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Em editorial publicado no informativo mensal da instituição, intitulado “Cooperação”, o presidente do Sistema Ocemg, Ronaldo Scucato, fez uma avaliação dos avanços conquistados pelo setor cooperativista ao longo de 2012 e pontuou os objetivos para o novo ano. Confira:
(Fonte: informativo Cooperação-Sistema Ocemg)
Recuperar áreas produtivas degradadas com a promoção de alternativas sustentáveis de produção agropecuária para o Bioma Amazônia. Esse é o objetivo do Projeto de Recuperação de Áreas Degradadas da Amazônia (PRADAm), em fase de implementação pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), em parceria com Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO do Brasil).
Para promover a adoção das boas práticas agropecuárias e de sistemas sustentáveis de produção, serão criadas unidades de teste e demonstração e unidades de referência tecnológica, utilizadas como exemplo de produção sustentável. A criação do programa foi realizada pela Coordenação de Manejo Sustentável dos Sistemas Produtivos (CMSP) da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo (SDC) do Mapa.
De acordo com o coordenador da CMSP, Elvison Ramos, essas unidades serão instaladas prioritariamente nos municípios localizados no chamado "arco do desmatamento da Amazônia" e "territórios da cidadania", com possibilidade de serem replicadas em outras localidades. “Queremos viabilizar alternativas de produção sustentável para região, de forma a auxiliar na redução do desmatamento da floresta e contribuir para o desenvolvimento de uma agricultura de baixa emissão de gases de efeito estufa”, explica.
As áreas de atuação do Projeto com o apoio do PRADAm ainda serão definidas. Com base em informações dos Grupos Gestores Estaduais do Plano de Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (ABC) e do estudo Terra Class, consultores vão analisar a área produtiva degradada na Amazônia que pode ser beneficiada pelo projeto. Além disso, eles vão propor os lugares estratégicos para a instalação das unidades demonstrativas e prepararão uma série de ações de capacitação sobre as tecnologias previstas pelo Plano ABC.
Segundo Ramos, técnicos e produtores rurais serão capacitados em tecnologias de recuperação de áreas de pastagens degradadas e de produção agropecuária sustentável. Dentre as boas práticas agropecuárias estão o Sistema de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta, Sistemas Agroflorestal e Silvipastoril e Sistemas de Plantio Direto.
O PRADAm também atende as demandas previstas pelo Plano de Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia (PPCDAm).
(Fonte: Mapa)
Está aberto o Processo Seletivo nº 1/2013 do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) para a contratação de profissionais de nível superior. A seleção abrange uma vaga para o cargo de analista de Planejamento e Orçamento, uma para analista de Promoção Social, uma para analista de Formação e Qualificação Profissional e uma para analista de Comunicação Social.
O Sistema OCB-Sescoop/ES está lançando no estado o novo programa de formação de jovens lideranças, desenvolvido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop). É o Programa Juventude Cooperativista (JovemCoop). Com o objetivo de promover a sustentabilidade do cooperativismo e das cooperativas, o JovemCoop é estruturado para jovens cooperados (ou que preencham as condições para se tornar um cooperado) e seus familiares.
Por meio do Programa, os jovens são capacitados para conhecer e gerir o negócio cooperativo; desenvolver habilidades de lidar com ambientes multiculturais, tomar decisões estratégicas, gerenciar conflitos e negociar. Além disso, eles passam a conhecer o ambiente cooperativo na qual estão inseridos.
Ao todo, serão selecionados 40 jovens para a nova turma que inicia as aulas no mês de fevereiro de 2013. Para participar, é necessário que o jovem seja cooperado, filho de cooperado ou colaborador de uma cooperativa. Ele também deve ter entre 20 e 30 anos e ter concluído o Ensino Médio.
Os alunos não têm gastos com o Programa já que as aulas, o transporte e a
alimentação são oferecidos pelo Sescoop/ES e cooperativas parceiras. Na região Centro-Serrana, o JovemCoop conta com a parceria da Escola Cooperação, Coopeavi, Sicoob e a Coope-Transerrana.
Para mais informações, entre em contato com a Gerência de Desenvolvimento Humano do Sistema OCB-Sescoop/ES pelo email
As atividades do Conselho de Autoridade Portuária do Porto de Paranaguá (CAP), em 2013, iniciaram nesta quinta-feira (24/1) com a presença do Sistema Ocepar, representado pelo assessor técnico e econômico, Robson Mafioletti. Esta é a primeira reunião sob as diretrizes do novo marco regulatório dos portos, anunciado em dezembro pelo governo federal. Segundo o presidente Wilson do Egito Coelho Filho, muitos são os desafios já que as dúvidas continuam quanto aos efeitos da Medida Provisória 595, publicada no Diário Oficial da União no dia 6 do último mês de dezembro.
Uma das mudanças anunciadas pelo novo marco regulatório portuário foi em relação ao papel do CAP. “De acordo com a MP 595, que dita as novas regras do sistema portuário nacional, o Conselho de Autoridade Portuário passa a ter apenas caráter consultivo. Porém, aqui no Porto de Paranaguá vamos continuar trazendo as matérias para serem amplamente discutidas com toda a comunidade portuária. A nossa postura será a de continuar prestigiando o conselho e convocar as pessoas para que não esmoreçam diante desse novo caráter de consultivo”, afirma o superintendente dos portos do Paraná, Luiz Henrique Dividino.
Regras - “Também foi discutida sobre a Ordem de Serviço 021/2012 que estabelece uma série de regras no cadastramento das cargas, ou seja, regulamenta o acesso de caminhões ao Porto de Paranaguá, gestão mais profissional da administração do Porto para evitar filas com auxílio de um sistema informatizado – carga online”. Este assunto era de interesse das cooperativas que possuem seus terminais no Porto e dos demais operadores e foi ratificado pelo CAP, informou Mafioletti.
Desafios - Segundo Dividino, o principal desafio será não deixar que haja descontinuidade nas ações em andamento e, por consequência, obstáculos ao desenvolvimento dos portos. Para o presidente do CAP de Paranaguá, problemas isolados em conselhos de outros portos do país podem ter gerado essa alteração na lei. “O que certamente não é o caso do CAP de Paranaguá, que trabalha em harmonia total com a administração do 2º maior porto do país, que nos últimos anos vem crescendo e mostrando resultados”, diz o presidente. Ainda segundo Coelho Filho, o desafio este ano também será o de conscientizar os conselheiros, representantes dos quatro blocos (dos trabalhadores, do poder público, dos operadores e dos usuários) de que – mesmo com a mudança das regras – a participação de todos é fundamental. “Faz parte do processo democrático poder decidir em conjunto com a administração. Havendo disposição do superintendente em discutir e acatar as decisões, no CAP de Paranaguá tudo fica como era antes”, conclui.
Trâmite - A MP 595 revoga a Lei de Modernização dos Portos (número 8.630/93). O documento recebeu mais de 640 emendas e está em fase de tramitação, podendo ser aprovado ou não pelo Congresso Nacional. Como explica o departamento jurídico da Appa, a MP tem força de lei por até 120 dias (60 dias que podem ser prorrogados por mais 60). Durante esse prazo, as emendas apresentadas são analisadas e – as consideradas – são discutidas pelos parlamentares. No final das discussões, o documento – com ou sem alterações – é votado e, quando aprovado, vira lei.
Participação - Assim como o superintendente da Appa, que no CAP de Paranaguá é conselheiro integrante do bloco do Poder Público, os representantes dos demais blocos e convidados concordaram com importância da participação do conselho nas ações e decisões da autoridade portuária. “Sabemos o quanto é importante o respaldo do CAP, inclusive em caráter consultivo, para qualquer que seja o pleito. Não há espaço mais democrático e construtivo do que este do CAP, um ambiente tão diversificado e coletivo”, reforça um dos representantes do bloco dos usuários dos serviços portuários e afins.
(Fonte: Sistema Ocepar/Com informações Appa)
As discussões do Ano Internacional do Cooperativismo, em 2012, aumentaram a confiança do setor, que prevê uma década de expansão no Brasil. Para o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (Sistema OCB), Márcio Lopes de Freitas, o cooperativismo merece o prêmio Nobel da Paz. Para isso, o setor deve se modernizar e se especializar. Na entrevista a seguir, concedida ao Caderno Caminhos do Campo do jornal Gazeta do Povo e que circula nesta terça-feira (22/01), o dirigente conta quais os planos do sistema para chegar lá.
Qual é o balanço de 2012, que foi o Ano Internacional das Cooperativas?
Foi um ano de coroação, reconhecimento das cooperativas como agentes capazes de promover um mundo melhor. Não foi um ano tão voltado a atingir metas de faturamento, mas sim de iniciar um processo de valorização do setor. Nossa meta é buscar o prêmio Nobel da Paz para o cooperativismo, não como uma pessoa, mas como uma ideologia. Para isso, vamos desenvolver nos próximos dez anos ações capazes de mostrar que o papel das cooperativas é importante no mundo a ponto de merecer esse prêmio. Vamos trabalhar estrategicamente para isso.
Embora o modelo do cooperativismo seja reconhecido como eficiente, o setor defende que ele precisa avançar. Qual sua avaliação?
Vivemos no Brasil uma agricultura de nova geração. E esse agricultor de nova geração quer uma cooperativa que agregue valor ao seu produto, economize na logística, dê acesso à tecnologia. Isso só se faz com gestão profissional. O modelo tem evoluído, tanto na governança quanto na gestão, mas esse processo não ocorre de uma hora para outra. Há cooperativas já avançadas nesse aspecto, mas outras enfrentam uma transição mais lenta. Estamos investindo pesado para ajudar nesse processo. Cerca de 70% dos recursos do Sescoop [Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo] são destinados à capacitação e profissionalização de novas lideranças.
A demanda internacional por grãos in natura tem aumentado, mas o cooperativismo sempre defendeu que é preciso agregar valor à produção. Como o senhor avalia esse dilema?
O mercado internacional sempre vai querer trazer a indústria para si, mas temos sempre que procurar agregar valor mais perto de quem produz. Esse é o papel da cooperativa. Já há casos em que 100% da produção é processada na cooperativa, principalmente em regiões afastadas dos portos. Na maioria dos casos, contudo, a atividade ainda é mesclada, pois nem sempre há parque industrial disponível para processar tudo. O ideal é sempre ir além, subir na escala de valores, aproximar quem produz de quem consome. Isso diminui risco, gera mais renda e barateia o preço para o consumidor.
Nas novas fronteiras agrícolas ainda é difícil a consolidação das cooperativas. O que explica essa situação?
Isso é uma questão cultural. A cooperação é baseada em confiança. Quem vai para a fronteira vai com um espírito pioneiro, desbravador, que o deixa mais ousado e naturalmente mais individualista. Temos observado que mesmo se o indivíduo provém de um berço cooperativista, a primeira ação dele na fronteira é mais individual. Isso muda quando a segunda geração de produtores assume. Um exemplo é cidade de Lucas do Rio Verde (MT), onde nos primeiros 20 anos as cooperativas não foram bem, mas hoje estão fortalecidas. É preciso entender que cooperativismo é coisa de gente, e tem um momento propício para se manifestar. (Caderno Caminhos do Campo/Gazeta do Povo)
"Com base nos dados levantados, a Gerac elabora um relatório para nortear as ações e projetos a serem desenvolvidos. "A maioria das cooperativas têm a necessidade de capacitação e nós vamos oferecer. Será realizado um fórum de governança para apresentarmos as melhores práticas onde serão convidadas todas as cooperativas", afirmou a gerente da Gerac, Vitória Drumond.
Ainda segundo a gerente, em 2013 o projeto vai iniciar visitas às cooperativas de crédito e ampliar a atuação nas de saúde e do ramo trabalho, devido à nova regulamentação trazida pela Lei 12.690 que muda as operações das cooperativas desse último segmento.
Resultados - Nos últimos três anos, 350 cooperativas já participaram da iniciativa, sendo 204 do ramo agropecuário, 107 do transporte e 39 de demais ramos. Somente em 2012 foram visitadas 77 cooperativas agropecuárias, 26 do setor de transporte, 20 da área de saúde e oito do campo educacional. Completam a lista seis cooperativas de trabalho, duas de produção e também de consumo e uma de trabalho.
No segmento agropecuário, foi possível identificar que 83,3% das cooperativas não possuíam um comitê educativo e que 79,2% não capacitavam os novos empregados. Dentre os maiores desafios administrativos do ramo, 126 dirigentes de cooperativas apontaram o conhecimento da tributação específica, enquanto no âmbito fiscal 132 apontaram a análise de relatórios contábeis.
Nos dados consolidados das outras 36 cooperativas de vários ramos, a pesquisa mostrou que uma média de 60,2% das cooperativas está em conformidade com as exigências do setor. Isso, com base nas respostas do questionário aplicado.
A manutenção do relacionamento com as entidades já visitadas é também uma preocupação da Gerac. Em 2012, 11 cooperativas receberam a segunda visita técnica, sendo cinco do ramo agropecuário, cinco de transporte e uma de saúde. Nessas, o índice geral de conformidade cooperativista ficou em 59%.
http://www.unwater.org/watercooperation2013/
http://www.unesco.org/new/pt/brasilia/about-this-office/single-view/news/unesco_launch_of_the_international_year_of_water_cooperation_2013_in_brazil/
O pedido de revisão e agilidade na tramitação do Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal (Riispoa), por meio do decreto 30.691/52 foi o assunto predominante na pauta da reunião entre o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho e representantes de entidades do segmento de exportação de carnes, na manhã desta segunda-feira, 21 de janeiro, na sede da União Brasileira de Avicultura (Ubabef), em São Paulo (SP).
O regulamento, na avaliação dos executivos do setor, está defasado desde 1952 e requer atualização para que os padrões de inspeção e normas em frigoríficos, rotulagem, classificação de carnes e produtos, entres outros processos, sofram modificações dentro das normas técnicas mais atuais.
As entidades entregaram um estudo preliminar ao ministro, que garantiu empenho em consolidar uma nova formatação e dar prosseguimento para aprovação do Riispoa.
“Dentro do possível, vamos regulamentar e avaliar os pontos sinalizados pelas entidades para atender as reais necessidades do setor”, antecipou Mendes. No documento, cerca de 124 itens foram apontados como sugestão para atualização ou revogação das normas, no entendimento dos gestores de cada segmento.
Também no encontro, Mendes destacou as ações promovidas pelo ministério para auxiliar os segmentos de aves e suínos, como ocorreu em 2012, buscando antecipar-se a eventuais problemas de desabastecimento.
Participaram da reunião o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Neri Geller, juntamente com o presidente da Ubabef, Francisco Turra, e lideranças da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs) e Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec).
(Fonte: Mapa)
O Governo Federal autorizou em caráter excepcional a compra de até 300 mil toneladas de milho para recomposição de estoques públicos, que serão utilizados para venda em Balcão a pequenos produtores da área de atuação da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene). A ação foi estabelecida por meio de Medida Provisória no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira, 21 de janeiro.
A solicitação foi feita pelo ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho, junto à Casa Civil da Presidência da República. “A medida é emergencial devido ao estado de calamidade pela qual estão passando diversos municípios nordestinos”, afirmou Mendes. Ele também destacou que a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), vinculada do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), tem de imediato um estoque de 250 mil toneladas que pode ser utilizado para beneficiar pequenos produtores da região Sul, caso necessário.
Para a aquisição do cereal, a Conab utilizará excepcionalmente recursos da Garantia e Sustentação de Preços na Comercialização de Produtos Agropecuários. Esse crédito geralmente só é utilizado quando o preço do produto adquirido está abaixo do valor mínimo de mercado estipulado pelo Governo Federal, o que não é o caso atual do milho.
A ação em caráter de urgência é devido ao baixo volume do produto nos estoques governamentais. De acordo com o secretário de Política Agrícola do Mapa, Neri Geller, serão beneficiados 120 mil pequenos produtores de aves, suínos, bovinos, caprinos e ovinos cadastrados no Programa de Vendas em Balcão, da Conab.
Os ministérios da Agricultura, da Fazenda e do Planejamento, Orçamento e Gestão definirão a quantidade mensal de milho para venda direta, bem como a metodologia de preços nos leilões de aquisição e os limites e condições da venda do produto adquirido.
(Fonte: Mapa)
Reforçando a sua política de incentivo e promoção da qualificação no setor cooperativista mineiro, o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo de Minas Gerais (Sescoop-MG) fechou 2012 com um amplo cronograma de ações na área de formação profissional. Segundo levantamento preliminar da Gerência de Capacitação do Sistema Ocemg, foram cerca de 200 atividades desenvolvidas pela entidade, sem contar as demais realizadas pelas centrais e federações com o apoio institucional e financeiro do Sescoop.
Ao longo do ano, diversos cursos, encontros e seminários que abordaram os mais variados temas dentro do universo do cooperativismo, como análise de crédito, liderança, arte de falar em público, técnicas de venda, técnicas de negociação, relacionamento interpessoal, dentre outros, foram colocados à disposição do segmento. Também foram abertas cinco turmas do Programa de Desenvolvimento de Dirigentes de Cooperativas (Formacoop), sendo duas em Belo Horizonte, uma em Uberlândia, uma em Paracatu e uma em Montes Claros.
Todos os ramos de atuação foram contemplados com as ações de capacitação e os conteúdos programáticos foram elaborados conforme as necessidades das cooperativas. "A demanda das cooperativas vem crescendo e por isso a perspectiva é de aumento dessas ações em 2013", afirma a gerente-geral técnica de capacitação do Sistema Ocemg, Fabíola Toscano.
O instrutor de cursos para cooperativas de crédito, Luiz Humberto de Castro, sinaliza a interação entre os participantes como fundamental para o sucesso dos cursos oferecidos. "Um dos principais meios de aprendizado é a troca de experiências. Às vezes é mais importante que a teoria", ressalta.
Com vasta experiência e ministrando cursos e palestras pelo Brasil, Luiz Humberto, que também é administrador e advogado, ressalta que o Sescoop-MG é um dos mais bem organizados do país e diz que o nível de avaliação dos cursos é muito bom, acima de 95%. O especialista afirma ainda que é cada vez maior a demanda pelas atividades de capacitação, mas pondera que, além dos gestores, os presidentes e membros dos conselhos devem buscar a atualização sobre os novos processos.
(Fonte: Sistema Ocemg)
(Fonte: Sistema Oceb)
Quarenta e oito representantes das organizações estaduais das cooperativas do Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina estiveram reunidos, nesta quarta-feira (16/1), na sede do Sistema Ocepar, em Curitiba (PR), para apresentar suas sugestões ao Plano Estratégico de Ações do Sistema OCB para 2013. Trata-se da quarta edição dos Fóruns Regionais que estão sendo realizados desde o final do ano passado e que visam contemplar as cinco regiões do País. Os encontros já aconteceram em Manaus, no dia 12 de dezembro; em Fortaleza, no dia 14 de dezembro, e em São Paulo, na última segunda-feira (13/1). O último Fórum será realizado em Campo Grande, no dia 22 de janeiro.
Essa é a primeira rodada de Fóruns Regionais realizada pelo Sistema OCB. De acordo com o presidente Márcio Lopes de Freitas, a ideia é promover pelo menos duas séries por ano, com o objetivo de fazer o aprimoramento constante do planejamento estratégico do Sistema, norteado pelas reais necessidades das cooperativas. Ele lembrou que essa iniciativa é consequência do novo modelo de gestão implantado pelo Sistema OCB em 2012, quando foi eleita uma nova diretoria, sendo que cada diretor representa uma região do país. “O Congresso Brasileiro do Cooperativismo, realizado em 2010, apontou que era preciso melhorar o nosso modelo de governança. Em 2011 foi feita uma proposta de reforma estatutária. Hoje, a OCB é comandada não mais por um Conselho e sim por uma diretoria, que tem atuado de forma coesa, oferendo respaldo às ações que devemos executar e contribuindo para profissionalizar cada mais a gestão desse nosso trabalho de representação”, afirmou. Ainda de acordo com ele, os Fóruns são importantes para coletar as contribuições das lideranças. “Com as informações da base, temos condições de fazer um desenho adequado às necessidades do cooperativismo, ao transferir esses subsídios para o plano de trabalho do sistema, que será permanentemente avaliado por vocês”, salientou.
Desafios – Ao falar sobre os desafios para o fortalecimento do Sistema OCB, o presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski, que é o representante titular da região Sul na diretoria da OCB, também destacou a importância da participação dos representantes do cooperativismo nos debates sobre o setor. “Queremos contar com a participação de todos os executores do cooperativismo e aproveitar a expertise e apercepção de cada um para fazer com que as cooperativas brasileiras possam atuar de forma harmônica e organizada, trocando experiências, para que possamos avançar”, frisou. A atuação de forma sistêmica, contemplando a sintonia entre a OCB e as organizações estaduais; a execução de um planejamento estratégico com foco no cooperado e nas demandas das cooperativas e o investimento na profissionalização de dirigentes e colaboradores do Sistema foram alguns dos itens citados por Koslovski como desafiadores para o setor. Ainda de acordo com ele, também é fundamental participar ativamente na definição de políticas públicas tanto local, como regional e nacionalmente; fortalecer a Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) e manter ações integradas com outras entidades representativas. Segundo Koslovski, é necessário manter ainda vivos os princípios cooperativistas. “Não podemos perder essa identidade”, disse. “Essa diretoria quer compartilhar com todos um planejamento estratégico que, ao final, possamos dizer que valeu a pena ter feito e foi construído coletivamente. É com esse espírito que queremos conduzir os trabalhos desse fórum”, completou.
Grupos de trabalho – Ainda na parte da manhã, os participantes do Fórum Regional Sul foram divididos em cinco grupos para discutir as propostas. A reunião prossegue à tarde, quando serão apresentados os resultados dos debates. De acordo com o superintendente da OCB, Renato Nóbile, as informações deverão ser compiladas em uma semana e, na sequência, serão compartilhadas.
Presenças – O evento contou com a presença do presidente executivo da OCB, Márcio Lopes de Freitas, dos superintendentes Renato Nobile, da OCB, e Luis Tadeu Prudente Santos, do Sescoop Nacional, dos diretores Celso Ramos Régis (presidente da OCB/MS), Edivaldo Del Grande (presidente da Ocesp), João Paulo Koslovski (presidente da Ocepar) e Petrúcio Pereira de Magalhães Júnior (presidente da OCB/AM) e, ainda, do suplente Esthério Sebastião Colnago (presidente da OCB/ES). O presidente da OCB/CE e também diretor da OCB, João Nicédio Alves Nogueira, que também vem acompanhando cada rodada, desta vez não pode estar presente.
(Fonte: Sistema Ocepar)
"A produção de queijo minas artesanal das regiões do Serro, Canastra e Serra do Salitre, que passa pelos centros de maturação, poderá ser comercializada em outros estados ainda no primeiro semestre deste ano. De acordo com as informações divulgadas pela Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), as unidades de maturação já estão em fase de instalação e a previsão de início do funcionamento é para março. Toda produção legalizada das regiões acima citadas poderá passar pelo processo.
A expectativa é que as vendas interestaduais proporcionem novo fôlego à produção, promovendo a elevação dos preços e despertar o interesse de produtores a legalizarem as queijarias.
Segundo o gerente de Certificação do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), Marco Antonio Vale, a instalação dos centros de maturação será fundamental para o desenvolvimento da produção de queijo minas artesanal. "Um dos principais impedimentos para a comercialização com outros estados era a necessidade de maturação e a falta de espaço adequado para a realização do processo. Com a construção dos centros e a obtenção do Título de Relacionamento para as unidades esses problemas serão resolvidos e as negociações dependerão apenas dos produtores, que precisão se organizar", diz.
De acordo com a Seapa, a maturação é um processo regulamentado por legislação federal, exigida para os queijos produzidos com leite cru, um dos itens que caracteriza o queijo artesanal mineiro. Durante o procedimento, o produto adquire os parâmetros microbiológicos e físico-químicos exigidos pela legislação, que garantem a qualidade do queijo e a segurança do consumidor.
Centro - O centro possui estrutura para receber a produção, que passa por um processo de limpeza e segue para um espaço reservado especificamente para a maturação. Em Minas Gerais o processo varia entre 14 dias, na região do Serro, e 21 dias, nas regiões da Canastra e na Serra do Salitre. Após o prazo, o queijo é embalado e poderá ser distribuído para outros estados.
As estruturas estão localizadas nos municípios do Serro, na região Central, Medeiros, no Cento-Oeste, e Rio Paranaíba, no Alto Paranaíba, e serão gerenciadas pelas cooperativas de produtores de queijo das regiões do Serro, Canastra e Serra do Salitre, respectivamente. Cada centro tem a capacidade para receber aproximadamente quatro toneladas e meia a cada período de maturação. Somente as queijarias cadastradas no IMA poderão destinar a produção às centrais de maturação.
Segundo informações do IMA, nas três regiões onde serão instalados os centros existem cerca de 9 mil produtores de queijo, porém a grande maioria mantém a produção ilegal. Das queijarias legalizadas, 113 estão localizadas na região do Serro, 54 na região da Serra do Salitre e 36 na região do Canastra.
"Nossa expectativa é que com a comercialização do queijo em outros estados ocorra a valorização do produto, o que é fundamental para incentivar a legalização das queijarias que hoje mantém a produção na clandestinidade", disse.
A construção das unidades foi viabilizada por meio de convênio entre Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG) e o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), com o apoio das cooperativas e do Sistema das Organização das Cooperativas de Minas Gerais (Ocemg), que também custeia os exames feitos nos animais (brucelose e tuberculose), além de análises do queijo e da água.
(Fonte: Diário do Comércio-MG)
O artigo a seguir, de autoria do presidente do Sistema Ocescp, Edivalo Del Grande, alcançou grande repercussão na mídia estadual. Publicado em jornais de grande repercussão na região, como o Cruzeiro do Sul e Gazeta do Ipiranga, o texto dos desafios a serem enfrentados pelos prefeitos que assumiram as cidades paulistas neste início de 2013, ressaltando a importância de investir no cooperativismo.
Artigo
Os novos prefeitos e os que retornam a seu posto em 2013 têm pela frente grandes desafios: saúde, mobilidade urbana, segurança, educação. Mas, independentemente do porte da cidade ou de suas características, a redução das diferenças sociais permeia todas essas questões e é uma realidade que deve ser encarada.
De modo geral, nossa economia se aqueceu, o brasileiro passou a ganhar mais, tivemos um aumento real no salário mínimo em 2012, o que acarretou reajustes em todas as faixas de remuneração. Mas as condições de vida das diversas classes sociais continuam discrepantes, especialmente nas periferias. É preciso encontrar alternativas para mudar essa situação.
Incentivar o cooperativismo é um bom caminho. Mais que um sistema econômico, o cooperativismo é um modelo de desenvolvimento social. As cooperativas são formadas por pessoas cujo interesse comum é melhorar a qualidade de suas vidas.
A administração pública e o cooperativismo podem e devem andar lado a lado, como grandes parceiros. Pois ambos têm o mesmo objetivo: melhorar a vida das pessoas. O cooperativismo é um instrumento relevante para que os prefeitos possam implementar seus projetos de progresso social. Alguns ramos de cooperativas, por exemplo, acabam desonerando as prefeituras. É o caso da saúde, onde as cooperativas têm atuado como importantes players de assistência suplementar, contribuindo para desocupar leitos de hospitais públicos e para diminuir as filas de consultas médicas.
Da mesma forma na educação, onde muitos pais encontraram no cooperativismo uma maneira mais barata de conseguir uma boa escola para seus filhos. A iniciativa dos pais cooperados também desonera as prefeituras, uma vez que seus filhos deixam de ocupar vagas em escolas públicas.
Na construção de casas, o cooperativismo tem se mostrado uma via das mais vantajosas. Por meio do sistema de cooperativa, as pessoas chegam a economizar 40% no custo da obra. Na área rural, as cooperativas agrícolas difundem tecnologia aos pequenos e médios produtores, contribuindo para melhorar seus rendimentos. A cooperativa é o único instrumento para manter com dignidade o homem na atividade agrícola, evitando que seu êxodo engrosse as periferias das grandes cidades e aumente os problemas sociais urbanos.
A destinação de resíduos sólidos é outro exemplo. Em 2014, todos os municípios brasileiros deverão ter eliminado seus lixões. Para isso, um processo de coleta, separação, reciclagem e destinação precisa ser definido. Algumas cidades já se adiantaram, como Palmital (SP), que há seis anos conta com uma cooperativa de catadores formada por pessoas que viviam nos lixões e hoje têm um negócio estruturado e uma remuneração mensal digna. No Vale do Paraíba, algumas cooperativas de catadores chegaram a formar uma rede para atender 19 municípios.
As grandes questões da inclusão social e do trabalho formal encontram boas respostas no cooperativismo. As cooperativas organizam e potencializam os trabalhadores. Nas cooperativas, não há discriminação de raça, cor, idade ou religião. Os trabalhadores cooperados são donos e, como empreendedores unidos, encontram o melhor caminho para colocar seus produtos ou serviços no mercado. O ramo transporte, tão repudiado num passado próximo, hoje é um grande exemplo de organização e formalização por intermédio de cooperativas nos centros urbanos.
Cooperativas também podem transformar a vida de funcionários de empresas em dificuldades financeiras. Unidos em cooperativas assumem a massa falida e, de empregados, passam a empreendedores. Como o caso da Cotravic na cidade de São Paulo, uma cooperativa formada por 200 profissionais do vidro que recuperaram a conhecida Cristais Cambé.
Promover o cooperativismo significa promover o empreendedorismo, o crescimento pessoal. Uma pesquisa da Universidade de São Paulo (USP) apurou que o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) é maior em municípios que contam com a atuação de cooperativas. As prefeituras têm mecanismos que podem estabelecer um ambiente propício para o desenvolvimento do cooperativismo. A criação de uma incubadora de cooperativas é uma boa ideia. Com isso, o gestor público estará equacionando os problemas sociais do município.
Os exemplos de sucesso de cooperativas são muitos e os futuros prefeitos podem contar com a Ocesp e o Sescoop para, por meio do cooperativismo, distribuir melhor a renda, diminuir a pobreza e proporcionar uma sociedade mais justa e igualitária.
*Edivaldo Del Grande - Presidente da Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo (Ocesp) e do Serviço Nacional de Aprendizagem no Cooperativismo no Estado de São Paulo (Sescoop/SP)
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O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado de São Paulo (Sescoop/SP) abriu vagas para 14 cargos: assistente administrativo, analistas administrativo, de comunicação, de projetos, auditor, consultores de agronegócios, de ramos, consultor técnico de gestão, garçom, instrutor de qualificação e programador.
As inscrições vão até o dia 27/1. Clique aqui e confira edital.
O Valor Bruto da Produção (VBP) das principais lavouras do país deve atingir R$ 305, 3 bilhões neste ano, o que representa um acréscimo de 26,3% sobre 2012. Os cálculos – feitos pela Assessoria de Gestão Estratégica do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) – são elaborados a partir dos levantamentos apresentados em janeiro pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
“Esse resultado se deve em grande parte ao valor da produção de soja, que combina safra elevada e preços altos”, afirmou o coordenador de Planejamento Estratégico da AGE do Mapa, José Garcia Gasques. Em 2013, a soja representará 34% do valor da produção das lavouras pesquisadas e acréscimo de 52,4% sobre o VBP de 2012.
Este ano, aliás, a maioria dos produtos deve obter melhores resultados do que em 2012. Com exceção de algodão e café, todos os demais apresentam aumentos expressivos no valor da produção. “Os preços agrícolas favoráveis e as expectativas de maior produção conduzem a esse resultado neste ano”, explicou Gasques.
Após a soja, as maiores altas de valor de produção sobre 2012 serão: tomate, 72,0%; laranja, 70,9%; maçã, 36,3%; feijão, 31,6%; cebola, 31,2%; trigo, 25,8% e milho, 22,3%. Em níveis pouco mais abaixo destes encontram-se o arroz, batata inglesa, cana-de-açúcar e fumo.
Nas estatísticas regionais do VBP de 2012, o Centro-Oeste obteve alta de 34,9% sobre 2011, seguido de resultados positivos do Nordeste (13,6%) e Norte (12,4%). Sul e Sudeste apresentaram variações negativas, de 1,8% e 4,5%, respectivamente.
Ainda de acordo com Gasques, as secas no Sul prejudicaram bastante os resultados do ano, principalmente no Rio Grande do Sul. “No Nordeste, a seca também afetou vários estados, mas ainda assim a região obteve resultados positivos quanto ao valor da produção”.
(Fonte: Mapa)
As refeições institucionais - merenda escolar, presídios, hospitais - do Rio Grande do Sul devem receber um incremento de carne suína em 2013. Decreto publicado pelo governador Tarso Genro, em novembro do ano passado, criou um Grupo de Trabalho (GT) para estudar a ampliação do consumo em estabelecimentos governamentais. Além de promover uma típica cadeia produtiva gaúcha, a medida é uma resposta à crise pela qual o setor passou no último ano, devido, principalmente, ao embargo da Rússia às exportações. Uma nova reunião deve ser realizada amanhã, com representantes de entidades onde o sistema já foi implantado, como em Minas Gerais e Espírito Santo.
Em um primeiro momento, o GT está trabalhando com a Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe). Apenas no sistema prisional, estabelecendo-se o consumo semanal da carne suína para aproximadamente 30 mil pessoas, a expectativa é de um acréscimo de 12 toneladas por mês nas compras do Estado. O diálogo também iniciou com a Secretaria de Educação, o que deve aumentar ainda mais os números. A população escolar a ser atingida é estimada em dois milhões de estudantes, ou 200 mil refeições por dia. O sistema de saúde e os quartéis também serão incluídos no plano.
A suinocultura está presente em cerca de 300 munícipios gaúchos. Os 10 mil produtores, grande parte deles ligada a agricultura familiar, são responsáveis por 34% da carne suína produzida no Brasil. A atividade, entretanto, passou por dificuldades em 2012. O embargo russo durou 17 meses e foi encerrado apenas em novembro passado. Soma-se a isso a estiagem, que quebrou as safras de milho e soja no Estado - principais insumos que compõem a ração - em 50% e 48%, respectivamente, o que elevou os custos de produção. Além disso, os prejuízos nas lavouras norte-americanas, por situação climática adversa, elevou a cotação dessas commodities no mercado internacional.
"Mesmo neste cenário, o setor teve de continuar produzindo, pois toda a estrutura de criação estava na ativa. Ninguém esperava que se reunissem tantos fatores adversos em um mesmo ano como ocorreu em 2012", lamenta o diretor-executivo do Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos do Estado do Rio Grande do Sul (Sips), Rogério Kerber.
O resultado da análise será entregue até o dia 15 de fevereiro para apreciação do governador. No estudo, devem constar a definição das cotas per capita e tipos de corte e preparo mais adequados a cada instituição, as formas de viabilização da compra e aproximação da cadeia produtiva e o mercado institucional, apresentação de aspectos nutricionais da carne e a análise da legislação pertinente ao assunto. "Vamos identificar quais são as políticas públicas e os mecanismos e que podem ser acionados para viabilizar esse plano, sem que sejam necessários quaisquer tipos de acréscimos nos gastos governamentais", resume o secretário-adjunto de Agricultura, Cláudio Fioreze.
Nesse sentido, o secretário lembra que o projeto em desenvolvimento pelo governo do Estado faz parte de uma estratégia brasileira para o setor, o Plano Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura (PNDS). Entre suas metas, está aumentar o consumo per capita e ampliar os mercados. Para isso, estuda-se utilizar o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE).
O Sips e a nutricionista Helisa Canfield, uma das responsáveis pelo estudo, destacam que o fato de a carne suína produzir muitos derivados facilita sua inserção em diversas refeições. "Com a carne de gado, por exemplo, a opção de compra é a fresca in natura. Mas os derivados têm mais valor agregado. A suína pode ser comercializada fresca, em embutidos, patês etc. Ou seja, uma série de apresentações, mas que em última análise são o mesmo produto, a mesma proteína. Com a diversificação da forma de apresentação, conseguimos inserir mais vezes, um maior número de refeições", explica Helisa.
O diretor-executivo do Sips diz que as cooperativas estão preparadas para atender à demanda de carne, inclusive dos seus derivados. "Elas estão dispostas e têm condições de atender a logística de venda e distribuição que ficarem definidas", afirma Kerber. Para este ano, a aposta é de um ano positivo para o setor devido à perspectiva de recuperação da atividade econômica e a expectativa de uma safra de grãos recorde.
Estratégia pode ser estendida a outras cadeias produtivas
A medida de aumentar o consumo de carne suína em refeições institucionais é um projeto-piloto. A intenção da Secretaria de Agricultura do Rio Grande do Sul é estender a medida para outras cadeias produtivas tipicamente gaúchas. Após avaliação do projeto, iniciativas parecidas devem ser desenvolvidas, ainda ao longo deste ano, em culturas de feijão e arroz e na produção de leite.
A ideia surgiu após uma reunião de representantes do governo do Estado e o ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas. "Temos uma preocupação especial com o arroz e o feijão, dois alimentos muito típicos, mas que vêm sofrendo com a concorrência de produtos industrializados oriundos de outros estados", afirma o secretário-adjunto da Agricultura, Cláudio Fioreze. Os projetos devem se valer das bases do Programa Fornecer RS, criado pela Secretaria da Administração e Recursos Humanos para oportunizar o abastecimento do governo estadual aos micro e pequenos empreendedores. O objetivo é consolidar os chamados circuitos-curtos da economia, aproximando compradores e vendedores locais e, dessa forma, diminuir custos de logística e ampliar o crescimento regional.
Fioreze cita a vitivinicultura como exemplo. O modelo desta cadeia produtiva combina a organização de um fundo público e um instituto privado. No caso da erva-mate, a Assembleia Legislativa aprovou a criação de um fundo com orçamento de R$ 2,6 milhões por ano, enquanto o setor trabalha na implantação Instituto Brasileiro da Erva-Mate (Ibramate). Por meio de um convênio, o segundo deverá receber recursos do primeiro, para ser a entidade gestora das políticas públicas da área.
No mesmo caminho, o Rio Grande do Sul reativou o Fundo de Desenvolvimento da Ovinocultura - R$ 3,5 milhões por ano - e dobrou a receita do Fundo de Desenvolvimento da Vitivinicultura, de R$ 5 milhões para 10 milhões. Em 2013, o secretário aposta na criação do mesmo sistema para o leite e a carne.
(Fonte: Jornal do Comércio)
"A partir da semana que vem, o Sistema OCB retoma a realização dos Fóruns Regionais, eventos organizados com o objetivo de levantar as demandas e propostas de cada uma das cinco regiões do País para o setor cooperativista. Na segunda-feira (14/1), representantes do Sudeste se reúnem em São Paulo. Na quarta-feira (16/01), será a vez do Sistema Ocepar receber as lideranças cooperativistas do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Já o encontro do Centro-Oeste ocorre no dia 22 de janeiro, em Campo Grande (MS). Os eventos tiveram início em dezembro, começando por Manaus, reunindo os líderes do Norte, no dia 12 e, no dia 14, em Fortaleza, aconteceu a reunião com os cooperativistas do Nordeste. O presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, os superintendentes Renato Nobile e Luís Tadeu Prudente Santos, e os diretores estão participando de todos os Fóruns.
Os eventos iniciam a partir das 8h e prosseguem até às 17 horas. A programação contempla debates em grupos de trabalho destinados ao levantamento de sugestões para o plano de ações da OCB para os próximos anos. A iniciativa integra o novo modelo de gestão adotado pelo sistema, que tem como uma das metas promover o fortalecimento do setor por meio da integração regional.
(Fonte: Sistema Ocepar)