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A Secretaria de Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário (SAF/MDA) e o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) realizam nos dias 28 e 29 de abril, o Seminário Metropolitano de Natal sobre aquisição de alimentos da agricultura familiar para a alimentação escolar.
O objetivo do seminário é articular as organizações da agricultura familiar - potenciais fornecedoras de gêneros alimentícios- para a alimentação escolar na Região Metropolitana (RM) de Natal.
O evento é voltado para o público interessando em comprar produtos para a alimentação escolar, como gestores de compra das regiões metropolitanas, e por quem poderá vender esses produtos, originários de cooperativas, associações e de empreendedores familiares rurais, além de contar com a participação de organizações e movimentos da agricultura familiar. O evento será no auditório Professora Angélica Moura, na Secretaria Estadual de Educação, Bloco I, Térreo Centro Administrativo do Estado - Natal/RN.
O Parque Ivaldo Cenci já está pronto para receber cerca de 70 mil visitantes no próximo mês, quando acontece a quarta edição da Agrobrasília. A feira é promovida pela Cooperativa Agropecuária da Região do Distrito Federal (Coopa-DF). O evento ocorrerá de 17 a 21 de maio. São esperados 300 expositores. Este ano, haverá um espaço reservado às cooperativas do Distrito Federal, no qual, com a coordenação da Organização das Cooperativas do Distrito Federal (OCDF), poderão mostrar seus produtos e negócios. Os organizadores sinalizam operações totais superiores aos R$ 150 milhões.
Para Leomar Cenci, presidente da Coopa-DF, a Agrobrasília abre muitas portas, não só para a cooperativa como para a comunidade em geral. “ É importante divulgar o que fazemos, dando aos produtores rurais da região do Programa de Assentamento Dirigido do Distrito Federal (PAD-DF) e Entorno a oportunidade de fazer bons negócios”, disse.
Agricultura familiar – A feira também beneficia os pequenos produtores. Haverá um espaço de valorização da agricultura familiar, sob responsabilidade da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater). Reinaldo Lopes, presidente da instituição, destaca a importância da inclusão desses produtores em projetos dessa natureza. “É importante buscarmos o desenvolvimento rural sustentável, tanto para empresários rurais quanto para os agricultores familiares. Ambos têm que estar inseridos no processo evolutivo. Não basta você ter um segmento da sociedade rural devidamente incluída no processo e outro não”, explica.
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O Brasil comemora, nesta sexta-feira (15/4), o Dia Nacional de Conservação de Solo, data estabelecida para lembrar da importância dos cuidados com este componente, principalmente para o aumento da produtividade das lavouras e redução dos impactos das pequenas estiagens ou perdas de solos por erosão hídrica.
Especialistas chamam a atenção para as práticas que são fundamentais para garantir a saúde do solo: o aumento da quantidade de palha na superfície, o plantio em nível e a rotação de culturas, além da prática de contenção das enxurradas por meio do terraceamento, importante mesmo no plantio direto.
A rotação de culturas aumenta a produção de resíduos e, assim, a estrutura do solo. A palha, além de reduzir a erosão, é responsável pela retenção de água da chuva e, consequentemente, por minimizar o impacto de pequenas estiagens sobre a produção. Já o cultivo em nível reduz pela metade as perdas por erosão.
Copercampos se preocupa com a conservação dos solos
Utilizar os elementos da biosfera sem prejudicar o desenvolvimento de novas vidas é prioridade na Cooperativa Regional Agropecuária de Campos Novos (SC) - Copercampos. No Dia Nacional da Conservação dos Solos, instituído pela Lei n° 7.876, de 13 de novembro de 1989, comemorado no dia 15 de abril, a cooperativa reforça suas preocupações por desenvolver o agronegócio com sustentabilidade.
Assunto debatido diariamente dentro da empresa a conversação ambiental realizada através da gestão pelo ser humano em produzir mais utilizando as potencialidades da terra e da vida, proporcionando equilíbrios necessários às gerações futuras só tem resultados com inovação.
E esta inovação se chama dentro da cooperativa por BioCoper. Um fertilizante capaz de recuperar elementos físicos presentes na terra e de proporcionar maior desenvolvimento às plantas (vidas), o biofertilizante se destaca por ser um produto vivo e principalmente ecológico.
A combinação entre elementos químicos e orgânicos promove o desenvolvimento ideal para as plantas se tornarem principalmente saudáveis. Desde a implantação da Indústria de Fertilizantes, o uso do BioCoper está causando surpresas quanto aos índices de produtividade obtidos com o produto. “Por ser um fertilizante com custo menor, há maior interesse dos agricultores da região e estamos com o BioCoper promovendo a conservação do solo e também desenvolvendo o agronegócio”, destaca o diretor presidente da Copercampos Luiz Carlos Chiocca.
Neste trabalho de conservação ambiental e agrícola, os produtores associados da Copercampos e clientes que utilizam o BioCoper mantém as peculiaridades obtidas no solo quando foram iniciadas as atividades. Uma prova disso é a disponilibização de fósforo presente na terra para as plantas, promovendo assim a utilização total das potencialidades obtidas nas áreas.
Outro destaque do produto é a presença de matéria orgânica em sua composição. O solo necessita destes compostos e as plantas se desenvolvem quando há uma melhor atividade microbiológica existente e por isso, as produtividades desejadas são obtidas sem é claro, deixar de preservar os recursos existentes no solo.
(Fonte: Cocamar e Copercampos)
Os representantes das cinco economias emergentes de maior crescimento pediram apoio à reforma e à melhoria do sistema monetário internacional para estabelecer um sistema de reserva internacional amplo, confiável e estável. "A crise financeira internacional expôs as deficiências e inadequações do sistema financeiro e monetário internacional existente", disseram em declaração apresentada nesta quinta-feira após a cúpula dos Brics - Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
O encontro foi presidido pelo dirigente chinês, Hu Jintao, e teve participação da presidente brasileira Dilma Rousseff, do mandatário russo Dmitry Medvedev, do premiê indiano Manmohan Singh e do presidente sul-africano Jacob Zuma. A estrutura de gerenciamento das instituições financeiras internacionais, conforme a declaração, deve refletir as mudanças na economia mundial e aumentar a voz e representação das economias emergentes assim como das nações em desenvolvimento.
Os cinco países no encontro pediram esforços para intensificar a supervisão financeira internacional e reforma enquanto ampliam a coordenação política bem como a cooperação da supervisão e regulamentação financeira para promover um desenvolvimento sólido dos mercados financeiros e do sistema bancário em nível global.
Os participantes da reunião solicitaram ainda mais atenção ao risco do grande fluxo de capitais entre fronteiras enfrentado pelas economias emergentes e observaram que ainda há incertezas rondando a recuperação econômica global. As informações são da agência chinesa de notícias Xinhua.
(Fonte: Valor Econômico)
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http://imagem.camara.gov.br/internet/midias/Radio/2011/04/rdflash20110408-SM2-0006-wma-028.wma
Hoje, os financiamentos com recursos dos fundos são feitos apenas pelos bancos regionais e Banco do Brasil.
Os fundos recebem uma parte da arrecadação de impostos federais para promover o desenvolvimento das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Pelo projeto, o repasse de recursos dos fundos se daria também por meio dos bancos cooperativos e das confederações de cooperativas de crédito.
Dr. Ubiali afirma que as cooperativas, cerca de 1.370 em todo o país, têm mais condições de chegar a regiões menos desenvolvidas:
"De fato, em alguns locais, como em Rondônia e Mato Grosso, você tem 70% da cobertura dos municípios com cooperativas de crédito. Isso daria uma amplitude na ação porque chegaria de fato na ponta esses recursos. Hoje não há essa possibilidade porque não está previsto na lei que cooperativas possam fazer esse tipo de repasse, de financiamento".
Silvio Giusti, um dos gerentes da Organização das Cooperativas Brasileiras, afirma que existem 800 cooperativas nas regiões cobertas pelos fundos. Ele explica que, pela lei atual, os bancos podem usar as cooperativas como intermediárias, mas acredita que isso não acontece por questões mercadológicas:
"No crédito agrícola, que é um dos objetivos do fundo constitucional, os fundos constitucionais representam apenas 5,2% de todo o crédito agrícola aplicado. Então é um percentual bastante tímido diante da necessidade toda que um país tão continental quanto o nosso exige, principalmente na região produtiva do Centro-Oeste".
O diretor de Gestão de Desenvolvimento do Banco do Nordeste, José Sydrião de Alencar, afirma que o banco financiou quase 1 milhão e meio de clientes com recursos dos fundos em 2010. Segundo ele, não há problema no repasse para as cooperativas:
"A questão vai muito do amadurecimento do sistema cooperativo do Nordeste. Ou seja, para a cooperativa operar - e nós já estamos abertos a elas - tem que ter precondições de operacionalização. São condições colocadas pelo Banco Central, pelas normas vigentes no mercado financeiro. Estando dentro destas normas, o banco repassa recursos do FNE, não tem nenhum óbice".
A assessoria do Banco da Amazônia informou que a instituição atende 96% dos 450 municípios da região Norte.
De Brasília, Sílvia Mugnatto.
sexta-feira, 8 de abril de 2011
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Veículo: Agência Câmara
Publicado em: 08/04/2011
Está lançado o Programa Aprendiz Cooperativo que prevê a inserção do jovem no mundo do trabalho, contribuindo para o seu desenvolvimento humano, social, cultural e profissional. A iniciativa é do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop). No programa, segundo explicou Andréa Sayar, da Gerência de Formação Profissional do Sescoop, o aprendiz será preparado para articular teoria e prática, acionando conhecimentos, habilidades e atitudes que potencializem uma experiência qualificada na cooperativa.
Além disso, o programa oferece aos aprendizes formação integral, pautada em valores cooperativistas, que permite desenvolver a sua capacidade de discernimento para lidar com diferentes situações pessoais e profissionais.
Hoje (14/5), foram apresentadas as metodologias de trabalho com material didático aos participantes do 1º Encontro de Coordenadores da Aprendizagem.
O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado do Amazonas (Sescoop/AM) recebeu o Selo Empresa Parceira da Natureza, do Instituto Brasileiro de Defesa da Natureza (IBDN). A certificação está associada a um programa de gestão ambiental integrada à responsabilidade social e tem como objetivo engajar empresas e funcionários a ações que minimizem seus impactos ao meio ambiente.
Para o presidente do Sistema OCB-Sescoop/AM, Petrucio Magalhães Júnior, o selo representa o comprometimento institucional com o desenvolvimento sustentável. “Vamos dar continuidade a projetos que tenham compromisso com o meio ambiente e promover ações voltadas à educação ambiental e a sustentabilidade”, declarou. A premiação foi entregue nesta quarta-feira (13/4), no Auditório Belarmino Lins, da Assembleia Legislativa do Amazonas, em Manaus (AM).
O IBDN é uma Organização Não-Governamental (ONG) que luta em prol da natureza desenvolvendo projetos na área de educação ambiental, no resgate da cultura indígena e no combate aos crimes contra o meio ambiente.
“Nossa intenção é ter um curso que atenda à realidade e à diversidade do cooperativismo brasileiro. No processo de construção deste novo projeto, contamos com a expertise do Sescoop em ações para a formação de jovens como os programas Cooperjovem e Jovens Lideranças”. Assim, o superintendente do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), Luís Tadeu Prudente Santos, deu início ao 1º Encontro de Coordenadores da Aprendizagem do Sescoop, nesta quarta-feira (13/4), na sede da instituição, em Brasília (DF). Luís Tadeu se referia ao lançamento do Programa Jovem Aprendiz Cooperativo, o objetivo central do evento.
Em seu pronunciamento, o superintendente do Sescoop também ressaltou a importância de se manter um alinhamento nacional, respeitando, logicamente, as particularidades das unidades estaduais do sistema.
A gerente de Formação Profissional do Sescoop, Andréa Sayar, por sua vez, lembrou que a programação foi formatada no sentido de enriquecer as discussões com as palestras do auditor da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego do Distrito Federal, João Cortes, sobre Legislação da Aprendizagem e da procuradora do Ministério Público do Trabalho, doutora Mariane Josviak, sobre Função Social da Aprendizagem.
“Esta aproximação com órgãos que lidam com o tema é extremamente positiva, para garantirmos que o nosso curso atenda tanto aos preceitos legais quanto às necessidades de formação específicas das organizações cooperativas. Além disso, teremos aqui relatos sobre experiências dos estados”, disse a gestora. E complementou: “nosso cuidado e objetivo maior é contar com um programa efetivo de aprendizagem dos jovens para sua inserção no mercado de trabalho em cooperativas”.
Chegam amanhã (13/4) a Brasília cerca de 50 representantes das unidades estaduais do Sescoop para participar do 1º Encontro de Coordenadores da Aprendizagem. Durante o evento, que acontece até quinta-feira (14/4), será lançado o Programa Aprendiz Cooperativo que prevê a inserção do jovem no mundo trabalho, contribuindo para o seu desenvolvimento humano, social, cultural e profissional.
No programa, segundo explicou Andréa Sayar, da Gerencia de Formação Profissional do Sescoop, o aprendiz será preparado para articular teoria e prática, acionando conhecimentos, habilidades e atitudes que potencializem uma experiência qualificada na cooperativa.
Amanhã, às 14h, o auditor da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego do Distrito Federal, João Cortes, vai falar da Legislação da Aprendizagem. Na quinta-feira, às 14h, haverá uma palestra sobre a Função Social da Aprendizagem com a procuradora do Ministério Público do Trabalho, Mariane Josviak.
Nesta segunda-feira (11/4), o grupo técnico do Conselho Consultivo do Crédito da OCB (GT/Ceco) se reuniu para discutir o plano de ação do cooperativismo de crédito brasileiro. De acordo com o gerente de Relacionamento e Desenvolvimento do Cooperativismo de Crédito da OCB, Silvio Giusti, o foco do debate foi a possibilidade de implantação, responsabilidades e formas de regime de co-gestão nas cooperativas de crédito, prevista no artigo 16 da Lei Complementar nº 130/09. “As cooperativas de crédito podem ser assistidas, em caráter temporário, mediante administração em regime de co-gestão, pela cooperativa central ou confederação de centrais para sanar irregularidades ou em caso de risco para a solidez da própria sociedade”, explicou Giusti.
À tarde, os técnicos foram ao Banco Central (BC) para analisar o regime de cogestão e sistema de garantias recíprocas, já que a Resolução 3.859/10, do Conselho Monetário Nacional (3.859/10), não faz menção a esses temas. Durante o encontro, funcionários do Departamento de Supervisão de Cooperativas e Instituições Não Bancarias (Desuc) apresentaram o método de avaliação de cooperativas centrais (MACC). O procedimento é novo e tem a função de induzir centrais e confederações a resultados mais positivos e qualitativos por meio da medição da eficiência e eficácia da escala operacional.
Os representantes do departamentos de Normas (Denor) e de Organização (Deorf), do Banco Central, participaram da apresentação. Além do grupo técnico, participaram da reunião representantes do Sicoob, da Unicred e do Sicredi.
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As cooperativas do Paraná apresentaram superávit de US$ 179,3 milhões no primeiro bimestre de 2011, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) divulgados na sexta-feira (08/04). O MDIC divulgou os balanços das operações de exportação e importação das cooperativas brasileiras com a série histórica desde 2005 até o resultado do primeiro bimestre de 2011.
Estratégias - Por meio da apresentação deste recorte estatístico da balança comercial brasileira, a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do MDIC atende a uma demanda do setor. "Com estes dados, as cooperativas brasileiras, que representam um dinâmico setor da nossa economia, poderão formular melhor as suas estratégias de inserção no mercado internacional", explicou a secretária de Comércio Exterior, Tatiana Lacerda Prazeres.
Primeiro bimestre - No primeiro bimestre de 2011 (janeiro-fevereiro), a balança comercial das cooperativas apresentou saldo positivo de US$ 586,4 milhões, resultado recorde para o bimestre e com valor superior em 28,3% ao de 2010 (US$ 457,3 milhões). A corrente de comércio (soma das exportações e importações) no período (US$ 674,9 milhões) foi também o melhor resultado da série histórica desde 2005, com expansão de 27,3% em relação aos meses de janeiro e fevereiro de 2010.
Crescimento nas exportações - Neste bimestre, as exportações das cooperativas apresentaram crescimento de 27,7% sobre o mesmo período de 2010, para um total de US$ 630,7 milhões. A participação destas vendas no total exportado pelo país no período (US$ 31,9 bilhões) foi de 2%. Considerando a série, apenas em 2009 (-25%) as exportações do setor não registraram expansão sobre o período anterior, fato que se explica pela crise financeira internacional, que resultou em retração no comércio mundial
Cocamar - A Cooperativa Agroindustrial Cocamar, no que diz respeito às exportações,as três unidades: a de Paranavaí (a 77 km de Maringá), que exportou entre US$ 1.000.000 e US$ 5.000.000 em suco de laranja concentrado, a de Araguari (MG), responsável por café, com exportações que chegam até US$ 1.000.000 e Maringá, que envia farelo e bebidas prontas para o consumo, que também atingiram até US$ 1.000.000.
Maior valor - O Paraná foi o estado com maior valor de exportações de cooperativas, US$ 199,4 milhões, o que representa 31,6% do total das exportações deste segmento. Em seguida aparecem: São Paulo (US$ 179,8 milhões, 28,5%); Minas Gerais (US$ 125,3 milhões, 19,9%); Rio Grande do Sul (US$ 64,3 milhões, 10,2%); Santa Catarina (US$ 36,8 milhões, 5,8%); Mato Grosso (US$ 9,4 milhões, 1,5%); Tocantins (US$ 4,0 milhões, 0,63%); e Goiás (US$ 3,3 milhões, 0,52%).
Produtos - Entre os principais produtos exportados pelas cooperativas, no primeiro bimestre de 2011, tiveram destaque: café em grão (US$ 126,8 milhões, representando 20,1% do total exportado pelas cooperativas); açúcar (US$ 114,4 milhões, 18,1%), trigo (US$ 93,0 milhões, 14,8%); carne de frango congelada (US$ 64,8 milhões, 10,3%); etanol (US$ 62,8 milhões; 10,0%); farelo de soja (US$ 47,4 milhões, 7,5%); carne suína congelada (US$ 19,9 milhões, 3,2%); óleo de soja em bruto (US$ 18,9 milhões, 3,0%); carnes de outros animais, salgadas ou secas (US$ 16,0 milhões, 2,5%); preparações alimentícias de frango (US$ 9,7 milhões, 1,5%); e milho em grão (US$ 8,7 milhões, 1,4%).
Destinos - Os países que mais compraram das cooperativas brasileiras foram: Estados Unidos (US$ 94,3 milhões, representando 15,0% do total); Alemanha (US$ 66,2 milhões, 10,5%); Emirados Árabes Unidos (US$ 39,4 milhões, 6,3%), Japão (US$ 33,1 milhões, 5,3%); Argélia (US$ 27,8 milhões, 4,4%); Arábia Saudita (US$ 25,4 milhões, 4,0%); Bangladesh (US$ 23,8 milhões, 3,8%); Países Baixos (US$ 22,4 milhões, 3,6%); Bélgica (US$ 22,1 milhões, 3,5%); China (US$ 19,5 milhões, 3,1%), França (US$ 17,6 milhões, 2,8%); e Canadá (US$ 14,5 milhões, 2,3%).
Elevação nas importações - Nas importações, houve expansão de 21,4% nas compras externas efetuadas por cooperativas, que passaram de US$ 36,4 milhões, em janeiro e fevereiro de 2010, para US$ 44,2 milhões, em janeiro e fevereiro de 2011. As aquisições do setor representaram 0,1% do total importado pelo país no período (US$ 30,3 bilhões). Em cada uma das três unidades da Cocamar em Maringá, as importações no primeiro bimestre foram de até US$ 1.000.000. Em geral, segundo a assessoria de imprensa da cooperativa, a Cocamar importa pouco.
Maior volume - O Paraná também foi o Estado com maior volume de importações via cooperativas, com US$ 20,1 milhões, representando 45,4% do total das compras deste segmento. Em seguida, aparecem: Santa Catarina (US$ 7,3 milhões, 16,5%); São"
“O agricultor não quer agredir o meio ambiente e precisamos de uma legislação baseada em parâmetros técnicos e científicos, não em discussões acaloradas”. Este foi o posicionamento do presidente da Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo (Ocesp), Edivaldo Del Grande, ao ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Wagner Rossi.
Ao lado de lideranças do setor cooperativista Del Grande foi recebido pelo ministro na terça-feira (5/4) em Brasília, durante a mobilização de produtores rurais pela aprovação do novo Código Florestal.
Participaram da reunião com o ministro prefeitos dos municípios de Jaboticabal, Guariba, Pradópolis e Dumont. Os prefeitos tiveram a oportunidade de expor ao ministro problemas que uma legislação ambiental desequilibrada pode causar para o campo e também para o meio urbano, que direta ou indiretamente depende do agronegócio.
Vinte presidentes de cooperativas gaúchas que fazem parte do projeto de governança corporativa, do Sescoop/RS, reuniram-se, nesta terça-feira (5/4), para discutir as próximas etapas do projeto. A finalidade é reestruturar as cooperativas agropecuárias. Os dirigentes examinaram as obrigações contratuais e a participação financeira das cooperativas, além de definir o cronograma de ações dos próximos 18 meses. A reunião ocorreu no Centro de Formação Profissional Cooperativista do Sescoop/RS, em Porto Alegre (RS).
A Ocergs contratou o Rabobank International Brasil, que faz parte do grupo holandês Rabobank, um banco com mais de nove milhões de clientes e presente em 43 países. O próximo módulo será a execução do objeto contratado: auditoria e consultoria a 48 cooperativas que participam do projeto. De acordo com o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, o trabalho dos próximos 12 meses será de análises, avaliações e pesquisas.
No dia 25 de abril, um dia antes da Assembleia Geral da Ocergs, os presidentes das 48 cooperativas assinarão o contrato de execução e participação financeira. O investimento estimado para a realização do projeto de reestruturação é de R$ 4,2 milhões. Desse valor, 70% serão custeados pelo Sescoop/RS, 20,13% pelo Sicredi e 9,87% pelo grupo de cooperativas participantes. Conforme explicou o superintendente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Norberto Tomasini, essas cooperativas serão divididas em três grupos, de acordo com o faturamento, e o investimento aplicado por elas será proporcional a esse valor. Juntas, elas somaram um faturamento de R$ 8,5 bilhões em 2009. (Com informações da Ocergs)
Representantes de 41 das 44 cooperativas que integram o Sicoob SC participaram no dia 31 de março da Assembleia Geral Ordinária que aprovou o Balanço Geral de 2010 e elegeu um novo Conselho Fiscal, com mandato até 2012. O presidente do Sicoob Central SC, Rui Schneider da Silva, destacou a rentabilidade de 18,6% sobre o Patrimônio Líquido e uma sobra de R$ 86 milhões. Os depósitos totais tiveram aumento de 41,1%, e as operações de crédito, um incremento de 28,2%.
Com a filiação, em 2010, da Cejascred em Jaraguá do Sul e da Ecocredi em Três Coroas/RS, o Sicoob SC reúne atualmente 44 cooperativas de crédito singulares. Essas cooperativas abriram mais 18 agências no ano passado e agora estão presentes em 198 municípios catarinenses, três municípios paranaenses e dois municípios gaúchos. O sistema concluiu o ano com 330.226 associados, um crescimento de 19,9% em relação a 2009.
O presidente do Sicoob SC ressaltou o empenho para cumprir o plano de metas, que busca, cada vez mais, a profissionalização de todo o sistema. Além dos 24 projetos operacionais elaborados em 2009, o Sicoob trabalha hoje com outros 95 projetos e desenvolve tarefas fundamentais para melhorar a qualidade dos serviços prestados. São investimentos em infraestrutura, tecnologia, comunicação e marketing, recursos humanos, gestão e formação de dirigentes e funcionários – entre outras.
“Cada vez mais buscamos uma administração eficiente e transparente, com mais consciência, responsabilidade e profissionalismo, o que tem permitido alcançar resultados expressivos sem perder de vista os princípios de democratizar o acesso ao crédito e contribuir para o desenvolvimento individual e coletivo das comunidades onde o Sicoob atua”, afirmou Rui Schneider da Silva. (Fonte: Sicoob Central SC)
O Sescoop/PR promove neste mês o curso para conselheiros fiscais em diferentes locais e datas. A capacitação, destinada a titulares e suplentes que atuam nas cooperativas paranaenses, vai focar três temas: cooperativismo (conceitos, princípios e aspectos Legais), atuação do Conselho Fiscal (abrangência da atuação, responsabilidade e postura do Conselho Fiscal) e gestão cooperativa (indicadores de gestão, interpretação e análise de desempenho).
Ramo saúde - Para os profissionais do ramo saúde, o curso obedece à seguinte programação: Em Francisco Beltrão, será realizado no dia 11 de abril e as inscrições devem ser feitas até o dia 06 de abril. Em Toledo, no dia 13 de abril, com as inscrições abertas até dia 08. Em Maringá, será no dia 25, sendo que as inscrições devem ser feitas até dia 20. Nessas cidades, a capacitação será realizada nas Unimeds. Em Curitiba, o curso acontece dia 29 de abril, na sede do Sistema Ocepar, e o prazo de inscrições vence no dia 25. Em todos os casos, o horário será das 17h às 23h.
Outros ramos - Para os conselheiros fiscais dos demais ramos, exceto saúde e crédito, foi montada uma outra grade. O curso vai acontecer em Francisco Beltrão, nos dias 12 de abril (das 8h30 às 17h30) e 13 de abril (das 8h às 12h), no Francisco Beltrão Palace hotel, com inscrições abertas até dia 6 de abril. Em Toledo, acontece dias 14 (das 8h30 às 17h30) e dia 15 (das 8h às 12h), na ACIT, sendo que o prazo de inscrições vence dia 8. Já em Maringá, nos dias 26 (das 8h30 às 17h30) e 27 (das 8h às 12h), na sede da Cocamar, e inscrições até dia 20. Outro curso será ministrado em Ponta Grossa, no dia 28 (das 8h30 às 17h30) e 29 (das 8h às 12h), no Hotel Slaviero, com inscrições até dia 25.
Inscrições - As inscrições devem ser efetuadas diretamente com o agente de Desenvolvimento Humano ou pelo site www.ocepar.org.br. Mais informações com Marcelo Martins (
O sétimo levantamento da safra de grãos 2010/2011 mostra que a produção do país deve alcançar novo recorde e chegar a 157,4 milhões de toneladas. O estudo é realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), empresa vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
O volume divulgado pela Conab representa um aumento de 5,5%, ou cerca de 8,2 milhões de t a mais que a safra passada, que foi de 149,2 milhões de t. Comparada ao último levantamento, realizado em março, a produção cresceu 2,1%, o que equivale a 3,2 milhões de t. A área cultivada também aumentou e chegou a 49,2 milhões de ha (1,8 milhão de ha a mais ou 3,9% de acréscimo).
O aumento das áreas de plantio deve-se à ampliação do cultivo do algodão, do feijão (primeira e segunda safras), da soja e do arroz. A boa influência do clima sobre o desenvolvimento das plantas também foi responsável por essa evolução. O algodão teve o maior crescimento percentual em área, com 62,9% a mais que no ano passado (835,7 mil ha). Esse aumento pode levar a uma produção de 2 milhões de t, o que significa 833,5 mil t a mais em comparação à anterior (1,2 milhão de t).
A área cultivada de feijão deverá crescer 10,3% e chegar a 4 milhões de ha. Comparada à safra passada, a produção eleva-se em 14,5% e pode alcançar 3,8 milhões de toneladas. A área do 1ª safra é de 1,4 milhão de ha, enquanto que a do 2ª safra deverá atingir 1,7 milhão de ha.
No caso da soja, houve uma ampliação da área de 2,3%, com o cultivo em 24,2 milhões de ha. A produção cresceu 5,2% e chegou a 72,2 milhões de t. A colheita do grão está em fase final nos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Paraná.
Para o arroz, o aumento da área foi de 2,8%, o que equivale a 2,8 milhões de ha. A produção também deve apresentar crescimento de 15,4% em relação à safra passada, com 13,4 milhões de toneladas. Na safra anterior, o total foi de 11,7 milhões de t.
Já a produção de milho deve ser de 55,6 milhões de t, 0,7% a menos que a safra passada (56 milhões de t). A queda teve origem no milho 1ª safra, em menor grau, em função da diminuição da área em 55,5 mil ha, o que levou a 7,8 milhões de ha plantados. Para o milho 2ª safra, a estimativa é semear 5,5 milhões de ha, um aumento de 4,5%, com a produção de 21,7 milhões de t, menos que a da safra passada. A razão é que a semeadura de boa parte da lavoura foi feita fora da época de recomendação técnica.
A pesquisa foi realizada por 68 técnicos, no período de 21 a 25 de março. Foram consultados representantes de cooperativas e sindicatos rurais, órgãos públicos e privados nas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste, além de parte da região Norte. (Mapa, com informações de Raimundo Estevam/Conab)
Mirassol é o primeiro município paulista a receber o Programa União Faz a vida, um programa de educação cooperativista realizado numa parceria entre o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado de São Paulo (Sescoop/SP) e a Central do Sistema de Crédito Cooperativo de São Paulo (Sicredi SP) e o Sistema de Crédito Cooperativo de São Paulo Noroeste (Sicredi Noroeste).
Desenvolvido inicialmente nos estados do Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso, o programa tem como objetivo construir e vivenciar atitudes e valores de cooperação e cidadania, por meio de práticas de educação cooperativa, contribuindo para a educação integral de crianças e adolescentes, em âmbito nacional.
No Estado de São Paulo, o União faz a vida será realizado na Cooperativa de Ensino Escolar de Mirassol (Coopem), formando os educadores do ensino fundamental desta cooperativa. No primeiro ano do Programa, os educadores passam por formação com oficinas, atividades de educação cooperativista e desenvolvimento de projetos. A partir do segundo ano, os professores passam a executar os projetos na escola.
O União faz a vida já contribuiu para a formação cooperativista de mais de 15 mil educadores, 165 mil crianças e adolescentes em mais de 1.300 escolas.
Sescoop/SP - O Sescoop/SP é uma instituição que trabalha pelo desenvolvimento do Cooperativismo Paulista, oferecendo capacitação profissional, assessoria, consultoria e atividades culturais e sociais para as cooperativas. Tem por missão promover permanentemente a excelência do Cooperativismo Paulista, viabilizando e realizando ações de Educação, Integração, Representação, Orientação e Comunicação.
Sicredi - O Sicredi é um conjunto de cooperativas de crédito presente em 10 estados brasileiros, com mais de 1000 pontos de atendimento e 1,7 milhão de associados. Por meio das 128 cooperativas de crédito do Sicredi , pessoas físicas ou jurídicas podem ter acesso a produtos financeiros como conta corrente, cartão de crédito, investimentos, seguros, além de facilidades como caixas eletrônicos e serviços pela Internet. A principal diferença em relação aos bancos convencionais é que, em vez de clientes, o Sicredi tem associados. Na região, além de São José do Rio Preto, o Sicredi possui unidades de atendimento em Mirassol e Catanduva, sendo uma cooperativa de crédito de livre-admissão. (Fonte: Ocesp)
A Secretaria de Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário (SAF/MDA) e o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) realizam nos dias 7 e 8 de abril , em Brasília,o Seminário do Distrito Federal e Região do Entorno sobre Aquisição de Alimentos da Agricultura Familiar para a Alimentação Escolar.
O seminário será em Brasília (DF) e o objetivo é disponibilizar aos gestores do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), a sistematização da oferta da produção de gêneros alimentícios da Agricultura Familiar em condições de atender a Alimentação Escolar na Região Metropolitana de Brasília.
O evento é voltado para o público interessando em comprar produtos para a alimentação escolar, como gestores de compra das regiões metropolitanas, e por quem poderá vender esses produtos, originários de cooperativas, associações e de empreendedores familiares rurais, além de contar com a participação de organizações e movimentos da agricultura familiar. O evento será na Escola de Aperfeiçoamento dos Profissionais da Educação (EAPE) - SGAS 907 conjunto A Brasília/DF - Ao lado do colégio La Salle
A Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc) tem liderado programas na área de sustentabilidade e preservação ambiental em parceria com outras instituições, apoiando estudos sobre os efeitos das mudanças climáticas, do aquecimento global e seus impactos nas cadeias produtivas.Em entrevista, o presidente Marcos Antônio Zordan e o superintendente Geci Pungan discorrem sobre múltiplos aspectos do cooperativismo catarinense.
Qual é o tamanho do setor cooperativista catarinense?
Em Santa Catarina são 263 cooperativas regularmente registradas na OCESC/OCB, constituídas em 11 ramos distintos, com mais de 1 milhão de associados, que produzem aproximadamente 12 % do PIB catarinense e 30 % da produção agropecuária do Estado. Destaca-se ainda a participação expressiva no sistema financeiro com cerca de 4% em nível estadual e na área de saúde com mais de 1 milhão de usuários.
Como as cooperativas catarinenses se posicionam no cenário nacional?
O cooperativismo catarinense destaca-se no cenário nacional, pela união, organização, empreendimentos e potencial econômico expressivo. Alimentos produzidos por cooperativas catarinenses encontram-se em todos os estados da federação e há exportações destinadas aos cinco continentes.
Qual é a importância social e econômica do cooperativismo em Santa Catarina?
Cerca de um terço da população de Santa Catarina está, de alguma forma, ligada às cooperativas. Estas representam cerca de 12% do PIB Estadual, tendo a previsão de faturamento para 2010 em torno de 12 bilhões de reais, mantendo 35 mil empregos diretos.
De quanto é o crescimento médio anual do faturamento das cooperativas no Estado?
Em média o faturamento do cooperativismo cresce 10% a 12% ao ano.
Quantas pessoas são beneficiadas por essa rede de cooperação?
O número de associados ao final de 2009, superava a 1 milhão. Se considerado o associado + esposa + filho, teremos mais de um terço da população de Santa Catarina que, de alguma forma, usufrui de benefícios de uma cooperativa.
Quando e como surgiram as primeiras cooperativas no Brasil? E em Santa Catarina?
Por volta de 1880 já haviam cooperativas formalmente operando em Minas Gerais. Em Santa Catarina as primeiras iniciativas de cooperativismo ocorreram em 1910.
Qual é a fatia das cooperativas brasileiras e catarinenses ocupada pelo setor agropecuário?
Em média, as cooperativas de SC são responsáveis por 30% da produção agropecuária do Estado; esta é obra de 62.941 associados e seus familiares.
Como as cooperativas catarinenses enxergam o desafio de reter os jovens no campo?
O sistema cooperativo empenha-se em fornecer aos jovens os conhecimentos indispensáveis nos aspectos de organização da propriedade, controles de custos, melhorias na produtividade, qualidade da produção e observâncias às questões ambientais e de sanidade agrícola. São disponibilizados cursos, treinamentos, convênios, desenvolvimento de novas lideranças, além de programação na área social. Os programas citados, todos sem nenhum custo aos jovens do campo, são implementados com a consciência de que o fator mais importante para a permanência no meio rural é a renda.
As mulheres têm conquistado cada vez mais espaço no mercado de trabalho e no sustento da família. Nas cooperativas isso também acontece?
No cooperativismo, as mulheres têm um papel de fundamental importância e as cooperativas são estimuladas e recebem apoio financeiro da OCESC-SESCOOP/SC para o desenvolvimento de programas específicos dirigidos a estas. São atividades que abrangem desde as questões familiares e de saúde, como também nos aspectos da organização da propriedade e participação nas decisões das cooperativas. Das cooperativas que tenham trabalhos implementados para as mulheres, anualmente são selecionadas várias para o Encontro Anual das Mulheres Cooperativistas que ocorre em Florianópolis, patrocinado pelo Sescoop/SC. No ano de 2010 foram 720 participantes; em 2011 serão 1.000 participantes.
Que mudanças essa participação tem trazido para as cooperativas?
Melhor relacionamento entre cooperativa e associados. Na medida em que as mulheres tenham pleno conhecimento das operações feitas com a cooperativa, torna-se questionadora, proporciona sugestões de melhoria, participa de decisões.
As cooperativas do Estado incentivam o trabalho e a valorização da mulher?
Em alguns ramos do cooperativismo catarinense, na área administrativa/financeira/RH predominam as mulheres. Há mulheres presidentes de cooperativas, outras com participação nos Conselhos de Administração. Há constante incentivo e programas visando maior participação nas atividades das cooperativas. No quadro social das Cooperativas em 2003, eram 538 mil associados e destes, 20,9 % eram mulheres. Em 2009, o número de associados era 1.007.496 e destes, 29,86 % eram mulheres. No final de 2009, existiam 1.886"
O presidente do Sistema OCB-Sescoop/ES, Esthério Sebastião Colnago, proferiu palestra no Encontro de Lideranças do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Espírito Santo (Crea/ES 2011) . Na a apresentação, o presidente detalhou o papel do Sistema e traçou um panorama sobre o Cooperativismo Capixaba, com dados evolutivos, informações atuais e projeções futuras.
Os ramos do cooperativismo também foram abordados, com destaque para os que estão presentes no Espírito Santo: agropecuário, consumo, crédito, educacional, habitacional, produção, saúde, trabalho e transporte. Esthério Colnago ainda discorreu sobre os princípios universais do cooperativismo e fechou sua palestra deixando o seguinte recado: “A Cooperativa deve pensar como empresa, sem deixar de ser Cooperativa; igualmente deve pensar como Cooperativa, sem deixar de ser uma empresa competitiva, eficiente, eficaz e transparente”. Os participantes manifestaram muito interesse pelo tema Cooperativismo, que ainda foi amplamente abordado nos debates, realizados logo após as apresentações.
O Encontro de Lideranças do Crea/ES foi realizado no período de 25 a 27 de março, em Domingos Martins/ES. A palestra Cooperativismo: Inclusão Social com Desenvolvimento Sustentável ocorreu no dia 26/03. Além desta apresentação, o evento contou com outras cinco palestras, sobre vários assuntos. Empreendedorismo, Tecnologia, Política foram alguns dos temas que estiveram na pauta. (Fonte: OCB-Sescoop/ES)