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Sescoop-MG beneficia mais de 430 mil pessoas em 2012

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Dados divulgados pela Gerência Geral Técnica do Sistema Ocemg apontaram que 457 ações nas áreas de capacitação profissional, monitoramento e promoção social foram realizadas pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado de Minas Gerais (Sescoop/MG) ao longo do ano passado, acima das expectativas iniciais da entidade. Na capacitação, foram 250 atividades, superando as 242 propostas para 2012. Na área de monitoramento, foram 180 ações, excedendo a meta estipulada em 111. Também no último ano, 21 projetos de promoção social foram realizados com o suporte do Sescoop-MG, bem como atividades de divulgação institucional.

O relatório de atividades da gerência apontou ainda um crescimento de 816% no número de pessoas beneficiadas pelo Sescoop-MG ao longo dos 10 últimos anos, evoluindo de 52 mil pessoas atendidas em 2002 para mais 430 mil no ano passado.

Fabíola Toscano, gerente de capacitação do Sistema Ocemg, atribui o crescimento à maior demanda das cooperativas em função da diversidade do portfólio do Sistema e, ainda, à qualidade dos serviços oferecidos. "Ao longo de uma década conseguimos evoluir muito, especialmente no que se refere à formação profissional. Nosso objetivo é permanecer como referência para o segmento cooperativista mineiro, sempre norteados pelas demandas de nossa base", frisou.

Fortalecimento do Sistema

O Sistema Ocemg é formado por duas importantes instituições, o Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado de Minas Gerais (Ocemg) e o Sescoop-MG. Atuante em Minas Gerais há mais de 40 anos, a Ocemg é um órgão de representação política, sindical-patronal e de defesa do cooperativismo no Estado. Aliado a essa força, o Sescoop veio complementar a atuação da entidade em benefício do crescimento e desenvolvimento do cooperativismo mineiro, proporcionando orientação e apoio para a gestão eficiente do setor por meio de ações de capacitação.

Segundo o presidente do Sistema Ocemg, Ronaldo Scucato, a complementaridade dos órgãos foi responsável pela criação de um Sistema forte em Minas e em todo o país. "Temos orgulho em dizer que somos referência para o Brasil. Temos nosso quadro social saneado e cada vez mais participativo. As cooperativas mineiras contam com o nosso apoio e nós buscamos atendê-las da melhor forma possível. Essa é a receita para que o nosso Sistema se mantenha forte e unido", enfatiza. Atualmente, cerca de 800 cooperativas estão registradas no Sistema Ocemg. (Fonte: Sistema Ocemg)

 

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Cooperativismo e artesanato geram renda para mulheres no Piauí

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Produzir peças únicas que fogem do processo de produção em série é o que diferencia o trabalho do artesão. Ofício antigo, os avanços da tecnologia têm permitido a incorporação de novas técnicas para aprimorar o resultado final de cada peça. Comemorado hoje, dia 19 de março, o Dia do Artesão é uma forma de valorizar esses homens e mulheres, responsáveis pela preservação dos traços culturais de cada região. O artesanato é, sem dúvidas, uma das principais expressões da cultura de um povo. Tudo que o artista produz está relacionado ao que ele vive e, principalmente, ao ambiente em que vive.

Assim, a estruturação de cooperativas enquanto sistema de economia social incentiva e promove a produção artesanal como estratégia de divulgação cultural, geração de emprego e renda e educação ambiental. Esse sistema inclui noções de ajuda mútua e cooperação, que aplicam gestão à produção.
Na prática, os princípios do Cooperativismo devem ser tomados como base para a criação e funcionamento de uma cooperativa. É o que acontece com a Cooperativa de Artesanato do Poti Velho (Cooperat Poty), localizada na zona norte de Teresina e formada por 39 mulheres que produzem peças utilitárias e de artesanato fabricadas com cerâmica.

A cooperativa existe há sete anos e é resultado da transformação de vida de suas cooperadas. Isso porque, antes as mulheres do Poti que hoje traduzem seus sonhos nas peças produzidas na Cooperat-Poty, trabalhavam nas olarias, com a produção e armazenamento de tijolos. Um trabalho pesado e, muitas vezes, sem o devido reconhecimento.

“Tudo começou com um curso de modelagem de bijuteria em cerâmica para um grupo de 27 mulheres que antes carregavam tijolos, ajudavam os maridos na produção das peças ou eram donas de casa. Com o final do curso começamos a produzir as bijuterias e participamos de feiras para comercializar os produtos. Daí o grupo foi crescendo e em 2006 formamos a cooperativa para que juntas pudéssemos fortalecer a produção”, detalha Raimunda Teixeira, presidente da Cooperat-Poty.

Hoje, a produção média do grupo de artesãs chega a 900 peças mensal que são vendidas dentro e fora do Estado. O que para, Raimunda Teixeira, aponta para a decisão acertada tomada sobre os rumos que o artesanato deveria ter em suas vidas. “A união e o fortalecimento do trabalho da mulher no artesanato cerâmico do Poti Velho foram os pontos positivos para nossa produção, com isso melhorando a qualidade de vida das mesmas e contribuindo com o desenvolvimento do próprio artesanato”, conta.

De acordo com o assessor especial do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo-Sescoop, Roberto Guerrero, a cooperativa é a forma mais simples e eficaz de pequenos ou grandes grupos se unirem para gerar lucros e produzir em maiores quantidades. “O Cooperativismo em seus princípios trata da autonomia e independência das cooperativas. Quem dirige uma cooperativa são os próprios cooperados, através de uma gestão democrática e participativa. É importante que se estimule o artesanato. Se o artesão se sente desestimulado e migra para outra região que não é a sua, ele perde o acesso ao material com que trabalha e sua identidade cultural”, afirma.

Fazer parte de uma cooperativa significa saber que o trabalho será feito em conjunto, tornando mais fácil atingir os objetivos de vendas para púbicos diferentes. As ações desenvolvidas pelos cooperados aspiram desenvolvimento, já que estão todas voltadas à viabilização de negócios de seus integrantes junto aos mercados em que pretendem atuar e contam com a participação de todos na cooperativa.
(Fonte: Sescoop/PI)

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Sescoop convoca 2ª classificado para Analista de Redes e Segurança da Informação

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O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) convoca o segundo classificado para o cargo de Analista de Redes e Segurança da Informação, do Processo Seletivo 04/2012 a apresentar os documentos admissionais nesta sexta-feira (22/3), às 9h. Outras informações estão descritas neste comunicado oficial.

O processo é coordenado pela Gerência de Pessoas do Sescoop.
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Organização do Quadro Social é tema de formação em Brasília

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Brasília, 14/3/2013 – Aproximar os cooperados e suas famílias do cotidiano da cooperativa é o principal objetivo da Organização de Quadro Social (OQS). Disposto a formar pessoas capazes de desenvolver estratégias de OQS por todo o Brasil, o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativsmo (Sescoop) oferece até amanhã um curso específico sobre o assunto, em Brasília.

Reunindo aproximadamente 80 pessoas, entre técnicos e gestores das áreas de Formação Profissional, Promoção Social e Monitoramento, o Curso de Organização do Quadro Social de Cooperativas tem por  objetivo principal a construção conjunta de conceitos e ações capazes de mobilizar os cooperados em torno de sua cooperativa. O evento teve início ontem (13/03) e termina amanhã  com uma aula sobre mensuração de resultados. A formação está sendo conduzida pelo consultor Nemízio de Souza e reúne profissionais de 23 unidades estaduais do Sescoop.
 
Na abertura do evento, o gerente Geral de Desenvolvimento de Cooperativas do Sescoop, Maurício Alves, destacou a importância do trabalho conjunto para o sucesso desta capacitação. “Tenho a certeza de que o curso será bastante interativo. Estamos com as nossas áreas finalísticas – Formação Profissional, Promoção Social e Monitoramento – trabalhando em conjunto. E é justamente essa a visão de OQS”.
 
FORMAÇÃO
Responsável pela coordenação do curso, a gerente de Formação e Qualificação Profissional do Sescoop, Andréa Sayar, ficou satisfeita com os resultados do primeiro dia do evento. “O curso de OQS é uma excelente oportunidade para desenvolvermos nossa própria equipe, ao invés de terceirizar esse serviço. Aqui, nesses dias, teremos condições de discutir e avaliar pontos fortes e fracos de ações já implementadas, aprender com as experiências e construir o que for melhor para o sistema cooperativista”, comentou.
 
O professor Nemízio de Souza completa: “Não estou trazendo para vocês nenhuma receita de bolo, nem um referencial pronto e acabado. Nossa proposta é de socializar as experiências, aquilo que já temos e vem dando resultado, deixando disponível para que vocês utilizem de acordo com as particularidades de cada unidade estadual”.
 
Segundo o professor, algumas cooperativas já executam o conceito de OQS há mais tempo do que outras. Mas é certo que muitas atuam de forma “intuitiva”, sem sequer saber que estão realizando OQS. Daí a importância de promover um nivelamento conceitual entre todos os participantes. “O que queremos é estruturar aquilo que, de alguma forma já, acontece naturalmente. Afinal, a OQS representa a sustentabilidade do empreendimento cooperativo”, finalizou.
 
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Escoop promove aula de apresentação da DGRV

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Na noite da última terça-feira (12/3) a segunda turma do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Cooperativas, da Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo (Escoop), assistiu à aula expositiva sobre a Confederação Alemã das Cooperativas (DGRV), ministrada pelo consultor internacional da Confederação, Arno Boerger.

A apresentação inicial ficou a cargo do diretor da Escola, Derli Schmidt, que comentou sobre o cooperativismo internacional e sobre a importância da parceria do Sistema Ocergs-Sescoop/RS com a Alemanha. Schmidt explicou que, através do convênio entre os dois países, é possível que os alunos realizem estágios após o curso em cooperativas alemãs.

Posteriormente, o consultor internacional da DGRV realizou uma breve contextualização histórica da Confederação, fundada em 1972, que é um órgão de cúpula e uma entidade responsável pela fiscalização do sistema cooperativo alemão. Segundo ele, os principais serviços realizados pela entidade são referentes a representação de interesses, contabilidade, auditorias, direito, tributação, impostos, cooperação internacional e desenvolvimento de recursos humanos.

Após, os alunos conhecerem as leis, princípios básicos cooperativos das cooperativas alemãs, a organização de uma cooperativa, o sistema financeiro cooperativo alemão, dentre outros aspectos. O encerramento aconteceu após esclarecimento de dúvidas pelos alunos.
 
A DGRV - Instituição sem fins lucrativos que participa de atividades para o desenvolvimento do cooperativismo pelo mundo. Foi fundada em 1972, através da união das organizações Raiffeisen e Schultze-Delitzsch e, atualmente, possui 145 filiadas, entre federações nacionais, federações de auditoria regionais e especiais, federações centrais regionais e federais, cooperativas centrais e especializadas.
(Fonte: Sistema Ocergs)
 

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Desafios do cooperativismo são debatidos na Academia

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Traçar um panorama do movimento cooperativista mundial, visando identificar novas linhas de pesquisa e contribuir para o desenvolvimento do setor. Com essa missão, representantes do segmento e integrantes da Academia, do Brasil e de outros países, se reuniram durante o Workshop Internacional do Cooperativismo, em Ribeiro Preto (SP), nesta terça-feira (12/3). O evento, organizado pela Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeiro Preto (FEA-RP), contou com a participação do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, da gerente de Relações Institucionais e do coordenador do ramo Agropecuário da entidade, Fabíola Nader e Paulo César Dias, respectivamente, além da gerente de Formação e Qualificação Profissional do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), Andréa Sayar. O tema discutido foi “Agricultura familiar, cooperativas agrícolas e coordenação em cadeias de valor: desafios e perspectivas”.

Brasil – Logo no início dos debates, o presidente do Sistema OCB ressaltou a importância da pesquisa para o futuro do cooperativismo. “Vocês têm criado oportunidades para que as cooperativas encontrem o seu caminho de crescimento. Aqui nesse auditório, já nasceram grandes ideias para o fomento ao nosso modelo de negócio. Não há dúvidas de que essas discussões são fundamentais para a evolução do segmento”.

Em seguida, foi apresentado um cenário do setor cooperativista no Brasil, destacando a relevância do segmento para o país. São 6.587 cooperativas, 10,3 milhões de associados e 304 mil empregados. “Nossa meta é trabalhar constantemente por marcos regulatórios e políticas públicas que sejam mais favoráveis ao desenvolvimento das cooperativas. E, nesse contexto, atuar junto ao governo federal é fundamental, para que as dificuldades e necessidades do movimento sejam compreendidas. Isso vai influenciar diretamente no resultado final”, ressaltou a gerente de Relações Institucionais.

Agropecuário - A importância do cooperativismo agropecuário foi enfatizada na sequência pelo coordenador do ramo na OCB. “O agronegócio tem um papel essencial na economia brasileira. O segmento representa 18% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, e as cooperativas contribuem significativamente para esse percentual. Segundo o IBGE, 48% de tudo que é produzido no país passa de alguma forma por uma sociedade cooperativa. Só no trigo, são 74%. Os números confirmam as vantagens de ser um produtor cooperado, de contar com assistência técnica, por exemplo, e ganho de escala”, disse Paulo César Dias. Pensando nos desafios, o coordenador destacou o que se espera de uma cooperativa moderna. “É preciso atuar com mecanismos de governança modernos e eficazes, além de trabalhar por uma gestão cada vez mais profissionalizada – com princípios de transparência, vigor na defesa dos interesses dos associados e inteligência de mercado”, comentou.

Networks – Tais pontos também foram abordados pelo coordenador do Programa de Estudos e Pesquisas em Cooperativismo da FEA-RP, Sigismundo Bialoskorski. “Essas questões devem ser consideradas na formação de redes de networking de cooperativas, como na constituição de consórcios. Como essas organizações se estabelecem tão rapidamente? Quais os modelos de governança adotados por elas? São arranjos ligados diretamente à concentração de poder, tomada de decisões e direitos de propriedade. Essa é uma discussão para ser aprofundada, que será tema, inclusive, de uma pesquisa mais detalhada, a qual será realizada em parceria com a Universidade de Missouri”, analisou.  

Tendências - Na mesma linha, Décio Zylbersztajn, pesquisador da FEA, relacionou grandes tendências do agro no mundo, como inovação, transparência, direitos de terceiros e network. “Há, ainda, o novo paradigma socioambiental. Estamos aprendendo a negociar com as gerações futuras – seja porque o mercado cobra isso ou a legislação exige, e os agricultores estão fazendo esses ajustes”, comentou. Sobre ações inovadoras, o acadêmico disse: “temos no cooperativismo agropecuário lideranças tradicionalistas. Esse novo indutor vem, nesse contexto, desafiar a visão conservadora. É preciso encontrar novas formas de gerar valor”. E finalizou: “as novas tendências passam a exigir mecanismos de governança atualizados também das cooperativas”.

Governança – Jos Bijman, da Wageningen University, também falou sobre essa questão, apresentando exemplos desenvolvidos na União Europeia (UE). “Fizemos uma pesquisa com cooperativas agrícolas de 27 países membros da União Europeia. Ficou claro que, visando mais espaço e maior competitividade, muitas dessas organizações estão aplicando modelos diferenciados de gestão e de governança. Algumas optam por buscar profissionais no mercado, que irão atuar no gerenciamento dos negócios, como experts, deixando para os cooperados o papel de fiscalizar as medidas adotadas como conselheiros. Trata-se de um processo complexo – de transferência de poder. Outras cogitam a hipótese de permitir a participação de investidores, mas o foco é sempre o mesmo – o melhor retorno aos associados”, disse.

Outros modelos – Durante o workshop, foram apresentadas outras iniciativas da prática cooperativista, de países como China e Etiópia, além de pesquisas que mostram caminhos adotados por sociedades dos ramos agropecuário e crédito no Brasil.
 

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Cooperados do Ramo Crédito participam de curso preparatório

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O Sistema OCB-Sescoop/AM e a empresa Prime Curso estão promovendo no período de 11 a 18/3 o curso preparatório CPA-10. Estão participando mais de trinta cooperados de seis cooperativas de crédito, que atuam em Manaus e nos municípios de Codajás e Benjamim Constant, interior do estado.

O curso é uma necessidade estabelecida pelo Código de Regulação e Melhores Práticas para o Programa de Certificação Continuada que determina a cooperativas e outras instituições financeiras com  patrimônio superior a R$ 5 milhões, a existência de profissionais com certificação CPA 10, emitida pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).

O superintendente do Sistema OCB/Sescoop-AM, Adriano Trentin Fassini participou da abertura do curso e declarou que é a primeira vez que o sistema firma parceria com a Prime para realizar curso com este objetivo, e que já ver resultados positivos na preparação especifica para os cooperados que atuam no ramo crédito.

Adriano falou ainda que as cooperativas de crédito tem se destacado no país inteiro e se mostrado eficientes durante as crises do setor financeiro, devido a preparação oferecida pelo sistema cooperativista.“O Sescoop-AM se aproxima cada vez mais da real necessidade das cooperativas, a prova disso é este curso preparatório, que auxilia na melhoria da qualidade do serviço prestado pelo cooperado à própria organização e aos seus clientes”, declarou o superintendente.

O treinamento está sendo ministrado pelo economista e professor, Alex Del Giglio, sócio da empresa Prime Cursos. Segundo Alex o conteúdo mostra normas do Sistema Financeiro Nacional; Ética e Regulamentação; Noções de Economia e Finanças; Princípios de Investimento; Produtos de Investimento e Fundos de Investimento.

Alex disse ainda que após o encerramento do cursos, que será realizado em seis módulos, os participantes deverão passar por um exame On Line com 50 questões de multipla escolha, aplicado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV)  e deve conseguir o aproveitamento de 70% de acerto na prova.

“O CPA-10 é necessário para seguir as regras de Regulação e Melhores Práticas para o Programa de Certificação Continuada, e instruir esse público é a forma ideal de capacitá-los para atuarem no mercado com eficiência”, disse o economista.

Para a gerente de contas da cooperativa Unicred Manaus, Erika Dantas Okamoto, o curso será muito importante para os participantes, pois dará a possibilidade para os cooperados instruir os seus clientes na aplicação do investimento e alcançar o melhor resultado nas suas aplicações financeiras.

“Estamos buscando nos capacitar a cada dia para oferecermos aos nossos clientes melhor consultoria financeiras e crescer com o cooperativismos de crédito no Amazonas”, finalizou a gerente.
(Fonte: Sistema OCB/Sescoop-AM)
 

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Workshop reúne principais players do cooperativismo nacional e pesquisadores do Brasil e Europa

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Ribeirão Preto (SP) sediará amanhã (12/3) o I Workshop Internacional do Cooperativismo, evento que reunirá alguns dos principais pesquisadores do nosso setor no Brasil e na Europa. O evento será aberto pelo presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, que fará uma palestra especial de boas-vindas sobre o cenário do cooperativismo no Brasil. Além de pesquisadores de quatro países, participarão do workshop importantes players do setor cooperativo nacional. O evento acontece na Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto (FEA-RP) da Universidade de São Paulo (USP) e será transmitido, ao vivo, pela internet.

Terão papel fundamental no evento, gestores de cooperativas, centrais cooperativas e consórcios cooperativos que atuam diretamente nas instituições. São players importantes do setor cooperativo que controlam quase 50% da produção nacional de soja e faturam juntos aproximadamente R$ 35 bilhões por ano. Com o tema Family Farming, Agricultural Cooperatives and Value Chain Coordination: Challenges and Perspectives, o evento contará justamente com este intercâmbio de ideias entre academia e gestores para a identificação dos focos de pesquisas mais importantes para o futuro das cooperativas.

O workshop buscará levantar também quais focos existem em comum entre Brasil e Holanda e, principalmente, como realizar pesquisas em conjunto. Além da FEA-RP, que participa do evento por meio do seu Programa de Estudos e Pesquisas em Cooperativismo, o evento também é organizado pelo Center for Organization Studies da USP e pelas universidades holandesas Wageningen University, Radboud University Nijmegen e Rotterdam School of Management da Erasmus University.
 

“O objetivo é interagir com estes gestores para definir os focos de pesquisa que realmente interessam ao setor”, afirma Sigismundo Bialoskorski Neto, coordenador do Programa de Estudos e Pesquisas em Cooperativismo da FEA-RP e um dos organizadores do evento. “Não é o pesquisador quem deve, sozinho, escolher o que quer pesquisar”, completa ele que é pesquisador do Comitê Latino-americano de Pesquisa da Aliança Cooperativa Internacional.
 
A abertura do evento será feita pelo professor Bialoskorski Neto e pelo Pesquisador Senior do Centro Nijmegen para Estudos de Desenvolvimento Internacional da Radboud University Nijmegen, Roldan Muradian. Durante o evento, serão apresentadas pesquisas desenvolvidas em centros da Holanda e do Brasil envolvendo temas como governança corporativa, desenvolvimento agrícola, combate à pobreza, exemplos de organizações cooperativas agrícolas no mundo, cooperativas de crédito etc.
 
O evento tem o patrocínio da Wotro Sciences for Global Development com o apoio da Netherlands Organization for Scientific Research e da Fundace - Fundação para Pesquisa e Desenvolvimento da Administração, Contabilidade e Economia.
 
Para acompanhar ao vivo o Workshop, acesse este link.
(Fonte: Assessoria FEA/RP-USP)
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Serraria gaúcha é a primeira a receber o Selo Carbono Neutro

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Porto Alegre, 8/3/2013 - O meio ambiente ganhou mais aliados na manhã de ontem (7/3), quando quatro empresas e uma prefeitura assumiram o compromisso de neutralizar suas emissões de gases causadores do efeito estufa, através do projeto Energia Verde em Harmonia Ambiental, plantando árvores doadas pela Certel Energia. O ato ocorreu no auditório da cooperativa, em Teutônia (RS), ocasião em que a Indústria de Laticínios da Cooperativa Languiru, a Prefeitura de Teutônia, a Metalúrgica Krabbe e a Certel Artefatos de Cimento, renovaram seus contratos para continuarem participando do projeto e receberem, novamente, o Selo Carbono Neutro. No entanto, o destaque ficou para a Madeireira e Serraria Travessão, de Teutônia, que aderiu ao projeto e é a primeira empresa do setor a receber o selo.

Em sua explanação, o gerente de meio ambiente da Certel Energia, Ricardo Jasper, disse que o projeto pretende destacar as empresas que tenham uma preocupação adicional em seus negócios. A intenção é fazer com que elas pensem na responsabilidade socioambiental e que seus negócios possam ser desenvolvidos considerando a gestão ambiental como elemento importante de sustentação no mercado. “E o mercado hoje responde a esse apelo, pois o consumidor, cada vez mais, adquire seus produtos de empresas que tenham algum valor agregado à preservação ambiental. É também fundamental para os negócios, no momento em que os empresários percebem que, fazendo o inventário de suas emissões de gases de efeito estufa, há uma oportunidade de redução de custos no modelo de produção”, enalteceu.
 
O presidente da cooperativa, Egon Édio Hoerlle, salientou que o projeto comprova a filosofia preservacionista da empresa, que desenvolve projetos ambientais desde 1985. Na visão do dirigente, as empresas devem se engajar não somente sob o ponto de vista econômico, mas também possibilitando a garantia de uma qualidade de vida para as futuras gerações. “Agradecemos por acreditarem nesta proposta, que já englobou 52 empresas e neutralizou 20 mil toneladas de carbono equivalente, com o plantio de mais de 100 mil árvores, o que também recupera as áreas verdes de nossa região. Como cooperativa, temos o dever de primar pelo desenvolvimento das comunidades, sem jamais esquecer da nossa função social e ambiental”, afirmou.
 
Madeireira Travessão
O sócio-proprietário da Madeireira e Serraria Travessão, Fernando da Costa, avalia o projeto como plenamente viável para preservar o meio ambiente e atender aos apelos que o mercado exige no que tange à sustentabilidade. “Nossos clientes começaram a exigir uma certificação ambiental, e o Sebrae nos indicou o projeto. Achava que seria algo difícil de conseguir, mas, com a atenção dispensada pela equipe ambiental da cooperativa, foi tudo muito fácil. O empresário tem que se conscientizar, pois os grandes grupos já cobram a certificação dos fornecedores”, enfatizou.
 
Costa diz que o setor madeireiro precisa investir não somente em florestas renováveis, mas também em nativas. “Nós mesmos limpávamos matas nativas para plantar florestas renováveis, e hoje já mudamos neste conceito, conciliando a manutenção de florestas nativas com renováveis. Assim, por uma questão de bem social, cada área de manejo tem um pedaço de floresta nativa. Vejo que, para quem quer participar, basta ter força de vontade, pois é um projeto inovador e sem custo algum para a empresa”, observa.
 
Presenças
A Prefeitura de Teutônia esteve representada pelo secretário de Agricultura e Meio Ambiente, Ivo Schaeffer, e pelo subsecretário, Luiz Rückert. A Cooperativa Languiru, pelo engenheiro ambiental,Tiago Feldkircher, e pelo assessor de imprensa, Leandro Augusto Hamester. A Metalúrgica Krabbe, pelos diretores Ido e Julio Sulzbach. Já a Certel Artefatos de Cimento, esteve representada pelo gerente Airton Roque Kist.
 
Visibilidade
Pela quarta vez consecutiva engajada no projeto, a Cooperativa Languiru expôs produtos lácteos, que contam com o Selo Carbono Neutro estampado em suas embalagens.
 
Saiba mais
Com a participação destas cinco entidades, serão plantadas 4.807 mudas de árvores e neutralizadas 960,27 toneladas de gases de efeito estufa.

(Fonte: Assessoria Certel)

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Ocepar apresenta palestra em workshop internacional

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Curitiba, 7/3/2013 - O analista do Sistema Ocepar, Gilson Martins, foi um dos palestrantes do Workshop Internacional "Cooperativismo e Desenvolvimento", realizado nesta quinta-feira (6/3), em Curitiba (PR). Durante o evento, ele apresentou dados sobre o trabalho realizado pelas 240 cooperativas paranaenses vinculadas à Ocepar.

No ano passado, o setor alcançou movimentação econômica recorde de mais de R$ 38 bilhões no Estado. No Paraná, o cooperativismo agrega cerca de 2,5 milhões de pessoas, gera 1,5 milhão de postos de trabalho e possui 900 mil cooperados.
 
Evento – O Workshop foi promovido pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), em parceria com o Sistema Ocepar, a Fundação WOTRO, e as universidades Wageningen e Radboud da Holanda. O objetivo foi promover um debate sobre os desafios e as oportunidades do modelo cooperativista, um dos setores que mais se desenvolvem no Estado do Paraná.
 
Palestrantes – A programação contemplou ainda a apresentação da palestra “Desafios da gestão cooperativa na Europa”, ministrada por Jos Bijman, da Wageningen University, e “Organizações de produtores e desenvolvimento rural”, com Roldan Muradian, do Radboud University Nijmegen.
(Fonte: Sistema Ocepar)

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Sistema Ocergs promove Seminário na Expodireto

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O Sistema Ocergs-Sescoop/RS promoveu, na manhã desta terça-feira (5/3), no auditório do Mundo Cooperativo Gaúcho da Expodireto, o seminário Políticas Estruturantes para o ramo Agropecuário – Política Fiscal Estadual para as cooperativas. O evento contou com a presença de técnicos e dirigentes cooperativistas e teve como objetivo levar ao conhecimento das cooperativas as diferentes formas de acesso ao crédito disponibilizadas pelas instituições financeiras.

Na abertura do evento, o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, também em nome do vice-presidente do Sistema, Irno Pretto, salientou a importância do tema escolhido para o crescimento do agronegócio e das cooperativas agropecuárias. Perius destacou a necessidade de avançar em duas políticas do Estado que foram desenhadas dentro do Programa de Reestruturação das cooperativas Agropecuárias e ainda, nas políticas de crédito e fiscais. Em seguida, o presidente da Cotrijal, Nei Mânica, saudou os presentes e reiterou “esse tipo de ação conjunta realizada pelo Sistema mostra a força do cooperativismo”.

A primeira palestra foi ministrada pelo secretário adjunto da Secretaria de Desenvolvimento e Promoção do Investimento (SDPI), Enéas Costa de Souza, no ato representando o secretário Mauro Knjinik. Souza discorreu sobre a nova realidade do setor agropecuário devido à tecnologia de informação, as políticas desenvolvidas pelo Estado para atender a economia e política industrial.

Após, os participantes assistiram a palestra do diretor da Secretaria de Desenvolvimento e Investimento (SDPI), Nery dos Santos Filho, sobre o Novo Fundopem. Nery explicou o conceito do Programa, bem como seu custo financeiro, limites de financiamento e origem do investimento. Também foram apresentados os critérios para a escolha de empresas a receberem o financiamento do ICMS incremental: análise de política setorial e intensidade tecnológica, APLs e ainda, ser cooperativa de produtores rurais.

Segundo ele, o Novo Fundopem trouxe visíveis benefícios às cooperativas: permitir que elas façam uso do Fundopem e o entendimento do governo de que o Sistema cooperativo é fundamental, atribuindo a elas dez pontos percentuais na tabela de pontuação de escolha somente pelo fato do projeto ser apresentado por uma cooperativa.

O secretário do Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, Ivar Pavan, em seguida ministrou a palestra sobre Política Fiscal do Rio Grande do Sul para as cooperativas. Pavan falou sobre as leis 13.863/2011 e 14.196/2012, o decreto que regulamenta a lei do Programa Pró-Cooperação, assinado ontem (04), a intenção do governo de criar um projeto de lei para criar mecanismos para que um fundo abranja todos os recursos de assistência técnica pública e sobre a criação de um comitê para tratar da qualidade da energia elétrica no meio rural. “Mesmo onde há rede bifásica, há reclamação. Esse comitê foi criado para ajudar a resolver os problemas, através de diagnósticos realizados pela Secretaria”, explicou.

Por fim, ocorreu a palestra com o presidente do Banco Regional de Desenvolvimento (BRDE), Carlos Henrique Horn, sobre Política de Crédito para as cooperativas Agropecuárias. Horn apresentou o apoio do BRDE às cooperativas no ano de 2012, bem como o apoio a projetos de irrigação e os programas desenvolvidos para os produtores rurais. Segundo ele, para ter acesso a esses programas, deve-se atender a critérios como: projeto compatível, capacidade de pagamento, estar em dia com as obrigações legais, bom retrospecto e cadastro e garantias reais de R$ 1,30/ R$ 1,00.

O evento foi encerrado com um almoço oferecido aos participantes.
(Fonte: Sistema Ocergs) 
 

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Comunicadores de cooperativas discutirão RSA e imagem corporativa

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“Responsabilidade socioambiental e construção de imagem corporativa” – este é o tema central do workshop para gestores de comunicação das cooperativas catarinenses, programado para o dia 26 de março, na sede da OCESC,  em Florianópolis.

O evento será desenvolvido das 9 às 17 horas no auditório da sede da OCESC e o conteúdo será ministrado pelo jornalista Eugênio Esber. O Encontro de Assessores de Comunicação de Comunicação das cooperativas tem coordenação da Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc) e patrocínio do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/SC).

As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo site www.ocesc.org.br. O Sescoop também pagará a hospedagem dos participantes, informa o coordenador de treinamento do Sescoop, Alexandre Alves. O público-alvo é formado por assessores de imprensa e gestores de comunicação das cooperativas catarinenses. A duração será de 6,5 horas, iniciando às 9 horas e encerrando às 17 horas, com intervalo para almoço.

Ao final do Workshop, cada participante deverá ter clareza sobre diretrizes a seguir para sanar vulnerabilidades e/ou explorar oportunidades de reforço de imagem de sua cooperativa, à luz dos melhores postulados em responsabilidade social e ambiental.

Será adotado o método expositivo, com discussão de práticas em torno de cinco eixos: como as cooperativas são percebidas externamente; confusões, equívocos e polêmicas sobre cidadania corporativa, a responsabilidade social e ambiental nas cooperativas: análise de práticas, processos e cultura organizacional, o papel da comunicação na mudança interna, limites e possibilidades do profissional de comunicação junto aos quadros diretivos para combater vulnerabilidades de imagem em RSA e sustentabilidade, e soluções em construção/restauração de imagem corporativa.

Eugênio Esber é jornalista e diretor de redação da AMANHÃ, uma das principais revistas de gestão e negócios do país. Eugênio também dirige a redação da revista de cultura Aplauso. Ambas são editadas pela Plural Comunicação, de Porto Alegre.  O encontro será coordenado pelo jornalista Marcos Bedin.
(Fonte: Sistema Ocesc)
 

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Aprendizes Cooperativos recebem diploma no Rio Grande do Sul

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O Colégio Teutônia realizou na última sexta-feira (1/3), no auditório da instituição, a solenidade de formatura do Aprendiz Cooperativo, com turmas de alunos cotizados das cooperativas Languiru, Certel e Sicredi. O evento reuniu estudantes, professores, familiares, convidados e representantes do Cooperativismo. Na ocasião, o presidente do Sistema Ocergs/Sescoop, Virgílio Périus, ressaltou o trabalho das cooperativas teutonienses, a quem agradeceu pelo empenho e envolvimento com o programa. "Estamos no Vale do Cooperativismo, em que 82% da população é associada a alguma Cooperativa. Com o Aprendiz Cooperativo, certamente estamos dando continuidade a tudo isso, uma oportunidade para nossos jovens, o primeiro passo para se aperfeiçoar e ingressar no mercado de trabalho."

Falando em nome das cooperativas teutonienses, o diretor de Recursos Humanos da Certel, Alexandre Schneider, enalteceu a iniciativa. "Dos estudantes que passam pelo Aprendiz Cooperativo, a tendência é de que todos tenham oportunidade de trabalho numa Cooperativa ou em outras empresas. Esses jovens chegam ao mercado de trabalho com grande diferencial, com desenvolvimento pessoal e profissional, o que contribui para sua maturidade", afirma, ressaltando a importância da família na educação dos jovens. O presidente da Cooperativa educacional Coopeeb, professor Valdir Feller, comentou sobre o resgate de valores e a dedicação dos jovens. "Os estudantes reafirmam em sala de aula muito do que aprendem em casa com seus pais e avós. Com a dupla jornada de estudos ao longo do ano, o apoio da família é fundamental, pois incentiva e ajuda a cultivar valores familiares e do Cooperativismo."

O diretor do Colégio Teutônia, Jonas Rückert, falou da profissão dos educadores. "Os professores estão presentes em todas as esferas de trabalho e compartilham seus conhecimentos. São eles grandes responsáveis pela Qualidade de vida de uma comunidade, em especial dos nossos jovens, período em que tudo é aprendizado. O Aprendiz Cooperativo é uma excelente oportunidade, uma importante etapa de qualificação, e o Colégio Teutônia é parceiro de iniciativas como esta", destaca, colocando a Educação Profissional da instituição, com diferentes opções de cursos técnicos, à disposição dos estudantes.

Maturidade - Em nome dos formandos, o aprendiz Bruno Klamt da Costa, um dos 11 efetivados da turma pela Cooperativa Languiru e atuando no Escritório Central, também usou o termo maturidade para definir o programa. "O Aprendiz Cooperativo contribui para nosso crescimento pessoal e profissional, com o aprendizado em sala de aula e a prática na própria Cooperativa. É uma maneira de buscarmos nosso espaço com a possibilidade de nos espelhar nos colegas", enfatiza.

Primeira experiência profissional - Cerca de 90 alunos formaram-se na turma do Aprendiz Cooperativo, divididos entre os cursos de Eletrotécnica Básica, Processamento de Carnes e Auxiliar Administrativo. Destes, 51 são da Languiru, 32 pela Certel e seis pela Sicredi. Em Teutônia, o programa é desenvolvido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), com a parceria do Colégio Teutônia e da Coopeb, envolvendo jovens de 14 a 24 anos, que têm a oportunidade da primeira experiência profissional, conciliando teoria em sala de aula e prática nas cooperativas.

A coordenadora da Educação Profissional do Colégio Teutônia, professora Maria de Fátima Fuzer da Silva, enaltece a parceria com as cooperativas teutonienses, agradecendo a oportunidade dada ao Colégio Teutônia. Em torno de 20% dos estudantes que participam do Aprendiz Cooperativo acabam efetivados. Em 2013, a escola conta com cinco turmas em sala de aula no primeiro semestre e prevê outras duas para o segundo semestre, com média de 25 alunos em cada.
(Fonte: O Informativo do Vale-RS)

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Pimentel pede uso de compras públicas para fortalecer indústria local

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O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, pediu aos prefeitos da Zona da Mata de Minas Gerais, na última sexta-feira (1/3), em Juiz de Fora, que adotem a margem de preferência nas compras governamentais. A lei, que permite aos governos federal, estaduais e municipais pagar ate 25% a mais pelo produto nacional nos processos de licitação, foi regulamentada pelo Plano Brasil Maior.

Para Pimentel, a medida pode significar uma injeção de recursos na indústria nacional. A lei federal que criou a margem de preferência estende a possibilidade de adoção do regime por estados e municípios sem a necessidade de aprovação das Assembleias Legislativas e Câmaras Municipais. O ministro falou para uma plateia de prefeitos e empresários da região na manhã de hoje, como parte do Simpósio "Plano de Desenvolvimento Industrial Regional - Rotas para o Futuro 2013".

Promovido pela Federação das Indústrias de Minas Gerais (FIEMG), com apoio da Fundação João Pinheiro, entidade do Governo do Estado de Minas Gerais, vinculada à Secretaria de Planejamento e Gestão, e do Sebrae, o evento ocorreu na sede da FIEMG Regional Zona da Mata, em Juiz de Fora e abriu as discussões da entidade sobre os gargalos para o crescimento de cada região de Minas Gerais e as alternativas para minimizar os problemas.

Margens de preferência - O Governo Federal já estabeleceu a margem de preferência em compras públicas para uma série de produtos. Caminhões, furgões e implementos rodoviários produzidos no Brasil, por exemplo, terão margem de preferência em licitações realizadas pelo governo federal de 17%, 15% e 14%, respectivamente. Esses índices foram definidos pelo Decreto nº 7.816/2012, publicado no Diário Oficial em outubro de 2012, e serão aplicados apenas para produtos manufaturados nacionais que comprovem atendimento às regras de origem a serem definidas, em breve, pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

A margem de preferência será calculada sobre o menor preço ofertado de produto manufaturado estrangeiro e será desconsiderada se o concorrente for nacional. Os itens abrangidos pelo decreto são: caminhões - tratores rodoviários para semirreboque, caminhões para transporte de mercadorias, caminhões para usos especiais e veículos de combate; e implementos rodoviários - reboques e semirreboques para usos agrícolas, outros reboques e semirreboques para transporte de mercadorias e outros reboques e semirreboques. Na categoria furgões, foram incluídos "viatura ambulância, socorro médico e unidade odontológica".

Outros produtos com margem de preferência já definidas são confecções, calçados e artefatos. Nesse caso, a margem de 20%, até 21 de dezembro de 2013, foi determinada pelo Decreto nº 7.756/2012, que substituiu o Decreto nº 7.601/2011, por ter prazo de validade de apenas seis meses. O decreto de 2011 embasou editais de pregão eletrônico realizados pelo Ministério da Defesa - Comando da Aeronáutica (Pregão 032012 - jaqueta, boné e calça de educação física) e Comando do Exército (Pregão 12012 e 212011 - camiseta, agasalho, calça, manta, mochila, saco de dormir etc.). O Ministério da Saúde também utilizou o critério em licitações para a compra de camisetas e bonés (Pregão 012012).

Retroescavadeiras e motoniveladoras também tiveram margem de preferência definida para compras governamentais. Pelo Decreto nº 7.709/2012, foram fixadas as margens de 10% e 18%. Ainda não há compras governamentais nesse segmento, mas o governo estima que serão gastos cerca de R$ 1,6 bilhão até dezembro de 2015.

No caso de fármacos e medicamentos, o Decreto nº 7.713/2012 definiu as seguintes margens: fármacos, medicamentos não ativos e medicamentos que utilizem fármacos específicos (20%); produtos biológicos (25%); e medicamentos “insumos farmacêuticos ativos” em desenvolvimento ou com capacidade nacional de fabricação imediata (8%). O prazo de validade desses índices é de dois anos para medicamentos e de cinco anos para os demais produtos. Nesse período, o valor de compras estimado pelo governo é de R$ 1,5 bilhão.
(Fonte: Mdic)

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Pernambuco encerra visitas de monitoramento às cooperativas este mês

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O trabalho iniciado em dezembro do ano passado deverá ser finalizado no final de março, quando todas as 29 cooperativas que integram o grupo 2012/2013 de monitoramento já terão recebido a visita da equipe responsável. Até agora, 25 cooperativas já receberam atendimento do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado de Pernambuco (Sescoop/PE) e os respectivos encaminhamentos a serem adotados, tudo em conformidade com o Plano de Acompanhamento da Gestão Cooperativista, de diretriz da unidade nacional.
 
"O trabalho do monitoramento é importante por ser algo inovador. Não é algo voltado à punição da cooperativa, mas para auxiliar na correção de um erro cometido por falta de alguma informação", afirma Adelmo Cabral, presidente da Coodapis Nordeste, uma das cooperativas monitoradas. Essa opinião é partilhada pelo presidente da Coopespe, João Albuquerque. "Além de possibilitar a correção de falhas no processo de gestão, esta é uma forma de podermos avaliar o trabalho que estamos desenvolvendo. Esse trabalho é muito importante, mesmo para nós do Ramo Crédito, que já somos auditados semestralmente, porque é mais uma forma de acompanhamento", finalizou.
 
As visitas preveem um atendimento de 16 horas a cada cooperativa e contemplam, dentre outros, a análise do estatuto, das atas das assembleias e documentos contábeis. Se o desempenho da sociedade é inferior a 68% do índice de conformidade, a cooperativa recebe um plano de melhoria com orientações a serem aplicadas nos próximos meses. O acompanhamento do Sescoop/PE continua durante esse período.
 
Outra vertente do monitoramento é o Programa de Orientação Cooperativista, que atende a grupos pré-cooperativos, informando o caminho correto para a constituição da cooperativa e direcionando os objetivos do grupo da melhor forma. Esse trabalho também é feito por uma equipe do Sescoop/PE,  em reunião agendada mediante a solicitação do grupo interessado. O atendimento e ajustes das datas é feito em conjunto.
 
A terceira etapa da diretriz de monitoramento do Sescoop contempla o Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas (PDGC), que na última semana apresentou o seu detalhamento aos superintendentes e presidentes das Unidades Estaduais em evento realizado em Brasília (DF). A partir dessa etapa, as cooperativas que se destacam no âmbito da gestão poderão concorrer a um prêmio com formatação ainda a ser definida.
Informações sobre as ações de monitoramento do Sescoop/PE podem ser obtidas pelo telefone: (81) 3032-8300
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Dinheiro na mão

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A Coopercentral Aurora Alimentos distribuiu nesta segunda-feira (4) aos seus 17.224 empregados a quantia de 31,8 milhões de reais através do programa de participação nos resultados (PPR). Essa distribuição somente foi possível em razão dos resultados obtidos com o balanço de 2012, que apresentou uma receita operacional bruta de 4,6 bilhões de reais e sobras de 181 milhões de reais.

“As metas pactuadas com os trabalhadores foram cumpridas e a Aurora teve um desempenho muito bom em 2012”, justifica o presidente Mário Lanznaster. “Essa distribuição de resultados aos nossos colaboradores representará um significativo aporte de dinheiro na economia regional”, acentuou.

O presidente realça que, ao lado do PPR, a atuação da Coopercentral Aurora Alimentos influencia diretamente o desenvolvimento social e econômico de mais de 300 municípios brasileiros das regiões em que atua. A cooperativa contribui de forma direta na geração do movimento econômico que inicia com o produtor (fornecedor de matéria-prima), aquisição de insumos e equipamentos necessários para produção, estimulando as economias regionais.
 
Os números de 2012 atestam a importância da Aurora para os municípios. Em razão da industrialização de aves, suínos, leite e grãos, a cooperativa alavancou o movimento econômico dos municípios em cerca de 2,4 bilhões de reais, contribuindo, assim, para incrementar o índice de retorno do ICMS dessas comunidades. Esse incremento resultou do valor adicionado da atividade agropecuária (R$ 1.947.340.087,00) e da atividade industrial (R$ 434.342.147,09). Além disso, a Aurora injetou na economia regional 337,5 milhões de reais em salários, durante o ano passado.
 
O pagamento dos valores originados do Programa de Participação nos Resultados (PPR) ocorre juntamente com o salário de fevereiro. Cada trabalhador recebe 154,89% do seu salário de dezembro de 2012. Aqueles que não trabalharam na integralidade do período (12 meses), em 2012, recebem o valor proporcionalmente ao tempo em que permaneceram no quadro funcional da Aurora. “O benefício é proporcional ao esforço de cada um na construção desse resultado”, explica o gerente de recursos humanos, Nelson Rossi.
 
O balanço de 2012, que permitiu o pagamento do PPR, foi apresentado na última assembleia geral pelo presidente Mário Lanznaster, pelo vice-presidente Neivor Canton e pelo diretor de agropecuária Marcos Antônio Zordan. A Coopercentral Aurora Alimentos encerrou 2012 com uma receita operacional bruta de 4,602 bilhões de reais (crescimento de 18,15% em relação ao ano anterior) e sobras de 181 milhões de reais. Teve forte presença no mercado nacional, onde comercializa 650 produtos alimentícios e é uma das marcas mais lembradas pelo consumidor. As vendas no mercado interno representaram 84,23% e totalizaram 3,880 bilhões de reais. As vendas no mercado externo representaram 15,77%, atingiram 726 milhões de reais.
 
Dinheiro na conta - Os valores do pagamento das verbas do PPR representam R$ 31,8 milhões de recursos que irrigarão a economia de muitos municípios, entre eles Chapecó/SC (6.141 trabalhadores e R$ 11,6 milhões), São Miguel do Oeste/SC (847 pessoas e R$ 1,6 milhão), Maravilha/SC (1.402 pessoas e R$ 2,3 milhões), Quilombo/SC (1.364 pessoas e R$ 2,3 milhões), São Gabriel do Oeste/MS (1.366 pessoas e R$ 1,9 milhão), Pinhalzinho/SC (386 pessoas e R$ 833 mil), Joaçaba/SC (5 pessoas e R$ 10 mil), Sarandi/RS (748 colaboradores e R$ 1,3 milhão), Erechim/RS (2.260 pessoas e R$ 3,8 milhões), Abelardo Luz/SC (1.176 pessoas e R$ 1,5 milhão), Cunha Porã/SC (78 trabalhadores e R$ 191 mil) e Xanxerê/SC (29 pessoas e R$ 59 mil). Nas onze unidades de vendas espalhadas pelo Brasil, os 1.422 empregados recebem R$ 4,3 milhões.

(Fonte: MB Comunicação)

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PUCPR e Sistema Ocepar promovem Workshop Internacional

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A Pontifícia Universidade do Paraná (PUCPR), em parceria com o Sistema Ocepar, a Fundação WOTRO, e as universidades Wageningen e Radboud da Holanda, realiza no dia 7 de março, em Curitiba, o Workshop Internacional Cooperativismo e Desenvolvimento. O objetivo é promover um debate sobre os desafios e as oportunidades do modelo cooperativista, um dos setores que mais se desenvolvem no Estado do Paraná.

A parceria - O Workshop faz parte do objetivo da PUCPR que visa construir uma parceria com o cooperativismo paranaense, já que o intuito da instituição é de, ao longo do tempo, desenvolver uma cátedra em cooperativismo (com a chancela da UNESCO). Portanto, além de outras iniciativas isoladas já em andamento, o evento é uma oportunidade para que aconteça uma primeira rodada de compartilhamento de experiências e aprofundamento no assunto com um viés multidisciplinar.

Inscrições – O Workshop Internacional Cooperativismo irá acontecer das 8h30 às 12h30, no campus da PUCPR, em Curitiba. Inscrições com Cássia Morghett (41) 3271-1876, e-mail: Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo.
(Fonte: Sistema Ocepar)

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Aprendizado e conhecimento na prática

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Com cursos, palestras e oficinas gratuitas voltadas para gastronomia, artesanato, integração, aperfeiçoamento pessoal e beleza e bem-estar, o Cooper Pratic está de volta. O programa de aprendizagem e treinamento desenvolvido pela Cooper para contribuir com a formação e ampliação de conhecimento de seus cooperados inicia sua programação a partir de março. Cerca de quatro eventos acontecerão mensalmente em cada filial.

Em parceria com o sommelier Marcelo Alonso, um dos cursos oferecidos é sobre harmonização de vinhos e pratos, contando também com a presença da culinarista Anna Ieda Rodrigues da Silva. A Cooper (cooperativa de consumo com sede em Blumenau-SC) está cada vez mais investindo em seu setor de adega, podendo assim, proporcionar aos seus cooperados e clientes sabores diversificados e refinados. Ainda na área de gastronomia, haverá cursos voltados para receitas práticas, panquecas, doces e cucas.
 
O Cooper Pratic, juntamente com o SENAC, traz também palestras com temas diversificados como planos e metas, controle de orçamento e oratória, que visam o desenvolvimento pessoal e profissional.
 
Neste novo calendário, a Cooper Garcia, inaugurada em novembro do ano passado, também entra na programação. Os moradores do bairro poderão aproveitar os diversos temas oferecidos pela Cooper em horários variados, inclusive noturno. O espaço tem capacidade para receber até 50 pessoas durante os cursos, palestras e oficinas.
 
A programação completa está disponível no link http://www.cooper.coop.br/cooper-pratic ou nas filiais da Cooper. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas no SAC das filiais, mediante apresentação do cartão de cooperado e documento com foto.

(Fonte: Assessoria Cooper)

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Sescoop divulga resultado da 1ª etapa do Processo Seletivo 01/2013

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O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) divulga hoje (28/2) o resultado da primeira etapa do Processo Seletivo nº 1/2013, correspondente à análise curricular. A seleção é voltada para a contratação de profissionais de nível superior e abrange: uma vaga para o cargo de analista de Planejamento e Orçamento, uma para analista de Promoção Social, uma para analista de Formação e Qualificação Profissional e uma para analista de Comunicação Social. O processo é conduzido pela Gerência de Pessoas do Sescoop.
 

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MTE anuncia novas regras para a concessão de registro sindical

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O Ministro do Trabalho e Emprego, Brizola Neto, anunciou nesta terça-feira (26) as novas regras para criação e registro de entidades sindicais de trabalhadores e patronais. Depois de uma longa discussão com as centrais sindicais e as confederações patronais, o ministro informou que o MTE vai endurecer as regras para criar novos sindicatos e dividir bases.

"A nova portaria é uma resposta ao movimento sindical e vai dar mais celeridade, mais transparência, mais controle e buscam garantir a legitimidade dos pleitos de registro sindical”, avaliou o ministro.
 
Segundo Brizola Neto, são cerca de 2100 processos sobre registros de sindicatos cadastrados no Sistema de Distribuição de Processos – SDP do órgão, todos esperando análise, além de tantos outros, fora do sistema. “Vamos implantar um novo SDP, que garantirá a análise em ordem cronológica dos pedidos de registro ou alteração sindical e ao mesmo tempo garantir a tramitação das demais fases do processo, com distribuição imediata”, adiantou.
De acordo com Secretaria de Relações do Trabalho, dos 4100 processos hoje no MTE, os em fase de concessão estão sendo identificados e concluídos. Para isso, foram adotados procedimentos que elevaram a quantidade de processos analisados de 90 por mês para 150. A meta é chegar a 250 nos próximos meses.
 
Endurecimento - No tocante a revisão de normas, foi reeditada a portaria de registro das entidades rurais, com a adoção de regras adequadas para sua regularização e das ordens de serviço relativas ao atendimento sindical (ouvidoria), de distribuição de processo e de recadastramento, adotando procedimentos que garantam mais segurança e legitimidade aos processos.
Foi também adotada a certificação digital para todos os requerimentos ao Cadastro Nacional de Entidades Sindicais – CNES, garantindo assim que só os representantes legais das entidades podem alterar sua situação cadastral. Para tanto o MTE editou portaria que modifica os procedimentos de recadastramento das entidades sindicais, com novas exigências documentais e novos procedimentos para garantir a regularização das entidades realmente em atividade além de fixar prazo para regularização das federações com menos de cinco filiados. Ao todo foram notificadas mais de 800 entidades com código sindical e sem cadastro ativo no CNES.
 
Outras medidas a serem regulamentadas são a identificação e qualificação dos subscritores dos editais e requerimentos - para evitar que pessoas alheias à categoria criem ou alterem sindicatos; atas e estatutos terão que ser registrados em cartório; a identificação e qualificação dos diretores, inclusive com PIS e identificação do empregador no caso de entidades laborais - evitando que pessoas alheias à categoria tomem parte de sua direção.

Além disso, haverá maior rigor nos casos de desmembramento e dissociação. O edital tem que explicitar a entidade que está perdendo a base - será permitida impugnação nestes casos; em caso de conflito de base e inexistindo acordo entre as entidades, será exigida nova assembléia de ratificação da criação da entidade. Haverá uma definição mais clara dos procedimentos de análise dos pedidos e impugnações, com critérios técnicos e previstos na portaria para deferimento ou indeferimento do registro (substituição do termo concessão por deferimento, tendo em vista que, com a liberdade sindical, cabe ao ministério apenas registrar e zelar pela unicidade sindical); em caso de conflito total de base, não será permitida a criação da entidade; publicado o pedido e havendo impugnação válida, será proposta mediação entre as entidades.

A presença na mediação não será obrigatória, mas em caso de inexistência de acordo, a SRT, concluída a análise do processo, deferirá ou não o pedido e a impugnação; eventual acordo só será válido com aprovação de assembléia e também será exigida aprovação da assembléia para desistência de pedido ou impugnação.
 
Um ponto importante destacado pelo ministro é a importância dada ao Conselho Nacional do Trabalho que vai ter participação na definição de novas categorias, ou seja, quando o pedido de criação de sindicato ensejar dúvida, o Ministério encaminhará consulta ao CRT que, através da câmara bipartite de trabalhadores ou de empregadores, emitirá recomendação.
 
Pelas novas regras, caberá ao Conselho cobrar do Ministério transparência e critérios claros na gestão do CNES, com definição clara dos procedimentos de fusão, incorporação, suspensão e cancelamento de registro sindical. “Tudo será remetido ao CNT, que é um órgão representativo da classe sindical”, garantiu o ministro.
(Fonte: Assessoria MTE)
 
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