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“A missão do cooperativismo de crédito se compara à do fuzileiro naval, que vai à frente, abrindo o caminho. Pelos avanços alcançados, especialmente na profissionalização da gestão, as cooperativas de crédito são, hoje, modelo a ser seguido pelos demais ramos”. A declaração foi dada pelo presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, durante a abertura, nesta quinta-feira (10/5), da reunião ordinária do Conselho Consultivo de Crédito da OCB (Ceco), em Brasília (DF). O evento reuniu integrantes do Ceco, executivos ligados a diferentes sistemas e ao Banco Central do Brasil (BC), dirigentes de cooperativas centrais, convidados e representantes de entidades afins. Durante a solenidade, Manfred Dasenbrock, à frente da coordenação do Conselho nos dois últimos anos, transmitiu o cargo a José Salvino de Menezes, que assume a gestão 2012/2013.
Em sua fala, o presidente do Sistema OCB destacou que 2011 foi um ano de muitas conquistas para o setor. Entre os avanços, ele citou a chegada de mais de 700 mil novos sócios às cooperativas do sistema, além da manutenção de um crescimento acima da média do mercado. “Durante a crise mundial, que manifesta seus reflexos até os dias de hoje, as cooperativas foram os únicos empreendimentos a se sustentar, graças à sensibilidade de quem tem compromisso com as pessoas”, comentou Freitas, que manifestou, ainda, sua profunda expectativa com relação a avanços na tramitação do projeto de lei que regulamenta o acesso de cooperativas a recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). “Esta é com certeza uma de nossas prioridades para este exercício”, enfatizou.
O diretor de Organização do Sistema Financeiro e Controle de Operações do Crédito Rural do BC, Sidnei Marques, convidado a compor a mesa de abertura do evento. Ressaltou em seu discurso o importante papel das cooperativas de crédito dentro do sistema financeiro nacional. Segundo ele, os desafios daqui para frente são muitos, mas também as oportunidades. “O nosso sistema financeiro está em constante mudança. A cada momento, novas perspectivas surgem e precisamos estar preparados para trabalhar com essas realidades. Felizmente, hoje vivemos uma fase de juros e spreads reduzidos, na qual as pessoas estão tendo mais acesso aos bancos. Ao mesmo tempo, contamos com uma estrutura muito sólida no cooperativismo, baseada em centrais, confederações, o que facilita imensamente a gestão, diminuindo a possibilidade de riscos”, ressaltou.
Manfred Dasenbrock, que coordenou os trabalhos desenvolvidos pelo Ceco nos últimos dois anos, fez uma apresentação do panorama atual, incluindo ações realizadas e o andamento de outras que ficarão a cargo da nova direção. Dasenbrock enfatizou a importância do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) como instrumento de formação e capacitação para gestores e funcionários de cooperativas. “Até hoje, foram investidos R$ 45 milhões em ações capitaneadas pelo Sescoop, agregando qualidade à profissionalização e à gestão das cooperativas brasileiras”, pontuou.
A integração entre as redes de atendimento dos sistemas cooperativos brasileiros foi um dos destaques apresentados por Dasenbrock. O trabalho iniciado ainda em sua gestão teve a continuidade aprovada por todos os presentes e será mantido no plano de ação do Ceco para 2012. “Esta integração é o primeiro passo para nos tornarmos, efetivamente, um sistema”, endossou o presidente Márcio Lopes de Freitas.
Em seguida, o novo coordenador do Ceco, José Salvino de Menezes, assumiu os trabalhos e contou com o apoio do gerente do Ramo Crédito da OCB, Silvio Giusti, para apresentar as propostas construídas para o Plano de Ação do Ceco 2012. Ao longo da apresentação, os participantes puderam contribuir com sugestões e colocações que serão avaliadas na próxima reunião do Ceco.
O encontro segue durante o período da tarde, quando serão apresentados números relativos à evolução do cooperativismo de crédito no Brasil, além de dois paineis com a participação de representantes do Banco Central, Ministério da Fazenda e Casa Civil.
Os investimentos da Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc) e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) em educação, formação e informação de associados e funcionários de cooperativas cresceram 106% (12,2 milhões de reais) em 2011. Dessa forma, foi possível ampliar em 87,8% a qualificação profissional dos recursos humanos, beneficiando 156.000 pessoas.
Estiveram reunidos hoje (3/5), na sede do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), em Brasília (DF), os membros do Comitê de Gestão, responsáveis pela construção da metodologia do Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas (PDGC), previsto na Diretriz de Monitoramento da instituição. “A meta do grupo é concluir os trabalhos ainda no primeiro semestre para que seja iniciada a etapa de capacitações regionais. A ideia é que a metodologia esteja disponível para as unidades estaduais para aplicação a partir de 2013”, explicou a gerente de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas do Sescoop, Susan Miyashita Vilela.
Segundo a gestora, o grupo, que conta com o apoio da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ) na elaboração, já efetuou até o momento duas revisões no material , além da devolutiva junto às cooperativas que aderiram à Diretriz. “A metodologia para o PDGC vem para complementar a Diretriz”, afirmou. Sobre a colaboração da FNQ neste processo, Susan afirma ser fundamental para unir a expertise em cooperativismo, própria do Sescoop, com o know-how da FNQ no que diz respeito a excelência da gestão: “o objetivo é a construção de uma metodologia de excelência da gestão para as cooperativas alinhada aos princípios do cooperativismo”.
De acordo com Susan, mais três reuniões do Comitê estão previstas até junho deste ano para finalização da metodologia. Em julho, o resultado deverá ser apresentado aos técnicos de monitoramento das unidades estaduais para, em 2013, ser aplicado pelas cooperativas. “Estamos trabalhando para fazermos o repasse para os técnicos até o final do ano. A ideia é realizarmos as capacitações regionais ainda no segundo semestre, para que eles possam ir a campo no próximo ano”, afirmou.
Ampliação do crédito rural, incentivo à exportação e à pesquisa são apontados como fatores que impactaram positivamente o crescimento da agricultura brasileira nos últimos 30 anos, especialmente com o aumento da produtividade. Enquanto no Brasil a produtividade da agricultura cresce a taxa média de 3,56% ao ano, no mundo, essa taxa decresce. É o que aponta estudo realizado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
O trabalho estima os índices de produtividade total dos fatores (PTF) para a agropecuária brasileira para o período entre 1975-2011 e discute seu desempenho comparado com indicadores do mesmo gênero estimados para as principais agropecuárias mundiais, demonstrando posição de destaque do Brasil nesse contexto. Também são analisados os efeitos das políticas sobre a produtividade no Brasil, com destaque para as exportações, os investimentos em pesquisa e desenvolvimento e a evolução do crédito rural.
Segundo o coordenador da Assessoria de Gestão Estratégica do ministério, José Garcia Gasques, o efeito mais forte sobre a produtividade está relacionado aos gastos com pesquisa. Um aumento de 1% nesses gastos resulta em acréscimo de 0,35% sobre a produtividade. Na sequência, vem o aumento dos desembolsos por conta do crédito rural a produtores, cooperativas e agricultura familiar de 0,25%. Já os resultados para as exportações da agricultura mostram um aumento de 1% das exportações do agronegócio em decorrência do aumento de 0,14% da produtividade.
Os efeitos do crédito rural sobre a produtividade ocorrem porque possibilita aos agricultores a aquisição de insumos de melhor qualidade, a adoção de melhores tecnologias e possibilita a ampliação da escala de produção pela aquisição de mais terra ou novos equipamentos. Por outro lado, as exportações afetam a produtividade por duas razões principais. A primeira é que a ampliação das vendas ao exterior requer o aprimoramento da qualidade dos produtos e com isso a incorporação de melhorias na produção que somente acontece com maior produtividade. A segunda razão é que, para exportar, é necessário o país ser competitivo e isso requer aumentos de produtividade para que seja possível produzir com menores custos. “A exportação na maior parte das vezes exige o aumento da escala de produção o que permite o uso de tecnologias mais avançadas”, destacou.
A atuação da pesquisa sobre a produção se dá através das possibilidades que abre em termos de descobertas de novas variedades, mais resistentes e produtivas, técnicas de manejo mais aprimoradas, novas formas de plantio, aprimoramento da qualidade dos insumos, etc. Os efeitos da pesquisa não são imediatos, mas cumulativos, chama atenção o técnico. Por isso, os resultados ocorrem após certo período de tempo que depende do tipo de pesquisa, entre outros fatores.
(Fonte: Mapa)
Representantes de produtores, exportadores e torrefadores de café se reúnem na próxima quinta-feira, 03 de maio, em Brasília, com representantes do governo, para discutir assuntos da pauta do Conselho Nacional de Política Cafeeira (CDPC). O conselho discutirá um plano estratégico para o desenvolvimento do setor cafeeiro que integrará a política governamental de 2012 a 2015.
Para a elaboração do plano estratégico, os técnicos debaterão o aumento de investimentos em pesquisa, desenvolvimento e inovação, incluindo a difusão e transferência de tecnologia. Marketing, capacitação de agentes do agronegócio café, certificação, crédito e comercialização, financiamentos, liberação de recursos e mecanismos de mercado também serão tratados no encontro.
Esta será a segunda reunião do CDPC este ano. Participam o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho, e representantes dos ministérios da Fazenda, do Planejamento, das Relações Exteriores e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio.
(Fonte: Mapa)
O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) está em fase de consolidação das primeiras informações enviadas pelas unidades estaduais após a fase de implantação da Diretriz Nacional de Monitoramento, realizada no final de 2011 e início de 2012. Por meio do Programa de Acompanhamento da Gestão Cooperativista (PAGC), está sendo possível reunir dados relevantes para nortear as próximas ações da instituição no que diz respeito às áreas de formação, planejamento e monitoramento.
O Banco Central do Brasil (BC) divulgou carta-circular que contribui na interpretação da Resolução 3.859/2010, que dispõe sobre a constituição e o funcionamento de cooperativas de crédito. O documento traz maior esclarecimento e segurança para a melhor aplicação das normas referentes aos dispositivos de governança das instituições.
Orientar as unidades estaduais na implantação e operacionalização do Programa Aprendiz Cooperativo. Esse foi o compromisso assumido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) quando do lançamento do programa em novembro de 2011. Com esse objetivo, os analistas de Desenvolvimento e Gestão da unidade nacional, Edlane Resende e Orlando Leite, se reuniram com técnicos do Sescoop/PE para norteá-los na execução do programa.
“O objetivo da reunião é elaborar um plano de ação que oriente, passo a passo, providências a serem tomadas para garantir a formação de aprendizes conforme as necessidades da unidade estadual e de suas respectivas cooperativas locais”, explicou Edlane.
A analista destacou, ainda, que o plano de ação viabilizará a oferta do Programa Aprendiz Cooperativo para as cooperativas, garantindo, além do cumprimento à exigência legal prevista na Lei nº 10.097/2001, uma formação centrada nos preceitos do cooperativismo. “É uma oportunidade de contribuirmos para uma política de responsabilidade social”, complementou Orlando Leite.
O Conselho Nacional do Sescoop aprovou, nesta terça-feira (17/4), um Protocolo de Intenções que prevê o desenvolvimento de pesquisa para o setor cooperativista, formação e capacitação de pessoas, além de ações voltadas a sustentabilidade. A formalização da parceria entre o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), será no dia 25.
Entre outros assuntos tratados na 71ª reunião ordinária do colegiado, que ocorreu na sede da instituição, em Brasília (DF), foram aprovados, também, cinco projetos a serem executados com recursos do Fundo Solidário de Desenvolvimento Cooperativo (Fundecoop).
De acordo com a assessora em Gestão Estratégica, Karla Tadeu Oliveira, as propostas estão alinhadas com três dos objetivos traçados no planejamento estratégico da instituição para o período 2011-2013. “São projetos voltados a disseminação da cultura da cooperação, adoção de boas práticas de governança e ampliação do acesso à formação em gestão cooperativista, por meio dos quais poderemos visualizar resultados ainda em 2012”, explicou Karla. Também foram apresentadas as metas sistêmicas no Sescoop, para este ano, tendo como referência o planejamento estratégico.
Em apenas cinco anos, o Sistema Sicredi registrou um aumento de 100% na base de associados. Atualmente, são 2 milhões de associados, distribuídos em dez estados brasileiros. Neste período, o volume de ativos cresceu de R$ 6,7 bilhões para R$ 26 bilhões, um incremento de 288% de 2006 a 2011. De acordo com o presidente executivo do Sistema Sicredi, Ademar Schardong, a meta, estabelecida no Planejamento Estratégico 2011-2015, é fechar 2015 com 3,5 milhões de associados.
Para Schardong, esta conquista reflete que, cada vez mais, as pessoas estão descobrindo a força da cooperação. “As cooperativas de crédito têm se firmado no mercado financeiro como um sistema mais inclusivo, participativo e justo, atuando como instrumento de organização econômica da sociedade. A ONU reconheceu essa importância e declarou 2012 o Ano Internacional das Cooperativas”, analisa.
A marca de 2 milhões representa, apenas em 2011, um crescimento de 13% na base de associados do Sicredi, cujas movimentações e operações foram responsáveis por um crescimento de 31,3% no crédito total do Sicredi, que atingiu a montante de R$ 14,5 bilhões, em dezembro. Vários produtos disponíveis aos associados obtiveram um incremento recorde, como consórcios, com um volume de crédito 50% superior a 2010 e também 35% a mais de cotas. No crédito rural, o Sicredi concedeu em 2011 mais de R$ 6 bilhões em recursos para produtores rurais.
No Sicredi, a utilização de produtos financeiros como conta corrente, cartão de crédito, investimentos, seguros e consórcios, trazem benefícios aos associados, pois os resultados de uma cooperativa de crédito são repassados proporcionalmente ao volume das suas operações e reinvestidos no lugar onde vivem, fortalecendo a economia da região. O Sicredi não é um banco: é um sistema de 115 cooperativas de crédito que tem um banco cooperativo. É diferente das instituições tradicionais em vários aspectos, como a participação dos associados na definição, em assembleias, do futuro do empreendimento.
O presidente da Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop), Márcio Lopes de Freitas, recebeu na tarde desta quinta-feira (12/4) a visita da nova diretoria do Sindicato Nacional das Cooperativas de Economia e Crédito Mútuo dos Médicos (Sinacred), representada pelos diretores Presidente, Livio Malinconico, Administrativo, Mauro Sirimarco, e Financeiro, Ricardo Blanc. Os dirigentes foram eleitos no dia 7 de janeiro deste ano.
Durante o encontro, os diretores manifestaram o interesse de fortalecer o relacionamento entre as entidades. Segundo Freitas, a integração é extremamente importante. “Estreitar as relações e intensificar a convivência só tende a favorecer a representação da categoria econômica”, afirmou o dirigente cooperativista.
Para dar continuidade às ações de relacionamento, as diretorias das entidades sindicais se encontrarão novamente no próximo mês.
O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado do Pará (Sescoop-PA) iniciou na última semana a primeira etapa do projeto de implantação da Diretriz Nacional de Monitoramento. A apresentação do Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas (PDGC) foi feita para a Central das Cooperativas de Transporte de Passageiros do Sudeste do Pará, com sede no município de Parauapebas, há cerca de 850 km da capital, que reúne seis cooperativas. Participaram da apresentação pelo Sistema OCB/Sescoop-PA, o gerente técnico da OCB, Francisco Pessoa, o técnico em Cooperativismo, Sandoval Neto, e o presidente da OCB/Sescoop-PA, Ernandes Raiol.
O PDGC é uma nova ferramenta, desenvolvida pela Gerência de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas (GeMDC) do Sescoop nacional, e que se encontra em fase de aplicação pelas unidades estaduais. “Com a introdução da metodologia para o PDGC, previsto na Diretriz Nacional de Monitoramento, o Sescoop-PA visa o desenvolvimento das cooperativas paraenses buscando assegurar a longevidade dos empreendimentos com transparência e governança”, afirma Raiol.
Na opinião do presidente do sistema cooperativista paraense, o Monitoramento vai oferecer uma excelente oportunidade de crescimento para o sistema cooperativista como um todo. O primeiro passo é garantir a adesão das cooperativas interessadas e realizar o Programa de Acompanhamento da Gestão Cooperativista (PAGC), onde quatro linhas deverão ser seguidas: Ser cooperativa; ter governança (PAGC II); ter saúde financeira (PAGC III) e ter boa gestão (PDGC).
O gerente Operacional/Capacitação do Sescoop-PA, Júnior Serra, destaca que a cooperativa, como qualquer outro empreendimento, tem necessidade de desenvolvimento. "Com o monitoramento, o Sistema terá um raio-X da cooperativa e assim ela terá condições de melhorar, inclusive, sua relação com cooperados, funcionários, mercado e sociedade em geral", esclarece.
Raiol explica que o monitoramento é de grande importância para o processo de gestão das cooperativas paraenses, visto que o Sescoop é a única instituição do Sistema S que possui esta ferramenta. “Isso vai, com certeza, desaguar no processo de certificação dos nossos produtos. E a região de Parauapebas, Sudeste do Pará, é altamente estratégica para o estado e para o cooperativismo. Ali, temos cooperativas de mineração, agropecuária, transporte, de produção ligada a biojóias e outros produtos. O monitoramento será um divisor de águas para o crescimento do estado e do cooperativismo na região”.
"Estabelecer uma agenda positiva do cooperativismo de Saúde. Este foi o principal tema da reunião realizada na tarde desta segunda-feira (9/4), na sede da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), no Rio de Janeiro (RJ), entre o diretor-presidente da entidade, Maurício Ceschin, e representantes do Sistema OCB. O superintendente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Renato Nobile, e o gerente do Ramo Saúde, Laudo Rogério dos Santos, defenderam, ainda, a elaboração de um programa de capacitação em gestão e governança para cooperativas de saúde, focado no tema regulação.
Renato Nobile destacou que a agenda positiva precisa ser, essencialmente, reconhecida como produto do consenso alcançado entre as entidades participantes do setor. “Ela deve ser resultado de uma visão compartilhada, buscando o alinhamento dos princípios cooperativistas com as regras normativas do órgão regulador”, realçou.
Segundo Laudo Rogério, existem tópicos de interesse comum entre as instituições quando o assunto é regulação. Na opinião do gestor, o movimento cooperativista pode contribuir para aperfeiçoar o sistema. “Existem oportunidades para o que o cooperativismo colabore com a ANS no sentido de aprimorar o marco regulatório do ramo saúde, especialmente no que diz respeito aos programas governamentais estratégicos de desenvolvimento da saúde suplementar”, afirmou. “Estamos preparados para o trabalho em conjunto com a ANS e as cooperativas integrantes do setor”, complementou.
Onofre Cesário Filho, vice-presidente da OCB, que também acompanhou o encontro, destacou a importância de profissionalizar a gestão e do papel dos conselhos de administração das cooperativas. “Investir na formação do quadro social e na qualificação dos produtos e serviços que oferecemos ao mercado é a forma mais eficiente de desenvolvimento e evolução das cooperativas”.
O diretor da ANS recebeu as sugestões apresentadas pelos representantes do cooperativismo e se colocou à disposição para dar prosseguimento às propostas junto aos setores competentes dentro da agência.
Atender a objetivos estratégicos e promover a execução de trabalhos integrados. Esse foi o saldo positivo alcançado com a capacitação realizada nesta terça-feira (3/4) pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), em conjunto com a unidade do Distrito Federal (Sescoop/DF). Após receber treinamento da unidade nacional sobre como aplicar a Diretriz Nacional de Monitoramento e seus programas, os estados estão dando continuidade ao trabalho, junto às cooperativas. Na manhã de hoje (3/4), integrantes das gerências de Formação e Qualificação Profissional e de Promoção Social do Sescoop acompanharam de perto a apresentação do relatório de diagnóstico e plano de melhorias produzido pelo Sescoop/DF para a Cooperativa de Ensino de Língua Estrangeira (Cooplem).
Tendo em vista o lançamento do programa Aprendiz Cooperativo, o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) foi convidado a participar de uma mesa redonda promovida pelo Departamento de Fiscalização do Trabalho (órgão vinculado ao Ministério do Trabalho e Emprego – MTE). O debate, realizado durante o encontro anual de Auditores-Fiscais do Trabalho, em Belo Horizonte (MG), contou com a presença representantes de entidades parceiras da fiscalização da aprendizagem, como a Secretaria de Políticas Públicas de Emprego (SPPE), e dos Serviços Nacionais de Aprendizagem Industrial (Senai), Comercial (Senac) e dos Transportes (Senat).
O encontro, que reúne coordenadores regionais de fiscalização desse tipo de projeto nas Superintendências Regionais do Trabalho e Emprego, além de Auditores-Fiscais do Trabalho, tem como objetivo fomentar discussões sobre a inserção de aprendizes no mercado de trabalho. Promovido pela Secretaria de Inspeção do Trabalho (SIT), proporciona o conhecimento das ações e a integração das entidades envolvidas no desenvolvimento de programas de aprendizagem com os agentes de fiscalização que, segundo o Diretor do Departamento de Fiscalização do Trabalho, Leonardo Oliveira, “é de suma importância para o incremento da aprendizagem”.
A analista de Desenvolvimento e Gestão do Sescoop, Edlane Melo, foi quem representou a instituição na mesa de debates. Ela destacou durante a apresentação que o trabalho de elaboração do programa Aprendiz Cooperativo contou, desde o início, com a colaboração dos auditores-fiscais do Trabalho no Distrito Federal, Isabela Galvão e João Cortês. E ressaltou a importância de contar com o apoio das unidades estaduais na implantação, sensibilizando as cooperativas.
Edlane ressaltou, ainda, a reação positiva dos auditores presentes ao encontro com relação ao programa do Sescoop: “O grupo se mostrou fortemente interessado em acompanhar de perto, inclusive como orientadores, o desenvolvimento do programa Aprendiz Cooperativo nas unidades estaduais do Sescoop”.
O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no estado da Bahia (Sescoop/BA) promove no próximo dia 29/3 o 1º Encontro Estadual de Mulheres Cooperativistas. Com o objetivo de fomentar o debate sobre oportunidades e desafios enfrentados pelas mulheres à frente da gestão de cooperativas, o evento reunirá dirigentes, funcionárias, associadas e representantes de cooperativas pertencentes ao sistema cooperativista baiano.
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Mais 52 jovens preparados para o mercado de trabalho. Esse é o resultado do curso Assistente Administrativo para Cooperativas, promovido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no estado do Rio Grande do Sul (Sescoop/RS), cuja formatura da turma 2011 aconteceu no último dia 8. A formação é uma parceria do Sescoop/RS com a cooperativa dos profissionais em educação do Rio Grande do Sul (Coeducars) executada por meio do programa Aprendiz Cooperativo. Ligados ao Sicredi e à Cotrijal, os formandos receberam seus diplomas durante a Expodireto Cotrijal 2012, realizada em Não-Me-Toque (RS). A solenidade contou com as presenças do presidente da Expodireto, Nei Mânica, do vice-presidente do Sescoop/RS, Irno Pretto, do presidente do Sicredi Alto Jacuí, José Celeste de Negri, do presidente da Coeducars, Ricardo Lermen, e do gerente de Promoção Social do Sescoop/RS, José Zigomar Santos.
Executado desde 2006 pela unidade gaúcha do Sescoop, quando então se chamava programa Jovem Aprendiz, o Aprendiz Cooperativo, muito além de atender à exigência legal constante da Lei nº 10.097/2000 – que determina a obrigatoriedade de no mínimo 5% e no máximo 15% do quadro de colaboradores das empresas ser composto por jovens trabalhadores na condição de aprendizes –, oportuniza a prática dos princípios do cooperativismo, formando os jovens para o mercado de trabalho dentro dos preceitos da doutrina cooperativista.
“A estrutura curricular é voltada às necessidades das cooperativas e o cooperativismo é o tema transversal. Cooperativas educacionais agem como executoras do programa, somando um total de 3.500 alunos em um período de cinco anos”, destaca o gerente do Departamento de Promoção Social do Sescoop/RS, José Zigomar Santos. O gestor explica as mudanças promovidas na estrutura do programa em 2011para melhor atender às expectativas tanto da instituição quanto dos beneficiários: “um dos aspectos modificados foi o conteúdo programático, que tinha 14 módulos e passou a ter oito. O material também foi incrementado pelos professores e as cooperativas passaram a receber manuais sobre o programa”.
Sobre o programa - O modelo atual do programa Aprendiz Cooperativo foi apresentado e disponibilizado para as unidades estaduais do Sescoop em novembro de 2011. O Comitê de Sistematização da Aprendizagem, grupo responsável pela produção dos conteúdos a serem utilizados nos cursos de formação, tem em 2012 a missão de dar apoio à implantação do programa nos estados. “Nosso foco será incentivar a oferta do programa, ampliar a quantidade de atendimentos a aprendizes e apoiar as unidades estaduais que já estão com o programa em andamento”, explica a analista de Desenvolvimento e Gestão da unidade nacional do Sescoop, Edlane de Melo. A analista afirma que ainda no primeiro semestre deste ano deverá ser formada a primeira turma de multiplicadores.
O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), dando continuidade às ações de monitoramento de cooperativas, entregou nesta quinta-feira (8/3) mais uma etapa do projeto de implantação da Diretriz Nacional de Monitoramento. A apresentação para a diretoria e colaboradores da instituição aconteceu no auditório da sede do Sescoop, em Brasília (DF), e deu início a mais uma atividade a ser desenvolvida pela gerência de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas (GeMDC) – o Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas (PDGC).
Após uma contextualização sobre o processo de criação e consolidação da área, a gerente Susan Myiashita Vilela apresentou o conteúdo da Diretriz e os programas que a compõem. Fez também um apanhado geral sobre a etapa de capacitações com os técnicos de unidades estaduais para utilização das ferramentas, realizadas entre dezembro de 2011 e fevereiro deste ano. “Ao final de cada treinamento, os participantes preencheram um formulário de avaliação, cujos dados foram consolidados pela nossa gerência. O resultado geral foi uma aprovação superior a 90%”, pontuou a gestora.
Na opinião do superintendente do Sescoop, Luís Tadeu Prudente Santos, o resultado alcançado é reflexo de um trabalho consistente, baseado na contribuição de todas as unidades estaduais. “Acredito muito no referencial e o que a GeMDC fez foi justamente respeitar as experiências já em andamento nos estados, promovendo uma grande organização do que já vinha sendo feito”, pontuou.
Segundo o superintendente, a Diretriz Nacional de Monitoramento oferece grande oportunidade de crescimento para o sistema como um todo. “Os relatórios gerados apresentam um raio-x prático e consistente, que pode ser muito bem aproveitado pelas cooperativas. Sucesso absoluto!”, comemorou o dirigente, acrescentando que a manutenção do apoio dos estados para sensibilização das cooperativas quanto à aplicação da Diretriz neste momento é fundamental.
O próximo desafio de monitoramento é a implantação do Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas (PDGC). De acordo com a gerente Susan, o trabalho junto com as unidades estaduais terá início ainda este ano para que a aplicação seja viável a partir de 2013.
"Modificações para o Jovens Lideranças foram discutidas em Brasília (DF), nesta segunda e terça feira (5 e 6/3). As propostas foram elaboradas por uma equipe do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), em conjunto com as unidades estaduais do Paraná (Sescoop/PR) e de São Paulo (Sescoop/SP). O objetivo é vincular a atuação dos jovens à estratégia das cooperativas, segundo explica a gerente de Formação e Qualificação Profissional do Sescoop, Andréa Sayar: “Trouxemos para discussão um novo formato para o programa, onde o jovem passa a atuar de forma mais efetiva no desenvolvimento na cooperativa”.
As alterações foram avaliadas e debatidas pelos coordenadores estaduais das unidades que já executam o programa e por representantes de estados que manifestaram interesse de, a partir de 2012, implantá-lo em suas regiões. Uma das principais mudanças é com relação ao objetivo geral do programa. Ficou definido que o Jovens Lideranças deve ter como foco a sustentabilidade das cooperativas e do cooperativismo. Para tanto, alguns pontos de intervenção foram elencados, conforme explica a gestora: “Serão revistos o perfil e a faixa etária dos participantes, bem como os critérios para formação dos grupos. Além disso, será definido o processo de prospecção de cooperativas e participantes, contemplando a negociação das ações em conjunto, com foco sempre em resultados concretos”.
Os participantes acordaram, também, a adoção de um eixo estruturante, único, que viabilize a identidade nacional e sistêmica do programa. Porém, foi consenso que é necessário um grau de flexibilidade, respeitando as realidades de cada estado, cooperativa e grupo, visando os resultados esperados. “A flexibilidade irá contribuir com o desenvolvimento e atingimento dos resultados do programa”, avaliou a Ana Porto, da unidade de Pernambuco (Sescoop/PE). Na opinião de Márcio Oliveira, do Sescoop em Amapá (Sescoop/AP), será mais fácil, a partir de agora, o processo de argumentação das cooperativas, por ser possível a adaptação de terminados itens. A unidade de Mato Grosso (Sescoop/MT), que ainda não executa o programa, também vê como positiva a mudança: “Até então, tínhamos dificuldade em vislumbrar a execução do Jovens Lideranças. A partir do momento em que ele se torna flexível, vemos como totalmente possível a sua implantação em nosso estado, disse Luciana Silva.
De um modo geral, o grupo endossou a proposta. Segundo Andréa, foram adicionados ao programa resultados qualitativos que mensurem e justifiquem a sua execução, e a expectativa da equipe é que a reformulação propicie resultados concretos para as cooperativas e atratividade para os jovens, responsáveis pela sucessão nas entidades.