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O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) convoca todos os candidatos habilitados na etapa de análise curricular do Processo Seletivo nº 06/2010 para a realização da prova escrita. O exame está agendado para o próximo dia 16 de janeiro, às 8h30. O processo, destinado ao preenchimento de 13 funções de níveis médio e superior, é realizado pelo Instituto Nacional de Educação Cetro (INEC), com a coordenação da Assessoria de Gestão de Pessoas da unidade nacional do Sescoop. As instruções e a lista de candidatos convocados podem ser acessadas neste documento.
O setor agropecuário deverá se adaptar às novas regras de tratamento e destinação do lixo. O Decreto nº 7.404, publicado em 23 de dezembro de 2010, regulamenta a Política Nacional de Resíduos Sólidos, criada pela Lei nº 12.305/2010, e estabelece as normas para coleta seletiva e restituição dos resíduos sólidos do setor produtivo para reaproveitamento ou outra destinação ambientalmente adequada (logística reversa).
A legislação inclui, por exemplo, os procedimentos para fabricação de ração animal a partir de osso bovino e o aproveitamento de biomassa, como o bagaço de cana-de-açúcar, para produção de energia.
Embalagens
A legislação também reforça o recolhimento, e reaproveitamento de embalagens de agrotóxicos e o tratamento de produtos apreendidos e resíduos produzidos em portos, aeroportos e fronteiras, procedimentos já previstos em lei.
Devem cumprir as normas fabricantes, distribuidores e vendedores de embalagens usadas ou outros resíduos, envolvendo produtos como agrotóxicos, pilhas, baterias, pneus, óleos lubrificantes, lâmpadas e eletroeletrônicos.
A determinação é válida para empresas que tiverem acordos firmados com o setor público para a implantação da responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida do produto (acordo setorial)."O decreto representa um avanço no tratamento adequado do lixo no país e assegura o uso dos subprodutos e resíduos de origem animal e vegetal normatizados pelo Sistema Único de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa)", explica o fiscal federal agropecuário Bernardo Sayão Neto, da Coordenação-geral da Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro) do Ministério da Agricultura.
Ele acrescenta que os resíduos descartados pela agricultura serão normatizados pelo Suasa e pelo Sistema Nacional de Meio Ambiente (Sisnama) e Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS). "Além disso, a norma é um instrumento para minimizar os impactos dos resíduos dos meios de produção e preservar o meio ambiente", afirma Sayão.
Situações de emergência
A norma prevê ainda que em casos de emergência sanitária, como o de animais acometidos por doenças, será permitida a queima a céu aberto, desde que acompanhada por órgão competente, como o Suasa.
Bernardo Sayão Neto explica também que a medida se aplica ao tratamento das embalagens plásticas, de papelão e pet utilizadas para acondicionar grãos e outros produtos alimentícios e líquidos, que terão maior controle. "Agora, deverão ser reutilizadas ou recicladas e não poderão mais ser destinadas a aterros sanitários", acrescenta. Para Sayão, a lei consagra e reforça os conceitos de não-geração, reaproveitamento, reciclagem, reutilização, tratamento e recuperação energética dos resíduos descartados pelo setor produtivo.
A agricultura está na vanguarda com a logística reversa e a não-geração de resíduos. Cerca de 80% das embalagens de agrotóxicos já retornam à indústria e, na tecnologia de abate de bovinos, além da carne, são elaborados 50 produtos e subprodutos. Do boi, só resta o berro", conclui.
Determinações
A lei prevê ainda a substituição dos lixões por aterros sanitários para rejeitos, a criação de planos municipais, estaduais e federal para a gestão dos resíduos e o incentivo a linhas de financiamento de cooperativas, que devem auxiliar a coleta seletiva e a logística reversa de produtos. A regulamentação determina que o processo da coleta urbana, pelo menos, separe resíduos secos e úmidos.
Comitê
O Decreto nº 7.404 cria um comitê orientador da Logística Reversa presidido pelo Ministério do Meio Ambiente, que tem a participação de cinco órgãos públicos, entre eles o Ministério da Agricultura. O comitê deverá fixar cronogramas para a implantação dos sistemas para destinação de resíduos.
Saiba mais
Resíduo sólido - É o material descartado nos estados sólido, semissólido, gasoso e líquido.
Rejeitos - São resíduos sólidos tratados e recuperados por processos tecnológicos economicamente viáveis e com disposição final ambientalmente adequada.
Logística reversa - Instrumento de desenvolvimento econômico e social para tornar viável a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, com reaproveitamento em ciclos produtivos, considerando o respeito ao meio ambiente.
Responsabilidade compartilhada - Fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes, consumidores e titulares dos serviços públicos de limpeza e manejo de resíduos sólidos são responsáveis pelo ciclo de vida dos produtos.
Acordo setor"
A safra nacional de grãos do ciclo 2010/2011 deve chegar a 149,4 milhões de toneladas, com aumento de 0,1% (ou cerca de 212 mil toneladas) sobre a safra passada (148,99 milhões de toneladas).
Uma das razões da evolução foi o ajuste de área do arroz e a melhoria de produtividade do milho 1ª safra e do trigo no Rio Grande do Sul. A previsão, no entanto, está condicionada ao clima favorável para essas culturas e outras, como o algodão, a soja, o milho 2ª safra e o feijão.
Os números são do quarto levantamento, realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) no mês passado, e divulgado nesta quinta-feira, 6 de janeiro. A área deve atingir 48 milhões de hectares, 1,3% a mais que a cultivada no período anterior.
O algodão tem, em termos percentuais, o maior crescimento de área, com 55,2% a mais que na safra passada. A produção de pluma pode atingir 1,8 milhão de toneladas, ou seja, 640 mil toneladas a mais que última safra, que foi de 1,2 milhão de toneladas.
O arroz deve crescer 8,3% (967,3 mil toneladas) sobre o último ciclo, podendo alcançar 12,63 milhões de toneladas, mesmo com uma retração na área de 0,7%. Já para o milho 1ª safra, prevê-se uma situação diferente, com queda de produção de 7,5%, podendo atingir 31,5 milhões de toneladas, contra as 34 milhões de toneladas da safra passada.
A área plantada com soja atingiu 24 milhões de hectares, com previsão de colheita de 68,6 milhões de toneladas e crescimento de 0,2% sobre o último ciclo. O produto começou a ser colhido recentemente em Mato Grosso, com estimativa de boa produtividade. Nos demais estados, predomina o desenvolvimento vegetativo.
A pesquisa foi realizada por 51 técnicos, no período de 13 a 16 de dezembro, quando foram ouvidos representantes de cooperativas e sindicatos rurais, de órgãos públicos e privados nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, além de parte das regiões Norte e Nordeste. Com relação ao último levantamento, realizado em dezembro de 2010, a produção cresceu 0,22% ou o equivalente a 329,6 toneladas
(Fonte: Mapa)
Com a presença do vice-governador Eduardo Pinho Moreira e representantes das principais instituições e entidades de classe ligadas ao setor, o médico cooperativista Dalmo Claro de Oliveira assumiu a pasta da Secretaria de Estado da Saúde em Santa Catarina (SC).
O ex-secretário Roberto Hess de Souza fez a transmissão do cargo durante evento realizado na sede a Associação Catarinense de Medicina, em Florianópolis. Também estavam presentes lideranças políticas e servidores da saúde de todo o Estado.
Embora o governo anterior tenha alcançado resultados bastante positivos na área da Saúde, como apresentou o ex-secretário Roberto Hess em seu discurso, ainda é um dos principais problemas a serem enfrentados pelo atual governo.
Indicado pelo vice-governador Eduardo Moreira, que é médico, e respaldado pelo governador Raimundo Colombo, Dalmo Claro prometeu total empenho e dedicação na condução desta que, junto com a Segurança Pública, representam as duas demandas mais urgentes da população catarinense.
Dono de um extenso currículo voltado à gestão administrativa, sendo nos últimos anos o presidente estadual das Unimed, Claro anunciou o desejo de aumentar a oferta de parcerias com o governo federal, com os municípios e a iniciativa privada.
Também assegurou que exercerá uma gestão democrática e participativa, buscando uma boa relação com as entidades de classe, prestadoras de serviço, instituições de saúde e servidores.
O vice-governador Eduardo Pinho Moreira também defendeu que a união entre os governos federal, estadual e municípios é primordial para a ampliação e qualificação dos serviços de saúde no Estado.
Elogiou o novo titular da pasta e defendeu a indicação do médico, dizendo tratar-se de “um gestor com competência e sensibilidade”. Ressaltou mais uma vez o empenho do governo em superar as dificuldades do setor e colocou-se a disposição do secretário para contribuir com o trabalho.
Breve histórico
Dalmo Claro de Oliveira nasceu em Joinville, em 7 de julho de 1955. Formado em Medicina pela Universidade Federal de Santa Catarina em 1978, fez dois anos de residência médica em Medicina Interna no Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná, em Curitiba. Também realizou um ano de especialização em endocrinologia, no Hospital das Clínicas da USP, em São Paulo.
Ele foi vice-presidente do Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc), representando o ramo de saúde do cooperativismo catarinense. Ao longo de sua trajetória profissional, foi membro de associações profissionais de residentes e de médicos, entre eles a Sociedade Joinvillense de Medicina e o Sindicato dos Médicos de Santa Catarina.
Atuou em Joinville em ambulatórios e pronto-socorros dos hospitais Regional Hans Dieter Schmidt e São José, do qual foi coordenador por três anos. Cooperado da Unimed Joinville desde 1983, exerceu o cargo de diretor da instituição de 1992 a 1999.
Desde então, ficou à frente da presidência da Federação das Unimeds de Santa Catarina, e, a partir de 2005, assumiu a gestão da Seguros Unimed. Em dezembro do ano passado, o médico se desincompatibilizou dessas funções para se dedicar à administração pública.
(Fonte: Secretaria de Comunicação do Governo/SC)
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Nos últimos dois anos, o Ministério da Agricultura aplicou R$ 5,6 milhões em ações de fomento ao cooperativismo. O foco do governo é incentivar a capacitação técnica, a inserção do setor no mercado internacional e a integração entre cooperativas.
"O mercado está globalizado, existe um aumento de consumo mundial de alimentos e as cooperativas são responsáveis por 40% da produção agropecuária do Brasil", afirma o diretor do Departamento de Cooperativismo e Associativismo do Ministério da Agricultura, Daniel Amin.
O diretor informa que, em 2010, as cooperativas devem responder por US$ 4 bilhões em exportações, 11% a mais que o registrado em 2009 (US$ 3,6 bilhões).
Para ampliar a participação do setor nas vendas externas, o ministério investiu R$ 500 mil em missões internacionais organizadas em 2009 e 2010. Neste ano, empresários brasileiros e técnicos do governo estiveram no Canadá, Estados Unidos, China, Japão, Argélia, Egito e Emirados Árabes. Nos Estados Unidos, por exemplo, um grupo de cooperativas do setor lácteo queria aprimorar o conhecimento sobre o tratamento dado ao soro de leite.
O produto, resultado da produção de queijos, tem grande impacto ambiental e ao mesmo tempo uma elevada concentração de proteínas, nutriente essencial para o organismo.
De acordo com Amin, o país norte-americano tem uma grande fábrica de proteína de soro onde há especialistas no processo produtivo com redução aos danos ambientais. Como resultado, o setor já promoveu várias reuniões com uma empresa argentina que manifestou interesse em abrir uma indústria no Brasil em conjunto com cooperativas nacionais. O projeto será implementado a partir de 2011.
No ano passado, China, Chile e Espanha receberem delegações do governo federal e integrantes de cooperativa de diversos setores. Na China, que é o maior mercado mundial para os produtos do agronegócio brasileiro, os empresários conheceram o sistema produtivo de aves e grãos, criando, assim, a abertura para realização de negócios. Hoje, algumas cooperativas que já vendiam seus produtos para Hong Kong estão fechando negócio com os chineses, quadruplicando o volume de suas vendas para a Ásia.
Integração
A integração entre cooperativas por meio de formação de consórcios e da agroindustrialização também faz parte das políticas do Ministério da Agricultura para o setor. Criado em 2009, o Programa de Integração Agroempresarial (Interagro) reúne os setores das cadeias produtivas para gerar escala e fazer com que as cooperativas tenham acesso a diferentes tipos de mercado.
"Com isso, instituímos a cooperação interempresarial, com objetivo de aproximar produção, indústria e distribuição para que todos trabalhem coletivamente, ainda que juridicamente de forma autônoma", explica Daniel Amin. Desde que foi instituído, o programa destinou R$ 2,6 milhões em ações que prevêem a elaboração de um plano de negócios conjunto e a contratualização das relações empresariais.
O Interagro permitiu a união de 14 cooperativas. Conforme o diretor do Mapa, o consórcio, representa a maior aliança da América Latina com mais de 80 mil produtores vinculados. Sua atuação é mais focada em grãos. Ele destaca também outro exemplo de consórcio bem sucedido no sul do Piauí com pequenas cooperativas de mel. Com a atuação conjunta, os produtores conseguiram ganho de 98% nas receitas e, hoje, vendem diretamente ao mercado norte-americano e europeu.
A partir desse trabalho, o Mapa busca a geração de escala nas cooperativas, aumentando o volume de vendas, estabilizando o produto e reduzindo custos, o que garante a concorrência no mercado.
O ministério também fomenta mais onze projetos de consórcio em todo o país, alguns em processo final: suco de frutas em Pernambuco e Bahia; flores e plantas ornamentais no Ceará; frutas em Pernambuco, suco de frutas em Alagoas; cacau na Bahia; lácteos no Espírito Santo; maçã em Santa Catarina e Rio Grande do Sul; café em São Paulo; suínos em São Paulo; castanha e guaraná no Amazonas; e Açaí no Amapá. Foram investidos cerca de R$ 220 mil em cada um desses projetos.
Gestão
Outra ação desenvolvida pelo Denacoop é o Programa de Profissionalização da Gestão nas Cooperativas (Profcoop), uma parceria do Ministério da Agricultura com a Fundação Dom Cabral. O programa leva a gestão de qualidade para dentro das cooperativas, para que os cooperados possam trabalhar em rede. Também prevê a realização de um curso de capacitação, com duração de um ano.
O treinamento inclui desenvolvimento de custos, análise de balanço, marketing, liderança, realização e formalização jurídica das relações.
"Esses módulos são voltados para líderes e cargos de gestão nas c"
A Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc) promove em parceria com a Cooperativa Agroindustrial Alfa, neste sábado, dia 18 de dezembro, às 19 horas, no ginásio esportivo da Associação Atlética e Recreativa Alfa (AARA) em Chapecó, formatura dos 19 alunos que participaram do Programa Jovens Lideranças Cooperativistas.
O objetivo do programa é fomentar estratégias de gestão de cooperativas e viabilizar alternativas de sucessão nessas organizações, garantindo a continuidade e o fortalecimento do sistema. O programa desenvolve, nos alunos, habilidades e competências para atuação no cooperativismo. A clientela-alvo é formada por jovens com idade entre 16 e 24 anos, em formação escolar e pertencentes às famílias associadas às cooperativas.
O Jovens Lideranças Cooperativistas é patrocinado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) e terá continuidade em 2011, também nas cooperativas Auriverde (Cunha Porã), Cooperitaipu (Pinhalzinho) e Cooper A1 (Palmitos).
(Fonte: Ocesc)
Crescimento. Mesmo com as cotações dos principais produtos sendo contidas durante praticamente todo o primeiro semestre, fator que se somou ao dólar depreciado em relação ao real, o que impediu preços melhores, o faturamento da Cocamar em 2010 chegou a R$ 1,455 bilhão, acima do recorde de R$ 1,329 bilhão obtido em 2009.
Os números foram apresentados na noite de quarta-feira (dia 15) durante jantar oferecido pela diretoria executiva aos membros do Conselho de Administração, integrantes do Conselho Fiscal, grupo de lideranças regionais e equipe de gestores da cooperativa.
De acordo com o presidente Luiz Lourenço, os resultados poderiam ter sido ainda melhores não fosse por aquelas situações. Para 2011, com a tendência de o mercado seguir fortemente aquecido e a perspectiva de cotações remuneradoras, a Cocamar projeta crescer 25% e passar a marca de R$ 2 bilhões.
Lourenço ressaltou que 2010, de qualquer forma, foi um ano especialmente importante para a cooperativa, que agregou à sua área de atuação 26 municípios da região de Londrina. Agora, são 56 unidades de atendimento e cerca de 10 mil associados contra, respectivamente, 30 e 6 mil em 2009.
O recebimento de produtos também foi maior em 2010 e a previsão é de números em expansão no ano que vem. De soja foram registradas 890,8 mil toneladas neste exercício, ante 693,1 mil em 2009. Para 2011, a estimativa é chegar a 1,021 milhão de toneladas.
Meio milhão de toneladas, da mesma forma, devem ser recebidos de milho, contra 425,9 mil de 2010 e 272,8 mil de 2009.
(Fonte: Cocamar)
Uma solenidade de entrega de certificados reuniu cerca de sessenta participantes dos programas Lidercoop e Lidercoop Jovem na noite de terça-feira (14/12) na Associação Cocamar, em Maringá.
Acompanhados de familiares, eles completaram uma programação que teve início em maio e incluiu, entre outras atividades, cursos sobre a prática cooperativista, detalhamento das estruturas e processo de gestão da Cocamar, além de visitas a outras cooperativas.
Antonio Florio Rinaldo, 57 anos, cooperado desde 1996 e morador em Mandaguaçu, região de Maringá, estava entre os mais animados. Convidado a falar em nome das turmas, ele disse que se tornou "um grande defensor do cooperativismo" depois que teve a oportunidade de conhecer melhor o sistema. "Muitas vezes a gente critica, como eu mesmo fiz, sem conhecimento de causa. Agora, entendo que cabe a nós, os cooperados, fortalecer o que é nosso e saber valorizar essa conquista", afirmou.
O presidente da Cocamar, Luiz Lourenço, explicou que o objetivo do Lidercoop é atender a necessidade de contar com cooperados cada vez mais preparados. "Precisamos de pessoas que nos ajudem a cuidar da cooperativa", resumiu. Entre os integrantes do grupo jovem, Rony Emerson Deganutti, 37 anos, disse que já tinha "um convívio muito grande com a Cocamar", sendo sua família ligada à unidade de São Jorge do Ivaí. "Agora, vamos poder aprender muito mais."
Neste ano, chegou a oitenta, inicialmente, o número de componentes do Lidercoop, mas nem todos puderam dar sequência à participação, conforme explica a coordenadora de Relação com o Cooperado, Cecilia Adriana da Silva. Para 2011, novas turmas serão formadas, incluindo cooperados da região de Londrina.
(Fonte: Ocepar)
Como gerenciar 3.700 sócios em mais de dez municípios no Paraná, garantindo a segurança e eficiência no recebimento e distribuição de cereais e insumos e, ainda, bem administrar um faturamento de cerca de R$ 250 milhões ao ano?
O gerente de Informática e Tecnologia da Informação (TI) da Cooperativa Agroindustrial Bom Jesus, Walmir Hoffmann Stanula, tem a receita. "É preciso ter informação e pessoas", afirmou Stanula durante a primeira edição do Road Show, promovido pela Datacoper, em Cascavel, oeste paranaense, no último dia 2 de dezembro.
"A cooperativa começou com apenas 18 produtores associados, em 1952. Com o passar dos anos, ganhamos mais sócios, a equipe cresceu e hoje figuramos, até, entre as 100 maiores empresas do Estado e entre as 400 maiores do País no setor do agronegócio.
Com o crescimento percebemos que era necessário dinamizar e melhorar os processos de gestão da cooperativa. Nossos planejamentos estratégicos ou análises de resultados que, antes eram feitos à mão ou em planilhas simples do Excel, agora contam com as habilidades da tecnologia da informação", disse Walmir Stanula.
O gerente da Cooperativa Bom Jesus foi um dos convidados da Datacoper para participar do evento e mostrar a usabilidade de sistemas especiais que facilitam a gestão no agronegócio.
Stanula mostrou alguns dos benefícios do Vistra BI, solução que utiliza o conceito de Business Intelligence para transformar dados de diferentes áreas e fontes em informações, análises e processos inteligentes que facilitam a tomada de decisão nos negócios. "O software do BI permite a geração de informações, tanto para gerenciar o desempenho da organização quanto para visualizar estratégias", explicou o gerente de produtos da Datacoper, Ricardo de Almeida Pereira.
"Com o auxílio do Vistra, conseguimos gerenciar melhor as informações de todos os setores da cooperativa. Inclusive, o software permite que sejam identificados processos diferentes dos previstos, gerando avisos em forma de alertas nos relatórios diários dos diretores e gerentes.
Com isso, conseguimos um maior controle da cooperativa. Outro atrativo que permitiu ainda maior organização dos processos internos foi a possibilidade de realizar agendamento de tarefas. Hoje, não conseguimos mais trabalhar sem esses relatórios dinâmicos, já esperamos pelas informações diárias que o software nos fornece", avaliou Stanula.
Vantagens
A tecnologia do BI aliada às pessoas, complementa o gerente da Cooperativa Bom Jesus, melhora o desempenho da gestão como um todo e, conseqüentemente, fortalece o agronegócio. "E o melhor de tudo: o sistema nos permite autonomia na elaboração das planilhas, gráficos, cubos e outras funcionalidades. Podemos escolher os dados conforme a necessidade de cada pessoa que vai ter acesso restrito as informações dentro da cooperativa. Essa flexibilidade na visão dos documentos e atualizações diárias integradas a outros sistemas (como a intranet, por exemplo), nos dá segurança para decidir estrategicamente", destacou Stanula.
Participantes
Participaram do Road Show, em Cascavel, mais de 30 empresas ligadas ao agronegócio do Brasil e do Paraguai. Na avaliação do presidente da Datacoper, Cezar Bernardon, o evento possibilitou que dúvidas fossem esclarecidas sobre soluções em tecnologia da informação que facilitam contato, assistência, controle, interação e até as vendas de empresas do setor e ao produtor rural.
"Além dos exemplos de clientes que utilizam os sistemas, nossos técnicos explicaram, por meio de palestras, o funcionamento dos sistemas. Os participantes se mostraram bastante entusiasmados com as soluções para o agronegócio e, nossa previsão é levar o Road Show para outras cidades da fronteira com o agronegócio", assinala.
(Fonte: Ocepar)
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De São Paulo
O aumento do montante de crédito rural liberado à chamada agricultura empresarial entre 2003 e 2010 foi um dos grandes destaques do balanço apresentado ontem pelo Ministério da Agricultura sobre as ações da Pasta durante os dois mandatos do presidente Lula.
No evento realizado no Palácio do Planalto, o ministério lembrou que, entre as safras 2003/04 - a primeira planejada na gestão de Lula -e 2009/10, o total de recursos aplicados somou R$ 381 bilhões, R$ 225,7 bilhões dos quais com juros controlados. E os montantes continuam aumentando. Para a temporada atual (2010/11), foram anunciados R$ 100 bilhões.
Aliados a investimentos independentes das diversas cadeias produtivas para elevar a produtividade das lavouras e à demanda crescente por alimentos nos mercados internacional e doméstico, os recursos colaboraram para ampliar a produção brasileira de grãos de 123,2 milhões de toneladas, no ciclo 2002/03, para quase 150 milhões de toneladas em 2009/10. Para 2010/11, as estimativas atuais apontam para estabilidade em relação ao ciclo anterior, em parte por conta de um clima menos favorável às plantações em algumas regiões do país, reflexos do fenômeno climático La Niña.
Ainda no capítulo dedicado ao crédito, o ministério também realçou a criação ou o aprofundamento de alguns programas específicos de financiamento, como o Procap-Agro (voltado à capitalização de cooperativas), o Moderfrota (modernização da frota de máquinas agrícolas) e o Programa Agricultura de Baixo Carbono, este último lançado em agosto deste ano.
Além da ampliação do crédito, o balanço do Ministério da Agricultura privilegiou as ações da Pasta para apoiar a comercialização das produções, ações ligadas ao gerenciamento de riscos climáticos, à defesa agropecuária e à pesquisa agropecuária. No balanço apresentado, o ministério afirma que O desenvolvimento nacional da tecnologia agropecuária "teve papel decisivo na transformação da agricultura brasileira e no desempenho do agronegócio". É notória a importância da Embrapano processo, sobretudo na ocupação do Cerrado. Nesse contexto, foi realçado o avanço dos biocombustíveis - etanol e biodiesel. (FL)
Veículo: Valor Econômico
Publicado em: 16/12/2010
O Sicredi inaugurou, na última sexta-feira (10/12), uma Unidade de Atendimento no município de Itaperuçu, na Região Metropolitana de Curitiba (PR). Com 25 mil habitantes, a cidade - que completou 20 anos de emancipação política - recebe a primeira instituição financeira instalada no município.
A Sicredi Campos Gerais, com sede em Ponta Grossa, passa por um projeto de expansão da sua área de atendimento, atualmente em 31 municípios. Neste ano, iniciou a atuação na região do Vale do Ribeira, no estado de São Paulo, e agora volta as atenções para os municípios de Curitiba que ainda não atuam com cooperativismo de crédito.
O presidente da Sicredi Campos Gerais, Lauro Osmar Schneider, reforçou a importância da instituição financeira para a comunidade. "Hoje inauguramos a primeira instituição financeira de Itaperuçu e, a partir de agora, a comunidade é a responsável por ela", afirmou. De acordo com Schneider, na cooperativa, o associado além de contar com todos os serviços de um banco, participa das decisões, dos resultados e tem representantes na administração.
O presidente da Sicredi Participações e Central Sicredi Paraná, Manfred Alfonso Dasenbrock, destacou que a presença de uma instituição financeira na cidade gera empregos, traz prosperidade e faz com que o dinheiro circule. "E com a cooperativa, o dinheiro fica na própria comunidade, colaborando para o desenvolvimento do município".
Serviços e produtos financeiros
A unidade conta com 280 m2 e possui dois caixas de auto-atendimento, oferecendo todos os serviços bancários e financeiros, com a diferença de ser cooperativa.
Segundo o superintendente regional da Sicredi Campos Gerais, Márcio Zwierewicz, a implantação desta Unidade da Sicredi Campos Gerais em Itaperuçu faz parte do projeto de expansão da cooperativa para a Região Metropolitana de Curitiba. "Com a aprovação pelo Banco Central do projeto de livre admissão, a Sicredi Campos Gerais pretende ainda atender mais seis municípios na região metropolitana, como Almirante Tamandaré, por exemplo.
A presença do Sicredi se dará conforme a mobilização de cada município e o planejamento da cooperativa", informou.
A inauguração da Unidade de Atendimento em Itaperuçu foi possível graças à união de 40 empreendedores, que acreditaram na força do cooperativismo.
O presidente da Associação Comercial e Empresarial de Itaperuçu, Marcos Antônio Dalcin, foi uma das pessoas que solicitaram e apoiaram a implantação do Sicredi na cidade. "Hoje temos que agradecer as pessoas que acreditaram na vinda do Sicredi. E espero que o espírito do cooperativismo se espalhe por toda a cidade", declarou.
(Fonte: Sicredi)
Começou, na manhã desta segunda-feira, 13/12, o III Encontro Nacional de Contadores do Sescoop. Carlos Baena, gerente Financeiro do Sescoop, falou à RádioCoop sobre o objetivo e expectativas do evento. Clique aqui para ouvir.
"Ampliar os investimentos estrangeiros no agronegócio brasileiro é o objetivo do Ministério da Agricultura, Pecuária, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para 2011. Países com disponibilidade de recursos financeiros para investir e que, ao mesmo tempo, veem as políticas de segurança alimentar como prioridade, (como os do Extremo Oriente e do Oriente Médio), devem ser o foco de atuação do ministério.
“Vamos apresentar as vantagens competitivas do Brasil, como a nossa liderança mundial em tecnologia tropical e a tradição do nosso empreendedorismo no campo. Contamos ainda com uma economia pujante e arcabouços legal e institucional sólidos”, informa o assessor para Investimento Estrangeiro do Mapa, Maurício Fleury Curado.
Neste ano, a Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio participou da primeira Missão de Investimentos promovida pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). No período de 28 de novembro a 6 de dezembro, foram visitadas as capitais de cinco países: Damasco (Síria), Kuwait (Kuwait), Doha (Catar), Riade (Arábia Saudita) e Abu Dhabi (Emirados Árabes Unidos).
A delegação do Mapa também manteve encontros com autoridades do governo de Omã. Esse outro país da Península Arábica demonstrou interesse em realizar investimentos nas cadeias produtivas, produção, processamento, distribuição, armazenagem, logística e infraestrutura. “Esses países dão muita importância à questão da segurança alimentar. Pretendemos ser o principal fornecedor de alimentos para eles”, informa Curado.
Durante a missão, empresas, associações e cooperativas selecionadas pelo Ministério da Agricultura apresentaram planos de investimento que poderão ter aporte externo. Entre eles, encontram-se projetos para aquisição e beneficiamento de terras para produção, empresas para produção de leite em pó, criação e processamento de frangos, além de empreendimentos para armazenamento e comercialização de grãos e outros produtos de exportação.
“Os empresários ficaram impressionados com o dinamismo do agronegócio brasileiro. Somos destaque em produtividade. Enquanto, por exemplo, nossa produção de grãos aumenta, em média, 5% ao ano, a área cultivada amplia-se em apenas 1%”, enfatiza Curado. Em 2011, as empresas que participaram dessa primeira missão de investimentos continuarão em contato com os potenciais investidores estrangeiros para verificar a possibilidade de parcerias.
Segundo Curado, há um real desafio em garantir alimentos para todos, pois em função do crescimento populacional e da renda per capita no mundo, há uma tendência global de aumento da demanda por produtos ricos em proteína, como a carne, mas que requerem maior produção de grãos. “Somos os maiores exportadores das carnes bovina e de frango do mundo. Além disso, o Brasil é um dos poucos países em que a fronteira agrícola ainda não se esgotou”, explica.
Exportações
Em 2009, as exportações brasileiras para a Arábia Saudita renderam US$ 1,5 bilhão. Os produtos mais vendidos foram carne de frango (US$ 740 milhões), açúcar (US$ 340 milhões) e milho (US$ 100 milhões). Para os Emirados Árabes Unidos, as vendas alcançaram US$ 1,1 bilhão, com o Kuwait, US$ 340 milhões, Síria, US$ 277 milhões e Catar, US$ 95 milhões.
Em 2011, o Brasil pretende diversificar ainda mais sua pauta de exportações, ampliando a oferta de produtos exportáveis. Setores pouco explorados, como mel ou produtos do reflorestamento, deverão receber maior atenção.
(Fonte: Mapa)
A soma de esforços dos médicos e dos colaboradores da Unimed Ponta Grossa resultou em uma das maiores festas de Natal da cidade. Mais de 3.300 crianças foram beneficiadas com presentes entregues pelo Papai Noel e com a alegria da magia do natal.
Durante as três semanas que antecedem o dia 25 de dezembro são realizadas entregas de brinquedos para entidades, casas de apoio e Centros Municipais de Educação Infantil. As primeiras instituições a receberem as doações foram as Pastorais da Criança dos bairros Jd. Los Angeles, Madureira, Esplanada e a Casa de Apoio Aldeia David Federmann. Na cidade de Castro, a entidade Pe. Marcelo Quilici também foi contemplada.
Em 2010, o Natal Cooperativo completa nove anos de atuação, atingindo a marca de 16.500 crianças carentes beneficiadas. A ação só se concretiza graças à contribuição mensal realizada pelos 400 médicos cooperados e pela logística e organização feita pelos colaboradores voluntários da Unimed. “Esta é uma pequena contribuição de cada um que resulta num grande evento, juntos acreditamos que podemos fazer a diferença neste natal e deixar muitas crianças felizes”, disse o diretor de Mercado e Desenvolvimento, o médico Salim Acras.
Ele destacou ainda que, cada médico fica livre para aderir à contribuição mensal, mas todos fazem questão de destinar um pouquinho de si para o próximo.
Maior entrega
No último sábado (11/12) foi realizada a maior entrega de presentes. Foram aproximadamente 2000 brinquedos. Para as meninas, uma boneca noiva e para os meninos, um caminhão plástico com caçamba.
Foram convidados para a festa 18 Centros Municipais de Educação Infantil que assistiram a apresentações culturais, incluindo números de dança e ginástica rítmica. Todos foram recepcionados pelo grupo de voluntários da Unimed, que se fantasiaram de personagens para deixar a festa mais alegre e divertida.
Depois do lanche, veio o momento mais aguardado: a chegada do Papai Noel. “É a hora em que as crianças realizam sonhos, fazem pedidos, colocam o imaginário para funcionar e ainda são fotografadas com o Papai Noel. É um momento mágico para eles e para nós, voluntários, que vemos todo o nosso esforço e trabalho recompensados no rosto das crianças”, disse o coordenador da equipe organizadora, Jorge Soistak.
(Fonte: Ocepar)
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- O Estado de S.Paulo
Numa lista de cerca de 120 países pobres e em desenvolvimento, o Brasil foi o que registrou o maior aumento da produtividade do trabalho agrícola entre 1988 e 2008, o que confirma o grande avanço da agricultura brasileira no período. De acordo com um estudo sobre o papel da agricultura na redução da pobreza no mundo, elaborado pelo Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (Fida) - uma organização ligada à ONU que se dedica à busca de recursos para apoiar a agricultura nos países em desenvolvimento -, a produção anual média do trabalhador rural brasileiro aumentou 123,7% no período considerado, passando de US$ 1.439 para US$ 3.218 (tomando-se como base o valor do dólar em 2000).
De todos os demais países analisados pelo Fida, apenas Belize também registrou aumento de mais de 100% - o número exato é 116,7%. Mas é preciso ressalvar que em Belize há apenas 30 mil trabalhadores no campo, ou menos de 0,3% dos 11,93 milhões de trabalhadores rurais brasileiros, e sua produção agrícola, de cerca de US$ 450 milhões por ano, corresponde a pouco mais de 1% da brasileira, de quase US$ 40 bilhões anuais, segundo os dados utilizados pelo Fida.
O desempenho da agricultura brasileira, de acordo com o critério do Fida, é muito superior ao dos principais concorrentes do País nos mercados regional e mundial. O aumento da produtividade do trabalho rural na Argentina no período considerado foi de 60,9%, menos da metade da evolução da produtividade brasileira; no México, de 32,2%, apenas um quarto do resultado brasileiro; na China, de 81,6%; e, na Índia, de 27,3%.
Ressalve-se que o exame da produtividade do trabalho é apenas uma das formas de se avaliar a evolução, ou involução, da atividade agrícola numa região ou num país. Também de acordo com outras avaliações o desempenho brasileiro é muito superior ao da maioria dos países com os quais disputa espaços no mercado mundial de produtos agropecuários e agroindustriais.
Entre 1996 e 2006, enquanto a área plantada com grãos no Brasil registrou aumento de 24,4%, de 38,5 milhões para 47,9 milhões de hectares, a produção cresceu 95,8% - de 73,6 milhões para 144,1 milhões de toneladas -, segundo pesquisa do Centro de Economia Agrícola da FGV.
Em algumas culturas, como a do milho, o aumento da produtividade foi excepcional. Entre as safras de 1995/1996 e a de 2009/2010, a área plantada diminuiu 5,9%, mas a produção de milho aumentou 65,1% - de 32,4 milhões para 53,5 milhões de toneladas. Na safra 2009/2010, em que se constatou uma pequena redução (de 0,7%) da área cultivada, a produção foi cerca de 8% maior do que a da safra anterior, o que resultou no aumento de 8,5% na produtividade. A agricultura brasileira tem-se caracterizado por aumentos constantes de produtividade. Entre 2000 e 2009, enquanto a área cultivada aumentou à média anual de 1,7%, a produção cresceu 4,7%.
No ano passado, o Brasil ultrapassou o Canadá e se tornou o terceiro maior exportador de produtos agrícolas do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos e da União Europeia, de acordo com a OMC. Na década passada, o País já tinha superado a Austrália e a China. Entre 2000 e 2008, as exportações agrícolas brasileiras cresceram, em média, 18,6% ao ano, mais do que os crescimentos registrados no Canadá (6,3%), na Austrália (6,0%), nos Estados Unidos (8,4%) e na União Europeia (11,4%).
A abundância de recursos naturais, como solo, água e luz, o aumento da demanda internacional, sobretudo dos países asiáticos, e o aumento da produtividade estão entre os fatores que têm impulsionado de maneira decisiva a atividade rural no Brasil nos últimos anos.
É evidente que isso só foi possível graças às pesquisas desenvolvidas pela Embrapa, sobretudo no desenvolvimento de sementes geneticamente modificadas e de variedades para as diferentes regiões do País, além de seu trabalho de campo junto aos agricultores, estimulando a adoção de técnicas mais adequadas de cultivo e de gestão.
Veículo: O Estado de S. Paulo
Data: 13/12/2010
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Na tarde da última quarta-feira (8/12), o presidente do Sistema OCDF-Sescoop/DF, Roberto Marazi, acompanhado da coordenadora de Monitoramento, Geâne Ferreira, realizou visita técnica à Cooperativa Brasiliense de Psicologia (CBP).
O objetivo da visita foi estreitar a relação entre o Sistema e a cooperativa, a fim de destacar as necessidades da CBP e as áreas de atuação do Sescoop/DF que podem oferecer serviços aos cooperados.
O encontro contou com a presença da presidente, Karina Borges, e da diretora administrativa da CBP, Luciana Rocha. Para as psicólogas, a cooperativa precisa fortalecer o cooperativismo dentro da própria instituição e entre os cooperados. “Completamos três anos de fundação, mas nós não queremos mais trabalhar como amadores e sim crescer no mercado. Por isso, precisamos da orientação do Sescoop/DF”, afirmou a presidente da CBP.
Durante a visita, Roberto Marazi destacou a importância dos serviços da CBP para a sociedade e citou a necessidade da consciência cooperativista dentro da instituição. Geâne Ferreira apresentou as áreas de atuação do Sescoop/DF (Monitoramento, Capacitação e Promoção Social), a fim de tentar enquadrar as necessidades da cooperativa nessas áreas de trabalho.
A coordenadora de Monitoramento explicou ainda as formas como a CBP pode usufruir dos recursos do Sescoop/DF, por meio do orçamento próprio ou de projetos especiais, como o Fundo Solidário de Desenvolvimento Cooperativo (Fundecoop).
A CBP
A Cooperativa Brasiliense de Psicologia (CBP) foi constituída em 2006, a partir do sentimento de compromisso com a função profissional de oportunizar o bem estar psicológico a todas as camadas sociais do Distrito Federal. A cooperativa conta com 30 cooperados, sendo 29 psicólogos e um psicopedagogo.
A CBP está localizada na CNA 02, Lote 11, sala 409, Edifício Gonçalves Dias, Praça do DI,Taguatinga Norte. Para mais informações sobre a cooperativa e seus serviços, basta acessar a sua página na internet.
(Fonte: OCDF-Sescoop/DF)
O prefeito Luciano Agra assinou, nesta sexta-feira (10/12), um convênio com a Central das Cooperativas de Crédito do Nordeste (Sicoob) para criação da primeira Cooperativa de Crédito dos Empreendedores Individuais, Microempreendedores e Empresários de Pequeno Porte de João Pessoa e Região Metropolitana.
A entidade será administrada pelos próprios cooperados e vai oferecer empréstimos a juros mais baixos do que os do sistema financeiro a empreendedores da capital paraibana e de outros 11 municípios.
A assinatura do convênio aconteceu durante a cerimônia de liberação de R$ 1.057.700,00 do Empreender-JP (Programa Municipal de Apoio aos Pequenos Negócios) para 402 microempresários de João Pessoa (PB). O evento – que movimentou o maior volume de recursos já aplicado pelo programa de uma única vez desde a sua criação, em 2005 – aconteceu na manhã de sexta-feira no auditório do Centro Administrativo Municipal, em Água Fria.
Por meio do convênio com o Sicoob, a Prefeitura vai oferecer cursos para microempresários de João Pessoa e das outras 11 cidades que serão atendidas pela cooperativa: Alhandra, Bayeux, Caaporã, Cabedelo, Conde, Cruz do Espírito Santo, Lucena Mamanguape, Pitimbu, Rio Tinto e Santa Rita.
O contrato prevê, ainda, serviço de consultoria para implantação da entidade, que inclui a realização do projeto e o acompanhamento até a aprovação junto ao Banco Central. A estimativa é que o processo todo dure em torno de 18 meses.
De acordo com o prefeito Luciano Agra, o governo municipal está empenhado em apoiar iniciativas de cooperativismo e de associativismo, atividades que fortalecem a cadeia produtiva da economia da capital e que podem ampliar o poder de atuação do Empreender-JP. “Chegamos a um momento extremamente importante, de aperfeiçoamento do programa. Vamos para um estágio mais avançado, que é o cooperativismo”, declarou.
Segundo o secretário de Desenvolvimento Sustentável da Produção, Raimundo Nunes Pereira, o objetivo da cooperativa será garantir crédito com juros baixos a empresários cuja necessidade de empréstimo já superou os limites previsto pelo Empreender-JP. Em quase seis anos, o programa da Prefeitura de João Pessoa já levou apoio a mais de 9 mil pessoas, aplicando R$ 23,3 milhões em recursos.
“Essa ação de levar crédito aos grupos mais frágeis, aos chamados ‘desbancarizados’ é importante, mas tem um limite. Quando o empreededor de sucesso atinge um patamar de necessidade de financiamento que o Programa não consegue mais atender, ele corre o risco de cair no sistema tradicional, nos bancos públicos ou privados, ou de voltar aos agiotas, que praticam taxas de serviços e juros desproporcionais a capacidade de pagamento”, explicou Nunes.
Modelo
O diretor presidente do Sicoob Nordeste (entidade sediada em João Pessoa que faz parte do sistema Sicoob Brasil), João Feitoza Neto, explicou que a parceria que está sendo firmada pela Prefeitura de João Pessoa servirá de modelo para o restante do País.
De acordo com ele, apenas os Estados de São Paulo e Minas Gerais possuem iniciativas semelhantes de apoio do poder público ao cooperativismo. “Mas com essa base voltada ao microempresário, João Pessoa é o primeiro caso de que temos notícias. Certamente servirá de exemplo”, afirmou.
Cooperativas de crédito funcionam como um banco administrado pelo próprio correntista. “O associado é o dono, administrador e usuário”, explicou Feitoza. E complementou: "Os juros são mais baixos do que os dos bancos tradicionais. E quando se apura o resultado, os juros são devolvidos aos investidores, ao próprio microempresário”. Na Paraíba, afirmou o diretor do Sicoob, atuam seis cooperativas de crédito, mas nenhuma delas voltada ao pequeno empresário.
Mais qualidade de vida
Aos 83 anos, a artesã Mirian Gomes de Oliveira, não pensa em parar. Ela está entre os 402 beneficiários que receberam empréstimos na sexta-feira pelo Empreender-JP. Esse já é o terceiro contrato de dona Mirian, que planeja comprar tecido, tinta e pincel para a confecção das bonecas de pano e dos biscuits que vende em casa, no bairro do Costa e Silva.
A atividade se transformou em fonte de renda há dez anos e ajuda a professora aposentada não apenas a reforçar o orçamento da casa, mas também a se manter ativa. “Eu não gosto de ficar parada. Às vezes fico até tarde da noite fazendo minhas coisas e tenho que dizer às minhas filhas que estou com insônia para elas me deixarem trabalhar. Mas a verdade é que gosto muito disso”, revelou.
Nas palavras dela, o Empreender surgiu na sua vida como uma “dádiva”. “É uma maravilha, não tenho nem palavras para dizer. Porque o meu dinheiro é pouco e eu ainda ajudo às minhas filhas, que estão desempregadas. Então, só com o Empreender eu poderia fazer meus produtos”, declarou a artesã.
(Fonte: Notícia Esperancense)
Neste sábado (11/12) aconteceu em Teresina (PI), um intercâmbio para divulgação do Cooperjovem, programa que tem a missão de difundir e fortalecer o cooperativismo junto à comunidade escolar. O encontro teve a participação de educadores e alunos das cooperativas educacionais que já desenvolvem o Cooperjovem no estado e representantes das demais cooperativas piauienses do ramo educacional.
A técnica da Gerencia de Apoio ao Desenvolvimento em Gestão, Sheila Reis, participou do evento onde foram apresentadas as principais ações do Programa Cooperjovem realizadas pelas escolas.
De acordo com o presidente do Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Piauí (Ocepi) e Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado do Piauí (Sescoop/PI), José Pinto de Alencar, esse intercâmbio teve como o objetivo promover a intercooperação entre todas as escolas que desenvolvem o Cooperjovem e dar visibilidade às experiências desenvolvidas pelos alunos e professores no âmbito das escolas para os estados participantes, motivando, assim, outras instituições a aderirem ao programa.
O evento aconteceu no Real Palace, centro de Teresina
Novamente, a Coopercarga é destaque entre as Maiores Empresas de Transporte Rodoviário de Cargas do Brasil. A confirmação saiu na terça-feira, 30 de novembro, na edição 2010 da revista “Maiores e Melhores do Transporte e Logística”, anuário da OTM Editora que elege as empresas destaques do país.
Ocupando a 8ª posição do ranking, a Coopercarga destaca-se entre as gigantes do setor e promete ainda mais crescimento para 2011. Para o diretor vice-presidente, Osni Roman, essa conquista é um ótimo resultado e demonstra a determinação da Coopercarga em buscar sempre um espaço maior no mercado. “Se estamos entre as Maiores do país é porque o mercado está aprovando nosso modelo de gestão e reconhecendo nossa dedicação em busca do crescimento”, destaca.
A análise das empresas é realizada através das demonstrações financeiras de 2009, que indica a participação de mercado que cada uma tem no setor em que atua. É através da receita operacional líquida que se definem as Maiores Empresas de cada segmento.
(Fonte: Ocesc-Sescoop/SC)
A multinacional sueca de embalagens Tetra Pak e a cooperativa catarinense Aurora lançam nesta quinta-feira (9/12) o primeiro leite longa vida com rastreabilidade no mundo. A tecnologia foi desenvolvida pela companhia sueca após quase um ano e meio de trabalho. "Já tínhamos ideia de fazer isso há uns cinco, seis anos. A Aurora se interessou pelo projeto e se propôs a ser teste de mercado mundial", afirmou o diretor de marketing da Tetra Pak no Brasil, Eduardo Eisler.
Além do Aurolat, marca que já está no mercado, a cooperativa também está lançando um leite especial com a marca Aurora. Ambos usarão a tecnologia para rastreamento. Com a rastreabilidade do leite, será possível saber a origem do produto envasado, embalagem a embalagem, desde a cooperativa onde a matéria-prima foi recebida até a industrialização. "É uma ferramenta de controle da qualidade que permite diagnóstico e prevenção de problemas o mais rápido possível", garante Eisler.
O consumidor poderá checar as informações sobre a procedência do leite no site da Aurora - bastará informar o código de rastreabilidade que está impresso na caixinha longa vida. Eisler explica que a tecnologia consiste de um conjunto de softwares que carregam informações sobre a origem e processo de produção, armazenadas em um banco da dados. Este, por sua vez, contém informações como data de produção, unidade de processamento, validade, início e fim da produção, cooperativas fornecedoras do leite, análise de qualidade da matéria-prima e tabela nutricional.
A ferramenta poderá, por exemplo, evitar problemas como o que ocorreu há três anos, quando cooperativas de Minas Gerais foram acusadas de fraudar leite cru entregue a indústrias para processamento. Elas teriam adicionado água oxigenada e soda cáustica à matéria-prima que seria processada e envazada.
De acordo com o presidente da Coopercentral Aurora, Mário Lanznaster, "com a rastreabilidade, um problema como esse seria identificado já no primeiro laboratório, onde o leite recém-recebido passa por análise de conformidade". Segundo Eisler, o software delimita parâmetros, por isso, em caso de inconformidades, a produção é paralisada.
A Aurora é a primeira cliente da Tetra Pak, mas a companhia de embalagens já negocia a venda do sistema - desenvolvido pela subsidiária no Brasil com o apoio da matriz - para outras empresas nacionais e também do exterior. Na Aurora, o sistema está sendo chamado de P.A.R. (Produto Aurora Rastreado), mas os projetos são específicos, de acordo com o executivo da Tetra Pak. "São projetos 'tailor made', específicos para cada empresa ou fábrica", afirmou Eisler.
"A partir do teste de mercado (com a Aurora), o sistema passará a fazer parte do portfólio da Tetra Pak", informou Eisler. O produto com rastreabilidade, que vai para as gôndolas do Sul e parte do Sudeste a partir de hoje, passou por um período de quatro meses de validação. Com 95% do mercado de embalagens para leite longa vida no Brasil, a Tetra Pak deve comercializar 11 bilhões de embalagens (para leite e outros itens) este ano.
(Fonte: Ocepar)