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O superintendente do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), Luís Tadeu Prudente Santos, e a assessora de Gestão Estratégica Karla Tadeu participam nesta quinta e sexta-feira (2 e 3/5) do 1º Encontro de Presidentes, Superintendentes e Gerentes do Sescoop da Região Norte, em Belém (Pará). A reunião vai definir estratégias para o desenvolvimento do cooperativismo regional.
“Vamos tratar do Planejamento Estratégico do Sescoop, que foi aprovado no ano passado e abrange uma visão para 2013”, adiantou o superintendente. “Há um grande potencial para o crescimento do cooperativismo na região. O planejamento trabalha com essa perspectiva”, disse.
O gerente de Capacitação do Sescoop-PA, Júnior Serra, explica que uma das metas é disseminar as boas práticas entre as unidades do norte, harmonizando as ações de monitoramento, formação profissional e promoção social. “Também será discutido o nosso Plano de Trabalho e definidas estratégias em conjunto para o desenvolvimento do cooperativismo” ressalta Serra.
O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) abre hoje (30/5) o Processo Seletivo nº 02/2011 para contratação de analista de Projetos. As inscrições, que têm início nesta segunda, terminam no dia 13 de junho. A seleção será conduzida pela Gerência de Pessoas do Sescoop. Para efetuar sua inscrição, clique aqui. Mais informações no comunicado de abertura.
O Sicoob, o sistema de cooperativismo de crédito mais abrangente do País, inaugura nesta segunda-feira (30/5) uma agência na Reta da Penha, o principal centro financeiro de Vitória. Este é o terceiro ponto de atendimento da cooperativa de crédito na capital capixaba, onde estão concentrados R$ 9,2 bilhões em depósitos, segundo dados divulgados pelo Banco Central do Brasil em fevereiro último. O montante representa 52,2% dos recursos depositados no Espírito Santo.
O diretor do Sicoob ES Cleto Venturim prevê que a captação de recursos da agência alcance a cifra de R$ 5 milhões e os empréstimos, R$ 10 milhões, até o final de 2011. “Iremos oferecer uma prestação de serviços diferenciada e mais em conta em relação ao mercado. E o melhor: devolveremos parte dos resultados para os associados no final do exercício”. A expectativa de Venturim é de que o ponto de atendimento encerre o ano com 500 associados.
A abertura da agência faz parte do projeto da cooperativa de operar com mais força na Grande Vitória, oferecendo à população serviços bancários com custos mais baixos e atendimento personalizado. Em Vitória, Vila Velha, Cariacica e Serra estão 71% da movimentação financeira do Estado.
A escolha da Reta da Penha foi motivada pela localização estratégica da região. Pelo local, passam por dia aproximadamente 33 mil veículos e 4 mil pedestres, de acordo com a Prefeitura de Vitória. Ficam instaladas na avenida 12 das 95 agências distribuídas na capital. (Sicoob/ES)
Com o objetivo de formar profissionais para desenvolverem projetos de responsabilidade socioambiental nas cooperativas paulistas, o Sescoop/SP inicia na próxima quarta-feira, 1º de junho, em Piracicaba (SP), o programa de formação Vida Melhor. Com encontros mensais e carga total de 44 horas, o programa contará com a participação de oito cooperativas.
Mayara Ribeiro, do núcleo de Educação, Saúde e Meio Ambiente do Sescoop/SP, explica que foram selecionadas cooperativas que preferencialmente ainda não desenvolvam projetos socioambientais, mas que demonstraram interesse em trilhar esse caminho. “Nossa intenção é preparar os colaboradores para atuarem como multiplicadores socioambientais. Ao final da formação, os colaboradores devem ter um projeto pronto para a aplicação na cooperativa”, explica. Os projetos socioambientais elaborados durante a formação do Vida Melhor deverão ser apresentados em seminários ao final do programa. Para isso, entre os módulos haverá o monitoramento por parte do Sescoop/SP.
No primeiro módulo do Vida Melhor, na próxima quarta-feira, os participantes aprenderão a elaborar, aplicar e monitorar projetos. “O objetivo desse módulo é fornecer elementos para que o colaborador aprenda a identificar necessidades da cooperativa, consiga propor o projeto e tenha condições de acompanhar todo o seu desenvolvimento”, salienta Mayara.
O Vida Melhor também pretende trazer benefícios econômicos às cooperativas, ao prevenir o desperdício e gerar oportunidades e negócios, assim como agregar valor a produtos e serviços utilizando-se do marketing verde.
Participantes- O Vida Melhor contará com as seguintes cooperativas: Colaso, Unicred Bandeirantes, Unimed Leste Paulista, Crediceripa, Coplacana, Copad, Cooperativa Agropecuária de Chuchu e, provavelmente, Coopinhal. (Fonte: Ocesp)
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Sergio Adeodato | Para o Valor, de São Paulo
Vitor Bicca, presidente do Cempre: o foco das ações empresariais será o apoio a cooperativas de catadores e a instalação de postos para entrega voluntária de lixo reciclável pela população
As indústrias fazem as contas para colocar em prática a lei que as obriga a investir na logística reversa das embalagens e outros produtos, fazendo-os retornar à produção industrial após o consumo, sem ir para lixões. Serão necessários R$ 280 milhões, nos próximos três anos, para triplicar o número de cooperativas de catadores ou a capacidade das existentes. O valor, orçado pelo Compromisso Empresarial para Reciclagem (Cempre), deverá ser investido por governo e setor produtivo, com a perspectiva de dobrar a quantidade de lixo reciclado no país em vinte anos.
"Para alcançar a meta, o número de municípios que fazem a coleta dos materiais recicláveis nas residências precisará aumentar quatro vezes em comparação à realidade atual, cobrindo no mínimo 10% da população local", diz Victor Bicca, presidente da entidade. Os dados constam do documento apresentado na primeira semana de maio ao governo e setor produtivo pelo Compromisso Empresarial para Reciclagem (Cempre), juntamente com a proposta de um modelo de governança para fazer funcionar a logística reversa no Brasil.
A instituição, que agrupa 35 empresas de grande porte da indústria e varejo, se candidata a coordenar as ações corporativas para recuperar o que é descartado após o consumo e criar uma nova realidade para o lixo. "O objetivo não é gerir recursos financeiros ou executar projetos das empresas, mas articular iniciativas de educação ambiental, mapear o mercado, fazer o elo entre indústrias e cooperativas de catadores e compilar informações exigidas pela legislação", ressalta Victor Bicca, presidente do Cempre.
"Precisamos eliminar gargalos e criar um sistema viável de gestão para a Lei da Política Nacional de Resíduos Sólidos sair do papel", explica. O projeto é o ponto de partida para o acordo setorial, estipulado por lei, no qual as empresas assumirão metas e definirão um sistema para coleta e reciclagem dos materiais fora de uso. O plano do governo é, até dezembro, finalizar os acordos, com os estudos de viabilidade técnica e econômica da logística. Se não houver consenso, o modelo poderá ser estabelecido por decreto.
As negociações começaram em maio com reunião do Grupo Técnico Temático de Embalagens, no Ministério do Meio Ambiente (MMA). Os participantes definiram que o acordo envolverá a parte seca do lixo, sem distinção entre os tipos de embalagens e que será priorizada a coleta seletiva realizada e paga pelas prefeituras.
Pelas normas, é obrigatório o controle dos materiais após o consumo, mediante relatórios apresentados ao Comitê Orientador da Reciclagem de Embalagens (Core), que se reunirá semestralmente para acompanhar as ações empresariais. "O foco será o apoio a cooperativas e a instalação de postos para entrega voluntária de lixo reciclável pela população", informa Bicca. Em sua análise, "as metas serão atingidas com a mão de obra que sairá dos lixões, com prazo de quatro anos para serem extintos". Falta definir uma fórmula para o rateio dos investimentos pelas indústrias, que planejam qualificar catadores e aumentar as cooperativas em regiões deficitárias, principalmente no Norte, Nordeste e Centro-Oeste.
Simultaneamente, o parque de indústrias recicladoras precisará se estruturar para absorver maior oferta de lixo, sem riscos de impactos negativos nos preços da sucata. "Avanços dependem de incentivos fiscais para desonerar a cadeia produtiva da reciclagem", diz Bicca - os produtos são taxados na produção primária e na reutilização industrial. Para o executivo, "o desafio é compatibilizar viés social e competitividade, sem importar experiências inadequadas para nossa realidade".
A proposta tem apoio de outras organizações empresariais. "A estratégia é desenvolver práticas já existentes no país", ressalta Auri Marçon, diretor da Associação Brasileira da Indústria do PET - material que, no Brasil, atingiu índice de reciclagem de 56,7%, um dos maiores do mundo.
Há quem defenda o modelo europeu, operado por uma central gerenciadora, paga pelas indústrias, com monopólio das compras de materiais recicláveis e poder de estabelecer preços. "Ele permitiria racionalizar o transporte e aumentar a eficiência", justifica Lucien Belmonte, diretor da Associação Técnica Brasileira de Indústrias Automáticas de Vidro (Abividro). A proposta não tem o apoio da indústria de bebidas. "O modelo baseado apenas nas cooperativas pode não servir para todas as cidades brasileiras", afi"
A Confederação Nacional de Auditoria Cooperativa (Cnac) entrou 2011 conquistando clientes importantes. Hoje, a Cnac responde pela auditoria externa em 65% das maiores cooperativas brasileiras, segundo dados divulgados pelo Banco Central. E esse número deve crescer, acredita o presidente da confederação, José Luis Barreto Alves. “A Cnac tem um constante ingresso de cooperativas e a perspectiva é aumentar esse número para 80% até o final do ano”, disse. Segundo Alves, existe um trabalho permanente para potencializar a forma de atuação da Cnac e o ganho de escala de seus custos fixos. “Atualmente, a instituição realiza auditoria externa em 429 cooperativas de crédito distribuídas no território nacional”, informou o diretor da instituição, Alexandre Euzébio Silva.
O presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, destaca que as cooperativas de crédito têm se firmado como referência no Sistema Financeiro Nacional não só por suas taxas diferenciadas, mas pelo profissionalismo da gestão. “O setor passa por um controle rígido imposto e fiscalizado pelo Banco Central. Da mesma maneira, são também determinantes as auditagens feitas interna e externamente”, disse. Freitas ressalta, nesse contexto, o trabalho desenvolvido pela Cnac. “Assim como na Alemanha, nosso desafio no Brasil é consolidar a participação da Confederação Nacional de Auditoria Cooperativa e, assim, continuar crescendo, com indicadores cada vez mais positivos”, ressaltou.
A entidade, criada em 2007, tem como objetivo qualificar e buscar a uniformidade na análise dos balanços das cooperativas de crédito, além de atender à Resolução Nº 3.442 do BC, que exige a contratação de serviços de auditoria de demonstrações contábeis. É fruto de antigo desejo do segmento de elevar constantemente a transparência em seus processos de gestão, promovendo o acesso às informações, fortalecendo, assim, a governança do seu quadro social com vistas a potencializar os resultados e a condução da cooperativa.
Primando pela elevada qualidade técnica, conjugada com a isenção e a independência da diretoria para realizar programas de controle de qualidade, a Cnac realiza o trabalho focado na metodologia de auditoria para cooperativas de crédito, considerando as novas normas e as orientações do BC. Além disso, utiliza o mesmo software de auditoria reconhecido por mais de 16 mil auditores no mundo e investe fortemente na capacitação do quadro de auditores.
“ A OCB, desde o início, incentivou a criação da Cnac, uma vez que essa é uma experiência extremamente exitosa em outros países”, comenta o gerente de Relacionamento e Desenvolvimento do Cooperativismo de Crédito da OCB, Silvio Giusti. Como exemplo, Giusti cita a Alemanha, onde esse processo serviu de pilar para a consolidação do fundo garantidor e o crescimento do cooperativismo e hoje, o setor participa com mais de 20% do mercado financeiro.
Recentemente, foi eleito o corpo diretivo da instituição, que conta com o presidente , José Luis Barreto Alves, representando a Unicred, o vice-presidente, Celso Raguzzoni Figueira, pelo Sicredi, e o conselheiro vogal, Cergio Tecchio, pelo Sicoob.
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Filipe Pacheco | De São Paulo
O Sistema Sicredi nasceu com a iniciativa de um padre suíço que criou a primeira cooperativa de crédito da América Latina em uma cidadezinha do interior do Rio Grande do Sul, em 1902. Quase 110 anos depois, seu braço financeiro, o Banco Cooperativo Sicredi, torna-se 30% holandês.
A Presidência da República editou na terça-feira decreto que permite participação estrangeira de até 49% no banco cooperativo gaúcho, que atua principalmente na concessão de crédito rural a pequenos produtores, e autoriza a efetivação do acordo de venda de 30% do capital do Sicredi para o Rabo Financial Institutions Development (RFID), braço de desenvolvimento do grupo holandês Rabobank. O acordo havia sido anunciado em junho de 2010.
Segundo Ademar Schardong, presidente executivo do Banco Cooperativo Sicredi, a instituição holandesa deve injetar R$ 140 milhões no Sicredi já em uma primeira etapa. A partir de 2012, o banco cooperativo passará a oferecer financiamento imobiliário, leasing e linhas para a agricultura empresarial de grande porte.
"A parceria é estratégica para os dois lados. Eles [RFID] têm mais de 160 anos de experiência na concessão de crédito a cooperativas e nós contamos com uma rede ampla no Brasil. Aprenderemos com a experiência altamente desenvolvida e sofisticada da parte deles", diz Schardong.
A negociação foi feita diretamente entre a sede do banco brasileiro em Porto Alegre com a matriz do grupo holandês, sem participação direta da unidade brasileira do Rabobank, que atua desde 2000 como banco múltiplo e conta com 14 agências que atendem principalmente produtores rurais e grandes empresas agroindustriais em oito Estados brasileiros.
Os 70% remanescentes do capital do banco continuarão em posse do sistema Sicredi, composto por 124 cooperativas de crédito que operam em 1,25 mil pontos de atendimento espalhados por dez estados brasileiros.
O sistema como um todo conta com empresas que também atuam no ramo de consórcios, seguros e previdência, administra uma carteira de crédito total de R$ 10,3 bilhões e conta com 1,8 milhões de associados. (Colaborou Bárbara Pombo)
Veículo: Valor Econômico
Publicado em: 20/05/2011
A presidenta da República, Dilma Rousseff, editou o decreto que reconhece como de interesse do governo brasileiro a participação estrangeira de até 49% no capital do Banco Cooperativo Sicredi. O decreto foi publicado hoje, dia 19 de maio, no Diário Oficial da União.
A parceria se dará mediante participação minoritária do Rabo Financial Institutions Development (RFID), braço de desenvolvimento do Grupo Rabobank na Holanda, no capital votante do Banco Cooperativo Sicredi S.A.. O acordo formal firmado em 04 de junho de 2010, prevê a participação do RFID de até 30% no capital votante do Banco Cooperativo Sicredi S.A.. Trata-se de uma relação estratégica de longo prazo entre instituições que têm afinidades de propósitos e estão focadas no desenvolvimento do cooperativismo de crédito como um modelo de organização econômica da sociedade.
A Sicredi Participações S.A., cujo capital é detido, em sua totalidade, pelas Cooperativas de Crédito e Centrais de Cooperativas de Crédito que integram o Sicredi, sendo responsável pela coordenação da definição dos objetivos estratégicos e econômico-financeiros do Sistema, terá a participação majoritária, com 70% do capital do Banco Cooperativo Sicredi S.A.. (Fonte: Sicredi)
O Banco Central está adotando novo modelo para avaliar as organizações do ramo crédito. Trata-se do Método de Avaliação de Cooperativas Centrais de Crédito (Macc), que representa uma evolução do formato anteriormente utilizado e será aplicado a partir deste ano.
Segundo o chefe do Departamento de Supervisão de Cooperativas e de Instituições Não Bancárias do BC, José Ângelo Mazzillo Júnior, o Macc será a principal ferramenta de diagnóstico da cooperativas centrais de crédito que auxiliará na estruturação operacional e na condução da política e gestão dessas instituições.
O método está dividido em cinco módulos: controles internos, capacidade de supervisão auxiliar, governança cooperativa, situação econômico-financeira, apoio aos negócios alinhado à Lei Complementar 130/2009. As informações produzidas serão utilizadas durante todo o processo de supervisão do BC. Por isso, as cooperativas centrais, responsáveis pela atuação sistêmica e pela definição de diretrizes que agregam valor aos negócios dos seus cooperados, serão o foco do Macc.
Para o Desuc, os diagnósticos levantados serão úteis na hora de o BC se manifestar a respeito dos pleitos de cooperativas centrais ou singulares. Também servirão para o órgão indicar ações específicas de supervisão, com objetivo de promover a regularização de possíveis deficiências nessas instituições financeiras.
O gerente de Relacionamento e Desenvolvimento do Cooperativismo de Crédito da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Sílvio Giusti, acredita que a modernização trará benefícios para o cooperativismo, uma vez que promove o aperfeiçoamento dos mecanismos de atuação das centrais. "O Macc vai trazer mais qualidade à atuação sistêmica e será fundamental para a melhoria dos processos e resultados das cooperativas".
Com aula magna sobre Desenvolvimento Sustentável na Amazônia, ministrada pela deputada federal e coordenadora da Frente Parlamentar Cooperativista (Frencoop), da Região Norte, no Congresso Nacional, Rebecca Garcia, inicia amanhã (19/5), o Curso de Pós-Graduação e Extensão em Gestão de Cooperativas.
É a primeira pós-graduação latu sensu, na área de Ciências Sociais Aplicadas, e voltado ao Cooperativismo, realizado no Estado. A atividade está sendo oferecida pelo Sistema OCB-Sescoop/AM, em parceria com a Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Rio Grande do Sul (Sescoop/RS).
Segundo o presidente do Sistema OCB-Sescoop/AM, Petrucio Magalhães Júnior, o curso é gratuito para os alunos, pois está sendo financiado pelo Fundo Solidário de Desenvolvimento Cooperativo (Fundecoop). “É um investimento necessário para promover a profissionalização da gestão e inovar a administração das cooperativas do Amazonas”.
Trinta alunos participam do curso que tem carga horária de 360h e será ministrado em módulos mensais. “Outro diferencial do curso é a oportunidade que será oferecida aos dez alunos que mais se destacarem, para visitar as cooperativas do Paraná (PR), ao final do curso”, adianta Petrucio.
Um dos diferenciais do curso foram os critérios para seleção dos alunos, sendo exigida a comprovação de vínculo com o cooperativismo no Estado e mais de um ano de atuação em cooperativa. O processo seletivo também envolveu a análise curricular dos candidatos.
O curso será ministrado em 15 módulos e a avaliação final será através da elaboração de um artigo científico produzido individualmente, e orientado pelos professores, a partir de projeto de pesquisa, que será produzido durante a realização da disciplina de Metodologia da Pesquisa.
A aula magna será às 18h30, no Salão Renoir, do Hotel Da Vinci, localizado à Rua Belo Horizonte, 240, no bairro de Adrianópolis. Além dos alunos, prestigiam o evento lideranças institucionais, representantes das Frencoop estadual e de Manaus e cooperativistas. Após a aula será oferecido um coquetel aos participantes.
Apoiar iniciativas que contribuam para o crescimento do segmento cooperativista. Com este objetivo o Sistema Ocemg/Sescoop-MG patrocina a 11ª edição do Simpósio Internacional sobre Produção Competitiva de Leite (Interleite), que será realizado entre os dias 6 e 8 de julho, no Center Convention, em Uberlândia, no Triângulo Mineiro.
A programação contará com palestrantes brasileiros, dos Estados Unidos, Europa, Nova Zelândia, Chile, Uruguai e Argentina para discutir a cadeia produtiva e as novidades da atividade leiteira. Entre os temas abordados estão: produção, gestão, expansão, investimentos, recursos humanos e empreendedorismo.
Trata-se de um evento prático e interativo que busca a troca de conhecimento e informações à altura do dinamismo da produção láctea brasileira, uma das que mais cresce em todo o mundo. A expectativa de participantes é superior a mil pessoas. Informações sobre inscrições e mais detalhes do Interleite 2011 podem ser obtidas no site http://www.interleite.com.br/. (Fonte: Ocemg)
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Daniele Madureira | De São Paulo
Bolo de presente no dia do aniversário, leve o xampu e pague R$ 0,01 pelo condicionador, ganhe um guaraná na compra de duas pizzas. A fórmula do brinde e do desconto é velha conhecida do varejo, mas a sua aplicação dirigida a públicos selecionados conforme o seu volume de compras, rendeu à Coop um incremento de R$ 38 milhões no faturamento de 2010. Esse foi o montante obtido pela rede de supermercados sediada em Santo André, na Grande São Paulo, a partir da implementação de 149 ações de relacionamento. O valor responde por quase um quarto do aumento das vendas no ano, que foi de R$ 161 milhões.
Em 2011, a empresa pretende faturar até R$ 42 milhões a partir das estratégias de maketing direto, ao mesmo tempo em que desembarca em um novo negócio, de postos de combustível.
Devem ser abertas três unidades de postos, em Santo André, Tatuí e São José dos Campos, que vão consumir a maior parte dos investimentos de R$ 22 milhões previstos para este ano. A meta é faturar R$ 1,68 bilhão em 2011, 10,5% superior ao total de 2010.
"Até 2007, estávamos empenhados em cortar custos para aumentar a margem líquida, mas chega um momento em que não há mais o que cortar", diz Antônio José Monte, presidente da Coop, dona de 29 unidades no Estado de São Paulo. Decidida a fazer as vendas aumentarem, a empresa contratou a consultoria Peppers & Rogers Group e fez uma atualização da sua base de 1,55 milhão de consumidores cooperados, que respondem por 85% das vendas da rede.
As ações de relacionamento vem sendo realizadas desde 2009, ano em que a rede registrou um incremento de R$ 21,5 milhões nas vendas decorrentes das ações de marketing direto. A margem de lucro líquida, que estava em 1,1% antes nesse ano, subiu para 1,5% em 2010 e a expectativa é atingir 1,8% este ano.
Segundo Antônio Monte, a Coop dividiu sua base de clientes em três grupos: o consumidor A, que compra pelo menos três vezes por mês na rede e gasta no mínimo R$ 500 no período; o consumidor inativo, que não fez compras na Coop nos últimos quatro meses; e o consumidor "em desenvolvimento", que frequenta a loja pelo menos uma vez a cada quatro meses, com compras de apenas alguns itens.
A partir daí, foram desenhadas ações específicas para cada grupo, disparadas por mala direta ou pela central de atendimento da rede. "Para o consumidor 'A', por exemplo, oferecemos o bolo de aniversário", diz Monte. "É o público que se abastece na Coop, queremos mantê-lo", afirma. Durante um ano, a ação foi realizada com 84 mil clientes. Metade deles foi à loja buscar o bolo e, invariavelmente, fazer alguma compra.
Já para um grupo de 14 mil consumidores que compram menos que o desejado, uma das ações foi a oferta do condicionador a R$ 0,01 para quem levasse o xampu. Nesta ação, a taxa de conversão foi de 17%, índice que a empresa considera alto. "A média de conversão nesse tipo de ação é de 4%", diz Claudia Montini, analista de marketing da Coop. Para incentivar os inativos, ofertou molho para quem levasse para casa o disco de pizza, em compras acima de R$ 80. A iniciativa atingiu 27 mil consumidores e a taxa de conversão foi de 8%. "É expressivo, já que essas pessoas estavam há quatro meses sem comprar na Coop", diz ela.
Veículo: Valor Econômico
Publicado em: 18/05/2011
Cinco mesas redondas e nove oficinas técnicas nas áreas de mercado, recursos humanos, jurídica, contábil e de tecnologia da informação fazem parte da programação do XIX Simpósio das Unimeds do Centro-Oeste e Tocantins (Sueco) e II Simpósio da Unimed Cerrado, que serão realizados de 16 a 18 de junho no Rio Quente Resorts, em Rio Quente (GO).
Promovidos pela Unimed Cerrado, os simpósios têm como tema central “Sistema Cooperativo Unimed: O Cooperado é a Base do Sucesso” e serão oficialmente abertos no dia 16, às 19 horas. Mas as oficinas técnicas começam mais cedo. No dia 16, às 14 horas, Samir José Caetano Martins, da Gerência de Habilitação e Estudos de Mercado da ANS, participa da oficina de Mercado, a primeira da programação.
Ele vai abordar o tema “Estrutura de Mercado na Saúde Suplementar”. As mesas redondas começam no dia 17, às 9 horas, com a abordagem do tema “Valorização do Cooperado”. Com a mediação do presidente da Unimed Cerrado, José Abel Ximenes, os expositores vão enfocar a “Visão Panorâmica da Renda do Cooperado no Brasil”, “Como Envolver o Cooperado no Processo Decisório da Cooperativa”, “Trabalho e Renda do Cooperado - Como Valorizar” e “Benefício e Capacitação em Gestão e Técnica do Cooperado”.
Uma mesa redonda sobre o “Complexo Cooperativo Unimed - Um novo modelo de Governança Cooperativa” vai encerrar a programação do XIX Sueco e II Simpósio da Unimed Cerrado, que contarão também com mais uma edição da “Feira de Negócios”. Os eventos devem reunir cerca de 500 pessoas, entre dirigentes, cooperados e colaboradores do Sistema Unimed. A programação preliminar completa dos simpósios pode ser conferida no site www.sueco.com.br (Fonte: Assessoria de Imprensa da Unimed Cerrado)
Comitiva de cooperativistas argentinos e representantes do governo da Província de La Pampa foi recebida na manhã desta sexta-feira (13/5) na sede do Sistema Ocepar, em Curitiba. O grupo está em missão de intercâmbio no país e desde o início da semana tem visitado organizações representativas e cooperativas em São Paulo e Santa Catarina. A organização das visitas está a cargo do Denacoop (Departamento Nacional de Cooperativismo e Associativismo), ligado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil. A agenda no Paraná será a mais extensa da viagem. Na próxima semana, os argentinos viajarão pelo estado para conhecer as cooperativas Castrolanda, Agrária, Coamo e Frimesa.
Autogestão - Na Ocepar, o grupo conheceu informações econômicas e sociais do sistema - os diferentes ramos e ações das cooperativas paranaenses. O gerente de desenvolvimento e autogestão, Gerson Lauermann, o analista econômico e financeiro, Devair Antonio Mem, e o analista de desenvolvimento humano, Rodolfo Antonio Bonetti, detalharam aos visitantes as características e potencialidades do sistema cooperativista paranaense. "A integração entre o cooperativismo brasileiro e argentino é muito positiva e está se intensificando nos últimos anos, melhorando a comunicação e abrindo novos horizontes de negociação", afirmou Lauermann.
Grupos - Segundo o diretor do Denacoop, Daniel Angotti Moisés Marques, a missão é composta por dois grupos, um formado por gerentes e executivos de cooperativas e outro composto por representantes do governo de La Pampa, estado que tem na agropecuária sua principal força econômica. "Os argentinos estão interessados em conhecer com profundidade as experiências do cooperativismo brasileiro, em especial o praticado no Paraná, que é considerado um paradigma de desenvolvimento. Pretendemos ampliar o intercâmbio com nossos vizinhos, organizando uma missão brasileira para visitar a La Pampa em busca de informações e possibilidades comerciais", explicou.
Integrantes - Fazem parte da comitiva argentina, o subsecretário de Cooperativismo de La Pampa, Claudio Frabián Marrón e o subsecretário de Assuntos Agrários, Enrique Eberardo Schmidt. Do cooperativismo argentino estão presentes representantes das cooperativas agropecuárias Dobras; Jacinto Arauz; San Martin; Anguil; de Alta Italia e Cooperativa de Arata. (Fonte: Ocepar)
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Volume da safra e investimentos das agroindústrias impulsionam o segmento no ParanáHá cerca de um século, o padre suíço Theodor Amstad avaliou que os produtores rurais de Nova Petrópolis (RS) precisavam de crédito para comprar sementes, utensílios e ferramentas para o trabalho no campo. Também necessitavam guardar a renda das vendas de grãos e de animais.
Foi para atender a essas necessidades que nasceu a primeira cooperativa de crédito do Brasil e de toda a América Latina, chamada Sociedade Cooperativa Caixa de Economia e Empréstimos de Nova Petrópolis. Nesses quase 100 anos, o país passou a ter 6.652 cooperativas – 1.548 ligadas ao segmento agropecuário –, que reúnem 9 milhões de associados. “E com uma comprovada administração de sucesso”, completa o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas. No mês passado, a entidade divulgou o balanço de 2010, quando o setor fechou com faturamento de R$ 90 bilhões, metade dos quais provenientes do campo.
As vendas para o exterior, quase todas oriundas de produtos agrícolas, somaram US$ 4,4 bilhões, 21,76% acima do resultado anterior. “Isso reflete a recuperação do crescimento do setor cooperativista após a crise financeira mundial”, afirma Freitas.
O agronegócio respondeu pela ampla maioria dos 7,9 milhões de toneladas exportadas pelas cooperativas no ano passado. Açúcar e etanol, grãos, óleo e farelo de soja estão entre os principais artigos enviados ao mercado internacional, principalmente para China, Emirados Árabes e países da Europa. As organizações do Paraná foram as que mais contribuíram para o resultado: 3,2 milhões de toneladas comercializadas e US$ 1,64 bilhão em recursos (37,11% do valor total).
“As cooperativas representam 56% de tudo o que produz a agropecuária paranaense”, analisa o presidente da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), João Paulo Koslovski. O estado possui 236 cooperativas, de 11 diferentes segmentos da economia. No total, o Paraná reúne 632 mil cooperados e teve faturamento de R$ 28 bilhões, o que representou cerca de 30% da movimentação econômica do cooperativismo brasileiro no ano passado. Segundo Koslovski, o crescimento registrado em 2010 foi impulsionado pelo grande volume da safra e pelos investimentos da ordem de R$ 1,1 bilhão em infraestrutura realizados nas agroindústrias.
“O resultado (obtido com as exportações) reflete a recuperação do crescimento do setor após a crise econômica mundial”
Márcio Lopes de Freitas, presidente da OCB
Em 2011, a Ocepar espera que as associadas alcancem a cifra de R$ 30 bilhões e expandam ainda mais a participação nas exportações nacionais. “Bateremos a meta se continuarmos nesse ritmo”, afirma José Aroldo Galassini, presidente da Coamo Agroindustrial Cooperativa, de Campo Mourão. A empresa faturou R$ 5 bilhões no ano passado. Criada em 1970, hoje atua em 53 municípios do Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso, movimentando 3,3% de toda a produção brasileira de grãos e fibras e 17% da safra paranaense.
A OCB reconhece que outra marca do balanço de 2010 foi o aumento dos empréstimos pelas cooperativas de crédito. Segundo Sílvio Giusti, gerente de desenvolvimento do cooperativismo de crédito, 60% dos pedidos são direcionados para custeios de lavoura e pecuária. Dentro do mercado de crédito rural no país, calculado em R$ 81 bilhões, as cooperativas participam com 2% do valor. “Pode parecer pouco, mas é um papel bastante significativo”, diz o gerente. A maioria absoluta dos recursos é distribuída entre os bancos públicos, privados e estrangeiros por meio das operações de crédito do Sistema Financeiro Nacional (SFN).
Giusti afirma que as cooperativas estão em lugares em que outras instituições não conseguem se instalar e espera que sua atuação possa ser ampliada com a aprovação de dois projetos de lei (PL) que tramitam no Congresso Nacional. O PL 40/2011 está ligado à gestão de recursos públicos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), com foco na atividade rural e que atualmente é administrado apenas pelo Banco do Brasil. Já o PL 409/2011 se refere aos Fundos Constitucionais criados para programas de desenvolvimento nas regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste e que hoje são controlados pelos bancos públicos. “As cooperativas acompanham as fronteiras agrícolas do país. Elas conhecem como ninguém as necessidades do agricultor”, avalia.
Veículo: Site Globo Rural
Publicado em: 11/05/2011
A safra de grãos do Brasil, no período 2010/2011, deve ser de 159,5 milhões de toneladas. O valor confirma recorde na produção, de acordo com oitavo levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado nesta terça-feira, (10), em Brasília.
Segundo estimativa da Conab, a safra de grãos terá aumento de 6,9% ou cerca de 10,3 milhões de toneladas a mais que a safra passada, quando foram colhidas 149,2 milhões de toneladas. Na comparação com o último levantamento, realizado em março, a produção cresceu 1,3% ou o equivalente a 2,1 milhões de toneladas. A área cultivada também cresceu, com ganho de 3,9%, atingindo 49,3 milhões de hectares (1,84 milhão de ha a mais que o utilizado no ciclo 2009/2010).
O crescimento se deve à ampliação de áreas de cultivo do algodão, do feijão 1ª e 2ª safras, da soja e do arroz. A boa influência do clima sobre o desenvolvimento das plantas foi também responsável pelo resultado.
O algodão apresenta-se com o maior aumento percentual em área, com cerca de 65,9% a mais que no ano passado (835,7 mil ha). Esse crescimento pode levar a uma produção de 2 milhões de toneladas de pluma, o que representa 843,7 mil t a mais. O número registrado na safra anterior foi de 1,2 milhão de toneladas de pluma.
Outro destaque é o feijão. A área deverá crescer 5%, chegando a 3,8 milhões de hectares. Em relação à safra passada, a produção eleva-se em 14,3%, podendo alcançar 3,8 milhões de toneladas. A área da 1ª safra é de 1,4 milhão de hectares, enquanto a da 2ª safra deverá atingir 1,6 milhão de hectares e a da 3ª safra, 0,8 mil hectares.
No caso da soja, houve uma ampliação da área de 2,9%, alcançando 24,1 milhões de hectares. A produção cresceu 7,2%, alcançando 73,6 milhões de toneladas. A colheita do grão está praticamente finalizada. Para o arroz, o aumento da área foi de 3,7%, elevando-se para 2,88 milhões de hectares, assim como a produção que deve apresentar um aumento de 19,2%, atingindo 13,9 milhões de toneladas. A safra anterior foi de 11,7 milhões de toneladas.
No milho total, a produção deverá ser de 56 milhões de toneladas, semelhante à da safra passada, quando atingiu 56,2 milhões de toneladas. Para o milho 2ª safra, a estimativa é semear 5,7 milhões de ha, ou seja, um aumento de 8,3%, devendo, produzir 21,6 milhões de toneladas. Há expectativa quanto ao comportamento do clima para o milho 2ª safra, uma vez que boa parte da lavoura foi semeada fora do período recomendado.
A pesquisa foi realizada por técnicos, no período de 25 a 28 de abril, quando foram consultados representantes de cooperativas e sindicatos rurais, de órgãos públicos e privados nas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste, além de parte da região Norte. (Fonte: Conab).
Estudo da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) indica que o Brasil deve colher, em 2011, 43,54 milhões de sacas de 60 kg de café arábica e conilon. A segunda estimativa da safra mostra que a produção do grão será 9,5% inferior a registrada na temporada 2010, quando atingiu 48,09 milhões de sacas. O motivo da redução é a bienalidade do produto, que está no ciclo de baixa produtividade.
A produção deste ano será, no entanto, cerca de 10% superior à verificada em 2009, último ano de ciclo baixo da cultura. Isso deve ocorrer por causa das chuvas registradas a partir da última semana de setembro nas principais regiões produtoras, sobretudo no sul e Zona da Mata de Minas Gerais e na maioria das áreas cafeeiras de São Paulo e Paraná. As chuvas possibilitaram a elevação e recuperação da umidade do solo, estimulando o florescimento. Nas demais regiões, houve mais frequência e intensidade de precipitações em outubro, favorecendo o desenvolvimento das plantas, a indução e o pegamento da florada. (Fonte: Mapa)
A partir de uma vídeoconferência realizada hoje (9/5), o Comitê do Programa Aprendiz Cooperativo avaliou publicações que serão usadas em suas ações e estão em produção. Participaram os representantes dos estados de São Paulo, Tocantins, Rio Grande do Norte, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul, Paraná e Minas Gerais. O programa, lançado nacionalmente no mês passado, prevê a inserção do jovem no mundo do trabalho cooperativo, contribuindo para o seu desenvolvimento humano, social, cultural e profissional. A iniciativa é do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop).
De acordo com Edlane Resende, da gerência de Formação do Sescoop (Geform), foram avaliadas as informações que fazem parte das apostilas dos alunos. Cidadania e trabalho; matemática comercial e financeira; linguagem e comunicação, informática básica; empreendedorismo e administração são conteúdos do módulo básico. “Os aprendizes serão preparados para uma atuação qualificada nas cooperativas e, por isso, é importante que exista uma formação teórica unida à prática, desenvolvidas no ambiente em que esses jovens escolheram para atuar”.
Além da revisão, também foram discutidos os métodos de avaliação. "Estamos desenvolvendo uma metodologia para avaliar a aquisição de competência, que servirá para ser aplicada na cooperativa, além de analisar a absorção de conteúdo teórico pelo aprendiz", destacou Ester Duarte, do Sescoop São Paulo.
"O Simpósio das Unimeds do Centro-Oeste e Tocantins (Sueco), em sua 19ª edição, terá como tema central “Sistema Cooperativo Unimed: O Cooperado é a Base do Sucesso". O evento será de 16 a 18 de junho no Rio Quente Resorts, no município de Rio Quente (GO), e vai reforçar a importância do cooperado para a sustentação e o desenvolvimento do sistema cooperativista.
Promovido pela Federação das Unimeds dos Estados de Goiás, Tocantins e Distrito Federal (Unimed Cerrado), o XIX Sueco acontecerá paralelamente ao II Simpósio da Unimed Cerrado e terá como diferencial a preocupação com o desenvolvimento sustentável, assunto que estará em evidência em todo o evento. A Feira de Negócios, que já faz parte da programação dos Suecos, também será realizada durante essa edição.
O presidente da Unimed Cerrado, José Abel Ximenes, adianta a temática que será tratada: “vamos abordar a importância do cooperado para o sistema cooperativista e debater propostas e ações que estimulem uma maior participação dos cooperados no processo decisório das cooperativas”, diz.
As inscrições para o XIX Sueco e II Simpósio da Unimed Cerrado já estão abertas e podem ser feitas pelo site www.sueco.com.br. Quem se inscrever até 14 de maio, terá desconto no valor das taxas cobradas de dirigentes, cooperados, acompanhantes e colaboradores.
O Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado da Bahia (OCEB) e a unidade estadual do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/BA) estão investindo na capacitação de jovens, pois acreditam que a educação é essencial para a formação de futuros líderes cooperativistas. Segundo o presidente da OCEB, Cergio Tecchio, a juventude tem oportunidades que muitos adultos não tiveram.
“Trabalhamos com aspectos importantes para a formação pessoal e profissional desses pessoas, e a iniciativa desperta nos próprios lideres que já atuam nas cooperativas o desejo de participar de uma ação dessa natureza”, disse Tecchio.
No dia 30 de abril, o Sescoop/BA realizou dois eventos de capacitação seguindo a proposta do Programa de Formação de Jovens Lideranças Cooperativistas. O primeiro encontro em parceria com o Sicoob Grande, reuniu 28 jovens do município de Rui Barbosa, participantes do projeto. No mesmo dia, em Várzea da Roça, outro município baiano, ocorreu a formatura de 21 jovens que já passaram pela mesma capacitação. Os formandos apresentaram aos presentes três trabalhos que desenvolveram na comunidade durante a realização do curso. A iniciativa contou com a participação do Sicoob Sertão.
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