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Maceió (24/8) – Pequenos agricultores do Assentamento Poço das Antas, em Flexeiras, integrantes das Cooperativas de Consumo dos Propagandistas da Indústria Farmacêutica (Coopfarma), dos Visitadores Médicos e Propagandistas (Coopconsumo), dos Produtores de Mel, Insumos e Derivados Apícolas (Coopeapis) e colaboradores do Sistema OCB/AL participam de curso sobre cooperativismo. As capacitações semana ocorreram em São José da Tapera, em Flexeiras e em Maceió, todas na semana passada.
Os grupos solicitaram o curso para saber mais sobre a doutrina, os princípios, os valores e as características de uma sociedade cooperativista. “Nosso objetivo é aumentar os níveis de conhecimento da sociedade sobre o cooperativismo e preparar esses grupos para constituir ou fazer parte de cooperativas de forma consciente e responsável, ajudando a disseminar a cultura cooperativista”, explica João Ramiro, assessor jurídico do Sistema OCB/AL.
Uma cooperativa é uma empresa. Ela precisa ter sustentabilidade, equilíbrio financeiro e gestão profissionalizada sob perspectivas contábil, financeira, de planejamento e de pessoas. Como qualquer outro negócio, ela pode contratar empregados via CLT, além de contar com a participação de sócio cooperados.
“O cooperado é o dono da empresa. Ele tem direitos e deveres a cumprir. É muito importante que ele conheça isso para que possa se posicionar. Para constituir uma cooperativa é muito simples. Mas, antes de tudo, é preciso que os interessados entendam o que é o cooperativismo. Eles devem procurar o Sistema OCB/AL e a Junta Comercial para fazer o registro, além de elaborar o estatuto para o funcionamento da empresa”, pontua Márcia Túlia, superintendente do Sistema OCB/AL.
Luiz Ferreira Sobrinho, presidente da Coopfarma, conta que registrou a cooperativa em março deste ano e que sete integrantes foram inscritos no curso da sexta-feira (21). “Sabemos a importância de atuar de acordo com a cultura cooperativista. Queremos aperfeiçoar o trabalho deles e fazer com que seja cada vez melhor”, disse.
Planejamento – A Coopfarma tem 40 cooperados e busca alcançar o número de 2.000 nos próximos quatro anos. “Essa é uma meta de nosso planejamento. Estamos trabalhando em conjunto para cumpri-la. No sistema cooperativo, o individualismo não tem vez. Fortalecer o trabalho em equipe é importante para que todos saiam ganhando”, conclui o presidente.
Voluntariado – A Coopfarma e a Coopconsumo abrilhantaram o Dia de Cooperar 2015 com a oferta de consultas médicas gratuitas e amostras grátis de medicamentos levados pelos próprios médicos. “Foi a nossa primeira ação social. Entendemos a valorização do ser humano e o estímulo à sua independência como doutrina do cooperativismo. Queremos aprimorar nossos conhecimentos para beneficiar ainda mais gente”, disse Luiz Sobrinho. (Fonte: Assimp Sistema OCB/AL)
Cooperativas oferecem desenvolvimento profissional em presídios de Rondônia e Pará, apostando na capacidade de superação dos internos
Brasília (21/8) – Além de ser considerado um modelo econômico alternativo e viável, capaz de gerar emprego, renda e qualidade de vida para comunidades inteiras ao redor do mundo, o cooperativismo também possui outra vertente muito forte: a social. Graças a ela, o movimento cooperativista extrapola os aspectos econômicos e evidencia o compromisso do setor com a sociedade. Para se ter uma ideia de o quanto esta máxima é verdadeira, em dois estados brasileiros – Rondônia e Pará – o trabalho cooperativo tem dado a oportunidade de detentos planejarem um futuro concreto, de oportunidades, fora dos presídios.
Em 2013, em Ananindeua (PA), no Centro de Recuperação Feminino (CRF), foi constituída a Cooperativa de Trabalho Arte Feminina Empreendedora (Coostafe), primeira do país formada apenas por detentas que confeccionam produtos posteriormente vendidos em feiras de artesanato realizadas no município e na capital, Belém. As cooperadas inseridas nos regimes semiaberto e aberto se encarregam das barracas.
Em Rondônia, a Cooperativa de Trabalho Multidisciplinar para o Desenvolvimento da Amazônia (Cootama), por meio de parceria com as secretarias de Estado de Segurança Pública, de Justiça (Sejus) e do Planejamento, Orçamento e Gestão (Seplan) e apoio do Sistema OCB/RO, desenvolve o projeto 3Rs: Ressocializar, Reciclar e Reutilizar. Em quatro unidades prisionais da capital, Porto Velho, a cooperativa, comandada pela professora aposentada Dulce Braga, ensina reeducandos a transformarem pneus usados, linhas de crochê, garrafas pet e outros itens em objetos de decoração.
O assunto é um dos destaques da edição número 18 da Revista Saber Cooperar, disponível aqui (para ler a reportagem sobre as cooperativas formadas por presidiários, avance até a página 26).
Belém (21/8) – Em Tucumã, o Sicredi Carajás PA acaba de inaugurar a sua mais nova unidade de atendimento. O evento ocorreu na quarta-feira (12/8) e contou com a participação de diretores e conselheiros da cooperativa, representados no protocolo pelo presidente Ricardo Marques da Silva, o Prefeito Municipal Adelar Pelegrini, associados, colaboradores e imprensa.
Já em Parauapebas, a Sicredi Carajás PA reinaugurou, na última sexta-feira (14/8) a sua unidade de atendimento do bairro Cidade Nova, que passou por uma reforma desde a inauguração da unidade de atendimento do bairro Cidade Jardim. A inauguração também contou com a presença de autoridades locais, conselheiros, colaboradores e associados Sicredi.
“Quando inauguramos a unidade da Cidade Jardim aqui em Parauapebas neste ano, optamos em reformar a unidade da Cidade Nova, pois ela já estava acanhada para prestarmos um atendimento de qualidade aos nossos associados. Hoje aqui estamos reinaugurando esta unidade, que ficou ótima, e que certamente em conjunto com a unidade da Cidade Jardim, atenderá de maneira plena a todos os sócios aqui de Parauapebas” destaca o presidente da Cooperativa.
O presidente da Sicredi Carajás PA, Ricardo Marques, destaca ainda que as cooperativas de crédito do Sicredi formam uma grande rede de atendimento para os associados. “Com a organização em sistema, uma estrutura apoia a outra. O associado se relaciona com uma instituição cada vez mais sólida para atender as suas necessidades”, conclui Marques.
"O Sicredi oferece não apenas produtos e serviços financeiros, mas também o compromisso com o desenvolvimento regional. Como o associado é dono do negócio, os resultados retornam em forma de serviços e desenvolvimento pessoal e local. Os resultados de uma cooperativa de crédito são reinvestidos no lugar onde vivem, fortalecendo a economia da região”, complementa o presidente.
A Cooperativa Sicredi Carajás PA integra o Sicredi, um sistema de cooperativas de crédito com mais de 3 milhões de associados em onze estados brasileiros e mais de 1.360 pontos de atendimento. Com a inauguração destas duas Unidades de Atendimento, a Sicredi Carajás PA disponibiliza 8 pontos de atendimento em sete municípios da região (Redenção, Rio Maria, Xinguara, Canaã dos Carajás, Parauapebas, Marabá e Tucumã) para os seus quase 13 mil associados.
Para estar cada vez mais próximo e a disposição de seus associados, o Sicredi também conta com uma múltipla rede de canais de conveniência (internet banking, mobile, redes de autoatendimento e agentes credenciados). (Fonte: Assimp Sistema OCB/PA)
Brasília (21/8) – O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) acaba de convocar Karoline Buarque Baldissera, aprovada em primeiro lugar no processo seletivo que visou à contratação de profissional para o cargo de técnico de apoio administrativo. Diante disto, a candidata aprovada deve apresentar à Gerência de Pessoas os documentos (cópias e originais) listados no edital. A apresentação deve ocorrer às 9h do dia 25/8, próxima terça-feira, no seguinte endereço:
Gerência de Pessoas do Sescoop
Setor de Autarquias Sul – SAUS – Quadra 6, Bloco K, Edifício Belvedere, 12º andar, sala nº 1202, Brasília-DF
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O novo modelo para subsidiar parte do custo dos produtores rurais brasileiros com a contratação do seguro rural, atualmente em estudo no âmbito do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), estará baseado no sistema de negociação coletiva adotado pela Cooperativa Mista Agropecuária de Campo Mourão (Coamo). A notícia foi veiculada na edição desta terça-feira do jornal Valor Econômico.
O Sistema OCB e o Sistema Ocepar têm acompanhado o assunto desde o início, participando de reuniões técnicas e contribuindo com o repasse de informações e dados.
Segundo a reportagem, o plano do governo prevê a implementação do modelo em nível nacional no prazo de até três anos, a partir do mês de agosto, por meio de entidades sindicais que não têm governança de grandes empresas. Ou seja, nesse novo modelo, federações de agricultura, associações do agronegócio e, também, cooperativas teriam participação efetiva na representação dos interesses de seus associados, atuando na negociação de melhores condições das apólices, com foco na ampliação dos níveis de cobertura e redução da precificação do prêmio ao seguro rural.
De acordo com o Valor Econômico, que teve acesso ao projeto-piloto que o Ministério da Agricultura pretende implantar, o montante inicial para subsidiar o seguro de plantações de soja é de R$ 30 milhões. O jornal afirma que o MAPA ofertará 12 editais, cada um de R$ 2,5 milhões em recursos para subvenção, que serão disputados pelas federações, entidades sindicais e cooperativas mediante a apresentação de listas com informações de produtores. Se der resultado, a intenção é alocar mais verbas para outras culturas. Não se sabe se, no futuro, esse modelo passará a absorver 100#$-$#do orçamento das subvenções.
Essas listas de potenciais beneficiados, que passarão pelo crivo do próprio ministério, serão submetidas a critérios como quantidade de produtores, soma da área plantada a ser amparada, histórico da produtividade de cada agricultor nos últimos cinco anos e variação dessa produtividade.
A expectativa do MAPA é de que cada lista contenha no mínimo mil beneficiários (empresas ou produtores) ou uma área total de 100 mil hectares. Quem atingir as maiores pontuações se habilita para receber a subvenção. Os pesos de cada critério precisam ser definidos pelo ministério, que está analisando a viabilidade jurídica da proposta.
Os objetivos da nova sistemática são três: que produtores se juntem para barganhar preços; que as seguradoras possam fazer cálculos de risco mais precisos; e que a oferta de seguro rural aumente. Hoje, sete seguradoras atuam nesse segmento no Brasil.
COMO É HOJE – O clima é o principal fator de risco para a produção rural. Ao contratar uma apólice de seguro rural o produtor pode minimizar suas perdas ao recuperar o capital investido na sua lavoura. O Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR) oferece ao agricultor a oportunidade de segurar sua produção com custo reduzido, por meio de auxílio financeiro do governo federal.
A subvenção econômica concedida pelo Ministério da Agricultura pode ser pleiteada por qualquer pessoa física ou jurídica que cultive ou produza espécies contempladas pelo Programa e permite, ainda, a complementação dos valores por subvenções concedidas por estados e municípios.
Para contratar o seguro rural, o produtor deve procurar uma seguradora habilitada, pelo Ministério da Agricultura, no Programa de Subvenção. Caso o produtor já tenha cobertura do Proagro ou do Proagro Mais para uma lavoura, o mesmo não será beneficiado pelo PSR na mesma área.
CASO COAMO – Sem burocracia, atendendo à realidade de cada cooperado, a Credicoamo é atualmente a maior referência quando se trata de Seguro Agrícola e Proagro, uma vez que trabalha com o produtor cooperado, desde o planejamento e financiamento dos recursos para o custeio. Conta com a cooperativa agropecuária Coamo que dá suporte as suas operações, assistindo tecnicamente seu associado. Além disso, por possuir uma base histórica acurada consegue viabilizar ao seu cooperado uma precificação de prêmio justa e com adequada cobertura.
Por meio de parcerias com seguradoras credenciadas, a Credicoamo disponibiliza três modalidades de seguro agrícola: a primeira é comum às demais seguradoras do mercado e utiliza como referência de produtividade para as indenizações, um percentual da produtividade média de cada município apurada pelo IBGE.
As outras duas modalidades são exclusivas da Credicoamo e o diferencial em relação ao mercado é por serem mais adequadas à realidade do associado: o seguro produtividade e o seguro receita. O seguro produtividade toma por base a média histórica do próprio produtor, o que representa uma média maior que os padrões do IBGE. A opção baseia-se na média de produtividade que o cooperado entrega na Coamo.
Já o seguro receita, é uma novidade que a Credicoamo trouxe seguindo os moldes dos Estados Unidos, e é a única cooperativa do país que conta com esse produto. O seguro receita cobre a perda de receita provocada pela combinação da produção colhida e o preço médio de comercialização com base em Chicago.
Fonte: Brasil Cooperativo. Com informações do Valor Econômico
BNDES vê cooperativas como segmento relevante e estratégico para o país
Brasília (19/8) - As cooperativas de crédito são parceiros importantes que têm assumido especial relevância nos últimos anos, já que colaboram expressivamente no aquecimento e orquestração do setor como um todo. A frase é do superintendente de Agropecuária e Inclusão Social do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Marcelo Porteiro Cardoso, entrevistado da 18ª edição da Revista Saber Cooperar.
Ele fala sobre a parceria entre o Sistema OCB e o Banco, já consolidada como confiável e tradicional, e que ganha um novo impulso com o recente acordo de cooperação firmado entre a entidade e a instituição financeira. Marcelo Cardoso, expõe a importância estratégica do estreitamento da relação institucional com o cooperativismo, setor que considera vital devido a seu alcance social e empregabilidade, com condições sustentáveis de competitividade e inserção no mercado.
Por fim, ele aproveita para sublinhar a admiração pela força organizacional da OCB, além de demarcar sua expectativa associada ao instrumento de cooperação como instância fundamental para agregar clareza, efetividade e transparência tanto para os cooperados quanto para os gestores.
A estratégica parceria entre o movimento cooperativista e o BNDES certamente vem impulsionando o desenvolvimento do setor agropecuário, um extenso e expressivo ramo da economia nacional. Em termos gerais, como o banco analisa a atuação das cooperativas?
Marcelo Cardoso - Sem dúvida, a agropecuária é um setor de vital importância na economia brasileira, ocupando uma parcela considerável do Produto Interno Bruto nacional. Uma grande competitividade acumulada ao longo dos anos, somada a uma boa base científica e a um salto de produtividade, tem permitido que o Brasil, de maneira sólida, venha desenvolvendo outros setores, a exemplo de máquinas e equipamentos agrícolas diversificados. Nesse cenário-base, o BNDES enxerga as cooperativas como um segmento absolutamente relevante e estratégico, uma forma de organização que ajuda a distribuir riqueza, promover desenvolvimento regional, assumindo, assim, um valor especial e merecendo ainda um tratamento diferenciado.
Ainda em relação ao setor cooperativista, percebemos também, nos últimos 20 anos, uma evolução significativa em termos de gestão e governança, um dado que o banco certamente considera e trata com especial interesse, pois, apesar da vertente social, que é um diferenciador e tanto, trata-se de um negócio e, por conta dessa natureza, tem de ser bem gerido, sustentável e com valor para o mercado. O banco vem historicamente construindo uma série de programas e de linhas de apoio, seja a partir dos seus próprios mecanismos, seja em parceria com o governo federal.
Quais as principais linhas de financiamento público para investimento, custeio e capital de giro das cooperativas agropecuárias que atualmente são disponibilizadas pelo BNDES?
Marcelo Cardoso - O foco principal do banco, ao longo dos últimos anos, está no financiamento do crédito em investimento fixo. Dentro dessa lógica, há importantes programas e parcerias – tanto na modalidade direta quanto na indireta – que vêm atendendo ao setor.
O carro-chefe é o Programa de Desenvolvimento Cooperativo para Agregação de Valor à Produção Agropecuária (Prodecoop), voltado à potencialização da competitividade do complexo agroindustrial das cooperativas por meio da modernização dos sistemas produtivos e de comercialização, o que inclui inúmeros e variados projetos, beneficiamentos e aquisições necessários à industrialização do segmento.
A uma taxa de 6,5 % ao ano, valor a ser pago em um prazo máximo de 12 anos, incluída a carência de três anos, o financiamento vai de, no mínimo, R$ 20 milhões até o limite que varia de R$ 100 a R$ 200 milhões por cooperativa, em uma ou mais operações, a depender de algumas condicionalidades, como porte, alcance e destinação de recursos.
Mais recentemente, outra linha é o Programa para Construção e Armazenamento de Armazéns (PCA), que vem beneficiando produtores rurais, pessoas físicas ou jurídicas e cooperativas rurais de produção. A lógica é intensificar investimentos voltados à armazenagem, para cobrir déficits importantes nessa área, uma iniciativa bastante demandada no último Plano Safra.
Quanto à forma de atuação do BNDES no crédito rural, o que pode ser mencionado em termos de operações indiretas, operações diretas e da relação com os agentes financeiros?
Marcelo Cardoso - Em primeiro lugar, ao analisarmos a formação desses programas, vale sublinhar a relação que o banco construiu na formatação de suas linhas de investimento – totalmente linkadas com as políticas públicas do Estado brasileiro, o que fortalece o elo entre o governo e o mercado. Importante frisar, porém, que somos um banco, logo, a afinação dessas políticas tem de ser regida também pelas necessidades de mercado, claro.
Quanto ao modelo operacional, dispomos de uma ampla e diversificada frente de agentes financeiros, presentes em todo o território nacional, tendo a rede bancária como importante parceira, estimulando os bancos a operar com esse segmento. Com foco em investimentos no setor agropecuário, é permanente e crescente, por exemplo, a nossa interlocução e parceria com fóruns representativos, como a Associação Brasileira de Desenvolvimento (ABDE) e a Federação Brasileira de Bancos (Febraban).
As cooperativas de crédito são parceiros importantes que têm assumido especial relevância nos últimos anos, já que colaboram expressivamente no aquecimento e orquestração do setor como um todo, configurando um meio significativo de democratizar o acesso ao crédito, especialmente na figura do cooperado.
O senhor poderia informar os desembolsos – diretos e indiretos - para as cooperativas em 2014 e 2015?
Marcelo Cardoso - Somente para as cooperativas, sem mencionar os cooperados, em 2014, aplicamos R$ 6,7 bilhões, sem dúvida uma soma muito expressiva e que vem crescendo nos últimos anos – em termos de investimentos diretos ou indiretos voltados para diversificadas e variadas linhas e programas. As cooperativas de crédito constituem outro foco nosso, no qual o repasse se dá diretamente para o produtor.
Em 2015, acompanhando o mercado, projeções ainda estão em revisão, já que vivemos um ano atípico, de ajuste fiscal. No setor agropecuário, porém, temos boas notícias, já que o câmbio está ajudando, o que acaba por gerar uma compensação, especialmente para as cooperativas associadas à exportação, ainda que haja impacto nos insumos da produção. Até abril, já operamos R$ 1, 8 bilhão.
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Progescoop foi laçado hoje, em Vitória, e qualificará cooperativistas por meio de uma parceria entre OCB/ES, Fundação Dom Cabral e governo do ES
Brasília (18/8) – Mais de 40 mil produtores rurais, a maioria formada por agricultores familiares, serão beneficiados com o Programa de Gestão Avançada das Cooperativas Agropecuárias (Progescoop), lançado hoje no Palácio Anchieta, em Vitória (ES). O evento marcou também o lançamento do projeto “Cooperar para Reflorestar”, uma vertente do Programa Reflorestar, e a instalação dos comitês gestores da pimenta-do-reino e do cacau sustentável.
A solenidade contou com a presença do governador Paulo Hartung, do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, do presidente do Sistema OCB/ES, Esthério Sebastião Colnago, do presidente executivo da Fundação Dom Cabral, Wagner Veloso, do secretário de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca, Octaciano Neto, do secretário de Estado do Meio Ambiente, Rodrigo Júdice, e de autoridades do setor cooperativista, lideranças políticas e comunitárias, além de mais de associados das cooperativas agropecuárias.
O Progescoop é uma parceria entre o governo do Espírito Santo, por meio Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag), o Sistema OCB/ES e a FDC. O objetivo é implantar o Programa Parceiros para a Excelência (PAEX), desenvolvido pela FDC, em cooperativas agropecuárias do Espírito Santo e que contempla a adoção de um modelo de gestão focado na melhoria de resultados e no aumento de competitividade.
Para Márcio Freitas, a iniciativa da unidade do Espírito Santo em se aliar ao governo estadual e à Fundação tem tudo para ser um marco na história das cooperativas capixabas. “Tenho certeza que essa junção de forças será um grande sucesso, pois a FDC é uma das melhores instituições para se trabalhar o tema governança no Brasil. A industrialização por meio de gestão eficaz é o caminho certo para avançarmos rumo à um futuro produtivo e sustentável!”, avalia o presidente do Sistema OCB.
Já Esthério Colnago, frisou que esta terça-feira foi de grande importância para o cooperativismo capixaba. “Primeiro porque tivemos o lançamento da Comissão Permanente do Cooperativismo na Assembleia Legislativa do Estado, pioneira no país e que com certeza trará grandes avanços para todos os ramos do setor. E, logo após, a assinatura da parceria que resultará na execução do Progescoop. Tudo o que ocorreu hoje servirá para alavancarmos o cooperativismo do ES, proporcionando grandes avanços, gerando renda e bem-estar social”, comenta a liderança cooperativista.
"Temos orgulho das nossas cooperativas e tenho certeza que, passando por esse programa gerencial, podemos aprimorar e fazer muito mais. Estamos iniciando um programa de gestão de liderança e o mais importante é que conta com um tripé estruturante formado pelo Sistema OCB, governo do estado e as cooperativas. Queremos fazer do Espírito Santo uma grande luz do cooperativismo nacional”, destacou o governador Paulo Hartung.
CONVÊNIO – Por meio do convênio celebrado entre a Seag e a OCB/ES, serão atendidas oito cooperativas agropecuárias do Estado, beneficiando mais de 40 mil cooperados, a grande maioria formada por produtores rurais de base familiar. A expectativa é que o Progescoop contribua para a profissionalização das cooperativas, a partir da adoção de ferramentas de gestão modernas e avançadas, otimizando recursos e maximizando resultados para os seus cooperados.
Serão investidos R$ 3,8 milhões, sendo que a Seag irá disponibilizar R$ 1,5 milhão e o restante será dividido entre as cooperativas participantes e a OCB/ES. Farão parte do programa as cooperativas: Coocafé; Coopeavi; Cooabriel; Cacal; Caf Sul; Agrum Coop; Veneza e Selita.
COOPERAR PARA REFLORESTAR – Criado a partir de experiências acumuladas nos últimos 10 anos, o Programa Reflorestar, que tem por objetivo promover a restauração do ciclo hidrológico, por meio da conservação e recuperação florestal, com geração de oportunidades e renda para o produtor rural por meio da adoção de práticas amigáveis de uso das terras, agora possui novas aliadas: as mulheres que atuam em cooperativas do Espírito Santo.
Com a assinatura do Acordo de Cooperação o Reflorestar passa a ter uma nova frente de atuação chamada Cooperar para Reflorestar, com uma identidade cooperativista e feminina. No Cooperar para Reflorestar, o atendimento será exclusivo às cooperadas, que irão gerenciar os recursos para aquisição de insumos (mudas, mourões, cercas e outros), repassados por meio dos contratos de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA).
Elas serão responsáveis pelas ações de recuperação e proteção de nascentes, beiras de rios e córregos, encostas e topos de morro, além do plantio de arranjos florestais que conciliam a proteção com a geração de renda como sistemas agroflorestais, silvipastoris e floresta para o manejo.
COMITÊS GESTORES – Durante o evento, o secretário de Estado da Agricultura, Octaciano Neto, também assinou duas Portarias, instituindo os comitês gestores da Pimenta-do-Reino e do Cacau Sustentável. O objetivo é desenvolver ações para modernizar e dinamizar essas cadeias produtivas e identificar os pontos de estrangulamento e as soluções necessárias ao seu desenvolvimento.
Além disso, os colegiados terão a responsabilidade de discutir e propor ações no âmbito do cooperativismo, da pesquisa, da assistência técnica e transferência de tecnologia, do processamento e do mercado interno e externo e ainda promover articulações interinstitucionais para potencializar as ações do Comitê. (Com informações do governo do estado do ES e da assimp do Sistema OCB/ES)
Brasília (18/8) – O grupo técnico responsável pela elaboração do Manual de Governança Cooperativa realizou mais uma etapa do cronograma da nova publicação do Sistema OCB. A equipe reuniu-se ontem na sede do Sistema Ocesp, em São Paulo, para a revisão, ajustes e validação do texto do documento que contempla as diretrizes, recomendações e boas práticas.
Como o trabalho de revisão do material foi, inicialmente, dividido em duplas, cada uma responsável um tema, a reunião possibilitou a avaliação integral do texto, por todos os participantes. Assim, ao longo do dia, os integrantes discutiram o conteúdo de todos os capítulos propostos pelo professor Rubens Mazalli, a partir das diretrizes fixadas pelo grupo nas reuniões anteriores.
CONTEÚDO – O manual trará proposições de boas práticas a serem adotadas na relação com o associado e pelos órgãos de administração e fiscalização, auditoria, ouvidoria, dentre outros, buscando exemplificar com ações e medidas já adotadas por cooperativas integrantes do Sistemas. A proposta é de que o documento seja lançado em novembro deste ano, passando, antes, por uma consulta sistêmica.
URGÊNCIA – A iniciativa vem ao encontro da constatação de que o cooperativismo necessita sistematizar suas boas práticas, já trabalhadas por meio de programas executados pelas unidades estaduais, como o de Autogestão de Cooperativas, por exemplo.
GT GOVERNANÇA – O grupo que discute o tema foi constituído pela Diretoria da OCB e é formado por representantes das cinco regiões do país, além de um integrante do Comitê Jurídico. A equipe de trabalho, coordenada pela gerente geral da OCB, Tânia Zanella, conta, ainda, com a participação da assessoria jurídica e gerência técnica do Sistema, com a consultoria da Fundação Nacional da Qualidade e do professor da Fundação Getúlio Vargas, Rubens Mazzali.
Brasília (18/8) – Representantes do Sistema OCB participaram hoje do seminário “Uso sustentável da água na agricultura – Desafios e soluções”, um evento técnico realizado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). O objetivo do evento foi debater e apresentar propostas sobre a utilização racional da água na agricultura, bem como discutir o gerenciamento do uso da água, em épocas de escassez desse recurso, considerando as experiências internacionais de países que tem enfrentado esse problema, com resultados satisfatórios.
A iniciativa faz parte de uma série de ações que o Sistema, que objetiva debater com profissionais, representantes de entidades e órgãos governamentais, inclusive de outros países, bem como com produtores rurais, os seguintes temas:
- Uso Sustentável e racional da água na propriedade rural. Esse painel visou desmistificar as questões relacionadas à utilização da água (irrigação) e a necessidade de que esse uso seja feito considerando os padrões técnicos e científicos disponíveis, em especial, o ciclo hidrológico aplicado à atividade rural.
- Tecnologias de Irrigação. Os palestrantes apresentaram as tecnologias atualmente disponíveis, visando o melhor aproveitamento da água nas atividades rurais. Dentre os itens abordados estiveram a eficiência e efetividade do uso da água para a produção de alimentos.
- Governança da água. Experiências internacionais em debate. Os palestrantes mostraram mecanismos de governança da água no Brasil, Estados Unidos e Israel, bem como as ações necessárias à implementação de um sistema eficiente de gestão dos recursos hídricos, que atenda as demandas rurais e urbanas.
- Desafios à gestão da água na agricultura. Uma visão Política. Essa sessão discutiu quais os obstáculos para uma estratégia sustentável de gestão da água na agricultura, em longo prazo, para o Brasil, considerando-se, ainda, a disponibilidade de água e terras com aptidão à irrigação, bem como às ações necessárias a serem implementadas, visando o uso racional desse recurso.
Salvador (18/8) – Realizado nos dias 10 e 11 de agosto de 2015, o curso “Governança Cooperativista – do papel à prática”, exclusivo das cooperativas de crédito, reuniu cerca de 50 participantes na capital baiana, representando 17 cooperativas do estado. O treinamento é fruto da parceria entre Sistema OCEB, a Confederação Alemã de Cooperativas (DGRV), que vem realizando treinamentos em todo o Brasil, e Sistema OCB. O curso contou com a presença do presidente da OCEB, Cergio Tecchio, e da gerente técnica de Organização do Sistema Financeiro do Banco Central, em Salvador, Ormina Ferreira.
O consultor Sílvio Giusti conduziu a capacitação, expandindo o entendimento sobre os benefícios das boas práticas de governança, reforçando as bases de sustentação das principais estruturas e elementos que configuram a gestão. “A governança tem um papel de relevância para qualquer empresa, e nas cooperativas de crédito não é diferente. Elas estão inseridas no mercado financeiro nacional extremamente competitivo, e com o objetivo de ampliar sua participação. Um dos aspectos que pode levar ao crescimento destas cooperativas, é o investimento nesta área”, afirmou o consultor.
Durante os dois dias de capacitação, foi estudado o conceito de governança, abordando situações do cotidiano das cooperativas, apresentando também a pesquisa do banco central sobre governança nas cooperativas de crédito, identificando possíveis conflitos e analisando prováveis alternativas de solução.
Para Matthias Knoch, representante da Confederação Alemã de Cooperativas no Brasil, um dos objetivos deste curso é promover o diálogo com o Banco Central e as cooperativas de crédito, assim como uma troca de experiências entre as cooperativas alemãs e brasileiras, tornando-as capazes de se posicionar na atuação conjuntura econômica e política do país.
Osvaldo Ribeiro, diretor geral do Sicoob Cred Executivo, foi um dos participantes da capacitação, ressaltando ser um momento importante para as lideranças cooperativistas do Estado e uma oportunidade para a integração entre os cooperados. “Desde 2012 a nossa cooperativa já havia implantado a governança em nossa instituição, por isso temos conhecimento da sua importância na gestão de um empreendimento, mas a troca de conhecimentos e experiências nesse evento, com certeza irá contribuir para aprimorarmos ainda mais os instrumentos de gestão e controle da nossa cooperativa”, concluiu Ribeiro. (Fonte: Assimp Sistema OCEB)
Brasília (18/8) – O Projeto Digital Padrão, desenvolvido pela Cooperativa de Trabalho (Coopersystem) foi o vencedor da primeira edição do Concurso de Projetos Elas e Elos, promovido pelo Sistema OCDF. O resultado foi divulgado durante a solenidade de encerramento do 15° Cooperjogos, realizada na noite de sábado (8/8), em Brasília, com a presença de cooperados e dirigentes de diversas cooperativas.
O concurso tem por objetivo proporcionar às mulheres cooperativistas do Distrito Federal a oportunidade de elaborar e executar projetos relacionados às suas cooperativas relacionados aos temas: Responsabilidade Social, Processos de Governança e Gestão Profissional. A intenção é contribuir com o crescimento da cooperativa e da comunidade onde está inserida. Além disso, é uma forma de reconhecer o trabalho idealizado por cooperadas que buscaram transformar seus sonhos em realidade e cuja história de vida é exemplo para tantas outras mulheres.
O presidente do Sistema OCDF, Roberto Marazi, ressalta a importância do concurso, que reconhece as melhores ideias de mulheres cooperativistas. “Diante de um cenário em que a mulher ocupa cada vez mais um papel de destaque, é de suma importância promover ações para que elas ganhem força, conquistem seu espaço e contribuam com o desenvolvimento da, afinal de contas elas sabem cooperar, planejar, sonhar e, principalmente, realizar”, exemplificou. O Sistema OCDF destinará o valor de até R$ 10 mil para execução do projeto.
SAIBA MAIS – O Projeto Digital Padrão consiste em desenvolver páginas padrão para duas cooperativas do Distrito Federal, com a identidade visual e informações pertinentes a cada uma, bem como a prestação de serviços técnicos especializados em tecnologia da informação, com vistas a suprir as necessidades tecnológicas de cooperativas ainda não incluídas no mundo digital.
A propositora do projeto, Elza Pacheco Lopes Cançado, lembrou o surgimento do projeto por meio de encontros e visitas às cooperativas do DF, que demonstraram interesse, necessidade de acesso e interação pela internet com padrão de comunicação. “A partir disso, a Coopersystem obteve a oportunidade de viabilizar a demanda das cooperativas em forma de projeto, por meio de nossa constante aproximação com os órgãos representativos do segmento, como OCDF e Sescoop/DF”, declarou.
Brasília (17/8) – O agronegócio brasileiro tem de expandir 40% até 2020, para suportar o crescimento mundial de 20% na demanda de alimentos projetada pela FAO (Organização Mundial para Alimentação e a Agricultura). A afirmação é do coordenador do Centro de Agronegócios da Fundação Getúlio Vargas, Roberto Rodrigues. Segundo ele, que é embaixador especial da FAO para o cooperativismo mundial, é possível “crescer o dobro do que o mundo fará e até mais, mas ainda não temos uma estratégia para isso”, alerta.
A estratégia que o país precisa deve contemplar questões que pesam sobre o setor, como logística e infraestrutura, garantia de renda no campo, seguro rural, acordos comerciais com outros países e tecnologia. Para a iniciativa privada, os gargalos de logística são o principal empecilho à produção agropecuária.
O ex-ministro avalia que o produtor passa por uma “mudança de paradigma” e que já tem clareza de que precisa investir em tecnologia para aumentar a produtividade. Mas ressalta que é essencial garantir que esses recursos cheguem aos pequenos produtores.
“Falta ao Brasil uma estratégia correspondente ao setor que salva a economia brasileira”, declara, ao lembrar que o agronegócio responde por 24% do PIB e 43% das exportações nacionais. “O saldo da nossa reserva de dólares só é positivo por causa do agronegócio”, destaca.
Roberto Rodrigues participou do Seminário Competitividade Setorial – Agronegócio da Amcham – São Paulo, na quarta-feira (12/8). Além dele, se apresentaram Judd O’Connor, presidente para a América Latina da DuPont; Dolivar Coraucci Neto, CEO da Ourofino Saúde Animal; Floris Bielders, presidente da Mosaic Fertilizantes; e Julian Thomas, diretor superintendente da Hamburg Süd. Os paineis sobre a inserção do país na cadeia de valor do agronegócio mundial foram mediados por Miguel Daoud, comentarista, analista financeiro e apresentador do Canal Rural. (Fonte: Amcham Brasil)
Florianópolis (17/8) – O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo de Santa Catarina (Sescoop) promove, nas próximas quarta e quinta-feira, em Florianópolis, o curso “Bloco K e integração com contabilidades de custos”. O objetivo, segundo o coordenador de autogestão do Sescoop/SC, Élvio Silveira, é atualizar sobre a geração das informações e o correto preenchimento do Bloco K, além de abordar a medição dos custos dos processos produtivos para avaliação de estoques, de forma integrada com a contabilidade.
A programação inclui conteúdos como: obrigatoriedade, penalidades e periodicidade de apresentação, bloco K, estrutura de registros; industrialização por encomenda, escrituração de estabelecimentos atacadistas, bem como contabilidade de custos e todas as suas variações, entre outros.
Atuarão como instrutores a consultora em tributos Luciane Cristina Lagemann (contadora, pós-graduada em controladoria, Contabilidade e Direito Tributário) e o consultor de custos Dalvio José Bertó (bacharel em Ciências Contábeis, especialista em Contabilidade, professor universitário, autor de várias obras na área de custos). (Fonte: Assimp Sistema Ocesc)
Rio janeiro (18/7) – Aproximadamente 70 representantes de 15 cooperativas fluminenses participaram do curso Básico de Cooperativismo, promovido pelo setor de Formação Profissional do Sescoop-RJ, no auditório da instituição, dia 13/8. A capacitação teve carga horária de 8 horas/aula e foi conduzida pelo analista de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas do Sescoop/RJ, Thiago Sartori.
Durante o encontro foram abordados os princípios, os valores, a história e a estrutura do cooperativismo, além do papel do Sistema OCB, os elementos conceituais de formação de cooperativas e suas diferenças para as outras organizações, bem como a Lei Cooperativista nº 5.764/71 e demais legislações.
Foram discutidos, também, os tributos que incidem sobre as cooperativas, as responsabilidades, direitos e deveres dos cooperados, a gestão e a estrutura operacional da cooperativa, o capital social, o ato cooperativo e, por fim, a representatividade mundial, os símbolos e os ramos do cooperativismo.
O presidente do Sistema OCB/RJ, Marcos Diaz, defende que os cooperados tenham amplo conhecimento sobre as normas técnicas e específicas de uma cooperativa. “Muitas passam – e já passaram – por dificuldades, e isso se deve à falta de qualificação dos cooperados. Acreditamos que este curso básico sobre cooperativismo contribuiu de forma significativa para o melhor entendimento dos direitos, deveres e obrigações dos sócios”, disse.
As cooperativas representadas foram: Coprover, Cooplar, Socitex, Coopaba, Asacoop, Concil, Coprofinrj, Condominial, Coopgan, Coopemaban, Credimaçom, Coobancap, COPRERJ e Coopcredtransrio. (Fonte: Assimp Sistema OCB/RJ)
Brasília (14/8) – Uma nova geração de cooperativistas está sendo formada em Nova Petrópolis (RS), onde jovens têm ampliado seu contato com os valores do movimento cooperativista. Este é um dos destaques da 18ª edição da Revista Saber Cooperar, que acaba de ser divulgada pelo Sistema OCB. Na pequena cidade gaúcha, as cooperativas escolares têm ganhado espaço na vida e na rotina dos jovens cooperados.
Além deste assunto, o periódico também apresenta uma reportagem os desdobramentos de um acordo de cooperação celebrado entre Sistema OCB e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) em prol do crescimento do Ramo Agropecuário e, ainda, como o cooperativismo tem contribuído com a ressocialização de detentos da região Norte do país. Os estados do Pará e de Rondônia são exemplos de como alguém, mesmo interno em um sistema priosional, pode se manter ativo no mercado de trabalho.
Os exemplares da Saber Cooperar começaram a ser postados aos leitores hoje, mas a versão on line da revista já pode ser acessada. Basta clicar aqui.
Brasília (13/8) – O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) acaba de divulgar a convocação da candidata Laila Costa Damasceno, aprovada no processo seletivo nº 01/2014, para o cargo de analista de processos organizacionais. A profissional deverá apresentar os documentos constantes no edital de abertura do processo seletivo no próximo dia 17 de agosto, às 9h, junto à Gerência de Pessoas da unidade nacional do Sescoop, localizada no Edifício Belvedere, situado no Setor de Autarquias Sul – SAUS – Quadra 06, Bloco K, Edifício Belvedere, 12º andar, sala nº 1202, Brasília-DF.
COMUNICADO Nº 32
São Paulo (13/8) – A Unimed do Brasil, em parceria com a Fundação Unimed e o Sistema OCB, realizou hoje o lançamento do Programa Qualifica Unimed. O presidente da Confederação, Eudes de Freitas Aquino, fez a abertura da reunião e pontuou que “trata-se de um dos projetos mais vanguardistas da Unimed e que terá melhor alcance em um futuro próximo”.
Participaram da solenidade, José Carlos de Souza Abrahão, presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar, João Batista Caetano, presidente da Fundação Unimed, Ary Célio de Oliveira, diretor de Desenvolvimento e Responsabilidade Social da Fundação, Tânia Grillo Pedrosa, consultora da Fundação, Renato Nobile, superintendente do Sistema OCB, além da diretoria executiva da Unimed do Brasil e dos dirigentes e representantes das Federações e Singulares participantes do projeto.
Para Renato Nobile, o apoio do Sistema OCB ao programa está diretamente vinculado ao terceiro objetivo finalístico do mapa estratégico do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) que é: ampliar o acesso das cooperativas às soluções de formação e qualificação profissional. “O programa Qualifica Unimed é um grande passo rumo à ampliação da qualidade da gestão das cooperativas do sistema Unimed. A acreditação é uma consequência deste processo, mas o grande ganho será a melhoria da atenção à saúde e à segurança do usuário.
O PROGRAMA – Estruturado em conformidade com as resoluções normativas da ANS, o programa objetiva capacitar colaboradores em boas práticas de gestão, de liderança e de melhorias dos processos, visando às certificações ISO 9001:2008, RN nº 277 e Organização Nacional de Acreditação (ONA) - níveis I, II e III.
O Qualifica é alinhado ao Mapa Estratégico da Unimed do Brasil e contempla o Programa de Gestão Integrada da Qualidade para Operadoras de Planos de Saúde Unimed e para Recursos Próprios Hospitalares. Ele já conta com a adesão de 43 Unimeds e 11 hospitais do Sistema.
O Programa possui duas etapas: curso de capacitação e consultoria gerencial, desenvolvidas no decorrer de 18 meses. Ambos buscam promover a profissionalização do Sistema e a qualificação da prestação do serviço, de modo que atenda aos requisitos preconizados pela ANS, ISO e ONA.
Brasília (12/8) – Estão abertas as inscrições para participar da segunda chamada pública deste ano para compra institucional. A partir desta ação, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) vai adquirir 3,5 mil toneladas de alimentos da agricultura familiar que serão destinados à população que se encontra em situação de insegurança alimentar.
Serão adquiridos arroz, farinha de trigo, macarrão, farinha de mandioca, fubá de milho, feijão e açúcar. Os produtos serão destinados a 15 unidades da federação e deverão ser entregues até o dia 27 de setembro, conforme determinação do edital da chamada pública.
ONDE – A compra será realizada por meio das Superintendências Regionais da Companhia em Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Pernambuco, Paraná, Rondônia, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.
Para participar da Chamada Pública, as representações devem enviar a documentação exigida, como cópia do CNPJ da organização, DAP Jurídica, entre outros, além das amostras do produto para avaliação prévia e o formulário com a proposta de venda.
Toda documentação deve ser encaminhada à superintendência da Conab no respectivo Estado. Os produtos que não atenderem as especificações exigidas serão recusados e colocados à disposição da organização fornecedora, que terá o prazo máximo de 30 dias para retirada do produto.
INSCRIÇÕES – As inscrições deverão ser feitas nos dias úteis em horário comercial até o dia 16/8. No último dia (17/8), o tempo para inscrição será reduzido, podendo ser feita até as 12h. A abertura, análise e classificação das propostas está marcada para as 14h do dia 19/8 nas superintendências contempladas.
O limite de venda por agricultor familiar (DAP pessoa física) é de R$ 20 mil por ano, independente de já fornecerem a outras modalidades do Programa de Aquisição de Alimentos ou do Programa Nacional de Alimentação Escolar. Já o limite para cooperativas ou associações é de R$ 6 milhões por DAP Jurídica.
Os produtos adquiridos serão utilizados na composição de Cestas de Alimentos que serão destinadas a grupos populacionais específicos, determinados pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), em situação de insegurança alimentar e nutricional. A ação é coordenada pela Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sesan) do MDS.
Acesse o edital aqui.
Serviço:
2ª Chamada Pública para compra institucional
Data final para inscrição: 12h de 17/08
Entrega dos produtos: até 27/09/2015
Envio dos documentos: Superintendência da Conab nos estados contempladoS
Nova Veneza (12/8) – O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo de Santa Catarina (Sescoop/SC) promove no período de 17 a 19 de agosto, em Nova Veneza (SC), o 1º módulo do curso de Formação para Dirigentes e Conselheiros Fiscais de Cooperativas de Crédito (Formacred). Segundo o coordenador de autogestão do Sescoop/SC, Élvio Silveira, o objetivo é capacitar os membros do Conselho de Administração e Fiscal das cooperativas de crédito da região Sul.
Com total de 96 horas/aula, o treinamento é dividido em três módulos: abordagem comportamental (24 horas/aula), abordagem legal (36 horas/aula) e abordagem organizacional (36 horas/aula).
O 1º módulo focará em temas como: motivação – organização; grupos sociais – equipes; competências – lideranças; autoavaliação – mudança organizacional; ética – liderança e comunicação; processo de comunicação e apresentação em público. Informações sobre os cursos do Sescoop/SC podem ser obtidas pelos telefones (48) 3878-8803 e 3878-8810. (Assimp Sistema Ocesc)
Goiânia (12/8) – Esta segunda-feira (10/8) foi um dia movimentado na Casa do Cooperativismo Goiano. Dois eventos foram realizados, um com o objetivo de apresentar os números do Censo do Cooperativismo Goiano e o outro para falar de mídias sociais com os comunicadores das cooperativas goianas. O presidente do Sistema OCB/GO, Joaquim Guilherme Barbosa de Souza, fez a abertura conjunta de ambos os eventos e, após seu discurso, os grupos se dividiram em dois.
Ele destacou a necessidade de um dia de trabalho para aprimorar conceitos e atualizar as ferramentas que promovam o desenvolvimento das cooperativas goianas.
O 1º Coocenso – Reunião de Avaliação do Programa de Visitas e Censo do Cooperativismo Goiano – aglutinou dirigentes cooperativistas de todo o estado, que conheceram os resultados e a evolução do movimento cooperativista em Goiás, por meio dos números do Censo.
Os presentes também puderam ver como são coletadas as informações das cooperativas através do Programa de Visitas e também puderam sugerir pontos para otimizar o trabalho e até informações extras que podem ser levantadas na pesquisa. As cooperativas que participaram das dez edições do Censo receberam um certificado.
O presidente da Cooperativa Agropecuária Mista de Bela Vista de Goiás (Cooperbelgo) João Batista da Paixão Júnior, disse que nestes 10 anos, os cooperados passaram a entender o que é cooperativismo, mas que ainda é preciso melhorar muito. “Cooperbelgo tem 43 anos de fundação, é uma das cooperativas mais antigas do estado e isso já significa que não estamos estagnados e que estamos no caminho certo. Nos próximos 10 anos vamos crescer muito mais”, ressaltou.
Para o diretor de Negócios do Sicoob Engecred, Ricardo Elias, receber o certificado significa consolidar a participação da cooperativa junto a OCB-GO. “Nós temos usado as informações da melhor forma, procurando sempre difundir o cooperativismo, nas suas mais diversas modalidades”, ressalta.
COOMUNICA – O 2º Coomunica – Encontro de Jornalistas e Comunicadores de Cooperativas do Estado de Goiás – reuniu na Casa de Cooperativismo os profissionais de todo o estado para aprimorar o conhecimento na divulgação do trabalho e de produtos de suas cooperativas. Além disso, eles tiveram a oportunidade para discutir o fortalecimento da imagem e da comunicação do setor para a população goiana e de todo o país.
O palestrante André Rodrigues falou que há um esforço dos jornalistas em fazer um bom jornalismo e é isso que vai prevalecer diante de tantos meio e formas de se fazer a notícia. “O bom conteúdo é o que vai prevalecer, porém há que se respeitar o consumidor desse conteúdo adequando o formato para que continue a gerar interesse”, afirmou.
No período da tarde, o palestrante Fernando Leroy, mostrou as estratégias de marketing digital e mídias sociais para os presentes. Ele destacou que os comunicadores precisam pensar estrategicamente, conhecer o público para quem escreve o comportamento e principalmente conversar com esse público. Leroy também apresentou formas de fazer o planejamento estratégico da comunicação digital, ferramentas para fazer o monitoramento da reputação e estratégias de otimizar a presença da cooperativa no ambiente digital. (Fonte: Assimp Sistema OCB/GO)