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São Paulo (31/8) – A cooperativa de crédito Sicoob Credicitrus desenvolveu o Guia Prático de Educação Financeira e Cooperativista para estudantes do nono ano do ensino fundamental, finalistas do EPTV na Escola – Ribeirão Preto, um concurso de redações realizado pela Emissora Pioneira de Televisão (EPTV), filiada à Rede Globo.
O projeto, que conta com o patrocínio da cooperativa, está em sua 16ª edição e trouxe como tema "A educação que tenho é a que eu deveria ter?". Ao todo, o EPTV na Escola atingiu mais de 25 mil alunos. O projeto está na fase de visitação da emissora pelos dois mil finalistas da primeira seleção. Há ainda mais duas fases até chegar ao vencedor do concurso.
Educação – O Guia Prático está sendo entregue a todos os alunos que participam das visitas à EPTV Ribeirão Preto. Traz informações sobre como administrar o dinheiro e também conceitos do cooperativismo. O patrocínio desse projeto e o desenvolvimento de ações específicas são parte dos objetivos da cooperativa em relação à reponsabilidade social e à formação cooperativista.
Para Adriano Avanço, diretor administrativo da Sicoob Credicitrus, a parceria no EPTV na Escola é uma oportunidade de apresentar o modelo de negócios a esses adolescentes que podem, ainda, levar a mensagem a seus familiares e outros colegas. “Além de inserirmos esse público no universo cooperativista, fornecemos informações importantes para o bom relacionamento com o dinheiro. O apoio das instituições financeiras no fomento da Educação Financeira é, inclusive, um pedido do Banco Central do Brasil para esse ano de reajustes econômicos que afetam toda a população. E sabemos que esse aprendizado deve começar cedo na vida das pessoas”. (Fonte: Sicoob Credicitrus)
Para acessar o Guia, clique aqui.
Salvador (31/8) – Uma aliança para fortalecer o cooperativismo na Bahia. Assim pode ser traduzida a assinatura do Protocolo de Intenções, realizada no dia 26 de agosto de 2015 pelo Sebrae/BA (Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado da Bahia), OCEB (Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado da Bahia) e pelo Sescoop/BA (Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado da Bahia).
O protocolo abre espaço para ações de integração e de cooperação das entidades, no sentido de fortalecer os empreendimentos cooperativos de todos os ramos e de todas as regiões da Bahia, seja em seus aspectos de gestão e capacitação cooperativista (papel do Sescoop), seja no campo da representação (papel da OCEB), seja no âmbito da capacitação para o negócio (papel do Sebrae).
De acordo com o protocolo, um grupo de trabalho será criado para traçar as linhas de ação conjunta, visando a sinergia que favorecerá tanto os empreendimentos cooperativistas em formação quanto os que já existem e apresentam demandas relacionadas à sua legalização, organização, competitividade, acesso a mercados e capacitação técnica e gerencial. Assinaram o protocolo Adhvan Furtado e Franklin Santos, respectivamente Superintendente e diretor de Atendimento do Sebrae/BA; e Cergio Tecchio e Alberto Batista, Presidente e Superintendente da OCEB e do Sescoop/BA. (Fonte: Assimp Sistema OCEB)
Florianópolis (28/8) – Responsáveis pela geração de mais de 90% dos empregos formais no setor privado, as micro e pequenas empresas vêm enfrentando algumas dificuldades em função do atual cenário econômico, entre elas, os entraves no acesso ao crédito. O problema não está na falta de recursos, mas em sua efetiva concessão. Neste contexto, cooperação e associativismo vêm se destacando como métodos capazes de promover o desenvolvimento e aumentar a competitividade dos pequenos negócios.
O assunto foi amplamente debatido durante palestra que abordou o tema “Associativismo e cooperativismo: a força dos pequenos negócios no acesso ao crédito”, conduzida pelo consultor do Sebrae Nacional e ex-diretor técnico da entidade, Carlos Alberto dos Santos, nessa semana, em São Lourenço do Oeste. O evento reuniu mais de 300 pessoas entre empresários, futuros empreendedores, colaboradores do sistema cooperativista e estudantes.
De acordo com o palestrante, as empresas que se mantiverem isoladas terão maiores dificuldades em enfrentar os desafios do mercado. “Estamos vivendo momentos de incertezas econômicas. Se, por um lado, os pequenos negócios são a maioria, por outro, ao trabalhar individualmente tornam-se frágeis. Estes percalços podem ser superados a partir da associação/cooperação, pois ao manter relações de parcerias, os empreendimentos terão enorme força econômica, social e política”, destacou.
Carlos Alberto enfatizou, ainda, que o desafio é identificar a sinergia em termos de interesses comuns. “Empresas cooperam para resolver o que não conseguem fazer sozinhas. Nos últimos anos desenvolveu-se uma solução financeira que prevê contratos de garantias aos pequenos negócios”, mencionou ao falar sobre a criação das Sociedades de Garantias de Crédito (SGCs).
Caracterizadas como iniciativas de caráter privado que visam complementar as garantias exigidas aos associados nas operações de crédito junto ao sistema financeiro, as SGCs também fornecem aval técnico, comercial e assessoria financeira. Elas não realizam empréstimos ou financiamentos, mas prestam garantias (aval ou fiança) nas operações de suas associadas com as instituições financeiras.
Segundo Carlos Alberto, existem sociedades em Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná, Rio de Janeiro, Paraíba, Minas Gerais, entre outras iniciativas em fase pré-operacional. Criada em 2014, a SGC do oeste catarinense foi consolidada por meio da participação do Sebrae com aporte de recursos e apoio técnico, da Facisc, associações comerciais e Grupo Sicoob. “São diferentes experiências, no entanto, todas têm em comum o fato de oferecer aos associados garantias para acessar crédito de forma mais barata. Após entrar em operação, de modo geral, passam por processo vertiginoso de crescimento”, afirmou.
A Garanteoeste/SC, na visão do consultor do Sebrae, tem grande potencial para oferecer aval de operação de crédito, o que facilita o acesso a serviço financeiro e, com redução de custos. Os resultados, em apenas sete meses, mostram indicadores que superaram as expectativas.
Até o último dia 24, de acordo com o presidente Sérgio Perondi foram aprovadas 88 cartas de crédito com valores que representam R$ 2,6 milhões de garantia da Garanteoeste/SC, juntamente com as instituições cooperativas do Sicoob.
“Estas 88 cartas, que representam R$ 2,6 milhões de garantia, viabilizaram a liberação de recursos no montante de R$ 3,9 milhões de crédito aos empresários”, completou o diretor executivo do Sicoob Noroeste e membro do Conselho de Administração da entidade, representando a Associação comercial de SLO (Acislo), Gilmar Aristeu Bazzo.
Carlos Alberto destacou que embora seja uma das mais novas, a Garanteoeste já demonstrou neste curto período o potencial da proposta, o que reflete o dinamismo da cultura local e, principalmente, o engajamento, seriedade e profissionalismo das lideranças envolvidas com a SGC.
Outro aspecto importante abordado destacado pelo consultor do Sebrae foi a questão da regulamentação das SGCs como cooperativas de Garantias de Crédito. Definidas legalmente como Oscips (Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público), as SGCs deverão ser incluídas no Sistema Financeiro Nacional para serem regulamentadas pelo Banco Central. Dessa forma, uma resolução do Conselho Monetário Nacional desencadeará no processo de transição de SGCs para Cooperativas.
EVOLUÇÃO – Conforme Bazzo, a Garanteoeste/SC representa o segundo maior fundo de garantia formado por R$ 7,5 milhões do Sebrae e Sicoob. “Isso proporciona uma alavancagem de garantia para operações de crédito no primeiro ano de R$ 15 milhões e, até cinco anos, de R$ 75 milhões, o que viabilizará mais de R$ 100 milhões de crédito para as empresas.
Em números de cartas e valores, somos a quarta no país, com somente sete meses de operação. Hoje, temos 12 instituições financeiras recebendo a Carta de Garantia conveniada com a SGC. Operamos com garantia para cartão BNDES e outras operações com recursos do BNDES via instituições financeiras conveniadas do sistema Sicoob”, explicou.
São beneficiadas empresas das seguintes categorias jurídicas: empreendedores individuais (MEIs), micro e pequenas empresas com faturamento anual de até R$ 3,6 milhões, do ramo do comércio, serviço e indústria.
O presidente da Facisc, Ernesto João Reck, disse que o evento mostrou que as pessoas estão dispostas a fazer o diferente e parabenizou a grande participação do público. “Nós menores temos uma saída: somar para sobreviver”, enfatizou Reck explicando que as microempresas precisam estar unidas para terem força e vencerem no mercado.
O coordenador regional Oeste do Sebrae/SC, Enio Albérto Parmeggiani, assinalou que a palestra representou mais uma iniciativa para consolidar o empreendedorismo e auxiliar no desenvolvimento dos pequenos negócios do oeste. “Carlos Alberto dos Santos trouxe contribuições significativas para promover o associativismo e o cooperativismo, apresentando uma abordagem importante sobre acesso ao crédito”.
Para o presidente do conselho de administração do Sicoob Noroeste, Artêmio José Flach, “não somos somente uma instituição financeira de crédito que vende dinheiro. Temos princípios e um deles rege sobre a educação, formação e informação”. Destacou ainda outras parcerias que estão sendo feitas com o Sebrae nos municípios da região Noroeste de Santa Catarina e também no Sudoeste do Paraná.
O evento foi promovido pelo Sebrae/SC, Sicoob Noroeste, Sociedade de Garantia de Crédito (Garanteoeste), Facisc, com apoio de entidades empresariais, Associações de Micro e Pequenas Empresas e núcleos setoriais como o do Micro Empreendedor Individual, do Jovem Empreendedor e da Mulher Empresária de toda a região oeste catarinense.
ENCADEAMENTO – Durante o evento, duas cartas de garantia de crédito foram assinadas, uma para um empresário de Abelardo Luz e outra para São Lourenço do Oeste, sendo que esta foi para uma empresa que participa do Encadeamento Produtivo. Com a assinatura de uma carta para Abelardo Luz, o Sicoob Noroeste atinge todos os municípios de sua abrangência.
Considerado o maior programa de estímulo ao desenvolvimento das pequenas e médias empresas ligadas ao agronegócio do sul do Brasil, o Encadeamento Produtivo visa desenvolver e aperfeiçoar as pequenas empresas integradas na cadeia produtiva capitaneada pela Cooperativa Central Aurora Alimentos. A iniciativa é do Sebrae/SC em parceria com a Aurora Alimentos, Senar, Sescoop, Sicoob, Fundação Aury Luiz Bodanese e oito cooperativas agropecuárias – Cooperalfa, Itaipu, Auriverde, Coolacer, Copérdia, Caslo, Cooper A1 e Coopervil.
Goiânia (28/8) – A Unimed Goiânia firmou uma parceria com o Projeto Bebê Canguru, para divulgar informações para futuras mães a respeito dos benefícios e vantagens de se manter o bebê próximo ao corpo por meio da "bolsa-canguru". A 2ª oficina Bebê Canguru, que está com as inscrições abertas para beneficiárias gestantes, será realizada no dia 2 de setembro, das 18h45 às 21h, no auditório do Programa de Atenção à Saúde (PAS) da Unimed Goiânia. As interessadas podem se inscrever pelo telefone (62) 3216-8226.
"O projeto dissemina de maneira simples, clara e útil informações ligadas à necessidade que o bebê humano tem do corpo materno nos primeiros seis meses de vida. Queremos veicular informações sobre os imensos ganhos que têm os bebês cuidados dessa forma. Também, e surpreendentemente, os incomensuráveis ganhos das mães que praticam o método Canguru", explica a psicanalista, fundadora e presidente da ONG Projeto Bebê Canguru, Luciene Godoy.
Nas próximas edições do Curso para Gestantes, serão sorteadas 100 bolsas-canguru entre as participantes. As futuras mães, beneficiárias da Unimed Goiânia, não contempladas no sorteio terão um desconto exclusivo e poderão adquirir as bolsas a preço de custo (R$ 20,00), desde que apresentem o comprovante de conclusão do curso.
"Queremos proporcionar para nossas beneficiárias gestantes os melhores métodos para que desfrutem ao máximo da experiência da maternidade, contribuindo, de forma segura e saudável, para uma maior aproximação entre mãe e filho e compreensão da importância dessa fase única em suas vidas", afirmam o diretor de Mercado da Unimed Goiânia, Sérgio Baiocchi Carneiro, e o diretor de Recursos e Serviços Próprios, Pedro Jorge Gayoso.
MÉTODO – Em sua pesquisa sobre o processo de maternagem (termo usado para definir o cuidado dedicado à criança nos primeiros meses de vida), a psicanalista Luciene Godoy faz um estudo comparativo entre três culturas: uma que recebe o bebê colado ao corpo materno (os esquimós Netsilik), uma que recebe o bebê de forma bruta e agressiva (os Mundugumor de Nova Guiné) e a nossa própria cultura.
"Vamos ver que tipo de cultura cada tipo de maternagem produz. Este projeto só chegará ao seu objetivo final quando conseguir demonstrar a ligação direta entre a angústia, sofrimento intenso, persistente e generalizado, em nossa cultura com a perda do corpo da mãe", diz ela.
No site do projeto podem ser encontrados vários artigos de especialistas a respeito dos benefícios do método Canguru para o sistema respiratório e o desenvolvimento sensorial dos bebês. (Fonte: Assessoria de Imprensa Unimed Goiânia)
Brasília (27/8) – O Sistema OCB participou hoje da 1ª reunião do Grupo de Trabalho – GT Leite, que discutirá questões relacionadas à produção de leite por agricultores familiares. Criado em julho pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário, o grupo tem a função de diagnosticar as principais dificuldades de cada segmento da cadeia produtiva do leite, bem como propor possíveis soluções.
Durante o primeiro encontro, foi discutido entre as entidades o panorama atual do setor nos mercados nacional e internacional e foram apontados alguns dos principais problemas enfrentados, dentre eles: preços pagos ao produtor, qualidade dos produtos, assistência técnica, políticas públicas voltadas ao segmento e comercialização.
Os representantes do movimento cooperativista, Paulo Cesar Dias do Nascimento Junior, coordenador do Ramo Agropecuário da OCB, e Leonardo Meira Reis, analista de Relações Institucionais, defenderam a importância das cooperativas na cadeia de lácteos e apresentaram alguns números do setor.
Segundo eles, as cooperativas de leite, vinculadas à OCB, respondem pela captação de cerca de 40% do leite formal produzido no país, atendendo principalmente aos pequenos produtores rurais. A Organização representa 360 cooperativas que trabalham com leite em 22 estados do Brasil. “Neste contexto, podemos afirmar que as cooperativas são responsáveis por um significativo percentual de captação brasileira no setor, além de proporcionarem inclusão produtiva e social para milhares de cooperados e suas famílias”, argumenta Paulo César.
Além disso, os cooperativistas apresentaram uma sugestão de organização dos trabalhos por temas-chave para a produção e comercialização do leite no país e colocaram a OCB à disposição para corroborar com os trabalhos e soluções.
O diretor do Departamento de Geração de Renda e Agregação de Valor, Marcelo Piccini, ressaltou a importância da participação da OCB no grupo de trabalho, que possibilitará ao GT conhecer em detalhes a realidade das cooperativas brasileiras no setor de lácteos. O Departamento é vinculado à Secretaria de Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário.
Também participaram da reunião, representantes das seguintes instituições:
- Secretaria de Agricultura Familiar;
- Secretaria Geral da Presidência da República;
- Companhia Nacional de Abastecimento (Conab);
- Embrapa Gado de Leite;
- Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (CONTAG);
- Movimento dos Pequenos Agricultores;
- Movimento do Sem Terra;
- Federação dos Trabalhadores da Agricultura Familiar (Fetraf);
- União Nacional das Organizações Cooperativadas Solidárias (Unicopas);
- Representações do Setor Industrial Lácteo - Viva Lácteos;
- Banco do Brasil.
Belo Horizonte (27/8) - Nos dias 18 e 19 de agosto, o Sistema Ocemg realizou o quarto módulo do Programa de Gestão Avançada para Lideranças (Lidercoop). A partir dos temas "Inovação em Modelo de Negócios" e "Finanças e Gestão de Risco Financeiro", a iniciativa buscou desenvolver nos participantes as competências essenciais de gestão, com visão e conhecimento das várias funções empresariais e de negócios aplicáveis às cooperativas. Ao todo, 27 lideranças do setor cooperativista mineiro participaram da iniciativa, que foi orientada pelos professores Mércio Rosa, mestre em Mercadologia e Administração Estratégica pela UFMG, e Carlos Bartiotti, MBA em Finanças pelo IBMEC Business School.
O Lidercoop foi criado para apoiar as cooperativas na implementação de melhorias apontadas no diagnóstico do Programa de Desenvolvimento de Gestão das Cooperativas (PDGC). Voltado para diretores e conselheiros, o curso preza pela capacitação com foco específico na gestão das organizações e desenvolvimento de reflexões sobre temas atuais como gestão de risco, inovação, gestão de mudança, liderança, mercado e clientes. Além disso, marca uma nova era no que se refere às atividades de capacitação do Sistema Ocemg e reflete uma demanda antiga e específica, com uma proposta diferenciada para a capacitação de gestores.
O curso tem carga horária total de 96 horas, divididas em seis módulos de 16 horas. Durante as aulas, os participantes discutem sobre temas variados como gestão estratégica, finanças, gestão de pessoas, marketing e vendas e gestão de projetos. O próximo módulo será realizado nos dias 20 e 21 de outubro e abordará a "Governança Corporativa em Cooperativa e Gestão Estratégica de Pessoas". (Fonte: Assimp Sistema Ocemg)
Brasília (25/8) – O presidente da Embrapa, Maurício Lopes, confirmou ontem sua participação no 2º Encontro Pan-americano de Jovens Produtores de Leite, realizado pelo Sistema OCB, Federação Pan-americana do Leite (Fepale) e Embrapa Gado de Leite. O evento está programado para ocorrer entre os dias 15 e 17 de setembro em Juiz de Fora (MG). Maurício Lopes, participará da abertura do encontro, juntamente com os presidentes Márcio Freitas (Sistema OCB) e Bernardo Macaya (Fepale).
A expectativa é de que 250 jovens, oriundos de 10 países latino-americanos, participem da programação que envolve diversas atividades, como o Dia de Campo, voltado ao conhecimento de tecnologias e produção sustentável. A ação ocorrerá no Campo Experimental José Henrique Bruschi da Embrapa, localizado no município mineiro de Coronel Pacheco.
No segundo dia, ocorrerão as discussões sobre o futuro do mercado internacional, valorização dos produtos lácteos, gestão e sucessão na empresa familiar e liderança, dentre outros temas.
Na quinta-feira, dia 17/9, os jovens terão oportunidade de assistir a duas palestras de primeira grandeza e muito conhecimento. A primeira será “Empreender na Produção de Leite”, a ser ministrada pelo pesquisador da Embrapa e coordenador do projeto Balde Cheio, Artur Chinelato de Camargo; e, para encerrar, o produtor Nivaldo Michetti contará sua história e sobre o “Orgulho de ser produtor de leite”.
Clique aqui para conferir a programação detalhada
INSCRIÇÕES – Ainda há tempo para participar do encontro, os interessados deverão realizar sua inscrição pelo site: http://encontro.brasilcooperativo.coop.br
SAIBA MAIS – A primeira edição do Encontro de Jovens Produtores de Leite ocorreu no Uruguai, há dois anos. Quando além das trocas de experiência se discutiu assuntos como a permanência do jovem no processo produtivo e acesso à terra, trocar experiências e realizar visitas técnicas.
Feira de Santana (25/8) – O Encontro Regional de Presidentes das Cooperativas Baianas 2015 chegou ao seu último evento, nesta sexta-feira (21/8), em Feira de Santana – Região Portal e Sertão –, localizada a 116 km da capital. O presidente do Sistema OCEB, Cergio Tecchio, juntamente com o superintendente, José Alberto Batista, e o analista de comunicação da OCEB, André Felipe Oliveira, ouviram atentamente às solicitações e necessidades das cooperativas da região.
A programação contou com a abertura do Presidente do Sistema OCEB dando as boas-vindas aos participantes e apresentando a consultora Marília Falcão, que deu prosseguimento com a palestra “Acesso a mercados para cooperativas”, apresentando a importância do papel das cooperativas no mercado.
Cergio Tecchio apresentou as ações em andamento e já desenvolvidas e o planejamento estratégico do Sistema OCEB, além de também apresentar a situação atual das cooperativas da região. “As cooperativas desta região vem buscando modernizar sua gestão para ficar cada vez mais competitivas e preparadas para o mercado”, disse Tecchio.
Para finalizar a programação, foi realizada uma dinâmica em grupo para discutir e depois apresentar demandas para o Sistema OCEB. “Valeu a pena a participação da cooperativa no evento, pois nós nunca havíamos participado. Além disso, tanto a palestra da consultora quanto a do Cergio foram muito boas e esclarecedoras”, disse Arleide Firmino, Presidente da COOPEX – Cooperativa Educacional de Xingó.
O último Encontro Regional de Presidentes das Cooperativas Baianas 2015 bateu o recorde de participantes, sendo o total de 63 presentes representando 28 cooperativas da região. Para Ana Paula Souza, participar deste encontro com a diversidade de ramos que esteve presente foi de suma importância, pois serviu como motivador para aprimorar o aprendizado, além de sair um pouco da rotina trabalhando a intercooperação. (Fonte: Assimp Sistema OCEB)
Curitiba (25/8) – Foi realizada, na última quinta-feira (20/8), a cerimônia de entrega da 5ª edição do Selo ODM (Objetivos de Desenvolvimento do Milênio) a 187 empresas e instituições paranaenses, entre as quais, onze cooperativas paranaenses: Cocamar, Sicredi Rio Paraná PR/SP, Sicredi União PR/SP, Sicoob Metropolitano, Instituto Sicoob, Unimed Costa Oeste, Unimed Curitiba, Unimed Londrina, Unimed Cascavel, Unimed Maringá e Unimed Paranavaí.
O evento ocorreu no Campus da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), em Curitiba, durante o Congresso “As conquistas dos ODM e os desafios dos ODS”. Cerca de 700 pessoas participaram da cerimônia. Na oportunidade, o Sistema Ocepar foi representado pelo superintendente adjunto, Nelson Costa.
Iniciativa – A certificação é uma iniciativa do Sesi no Paraná, com o apoio do Movimento Nós Podemos Paraná. O objetivo do Selo ODM é reconhecer e valorizar os projetos que contribuem para o alcance dos ODM. “É uma satisfação reconhecer o trabalho extraordinário de instituições do nosso Estado para o alcance dos ODM. Temos agora um grande desafio com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), mas tenho certeza de que teremos grandes comemorações em relação aos ODS também”, salientou o vice-presidente do Sistema Fiep, Hélio Bampi. As empresas e instituições que receberam o Selo ODM podem utilizá-lo nos seus materiais promocionais pelo período de um ano.
Projeto maravilhoso - “O Paraná tem projetos maravilhosos que têm colaborado com o país na conquista dos ODM. O próprio Portal ODM, único no mundo, é essencial para os direcionamentos das metas”, destacou o assessor especial sobre desenvolvimento sustentável do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Haroldo Machado Filho.
ODM e ODS - Os ODM foram definidos em 2000, durante a Reunião de Cúpula da ONU, onde líderes de 189 países assinaram um pacto para eliminar a fome e extrema pobreza até este ano. São oito objetivos que abrangem as áreas de geração de renda, educação, gênero, saúde e meio ambiente. A proposta de 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) será aprovada em setembro deste ano, na reunião de Cúpula da ONU, em Nova Iorque. Os ODS irão abranger as áreas de sustentabilidade econômica, ambiental, justiça e paz, parcerias globais, além da geração de renda, educação, saúde e gênero. (Com informações e foto da Agência Fiep de Notícias)
Clique aqui para conferir a lista com as empresas e instituições certificadas na 5ª Edição do Selo ODM
Pedro Afonso (24/8) – Dirigentes e colaboradores da Cooperativa Agroindustrial do Tocantins (Coapa) se reuniram em sua sede, na última sexta-feira, dia 21/8, para discutir a continuidade do Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas (PDGC). A cooperativa de Pedro Afonso (TO) aderiu ao programa em 2013. O encontro serviu para dar mais informações aos conselheiros sobre o programa, avaliar atividades desenvolvidas e mostrar a importâncias de utilizar o PDGC na tomada de decisões estratégicas.
Na ocasião, a superintendente do Sistema OCB/TO, Maria José de Andrade Leão, destacou a importância da ferramenta em todos os processos das cooperativas. “O PDGC é uma ferramenta que pode contribuir na solução de problemas, na avaliação de indicadores, e principalmente na governança e gestão de uma sociedade cooperativa”, explicou.
Conforme o presidente da Coapa, Ricardo Khouri, a intenção agora é retomar as ações necessárias para o desenvolvimento do PDGC na Coapa. “Será fundamental a participação de todo os conselheiros, para avaliarmos nossos avanços e pontos a serem melhorados”, ressaltou.
Participantes – Além do presidente Ricardo Khouri e da superintendente Maria José, participaram da reunião o vice-presidente da Coapa, Moacir Catabriga; o diretor-secretário Luiz Gilberto Ramos; os conselheiros Evanis Roberto Lopes, Alberto Mazzola e José Francisco Amaral; e os colaboradores da Coapa José Rander Lopes (superintendente), Elizângela Nunes (recursos humanos), Maria Silvana Ramos (organização do quadro social) e João Lopes (jurídico)
Melhoria na gestão – A metodologia do PDGC é baseada no Modelo de Excelência em Gestão (MEG) da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). Dentre os seus objetivos, o programa busca ampliar a competitividade do segmento cooperativista no mercado e melhorar as práticas de gestão.
A iniciativa integra o conjunto de ações da área de monitoramento do Sescoop, que possui metodologia específica voltada ao acompanhamento da gestão das cooperativas. O PDGC contribui para que a cooperativa possa ter um retrato da situação da gestão em diversos aspectos, incluindo clientes, colaboradores, fornecedores, processos, resultados, dentre outros. (Fonte: Assimp da Cooperativa)
Maceió (24/8) – Pequenos agricultores do Assentamento Poço das Antas, em Flexeiras, integrantes das Cooperativas de Consumo dos Propagandistas da Indústria Farmacêutica (Coopfarma), dos Visitadores Médicos e Propagandistas (Coopconsumo), dos Produtores de Mel, Insumos e Derivados Apícolas (Coopeapis) e colaboradores do Sistema OCB/AL participam de curso sobre cooperativismo. As capacitações semana ocorreram em São José da Tapera, em Flexeiras e em Maceió, todas na semana passada.
Os grupos solicitaram o curso para saber mais sobre a doutrina, os princípios, os valores e as características de uma sociedade cooperativista. “Nosso objetivo é aumentar os níveis de conhecimento da sociedade sobre o cooperativismo e preparar esses grupos para constituir ou fazer parte de cooperativas de forma consciente e responsável, ajudando a disseminar a cultura cooperativista”, explica João Ramiro, assessor jurídico do Sistema OCB/AL.
Uma cooperativa é uma empresa. Ela precisa ter sustentabilidade, equilíbrio financeiro e gestão profissionalizada sob perspectivas contábil, financeira, de planejamento e de pessoas. Como qualquer outro negócio, ela pode contratar empregados via CLT, além de contar com a participação de sócio cooperados.
“O cooperado é o dono da empresa. Ele tem direitos e deveres a cumprir. É muito importante que ele conheça isso para que possa se posicionar. Para constituir uma cooperativa é muito simples. Mas, antes de tudo, é preciso que os interessados entendam o que é o cooperativismo. Eles devem procurar o Sistema OCB/AL e a Junta Comercial para fazer o registro, além de elaborar o estatuto para o funcionamento da empresa”, pontua Márcia Túlia, superintendente do Sistema OCB/AL.
Luiz Ferreira Sobrinho, presidente da Coopfarma, conta que registrou a cooperativa em março deste ano e que sete integrantes foram inscritos no curso da sexta-feira (21). “Sabemos a importância de atuar de acordo com a cultura cooperativista. Queremos aperfeiçoar o trabalho deles e fazer com que seja cada vez melhor”, disse.
Planejamento – A Coopfarma tem 40 cooperados e busca alcançar o número de 2.000 nos próximos quatro anos. “Essa é uma meta de nosso planejamento. Estamos trabalhando em conjunto para cumpri-la. No sistema cooperativo, o individualismo não tem vez. Fortalecer o trabalho em equipe é importante para que todos saiam ganhando”, conclui o presidente.
Voluntariado – A Coopfarma e a Coopconsumo abrilhantaram o Dia de Cooperar 2015 com a oferta de consultas médicas gratuitas e amostras grátis de medicamentos levados pelos próprios médicos. “Foi a nossa primeira ação social. Entendemos a valorização do ser humano e o estímulo à sua independência como doutrina do cooperativismo. Queremos aprimorar nossos conhecimentos para beneficiar ainda mais gente”, disse Luiz Sobrinho. (Fonte: Assimp Sistema OCB/AL)
Cooperativas oferecem desenvolvimento profissional em presídios de Rondônia e Pará, apostando na capacidade de superação dos internos
Brasília (21/8) – Além de ser considerado um modelo econômico alternativo e viável, capaz de gerar emprego, renda e qualidade de vida para comunidades inteiras ao redor do mundo, o cooperativismo também possui outra vertente muito forte: a social. Graças a ela, o movimento cooperativista extrapola os aspectos econômicos e evidencia o compromisso do setor com a sociedade. Para se ter uma ideia de o quanto esta máxima é verdadeira, em dois estados brasileiros – Rondônia e Pará – o trabalho cooperativo tem dado a oportunidade de detentos planejarem um futuro concreto, de oportunidades, fora dos presídios.
Em 2013, em Ananindeua (PA), no Centro de Recuperação Feminino (CRF), foi constituída a Cooperativa de Trabalho Arte Feminina Empreendedora (Coostafe), primeira do país formada apenas por detentas que confeccionam produtos posteriormente vendidos em feiras de artesanato realizadas no município e na capital, Belém. As cooperadas inseridas nos regimes semiaberto e aberto se encarregam das barracas.
Em Rondônia, a Cooperativa de Trabalho Multidisciplinar para o Desenvolvimento da Amazônia (Cootama), por meio de parceria com as secretarias de Estado de Segurança Pública, de Justiça (Sejus) e do Planejamento, Orçamento e Gestão (Seplan) e apoio do Sistema OCB/RO, desenvolve o projeto 3Rs: Ressocializar, Reciclar e Reutilizar. Em quatro unidades prisionais da capital, Porto Velho, a cooperativa, comandada pela professora aposentada Dulce Braga, ensina reeducandos a transformarem pneus usados, linhas de crochê, garrafas pet e outros itens em objetos de decoração.
O assunto é um dos destaques da edição número 18 da Revista Saber Cooperar, disponível aqui (para ler a reportagem sobre as cooperativas formadas por presidiários, avance até a página 26).
Belém (21/8) – Em Tucumã, o Sicredi Carajás PA acaba de inaugurar a sua mais nova unidade de atendimento. O evento ocorreu na quarta-feira (12/8) e contou com a participação de diretores e conselheiros da cooperativa, representados no protocolo pelo presidente Ricardo Marques da Silva, o Prefeito Municipal Adelar Pelegrini, associados, colaboradores e imprensa.
Já em Parauapebas, a Sicredi Carajás PA reinaugurou, na última sexta-feira (14/8) a sua unidade de atendimento do bairro Cidade Nova, que passou por uma reforma desde a inauguração da unidade de atendimento do bairro Cidade Jardim. A inauguração também contou com a presença de autoridades locais, conselheiros, colaboradores e associados Sicredi.
“Quando inauguramos a unidade da Cidade Jardim aqui em Parauapebas neste ano, optamos em reformar a unidade da Cidade Nova, pois ela já estava acanhada para prestarmos um atendimento de qualidade aos nossos associados. Hoje aqui estamos reinaugurando esta unidade, que ficou ótima, e que certamente em conjunto com a unidade da Cidade Jardim, atenderá de maneira plena a todos os sócios aqui de Parauapebas” destaca o presidente da Cooperativa.
O presidente da Sicredi Carajás PA, Ricardo Marques, destaca ainda que as cooperativas de crédito do Sicredi formam uma grande rede de atendimento para os associados. “Com a organização em sistema, uma estrutura apoia a outra. O associado se relaciona com uma instituição cada vez mais sólida para atender as suas necessidades”, conclui Marques.
"O Sicredi oferece não apenas produtos e serviços financeiros, mas também o compromisso com o desenvolvimento regional. Como o associado é dono do negócio, os resultados retornam em forma de serviços e desenvolvimento pessoal e local. Os resultados de uma cooperativa de crédito são reinvestidos no lugar onde vivem, fortalecendo a economia da região”, complementa o presidente.
A Cooperativa Sicredi Carajás PA integra o Sicredi, um sistema de cooperativas de crédito com mais de 3 milhões de associados em onze estados brasileiros e mais de 1.360 pontos de atendimento. Com a inauguração destas duas Unidades de Atendimento, a Sicredi Carajás PA disponibiliza 8 pontos de atendimento em sete municípios da região (Redenção, Rio Maria, Xinguara, Canaã dos Carajás, Parauapebas, Marabá e Tucumã) para os seus quase 13 mil associados.
Para estar cada vez mais próximo e a disposição de seus associados, o Sicredi também conta com uma múltipla rede de canais de conveniência (internet banking, mobile, redes de autoatendimento e agentes credenciados). (Fonte: Assimp Sistema OCB/PA)
Brasília (21/8) – O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) acaba de convocar Karoline Buarque Baldissera, aprovada em primeiro lugar no processo seletivo que visou à contratação de profissional para o cargo de técnico de apoio administrativo. Diante disto, a candidata aprovada deve apresentar à Gerência de Pessoas os documentos (cópias e originais) listados no edital. A apresentação deve ocorrer às 9h do dia 25/8, próxima terça-feira, no seguinte endereço:
Gerência de Pessoas do Sescoop
Setor de Autarquias Sul – SAUS – Quadra 6, Bloco K, Edifício Belvedere, 12º andar, sala nº 1202, Brasília-DF
Clique aqui para ler o comunicado
O novo modelo para subsidiar parte do custo dos produtores rurais brasileiros com a contratação do seguro rural, atualmente em estudo no âmbito do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), estará baseado no sistema de negociação coletiva adotado pela Cooperativa Mista Agropecuária de Campo Mourão (Coamo). A notícia foi veiculada na edição desta terça-feira do jornal Valor Econômico.
O Sistema OCB e o Sistema Ocepar têm acompanhado o assunto desde o início, participando de reuniões técnicas e contribuindo com o repasse de informações e dados.
Segundo a reportagem, o plano do governo prevê a implementação do modelo em nível nacional no prazo de até três anos, a partir do mês de agosto, por meio de entidades sindicais que não têm governança de grandes empresas. Ou seja, nesse novo modelo, federações de agricultura, associações do agronegócio e, também, cooperativas teriam participação efetiva na representação dos interesses de seus associados, atuando na negociação de melhores condições das apólices, com foco na ampliação dos níveis de cobertura e redução da precificação do prêmio ao seguro rural.
De acordo com o Valor Econômico, que teve acesso ao projeto-piloto que o Ministério da Agricultura pretende implantar, o montante inicial para subsidiar o seguro de plantações de soja é de R$ 30 milhões. O jornal afirma que o MAPA ofertará 12 editais, cada um de R$ 2,5 milhões em recursos para subvenção, que serão disputados pelas federações, entidades sindicais e cooperativas mediante a apresentação de listas com informações de produtores. Se der resultado, a intenção é alocar mais verbas para outras culturas. Não se sabe se, no futuro, esse modelo passará a absorver 100#$-$#do orçamento das subvenções.
Essas listas de potenciais beneficiados, que passarão pelo crivo do próprio ministério, serão submetidas a critérios como quantidade de produtores, soma da área plantada a ser amparada, histórico da produtividade de cada agricultor nos últimos cinco anos e variação dessa produtividade.
A expectativa do MAPA é de que cada lista contenha no mínimo mil beneficiários (empresas ou produtores) ou uma área total de 100 mil hectares. Quem atingir as maiores pontuações se habilita para receber a subvenção. Os pesos de cada critério precisam ser definidos pelo ministério, que está analisando a viabilidade jurídica da proposta.
Os objetivos da nova sistemática são três: que produtores se juntem para barganhar preços; que as seguradoras possam fazer cálculos de risco mais precisos; e que a oferta de seguro rural aumente. Hoje, sete seguradoras atuam nesse segmento no Brasil.
COMO É HOJE – O clima é o principal fator de risco para a produção rural. Ao contratar uma apólice de seguro rural o produtor pode minimizar suas perdas ao recuperar o capital investido na sua lavoura. O Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR) oferece ao agricultor a oportunidade de segurar sua produção com custo reduzido, por meio de auxílio financeiro do governo federal.
A subvenção econômica concedida pelo Ministério da Agricultura pode ser pleiteada por qualquer pessoa física ou jurídica que cultive ou produza espécies contempladas pelo Programa e permite, ainda, a complementação dos valores por subvenções concedidas por estados e municípios.
Para contratar o seguro rural, o produtor deve procurar uma seguradora habilitada, pelo Ministério da Agricultura, no Programa de Subvenção. Caso o produtor já tenha cobertura do Proagro ou do Proagro Mais para uma lavoura, o mesmo não será beneficiado pelo PSR na mesma área.
CASO COAMO – Sem burocracia, atendendo à realidade de cada cooperado, a Credicoamo é atualmente a maior referência quando se trata de Seguro Agrícola e Proagro, uma vez que trabalha com o produtor cooperado, desde o planejamento e financiamento dos recursos para o custeio. Conta com a cooperativa agropecuária Coamo que dá suporte as suas operações, assistindo tecnicamente seu associado. Além disso, por possuir uma base histórica acurada consegue viabilizar ao seu cooperado uma precificação de prêmio justa e com adequada cobertura.
Por meio de parcerias com seguradoras credenciadas, a Credicoamo disponibiliza três modalidades de seguro agrícola: a primeira é comum às demais seguradoras do mercado e utiliza como referência de produtividade para as indenizações, um percentual da produtividade média de cada município apurada pelo IBGE.
As outras duas modalidades são exclusivas da Credicoamo e o diferencial em relação ao mercado é por serem mais adequadas à realidade do associado: o seguro produtividade e o seguro receita. O seguro produtividade toma por base a média histórica do próprio produtor, o que representa uma média maior que os padrões do IBGE. A opção baseia-se na média de produtividade que o cooperado entrega na Coamo.
Já o seguro receita, é uma novidade que a Credicoamo trouxe seguindo os moldes dos Estados Unidos, e é a única cooperativa do país que conta com esse produto. O seguro receita cobre a perda de receita provocada pela combinação da produção colhida e o preço médio de comercialização com base em Chicago.
Fonte: Brasil Cooperativo. Com informações do Valor Econômico
BNDES vê cooperativas como segmento relevante e estratégico para o país
Brasília (19/8) - As cooperativas de crédito são parceiros importantes que têm assumido especial relevância nos últimos anos, já que colaboram expressivamente no aquecimento e orquestração do setor como um todo. A frase é do superintendente de Agropecuária e Inclusão Social do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Marcelo Porteiro Cardoso, entrevistado da 18ª edição da Revista Saber Cooperar.
Ele fala sobre a parceria entre o Sistema OCB e o Banco, já consolidada como confiável e tradicional, e que ganha um novo impulso com o recente acordo de cooperação firmado entre a entidade e a instituição financeira. Marcelo Cardoso, expõe a importância estratégica do estreitamento da relação institucional com o cooperativismo, setor que considera vital devido a seu alcance social e empregabilidade, com condições sustentáveis de competitividade e inserção no mercado.
Por fim, ele aproveita para sublinhar a admiração pela força organizacional da OCB, além de demarcar sua expectativa associada ao instrumento de cooperação como instância fundamental para agregar clareza, efetividade e transparência tanto para os cooperados quanto para os gestores.
A estratégica parceria entre o movimento cooperativista e o BNDES certamente vem impulsionando o desenvolvimento do setor agropecuário, um extenso e expressivo ramo da economia nacional. Em termos gerais, como o banco analisa a atuação das cooperativas?
Marcelo Cardoso - Sem dúvida, a agropecuária é um setor de vital importância na economia brasileira, ocupando uma parcela considerável do Produto Interno Bruto nacional. Uma grande competitividade acumulada ao longo dos anos, somada a uma boa base científica e a um salto de produtividade, tem permitido que o Brasil, de maneira sólida, venha desenvolvendo outros setores, a exemplo de máquinas e equipamentos agrícolas diversificados. Nesse cenário-base, o BNDES enxerga as cooperativas como um segmento absolutamente relevante e estratégico, uma forma de organização que ajuda a distribuir riqueza, promover desenvolvimento regional, assumindo, assim, um valor especial e merecendo ainda um tratamento diferenciado.
Ainda em relação ao setor cooperativista, percebemos também, nos últimos 20 anos, uma evolução significativa em termos de gestão e governança, um dado que o banco certamente considera e trata com especial interesse, pois, apesar da vertente social, que é um diferenciador e tanto, trata-se de um negócio e, por conta dessa natureza, tem de ser bem gerido, sustentável e com valor para o mercado. O banco vem historicamente construindo uma série de programas e de linhas de apoio, seja a partir dos seus próprios mecanismos, seja em parceria com o governo federal.
Quais as principais linhas de financiamento público para investimento, custeio e capital de giro das cooperativas agropecuárias que atualmente são disponibilizadas pelo BNDES?
Marcelo Cardoso - O foco principal do banco, ao longo dos últimos anos, está no financiamento do crédito em investimento fixo. Dentro dessa lógica, há importantes programas e parcerias – tanto na modalidade direta quanto na indireta – que vêm atendendo ao setor.
O carro-chefe é o Programa de Desenvolvimento Cooperativo para Agregação de Valor à Produção Agropecuária (Prodecoop), voltado à potencialização da competitividade do complexo agroindustrial das cooperativas por meio da modernização dos sistemas produtivos e de comercialização, o que inclui inúmeros e variados projetos, beneficiamentos e aquisições necessários à industrialização do segmento.
A uma taxa de 6,5 % ao ano, valor a ser pago em um prazo máximo de 12 anos, incluída a carência de três anos, o financiamento vai de, no mínimo, R$ 20 milhões até o limite que varia de R$ 100 a R$ 200 milhões por cooperativa, em uma ou mais operações, a depender de algumas condicionalidades, como porte, alcance e destinação de recursos.
Mais recentemente, outra linha é o Programa para Construção e Armazenamento de Armazéns (PCA), que vem beneficiando produtores rurais, pessoas físicas ou jurídicas e cooperativas rurais de produção. A lógica é intensificar investimentos voltados à armazenagem, para cobrir déficits importantes nessa área, uma iniciativa bastante demandada no último Plano Safra.
Quanto à forma de atuação do BNDES no crédito rural, o que pode ser mencionado em termos de operações indiretas, operações diretas e da relação com os agentes financeiros?
Marcelo Cardoso - Em primeiro lugar, ao analisarmos a formação desses programas, vale sublinhar a relação que o banco construiu na formatação de suas linhas de investimento – totalmente linkadas com as políticas públicas do Estado brasileiro, o que fortalece o elo entre o governo e o mercado. Importante frisar, porém, que somos um banco, logo, a afinação dessas políticas tem de ser regida também pelas necessidades de mercado, claro.
Quanto ao modelo operacional, dispomos de uma ampla e diversificada frente de agentes financeiros, presentes em todo o território nacional, tendo a rede bancária como importante parceira, estimulando os bancos a operar com esse segmento. Com foco em investimentos no setor agropecuário, é permanente e crescente, por exemplo, a nossa interlocução e parceria com fóruns representativos, como a Associação Brasileira de Desenvolvimento (ABDE) e a Federação Brasileira de Bancos (Febraban).
As cooperativas de crédito são parceiros importantes que têm assumido especial relevância nos últimos anos, já que colaboram expressivamente no aquecimento e orquestração do setor como um todo, configurando um meio significativo de democratizar o acesso ao crédito, especialmente na figura do cooperado.
O senhor poderia informar os desembolsos – diretos e indiretos - para as cooperativas em 2014 e 2015?
Marcelo Cardoso - Somente para as cooperativas, sem mencionar os cooperados, em 2014, aplicamos R$ 6,7 bilhões, sem dúvida uma soma muito expressiva e que vem crescendo nos últimos anos – em termos de investimentos diretos ou indiretos voltados para diversificadas e variadas linhas e programas. As cooperativas de crédito constituem outro foco nosso, no qual o repasse se dá diretamente para o produtor.
Em 2015, acompanhando o mercado, projeções ainda estão em revisão, já que vivemos um ano atípico, de ajuste fiscal. No setor agropecuário, porém, temos boas notícias, já que o câmbio está ajudando, o que acaba por gerar uma compensação, especialmente para as cooperativas associadas à exportação, ainda que haja impacto nos insumos da produção. Até abril, já operamos R$ 1, 8 bilhão.
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Progescoop foi laçado hoje, em Vitória, e qualificará cooperativistas por meio de uma parceria entre OCB/ES, Fundação Dom Cabral e governo do ES
Brasília (18/8) – Mais de 40 mil produtores rurais, a maioria formada por agricultores familiares, serão beneficiados com o Programa de Gestão Avançada das Cooperativas Agropecuárias (Progescoop), lançado hoje no Palácio Anchieta, em Vitória (ES). O evento marcou também o lançamento do projeto “Cooperar para Reflorestar”, uma vertente do Programa Reflorestar, e a instalação dos comitês gestores da pimenta-do-reino e do cacau sustentável.
A solenidade contou com a presença do governador Paulo Hartung, do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, do presidente do Sistema OCB/ES, Esthério Sebastião Colnago, do presidente executivo da Fundação Dom Cabral, Wagner Veloso, do secretário de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca, Octaciano Neto, do secretário de Estado do Meio Ambiente, Rodrigo Júdice, e de autoridades do setor cooperativista, lideranças políticas e comunitárias, além de mais de associados das cooperativas agropecuárias.
O Progescoop é uma parceria entre o governo do Espírito Santo, por meio Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag), o Sistema OCB/ES e a FDC. O objetivo é implantar o Programa Parceiros para a Excelência (PAEX), desenvolvido pela FDC, em cooperativas agropecuárias do Espírito Santo e que contempla a adoção de um modelo de gestão focado na melhoria de resultados e no aumento de competitividade.
Para Márcio Freitas, a iniciativa da unidade do Espírito Santo em se aliar ao governo estadual e à Fundação tem tudo para ser um marco na história das cooperativas capixabas. “Tenho certeza que essa junção de forças será um grande sucesso, pois a FDC é uma das melhores instituições para se trabalhar o tema governança no Brasil. A industrialização por meio de gestão eficaz é o caminho certo para avançarmos rumo à um futuro produtivo e sustentável!”, avalia o presidente do Sistema OCB.
Já Esthério Colnago, frisou que esta terça-feira foi de grande importância para o cooperativismo capixaba. “Primeiro porque tivemos o lançamento da Comissão Permanente do Cooperativismo na Assembleia Legislativa do Estado, pioneira no país e que com certeza trará grandes avanços para todos os ramos do setor. E, logo após, a assinatura da parceria que resultará na execução do Progescoop. Tudo o que ocorreu hoje servirá para alavancarmos o cooperativismo do ES, proporcionando grandes avanços, gerando renda e bem-estar social”, comenta a liderança cooperativista.
"Temos orgulho das nossas cooperativas e tenho certeza que, passando por esse programa gerencial, podemos aprimorar e fazer muito mais. Estamos iniciando um programa de gestão de liderança e o mais importante é que conta com um tripé estruturante formado pelo Sistema OCB, governo do estado e as cooperativas. Queremos fazer do Espírito Santo uma grande luz do cooperativismo nacional”, destacou o governador Paulo Hartung.
CONVÊNIO – Por meio do convênio celebrado entre a Seag e a OCB/ES, serão atendidas oito cooperativas agropecuárias do Estado, beneficiando mais de 40 mil cooperados, a grande maioria formada por produtores rurais de base familiar. A expectativa é que o Progescoop contribua para a profissionalização das cooperativas, a partir da adoção de ferramentas de gestão modernas e avançadas, otimizando recursos e maximizando resultados para os seus cooperados.
Serão investidos R$ 3,8 milhões, sendo que a Seag irá disponibilizar R$ 1,5 milhão e o restante será dividido entre as cooperativas participantes e a OCB/ES. Farão parte do programa as cooperativas: Coocafé; Coopeavi; Cooabriel; Cacal; Caf Sul; Agrum Coop; Veneza e Selita.
COOPERAR PARA REFLORESTAR – Criado a partir de experiências acumuladas nos últimos 10 anos, o Programa Reflorestar, que tem por objetivo promover a restauração do ciclo hidrológico, por meio da conservação e recuperação florestal, com geração de oportunidades e renda para o produtor rural por meio da adoção de práticas amigáveis de uso das terras, agora possui novas aliadas: as mulheres que atuam em cooperativas do Espírito Santo.
Com a assinatura do Acordo de Cooperação o Reflorestar passa a ter uma nova frente de atuação chamada Cooperar para Reflorestar, com uma identidade cooperativista e feminina. No Cooperar para Reflorestar, o atendimento será exclusivo às cooperadas, que irão gerenciar os recursos para aquisição de insumos (mudas, mourões, cercas e outros), repassados por meio dos contratos de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA).
Elas serão responsáveis pelas ações de recuperação e proteção de nascentes, beiras de rios e córregos, encostas e topos de morro, além do plantio de arranjos florestais que conciliam a proteção com a geração de renda como sistemas agroflorestais, silvipastoris e floresta para o manejo.
COMITÊS GESTORES – Durante o evento, o secretário de Estado da Agricultura, Octaciano Neto, também assinou duas Portarias, instituindo os comitês gestores da Pimenta-do-Reino e do Cacau Sustentável. O objetivo é desenvolver ações para modernizar e dinamizar essas cadeias produtivas e identificar os pontos de estrangulamento e as soluções necessárias ao seu desenvolvimento.
Além disso, os colegiados terão a responsabilidade de discutir e propor ações no âmbito do cooperativismo, da pesquisa, da assistência técnica e transferência de tecnologia, do processamento e do mercado interno e externo e ainda promover articulações interinstitucionais para potencializar as ações do Comitê. (Com informações do governo do estado do ES e da assimp do Sistema OCB/ES)
Brasília (18/8) – O grupo técnico responsável pela elaboração do Manual de Governança Cooperativa realizou mais uma etapa do cronograma da nova publicação do Sistema OCB. A equipe reuniu-se ontem na sede do Sistema Ocesp, em São Paulo, para a revisão, ajustes e validação do texto do documento que contempla as diretrizes, recomendações e boas práticas.
Como o trabalho de revisão do material foi, inicialmente, dividido em duplas, cada uma responsável um tema, a reunião possibilitou a avaliação integral do texto, por todos os participantes. Assim, ao longo do dia, os integrantes discutiram o conteúdo de todos os capítulos propostos pelo professor Rubens Mazalli, a partir das diretrizes fixadas pelo grupo nas reuniões anteriores.
CONTEÚDO – O manual trará proposições de boas práticas a serem adotadas na relação com o associado e pelos órgãos de administração e fiscalização, auditoria, ouvidoria, dentre outros, buscando exemplificar com ações e medidas já adotadas por cooperativas integrantes do Sistemas. A proposta é de que o documento seja lançado em novembro deste ano, passando, antes, por uma consulta sistêmica.
URGÊNCIA – A iniciativa vem ao encontro da constatação de que o cooperativismo necessita sistematizar suas boas práticas, já trabalhadas por meio de programas executados pelas unidades estaduais, como o de Autogestão de Cooperativas, por exemplo.
GT GOVERNANÇA – O grupo que discute o tema foi constituído pela Diretoria da OCB e é formado por representantes das cinco regiões do país, além de um integrante do Comitê Jurídico. A equipe de trabalho, coordenada pela gerente geral da OCB, Tânia Zanella, conta, ainda, com a participação da assessoria jurídica e gerência técnica do Sistema, com a consultoria da Fundação Nacional da Qualidade e do professor da Fundação Getúlio Vargas, Rubens Mazzali.
Brasília (18/8) – Representantes do Sistema OCB participaram hoje do seminário “Uso sustentável da água na agricultura – Desafios e soluções”, um evento técnico realizado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). O objetivo do evento foi debater e apresentar propostas sobre a utilização racional da água na agricultura, bem como discutir o gerenciamento do uso da água, em épocas de escassez desse recurso, considerando as experiências internacionais de países que tem enfrentado esse problema, com resultados satisfatórios.
A iniciativa faz parte de uma série de ações que o Sistema, que objetiva debater com profissionais, representantes de entidades e órgãos governamentais, inclusive de outros países, bem como com produtores rurais, os seguintes temas:
- Uso Sustentável e racional da água na propriedade rural. Esse painel visou desmistificar as questões relacionadas à utilização da água (irrigação) e a necessidade de que esse uso seja feito considerando os padrões técnicos e científicos disponíveis, em especial, o ciclo hidrológico aplicado à atividade rural.
- Tecnologias de Irrigação. Os palestrantes apresentaram as tecnologias atualmente disponíveis, visando o melhor aproveitamento da água nas atividades rurais. Dentre os itens abordados estiveram a eficiência e efetividade do uso da água para a produção de alimentos.
- Governança da água. Experiências internacionais em debate. Os palestrantes mostraram mecanismos de governança da água no Brasil, Estados Unidos e Israel, bem como as ações necessárias à implementação de um sistema eficiente de gestão dos recursos hídricos, que atenda as demandas rurais e urbanas.
- Desafios à gestão da água na agricultura. Uma visão Política. Essa sessão discutiu quais os obstáculos para uma estratégia sustentável de gestão da água na agricultura, em longo prazo, para o Brasil, considerando-se, ainda, a disponibilidade de água e terras com aptidão à irrigação, bem como às ações necessárias a serem implementadas, visando o uso racional desse recurso.
Salvador (18/8) – Realizado nos dias 10 e 11 de agosto de 2015, o curso “Governança Cooperativista – do papel à prática”, exclusivo das cooperativas de crédito, reuniu cerca de 50 participantes na capital baiana, representando 17 cooperativas do estado. O treinamento é fruto da parceria entre Sistema OCEB, a Confederação Alemã de Cooperativas (DGRV), que vem realizando treinamentos em todo o Brasil, e Sistema OCB. O curso contou com a presença do presidente da OCEB, Cergio Tecchio, e da gerente técnica de Organização do Sistema Financeiro do Banco Central, em Salvador, Ormina Ferreira.
O consultor Sílvio Giusti conduziu a capacitação, expandindo o entendimento sobre os benefícios das boas práticas de governança, reforçando as bases de sustentação das principais estruturas e elementos que configuram a gestão. “A governança tem um papel de relevância para qualquer empresa, e nas cooperativas de crédito não é diferente. Elas estão inseridas no mercado financeiro nacional extremamente competitivo, e com o objetivo de ampliar sua participação. Um dos aspectos que pode levar ao crescimento destas cooperativas, é o investimento nesta área”, afirmou o consultor.
Durante os dois dias de capacitação, foi estudado o conceito de governança, abordando situações do cotidiano das cooperativas, apresentando também a pesquisa do banco central sobre governança nas cooperativas de crédito, identificando possíveis conflitos e analisando prováveis alternativas de solução.
Para Matthias Knoch, representante da Confederação Alemã de Cooperativas no Brasil, um dos objetivos deste curso é promover o diálogo com o Banco Central e as cooperativas de crédito, assim como uma troca de experiências entre as cooperativas alemãs e brasileiras, tornando-as capazes de se posicionar na atuação conjuntura econômica e política do país.
Osvaldo Ribeiro, diretor geral do Sicoob Cred Executivo, foi um dos participantes da capacitação, ressaltando ser um momento importante para as lideranças cooperativistas do Estado e uma oportunidade para a integração entre os cooperados. “Desde 2012 a nossa cooperativa já havia implantado a governança em nossa instituição, por isso temos conhecimento da sua importância na gestão de um empreendimento, mas a troca de conhecimentos e experiências nesse evento, com certeza irá contribuir para aprimorarmos ainda mais os instrumentos de gestão e controle da nossa cooperativa”, concluiu Ribeiro. (Fonte: Assimp Sistema OCEB)