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Mapa e Embrapa articulam ações do Plano ABC no Centro-Oeste

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O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), por meio da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo (SDC), e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) realizam a primeira reunião de articulação do Plano ABC nas unidades da Embrapa na região Centro-Oeste. Será na terça-feira, dia 20, na sede da empresa, em Brasília. O secretário da SDC, Caio Rocha, detalhará o Plano ABC e o atual estágio de implantação pelo País.

O objetivo é unificar as ações e definir estratégias para a continuidade das atividades de capacitação de técnicos, extensionistas e projetistas que participam e aprendem sobre o Plano Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (Plano ABC).

O ABC é um projeto do Mapa que visa reduzir as emissões de carbono no setor agropecuário, como forma de cumprir os compromissos assumidos pelo País na Conferência do Clima da ONU (COP 15). O Plano está baseado em algumas tecnologias como a integração lavoura-pecuária-floresta, o plantio direto, a recuperação de pastagens degradadas, a fixação biológica de nitrogênio, as florestas plantadas e o tratamento de resíduos animais.
(Fonte: Mapa)
 

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Vencedor do prêmio Sescoop de Pesquisa participa de evento no Chile

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Nesta terça e quarta-feira (13 e 14/11), a Aliança Cooperativa Internacional para as Américas (ACI-Américas) promove o VII Encontro de Pesquisadores Latino-Americanos em Cooperativismo. O evento, que acontece em Santiago, Chile, conta com a presença do vencedor do 1º Prêmio Sescoop de Excelência em Pesquisa do Cooperativismo, entregue durante o II Encontro Brasileiro de Pesquisadores em Cooperativismo (EBPC), em agosto deste ano.

Ricardo de Castro Souza Júnior apresentou, durante o II EBPC, o trabalho “Economia solidária e gênero: um estudo com mulheres empreendedoras”, e venceu em primeiro lugar na categoria “Graduando”. Como prêmio, ganhou a viagem ao Chile para participar do Encontro de Pesquisadores, considerado o mais importante evento científico multidisciplinar no campo da pesquisa sobre cooperativismo. O jovem, de 21 anos, é estudante do curso de Economia Doméstica da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Durante a viagem, ele está sendo acompanhado pela analista de Desenvolvimento e Gestão do Sescoop, Edlane Melo.

O tema do Encontro de Pesquisadores do qual Ricardo está participando este ano é “Inovação Social e Desenvolvimento Cooperativo”. As reuniões promovidas durante o evento estimulam a reflexão sobre os problemas das cooperativas na região e geram um debate crítico sobre a tarefa cooperativa, estabelecimento de parcerias para pesquisa e incentiva o fortalecimento das relações de cooperação entre o campo e na academia.  O evento contará com rodadas de negócio, estandes informativos e uma mostra de cartazes com experiências cooperativistas e de economia social de todo o continente, com destaque para o encontro anual de cooperativas escolares chilenas.

Questionado sobre como a sua participação no encontro pode contribuir para sua pesquisa e desenvolvimento profissional, o estudante afirmou: “A visão de diferentes conceitos cooperativistas funcionam como um tripé de diálogo – conhecimento e aplicação dos conceitos cooperativistas, que juntos formulam uma visão mais aberta para o entendimento tema. Esse diálogo aberto faz com que ocorram novas perspectivas para o crescimento cooperativista no âmbito internacional e a participação da universidade junto com a academia, para que juntos contribuam para o processo cooperativo. Com isso, o encontro me dá uma nova visão para o trabalho desenvolvido nas visitas que são feitas junto às cooperativas.”
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Diretores do Sistema OCB são homenageados em SE

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Lideranças do cooperativismo brasileiro e sergipano, além de autoridades do governo local e das forças armadas do estado foram homenageadas nesta sexta-feira (9/11), em Aracajú (SE), por seu trabalho em prol do movimento cooperativista. A iniciativa partiu do Sistema OCB-SE e foi realizada durante o evento Mostra do Cooperativismo. Entre os homenageados, estavam o governador do estado, Marcelo Déda, o prefeito da capital, Edvaldo Nogueira, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, e o superintendente do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), Luís Tadeu Prudente Santos. O gerente geral de Desenvolvimento de Cooperativas do Sescoop, Maurício Alves, acompanhou a cerimônia.

Para dar início às homenagens, o presidente do Sistema OCB-SE, José Francisco do Nascimento, ressaltou a contribuição de todos os presentes para o fomento ao cooperativismo de Sergipe. “Temos atuado para oferecer às cooperativas do estado instrumentos que garantam uma gestão moderna, com visão de futuro. Nosso objetivo é dar-lhes condição de competitividade no mercado. E isso só tem se concretizado com o apoio direto das nossas entidades de representação e formação profissional, e o diálogo com o Poder Público do estado”, ressaltou. Hoje, existem 109 cooperativas em Sergipe, com 10,5 mil associados.
 
Sistema OCB - Ao receber uma medalha por sua luta na defesa das bandeiras cooperativistas, o presidente do Sistema OCB ressaltou: “o cooperativismo é o parceiro certo dos governos sérios. E, nesse processo, é muito importante contar com a compreensão dos órgãos públicos quanto às características e particularidades do nosso movimento”, disse Freitas fazendo referência às autoridades.

Em seguida, o dirigente chamou a atenção dos presentes para o reconhecimento da Organização das Nações Unidas (ONU) e a comemoração do Ano Internacional das Cooperativas, e lançou um desafio. “Tivemos, por parte das Nações Unidas, o reconhecimento mundial do papel estratégico desempenhado pelo setor no contexto econômico e na inclusão social. Vamos fazer deste o marco inicial de uma caminhada pelo crescimento e pela consolidação do cooperativismo. Precisamos sensibilizar cada vez mais os governos e contar com legislações pertinentes à nossa atividade”, destacou.
Freitas comentou, ainda, sobre uma mensagem encaminhada pelo Papa Bento XVI ao líder e embaixador mundial do cooperativismo pela FAO, Roberto Rodrigues. “Mais uma vez, o Papa destacou a confiança do Vaticano no cooperativismo para a construção de um mundo melhor”, disse. Finalizando seu discurso, o líder entregou, juntamente com o superintendente do Sescoop, um exemplar da moeda comemorativa do Ano 2012 ao presidente do Sistema OCB-SE. A moeda foi lançada pelo Banco Central no último dia 29 de outubro, em Porto Alegre (RS).

Governo sergipano -
O subsecretário de Articulação com Movimentos Sindicais e Sociais do Governo do Sergipe, José Francisco dos Santos, falou em nome do governador. “É gratificante ver ressurgir um setor tão importante, que gera trabalho e renda não só para os que dele participam, mas para toda a população. E nós temos apoiado o segmento. A participação das cooperativas no Programa Nacional de Aquisição de Alimentos é um exemplo. Hoje, 30 sociedades cooperativas já estão inseridas no processo, vendendo sua produção para a merenda escolar do estado”, comentou Santos.
O secretário Jeferson Passos, representante do prefeito no evento, também falou sobre a importância do segmento. “O cooperativismo faz parte do nosso dia-a-dia, da vida do cidadão sergipano. Temos orgulho em ver como o movimento cresceu e se fortaleceu, atendendo os anseios da sociedade”.

Cooperativismo de trabalho – Como parte da programação do evento, o coordenador Jurídico da organização estadual do Paraná (Sistema Ocepar), Paulo Roberto Storbel, apresentou uma palestra sobre o tema “A sociedade cooperativa de trabalho no Brasil”. O advogado faz uma análise da Lei 12.690/12, que regulamenta as relações entre cooperativas de trabalho e tomadores de serviço, sancionada no último dia 19 de julho. “A intenção era buscar um consenso para aceitação dos órgãos fiscalizadores à existência e à atuação pacífica do ramo. Nosso papel agora é compatibilizar a nova legislação com a doutrina cooperativista já prevista na Lei Geral do Cooperativismo, a Lei 5.764/71, com o objetivo de garantir a competitividade das cooperativas de trabalho no mercado”, pontuou.
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Exportações do agronegócio atingem recorde histórico em outubro

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Entre janeiro e outubro de 2012 as exportações brasileiras do agronegócio somaram US$ 80,88 bilhões, o que representou incremento de 1,8% em relação à igual período do ano anterior. Em outubro, as exportações atingiram a cifra recorde de US$ 9,64 bilhões para o mês, o que correspondeu a uma expansão de 11,8% em relação ao mesmo mês de 2011. As informações são da Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a partir dos dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic).

O principal setor exportador do mês foi o sucroalcooleiro, com embarques de US$ 2,34 bilhões. A quantidade exportada de açúcar subiu de 2,51 milhões de toneladas em outubro de 2011 para 3,93 no mesmo mês deste ano – alta de 56,5%.

No acumulado dos dez primeiros meses do ano, o principal setor em termos de valor exportado foi o complexo soja, com US$ 24,65 bilhões, o que representou crescimento de 15,1% em comparação ao mesmo período de 2011. O setor foi o que mais contribuiu para a expansão de US$ 1,40 bilhão das exportações do agronegócio, na medida em que aumentou US$ 3,23 bilhões em relação a janeiro e outubro de 2011.

Em seguida, no acumulado do ano, as carnes se destacam com vendas externas e somaram US$ 12,98 bilhões. Em relação ao período de janeiro a outubro de 2011, o valor permaneceu estável (0,1%) em função da ampliação na quantidade embarcada (+4,7%). A carne de frango foi o produto que mais se destacou nesse setor, com US$ 5,92 bilhões (3,12 milhões de toneladas). As exportações de carne bovina, por sua vez, somaram US$ 4,75 bilhões no período ou 1,02 milhão de toneladas, enquanto a carne suína alcançou US$ 1,25 bilhão (485,75 mil toneladas).

As exportações de milho, principal produto do setor de cereais, alcançaram US$ 3,44 bilhões ou 13,07 milhões de toneladas, ultrapassando o recorde histórico anual que havia sido alcançado em 2007 (10,91 milhões de toneladas).

As vendas para a União Europeia alcançaram US$ 18,73 bilhões entre janeiro e outubro de 2012, responsáveis por 23,2% das vendas externas brasileiras de produtos do agronegócio. Entre os países, a China continua sendo o principal destino desses produtos, comprando US$ 16,99 bilhões. Em seguida, vem Estados Unidos (US$ 5,62 bilhões), Países Baixos (US$ 4,88 bilhões) e Japão (US$ 2,62 bilhões).
(Fonte: Mapa)

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Governo estuda pacote para a agricultura

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O governo federal tem a intenção de elaborar uma política agrícola de curto, médio e longo prazo, atendendo a uma antiga reivindicação do setor produtivo brasileiro. A afirmação foi feita pelo vice-presidente de Agronegócios do Banco do Brasil, Osmar Dias, na manhã desta sexta-feira (09/11), durante o Fórum dos Presidentes das Cooperativas Agropecuárias e de Crédito. Também participaram do evento o superintendente regional do Banco do Brasil no Paraná, José Roberto Sardelari, o gerente de mercado Pablo da Silva Ricoldy, e o gerente executivo da recém-criada Gerência de Negócios com Cooperativas, Álvaro Schwerz Tosetto.

Documento - Ao falar sobre as políticas públicas e os programas em discussão no governo federal, Osmar Dias disse que assunto começou a ser debatido no início de novembro, quando a presidente Dilma convocou para uma reunião os ministros Mendes Ribeiro (Agricultura), Valter Bianchini (Desenvolvimento Agrário), além do presidente da Embrapa. “Também fui convocado”, contou. “Temos primeiro que registrar a importância desse momento para a agricultura, porque de fato a presidente tem se preocupado em formular um planejamento de curto, médio e longo prazo para a agricultura, que é uma reivindicação de muitos anos da agricultura e agora se torna um fato verdadeiro. Nessa reunião iniciamos um debate e que deve continuar no início de dezembro”, completou.

Metodologia - Segundo ele, por conta da reunião agendada para o próximo mês, o seu objetivo na Ocepar no encontro de hoje foi solicitar propostas e sugestões que serão levadas até a presidente, e quem sabe, inseridas na política agrícola que é tão esperada pelos produtores. “O que eu pedi é um documento que elenque quais as medidas que são importantes para a agricultura, pois não adianta ficar debatendo o assunto, que é tão amplo, se a gente não tem uma metodologia que represente o pensamento do produtor rural”, disse.

Nova gerência– Além de falar sobre as intenções do governo, Osmar Dias também aproveitou o evento de hoje para falar sobre as ações que o Banco de Brasil vem desenvolvendo para o cooperativismo, entre as quais, criação da Gerência de Negócios com Cooperativas (Genec), vinculada à vice-presidência de Agronegócios e de Micro Empresas, e que centralizará a gestão de clientes, produtos e serviços destinados ao segmento cooperativista. “Foi uma proposta minha. Eu queria uma diretoria, mas não foi possível, pelo menos será uma gerência vinculada diretamente à minha vice-presidência, ou seja, o contato será direto e era isso o que eu queria” frisou.
(Fonte: Ocepar)

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Ocesc consolida planejamento para o período 2013-2016

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As propostas que formarão parte do planejamento estratégico da Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc) e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) no período de 2013 a 2016, foram apresentadas, nesta semana, durante o Fórum de Dirigentes de Cooperativas, na sede da entidade em Florianópolis.

O evento foi conduzido pelo presidente da Ocesc/Sescoop, Marcos Antônio Zordan, pelo superintendente da Ocesc, Neivo Panho, pelo superintendente do Sescoop, Geci Pungan e pelo moderador de processos participativos Gabriel Pesce. As prioridades foram levantadas durante um ciclo de seminários realizado pelo sistema cooperativista em julho deste ano com o objetivo de discutir as deficiências e potencialidades de cada ramo do cooperativismo catarinense. As ações apresentadas incluem iniciativas  para melhorar o processo de comunicação interna e externa do sistema Ocesc/Sescoop, atividades voltadas à educação e qualificação profissional, ampliação da difusão do cooperativismo,  atividades para fortalecer a intercooperação entre os sistemas, além propostas para aprimorar o processo de registro de cooperativas, para disponibilizar  assessorias específicas para as cooperativas, fortalecer a articulação política, implementar ações de promoção social, entre outras.
 
Nas ações de qualificação profissional, o foco está voltado ao apoio à formação, qualificação e educação dos cooperados, trabalhadores e dirigentes; ampliação do sistema de treinamento executado pelo Sescoop; disponibilização de mais recursos para profissionalizar gestores, colaboradores, associados e filhos; criação de uma comissão para avaliar projetos sociais e profissionais; aumentar a promoção de treinamentos fora do eixo Florianópolis, criar a universidade do cooperativismo; entre outras.

O fortalecimento da intercooperação entre os sistemas foi outro assunto de destaque durante o evento.  Com relação a este assunto, foram discutidas iniciativas de apoio a centralização e a barganha de preços por meio de compras conjuntas, visando a sustentabilidade econômica; integração dos ramos; organização de workshop para divulgação dos trabalhos entre os ramos; promoção de reuniões entre os segmentos para intercooperação;  bem como priorizar a contratação de cooperativas para executar atividades do sistema.

O presidente do Sistema Ocesc ressalta a importância de aperfeiçoar o planejamento estratégico, destacando que as 261 cooperativas catarinenses congregam mais de 1,2 milhão de famílias, o que representa cerca da metade da população. As cooperativas sustentam 38.000 empregos diretos e geram 15,3 bilhões de reais em movimento econômico. Além disso, somente em 2011, pagaram 818 milhões de reais em impostos. “É visível que se quisermos continuar crescendo, precisamos cada vez mais, fortalecer as discussões sobre iniciativas que promovam o desenvolvimento de todos os ramos do cooperativismo”, destacou.

A programação do evento também incluiu palestra sobre “Gestão e Liderança” com o professor Eugênio Mussak.
(Fonte: Sistema Ocesc)

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BB cria gerência de negócios com cooperativas

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No Ano Internacional das Cooperativas, o Banco do Brasil está criando a Gerência de Negócios com Cooperativas (Genec), vinculada à vice-presidência de Agronegócios e de Micro Empresas, e que centralizará a gestão de clientes, produtos e serviços destinados ao segmento cooperativista. “Em face à crescente importância das cooperativas no desenvolvimento do país, bem como às oportunidades proporcionadas pelo setor, pretende-se expandir os negócios já existentes e fortalecer, ainda mais, o relacionamento com as cooperativas”, afirmou o vice-presidente de Agronegócios do BB, Osmar Dias, em correspondência encaminhada ao sistema cooperativista para comunicar a novidade. O documento também é assinado pelo gerente executivo do banco, Álvaro Schwerz Tosetto.

Ainda de acordo com Osmar Dias, a Genec deve atuar de forma a promover aproximação com as cooperativas no desenvolvimento de soluções, realização de parcerias e apoio a todos os ramos do cooperativismo. “Os atuais canais de atendimento do Banco do Brasil continuam os mesmos, cabendo à nova gerência desenvolver diretrizes para aprimoramento de produtos, serviços e modelos de atendimento”, acrescenta o vice-presidente de Agronegócios do BB.
(Fonte: Sistema Ocepar)

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MDA e Mapa recebem propostas de melhoria para o setor lácteo brasileiro

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"O ponto alta da conferência foi a cumplicidade entre os setores". Com essa frase, o deputado federal Alceu Moreira (RS) resumiu a impressão dos mais de 150 participantes da 1ª Conferência Nacional do Leite, encerrada nesta quinta-feira (8/11), em Brasília (DF). O evento contou com as presenças dos ministros da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, e do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas.

Durante três dias, representantes de todos os setores da cadeia produtiva reuniram-se em oficinas temáticas para elencar pontos de melhoria para o setor. Como resultado, foram sugeridas mais de 100 propostas. As sugestões foram incluídas ao texto final da conferência, redigido pelo deputado Alceu Moreira, que responde pela relatoria da Subcomissão do Leite da Câmara dos Deputados. O relatório ainda será formatado e distribuído para todo o país até o fim do mês.
 
Ao entregar o documento aos ministros, Moreira reiterou que é preciso dar as condições necessárias para se produzir melhor e com menor custo. Mendes Ribeiro e Pepe Vargas, ao ouvirem as principais reivindicações do setor, foram unânimes ao afirmar: “O país precisa garantir proteção ao produtor e ao produto nacional, mas sem aceitar o protecionismo”.
 
Alguns dos principais pontos reivindicados abordam, além da proteção comercial, a renovação das cotas para a entrada de leite importado e a necessidade de investimentos em extensão e pesquisa tecnológica. A implementação da IN 62/2011 e recursos para execução de programas sanitários também elencam o rol de pedidos. Por fim, foi sugerida a criação de um sistema de dados unificado e o aproveitamento dos créditos do PIS/COFINS.
 
Outro resultado obtido com a Conferência foi a sugestão da montagem de um grupo de trabalho interministerial para dar vazão ao relatório. Tanto os ministros quanto representantes do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic) também acataram de imediato a proposição. Sobre a criação do Conselho Nacional do Leite, órgão que dará voz à cadeia do leite, os participantes decidiram pela indicação imediata dos membros que farão parte de sua composição. “O conselho será o grande responsável por falar pelo setor”, exprimiu Alceu Moreira.
(Fonte: assessoria Dep. Alceu Moreira)
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Cocamar investirá R$ 50 milhões na região de Londrina

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A Cocamar, cooperativa agrícola com sede em Maringá (PR), deve investir R$ 50 milhões na região de Londrina. A informação foi confirmada pelo presidente da cooperativa, Luiz Lourenço, durante jantar que reuniu produtores rurais e lideranças políticas do Estado.

De acordo com Lourenço, o objetivo é construir estruturas de recebimento de grãos, lojas de atendimento, reformar unidades já existentes e erguer uma rede de postos de combustíveis.

As instalações para o recebimento de grãos deverão ficar na rodovia BR-369, entre os municípios de Arapongas e Apucarana, e também em Ibiporã e Cambé. "Já construímos estruturas de transbordo de grãos no distrito de Warta e no município de Primeiro de Maio", acrescentou o presidente, lembrando também que, recentemente, foram adquiridos armazéns em Apucarana, na BR-376.

Esta semana, entrou em funcionamento na cidade de Rolândia o primeiro posto de gasolina de uma rede que será operada pela cooperativa, com a bandeira Ipiranga. O próximo será inaugurado em Tamarana, em 19 de novembro, mas outros já estão programados para Londrina, Santa Cecília do Pavão, São Jerônimo da Serra e São Sebastião da Amoreira.

Lourenço disse que a cooperativa pretende ainda adquirir a estrutura onde está instalada em Londrina, arrendada em 2010. "Queremos construir uma nova Cocamar aqui na região", disse.

Com cerca de 11 mil associados, dos quais aproximadamente cinco mil da região de Londrina, a Cocamar prevê faturar R$ 2,2 bilhões em 2012, um crescimento de 20% sobre o ano anterior. A cooperativa possui 52 unidades de negócios nas regiões noroeste e norte do Estado e atua no recebimento de soja, milho, trigo, café e laranja, praticamente tudo industrializado em um parque próprio, em Maringá.

(Fonte: Valor)

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“Este prêmio é de todos nós”

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A letra da música Imagine, de John Lennon, fechou o discurso do embaixador especial do cooperativismo da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), Roberto Rodrigues, na cerimônia de entrega do prêmio “Pioneiros de Rochdale”. Emocionado, nosso representante destacou o poder agregador e desenvolvimentista do cooperativismo. “Nosso movimento deve ser o grande responsável pela deflagração de uma onda mundial na direção do bem estar de cada pessoa. Por trás desta ideia está uma constatação singela: não posso ser feliz se meu vizinho for infeliz”.

Confira, a seguir, a íntegra do discurso de Rodrigues.

 
(Em inglês)
Senhora Paulina Green, presidente da ACI
Senhor José Graziano da Silva, DG da FAO
Senhores cooperativistas do mundo todo
 
Senhoras e senhores,
 
Antes de fazer este pronunciamento em inglês que trouxe escrito para evitar emoção maior, permitam-me dirigir algumas palavras em português a estes bravos brasileiros que nos acompanham neste evento, liderados pelo Presidente da OCB, Márcio de Freitas, e acompanhados pelo Conselheiro da ACI Américo Utumi.
 
(Em português)
Meus amigos,
 
Este prêmio é de todos nós, os brasileiros do movimento cooperativo, porque tudo o que fiz ao longo da vida neste setor foi junto com vocês todos, para vocês todos e por vocês todos. Por isso, agradeço muito feliz, recebê-lo em nome de vocês todos, na sua presença aqui em Manchester, em evento com 10 mil cooperativistas de todo o mundo. Muito obrigado!

(Em inglês)
Agradeço, profundamente honrado, o maravilhoso prêmio que recebo da ACI nesta Manchester tão próxima da semente de Rochdale, base do gigantesco movimento democrático que é o cooperativismo. Quando, há 40 anos, assumi  a liderança de uma pequena cooperativa de agricultores em dificuldades no interior de meu país, e logo depois fundei uma cooperativa de crédito rural para ajudar o setor, não conhecia a ACI e nem tinha a exata noção do extraordinário poder agregador  das cooperativas. Mas os resultados do trabalho naquele rincão sofrido me mostraram as características quase mágicas desta doutrina e de sua aplicação na vida real, e me fizeram mergulhar profundamente no tema. Acabei criando e assumindo uma cadeira de cooperativismo em uma Faculdade de Ciências Agrárias da Universidade pública do Estado de São Paulo onde, por mais de 35 anos, formei gerações de cooperativistas que, como eu, se encantaram com a filosofia da cooperação.
 
E, galgando os sucessivos degraus da escalada institucional do movimento, tive a felicidade de conhecer 81 países das mais diversas culturas e regimes de governo, compreendendo então o vigor da atuação das cooperativas em favor das pessoas comuns. E é sobre este ponto que gostaria de fazer meu pronunciamento.
 
Acadêmicos do mundo todo já reconhecem que o PIB não é o índice mais adequado para medir o desenvolvimento de uma nação, seja porque não considera questões sociais, seja porque, tomado pelas médias, não representa a realidade dos indivíduos.
 
É preciso encontrar uma nova medida para exprimir o que realmente importa, e que é o bem estar dos cidadãos de qualquer localidade, e isso incorpora tanto a vertente econômica quanto a social, consideradas as condições de trabalho, saúde, educação, moradia, cultura, lazer, a coesão social, a liberdade de expressão, justiça, segurança, oferta de alimentos, meio ambiente e todas estas variáveis do dia a dia de cada um. Mais que o PIB médio, vale o bem estar individual e coletivo.
 
Por outro lado, verifica-se uma escassez de líderes mundiais capazes de definir rumos planetários. Desde que a globalização da economia se tornou realidade, o drive mundial passou a ser financeiro, sem ideologia, sem religião e sem nacionalidade: isso tem nos levado a sucessivas crises financeiras que destroem países e trazem insegurança e, portanto infelicidade a sociedades inteiras. O mundo está sem rumo, sem líderes, sem direção.
 
Como então compatibilizar a necessidade de um novo indexador lastreado no bem estar das populações para encontrar este rumo indispensável para a paz universal sem lideranças capazes de nos conduzir a isso?
Está chegada a hora de um movimento de grande expressão assumir este papel. Um movimento baseado em valores e princípios que coloquem o ser humano no centro das atenções e das políticas públicas. Um movimento mitigador da concentração da riqueza e da exclusão social. Um movimento gigantesco que esteja presente em todos os países do mundo, neutro em relação a religião, ideologia, raça e gênero. E esse movimento só pode ser um: o cooperativismo. Temos, desde 1995, em um congresso realizado aqui mesmo em Manchester, o sétimo princípio da cooperação, o da preocupação com a comunidade. Ele nos dá a direção desta assunção de novas responsabilidades históricas e globais: construir o bem estar coletivo com as ações cooperativistas.
 
Esta deve ser a missão do cooperativismo a partir deste ano internacional das cooperativas: seguindo o pensamento da ACI de que 2012 não é um ponto de chegada e sim um ponto de partida, e com o ideal de construir um mundo melhor, nosso movimento deve ser o grande responsável pela deflagração de uma onda mundial na direção do bem estar de cada pessoa. Por trás desta ideia está uma constatação singela: “não posso ser feliz se meu vizinho for infeliz”.
 
Para alcançar este objetivo, as cooperativas precisam valorizar mais o princípio da intercooperação e trabalhar como rede, integrando ações em todos os continentes. Nossos 1 bilhão de cooperados serão, cada um, arautos desta nova visão, desta nova e verdadeira medida de desenvolvimento harmonioso, o bem estar.
 
E então, estaremos, de fato, dando uma resposta à ONU pela homenagem que ela nos presta em 2012. Mas, muito mais do que isso, estaremos organizando o caminho para que o movimento cooperativo internacional receba uma homenagem que já merece há muito tempo: o prêmio Nobel da Paz.
 
(cantando)
You may say,
I'm a dreamer
But I'm not the only one
I hope some day
You'll join us
And the world will live as one
 
Thank you
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Sistema OCB-MT implanta nova estrutura de governança

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Tem gestor novo no Sistema OCB de Mato Grosso. Giancarllo Ferreira de Vasconcelos assumiu a superintendência do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop).  A OCB-MT permanece sob a gestão do diretor-superintendente Adair Mazzotti que, até então, administrava as duas casas. A mudança foi  implementada no último dia 1º de novembro e abre uma nova etapa de estrutura organizacional do sistema matogrossense, aprovada pelos Conselhos das duas casas (OCB e Sescoop).  

Nos últimos 10 anos, as cooperativas de MT tiveram um aumento de 719% no número de associados e de 280% no número de funcionários, uma franca expansão que exige uma maior estrutura de atendimento e representação institucional – OCB-MT e de formação e qualificação profissional – Sescoop-MT. Segundo o superintendente da OCB-MT, Adair Mazzotti, que esteve a frente da superintendência das duas casas por 13 anos, o novo modelo de gestão atende a necessidade de aprimorar o atendimento da OSB/Sescoop-MT às cooperativas e em consequência das cooperativas aos cooperados. “A nova estrutura oportunizará atendimento diferenciado e contínuo frente às expansão das atividades e novos projetos decorrentes das demandas das afiliadas. Registro minha confiança na juventude e capacidade de contribuição com novas ideias e experiências do novo superintendente, para a expansão de nosso sistema”, destacou.
 
Na lista de prioridades do novo gestor, estão a estruturação interna e atendimento às cooperativas. “Para atender às demandas crescentes, vamos estruturar as equipes e trabalhar focados na formação e na qualificação profissional das cooperativas. O desenvolvimento do estado passa por aqui e vamos contribuir muito com ele”, afirmou Giancarllo. O novo superintendente é administrador de empresas, consultor, já integrou a equipe da OCB/Sescoop-MT, Sescoop Nacional, além da Serasa Experian e Cooperativas no estado.

Segundo o presidente do Sistema OCB-MT, Onofre Cezário de Souza Filho, os próximos anos serão de desenvolvimento para a entidade. “É preciso estar preparado para apoiar o crescimento do cooperativismo no estado. Estamos nos estruturando para atender às nossas cooperativas com mais agilidade e maior eficiência.”, afirmou Onofre, que preside a entidade há 12 anos.

(Fonte: OCB-MT)

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Mais de quarenta profissionais de comunicação participam de Fórum em Curitiba

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O Sistema Ocepar está promovendo, nesta segunda-feira (5/11), em Curitiba, o 2º Fórum dos Profissionais de Comunicação de 2012, com mais de 40 participantes de 23 cooperativas paranaenses. Na abertura, o superintendente da Ocepar, José Roberto Ricken, ressaltou a importância do trabalho realizado pelos profissionais da área e do próprio Fórum. “Temos consciência de que a comunicação é fundamental e hoje um dos assuntos que serão tratados são as mídias sociais, dando sequência ao tema discutido no primeiro Fórum de Comunicação realizado em maio, em Londrina, com 88 participantes. Precisamos ocupar um espaço maior em todos os meios de comunicação pela relevância do cooperativismo”, disse. “O cooperativismo do Paraná hoje é uma referência e o setor mais organizado no Estado. Deveremos fechar o ano atingindo R$ 35 bilhões”, frisou.

Logo após a abertura, a fonoaudióloga e especialista em voz, Cida Stier, orientou os participantes sobre técnicas vocais para aprimorar a comunicação oral em público e no dia a dia. Já a personal stylist e consultora de moda formada pela London College of fashion, de Londres, Débora Gaudêncio, focou temas voltados a melhorar a imagem pessoal e profissional.

O Fórum prossegue no período da tarde com a palestra “Web 2.0 – Redes Sociais”, com o professor Emerson Galliano, que possui duas pós-graduações nas áreas de Análise de Sistemas e Ciências da Computação, um MBA Internacional em Gestão Empresarial e atualmente está cursando o MBA em Gerenciamento de Projetos no ISAE/FGV. Ele também tem ampla experiência profissional, com atuação em empresas nacionais e multinacionais em segmentos de TI, comunicação por satélite, rastreamento de veículos, e-learning, varejo, construção civil e mercado de franquias. Galliano deve tratar sobre como os profissionais podem educar a si mesmos e suas equipes sobre a mídia social; o que fazer para assegurar que sua marca esteja protegida e seja consistente e como utilizar a mídia social nas atividades de Relações Públicas. Ele vai mostrar ainda formas de estabelecer uma estratégia de gerenciamento.

Ao final, os participantes do evento vão discutir sobre gestão dos espaços publicitários na mídia cooperativa, com profissionais das empresas Agromídia Publicidade de São Paulo e Guerreiro Agromarketing de Maringá. Também estão acompanhando as apresentações a gerente de Comunicação do Sistema OCB, Guaíra Índia Flor da Rocha, e a analista de Marketing do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), Ana Suelen Troiano.
(Fonte: Sistema Ocepar)

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Copersucar e Eco-Energy se juntam para liderar mercado de etanol

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A Copersucar, maior comercializadora de açúcar e etanol do Brasil, e Eco-Energy, uma das principais tradings de biocombustíveis dos Estados Unidos, anunciam hoje a internacionalização de suas operações de etanol, através de investimento conjunto na Eco-Energy para fortalecer e expandir plataforma integrada de biocombustíveis e assumir posição de liderança global.
 
Com a transação, as empresas conjuntas somam capacidade de oferta global do biocombustível de 10 bilhões de litros (2,6 bilhões de galões) anuais, com uma significativa presença nos dois principais mercados de etanol, Brasil e Estados Unidos.
 
Copersucar e Eco-Energy têm grande similaridade e complementariedade de operações, focadas na integração entre a oferta e a demanda e em soluções logísticas ao longo de toda a cadeia de suprimentos.
 
Com 20 anos de história, a Eco-Energy atua na comercialização e distribuição de biocombustíveis, com soluções que incluem aliança, em caráter de exclusividade, com produtores de etanol, logística e serviços de marketing para distribuidores de biocombustível no mercado dos Estados Unidos. Atualmente, a Eco-Energy detém 9% do mercado de etanol dos Estados Unidos, com vendas anuais de mais de US$ 3 bilhões. Conta com sólido relacionamento com parceiros produtores, acesso aos mais relevantes clientes do mercado e uma eficiente estrutura operacional e de ativos logísticos.
 
O modelo de negócio é muito semelhante ao da Copersucar, empresa brasileira com longa tradição no mercado de açúcar e etanol, formada por 48 usinas produtoras sócias. Na atual safra (2012-13), a Copersucar comercializará o equivalente a 24% da produção sucroenergética do Centro-Sul do Brasil, com um volume de 4,8 bilhões de litros de etanol e 8,7 milhões de toneladas de açúcar e receitas estimadas em US$ 7,5 bilhões (R$ 15 bilhões). Na Safra 2011/2012, a comercialização de etanol respondeu por 41% das receitas da Companhia. Suas operações estão apoiadas em um sistema integrado de logística, transporte, armazenamento e comercialização em grande escala, nos mercado interno e externo.
 
“Com este investimento, tornamos a Copersucar uma empresa global no mercado de biocombustível, ampliando sua escala de atuação nos dois principais mercados de etanol do mundo, que são os Estados Unidos e o Brasil, tanto nos volumes de produção quanto de consumo”, afirma o presidente do Conselho de Administração da Copersucar, Luís Roberto Pogetti. “Acreditamos que a Copersucar e a Eco-Energy incrementam seu potencial de valorização, a partir da expansão de suas operações, apoiadas na expertise gerencial e em suas alianças estratégicas”, complementa o diretor-presidente, Paulo Roberto de Souza.
 
“Estamos buscando a expansão global de nossas operações com parceiro renomado como a Copersucar. Os modelos de negócios das duas empresas são muito similares e comungamos da mesma visão de potencial de crescimento do mercado mundial de biocombustíveis. Esta parceria contribuirá para construir o sucesso de nossa empresa nos anos futuros”, acrescenta Larry Beckwith, presidente do Conselho de Administração da Eco-Energy. “A indústria de biocombustíveis continua a se desenvolver e expandir além das fronteiras da América do Norte e precisamos constantemente trabalhar na abertura de novos mercados, além de manter posição de atender os requerimentos atuais do segmento de biocombustíveis no mercado doméstico, observadas as condições do Renewable Fuel Standard. Este investimento potencializa a grande plataforma e eficiente equipe que criamos na Eco-Energy e abre significativas oportunidades para nossos parceiros produtores ”, adiciona Chad Martin CEO da empresa
(Fonte: Jornal do Brasil)
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Fórum reúne presidentes de cooperativas em Florianópolis

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A Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc) promove nesta quarta-feira (7/11), às 13h30, em Florianópolis, o Fórum dos Presidentes de Cooperativas. O objetivo é apresentar as propostas que integrarão o planejamento estratégico do sistema cooperativista catarinense no período 2013-2016.

As sugestões que formarão a planificação estratégica do sistema resultaram de um ciclo de seminários realizado em julho deste ano, cujo objetivo foi discutir deficiências e potencialidades de cada ramo do cooperativismo barriga-verde.
Quatro encontros setoriais foram realizados na sede da Ocesc. Cada encontro permitiu a identificação de pontos fracos e fortes e a seleção de prioridades, depois que os representantes expuseram propostas, carências, necessidades, sugestões, críticas etc. Após um trabalho de sistematização através do consultor e moderador José Gabriel Pesce Jr, as conclusões serão apresentadas no Fórum e se tornarão parte do planejamento estratégico das instituições OCESC e Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/SC).

O presidente Marcos Antônio Zordan destacou que os encontros setoriais, reunindo os principais ramos do cooperativismo catarinense decorreram de decisão do novo Conselho de Administração da OCESC, eleito em abril deste ano, que estabeleceu, entre as prioridades, a maior integração das cooperativas e um programa de consultas permanentes.

“Foi importante ouvir previamente as cooperativas para a implementação de novas ou reforço de antigas ações políticas e institucionais, objetivando seu crescimento e eficiência econômico-financeira e social, como forma de melhor proporcionar resultados aos seus associados”, expôs o presidente.
Zordan observa que é importante aperfeiçoar o planejamento porque as 261 cooperativas catarinenses congregam mais de 1,2 milhão de famílias catarinenses, o que representa mais da metade da população. As cooperativas  sustentam 38.000 empregos diretos e geram 15,3 bilhões de reais em movimento econômico. Além disso, pagam 818 milhões de reais de impostos ao ano.

O dirigente realça que as conclusões dos seminários e do Fórum estadual produzirão resultados práticos voltados ao fortalecimento e crescimento das cooperativas, mantendo o conceito já fortemente disseminado no país, de modelo de união, integração, intercooperação, sustentabilidade e sobretudo, atenção ao quadro social. 

GESTÃO
No período matutino (às 10h30), o professor Eugênio Mussak palestrará sobre o tema “Gestão e Liderança” para os presidentes de cooperativas. O palestrante Eugênio Mussak graduou-se em Medicina, mas decidiu dedicar-se ao ensino e atualmente é professor da FIA-USP e da Fundação Dom Cabral, nas áreas de Liderança e Gestão de Pessoas. É diretor científico da Associação Brasileira de Recursos Humanos. Escreveu várias obras, entre os quais Metacompetência, Gestão Humanista de Pessoas, Liderança em Foco, Motivação: do querer ao fazer, Caminhos da Mudança e Pensamento Estratégico para Lideres de Hoje e Amanhã.
(Fonte: Assessoria Ocesc)
 

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Aberto processo seletivo para profissionais de nível médio e superior

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Está aberto o Processo Seletivo nº 05/2012 do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) para a contratação de profissionais de nível médio e superior. A seleção abrange uma vaga para os cargo de analista de Métricas Organizacionais, Advogado e Técnico de Apoio Administrativo.

As inscrições podem ser feitas até o dia 20 de novembro. Para saber como proceder e conhecer as atribuições necessárias às funções, acesse o Comunicado de Abertura. O processo é conduzido pela Gerência de Pessoas do Sescoop.
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Sescoop convoca classificada para Analista de Desenvolvimento e Gestão

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O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) convoca a candidata classificada para o cargo de Analista de Desenvolvimento e Gestão - Código 102, do Processo Seletivo 02/2012 a apresentar os documentos admissionais na próxima segunda- feira (5/11), às 11h. Outras informações estão descritas neste comunicado oficial.

O processo é coordenado pela Gerência de Pessoas do Sescoop.
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Produtores de uva são os que mais contratam recursos de subvenção

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As culturas de uva, trigo, soja e milho são, até o momento, as que mais contrataram operações do Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural em 2012. Somadas, totalizam 15,8 mil contratos, o que representa 81% dos 19,5 mil realizados entre janeiro e outubro deste ano. As informações são da Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Os produtores de uva foram os que mais contrataram no período (8,1 mil ao todo), com área segurada de 29,3 mil hectares e importância de R$ 555,5 milhões. O prêmio arrecadado foi de R$ 35,8 milhões e subvenção total de R$ 21,2 milhões.

Os contratos de operação de trigo totalizaram 3,2 mil e área assegurada de 228,5 mil hectares. Foram ainda R$ 319,3 milhões de importância segurada, R$ 20,8 milhões de prêmio arrecadado e 14,4 milhões de subvenção.

Em seguida, as culturas de soja e milho (safrinha) tiveram 2,2 mil e 2,1 mil contratos de operações e áreas asseguradas de 160,8 mil hectares e 210,7 mil hectares, respectivamente. A soja somou R$ 198,9 milhões de importância segurada, R$ 11,5 milhões de prêmio arrecadado e R$ 5,7 milhões de subvenção. Já o milho atingiu R$ 186,9 de importância segurada, R$ 27,9 milhões de prêmio e R$ 19,4 milhões de subvenção total.

Somadas, todas as demais produções (como cebola, tomate e arroz) atingiram 3,7 mil contratos e área assegurada de 100,3 mil hectares. O setor responsável por compilar as informações relativas ao seguro rural no Mapa é o Departamento de Gestão de Risco Rural (DGER).
(Fonte: Mapa)
 

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Cooperacriança chega à 10ª edição reunindo número recorde de participantes

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Em comemoração ao Dia das Crianças (12 de outubro) e ao Dia Internacional do Cooperativismo de Crédito (20 de outubro), a Confederação Brasileira das Cooperativas de Crédito (Confebrás) promove, anualmente, o Cooperacriança. Trata-se de uma iniciativa solidária voltada a crianças e adolescentes carentes do Distrito Federal. A 10ª edição do evento ocorreu hoje (31/10) no Parque de Diversões Nicolândia, localizado no Parque da Cidade, em Brasília (DF) e reuniu 1.600 participantes, de diversas entidades assistenciais do DF. O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) é um dos patrocinadores da iniciativa.

De acordo com a gerente de Promoção Social do Sescoop, Maria Eugênia Ruiz Borba, a aproximação da entidade com a Confebrás por meio deste evento visa incentivar ações relacionadas ao sétimo princípio cooperativista - de interesse pela comunidade. "É uma meta do Sistema Cooperativista que o voluntariado se torne uma prática comum. Inclusive, estamos planejando para o I Seminário de Desenvolvimento Humano do Cooperativismo, que acontece nos dias 5 e 6 de dezembro, duas palestras voltadas a este tema, como forma de promover a valorização das pessoas", relata a gestora.

Maria Telma da Silva, superintendente da Confebrás, explica que o objetivo da mobilização é além de celebrar as datas, proporcionar às crianças um momento, para muitas delas, único: “Estas 1.600 crianças reunidas aqui hoje são de creches, abrigos, orfanatos e escolas para alunos especiais de todo o DF. Para a maioria delas, é um evento inédito, pois as famílias não têm condição de arcar com esse tipo de despesa. Outras, que já vieram nos anos anteriores, passam meses esperando ansiosamente pelo dia do Cooperacriança. Nós optamos por uma ação social para comemorar o dia da criança e o dia internacional do cooperativismo de crédito com o intuito de resgatar o 7º princípio do cooperativismo – interesse pela comunidade”, relata a superintendente.
 
Telma explica que a iniciativa é fundamentalmente baseada em cooperação, contando com apoio de várias instituições. “Diversas entidades do cooperativismo, não só de crédito, são convidadas a participar como parceiros nossos nesse projeto”, diz. É o caso do Sicoob Central DF, que desde a primeira edição apoia a realização do Cooperacriança. Para o superintendente Edivaldo Oliveira, a participação representa responsabilidade social e preocupação com a sociedade. “Além de fazer a parte financeira, que é o nosso negócio, a gente consegue ajudar a sociedade dando oportunidade a essas crianças para que cresçam e tenham oportunidades na vida”, relatou.
 
Como novidade este ano, o Cooperacriança trouxe, além de um número bem maior de crianças e adolescentes (na edição anterior foram 1.250), a exibição de dois filminhos voltados para as faixas etárias de 6 a 8 anos e de 9 a 12. Com duração de cinco minutos cada, assistir aos vídeos foi pré-requisito na tarde desta quarta-feira para a criançada receber o passaporte para os brinquedos do parque. “De uma forma bem lúdica, eles abordam conceitos de cooperativismo e de educação financeira; ensinam como poupar. Na história, os personagens acabam criando uma cooperativa para economizar e comprar tintas para fazer um determinado brinquedo”, explicou Telma.

De acordo com a gestora de marketing da Confebrás, Brunna Soares, que atua na coordenação do evento há seis edições, o trabalho é extremamente gratificante. Ela acrescenta, ainda, que se trata de investir na formação dos futuros associados, dirigentes e funcionários de cooperativas: “Com esses pequenos gestos, vamos incutindo neles conceitos de educação financeira e cooperativista. Estamos plantando a sementinha e eles vão crescendo com os princípios do cooperativismo, que é tão bonito”.
 
Números – A 10ª edição do Cooperacriança reuniu 1.600 crianças e adolescentes, de 22 instituições carentes de todas as cidades satélites do DF. Destas, 300 são especiais e cada uma esteve acompanhada por um monitor. Cada grupo de cinco crianças também esteve monitorado por um instrutor, enviado pelas instituições atendidas. Além disso, cerca de 100 voluntários, entre funcionários da Confebrás e das demais instituições parceiras também auxiliaram na realização do evento, distribuindo lanches e acompanhando as atividades.
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Cooperativistas traçam perspectivas para o ramo crédito

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Representantes dos quatro sistemas organizados do cooperativismo de crédito brasileiro falaram hoje (30/10) sobre os principais desafios do segmento para os próximos anos. A meta é trabalhar para o fortalecimento do setor, com um foco em um desafio comum bem definido: ultrapassar a barreira dos dois dígitos de participação de mercado no Sistema Financeiro Nacional (SFN). As perspectivas foram apresentadas durante o IV Fórum Banco Central de Inclusão Financeira, em Porto Alegre (RS).

Para o diretor de Fiscalização do Banco Central, Anthero Meirelles, investir nos grandes centros urbanos deve estar entre as metas das cooperativas de crédito. “Não menos importante é preservar os princípios cooperativistas, mantendo os associados cientes do seu papel. São estes os diferenciais do negócio cooperativo”, destacou.

O coordenador do Conselho Consultivo de Crédito da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e presidente da Sicoob Confederação, José Salvino, concorda e acrescenta: “temos uma margem muito grande para crescer, uma média de três mil municípios brasileiros onde não estamos presentes. Ampliar a base cooperativista nas regiões metropolitanas é outro objetivo do movimento, assim como consolidar uma postura sistêmica. A criação do Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop) é uma prova de que estamos caminhando nessa direção”.  

TECNOLOGIA
A unificação da tecnologia da informação das confederações de crédito foi um dos pontos centrais da palestra de José Luís Barreto, diretor administrativo da Confederação Nacional das Cooperativas Centrais Unicreds (Unicred do Brasil). “Agindo dessa maneira, padronizaremos os sistemas e ganharemos, consequentemente, mais competitividade”, argumentou. A medida também amplia a eficiência do sistema e reduz custos, que passam a ser divididos pelos três principais players do setor: Sicoob, Sicredi e Unicred.

Segundo Manfred Dasenbrock, presidente do Conselho de Administração da Sicredi Participações, o cenário econômico está favorável ao setor. “A partir de um trabalho conjunto entre o Banco Central, a OCB e o Conselho Consultivo de Crédito da OCB (Ceco), já conquistamos vitórias importantes, como a aprovação da Lei Complementar 130/2009. Temos avançado em outros pontos fundamentais como a adoção de novos mecanismos de governança e o acesso às atividades promovidas pelo Sescoop, de formação profissional”, ressaltou. “Para alcançarmos os dois dígitos em ativos financeiros, é preciso que cada cooperativa coloque esse desafio em suas estratégias. Precisamos manter o ser cooperativo e o sermos competitivos no mercado”.   

COGESTÃO
Com foco nas cooperativas da economia solidária, o presidente da Confederação Nacional das Cooperativas Centrais de Crédito Rural com Interação Solidária (Confesol), José Paulo Crisóstomo, defendeu uma aproximação ainda maior com os cooperados. “Temos que estar sempre atentos e adequar os produtos e serviços às necessidades dos associados. Além disso, pretendemos ampliar nossa atuação e investir em um regime de cogestão. Há um ambiente favorável para isso. Contamos com o apoio dos órgãos federais e políticas públicas interessantes”, comentou, referindo-se ao modelo solidário.


 

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Equipe da OCB visita sede do Sicredi

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"Nós não queremos ser um banco comercial. Queremos ser o que somos: cooperativas de crédito. Se fossemos apenas mais um banco, seríamos engolidos pela concorrência. Nosso diferencial é justamente o fato de mantermos um relacionamento diferenciado  com nossos sócios". Com essas palavras, o presidente-executivo do Sistema de Crédito Cooperativo (Sicredi), Ademar Schardong, defendeu a vocação para transformar vidas dessa entidade de referência do ramo crédito, nascida no Rio Grande do Sul. A declaração ocorreu durante o encontro do executivo com o superintendente da OCB, Renato Nobile, realizado hoje (30/10), em Porto Alegre (RS).
 
Schardong recebeu  Nobile e alguns membros da equipe do Sistema OCB para uma tarde de imersão em alguns dos projetos da entidade. Com orgulho, apresentou os impressionantes números do Sicredi: são 113 cooperativas, com mais de 1,1 mil pontos de atendimento distribuídos em 10 estados brasileiros. " 
 
Após uma animada conversa com Schardong,  a equipe da OCB foi recebida pelo diretor-executivo de administração e finanças do Sicredi, Fernando Marchet, que falou sobre o modelo de governança corporativa e sobre o planejamento estratégico da instituição para os próximos três anos. "Estamos cumprindo todas as nossas metas de crescimento com sucesso", explica. "Aqui, quem ocupa cargo de gestão sabe que precisa entregar resultados".


Responsabilidade social - Além de congregar a primeira cooperativa de crédito do Brasil, o Sicredi foi o primeiro sistema do  ramo a  ter uma política de responsabilidade social. Destaque para o programa "A União faz a Vida", cuja missão é estimular  crianças e jovens a construir e a vivenciar atitudes e valores de cooperação e cidadania, por meio de práticas de educação cooperativa, contribuindo para a educação integral . "Damos autonomia para os professores desenvolverem com alunos projetos de um ano de duração, cujo tema eles escolhem com total independência, a partir de uma pergunta que dá início a uma expedição de conhecimento", ressaltou Marina Bordin, da Fundação Sicredi.
 
Também foram apresentados dois programas de formação desenvolvidos pelo sistema: o "Crescer" e o "Pertencer".  O primeiro trata da capacitação do associado nos fundamentos do cooperativismo. Já o "Pertencer" aproxima o cooperado do dia a dia da cooperativa, incentivando-o a participar das decisões e a acompanhar o que foi planejado. "Na prática, esse é um curso para formar novas lideranças cooperativistas", resumiu Fausto Lutero, do Sicredi. "Nesse processo, temos uma parceria produtiva com o Sescoop, que vem nos ajudando a formar conselheiros e coordenadores de núcleo". Toda a programação teve o acompanhamento da analista de Comunicação Institucional do Sicredi, Rafaela Richter Ferreira.
 
Após a visita, o  superintendente  Renato Nobile  se disse impressionado  com a estrutura e com a qualidade da gestão do Sicredi. "A forma  transparente e profissional como eles conduzem o negócio pode servir de modelo para muitas cooperativas", elogiou. Nobile esteve na sede do Sicredi acompanhado pela gerente de relações institucionais, Tânia Zanela, pela gerente de comunicação, Guaíra Flor, e pela analista de comunicação Gabriela Prado.
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