Para discutir os novos papéis da mulher no cooperativismo, a Ocesc reunirá a partir de hoje (20/9) 500 lideranças femininas no Centrosul, em Florianópolis, para a realização do 4º Encontro Estadual de Mulheres Cooperativistas. O evento encerra nesta quarta-feira (21/9). Uma das coordenadoras e idealizadoras do evento, Marina Lessa Mansur Pontes, ressalta que a presença da mulher no cooperativismo tem uma contribuição significativa nas organizações. “A mulher traz equilíbrio e valoriza a visão micro e detalhista dentro de um contexto macro, o que abre horizontes e cria oportunidades”.

As mulheres estão ampliando sua participação no comando das sociedades cooperativistas. Em nível nacional, 87% dos cargos de direção e comando das 7.345 cooperativas brasileiras foram confiados aos homens e 13% estão em mãos femininas. No plano estadual, as mulheres ocupam 8% dos cargos de direção nas 292 cooperativas que, juntas, totalizam 608.000 associados em Santa Catarina.

Profissionalizar a gestão oferecendo cursos adaptados à realidade de cada cooperativa é o objetivo do projeto “Sescoop in Company”, que vem sendo aplicado com sucesso desde o início do ano em 12 cooperativas paulistas. Iniciativa do Sescoop-SP, a facilidade será estendida em 2006 para as 1.045 cooperativas do Estado. A intenção é atender principalmente as que atuam no interior.

“Desenvolver o curso nas cooperativas tem se mostrado uma boa resposta às dificuldades apontadas nos cursos convencionais realizados pelo Sistema”, destaca Janine Durand, da gerência de capacitação do Sescoop-SP. “Com esta nova modalidade, podemos trabalhar as especificidades de cada cooperativa e resolver também o problema de deslocamento para São Paulo”, observa.

Para participar do projeto, as cooperativas devem formar um grupo com, no mínimo, 15 interessados por curso, garantir a logística e eleger um coordenador para o projeto. Para mais informações: (11) 5576-5952.

"Nesta quarta-feira (14/9) representantes dos grupos de trabalho (GTA) se reuniram para discutir o IV Seminário Tendências do Cooperativismo Contemporâneo que acontecerá dos dia 15 ao dia 18 de novembro em Florianópolis, Santa Catarina. Foram debatidas questões sobre o tema a metodologia, além de indicação dos nomes de alguns palestrantes. A reunião foi coordenada pela Comissão Técnica do Seminário que é composta pelos gerentes da OCB Marcelo Barroso e Ana Claudia Lima.
Em junho deste ano foram criados três GTAs. O primeiro é o Gestão de Cooperativas, que trata sobre a conceituação e o desenvolvimento de instrumentos de gestão. O segundo, o GTA-Alinhamento Institucional, tem como principal meta desenvolver idéias e ações referentes ao Marketing Institucional; Elementos Estratégicos e Identidade Cooperativa. Já o GTA-Jurídico aborda discussões sobre o ato cooperativo e a legislação cooperativista. O objetivo dos GTAs é construir um modelo de gestão participativa para o Sistema aliando à prática do trabalho em equipe à visão ampliada das ações e da interdependências de resultados.
Sistema ""S"" - No mesmo dia pela manhã aconteceu a 15º Reunião Ordinária da Secretaria da Receita Previdenciária - SRP/Terceiros. Pela primeira vez representantes do Sistema “S” se reuniram na sede em Brasília para discutir a regulamentação de dados sobre arrecadação de terceiros junto a Receita Federal do Brasil."

"O secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo do Ministério da Agricultura, Márcio Portocarrero, coordenou nesta terça-feira o painel “Agronegócio e Meio Ambiente”, dentro da programação da 12ª edição da Feira Internacional de Fruticultura, Floricultura e Agroindústria- Frutal 2005, em Fortaleza (CE).
Portocarrero traçou um panorama da situação atual do agronegócio em âmbito mundial, considerando as mudanças advindas com a globalização. Ele destacou como principais tendências para os próximos anos o aumento da competitividade entre as empresas, a concentração de negócios que acarretará numa redução no número de produtores, grandes saltos tecnológicos, aumento das exigências dos consumidores e valorização das questões sociais e ambientais.
“Hoje já se discute o bem estar animal na produção. Todos os cidadãos estão preocupados com o meio ambiente e justiça social. Precisamos tirar o estigma de que para produzir é preciso destruir o meio ambiente”, enfatizou o secretário.
A mesa de debates contou com a participação do diretor do Banco do Nordeste, Pedro Eugênio Cabral; o diretor do Banco da Amazônia, João Batista Bastos; o diretor de Agronegócios do Banco do Brasil, Derci Alcântara; o secretário de Políticas para o Desenvolvimento Sustentável do Ministério do Meio Ambiente, Gilney Viana e o secretário de Agricultura do Pará, Wandenkolk Gonçalves.
Paralelo ao painel sobre Meio Ambiente, o diretor do Departamento de Cooperativismo e Associativismo (Denacoop) do Ministério da Agricultura, Norberto Kretzer, coordenou a palestra técnica sobre Marketing no Agronegócio apresentada pelo pesquisador da Universidade de São Paulo (USP), Roberto Fava Scare. O acadêmico, que faz parte do Programa de Estudos dos Negócios do Sistema Agroindustrial (Pensa), abordou o tema “Como preparar o produto para conseguir melhor preço no mercado”.
“O agronegócio é a mola propulsora do Brasil e já representa 1/3 do PIB”, destacou Scare. Ele falou sobre estratégias de marketing para o agronegócio e como uma cadeia produtiva consegue estimular o consumo de seus produtos. “O desafio gerencial das cadeias produtivas é trabalhar as propriedades rurais como empresas”, afirmou."

O gerente de Fomento da OCB, Marcelo Barroso, encerrou no último domingo (11/9) a viagem de intercâmbio de oito dias pela Holanda organizada em conjunto pela Universidade de Wageningen, Ocesp e a Fundace (Fundação para a Pesquisa e Desenvolvimento de Administração, Contabilidade e Economia da USP de Ribeirão Preto). O curso de 32h tem a coordenação do professor Sigismundo Bialoskorski Neto, da USP Ribeirão Preto. O grupo, que partiu de São Paulo, no último dia 5 conheceu seis cooperativas, entre elas crédito, produção de frutas, verduras, leite e flores.
Barroso destacou que, diferente do Brasil, as cooperativas holandesas se especializam em atender um segmento. “Existem cooperativas que trabalham por exemplo somente com fornecimento de insumos, outras só com beneficiamento e comercialização, atendo os associados de uma forma específica e eficiente”.
O gerente de Fomento salientou que o cooperativismo de crédito na Holanda é muito estruturado. Para se ter uma idéia as cooperativas de crédito respondem por 85% das transações financeiras. Enquanto isso, de acordo com o gerente, no Brasil, segundo dados da OCB , as cooperativas respondem por 2,59 % de todo o movimento financeiro no país.
Com a mesma proposta de intercâmbio outro grupo partiu no dia 5 de setembro com 24 cooperativistas paulistas para conhecer as cooperativas de Mondragón, na Espanha. Lá o grupo participou de estudos na Universidade Otalora e realizarem visitas técnicas às cooperativas que compõem a Mondragón Corporação Cooperativa (MCC), nas proximidades de Bilbao, no norte espanhol. A capacitação, que faz parte do módulo internacional do MBA em cooperativismo desenvolvido pela Fundace, teve a participação de alunos do MBA e dirigentes convidados pelo Sistema Ocesp/Sescoop-SP.

"A Confederação Alemã das Cooperativas (DGRV), realizou nos dias 1º, 2 e 3 de setembro cursos de “Gestão em Cooperativas de Crédito” para dirigentes e gerentes de Cooperativas de Crédito filiadas à Central UNICRED do Norte e Nordeste em Fortaleza-CE. Os cursos foram ministrados pelo instrutor, Edgar Mendes, que abordou o Histórico e Evolução do Cooperativismo; Legislação Aplicada; Organização Sistemática; Forma e Gestão e Controle e Orçamento e Ponto de Equilíbrio. Em janeiro e fevereiro deste ano a DGRV realizou um levantamento das necessidades de capacitação de dirigentes e funcionários em quatro Centrais do Sicoob nos estados da Bahia, Pará e Rondônia e elaborou um programa de cursos para gerentes, presidentes e diretores das cooperativas de crédito."

O comitê Técnico-Científico da Frutal, formado por 30 instituições que contribuem para o desenvolvimento da fruticultura no Estado, escolheu a Ocec para receber o Troféu Mérito da Fruticultura Cearense, na categoria "Organização de Produtores". A entrega do Troféu será feita durante a solenidade de abertura da Frutal 2005 - 12ª Semana Internacional da Fruticultura, Floricultura e Agroindústria, no dia 12 de setembro, no Auditório do Centro de Convenções do Ceará, em Fortaleza.

O Troféu Mérito da Fruticultura foi instituído em 1999, pelo Instituto Frutal e tem como finalidade reconhecer os agentes da cadeia produtiva que se destacaram na consolidação, expansão e aprimoramento da fruticultura, floricultura e agroindústria. Ao todo, são quatro categorias: Instituição, Político, Produtor e Organização de Produtores. Para cada uma é eleito um representante.

Ao falar na abertura da sétima reunião dos Núcleos Regionais Cooperativos Sul/Sudeste/Centro-Oeste, que se realiza em Vitória (ES), o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, disse que o cooperativismo está sendo respeitado, e tem grande acolhida no Congresso Nacional, “porque estamos trabalhando para a construção de um futuro diferente”.

Falando em nome dos presidentes das demais Organizações Estaduais presentes à reunião, o presidente da OCB-MT, Onofre Cesário de Souza, destacou “o momento que estamos passando de transformação da sociedade cooperativista”.

A sétima reunião de nucleação foi aberta ontem (31/8) pelo presidente da OCB/ES, Benjamim de Freitas Pinheiro. Ele afirmou que a presença dos dirigentes das Organizações Estaduais e da OCB nacional em Vitória contribuirá “para fazer mais forte o cooperativismo autêntico que estamos fazendo do Espírito Santo”. A OCB/ES entrega hoje a 34 cooperativas a primeira leva de certificação das cooperativas que seguem os princípios do cooperativismo.

Lideranças políticas - O presidente da OCB destacou em seu pronunciamento o melhor entrosamento de todo o Sistema OCB após quatro anos do processo de construção participativa e disse que é isso é resultado daquilo que vem sendo feito. “Estamos construindo o que planejamos, porque colocamos os interesses do movimento cooperativista acima das nossas diferenças, dos nossos problemas”.

- Estamos fechando o nosso planejamento estratégico, que tem a participação de equipes técnicas formadas por várias Organizações Estaduais. Essas equipes estão orientando as ações estratégicas do Sistema. Isso está acontecendo de forma mais forte este ano, com o envolvimento e o comprometimento de todo o sistema – destacou o presidente da OCB.

Depois de manifestar seu orgulho pelo trabalho de cada presidente das Organizações Estaduais em todo o país, Márcio Lopes de Freitas defendeu a necessidade de formação de lideranças políticas cada vez mais comprometidas com o cooperativismo. “Para isso, precisamos pensar estrategicamente, planejando cada passo que vamos dar”, concluiu.

Alinhamento institucional - A sétima reunião dos Núcleos Regionais Cooperativos Sul/Sudeste/Centro-Oeste prossegue até sexta-feira (2/9) para dar continuidade, a exemplo do que ocorreu em Natal (RN), em agosto, à disseminação dos projetos e desenvolvimento de ações para o alinhamento institucional do Sistema OCB, em todo o país. Seu objetivo é obter subsídios para dar continuidade ao processo de construção participativa dos projetos, que depois de relatados são discutidos em trabalhos de grupos para que sejam aperfeiçoados.

Esse alinhamento tem por eixo a gestão profissionalizada das cooperativas, elementos estratégicos, a integração das cooperativas com as comunidades e a revisão dos pontos críticos da legislação cooperativista. No primeiro dia da reunião foi discutido o alinhamento estratégico na área de Comunicação, com a participação de dois palestrantes: Gabriel Guimarães falou sobre ferramentas de marketing aplicadas ao cooperativismo e Ricardo Schechia apresentou a pesquisa de opinião sobre o nível de conhecimento do cooperativismo pela população brasileira.

Nesta quinta-feira a reunião será dedicada ao exame dos temas Elementos Estratégicos do Sistema OCB, Identidade Cooperativa e Gestão Profissional, este com palestra do professor da USP João Luis Passador. Na sexta-feira será a vez dos Pontos Críticos da Legislação Cooperativista, com uma palestra do jurista Marco Tulio De Rose e uma apresentação dos pontos críticos pelo advogado Guilherme Krueger, assessor jurídico da OCB. A sétima reunião tem por moderador o professor Gabriel Pesce Júnior.

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Inicia nesta quarta-feira (31/8), em Vila Velha (ES), com representantes das regiões Sul, Sudeste e Centro Oeste, a segunda etapa da reunião dos Núcleos Regionais Cooperativos. Como na primeira etapa que aconteceu em Natal, com as regiões Norte e Nordeste, serão apresentados os trabalhos desenvolvidos pelos membros dos Grupos Técnicos de Apoio (GTAs), entre eles, as propostas para definição da missão e visão do sistema cooperativista; as estratégias e mecanismos para o desenvolvimento da “marca cooperativa”; conceitos de gestão profissionalizada em cooperativas; os parâmetros para atuação das cooperativas em suas comunidades locais e os pontos críticos da legislação e do ato cooperativo.

A reunião de Núcleos foi um processo implantado desde o início da gestão do atual presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, e tem como principal objetivo descentralizar a administração do sistema cooperativista, valorizando a participação dos estados e dos 13 ramos. Após a validação das propostas na reunião de Núcleos, as informações serão consolidadas em um único documento e os grupos de trabalho voltarão a se reunir para discutirem a implantação das estratégias propostas e, eventualmente, o replanejamento das ações traçadas."

O Sistema Ocesp/Sescoop-SP realiza, em parceria com o Conselho Arbitral de São Paulo, na sexta-feira (dia 29), das 14 às 18 horas, o seminário "Arbitragem no Cooperativismo", direcionado a advogados e líderes de cooperativas e que tem por objetivo apresentar conceitos e casos práticos de arbitragem como instrumento eficaz para a resolução de conflitos. Entre os palestrantes estão os advogados Cássio Ferreira Netto e José Eduardo Pastore, o juiz de direito do Trabalho André Cremonesi e o especialista em recursos humanos gerenciais Aparecido Scorsato. Informações adicionais e inscrições pelo telefone (11) 5576-5952/5984.

"Ao final do II Encontro de Responsabilidade Social, marcado para o próximo dia 28, será realizado o coquetel de lançamento do Guia de Responsabilidade Social do Cooperativismo Paulista, publicação que reúne experiências de cooperativas de diversos ramos de atividade econômica. “O guia é uma apresentação de projetos sociais desenvolvidos em 2004 por 39 cooperativas do Estado. Uma forma de valorizar quem realiza ações nesta área”, salienta a gerente de promoção social do Sescoop-SP, Ilana Goldstein. “Esperamos incentivar as cooperativas que ainda não estão avançadas neste tema a desenvolver seus projetos e, ao mesmo tempo, desejamos que as cooperativas do Guia possam aperfeiçoar suas ações para uma futura publicação ainda mais qualificada”, completa Janine Durand, gerente de capacitação de Sescoop-SP.
Para elaborar o Guia Social, o Sistema vem amadurecendo junto com as cooperativas uma visão particular do cooperativismo frente às iniciativas de responsabilidade social das empresas, bastante difundidas nos últimos tempos. Neste sentido, foi criado um projeto piloto, que contou com a elaboração do Manual de Indicadores de Responsabilidade Social das Cooperativas, lançado no final de 2003. Este trabalho, realizado em parceria com a Fundação Instituto de Desenvolvimento Empresarial e Social (Fides), teve por objetivo viabilizar instrumentos de mensuração da atuação das cooperativas com seus diversos públicos de relacionamento. Foram realizados também os cursos de Responsabilidade Social I e II, além do módulo de Gestão Social desenvolvido dentro do Programa de Autogestão do Sescoop-SP.
O Guia Social é composto tanto por cooperativas que fizeram parte do projeto piloto como por não participantes, mas que desenvolvem ações de acordo com os critérios norteadores da publicação. O guia pretende ser um eficiente mecanismo de divulgação da contribuição que as cooperativas dão à sociedade, fortalecendo o cooperativismo como Economia Social. As cooperativas regulares no Sistema receberão a publicação gratuitamente; demais organizações interessadas em adquirir o trabalho devem entrar em contato com o departamento de capacitação do Sescoop-SP.
As inscrições estão abertas para o II Encontro de Responsabilidade Social, marcado para o próximo dia 28, a partir das 8 horas, no auditório nobre do Senac - Consolação. A participação é gratuita e os interessados devem entrar em contato pelo telefone: (11) 5576-5985 ou 5576-5951. Mais informações: www.portaldocooperativismo.org.br."

A Carol (Cooperativa dos Agricultores da Região de Orlândia), com sede em Orlândia (SP), subiu do sexto para o quinto lugar no ranking das cooperativas brasileiras com maior volume de vendas e se consolida como a primeira entre as cooperativas singulares da Região Sudeste.

É o que demonstra o levantamento realizado pela revista Exame, que na sua edição especial de julho publicou a lista das 500 melhores e maiores empresas que atuam no País, tomando por base o movimento relativo a 2004.

As 10 maiores cooperativas, pela ordem, são a Coamo (PR), Copersucar (SP), Aurora (SC), C. Vale (PR), Carol (SP), Itambé (MG), Cocamar (PR), Integrada (PR), Coop (SP) e Cooxupé (MG).

A Copersucar tem uma estrutura organizacional peculiar. A Aurora (Cooperativa Central do Oeste Catarinense) e a Itambé (Cooperativa Central de Produtores Rurais) são centrais de cooperativas. Assim, entre cooperativas singulares de produção rural, as primeiras são a Coamo, C. Vale, Carol e Cocamar, sendo três delas paranaenses, e a Carol paulista, com forte atuação também em Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso do Sul.

O Sistema OCB/PE celebrou no último sábado (09/07) o Dia do Cooperativismo em Sanharó, cidade a 194 quilômetros do Recife, com a inauguração do escritório-sede da Central de Cooperativas de Leite do Estado de Pernambuco (CENTRALEITE) e suas 12 cooperativas singulares.

Durante as comemorações foi apresentado o "Plano de Ações Estratégicas da CENTRALEITE", pelo presidente da Cooperativa de Profissionais Liberais (Âncora) e diretor da OCB/PE, Wilame Jansen. A superintendente do Sistema OCB/PE, Cleonice Pereira Pedrosa apresentou um resumo do Projeto de Desenvolvimento, que está sendo elaborado pelo técnico da ARA, de Campinas-SP, Diamantino Barrinuevo.

Com a CENTRALEITE, surge uma esperança de reestruturação da pecuária de leite cooperativado em Pernambuco. A atual diretoria foi conhecer a CCLB, e suas cooperativas filiadas, na Bahia, por uma semana, e prepara-se para ir à Minas Gerais visitar a Cemil e suas filiadas para conhecer processos de gestão da Central e de suas singulares, administração de fazendas dos cooperados e suas relações com as cooperativas.

Pernambuco tem uma produção diária de 2 milhões de litros. A média de consumo da população local é de 250 gramas ao dia, por habitante, e somente 100 gramas desse volume vem dos produtores do Estado, situação que deixa muito espaço para crescer.

A Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc) lançou um programa inédito no país - o certificado de autogestão, também conhecido como selo de certificação - para atestar as cooperativas que cumprem com todas as normas e requisitos que caracterizam uma verdadeira cooperativa nos aspectos sociais, doutrinários, éticos e legais. Trata-se de um selo de qualidade a ser concedido pela Ocesc às filiadas que cumprem com eficiência os princípios e as práticas cooperativistas.

O presidente da Ocesc, Neivor Canton, explica que a concessão do selo levará em conta o Sistema de Acompanhamento e Avaliação das Cooperativas, o programa de organização do quadro social, a profissionalização da gestão e as ações de intercooperação. Foram criados indicadores de valoração desses instrumentos e definidos os procedimentos para fixação e alcance das metas desejadas. "Ao atender esses requisitos, uma cooperativa será proclamada autogestionada e merecerá o selo de qualidade".

A Ocesc editou o manual de procedimentos e normas para a instituição e implantação do Certificado de Autogestão do Cooperativismo Catarinense, o qual, propõe que ao final da gestão 2004/2008, todas as cooperativas catarinenses estejam devidamente habilitadas e recebam o Certificado de Autogestão do Cooperativismo Catarinense (CACC). Essa certificação terá validade de dois anos, replaceos os quais a cooperativa deverá se habilitar para nova concessão.


Para requerer o selo, a Cooperativa obrigatoriamente deverá estar filiada a Ocesc e participar do Programa de Autogestão do Cooperativismo Catarinense. Para realçar a seriedade dessa iniciativa, o presidente Canton assinala que a Cooperativa que até 2008, quando expira o prazo para que o sistema cooperativa esteja totalmente autogestionado, não tiver conseguido o seu certificado de autogestão, será indicada pela Comissão de Avaliação ao Conselho de Administração sugerindo que proceda-se o cancelamento do registro na Ocesc.

A Escola Técnica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) abriu um edital para seleção de empresas e cooperativas para concorrerem às vagas na Incubadora Tecnológica de Reciclagem. A Escola Técnica informou ainda que existem propostas de desenvolvimento de projetos tanto para escala industrial, quanto para artesanal, contando que seja com reutilização de resíduos. O edital estará aberto a partir de 27 de junho de 2005, podendo ser retirado, juntamente com seus anexos, na Portaria da Escola Técnica da UFRGS, Rua Ramiro Barcelos, 2.777, Porto Alegre/RS, ou pela site www.etcom.ufrgs.br/itr. Informações adicionais poderão ser obtidas pelo endereço eletrônico: Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo..

O deputado federal por São Paulo Walter Barelli fez um discurso em homenagem ao Dia Internacional do Cooperativismo na última quinta-feira, 30/6, no plenário da Câmara dos Deputados em Brasília. O deputado falou sobre a força do cooperativismo em diversas regiões do mundo, citando alguns números que dão a dimensão do movimento, como 800 milhões de pessoas que participam de cooperativas.

Barelli citou também o impulso que as cooperativas de crédito dão à economia em diversas comunidades, lembrando o tema escolhido pela Aliança Cooperativa Internacional (ACI) para comemorar o dia do cooperativismo deste ano: "Microfinanças é assunto nosso: Cooperando para combater a pobreza". Em 2004, as cooperativas brasileiras tiveram um movimento financeiro de R$ 60 bilhões, representando cerca de 5% do Produto Interno Bruto do País. Só as cooperativas agropecuárias movimentaram U$ 40 bilhões, gerando divisas ao País com exportações de diversos produtos.

O gerente geral de Desenvolvimento de Cooperativas, Ramon Belisário, fez a abertura do 14º Encontro Nacional de Capacitadores nesta segunda-feira (4/7) na sede da OCB, em Brasília (DF). O grupo formado por cerca de 24 participantes teve a oportunidade de conhecer o planejamento institucional do Sistema OCB para 2005. Belisário enfatizou ainda que o formato participativo do plano de trabalho traz o comprometimento do corpo funcional e visa à motivação para gerar resultados.

O evento, que acontecerá até quinta-feira (07/07) no Hotel Mestre D'Armas, em Brasília, é organizado pela Gerência de Apoio de Desenvolvimento em Gestão da OCB. A proposta da reunião, segundo o coordenador Nacional de Capacitação da OCB, Alexandre Motta, é trabalhar de forma participativa o Plano de Competências Essenciais, Gestão de Capacitação por indicadores de desempenho e desenvolver conceitos de "gestão profissionalizada de cooperativas", que serão discutidos no próximo encontro do Grupo Técnico de Apoio.

O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão promoverá a partir do próximo dia 18 de julho, e até o dia 16 de setembro, o recadastramento das cooperativas instituídas de acordo com a Lei nº 5.764 destinadas a atender a servidor público federal. Essas cooperativas deverão apresentar, por ocasião do recadastramento, o registro dos seus atos constitutivos na Junta Comercial e o registro na OCB. Quando se tratar de cooperativa de crédito, deverá ser apresentada, também, autorização do Banco Central. Essas disposições são da portaria nº 939, de 27 de junho de 2005, assinada pelo secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça, já publicada no Diário Oficial da União.

Na última semana o grupo que está participando do Programa de Formação de Novos Líderes esteve em Belo Horizonte para uma visita à Unidade Estadual de Minas Gerais e algumas cooperativas que compõem o Sistema OCB. A visita fez parte do 2º módulo do programa cujo tema foi "Lideranças Transformadoras no Cooperativismo", e teve como principal objetivo identificar lideranças existentes no Sistema Cooperativista e o conhecimento prático do cooperativismo. Antes dessa atividade vivencial o grupo leu, pesquisou e apresentou um seminário com temas contemporâneos sobre liderança que serviram para reflexão. Além disso, tanto os funcionários da Ocemg, quanto o grupo de Novos Líderes realizaram um intercâmbio de conhecimento, conforme avalia a coordenadora do Programa, Ana Claúdia Lima.

O presidente da Ocemg, Ronaldo Scucato, e o superintendente, William Bicalho, apresentaram a estrutura e o funcionamento da Organização que conta com 24 funcionários. Para Scucato no Cooperativismo, o econômico é prioritário e o social uma conseqüência. "É impossível construir um paraíso social numa ruína econômica".

Na parte da tarde, as visitas continuaram às cooperativas, entre elas, a Central das Cooperativas de Economia do Estado de Minas Gerais (Cecremge) e a Cooperativa de Leite Itambé. Já na sexta-feira (24), o grupo visitou a Cooperativa de Economia e Crédito dos Médicos e demais Profissionais da Área de Saúde de Belo Horizonte e Cidades Pólos de Minas Gerais (Credicom) e a Cooperativa de Consultores e Instrutores de Gestão Empresarial (Cooserta), encerrando a programação, em seguida retornou a Brasília.

De acordo com a consultora do Programa Novos Líderes, Celina Fróes, um dos elementos centrais do 2º módulo é a convivência com as unidades estaduais, para uma maior aproximação e conhecimento mútuo. Os participantes do programa ficaram entusiasmado com a iniciativa: Wélia Szervinsk disse que a aproximação com a Unidade Estadual e as cooperativas é importante para promover um alinhamento institucional. Já Helmut Egewarth opina: "observamos que a equipe da Ocemg, enxuta e produtiva, trabalha de forma focada, buscando resultados positivos".

Participaram da equipe: Ana Cláudia D`Arce Lima (coordenadora), Celina Fróes (consultora), Sheila Reis, Renata Boaro, Daniela Lemke, Joana Wightman, Welia Szervinski, Helmut Egewarth, Jonny Brito, Mozart Gomes Júnior e Ryan Carlo Rodrigues.

O governo federal destinará R$ 44,35 bilhões para o Plano Agrícola e Pecuário 2005/06, o que representa um acréscimo de 12,4% sobre o valor programado para a safra passada. O anúncio foi feito hoje (24/06), em São Paulo, pelo ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Roberto Rodrigues. Do total, R$ 33,2 bilhões vão para o financiamento do custeio e comercialização da produção, superando em 15,5% o montante previsto em 2004/05. Desses recursos, 63% terão juros controlados, com um aumento de 18% sobre a temporada anterior.

Os recursos para investimentos tiveram um incremento de 4,2% sobre 2004/05, chegando a R$ 11,15 bilhões. "Queremos valorizar os investimentos em projetos de adequação ambiental e sanitária e de agregação de valor aos produtos agropecuários", destacou Rodrigues. De acordo com ele, os programas de financiamento coordenados pelo ministério, com verba do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), terão mais de R$ 9 bilhões em 2005/06, com um aumento de 5,2% sobre o período anterior. O Moderfrota contará com R$ 5,5 bilhões para financiar a compra de máquinas.

O ministro ressaltou ainda que os encargos financeiros das linhas de crédito serão os mesmos fixados para a safra 2004/05. "A política de manutenção dos juros fixos para o financiamento rural, adotada pelo governo Lula, representa uma conquista da agricultura brasileira, pois há uma escalada da taxa básica", afirmou Rodrigues. Nas últimas três safras, o montante para o crédito rural cresceu 61% e atingirá um recorde em 2005/06. Nesse período, a verba para os investimentos agrícolas aumentou 79%.

"Os produtores que adotarem práticas de preservação ambiental, rastreabilidade animal e de integração lavoura-pecuária poderão ter recursos adicionais de 15% e limites independentes entre o custeio agrícola e o pecuário", acrescentou o secretário de Política Agrícola, Ivan Wedekin, que acompanhou o anúncio do plano safra. O governo manteve os mesmos limites de adiantamento de crédito por tomador da safra 2004/05.

O Plano Agrícola e Pecuário também prevê a correção dos preços mínimos do alho, arroz, castanha de caju e do pará, cera de carnaúba, feijão macaçar, guaraná, juta, milho, malva, pó cerífero de carnaúba e sisal, Conforme o secretário, o reajuste dos preços procura ampliar o apoio às culturas das regiões Norte e Nordeste e incentivar o plantio de mamona, visando contribuir para o programa de produção de biodiesel. Somando-se os R$ 44,35 bilhões aos R$ 9 bilhões destinados à agricultura familiar, o governo Lula disponibilizará R$ 53,35 bilhões para o financiamento, custeio e comercialização da safra 2005/06.