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Campo Mourão (16/7) – O ranking da revista Exame – Melhores e Maiores 2015, consolida a Coamo Agroindustrial Cooperativa como a 47ª maior empresa privada do país. Com sede em Campo Mourão, no Centro-Oeste do Paraná e entrepostos em outros 66 municípios paranaenses, catarinenses e sul-matogrossenses, a cooperativa é a 18ª maior empresa de capital 100% nacional e está na classificação geral somando-se todas as companhias públicas, estatais e multinacionais entre as 54 maiores empresas do Brasil.
Os resultados estão consolidados na publicação anual da revista Exame – Melhores e Maiores 2015. No ranking do Estado do Paraná, a Coamo é a primeira empresa privada com capital 100% brasileiro, posicionada atrás somente da Renault e da Copel Distribuição. Na região Sul do Brasil, a cooperativa está entre as cinco maiores e melhores empresas. No setor Agronegócio nacional figura entre as nove maiores empresas, entre as companhias privadas, públicas e multinacionais.
Segundo o anuário da Exame, as receitas da Coamo com vendas totalizaram R$ 8.397 milhões em 2014. A cooperativa tem posição de destaque na área de exportação, em um setor que apresenta entre os primeiros colocados empresas como Vale, Petrobrás, Embraer, Volkswagem e Fiat. A Coamo ocupa a 26ª posição entre as maiores exportadoras do país com montante de US$ 2.805,1 milhões em 2014.
A força do trabalho, união e profissionalismo dos seus mais de 27.800 cooperados e mais de 7.000 funcionários, impulsiona o crescimento da Coamo entre as maiores empresas do país. Ao longo da sua trajetória de quase 45 anos – fundada em 28 de novembro de 1970-, a cooperativa ocupando lugar destaque no cenário do agronegócio e empresarial do Brasil.
RESULTADOS - Para o idealizador e presidente da Coamo, engenheiro agrônomo José Aroldo Gallassini, os números do ranking da revista Exame representam bons motivos para serem comemorados com orgulho pela diretoria, cooperados e funcionários. Segundo ele, a performance apresentada no anuário da Exame reflete crescimento e solidez da cooperativa. "Comemoramos e partilhamos esses bons resultados com todos da família Coamo. Ficamos felizes em ver esse reconhecimento à Coamo. Desde a sua fundação, a cooperativa é uma empresa séria, bem administrada e profissionalizada, que disponibiliza produtos e serviços de qualidade para o desenvolvimento dos seus associados."
Segundo Gallassini, é relevante constatar que os frutos gerados pela Coamo, uma empresa genuinamente brasileira, fundada no interior do Paraná pelo sonho de 79 agricultores, são motivos de orgulho e incentivo para a excelência na atividade do dia a dia, sempre trabalhando para a melhoria do ambiente produtivo rural. "A Coamo pratica um cooperativismo de resultados voltada totalmente para os interesses e a melhoria da produtividade, renda e qualidade de vida do seu quadro social", afirma o presidente da Coamo. (Fonte: Assimp da cooperativa)
Belém (16/7) – Um grupo composto por superintendentes do Sistema OCB de todo o país está na Europa para participar de mais um módulo do Programa Nacional de Desenvolvimento de Líderes e Executivos do movimento cooperativista brasileiro. O objetivo da missão brasileira é aprofundar conhecimentos sobre legislação, gestão, operação de cooperativas. O superintendente do Sistema OCB/PA, Luiz Carlos dos Santos é um dos integrantes do grupo.
ALEMANHA - Sua população é de aproximadamente 88 milhões de habitantes. É uma república federativa, formada por 16 estados autônomos e a capital é Berlim, maior cidade do país. O país é membro fundador da União Europeia, com a 4ª maior economia do mundo por PIB nominal e a 5ª maior em paridade do poder de compra. A Alemanha foi o segundo principal destino das exportações de cooperativas brasileiras em 2014, ficando atrás apenas da China. Soja, café e carnes foram os produtos mais exportados.
A primeira cooperativa de crédito urbana foi fundada em 1856 na cidade alemã de Delitzsch, por Herman Schulze-Delitzsch. Caracterizava-se por prever o retorno das sobras líquidas proporcionalmente ao capital, ter área de atuação não restrita e remunerar seus dirigentes. As primeiras cooperativas de crédito rural também surgiram na Alemanha, por iniciativa de Friedrich Wilhelm Raiffeisen, que fundou as chamadas “Caixas de Crédito Raiffeisen”. A primeira, fundada em 1864, chamava-se Associação de Caixas de Empréstimo de Heddesdorf.
Na Alemanha as instituições cooperativas são "full banks", o que significa que têm todos os direitos e obrigações como qualquer outro banco (operações permitidas, supervisão etc).
O setor financeiro cooperativo na Alemanha é um dos mais poderosos e sólidos do mundo, graças a uma minuciosa auditoria, controles internos e a plena supervisão por parte da Superintendência Federal de Serviços Financeiros. Além da DGRV (Confederação Nacional das Cooperativas de Crédito) existem na Alemanha três federações especializadas segundo a atividade de seus membros na representação dos mesmos.
Entre elas, a BVR (Associação Federal de Bancos Populares e Bancos Raiffeisen), com sede em Berlim, à qual está ligado o DZ Bank - 6º maior banco alemão com 14% do mercado financeiro do país.
Os bancos cooperativos alemães contam com mais de 16,2 milhões de sócios e 30 milhões de clientes na Alemanha - a cifra mais elevada da Europa, visto que o país possui uma população de 82 milhões de pessoas. A Alemanha tem 1.951 bancos, sendo 1.196 cooperativos (base 2009).
ITÁLIA – Com uma população de 58 milhões de habitantes, a Itália é uma das maiores economias da Europa, atrás apenas da Inglaterra, França e Alemanha. O país exerce uma histórica influência cultural em todo mundo, tendo se consolidado como referência por sua indústria automobilística, culinária, moda e artes. A Itália é o quinto país que recebe mais turistas no mundo e Roma é a terceira cidade mais visitada da União Europeia.
Possui um dos movimentos cooperativistas mais avançados do mundo. As estimativas apontam a existência de 70 mil cooperativas, que empregam 1,3 milhões de pessoas. No país existem ainda 15 mil cooperativas não filiadas, com 90 mil cooperados e 100 mil empregados, que faturam € 1,5 bilhão por ano. Curiosamente, a maioria das cooperativas na Itália é do Ramo Habitacional que concentra 15 mil empreendimentos cooperativos. As cooperativas agropecuárias somam 8 mil e as de trabalho, 6 mil. (Fonte: Assimp Sistema OCB/PA)
Brasília (16/7) – O Índice de Confiança do Agronegócio (IC Agro), medido pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), apurou uma queda de 2,7 pontos na comparação com a sondagem anterior, referente ao primeiro trimestre de 2015. Com isso, registra o pior resultado da série histórica da pesquisa, iniciada no último trimestre de 2013.
A confiança do setor entre maio e junho deste ano caiu para 82,8 pontos, o que significa nove pontos a menos quando comparado com o mesmo período do ano passado. O recuo foi puxado, principalmente, pelo Índice da Indústria (antes e depois da porteira), com queda de 3,9 pontos. O Índice do Produtor Agropecuário também recuou (-1,1 pontos), fechando em 86,6 pontos.
A sondagem, divulgada hoje pelas entidades, mostra que depois de iniciar o ano apreensivo com os reflexos negativos causados pela crise econômica do país, o setor agora confirma sua preocupação especialmente em relação ao crédito, mas também quanto ao aumento dos custos de produção e a redução dos preços em dólar das commodities.
A confiança da indústria antes da porteira (insumos agropecuários) caiu 7,6 pontos no segundo trimestre de 2015, em relação ao último levantamento, para 66 pontos. O fraco desempenho das vendas de defensivos agrícolas, fertilizantes e máquinas no início do ano comprometeu a confiança deste elo da cadeia. No caso de fertilizantes, por exemplo, as entregas acumuladas de janeiro a maio de 2015 somaram 9,0 milhões de toneladas, 12#$-$#abaixo de igual período do ano passado.
O presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, que já havia alertado sobre a retração na oferta do crédito rural no primeiro trimestre deste ano, explica que este tema será decisivo no segundo semestre para a definição do desempenho da próxima safra de verão, já que a decisão de compra do produtor foi adiada e será concentrada em um período relativamente curto.
Se por um lado houve uma sinalização positiva através do novo Plano Agrícola e Pecuário, resta saber como será o comportamento dos agentes financeiros no repasse aos produtores. Essa é a grande questão que paira no ar, gerando um clima de incerteza.
Segundo Mario Sergio Cutait, diretor titular do Departamento do Agronegócio da Fiesp, a falta de confiança, demonstrada especialmente pelo produtor agrícola, torna preocupante o desempenho das indústrias de insumos agropecuários, que de forma geral mostram forte retração nas vendas dos primeiros cinco meses do ano. “É possível que ocorra algum tipo de redução no pacote tecnológico mas, apesar dos indícios, ainda é cedo para afirmar as consequências para a próxima safra”, argumenta.
O IC Agro apurou ainda que a confiança da indústria depois da porteira (alimentos) anotou baixa de 2,3 pontos, indo para 85,8 pontos, em meio ao arrefecimento da economia. Diferente da Indústria Antes da Porteira, a avaliação das empresas em relação à “economia do Brasil” e às “condições do negócio” melhorou no segundo trimestre, o que ajudou a amenizar a queda do índice. Para esses dois quesitos, as empresas sinalizaram um maior otimismo no momento presente, mas, principalmente, em relação à expectativa futura.
Metodologia – Para melhor captar as percepções de todos os elos que envolvem o Agronegócio, a pesquisa de campo consultou agentes que atuam antes, dentro e depois da porteira da fazenda. No primeiro e no último grupo foram realizadas 50 entrevistas com indústrias fornecedoras de insumos e serviços aos agricultores, além de cooperativas e indústrias compradoras de commodities agrícolas e processadora de alimentos.
Já no quadro “dentro da porteira” foram realizadas 1500 entrevistas, sendo 645 válidas, com produtores agrícolas e pecuários. O IC Agro é uma realização da Fiesp e OCB, com o apoio da Anda e Andef. Os dados que compõem o índice são atualizados trimestralmente e a próxima divulgação está prevista para o mês de outubro.
Brasília (15/7) – Representantes das unidades estaduais do Sescoop, nas cinco regiões, se reuniram hoje com analistas da unidade nacional para dar continuidade às discussões do teor da diretriz nacional de cadastramento (ou credenciamento) de instrutores para a realização das ações de formação profissional desenvolvidas pela entidade.
A reunião se deu por meio de videoconferência e contou com a participação das gerências de Licitação, Desenvolvimento Social e Assessoria Jurídica. Todo o trabalho conta com a coordenação direta da gerente geral do Serviço Nacional, Karla Oliveira.
A proposta de diretriz, quando finalizada e validada pelos técnicos, será encaminhada aos superintendentes para análise e, após esta etapa, encaminhada ao Conselho Nacional para deliberação. A expectativa é de que o credenciamento/cadastramento comece até o fim deste ano.
Curitiba (15/7) – A agência paranaense do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) encerrou o primeiro semestre deste ano com mais de R$ 800 milhões contratados somente no agronegócio, com linhas de crédito para cooperativas e produtores rurais cooperados. São R$ 575 milhões liberados a 14 cooperativas e mais de R$ 250 milhões diretamente a agricultores.
A assinatura dos contratos de financiamento ocorreu em solenidade no gabinete do governador Beto Richa, em Curitiba, com a presença do presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, e dirigentes das cooperativas beneficiadas com os recursos: Agrária, C.Vale, Castrolanda, Coamo, Coasul, Cocamar, Coonagro, Copagril, Cotriguaçu, Frimesa, Integrada, Copacol, Lar e Coopertradição. Também estavam presentes diretores do BRDE e lideranças do agronegócio e do G7, grupo formado por sete entidades representativas do setor produtivo paranaense, além de parlamentares.
Na oportunidade, o presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, destacou a parceria de longa data entre o cooperativismo paranaense e o banco de fomento. Segundo ele, O BRDE é um parceiro de primeira hora das cooperativas do estado do Paraná.
“O banco foi o parceiro que acreditou nas cooperativas. Os primeiros armazéns de cooperativas da década de 70 e de anos anteriores tiveram o apoio do BRDE, que nos ajudou a construir essa infraestrutura que temos agora no Estado. Hoje, estamos aqui para as cooperativas assinarem contratos numa nova fase”, afirmou o presidente da Ocepar.
AGROINDUSTRIALIZAÇÃO - “O nosso estado, no contexto nacional, tem o maior faturamento dentro do cooperativismo brasileiro. São R$ 50,5 bilhões de faturamento. E as nossas cooperativas vêm crescendo de forma organizada, disciplinada, se preparando para lançar um plano para atingir R$ 100 bilhões de faturamento. Nessa nova fase das cooperativas agropecuárias, o forte é a agroindustrialização.
Hoje, nós já estamos com 50% das matérias-primas que entram nas cooperativas, como grãos, sendo processadas. É o maior avanço que tivemos nos últimos dez anos no processo agroindustrial e, agora, com vertente nova, que é a dos produtos de prateleira, de varejo.
Temos mais de 25 cooperativas colocando produtos nas prateleiras dos supermercados, dando mais estabilidade de preços e também maior tranquilidade para o cooperado. E o BRDE, mais uma vez, está ajudando nesse processo. Dessa forma, gostaria de agradecer, em nome das cooperativas, essa disponibilidade e disposição do BRDE e do governo do Estado em apoiar e reconhecer o nosso trabalho.
Nós temos absoluta certeza de que esse trabalho não é em vão porque as cooperativas socializam resultados. Estamos promovendo distribuição de renda para mais de 1,1 milhão de cooperados e beneficiando três milhões de paranaenses. Nós queremos continuar contribuindo para construir um Paraná cada vez melhor e fazer com que as pessoas tenham melhor renda e, sobretudo, serem mais felizes”, complementou Koslovski.
EXEMPLO – “Eventos como esse, celebrando parcerias, liberando recursos com o setor produtivo, com as nossas cooperativas, têm sido algo que acontece com frequência em nosso mandato porque nada mais inteligente do que nós privilegiarmos, estendermos as mãos e facilitarmos a vida de quem trabalha e produz.
Facilitarmos, por exemplo, a vida das nossas cooperativas, que são orgulho do Estado do Paraná, são exemplos e referência para o resto do Brasil, levando em conta a riqueza que produz e as oportunidades de trabalho ofertadas à nossa gente”, ressaltou o governador Beto Richa na solenidade.
PASSO ADIANTE – O diretor administrativo do BRDE, Orlando Pessuti destacou os resultados obtidos pelo banco e a parceria com o setor cooperativista. “Este momento representa uma celebração para comemorar aquilo que estamos fazendo mais e melhor. Nunca se investiu tanto nesse estado num semestre para promover o desenvolvimento e poder fazer a coisas acontecerem.
O dia de hoje ficará marcado para todos nós do banco, porque celebra os quase R$ 1 bilhão de financiamento que o BRDE concretiza no primeiro semestre num ano de dificuldades para o para o estado, para os municípios, para o país. Mas o cooperativismo acredita e, num momento como este, de crise, ele investe, dá um passo adiante com firmeza, com segurança, nessa parceria consolidada de muitos anos”, disse Pessuti.
ACIMA DA EXPECTATIVA – De acordo com informações do BRDE, as operações de janeiro a junho de 2015 equivalem a mais de 90% do valor de contratação previsto inicialmente para o ano, de R$ 1 bilhão. O agronegócio representa 60% das operações, com investimentos principalmente em armazenagem, suinocultura, avicultura, produção de leite e agregação de valor à produção no campo.
No governo Beto Richa, o banco liberou linhas de créditos no valor de R$ 2,1 bilhões para o cooperativismo. Em 2015, a agência paranaense chegou a 50 mil contratos assinados, que somam R$ 30 bilhões em investimentos. (Fonte: Assimp Sistema Ocepar)
Brasília (15/7) – Cooperativas ou associações familiares têm até 31 de julho para participar da seleção pública lançada pela Fundação Banco do Brasil, em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A iniciativa irá apoiar projetos que visam estruturar empreendimentos econômicos coletivos de grupos de jovens rurais de 15 a 29 anos. O investimento social total será de R$ 5 milhões.
Serão selecionados projetos que privilegiem o protagonismo da juventude rural, a promoção da igualdade de gênero, o fortalecimento de práticas sustentáveis e de cultivo agroecológico. Os projetos inscritos devem ter valor entre R$ 70 mil e R$ 200 mil e ter como atividade a produção, o beneficiamento ou a comercialização de produtos extrativistas, agrícolas e não agrícolas; o turismo rural; e a prestação de serviços. O prazo máximo para execução dos projetos é de 18 meses.
Entre os itens e atividades que poderão receber os recursos do edital estão máquinas e equipamentos novos, de fabricação nacional; equipamentos de informática, comunicação e software; caminhões e veículos utilitários novos; implantação de lavoura permanente em área coletiva; construção e reparo de imóveis; capacitação e serviços técnicos, de beneficiamento e de comercialização relacionados à atividade produtiva.
QUEM PODE PARTICIPAR
Podem participar cooperativas ou associações com mais de dois anos de existência, formadas por agricultores familiares e empreendedores familiares rurais; silvicultores; extrativistas artesanais; aquicultores; pescadores artesanais; povos indígenas; e comunidades quilombolas localizadas no campo. Com o novo prazo, as propostas devem ser encaminhadas à Fundação BB até as 18h do dia 31 de julho, como consta no edital. (Fonte: SDA)
Pela primeira vez na história do Woccu uma mulher assume o comando do maior organismo de representação do cooperativismo de crédito do mundo
Brasília (14/7) – Um marco histórico para o cooperativismo mundial de crédito ocorreu hoje, em Denver, nos Estados Unidos. Pela primeira vez, uma mulher assume a presidência do Conselho Mundial de Cooperativas de Crédito ou Woccu, como é mais conhecido o World Council of Credit Unions. Anne Cochran, presidente da Liga Americana de Crédito do estado da Louisiana, também primeira vice-presidente do colegiado, foi eleita durante a Conferência Mundial das Cooperativas de Crédito, promovida pelo Woccu. Embora seu país natal seja a Irlanda, Anne é a representante dos Estados Unidos no Conselho Mundial.
A notícia soa como um importante reconhecimento à contribuição feminina ao movimento cooperativista global, especialmente neste ano, quando a Aliança Cooperativa Internacional definiu como tema central de suas ações a equidade entre os cooperados.
Integrante de longa data do Woccu, Anne tem atuado em diversas frentes do Conselho, participando de eventos internacionais, algumas vezes, inclusive como porta-voz. Dedica todo o seu tempo a ajudar organizações de cooperativas de crédito a crescer e prosperar. Também faz parte da Rede Global de Mulheres Líderes, cuja missão é desenvolver associações de mulheres ao redor do mundo. Faz parte da lista das 50 americanas mais influentes do país.
Em 2006 foi agraciada com o Prêmio Âncora, conferido pela Fundação Nacional de Cooperativas de Economia e Crédito dos Estados Unidos, por sua força, perseverança e capacidade de liderar e ajudar as cooperativas de crédito a superarem todas as dificuldades advindas do desastre provocado pelo furacão Katrina.
BRASIL – O movimento cooperativista brasileiro continua sendo representado no Woccu. Manfred Dasenbrock, presidente da SicrediPar e da Central Sicredi PR/SP/RJ e que também ocupava o cargo de secretário-geral da Woccu assumiu o cargo de tesoureiro do Conselho Mundial.
REPRESENTATIVIDADE – A delegação brasileira que participa da Conferência Mundial nos Estados Unidos é a maior desde que começou a marcar presença nos debates e na programação do evento. O Sistema OCB tem sido representado pelo coordenador do Conselho Consultivo do Ramo Crédito (Ceco), Celso Regis, também presidente da unidade estadual do Mato Grosso do Sul, e pelos principais dirigentes do setor.
Para Celso Regis, a comitiva brasileira, da qual fazem parte representantes de todos os sistemas e modelos existentes no país está participando das atividades com bastante entusiasmo. “O Brasil está contribuindo com as discussões acerca de temas como inovação, novas tecnologias e, principalmente, com a inserção dos jovens nas cooperativas. Todos os temas trabalhados neste evento da Woccu têm muito a ver com o atual momento das cooperativas no nosso país”, comentou o coordenador do Ceco.
“Para nós, do Sistema OCB, este é um momento ímpar, já que estamos preparando o planejamento estratégico do Sistema Nacional de Credito Cooperativo (SNCC). Está valendo muito a pena. Com certeza teremos fortes subsídios para compor o documento norteador das nossas ações futuras”, finalizou Celso Regis.
SAIBA MAIS – O Conselho Mundial de Cooperativas de Crédito promove o desenvolvimento sustentável das cooperativas de crédito ao redor do mundo. Seus programas de assistência técnica introduzem novas ferramentas e tecnologias para fortalecer o desempenho financeiro das cooperativas de crédito e aumentar o seu alcance. O Conselho Mundial implementou mais de 290 programas de assistência técnica em 71 países. São 57 mil cooperativas de crédito em 103 países, que atendem 208 milhões de pessoas.
Brasília (13/7) – Representantes do Comitê de Acompanhamento, Avaliação e Seleção de Conselheiros (CSC) do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (CARF) estão reunidos, hoje e amanhã, em Brasília, para a retomada das atividades no âmbito do colegiado. A abertura dessa primeira reunião ordinária do Comitê contou com a participação do Secretário-Executivo Adjunto do Ministério da Fazenda, Fabricio do Rozário Valle Dantas Leite, e do Chefe de Gabinete do Ministro da Fazenda, Paulo Roberto Riscado Junior.
Consta da pauta da reunião, ainda, a composição dos novos colegiados de julgamento e a seleção dos novos conselheiros do CARF, a ser feita a partir das listas tríplices encaminhadas pelas Confederações, dentre elas a Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop), na última semana.
O assento representativo do movimento cooperativista no CARF, por meio da CNCoop, garantirá uma participação efetiva de representantes do cooperativismo no órgão, visando ao fortalecimento do Conselho, haja vista o papel relevante do setor no desenvolvimento econômico e social do país. Assegurará, ainda, segurança às cooperativas, especialmente no que diz respeito ao adequado tratamento tributário ao ato cooperativo, bem como ao apoio e estímulo ao setor no âmbito do Conselho. Para se ter dimensão da abrangência dos temas referentes ao cooperativismo junto ao CARF, vale destacar que, somente no período de janeiro a dezembro de 2014, foram julgados aproximadamente 516 processos de cooperativas.
Atualmente, as cooperativas brasileiras enfrentam uma série de dificuldades decorrentes de uma percepção que não reflete a realidade em que se inserem, principalmente em relação ao adequado tratamento tributário do ato cooperativo.
Todo o trabalho foi conduzido de forma sistêmica, unindo os esforços da Assessoria Jurídica e da Gerência de Relações Institucionais do Sistema OCB, além da própria CNCoop.
NOVO REGIMENTO – Os trabalhos do CARF serão processados conforme o novo regimento interno do órgão (Portaria nº. 343, do Ministério da Fazenda, de 09 de junho de 2015), reformulado com base nas contribuições enviadas por diversos segmentos, no mês passado, dentre eles a CNCoop. Das sugestões apresentadas pelo movimento cooperativista para a proposta do novo Regimento Interno do CARF, quatro foram acatadas.
O novo regimento traz importantes mudanças, dentre eles a extinção de turmas especiais de julgamento, responsáveis por causas de menor valor, fortalecimento e ampliação de competência do Comitê de Acompanhamento, Avaliação e Seleção de Conselheiros, diminuição do tempo de mandato, de três para dois anos. Essas e outras alterações geraram, por exemplo, uma redução do quatro de conselheiros de 2016 para 144.
SAIBA MAIS – O CARF é uma entidade colegiada, vinculada ao Ministério da Fazenda, com competência para julgar processos administrativos referentes a tributos administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil.
E, diante do avanço dos arcabouços jurídico, contábil, tributário e regulatório, o Ministério da Fazenda, editou a Portaria nº 197/15, submetendo à consulta pública a proposta de reforma do Regimento Interno do CARF. A ideia foi discuti-la com as entidades de classe e a sociedade civil, visando à melhoria da gestão do CARF, ao aumento de sua celeridade e ao fortalecimento da transparência e do controle do Conselho.
Brasília (13/7) – O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo acaba de divulgar o resultado preliminar da etapa de avaliação de conhecimentos do processo seletivo que visa à contratação de profissional para o suprimento da vaga de técnico de apoio administrativo. Divulgou ainda o formulário de interposição de recursos. Para acessar os documentos, basta clicar nos links abaixo:
Resultado preliminar da etapa de avaliação de conhecimentos
Formulário de interposição de recurso (Clique no ícone do Word)
Franca (10/7) - A Cocapec (Cooperativa de Cafeicultores e Agropecuaristas), localizada em uma das principais regiões produtoras do país, a Alta Mogiana, completa amanhaã, dia 11 de julho, 30 anos de fundação. No seu início possuía pouco mais de 300 cooperados e hoje conta com cerca de 2200 associados, que produzem um dos melhores grãos do planeta em uma área de mais de 40 mil hectares, abrangendo cerca de 13 municípios entre os estados de São Paulo e Minas Gerais.
Conheça nossa história
Tudo começou com a instalação de um núcleo da Cocap (Cooperativa Central Agropecuária Paraná) em Franca/SP em 1983. A cooperativa paranaense, com o apoio de José Carlos Jordão da Silva, vislumbrou o potencial produtivo da Alta Mogiana e abriu no município mais uma unidade. Pouco tempo depois já possuía por aqui um armazém com capacidade para 150 mil sacas e uma moderna usina de rebenefício. Porém, a Cocap começou a enfrentar problemas financeiros e assim encerrou suas atividades na cidade.
Mas como ficariam os cafeicultores da região que já viam no associativismo um caminho seguro e duradouro? Foi com este questionamento, e com a experiência adquirida na Cocap que surgiu a ideia de montar uma cooperativa própria. Sob a liderança de Jordão o grupo que encabeçava o projeto, mobilizou os cafeicultores para a realização da assembleia de criação da nova cooperativa. No dia marcado, 11 de julho de 1985, muitos produtores estavam presentes, e trinta deles assinaram a ata de constituição da Cocapec: nascia assim a Cooperativa de Cafeicultores e Agropecuaristas.
Em pouco tempo a Cocapec viu a necessidade de ampliar sua área de atuação, e chegar cada vez mais próxima dos produtores. E dois anos depois da sua fundação já inaugurava um núcleo em Claraval/MG. A unidade de Pedregulho/SP veio em 1989. 10 anos depois, em 1999 Minas Gerais recebe uma segunda unidade, desta vez em Capetinga/MG.
Em 2003, a filial de Serra Negra/SP é inaugurada, mas suas atividades foram encerradas no final de 2010. Também em 2003 foi a vez de Ibiraci/MG, se tornando a unidade com maior número de cooperados. Cristais Paulista/SP é o núcleo mais jovem, inaugurado em 2014, onde funciona o maior armazém da Cocapec com capacidade para mais de 400 mil sacas.
Em 1889 a Cocapec iniciou outro desafio, o da industrialização de café. De posse de matérias primas de alta qualidade, criou ao longo dos anos 3 marcas de sucesso o café Cocapec, em seguida o Tulha Velha e por último o Senhor Café. Atualmente, a torrefação passa por uma ampliação, o que elevará ainda mais o nível destes produtos oferecidos ao consumidor final.
Ao longo dos anos os serviços prestados também acompanharam as tendências econômicas e principalmente as necessidades dos cooperados. Sendo assim o associado da Cocapec possui a sua disposição diversas ferramentas para auxiliar na sua propriedade.
Hoje são mais de 50 mil m² de armazéns, que recebem a produção em sacaria de juta, granel e big bag. Além disso, todos são certificados e com seguro, garantindo assim integridade dos lotes dos cafeicultores. O laboratório de análises de solo e folha é um dos melhores do país, atestado por entidades respeitadas como a Esalq/USP e IAC (Instituto Agronômico de Campinas).
O Sistema de Georeferenciamento por Satélite (GIS) empregado desde 2000, e que foi atualizado recentemente, permite mensurar a área em café, realizar previsões de safra entre outras. A assistência técnica é formada por capacitados agrônomos de campo que estão sempre ao lado dos produtores para auxiliá-los a tomar as melhores decisões em suas lavouras. As lojas possuem mais de 10 mil itens, possibilitando aos cooperados encontrar tudo que precisa para o seu cafezal em todas as etapas da produção.
Mas nos seus 30 anos de história a Cocapec percebeu que não basta dar apenas aporte estrutural, é preciso fornecer informações, qualificações para que tudo dê resultado. Partindo deste princípio a cooperativa realiza os Dias de Campo, o Simpósio do Agronegócio Café da Alta Mogiana (Simcafé), além de capacitações através de convênios com o Senar/MG e Sescoop/SP.
Estes eventos têm o objetivo de despertar no cooperado produtor rural o interesse em informações ligadas aos processos de gestão de seu negócio, para que, da mesma forma que as tecnologias de produção foram adotadas, as ferramentas de gestão sejam desenvolvidas e implantadas nas propriedades, contribuindo para a formação de um empresário rural.
Como cooperativa ciente de sua responsabilidade com seus cooperados e a sociedade onde atua, é realizadora e parceira de programas e projetos que difundem o cooperativismo e a preservação do meio ambiente. Entre eles estão: Encontro de Mulheres e Crianças, Mosaico Teatral, Projeto Escola no Campo, Coleta Itinerante de Embalagens de Defensivos Agrícolas Vazias, Campanha Natal Cooperativo e Cooperação.
A Cocapec é uma cooperativa comprometida com seu cooperado, focada na clareza de suas ações, avaliando sempre quais as demandas e necessidades dos associados, seja na propriedade rural, escolha de tecnologias, repasse de conhecimento ou políticas que promovam o desenvolvimento de seu quadro social.
Os resultados do empenho e comprometimento da cooperativa com seus cooperados permitiram a sua atual solidez. Nestes 30 anos a Cocapec projetou o nome da Alta Mogiana para o Brasil e o exterior conquistando consumidores pelo mundo. (Fonte: Assimp da cooperativa)
Belo Horizonte (10/7) – Em apenas dois dias de inscrições, a Corrida da Cooperação, que será realizada no dia 26 de julho, registrou mais de mil atletas inscritos. A iniciativa vem se tornando uma tradição entre os mineiros e, a cada ano, atrai mais adeptos. A quarta edição promete mobilizar a capital e alcançar um novo recorde de participantes.
A corrida é aberta ao público e o ponto de encontro será no Marco Zero da Lagoa da Pampulha, em Belo Horizonte. Os interessados podem se inscrever nas seguintes categorias: caminhada geral de 03km, corrida masculina e feminina de 5km e 10 km.
As vagas são limitadas a quatro mil pessoas e cada uma receberá um kit de participação que contém bolsa, camisa em tecido tecnológico e boné. A entrega do kit está condicionada à troca de dois quilos de alimentos não perecíveis (exceto sal, fubá, leite líquido e óleo). Toda doação será entregue a instituições beneficentes de Belo Horizonte. Ao final da corrida, os atletas inscritos ainda receberão uma medalha de participação.
Segundo levantamento feito pela empresa de Marketing Esportivo TBH, especializada em produzir corridas de rua, em apenas três anos de realização, a Corrida da Cooperação já se firma entre as 10 principais de Minas Gerais. Ao todo, o evento recebeu 11 mil atletas nas três primeiras edições. Para mais informações, acesse o hotsite do evento. (Fonte: Assimp Sistema Ocemg)
Campo Grande (9/7) – O dia internacional do cooperativismo que em Campo Grande (MS) poderia ser comemorado com um simples evento, tornou-se uma grande ação em benefício da sociedade. Voluntários com orientações quanto a saúde, questões jurídicas, de sustentabilidade e financeiras, atenderam centenas de sul-mato-grossenses, que mesmo com chuva e frio, participaram ativamente do Dia C - Dia de Cooperar. A interação entre voluntários e participantes neste sábado (4) se fez contínua e rendeu diagnósticos que favoreceram distintas classes sociais de forma física e emocional.
A ação, de acordo com o conselheiro do Sistema OCB/MS, Ademir Pinesso, cumpre com a filosofia das cooperativas brasileiras. “A principal função do cooperativismo é mostrar para as pessoas que a integração, mesmo sem um viés econômico, estimula o desenvolvimento humano e, pode ser vista como uma maneira das pessoas se ajudarem”, afirma.
“Vivemos uma recessão no País, em que cooperando, podemos resolver parte dos problemas, não só econômicos, mas também sociais”, destaca Pinesso que também é presidente da Cooperativa dos Produtores do Centro-Oeste (Conacentro), entidade que orientou a população quanto a questões jurídicas, contábeis, de recursos humanos, além da criação de currículos, durante o Dia C.
Exemplo do impacto sociocultural que o Dia de Cooperar tem sobre os participantes é a cozinheira, Sandra Lúcia da Silva, que ao conhecer o trabalho desenvolvido pelo Sicredi, teve sua atenção voltada para a confecção de bonecos elaborados a partir de materiais recicláveis.
“São materiais que geralmente jogo no lixo e que podem me ajudar tanto na saúde quanto na situação financeira”, enfatiza Sandra ao alegar que pretende montar brinquedos para seus sobrinhos, diminuir o estresse e, ainda, difundir o que aprendeu, com a finalidade de diversificar a matriz econômica da sua família.
Para o voluntário e presidente da Uniodonto Campo Grande, Herberto Cristovam Dias Gomes, o cooperativismo e as informações trocadas no evento podem diminuir problemas sociais. “Percebemos que faltam informações básicas, que resolveriam dificuldades quanto a saúde, situação financeira, além de outros.
O cooperativismo é uma valiosa ferramenta capaz de diminuir deficiências em todos setores”, ressalta Gomes, que durante o Dia de Cooperar passou orientações às crianças sobre escovações corretas e aos pais sobre a necessidade de tratamento odontológico desde os primeiros anos. (Fonte: Assimp Sistema OCB/MS)
Não são apenas os números contábeis e financeiros que mostram o crescimento das cooperativas em relação aos bancos. As empresas existentes hoje e que nasceram para atender uma categoria específica de profissional estão se transformando em cooperativas de livre adesão, conforme atesta o chefe do Departamento de Organização do Sistema Financeiro do Banco Central, Adalberto Gomes da Rocha. “As cooperativas de crédito estão em um processo para se transformarem em cooperativas de livre admissão”, destacou.
Ele explica que a lei para essa transformação é de 2003, mas nos últimos anos é que ganhou mais força. Pesquisa feita na busca de normativos do site do BC revela que a indicação de membros para a direção dessas cooperativas chegou a 212 do início deste ano até agora.
Para se ter uma ideia, no mesmo período do ano passado foi de 169 e, há 10 anos, de apenas 32. Vale lembrar que nos comunicados do BC pode haver mais de um nome em um só documento. Até porque cada cooperativa precisa apresentar um conselho fiscal com a indicação de pelo menos seis membros para o BC.
Inicialmente, para que uma cooperativa fosse formada, partia-se de união de participantes de categorias tradicionais, como trabalhadores rurais, da área de saúde ou de bancários, entre outras. Já as cooperativas de livre admissão podem admitir sócios em qualquer categoria. De acordo com Rocha, das 1.139 cooperativas existentes hoje nos registros do BC, cerca de 300 são de livre admissão. “Esse número tem crescido ano a ano. É uma transformação”, constatou o técnico.
No geral, o BC avaliou no ano passado a proposta de 9.837 nomes para ocuparem cargos de direção em instituições financeiras privadas ou cooperativas. Precisam passar pelo crivo do BC membros do conselho, do conselho fiscal e diretores.
Desse total, apenas 47 foram reprovados em 2014, mas seus nomes ficam resguardados pelo BC. Há atualmente 23 mil dirigentes bancários privados no Brasil, segundo BC. Para avaliar o candidato ao cargo, o órgão fiscalizador se fia principalmente na capacidade técnica e experiência do proponente ao cargo e verifica se ele possui reputação ilibada.
A Unicred Brasil presidida pelo cardiologista Léo Airton Trombka tem seu DNA na área da saúde, mas acabou de receber como associado o Sindicato dos Arquitetos, que se desligou dos engenheiros. O processo é inevitável, de acordo com o executivo, porque quando uma cooperativa formada por participantes de categorias tradicionais se abre para maridos, esposas, filhos e pais, automaticamente outras categorias de profissionais acabam se incorporando.
Por isso, além de se transformarem em cooperativas de livre admissão, as empresas estão também se unindo através de pontos em comum. Em novembro do ano passado em Florianópolis, durante evento do Banco Central para cooperativas de crédito, lançaram o Fundo Garantidor de Crédito Cooperativo de R$ 250 mil por CPF, mesmo valor dos bancos. Outro ponto que já está unificado para todo o segmento é a fiscalização das contas das cooperativas, que passa agora a ser feita por uma auditoria também cooperativa.
O próximo passo, de acordo com Trombka, é unir as cooperativas em um sistema financeiro único. “Defendo que somos a sexta entidade financeira, com cinco mil agências. Perdemos para o Banco do Brasil. Só que nós somos um sistema financeiro separado. A solução é termos um sistema financeiro cooperativo único”, disse o executivo que defendeu a unificação na Convenção das Cooperativas em Manaus, no ano passado. “Poderemos ter ATMs únicas e não só os caixas dos bancos 24 horas”, disse. (Fonte: Paraná Online)
PDGC é instrumento de garantia em empréstimos no Banco do Brasil
Brasília (8/7) – O Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas (PDGC) tem se consolidado no Brasil como um instrumento que assegura a excelência da gestão e da governança nas cooperativas. Tanto é assim que o Banco do Brasil tem solicitado das cooperativas interessadas em contratar empréstimos com recursos do crédito rural a comprovação de que elas aderiram ao programa, um dos desdobramentos da Diretriz Nacional de Monitoramento do Sescoop.
O objetivo do PDGC é promover nas cooperativas a adoção de boas práticas de gestão e governança, aprimorar os processos de produção, reduzir custos e aumentar a produtividade e competitividade das organizações. Na semana passada, o Banco do Brasil disponibilizou R$ 110,5 bilhões aos produtores rurais brasileiros, cooperativas e empresas vinculadas ao setor produtivo.
Do total anunciado, R$ 90,5 bilhões em crédito rural serão destinados às cooperativas e aos produtores. Este valor é 23% superior ao disponibilizado no último ano safra, quando o banco gerenciou R$ 73,3 bilhões. Às empresas da cadeia do agronegócio, o banco liberou R$ 20 bilhões.
O gerente executivo de Negócios com Cooperativas do Banco do Brasil (Genec), Álvaro Tosetto, que participou do evento falou com exclusividade ao Informativo do Sistema OCB, sobre o assunto. Confira abaixo!
O Banco do Brasil tem solicitado às cooperativas, ao pleitear empréstimos, que comprovem sua participação no PDGC. Qual a razão?
Álvaro Tosetto – Percebemos claramente que a iniciativa do Sistema OCB em fazer um programa em que a gestão e a governança sejam fatores relevantes, é muito importante para uma instituição financeira, especialmente para o Banco do Brasil, pois temos um relacionamento muito próximo com o setor cooperativista.
Para nós, desenvolver a gestão é essencial, pois vemos os agricultores agregando tecnologia, o que aumenta sua produtividade. Com isso, as cooperativas tornam-se cada vez mais complexas, por agregar mais valor à produção de seus cooperados, disponibilizar armazenagem, dentre outros serviços oferecidos no âmbito da cooperativa. Tudo isso junto torna a gestão da cooperativa mais e mais complexa.
Neste aspecto, incentivar mecanismos que permitam elevação no nível de governança e de gestão, de maior transparência, é importante tanto para o cooperado, quando para a instituição financeira que vê, cada vez mais, na cooperativa, uma alternativa importante para a produção dos cooperados.
Na semana passada o banco anunciou a segmentação dos recursos para o Plano Safra 2015/2016 e, as linhas de crédito destinadas às cooperativas, tiveram aumento na taxa de juros. Poderia explicar?
Álvaro Tosetto – As linhas de crédito que, basicamente, as cooperativas têm acessado, permitem recursos para dentre outras coisas, capital de giro, compra de matéria-prima e de embalagens, custeio de despesas normais do processo de beneficiamento e agroindustrialização de produtos que recebe de seus cooperados.
Há linhas como o Prodecoop, que permite a aquisição de ativos, construção de instalações, reformas e melhorias e, também, o Programa de Construção e Ampliação de Armazéns (PCA), cujo foco é a ampliação da capacidade de armazenagem, dentre outros. Temos um universo de linhas de crédito que atende a todas as necessidades das cooperativas, com taxas bastante atraentes, abaixo das taxas de mercado, especialmente, no crédito rural.
Nós tivemos uma elevação nas taxas de juros, mas que acompanhou a economia como um todo, mas, ainda assim, são taxas atraentes e abaixo das praticadas no mercado, então, é uma oportunidade importante para as cooperativas terem à sua disposição recursos tanto de capital de giro quanto de investimento e também de comercialização.
A participação das cooperativas é muito importante nestas linhas de crédito. Tanto é que dos R$ 110 bilhões anunciados na última semana pelo Banco do Brasil, R$ 90 bi são direcionados a produtores rurais e cooperativas. Comente.
Álvaro Tosetto – Temos buscado ano após ano uma aproximação maior com as cooperativas e os resultados são muito bons. Temos ampliado a nossa oferta de crédito para este segmento. Estamos percebendo de forma clara que, em muitos casos, o Banco é o principal agente financeiro das cooperativas. Naturalmente elas são multibancarizadas, ou seja, possuem relacionamento com vários agentes financeiros, isso é normal para um cliente de grande porte. Contudo, neste processo de multibancarização, o Banco do Brasil costuma ser o primeiro em termos de crédito rural voltado às cooperativas. Nossa intenção é continuar ampliando cada vez mais o acesso das cooperativas às linhas de crédito rural oferecidas por nós.
Quais são os destaques do plano anunciado na última semana?
Álvaro Tosetto – São os seguintes:
PRONAMP – Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural – Em continuidade à política de apoio ao médio produtor rural, o Banco do Brasil irá incrementar o volume de crédito em 21% em comparação ao valor desembolsado na safra 2015/2015, destinando R$ 14,1 bilhões nesta safra.
PRONAF – Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar – Sendo o principal banco da agricultura familiar, o BB estima aplicar R$ 17,7 bilhões. Este volume representa um aumento de 11% sobre o valor realizado na safra anterior.
PRONAF MAIS ALIMENTOS – A linha de crédito para investimento do Pronaf terá R$ 7,8 bilhões para financiamentos na safra 2015/2016.
ABC – Programa Agricultura de Baixo Carbono – O BB vem ampliando o apoio financeiro à agricultura sustentável através do Programa ABC. Na safra 2015/16 o BB projeta a concessão de R$ 2,7 bilhões em financiamentos destinados à essa finalidade.
ARMAZENAGEM – Demonstrando o apoio creditício ao melhoramento da infraestrutura do país e da capacidade estática da armazenagem do país, o Banco do Brasil estima aplicar R$ 1,5 bilhão por meio do Programa de Construção e Ampliação de Armazéns (PCA) na safra 2015/2016.
INOVAGRO – Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica na Produção Agropecuária – o BB incentiva a incorporação de inovação tecnológica no campo, a adição de boas práticas agropecuárias e a agregação de valor no campo. Para tanto, projeta financiar R$ 1,1 bilhão por meio do Inovagro nesta safra.
MODERFROTA – Em continuidade ao apoio à modernização no agronegócio, o Banco do Brasil estima aplicar R$ 4 bilhões para operações de investimento por meio do Programa de Modernização da Frota de Tratores Agrícolas e Implementos Associados e Colheitadeiras (Moderfrota) e do Programa de Sustentação de Investimento (PSI Rural).
EMPRESAS DO AGRONEGÓCIO – O BB, fortalecendo os elos com o segmento produtivo antes e depois da porteira, disponibiliza R$ 20 bilhões às empresas da cadeia do agronegócio.
O superintendente do Sistema OCB/Sescoop-AM, Adriano Trentin Fassini, juntamente com o grupo de superintendentes de todas as unidade do País visitaram hoje a Confederação Nacional das Cooperativas de Crédito Alemã (DGRV). O grupo está na Europa para participar de mais um módulo do Programa Nacional de Desenvolvimento de Líderes e Executivos do movimento cooperativista brasileiro.
O objetivo da viagem é aprofundar o conhecimento a respeito do cooperativismo de países como a Itália e a Alemanha, foco da missão brasileira em solo europeu. De posse de informações estratégicas ligadas à legislação, à gestão e à operação de cooperativas, os executivos terão a chance de colocá-las em prática, assegurando o desenvolvimento do cooperativismo no Brasil e contribuindo com o dia a dia de cooperados, familiares e empregados.
A DGRV na Alemanha é equiparada à OCB (Organização das Cooperativas do Brasil). A federação agrupa todas as 5.600 cooperativas alemãs, nas áreas de agricultura, poupança e crédito, mercadorias e serviços para pequenas indústrias, instituições cooperativas, federações e associações cooperativas regionais e nacionais, assim como as empresas cooperativas especializadas. A sigla “e.V.” ao final do nome de uma empresa significa “sem fins lucrativos”.
O setor financeiro cooperativo na Alemanha é um dos mais poderosos e sólidos do mundo, graças a uma minuciosa auditoria, controles internos e a plena supervisão por parte da Superintendência Federal de Serviços Financeiros. Além da DGRV, existem na Alemanha três federações especializadas segundo a atividade de seus membros na representação dos mesmos.
Entre elas, a BVR (Associação Federal de Bancos Populares e Bancos Raiffeisen), com sede em Berlim, à qual está ligado o DZ Bank – 6º maior banco alemão com 14#$-$#do mercado financeiro do país.
Os bancos cooperativos alemães contam com mais de 16,2 milhões de sócios e 30 milhões de clientes na Alemanha – a cifra mais elevada da Europa, visto que o país possui uma população de 82 milhões de pessoas. A Alemanha tem 1.951 bancos, sendo 1.196 cooperativos (base 2009).
Porto Alegre (7/7) – Em reconhecimento à importância do cooperativismo para a economia do Rio Grande do Sul, o governador José Ivo Sartori recebeu na manhã do dia 3/07, no Galpão Crioulo do Palácio Piratini, representantes do setor para um café da manhã que reuniu dirigentes da Ocergs, de federações, centrais e cooperativas gaúchas, autoridades estaduais e federais e representantes da imprensa.
Em um dia de celebração, a Ocergs lançou a revista Expressão do Cooperativismo Gaúcho 2014, um anuário com números e o desempenho das cooperativas gaúchas em seus treze ramos de atividades relativas ao ano de 2014 e lançou, em parceria com a SDR, o Prêmio Cooperativismo Gaúcho de Jornalismo, que irá reconhecer e estimular jornalistas a produzirem reportagens nas mídias impressa, rádio, TV e internet que tenham como foco a economia da cooperação. O regulamento e as inscrições estarão disponíveis no endereço www.ocergs.coop.br a partir de 6 de julho de 2015.
O secretário do Desenvolvimento Rural e Cooperativismo, Tarcísio Minetto, discorreu sobre as atividades da secretaria para o fortalecimento do cooperativismo, e destacou o Programa de Apoio de Desenvolvimento ao Cooperativismo Gaúcho, que busca fomentar a intercooperação e a organização das cooperativas. “Temos exemplos consistentes de como o cooperativismo tem propiciado melhorias sociais e econômicas em nossos treze ramos de atividades”, ao saudar os presentes e destacar a importância do Prêmio Cooperativismo Gaúcho de Jornalismo, que valorizará a imprensa que atua no setor cooperativo.
O governador José Ivo Sartori destacou que o movimento cooperativista é um exemplo do Rio Grande que dá certo. Com 440 cooperativas em operação, o Estado é o segundo com o maior número de associados no Brasil, chegando a 2,6 milhões de pessoas, o que representa 20,3% do quadro de associados do Brasil, que tem 12,8 milhões de sócios. “O que melhora a vida das pessoas é o aspecto coletivo, e não uma ação individual, um governo ou um partido, mas que a sociedade tem muito a aprender com o movimento cooperativo”, acrescentou o governador.
Na apresentação do balanço das cooperativas gaúchas, o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, disse que o espírito cooperativo está presente na gestão do governo do Estado. Destacou que as cooperativas apresentaram crescimento de 10,7% em relação a 2013 e registraram faturamento de R$ 31,2 bilhões.
Neste contexto de crescimento, destacam-se as atividades relacionadas aos ramos: agropecuário (6,1%), crédito (29,4%), saúde (16,5%) e infraestrutura (6,8%). Só o setor do agronegócio cooperativista registrou faturamento de R$ 19,8 bilhões em 2014, crescimento de 6,06% em relação ao ano anterior.
O ramo de crédito registrou um faturamento de R$ 5 bilhões em 2014 - incremento de 29,37% em relação a 2013. Nas áreas de infraestrutura e saúde, o faturamento bateu em R$ 5,38 bilhões. O valor representa 17,24% do faturamento total das cooperativas gaúchas. Juntos, os dois setores geram 13 mil empregos diretos e contam com 480,6 mil associados. Os números da Expressão do Cooperativismo Gaúcho estão disponíveis no site da Ocergs.
Cooperativas gaúchas faturaram R$ 31,2 bilhões em 2014
Em 2014, as cooperativas do Rio Grande do Sul apresentaram crescimento de 10,7% em relação ao ano de 2013 e registraram um faturamento de R$ 31,2 bilhões. O desenvolvimento do cooperativismo gaúcho se reflete no aumento dos seus ingressos, que nos últimos cinco anos registraram uma expansão de 68,2%. Neste contexto de crescimento das cooperativas, destacam-se as atividades relacionadas aos ramos: Agropecuário com 6,1%; o Crédito com 29,4%; a Saúde com 16,5% e a Infraestrutura com 6,8%.
O setor de agronegócio cooperativista registrou um faturamento de R$ 19,8 bilhões em 2014, representando um aumento de 6,06% em relação ao ano anterior. O ramo Crédito registrou um faturamento de R$ 5 bilhões em 2014, valor que representa um crescimento de 29,37% em relação a 2013.
As cooperativas de Crédito são responsáveis pela geração de R$ 661,3 milhões nas sobras antes das destinações, valor que indica uma expansão de 36,87% em relação a 2013, o que representa 66,9% do total. O indicador reforça a eficiência econômica das cooperativas gaúchas, que nos últimos cinco anos triplicaram o valor nas sobras, com um total de R$ 989 milhões.
As cooperativas geraram R$ 1,7 bilhão em tributos, registrando um aumento de 17,4% em relação ao ano anterior. O indicador ressalta a importância do papel econômico e social do cooperativismo em suas comunidades e respectivas regiões, representando 5,56% de todas as receitas geradas pelas cooperativas, enquanto que em 2013 foi de 5,25%. Deste total, R$ 681 milhões foram para o Estado, constatando um acréscimo de 50,3% em relação a 2013, quando foi gerado R$ 453 milhões. Na arrecadação de impostos municipais houve um incremento de 17,2% em relação a 2013, com um total de R$ 34 milhões.
Quanto ao patrimônio líquido, formado pelas quotas partes dos sócios, fundos e reservas legais e estatutárias, o sistema cooperativista gaúcho duplicou seu valor nos últimos cinco anos, alcançando uma expansão média anual de 15%. Em 2014, os 13 ramos do cooperativismo estadual (Agropecuário, Consumo, Crédito, Educacional, Especial, Habitacional, Infraestrutura, Mineral, Produção, Saúde, Trabalho, Turismo e Lazer, Transporte) registraram um patrimônio líquido de R$ 9,4 bilhões, representando uma expansão de 10,6% em relação ao ano anterior.
Ramos Infraestrutura e Saúde geram R$ 5,38 bilhões
Os ramos Infraestrutura e Saúde também apresentaram destaque em 2014, com um faturamento de R$ 5,38 bilhões. O valor representa 17,24% do faturamento total das cooperativas gaúchas. Juntos, os dois setores geram 13 mil empregos diretos e contam com 480,6 mil associados.
Cooperativismo no Rio Grande do Sul
O sistema cooperativista gaúcho apresentou crescimento em seu quadro de pessoal e, em 2014, gerou emprego direto para 58,4 mil trabalhadores, o que representa uma expansão de 7,6% em relação ao anterior, colocando o RS na terceira colocação no ranking nacional.
Com 440 cooperativas ativas, o Estado é o segundo com o maior número de associados no País, com 2,6 milhões de pessoas, o que representa 20,3% do quadro de associados do Brasil, que conta com 12,8 milhões de sócios. Os ramos Agropecuário, Crédito e Saúde concentram 65% das cooperativas no RS.
Conforme o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado do Rio Grande do Sul (Sescoop/RS), o salário médio dos empregados em cooperativas gaúchas, no ano de 2014, foi de R$ 2.161,00, sendo 30,3% superior ao salário médio dos empregados do setor privado. (Fonte: Assimp Sistema Ocergs)
Um grupo composto por superintendentes do Sistema OCB de todo o país aterrissou hoje na Europa, onde participará de mais um módulo do Programa Nacional de Desenvolvimento de Líderes e Executivos do movimento cooperativista brasileiro. O superintendente da unidade nacional do Sistema OCB, Renato Nobile, e a gerente geral do Sescoop, Karla Oliveira, também integram à missão brasileira.
“O objetivo é aprofundar o conhecimento a respeito do cooperativismo de países como a Itália e a Alemanha, foco da missão brasileira em solo europeu. De posse de informações estratégicas ligadas à legislação, à gestão e à operação de cooperativas, os executivos terão a chance de colocá-las em prática, assegurando o desenvolvimento do cooperativismo no Brasil e contribuindo com o dia a dia de cooperados, familiares e empregados”, comenta Renato Nobile.
Na Alemanha as instituições cooperativas são “full banks”, o que significa que têm todos os direitos e obrigações como qualquer outro banco (operações permitidas, supervisão etc).
O setor financeiro cooperativo na Alemanha é um dos mais poderosos e sólidos do mundo, graças a uma minuciosa auditoria, controles internos e a plena supervisão por parte da Superintendência Federal de Serviços Financeiros. Além da DGRV (Confederação Nacional das Cooperativas de Crédito) existem na Alemanha três federações especializadas segundo a atividade de seus membros na representação dos mesmos.
Entre elas, a BVR (Associação Federal de Bancos Populares e Bancos Raiffeisen), com sede em Berlim, à qual está ligado o DZ Bank – 6º maior banco alemão com 14#$-$#do mercado financeiro do país.
Os bancos cooperativos alemães contam com mais de 16,2 milhões de sócios e 30 milhões de clientes na Alemanha – a cifra mais elevada da Europa, visto que o país possui uma população de 82 milhões de pessoas. A Alemanha tem 1.951 bancos, sendo 1.196 cooperativos (base 2009).
ITÁLIA – Com uma população de 58 milhões de habitantes, a Itália é uma das maiores economias da Europa, atrás apenas da Inglaterra, França e Alemanha. O país exerce uma histórica influência cultural em todo mundo, tendo se consolidado como referência por sua indústria automobilística, culinária, moda e artes. A Itália é o quinto país que recebe mais turistas no mundo e Roma é a terceira cidade mais visitada da União Europeia.
Possui um dos movimentos cooperativistas mais avançados do mundo. As estimativas apontam a existência de 70 mil cooperativas, que empregam 1,3 milhões de pessoas. No país existem ainda 15 mil cooperativas não filiadas, com 90 mil cooperados e 100 mil empregados, que faturam € 1,5 bilhão por ano. Curiosamente, a maioria das cooperativas na Itália é do Ramo Habitacional que concentra 15 mil empreendimentos cooperativos. As cooperativas agropecuárias somam 8 mil e as de trabalho, 6 mil.
PARTICIPANTES – Adriano Trentin Fassini (AM), Aramis Moutinho Júnior (SP), Carlos André Santos de Oliveira (ES), Cleonice Pereira Pedrosa (PE), Dalva Aparecida Garcia Caramalac (MS), Emerson Costa Gomes (AC), Geci Pungan (SC), Jorge Eduardo Lobo de Souza (RJ), José Alberto Batista dos Santos (BA), José Aparecido dos Santos (CE), José Roberto Ricken (PR), Juarez Pereira de Oliveira (AP), Jucélia Rodrigues do Carmo (RR), Karla Oliveira (U.N), Luiz Carlos dos Santos (PA), Márcia Túlia Pessoa de Oliveira (AL), Maria José de Andrade Leão de Oliveira (TO), Neivo Luiz Panho (SC), Nelson Luis Claro (SP), Nerinalva Alcântara Gonçalves de Azevedo (MA), Norberto Tomasini (RS), Pedro José de Albuquerque Almeida (PB), Pollyanne Paz Lima (PI), Remy Gorga Neto (DF), Renato Nobile (U.N), Rogério Cavalcante Alcântara de Oliveira (AP), Sônia Maria Sousa Rocha (RN), Uiliame da Silva Ramos (RO), Valéria Mendes da Silva (GO), Verônica Maria de Carvalho Brito (SE) e Walmir Rocha Lima (SE).
Fonte: Brasil Cooperativo
Curitiba (6/7) – O Sistema Ocepar vai reunir profissionais de Tecnologia da Informação (TI) das cooperativas paranaenses, dias 9 e 10 de julho, no auditório da entidade, em Curitiba (PR). A ideia é promover o debate e a troca de informações sobre as tendências e oportunidades em TI, com o propósito de encontrar soluções para o desenvolvimento das cooperativas nessa área.
O Fórum já conta com 30 inscritos, entre os quais, representantes das cooperativas Batavo, Bom Jesus, Castrolanda, Coamo, Cocamar, Codepa, Copagril, Cotriguaçu, Dental Uni, Frimesa, Integrada, Lar, Sicoob Credicapital, Sicoob Sul e Unimed regional Campo Mourão.
PROGRAMAÇÃO – No primeiro dia do evento, o professor Marcelo Karam Guerra ministrará uma palestra com o tema “A gestão da inovação como estratégia organizacional”. Haverá ainda a apresentação de opções de capacitações, como um curso de pós-graduação em gestão de TI e cursos de curta duração com início previsto para o segundo semestre deste ano. A programação contempla também uma plenária para discutir intercooperação. As atividades vão acontecer das 8h45 às 17h15. No segundo dia, o Fórum prossegue, das 8h30 às 11h30, com a apresentação da palestra “Consumerização”, feita pelo especialista Gianfranco Muncinelli, seguida de ações de integração.
INSCRIÇÕES – As inscrições devem ser efetuadas com o agente de Desenvolvimento Humano das cooperativas ou com Rodolfo Bonetti. Os contatos são:
E-mail:
Telefone: 41.3200-1156
Clique para conferir a PROGRAMAÇÃO
(Fonte: Assimp Sistema Ocepar)
Rio Verde (6/7) - A cooperativa Comigo completa hoje 40 anos. Em suas 13 unidades houve um café da manhã em comemoração à sua data de fundação, com participação de cooperados, colaboradores, imprensa, dentre outros. O ato faz parte da programação de aniversário, que já teve palestras em algumas cidades e que, ainda, terá o Terceiro Passeio, composto de ciclismo, caminhada e corrida no dia 25 de julho.
SAIBA MAIS - Fundada em 1975 na cidade de Rio Verde (GO) por um grupo de produtores rurais que buscavam o desenvolvimento da atividade produtiva na região, a Comigo tornou-se referência nacional no agronegócio, sendo a maior Cooperativa do Centro-Oeste e uma das seis principais do país.
Com unidades nas cidades de Acreúna, Caiapônia, Indiara, Iporá, Jandaia, Jataí, Montes Claros, Montividiu, Palmeiras, Paraúna, Rio Verde, Santa Helena e Serranópolis, conta com lojas agropecuárias, armazéns, complexo industrial, fazendas florestais e um centro tecnológico, onde são realizadas pesquisas, workshops e a Tecnoshow Comigo. Seu quadro social é composto de 6.5 mil cooperados e o quadro funcional de 2,3 mil funcionários.
Um dos destaques do sucesso da Comigo é o envolvimento de seu cooperado no dia a dia da Cooperativa, o que assegura uma boa prestação de serviços aos próprios cooperados e à sociedade como um todo. (Fonte: Assimp da cooperativa)
O Sistema CECRED promove ações de divulgação junto aos cooperados e colaboradores para lembrar o Dia Internacional do Cooperativismo, que é comemorado no primeiro sábado de julho (neste ano, dia 4). O tema sugerido pela Aliança Cooperativa Internacional (ACI) para a data em 2015 é “Escolha Cooperativismo. Escolha Equidade” e está sendo evidenciado nas cooperativas filiadas através de comunicação visual nos Postos de Atendimento e nos meios digitais.
O objetivo é reforçar o papel das cooperativas no sentido de tratar as diferenças de forma justa para promover a equidade, contribuindo com o crescimento econômico-social sustentável das comunidades onde atuam.
O tema “equidade” está presente no dia a dia do Sistema CECRED por meio da orientação financeira. Através do Serviço de Orientação ao Associado (SOA), as cooperativas contribuem para a organização das finanças dos cooperados, direcionando produtos e serviços adequados à sua necessidade. Durante o atendimento, os colaboradores buscam ainda conscientizar os cooperados sobre a importância do planejamento financeiro, do hábito de poupar e ainda sobre o uso consciente do crédito.
De acordo com o cooperado José Del Rosario Espinoza Filho, da Acredicoop, a orientação da cooperativa foi fundamental para o fomento de seus negócios. “Assim que abri minha conta, passei a receber orientação financeira. Quando surgiu a oportunidade de comprar um posto de gasolina, procurei a cooperativa e, com a orientação da equipe, consegui concretizar este projeto”, relata. Hoje Espinoza tem um posto de gasolina em Ramilândia (PR) e já pensa em abrir outro. “E isso estou conseguindo através do crédito e da orientação da cooperativa. Sou muito grato a toda equipe”, ressalta.
Sistema CECRED
O Sistema CECRED é formado pela Cooperativa Central de Crédito Urbano (CECRED) e 14 cooperativas de crédito singulares, com atuação em 53 municípios de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul, através de 151 Postos de Atendimento. Em 2014, o Sistema CECRED apresentou crescimento de 34%. Hoje acumula R$ 3,5 bilhões em ativos e conta com 445 mil cooperados. (Fonte: Assimp da Cooperativa)