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O Sescoop/SP seleciona jovens de 15 a 17 anos para o Programa de Formação para o Trabalho (Profat), curso gratuito que trabalha as seguintes áreas de conhecimento: cooperativismo, cidadania, mundo do trabalho, tecnologia, comunicação e rotinas administrativas. Serão oferecidas 25 vagas em São Paulo e 25 vagas em Santo André.
O Programa de Formação para o Trabalho tem como objetivo contribuir com a inclusão social de jovens, por meio de ações educativas que promovam o desenvolvimento de competências que facilitem a integração e a inserção no mundo do trabalho, oportunize o protagonismo juvenil, favoreça a geração de renda e a participação na sociedade. Para tanto, o curso possui uma carga total de 280 horas, no período das 13h às 16h30, com aulas quatro vezes por semana.
Para o processo de seleção é necessário:
a)Preencher a ficha de inscrição: disponível on-line (Veja no final desta página) ou pessoalmente na sede do Sescoop/SP;
b)Preencher a ficha sócio-econômica: disponível on-line ou pessoalmente na sede do Sescoop/SP;
c)Pais e/ou responsáveis devem participar da palestra informativa;
Cronograma:
Período de inscrição: 21/02/2011 a 24/03/2011;
Palestra para os pais e/ou responsáveis: 26/03/11
Divulgação dos resultados: 28/03/2011
Matrícula: 29 a 31/03/2011;
Início das aulas: 04/04/2011
Documentos necessários para matrícula:
Jovem: Cópia do RG; Cópia da Certidão de Nascimento; Cópia do CPF; Cópia do comprovante de endereço; 1 foto 3X4 atual; Atestado de Escolaridade
Responsável: Cópia do RG; Cópia do CPF;
Observação: a matricula deve ser feita pelo responsável, na sede do Sescoop/SP
Baixe a ficha de inscrição
Baixe o formulário socioeconômico
Importante:
Enviar as fichas respondidas para
Mais informações: (11) 3146-6291
No início de março a Unimed Londrina encaminha aos cooperados o primeiro número da série de oito fascículos sobre Governança Corporativa, produzidos pela Cooperativa. O envio deste material faz parte das ações da comissão formada durante o Fórum de Planejamento Estratégico de 2009.
O grupo, formado por cooperados, vem trabalhando há cerca de dois anos para a implantação deste modelo de gestão, a Governança Corporativa, que é, atualmente, uma das metodologias mais utilizadas por empresas referências no mercado.
Segundo especialistas, a Governança Corporativa assegura aos acionistas maior transparência e controle sobre os processos administrativos, ao mesmo tempo em que gera, permanentemente, valor e condições que garantam a sustentabilidade do negócio a longo prazo. Com os fascículos, a Unimed Londrina quer fornecer aos cooperados as informações necessárias sobre o tema para que eles, como acionistas da Cooperativa, tenham condições de participar e contribuir mais com a gestão.
As publicações trazem conteúdos elaborados com base nos capítulos do código de melhores práticas do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC). Na primeira edição do material, os leitores recebem também uma encadernação para arquivar todos os volumes.
(Fonte: Unimed Londrina)
Com o título “Sonhos Multiplicados, Resultados Partilhados”, a Cooperja publicou o seu balanço social referente ao ano de 2010. O livro que contém informações contábeis da Cooperativa com foco no social, foi distribuído entre os associados participantes da Assembléia Geral Ordinária, ocorrida em fevereiro.
Segundo o controller Rafael dos Santos, o Balanço Social pretende mostrar a todos que a Cooperja é um empresa socialmente responsável. “Com isso é possível comprovar o quanto a Cooperativa é preocupada com seus funcionários e associados. E principalmente o quanto ela investe em capacitações e bem estar familiar”, afirma.
No livro é possível constatar que a Cooperja investe efetivamente em seus colaboradores e cooperados. Prova disso, é a organização e realização de mais de 30 cursos e treinamentos, a maioria em parceria com Ocesc/Sescoop-SC. Entre as atividades oferecidas, estão ainda festas, ações sociais e viagens.
A Cooperja contribui com a arrecadação dos municípios, estados e federação. Com números referentes ao ano base 2009 - exercício 2010, só em Jacinto Machado, por exemplo, onde a Cooperativa tem instalada sua matriz, ela foi responsável por 36,93% da arrecadação municipal. Desta forma, garante sua participação no desenvolvimento social das áreas em que atua. Os impostos gerados, em tese devem ser revertidos em mais educação, transporte, saúde e outros benefícios para a população.
Os livros continuam a ser distribuídos aos parceiros de negócio da Cooperja, além de colaboradores e associados que não estiveram presentes na AGO. O projeto foi desenvolvido pelos setores de controladoria e assessoria de comunicação da Cooperja.
(Fonte: Cooperja)
Para comemorar o Dia Internacional da Mulher, a Unimed Cerrado promove amanhã (11/3) a palestra motivacional "O Poder do Relacionamento". Todas as colaboradoras do Sistema Unimed em Goiás, no Tocantins e no Distrito Federal estão convidadas para o evento, que acontecerá a partir das 14 horas, na sede da Federação, em Goiânia.
Além da palestra, haverá um sorteio de brindes entre as participantes. Com a promoção desse evento, a Unimed Cerrado quer oferecer às colaboradoras um momento de descontração, confraternização e de renovação das energias para o dia-a-dia.
Organizada em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no estado de Goiás (Sescoop/GO), a palestra será ministrada por João Carlos de Oliveira, que é formado em Artes Cênicas, pós-graduado em educação não-formal e liderança de equipe pelo Histradut em Israel, consultor empresarial na área motivacional e qualidade de vida, coordenador de projetos voltados à área cultural e qualidade de vida e representante do Instituto Internacional para o Desenvolvimento da Cidadania/Unicef no Brasil para assuntos da juventude.
Para obter mais informações, entre em contato com o Departamento de Recursos Humanos da Unimed Cerrado: (62) 3221-5120.
(Fonte: Unimed Cerrado)
Mesmo com as crescentes restrições à compra de terras por estrangeiros, o Brasil segue representando peça-chave para a ampliação dos negócios de empresas agropecuárias da Argentina. No rastro de multinacionais como Los Grobo e El Tejar, que diluem riscos e multiplicam seu faturamento cultivando grãos nos países vizinhos, o Grupo Gaviglio quer ampliar sua movimentação de 400 mil para 1 milhão de toneladas de grãos expandindo sua atuação e entrando em território brasileiro.
A Expedição Safra Gazeta do Povo entrevistou os diretores do grupo numa de suas fazendas em Clucellas, província de Santa Fé, a 530 quilômetros de Buenos Aires. Eles disseram que buscam no Brasil a estabilidade econômica e a coerência na política agrícola que não encontram em "casa". Neste ano, procuram uma forma de se estruturar no país com aquisições de terras ou parcerias com produtores e empresas.
O Gaviglio vem atuando por meio de duas empresas na Argentina: a Cuatro Lunas, dedicada a atividades agropecuárias em áreas próprias e arrendadas, e a Gaviglio Comercial, que administra a compra de insumos e a venda da produção. A área de atividade abrange 22 mil hectares para agricultura e 17 mil para criação de gado - 20 mil próprios e o restante arrendado. Mas o alcance do braço comercial vai além dessas terras.
Áreas próprias
Do total de 400 mil toneladas de grãos movimentadas anualmente, apenas entre 15% e 20% são originadas em áreas próprias. Para chegar a 1 milhão de toneladas, será necessário crescer na Argentina e passar a atuar no Brasil, afirma Analía Gaviglio, diretora da Gaviglio Comercial. "Deixamos de ser uma empresa exclusivamente familiar para atuar de forma competitiva com participação de gestores externos. Isso é que permite esse salto", argumenta.
Diferenciais
O encarregado de traçar as estratégias do grupo, José Bonansea, toma como referência empresas que, além de atuarem na produção, se especializaram na comercialização de grãos e insumos e na prestação de serviços financeiros. Ele redesenha o grupo buscando diferenciais ante a concorrência. "Na Argentina, nosso diferencial é estar mais perto dos produtores do que dos terminais de embarque portuários como a maioria das empresas de logística e comercialização", cita.
A área de atuação do Gaviglio se estende a um raio de aproximadamente 50 quilômetros de suas fazendas. Elas ficam a 250 quilômetros de Rosário, região que embarca 80% da soja e do milho produzidos na Argentina.
Volume
Para competir com gigantes do setor, o grupo tenta gerar volume de grãos cada vez maior, ganhando força de barganha, e se obriga a oferecer mais agilidade no transporte dos produtos agrícolas que o mercado. A capacidade de armazenagem ainda é pequena para o volume de grãos movimentados: 80 mil toneladas.
Uma forma de ampliar a atuação seria arrendando mais terras na própria Argentina. No entanto, a instabilidade das políticas nacionais faz com que a atuação no Brasil se torne cada vez mais atraente, afirma Horacio Gaviglio, gerente da Cuatro Lunas. "Nossas leis de arrendamento estão mudando à revelia. A impressão que temos é que as decisões de governo são tomadas com tal improviso que geram o caos", reclama.
Próximos anos
As multinacionais agropecuárias de origem argentina consideram que o Brasil tem 30 milhões de hectares para expandir sua produção de grãos nos próximos anos - área maior que toda a extensão dedicada atualmente à soja (24 milhões de hectares).
As terras cultivadas no Brasil pelos grupos argentinos El Tejar, em Mato Grosso, e Los Grobo, concentrado no Nordeste, somam 240 mil hectares, correspondentes a 1% dos campos cobertos pela oleaginosa, principal cultivo brasileiro. Nessa área, as duas empresas colhem no Brasil mais de 2 milhões de toneladas de grãos por ano.
Seguradora sonda mercado do PR
O grupo argentino Sancor Seguros, que vem sondando o mercado brasileiro desde o ano passado com um escritório em Campinas (SP), decidiu se instalar em Curitiba ainda neste semestre para expandir seus negócios no Brasil a partir dos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. A empresa, que funciona como uma cooperativa, chegou há seis anos ao Uruguai e há quatro anos à Bolívia e ao Paraguai, onde é líder em seguros agrícolas.
Brasil
O mercado de seguro agrícola será o foco da Sancor também no Brasil. Os investimentos totais ainda não foram definidos. Num primeiro momento, a empresa vai buscar parcerias com organizações ligadas ao agronegócio, para em seguida buscar espaço no setor de garantia à produção. Para a cooperativa, o país tem um amplo mercado a ser explorado. A Sancor considera que, na Argentina, perto de 55% da área de produção de grãos é assegurada enquanto, nas lavouras brasileiras, esse porcentual não chega a 15%.
Liderança
Londrina vai ganhar nesta sexta-feira, dia 11, a maior unidade de atendimento da Sicredi União na cidade. Com mais de mil metros quadrados de área construída, está situada em local considerado estratégico pela cooperativa de crédito: a confluência das Avenidas Tiradentes e Maringá. A inauguração, com a presença de autoridades e convidados, será às 19 horas.
Desde o início do ano passado, já foram inauguradas três unidades de atendimento na cidade: uma na Avenida Higienópolis, outra na Avenida Santos Dumont e mais uma na Ceasa, sem contar a de Cambé. Antes da fusão, a cooperativa possuía três unidades em Londrina: uma na Avenida Duque de Caxias, outra na avenida Tiradentes e no distrito de Guaravera. O investimento no município, desde então, é estimado em mais R$ 20 milhões.
As novas dependências compreendem dois pavimentos: no térreo, espaço de atendimento, projetado inclusive com acesso e serviço especial para deficientes; no andar superior, vai funcionar a sede regional da cooperativa, com salas para setores de apoio, diretoria e reuniões.
Potencial regional é grande, afirma o presidente
O presidente da Sicredi União, Wellington Ferreira, destaca o grande potencial de Londrina para o fortalecimento do cooperativismo de crédito. Segundo ele, a principal meta é chegar nos próximos anos ao patamar de 10% dos depósitos do sistema financeiro no município. Esse índice já é praticado pela cooperativa em outras cidades, como Maringá, Paranavaí e Cianorte. “A receptividade dos mais diversos setores tem sido grande, pois a cooperativa não apenas oferece produtos e serviços de alta qualidade, como tem compromisso com o desenvolvimento regional”, afirma.
Segundo Ferreira, a grande diferença da cooperativa de crédito para com as demais instituições está no fato de que “o associado é dono, participando de suas decisões, diferente do simples cliente”. Por outro lado, acrescenta ele, “os resultados retornam aos associados em forma de estruturas, serviços e taxas mais competitivas”. E, por fim, os recursos financeiros ficam na própria região, “apoiando o crescimento econômico”.
Outro objetivo é ampliar nos próximos anos a base de associados para 100 mil. Para isso, é realizada desde o ano passado a Campanha “Sorte em Dobro”, em que o novo associado, bem como o que o indicou, concorre a uma casa cada um.
“Vamos continuar ampliando também o número de unidades”, cita Ferreira: “as oportunidades são muitas para uma cooperativa que está voltada à sua comunidade”.
NÚMEROS - Em 2010, a Sicredi União ampliou em 38% o número de associados, no comparativo com 2009, saltando de 33.903 para 46.966.
Os ativos totais, de R$ 503,433 milhões, para R$ 624,938 milhões.
No mesmo período, a expansão do número de unidades foi de 20%, passando de 51 para 61, enquanto o quadro de colaboradores cresceu 13%, de 390 para 440 integrantes.
De 2010 para 2009, o volume de depósitos evoluiu de R$ 267,117 milhões para R$ 325,392 milhões. Por sua vez, os recursos totais passaram de R$ 410,202 milhões para R$ 503,254 milhões.
Na mesma comparação, as operações de crédito subiram de R$ 331,713 milhões para R$ 432,811 milhões; o crédito rural, de R$ 167,131 milhões para R$ 216,84 milhões; o crédito geral de R$ 108,889 milhões para R$ 139,150 milhões, e os recursos repassados pelo BNDES, de R$ 55,693 milhões para R$ 77,576 milhões.
Em 2010, o patrimônio líquido da Sicredi União chegou a R$ 76,794, contra R$ 68,509 milhões do ano anterior. (Fonte: Flamma Comunicação)
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), estatal vinculada ao Ministério da Agricultura, anunciou, nesta quinta-feira, 10 de março, uma nova previsão de recorde para a safra de grãos 2010/2011. Pelo novo levantamento, o Brasil deve colher aproximadamente 154,2 milhões de toneladas de grãos este ano. Esse é o sexto levantamento desta safra.
O número representa um aumento de 3,4%, o que equivale a aproximadamente 5 milhões de toneladas a mais que a safra passada, que atingiu 149,2 milhões de toneladas. Com relação ao último levantamento, realizado em fevereiro, a produção cresceu 0,7%, o que representa 1,1 milhão de toneladas. A área cultivada também registrou um aumento de 3,1%, chegando a 48,9 milhões de hectares.
Segundo as informações levantadas pela Conab, o motivo do crescimento é a ampliação de áreas de cultivo do algodão, do feijão 1ª e 2ª safras, da soja e do arroz, aliada à boa influência do clima no desenvolvimento das culturas. Entre elas, o algodão apresenta o maior crescimento percentual em área, com cerca de 56% a mais que no ano passado (835,7 mil ha). Esse resultado pode levar a uma produção de 1,9 milhão de toneladas de pluma, ou seja, 756 mil t a mais que na safra passada, que registrou 1,2 milhão de toneladas.
A área do feijão total deve crescer 7,7%, chegando a 3,9 milhões de hectares. Comparada à safra passada, a produção aumentou 11,8%, e pode alcançar 3,7 milhões de toneladas. A área do feijão 1ª safra deve chegar a 1,5 milhão de hectares, e a do feijão 2ª safra, 1,6 milhão de hectares.
A área plantada com soja teve uma ampliação de 2,4%, e alcançou 24 milhões de hectares. A produção, por sua vez, cresceu 2,3%, chegando a 70,3 milhões de toneladas. A colheita do grão começou no Rio Grande do Sul e continua nos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Paraná.
Com relação ao arroz, o aumento da área foi de 3,7%, elevando-se para 2,9 milhões de hectares. A produção deve apresentar um aumento de 12,6%, o que representa 13,1 milhões de toneladas a mais em relação à safra anterior, que foi de 11,7 milhões de toneladas.
No milho total, a produção estimada é de 55 milhões de toneladas, 1,7% a menos que na safra passada, que atingiu 56 milhões de toneladas. A queda teve origem no milho 1ª safra, que será menor em um milhão de toneladas, devido à diminuição em 33,6 mil hectares (0,4%) da área plantada, que totaliza 7,7 milhões de hectares. Para o milho 2ª safra, cujo plantio ainda continua, a estimativa é de uma área de 5,45 milhões de ha, ou seja, um aumento de 4,5%, em comparação com a safra anterior, e com uma produção prevista de 21,96 milhões de toneladas.
A pesquisa foi realizada por 68 técnicos da Conab, no período de 21 a 24 de fevereiro. Foram ouvidos representantes de cooperativas e sindicatos rurais, de órgãos públicos e privados nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, além de parte das regiões Norte e Nordeste. (Fonte: Mapa)
Usar pelo menos 30% dos recursos destinados à merenda escolar para aquisição de produtos da agricultura familiar é uma das exigências da Lei Federal 11.947/2009, sancionada em junho de 2009. Ao longo de 2010, poucos municípios conseguiram cumprir essa meta, que pretende atender às instituições de ensino da rede pública municipal, estadual e distrital, entre escolas, creches e entidades filantrópicas.
Para o engenheiro Agrônomo Alcides Ribeiro de Almeida Jr, diretor técnico da divisão de Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (Cati) de Bragança Paulista, órgão da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, o governo pretende que este ano todos os municípios se adequem à regra. Almeida Jr. explica que um dos grandes entraves é a organização dos produtores rurais em um grupo formal, como exige a lei. “Com a instituição do grupo formal é possível garantir o fornecimento dos produtos ao longo de todo o ano, coisa que sozinho o pequeno produtor jamais conseguiria cumprir. Para isso, existem duas opções: a associação ou a cooperativa. Não tenho dúvida de que a cooperativa é o melhor caminho, pois permite que o agricultor tenha remuneração adequada pela sua produção, com responsabilidade gerencial pelo negócio”, avalia.
Atento a essa demanda, o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado de São Paulo (Sescoop/SP), oferece todo o suporte aos pequenos produtores para a constituição de cooperativas da agricultura familiar, como explica Antonio Pedro Pezzuto Jr, consultor técnico da instituição no ramo do agronegócio: “Desenvolvemos um trabalho, por meio de consultoria, ao longo de todo o processo de formação da cooperativa. Para os empreendimentos estabelecidos, o Sescoop/SP tem o Programa de Desenvolvimento de Cooperativas (PDC), que treina e qualifica dirigentes e cooperados visando, principalmente, ao aprimoramento da autogestão.
Entendemos que esse seja o caminho ideal para pequenos agricultores em busca de uma melhor eficiência da atividade e do aumento da renda familiar por meio da capacidade da comercialização via cooperativa. O PDC também aborda o negócio da cooperativa. Informa e orienta o produtor cooperado sobre o acesso a outros benefícios da agricultura familiar, como o enquadramento a programas de incentivo à produção, assistência técnica, entre outros”.
Ligado à Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo (Ocesp), que congrega mais de 900 cooperativas paulistas de diversos ramos, o Sescoop/SP realiza ações de capacitação, de promoção social e de monitoramento no sistema cooperativista.
Em setembro do ano passado, a Cooperativa “Entre Serras e Águas”, da região de Bragança Paulista (SP), foi selecionada em uma Chamada Pública para fornecer produtos da agricultura familiar para a merenda escolar do município de Atibaia. A “Entre Serras e Águas” foi fundada em 16 de maio de 2007, com apoio do Sindicato dos Bancários, Cati-Regional Bragança / Casas de Agricultura e do Sescoop-SP, com 24 produtores familiares. Hoje, conta com 62 agricultores familiares cooperados de Vargem, Joanópolis, Socorro, Atibaia e Nazaré Paulista.
O contrato em Atibaia envolve 51 produtores da cooperativa para fornecer 31 itens, sendo 10 orgânicos. Para Cezabenildes Gonçalves do Amaral, ex-presidente da cooperativa, essa é uma grande conquista que pode ainda ser ampliada. “Desde sua fundação, a ‘Entre Serras e Águas’ vem trabalhando pela ampliação do espaço para o agricultor familiar. Agora é manter o trabalho bem feito e ajudar na ampliação para outras regiões”, comenta Amaral. De acordo com registros do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), há na região de Bragança, composta por 17 municípios, mais de 1.300 produtores com declarações de aptidão ao Pronaf (DAP) atualizadas, o que significa que, se houver empenho das prefeituras junto aos setores de merenda e de agricultura, há muito espaço para crescer.
Almeida Jr. explica que o cumprimento integral da “lei dos 30% da merenda” em Atibaia abre um novo e importante espaço de comercialização, pois valores repassados para as prefeituras pelo FNDE são altamente significativos. “O sistema de aquisição por Chamada Pública não tem como premissa o menor preço, mas o preço de referência, o que permite a prática do preço mais justo. Além disso, há o fato de que estamos muito próximos da Grande São Paulo, onde temos espaço ainda maior para o crescimento da comercialização de produtos da agricultura familiar”. Segundo ele, a cidade de São Paulo tem adquirido produtos de cooperativas do Rio Grande do Sul. “Os municípios vizinhos à grande São Paulo têm um importante potencial de mercado nessas cidades que não contam com espaço para produção agrícola”, pondera.
Segundo Nivaldo Maia, da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), 70% do que é produzido, em diversifica&"
A Unimed Fortaleza finalizou o ano de 2010 com um crescimento nominal bruto de 12,53%, confirmando seu posicionamento com uma das maiores empresas do Ceará. A Cooperativa de médicos atingiu a receita operacional bruta acima de R$ 785 milhões, superior em 11,62%, comparado a 2009. Em relação ao Patrimônio Líquido, houve uma elevação de 12,85%, aproximando-se a R$ 121 milhões.
De acordo com Mairton Lucena, presidente da instituição, esse crescimento se deve a implantação de mais controles operacionais essenciais e definição de indicadores de desempenho nos moldes da metodologia Balanced Scorecard. Além de medidas gerenciais arrojadas, a Unimed Fortaleza adotou uma ampla estratégia de mercado direcionada para sustentabilidade de seu negócio e a conquista de 500 mil vidas até 2013.
A partir desse objetivo, a Cooperativa, durante todo o ano de 2010, lançou campanhas internas e externas com vistas a chegar as 500 mil vidas. Mesmo sendo o plano líder de mercado no Ceará, conforme dados da Agência Nacional de Saúde, a Unimed Fortaleza entendeu que é preciso muito mais do que conquistar novos clientes, mas também retê-los e reconquistá-lo. Por essa razão, a empresa instituiu algumas ações com foco no encantamento do cliente, como a campanhas de Retenção, Reconquista, Migração e o Programa de Aposentados e Demitidos.
Para a Unimed Fortaleza, aumentar a resolutividade das demandas dos clientes é o principal foco de 2011. Para isso, a Cooperativa implantou o Programa de Reestruturação do Atendimento ao cliente que vai, entre outros pontos, reduzir o tempo de espera do cliente nas Centrais de Atendimento da empresa. “Para mantermos nossa liderança no mercado, precisamos ousar enquanto empresa, por essa razão, implantamos projetos que vão beneficiar nossos clientes, além de contribuir para a sustentabilidade do nosso negócio”, explica Mairton Lucena.
Ousar nos produtos para o mercado é outra estratégia da Unimed Fortaleza, que começa 2011 com propostas mais segmentadas tanto de planos, como em seus recursos próprios e rede credenciada. “Esse ano vamos trabalhar no mercado com produtos voltados para públicos específicos, como os estudantes e empresários. Em 2010, lançamos o Unifácil Empresarial, com foco nas empresas, ampliamos nossa atuação em um segmento ainda pouco explorado pela Unimed Fortaleza, mas pretendemos avançar ainda mais neste segmento, com projetos de relacionamento direto com empresários”, revela Riane Azevedo, diretora comercial da Cooperativa.
(Fonte: Unimed Fortaleza)
Você já ouviu falar sobre cooperativismo? Cooperativismo é uma doutrina,um sistema, um movimento ou simplesmente uma atitude ou disposição que considera as Cooperativas como uma forma ideal de organização das atividades sócio-econômicas da humanidade.
Se você quiser conhecer melhor esta doutrina, que é uma alternativa econômica, se inscreva no Curso Cooperativismo ao Alcance de Todos com apenas 5 quilos de alimento não perecível . Este curso é oferecido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do cooperativismo, Sescoop/MS e começou em 2007, arrecadando mais de uma tonelada de alimentos, que foram doados a instituições carentes de Campo Grande.
O curso tem o objetivo de ampliar a visão dos participantes por meio de elementos básicos necessários para gestão do empreendimento cooperativo na atual conjuntura econômica e social. As aulas terão uma metodologia dinâmica com estudo de casos, aulas expositivas e dinâmicas de grupo. O conteúdo programático se baseia em globalização da economia e o cooperativismo; a importância do trabalho organizado; a cooperativa como instrumento de atuação no mercado; os princípios do cooperativismo; o sistema de representação do cooperativismo; os ramos do cooperativismo; tributação em cooperativas; legislação cooperativista; estrutura organizacional da cooperativa e processo de tomada de decisão na cooperativa.
Para se inscrever compareça à rua Ceará, 2245 até o dia 18 de março e doe 5 quilos de alimento não perecível ou através do site www.ocbms.org.br. As aulas ocorrerão de 21 a 25 de março, das 19h às 22 horas. Mais informações
(67) 3326 0171. Curso com Certificado.
Inscrições http://www.ocbms.org.br/conteudos/inscricoes-de-cursos
"O Sicredi é uma das 15 instituições do Rio Grande do Sul com melhor credibilidade de marca, segundo o prêmio Reputação Corporativa, promovido pela revista Amanhã com base em pesquisa realizada pela Troiano Consultoria de Marca. Para a obtenção do resultado, foram ouvidas 2,2 mil pessoas no Estado. É a estreia do Sicredi no ranking geral de empresas gaúchas, onde obteve o 13º melhor Índice de Prestígio de Marca Corporativa (IPMC).
A maior pontuação do Sicredi ficou no quesito “Capacidade de Inovação”, seguido por “Histórico e Evolução” e “Responsabilidade Social e Ambiental”. “O resultado da pesquisa demonstra o que foi construído ao longo dos últimos 30 anos, quando houve a retomada do cooperativismo de crédito no Brasil”, diz Gerson Seefeld, vice-presidente da Central Sicredi Sul. Ele ressalta que os investimentos feitos na qualidade do atendimento, na estrutura física da instituição e profissionalização dos colaboradores são sempre aliados à missão do Sicredi. “Promover o desenvolvimento econômico e social de nossos associados e da região onde atuamos por meio de serviços e produtos financeiros é a nossa base. Ser reconhecida como uma das 15 instituições com maior reputação no Estado confirma que estamos no caminho certo”, afirma o vice-presidente.
Os entrevistados avaliaram, em um questionário aplicado pela internet, cinco quesitos em um universo de 50 empresas: Admiração e Confiança; Capacidade de Inovação; Qualidade dos Produtos e Serviços; Responsabilidade Social e Ambiental; e Histórico e Evolução, considerados os principais pilares da reputação da empresa pelos realizadores da pesquisa.
O ranking de Reputação Corporativa não é o único em que o Sicredi está presente nos primeiros meses de 2011. O sistema também figura entre as cinco melhores instituições em projeções econômicas do Brasil, no Top 5 do Banco Central, e figurou, em 2010, entre as 50 empresas de maior faturamento na Região Sul no ranking Grandes & Líderes, produzido anualmente também pela revista Amanhã e PricewaterhouseCoopers.
(Fonte: Assessoria Sicredi)
Os primeiros passos da cooperação técnica entre a Embrapa e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) foram tratados em uma reunião na última quinta-feira (17/2), no Campo Experimental Sucupira (CES). A parceria foi firmada em novembro do ano passado durante a solenidade em homenagem ao 36º aniversário da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia.
Participaram da reunião representantes da Embrapa , do Sescoop e da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), entre eles Andrea Sayar, Jorge Toledo e Evandro Ninaut e Inês Rosa com o objetivo de discutir as diretrizes da parceria que prevê o desenvolvimento de ações conjuntas para formação de multiplicadores de conhecimentos técnicos nas áreas de Ciências Agrárias (Médicos Veterinários, Engenheiros Agrônomos, Engenheiros Florestais, Biólogos, Zootecnistas e Técnicos Agropecuários de Nível Médio) vinculados a cooperativas do ramo agropecuário, nas áreas do cooperativismo e inovação tecnológica (recursos genéticos e biotecnologia).
O objetivo das instituições é disseminar técnicas e conhecimentos para a melhoria da qualidade, da produtividade e da sustentabilidade na produção agropecuária, visando propiciar melhores resultados a pequenos e médios produtores rurais cooperados e às cooperativas agropecuárias.
Como ponto inicial da cooperação entre a Embrapa e o Sescoop discutidos na reunião, o pesquisador Ricardo Alamino Figueiredo destacou o trabalho inicial na capacitação de multiplicadores médicos veterinários das cooperativas agropecuárias, em biotecnologias de reprodução animal aplicadas à pecuária leiteira.
O Campo Experimental Sucupira, da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, é um local que dispõe de recursos humanos e de infraestrutura que está sendo revitalizada para melhor atender às demandas de capacitação de recursos humanos, como as que estão sendo discutidas entre as instituições. O Centro de Treinamento do CES já atende ao público externo, normalmente formado por médicos veterinários e estudantes de graduação e pós-graduação. Além desse público alvo, por meio de eventos chamados de “dias de campo” também são atendidos produtores rurais e estudantes de nível médio e fundamental.
Além de popularizar a Ciência e a Tecnologia, as instituições esperam com esse projeto formar multiplicadores em áreas técnicas, para que incorporem melhor os conceitos de gestão de negócios e de sustentabilidade na produção agropecuária.
Depois da reunião, os representantes da OCB e do SESCOOP visitaram o Campo Experimental e conheceram os laboratórios e animais resultantes de pesquisas de reprodução animal, como os clones bovinos, e também os animais que fazem parte do programa de conservação de recursos genéticos animais da Embrapa.
Desenvolver ações para minimizar os impactos causados pela poluição é uma das premissas da Coopercarga, que busca continuadamente a sustentabilidade através do comprometimento com a melhoria do ambiente em que está inserida.
Prova disso é o certificado Melhorar, recebido pelo diretor presidente da Coopercarga, Osni Roman, nesta terça-feira pela manhã (1º de março), durante o Encontro Mensal de Cooperados. O certificado foi entregue pelo técnico do programa Despoluir - Programa Ambiental do Transporte, André Piffer, responsável pelos testes de fumaça preta nos veículos da região do meio oeste catarinense.
A Coopercarga recebeu o certificado por ser a 3ª empresa do estado que mais somou veículos aferidos e aprovados pelo programa Despoluir no ano de 2010. A certificação é emitida pela Fetrancesc (Federação das Empresas de Transportes de Cargas e Logística no Estado de Santa Catarina) e destaca as empresas pela participação no prêmio MelhorAR - Qualidade Ambiental no Transporte 2010. Esse resultado é fruto de uma parceria entre Coopercarga, Programa Despoluir e Setcom.
De acordo com o técnico de segurança do trabalho da Coopercarga e coordenador do programa na organização, Cleiton Morche, a meta para 2011 é alcançar o primeiro lugar no estado. Ou seja, ser a empresa com o maior número de veículos aferidos e aprovados em Santa Catarina. Para isso, Morche explica que é preciso desenvolver um trabalho de conscientização ainda maior dos motoristas, cooperados e colaboradores.
Despoluir - O Programa Ambiental do Transporte (Despoluir) foi lançado em 2007 pela CNT - Confederação Nacional do Transporte, com o objetivo de promover o engajamento de empresários, caminhoneiros autônomos, taxistas, trabalhadores no setor de transporte e da sociedade na construção de um desenvolvimento verdadeiramente sustentável. (Fonte: Shoptrans)
O líder do cooperativismo mineiro, presidente do Sistema Ocemg/Sescoop-MG, Ronaldo Scucato, foi homenageado em Varginha, pela Cooperativa Central de Cafeicultores e Agropecuaristas de Minas Gerais Ltda. (Coccamig). Scucato recebeu um troféu durante a solenidade de encerramento do Projeto de Endomarketing da entidade, no dia 17 de fevereiro. O evento contou com a presença dos presidentes das cooperativas filiadas, produtores rurais, mulheres e jovens do segmento agropecuário local.
O Projeto de Endomarketing foi realizado em duas etapas com o apoio do Sistema Ocemg/Sescoop-MG. A iniciativa possibilitou o intercâmbio de informações, interação e divulgação da cultura cooperativista, através de palestras proferidas pelos professores Geraldo Magela e Flávio Gouvêa. Com o tema Coccamig – A Força da União, projeto contou com cerca de 2.350 cooperativistas.
Na solenidade de encerramento, Ronaldo Scucato ainda ministrou palestra na sede da Central. Na oportunidade, o presidente da Coccamig, José Edgard Pinto Paiva, reconhecendo o apoio permanente do Sistema Ocemg/Sescoop-MG, entregou um troféu ao presidente Scucato, com os seguintes dizeres: “O seu amor e dedicação ao cooperativismo encontram-se com a missão de promover o desenvolvimento e o fortalecimento do Sistema Coccamig”. (Fonte: Ocemg)
O Sistema Ocemg/Sescoop-MG deu início, no último dia 22 de fevereiro, aos trabalhos de alinhamento ao Plano Estratégico do Sescoop Nacional para o período 2010-2013. No início do mês, o Sescoop Nacional reuniu superintendentes e profissionais da área de capacitação das Unidades Estaduais com o objetivo de apresentar a proposta e definir como seria o processo. Agora começa a fase prática, de acordo com a realidade de cada Estado.
As atividades em Minas começaram com a priorização das linhas de ação que integram o Plano. Participaram da iniciativa o corpo gerencial e técnico do Sistema, sob a coordenação da gerência geral técnica da entidade e orientação da superintendência. A estimativa é que seja compilado um documento com os resultados do trabalho no Estado até o final de abril.
A iniciativa do Sescoop Nacional, amparada pelas Unidades Estaduais, busca o fortalecimento e alinhamento sistêmico institucional do universo cooperativista, intensificando seu desenvolvimento, além de contribuir para sua consolidação como referência de modelo socioeconômico. (Fonte: Ocemg)
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Alexandre Inacio | De São Paulo
Além de exportador de commodities agrícolas, o Brasil poderá também transferir para outros mercados sua experiência no financiamento ao setor produtivo. Países do Leste Europeu estão interessados em importar, para aplicar na região, o sistema das Cédulas de Produto Rural (CPRs). Essa ferramenta permite ao agricultor se capitalizar antes do plantio, com o compromisso de pagar o financiamento após a colheita com o próprio produto - liquidação física - ou com quitação do título - liquidação financeira.
O Leste Europeu é uma região com potencial para expandir sua produção de alimentos. A baixa disponibilidade de crédito e a falta de alternativas para o financiamento da agricultura, contudo, limitam o crescimento da área cultivada e a introdução de novas tecnologias de produção.
"Hoje, o acesso ao crédito é um dos grandes problemas para os agricultores do mundo. A CPR é um exemplo de financiamento ao setor produtivo que deu certo no Brasil e pode ser exportado para outros países", disse Loy Pires, gerente para o Brasil do International Finance Corporation (IFC), braço financeiro do Banco Mundial.
Trabalhando com o IFC para viabilizar a transferência do sistema para países como Rússia, Bulgária e Ucrânia, o Banco Europeu de Reconstrução e Desenvolvimento (EBRD, na sigla em inglês) considera que a introdução da CPR pode acelerar o processo de aumento de produção. Segundo Peter Bryde, vice-diretor do EBRD, a injeção de recursos permitiria o maior uso de tecnologia e elevação da produtividade nesses países.
"Na Ucrânia, por exemplo, a necessidade de recursos é expressiva. Um hectare demanda cerca de US$ 300, sendo que existem 40 milhões para o plantio", diz Bryde. "O Brasil é um bom exemplo a ser seguido na utilização da CPR".
A implementação da CPR como instrumento de financiamento da agricultura no Leste Europeu, no entanto, esbarra em questões legais. Os países do Leste Europeu não têm uma legislação que garanta aos agentes financiadores - bancos, tradings e empresas de insumos - a certeza de que receberão o produto ou terão o título liquidado financeiramente. Uma fonte da indústria de insumos lembra que a posse da terra, em alguns casos, ainda não é do produtor, ele só tem o direito de uso.
No Brasil, o produtor não pode alegar "motivo de força maior" para não honrar o compromisso acertado na emissão da CPR. Mesmo em casos de estiagem, chuva em excesso ou desastres, o agricultor terá que cumprir com o que determina o título ou renegociá-lo, sob pena de perder a propriedade.
"A estrutura legal dos países da região é diferente da brasileira. O governo da Ucrânia, em especial, tem mostrado interesse em aplicado o sistema no país", afirma Luiz Daniel de Campos, diretor sênior de investimentos do Departamento de Agricultura do IFC no Brasil.
(Fonte: Valor Econômico)
Baseados nos princípios do interesse pela comunidade e no desenvolvimento sustentável do cooperativismo, os alunos da segunda turma do Programa Jovens Lideranças, promovido pela Cooperativa Pindorama e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado de Alagoas (Sescoop/AL), apresentaram na semana passada os trabalhos de conclusão de curso. As apresentações ocorreram durante a solenidade de encerramento, na sede da Cooperativa Pindorama, em Coruripe (AL).
Defendendo a instalação de uma fábrica para produzir sabão, ecologicamente correto, a aluna Mônica Dias, apresentou a planilha de trabalho justificando a viabilidade do projeto. “Com a instalação da fábrica de sabão iniciaremos um trabalho de educação ambiental porque teremos como matéria prima o óleo usado. Hoje sabemos que esse material é descartado na pia gerando poluição. Iremos proporcionar consciência ambiental e gerar empregos”, enfatizou.
O segundo projeto propôs a criação de clube de lazer, o Coop Clube, que proporcionará aos cooperados, futuros associados e moradores da região uma opção de distração. Entusiasmados, os formandos Wagno da Silva e Katiene apresentaram a planta do novo balneário. “Com a criação do clube os moradores de Pindorama não precisarão sair daqui em busca de diversão. Sabemos que é um projeto ousado, mas somos líderes e aprendemos que a ousadia faz parte do nosso desafio”, afirmou Wagno da Silva.
As ideias chamaram a atenção da vice-presidente da cooperativa, Ana Lúcia Guimarães, da superintendente do Centro de Treinamento Rural de Pindorama (Cetrup), Alda Júlia e da gerente de capacitação do Sescoop/AL, Marivá Pereira. Ana Lúcia elogiou os projetos e destacou que a qualificação é hoje o diferencial para ingressar no mercado de trabalho.
“Fico muito feliz de ver o entusiasmo no rosto de cada jovem. A nossa missão é preparar vocês para o futuro. A cooperativa tem 54 anos de idade e precisa de líderes para tocá-la por mais 50 anos. E o conhecimento faz toda a diferença”, frisou Ana Lúcia.
Emocionada a gerente de capacitação do Sescoop/AL parabenizou o esforço de cada aluno ao longo dos quase dois anos de curso. “Aqui se encerra um ciclo, mas quero deixar claro que a OCB/Sescoop-AL está de portas abertas para todos vocês. Façam do aprendizado uma oportunidade de crescimento”, aconselhou Marivá Pereira.
A superintendente do Centrup, Alda Julia, também destacou o papel de um líder dentro da comunidade. “Líderes formam outros líderes e não apenas seguidores. Líderes exprimem valores e é isso que esperamos de todos vocês. Esse curso abre muitas portas, até mesmo dentro da cooperativa, onde aproveitamos a capacitação de vocês para crescermos”.
No final da solenidade a instrutora de projetos do Sescoop/AL, Águida Veiga, que acompanhou a formação dos trabalhos de conclusão de curso dos mais de quarenta alunos, falou do esforço de cada um e provocou os formandos a refletirem sobre o futuro. (OCB/AL)
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As contratações do crédito rural passaram de 56% do total programado entre julho de 2010 e janeiro de 2011. Nesse período, os produtores contrataram R$ 56,3 bilhões dos R$ 100 bilhões previstos para a agricultura empresarial. O número mostra que os financiamentos do Plano Agrícola e Pecuário 2010/2011 superaram em 20,5% o volume contratado em período igual no ano passado (R$ 46,7 bilhões). "O resultado reflete o bom cenário para a agricultura no Brasil e no mundo, com os preços das commodities valorizados. A situação estimula tanto o empreendedor como os agentes financeiros que operam o crédito rural", avalia o diretor de Economia Agrícola do Ministério da Agricultura, Wilson Araújo.
Recursos - Os recursos para custeio e comercialização ultrapassam R$ 42 bilhões, o que representa quase 56% do valor previsto para safra atual (R$ 75,5 bilhões). Os desembolsos dos programas de investimento chegam a R$ 8,3 bilhões. Além desses recursos, o governo colocou à disposição linhas especiais de crédito. Destaque para o Programa de Sustentação do Investimento (PSI-K), voltado à compra de máquinas de equipamentos agrícolas. Até janeiro, 93% do programado já estavam nas mãos dos produtores. São R$ 3,7 bilhões dos R$ 4 bilhões direcionados a essa linha de financiamento.
Cooperativas - O crédito rural destinado a cooperativas também está com bom desempenho. Por meio do Programa de Capitalização de Cooperativas Agropecuárias (Procap-Agro) já foram liberados R$ 1,7 bilhão, 88,2% do programado no Plano Agrícola e Pecuário. Outros R$ 869 milhões foram contratados pelo Programa de Desenvolvimento Cooperativo para Agregação de Valor à Produção Agropecuária (Prodecoop), o equivalente a 43,5% do previsto para safra.
Médio produtor - Já para o médio produtor foram liberados cerca de R$ 3,2 bilhões dos R$ 5,65 bilhões, entre julho de 2010 e janeiro de 2011, pelo Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp). No segmento de custeio e comercialização, esse valor chega a R$ 2,4 bilhões, ou 63% do programado. Para investimento, as contratações alcançaram R$ 700 milhões contra R$ 436 milhões no mesmo período do ano anterior. (Mapa)
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O lucro (sobra) do Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob) no Espírito Santo somou R$ 55,7 milhões em 2010, o que corresponde a um incremento de 40,67% em relação ao ano anterior.
De acordo com o diretor-executivo estadual do Sicoob, Francisco Reposse Junior, o aumento nas receitas de serviços, como seguros e previdência, e o acréscimo de R$ 200 milhões na carteira de crédito foram os principais responsáveis por esse resultado expressivo.
Lucro (sobra) para os sócios - Desse montante, R$ 18,3 milhões foram destinados à remuneração do capital dos associados, em 31 de dezembro último, e equivalem a juros de 9,77% (taxa de juros Selic em 2010). Outros R$ 20 milhões serão colocados à disposição deles nas assembleias de prestação de contas, a partir deste mês, proporcionalmente à movimentação de cada um. Ou seja, aqueles que fizeram mais negócios com o Sicoob receberão mais.
O restante (R$ 34,7 milhões) será destinado de acordo com o que prevê o estatuto das Cooperativas: 40% do lucro (R$ 14,9 milhões) irão para a reserva legal e 5% (R$ 1,8 milhão), para o Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social (Fates).
“A remuneração do capital em 100% da Selic e a divisão das sobras entre os sócios são prova concreta de que as atividades econômicas podem conviver com as ações sociais em plena harmonia. E é isso que o cooperativismo propicia”, afirmou o diretor.
Francisco Reposse ressalta que a divisão dos resultados é um dos principais atrativos do Sicoob em relação às instituições financeiras tradicionais. “Se somarmos 2009 e 2010, são R$ 95 milhões distribuídos entre os seus verdadeiros donos. Se não existissem instituições como o Sicoob, esse lucro estaria nas mãos dos banqueiros públicos ou privados”.
Distribuição - Os resultados são distribuídos entre os sócios de acordo com a movimentação que cada um realiza com a cooperativa. A composição do valor leva em consideração o saldo médio em conta corrente, as aplicações financeiras e os empréstimos.
Segundo o diretor-executivo do Sicoob, se os lucros (sobras) fossem divididos igualmente entre as operações, a remuneração dos saldos médios em conta corrente ficaria em 3,84% ao ano ou em 0,32% ao mês. No caso das aplicações, além do percentual médio pago pelo Sistema (9,19% ao ano), o cliente receberia mais 1,71% do total investido, o que equivaleria a uma remuneração global de 10,91% ao ano. Em relação aos empréstimos, quem pagou juros 1,72% ao mês, por exemplo, teria a taxa reduzida em 0,80% e, ao final, pagaria juros reais de apenas 1,65% ao mês.
“Em 21 anos de existência, o Sicoob faz anualmente a distribuição dos lucros (sobras) . Ou seja, o resultado da instituição é repassado ao seu verdadeiro dono”, enfatiza.
Crédito - De acordo com o presidente do Sicoob ES, Bento Venturim, ao longo de 2010, a instituição emprestou R$ 1,58 bilhão aos seus associados – R$ 200 milhões a mais em comparação a 2009. Em termos percentuais, o crescimento registrado foi de 14,4%. “O crédito, o principal componente dos ativos de uma instituição financeira, é o que faz a economia girar. Nesse sentido, o Sicoob vem dando a sua contribuição para o desenvolvimento do Estado”. A taxa média praticada pelo Sistema ficou em torno de 1,72 %.
Sócios - Em 2010, o Sicoob conquistou mais de 1.000 novos sócios por mês. Ao todo, foram 13.070 associados, entre pessoas físicas e jurídicas. A instituição encerrou o exercício com 105 mil clientes (crescimento de 14%).
Patrimônio líquido -Outro destaque, o patrimônio líquido superou a casa dos R$ 306 milhões (elevação de 22,9% em relação a 2009).
Ativos- O Sicoob também teve um crescimento no seu movimento na ordem R$ 222 milhões. Em comparação a 2009, o ativo circulante do Sistema subiu 20,83%. A instituição ultrapassou o montante de R$1,3 bilhão de ativos em 2010. (Fonte: Assessoria de Comunicação do Sicoob)
"O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/SC), vinculado à Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc), promoverá o curso Matemática financeira aplicada às cooperativas nos dias 21 e 22 de março, no Hotel Porto da Ilha, em Florianópolis. Serão oferecidas 30 vagas.
O curso reunirá presidentes, gerentes financeiros, contadores, auditores e economistas de cooperativas catarinenses para apresentar modernas técnicas de análises econômico-financeiras empregadas no processo de tomada de decisão, analise de risco da operação, em termos de custos e benefícios para a cooperativa; e debater de forma prática e objetiva aspectos relacionados ao mercado financeiro nacional e internacional na gestão da cooperativa.(Fonte: Ocesc)
Inscrições na página www.ocesc.org.br