, levantar a bandeira cooperativista e fazer com que sejam concretizados os pleitos fundamentais para o crescimento sustentável do setor. Para isso, contamos com as 27 organizações estaduais e com as 6,8 mil cooperativas, que nos aproximam dos 11,5 milhões de cooperados lá na ponta”, comenta Márcio Freitas.

ALTERNATIVAS – Todo esse trabalho tem uma razão de ser: em um cenário no qual o Brasil possui como grandes desafios à recondução do crescimento econômico e à busca por um ambiente político favorável às demandas da sociedade, o cooperativismo se apresenta como uma das principais alternativas de inclusão produtiva e de transformação da vida das pessoas.

APOIO ÀS UNIDADES ESTADUAIS – A partir de uma atuação conjunta com suas unidades estaduais, o Sistema OCB tem contribuído diretamente para o fortalecimento do cooperativismo brasileiro. Nesse processo, cabe à OCB – sempre pensando em unir forças e beneficiar o setor – apoiar os estados em seu trabalho com a base. O atendimento sobre questões jurídicas é um dos serviços prestados. Para se ter uma ideia, somente em 2014, houve 180 atendimentos a consultas sobre questões jurídicas, contábeis e tributárias das unidades estaduais, dos conselhos consultivos dos ramos e de avaliações de projetos de lei.

 

 

BASE – A OCB aprendeu, com a prática, que a maneira mais eficaz de fortalecer o movimento cooperativista é expandir o diálogo com as bases. Por isso, estamos sempre trocando experiências com as unidades estaduais e com as nossas cooperativas. Esse intercâmbio ocorre em diversos fóruns criados justamente para este fim. São eles: conselhos consultivos, câmaras temáticas, fóruns regionais e grupos de trabalhos.

“Nosso grande objetivo é vencer cada um dos nossos desafios, a partir de valores muito sólidos, e concretizar a visão estabelecida para o cooperativismo em 2025. Meta que pertence a todos nós, cooperativistas brasileiros”, enfatiza o presidente do Sistema OCB.

E por falar em desafios, os principais que queremos superar para o desenvolvimento do cooperativismo brasileiro são:

• Qualificar mão de obra para o cooperativismo
• Profissionalizar a gestão e a governança do sistema cooperativo
• Fortalecer a representatividade do cooperativismo
• Estimular a intercooperação
• Fortalecer a cultura cooperativista
• Promover a segurança jurídica e regulatória para as cooperativas
• Fortalecer a imagem e a comunicação do cooperativismo

“Os rumos estão traçados e, sim, temos tudo o que é necessário para vencer o desafio de tornar o cooperativismo reconhecido pela sociedade por sua competitividade, integridade e capacidade de promover a felicidade dos cooperados. Somos cooperativistas e duas coisas não nos faltam nessa vida: ousadia e persistência! Um ano de muitas realizações para todos nós!”, reforça Márcio Freitas.

COMO SURGIU – A partir da unificação da Associação Brasileira de Cooperativas (ABCOOP) e da União Nacional de Cooperativas (Unasco), a OCB foi instituída em 1969 durante o IV Congresso Brasileiro de Cooperativismo. Em 8 de junho de 1970, foi registrada em cartório, ato que formalizou sua existência como entidade representativa dos interesses do cooperativismo brasileiro. Sua atuação foi determinante para a sanção da Lei nº 5.764/1971, que regula o setor e especifica regras para a criação de cooperativas.

DIA INTERNACIONAL DA MULHER: Advogada narra sua história no cooperativismo

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Conheça a trajetória de Maria Henriqueta de Magalhães, advogada que acompanhou de perto a fundação e o crescimento da Unimed no Brasil

Brasília (6/3) – Ao redor do mundo, o próximo domingo, 8/3, será marcado por celebrações em função do Dia Internacional da Mulher. A data é um estímulo à reflexão da sociedade sobre a importância da força de trabalho e da contribuição feminina em todos os setores econômicos. No cooperativismo brasileiro, o número de mulheres cooperadas, empregadas e familiares tem aumentado historicamente. A dedicação ao trabalho e a capacidade de acompanhar a evolução dos tempos tornam a mulher agente promotor de desenvolvimento humano.

E em uma data tão emblemática, nada melhor do que conhecer a trajetória de mulheres que lutam por igualdade e provam seu valor. Este é o caso de Maria Henriqueta de Magalhães, advogada paulista que acompanhou bem de perto a fundação e o crescimento da Unimed e que, até hoje, atua em prol do desenvolvimento do cooperativismo brasileiro. A reportagem abaixo foi publicada última edição da revista Saber Cooperar. Confira!

Compromisso cooperativista

Apaixonada pelo cooperativismo. É assim que se define a advogada paulista Maria Henriqueta de Magalhães. Conhecimento de causa não lhe falta. Assessora de Cooperativismo e Associativismo da Unimed do Brasil, ela vem dedicando boa parte de sua vida ao desenvolvimento de uma série de ações junto às cooperativas. “Depois desses anos todos de trabalho, continuo encantada com o meio cooperativo, pelo simples fato de ser um ideal justo”, resume.

Seu contato com a filosofia cooperativista se deu no início da carreira, quando, recém-formada, ela foi aprovada no concurso para o Instituto de Cooperativismo e Associativismo (ICA) da Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo. Até então, Henriqueta não conhecia os fundamentos da área com a qual, posteriormente, veio a desenvolver profunda identificação. “Nos meus cinco anos de graduação, não tive nenhum tipo de contato com o tema. Imagine o meu espanto quando descobri a existência do cooperativismo. Pensei: ‘Meu Deus, que bicho é esse?’”, diverte-se.

 A experiência com os valores disseminados pelo segmento cooperativista foi o que conquistou o coração de Henriqueta, que, no ICA, trabalhou durante 32 anos. “Até hoje trago comigo a regra que vigorava no órgão: ‘Estudem, leiam, pratiquem, escrevam’”, lembra. “O instituto foi maravilhoso para mim, pois sempre me estimulou a estudar. Aproveitei a oportunidade e mergulhei nesse universo. O sucesso do meu trabalho foi meu maior estímulo. A cada conquista, eu me sentia mais motivada, sentia orgulho dos resultados gerados pelo meu trabalho, e isso me estimulava a querer aprender cada vez mais.”

A atuação no ICA possibilitou a Henriqueta ampliar conhecimentos, inclusive fora do país. Nos Estados Unidos e na Alemanha, ela participou de diferentes cursos de especialização. Também atuou, como representante do Brasil, no setor de pesca marítima do projeto de reconstrução da Guatemala. Por meio desses constantes aperfeiçoamentos, progrediu na carreira, tendo ocupado os cargos de chefe de seção, diretora setorial, assessora do diretor-geral e, por fim, diretora-geral do instituto. E, como costuma ocorrer com os profissionais bem-sucedidos, a ascensão não fez com que ela se acomodasse.

Ao contrário: atingido o topo da carreira, Henriqueta resolveu se desligar do emprego. O aprimoramento da vivência cooperativista motivou sua vontade de aproximar-se mais da estrutura do setor. Foi quando ela começou a atuar em cooperativas da região. Como em toda mudança, os primeiros tempos não acenaram com facilidades. “Essa minha nova fase profissional se deu aos trancos, pois tive de vencer minha timidez”, conta.

Iniciada a nova etapa profissional, Henriqueta encarou outro desafio: trabalhar em uma empresa de fundição e produção de filtros industriais, betoneiras para postes e assemelhados. Começou inovando, pois o setor, até então, era predominantemente ocupado por homens. Mais uma vez, ela se destacou, a ponto de, em pouco tempo, passar a acionista e diretora administrativa.

O contato com o setor industrial também levou a advogada a novos voos. Foi quando ela deixou a fundição e trabalhou como conselheira fiscal na Frutesp, empresa do interior de São Paulo que produzia e exportava suco concentrado de laranja para mais de 150 países. A experiência a entusiasmou, principalmente porque, durante o tempo em que trabalhou nessa produtora, Henriqueta conseguiu ajudar muitas cooperativas do ramo a crescer. Mas o sonho durou pouco.

“Quando estávamos no auge da produção, os dirigentes nos informaram o desejo de vender a fábrica para uma multinacional”, lembra. “Então, preparamos uma assembleia, e o processo de venda teve início. Quando terminou a assembleia, cheguei ao hotel em que estava hospedada e chorei muito. Foi a maior decepção da minha vida profissional”. Mais uma vez, era chegada a hora de mudar o rumo.

E assim aconteceu. Com os conhecimentos adquiridos em cooperativismo, Henriqueta participou dos primeiros processos que resultariam na fundação da Unimed. Começou tomando parte em discussões institucionais e frequentemente era convidada a ministrar palestras. “Eu nem fazia parte do quadro na Unimed, mas os dirigentes me convocavam para as reuniões mais importantes. Eu não tinha como me negar, eu simplesmente ia”, lembra.

Em 1994, ela recebeu o convite formal para integrar-se ao quadro da Unimed Brasil, onde se encontra até hoje. A posição que atualmente ocupa na organização, entretanto, não lhe traz a sensação de trabalho realizado. Henriqueta diz que todos os dias aprende algo novo. “Tenho uma riqueza enorme de saberes e devo isso à Unimed e às outras cooperativas para as quais trabalhei”, avalia. “A Unimed é um caldeirão com borbulhas enormes que exige um grande esforço para encontrar soluções, e esse desafio é o que me motiva.”

Ela se orgulha de ter colaborado para o desenvolvimento da Unimed, hoje, líder no mercado de saúde privada no Brasil e responsável por congregar, representar e defender, política e institucionalmente, as 352 cooperativas médicas que formam o Sistema Unimed. Faz questão de lembrar que o espírito de equipe foi fundamental para o sucesso da instituição: “Aqui dentro eu trabalhei com verdadeiros heróis. Convivi com profissionais admiráveis que me ensinaram várias formas de superar as adversidades”.

Assim, pautada em sempre estudar e aprimorar seus conhecimentos, Henriqueta de Magalhães construiu a carreira no meio cooperativo. “Trabalhar com o cooperativismo me rendeu lições de vida”, destaca. “Vivenciei o fato de que, juntas, as pessoas podem, conseguem fazer. Para tanto é necessário apenas a ideia certa, no momento certo – bem como é essencial a atuação de um bom líder para executar a ideia. Posso afirmar que o cooperativismo precisa sempre de bandeiras e de grandes líderes”, conclui.

Quem é: Maria Henriqueta de Magalhães
Formação: Ciências Jurídicas e Sociais, pela Faculdade do Largo de São Francisco, São Paulo (SP)

Principais atuações
Setor público – Chefe de seção, diretora setorial, assessora da diretoria-geral e diretora-geral do Instituto de Cooperativismo e Associativismo da Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo

Assessora de gabinete na Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo
Setor privado – Acionista e diretora de administração da Exímia S/A – Fundição e produção Conselheira fiscal da Frutesp S/A

Conselheira fiscal da Usimed do Brasil, sociedade cooperativa dos usuários dos planos de saúde Unimed

Assessora de Cooperativismo e Associativismo da Unimed do Brasil e da Confederação Nacional das Cooperativas Médicas.

Unimed Brasil – A Unimed é o maior sistema cooperativista de trabalho médico do mundo e também a maior rede de assistência médica do Brasil, presente em 83% do território nacional. O sistema foi fundado em 1967, em Santos (SP), com a inauguração da Unimed Santos pelo médico Edmundo Castilho. Atualmente, a Unimed trabalha com mais de 110 mil médicos, em um total de 107 hospitais próprios e 11 unidades hospitalares credenciadas, além de atuar em pronto-atendimentos, diagnósticos complementares e laboratórios. 

Seu sistema cooperativista é composto por estruturas específicas. O setor de Singulares cuida das Unimeds dos municípios, tendo sua atuação regulamentada pela Divisão de Federações, como todas as unidades. Já a Confederação Nacional das Cooperativas dá suporte a todo o Sistema Unimed, atualizando-o permanentemente em ações que reforçam os princípios cooperativistas e a valorização do trabalho médico, com vistas ao fortalecimento da sustentabilidade e da competitividade da instituição.

- Número de cooperativas médicas que compõem a Unimed: 352;

- Total de clientes atendidos, no Brasil: 20 milhões;

Fonte (Revista Saber Cooperar – 16ª edição)

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Unimed Catanduva cria aplicativo que aproxima cooperado da Singular

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O cooperado da Unimed Catanduva tem, a partir de agora, mais uma ferramenta de aproximação com a cooperativa: o aplicativo Unicoop Catanduva. A intenção do Corpo Diretivo é permitir ao cooperado estar sempre atualizado sobre as informações da Singular e promover a transparência da gestão. Com o Unicoop Catanduva, o médico terá acesso a notícias, comunicados, circulares e outras informações atualizadas sobre a produção médica. Além disso, o aplicativo permite que sejam feitas solicitações a departamentos, via e-mail, com acesso fácil e envio rápido.

“O acesso é muito fácil. Para nós, médicos, que temos uma vida atribulada, facilita bastante. Contratamos o aplicativo pensando única e exclusivamente no nosso compromisso com o cooperado, de maneira a facilitar o acesso de cada um a informações da cooperativa. Essa é a nossa responsabilidade e compromisso com cada um”, disse o presidente da Unimed Catanduva, Armindo Mastrocola Júnior.

Para baixar o aplicativo é muito simples: o cooperado deve entrar na Apple Store (no caso de smartphones ou tablets com sistema iOS) ou Play Store (para sistema Android), buscar o Unicoop Catanduva e baixá-lo. Em seguida, basta clicar no ícone para ter acesso à nova ferramenta. O manual de instruções pode ser acessado pela intranet e cada cooperado poderá acessar o aplicativo a partir de seu usuário (CRM) e senha. (Fonte: Ascom Unimed Catanduva)

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Conselheiros do Ramo Educacional traçam ações para 2015

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Brasília (5/3) – O Sistema OCB apresentou hoje a representantes das unidades estaduais, durante a reunião do Conselho Consultivo do Ramo Educacional, propostas de ação que atendam às prioridades apontadas pelas cooperativas educacionais no diagnóstico do Ramo Educacional, lançado no ano passado. A intenção é atuar fortemente na inclusão das cooperativas em políticas públicas, na obtenção de linhas de financiamento e em programas de gestão.

Assuntos como o planejamento de atividades para este ano e a realização de um Encontro Nacional para as cooperativas do ramo Educacional, em conjunto com o Ramo Trabalho, também estiveram na pauta da reunião do Conselho.

O superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, abriu a reunião ressaltando o empenho e o compromisso dos conselheiros com o desenvolvimento do Ramo Educacional e os conclamou a participar de um dos trabalhos mais fortes deste ano: a composição de um cadastro que reúna informações de 100% das cooperativas brasileiras.

“Sabemos que essa é uma tarefa árdua, mas temos noção da importância dela para o levantamento de dados, a exemplo do que ocorreu com Diagnóstico das cooperativas educacionais, para desenvolvermos e propormos políticas públicas que, de fato, atendam às reais demandas do movimento cooperativista brasileiro”, reforça Nobile.

SAIBA MAIS – O diagnóstico do Ramo Educacional, elaborado pelo Sistema OCB, apontou que tributação e financiamento são as prioridades para o setor. De acordo com as entrevistas realizadas para compor o documento, 69% das cooperativas participantes indicaram que as questões tributárias são o tema mais relevante para ser tratado pelo Sistema OCB.

Além disso, 60% das cooperativas informaram não acessar linhas de financiamento. Os entrevistados apresentaram como maiores entraves as taxas de juros elevadas. Desconhecimento de linhas voltadas às necessidades do ramo e as exigências de garantias estão entre as principais dificuldades encontradas pelas cooperativas, na hora de contratarem empréstimos. Aliás, essa questão – linhas de financiamento – é a segunda prioridade do ramo, com 63% de respostas.

NÚMEROS – O Brasil conta, atualmente, com 301 cooperativas do Ramo Educacional, devidamente registradas no Sistema OCB, que reúnem quase 62 mil cooperados e empregam 4,3 mil pessoas. É importante destacar que os objetivos dos cooperados, com foco na qualidade do ensino com baixo custo, reforça a nobreza do papel das cooperativas educacionais, na maioria pequenos negócios, como alternativas eficazes para elevar os indicadores da educação brasileira e, também, na preparação dos indivíduos para o ingresso no mercado de trabalho.

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Cooperativismo estimula segurança alimentar e agricultura sustentável

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Brasília (4/3) – O superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, representa hoje o movimento cooperativista do lançamento do primeiro conjunto de valores empresariais globais e voluntários para o agronegócio e a indústria alimentícia. O evento ocorre em São Bernardo do Campo, em São Paulo, e é realizado pelo Grupo Temático de Alimentos e Agricultura da Rede Brasileira do Pacto Global, com o objetivo é impulsionar o desenvolvimento sustentável e a segurança alimentar em um setor estratégico para a economia brasileira.

O lançamento ocorre durante o workshop Princípios em prática. O encontro compartilha experiências de representantes do agronegócio, produtores rurais e especialistas da ONU e da sociedade civil, como a Associação dos Fornecedores de Cana da Região de Bariri (Assobari) e Bonsucro, a ONG The Nature Conservancy e as empresas Basf, Nestlé e Amaggi.

Ainda na programação, o CEBDS (Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável) lança a cartilha “Financiamento para Pequenos e Médios Produtores Rurais”, apoiada pela Rede Brasileira do Pacto Global. A publicação apresenta fontes de financiamento para a expansão da produção através de uma gestão mais produtiva e menos impactante ao meio ambiente, em sintonia com os objetivos dos PEAA.

PRINCÍPIOS – Os seis Princípios Empresariais para Alimentos e Agricultura (PEAA) oferecem uma abordagem integrada para o enfrentamento do desafio da crescente demanda global por alimentos. Da mesma forma, respondem à chamada da Conferência Rio +20 para a intensificação da produção sustentável de alimentos, com o aumento de investimentos locais, o acesso aos mercados locais e globais e a redução do desperdício nas cadeias de abastecimento.

Os PEAA são resultado de um processo amplo e inclusivo com diversos atores, que envolveu 20 consultas globalmente e incluiu mais de mil empresas, agências da ONU e organizações da sociedade civil comprometidas com os temas da agricultura, nutrição e sistemas alimentares. O Brasil fez parte da fase presencial de consultas em encontro que reuniu 57 representantes do setor em março de 2014.

Conheça os PEAA:

1.Promover segurança alimentar, saúde e nutrição;
2.Ser ambientalmente responsável;
3.Garantir a viabilidade econômica e compartilhar valores;
4.Respeitar os direitos humanos, criar trabalho digno e ajudar as comunidades rurais a prosperarem;
5.Incentivar a boa governança e a responsabilidade;
6.Promover o acesso e a transferência de conhecimento, habilidades e tecnologia.

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Sistema Oceb promove interação das cooperativas do Ramo Transporte

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Salvador (4/3) – O Sistema Oceb realiza na próxima sexta-feira, dia 6/3, o Encontro das Cooperativas do Ramo Transporte, na cidade de Salvador. A novidade desse ano é a adesão das cooperativas baianas à Central Nacional de Negócios. O evento está programado para iniciar com uma apresentação sobre o panorama do cooperativismo estadual ressaltando a importância das ações do Sistema OCEB, a ser realizada pelo presidente da organização, Cergio Tecchio.

Em seguida, o analista técnico e econômico da unidade nacional do Sistema OCB, Tiago Freitas, irá apresentar o Plano de Trabalho do Conselho Consultivo do Ramo Transporte. Já o consultor José Paz Cury será o responsável por ministrar a palestra “O Cooperativismo – A Moeda do 3º Milênio”, que aborda ações realizadas por meio do setor e que contribuíram para alavancar o desenvolvimento pessoal e coletivo.

O encontro que conta com a presença de cerca de 70 pessoas, tem por objetivo promover a interação das cooperativas do ramo e discutir questões pertinentes para sua gestão e seu desenvolvimento, além de incentivar a conquista por espaços no mercado em que atuam. (Fonte: Assimp Sistema Oceb)

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Semana nacional estimula educação financeira

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Brasília (4/3) – A partir do dia 9 de março, o Banco Central do Brasil realizará a segunda edição da Semana Nacional de Educação Financeira (Semana ENEF), com o intuito de promover a educação financeira e previdenciária, aumentar a capacidade do cidadão para realizar escolhas conscientes sobre a administração dos seus recursos e contribuir para a eficiência e a solidez dos mercados financeiro, de capitais, de seguros, de previdência e de capitalização.

Esses objetivos fazem parte da Estratégia Nacional de Educação Financeira (ENEF) decreto presidencial que, desde sua edição, tornou-se uma política de Estado, de caráter permanente, envolvendo instituições, públicas e privadas, de âmbito federal, estadual e municipal.

A ideia do Banco Central é que as instituições interessadas promovam ações de educação financeira para seus diversos públicos, contribuindo para a promoção de conhecimento, informação e orientação quem fomentem o hábito de poupar e trabalhar em prol da Educação Financeira, bem como divulgar a iniciativa e a agenda da Semana.

COOPERATIVISMO – Na semana passada o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, e o diretor de Relacionamento Institucional e Cidadania do Banco Central, Luiz Edson Feltrim, assinaram um acordo de cooperação técnico-institucional de quatro anos, visando à realização conjunta de cursos nas áreas de educação e inclusão financeiras, bem como seu material didático.

Segundo Márcio Freitas, o programa de Educação e Inclusão Financeira está completamente alinhado à filosofia do cooperativismo. “Nosso grande capital são as pessoas. É preciso destacar o rosto humano que atua nos setores da economia brasileira e é por isso estamos aqui: para assegurar que essas pessoas – cooperados, familiares e empregados de cooperativas – tenham bem estar e qualidade de vida, por meio de um processo de educação cada vez melhor”, frisa o presidente do Sistema OCB. (Leia a matéria)

CADASTRO - As ações a serem realizadas, na próxima semana, com o enfoque da inclusão e educação financeira e com a utilização dos produtos do Banco Central poderão ser cadastradas no site da entidade para serem divulgadas como parte da agenda oficial do evento.

LANÇAMENTOS – Na Semana ENEF, o Banco Central lançará dois importantes produtos: o primeiro deles é o site Cidadania Financeira, que reunirá informações sobre Educação Financeira e disponibilizará um curso a distância sobre gestão de finanças pessoais. O segundo é um conjunto de cinco vídeos educativos de curta duração, com roteiro para discussão, a serem disponibilizados no novo portal.

NOVOS PRODUTOS – Além desses novos produtos, o Banco Central oferece diversos materiais sobre Educação Financeira, impressos e online, disponíveis em http://www.bcb.gov.br/?PEF-BC.

Para obter outras informações sobre o evento, clique em dos sites abaixo:

http://www.semanaenef.gov.br/

www.vidaedinheiro.gov.br

www.edufinanceiranaescola.gov.br.

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Nova regra deve estimular a fusão de cooperativas de crédito

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Brasília (4/3) – O Jornal Valor Econômico de hoje divulgou uma reportagem, afirmando que o Banco Central do Brasil tem visto com bons olhos o desenvolvimento das cooperativas de crédito. De acordo com o texto o BCB quer que as cooperativas cheguem em municípios ainda desassistidos pela bancarização. Confira abaixo a íntegra do texto.

A rápida expansão das cooperativas de crédito tem levado o Banco Central (BC) a atender, pouco a pouco, o pleito desse segmento e abrir caminho para que elas operem em um modelo cada vez mais similar ao dos bancos.

A mais recente regulamentação para o setor foi levada para consulta pública em novembro e, além de incentivar ainda mais a expansão do setor, deve levar também a um movimento de consolidação, com fusões e até encerramento de operações. De acordo com uma fonte do setor, o BC vê com bons olhos uma integração dos principais sistemas cooperativos em operação hoje.

Com as novas regras, o BC vai mudar o modelo de segmentação das cooperativas e facilitar as regras para que qualquer pessoa possa tomar crédito e usar outros serviços financeiros de uma cooperativa, ponto que as coloca ainda mais próximas dos bancos. Em contrapartida, o BC pede às cooperativas um reforço na gestão de riscos e na governança corporativa.

Em suma, pela ótica das cooperativas, o novo modelo que começa a ser construído deve passar a incomodar os bancos. As normas indicam que o objetivo do BC é profissionalizar o setor e legitimar o seu crescimento, especialmente depois da criação do Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop), no início do ano passado. Procurado, o BC não quis comentar.

"O governo quer que a gente pulverize o crédito, que a gente chegue onde os bancos não chegam", afirma Leo Trombka, presidente da Unicred, sistema cooperativo com foco na área de saúde.

Nos últimos cinco anos, o setor de cooperativas de crédito quase triplicou de tamanho. Em setembro de 2014 (último dado disponível no BC), as cooperativas detinham ativos somados de R$ 148,8 bilhões ante R$ 51,9 bilhões em 2009. Enquanto isso, o sistema financeiro cresceu pouco mais de duas vezes.

Com esse cenário se desenhando, o BC passou a olhar com mais atenção o risco das cooperativas e a maneira como essas organizações são segmentadas. Até então, as cooperativas eram divididas pelos associados, como, por exemplo, uma cooperativa voltada para os profissionais da saúde ou para o agronegócio. A nova regulamentação, no entanto, deixa de classificar as cooperativas por seus cooperados e passa a dividi-las pelo risco das operações desenvolvidas.

Com a mudança para uma segmentação com foco nas operações, as cooperativas que desejarem poderão oferecer seus serviços a qualquer pessoa. Hoje, já há cooperativas de livre admissão, mas a mudança no modelo abre espaço para que outras instituições mudem seu estatuto social nesta direção, desde que provem que têm capacidade para sustentar o risco desse cenário.

"Isso foi uma demanda das cooperativas e o Banco Central atendeu. Vemos isso de forma positiva para o crescimento das cooperativas", disse o consultor jurídico do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo, Paulo Vieira. Assim, ele espera que as cooperativas passem a competir mais fortemente com os bancos.

Na prática, nas cooperativas de livre admissão, o ingresso de cooperados funciona quase como abrir uma conta em um banco. "A grande diferença é que você tem que aplicar um valor mínimo de capital e passa a ser sócio da cooperativa", explica o consultor jurídico do Banco Cooperativo Sicredi, Blair Costa DAvila. O valor mínimo varia de acordo com as cooperativas.

Segundo o diretor operacional do Sicoob Confederação, Francisco Silvio Reposse, as cooperativas não têm obrigação de mudar o modelo, mas ele crê que esse será o caminho escolhido por muitas. "Acredito que a maioria vai fazer a mudança e permitir que toda a sociedade tenha acesso a elas", explica.

DAvila, do Sicredi, avalia que a nova regulamentação vai estimular o setor. "Vai estimular novas cooperativas, além de alguns ajustes com fusões e surgimento de novos produtos", disse. "O mercado de cooperativas tem muito espaço para crescer. Só não cresce mais pela incapacidade do segmento de se capitalizar para isso", diz DAvila.

Neste novo contexto, as cooperativas precisarão atender requerimentos específicos, de acordo com as operações que desempenham. Na regra, as cooperativas de crédito plenas são as que farão operações mais complexas, muito similares aos bancos, como captação, empréstimos e repasses de instituições financeiras, além de crédito, garantias e aplicação de recursos no mercado de capitais.

Já as cooperativas clássicas têm uma gama menor de operações e não fazem, por exemplo, aplicações em títulos de securitização de crédito ou em cotas de fundos de investimentos. Por fim, quem carrega o modelo operacional mais simples é a chamada cooperativa de crédito de capital e empréstimo, que basicamente opera tomando capital e emprestando dentro da cadeia de cooperados.

Dentro dessas categorias, as cooperativas precisarão também atender um limite mínimo de capital e patrimônio de referência - compatíveis com o grau de risco de sua estrutura de ativos e passivos. Neste contexto de crescimento e segmentação por risco, as cooperativas também precisarão, aos olhos do BC, de um modelo de auditoria interna mais completo. O trabalho será executado por uma Entidade de Auditoria Cooperativa (EAC), que também poderá fazer a auditoria externa -o que reduzirá o custo para as cooperativas.

O objetivo com o novo modelo de auditoria é criar um padrão de avaliação de todo o sistema. "O Fundo Garantidor passou a ser demandante de uma avaliação padrão das cooperativas. Isso é muito bom porque todo mundo será avaliado com a mesma regra", diz Reposse Junior, do Sicoob. Essa vinha sendo uma cobrança das cooperativas mais estruturadas ao BC e deve ser o caminho para que o setor se fortaleça e se consolide. (Fonte: Valor Econômico)

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Cooperativas agropecuárias são recebidas pelo chefe da Casa Civil

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Porto Alegre (4/3) – A direção do Sistema Ocergs foi recebida ontem pelo secretário-chefe da Casa Civil do governo do estado, Márcio Biolchi. Na pauta do encontro, as dificuldades enfrentadas pelo setor, em virtude dos bloqueios em diferentes pontos das estradas do estado. Representantes das cooperativas Cosulati, Cosuel, Piá, Santa Clara e Languiru relataram suas dificuldades em encontro que foi acompanhado pelo secretário de Desenvolvimento Rural e Cooperativismo, Tarcísio Minetto.

O presidente do Sistema Ocergs, Vergilio Perius, disse que o setor está preocupado com a produção dos associados e com as atividades industriais das cooperativas gaúchas. O presidente da Fecoagro, Paulo Pires, destacou que, além dos problemas já enfrentados, “estamos em plena safra do arroz e se avizinha a colheita da soja, o que pode tornar a situação insustentável em relação ao escoamento de grãos”, argumentou.

O diretor Irno Pretto assinalou a importância de um grande entendimento político em busca de uma sensibilização das autoridades em Brasília para os problemas decorrentes dos bloqueios nas estradas.

Entre as situações enfrentadas pelas cooperativas, destacam-se a falta de matéria-prima para as indústrias, a dificuldade para o deslocamento das cargas, a falta de óleo diesel e de embalagens para os produtos industrializados, falta de ração para frangos, suínos e aves e o desperdício de alimentos perecíveis, como o leite. Em decorrência destas dificuldades, a Cosulati, de Pelotas, já está a quatro dias sem abater aves.

A Cosuel, de Encantado, possui hoje 1600 funcionários de seus frigoríficos de braços cruzados. A Piá não possui açúcar em sua indústria para a produção de doces e as embalagens para os produtos industrializados estão terminando. Já na Languiru, dos nove centros de distribuição, cinco estão sem produtos para abastecer os mercados.

Efeitos da falta de comercialização refletirá na queda de arrecadação de ICMS

Todas essas situações acarretam prejuízos aos associados e na perda de mercados futuros das cooperativas gaúchas, pois os mercados consumidores de outras regiões do Brasil estão substituindo os fornecedores que não conseguem entregar seus produtos. Outra situação que acende uma luz vermelha para as finanças do Estado, é a eminente perda de arrecadação do Estado com o ICMS decorrente desta diminuição na comercialização.

PROVIDÊNCIAS – O chefe da Casa Civil, deputado Márcio Biolchi, esclareceu algumas medidas que o governo está tomando para que se busque a solução para os problemas enfrentados. Disse que “de maneira firme, mas não radical, o governo trabalha para que a economia gaúcha não sinta os efeitos dos bloqueios. Respeitamos o movimento”, salientou. Biolchi disse que o governador Sartori tem conversado com ministros das áreas competentes em Brasília e na última sexta-feira falou pessoalmente com a presidenta Dilma a respeito das manifestações. Por fim, Márcio Biolchi anunciou um canal de interlocução com as cooperativas para o monitoramento dos bloqueios e garantiu que a Secretaria da Segurança e a Procuradoria Geral do Estado estão trabalhando para que as ações judiciais de desbloqueio sejam cumpridas.

PRESENÇAS – Além da direção da Ocergs, participou da reunião o secretário da cooperativa Piá e presidente da Câmara Temática do Leite da Ocergs, Jeferson Smaniotto; o vice-presidente da Cosuel, Pascoal Bertoldi; o superintendente da Cosulati, Jones Raguzzoni; o presidente do Sindilat e diretor Administrativo e Financeiro da Cooperativa Santa Clara, Alexandre Guerra e o vice-presidente da Languiru, Renato Kreimeier. (Fonte: Assimp Sistema Ocergs)

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Formacoop já capacitou mais de 1500 pessoas desde o início do Programa

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Belo Horizonte (4/3) – Para incentivar a gestão profissionalizada do setor, o Sistema Ocemg oferece um programa de capacitação específico para gestores cooperativistas. Trata-se do Programa de Desenvolvimento de Dirigentes de Cooperativas, também conhecido como Formacoop. A iniciativa permite aos participantes refletir sobre o espaço empresarial, com uma visão empreendedora e participativa a respeito do mercado.

Em 2014, o Sistema Ocemg capacitou 79 pessoas pelo Programa de Desenvolvimento de Dirigentes de Cooperativas em três cidades mineiras (Belo Horizonte, Uberlândia e Varginha). O objetivo da iniciativa é permitir aos participantes uma reflexão sobre o espaço empresarial enquanto sistema orgânico vivo, campo de ação e de realização do dirigente, a partir de uma visão empreendedora e participativa.

Entre as novidades para 2015, está a abertura de cinco novas turmas nas cidades de Araguari, Belo Horizonte, Manhuaçu, Montes Claros e Piumhi. Em fevereiro, os alunos de Manhuaçu e Piumhi tiveram a oportunidade de aprender um pouco mais sobre a natureza empresarial da cooperativa e refletir sobre o seu funcionamento. Em março, serão inauguradas as turmas de Araguari, Belo Horizonte e Montes Claros.

De acordo com Andréa Sayar, gerente de Capacitação do Sistema Ocemg, esse ano o curso será aplicado nas regiões Sudoeste, Triângulo Mineiro - Alto Paranaíba e Noroeste, Zona da Mata, Norte e Centro-Sul de Minas Gerais. "Estamos regionalizando o curso e criando oportunidades para que gerentes e dirigentes possam fazer o curso", afirma.

Desde que foi criado, há 15 anos, o Formacoop já capacitou mais de 1.500 dirigentes cooperativistas em todo o Estado. O Programa é dividido em 10 módulos, sendo um por mês, e cada etapa tem duração de 16 horas.  "São 10 módulos para que as pessoas consigam trabalhar a percepção sobre seu papel na gestão e no funcionamento da cooperativa no ambiente competitivo", afirma Andréa. Ainda há vagas disponíveis para a turma de Belo Horizonte. (Fonte: Assimp Sistema Ocemg)

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Cooperativismo brasileiro desperta interesse do Sudão

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Brasília (3/3) – O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, recebeu ontem uma delegação do Sudão, que está no Brasil em busca de parcerias e investimentos brasileiros no país africano. A comitiva internacional foi liderada pelo ministro da Agricultura e Irrigação do país africano, Ibrahim Mahmoud Hamid Ibrahim, e também contou com a presença do Ministro da Educação sudanês, Babikir Al Amin Digna, além de representantes dos ministérios da Pecuária, Planejamento e Pesca e de Investimento e do Representante da FAO para o Brasil, Alan Bojanic.

O presidente do Sistema OCB apresentou o Panorama do Cooperativismo Brasileiro, destacando o crescimento contínuo do cooperativismo no Brasil nos últimos anos. Foram apresentados também os dados relativos às exportações de cooperativas brasileiras. Os representantes puderam conhecer o Catálogo Brasileiro de Cooperativas Exportadoras, publicação anual da OCB disponível em sete línguas, inclusive árabe e inglês, línguas oficiais do Sudão.

O Sudão possui uma economia crescente que se beneficia da exploração do petróleo para sua modernização. O país apresenta grandes oportunidades de negócios para as cooperativas brasileiras, segundo disse o Ministro da Agricultura sudanês. O país importa grandes quantidades de alimentos. Entre os anos de 2013 e 2014, as exportações de cooperativas brasileiras para o Sudão cresceram 400%.

“Estamos vivendo um momento difícil na economia do país. Mais do que nunca, a união de pessoas por meio de cooperativas se mostra uma alternativa viável de inclusão socioeconômica. As cooperativas agropecuárias, historicamente têm mostrado que a boa gestão e a qualificação da mão-de-obra são elementos fundamentais de sobrevivência de mercado”, comenta Márcio Freitas.

Já o Ministro da Agricultura sudanês destacou a importância da intercooperação entre os dois países. “O Brasil possui uma rica experiência em cooperativismo. Esperamos estabelecer mecanismos de cooperação para que a experiência brasileira possa colaborar com o desenvolvimento do cooperativismo no Sudão”, disse Hamid Ibrahim.

SAIBA MAIS – O Sudão está localizado no Nordeste da África e sua população gira em torno dos 44 milhões de pessoas, sendo que mais da metade vive abaixo da linha da pobreza. Atualmente, o movimento cooperativista de lá é pouco expressivo. A agricultura é o setor econômico mais importante do país, sendo responsável pela geração de 80% dos empregos formais e contribuindo com 39% do PIB sudanês.

O país tem um solo muito rico, de onde são extraídos: petróleo, gás natural, ouro, prata, crômio, asbesto, manganês, gipsita, mica, zinco, ferro, chumbo, urânio, cobre, cobalto, granito, níquel e alumínio. Em relação às importações, a maior parte dos produtos importados é do setor alimentício.

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Saudável cooperação

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Agricultura orgânica preserva o meio ambiente e garante qualidade de vida para consumidores e produtores

Em tempos onde cada vez mais a sociedade se volta para os cuidados com a saúde e com a preservação do meio ambiente, o cultivo de alimentos orgânicos desponta como a sensação na agricultura brasileira. Seja em feirinhas em bairros residenciais ou em grandes centros de distribuição como as CEASAs, os produtos chegam de maneira cada vez mais ágil ao consumo dos brasileiros.

A revista Saber Cooperar foi a campo para saber e relatar em detalhes as rotinas e os benefícios dessa cultura. Confira a reportagem abaixo ou CLIQUE AQUI para ver diretamente da Revista.

 

SAUDÁVEL COOPERAÇÃO
(Revista Saber Cooperar nº 16 ano 2014)

Agricultura orgânica preserva o meio ambiente e garante qualidade de vida para consumidores e produtores

“Se for para me fazer mal, prefiro perder a fruta. Não aplicamos nada nas plantas, nem tenho pulverizador. Só usamos preparados biodinâmicos. Isso garante nossa qualidade de vida e saúde. A gente praticamente não fica doente na família.” O relato de Inácio Rohr, da pequena Tupandi (RS), é um exemplo de como vivem os agricultores que conhecem os perigos dos agrotóxicos e aderiram ao cultivo orgânico em cooperativas que trabalham exclusivamente com essa modalidade. Mais do que o interesse econômico, o sentimento de cuidar de si e do planeta é comum.

Rohr é cooperado da Cooperativa dos Citricultores Orgânicos do Vale do Caí (Ecocitrus), que reúne 97 agricultores daquela região gaúcha em torno da produção de laranja, tangerina e uva. Até a década de 1990, ele aplicava o modelo convencional, mas a produção começou a minguar e perder qualidade com o uso de adubos químicos, apesar da orientação técnica com base na análise do solo.

Aos poucos, o produtor aderiu ao manejo orgânico e ao sistema agroflorestal, o que significa mesclar as plantas de cítricos com espécies nativas, como cedro, louro e angico, além de outras de interesse econômico, como banana, goiaba e fruta-de-conde. Chamada sombreamento, essa técnica de plantio intercalado, além de reduzir a incidência de pragas, protege o pomar da geada e produz matéria orgânica para adubagem. “Hoje é muito raro aparecer cancro cítrico aqui”, comenta Rohr, que possui um certificado internacional de produção biodinâmica.

A propriedade integra a Rota Sabores e Saberes do Vale do Caí, que promove o turismo rural nos municípios de Montenegro, Bom Princípio, Harmonia, Capela de Santana, Pareci Novo e Tupandi. Cerca de 700 pessoas – pesquisadores, na maioria – visitam anualmente o local. “Tenho um bom retorno econômico porque o custo para produzir é baixo e a rentabilidade, alta”, conta. “Mas a gente não pode olhar só o lado financeiro. Estamos cuidando da água, do solo, do ar e das pessoas que comem a nossa fruta. Quem vem aqui leva informação, isso para mim é o mais importante. Como cidadão, tenho o compromisso de mostrar esse trabalho.”

O presidente da Ecocitrus, Fabio Esswein, sinaliza que buscar somente o lucro é um erro frequente de quem procura informações na cooperativa: “A produção orgânica envolve todas as dimensões da sociedade. Claro que a questão econômica é importante, mas a sociocultural é mais forte. O produtor muda a maneira de se relacionar com a sociedade ao se perceber fornecendo um alimento de qualidade. Na cooperativa, os agricultores encontram suporte e fazem sua parte por um mundo mais justo”.

Mercado em expansão
Em sua coluna publicada no dia 26 de agosto deste ano na Folha de S.Paulo, o jornalista especializado Mauro Zafalon informa que a agricultura orgânica conquista cada vez mais produtores e consumidores na Europa e nos Estados Unidos. No Brasil não é diferente, e, embora as estatísticas sejam raras, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) estima em 1,5 milhão de hectares o tamanho da área cultivada, com projeção de crescimento anual no consumo de 20% a 30% nos próximos dez anos.
Segundo o Mapa, há 12 mil unidades de produção agroecológica no país – a meta é chegar a 28 mil em 2015. O site do órgão explica: “A qualidade dos produtos orgânicos no Brasil é garantida de três diferentes maneiras: a Certificação, o Controle Social para Venda Direta sem Certificação e os Sistemas Participativos de Garantia. Juntos, estes três modelos formam o Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade Orgânica (SisOrg)”.

Em Brasília, os orgânicos chegam ao consumidor em feirinhas nas quadras residenciais, em alguns supermercados e na Ceasa, onde fica o principal entreposto da Cooperativa dos Produtores do Mercado Orgânico de Brasília (Cooperorg). Há outros dois, menores, em um templo budista e no Jardim Botânico. Abertos às quintas-feiras e sábados, de 6h às 13h, os estandes da Ceasa oferecem, aproximadamente, 200 itens, entre frutas, legumes e verduras produzidos pelos 40 cooperados ou adquiridos em outros estados – pêras, maçãs e melancias, por exemplo, têm origem em São Paulo.
“A gente gostaria de abrir todo dia, mas o sábado é o dia forte do varejo na Ceasa”, explica Luiz Paulo Parga Rodrigues, presidente da cooperativa, que fatura cerca de R$ 100 mil apenas com as feiras. “Também planejamos atrair mais produtores. O desafio é fazê-los entender o processo de funcionamento da cooperativa e promover mais treinamento e desenvolvimento.”

Segundo ele, há planos de diversificar a comercialização, entre os quais a entrega em domicílio e a participação em licitações. Realizar as ideias, no entanto, esbarra no percentual de agricultores familiares no quadro social (abaixo do mínimo exigido em concorrências) e na sazonalidade de produtos como alface e tomate, escassos no período chuvoso que vai de novembro a março. José Ibaldi, diretor financeiro da Cooperorg, cogita reservar as quintas-feiras para os atacadistas. “É uma questão de tradição o consumidor fazer feira aos sábados. Com isso, os produtores poderão se organizar melhor”, adianta.

E é mesmo aos sábados que Mônica Mohamed empunha suas ecobags pelo pequeno galpão, onde adquire ovos, alface americana e tomates enquanto empurra o carrinho do filho de cinco meses. Ela conheceu o lugar por meio da prima Catiane Staelben, que há quatro anos chega cedinho ao Mercado Orgânico. “Eu me organizo para comprar de acordo com o que vou preparar ao longo da semana. Sou do tipo da pessoa para quem, se o produto não for orgânico, não serve”, afirma.

Cacau da Amazônia
Muitas indústrias já se adequaram à tendência do consumidor exigente e buscam nos orgânicos seus insumos. No Pará, a recém-criada Central de Cooperativas de Produção de Orgânicos da Transamazônica e do Xingu (Cepotx) é resultado da união de seis cooperativas que atuam em oito municípios e, desde 2008, comercializam amêndoas de cacau. Os principais clientes são uma indústria brasileira de cosméticos e uma fabricante austríaca de chocolates de luxo.

A constituição dessa cooperativa central é um desdobramento do Programa de Produção Orgânica da Amazônia e Xingu, que teve início em 2005 e hoje envolve cerca de 150 famílias nos municípios paraenses de Altamira, Anapu, Uruará, Medicilândia, Pacajá, Placas, Vitória do Xingu e Brasil Novo. É conduzido pela organização não governamental Fundação Viver, Produzir e Preservar (FVPP), com apoio da GTZ (sigla da Agência Alemã de Cooperação Técnica) e da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac). A cooperativa atua com base em princípios como certificação orgânica e comércio justo, promoção da qualidade, desenvolvimento do cooperativismo e agricultura familiar, entre outros.
Na região desde 1975, o catarinense Darcírio Vronske, da Cooperativa dos Produtores Orgânicos da Amazônia (Copoam), preside a central, sediada em Altamira. “O aroma e a qualidade do cacau da Amazônia estão entre os melhores do mundo”, exalta. “Vamos fortalecer as cooperativas singulares e seus agricultores, sempre atentos às questões ambientais, sociais, trabalhistas e agregando valor aos produtos da agricultura familiar com políticas de mercado justo.”

Assim como a Copoam, a Cooperativa dos Produtores Orgânicos de Perpétuo Socorro (Copops), de Uruará (PA), detém a certificação Fairtrade (comércio justo), que, concedida pela Fairtrade Labelling Organizations (FLO), sociedade comercial sem fins lucrativos, tem como meta garantir a equidade no comércio internacional. A iniciativa congrega responsabilidade social, sustentabilidade e competitividade para pequenos e médios produtores. “Para uma cooperativa, é complexo atender a todos os requisitos do mercado. A central vai viabilizar a parte comercial e burocrática”, informa Raimundo Silva, coordenador administrativo da Copops.

Silva lembra que muitos produtores orgânicos atuaram no passado em madeireiras ilegais e buscaram no cultivo de cacau orgânico um meio digno de sobrevivência. “O orgânico valoriza o produto do ponto de vista social, ambiental e econômico”, avalia o filho de maranhenses. “Nasci aqui, sou orgânico de natureza”, brinca ele, que luta pelo fortalecimento do cooperativismo na região.

Vronske, que produz o próprio adubo com função repelente a partir de cinzas, folhas e esterco, busca transmitir o que aprendeu. “Não temos reciclagem, por isso cuidamos para o lixo não ir para a água, separamos vidros e plásticos. Mas é um processo lento conscientizar as famílias”, desabafa. Para o catarinense, é uma satisfação compartilhar conhecimento. “Não tenho palavras para agradecer a experiência com os mais carentes, ensinar a metodologia do cultivo orgânico. Quando cheguei aqui, não havia nem uma bicicleta, era só aquela terra roxa, o cheiro de mato. O que tenho hoje compensa o sacrifício”, comemora.

A milhares de quilômetros de Vronske, o citricultor Rohr é só alegria: “Se pudesse, levava a satisfação que sinto a todos os pequenos agricultores familiares do mundo. Mostraria como estamos felizes com os resultados ambientais, econômicos e de saúde. A natureza tem toda a capacidade para produzir, a gente só precisa saber observar e ajudar. Quero deixar o melhor para quem vem depois. Isso vale muito mais que o dinheiro”.
 

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Sescoop/RS forma segunda turma do Aprendiz Cooperativo para PCDs

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Novo Hamburgo (2/3) – O Sescoop/RS promoveu na quinta-feira, 26/2, em Novo Hamburgo, a formatura da segunda turma de jovens do Programa Aprendiz Cooperativo para Pessoas com Deficiência (PCDs). A turma do Curso de Auxiliar para Manufatura de Calçados, que iniciou em fevereiro de 2013 teve suas aulas teóricas ministradas pelos professores da Cooperativa de Trabalho Educacional (Coopeeb) e realizaram suas aulas práticas na Cooperativa de Calçados e Componentes Joanetense (Coopershoes).

O programa Aprendiz Cooperativo do Sescoop/RS tem o objetivo de preparar os jovens para o mercado de trabalho, garantindo a sua formação técnico-profissional, compatível com o seu desenvolvimento físico, moral e psicológico. Nesse sentido, cumprindo com um dos principais objetivos do Sescoop/RS de formação profissional de empregados e sócios de cooperativas e promovendo a inclusão social, os seis alunos que concluíram o Curso já foram contratados efetivamente pela Coopershoes.

A abertura da cerimônia foi realizada pela coordenadora do programa, Gladis Gleise, que, representando a Coopeeb, cumprimentou e agradeceu a todos os envolvidos e que contribuíram para que o encerramento do Curso fosse possível. “Com os princípios do cooperativismo, nesses dois anos aprendemos e construímos muitas coisas juntos. E nada disso teria sido possível se não estivéssemos todos juntos. Ninguém é tão importante quanto todos nós juntos”, finalizou Gladis.

Em seguida, a auditora fiscal do trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Ana Maria Machado da Costa, falou do orgulho em participar da inclusão dos jovens no mercado de trabalho, da importância das entidades envolvidas para que esse tipo de iniciativa ocorra.

“Aqui tem um grupo de pessoas que merece nossa atenção e qualificação profissional. E isso é motivo de alegria para nós e deve ser para vocês. Quantas pessoas não tiveram a oportunidade e a força de vocês para chegarem onde estão hoje. A sociedade deve evoluir muito para que consiga acolher todos os brasileiros e brasileiras. Esse é um País que tem que ser de todos, efetivamente, cada um com suas habilidades, características e limitações. Vocês são vencedores”, finalizou.

O gerente de Promoção Social do Sescoop/RS, Zigomar Vieira dos Santos, fez seu pronunciamento em seguida, agradecendo a todos os presentes e às entidades parceiras que acreditam no Programa e no Sescoop/RS, para que ele possa cumprir com o objetivo de, além de fornecer aprendizagem, promover a inclusão social. E deixou uma mensagem de incentivo aos formandos: “Acreditem em vocês. Vocês têm potencialidades. Vocês podem isso e muito mais. Esse é apenas um pequeno passo para uma grande caminhada”, afirmou. (Assimp Sistema Ocergs)

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DF finaliza preparativos para o 3º Encontro de Mulheres Cooperativistas

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Brasília (2/3) – O Sistema OCDF está finalizando os preparativos para a edição 2015 do Encontro de Mulheres Cooperativistas do Distrito Federal que, neste ano, terá sua terceira edição. O evento está marcado para o dia 20/3 e tem por objetivo promover a integração entre as mulheres vinculadas a cooperativas, por meio de ações de formação e entretenimento.
   
O encontro é direcionado a dirigentes, conselheiras, cooperadas e funcionárias de cooperativas. O presidente do Sistema OCDF, Roberto Marazi, ressalta a importância valiosa da mulher nas estratégias de crescimento do cooperativismo do DF. “A intenção é promover ações para o desenvolvimento do espírito de liderança e estimular uma maior participação feminina no movimento cooperativista”, destaca o líder.

A organização do evento está preparando uma programação dinâmica para destacar a importância das mulheres cooperativistas e como a história de sucesso de muitas, que transformaram seus sonhos em realidade, pode ser exemplo para outras. (Com informações da Assimp do Sistema OCDF)

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Campanha de valorização das cooperativas paraibanas atinge 70 entidades

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João Pessoa (2/3) – Lançada em dezembro do ano passado pelo Sistema OCB/PB, a campanha de valorização dos produtos e serviços de cooperativas continua sua ação de marketing direto, objetivando estimular a intercooperação e o fortalecimento do setor. Representantes de 70 entidades, entre cooperativas e parceiros, já receberam kits com produtos e informações sobre as cooperativas paraibanas. Alimentos como doce de leite, mel, pimenta orgânica, granola, linhaça e itens artesanais compõem o kit.

Na última semana, foram enviados kits a cooperativas do interior da Paraíba. O material foi apresentado ao presidente do Instituto UFPB de Desenvolvimento da Paraíba (Idep), João Marcelo, e à reitora Margareth Diniz. O superintendente da Conab-PB, Gustavo Guimarães e dirigentes de cooperativas de Campina Grande e região também receberam os kits da campanha. Outra ação importante foi a entrega do kit da campanha à ministra da Agricultura, Kátia Abreu, em Brasília.

O kit cooperativo foi apresentado, ainda, a órgãos parceiros do setor como Interpa, Emater, Projeto Cooperar, Sebrae, Faepa/Senar, Secretarias da Agricultura Familiar e a da Agropecuária e Pesca.  A ação também já contemplou cooperativas de João Pessoa, dirigentes das unidades estaduais e nacionais do Sistema OCB.

“Nós entendemos que a valorização das cooperativas precisa começar dentro do próprio setor. É muito importante que as cooperativas conheçam e deem preferência aos produtos e serviços que o próprio setor oferece. A intercooperação é um dos princípios mais importantes do cooperativismo e é uma prática a ser estimulada no ambiente interno do setor”, afirma Pacelli. Além desta ação de marketing direto, a campanha contou com ações de comunicação de massa – veiculações na rádio CBN e TV Correio. (Assimp Sistema OCB/PB)

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