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O município de Apuí, que fica á 408 km no sul do Amazonas, conquistou neste mês de fevereiro, um novo projeto de desenvolvimento sustentável para a economia da região. A homologação da Cooperativa de Desenvolvimento Sustentável do Sul do Amazonas (Coodesul), trará aos agricultores e pecuaristas do município, a condição societária necessária, para o acesso a linhas de créditos, aprovação e implementação de projetos agropecuários, apoio técnico institucional, visando a adequação a legislação ambiental e, através dessa união de esforços, a representatividade da organização social local.
Devido a sua localização, Apuí é um dos municípios do Amazonas, que enfrenta forte pressão dos órgãos de governo e de organismos internacionais não governamentais, que defendem a preservação do meio ambiente. A região é considerada ultima fronteira agrícola do país, no entanto, é inegável o potencial e a vocação do município para o setor primário, principalmente, a pecuária. O modelo cooperativista de gestão de negócios, poderá se configurar em alternativa de desenvolvimento econômico, social e ambiental para a região.
“O governo do Amazonas está estimulando projetos de desenvolvimento sustentável. É possível produzir no Amazonas respeitando o meio ambiente, esse é o desafio de todos nós que moramos nesse estado", disse Edimar Vizolli, associado da cooperativa e, atualmente, presidente do IDAM - Instituto de Desenvolvimento Agropecuário do Estado do Amazonas, órgão responsável pela assistência técnica e extensão rural no estado.
A cooperativa inicia suas atividades com 20 associados, liderados por Ademir Bentes Viana, presidente da Coodesul, com o propósito de fazer com que a pecuária, o manejo florestal, o ecoturismo, a pesca e agricultura, possam promover a economia local. A movelaria, a apicultura, o manejo mineral e as áreas sociais e ambientais, todos esses segmentos com potencial de retorno financeiro, poderá contribuir para a melhoria da qualidade de vida em Apuí.
Ao entregar o certificado de regularidade da OCB ao Sr. Visolli, o presidente da OCB/AM, ressaltou “a satisfação de ver o staff do governo e do segmento primário do Amazonas ligado ao movimento cooperativista. Isso é reflexo do despertar do sentimento cooperativista em nosso estado. É importante que pessoas com discernimento e com poder de decisão, estejam conosco, e compreendam nossa filosofia e objetivos”, afirmou Petrucio Magalhães Júnior. (Fonte: OCB/AM)
O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) abre nesta segunda-feira (21/02) o período de inscrições do Processo Seletivo nº 01/2011, para contratação de Técnico de Patrimônio e Suprimento de Materiais. Clique aqui para acessar o comunicado referente ao respectivo processo, que é conduzido pela Gerência de Pessoas da unidade nacional do Sescoop. Acesse ainda o formulário de inscrição, cujo período termina no dia 4 de março.
Cerca de 50 dirigentes de cooperativas de crédito vinculadas ao Sicoob Central Paraná foram recebidos, na manhã desta terça-feira (22/02), na sede da Ocepar, em Curitiba. De acordo com o presidente do Sicoob PR, Jefferson Nogaroli, a visita teve como objetivo ampliar o conhecimento do grupo sobre as atividades exercidas pela Ocepar como entidade representativa do cooperativismo paranaense. "Para nós, é muito importante trazer os nossos dirigentes aqui porque, apesar deles sabem o que a Ocepar faz pelas cooperativas, é importante promover essa aproximação para que eles tenham a oportunidade de ver alguns pontos que muitas vezes podem passar despercebidos no dia a dia, como o trabalho que é realizado nessa casa em relação às leis que dão mais segurança ao setor, por exemplo", explicou Nogaroli.
Programação - O superintendente adjunto da Ocepar, Nelson Costa, fez uma explanação sobre o funcionamento da organização. Já o coordenador de Comunicação, Samuel Milléo Filho, apresentou a campanha de marketing desenvolvida para divulgar os produtos e serviços das cooperativas paranaenses. Houve ainda a participação do gerente de Desenvolvimento Humano do Sescoop/PR, Leonardo Boesche, que falou sobre as ações desenvolvidas na área de formação profissional e promoção social. O superintendente José Roberto Ricken destacou a satisfação de receber os dirigentes do Sicoob na Ocepar.
Crescimento - O presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski, ressaltou a expansão do cooperativismo de crédito no Paraná. "Foi o ramo que registrou o maior crescimento em número de cooperados em 2010, ou seja, mais de 50 mil novos associados. As cooperativas de crédito estão crescendo geometricamente e, o que é mais importante, de forma sistêmica e se organizando cada vez mais", disse Koslovski. Ele informou ainda aos dirigentes do Sicoob que ações estão sendo desenvolvidas em âmbito estadual e nacional visando acelerar a capitalização do segmento. "É um trabalho que vem sendo realizado há um ano e que prevê o acesso de recursos via BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), BRDE (Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul) e Agência de Fomento. Os debates sobre essa proposta estão sendo intensificados e ela será levada à apreciação do Ceco (Conselho Consultivo de Crédito da Organização das Cooperativas Brasileiras). Se conseguirmos implantar esse programa, teremos um importante instrumento de apoio ao cooperativismo de crédito", esclareceu Koslovski.
Ele afirmou ainda que esforços estão sendo feitos, por meio do G8, grupo que congrega entidades paranaenses de classe, entre elas a Ocepar, para viabilizar mais recursos do BNDES ao Paraná que irão beneficiar todo o setor produtivo. "Quero colocar a Ocepar à disposição de vocês pois somos um instrumento para atender as necessidades das cooperativas. O cooperativismo do Paraná está dando um exemplo de organização e o que somos hoje é em função do trabalho que vocês fazem", finalizou.
Homenagem - O presidente e o superintendente da Ocepar foram homenageados pelo Sicoob Central Paraná com uma placa, em reconhecimento ao esforço realizado em prol do cooperativismo paranaense. Koslovski e Ricken receberam uma placa entregue por Luiz Ajita, diretor presidente do Sicoob Metropolitano, de Maringá, João Batista Manfroi, ex-presidente da Central Sicoob Paraná e presidente do Cresud, de Francisco Beltrão, e Osnei Simões, diretor do Sicoob Central Paraná e Sicoob Aliança, de Apucarana.
Banco Central - Na segunda parte da visita à Ocepar, os dirigentes do Sicoob assistiram à palestra sobre governança cooperativa, ministrada pelo gerente técnico do Banco Central em Curitiba, Gilson Marcos Balliana. (Fonte: Ocepar)
"Brasília (22/01/2011) - As estratégias e as oportunidades para o desenvolvimento da agricultura serão debatidas em Washington, nos dias 24 e 25 de fevereiro, durante o Agricultural Forum Outlook 2011. Organizado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, sigla em inglês), o evento abordará a evolução da oferta de alimentos e os impactos nos preços e no comércio mundial dos produtos agropecuários.
“Será a oportunidade para o Brasil conhecer as perspectivas de plantio nos Estados Unidos e os preços no mercado internacional. Esse cenário terá influência na decisão dos produtores brasileiros, que iniciarão o plantio da safra 2011/2012 em setembro deste ano“, esclarece o coordenador-geral de Oleaginosas e Fibras do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Sávio Pereira, que participará do encontro.
Durante o evento, serão realizados paineis específicos sobre os principais mercados agropecuários mundiais, como soja, milho, trigo, algodão, carnes e lácteos. “Serão discutidos os primeiros números de intenção de plantio para a safra 2011/2012 nos Estados Unidos, que começará em abril. Os números oficiais serão divulgados no dia 31 de março”, informa Pereira.
Outro assunto que será tratado nesta 87ª edição do fórum são as iniciativas para a criação de uma nova lei agrícola americana, que será votada em 2012 e terá vigência até 2017. Entre os temas que fazem parte da lei estão o programa de apoio à comercialização, com base em preços mínimos para os principais grãos, como soja, milho, arroz, algodão, cereais de inverno e lácteos. Também serão discutidos os Programas de Conservação de Reservas (Conservation Reserve Program) e de seguro rural em vigor nos Estados Unidos.
O evento é destinado aos analistas privados e governamentais e aos empresários mundiais. Nas últimas edições, o fórum contou com dois mil participantes. (Fonte Mapa)
A Embrapa Rondônia iniciou uma série de projetos voltados à cafeicultura no Estado, que envolvem melhoramento genético, doenças do cafeeiro, análises da cadeia agroindustrial e ações de comunicação e transferência de tecnologia. Os projetos são financiados pelo Programa de Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café.
Uma das frentes de pesquisa tem como objetivo o desenvolvimento de cultivares de café adaptadas às condições do Estado de Rondônia, o quarto maior produtor de café do Brasil. “A meta dos pesquisadores é lançar ao menos duas novas cultivares de café Conilon até 2014”, explica o pesquisador André Rostand Ramalho, da Embrapa Rondônia. As características desejadas são alta produtividade, maturação uniforme dos grãos, qualidade de bebida e tolerância à ferrugem e aos nematóides.
Também serão estudados cafeeiros da variedade Robusta, que, assim como os Conilon, são da espécie Coffea canephora. Uma parte do trabalho tem como objetivo selecionar 15 clones de alta produtividade. Em outra atividade, os pesquisadores vão cruzar cafeeiros Robusta com Conilon para tentar aliar qualidades de ambas as variedades, como resistência a fungos, qualidade da bebida e tamanho de grãos. Menos adaptados às condições do Estado, os cafeeiros da espécie Coffea arabica também serão estudados. O desafio é selecionar plantas com alta produtividade mesmo em condições de clima e altitude pouco favoráveis.
Doenças do cafeeiro – Além de investir em melhoramento genético, os pesquisadores vão se dedicar ao estudo de fungos e nematóides. Será feito um levantamento das raças predominantes em Rondônia do fungo causador da ferrugem-do-cafeeiro. Os pesquisadores querem ainda entender como se dá a disseminação do fungo e subsidiar o trabalho de melhoramento, que poderá ser orientado para o desenvolvimento de cultivares tolerantes ou resistentes às raças encontradas.
Nematóides também são ameaças à cultura do café e ganham atenção especial dos cientistas, que querem mapear quais espécies ocorrem no Estado. De acordo com o pesquisador José Roberto Vieira Junior, o avanço do conhecimento sobre os nematóides pode ajudar na fiscalização de viveiros para impedir que mudas contaminadas cheguem às áreas de produção. “Uma vez no solo, não existem medidas viáveis para eliminar por completo os nematóides, por isso é preciso cuidado para não contaminar novas áreas”, explica.
Cadeia agroindustrial e comunicação – Outro projeto da Embrapa Rondônia que também é financiado pelo Consórcio Pesquisa Café tem como meta a elaboração de um diagnóstico da cadeia agroindustrial do café em Rondônia. De acordo com o administrador Calixto Rosa Neto, chefe adjunto de administração da Embrapa Rondônia e um dos idealizadores do projeto, o estudo pretende identificar e ordenar por prioridades os problemas e sugerir eventuais soluções para a cafeicultura no Estado.
Problemas e soluções serão pauta para o Sistema de Informação do Café em Rondônia, um projeto que prevê um conjunto de ações em comunicação. Será elaborado o sistema de produção multimídia, um portal na internet com textos, fotos, ilustrações, vídeos e áudios. A ideia é retratar todas as etapas de cultivo do café, desde o preparo do solo até a pós-colheita, sem deixar de lado tratos culturais, como poda e desbrota. O projeto prevê ainda a edição de um programa de rádio, a escolha de produtores modelo e a realização de capacitações para técnicos extensionistas e produtores.
Também fazem parte dos projetos a Embrapa Café, Embrapa Acre, Instituto Agronômico de Campinas (IAC), Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) e Universidade Federal de Viçosa (UFV). Mais notícias e publicações sobre cafeicultura em http://www.cpafro.embrapa.br/portal/tag/104/. (Ascom Embrapa Rondônia)
A unidade do Sescoop no Paraná iniciou, na manhã desta segunda-feira (20/02), em Curitiba, um trabalho de alinhamento ao Plano Estratégico estabelecido pelo Sescoop nacional para o período de 2010 a 2013, elaborado com o objetivo de unificar as ações de formação profissional e promoção social em todo o País. As atividades começaram logo após a primeira reunião organizada pela diretoria com os funcionários do Sistema Ocepar, coordenada pelo superintendente José Roberto Ricken.
O gerente de Desenvolvimento Humano do Sescoop/PR, Leonardo Boesche, fez uma breve apresentação do documento. Na sequência, os analistas de Desenvolvimento Humano e de Desenvolvimento e Autogestão iniciaram a adequação das ações previstas no Paraná ao planejamento nacional. O objetivo é concluir o trabalho até o dia 1º de abril, quando será realizada a Assembleia Geral Ordinária da Ocepar. (Fonte: Ocepar)
O programa Soja Livre, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, promove Dia de Campo, nesta sexta-feira, 18 de fevereiro, na cidade de Sorriso, em Mato Grosso. O objetivo do programa é atender à reivindicação dos agricultores que solicitam maior oferta de sementes de cultivares convencionais para o estado.
A Embrapa instalou 24 Unidades Demonstrativas (UDs) e 18 Áreas Demonstrativas (ADs) com cultivares convencionais em Mato Grosso. A iniciativa reúne a Associação Brasileira dos Produtores de Grãos Não-Geneticamente Modificados (Abrange) e a Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja).
Nos dias de campo são apresentadas ao produtor as diferentes opções de cultivo para facilitar o planejamento da próxima safra. Em Sorriso, o evento vai debater temas importantes para a cultura do grão, como doenças que afetam a soja. Ao todo, estão sendo avaliadas 18 cultivares.
Entre as cultivares de ciclo superprecoce, característica muito apreciada pelos produtores do estado, estão a BRSMG 752S e a BRSGO 7560. De acordo com o pesquisador Rodrigo Brogin, da Embrapa Soja, a cultivar BRSMG 752S é indicada para semeadura em solos de alta fertilidade, a partir do início de outubro. “É uma excelente opção quando se deseja fazer safrinha logo após a colheita de soja. Além disso, observações de campo indicam que essa cultivar apresenta boa tolerância a chuvas na colheita”, destaca.
Segundo Brogin, a BRSGO 7560 é superprecoce e tem resistência à ferrugem asiática. Também possibilita a semeadura de culturas em sucessão, principalmente, o cultivo de milho safrinha.
O pesquisador ressalta que as cultivares BRSGO 7960, BRS 217 (Flora), BRSMG 68 (Vencedora) e BRSMG 810C apresentam ciclo precoce. Essa última é resistente a algumas pragas que atingem a lavoura, como os nematoides.
“Com ciclo semiprecoce e alto potencial produtivo, a cultivar BRSGO 8360 adquire porte adequado de plantas mesmo em semeaduras antecipadas”, comenta Brogin. As plantas têm características que favorecem a aplicação de defensivos, garantindo o controle de pragas e de doenças na lavoura.
De acordo com o pesquisador da Embrapa, ainda há muita demanda pelos produtores por cultivares de ciclo semitardio e tardio, como a BRSGO Jataí, BRS Gralha, BRS 252 (Serena), BRS Aurora, BRS Pétala e BRS Raimunda. “Todas têm excelente potencial produtivo, e as duas últimas são resistentes aos nematoides de galhas”, finaliza Brogin.
Todas essas cultivares da Embrapa já estão indicadas para cultivo no estado de Mato Grosso. As sementes são comercializadas por produtores associados à Fundação Triângulo, Fundação Cerrados, Fundação Bahia e CTPA – Centro Tecnológico para Pesquisas Agropecuárias, parceiros da Empresa no desenvolvimento de cultivares de soja.
(Fonte: Mapa)
O dia 19 de fevereiro se reveste de grande importância para os associados da Certel. Afinal, foi neste dia, no distante ano de 1956, que a cooperativa foi fundada. Graças ao pioneirismo de seu primeiro presidente, Reinoldo Aschebrock, a cooperativa cresceu e se tornou um importante agente propulsor do desenvolvimento econômico, social e ambiental.
Hoje, são mais de 53 mil associados, distribuídos em 47 municípios gaúchos, que contam com os seus serviços. Seja pela geração e distribuição de energia elétrica, pelas lojas de eletromóveis e materiais de construção, pelo provedor de Internet, pela indústria de artefatos de cimento ou pelos programas socioambientais desenvolvidos há décadas, muitas pessoas já foram beneficiadas e conseguiram melhorar sua qualidade de vida.
E é a este público, formado por consumidores rurais e urbanos, que a direção e os colaboradores da cooperativa dedicam este 55º aniversário. Os associados são o patrimônio maior e a principal razão de existência da cooperativa. São eles que norteiam as decisões sobre o futuro da empresa, contribuindo decisivamente para o desenvolvimento regional.
“Nesta insigne data, quando comemoramos orgulhosamente 55 anos de fundação, cumprimentamos cada um dos nossos associados, que exercerem com soberania a postura de quem é o verdadeiro dono da cooperativa. O êxito alcançado deve-se primordialmente à implantação do Planejamento Estratégico na administração dos negócios, ao empreendedorismo, ao comprometimento e à qualificação profissional de toda a equipe de gestores que foram decisivos para que, no futuro, tenhamos assegurado também um desenvolvimento sustentável”, avalia o presidente, Egon Édio Hoerlle.
(Fonte: Certel)
Depois de dois anos de trabalhos, foi concluída a implantação do Manejo Integrado de Pragas em grãos armazenados - o Mip Grãos - na unidade de Marialva, que abriu suas portas à visitação, dia 9 de fevereiro, com o objetivo de apresentar os resultados, mostrar as melhorias alcançadas com o Programa Mip Grãos – Inseto, tolerância zero, coordenado pelo pesquisador da Embrapa Soja, Dr. Irineu Lorini.
O evento contou com a presença do presidente da Cocari, Vilmar Sebold, chefe adjunto de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa Soja, Dr. José Renato Farias; do vice-presidente da Cocari, Luiz Carlos Fermino da Rocha, do diretor executivo de Novos Negócios, Dr. Marcos Antonio Trintinalha, do gerente da Divisão Operacional, Geraldo Semensato, do gerente da regional Marialva, Augusto Cezar Bozelli, do diretor conselheiro da Cocari João Obici e do pesquisador da Embrapa Soja, Dr. Irineu Lorini.
Na abertura do dia de campo, Vilmar Sebold falou, aos 142 visitantes, do desafio que representa a implantação do programa, que teve início na Cocari em 2001, na unidade de Kaloré e que ,desde de 2009 está sendo implantado em Marialva. “Hoje vocês vão poder ver o que é uma transformação”, convidou.
Sebold chamou a atenção para o que dizem os pesquisadores com relação às perdas sofridas em função das pragas nos grãos. “Pesquisadores dizem que, no mundo, se perde de 20% a 40% daquilo que é plantado por problemas de praga. Grande parte disso, no campo, e uma parte extremamente importante quando já está estocado”, ressaltou.
Marialva, uma referência
Na avaliação do pesquisador da Embrapa que coordenou o Programa Mip Grãos na Cocari, Dr. Irineu Lorini, abrir as portas e mostrar tudo que foi feito é um dos momentos mais importantes dentro de um programa de manejo integrado de pragas. “Estamos no local mostrando para as pessoas o resultado, na dimensão real dos fatos, então fica mais fácil avaliarem o que pode ser copiado e levado para suas unidades”, resume. “A instalação numa unidade como essa, da Cocari, é um agente de mudança, é uma melhoria importantíssima para o cenário brasileiro. Marialva é hoje uma unidade de referência de trabalho”, salientou.
O pesquisador destacou que o controle de insetos nas unidades armazenadoras não se trata mais de diferencial competitivo. “É uma tendência e, mais que tudo, é uma necessidade para sobreviver nesse mercado, seja regional, estadual, no país, ou até para enfrentar o mercado no exterior. Ou seja, com uma tecnologia dessas, hoje, a Cocari está preparada para enfrentar qualquer mercado internacional”, afirmou.
Para o chefe adjunto de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa Soja, Dr. José Renato Farias, a armazenagem de grãos é um problema sério. Ele diz que a Embrapa Soja, sediada em Londrina, começou a implantar as linhas de pesquisas em 2009. “Nesse curto espaço de tempo, a gente já começa a ver resultados bastante significativos. Que essa unidade de Marialva sirva de exemplo, não só para outras unidades da Cocari, mas para outras cooperativas”, destacou.
Dr. Farias disse que a Cocari está dando um passo muito à frente. “Para o sucesso do negócio, não há necessidade de se preocupar só com o setor produtivo. Um aspecto muito importante diz respeito ao mercado, que envolve a comercialização, que por sua vez, envolve credibilidade do cliente e qualidade do produto. Ao mostrar essa preocupação, a Cocari demonstra estar com uma visão estratégica muito boa, visando o mercado, qualidade do produto, credibilidade e estabilidade futura”, concluiu.
Maiores problemas
Os maiores problemas enfrentados pela unidade de Marialva, antes do Mip Grãos, eram com expurgos constantes, reprovação de lotes e cargas e com as grandes populações de insetos. Os principais focos de insetos identificados foram nas áreas de plantação de eucaliptos, que tinham grande concentração de insetos sob as cascas, mesmo verdes. Outros importantes focos foram encontrados nos dutos de ventilação, sob as mantas de borracha do graneleiro e na casa de máquinas.
Reestruturação da unidade
A unidade de Marialva passou por total reestruturação, que incluiu a instalação de amortecedores autolimpantes e longarinas de vigas invertidas, que facilitam a limpeza e diminuem os riscos de infestação de insetos.
O sistema de tratamento automatizado na fita transportadora, adotado em Marialva, proporciona maior agilidade e facilidade para os operadores, evitando desperdício na aplicação e redução das chances de erro no tratamento, uma vez que não há necessidade de o operador desligar o sistema quando não estiver mais passando produto na fita ou ligar quando se iniciar novamente o processo de beneficiamento.
Nos graneleiros, os pisos de borracha foram substituídos por Elastron, um produto que não deforma conforme as mudanças de temperatura, como ocorre com a borracha e o piche.
Na área de segurança, foram feitos investimentos para atender à NR 33, uma norma regulamentado"
Na última quinta-feira, 17, o Conselho Consultivo da Coprel, formado por líderes dos municípios de sua área atuação, esteve reunido para analisar o desempenho de 2010 e planejar as ações da cooperativa deste ano.
A reunião foi coordenada pelo presidente da Coprel, Jânio Vital Stefanello, que apresentou dados econômicos, sociais, indicadores técnicos e o balanço patrimonial da Cooperativa de Energia e da Cooperativa de Geração e Desenvolvimento.
Entre as informações estava o trabalho da Coprel em qualificação dos colaboradores. Comparando 2006 com o ano passado, a cooperativa aumentou 83,61% o investimento em treinamento do seu público interno.
Na oportunidade o presidente da Coprel destacou a melhora dos indicadores de qualidade. “Em 2010 o tempo médio de atendimento das ocorrências de falta de energia diminuiu 46,43%, comparando os últimos 5 anos.
Considerando que a Coprel atua no meio rural onde as distâncias são longas, e muitas vezes os locais são de difícil acesso, essa melhora é significativa, e se deve a instalação de novas tecnologias e melhoria dos processos, como exemplo o telecomando, sistema que permite aos técnicos da Coprel ligarem equipamentos à distância sem deslocar equipes de manutenção.”
Outro momento importante foi a indicação de membros do Conselho Consultivo para o Conselho Fiscal da Coprel Energia e da Geração. As sete regiões se reuniram e escolheram seus representantes, que serão referendados na próxima assembleia, que acontece em março.
“A participação dos nossos conselheiros reafirma o compromisso da Coprel com a gestão democrática, com a transparência e com o profissionalismo. Através do debate coletivo e da participação de todos, também preparamos a assembleia da cooperativa e o planejamento estratégico do ano,” finaliza Jânio.
(Fonte: Coprel)
Usar pelo menos 30% dos recursos destinados à merenda escolar para a aquisição de produtos da agricultura familiar é uma das exigências da Lei Federal 11.947, sancionada em junho de 2009. Ao longo de 2010, poucos municípios conseguiram cumprir essa meta, que pretende atender às instituições de ensino da rede pública municipal, estadual e distrital, entre escolas, creches e entidades filantrópicas.
Para o engenheiro Agrônomo Alcides Ribeiro de Almeida Jr, diretor técnico da divisão de Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (Cati) de Bragança Paulista, órgão da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, o governo pretende que este ano todos os municípios se adequem à regra. Almeida Jr. explica que um dos grandes entraves é a organização dos produtores rurais em um grupo formal, como exige a lei.
“Com a instituição do grupo formal é possível garantir o fornecimento dos produtos ao longo de todo o ano, coisa que sozinho o pequeno produtor jamais conseguiria cumprir. Para isso, existem duas opções: a associação ou a cooperativa. Não tenho dúvida de que a cooperativa é o melhor caminho, pois permite que o agricultor tenha remuneração adequada pela sua produção, com responsabilidade gerencial pelo negócio”, avalia.
Atento a essa demanda, o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado de São Paulo (Sescoop/SP), oferece todo o suporte aos pequenos produtores para a constituição de cooperativas da agricultura familiar, como explica Antonio Pedro Pezzuto Jr, consultor técnico da instituição no ramo do agronegócio:
“Desenvolvemos um trabalho, por meio de consultoria, ao longo de todo o processo de formação da cooperativa. Para os empreendimentos estabelecidos, o Sescoop/SP tem o Programa de Desenvolvimento de Cooperativas (PDC), que treina e qualifica dirigentes e cooperados visando, principalmente, ao aprimoramento da autogestão. Entendemos que esse seja o caminho ideal para pequenos agricultores em busca de uma melhor eficiência da atividade e do aumento da renda familiar por meio da capacidade da comercialização via cooperativa. O PDC também aborda o negócio da cooperativa. Informa e orienta o produtor cooperado sobre o acesso a outros benefícios da agricultura familiar, como o enquadramento a programas de incentivo à produção, assistência técnica, entre outros”.
Ligado à Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo (Ocesp), que congrega mais de 900 cooperativas paulistas de diversos ramos, o Sescoop/SP realiza ações de capacitação, de promoção social e de monitoramento no sistema cooperativista.
Em setembro do ano passado, a Cooperativa “Entre Serras e Águas”, da região de Bragança Paulista (SP), foi selecionada em uma Chamada Pública para fornecer produtos da agricultura familiar para a merenda escolar do município de Atibaia. A “Entre Serras e Águas” foi fundada em 16 de maio de 2007, com apoio do Sindicato dos Bancários, Cati-Regional Bragança / Casas de Agricultura e do Sescoop-SP, com 24 produtores familiares. Hoje, conta com 62 agricultores familiares cooperados de Vargem, Joanópolis, Socorro, Atibaia e Nazaré Paulista.
O contrato em Atibaia envolve 51 produtores da cooperativa para fornecer 31 itens, sendo 10 orgânicos. Para Cezabenildes Gonçalves do Amaral, ex-presidente da cooperativa, essa é uma grande conquista que pode ainda ser ampliada. “Desde sua fundação, a ‘Entre Serras e Águas’ vem trabalhando pela ampliação do espaço para o agricultor familiar. Agora é manter o trabalho bem feito e ajudar na ampliação para outras regiões”, comenta Amaral.
De acordo com registros do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), há na região de Bragança, composta por 17 municípios, mais de 1.300 produtores com declarações de aptidão ao Pronaf (DAP) atualizadas, o que significa que, se houver empenho das prefeituras junto aos setores de merenda e de agricultura, há muito espaço para crescer.
Almeida Jr. explica que o cumprimento integral da “lei dos 30% da merenda” em Atibaia abre um novo e importante espaço de comercialização, pois valores repassados para as prefeituras pelo FNDE são altamente significativos. “O sistema de aquisição por Chamada Pública não tem como premissa o menor preço, mas o preço de referência, o que permite a prática do preço mais justo.
Além disso, há o fato de que estamos muito próximos da Grande São Paulo, onde temos espaço ainda maior para o crescimento da comercialização de produtos da agricultura familiar”. Segundo ele, a cidade de São Paulo tem adquirido produtos de cooperativas do Rio Grande do Sul. “Os municípios vizinhos à grande São Paulo têm um importante potencial de mercado nessas cidades que não contam com espaço para produção agrícola”, pondera.
Segundo Nivaldo Maia, da Companhia Nacional"
O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado de São Paulo (Sescoop/SP) oficializou, nesta quarta-feira (16/2), convênio com o Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE), que ampliará o programa “Aprendiz Cooperativo” para jovens − com idade entre 14 e 24 anos − de 318 municípios paulistas onde atua o centro. Atualmente, o programa atende 289 jovens de nove cidades do interior paulista.
Edivaldo Del Grande, presidente do Sescoop/SP, ressaltou a importância da parceria para ampliar a formação de jovens no setor cooperativista. O dirigente destacou que 75% dos jovens que entram como aprendizes nas cooperativas são efetivados após cumprido o programa de aprendizagem. Del Grande salientou ainda a importância do ensino profissionalizante para a formação de mão de obra brasileira. “Temos que nos manter unidos para continuar desempenhando esse importante papel. Já firmamos alguns convênios, mas precisamos nos irmanar ainda mais dentro do Sistema S e com instituições como o CIEE para atuarmos de forma sólida e contínua.”
Ruy Altenfelder Silva, presidente do Conselho de Administração do CIEE, comemorou a parceria com o setor cooperativista no Estado. “O cooperativismo ganha no Brasil um número maior de adeptos”, pontuou. Para o presidente executivo do CIEE, Luiz Gonzaga Bertelli, um investimento na formação de mão de obra no país, principalmente com o crescimento da economia, vai evitar um apagão educacional. “Nós temos que dar as mãos para melhorar a educação brasileira”, destacou.
O “Aprendiz Cooperativo” foi desenvolvido conforme a Lei da Aprendizagem Profissional. Consiste na formação prática e teórica, com o objetivo de promover a inserção do jovem no mercado de trabalho formal, oferecendo a ele ao mesmo tempo a possibilidade da colocação profissional e da qualificação. Estão enquadradas na Lei da Aprendizagem as cooperativas que têm no mínimo sete funcionários em regime CLT e que tiveram movimentação financeira maior que R$ 2,4 milhões no ano anterior.
Enquanto faz o curso profissionalizante, o jovem aprendiz pratica a teoria, oferecida pelo CIEE, na rotina administrativa de uma cooperativa. Para a jornada de seis horas diárias, o jovem contará com registro em carteira, salário mínimo hora, FGTS e vale - transporte.
A metodologia de ensino a ser utilizada no convênio virá do programa “Aprendiz Legal” do CIEE. O Sescoop/SP se responsabilizará pela capacitação em cooperativismo do quadro de instrutores do CIEE. Assim, além da qualificação oferecida por meio do “Aprendiz Legal”, o jovem cumprirá o módulo de 64 horas sobre cooperativismo. O programa tem duração de 12 a 24 meses e, ao término, o jovem recebe certificado concedido conjuntamente pelo Sescoop/SP e CIEE.
Participaram também da solenidade de assinatura do convênio, pelo Sescoop/SP, o superintendente José Henrique da Silva Galhardo, o gerente de formação profissional Alexandre Ambrogi, o gerente administrativo-financeiro Flávio Bersani, a coordenadora de formação técnica Maria Ester Duarte, a orientadora educacional Jaciara Barbosa de Oliveira, e a advogada Roberta Ambrosio. Representando o CIEE, estavam também o superintendente de atendimento Luiz Gustavo Coppola, o superintendente de operações Eduardo de Oliveira, a gerente do Programa Aprendiz Legal Sylvana Rocha, a supervisora do Programa Aprendiz Legal Vera Lúcia Marques, e a supervisora de comunicação Jacyra Octaviano.
(Fonte: Ocesp-Sescoop/SP)
Com o objetivo de melhorar a qualidade dos produtos oferecidos pela Coasul Cooperativa Agroindustrial, foi realizada, no mês de fevereiro, uma rodada de reuniões para padronização das normas de recepção, classifica-ção, armazenagem, secagem e transferência de grãos nas unidades de Dois Vizinhos, São João, Nova Lurdes, Chopinzinho, Mato Branco, Sulina, Saudade do Iguaçu, Porto Barreiro e Rio Bonito do Iguaçu.
O gerente supervisor de entrepostos, Celso Luiz Sganzella, esclarece que as medidas vão garantir que os grãos tenham o mais alto padrão de qualidade do campo até o consumo nas fábricas de rações da cooperativa. Além dele, também auxiliou no desenvolvimento do projeto o analista de recebimento, beneficiamento e armazenagem de cereais, Josemar Carpenedo.
Consumo
Com o início do funcionamento da fábrica de rações que atende ao fomento avícola da Coasul, o consumo do milho, principalmente, teve grande alta. Hoje, o grão que era comercializado fora da cooperativa, fica nela mesmo. A ração, por sua vez, é consumida pelos pintainhos alojados nos aviários integrados, que seguem depois de 43 dias para o abatedouro de aves e então para a mesa do consumidor com os produtos LeVida. “Por isso, a preocupação com toda a cadeia de produção”, justifica Sganzella.
Energia elétrica
Além da melhoria na qualidade, a padronização desses serviços oferecidos pela cooperati-va vai refletir diretamente no consumo e desperdício de energia elétrica. “Como vai existir um padrão para horário de secagem, temperatura, umidade e etc, esperamos reduzir os índices em até 30%”, destaca Celso.
Certificação
Em 2010 a Coasul certificou os armazéns de grãos das unidades de São João, Chopinzinho e Renascença, conforme Lei nº 9.973, de 10/05/2000, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Em 2011, as unidades de Bom Sucesso do Sul, Rio Bonito do Iguaçu e São Jorge D’Oeste devem ser certificadas. As outras unidades da cooperativa devem ser reorganizadas até 2013.
(Fonte: Coasul)
A nova fronteira agrícola conhecida como Matopiba, que compreende as regiões produtoras dos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, vem se destacando no mercado de grãos. O clima estável, com regime de chuvas equilibrado, e a topografia plana do solo, característica do bioma cerrado, são apontados pelo gerente de Levantamento e Acompanhamento de Safras da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Carlos Bestétti como pontos favoráveis ao desempenho da região.
Segundo ele, a grande expansão aconteceu nos últimos dez anos pela influência de produtores vindos da região Sul do país, com uso de modernas práticas agrícolas, em busca de áreas mais extensas e baratas para produzir em larga escala.
“As boas perspectivas da região apontam para uma crescente produção nos próximos anos, devido à grande área de cerrado que, sem desobedecer à legislação ambiental, possibilita avançar para novos polos produtivos”, destaca o coordenador. Os agricultores podem aumentar a produção sem necessidade de desmatamentos em áreas frágeis, utilizando tecnologia moderna. Na safra 2009/2010, a região produziu cerca de 12,2 milhões de toneladas de grãos.
A previsão para esta safra é de um aumento de 17%. Na área plantada, houve um aumento de 10% em relação à safra anterior. “Levando em consideração essa escalada de produção e a abertura de novas áreas, a tendência é o aumento da participação destes estados na produção nacional, que hoje é de 15 milhões de toneladas”.
Até pouco tempo, os estados do Maranhão, Piauí e Bahia, tinham praticavam a agricultura de subsistência, com exploração em pequenas áreas, sem uso de tecnologia. O cultivo da terra se caracterizava pelas práticas culturais básicas e sequenciais: roçar e cortar o mato, arar a terra, fazer a queimada e a semeadura.
Raramente era utilizada adubação química. “Trata-se de uma exploração praticamente extrativista. Quando a terra fica esgotada é abandonada e nova área é arada e queimada”, explica Bestétti.
A chegada de produtores de outros estados, praticantes da agricultura empresarial, estimulou a abertura de grandes áreas disponíveis para plantio, com o uso de tecnologia de ponta. Foram justamente esses produtores que fizeram os estados do Maranhão, Piauí e Bahia alcançar destaque na produção nacional.
O estado de Tocantins teve características diferentes na sua colonização. Além da agricultura de subsistência, inicialmente, contou com ações inovadoras como o Projeto Rio Formoso. Implantado há mais de 30 anos com o apoio do governo federal, o projeto incentiva a produção de arroz irrigado. Na década de 1980, muitos produtores foram atraídos para a região devido ao apoio financeiro oferecido para a cultura.
Com a disponibilidade de terra, água, tecnologia e recursos financeiros, os agricultores migraram para o estado. A produção deu um grande salto e novos investidores foram atraídos pelo sucesso dos primeiros.
Infraestrutura
O agronegócio da Matopiba também foi favorecido com a inauguração da Eclusa do Tucuruí, no Rio Tocantins, em novembro de 2010. “A região tem deficiência de infraestrutura para o escoamento de grãos, principalmente a soja, e a hidrovia do Rio Tocantins surgiu como uma solução”, ressalta o coordenador de Serviços de Infraestrutura Rural, Logística e Aviação Agrícola do Ministério da Agricultura, Carlos Alberto Nunes.
O potencial de transporte hidroviário na área pode chegar a 18 milhões de toneladas, com outras alternativas em andamento, como a construção da Ferrovia Norte-Sul, da eclusa de Lageado (Tocantins) e a execução do projeto da eclusa de Estreito, na divisa de Tocantins com o Maranhão. “Tudo isso, alia à adequação e ampliação dos portos de Vila do Conde e Outeiro (Belém-PA) e Itaqui (São Luís-MA), vias naturais de exportação dos produtos da região, irá favorecer ainda mais o desenvolvimento da região”, diz.
Para vencer um desnível que chega a 75 metros, Tucuruí conta com duas eclusas, separadas por um canal intermediário de 6 km de extensão. O investimento total do governo federal foi de R$ 1,6 bilhão. As eclusas foram dimensionadas para a movimentação de embarcações com cargas de grandes volumes, como graneis agrícolas.
“É o primeiro passo para melhorar a navegabilidade do rio, criando a opção desse novo modo de transporte para reduzir o custo logístico no escoamento da crescente produção da região”, ressalta o coordenador.
Desde o último mês de janeiro, as eclusas se encontram em fase de testes e têm previsão de entrada em operação a partir de março. Entretanto, os produtores de grãos devem esperar a adequação dos portos de Vila do Conde e Outeiro, no Pará, para usufruírem da redução de at&e"
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) estendeu o prazo de plantio do milho segunda safra, mais conhecida como safrinha, atendendo à reivindicação feita em conjunto pela Ocepar, Faep e Seab.
"Após a análise por técnicos do Mapa sobre a situação climática no Estado do Paraná, constatou-se que as condições hídricas dos solos, prevalecentes nas principais regiões produtoras do Estado, possibilitam uma ampliação, em caráter excepcional, de 10 ou de 20 dias nos períodos de plantio, de acordo com o tipo de solos e ciclo de cultivar a ser semeado", afirma Adilson Nabuco Barreto, da Coordenação Geral de Zoneamento Agropecuário, vinculada ao Departamento Geral de Risco Rural da Secretaria de Política Agrícola do Mapa.
A nova relação dos municípios aptos ao cultivo e os períodos indicados para semeadura foram publicados no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira (16/02), retificando o anexo da Portaria 424, de 18 de novembro de 2010, que aprovou o zoneamento agrícola para a cultura do milho 2ª safra no Paraná, referente ao ciclo 2010/11.
"Essa medida traz mais segurança e tranquilidade aos produtores do Paraná, possibilitando o acesso aos financiamentos, ao Proagro (Programa de Garantia da Atividade Agropecuária) e ao seguro rural", afirma o presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski.
A Ocepar, a Faep e a Seab solicitaram a ampliação do prazo de cultivo do milho safrinha no Paraná por meio de ofício enviado, no dia 10 de fevereiro, ao ministro da Agricultura, Wagner Rossi; ao Diretor do Departamento de Gestão de Risco Rural, Welington Soares de Almeida; ao Secretário de Política Agrícola, Edilson Guimarães, e ao Coordenador-Geral do Zoneamento Agropecuário, Gustavo Bracale.
O pedido foi feito para amparar os produtores que estão tendo dificuldades em implantar a lavoura dentro do período de zoneamento agrícola estabelecido anteriormente pela portaria 424, devido ao excesso de chuvas.
(Fonte: Ocepar)
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O Programa de Educação Cooperativista “Educar para cooperar; Cooperar para crescer; Crescer para ser” está em ritmo acelerado. No próximo dia 24 de fevereiro, às 13h30, acontece, na sede do Sistema Ocemg-Sescoop/MG, o I Encontro de Formação para Educadores Cooperativistas do Ensino Fundamental. Conforme prevê o projeto-piloto, são profissionais de escolas municipais das cidades de Esmeraldas e João Monlevade.
Entre as atividades propostas, está a apresentação dos propósitos e desenvolvimento do Programa, além da palestra “Educar para Cooperar, Cooperar para Crescer e Crescer para Ser”.
Este ano, ainda em caráter experimental, o projeto será desenvolvido entre alunos do quarto ano (antiga terceira série), em 28 escolas do município de Esmeraldas e em quatro escolas de João Monlevade.
“O intuito é fazer com que as crianças aprendam sobre o cooperativismo, aplicando o conhecimento adquirido na escola em casa e na comunidade. É uma forma de melhorar a convivência entre eles e fazer com que todos atuem em conjunto. Vamos trabalhar o comportamento, os valores e os princípios do cooperativismo”, informa a analista de treinamento do Sistema e coordenadora do programa, Thais Leite.
Para 2012, a proposta é dar continuidade ao Programa com alunos do quinto ano. Cerca de 1.050 crianças devem ser beneficiadas com a iniciativa somente em 2011.
(Fonte: Ocemg-Sescoop/MG)
Dando continuidade aos trabalhos iniciados no segundo semestre de 2010, o calendário de visitas técnicas a cooperativas dos ramos agropecuário e de transporte já está pronto.
Inicialmente, as visitas serão nas regiões do Vale do Rio Doce, em cidades como Governador Valadares, Ipatinga e Coronel Fabriciano. Em um segundo momento, será contemplada a Região da Zona da Mata passando por Lajinha, Manhuaçú, Carangola, São João Nepomuceno e Leopoldina. Por fim, as cidades de Uberaba, Uberlândia, Patrocínio, Araxá e Patos de Minas, todas no Triângulo Mineiro, devem receber os técnicos do Sistema Ocemg/Sescoop-MG.
De acordo com a gerente de acompanhamento de cooperativas, Vitória Resende Soares Drumond, “o objetivo do projeto é fortalecer a integração das cooperativas como sistema. Isso é feito na medida em que os técnicos levam informações institucionais do sistema, informações sobre o mercado em que essas cooperativas atuam, além de coletar informações de interesse do sistema”. No final das visitas, é feito um mapeamento das demandas de cada cooperativa. Posteriormente, um relatório é elaborado com as perspectivas do ramo e entregue às cooperativas.
No primeiro semestre do projeto, os técnicos visitaram cooperativas dos mesmos ramos na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Mais de 85% das cooperativas de transporte dessa região já foram mapeadas com seus perfis e demandas. A expectativa é ampliar o projeto a outros ramos a partir de 2012.
Segundo Drumond, além de alcançar novas cooperativas em 2011, a iniciativa também visitará algumas entidades atendidas em 2010. “Voltaremos a essas cooperativas para dar um retorno do levantamento e mapeamento que fizemos para contribuirmos com o aprimoramento da sua gestão e fortalecimento de sua atuação no mercado”, afirma Vitória.
(Fonte: Ocemg-Sescoop/MG)
O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/SC), vinculado à Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc), promoverá o curso Matemática financeira aplicada às cooperativas nos dias 21 e 22 de março, no Hotel Porto da Ilha, em Florianópolis. Serão oferecidas 30 vagas e as inscrições podem ser feitas até o dia 15 de março.
O curso reunirá presidentes, gerentes financeiros, contadores, auditores e economistas de cooperativas catarinenses para apresentar modernas técnicas de análises econômico-financeiras empregadas no processo de tomada de decisão, analise de risco da operação, em termos de custos e benefícios para a cooperativa; e debater de forma prática e objetiva aspectos relacionados ao mercado financeiro nacional e internacional na gestão da cooperativa.
As atividades serão conduzidas pelo mestre em economia, doutor em administração empresarial, bacharel em administração, ciências contábeis e econômicas, José Eduardo Zdanowicz.
A ementa prevê o estudo das taxas de juros, juros simples, juros compostos, descontos, equivalência de capitais, alternativas de investimento, operações de empréstimos e financiamentos, análise de sensibilidade, métodos de avaliação de projetos, inflação e análise de risco.
Informações podem ser obtidas no site www.ocesc.org.br ou através do telefone (48) 3878 8800.
(Fonte: Ocesc-Sescoop/SC)
O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) convoca os candidatos aprovados no Processo Seletivo nº 06/2010 para apresentação de documentos e recebimento do encaminhamento para o exame médico. Os mesmos devem se apresentar no dia 17 de fevereiro, na portaria do Edifício Casa do Cooperativismo, localizado no Setor de Autarquias Sul, quadra 4, bloco I, nos respectivos horários indicados neste documento.
O processo, destinado ao preenchimento de 13 funções de níveis médio e superior, foi realizado pelo Instituto Nacional de Educação Cetro (INEC), com a coordenação da Gerência de Pessoas da unidade nacional do Sescoop.
Clique aqui e conheça a relação dos candidatos aprovados.
A homologação da Cooperativa Agrícola e Pesca de Urucará (Aquicoopesca) representa uma conquista histórica à economia do município e do Médio Amazonas. Isto porque o projeto de criação de peixe em cativeiro, iniciado na cidade, norteou todos os outros casos de sucesso do segmento. "Esse início significa o resgate da cultura no município. Com a autonomia da cooperativa, em parceria com a prefeitura, ficamos isentos de qualquer manobra política inviabilizar o projeto. Então, o termo de cessão de uso, que será celebrado entre a prefeitura e a cooperativa, é para garantir nosso futuro", afirmou o cooperado, Matheus Garcia.
O resgate do projeto, é parte de um plano maior: o pólo de desenvolvimento piscicultor do Médio Amazonas. O objetivo é vitalizar também outros municípios da calha como: Parintins, São Sebastião do Uatumã, Boa Vista do Ramos, Silves e Itapiranga. Fruto da parceria entre a prefeitura de Urucará e a Aquicoopesca, em regime de comodato, próximo da segunda fase de implantação, e com financiamento da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), deve concluir o laboratório técnico. Com ele, será possível produzir as próprias matrizes de tambaqui e matrinxã no municipio, ao depender de doações. Este novo modelo de gestão traz autonomia aos trabalhadores envolvidos.
São 31 cooperados entre agricultores, piscicultores e comerciantes, todos com grandes expectativas. A piscicultura hoje é segmento forte dentro do estado. "Com a reprodução de alevinos dentro de Urucará, nós entraremos para a história da economia do Amazonas", reafirmou Matheus.
Ao homologar a Aquicoopesca, o Sistema OCB/Sescoop-AM, traz segurança a quem investir neste negócio no Médio Amazonas.
"Com o CNPJ definitivo e o registro na OCB, a cooperativa pode operar no mercado. Com nosso apoio de planejamento participativo, a Aquicoopesca entrará em funcionamento com toda a infraestrutura que está sendo repassada em comodato pela prefeitura de Urucará. Entendo que eles possam produzir o peixe e colocá-lo no mercado com qualidade e preço acessível a população", definiu Petrúcio Magalhães Jr., presidente do sistema OCB/Sescoop-AM.