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Curitiba (12/11) - Trinta jovens agricultores do estado norte-americano de Illinois, localizado na região centro-oeste daquele país, estão no Paraná com o propósito de conhecer o cooperativismo paranaense. Ligados ao Illinouis Farm Bureau, entidade que atua como uma espécie de Federação da Agricultura, eles iniciaram o roteiro com uma visita à sede do Sistema Ocepar, em Curitiba, na manhã de ontem.
O grupo foi recebido pelo analista da Gerência Técnica e Econômica, Gilson Martins, e pelo coordenador de Comunicação, Samuel Milléo Filho. Gilson ministrou uma palestra contextualizando a posição do Brasil na produção mundial de grãos. Ele apresentou ainda dados sobre a agricultura paranaense e mostrou o peso do trabalho realizado pelas cooperativas no Estado, que respondem por 56% do PIB agropecuário do Paraná.
“Estamos muito contentes em recebê-los aqui, especialmente porque os Estados Unidos enfrentam um problema semelhante ao nosso: os jovens estão deixando o campo e é importante ter lideranças como vocês sendo preparadas para dar continuidade ao trabalho no meio rural. No Paraná, nós também temos ações para formar jovens lideranças cooperativistas”, frisou.
OPINIÃO – Após a apresentação, os jovens Monica Stevens e Joe Zumwalt disseram que ficaram bem impressionados com os dados referentes ao cooperativismo paranaense. “Estou acostumada com o trabalho realizado pelo cooperativismo nos Estados Unidos, mas não sabia que o sistema era tão bem organizado no Brasil”, afirmou Mônica.
Joe destacou que nos Estados Unidos não é comum existirem cooperativas formadas exclusivamente por agricultores, como no Brasil, e que lá elas atuam em segmentos específicos, como insumos, por exemplo. “Aqui, as cooperativas atuam em diferentes áreas e há maior integração entre as elas. É uma estratégia que está dando certo”, acrescentou.
Santo André (12/11) – Como forma de contribuir com a população carente nordestina, a Cooperativa de Consumo (Coop) está comercializando castanhas de caju da marca “Amigos do Bem”, uma instituição que ajuda – por meio de projetos – a erradicar a fome e a miséria no sertão nordestino.
São projetos autossustentáveis que favorecem o desenvolvimento social, como construção de cidades e casas, perfuração de poços, construção de cisternas, quatro centros educacionais e quatro centros de transformação.
Esses centros servirão para atender a 10 mil crianças e jovens, com atividades extracurriculares e ensino profissionalizante, programas de geração de renda, distribuição de alimentos, medicamentos, cadeiras de rodas, roupas e brinquedos, além do atendimento médico, odontológico e oftalmológico.
A plantação de caju e sua comercialização também é um dos projetos geradores de renda. A Coop fará até dezembro uma ampla campanha de divulgação em suas unidades de distribuição, redes sociais, TV e rádio corporativas.
De acordo com Valdomiro Sanches Bardini, diretor de Operações, o produto comercializado na Coop é de ótima procedência em termos de qualidade e seu preço é bastante competitivo. Para quem quiser conhecer mais sobre a instituição, acesse www.amigosdobem.org. (Assimp Coop)
Goiânia (12/11) - Com a presença de 31 participantes, dentre profissionais de Recursos Humanos e de Departamento de Pessoal das cooperativas goianas, o Sistema OCB/GO realizou na sexta-feira, o “I Fórum Goiano de Recursos Humanos para Sociedades Cooperativas”.
O evento foi realizado para dar continuidade ao programa de formação de dirigentes das cooperativas de Goiás e também incluiu os cursos “Desenvolvimento Gerencial” e “Gestão de Projetos”. O fórum foi conduzido pela psicóloga Ângela Maria Moura Rebouças, especialista em Gestão Empresarial pela FGV, com MBA Executivo em Gestão Empresarial e mestre em “Master Coaching” pela Sociedade Brasileira de Coaching.
Realizado com o objetivo de possibilitar o desenvolvimento de conhecimentos e habilidades para a execução dos principais subsistemas de Gestão de Recursos Humanos, o fórum visou a oferecer uma melhor conscientização e compreensão do tema e ações mais sistêmicas dentro das cooperativas. (Assimp Sistema OCB/GO)
Lage (12/11) - Competência emocional, comunicação e sociabilidade. Esses são três dos muitos temas integrantes do curso de Relações Interpessoais, a ser realizado pelo Sistema OCEB no dia 23/11, na cidade de Lages, na Bahia. O curso terá carga horária de oito horas.
Além dos temas acima, também serão abordados: os cenários corporativos em relação ao ambiente organizacional; a importância das relações interpessoais na gestão contemporânea; relações interpessoais – matéria-prima: gente; as relações interpessoais gerando um ambiente motivador; e, por fim: administrando e tratando conflitos.
As atividades serão conduzidas pelo instrutor, Victoriano Vilanova Garrido, administrador; pós-graduado em psicologia; coordenador de projetos da UNEB; professor orientador da UFBA; coautor do livro “O Barco Corporativo e as Pessoas de Atitude”, da editora Casa da Qualidade. (Assimp OCEB)
Curitiba (08/11) - As cooperativas Sicoob Metropolitano (Maringá), Sicoob Sul (Curitiba), Sicoob Norte Paraná (Londrina), Sicoob Marechal (Marechal Cândido Rondon) e Sicoob Vale do Iguaçu (Francisco Beltrão) conquistaram o selo “Cooperativa Amiga da Comunidade”, conferido pelo Instituto Sicoob/PR. O selo é dado às cooperativas, cujas ações disseminam a cultural cooperativista e promovam o desenvolvimento sustentável local.
O selo é atribuído a cooperativas que atingiram 100 pontos na avaliação baseada na execução dos diversos projetos do Instituto em âmbito local. Há o uso de metodologia da entidade e acompanhamento do Instituto na prestação de contas, para que a cooperativa conquiste o selo. O objetivo do reconhecimento é motivar e mobilizar as cooperativas a fazerem parte da missão da entidade.
Para Sérgio Gini, vice-presidente Administrativo e Financeiro do Instituto Sicoob/PR, o selo também tem a função de alinhar as cooperativas com o objetivo e missão da instituição. “Dependemos diretamente das cooperativas. São elas as responsáveis pelo desenvolvimento dos projetos, contribuindo, assim, com o desenvolvimento das sociedades nas quais o Sicoob está presente”, frisa. (Assimp Sicoob/PR)
Rio de Janeiro (08/11) - Cinco cooperativas receberam o Registro Provisório do Sistema OCB/RJ, das mãos do presidente do Sistema OCB/RJ, Marcos Diaz, nesta quarta-feira. A entrega foi realizada no auditório do IARJ, no Centro do Rio de Janeiro. Participaram o diretor da OCB/RJ, Vinícius Mesquita, o coordenador de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas do Sescoop/RJ, Luiz Cláudio, e o responsável pelos departamentos Financeiro e Administrativo da OCB/RJ, José Erivan.
Luiz Cláudio ministrou uma palestra explicando às novas cooperativas como devem proceder a partir do recebimento do certificado. "A longo de um ano a cooperativa será avaliada. Caso sejam sugeridas alterações, elas devem adequar-se dentro desse período para receber o Registro Definitivo", explicou o coordenador, acrescentando: “as cooperativas devem solicitar o Estatuto Social da OCB/RJ para conhecerem as regras e as atribuições.”
APOIO - O presidente do Sistema OCB/RJ, Marcos Diaz, destacou a importância de conhecer as leis de regimento do cooperativismo. "Hoje, as cooperativas de trabalho estão vivendo outro momento por causa da nova Lei, elaborada pelo Ministério Público do Trabalho, o Ministério do Trabalho e Emprego, o pelo próprio Sistema OCB e a Economia Solidária”, afirma.
Segundo ele, muitos contadores não conhecem as questões tributárias do cooperativismo e isso prejudica as cooperativas. “Aqui no Sistema temos profissionais de diversas áreas, como Direito e Contabilidade, dispostos a passar o conhecimento necessário às cooperativas", declarou o presidente destacando a importância da intercooperação. (Assimp Sistema OCB/RJ)
Rio Verde (08/11) - A COMIGO realizou hoje o III Workshop CTC de Pecuária para apresentar os resultados das pesquisas conduzidas durante este ano em seu Centro Tecnológico. Vários temas importantes para o setor pecuário foram apresentados, além do caderno de resultados e da apresentação de duas palestras ministradas por pessoas de renome no País.
A primeira palestra foi realizada pelo médico veterinário, Leonardo Frederico Nishimoto Souza, diretor da Qualitas Melhoramento Genético. Ele falou sobre a viabilidade econômica e manejo do novilho precoce. A segunda teve como palestrante o mestre em Administração, Carlos Nogueira, falando sobre Gestão de Pessoas, para melhorar a qualidade e a relação com a mão de obra.
EXPERIMENTOS – Ao todo, 13 pesquisas realizadas foram apresentadas. Dentre os experimentos apresentados, dois chamaram a atenção de vários produtores. Os resultados do desempenho e características de carcaça com a inclusão de aditivos nutricionais (acido butírico) em bovinos confinados. Outro estudo importante foi feito com o uso de óleos essenciais na suplementação de bovinos de pasto para apurar seus efeitos na dieta dos animais. (Assimp Comigo)
Ituberá (08/11) - O Sescoop/BA acompanha de perto o desenvolvimento e os anseios das cooperativas baianas, objetivando seu crescimento. Por isso, o Serviço Nacional dá continuidade ao Programa de Acompanhamento de Gestão Cooperativa (PAGC).
O programa objetiva proporcionar a manutenção das características das sociedades cooperativas e o desenvolvimento da qualidade de sua gestão, por meio de mecanismos de governança.
A Cooperativa de Trabalho Autônomo do Litoral Sul da Bahia (Coostrab) e a Cooperativa dos Produtores de Palmito do Baixo Sul (Coopalm) receberam de portas abertas a analista de Desenvolvimento e Monitoramento de Cooperativas, Geisa Félix.
Durante a visita, os dirigentes das duas cooperativas obtiveram informações referentes à sua gestão e foram orientados na construção de um plano de melhoria. O documento apresenta prazos e responsabilidades, visando ao alcance de 100% do Índice Geral de Conformidade.
PAGC - O Programa de Acompanhamento da Gestão Cooperativista vem sendo desenvolvido nacionalmente pelo Sescoop, com o objetivo de garantir que o cooperativismo no País mantenha suas características originais de respeito ao trabalho coletivo, visando a garantir o bem comum. O PAGC consiste em um diagnóstico de acompanhamento das cooperativas, com orientações e planos de melhoria, por meio do Instrumento de Acompanhamento da Gestão Cooperativista. (Com informações do Sistema OCEB)
Novos desafios são colocados para as cooperativas agroindustriais. Algumas cooperativas européias como a Arla Foods que mantêm atividades em vários e diferentes países, ou a Glanbia, que mantém prioridades e negócios internacionais, optaram pela internacionalização de seus negócios em função de mudanças de parâmetros comerciais, e da necessidade de crescimento em escala global de atividades.
Mas, quando se analisa essas estratégias de internacionalização, não se pode esquecer que as cooperativas agropecuárias são organizações que encontram desafios ao longo de seu processo de crescimento.
O mais importante é o desafio da governança, tanto de plantas industriais em diferentes países como a governança de membros em outros países, sem que a cooperativa perca sua origem. Essa estratégia pode implicar em um afastamento da cooperativa de seus sócios originais, de seu local geográfico, e do seu espaço de competência de sua gestão, processo esse chamado de “deslocalização”.
O outro desafio é o de encontrar formas de capitalização viáveis para permitir a continuidade do processo de crescimento, internacionalização e ganhos de eficiência. As cooperativas na Alemanha tiveram nos últimos anos algumas modificações na sua legislação de forma a permitir a sua capitalização. A legislação cooperativa alemã permite a figura do membro investidor nas sociedades cooperativas, da mesma forma que já ocorre também na America do Norte. Mas, apesar disso, não se verificou nem um aumento de capitalização dessas organizações e nem o seu crescimento, ao contrario se verificou uma acentuada “desmutualização”, ou seja, a conversão de várias grandes cooperativas em empresas de capital chamadas de IOF “Investidor Oriented Firms” como o exemplo da Agravis.
Esse não é um fato isolado pois o mesmo ocorreu com importante Moshav em Israel, com algumas importantes cooperativas no Canadá a exemplo da Saskatchewan Wheat Pool. A questão hoje é de suma importancia tanto que em workshop na Universidade Hebraica de Jerusalém vários professores e pesquisadores do assunto colocaram as questões: Porque ocorre esse processo de “desmutualização”? Porque esse processo ocorre somente com algumas cooperativas?
Não há uma fácil resposta, e muito menos um consenso a respeito. O Prof. M. Cook dos USA argumentou nas discussões que esse processo ocorre em função de um ciclo de vida específico das cooperativas, e em determinado momento a “desmutualização” ocorreria como forma estratégica para manter a continuidade do crescimento, proporcionar uma capitalização mais ágil, e permitir uma governança mais flexível capaz de internacionalizar as atividades da empresa. Outra explicação plausível foi discutida pelo Prof. Fulton do Canadá, a presença de um superintendente/gerente CEO objetivo, com autonomia, e com preparo apenas para a gestão de empresas não cooperativas, indicaria a “desmutualização” como um caminho viável de tornar a sua gestão de CEO independente da intervenção de diretores e conselheiros, para permitir a presença de investidores e capital, como para melhorar a sua própria remuneração.
Fato é que, nessas análises não há explicação para compreender as cooperativas que crescem que se internacionalizam e que profissionalizam a gestão, mas que continuam sob a mesma forma de governança cooperativa.
A dúvida persiste também quando se analisa outros países, entre esses o Brasil, onde o processo de “desmutualização” ainda não ocorreu provavelmente devido a condições institucionais e legais que impedem e não permitem vantagens econômicas dessa estratégia.
Isso pode ser explicado no Brasil uma vez que as altas taxas de juros ainda em parte praticadas impedem um processo de abertura de capital ou de emissão de títulos de forma eficiente, pois o custo de oportunidade do capital do investidor ainda é alto no Brasil. Ainda as vantagens tributárias das cooperativas impedem qualquer processo de “desmutualização” que não tenha um ganho adicional significativo. Por último, pelo fato de que a gestão nas cooperativas é efetuada no Brasil diretamente pelos produtores associados, não tomadores de risco, e sem a presença de um profissional CEO com autonomia, o que impediria que essa alternativa de “desmutualização” fosse uma estratégia de vigor e exeqüível.
Por outro no lado, em um futuro próximo temos no Brasil alguns grandes desafios. A redução das taxas de juros criará dia após dia um menor custo de oportunidade para o capital de investidores, e assim, permitirá um mercado financeiro cada vez mais eficiente. Essa tendência implicará que para as cooperativas agropecuárias a capitalização através de títulos ou do mercado financeiro na forma de capital aberto poderá ser uma alternativa importante. Se nesse momento a legislação brasileira não permitir que isso ocorra na forma cooperativa, possivelmente a alternativa de “desmutualização” poderá passar a ser viável.
Fato é que esses novos desafios são colocados aqui no Brasil em médio prazo, mas nesse momento provavelmente algumas cooperativas européias discutem a sua transformação em empresas de capital, com capital aberto, investidores e uma forma flexível de gestão.
Como fica o associado, membro e produtor rural nesse processo? É uma ótima questão. Quando eu a fiz para o Prof. Fulton ele me disse que não sabia se no Canadá esses produtores sentiram a diferença, no caso da conversão da Saskatchewan Wheat Pool em empresa de capital aberto, e eu repliquei a ele, “se isso é verdade é porque a cooperativa já não mais apresentava os benefícios de uma cooperativa e o processo pode ter sido inevitável, pois em nível de ausência de benefícios tanto faz para o produtor rural membro a forma organizacional, mas em nível econômico como acionista ele deve optar pela conversão em empresa não cooperativa”.
Assim há evidencias de que só se opta por uma estratégia exclusivamente financeira, como a “desmutualização”, se o quadro social estiver sem perceber a importância de sua cooperativa, sem incentivos. Mais uma vez, a Organização do Quadro Social – ou a Gestão do Capital Social – e a Educação Cooperativa são a diferença que somente uma gestão formada por membros pode perceber.
Paul Hazen da NCBA* declarou em recente seminário acadêmico no Co-operative College em Manchester de que há no Estados Unidos casos de cooperativas que se tornaram IOF e retornaram a forma cooperativada em função do descontentamento de seus associados com essa estratégia, particularmente quanto a quebra de relações estáveis de contratos. Mais uma vez a educação cooperativa parece ser uma variável fundamental, tanto em nível do associado ara perceber a importância de sua cooperativa quanto em nível dos dirigentes de forma a prepará-los para a gestão de uma organização diferente e com função social.
Mas isso não é novidade, pois em 1844 alguns tecelões já afirmavam a importância da Educação Cooperativa para a integridade de negócios da cooperativa. Talvez esse será ainda, depois de 165 anos, o nosso maior desafio. Educar para a Cooperação. Esse foi um dos temas de conferencia no Co-operative College em Manchester na Inglaterra, e talvez a resposta do sistema cooperativo a onda da “desmutualização”. Educação para a Cooperação.
Prof. Dr. Sigismundo Bialoskorski Neto
Prof. Titular e Vice-diretor da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. Coordenador do Observatório Socioeconômico do Cooperativismo convênio OCB-USP, e do E-Coop - Programa de Estudos e Pesquisas em Cooperativismo. www.fearp.usp.br/cooperativismo
*National Cooperative Business Association
Fortaleza (7/11) - O último dia do V Fórum BC de Inclusão Financeira foi movido a discussões sobre “Inovação para Inclusão Financeira” e, ainda, sobre “O Desafio de Educar na Oferta de Crédito”. O evento foi realizado pelo Banco Central, em Fortaleza (CE).
O último painel contou com a participação do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas. Segundo ele, “o sucesso da cooperativa depende da educação financeira do cooperado”. Freitas abordou, também, em sua apresentação, os diferenciais das instituições financeiras cooperativas, na oferta do crédito.
Segundo Freitas, a proximidade do cooperado com a cooperativa é o principal fator de sucesso e deve ser estimulado sempre. “O sentimento de pertencimento que o cooperado tem em relação à cooperativa, sendo dono do próprio negócio, o estimula a ser um participante ativo nas decisões da instituição. Assim, a transparência na gestão se torna cada vez mais forte”, destacou.
TRANSPARÊNCIA - O dirigente enfatizou a prestação de informações precisas sobre taxas de juros e prazos e auxílio ao planejamento financeiro do cooperado, como bases da atual política adotada pelas cooperativas na oferta de crédito. “Essa interlocução próxima traz como resultados o crédito consciente, uma baixa inadimplência e um crescimento qualitativo na carteira de crédito”, frisou Márcio Freitas.
PÚBLICO – O V Fórum de Inclusão Financeira do Banco Central foi realizado na capital cearense até ontem (06/11). O evento reuniu mais de 800 participantes durante os três dias de programação. Transmitido ao vivo pelo Canal Cooperativo – na internet – conquistou a marca de 12 mil acessos até o encerramento.
Brasília (04/11) - O V Fórum sobre Inclusão Financeira, promovido pelo Banco Central do Brasil, com apoio do Sistema OCB entrará para a história do cooperativismo de crédito do País. Hoje, foi lançado o Fundo Garantidor das Cooperativas de Crédito brasileiras (FGCoop), mecanismo que promete fortalecer ainda mais as cooperativas, além – é claro – de auxiliar na inclusão bancária de milhares de brasileiros. O Fórum começou hoje, em Fortaleza (CE) e termina na quarta-feira.
O principal objetivo do FGCoop é evidenciar à sociedade a credibilidade que os sistemas de cooperativos de crédito efetivamente possuem, deixando os cooperados cada vez mais tranquilos sobre a solidez da instituição, mesmo em tempos de turbulências no mercado financeiro.
“Necessário se faz salientar que esse ganho só foi possível pelo empenho das equipes do Sistema OCB, representantes do Conselho Consultivo de Crédito, seu grupo técnico, Casa Civil e do Banco Central. Esse grupo vem atuando em harmonia para fortalecer, cada vez mais, essa ferramenta de desenvolvimento econômico e social: o crédito cooperativo”, enfatiza Márcio Lopes de Freitas, presidente do Sistema OCB.
Segundo ele, “o lançamento do FGCoop é visto por todo o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo como um reconhecimento, por parte do Estado, de que o cooperativismo é um sistema competitivo, sólido e que reduz os desequilíbrios sociais, impulsionando a inclusão financeira e o desenvolvimento de arranjos locais”.
BANCO CENTRAL – Para o presidente do Banco Central, Alexandre Tombine o FGCoop dará segurança ao setor de crédito cooperativo. “A proteção – disse ele à Folha de São Paulo – é um dos três pilares da inclusão financeira, que inclui ainda a educação e a inovação”.
"Fortalecer a educação financeira é desafio e é estratégico para o Banco Central. É uma das principais ferramentas para consolidar a inclusão financeira e os ganhos sociais recentes", afirmou.
Segundo ele, o Brasil avançou muito em inclusão financeira e, hoje, toda cidade conta com pelo menos um posto de atendimento bancário. "Observaremos importante evolução nas transações financeiras cotidianas", disse.
PUBLICAÇÃO – Na semana passada, o Diário Oficial da União publicou a Lei nº 12.873/13 que, entre outros temas, viabiliza a criação do FGCoop.
ASSISTA AO VIVO – A programação do V Fórum sobre Inclusão Financeira pode ser acompanhada ao vivo, pela internet. Nesta quinta-feira, um dos grandes destaques será o painel sobre o papel das instituições não bancárias na promoção da inclusão financeira, que terá a participação do Coordenador do Conselho Consultivo de Crédito do Sistema OCB, José Salvino de Menezes. Assista!
Brasília (04/11) - O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) torna pública a abertura do processo seletivo número 05/2013, visando à contratação de analistas (Advogado e Analista de Banco de Dados). É oferecida uma vaga para cada função. O Comunicado de Abertura do Processo Seletivo nº 05/2013 foi publicado hoje e pode ser acessado clicando aqui.
As inscrições deverão ser realizadas exclusivamente via internet no período entre 4 e 18 de novembro. Os candidatos devem acessar www.brasilcooperativo.coop.br e clicar em: Serviços > Trabalhe Conosco > link Processos Seletivos 2013. Em seguida, deve fazer o download do formulário-padrão de inscrição, fazendo a opção pela vaga de acordo com o cargo e função. Após o preenchido, o formulário deve ser salvo com o nome completo do candidato e enviado, como anexo, ao email:
Recomenda-se ler atentamente os dispositivos do Comunicado. Somente serão considerados os 100 primeiros currículos para cada uma das vagas oferecidas.
Clique aqui para ver ler o edital
Brasília (1º/11) – O Brasil é um dos países com o maior índice de exploração sexual infanto-juvenil, segundo relatórios da Organização das Nações Unidas. O problema é grave e afeta principalmente crianças e jovens em situações de vulnerabilidade social, causadas pela extrema pobreza.
O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) e os demais membros do Sistema S têm trabalhado diuturnamente em prol do resgate socioeconômico dessas crianças e jovens. Liderados pelo Serviço Social da Indústria (Sesi), esses órgãos desenvolvem um programa de combate ao abuso e à exploração sexual de crianças e jovens reconhecido internacionalmente: o ViraVida, criado pelo Conselho Nacional Sesi.
Cada entidade do Sistema “S” envolvida no programa contribui com sua área de atuação. O Sescoop, por exemplo, é um importante disseminador dos princípios cooperativistas, estimulando esses jovens a buscarem no cooperativismo um novo modelo de negócios – sustentável e socialmente justo – capaz de reinseri-los na sociedade. Ao unirem-se em torno de uma cooperativa, esses rapazes e moças viram donos do próprio negócio, assumem novas responsabilidades e encontram uma fonte de renda que os enchem de orgulho e felicidade.
SELO - Por seu apoio ao programa ViraVida, o Sescoop recebeu ontem o Selo Social ViraVida 2013 – Diamante. A homenagem foi feita, durante o 4º Seminário Nacional ViraVida, organizado pelo Conselho Nacional do Sesi, que lotou o Estádio Nacional de Brasília. O selo é oferecido às entidades que desempenham ações relevantes ao fortalecimento das práticas de responsabilidade social, de inserção socioprodutiva de adolescentes e jovens e, ainda, de desenvolvimento de meninas e meninos do Brasil.
“Nós nascemos com essa finalidade: qualificar pessoas, formar profissionais e gerar qualidade de vida aos jovens e às famílias cooperativistas do nosso País. São praticamente 15 anos de muito trabalho e dedicação. Então, ver isso reconhecido em nível nacional nos motiva a continuar trabalhando, dia após dia, para cumprir a nossa missão”, comenta a gerente geral do Sescoop Nacional, Karla Oliveira.
AUTORIDADES - O 4º Seminário Nacional ViraVida contou com a participação de várias autoridades que discutiram a questão da violência nas cidades brasileiras. “Para que o combate à violência funcione, o Brasil não pode ser tolerante com a violência sexual, por exemplo. O gol de placa que precisamos marcar na Copa de 2014 é não ter nenhuma vítima de violência”, disse a ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário.
VIRAVIDA - mais de 3,7 mil jovens foram matriculados no projeto ViraVida do Conselho Nacional do SESI. Atualmente, o programa é desenvolvido em 19 estados, abrangendo 23 cidades, entre elas Brasília, Fortaleza, Salvador, Recife, Rio de Janeiro, São Paulo. Do total, 1.854 alunos concluíram os cursos e 1.235 estão em sala de aula. Dos formados, 1.159 estão inseridos no mercado de trabalho, enquanto o restante participa de processos de seleção e aperfeiçoamento profissional.
Segundo o presidente do Conselho Nacional do SESI, Jair Meneguelli, a meta é encerrar o ano de 2014 com o projeto implantado em todas as capitais do país. “Esses jovens têm um grande potencial e muito talento. Se dermos uma oportunidade a eles, estaremos não só incluindo-os socialmente, como também assegurando a força de trabalho e a capacidade de consumo que movem a economia”, afirma.
Curitiba (1º/11) - O bom desempenho do cooperativismo do Paraná, a organização, e as boas práticas, tanto do ponto de vista da gestão de processos e procedimentos, quanto no que se refere a ideias inovadoras, mas que são praticáveis. Foram esses fatores que motivaram 25 cooperativistas do Espírito Santo a ir ao Paraná, conhecer o modelo praticado no estado.
Na manhã desta quinta-feira (31/10), o grupo foi recebido pelo superintendente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, e pelo gerente de Desenvolvimento Humano (DH) do Sescoop/PR, Leonardo Boesche, na sede das entidades, em Curitiba.
“Cada missão que recebemos aqui, também aprendemos, porque é uma troca de experiências, afinal, buscamos a mesma forma de relacionamento com o cooperado”, disse Ricken. Em sua palestra, Ricken falou sobre a história funcionamento e desenvolvimento do cooperativismo do estado, contando também sobre as ações do Sistema Ocepar em 2013 e as propostas para 2014. (Assimp Ocepar)
Maceió (1º/11) - Buscando impulsionar seus negócios e garantir conhecimento junto à atividade do leite, a Cooperativa Pindorama marcou presença na abertura do 16º Seminário para Produtores de Leite e Derivados (Proleite), ocorrido na quarta-feira. O evento faz parte da programação da Praça do Leite, que ocorre na 63ª Expoagro, em Maceió.
Considerada a maior cooperativa agropecuária do Nordeste, o seu estande já se encontra na Praça do Leite, local reservado para as empresas que atuam no setor de laticínios apresentarem seu portfólio. A participação da Pindorama já é tradicional, tanto na exposição quanto na degustação dos seus produtos, quanto na presença de seus cooperados e colaboradores nos seminários do evento.
O setor lácteo vem sendo visto com bons olhos pela diretoria da Pindorama, que se empenhando em estruturar a atividade na região do litoral sul e do Baixo São Francisco, a fim de garantir o desenvolvimento na produção de sua indústria de laticínios, localizada em Coruripe.
“Já temos uma formação de bacia leiteira na região do Baixo São Francisco que tem levantado o potencial da pecuária do leite nos municípios daquela localidade. No nosso laticínio saímos de um nível baixo de produção e elevamos a um número dez vezes maior, e isso tem contribuído para o bem estar social e geração de renda”, destaca Jasse Rocha, gerente de alimentos da Pindorama e presente na cerimônia de abertura do Proleite.
Na edição de 2013 do concurso, a Pindorama concorre à categoria de melhor manteiga e à de leite tipo C. Na edição de 2011, a cooperativa arrematou o primeiro lugar como a fabricante da melhor manteiga de Alagoas e a segunda do Nordeste. (Assimp Pindorama)
Brasília (30/10) – Os olhos cooperativistas estão cada vez mais focados na gestão. Por isso, o Sistema OCB criou o Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas (PDGC), cujo objetivo é promover a adoção de boas práticas de gestão e governança pelas cooperativas. O assunto tem sido destaque nos principais veículos especializados do setor, no País.
O PDGC é o tema central da edição da revista Mundocoop, deste mês. A reportagem de seis páginas traz entrevistas com os principais responsáveis pelo programa, dentre eles, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, e a gerente de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas, Susan Miyashita Vilela.
Além disso, o texto também mostra a adesão das cooperativas de vários estados brasileiros ao Programa de Desenvolvimento. Para ler a matéria na íntegra, clique aqui.
Florianópolis (30/10) – Um ano cheio. Assim será 2014 para as cooperativas de Santa Catarina. Nesta semana, o Conselho de Administração do Sescoop (Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo), no estado aprovou o orçamento da entidade, para o ano que vem. Serão investidos cerca de R$ 18 milhões em programas de formação, treinamento e promoção social, voltados a funcionários, dirigentes e associados de cooperativas.
O maior volume de recursos será aplicado nas atividades delegadas, isto é, cujos projetos são elaborados e aplicados pelas próprias cooperativas contribuintes. Para esses planos serão destinados R$ 12 milhões.
Ainda estão previstos recursos de R$ 2,24 milhões para divulgação, publicidade e mídia institucional; R$ 1,83 milhão em promoção social nos programas Cooperjovem, Jovem Coop e Mulheres Cooperativistas; R$ 842 mil em capacitação profissional coletiva; R$ 250 mil em autogestão e monitoramento das cooperativas, e saldo em programações internas e custeio.
Segundo Geci Pungan, o orçamento do Sescoop/SC para 2014, continuará sendo o mais eficiente em termos de gastos com o custeio. Em 2013, apenas 10% dos recursos foram despendidos com atividade meio, isto é, manutenção do órgão, e 90 % na atividade fim, sendo considerado o mais bem aplicado na atividade fim entre os estados brasileiros. (Assimp OCESC)
Rio de Janeiro (30/10) - A assinatura de um Termo de Cooperação Técnica (TCT) entre a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e o Sistema OCB/RJ foi anunciada, ontem, na abertura do 5º Workshop Ciência Tecnologia e Inovação, promovido pelo Departamento de Inovação da Uerj (Inovuerj). O presidente do Sistema, Marcos Diaz, acompanhou a abertura, que contou com cerca de 100 pessoas.
O anúncio da assinatura do Termo, que criará uma incubadora de cooperativas, foi feito pela diretora da Inovuerj, Marinilza de Carvalho. “Temos a certeza de que, através desta parceria, poderemos desenvolver grandes ações. Profissionais envolvidos com o cooperativismo dará toda a base para a criação de cooperativas e as formas de promover um desenvolvimento econômico de forma justa e igualitária”, disse Marinilza.
Diaz ressaltou que é importante o cooperativismo estar inserido no meio acadêmico. “Temos cooperativas que necessitam ser incubadas para fazer com que elas renasçam e esta incubadora é imprescindível”, afirmou.
Além da incubadora, a parceria terá outras frentes de ação para a difusão do cooperativismo, como MBA em gestão cooperativista, workshop em cooperativismo, cursos de extensão e palestras para alunos e professores. (Assimp Sistema OCB/RJ)
Goiânia (30/11) - Quarenta dirigentes e gerentes de cooperativas de diversas regiões de Goiás participam do curso “Desenvolvimento Gerencial” na sede do Sistema OCB/SESCOOP-GO, em Goiânia. O objetivo é proporcionar aos gestores e líderes de equipes cooperativistas condições para o aprimoramento de habilidades técnicas, conceituais e humanas, além de promover o autoconhecimento para a melhoria da gestão nas cooperativas.
O curso que termina hoje é ministrado pela psicóloga Ângela Maria Moura Rebouças, especialista em Gestão Empresarial pela FGV, com MBA Executivo em Gestão Empresarial e mestre em Master Coaching pela Sociedade Brasileira de Coaching.
Entre os tópicos estudados no curso estão conceituação de gestão de pessoas, processos de gestão de pessoas e suas inter-relações, funções da Administração de Pessoal e Recursos Humanos, noções de legislação trabalhista, indicadores gerenciais de RH e funcionamento do “E-Social”.
Este é o segundo curso na área de gestão que o Sistema realiza neste mês para dirigentes de cooperativas. Na última semana (dias 22 e 23) foi realizado, também na Casa do Cooperativismo Goiano, o curso de “Gestão de Projetos” para cooperativas.
Ministrado pela professora de economia Márcia Maria de Melo, o curso teve 28 participantes e contemplou temas como elaboração, organização e gerenciamento de projetos e projetos macro e micro em diferentes organizações. (Assimp Sistema OCB/GO)
Pedro Afonso (30/10) – A Cooperativa Agroindustrial de Pedro Afonso (Coapa), a Cooperativa de educadores de Pedro Afonso (Coed), e o banco cooperativo Sicredi, em uma demonstração de intercooperação, deram as mãos em prol da construção de um Espaço Multiuso que será utilizado pelas crianças assistidas pela APAE de Pedro Afonso, no Tocantins.
Quem quiser contribuir pode fazer a sua doação por meio de transferência ou de depósito bancário no Sicredi. Os dados bancários são: agência: 3980; conta corrente: 07526-4. Não existe valor mínimo para doação.
Também é possível doar recursos financeiros, materiais de construção e mão de obra na própria sede da APAE, localizada na Avenida João Damasceno de Sá, ao lado do Ginásio de Esportes Ademar Amorim, e ainda no posto permanente de arrecadação instalado na Coapa. Os telefones de contato da APAE são: 63 3466-1782, 3466-1950 ou 3466-2003.
CAMPANHA - Depois de realizar uma grande mobilização no último dia 14 de setembro, quando o ocorreu o Dia de Cooperar (Dia C), a Coapa, a Coed, o Sicredi e voluntários dão continuidade à campanha de coleta de materiais e mão de obra para construção do Espaço.
A APAE de Pedro Afonso tem 12 anos de atuação e atualmente atende 106 pessoas de várias idades. (Assimp Coapa)