Florianópolis (3/6) – O Sescoop/SC promoveu um curso inédito para funcionários de cooperativas na última sexta-feira (29/5). Com intuito de auxiliar as cooperativas a elaborarem uma importante ferramenta de comunicação com seu público e de planejamento de gestão, mais de 20 pessoas participaram, em Florianópolis, do curso para elaboração do Relatório Socioambiental.

As instrutoras Adelita Adiers e Camile Rebeca Bruns apresentaram indicadores que podem nortear a elaboração dos relatórios e as suas vantagens. De acordo com Adelita, especialista em Responsabilidade Social e Gestão do 3º Setor, existem muitos conceitos soltos sobre responsabilidade social e sobre a própria sustentabilidade, que acabam sendo um empecilho para as empresa e instituições que querem iniciar um trabalho ou ter um outro olhar para as ações que já realizam.

“O foco principal do curso é tratar dos relatórios. Como demonstrar essas boas práticas, as ações que são desenvolvidas, através de um relatório. Falamos sobre alguns indicadores que são norteadores, mas nós não temos uma receita pronta, um modelo oficial de um balanço socioambiental”, salienta.

Apesar das dificuldades na elaboração, Camile, especialista em Gestão e Responsabilidade Social Empresarial, responsável pela área de Responsabilidade Social na Unimed Brusque, afirma que os benefícios que o relatório pode trazer para as cooperativas são inúmeros.

“O grande benefício é de conseguir se comunicar com seu público estratégico, o stakeholder. Inclusive, uma das ideias do curso é auxiliar o pessoal das cooperativas a definir quem são os stakeholders e, a partir disso, saber o que terá que comunicar a esse público. Esse relatório pode ser levado para o planejamento estratégico da cooperativa, possibilitando a identificação de caminhos a seguir a médio e longo prazo. Além disso, haverá maior integração entre os setores, porque com o relatório é construído em conjunto”, revela.

RESPONSABILIDADE – Na parte da tarde, os participantes conheceram um pouco do Prêmio e Certificação de Responsabilidade Socioambiental, da Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc). O Sindicato e Organização das Cooperativas de Santa Catarina (Ocesc) participa da comissão do prêmio, a qual tem como presidente uma das palestrantes do dia, Adelita Adiers. Segundo ela, algumas cooperativas encaminharam relatório e ganharam troféus.

“As cooperativas entram na categoria de empresas na certificação. Santa Catarina tem mais de 700 mil empresas e ainda é pequeno o número de relatórios que recebemos. Não é porque elas não desenvolvem atividades, é porque muitas não têm o relatório e a avaliação é o relatório. A iniciativa do Sescoop em qualificar as cooperativas é muito positiva, porque isso será replicado lá na ponta, não vai parar na cooperativa, mas também será repassado à sua cadeia de fornecedores, por exemplo”, complementa. (Fonte: Ascom do Sescoop/SC)

Brasília (2/6) – Terminam nesta sexta-feira, dia 5/6, as inscrições ao Prêmio Sescoop Excelência de Gestão. Para participar, a interessada deve fazer sua adesão ao Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas (PDGC) que, em 2015, encontra-se em sua terceira edição. O PDGC é uma ferramenta baseada no Modelo de Excelência da Gestão, da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ).

Segundo o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, a participação no prêmio é apenas uma das vantagens da adesão da cooperativa ao PDGC.  “As cooperativas, ao aderirem, têm muito a ganhar, pois o programa oferece um valioso diagnóstico da gestão da organização, além de orientações para a promoção de melhorias, por meio de relatórios gerados automaticamente pelo sistema”, comenta o presidente.

A intenção do PDGC é estimular a adoção de boas práticas de gestão e governança, com vistas à sustentabilidade das cooperativas e do movimento cooperativista. Independentemente do ramo, porte ou localização, as interessadas poderão acessar a ferramenta, basta clicar aqui.

METODOLOGIA – O Prêmio Sescoop Excelência de Gestão utiliza o mesmo instrumento de avaliação do PDGC para analisar as cooperativas inscritas. Este prêmio bienal tem por objetivo reconhecer as cooperativas que promovem o aumento da qualidade e da competitividade do cooperativismo por meio do desenvolvimento e adoção de boas práticas de gestão e governança.

NÚMEROS – Em sua primeira edição, em 2013, foram reconhecidas 28 cooperativas, sendo 18 na Faixa Bronze, sete na Faixa Prata e três na Faixa Ouro. Dentre as três da Faixa Ouro, a Unimed Vitória (ES) foi declarada a Grande Vencedora, e a C.Vale (PR) recebeu o Destaque Governança.

INSCRIÇÕES – Para obter mais informações sobre o prêmio, clique aqui.

VINCULAÇÃO – Estas duas iniciativas, PDGC e Prêmio Sescoop Excelência de Gestão, estão vinculadas à promoção da profissionalização da gestão das cooperativas, colocada tanto como um dos sete desafios do cooperativismo para esta década quanto como um dos objetivos estratégicos do Sescoop.

Pedro Afonso (2/6) – Com foco no aprimoramento da gestão de cooperativas por meio da evolução comportamental e da qualificação dos dirigentes, gerentes, conselheiros fiscais, cooperados e colaboradores, foi realizado no sábado, 29 de junho, o primeiro módulo do Programa de Formação de Dirigentes e Gestores de Cooperativas (Formacoop). A capacitação é oferecida pelo Sescoop/TO. Todos os módulos serão ministrados no auditório da Coapa, em Pedro Afonso (TO). Participaram 40 alunos membros da Coapa, Coed e do Sicredi.

Com carga horária total de 48 horas, o curso é dividido em seis módulos e pretende, também, fazer com que os participantes compreendam melhor as suas funções e, assim, entendam a importância do seu papel dentro da cooperativa. Será emitida certificação para os alunos que concluírem o curso. O primeiro módulo teve o tema “Fundamentos Básicos do Cooperativismo” e foi ministrado pelo consultor Leoney Miranda.

Colaboradora da Coapa há dois anos, Adriele Rodrigues avaliou positivamente o início do curso e gostou das orientações transmitidas pelo instrutor. “Chamou atenção os exemplos práticos que o professor passou e que podem ser aplicados no nosso ambiente de trabalho. Destaque para a necessidade de sermos parceiros de nossos colegas e trabalharmos em equipe”, relatou a assistente de recursos humanos.

O próximo módulo será realizado no próximo dia 20 de junho

Cronograma do curso:
Módulo 1 – 30/5 - Fundamentos Básicos do Cooperativismo
Módulo 2 – 20/6 - Relação Interpessoal e Trabalho em Equipe
Módulo 3 – 22/8 - Ética, Etiqueta e Marketing Profissional
Módulo 4 – 19/9 - Mediação e Gestão de Conflitos
Módulo 5 – 17/10 - Comunicação Organizacional
Módulo 6 – 21/11 - Administração do Tempo

Brasília (1º/6) – A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) acaba de iniciar a aplicação dos questionários referentes à 16ª edição da pesquisa anual que apura o Índice ANEEL de Satisfação do Consumidor (IASC). Os questionários serão aplicados até 20 de agosto de 2015 para avaliar, a partir da percepção do consumidor, o grau de satisfação em relação ao serviço público de energia elétrica.

Em 2014, das 101 empresas (permissionárias e concessionárias) pesquisadas, 38 delas eram cooperativas. O cooperativismo obteve destaque, conquistando as 15 maiores notas, dentre todos os agentes, na avaliação dos consumidores. Clique aqui para conferir o resultado do ano passado.

Serão entrevistados 25.186 consumidores residenciais de 550 municípios, abrangendo a área de atuação das 63 concessionárias e das 38 permissionárias de distribuição de energia elétrica do país. Os resultados da pesquisa serão divulgados em conjunto com a entrega do Prêmio “Índice Aneel de Satisfação do Consumidor – IASC”.

As distribuidoras concessionárias e permissionárias melhor avaliadas por seus consumidores recebem o referido Prêmio. As 101 concorrentes são agrupadas por tipo (concessionária ou permissionária), por critérios regionais e por número de unidades consumidoras. As distribuidoras melhor avaliadas em cada categoria recebem, além do troféu e do certificado, o SELO IASC – marca que pode ser utilizada nas faturas de energia e no material institucional da empresa – um estímulo para a melhoria contínua dos serviços prestados aos consumidores.

O IASC é um indicador de qualidade dos serviços prestados pelas distribuidoras sob a perspectiva dos consumidores e auxilia a ANEEL nas atividades de fiscalização, no aperfeiçoamento do processo regulatório e, recentemente, contribuiu para o diagnóstico de 16 distribuidoras de energia elétrica que foram convocadas pela Agência para discutir a qualidade do serviço prestado.

O resultado da pesquisa permite às empresas buscarem o aprimoramento contínuo dos serviços prestados aos consumidores em suas respectivas áreas de atuação. Para auxiliar na gestão dessa melhoria contínua, a Agência disponibilizou, em 30/3/15, simuladores baseados no modelo do IASC. (Com informações da Aneel e da Infracoop)

Curitiba (1º/6) – As medidas de ajuste fiscal implementadas pelo governo do estado com objetivo de reduzir gastos e equilibrar as finanças foram tema de reunião ocorrida, na quinta-feira (28/5), no Palácio Iguaçu, em Curitiba, entre as lideranças do G7, grupo formado pelas entidades representativas do setor produtivo paranaense, e o governador Beto Richa. O secretário da Fazenda, Maurício Ricardo Costa, também participou do encontro.

O presidente da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep) e coordenador do G7, Edson Campagnolo, afirmou que o setor produtivo está passando por um momento complicado de queda de vendas e de produção e ressaltou que uma das maiores preocupações é com o desemprego, se a crise não for resolvida. “Temos conhecimento da situação atual. “Não estamos com pauta de reivindicações, mas sim para declarar nosso apoio e contribuir com sugestões para melhoria do governo”, disse Campagnolo.

Ele propôs aos representantes do setor produtivo a formulação de um pacto para apoiar as medidas tomadas pelo governo para sanear as finanças estaduais. “Entendemos o momento da economia, que exige ajustes para retomada do crescimento”, acrescentou.

REPASSE - O presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, falou que o aumento da tributação, tanto em âmbito estadual como nacional, está sendo repassado para os setores produtivos. Ele frisou ainda que a redução de investimentos, a queda do emprego, a inflação alta e o dólar valorizado estão determinando o aumento de custos e menor crescimento econômico em 2015.

SUGESTÃO - Em função da exposição do secretário da Fazenda sobre as dificuldades de caixa e investimentos, Koslovski sugeriu que fosse realizado um trabalho junto ao governo federal com objetivo de buscar recursos de convênios para fins de investimentos no Paraná. “Neste sentido, o G7, em conjunto com a bancada federal do Paraná no Congresso Nacional e o próprio governo do Estado, poderia trabalhar de forma integrada para viabilizar os pleitos”, afirmou.

ESCLARECIMENTO - Na avaliação do presidente da Ocepar, é preciso que o governo do Estado mantenha contato com lideranças de todas as regiões paranaenses para esclarecer os problemas enfrentados pelo Estado e apresentar propostas para o futuro do Paraná.

ENTIDADES - Participaram da reunião, além do presidente da Fiep e da Ocepar, os presidentes da Federação da Agricultura do Paraná (Faep), Ágide Meneguetti; da Associação Comercial do Paraná (ACP), Antonio Espolador Neto; da Federação das Empresas de Transportes de Cargas do Paraná (Fetranspar), Sérgio Malucelli, e representantes da Federação do Comércio do Estado do Paraná (Fecomércio) e da Federação das Associações Comerciais e Empresarias do Estado do Paraná (Faciap). (Fonte: Sistema Ocepar com informações da Agência de Notícias do Paraná)

Cuiabá (1º/6) – O Sistema OCB/MT, por meio Sescoop/MT, está com três novas turmas em andamento do curso de Pós Graduação em Gestão de Cooperativas. Essa nova fase dos cursos de MBA segue com duas turmas para o interior do estado, com inscrições abertas em Sinop e Primavera do Leste. Nos dias 19 e 20 de junho tem aula inaugural da 9ª Turma em, Cuiabá, a 10ª Turma será em Sinop, com a primeira aula nos dias 4 e 5 de setembro, e a 11ª Turma na cidade de Primavera do Leste nos dias 24 e 25 de setembro.
 
“Estamos ampliando e descentralizando o atendimento em virtude do alto índice de demanda. Para se ter uma ideia, a 8ª turma que está em andamento contou com 150 candidatos para 35 vagas, portanto ficaram mais de 120 pessoas sem serem atendidas”, salienta o superintendente do Sistema OCB/MT, Adair Mazzotti.

A proposta do Sistema OCB/MT, segundo Mazzotti “é potencializar a formação junto às cooperativas que tem demanda reprimidas e necessidade urgente de formar seus dirigentes e executivos, aprimorando assim o processo de governança e gestão em suas cooperativas”.

O superintendente anunciou que estão sendo planejadas novas turmas para outras regiões ainda não beneficiadas e “temos uma nova turma em Cuiabá a partir de janeiro de 2016 em andamento”.
 
O curso de Pós Graduação em Gestão de Cooperativas conta com o apoio da Escoop (Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo) e parceria com a Faccat (Faculdades Integradas de Taquara/RS). 
 
Com a abertura das turmas em Sinop e Primavera do Leste, as cooperativas que encaminharam pré-inscrições para a Turma IX que será realizada em Cuiabá a partir do dia 19 de junho, tiveram suas inscrições remanejadas conforme, considerando a proximidade do município.

Assim a Turma IX, de Cuiabá, vai atender os alunos de Arenápolis, Barra do Bugres, Campo Novo dos Parecis, Campos de Júlio, Cuiabá, Curvelândia, Diamantino, Nova Olímpia, Porto Esperidião, São José dos Quatro Marcos, Tangará da Serra, Várzea Grande.
 
A Turma X, de Sinop, vai abranger as cidades de Alta Floresta, Carlinda, Colíder, Lucas do Rio Verde, Marcelândia, Matupá, Nova Canaã do Norte, Nova Santa Helena, Peixoto de Azevedo, Sorriso, Terra Nova do Norte, Vera. A Turma XI, de Primavera do Leste, atenderá os municípios de Barra das Garças, Campo Verde, Paranatinga, dos Parecis, Campos Verde, Marcelândia, Primavera do Leste, Rondonópolis.
 
Os cursos têm valor subsidiado pelo Sescoop/MT por meio de bolsa auxílio, que compreende a 75% do custo total, cabendo a cooperativa a contrapartida de 25%, divididos em 16 parcelas. O interessado em participar dos MBA precisa ser dirigente, empregado ou cooperado em cooperativa registrada no Sistema OCB/MT. (Fonte: Assimp Sistema OCB/MT)

Recife (1º/6) – O Brasil passa atualmente por uma forte crise financeira. Mesmo com o cenário adverso, as cooperativas de crédito têm se tornado uma alternativa mais acessível, como, por exemplo na concessão de empréstimos, considerando as altas taxas praticadas por bancos privados. O resultado é o crescimento forte do segmento em todo o Brasil nos últimos meses. E em Pernambuco não é diferente.

Das 1.100 cooperativas de crédito no Brasil, 10% localizam-se no Nordeste do país, sendo que Pernambuco conta com as duas maiores da região, ambas filiadas ao Sistema Unicred Norte/Nordeste: a Pernambucred (voltada para todos os servidores públicos do estado) e a Unicred Recife (com foco nos profissionais na área de saúde). Cada vez mais profissionalizados, os gestores têm identificado inúmeras oportunidades no processo de fusões e incorporações, proporcionando ganho estrutural e visando o aumento de escala em seus negócios.

De acordo com o presidente da Pernambucred, Giovanni Prado, o aumento e a qualidade das incorporações vem promovendo "uma economia administrativa, um crescimento no número de pontos de atendimento, além de maiores resultados para os cooperados, que são usuários e, ao mesmo tempo, donos do empreendimento", declara.

Giovanni explica, também, que outro fator para o crescimento do Cooperativismo de Crédito é a credibilidade que transmite. Ele ressalta ainda que os resultados anuais e as crescentes vantagens nos produtos e serviços em relação ao mercado financeiro tradicional são inegáveis. "O mercado financeiro é um mundo de oportunidades. As cooperativas de crédito, hoje mais apropriadamente denominadas de cooperativismo financeiro, quando bem administradas e fiscalizadas, são excelentes instrumentos de educação, de inclusão e de saúde financeira do cidadão", destaca.

PERFIL DIVERSIFICADO – O perfil do cooperado financeiro é diversificado. Segundo pesquisa divulgada em 2013 pelo Banco Central do Brasil (BACEN), 80% dos cooperados pessoas físicas são homens e 20% mulheres. Quanto à faixa etária dos tomadores de crédito, os dados mostram que 47,1% têm entre 31 e 50 anos e 42,5% têm mais de 51 anos, e os pouco mais de 10% restantes têm menos de 30 anos de idade.

O vice-presidente da OCB/PE para o Ramo Crédito, Ruy Araújo Lima, comenta que o crescimento do cooperativismo financeiro é resultado do constante investimento em capacitação de dirigentes e colaboradores, das incorporações de cooperativas menores a outras maiores, bem como da filiação das cooperativas a uma grande central, por exemplo, o Sistema de Cooperativas de Crédito Brasileiro (SICOOB).

"Existem no Brasil inúmeros sistemas de cooperativas de crédito. Se houvesse a junção desses sistemas, o cooperativismo financeiro brasileiro cresceria espetacularmente. Ainda assim, a expectativa de um desenvolvimento mais intenso para os próximos anos baseia-se na transformação para cooperativas de livre admissão de associados, as quais funcionam com as mesmas características de um banco, porém mantém os mesmos princípios e regras do cooperativismo de crédito", diz o vice-presidente.

FISCALIZAÇÃO – O trabalho bem estruturado tem sido bem visto pelo Banco Central, que acompanha de perto o desenvolvimento das entidades. O monitoramento das cooperativas de crédito por parte do BACEN foi instituído ano de 1967 por meio do Decreto 60.597/67. Embora tenha sido um instrumento legal da ditadura militar, a decisão proporcionou maior credibilidade e segurança aos associados.

"Para além do trabalho de monitoramento efetuado semestralmente, o BACEN tem exercido um excelente papel educacional de esclarecimento ao cidadão e nas exigências de qualificações dos gestores", acrescenta o presidente da Pernambucred, Giovanni Prado. (Fonte: Assimp Sistema OCB/PE)

Representantes do Incoop conheceram um pouco mais sobre a operacionalização do Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito do Brasil

Brasília (29/5) – O Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop) tem despertado o interesse de organismos ligados ao cooperativismo mundial. Hoje, o diretor executivo do Fundo, Lúcio Faria, recebeu o presidente interino do Instituto Nacional de Cooperativismo do Paraguai (Incoop), Humberto González, e o conselheiro, Andreas Ens. O intuito da visita foi conhecer a estrutura do FGCoop, considerando que, no Paraguai, está em processo a criação de um fundo garantidor que cubra os depósitos feitos pelos cooperados.

Segundo informações dos paraguaios, de acordo com o projeto de lei, será criado o Instituto Administrador do Sistema de Proteção de Depósitos das Cooperativas do Paraguai (Inprodecoop), cujo objetivo será administrar o Fundo de Seguro de Depósitos das cooperativas, a fim de garantir a estabilidade do sistema financeiro cooperativo, protegendo os depósitos dos associados e evitando a possível quebra de entidades.

O Inprodecoop será estruturado como entidade pública de natureza especial, de caráter financeiro. Seu órgão máximo de governança será o Conselho Diretivo, composto pelo presidente do Incoop, que acumulará, também, sua presidência, o vice-ministro de Economia e o Diretor do Fundo de Garantia do Banco Central do Paraguai.

O Incoop foi criado por lei em 2003, para ser a autoridade de aplicação da legislação cooperativa e controlar os entes cooperativos. Atualmente, encontram-se registradas no Incoop 1.047 cooperativas de diferentes classes e tipos (especializadas e multiativas). O movimento cooperativista paraguaio tem uma participação de 21% sobre os créditos do Sistema Financeiro no Paraguai, que conta com mais de 1,3 milhão de associados.

ETIÓPIA – O Paraguai é o segundo país a demandar ao FGCoop. Há dois meses, uma comitiva da Etiópia, composta pelo diretor do Programa de Desenvolvimento das Nações Unidades naquele país, Samuel Bwalya, e quatro representantes do Ministério Etíope da Fazenda, se reuniu com o diretor executivo do FGCoop, Lúcio Faria, com a intenção de conhecer os mecanismos de fundos de garantia de depósitos e sociedades de garantia de crédito.

Brasília (29/5) – Um dos jornais de maior credibilidade e repercussão no país, a Folha de São Paulo, destacou em sua edição de hoje, o aniversário de 90 anos da Batavo Cooperativa Agroindustrial. Com quase um século de atuação em prol do desenvolvimento não só de seus cooperados, mas de sua região, a cooperativa se consolida com uma referência dentro do setor, tornando-se, ainda um caso emblemático de sucesso para empresas de todo o mundo. A prova disso é que o assunto foi um dos mais lidos na edição da Folha desta sexta-feira. Leia abaixo a íntegra da reportagem.

Aos 90 anos, cooperativa Batavo quer avanço na produção

Se parar de crescer, alguém ocupa o lugar. É com essa visão que a Batavo Cooperativa Agroindustrial quer estimular o crescimento da produção de leite nas propriedades de seus cooperados. Localizada em uma das principais bacias leiteiras do país, na região de Campos Gerais do Paraná, a cooperativa consegue um crescimento anual de 8% a 10% na produção.

Com raízes na colonização holandesa, a região tem vocação para o leite, segundo Mauro Sergio Souza, gerente de pecuária da Batavo. Na avaliação dele, os desafios hoje são reduzir custos de produção, preservar a qualidade do leite e elevar a produtividade.

Para que isso seja possível, a cooperativa incentiva a formação de condomínios de pequenos produtores, que poderão obter mais conhecimento, novas tecnologias e reduzir custos, devido ao aumento de escala. Alguns desses condomínios já atingem a produção de 40 mil litros por dia.

Souza diz que é preciso crescer, mas de forma pensada. A produção tem de ser a mais homogênea possível, com avanços nos períodos de demanda maior e redução nos de baixa procura. "É preciso um equilíbrio interno, respeitando a sazonalidade do consumo."

A vantagem do produtor é que a Batavo, junto com as associadas Castrolanda e Capal, faz uma verticalização do processo produtivo, dando vazão à produção de leite. Juntas, as três cooperativas recebem 1,5 milhão de litros por dia.

Na busca desse "crescimento provocativo", a tecnologia é importante, na visão de Souza. A Batavo dispõe de catálogo de touros para a escolha do sêmen, tem uma fazenda de recria das novilhas para os pecuaristas e até promove uma feira -a Expofrísia- para que os produtores tenham maior conhecimento da genética, segundo o gerente de pecuária da cooperativa.

Os próximos passos são o fornecimento de uma alimentação balanceada produzida pela própria Batavo. Souza entende que o produtor terá menos custos e um leite de maior qualidade. Além disso, áreas hoje ocupadas para a produção de insumos para a ração (como milho) poderão ser utilizadas pela pecuária.

O leite tem rentabilidade, mas os custos estão subindo muito, principalmente os com energia elétrica, combustíveis e mão de obra, afirma Souza. "Não se paga abaixo do custo médio de produção", diz Souza. Os produtores mais eficientes e mais próximos dos locais de entrega conseguem margem de até 30%. Já os que estão mais longe, e menos favorecidos, têm margem menor, afirma.

Pressão menor Após ter atingido o pico do ano em fevereiro, com variação de 6,5% no acumulado de 12 meses, os preços no atacado de produtos agropecuários recuaram para 1,2% em maio.
Forte queda O recuo se deve à desaceleração de 1,51% nos preços deste mês. Soja, milho e farelo de soja estiveram entre as quedas. Já leite e tomate subiram, segundo pesquisa do IGP-M.
Suco O primeiro contrato de suco de laranja teve elevação de 3,45% nesta quinta-feira (28) na Bolsa de commodities de Nova York. Parte dos pomares da Flórida está sendo afetada por seca.
Preços Os produtores norte-americanos receberam 2% mais pelos produtos agropecuários no mês passado, em relação a março. Apesar dessa recuperação, os valores atuais ainda são 9,6% inferiores aos de abril de 2014, segundo o Departamento de Agricultura dos EUA.

(Fonte: Folha de S. Paulo)

Fortaleza (29/5) – O Sistema OCB/CE iniciou, hoje à tarde, mais um curso do Formacoop. Durante oito meses, dirigentes e líderes de diversas cooperativas terão aulas que irão contribuir para a melhor gestão de suas cooperativas. O curso é organizado pelo setor de Formação Profissional da Unidade Estadual. “Hoje damos o pontapé inicial de um trabalho que vai agregar bastante a todos esses alunos. O objetivo é fazer com que esse curso dê resultados nas cooperativas, que todos ponham em prática o que está sendo e será dito aqui no curso do Formacoop”, disse a Gerente de Formação Profissional, Ilana Oliveira.

As aulas do Formacoop ocorrerão sempre uma sexta e um sábado de cada mês. Neste primeiro módulo, a Professora Samara Milério falou sobre Comportamento Organizacional. Os alunos terão ainda módulos sobre: Estratégias de Negociação, Gestão Econômica e Financeira, Planejamento Estratégico e BSC, Marketing para Cooperativas, Gestão Jurídica de Cooperativas, Organização do Quadro Social e Contabilidade de Cooperativas. (Fonte: Assimp Sistema OCB/CE)

Campo Grande (29/5) – A estruturação adequada do rebanho leiteiro e o monitoramento dos indicadores zootécnicos são ferramentas fundamentais para o diagnóstico das propriedades rurais. O tema será abordado pelo engenheiro agrônomo, diretor e técnico da Cooperativa para a Inovação e Desenvolvimento da Atividade Leiteira (Cooperideal), Marcelo de Rezende, durante o 18º Encontro Técnico do Leite, que será realizado no dia 2 de junho, a partir das 8h.

Segundo o especialista, estrutura do rebanho se refere à participação percentual de cada categoria animal em relação ao rebanho total, ou seja, a quantidade de animais da atividade leiteira dentro da propriedade. “Este fator tem impacto direto sobre os resultados econômicos da atividade”, ressalta Rezende.

Em relação aos indicadores zootécnicos, Rezende abordará na palestra índices que influenciam o sucesso na atividade e que se constituem como ferramentas fundamentais para a gestão e lucratividade das propriedades rurais e consequente ataque a pontos críticos do sistema de produção.

Durante o evento, os gargalos na produção leiteira, em Mato Grosso do Sul, e também no Brasil, que vão do pasto ao preço, serão abordados e debatidos entre os participantes. Para o especialista, é preciso melhorar a gestão da atividade.

“Sem isso é impossível a identificação de pontos a serem atacados de maneira prioritária. O produtor precisa criar o hábito das anotações de eventos econômicos e zootécnicos do negócio leite, para que as ações tenham foco e os resultados sejam de sucesso”, ressalta.

De acordo com as informações da Famasul – Federação da Agricultura e Pecuária de MS, Mato Grosso do Sul é o 13º maior produtor de leite do País e conta atualmente com 24 mil produtores rurais no segmento lácteo. Por ano, produz em média 500 milhões de litros. Para que a atividade seja viável economicamente, a produção mínima em cada propriedade deve atingir 300 litros ao dia, com qualidade.

“O produtor de leite vive hoje a era da informação e deve buscar conhecimento técnico e gerencial suficiente para a sustentabilidade econômica e zootécnica de seu negócio e este Encontro é uma grande oportunidade para que isso ocorra”, acrescenta o diretor da Cooperideal.

Sobre o evento – Em sua 18ª edição, o Encontro Técnico do Leite se consolida como o principal evento deste segmento em Mato Grosso do Sul. Com palestras que abordam temas que vão desde o bem-estar animal à produtividade, o evento promovido pela Famasul – Federação da Agricultura e Pecuária de MS e pelo Governo de Mato Grosso do Sul, por intermédio da Sepaf – Secretaria de Produção e Agricultura Familiar, com patrocínio do Sebrae, será realizado no Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo. (Fonte: Assimp Sistema Famasul)

Brasília (28/5) – O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), conforme previsto no Comunicado de Abertura do Processo Seletivo 01/2015 para contratação de Técnico de Patrimônio e Suprimento de Materiais, divulgou hoje a resposta aos recursos impetrados referentes a etapa 01 – Avaliação de Conhecimentos, bem como o resultado final dessa etapa e convocação para as etapas 2 e 3, Entrevista Técnica e Análise Curricular e Documental, respectivamente. Clique nos links abaixo para ler.

Resposta 1


Resposta 2


Comunicado

Salvador (28/5) – O Sescoop/BA e o Sicoob Central Bahia iniciaram as aulas do curso de Formação de Profissionais da Unidade Comercial das Cooperativas de Crédito do Sicoob Central Bahia, que visa a capacitar para a venda de serviços e produtos financeiros, como Seguros, Consórcios e Empréstimo Consignado. O curso tem carga horária de 64 horas, ministradas em quatro módulos com duração de dois dias de aula cada, encerrando em agosto.

O curso tem como público-alvo os funcionários das cooperativas do Sicoob na Bahia, que terão a oportunidade de aprimorar seus conhecimentos sobre esses serviços, suas técnicas de abordagem ao cooperado, habilidade para atendimento, negociação, comunicação, análise de perfil de clientes e a venda propriamente dita. A turma tem 25 participantes.

Jaqueline Brandão, do Sicoob Cooperbom, se inscreveu no curso em busca do conhecimento sobre os produtos comercializados pela Cooperativa, a fim de melhorar o seu atendimento.

“O 1° módulo foi dinâmico, bem elaborado e foi fácil a absorção do conhecimento. Tenho certeza que depois dos módulos, eu estarei bem mais preparada para oferecer, captar, vender, mas sempre indo em busca de mais informações, pois o mercado muda sempre e dessa forma a Cooperativa precisa se moldar para oferecer o que há de melhor para nossos associados”, completou a cooperada.

Os próximos módulos do curso serão realizados nos dias 15 e 16 de junho, 9 e 10 de julho, e 20 e 21 de agosto. (Fonte: Assimp Sistema OCEB)

Curitiba (28/5) – Cerca de 35 profissionais de cooperativas paranaenses dos ramos Agropecuário, Crédito, Saúde e Transporte participaram ontem do 1º Fórum de Gestão da Qualidade de 2015, promovido pelo Sistema Ocepar, na sede da entidade, em Curitiba. O evento foi aberto pelo gerente de Desenvolvimento Humano do Sescoop/PR, Leonardo Boesche, e pelo assessor da Gerência Técnica e Econômica da Ocepar (Getec), Sílvio Krinski.

“Estiveram presentes ao fórum representantes de quatro ramos do cooperativismo paranaense que, juntos, respondem por 75% do faturamento do setor no Paraná. Para nós, a qualidade é algo extremamente importante quando se fala no desenvolvimento das nossas cooperativas”, afirmou.

Ele ressaltou ainda que o Sistema Ocepar promove os fóruns enfocando diversas áreas, com o intuito de promover o debate de temas relevantes para o setor e orientar as atividades da entidade.

“Juntamente com o trabalho feito com os presidentes das cooperativas, esses fóruns são balizadores e dão um direcionamento para o Sistema Ocepar, que tem a missão de contribuir para o desenvolvimento das cooperativas, seja por meio da representação institucional e defesa política, ou promovendo ações de formação profissional e a promoção social, com apoio do Sescoop/PR”, complementou.

FOCO NA GESTÃO – O assessor da Getec, Sílvio Krinski, lembrou que a Ocepar vem realizando o Fórum de Qualidade desde 2014. “É o segundo ano que estamos coordenando esta atividade, junto com a gerência de Desenvolvimento Humano do Sescoop/PR. E a ideia é discutir o tema com foco na gestão da qualidade”, ressaltou. (Fonte: Assimp Sistema Ocepar)

Projeto Olho D’água da Cocari recupera mais de 500 nascentes no Paraná

Brasília (27/5) – Mais de 500 nascentes já foram recuperadas no interior paranaense graças ao projeto Olho D’água, realizado pela Cooperativa Agropecuária Industrial (Cocari), em parceria com a Nortox, empresa paranaense com solidado reconhecimento na área do desenvolvimento de soluções voltadas ao agronegócio. A iniciativa foi uma das vencedoras do Prêmio Cooperativa do Ano, em 2014, sendo a primeira colocada na categoria Desenvolvimento Sustentável. O presidente da cooperativa, Vilmar Sebold, afirma que quando a nascente passa pelo processo de recuperação, os benefícios para o meio ambiente e, também, para a comunidade são inúmeros. Confira.

Como o projeto surgiu?

Vilmar Sebold – A Cocari foi procurada pela Nortox com um desafio de implantar um novo projeto. Este desafio, de imediato, foi aceito pela Diretoria da Cocari que há tempos estava preocupada com a qualidade da água consumida pelas famílias dos produtores rurais na área de ação da cooperativa. Foi lançado em 24 de novembro de 2009 – Dia do Rio, tendo as três primeiras minas restauradas no sítio São João, dos irmãos Henrique e Nelson Peloso, em Mandaguari.
 
A iniciativa foi inspirada em ação semelhante realizada na região de Cascavel, pela Coopavel. A Cocari contratou um colaborador, que passou por treinamento, para a restauração das nascentes. No Paraná, além da parceria com a Nortox, a iniciativa recebe apoio da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (SEMA), do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e do Instituto Emater. Em Goiás, Cocari e Nortox contam com apoio da Secretaria do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos de Goiás (SEMARH-GO).

Qual a importância de celebrar a marca de 500 nascentes recuperadas?

Vilmar Sebold – A conquista da importante marca de 500 minas restauradas veio na semana em que foi comemorado o Dia Mundial da Água, celebrado em 22 de março, deste ano. A nascente de número 500 foi restaurada na propriedade de Sonia Regina Durão Gouveia e Valterlei Alves Gouveia, em Cruzmaltina (PR), no dia 25 de março. Atualmente já restauramos 514 minas.

Essa marca alcançada traz reconhecimento principalmente diante da época vivida pelos grandes centros urbanos, que vêm sofrendo com a falta de água devido à ausência de preservação das matas ciliares das nascentes, responsáveis por alimentar as reservas de consumo. E, além disso, a grande adesão ao projeto demonstra a conscientização dos produtores e seus familiares quanto à necessidade da preservação do meio ambiente.

Como o projeto beneficia, também, o meio ambiente?

Vilmar Sebold – Antes de restauradas, as nascentes têm baixa vazão e não apresentam condições necessárias de higiene, podendo trazer até mesmo problemas de saúde pelo consumo de água contaminada. A iniciativa contribui para a preservação de rios e mananciais, garantindo água limpa para consumo e uso nas atividades agrícolas.

Quais os desafios para o projeto?

Vilmar Sebold – Os cooperados temiam contrariar o programa Força Verde, criado em 2003 pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e pelo Batalhão da Polícia Florestal do Paraná, para intensificar o patrulhamento do Meio Ambiente e Unidades de Conservação do estado, determinando que as áreas de preservação permanente não podiam ser tocadas.

No início, as principais dúvidas dos cooperados em aderir ao Projeto Olho D’Água se davam porque a proposta, de certa forma, contrariava essas determinações quando orientava a restauração das minas. Isso realmente causou insegurança, pois os produtores tinham medo de ser multados e até mesmo presos.

Outro temor era de que a restauração diminuísse a água ou mesmo que a nascente secasse, ou, ainda, que a água deixasse de ser potável. Os produtores não sabiam como o trabalho era feito. Na medida em que foram tomando consciência de que a proposta do Projeto Olho D’Água era proteger a água, de forma que não receba interferências externas na sua qualidade, o convencimento se tornou mais fácil e, gradativamente, foi crescendo o número de interessados.

O que precisa ser feito para um interessado aderir ao projeto?

Vilmar Sebold – Para organizar a adesão dos cooperados ao Projeto Olho D’Água, a Cocari criou um cadastro de nascentes, que pode ser feito junto à unidade da Cocari em que o produtor é associado. A partir desse cadastro, um calendário que respeita a ordem cronológica das inscrições é registrado e a execução dos trabalhos é realizada. Com bastante procura por parte dos produtores, o cadastro de espera, conta com aproximadamente 200 minas e representa a conscientização dos cooperados quanto à importância desta ação.

Como se dá a recuperação da nascente?

Vilmar Sebold – O processo não é complicado:

•    O técnico, treinado, visita a propriedade e analisa as características da mina, pois cada uma tem suas especificidades;
•    Com base nisso, estabelece aquilo que é necessário para fazer a restauração e o produtor rural disponibiliza uma pessoa, ou ele próprio, para auxiliar no processo;
•    O trabalho inicial consiste em fazer uma limpeza em volta da mina;
•    É criado um reservatório, onde é feita uma barragem. Essa mina é acuada com a terra da própria propriedade. A barragem é feita para segurar essa água;
•    Na parte inferior dessa barragem, fica um cano mais grosso, utilizado para fazer a limpeza da mina no futuro;
•    Continua-se levantando essa barragem para segurar a água. Um pouco mais acima é posto outro cano, que vai coletar água potável, sendo utilizada para consumo do produtor rural;
•    A barragem continua sendo levantada. E, por fim, é posto mais um cano, que será utilizado como “ladrão”, desviando o restante da água da mina para o leito normal do rio;
•     O espaço formado com a barragem é preenchido com pedras, e sobre estas é colocada cobertura com solo cimento (terra da do local da mina com cimento);
•    Em cima, ainda é colocado um suspiro para que a água receba semestralmente o tratamento com produtos indicados pelo técnico;
•    Na limpeza, o produtor rural abre o cano utilizado para essa finalidade (o maior), esgota a sujeira existente no fundo da nascente, fazendo com que a água fique limpa por pelo menos mais seis meses.

Há algum estudo que mostre a eficiência no aumento da vazão nas minas recuperadas?

Vilmar Sebold – A medição é feita por um técnico em restauração de nascentes, com testes para aferir a vazão de água por minuto antes e depois do trabalho na nascente. Por exemplo, a vazão encontrada na nascente de número 500, saltou de 1.400 litros por hora para 3.600 litros por hora. Segundo o técnico, a vazão é suficiente para manter cerca de dez famílias.


- Números da cooperativa

Cocari – Cooperativa Agropecuária e Industrial
Fundada em: 7 de fevereiro de 1962
Atua em 24 municípios no Paraná, Goiás e Minas Gerais
Cooperados: mais de 6.800, na maioria pequenos produtores
Colaboradores: mais de 1.250
Faturamento Bruto anual: R$ 1,228 milhões

Florianópolis (27/5) - “Legislação em organizações cooperativistas, quadro social e visita a cooperativas” são os temas que resumem o 10º módulo do Programa Juventude Cooperativistas (JovemCoop) – ação educacional que teve início no segundo semestre de 2014, em Santa Catarina. Com três turmas em andamento no oeste e duas no planalto norte, a iniciativa é do Sescoop/SC, em parceria com o Instituto Caminhare e cooperativas do Estado.

No oeste, participam filhos de associados da Cooper A1 (Iporã do Oeste), Auriverde (Cunha Porã) e Cooperitaipu (Pinhalzinho) e no planalto norte participam jovens de Canoinhas e Porto União, filhos de associados da Cooperalfa.

A instrutora do 10º módulo que ocorre, neste mês, nas duas regiões do Estado, Ivonez Xavier de Almeida, explica que o foco desta fase é aprofundar a legislação em organizações cooperativistas e propriedade rural, discutindo temas como a organização do quadro social, empresa social e econômica, Lei nº 5.764/71 e suas características, cooperativas e a Lei nº 10.406/02 (Código Civil), natureza jurídica das sociedades cooperativas, assembleia geral, órgãos de administração e conselho fiscal.

Além disso, são abordados os aspectos tributários e contábeis das sociedades cooperativas com destaque para o ato cooperativo e a atual situação da tributação das sociedades cooperativas, direitos e deveres dos cooperados, visita à cooperativa e exemplos de tributação (imposto de renda de sociedades cooperativas).

Criado pelo Sescoop Nacional, o programa é desenvolvido em Santa Catarina com 196 horas de formação (12 módulos e dois seminários). Os temas dos módulos foram discutidos e estruturados por coordenadores locais das cooperativas parceiras do programa, com carga horária de 16 horas cada, sendo duas aulas de 8 horas, realizadas quinzenalmente.

A iniciativa é destinada a filhos de produtores rurais associados às cooperativas catarinenses, buscando desenvolvê-los no âmbito da gestão, liderança e cooperativismo para despertar o interesse pelo negócio e auxiliar no processo sucessório.

“O programa oportuniza aos jovens uma experiência vivencial e de aprendizado na área do cooperativismo, gestão, comportamento e, acima de tudo, capacidade de liderar as mais diversas atribuições recebidas”, enfatiza a coordenadora de promoção social do Sescoop/SC, Patricia Gonçalves de Souza. (Fonte: Assimp Sistema Ocesc)

Cuiabá (27/5) – O cooperativismo brasileiro está cada dia mais atendo à necessidade de preparar o quadro de conselheiros fiscais e administrativos das cooperativas. Membros eleitos pelos cooperados que exercem funções estratégicas à boa governança das cooperativas. “Em conjunto, cada um no seu papel, os conselheiros fiscais e administrativos buscam o melhor para a sociedade. O conselho administrativo tem uma procuração de todos os cooperados para fazer a gestão das cooperativas e o conselho fiscal tem o papel de acompanhar essa gestão e apoiar a administração, apontar falhas, porque nenhum deles é empregado”, explicou o professor e consultor Juacir João Wischneski.

Ele ressalta que “o conselho fiscal, por exemplo, exerce a ligação entre os cooperados e as cooperativas para gerar confiança na atividade. É o conselho fiscal que tem esse papel de gerador de confiança”.
 
O professor Wischneski, ministrou um curso de três dias para 35 participantes, de Formação de Conselheiro Fiscal, pelo Sistema OCB/MT, por meio do Sescoop/MT. Ele pondera que o nível dos conselhos das cooperativas no Brasil está em evolução, “hoje ainda não temos algo profissionalizado, mas temos uma consciência muito grande”.

Para ele “as organizações estaduais, como em Mato Grosso, está realizando um forte trabalho visando a questão da governança, e com isso os conselheiros estão tendo mais consciência do seu papel, do que deve ser feito, e assim trabalhando em benefício das suas cooperativas”.
 
O Curso Formação de Conselheiro começou na segunda-feira e terminou hoje. O objetivo foi prover os conselheiros de metodologia de análise e controle que lhes permitam aplicar as técnicas de fiscalização para medir a eficácia da gestão da sociedade cooperativa. Os conselheiros poderão ampliar os conhecimentos sobre o entendimento da importância do seu cargo e das funções que desempenham, zelando pela preservação do patrimônio e dos negócios de seus cooperados.
 
Diversos assuntos são debatidos, como a identidade societária da cooperativa e demais sociedades; a governança corporativa nas cooperativas; a Legislação, programa de autogestão aplicável aos Conselheiros Fiscais; auditoria de gestão; demonstrações financeiras das sociedades cooperativas; controles internos da cooperativa e a "árvore de decisão"; como gerenciar os riscos e mitigantes; como tornar as reuniões produtivas; fatores importantes na atuação do Conselho Fiscal; Conselho fiscal na prática; Relatórios e atas. (Fonte: Assimp Sistema OCB/MT)

Maricá (26/5) – O desenvolvimento do cooperativismo em Maricá foi um dos temas discutidos entre os dirigentes do Sistema OCB/RJ e o secretário Gilberto Palmares, ontem. Também foram abordadas a realização de cursos e a possibilidade da assinatura de Termo de Cooperação Técnica junto à Prefeitura do município.

Localizada entre as cidades de Niterói, São Gonçalo e Saquarema, Maricá é uma das mais importantes cidades do Rio de Janeiro e tem no segmento Transporte uma das principais forças cooperativistas. 

O presidente do Sistema OCB/RJ, Marcos Diaz, afirmou ao secretário que a parceria com a Prefeitura é importante para a difusão do cooperativismo na cidade, principalmente em outros ramos. “Tendo a Prefeitura como parceria, a divulgação e o desenvolvimento do cooperativismo fica facilitado e potencializa o segmento na região. É exatamente por isso que estamos dando esse primeiro passo, para que em breve possamos assinar um termo de cooperação”, disse Diaz.

O secretário Gilberto Palmares, por sua vez, destacou a aproximação entre as instituições. “Tenho conhecimento na área cooperativista e sei da importância do segmento para Maricá e todo o estado do Rio de Janeiro. A Prefeitura está aberta para conversar e tenho a certeza de que ela incentivará o cooperativismo, visto que a atual gestão visa ao desenvolvimento social”, disse o Gilberto Palmares.

Também estiveram presentes o diretor da OCB/RJ, Vinícius Mesquita, o assessor político da OCB/RJ, Adelson Novaes, o coordenador interino de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas do Sescoop/RJ, Jorge Pecly, e o responsável pelo Setor de Projetos do Sescoop/RJ, Valdinei Calixto. (Fonte: Assimp Sistema OCB/RJ)

Natal (26/5) – O curso superior de Tecnologia em Gestão de Cooperativas da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) obteve conceito 5, nota máxima dos avaliadores do MEC. O resultado destaca no currículo do curso a “integração da educação ambiental às disciplinas de modo transversal, contínuo e permanente, expressa em atividades curriculares”.

Os avaliadores estiveram na UFRN entre os dias 3 e 6 de maio, e aprovaram três aspectos do curso: organização didático-pedagógica, corpo docente e infraestrutura. O curso de graduação tecnológica em Gestão de Cooperativas é vinculado ao Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA) e teve seu projeto pedagógico aprovado pela resolução 240/2012 do Consepe. Anualmente, oferta 60 vagas, com turmas nos turnos matutino e vespertino e carga horária total de 1900 horas. (Fonte: Portal da UFRN)

Brasília (25/5) – O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) lançou em março, o ciclo 2015 do Prêmio Sescoop Excelência de Gestão – Ciclo 2015. As inscrições vão até o dia 5 de junho de 2015. O prêmio é bianual e tem como objetivo é incentivar e reconhecer o esforço das cooperativas que desenvolvem melhores práticas de gestão e governança. As cooperativas do DF interessadas podem obter mais informações por meio do telefone (61) 3312-8915 ou pelo e-mail Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo..

SAIBA MAIS – Prêmio Sescoop Excelência de Gestão é bienal e tem como objetivo incentivar e reconhecer o esforço das cooperativas que adotam práticas de gestão e governança. As cooperativas que aderirem ao PDGC poderão participar do Prêmio Sescoop Excelência de Gestão, e o que é melhor, poderão utilizar o mesmo instrumento de avaliação do PDGC.

Onde são avaliadas por meio dos questionários Diagnóstico e Autoavaliação. De acordo com os resultados obtidos, são classificadas nas categorias: ouro, prata e bronze. As inscrições para o Prêmio vão até o dia 05 de junho. (Assimp Sistema OCDF)