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O faturamento bruto das 20 principais lavouras do Brasil atingiu a marca de R$ 201 bilhões em 2011. Esse é o maior valor já obtido desde que a série de estimativas começou a ser feita em 1997. Segundo José Garcia Gasques, coordenador de Planejamento Estratégico do Ministério da Agricultura, e responsável pelo levantamento, os últimos três anos apresentam um crescimento sem interrupção no faturamento das lavouras. Com isso, os valores de 2011 foram 10,8% maiores que em 2010, quando o VBP chegou a R$ 181,4 bilhões.
Entre as principais lavouras, os maiores aumentos reais no VBP ocorreram no algodão (88,7 %), café (36,2 %), uva (45,7 %), milho (28,9 %) e soja (14,5 %). No caso da cebola, batata inglesa e trigo os resultados da renda em 2011 são inferiores aos do ano de 2010. A cebola, com VBP de R$ 787 milhões, teve redução de 61%; a batata inglesa, com queda de 25,66%, alcançou R$ 2,9 bilhões; e o trigo em grão teve baixa de 20,56%, atingindo faturamento bruto de R$ 2,1 bilhões em 2011. Segundo José Gasques, a redução de valor para esses produtos é resultado de produções mais baixas em relação a 2010 e, principalmente, de elevadas reduções dos preços ao produtor
Faturamento Regional - As estimativas regionais mostram aumentos expressivos do VBP no Nordeste (17,6%) e Centro-Oeste (37,1%) do país. Nas duas regiões os resultados favoráveis se devem ao bom desempenho do milho, da soja e do algodão. No Sudeste e Sul do país, os resultados foram estáveis, com o Sudeste mantendo 1,6% de crescimento e o Sul, 7%. No Norte, há uma tendência de redução do valor.
No Nordeste, em alguns estados como Bahia, que teve crescimento de 16,6%, os resultados favoráveis foram influenciados pelo aumento do VBP do café, da laranja e da banana. No Centro-Oeste, todos os estados apresentaram resultados positivos, com destaque para Mato Grosso, que teve 52% de crescimento no valor da produção.
Saiba mais - Elaborado pela Assessoria de Gestão Estratégica desde 1997, o Valor Bruto da Produção é calculado com base na produção e nos preços praticados no mercado das 20 maiores lavouras do Brasil. Para realizar o estudo, são utilizados dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
O VBP é correspondente à renda dentro da propriedade e considera as plantações de soja, cana-de-açúcar, uva, amendoim, milho, café, arroz, algodão, banana, batata-inglesa, cebola, feijão, fumo, mandioca, pimenta-do-reino, trigo, tomate, cacau, laranja e mamona.
Mensalmente, o Ministério da Agricultura divulga a estimativa do valor da produção agrícola para o ano corrente. Esse valor pode ser corrigido, de acordo com as alterações de preço e a previsão de safra anunciados ao longo do ano. (Fonte: Ministério da Agricultura)
De olho na qualidade dos serviços prestados à sociedade brasileira, representantes do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) participam, de hoje (13/9) até sexta-feira (16/9), do Congresso Internacional “Educação, uma agenda urgente”, promovido pelo movimento Todos Pela Educação (TPE). O evento, que reúne líderes brasileiros das áreas educacional, acadêmica e de gestão, tem como objetivo o debate de questões necessárias ao avanço e à aceleração de resultados, principalmente de aprendizagem, da Educação Básica no país.
“Com a evolução que tivemos nos últimos anos, temos razões, não para comemorar, mas para ter esperança de superar nossas dificuldades”, declarou o ministro da Educação, Fernando Haddad, na abertura do congresso. Haddad citou indicadores que posicionam o Brasil como líder na última década em incremento da escolaridade, superando a vizinha Argentina, possuidora de larga tradição em investimentos em educação. “É preciso que a discussão deste Congresso seja replicada em todo o país. Educação não é trabalho só para o governo, é assunto da família, da juventude, de cada um de nós. Se não houver motivação para buscar os resultados, eles dificilmente virão”, complementou o ministro.
A diretora-executiva a instituição promotora do Congresso (Todos Pela Educação), Priscila Cruz, defendeu a importância de se garantir o direito à educação de qualidade aos milhões de crianças e jovens brasileiros hoje privados dessa condição. “Se queremos um País mais justo e menos desigual, precisamos garantir Educação de qualidade para todos”, afirmou.
Para o gerente Geral de Desenvolvimento de Cooperativas do Sescoop, Maurício Alves, os avanços requerem do país ações mais contundentes. “Quando se parte do zero, qualquer ação mostra seu efeito. Agora, o Brasil precisa dar passos mais largos e determinantes”, disse. Maurício explicou que a participação do Sescoop no Congresso, enquanto entidade educacional e promotora da aprendizagem, é extremamente oportuna. Segundo o gerente, é um momento muito rico para se estabelecer contato com outras instituições que também atuam nesse ramo. “Participando do congresso, pretendemos absorver as melhores experiências desenvolvidas por tantas entidades e estudá-las para que possamos adaptar e aproveitar ao máximo, de forma a contribuir com a realidade do cooperativismo”, afirmou.
De acordo com o superintendente Luís Tadeu Prudente Santos, a participação do Sescoop no congresso reflete a sintonia da instituição com o movimento Todos Pela Educação. Desde sua fundação, a organização trabalha ativa e constantemente, por meio de projetos, programas e ações que alcancem o público cooperativista de forma eficaz, moderna e motivadora. “Nós acreditamos no cooperativismo como oportunidade de educar melhor as pessoas. A possibilidade de conhecer casos de sucesso e novas práticas tende a contribuir para o nosso trabalho na construção de um processo educacional diferenciado, com resultados significativos”, declarou o superintendente.
As cooperativas de crédito brasileiras estão entre as maiores instituições da América Latina, conforme estudo sobre o cooperativismo de crédito divulgado pela Confederação Alemã de Cooperativas (DGRV). São elas quem reúnem o maior número de cooperados, com 5,1 milhões, só perdendo para as mexicanas, que congregam mais de 5,6 milhões. Considerando os ativos totais como critério, o documento apresenta um ranking das maiores organizações, no qual se destacam cinco cooperativas brasileiras entre as dez primeiras colocadas. E, entre as 100 maiores, 61 são do Brasil.
A Cooperativa de Crédito Credicitrus (SP) aparece em terceiro lugar na relação, com cerca de U$ 1,3 bilhão de ativos. Na liderança, está a cooperativa chilena Coopeuch, que soma U$ 2 bilhões, seguida de mexicana Caja Popular, com U$ 1,9 bilhão. “O cooperativismo de crédito brasileiro é, sem dúvida, uma excelente referência na América latina”, comemora o gerente de Relacionamento e Desenvolvimento do Cooperativismo de Crédito da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Sílvio Giusti.
Ele atribui os resultados a algumas características, tais como: verticalização, supervisão e organização. Giusti ressalta ainda que o impacto social da atuação das cooperativas de crédito vai muito além da participação no mercado financeiro. “Todos os recursos captados e os resultados gerados são reaplicados nas comunidades”, destaca o gestor.
O cooperativismo de crédito tem apresentado, nos últimos anos, índices históricos de crescimento no Brasil. Em 2002, o setor movimentava R$ 11,5 bilhões, passando para R$ 68,7 bilhões em 2010, o que indica um aumento de 490%. Hoje, as cooperativas do ramo já são mais de 1.300 no país, gerando cerca de 56 mil empregos diretos e com mais de 4,5 mil pontos de atendimento.
Entre outras informações, o documento traz o percentual de participação das cooperativas dentro do mercado financeiro e cooperativo de cada país. Clique aqui e acesse a íntegra do estudo.
A linha de iogurtes da Frimesa está totalmente repaginada. As novidades começam pelo novo visual das embalagens onde os novos elementos gráficos exploram a ilustração, modernizando o produto ao mesmo tempo que informam o sabor das frutas. Outra mudança está no agrupamento dos produtos por família – tradicionais, tradicionais light, funcionais e funcionais light. As novidades reforçam ainda mais a presença da marca Frimesa nas ilhas de refrigerados do varejo.
São 54 produtos diferentes sendo nas versões garrafa (porção família 850g e individual 170g) copo com 165g , bandeja com oito unidades sendo 540g e pacote nos mais variados sabores. Os lançamentos trata-se de mais um importante passo da cooperativa para valorizar a produção dos pecuaristas integrados e a diversificação é um ganho trazido pelos investimentos destinados a industrialização de produtos de valor agregado.
Investimentos
“Quando definimos pela construção de uma planta de refrigerados avançamos na estratégia de oferecer produtos lácteos de qualidade, menos sensíveis as oscilações de mercado como os prontos para o consumo que vão direto à prateleira”, justifica o presidente Valter Vanzella fazendo referência aos quase dez milhões de reais aplicados na indústria em Matelândia que além dos iogurtes produz as linhas de bebidas lácteas, leite pasteurizado, creme de leite fresco e petit suisse. Os investimentos ampliaram a capacidade de produção diária de iogurtes Frimesa, que passou de 40.000 para 70.000 quilos com duas linhas de envase dos iogurtes copo, duas máquinas para o garrafa, uma linha para bandeja e uma para o pacote. “Já adquirimos mais uma máquina de iogurte bandeja que a partir de dezembro estará funcionando, duplicando a produção desse item”.
Divulgação
Os lançamentos serão comercializados em todo o Brasil e, para promover a divulgação, primeiramente o foco estará centralizado no ponto de venda com abertura de espaço, cadastramento, participação em tablóides e ações junto ao cliente. A Frimesa também está veiculando em anúncios de outdoor e revistas do setor varejista. “Nesse momento estamos trabalhando para abrir mercado e, principalmente, fazer com que o consumidor encontre o produto nas gôndolas”. Ainda, de acordo com Vanzella, o destaque na comunicação dos iogurtes são as embalagens trabalhadas pelo marketing, a fim de valorizar e facilitar a identificação na gôndola. Com formato moderno, o design chama a atenção para o sabor, destacando a marca e as frutas e agrupamento por famílias que identificam as linhas.
(Fonte: Assessoria de Imprensa Frimesa)
A produção nacional de grãos deve chegar a 162,9 milhões de toneladas, confirmando o recorde durante o ciclo 2010/2011. O volume representa aumento de 9,2% em relação à safra anterior (2009/2010), que registrou 149,2 milhões de toneladas de grãos. O bom desempenho se deve, principalmente, às boas condições climáticas na maioria das regiões produtoras. O resultado faz parte do 12º e último levantamento da safra 2010/2011 divulgado nesta sexta-feira, 9 de setembro. O estudo é elaborado mensalmente pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
“O recorde na produção mostra a força da agricultura brasileira e a importância cada vez maior do Brasil como fornecedor mundial de alimentos. Isso confirma nossa contribuição para o combate a forme no Brasil e no mundo e para o enfretamento da crise econômica que atinge vários países”, comemora o ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho.
Em relação ao resultado da pesquisa anterior, divulgado em agosto, houve aumento de 1,42 mil t devido à confirmação da produtividade do milho segunda safra. A alteração no valor total da safra ocorreu por causa da revisão da área de milho no Nordeste e das áreas de soja sub-irrigada de Tocantins e de Roraima, que tem calendário semelhante ao do hemisfério Norte. Os resultados positivos compensaram a queda do feijão terceira safra e do milho segunda safra na Bahia, que devido às adversidades climáticas, apresentam perdas consideráveis.
A área total cultivada no País está estimada em 49,9 milhões de hectares. A estimativa é 5,3%, ou 2,5 milhões de hectares, superior à safra passada (47,4 milhões de hectares). O Centro-Sul representa 79% da área plantada de grãos. A região obteve crescimento de 3,3% (1,2 milhão de hectares), passando de 38,1 milhões para 39,4 milhões de hectares, em comparação ao ciclo anterior.
O Sul do país detém 44,9% da área total (17,7 milhões de hectares); o Sudeste, 12,2% (4,7 milhões de hectares) e o Centro-Oeste, 42,9% (16,9 milhões de hectares). As regiões Norte/Nordeste respondem por 21% (10,4 milhões de hectares). No Norte/Nordeste, foi registrado aumento de 13,5% (1,24 milhão de hectares) em relação ao ciclo agrícola anterior. Desse total, a região Nordeste plantou 83,59% (8,7 milhões de hectares) e o Norte, 16,41% (1,7 milhão de hectares).
Para a realização do 12º estudo, 69 técnicos da Conab visitaram, entre 22 e 26 de agosto, produtores rurais, agrônomos e técnicos de cooperativas, secretarias de agricultura, órgãos de assistência técnica e extensão rural (oficiais e privados), agentes financeiros e revendedores de insumos dos principais estados produtores. (Mapa com informações da Conab)
A cooperativa Agrária, sediada no distrito de Entre Rios, em Guarapuava (PR), está em busca de novas áreas para a atuação de seus associados. O Nordeste brasileiro está entre as regiões com maior possibilidade de receber investimentos. A distância e possíveis dificuldades iniciais não assustam. Afinal, há 60 anos 500 famílias de agricultores deixaram a Europa para recomeçar a vida no Brasil. Esses suábios do Danúbio, de etnia e cultura germânicas, ergueram uma cooperativa que, no ano passado, faturou R$ 1,09 bilhão.
Eles têm a maior maltaria do país e indústrias de trigo, ração e óleo de soja. Além da expansão das fronteiras, estudam a entrada em mais negócios, como industrialização de milho, avicultura, suinocultura, hortifruticultura e transporte. A ideia é oferecer alternativas para produtores que, com a sucessão familiar, vão ficando com propriedades menores.
O estudo de sustentabilidade para as futuras gerações começou em 2010. A parte que trata da entrada em novos segmentos deve ser concluída até o fim do ano. A decisão de entrar ou não em outra região deve ficar para 2012. A maior dificuldade, de acordo com a direção da cooperativa, vai ser a aprovação do projeto pelos associados. Quem iria para o novo endereço, como seriam feitos os investimentos e qual o tamanho da área necessária para a empreitada são algumas das perguntas que estão sendo feitas internamente.
"Sonho há muito tempo com uma nova fronteira. Eu iria como investidor", conta o diretor financeiro, Arnaldo Stock, filho de suábio, que tem prospectado propriedades. Já visitou até o Paraguai e tem viagens agendadas para os próximos dias. Ele conta que, mesmo sem apoio da Agrária, associados estão comprando terras no Piauí, no Maranhão e em Tocantins.
Stock acredita que seriam necessários pelo menos 50 mil hectares para viabilizar a entrada em outro estado. Nos anos 90, a cooperativa paranaense Batavo buscou oportunidades para filhos de cooperados no Maranhão, mas o projeto não foi bem-sucedido. A experiência tem sido analisada. De um lado, a direção da Agrária acredita que seria mais fácil fazer algo novo no Paraná; de outro, sabe que a vocação dos associados é para a produção de grãos.
O presidente da Agrária, Jorge Karl, também filho de suábio, é discreto ao falar dos estudos em andamento. "Não gosto de mostrar as cartas", diz o dirigente. Mas ressalta que a cooperativa vai prospectar atividades e apoiar novos projetos para atender os cooperados, embora não acredite na possibilidade de criar uma comunidade nos mesmos moldes da que existe em Entre Rios, na qual o idioma e a cultura dos antepassados foram mantidos.
Agrônomo e produtor, ele está no comando dos negócios há 12 anos e ajudou a cooperativa a sair de uma crise de endividamento que somava 1,2 vezes a receita anual. No momento, o executivo prefere falar na construção de uma indústria de milho para atender cervejarias e indústrias de alimentos e também na reestreia no mercado de óleo e farelo de soja, no qual estava atuando como prestador de serviços nos últimos anos.
Uma nova ampliação da Agromalte, na qual foram investidos R$ 164 milhões em 2009 para elevar a capacidade de 140 mil toneladas por ano para 220 mil, também é cogitada. "O consumo de cerveja cresceu, mas o câmbio e questões tributárias favorecem a importação".
A Agromalte responde por um quarto do faturamento da cooperativa e é a maior do país - há outras duas maltarias, em Taubaté (SP) e em Porto Alegre (RS). Hoje a Agrária usa toda a capacidade instalada e importa malte da Argentina, do Uruguai e de países da Europa. Vende 280 mil toneladas do produto por ano e atende às principais cervejarias do país, entre elas a Ambev. Ela entrou na atividade há 30 anos, em sociedade com a Antarctica. Na coordenação da unidade está Vilmar Schüssler, mestre cervejeiro formado na Alemanha. É ele quem explica aos visitantes de Entre Rios o processo de produção.
Como a cevada, uma cultura de inverno, é colhida uma vez ao ano, a cooperativa faz estoque para 13 a 14 meses. Depois de limpo e classificado, o grão passa por maceração, germinação e vai para a estufa. Quando está pronto, fica 28 dias em silo, para entrar em equilíbrio. Pode, então, levar um ano para ser usado na indústria.
O malte da cooperativa é levado para todo o país. Na terça-feira, 10 carretas carregadas foram enviadas para Manaus (AM). Pelos cálculos de consumo no país, Schüssler estima que uma em cada cinco cervejas levam malte da Agrária. Na sala de reuniões da maltaria, com prateleiras cheias de latas e garrafas de cervejas e uma mesa com canto alemão, há também um texto com a Lei da Pureza, de 1516, que diz que a bebida só deveria conter água, lúpulo e malte. A cooperativa possui 550 cooperados, que plantam em cerca de 110 mil hectares, sendo 80 mil próprios. Também produz milho, soja e trigo. (Fonte: Valor Econômico)
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O cooperativismo de crédito tem se firmado no mercado financeiro com profissionalismo, qualidade e custos diferenciados. Os indicadores confirmam essa trajetória de desenvolvimento, apontando o crescimento do número de associados, que passou de 1,6 milhão em 2002 para 5,1 milhões em 2010, representando um salto de 200%. O assunto foi foco da terceira edição da revista do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) – Saber Cooperar, com uma entrevista especial do presidente do Banco Central do Brasil, Alexandre Tombini.
A inclusão do Sistema “S” no Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e ao Emprego (Pronatec) e o desenvolvimento de projetos no Amazonas com o apoio do Fundo Solidário de Desenvolvimento Cooperativo (Fundecoop) são outros assuntos abordados na publicação.
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Cerca de 700 pessoas movimentaram a Praça da Assembleia, em Belo Horizonte (MG), no sábado (3/9), para levar bem-estar à comunidade. Trata-se do Dia de Cooperar, uma iniciativa do Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado de Minas Gerais (Ocemg) e unidade estadual do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/MG), que, este ano, contou com a participação de 220 cooperativas locais.
“A cada edição, vamos aperfeiçoando e aumentando o número de cooperativas e voluntários. Este ano, alcançamos 220 cooperativas, em mais de 400 municípios. E esperamos aumentar sempre mais o número de participantes e beneficiados. Milhares de pessoas já foram favorecidas ao longo das três edições e, com isso, estamos servindo de exemplo para outros estados. O sucesso dessa iniciativa depende da união de todos em prol do bem comum”, explica o presidente do sistema Ocemg/Sescoop-MG, Ronaldo Scucato.
O já consagrado “Dia C” entrou definitivamente para o calendário do cooperativismo mineiro. “Nosso objetivo é sensibilizar a comunidade para o voluntariado”, disse o superintendente do sistema Ocemg/Sescoop-MG, William Bicalho da Cruz. O evento estimulou o desenvolvimento das ações voluntárias do setor em um grande movimento de solidariedade cooperativista. As cooperativas que participaram do encontro demonstraram que, com pequenos gestos, é possível atuar socialmente.
Projetos - “Seja você também um voluntário”, diz o slogan do movimento que, segundo a coordenadora, Claudia Melo, é mais que apenas um dia de atividades. “A gente sempre começa a preparar, a partir de hoje, o próximo Dia C. Mas o que estamos fazendo nesse sábado é apenas uma ação pontual para marcar a data. Durante todo o ano, trabalhamos com campanhas, arrecadações e diversas formas de voluntariado”, diz. E essas ações se traduzem em realidade: uma instituição beneficente, chamada Casa Lar Dona Eva, passou a ser atendida pelos colaboradores da Ocemg e do Sescoop/MG em 2010. “Nós visitamos a entidade, fizemos um levantamento de todas as necessidades e, desde o ano passado, trabalhamos com eles. E só vamos sair de lá quando terminarmos o projeto”, comentou Claudia.
Para o superintendente da unidade nacional do Sescoop, Luís Tadeu Prudente Santos, a avaliação sobre o Dia C é extremamente positiva. Segundo ele, a presença da equipe de Brasília no evento não foi apenas para prestigiar, mas, principalmente, para conhecer mais de perto o processo e o resultado. “A solidariedade faz parte do nosso DNA e são exemplos assim que fortalecem o movimento cooperativista. Temos uma intenção muito grande de tentar disseminar esse trabalho nas demais unidades estaduais”, afirmou.
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O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho, reafirmou seu compromisso com o diálogo e a construção de soluções para todos os agricultores brasileiros, durante solenidade oficial de abertura da 34ª. Expointer, em Esteio (RS). A cerimônia contou com a presença da presidente Dilma Rousseff e do governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, além de ministros, secretários de Estado, parlamentares e lideranças do setor agropecuário.
“Serei um articulador da política agrícola, alguém que, a partir do entendimento das necessidades do setor, busca estabelecer um diálogo com todos os atores envolvidos na questão: os atores internos – o próprio governo – a sociedade brasileira e os organismos internacionais”, afirmou, frisando que atuará em conjunto com os ministros das Relações Exteriores e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho, na solenidade oficial de abertura da 34ª. Expointer, em Esteio (RS) (Foto:Raquel Aviani/Ascom)
O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho, na solenidade oficial de abertura da 34ª. Expointer, em Esteio (RS) (Foto:Raquel Aviani/Ascom)
O ministro também quer dar continuidade ao trabalho de apoio aos pequenos produtores, já desenvolvido em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Agrário. Uma das ações nessa área é a destinação de R$ 300 milhões para a garantia do preço mínimo para os agricultores familiares. “Queremos, no nosso governo, que na agricultura familiar os pequenos sejam os grandes de amanhã”, discursou.
Como desafios, Mendes Ribeiro Filho destacou a busca por mais recursos para a área o seguro agrícola e a defesa sanitária.
(Fonte: Mapa)
O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) convoca a terceira classificada para o cargo técnico, função técnico de Apoio Administrativo, do Processo Seletivo 03/2011 a apresentar os documentos admissionais nesta sexta-feira (2/9), às 9h. Outras informações estão descritas neste comunicado oficial. O Instituto Nacional de Educação Cetro (INEC) é responsável pela condução do processo e a coordenação é feita pela Gerência de Pessoas do Sescoop.
O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) convoca os candidatos aprovados no Processo Seletivo 03/2011 para apresentação dos documentos admissionais no dia 01 de setembro. A relação dos selecionados e as especificações sobre horário estão descritos neste comunicado oficial. Serão contratados profissionais de nível médio e superior, para oito cargos de analista e dois de técnico, dez no total. O Instituto Nacional de Educação Cetro (INEC) é responsável pela condução do processo e a coordenação é feita pela Gerência de Pessoas do Sescoop.
A globalização é um dos elementos que levam à necessidade de uma educação permanente, e, para atender a essa demanda, os cursos a distância incorporam também os avanços tecnológicos. O assunto está sendo amplamente discutido em Manaus (AM), no 17º Congresso Internacional de Educação a Distância. O gerente Geral de Desenvolvimento de Cooperativas do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), Maurício Alves, e a gerente de Formação, Andréa Sayar, participam dos debates. Este ano, o evento tem como tema “A Grande Conversação: Diferentes Formas de Aprender, Conteúdos Variados e Tecnologias Diferenciadas – Interação com Diversidade”.
“Nós acreditamos que as tecnologias estão a nosso favor”, disse Alves, que está à frente do projeto de criação da rede de Ensino a Distância (EaD) da organização – o Sescoop online. O projeto foi aprovado em julho deste ano pelo Conselho Nacional do Sescoop. “O EAD pode ajudar muito na qualificação profissional de cooperados, pois permite uma combinação eficaz de estudo e trabalho, garantindo sua permanência no seu próprio ambiente”, avalia o gestor.
Para ele, o curso a distância se adéqua muito à realidade dos cooperados que passam a ser sujeito ativo em sua formação. Ele destacou ainda que o evento traz novidades tecnológicas cada vez mais sofisticadas e necessárias para o sucesso do ensino, além de promover a troca de idéias e experiências sobre planejamento, implantação e operação de programas de EAD em entidades corporativas.
As novidades do ensino a distância serão expostas por 24 expositores, no salão Ponta Negra, do Tropical Hotel, durante os três dias do congresso. A abertura oficial do evento ocorrerá na noite de hoje. Durante o dia, os representantes do Sescoop participaram de 14 mini-cursos ministrados por especialistas com foco nos diversos aspectos da EAD, como tecnologia, tutoria, ambientes educacionais, softwares, material didático, avaliação, gestão e planejamento. O encontro continua até esta sexta-feira (02/9) e é promovido pela Associação Brasileira de Educação a Distância (ABED).
O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), para atender às necessidades das cooperativas de crédito de formação profissional e aprimoramento da gestão, está desenvolvendo o Programa Nacional de Educação do Cooperativismo de Crédito. A iniciativa tem a participação do Comitê de Educação do Ramo Crédito (Cerc). Inicialmente, o programa terá duas linhas básicas: o Curso de Formação de Conselheiros Fiscal e de Administração, e a qualificação de empregados de cooperativas tendo como base o modelo de gestão por competências.
Neste mês de agosto, foi finalizado o processo licitatório para contratação da empresa que prestará os serviços de construção do conteúdo e metodologia a serem aplicados no Curso de Formação de Conselheiros de Administração e Fiscal. A empresa contratada para a produção dos materiais (Dialétika Fenômenos Organizacionais) vai atuar em três etapas principais, conforme explica a gerente de Formação e Qualificação Profissional do Sescoop, Andréa Sayar: “Nesta primeira fase serão desenvolvidos a metodologia didático-pedagógica, os conteúdos teóricos, materiais pedagógicos e de apoio instrucional, além da sistemática de avaliação dos resultados a serem gerados pelo programa.
Posteriormente, o curso será ministrado para uma turma-piloto, com duração de aproximadamente cinco meses, correspondentes a cinco módulos, que totalizarão 120 horas para Conselheiros de Administração e 100 horas para Conselheiros Fiscais”. Andréa complementa que,após os ajustes necessários, será a vez do repasse metodológico para as unidades estaduais. A previsão é que essa entrega aos estados aconteça em junho de 2012.
A demanda pelo Programa partiu do Conselho Consultivo do Ramo Crédito (Ceco) da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) para atender à necessidade da profissionalização da gestão e qualificação dos empregados de cooperativas de crédito. “Em seus relatórios anuais sobre o sistema financeiro, o Banco Central apontou a necessidade de se realizar investimentos mais expressivos e consistentes na capacitação dos quadros funcional e diretivo das cooperativas de crédito e de se promover a implantação de uma política sistêmica de formação. Esse foi o grande mote para o desenvolvimento deste Programa”, explica Andréa.
Já está circulando a segunda edição da revista Paraná Cooperativo - Técnico e Científico, elaborada pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado do Paraná (Sescoop/PR) em parceria com o Instituto Superior de Administração e Economia da Fundação Getúlio Vargas (ISAE/FGV). A publicação, de 78 páginas, traz seis artigos de gestores de cooperativas cursando pós-graduação, selecionados por um grupo de profissionais das duas instituições - idealizadoras dos programas de MBAs no estado.
O superintendente do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), Luís Tadeu Prudente Santos, destacou a qualidade dos artigos, que serão, com certeza, um referencial teórico. “É uma satisfação ter em mãos uma publicação com tanto conhecimento desenvolvido por pessoas que estão atuando no meio cooperativista. O Sescoop/PR e a FGV tiveram uma brilhante idéia em compartilhar esse tipo de trabalho acadêmico. Esse material tem que transitar não só no sistema cooperativista, como também em outros ambientes educacionais".
A revista foi criada para disseminar o conhecimento produzido por gestores de cooperativas durante os programas de pós-graduação. Os artigos apresentam modelos e soluções inovadoras, desenhadas de acordo com as necessidades de cada instituição, que contribuem para o desenvolvimento científico, tecnológico, social e econômico do estado do Paraná.
O emprego das boas práticas de governança corporativa está entre os princípios estratégicos da moderna administração organizacional do cooperativismo de crédito. O processo faz parte de um investimento do sistema na profissionalização e na capacitação de seus quadros. Traduzida de uma forma simples, a governança proposta pela Resolução 3.859/10, do Conselho Monetário Nacional, sugere um ambiente favorável para o tratamento dos interesses dos dirigentes e cooperados. O assunto foi pauta de uma reunião do Conselho Consultivo de Crédito da Organização das Cooperativas Brasileiras (Ceco/OCB) com representantes do Banco Central do Brasil (BC), nesta terça-feira (23/8), em Brasília (DF).
Um dos papéis da governança é fortalecer a atuação do Conselho de Administração como órgão estratégico da cooperativa, com a missão principal de traçar, a partir das expectativas dos associados, as orientações aos diretores executivos. Para o gerente de Relacionamento e Desenvolvimento do Cooperativismo de Crédito da OCB, Silvio Giusti, a governança valoriza a transparência e favorece o processo de prestação de contas para as cooperativas. “Faz parte da evolução e do aperfeiçoamento administrativo necessário para atuar num mercado cada vez mais competitivo”, acrescentou.
A necessidade de profissionalização do setor tem como aliado o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), segundo Giusti. “Os dirigentes e todos os envolvidos com a cooperativa precisam estar bem preparados para colaborar nas decisões da instituição e assumir uma nova governança corporativa”, afirmou.
Nesse cenário de profissionalização e crescimento, o representante do Ceco, Manfred Dasenbrock, acredita que muitas cooperativas, inclusive as que ainda não foram alcançadas pela nova norma, podem “pegar carona” no processo. “A adesão das cooperativas à aplicação dos princípios contidos na Resolução 3.859 é, sem dúvida, uma oportunidade de melhorar a governança e de beneficiar cooperados de todo o país”, disse.
Durante a reunião, também foi discutida a proposta de criação de um único Fundo Garantidor de Crédito (FGC) para as cooperativas. “Apesar de muitas já contarem com um fundo, a proposta de unificação levaria ao fortalecimento do setor e contribuiria para a mitigação de risco sistêmico. Atualmente, o FGC não oferece cobertura aos depósitos de associados de cooperativas de crédito. Cada sistema cooperativo possui um fundo próprio para atender às necessidades dos cooperados”, explicou Dasenbrock.
Membros do Comitê de Sistematização da Aprendizagem do Sescoop estiveram reunidos na última semana, em São Paulo, para trabalhar nos materiais que darão suporte à implementação do Programa Aprendiz Cooperativo. Segundo explicou a analista de Desenvolvimento em Gestão do Sescoop, Edlane de Melo, o grupo discutiu o conteúdo que deve fazer parte do manual de operacionalização, elaborou instrumentos de avaliação para o programa e por último, tratou da programação da II Oficina de capacitação, prevista ainda para este ano.
As orientações, explicou Edlane de Melo, tiveram como base as sugestões encaminhadas pelas unidades estaduais, às exigências da legislação e normativos institucionais. Além dela, participaram Patrícia Schnneider, Ester Duarte e Jaciara Oliveira. O próximo passo é repassá-las à consultoria e evoluir mais na questão pedagógica. “A expectativa é que o material seja concluído e repassado às unidades estaduais na segunda oficina de capacitação que ocorrerá no quarto trimestre de 2011, adiantou a analista.
Saiba mais - O programa Aprendiz Cooperativo proporciona às cooperativas condições de se adequarem à Lei 10.097/00 e ao Decreto 5.598/05, que estabelecem cota obrigatória de contratação de jovens aprendizes para cooperativas que se enquadram nos critérios de médio e grande porte. O comitê é formado por gerentes e técnicos de sete unidades estaduais (Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Tocantins e Rio Grande do Norte), além da nacional. Por meio de encontros presenciais, virtuais e troca de e-mails, os membros avaliam, discutem e propõem alterações que são repassadas à empresa de consultoria contratada para a produção do material.
O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) convoca os candidatos aprovados na prova escrita do Processo Seletivo 03/2011 para a entrevista técnica. As especificações sobre data e horário estão expostas no comunicado oficial. Serão contratados profissionais de nível médio e superior. A seleção abrange nove vagas para cargos de analista e duas para técnico, onze no total. O Instituto Nacional de Educação Cetro (INEC) é responsável pela condução do processo e a coordenação é feita pela Gerência de Pessoas do Sescoop.
"A gerência de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas (GeMDC) do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) vem trabalhando ao longo de 2011 para a consolidação da Diretriz Nacional de Monitoramento. Juntamente com a diretriz, a equipe pretende aprovar, em outubro deste ano, os programas da área de monitoramento, que têm como objetivo, entre outros, a promoção da autogestão das cooperativas.
Um dos programas prevê a implantação do Sistema de Acompanhamento da Gestão (SAG) em todas as unidades estaduais do Sescoop. A ferramenta tem por finalidade oferecer um acompanhamento econômico e financeiro das cooperativas, por meio do qual elas podem traçar estratégias de autogestão.
Um dos estados-piloto na implantação do SAG é o Mato Grosso do Sul, que esta semana passa por uma capacitação para operar o sistema. “Entre hoje e amanhã, estamos apresentando para a analista Financeira e Contábil do Sescoop/MS orientações específicas sobre a contabilidade e a tributação do sistema cooperativista, bem como a utilização do sistema”, diz a gerente da GeMDC, Susan Vilela. A gestora acrescenta que o objetivo é fazer com que as cooperativas sul-mato-matogrossenses passem a atualizar o banco de dados do sistema com frequência para que dele sejam gerados indicadores econômicos e financeiros que possibilitem a elas informações para suas tomadas de decisão.
Susan relembra que capacitar os técnicos das unidades estaduais sempre que houver a implantação de novas ferramentas é uma das atribuições da unidade nacional do Sescoop.
Com previsão de operacionalização pelas unidades estaduais a partir do primeiro semestre de 2012, o programa Aprendiz Cooperativo, conduzido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), está em ritmo avançado. O Comitê de Sistematização da Aprendizagem, responsável por validar os materiais didáticos a serem utilizados nos cursos do programa, espera cumprir o prazo estipulado para disponibilização do material às unidades estaduais.“Já concluímos a leitura e validação de todas as apostilas para os alunos e agora estamos trabalhando no manual dos professores”, afirma a analista de Desenvolvimento em Gestão do Sescoop, Edlane de Melo.
Avaliando em média uma apostila por semana, Edlane diz que o grupo tem plenas condições de atender ao cronograma dos trabalhos, que prevê um encontro no último trimestre deste ano com os coordenadores estaduais do programa para entrega das ferramentas. “Agora em agosto o Comitê se reúne em São Paulo para mais um alinhamento. Na oportunidade, serão marcadas as próximas reuniões para dar prosseguimento à elaboração dos demais produtos e, antes do fim do ano, apresentaremos o resultado às unidades estaduais”, afirma a analista.
O Comitê é formado por gerentes e técnicos de sete unidades estaduais (Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Tocantins e Rio Grande do Norte), além da nacional. Por meio de encontros presenciais, virtuais e troca de e-mails os membros avaliam, discutem e propõem alterações, que são repassadas à empresa de consultoria contratada para a produção do material.
A relação equilibrada do cooperado como dono do negócio e usuário foi um dos pontos destacados pelo presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, como essencial para a prática eficaz da governança, na tarde desta sexta-feira (12/8), em Cuiabá (MT). Ele participou do IV Encontro de Governança Cooperativa, promovido pelo Sistema OCB/Sescoop-MT, com o objetivo de promover o desenvolvimento sustentável do cooperativismo matogrossense.
Em sua palestra “Governança no Sistema OCB”, Freitas também ressaltou a importância da relação de confiança do associado com a cooperativa. “Isso vai influenciar diretamente em todo o processo de estruturação da governança. A ideia é ter a fidelização dos cooperados, e fazer isso pela gestão do relacionamento”, disse.
O presidente da OCB citou ainda fatores como profissionalização da gestão e o papel dos conselhos de administração no contexto. “É preciso ter uma visão profissionalizada dos negócios, investir na formação do quadro social e qualificação dos produtos e serviços que oferecemos ao mercado. E, nesse cenário, da mesma forma, é imprescindível ter uma gestão eficiente e transparente”, comentou.
Indicadores do sistema cooperativista brasileiro também foram enfatizados pelo dirigente, para lembrar sua participação no desenvolvimento econômico e social do país.