Notícias negócios
Cumprindo o que determina o sétimo princípio cooperativista, que é o interesse pela comunidade, o superintendente do Sistema OCB/Sescoop-AM, Adriano Trentin Fassini, os colaboradores Gleison Oliveira e Maurício entregaram nesta quinta feira, 25 de junho aproximadamente meia tonelada de alimentos não perecíveis à Casa do Idoso São Vicente de Paula, localizado na Rua Jeronimo Ribeiro, bairro de São Raimundo, zona Oeste de Manaus.
Os alimentos são resultados da arrecadação de apenas um ponto de coleta, instalado na sede da Uniodonto Manaus onde estão sendo recebidas as inscrições dos atletas que vão participar da II Corrida da Cooperação do Amazonas, que será realizada no dia 27 de junho, sábado às 17h na Avenida das Torres, zona Norte de Manaus, em um percurso de 5 quilômetros. A prova é uma ação da Campanha do Dia de Cooperar, que tem como objetivo principal oferecer serviços que beneficie pessoas das comunidades. A ação voluntária será realizada no Clube do Trabalhador/Sesi – Serviço Social da Indústria, localizado no bairro de São José I, zona Leste de Manaus no dia 4 de julho.
Como é o abrigo – A Casa do Idoso é um complexo de três pavilhões com 10 apartamentos cada, cozinha com despensa, refeitório, salão social, enfermaria, secretaria e a capela de São Vicente de Paulo. Com esse espaço, o asilo abriga 21 idosos carentes, alguns abandonados. O local é cuidado por aproximadamente 20 funcionários – boa parte dos quais são voluntários.
História – Antes de se tornar Casa do Idoso, o abrigo teve origem no ano de 1950, na Rua Ramos Ferreira, localizado no bairro Aparecida, e era conhecido como Vila Vicentina ou Vila das Viúvas. No ano de 1979 foi transferido para o local onde funciona até hoje. Desde 1980, a Casa do Idoso vem se adequando a uma estrutura organizacional para que esteja em conformidade com o Código Civil e Estatuto Nacional do Idoso
Texto: Eliezer Favacho/Coopcom – Cooperativa de Comunicação do Amazonas
Fonte: Sistema OCB/Sescoop-AM
Florianópolis (24/7) – A Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado de Santa Catarina (Fecoagro) completa amanhã 40 anos de fundação. Para comemorar a data a entidade oferecerá, logo mais, um jantar festivo às cooperativas filiadas, lideranças e convidados. O evento ocorre em Florianópolis. Na oportunidade a Feoagro homenageará diversas pessoas que contribuíram com o sucesso de suas ações nestas quatro décadas de trabalho em prol do desenvolvimento de suas filiadas. Serão homenageados oito ex-presidentes da entidade; 24 ex-secretários de agricultura do estado e oito funcionários que, há mais de 10 anos, colaboram com a instituição.
A solenidade será transmitida ao vivo pela TV COOP a partir das 19 horas de hoje. Todos os ex-secretários de Agricultura de SC no período de existência da Fecoagro estarão representados por eles próprios ou seus familiares. O primeiro secretário na fundação da Fecoagro foi Glauco Olinger. O último e atual é Moacir Sopelsa. O primeiro ex-presidente a ser homenageado será Aury Luiz Bodanese, por meio da sua esposa, Zelinda Bodanese; na sequência Luiz Carlos Chiocca; Odacir Zonta; Erico Frederico Gebler, através da sua esposa, Rute Gebler; José Zeferino Pedrozo; Luiz Hilton Temp; Neivor Canton e Marcos Antonio Zordan.
SORTEIO – Também está programado o sorteio final dos prêmios da promoção Fecoagro - 40 anos, para saber quem será o 1º, 2º e 3º classificados. Já foram sorteados os três finalistas no último dia 20. O primeiro prêmio será um trator Massey Ferguson; o segundo, uma moto, e, o terceiro, 40 sacos de adubos Ferticooper.
Para os associados que não acertaram todas as respostas, houve um prêmio de participação já assegurado. O sorteado foi Marcos André Schultz, associado da Cooperauriverde de Cunha Porã. Ele ganhou 10 sacos de adubo Cooperpasto e poderá retirar na sua cooperativa. Os prêmios serão entregues na festa pelos seus patrocinadores: a empresa Pipi Máquinas, representante da Massey Ferguson, em Chapecó, a Secretaria da Agricultura do Estado e a Fecoagro. (Fonte: Assimp Fecoagro)
Belém (24/7) – Dados do Banco Central indicam que a falta de participação dos cooperados na governança das cooperativas de crédito ainda é o principal obstáculo para o crescimento do setor no país. Apesar desse índice, as cooperativas de crédito ocupam 3% do PIB nacional e estão em franca expansão. No Pará, é o segmento cooperativista que mais cresce.
No total, são quatro sistemas que atuam em segmentos distintos: a Unicred Belém, o Sicredi, o CrediSis e o Sicoob, que este mês inaugurou uma agência da Sicoob Cooesa no bairro de Nazaré em Belém e tem previsão de inaugurar mais 8 unidades até o final do ano. Em nível nacional, o setor já cresceu 20,5%, enquanto o Sistema Financeiro Nacional (SFN) apenas 2,6%. Em operações de crédito, as cooperativas se destacaram com crescimento de 12,9% contra 7,9% do SFN.
Neste cenário, o Sistema OCB/PA e a Confederação Alemã de Cooperativas (DGRV) retomaram o Projeto “OCB-DGRV Norte/Nordeste” para fortalecer a gestão e a governança das cooperativas de crédito no Estado, por meio de cursos de capacitação. No Brasil, a DGRV tem o papel de suporte, aporte e investimento no cooperativismo de crédito, com ênfase nas regiões Norte e Nordeste.
Em Belém, o primeiro curso do Projeto encerra nesta quinta-feira (23) sobre o tema “Governança cooperativa e os desafios: papel e prática”, na sede do Sicoob Unicoob. “É um trabalho de troca de expertise e de informações. O berço do cooperativismo de crédito no mundo é a Alemanha. Nesse curso, trouxemos questões práticas e discutimos sobre o que está sendo feito que está dando certo ou não e, o mais importante, como trabalhar possíveis soluções. A governança não é algo estático. Ela se constrói na medida da necessidade e de realidade de cada cooperativa”, explica o consultor do projeto, Sílvio Giusti.
Segundo o assessor do Departamento de Organização do Sistema Financeiro do Banco Central, Romeu de Lima, além da participação dos cooperados é preciso que os conselhos e a diretoria executiva saibam os seus respectivos papeis.
“O Banco Central é um órgão normativo e de fiscalização, mas ao mesmo tempo sugere para as cooperativas boas práticas para orientá-las sobre as melhores soluções dentro do sistema financeiro. As cooperativas de crédito têm uma característica muito particular que é a autogestão. Por isso, apresentamos às cooperativas as informações levantadas pela pesquisa e refletimos juntos. Porém, a decisão em última instância é do associado”, ressalta.
Georgete Costa, conselheira fiscal da Sicoob Unidas, explica que o cenário mudou muito e que é hora de se renovar e ampliar os conhecimentos. “A nossa cooperativa surgiu da incorporação de 7 cooperativas. Eu era de uma pequena e hoje sou conselheira fiscal de uma grande cooperativa. Precisamos alinhar e conhecer hoje esse nosso novo momento, ampliar as estratégias e socializar tudo. Este curso, nos dará um aparato para crescermos juntos”.
Para o presidente da Unicred Belém, Amaury Dantas, o curso deixou sementes para uma nova fase do cooperativismo de crédito paraense. “É um novo passo. É uma necessidade imposta pelo contexto atual que virá independente da vontade de cada um.
É um processo irreversível no sentido de aperfeiçoar e aumentar a nossa eficiência nos processos de trabalho para que possamos oferecer ao cooperado melhores condições de acompanhamento técnico, econômico e financeiro. Essa é a principal tarefa das cooperativas de crédito”, enfatiza.
“Estamos trabalhando para potencializar as oportunidades para o desenvolvimento das cooperativas no Estado. É preciso darmos a mãos para que, em breve, o cooperativismo paraense alcance a força que pode ter e isso resulte em empregos diretos e indiretos, em qualidade de vida e renda digna para a nossa sociedade. O Ramo Crédito é apenas um braço dessa grande estrutura que pode ser ainda mais ramificada através da intercooperação”, arremata o superintendente OCB/PA, Luiz Carlos dos Santos.
Fortaleza (24/7) – Um dos grandes investimentos que o cooperativismo tem feito nos últimos anos é apostar na capacidade e desempenho dos jovens, principalmente quando o assunto é empreendedorismo. O cooperativismo no Ceará tem contribuído com esse processo há alguns anos. Prova disso foi a capacitação que a Unidade Estadual (CE) realizou, ontem para 30 representantes do projeto Jovens Empreendedores Rurais do Vale do Curu.
O grupo é assistido pela Agência de Desenvolvimento Econômico Local (Adel), com sua sede no município de Pentecoste-CE e um Centro de Formação na Área Rural de São Gonçalo-CE. “A parceria surgiu quando a Adel, por meio de seu representante Wagner Gomes, solicitou uma palestra de esclarecimento para a constituição de uma cooperativa”, disse a gerente de Formação Profissional, Ilana Oliveira.
Depois de demandado, o setor de capacitação foi até os jovens para dar palestra sobre as principais exigências para se constituir uma cooperativa. Os jovens passaram por uma formação de 300 horas. O grupo participa de um programa da Adel, com duração de dois anos, na área de assistência técnica em Empreendedorismo e Gestão de Negócios Rurais, além de receberem uma linha de financiamento denominada Microcrédito da Adel.
“Atualmente o grupo aguarda aprovação de um pleito junto ao Projeto São José na Secretaria de Agricultura do Estado. Os objetivos são a construção de um abatedouro de aves caipiras e a aquisição de veículos de transporte para escoar a produção”, disse o coordenador do grupo, Wagner Gomes. (Fonte: Assimp Sistema OCB/CE)
Brasília (23/7) – Cooperativas ou associações familiares têm até 31 de julho para participar da seleção pública lançada pela Fundação Banco do Brasil, em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A iniciativa irá apoiar projetos que visam estruturar empreendimentos econômicos coletivos de grupos de jovens rurais de 15 a 29 anos. O investimento social total será de R$ 5 milhões.
Serão selecionados projetos que privilegiem o protagonismo da juventude rural, a promoção da igualdade de gênero, o fortalecimento de práticas sustentáveis e de cultivo agroecológico. Os projetos inscritos devem ter valor entre R$ 70 mil e R$ 200 mil e ter como atividade a produção, o beneficiamento ou a comercialização de produtos extrativistas, agrícolas e não agrícolas; o turismo rural; e a prestação de serviços. O prazo máximo para execução dos projetos é de 18 meses.
Entre os itens e atividades que poderão receber os recursos do edital estão máquinas e equipamentos novos, de fabricação nacional; equipamentos de informática, comunicação e software; caminhões e veículos utilitários novos; implantação de lavoura permanente em área coletiva; construção e reparo de imóveis; capacitação e serviços técnicos, de beneficiamento e de comercialização relacionados à atividade produtiva.
QUEM PODE PARTICIPAR
Podem participar cooperativas ou associações com mais de dois anos de existência, formadas por agricultores familiares e empreendedores familiares rurais; silvicultores; extrativistas artesanais; aquicultores; pescadores artesanais; povos indígenas; e comunidades quilombolas localizadas no campo. Com o novo prazo, as propostas devem ser encaminhadas à Fundação BB até as 18h do dia 31 de julho, como consta no edital.
Florianópolis (23/7) – Trinta e sete profissionais de cooperativas do oeste catarinense participaram, nessa semana, do curso “Bloco K e integração com contabilidades de custos”, promovido pelo Sescoop/SC, em Chapecó (SC). O objetivo foi atualizar sobre a geração das informações e o correto preenchimento do Bloco K e aprofundar aspectos da medição dos custos dos processos produtivos para avaliação de estoques, de forma integrada com a contabilidade.
A capacitação foi ministrada consultora em tributos Luciane Cristina Lagemann (contadora, pós-graduada em controladoria, Contabilidade e Direito Tributário) e pelo consultor de custos Dalvio José Bertó (bacharel em Ciências Contábeis, especialista em Contabilidade, professor universitário, autor de várias obras na área de custos).
Durante as aulas, Luciane abordou o tema Bloco K e a integração com a contabilidade de custos, destacando assuntos como cadastros, enquadramentos conceituais, consumo específico padronização, registros, estoque escriturado, composição de custo para IRPJ/CSLL, produção própria, itens produzidos, entre outros.
Bertó falou sobre Custos nas cooperativas, detalhando a importância do trabalho de custos, a gestão dos custos setoriais, avaliação do desempenho setorial, avaliação do desempenho dos vários segmentos de clientes, bem como da performance do fornecedor, dos custos utilitários de bens e serviços, entre outros aspectos.
Segundo o coordenador de autogestão do Sescoop/SC, Élvio Silveira, entre as prioridades da entidade está oferecer, anualmente, cursos de capacitação, em diversas áreas, aos colaboradores das cooperativas catarinenses. “Neste ano, focamos em uma programação antecipada com temas planejados de acordo com as principais demandas das cooperativas. Disponibilizamos cursos técnicos e obrigatórios, bem como outros de crescimento profissional e de desenvolvimento de habilidades e a participação têm sido expressiva”, comenta.
Até o final de 2015, cerca de 800 pessoas participarão dos cursos de capacitação e atualização profissional do Sescoop/SC. Somente nos meses de maio e junho, 380 colaboradores de cooperativas foram capacitados no Estado. “Nosso objetivo é oferecer treinamento de qualidade. Levamos a sério os indicadores de avaliação de conteúdo, material didático e instrutores e o retorno tem sido muito positivo”, concluiu Élvio. Informações sobre os cursos do Sescoop/SC pelos fones 48 3878-8803 e 3878-8810. (Fonte: Assimp Sescoop/SC)
Brasília (22/7) – O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) acaba de divulgar o resultado preliminar da Entrevista Técnica, segunda etapa do processo seletivo que visa à contratação de profissional para o cargo de técnico de apoio administrativo. Clique aqui para acessar a lista. Caso algum candidato decida recorrer, tem até o dia 24/7, próxima sexta-feira, para apresentar a contestação, feita em formulário específico e cujo link se encontra no comunicado.
""
Salvador (20/7) – O município de Luis Eduardo Magalhães, localizado a 942 km de Salvador, foi sede do Encontro das Cooperativas do Ramo Agropecuário na Bahia, evento que reuniu 25 representantes de 15 cooperativas, para debater assuntos importantes para o mercado agropecuário na Bahia. O encontro abordou o financiamento do agronegócio, desafios à competitividade, caminhos para o desenvolvimento do setor rural na Bahia e a importância da criação do Fórum de Dirigentes do Ramo Agropecuário da Bahia.
A abertura do encontro foi feita pelo diretor do Ramo Agropecuário da OCEB, Carlos Meurer, juntamente com o presidente do Sistema OCEB, Cergio Tecchio. O Presidente apresentou a situação atual e propostas do Sistema, além de dados inéditos sobre o ramo. “O Encontro do Ramo é uma oportunidade das cooperativas discutirem ações estratégicas do Ramo Agropecuário na Bahia”, disse o Tecchio.
Logo após, representantes do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), José Lamartine Távora Junior, e da Agência de Fomento do Estado da Bahia (Desenbahia), Helder Falk, apresentaram as propostas das instituições representadas para as cooperativas do ramo agropecuário. Para Falk, o encontro foi um bom começo para iniciar boas parcerias em negócios, entre as cooperativas e a Desenbahia.
No decorrer do evento, foi acordada a criação de um Fórum de Dirigentes do Ramo Agropecuário da Bahia com o objetivo de promover um intercâmbio para conhecer as diversas realidades das cooperativas do estado, bem como discutir assuntos de interesse em comum. Durante a discussão os representantes de cooperativas que estiveram presentes já se prontificaram a mobilizar outras cooperativas do ramo.
No segundo momento do Encontro as cooperativas COOPROESTE e COOPERFARMS abriram as portas e receberam os participantes em suas sedes para um intercâmbio de experiências que enriqueceu ainda mais o evento. “Hoje nós tivemos uma aula de cooperativismo na prática com as experiências destas duas cooperativas”, concluiu Cergio Tecchio.
“Hoje nós tivemos um grande crescimento na doutrina do cooperativismo. Nada mais humano e sustentável do que ele. Passei por quatro tipos de biomas para chegar aqui, na fronteira agrícola, para essa incrível troca de experiências, aprendizado e colher mais cooperativismo” relatou Jaymilton Gusmão Filho, Presidente da COOPMAC. “Agora é hora de colher os acertos para a COOPMAC, pois no cooperativismo não tem receita bolo, mas sim um foco, onde quem vai nos guiando são os nossos cooperados. Parabéns para o Sistema OCEB por essa atenção que nos fez colher bons frutos”, finalizou. (Fonte: Assimp Sistema OCEB)
"
Curitiba (17/7) – Aumento nos limites de financiamentos, menos burocracia nos procedimentos internos para liberação dos pedidos de financiamentos e a criação de uma linha de crédito específica para projetos de investimentos das cooperativas de saúde. Estes foram alguns apontamentos feitos pelas cooperativas do Paraná ao presidente em exercício do Banco do Brasil, Osmar Dias, em reunião ocorrida ontem, na sede da Ocepar, em Curitiba.
Estiveram presentes representantes das cooperativas Coasul, Coopertradição, Codepa, Bom Jesus, Coprossel, Federação Unimed, Unimed Curitiba, Cocamar, C.Vale, Copacol, Capal, Castrolanda, Batavo, Agrária e Lar. “Nossa intenção é ouvir mais as cooperativas para errar menos. Solicitamos, portanto, este encontro para saber quais são as principais demandas e discutir em conjunto o que podemos fazer para ampliar o apoio ao setor. É uma reunião importante para nós, do Banco do Brasil, e espero que também seja para vocês, cooperativistas”, disse Osmar Dias.
COOPERATIVISMO - Ele estava acompanhado de diretores do banco, entre os quais, Maurício Maurano (vice-presidente de Negócios de Atacado), Márcio Luiz Moral (diretor executivo), Edson da Costa (diretor de Crédito), Álvaro Tosseto (gerente executivo), Maurício Machiori Ono (superintendente de atacado da região Centro-Sul), Carlos Cafareli (diretor de reestruturação de ativos operacionais) e Diogenes Cespedes Crivelaro (superintendente regional empresarial).
Osmar Dias assistiu a uma apresentação do presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, sobre o cooperativismo do Paraná. “Num ano em que o país enfrenta dificuldades em sua economia, as cooperativas Paraná planejam investir R$ 2,8 bilhões. Este montante demonstra a importância do governo apoiar o cooperativismo que, por sua vez, responde rapidamente, criando mais empregos, elevando a arrecadação de tributos e gerando mais divisas para o estado e para o país”, ressaltou Koslovski.
PROJETO – “Viemos tratar de negócios que interessam às cooperativas e ao banco, e, consequentemente, ao Brasil”, comentou Osmar Dias, ao anunciar que o Banco do Brasil está criando um projeto que tem como foco principal ouvir todas as cadeias produtivas e diagnosticar as necessidades. “Decidimos iniciar este trabalho pelas cooperativas do Paraná justamente pelos dados que o presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, apresentou na reunião de hoje, ou seja, pela organização e pelos resultados positivos do setor cooperativo. Fica mais fácil começar com o que já está dando certo. O cooperativismo é importante para o desenvolvimento do estado e do país, pois quando focamos este setor, estamos incentivando a geração de milhares de empregos diretos e distribuição de renda. Por isso, sempre gosto de afirmar que o cooperativismo é um importante aliado para que possamos sair da crise”, ressaltou.
ENCAMINHAMENTO – O presidente em exercício do Banco do Brasil destacou ainda que a reunião com as cooperativas do estado foi bastante válida e produtiva. “Tivemos a oportunidade de ouvir as queixas, as demandas e as sugestões das lideranças que representam o setor. Acreditamos que foi uma iniciativa importante de aproximação e que pode vir a aperfeiçoar o processo de negócios entre o banco e as cooperativas”, frisou. Osmar Dias disse ainda que todas as demandas apresentadas durante a reunião são justas e importantes. “Eu, como representante do banco, vou levar essas demandas até o governo federal e tentar uma solução”, afirmou. (Fonte: Assimp Ocepar)
Custos e preocupação com crédito mantém pessimismo no setor, apesar de melhora em alguns indicadores
Brasília (16/7) – O Índice de Confiança do Agronegócio (IC Agro), medido pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), apurou uma queda de 2,7 pontos na comparação com a sondagem anterior, referente ao primeiro trimestre de 2015. Com isso, registra o pior resultado da série histórica da pesquisa, iniciada no último trimestre de 2013.
A confiança do setor entre maio e junho deste ano caiu para 82,8 pontos, o que significa nove pontos a menos quando comparado com o mesmo período do ano passado. O recuo foi puxado, principalmente, pelo Índice da Indústria (antes e depois da porteira), com queda de 3,9 pontos. O Índice do Produtor Agropecuário também recuou (-1,1 pontos), fechando em 86,6 pontos.
A sondagem, divulgada hoje pelas entidades, mostra que depois de iniciar o ano apreensivo com os reflexos negativos causados pela crise econômica do país, o setor agora confirma sua preocupação especialmente em relação ao crédito, mas também quanto ao aumento dos custos de produção e a redução dos preços em dólar das commodities.
A confiança da indústria antes da porteira (insumos agropecuários) caiu 7,6 pontos no segundo trimestre de 2015, em relação ao último levantamento, para 66 pontos. O fraco desempenho das vendas de defensivos agrícolas, fertilizantes e máquinas no início do ano comprometeu a confiança deste elo da cadeia. No caso de fertilizantes, por exemplo, as entregas acumuladas de janeiro a maio de 2015 somaram 9,0 milhões de toneladas, 12% abaixo de igual período do ano passado.
O presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, que já havia alertado sobre a retração na oferta do crédito rural no primeiro trimestre deste ano, explica que este tema será decisivo no segundo semestre para a definição do desempenho da próxima safra de verão, já que a decisão de compra do produtor foi adiada e será concentrada em um período relativamente curto.
Se por um lado houve uma sinalização positiva através do novo Plano Agrícola e Pecuário, resta saber como será o comportamento dos agentes financeiros no repasse aos produtores. Essa é a grande questão que paira no ar, gerando um clima de incerteza.
Segundo Mario Sergio Cutait, diretor titular do Departamento do Agronegócio da Fiesp, a falta de confiança, demonstrada especialmente pelo produtor agrícola, torna preocupante o desempenho das indústrias de insumos agropecuários, que de forma geral mostram forte retração nas vendas dos primeiros cinco meses do ano. “É possível que ocorra algum tipo de redução no pacote tecnológico mas, apesar dos indícios, ainda é cedo para afirmar as consequências para a próxima safra”, argumenta.
O IC Agro apurou ainda que a confiança da indústria depois da porteira (alimentos) anotou baixa de 2,3 pontos, indo para 85,8 pontos, em meio ao arrefecimento da economia. Diferente da Indústria Antes da Porteira, a avaliação das empresas em relação à “economia do Brasil” e às “condições do negócio” melhorou no segundo trimestre, o que ajudou a amenizar a queda do índice. Para esses dois quesitos, as empresas sinalizaram um maior otimismo no momento presente, mas, principalmente, em relação à expectativa futura.
Metodologia - Para melhor captar as percepções de todos os elos que envolvem o Agronegócio, a pesquisa de campo consultou agentes que atuam antes, dentro e depois da porteira da fazenda. No primeiro e no último grupo foram realizadas 50 entrevistas com indústrias fornecedoras de insumos e serviços aos agricultores, além de cooperativas e indústrias compradoras de commodities agrícolas e processadora de alimentos.
Já no quadro “dentro da porteira” foram realizadas 1500 entrevistas, sendo 645 válidas, com produtores agrícolas e pecuários. O IC Agro é uma realização da Fiesp e OCB, com o apoio da Anda e Andef. Os dados que compõem o índice são atualizados trimestralmente e a próxima divulgação está prevista para o mês de outubro.
Outros detalhes e o download do estudo completo estão disponíveis no site: www.icagro.com.br
Campo Mourão (16/7) – O ranking da revista Exame – Melhores e Maiores 2015, consolida a Coamo Agroindustrial Cooperativa como a 47ª maior empresa privada do país. Com sede em Campo Mourão, no Centro-Oeste do Paraná e entrepostos em outros 66 municípios paranaenses, catarinenses e sul-matogrossenses, a cooperativa é a 18ª maior empresa de capital 100% nacional e está na classificação geral somando-se todas as companhias públicas, estatais e multinacionais entre as 54 maiores empresas do Brasil.
Os resultados estão consolidados na publicação anual da revista Exame – Melhores e Maiores 2015. No ranking do Estado do Paraná, a Coamo é a primeira empresa privada com capital 100% brasileiro, posicionada atrás somente da Renault e da Copel Distribuição. Na região Sul do Brasil, a cooperativa está entre as cinco maiores e melhores empresas. No setor Agronegócio nacional figura entre as nove maiores empresas, entre as companhias privadas, públicas e multinacionais.
Segundo o anuário da Exame, as receitas da Coamo com vendas totalizaram R$ 8.397 milhões em 2014. A cooperativa tem posição de destaque na área de exportação, em um setor que apresenta entre os primeiros colocados empresas como Vale, Petrobrás, Embraer, Volkswagem e Fiat. A Coamo ocupa a 26ª posição entre as maiores exportadoras do país com montante de US$ 2.805,1 milhões em 2014.
A força do trabalho, união e profissionalismo dos seus mais de 27.800 cooperados e mais de 7.000 funcionários, impulsiona o crescimento da Coamo entre as maiores empresas do país. Ao longo da sua trajetória de quase 45 anos – fundada em 28 de novembro de 1970-, a cooperativa ocupando lugar destaque no cenário do agronegócio e empresarial do Brasil.
RESULTADOS - Para o idealizador e presidente da Coamo, engenheiro agrônomo José Aroldo Gallassini, os números do ranking da revista Exame representam bons motivos para serem comemorados com orgulho pela diretoria, cooperados e funcionários. Segundo ele, a performance apresentada no anuário da Exame reflete crescimento e solidez da cooperativa. "Comemoramos e partilhamos esses bons resultados com todos da família Coamo. Ficamos felizes em ver esse reconhecimento à Coamo. Desde a sua fundação, a cooperativa é uma empresa séria, bem administrada e profissionalizada, que disponibiliza produtos e serviços de qualidade para o desenvolvimento dos seus associados."
Segundo Gallassini, é relevante constatar que os frutos gerados pela Coamo, uma empresa genuinamente brasileira, fundada no interior do Paraná pelo sonho de 79 agricultores, são motivos de orgulho e incentivo para a excelência na atividade do dia a dia, sempre trabalhando para a melhoria do ambiente produtivo rural. "A Coamo pratica um cooperativismo de resultados voltada totalmente para os interesses e a melhoria da produtividade, renda e qualidade de vida do seu quadro social", afirma o presidente da Coamo. (Fonte: Assimp da cooperativa)
Belém (16/7) – Um grupo composto por superintendentes do Sistema OCB de todo o país está na Europa para participar de mais um módulo do Programa Nacional de Desenvolvimento de Líderes e Executivos do movimento cooperativista brasileiro. O objetivo da missão brasileira é aprofundar conhecimentos sobre legislação, gestão, operação de cooperativas. O superintendente do Sistema OCB/PA, Luiz Carlos dos Santos é um dos integrantes do grupo.
ALEMANHA - Sua população é de aproximadamente 88 milhões de habitantes. É uma república federativa, formada por 16 estados autônomos e a capital é Berlim, maior cidade do país. O país é membro fundador da União Europeia, com a 4ª maior economia do mundo por PIB nominal e a 5ª maior em paridade do poder de compra. A Alemanha foi o segundo principal destino das exportações de cooperativas brasileiras em 2014, ficando atrás apenas da China. Soja, café e carnes foram os produtos mais exportados.
A primeira cooperativa de crédito urbana foi fundada em 1856 na cidade alemã de Delitzsch, por Herman Schulze-Delitzsch. Caracterizava-se por prever o retorno das sobras líquidas proporcionalmente ao capital, ter área de atuação não restrita e remunerar seus dirigentes. As primeiras cooperativas de crédito rural também surgiram na Alemanha, por iniciativa de Friedrich Wilhelm Raiffeisen, que fundou as chamadas “Caixas de Crédito Raiffeisen”. A primeira, fundada em 1864, chamava-se Associação de Caixas de Empréstimo de Heddesdorf.
Na Alemanha as instituições cooperativas são "full banks", o que significa que têm todos os direitos e obrigações como qualquer outro banco (operações permitidas, supervisão etc).
O setor financeiro cooperativo na Alemanha é um dos mais poderosos e sólidos do mundo, graças a uma minuciosa auditoria, controles internos e a plena supervisão por parte da Superintendência Federal de Serviços Financeiros. Além da DGRV (Confederação Nacional das Cooperativas de Crédito) existem na Alemanha três federações especializadas segundo a atividade de seus membros na representação dos mesmos.
Entre elas, a BVR (Associação Federal de Bancos Populares e Bancos Raiffeisen), com sede em Berlim, à qual está ligado o DZ Bank - 6º maior banco alemão com 14% do mercado financeiro do país.
Os bancos cooperativos alemães contam com mais de 16,2 milhões de sócios e 30 milhões de clientes na Alemanha - a cifra mais elevada da Europa, visto que o país possui uma população de 82 milhões de pessoas. A Alemanha tem 1.951 bancos, sendo 1.196 cooperativos (base 2009).
ITÁLIA – Com uma população de 58 milhões de habitantes, a Itália é uma das maiores economias da Europa, atrás apenas da Inglaterra, França e Alemanha. O país exerce uma histórica influência cultural em todo mundo, tendo se consolidado como referência por sua indústria automobilística, culinária, moda e artes. A Itália é o quinto país que recebe mais turistas no mundo e Roma é a terceira cidade mais visitada da União Europeia.
Possui um dos movimentos cooperativistas mais avançados do mundo. As estimativas apontam a existência de 70 mil cooperativas, que empregam 1,3 milhões de pessoas. No país existem ainda 15 mil cooperativas não filiadas, com 90 mil cooperados e 100 mil empregados, que faturam € 1,5 bilhão por ano. Curiosamente, a maioria das cooperativas na Itália é do Ramo Habitacional que concentra 15 mil empreendimentos cooperativos. As cooperativas agropecuárias somam 8 mil e as de trabalho, 6 mil. (Fonte: Assimp Sistema OCB/PA)
Brasília (16/7) – O Índice de Confiança do Agronegócio (IC Agro), medido pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), apurou uma queda de 2,7 pontos na comparação com a sondagem anterior, referente ao primeiro trimestre de 2015. Com isso, registra o pior resultado da série histórica da pesquisa, iniciada no último trimestre de 2013.
A confiança do setor entre maio e junho deste ano caiu para 82,8 pontos, o que significa nove pontos a menos quando comparado com o mesmo período do ano passado. O recuo foi puxado, principalmente, pelo Índice da Indústria (antes e depois da porteira), com queda de 3,9 pontos. O Índice do Produtor Agropecuário também recuou (-1,1 pontos), fechando em 86,6 pontos.
A sondagem, divulgada hoje pelas entidades, mostra que depois de iniciar o ano apreensivo com os reflexos negativos causados pela crise econômica do país, o setor agora confirma sua preocupação especialmente em relação ao crédito, mas também quanto ao aumento dos custos de produção e a redução dos preços em dólar das commodities.
A confiança da indústria antes da porteira (insumos agropecuários) caiu 7,6 pontos no segundo trimestre de 2015, em relação ao último levantamento, para 66 pontos. O fraco desempenho das vendas de defensivos agrícolas, fertilizantes e máquinas no início do ano comprometeu a confiança deste elo da cadeia. No caso de fertilizantes, por exemplo, as entregas acumuladas de janeiro a maio de 2015 somaram 9,0 milhões de toneladas, 12#$-$#abaixo de igual período do ano passado.
O presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, que já havia alertado sobre a retração na oferta do crédito rural no primeiro trimestre deste ano, explica que este tema será decisivo no segundo semestre para a definição do desempenho da próxima safra de verão, já que a decisão de compra do produtor foi adiada e será concentrada em um período relativamente curto.
Se por um lado houve uma sinalização positiva através do novo Plano Agrícola e Pecuário, resta saber como será o comportamento dos agentes financeiros no repasse aos produtores. Essa é a grande questão que paira no ar, gerando um clima de incerteza.
Segundo Mario Sergio Cutait, diretor titular do Departamento do Agronegócio da Fiesp, a falta de confiança, demonstrada especialmente pelo produtor agrícola, torna preocupante o desempenho das indústrias de insumos agropecuários, que de forma geral mostram forte retração nas vendas dos primeiros cinco meses do ano. “É possível que ocorra algum tipo de redução no pacote tecnológico mas, apesar dos indícios, ainda é cedo para afirmar as consequências para a próxima safra”, argumenta.
O IC Agro apurou ainda que a confiança da indústria depois da porteira (alimentos) anotou baixa de 2,3 pontos, indo para 85,8 pontos, em meio ao arrefecimento da economia. Diferente da Indústria Antes da Porteira, a avaliação das empresas em relação à “economia do Brasil” e às “condições do negócio” melhorou no segundo trimestre, o que ajudou a amenizar a queda do índice. Para esses dois quesitos, as empresas sinalizaram um maior otimismo no momento presente, mas, principalmente, em relação à expectativa futura.
Metodologia – Para melhor captar as percepções de todos os elos que envolvem o Agronegócio, a pesquisa de campo consultou agentes que atuam antes, dentro e depois da porteira da fazenda. No primeiro e no último grupo foram realizadas 50 entrevistas com indústrias fornecedoras de insumos e serviços aos agricultores, além de cooperativas e indústrias compradoras de commodities agrícolas e processadora de alimentos.
Já no quadro “dentro da porteira” foram realizadas 1500 entrevistas, sendo 645 válidas, com produtores agrícolas e pecuários. O IC Agro é uma realização da Fiesp e OCB, com o apoio da Anda e Andef. Os dados que compõem o índice são atualizados trimestralmente e a próxima divulgação está prevista para o mês de outubro.
Brasília (15/7) – Representantes das unidades estaduais do Sescoop, nas cinco regiões, se reuniram hoje com analistas da unidade nacional para dar continuidade às discussões do teor da diretriz nacional de cadastramento (ou credenciamento) de instrutores para a realização das ações de formação profissional desenvolvidas pela entidade.
A reunião se deu por meio de videoconferência e contou com a participação das gerências de Licitação, Desenvolvimento Social e Assessoria Jurídica. Todo o trabalho conta com a coordenação direta da gerente geral do Serviço Nacional, Karla Oliveira.
A proposta de diretriz, quando finalizada e validada pelos técnicos, será encaminhada aos superintendentes para análise e, após esta etapa, encaminhada ao Conselho Nacional para deliberação. A expectativa é de que o credenciamento/cadastramento comece até o fim deste ano.
Curitiba (15/7) – A agência paranaense do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) encerrou o primeiro semestre deste ano com mais de R$ 800 milhões contratados somente no agronegócio, com linhas de crédito para cooperativas e produtores rurais cooperados. São R$ 575 milhões liberados a 14 cooperativas e mais de R$ 250 milhões diretamente a agricultores.
A assinatura dos contratos de financiamento ocorreu em solenidade no gabinete do governador Beto Richa, em Curitiba, com a presença do presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, e dirigentes das cooperativas beneficiadas com os recursos: Agrária, C.Vale, Castrolanda, Coamo, Coasul, Cocamar, Coonagro, Copagril, Cotriguaçu, Frimesa, Integrada, Copacol, Lar e Coopertradição. Também estavam presentes diretores do BRDE e lideranças do agronegócio e do G7, grupo formado por sete entidades representativas do setor produtivo paranaense, além de parlamentares.
Na oportunidade, o presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, destacou a parceria de longa data entre o cooperativismo paranaense e o banco de fomento. Segundo ele, O BRDE é um parceiro de primeira hora das cooperativas do estado do Paraná.
“O banco foi o parceiro que acreditou nas cooperativas. Os primeiros armazéns de cooperativas da década de 70 e de anos anteriores tiveram o apoio do BRDE, que nos ajudou a construir essa infraestrutura que temos agora no Estado. Hoje, estamos aqui para as cooperativas assinarem contratos numa nova fase”, afirmou o presidente da Ocepar.
AGROINDUSTRIALIZAÇÃO - “O nosso estado, no contexto nacional, tem o maior faturamento dentro do cooperativismo brasileiro. São R$ 50,5 bilhões de faturamento. E as nossas cooperativas vêm crescendo de forma organizada, disciplinada, se preparando para lançar um plano para atingir R$ 100 bilhões de faturamento. Nessa nova fase das cooperativas agropecuárias, o forte é a agroindustrialização.
Hoje, nós já estamos com 50% das matérias-primas que entram nas cooperativas, como grãos, sendo processadas. É o maior avanço que tivemos nos últimos dez anos no processo agroindustrial e, agora, com vertente nova, que é a dos produtos de prateleira, de varejo.
Temos mais de 25 cooperativas colocando produtos nas prateleiras dos supermercados, dando mais estabilidade de preços e também maior tranquilidade para o cooperado. E o BRDE, mais uma vez, está ajudando nesse processo. Dessa forma, gostaria de agradecer, em nome das cooperativas, essa disponibilidade e disposição do BRDE e do governo do Estado em apoiar e reconhecer o nosso trabalho.
Nós temos absoluta certeza de que esse trabalho não é em vão porque as cooperativas socializam resultados. Estamos promovendo distribuição de renda para mais de 1,1 milhão de cooperados e beneficiando três milhões de paranaenses. Nós queremos continuar contribuindo para construir um Paraná cada vez melhor e fazer com que as pessoas tenham melhor renda e, sobretudo, serem mais felizes”, complementou Koslovski.
EXEMPLO – “Eventos como esse, celebrando parcerias, liberando recursos com o setor produtivo, com as nossas cooperativas, têm sido algo que acontece com frequência em nosso mandato porque nada mais inteligente do que nós privilegiarmos, estendermos as mãos e facilitarmos a vida de quem trabalha e produz.
Facilitarmos, por exemplo, a vida das nossas cooperativas, que são orgulho do Estado do Paraná, são exemplos e referência para o resto do Brasil, levando em conta a riqueza que produz e as oportunidades de trabalho ofertadas à nossa gente”, ressaltou o governador Beto Richa na solenidade.
PASSO ADIANTE – O diretor administrativo do BRDE, Orlando Pessuti destacou os resultados obtidos pelo banco e a parceria com o setor cooperativista. “Este momento representa uma celebração para comemorar aquilo que estamos fazendo mais e melhor. Nunca se investiu tanto nesse estado num semestre para promover o desenvolvimento e poder fazer a coisas acontecerem.
O dia de hoje ficará marcado para todos nós do banco, porque celebra os quase R$ 1 bilhão de financiamento que o BRDE concretiza no primeiro semestre num ano de dificuldades para o para o estado, para os municípios, para o país. Mas o cooperativismo acredita e, num momento como este, de crise, ele investe, dá um passo adiante com firmeza, com segurança, nessa parceria consolidada de muitos anos”, disse Pessuti.
ACIMA DA EXPECTATIVA – De acordo com informações do BRDE, as operações de janeiro a junho de 2015 equivalem a mais de 90% do valor de contratação previsto inicialmente para o ano, de R$ 1 bilhão. O agronegócio representa 60% das operações, com investimentos principalmente em armazenagem, suinocultura, avicultura, produção de leite e agregação de valor à produção no campo.
No governo Beto Richa, o banco liberou linhas de créditos no valor de R$ 2,1 bilhões para o cooperativismo. Em 2015, a agência paranaense chegou a 50 mil contratos assinados, que somam R$ 30 bilhões em investimentos. (Fonte: Assimp Sistema Ocepar)
Brasília (15/7) – Cooperativas ou associações familiares têm até 31 de julho para participar da seleção pública lançada pela Fundação Banco do Brasil, em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A iniciativa irá apoiar projetos que visam estruturar empreendimentos econômicos coletivos de grupos de jovens rurais de 15 a 29 anos. O investimento social total será de R$ 5 milhões.
Serão selecionados projetos que privilegiem o protagonismo da juventude rural, a promoção da igualdade de gênero, o fortalecimento de práticas sustentáveis e de cultivo agroecológico. Os projetos inscritos devem ter valor entre R$ 70 mil e R$ 200 mil e ter como atividade a produção, o beneficiamento ou a comercialização de produtos extrativistas, agrícolas e não agrícolas; o turismo rural; e a prestação de serviços. O prazo máximo para execução dos projetos é de 18 meses.
Entre os itens e atividades que poderão receber os recursos do edital estão máquinas e equipamentos novos, de fabricação nacional; equipamentos de informática, comunicação e software; caminhões e veículos utilitários novos; implantação de lavoura permanente em área coletiva; construção e reparo de imóveis; capacitação e serviços técnicos, de beneficiamento e de comercialização relacionados à atividade produtiva.
QUEM PODE PARTICIPAR
Podem participar cooperativas ou associações com mais de dois anos de existência, formadas por agricultores familiares e empreendedores familiares rurais; silvicultores; extrativistas artesanais; aquicultores; pescadores artesanais; povos indígenas; e comunidades quilombolas localizadas no campo. Com o novo prazo, as propostas devem ser encaminhadas à Fundação BB até as 18h do dia 31 de julho, como consta no edital. (Fonte: SDA)
Pela primeira vez na história do Woccu uma mulher assume o comando do maior organismo de representação do cooperativismo de crédito do mundo
Brasília (14/7) – Um marco histórico para o cooperativismo mundial de crédito ocorreu hoje, em Denver, nos Estados Unidos. Pela primeira vez, uma mulher assume a presidência do Conselho Mundial de Cooperativas de Crédito ou Woccu, como é mais conhecido o World Council of Credit Unions. Anne Cochran, presidente da Liga Americana de Crédito do estado da Louisiana, também primeira vice-presidente do colegiado, foi eleita durante a Conferência Mundial das Cooperativas de Crédito, promovida pelo Woccu. Embora seu país natal seja a Irlanda, Anne é a representante dos Estados Unidos no Conselho Mundial.
A notícia soa como um importante reconhecimento à contribuição feminina ao movimento cooperativista global, especialmente neste ano, quando a Aliança Cooperativa Internacional definiu como tema central de suas ações a equidade entre os cooperados.
Integrante de longa data do Woccu, Anne tem atuado em diversas frentes do Conselho, participando de eventos internacionais, algumas vezes, inclusive como porta-voz. Dedica todo o seu tempo a ajudar organizações de cooperativas de crédito a crescer e prosperar. Também faz parte da Rede Global de Mulheres Líderes, cuja missão é desenvolver associações de mulheres ao redor do mundo. Faz parte da lista das 50 americanas mais influentes do país.
Em 2006 foi agraciada com o Prêmio Âncora, conferido pela Fundação Nacional de Cooperativas de Economia e Crédito dos Estados Unidos, por sua força, perseverança e capacidade de liderar e ajudar as cooperativas de crédito a superarem todas as dificuldades advindas do desastre provocado pelo furacão Katrina.
BRASIL – O movimento cooperativista brasileiro continua sendo representado no Woccu. Manfred Dasenbrock, presidente da SicrediPar e da Central Sicredi PR/SP/RJ e que também ocupava o cargo de secretário-geral da Woccu assumiu o cargo de tesoureiro do Conselho Mundial.
REPRESENTATIVIDADE – A delegação brasileira que participa da Conferência Mundial nos Estados Unidos é a maior desde que começou a marcar presença nos debates e na programação do evento. O Sistema OCB tem sido representado pelo coordenador do Conselho Consultivo do Ramo Crédito (Ceco), Celso Regis, também presidente da unidade estadual do Mato Grosso do Sul, e pelos principais dirigentes do setor.
Para Celso Regis, a comitiva brasileira, da qual fazem parte representantes de todos os sistemas e modelos existentes no país está participando das atividades com bastante entusiasmo. “O Brasil está contribuindo com as discussões acerca de temas como inovação, novas tecnologias e, principalmente, com a inserção dos jovens nas cooperativas. Todos os temas trabalhados neste evento da Woccu têm muito a ver com o atual momento das cooperativas no nosso país”, comentou o coordenador do Ceco.
“Para nós, do Sistema OCB, este é um momento ímpar, já que estamos preparando o planejamento estratégico do Sistema Nacional de Credito Cooperativo (SNCC). Está valendo muito a pena. Com certeza teremos fortes subsídios para compor o documento norteador das nossas ações futuras”, finalizou Celso Regis.
SAIBA MAIS – O Conselho Mundial de Cooperativas de Crédito promove o desenvolvimento sustentável das cooperativas de crédito ao redor do mundo. Seus programas de assistência técnica introduzem novas ferramentas e tecnologias para fortalecer o desempenho financeiro das cooperativas de crédito e aumentar o seu alcance. O Conselho Mundial implementou mais de 290 programas de assistência técnica em 71 países. São 57 mil cooperativas de crédito em 103 países, que atendem 208 milhões de pessoas.
Brasília (13/7) – Representantes do Comitê de Acompanhamento, Avaliação e Seleção de Conselheiros (CSC) do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (CARF) estão reunidos, hoje e amanhã, em Brasília, para a retomada das atividades no âmbito do colegiado. A abertura dessa primeira reunião ordinária do Comitê contou com a participação do Secretário-Executivo Adjunto do Ministério da Fazenda, Fabricio do Rozário Valle Dantas Leite, e do Chefe de Gabinete do Ministro da Fazenda, Paulo Roberto Riscado Junior.
Consta da pauta da reunião, ainda, a composição dos novos colegiados de julgamento e a seleção dos novos conselheiros do CARF, a ser feita a partir das listas tríplices encaminhadas pelas Confederações, dentre elas a Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop), na última semana.
O assento representativo do movimento cooperativista no CARF, por meio da CNCoop, garantirá uma participação efetiva de representantes do cooperativismo no órgão, visando ao fortalecimento do Conselho, haja vista o papel relevante do setor no desenvolvimento econômico e social do país. Assegurará, ainda, segurança às cooperativas, especialmente no que diz respeito ao adequado tratamento tributário ao ato cooperativo, bem como ao apoio e estímulo ao setor no âmbito do Conselho. Para se ter dimensão da abrangência dos temas referentes ao cooperativismo junto ao CARF, vale destacar que, somente no período de janeiro a dezembro de 2014, foram julgados aproximadamente 516 processos de cooperativas.
Atualmente, as cooperativas brasileiras enfrentam uma série de dificuldades decorrentes de uma percepção que não reflete a realidade em que se inserem, principalmente em relação ao adequado tratamento tributário do ato cooperativo.
Todo o trabalho foi conduzido de forma sistêmica, unindo os esforços da Assessoria Jurídica e da Gerência de Relações Institucionais do Sistema OCB, além da própria CNCoop.
NOVO REGIMENTO – Os trabalhos do CARF serão processados conforme o novo regimento interno do órgão (Portaria nº. 343, do Ministério da Fazenda, de 09 de junho de 2015), reformulado com base nas contribuições enviadas por diversos segmentos, no mês passado, dentre eles a CNCoop. Das sugestões apresentadas pelo movimento cooperativista para a proposta do novo Regimento Interno do CARF, quatro foram acatadas.
O novo regimento traz importantes mudanças, dentre eles a extinção de turmas especiais de julgamento, responsáveis por causas de menor valor, fortalecimento e ampliação de competência do Comitê de Acompanhamento, Avaliação e Seleção de Conselheiros, diminuição do tempo de mandato, de três para dois anos. Essas e outras alterações geraram, por exemplo, uma redução do quatro de conselheiros de 2016 para 144.
SAIBA MAIS – O CARF é uma entidade colegiada, vinculada ao Ministério da Fazenda, com competência para julgar processos administrativos referentes a tributos administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil.
E, diante do avanço dos arcabouços jurídico, contábil, tributário e regulatório, o Ministério da Fazenda, editou a Portaria nº 197/15, submetendo à consulta pública a proposta de reforma do Regimento Interno do CARF. A ideia foi discuti-la com as entidades de classe e a sociedade civil, visando à melhoria da gestão do CARF, ao aumento de sua celeridade e ao fortalecimento da transparência e do controle do Conselho.
Brasília (13/7) – O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo acaba de divulgar o resultado preliminar da etapa de avaliação de conhecimentos do processo seletivo que visa à contratação de profissional para o suprimento da vaga de técnico de apoio administrativo. Divulgou ainda o formulário de interposição de recursos. Para acessar os documentos, basta clicar nos links abaixo:
Resultado preliminar da etapa de avaliação de conhecimentos
Formulário de interposição de recurso (Clique no ícone do Word)
Franca (10/7) - A Cocapec (Cooperativa de Cafeicultores e Agropecuaristas), localizada em uma das principais regiões produtoras do país, a Alta Mogiana, completa amanhaã, dia 11 de julho, 30 anos de fundação. No seu início possuía pouco mais de 300 cooperados e hoje conta com cerca de 2200 associados, que produzem um dos melhores grãos do planeta em uma área de mais de 40 mil hectares, abrangendo cerca de 13 municípios entre os estados de São Paulo e Minas Gerais.
Conheça nossa história
Tudo começou com a instalação de um núcleo da Cocap (Cooperativa Central Agropecuária Paraná) em Franca/SP em 1983. A cooperativa paranaense, com o apoio de José Carlos Jordão da Silva, vislumbrou o potencial produtivo da Alta Mogiana e abriu no município mais uma unidade. Pouco tempo depois já possuía por aqui um armazém com capacidade para 150 mil sacas e uma moderna usina de rebenefício. Porém, a Cocap começou a enfrentar problemas financeiros e assim encerrou suas atividades na cidade.
Mas como ficariam os cafeicultores da região que já viam no associativismo um caminho seguro e duradouro? Foi com este questionamento, e com a experiência adquirida na Cocap que surgiu a ideia de montar uma cooperativa própria. Sob a liderança de Jordão o grupo que encabeçava o projeto, mobilizou os cafeicultores para a realização da assembleia de criação da nova cooperativa. No dia marcado, 11 de julho de 1985, muitos produtores estavam presentes, e trinta deles assinaram a ata de constituição da Cocapec: nascia assim a Cooperativa de Cafeicultores e Agropecuaristas.
Em pouco tempo a Cocapec viu a necessidade de ampliar sua área de atuação, e chegar cada vez mais próxima dos produtores. E dois anos depois da sua fundação já inaugurava um núcleo em Claraval/MG. A unidade de Pedregulho/SP veio em 1989. 10 anos depois, em 1999 Minas Gerais recebe uma segunda unidade, desta vez em Capetinga/MG.
Em 2003, a filial de Serra Negra/SP é inaugurada, mas suas atividades foram encerradas no final de 2010. Também em 2003 foi a vez de Ibiraci/MG, se tornando a unidade com maior número de cooperados. Cristais Paulista/SP é o núcleo mais jovem, inaugurado em 2014, onde funciona o maior armazém da Cocapec com capacidade para mais de 400 mil sacas.
Em 1889 a Cocapec iniciou outro desafio, o da industrialização de café. De posse de matérias primas de alta qualidade, criou ao longo dos anos 3 marcas de sucesso o café Cocapec, em seguida o Tulha Velha e por último o Senhor Café. Atualmente, a torrefação passa por uma ampliação, o que elevará ainda mais o nível destes produtos oferecidos ao consumidor final.
Ao longo dos anos os serviços prestados também acompanharam as tendências econômicas e principalmente as necessidades dos cooperados. Sendo assim o associado da Cocapec possui a sua disposição diversas ferramentas para auxiliar na sua propriedade.
Hoje são mais de 50 mil m² de armazéns, que recebem a produção em sacaria de juta, granel e big bag. Além disso, todos são certificados e com seguro, garantindo assim integridade dos lotes dos cafeicultores. O laboratório de análises de solo e folha é um dos melhores do país, atestado por entidades respeitadas como a Esalq/USP e IAC (Instituto Agronômico de Campinas).
O Sistema de Georeferenciamento por Satélite (GIS) empregado desde 2000, e que foi atualizado recentemente, permite mensurar a área em café, realizar previsões de safra entre outras. A assistência técnica é formada por capacitados agrônomos de campo que estão sempre ao lado dos produtores para auxiliá-los a tomar as melhores decisões em suas lavouras. As lojas possuem mais de 10 mil itens, possibilitando aos cooperados encontrar tudo que precisa para o seu cafezal em todas as etapas da produção.
Mas nos seus 30 anos de história a Cocapec percebeu que não basta dar apenas aporte estrutural, é preciso fornecer informações, qualificações para que tudo dê resultado. Partindo deste princípio a cooperativa realiza os Dias de Campo, o Simpósio do Agronegócio Café da Alta Mogiana (Simcafé), além de capacitações através de convênios com o Senar/MG e Sescoop/SP.
Estes eventos têm o objetivo de despertar no cooperado produtor rural o interesse em informações ligadas aos processos de gestão de seu negócio, para que, da mesma forma que as tecnologias de produção foram adotadas, as ferramentas de gestão sejam desenvolvidas e implantadas nas propriedades, contribuindo para a formação de um empresário rural.
Como cooperativa ciente de sua responsabilidade com seus cooperados e a sociedade onde atua, é realizadora e parceira de programas e projetos que difundem o cooperativismo e a preservação do meio ambiente. Entre eles estão: Encontro de Mulheres e Crianças, Mosaico Teatral, Projeto Escola no Campo, Coleta Itinerante de Embalagens de Defensivos Agrícolas Vazias, Campanha Natal Cooperativo e Cooperação.
A Cocapec é uma cooperativa comprometida com seu cooperado, focada na clareza de suas ações, avaliando sempre quais as demandas e necessidades dos associados, seja na propriedade rural, escolha de tecnologias, repasse de conhecimento ou políticas que promovam o desenvolvimento de seu quadro social.
Os resultados do empenho e comprometimento da cooperativa com seus cooperados permitiram a sua atual solidez. Nestes 30 anos a Cocapec projetou o nome da Alta Mogiana para o Brasil e o exterior conquistando consumidores pelo mundo. (Fonte: Assimp da cooperativa)