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O Prêmio Fundação Comitê de Gestão Empresarial (Coge), que chega este ano a sua 11ª edição, está com prazo de inscrições aberto até o dia 11 de maio. Iniciativa da Fundação Coge, o prêmio tem quatro categorias: Ações de Responsabilidade Ambiental; Ações de Responsabilidade Social; Capacitação e Desenvolvimento de Pessoas; Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho. O prazo final para a entrega dos projetos é o dia 1º de junho. A entrega do prêmio acontecerá no dia 9 de dezembro.
Em cada categoria, três projetos são premiados, sendo que um fica com o Troféu Fundação Coge e os outros dois ganham placas de premiação. O responsável pelo projeto ou representante da empresa vencedora receberá, como incentivo, uma viagem técnico-cultural ao exterior. Realizado desde 2001, o Prêmio Fundação Coge contabiliza mais de setecentos projetos inscritos. Veja o regulamento (Fonte: Agência Ambiente Energia)
A diretoria do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) elevou a dotação orçamentária do “Programa BNDES de Microcrédito” de R$ 250 milhões para R$ 450 milhões. O prazo de vigência do programa vai até 31 de dezembro de 2012. O objetivo do programa é promover a economia popular por meio da oferta de recursos para o microcrédito produtivo, orientado a pessoas físicas e jurídicas empreendedoras de atividades de pequeno porte que tenham receita bruta anual igual ou inferior a R$ 240 mil.
São agentes repassadores do programa as agências de fomento, instituições financeiras públicas ou privadas, cooperativas singulares de crédito (que atendem a pessoas físicas, microempreendedores individuais e agricultores familiares, por exemplo), cooperativas centrais de crédito, bancos cooperativos, Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) e Sociedades de Crédito ao Microempreendedor (SCM).
Entre 2008 e 2010, os desembolsos da carteira de microcrédito do banco estatal atingiram R$ 101 milhões. O custo financeiro para as instituições de crédito produtivo que recebem recursos do programa e os repassam diretamente ao microempreendedor é de TJLP (6% a.a) acrescido da remuneração básica do BNDES, de 1,5%.
O prazo de financiamento é de até 72 meses, incluindo até 36 meses de carência. O valor mínimo do financiamento é de R$ 500 mil para os agentes repassadores não credenciados no BNDES e de R$ 1 milhão para os credenciados.
No caso de sociedades de crédito ao microempreendedor e cooperativas centrais e singulares, o valor é limitado a cinco vezes o patrimônio de referência. Para os beneficiários finais do programa, a taxa de juros é de até 4% ao mês. Cada beneficiário final poderá contrair empréstimo de até R$ 15 mil, sendo que os recursos devem destinar-se ao financiamento de capital de giro e/ou investimento fixo. (Fonte: Assessoria de Imprensa do BNDES)
Com o objetivo de divulgar o cooperativismo como o melhor caminho para o desenvolvimento dos agricultores, a Ocesp e o Sescoop/SP marcarão presença na Agrovia 2011 (Feira de Negócios, Tecnologia Agrícola e Pecuária). Em sua terceira edição, a feira é o maior evento de difusão de tecnologia voltado aos produtores rurais da região sudoeste paulista. A feira será realizada de 6 a 9 de abril, em Itapeva, e a expectativa dos organizadores é receber cerca de 20 mil visitantes na feira.
A Ocesp e o Sescoop/SP terão um estande na feira, onde atenderão os visitantes interessados em saber mais sobre o cooperativismo, desde informações básicas sobre a constituição de um empreendimento até as vantagens ao se associar a uma cooperativa já existente. Os profissionais do Sescoop/SP Antonio Pedro Pezzuto Jr. e Gil Agrela farão a palestra Cooperativismo Agropecuário e Oportunidades de Crédito, no dia 7 de abril, às 15 horas.
Informações sobre os diversos programas e projetos de desenvolvimento profissional, promoção social e monitoramento e desenvolvimento das cooperativas também poderão ser consultadas no estande da Ocesp e Sescoop/SP.
Importância da região- A Agrovia pretende gerar oportunidades de negócios e conhecimento especialmente para comerciantes e agricultores da região sudoeste do Estado de São Paulo e norte do Paraná. A região sudoeste é altamente produtiva, devido a seu clima e solo, que possibilitam de duas a três safras ao ano. A região tem forte participação na produção de Milho, Soja, Feijão, Pinus, Eucaliptos, Tomate, Laranja e frutas cítricas em geral.
Além disso, a pecuária vem crescendo muito na região, não só dentro das grandes propriedades, mas também junto ao produtor familiar e através dos programas de integração lavoura pecuária. (Fonte: Ocesp)
Saiba mais sobre a feira
O Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Rio Grande do Sul (Ocergs), em nome das cooperativas singulares, federações e centrais do Rio Grande do Sul, solicitou ao presidente do BNDES, Luciano Coutinho, a consolidação do financiamento do Procap-Agro às cooperativas que já se encontram aptas à contratação junto aos seus agentes financeiros. O documento foi enviado hoje (22/03) ao Banco de Desenvolvimento Econômico e Social.
Desde 2009, as cooperativas Agropecuárias pleiteiam o Programa Específico de Capitalização, oferecido pelo BNDES e regulamentado através do Procap-Agro. Tão logo o Procap-Agro foi criado, as cooperativas passaram a elaborar projetos, avaliar bens, minutas de contratos, elevações nos limites de crédito e providenciar toda a documentação exigida. Foram requeridas reuniões e assembleias gerais com associados e, por conta disso, demandou-se muito tempo até a assinatura do termo de adesão entre essas e os bancos.
Depois de tudo pronto e atendido, faltando apenas a assinatura do contrato, as cooperativas foram surpreendidas com o aviso da Seagri (Secretaria de Gestão da Carteira Agropecuária), que, através do comunicado 4/211, suspendeu o encaminhamento dos pedidos já existentes nos bancos.
A Ocergs ressalta que as Agropecuárias representam 25,66% do total de cooperativas existentes no Estado e participam com 60% do PIB agropecuário gaúcho, empregando 60% das pessoas que trabalham no sistema cooperativo no Estado. Elas são o suporte social e econômico dos produtores e da produção agropecuária do Rio Grande do Sul, auxiliando o governo em seus programas de armazenagem, escoamento da safra, compras para os programas sociais, na comercialização dos produtos agrícolas, bem como na assistência técnica continuada. (Fonte: Ocergs)
Nesta quinta e sexta-feira (24 e 25/3), a OCB sedia o Encontro Nacional de Monitoramento, em Brasília (DF). De acordo com a gestora da área promotora, Susan Vilela, a Gerência de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas do Sescoop, o encontro vai promover nivelamento de conhecimento e o alinhamento do pensamento sistêmico sobre a importância da área monitoramento para o desenvolvimento dos trabalhos.
Participarão do evento 25 técnicos de unidades estaduais, além de 14 profissionais da unidade nacional. A iniciativa contempla um dos objetivos do Planejamento Estratégico do Sescoop: “monitorar desempenhos e resultados com foco na sustentabilidade das cooperativas”. Susan espera ainda que sejam estabelecidas diretrizes nacionais de monitoramento.
No primeiro dia do encontro haverá um nivelamento do conceito da autogestão com a contextualização histórica no Brasil, regulações por atividade econômica ou por personalidade jurídica nos diferentes períodos de tempo. O panorama atual das atividades de monitoramento no Sescoop também fará parte da programação. Já no segundo dia, serão apresentadas atividades de referência de algumas unidades estaduais e haverá atividades em grupo. O evento acontecerá na sede da OCB, em Brasília (DF).
Durante a sexta-feira, dia 18, a Sicredi Pioneira RS recebeu a visita de duas cooperativas do Sistema: a Sicredi Região dos Vales, do Rio Grande do Sul, e a Sicredi Cataratas do Iguaçu, do Paraná. Ambas foram recepcionadas na Associação dos Colaboradores da Pioneira, em Nova Petrópolis.
As cooperativas conheceram o case da Sicredi Pioneira RS, que aborda a sua estrutura e o funcionamento, assim como as estratégias. Após o almoço de confraternização, as cooperativas visitaram os pontos históricos do cooperativismo em Nova Petrópolis.
A comitiva da Sicredi Região dos Vales era composta por assistentes administrativos, gerentes de negócio, caixas e estagiários; enquanto os representantes da Cataratas do Iguaçu eram gerentes administrativo-financeiros, analistas de crédito, tesoureiros, entre outros.
Para Márcio Port, presidente da Pioneira, “é uma grande satisfação para nós, da Pioneira, recepcionar colegas de outras cooperativas do Sistema, que têm a nossa cooperativa como modelo”. (Fonte: Sicredi/Pioneira)
O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) divulga nesta segunda-feira (21/03) o resultado da primeira etapa do Processo Seletivo nº 01/2011, para contratação de Técnico de Patrimônio e Suprimento de Materiais, e convoca os candidatos aprovados para a segunda fase. Clique aqui para acessar o comunicado referente ao respectivo processo, que é conduzido pela Gerência de Pessoas da unidade nacional do Sescoop.
Jovens com idade entre 15 e 17 anos podem participar do Programa de Formação para o Trabalho (Profat), oferecido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/SP). O programa oferece 25 vagas em São Paulo e 25 vagas em Santo André e abordará os seguintes temas: cooperativismo, cidadania, mundo do trabalho, tecnologia, comunicação e rotinas administrativas.
As inscrições ocorrem até o dia 31 de março e os interessados devem preencher a ficha de inscrição e a ficha socioeconômica disponíveis aqui ou pessoalmente no Sescoop/SP (Rua Treze de Maio, 1376, Bela Vista, São Paulo). Os pais e/ou responsáveis devem ainda participar da palestra informativa do programa.
O Profat tem como objetivo contribuir com a inclusão social de jovens, por meio de ações educativas que promovam o desenvolvimento de competências que facilitem a integração e a inserção no mundo do trabalho. O programa objetiva ainda a geração de renda e a participação dos jovens na sociedade. O curso possui carga total de 280 horas, no período das 13h às 16h30, com aulas quatro vezes por semana.
Mais informações pelo telefone (11) 3146-6291. Saiba mais
Com o objetivo de capacitar cooperados e colaboradores de cooperativas para o uso de funcionalidades intermediárias e avançadas no Excel, o Sescoop/SP promove cursos em São Paulo, Ribeirão Preto e Marília, nos meses de abril e maio.
Excel Intermediário, Excel Avançado e Matemática Financeira no Excel são os treinamentos oferecidos, que serão realizados nas três cidades. Os cursos, que são gratuitos para cooperados e colaboradores de cooperativas regulares na Ocesp e no Sescoop/SP, fazem parte do Programa de Educação Continuada, que oferece uma série de ações educativas que contribuem para o aprimoramento da gestão e dos resultados das cooperativas. (Fonte: Ocesp)
Confira a Agenda de Cursos e Eventos do Sescoop/SP
Conhecer em detalhes a metodologia de análise que dimensiona o desempenho social e econômico de um empreendimento. Esse é o objetivo do treinamento realizado com os profissionais do Sescoop/PR durante esta quinta-feira (17/03), no Hotel San Juan, em Curitiba. A consultora Maria Angelica Imperador de Paula, da empresa canadense MCE Conseils, e o coordenador geral da Caixa de Economia Solidária do Sistema Desjardins, Jean Bergevin, estão explicando o funcionamento e as características da ferramenta de avaliação. A atividade foi aberta pelo superintendente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken. De acordo com o gerente de Desenvolvimento Humano do Sescoop/PR, Leonardo Boesche, a metodologia foi conhecida durante viagem ao Canadá de participantes do Programa de Formação de Líderes e Executivos, em 2010.
Consultores - Para ampliar os conhecimentos sobre o manual, o Sescoop/PR decidiu trazer os dois consultores para que ministrassem um treinamento aos profissionais paranaenses. "É uma ferramenta muito interessante que mede o equilíbrio entre a dimensão social e econômica da cooperativa. Em geral, hoje, a avaliação dos bancos considera apenas o aspecto econômico e relega a um terceiro plano a viabilidade e o impacto social de um empreendimento", explica. Segundo Boesche, a ideia é conhecer a metodologia, que pode tornar-se um referencial à criação de uma ferramenta similar no Paraná, com adaptações à realidade e especificidades do sistema cooperativo do estado. O método de análise canadense foi criado por meio de uma parceria entre empresas privadas, muitas das quais eram agentes financiadores de cooperativas, com a participação da Caixa de Economia Solidária do Sistema Desjardins. Fundado em 1900, em Quebec, no Canadá, o sistema de cooperativas de crédito Desjardins administra ativos superiores a 150 bilhões de dólares.
Empreendimento diferenciado - Para Jean Bergevin, coordenador da Caixa de Economia Solidária Desjardins, é preciso ressaltar que uma cooperativa é um empreendimento diferenciado, que não visa o lucro. "É claro que o lado econômico é importante, mas não se pode esquecer a finalidade do cooperativismo e seu alcance social. É esse aspecto que a nossa metodologia de análises considera, buscando uma avaliação de equilíbrio socioeconômico", afirma.
Método - Segundo a consultora Maria Angélica Imperador de Paula, a maioria das avaliações de desempenho eram adaptadas de empresas capitalistas tradicionais. "Faltava um método que pudesse mensurar gestão participativa, autogestão, democracia e os demais princípios do cooperativismo. Uma análise de balanço não considerava esses aspectos e por isso a importância da criação desta ferramenta específica, que dá uma abertura maior para uma avaliação mais positiva da atuação das cooperativas", conclui. (Fonte: Ocepar)
"O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento vai promover a marca Cafés do Brasil durante a 23ª Feira da Associação Americana de Cafés Especiais (SCAA), em Houston (Texas), no período de 28 de abril a 1° de maio. “O Brasil será o país tema e temos a oportunidade de reforçar a nossa posição como grande fornecedor de cafés de qualidade”, destaca o secretário de Produção e Agroenergia do Ministério da Agricultura, Manoel Bertone.
Na feira, os produtores de café poderão entrar em contato e realizar negócios com potenciais compradores. A Feira da SCAA, em Houston, é um dos mais importantes eventos mundiais do setor. A ideia é dar informações importantes ao público consumidor sobre as características de produção do café no Brasil e o desenvolvimento da cultura exportadora no mercado internacional.
“Os visitantes vão conhecer as formas de cultivo do café brasileiro e a nossa preocupação com a sustentabilidade na prática da cafeicultura”, informa Bertone. Em 2010, cerca de três milhões de sacas de café foram produzidas no país, de acordo com os procedimentos e padrões ambientais e sociais estabelecidos pelas organizações certificadoras.
Entre as ações de promoção do café brasileiro está um site na internet, disponível no endereço eletrônico www.cafesdobrasil.com.br. Outras ações de comunicação digital para reforçar a marca cafés do Brasil também serão apresentadas nas próximas semanas.
Na página os internautas terão informações, nos idiomas português, inglês e espanhol, sobre produção e área plantada. O evento a ser realizado nos Estados Unidos, bem como curiosidades e o rumo das pesquisas nacionais sobre o setor também serão destaque.
Em 2010, as exportações de café renderam ao Brasil US$ 5,7 bilhões, resultado recorde. O número representa crescimento de 34,7%, em relação ao registrado em 2009, de US$ 4,3 bilhões. Os principais destinos do produto foram os Estados Unidos, com US$ 10,7 milhões, Itália, com US$ 3,7 milhões e Argentina, com US$ 1,7 milhão.
Saiba Mais - O Brasil é o maior produtor e exportador mundial de café. O produto é cultivado em 11 estados, o que envolve cerca de 300 mil produtores, numa área plantada de 2,2 milhões de hectares. A cadeia produtiva é responsável pela geração de mais de oito milhões de empregos.
O café especial (gourmet) precisa ter duas características básicas: ser limpo e naturalmente doce. Para ser considerado desse tipo, depende do perfil do produtor, dos cuidados com a lavoura e da colheita.
Desde 1988, a Associação Americana de Cafés Especiais (SCAA) promove o maior evento de cafés especiais do mundo. A cada ano, é escolhida uma nova cidade americana. O evento tem a participação de expositores de vários países, além de produtores, exportadores, importadores, varejistas, empresários e baristas. Em 2011, a expectativa é que participem da feira cerca de 10 mil pessoas. (Fonte: Mapa)
Técnicos das unidades estaduais do Paraná, Espirito Santo, Mato Grosso do Sul e da unidade nacional do Sescoop participam de um treinamento para a implantação do Sistema de Acompanhamento Econômico, Financeiro e Social das Cooperativas, cuja sigla passa a ser adotada como Sistema AG. O sistema é uma ferramenta web (internet) que integra informações financeiras, de controle administrativo e recursos humanos das cooperativas e foi compartilhado ao cooperativismo pelo Sistema Ocepar/Sescoop-PR.
De acordo com Susan Vilela, gerente de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas do Sescoop, a ferramenta é importante porque possibilitará, entre outras coisas, a coleta de informações que poderá servir de subsídio para negociações com órgão estaduais e federais em prol do cooperativismo. Além disso, explica Susan, a expectativa é que, em um futuro próximo, o Sistema produza um mapa fiel da situação do cooperativismo brasileiro.
O coordenador de Desenvolvimento Cooperativo da Ocepar, João Gogola Neto, complementa que o Sistema vai auxiliar as unidades estaduais no acompanhamento da situação econômica e financeira das cooperativas, além de fornecer dados consolidados de todos os ramos facilitando os dirigentes nas tomadas de decições.
Susan ressalta que essa será uma de muitas capacitações que o Sescoop prevê para este ano. “O que está sendo feito é uma capacitação com profissionais que poderão repassar o conhecimento em suas bases, ou seja, é um trabalho de intercooperação”, resume.
O superintendente do Sescoop, Luís Tadeu Prudente Santos, lembra que essa capacitação “atende os objetivos do Planejamento Estratégico do Sescoop, a exemplo do item que trata do desenvolvimento e implementação a gestão do conhecimento, e a adequação de tecnologia de informação e comunicação para atender as demandas do Sescoop”, destaca.
O Valor Bruto da Produção (VBP) das 20 principais lavouras do Brasil deve alcançar R$ 189,6 bilhões em 2011. O resultado apurado, com base na estimativa da safra 2010/2011 e nos preços praticados até fevereiro deste ano, representa crescimento de 5,8% em relação ao VBP obtido em 2010. O estudo elaborado pela Assessoria de Gestão Estratégica do Ministério da Agricultura mostra também que esse é o maior valor da produção dos últimos 14 anos e deve ultrapassar o recorde registrado em 2008, quando o número fechou em R$ 181,8 bilhões.
“A projeção de que tenhamos a maior safra de grãos da história, com 154 milhões de toneladas e os preços dos produtos agrícolas em ascensão provocam um efeito direto no valor bruto da produção”, afirma José Garcia Gasques, coordenador de Planejamento Estratégico do Ministério da Agricultura e responsável pelo levantamento.
Algodão, uva e café em grão são os produtos com melhor desempenho esse ano. O algodão em pluma poderá obter acréscimo de 50,1% no VBP chegando a R$ 4,7 bilhões. De acordo com o estudo, o valor da produção da uva aumentará 44,6% alcançado R$ 4,4 bilhões e o café em grão deve atingir R$ 20,1 bilhões, aumento de 27,2% em comparação com o ano passado. Feijão (18,9%), milho (17,4%), soja (10,5%), arroz (4,9%), laranja (6%) e mandioca (8,1%) também terão VBP com resultados positivos este ano. Das 20 lavouras analisadas, 11 apresentam previsão de aumento do valor da produção em 2011.
“Um diferencial importante entre o resultado de 2011 e o de 2010 é a recuperação do valor bruto da produção do algodão, do milho e da soja ocasionado, principalmente, pela valorização dos preços desses produtos”, analisa Gasques. Entre os produtos que não terão resultado favorável esse ano estão a cana-de-açúcar, o trigo, a cebola, a batata e o cacau.
Região - A região Centro-Oeste permanece como destaque, segundo os dados apurados pelo Ministério da Agricultura. O VBP da região deverá crescer 38,8% chegando a R$ 52 bilhões, o segundo maior valor do país, atrás apenas do Sudeste. Com aumento de 56,5%, Mato Grosso é o estado com melhor desempenho tendo alcançado rendimento bruto de R$ 33,2 bilhões. Mato Grosso (19,9%) e Goiás (14%) também impulsionam os resultados positivos do Centro-Oeste, puxados especialmente pelo crescimento do VBP do algodão, milho e soja.
Alguns estados do Nordeste também terão aumentos expressivos no valor da produção deste ano. Ceará, com ganho de 94%, pode ter VBP de R$ 2,3 bilhões; Paraíba, com crescimento previsto de 83,4%, deve alcançar R$ 1 bilhão e Maranhão, com estimativa de aumento de 29,4%, deve atingir rendimento bruto de R$ 1,1 bilhão.
Saiba mais - Elaborado pela Assessoria de Gestão Estratégica desde 1997, o Valor Bruto da Produção é calculado com base na produção e nos preços praticados no mercado das 20 maiores lavouras do Brasil. Para realizar o estudo, são utilizados dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Fundação Getúlio Vargas (FGV) e Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
O VBP é correspondent e à renda dentro da propriedade e considera as plantações de soja, cana-de-açúcar, uva, amendoim, milho, café, arroz, algodão, banana, batata-inglesa, cebola, feijão, fumo, mandioca, pimenta-do-reino, trigo, tomate, cacau, laranja e mamona.
Mensalmente, o Ministério da Agricultura divulga a estimativa do valor da produção agrícola para o ano corrente. Esse valor pode ser corrigido, conforme as alterações de preço e a previsão de safra anunciados ao longo do ano. (Fonte: Mapa)
"Com foco permanente no aprimoramento do negócio cooperativo, o Sistema Ocemg/Sescoop-MG disponibiliza um amplo e diversificado portfólio de atividades. De maneira estratégica, oferece cursos, treinamentos, congressos e eventos de promoção social que, na prática, se apresentam como ferramentas para uma atuação mais eficiente, integrada e competitiva no mercado.
“Acreditamos que o investimento nessa área repercute em toda a cadeia produtiva, garantindo desenvolvimento econômico e solidez a qualquer instituição que preze pelo seu negócio e que zele pelo bem-estar de seus integrantes”, afirma o presidente do Sistema, Ronaldo Scucato.
Nesse sentido, o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo de Minas Gerais (Sescoop-MG) vem conduzindo com sucesso programas de atualização profissional capazes de atender às necessidades do setor. Desde 2002, mais de um milhão de pessoas já foram contempladas nas ações da entidade, sendo que a evolução do número de beneficiados nos últimos oitos anos foi de 342%.
Instrumentos de extrema importância para a elevação dos índices de profissionalização, os eventos promovidos pelo Sescoop-MG permitem o aperfeiçoamento do processo administrativo e operacional das cooperativas, bem como a elevação do conhecimento de sua base cooperada nas mais diversas áreas do conhecimento.
Em outra ponta do processo, contribuem para alavancar o trabalho de desenvolvimento, difusão da doutrina e promoção social, com atividades específicas voltadas para a integração de jovens e mulheres no ambiente cooperativista por exemplo. Também cuida de eventos ligados ao lazer e descontração como o Coopsportes – Esportes Cooperativos de Minas Gerais e o projeto “Cooperativismo e Arte nos Parques de BH”.
Em 2010, foram realizadas, apenas na área de capacitação, monitoramento e promoção social, mais de 270 atividades que refletem diretamente na profissionalização do setor. Dessa forma, o Sistema aposta numa gestão qualificada, em que todos entendam, de fato, os processos que dizem respeito ao cooperativismo. (Ocemg)
O Sicoob SC cresceu no ano passado 33% em relação a 2009, totalizando uma movimentação em ativos de R$ 2,8 bilhões. A evolução em depósitos a prazo foi de 42%, chegando a R$ 1,4 bilhão. O sistema de cooperativismo de crédito de Santa Catarina já dispõe no Estado de 330.266 sócios registrando um crescimento de 10,9%. Em solo catarinense são 285 agências em 201 municípios, ficando atrás apenas do Banco do Brasil e superando as demais instituições financeiras públicas ou privadas. E desde abril do ano passado, o Sicoob SC tem também como filiada uma cooperativa instalada em Três Coroas, no Rio Grande do Sul.
Segundo o presidente do Sicoob Central SC, Rui Schneider da Silva, “a perspectiva é continuar crescendo e ampliando o número de cooperativas de livre admissão, que permitem a qualquer cidadão da área de atuação participar do cooperativismo de crédito”. Das 44 cooperativas que compõem o sistema em Santa Catarina, 25 já são de livre admissão e há mais um projeto aguardando autorização do Banco Central do Brasil, além de outras duas com projetos em elaboração. “Estamos trabalhando para que todas as cooperativas segmentadas possam atuar como de livre admissão, ampliando a participação no mercado”, afirmou Rui Schneider da Silva.
O Sicoob SC emprega 1.969 funcionários e está presente em mais de 65% dos municípios catarinenses. No ano passado o sistema emprestou R$ 438,9 milhões aos agricultores, de um total de R$ 1,5 bilhão em operações de crédito total. “Somos a segunda instituição financeira no Estado que mais fornece crédito aos agricultores”, informa o presidente Rui Schneider da Silva.
As cooperativas de crédito têm crescido entre 20% e 25% ao ano no Brasil. O Sicoob já é a sexta maior rede de agências do país, com 1.865 pontos de atendimento, ficando atrás apenas do Banco do Brasil, Bradesco, Itaú, Santander e Caixa Econômica Federal. O Sistema das Cooperativas de Crédito do Brasil – Sicoob – possui 588 cooperativas, presentes em 21 Estados, com R$ 21,7 bilhões em ativos.
O cooperativismo de crédito oferece os mesmos serviços de um banco ou outra instituição financeira, mas possui uma filosofia e um modelo de gestão muito mais favorável aos seus clientes, que são sócios e donos da cooperativa. O lucro – que nas cooperativas é chamado de “sobra” – é distribuído aos associados, conforme decisão em assembleia geral anual, onde cada sócio tem direito a um voto.
Como não têm por objetivo o lucro, as cooperativas investem os ganhos na ajuda aos associados, com taxas e juros inferiores às do mercado. É um sistema democrático, transparente e solidário, que vem melhorando a vida das comunidades onde atuam. A doutrina cooperativista impulsiona o desenvolvimento coletivo, combate a exclusão social e a concentração de renda, através de princípios de cooperação e respeito mútuo, fazendo a ponte entre a economia de mercado e o bem-estar social. ( Fonte: Sicoob Central SC – Assessoria de Imprensa)
Nesta segunda-feira (14/3), o Grupo Técnico do Conselho Consultivo do Crédito da OCB (GT/Ceco) esteve reunido para discutir o Plano de Ação do cooperativismo de crédito brasileiro. De acordo com o gerente de Relacionamento e Desenvolvimento do Cooperativismo de Crédito da OCB, Silvio Giusti, além do Plano de Ação, o grupo focou em dois assuntos: enfoque e nivelamento sobre o sistema de garantias e também sobre a possibilidade da instalação do Regime de Cogestão pelas centrais e confederações de créditos e suas filiadas, conforme a Lei Complementar 130/2009.
“Nos concentramos especialmente no artigo 16 da Lei Complementar, o qual informa que as cooperativas de crédito podem ser assistidas, em caráter temporário, mediante administração em regime de cogestão, pela respectiva cooperativa central ou confederação de centrais para sanar irregularidades ou em caso de risco para a solidez da própria sociedade”, explicou Giusti.
Além de Giusti, participaram do Grupo Técnico do Ceco os representantes do Sicoob, Rômulo Cavalcanti Pimenta, da Unicred, Evandro Jacó Kotz, e do Sicredi, Bláir Costa D”Avila. “Esse grupo tem sido importante no planejamento e realizações estratégicas destinadas ao desenvolvimento do cooperativismo de crédito brasileiro e apoiando as decisões do Ceco”, ressaltou Sílvio Giusti.
"No dia 16 de março, o Sistema Ocergs-Sescoop/RS promove o Seminário Internacional do Cooperativismo, em parceria com o Sicredi, a FecoAgro/RS e a Cotrijal. O evento, que ocorrerá a partir das 14h, reunirá cooperativistas de todo o estado no Auditório Central do Parque da Expodireto, em Não-Me-Toque (RS). O encontro faz parte da programação oficial da 12ª Expodireto Cotrijal e está posicionado no contexto de internacionalização da feira.
O Seminário tem como objetivo mostrar as alianças internacionais realizadas pelo cooperativismo gaúcho. A programação contará com a apresentação da parceria entre o grupo holandês Rabobank e o Sistema Sicredi e do convênio firmado entre Sescoop/RS e DGRV (Confederação das Cooperativas Alemãs). Além disso, os participantes conhecerão a campanha do Sescoop/RS, “Cooperativismo: a grande força do Rio Grande”, realizada pela Competence.
Para o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, o cooperativismo tem como princípio básico a integração e a formação de parcerias como estímulo para o desenvolvimento. Esse movimento deve ocorrer também em escala mundial. “O cooperativismo não pode ter fronteiras. Temos que nos unir com outros países para sermos mais fortes e trocarmos experiências de tecnologia”, ressaltou. (Fonte: Ocergs)
O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, foi homenageado ontem à noite (13/03) com o Troféu Brasil Expodireto, na categoria “Excelência em cooperativismo”. No evento, integrante da programação oficial da Expodireto Cotrijal, foi prestada homenagem a 13 lideranças empresariais e políticas, personalidades que trabalham pelo desenvolvimento do agronegócio do Rio Grande do Sul.
Perius, que recebeu o troféu por seu trabalho à frente do Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado (Ocergs) e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/RS) declarou que “a entrega do troféu é uma homenagem da Cotrijal a suas coirmãs, um reconhecimento à excelência da organização cooperativista”.
Esta foi a segunda edição do Troféu Brasil Expodireto. Este ano, o evento foi promovido pela Rede Pampa de Comunicação, jornal O Sul, Cotrijal e Expodireto, Sistema Fecomércio-RS e Sistema Ocergs-Sescoop/RS. Entre as autoridades que prestigiaram a entrega dos troféus, estavam o deputado federal Aldo Rebelo, o presidente da Câmara Federal, deputado Marco Maia, e o governador do RS, Tarso Genro. (Fonte: Ocergs)
Após estabilidade registrada em 2009, a Cooperativa Agroindustrial Alfa apresentou aos sócios na última sexta-feira (11/03), em Assembléia Geral realizada em Chapecó (SC), faturamento de aproximadamente R$ 1 bilhão em 2010, 8,9% a mais que no ano anterior e sobra líquida de 3,9% contra 2,2% em 2009. A reunião foi conduzida pelo presidente da Alfa, Romeo Bet, que fatiou os percentuais: os industrializados representaram 35% da receita total de 2010 (rações Nutrialfa, farinhas Jubá, Delis e Alfa-Mix, soja desativada, farelo de soja e óleo degomado); produtos e insumos agrícolas, 22%; a pecuária representou 19% do faturamento; 12% vieram da rede Superalfa, ferragens e materiais de construção. Outros 12% foram adicionados pelos combustíveis, sementes e insumos pecuários.
Os números contábeis foram apresentados a quase 300 sócios presentes á reunião, pelo gerente de controladoria da Cooperalfa, Gilberto Fontana, que justificou: “Para que a cooperativa pudesse atender sua estratégias de crescimento, teve que empreender esforço para aumentar o volume dos negócios”.
Em 2010, as 15.171 famílias de associados da Alfa produziram e comercializaram dentro do sistema Alfa/Aurora: 32 milhões de cabeças de aves, 718 mil cabeças de suínos, 61,3 milhões de litros de leite; duas mil toneladas de defensivos; 95,8 mil toneladas de fertilizantes e 30,2 mil toneladas de calcário, além de 280 mil sacas de sementes de soja, trigo e feijão. Os associados transacionaram ainda, 13,3 milhões de sacas de grãos comerciais.
A Cota-capital, fundo que já distribui aos sócios R$ 32,2 milhões desde que foi criada em 1995 e tem forte conotação social pois injeta renda à base associativa, capitalizou o dinheiro do cooperado nos 12 meses de 2010, na média, em 24,14%, adicionando no ano R$ 16 milhões nesse montante de capital social. “Outros R$ 82,6 milhões estão creditados para bonificação futura. A poupança, para se ter idéia, rendeu apenas 6,9% em 2010”, registrou o presidente Bet.
Os investimentos da Alfa no ano passado especialmente em silos graneleiros, lojas e mercados, conforme informou o 1º Vice-Presidente, Cládis Jorge Furlanetto, significou 3% da receita total. Já a geração de tributos emplacou R$ 67,2 milhões, ou seja, 6,13% da receita total - quase duas vezes a sobra líquida.
Em 31 de dezembro de 2010, a Alfa contava com os serviços de 2.117 funcionários, atuando em 35 silos, num centro de distribuição de mercadorias, em duas fábricas de ração, dois postos de combustíveis, 75 lojas agropecuárias, três unidades de recebimento de grãos, duas unidades de recebimento de leite, duas unidades de produções de leitões, 56 mercados (Superalfa), três indústrias e três unidades de beneficiamento de sementes.
Foram 51.508 pessoas envolvidas em eventos técnicos da Cooperalfa e treinamentos em 2010, incluindo sócios e familiares, focando o desenvolvimento da família cooperada, os programas de qualidade rural, encontros de casais agricultores, assembleias, preparação de jovens lideranças, encontro estadual de mulheres, e programa de plantas medicinais.
Entre os principais objetivos estratégicos para 2011 expostos na assembléia e assimilados pelos associados, estão a conservação da solidez financeira, a garantia de estrutura para recebimento da produção, o desenvolvimento das pessoas, o aperfeiçoamento dos controles internos e o atendimento com excelência.
A Cooperalfa mantém sinergia horizontal de negócios com a Fecoagro, Coopercentral Aurora, Agromilk, Coodetec, Consórcio Maué, Credi São Miguel, Maxicrédito e Credicanoinhas, e recebe apoio de organizações como OCB, Ocesc/Sescoop, Sebrae, Senar, Epagri, Embrapa, Fatma, Polícia Ambiental, Cidasc, entre outras.
O relatório de gestão Cooperalfa 2010 completo, está publicado no link: http://www.cooperalfa.com.br/2010/pagina.php?menu=institucional_balanco
(Fonte: Cooperalfa)
Uma queixa constante da maioria dos médicos que atendem planos de saúde é a baixa remuneração nas consultas. Uma maneira encontrada por vários desses profissionais para melhorar essa condição foi a de constituir cooperativas. A Unimed do Brasil, há 35 anos em operação e que congrega 373 cooperativas de todo o país, é o exemplo desse tipo de gestão.
Segundo Valdmário Rodrigues Júnior, diretor de integração cooperativista da Unimed Brasil, para enfrentar os altos custos médicos, queixa comum a todas as operadoras de planos de saúde suplementar, a Unimed do Brasil criou, em 2009, o Comitê Técnico Nacional de Produtos Médicos (CTNPM). “Em busca do preço justo, passamos a negociar direto com os fornecedores, tiramos os atravessadores das transações. Com isso, conseguimos economizar e assim investir mais nos serviços prestados aos clientes”, conta Rodrigues Júnior.
Ao longo de 2010, foram negociados, por meio do comitê, materiais das linhas de neurocirurgia, de ortopedia, de cirurgia geral, de neurofuncional, de endoscopia, de cardioarritmia e de eletrofisiologia. “Por meio dessas negociações, obteve-se uma economia de 5% a 60%, dependendo do segmento”, diz o executivo. O resultado de 2010 ainda está sendo fechado mas a empresa espera fechar o ano com faturamento 5% maior do que o de 2009. O sistema Unimed detém 37% do mercado de planos de saúde. Suas cooperativas abrangem 83% do território brasileiro (4.623 municípios), atendem 73 mil empresas, mais de 17 milhões de clientes e contam com mais de 110 mil médicos cooperados. (Veículo: Brasil Econômico)
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