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Cooperagro é beneficiada por prefeitura de Arapiraca

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Macieó, 4/6/2013 - Foi firmado entre a prefeitura de Arapiraca (AL) e a Cooperativa dos Agricultores do Agreste- Cooperagro um convênio que garante a revitalização da Fecularia do Agreste, instalada na zona rural do município. A Cooperagro será a mantenedora do empreendimento, que passa a ter um novo modelo de produção de fécula de mandioca, por meio da goma hidratada. O produto tem 45% de umidade, um percentual bem superior à fécula, que era produzida com um teor de apenas 13% de água. A goma hidratada foi estudada para ser produzida em Alagoas, após intercâmbio com investidores do sul do País.

“Esse é um momento muito importante para todos os produtores de mandioca de nossa região”, declarou a prefeita Célia Rocha, destacando o apoio do Arranjo Produtivo da Mandioca, Sebrae, Conab, Codevasf, Organização das Cooperativas do Brasil (OCB-AL), associações e sindicatos rurais.
A solenidade de assinatura do convênio contou com a com presença de deputados, secretários municipais, do presidente da Cooperagro, Evaldo Pereira e demais outras personalidades.
 
Para a superintendente do Sistema OCB/Sescoop-AL, Márcia Túlia Pessoa, essa é uma grande oportunidade que a Cooperagro recebe. “Essa fecularia, possibilita a partir de então mais crescimento e fortalecimento para a Cooperativa Cooperagro; além da Fecularia existem outras grandes portas sendo abertas por meio da Diretoria na perspectiva da diversificação de produtos e serviços”, destacou.
  
Chamada Pública - Durante a cerimônia, o presidente da Câmara Setorial de Mandioca, Eloísio Junior Lopes, revelou que os produtores do Agreste conseguiram vencer uma chamada pública para a venda de 360 toneladas de mandioca para o Distrito Federal.

A farinha de Arapiraca vai abastecer escolas em Brasília e atender a merenda de cerca de 500 mil alunos. Com o convênio, a Fecularia do Agreste terá dois meses para ajustar suas instalações e passar a produzir a goma hidratada para a fabricação de alimentos, entre outros produtos.
(Fonte: Sistema OCB/Sescoop-AL)
 
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Sescoop divulga Relatório de Gestão 2012

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O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) publicou em seu site na internet o Relatório de Gestão referente ao exercício 2012. Peça obrigatória para prestar contas junto a órgãos como o Tribunal de Contas da União e a Controladoria Geral da União, o documento apresenta, detalhadamente, as atividades realizadas ao longo do ano. Como integrante do chamado “Sistema S”, o Sescoop possui três objetivos principais: estimular a formação, a promoção social e o monitoramento da qualidade da gestão das quase sete mil cooperativas registradas junto ao Sistema OCB.

“Em tempos de crescimento moderado da economia, as pessoas estão sempre em busca de bons investimentos. E é por isso que o movimento cooperativista aplica recursos e esforços no único investimento com retorno líquido e certo, independentemente do cenário econômico ou político: a educação. Há quatorze anos, os mais de 10 milhões de brasileiros que escolheram se associar a uma cooperativa – modelo de negócios mais humano e sustentável do planeta – contam com o apoio do Sescoop para se capacitar”, destaca o presidente da instituição, Márcio Lopes de Freitas.
 
Reconhecido no setor pela transparência e pela assertividade de suas ações, o Sescoop orgulha-se de atuar de maneira responsável, sustentável e ética pelo desenvolvimento das cooperativas brasileiras. Outro foco prioritário da Casa é a eficiência das ações e programas. “Fazemos questão de mensurar os resultados obtidos por cada contrato, projeto ou iniciativa que carregue consigo a marca do Sescoop. Só assim, conseguiremos honrar a confiança depositada por cada cooperado brasileiro em nosso trabalho”, ressalta Lopes de Freitas.
 
O Relatório de Gestão 2012 do Sescoop pode ser acessado clicando aqui.
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OPINIÃO: Safra com seguro e armazém

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O aumento substancial dos recursos destinados à subvenção do seguro rural e uma linha opiniaoespecífica para investimentos em armazenagem estão entre as principais novidades do PAP 2013/14, o Plano Agrícola e Pecuário. São medidas estruturantes, que estabelecem uma relação direta com a competitividade do agronegócio brasileiro. A possibilidade de ampliar a cobertura do seguro e chance de armazenar a sua própria safra conferem ao produtor rural segurança e autonomia para fazer e ampliar suas apostas na próxima temporada. É possível sugerir que a agricultura brasileira começa, aos poucos, correr atrás do prejuízo e se posicionar no competitivo e globalizado mundo do agronegócio. Porque antes das regras que definem o mercado internacional, de custos e preços, de oferta e demanda, são as condições internas à produção que definem a competitividade do setor.

Os armazéns poderão ser financiados via PSI – Programa de Sustentação de Investimentos, com juros de 3,5% a.a. e 15 anos para pagar. O volume de recursos para aplicação exclusiva em armazenagem deve chegar a R$ 5 bilhões. A intenção é reduzir o déficit na relação produção versus armazém, que no Brasil chega perto de 60 milhões de toneladas. O juro menor e a possibilidade de financiar todo o complexo de armazenagem em apenas uma linha de crédito deve, sem dúvida, estimular e incentivar a contratação pelo produtor ou cooperativa. Atualmente, obra civil e equipamentos estão em programas diferentes, com juros maiores e, por consequência, mais burocracia.

O PSI ficou conhecido ao financiar máquinas e equipamentos agrícolas. Nos últimos anos o programa em sido um dos responsáveis pelos desempenhos acima da média na indústria de tratores e colheitadeiras. Se o valor em questão efetivamente for disponibilizado e contratado será possível acomodar mais algumas milhões de toneladas de grãos. Desfrutando de igualdade de condições, na próxima temporada os silos devem vender tanto quantos os tratores, até então as estrelas do PSI.

Outra estratégia do PAP 2013/14 está na ampliação dos recursos de apoio ao seguro rural. Dos R$ 318 milhões liberados à subvenção ao prêmio pago pelo produtor em 2012, neste ano a cifra deve, seguramente, se aproximar dos R$ 400 milhões. O novo programa de subvenção teve início em 2006. Desde então, as lavouras com proteção e subvenção pelo menos triplicaram e hoje atingem perto de 5 milhões de hectares, algo em torno de 10% da área cultivada. A contemplar todas as modalidades de seguro, do privado ao Proagro, calcula-se que 20% da área agrícola brasileira desfrutem de algum tipo de cobertura.

Ainda assim, para um país que cultiva perto de 60 milhões de hectares, o território coberto é muito pequeno, a considerar porcen­tuais praticados nos Estados Unidos e Argentina, por exemplo, que chegam a 90% da área. Dados organizados pela Federação da Agricultura do Paraná (Faep) mostram que quando o assunto é subvenção ao prêmio, o agricultor paranaense lidera o ranking de contratação, seguido pelos produtores do Rio Grande do Sul e Mato Grosso, com 1,75 milhão, 1,11 milhão e 680 mil hectares, respectivamente. As três unidades da Federação representam quase 3,5 milhões dos 5,2 milhões de hectares seguradas em 2012.

Estaria em estudo no governo o anúncio de um plano trienal ao seguro rural, com pagamento de subvenção na ordem de R$ 800 milhões. O valor, que pode ser anunciado com o Plano Safra 2013/14, seria suficiente para ao menos dobrar a extensão protegida com subvenção para, em três anos, dobrar a área coberta com o benefício da subvenção.

O programa de Assistência técnica e Extensão Rural (Ater) será outra grande novidade no anúncio do PAP. O governo vai criar mecanismos que permitam aos pequenos e médios produtores acesso à informação e novas tecnologias. Em paralelo, são grandes as chances de o Plano Safra anunciar uma redução na taxa de juros ao Pronamp – Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural, de 5% para 4,5% a.a. A taxa básica do juros controlados para o tomador normal, no entanto, permaneceria inalterada, em 5,5%.

A expectativa maior, porém, está no volume total de recursos para fazer frente a esses e tantos outros programas. O valor em 2013/14 deve chegar a R$ 150 bilhões, um aumento acima de 10% em relação ao ciclo 2012/13, que foi de R$ 133,2 bilhões. Ou 20% sobre os R$ 123,2 bilhões de 2011/12. O Plano Safra deve ser anunciado nesta terça-feira (04/06), em Brasília, no Palácio do Planalto.

*Giovani Ferreira é jornalista e um dos colunistas do Jornal Gazeta do Povo

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Cooperativas de eletrificação se reúnem para avaliar metodologia de revisão tarifária da Aneel

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Brasília, 29/5/2013 – Um grupo composto por representantes das 14 cooperativas de eletrificação que estão em processo de regularização junto à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) se reuniu na sede do Sistema OCB, em Brasília (DF), na tarde de ontem (28/5). O objetivo foi atualizar os membros sobre as ações já desenvolvidas em favor da defesa das cooperativas, principalmente no que diz respeito ao enquadramento delas na agência reguladora, diante da nova metodologia de revisão tarifária. A reunião faz parte do plano de ação construído pelo conselho consultivo do ramo infraestrutura da OCB, que conta com o acompanhamento do diretor João Paulo Koslovski.

O analista Técnico e Econômico da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Marco Olívio Morato, coordenou o encontro e ressaltou a importância do trabalho constante do Sistema para garantir o atendimento às necessidades do setor. “As cooperativas sofrem sério risco no processo de enquadramento, pois a metodologia em vigor inviabiliza 66% delas. Além disso, o impacto também é sentido por aquelas que já foram enquadradas, onde, em um universo de 38 cooperativas, cerca de 28 teriam que reduzir seus custos operacionais em mais de 30% - o que é totalmente inviável”, pontuou o analista.
Os números citados por Morato são baseados em um estudo encomendado pela Confederação Nacional das Cooperativas de Infraestrutura (Infracoop). O superintendente da Infracoop, José Zordan, enfatizou a preocupação, apresentando outra simulação do estudo, onde, com dados de 12 cooperativas, verificou-se que a atual metodologia consideraria oito delas como inaptas a serem permissionárias.
“A necessidade de modificação conceitual da metodologia, e do próprio entendimento da Aneel sobre as cooperativas está bastante clara”, resumiu o vice-presidente da Federação das Cooperativas de Eletrificação Rural do Estado de São Paulo (Fecoeresp), Henrique Ribaldo Filho.
Resultados – Como desdobramento da reunião, foi elaborado um oficio que será encaminhado à diretoria da Aneel, solicitando adequações a metodologia, com o principal objetivo de evitar a extinção destas cooperativas e garantir, assim, a continuidade da prestação de serviço de qualidade para seus cooperados.
 
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Fecoop Centro-Oeste Tocantins reúne filiados para Assembleia Geral

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Brasília, 29/5/2013 – Representantes dos sindicatos filiados à Federação dos Sindicatos das Cooperativas do DF, GO, MT, MS e TO (Fecoop Centro-Oeste e Tocantins) estão reunidos na sede do Sistema OCB, em Brasília, durante a manhã desta quarta-feira (29/5). Eles participam da Assembleia Geral Ordinária da entidade, convocada para realizar a prestação de contas da administração e debater outros temas.

De acordo com o presidente da Fecoop Centro-Oeste e Tocantins, Haroldo Max de Souza, a reunião está proporcionando o alinhamento de questões sindicais fundamentais ao funcionamento das instituições em cada estado. O encontro foi acompanhado pelo presidente da Confederação Nacional da Cooperativas (CNCoop), Márcio Lopes de Freitas, e pela gestora Júnia Dal Secchi.

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Parlamentares discutem a logística de armazenagem brasileira

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Brasília, 29/5/2013 – A falta de armazéns foi tema de debate realizado ontem (28/5) pela Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados. Especialistas afirmaram que o país terá neste ano um déficit de armazenagem de 40 milhões de toneladas, com reflexos diretos à formação do preço final dos produtos agrícolas. De fato, o descompasso entre o crescimento da produção agropecuária e da capacidade de armazenagem do país vem intensificando a degradação das condições de comercialização, refletindo em menores preços aos produtores e maior dependência de políticas públicas.

Atento a isso, o Sistema Cooperativista tem participado ativamente destas discussões, apresentando inclusive ao Governo Federal propostas de melhorias que atendam ao interesse das cooperativas agropecuárias responsáveis pela atividade de guarda e conservação de matérias-primas e fibras. Segundo dados oficiais da Conab, 21% de toda a capacidade estática de armazenagem cadastrada é proveniente de cooperativas agropecuárias.
 
Um dos principais fatores para a elevação os custos é o transporte das safras até seu destino final. Lafaiete de Oliveira, Superintendente de Armazenagem da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), explicou que o país possui problemas técnicos e fiscais que impossibilitam a utilização de 76% dos armazéns públicos e privados para regulação do abastecimento e dos preços de produtos.
 
Para o secretário-executivo da Câmara Temática de Infraestrutura e Logística do Agronegócio do Ministério da Agricultura, Carlos Alberto Nunes Batista, uma das soluções para o problema de armazenagem é o investimento em outros meios de transporte da produção como os trens e as hidrovias.
 
O deputado Afonso Hamm (RS), autor do requerimento de audiência pública e integrante da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), defendeu a estocagem das safras nas fazendas produtoras. Neste sentido afirmou que o Governo precisa financiar equipamentos e dar crédito para construção dos silos e armazéns.
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Política Nacional de Resíduos Sólidos será o tema da 4ª Conferência Nacional do Meio Ambiente

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Brasília, 29/5/2013 – A produção de resíduos sólidos no Brasil é uma preocupação que se agrava a cada ano, e medidas para combater este problema estão sendo discutidas com cada vez mais frequência. De 24 a 27 de outubro deste ano, será realizada a 4ª Conferência Nacional do Meio Ambiente, cujo tema será a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), instituída em 2010 por meio da Lei federal nº 12.350. A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), como entidade membro da comissão organizadora do evento, tem interesse primordial no sucesso das discussões e consolidação da política.

“As cooperativas têm um papel fundamental na implementação dessa política. O cooperativismo está presente em praticamente todos os elos da cadeia de resíduos sólidos, desde a obtenção da matéria prima, por meio das cooperativas agropecuárias e do ramo mineral, até a coleta seletiva e reciclagem, com as cooperativas de catadores e reciclagem. Por isso o sistema cooperativista tem como objetivo aproveitar a oportunidade criada pela PNRS e ajudar na construção da nova gestão de resíduos sólidos, dialogando com o Poder Executivo e legislativo sobre as ações e soluções para o tema”, afirma o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.

Segundo o dirigente, a Conferência Nacional será uma excelente oportunidade para sensibilizar estados e municípios da importância do tema, além de proporcionar às cooperativas conhecimento para torná-las de atender, tanto ao que dispões a Política, quanto aos princípios cooperativistas. “Esta é uma importante ferramenta que temos à nossa disposição para promover a educação ambiental. Precisamos que a sociedade assuma o compromisso com as questões da sustentabilidade do planeta, adotando uma postura consciente em relação aos resíduos sólidos”, complementa Lopes de Freitas.
 
Em debate no Congresso – Tratando sobre o mesmo tema, ontem (29/5), a Câmara dos Deputados realizou uma audiência pública intitulada “O avanço dos instrumentos da Política Nacional de Resíduos Sólidos”. Dela, participaram representantes dos ministérios envolvidos na implementação da política – Meio Ambiente (MMA); Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC); e Cidades (MCID) – além de entidades da sociedade civil também engajadas nesta tarefa, como as Confederações Nacionais da Indústria (CNI), do Comércio (CNC), dos Municípios (CNM); a Associação Técnica Brasileira das Indústrias Automáticas de Vidro (Abividro) e a entidade Compromisso Empresarial para a Reciclagem (Cempre).
 
A OCB, atenta às discussões, acompanhou os debates realizados no Congresso. De acordo com a analista Técnico e Econômica da OCB, Carla Neri, que assistiu à audiência, as apresentações realizadas pelos representantes de cada instituição mostraram que os acordos setoriais estão avançando positivamente. “Também ficou clara a posição de que o governo deve prover incentivos econômicos para que a política possa acontecer de maneira efetiva, superando gargalos logísticos e de estrutura do parque de reciclagem”, disse Carla.
 
Ainda segundo a analista, uma preocupação muito especial com a organização dos catadores de material reciclável em cooperativas foi demonstrada pela Confederação Nacional dos Municípios.
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Paraná recolhe 1,2 mil toneladas de agrotóxicos proibidos

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Curitiba, 29/5/2013 - Mais de 1,2 mil toneladas de agrotóxicos proibidos no país desde a década de 1980 foram recolhidos no Paraná. A principal substância devolvida pelos agricultores do estado foi o BHC ou hexaclorobenzeno. Os defensivos fazem parte da lista dos 21 Poluentes Orgânicos Persistentes, conhecidos como POPs na lista da Convenção de Estocolmo. Pelo tratado ratificado por diversos países em 2004, diversas substâncias devem ser extintas por causar grandes males à saúde humana e ao meio ambiente.

Paraná - No Paraná, pelo menos 2 mil agricultores aderiram ao programa criado pelo governo, por fabricantes de agrotóxicos e por representações do setor produtivo, como o Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), a Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar) e a Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Sistema Faep).
 
Uso - O uso intenso desses defensivos no estado ocorreu até o fim dos anos 1970, quando o Paraná era apontado como um dos principais produtores de café do país e os defensivos eram usados para evitar pragas resistentes nessas plantações. Com a geada que afetou as lavouras em 1975, queimando milhões de pés de café, os produtos excedentes ficaram guardados nos imóveis.
 
Produtos obsoletos - “O estado tinha um problema com produtos obsoletos. Esses defensivos foram banidos em 1985, mas ainda tinham registros no estado e estavam escondidos nas propriedades. Se o agricultor declarasse a posse, teria que se responsabilizar pela disposição final do produto, que é cara e pouco conhecida. Sem solução, ele deixava aquilo na propriedade”, contou João Rando, diretor-presidente do Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (inpEV), que representa a indústria fabricante do produto e o sistema de logística reversa de embalagens do produto, conhecido como Sistema Campo Limpo.
 
Tentativa - A tentativa de recolher os defensivos começou em 2009, quando os agricultores que tinham essas substâncias estocadas começaram a declarar a posse do material com a garantia de isenção de qualquer penalidade, já que as substâncias não poderiam ter sido guardadas. Mais de 2 mil agricultores e instituições declararam a existência de mais de 600 toneladas do produto inicialmente.
 
Logística - “A partir daí, estabelecemos a logística para que o agricultor pudesse devolver o produto, com as cooperativas, a Federação de Trabalhadores e as secretarias de governo [Meio Ambiente e Agricultura]. Criamos armazéns temporários para recolher tudo que, depois, foram desmontados. Todo o produto foi incinerado em condições adequadas”, disse Rando, lembrando que o programa durou nove anos, desde os primeiros debates sobre a situação no Paraná, iniciados em 2004.
 
Expectativas - A quantidade de defensivos entregue no ano passado superou as expectativas iniciais do grupo e a nova estimativa passou a ser a retirada de mais de 1,2 mil toneladas do campo, que foi concluída neste mês. O projeto tirou do meio ambiente esse volume de produto que colocava em risco a questão ambiental e a saúde”, completou.
 
Persistentes - Especialistas explicam que os medicamentos e os agrotóxicos como o BHC estão entre os mais persistentes no ambiente, podendo ser absorvidos por animais em toda a cadeia alimentar e alcançar os seres humanos, provocando doenças nervosas, imunológicas, reprodutivas e câncer.
 
São Paulo - Segundo Rando, o estado de São Paulo está desenvolvendo um programa nos mesmos moldes do projeto paranaense. Mesmo ocupando uma área maior, o uso de defensivos pelos agricultores paulistas não deve superar a marca do Paraná. “Esse trabalho passa a servir como modelo. O projeto de São Paulo já tem quase dois anos e, como os POPs, não são um problema exclusivo do Brasil, esse programa pode ajudar até outros países que têm que eliminar essas substâncias”, concluiu.
(Fonte: Agência Brasil)
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Câmara aprova Medida Provisória que garante redução das tarifas energéticas

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Brasília, 29/5/2013 - O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou ontem (28/5) a Medida Provisória 605/2013, que possibilita a utilização dos Recursos da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) para a redução do valor da tarifa de energia elétrica. O Sistema OCB atuou junto à Comissão Mista para a inclusão e aprovação da emenda do senador Sérgio Souza (PR), integrante da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), que possibilita a redução de distorções geradas entre as tarifas das cooperativas e as tarifas dos demais entes do setor elétrico.

A emenda, apoiada pelo Sistema OCB, foi mantida durante a deliberação do Plenário da Câmara. A medida segue agora para análise do Senado Federal que precisa aprovar a matéria até o dia 03/06 (2ª feira) quando a MPV perde sua eficácia.

Vale ressaltar que a semana conta com o feriado de Corpus Christi na quinta-feira (30/5) e que o presidente do Senado Federal, senador Renan Calheiros (AL) havia afirmado, durante a votação da MPV dos Portos, que a Casa Legislativa não votaria Medidas Provisórias que chegassem com menos de 7 dias para a sua apreciação.

Saiba mais
Criada em 2002 a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) é utilizada para o desenvolvimento energético dos estados, para a universalização dos serviços de energia e para o fomento do programa de subvenção aos consumidores de baixa renda. A CDE ainda possibilita a expansão da malha de gás natural para os estados que ainda não possuem uma rede canalizada. Após a aprovação da MPV pelo Congresso Nacional a CDE também será utilizada viabilizar a redução das tarifas de energia elétrica anunciada pela Presidente Dilma Rousseff em janeiro deste ano.

O Sistema OCB vem trabalhando em conjunto com a Confederação Nacional de Infraestrutura (Infracoop) para garantir que as cooperativas tenham acesso aos recursos da CDE, visando a redução do preço da energia elétrica para seus consumidores finais, os cooperados.
(Fonte: Blog OCB no Congresso)
 

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OCB participa do debate sobre o primeiro ano de vigência do Código Florestal

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Brasília, 29/5/2013 - O novo Código Florestal completou um ano de vigência no dia 26 de maio. Sua aplicação foi tema de Seminário realizado na última terça-feira (21/5), pela Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (CMADS) da Câmara dos Deputados. O evento contou com a presença de representantes do Governo Federal, organizações não governamentais, entidades representativas, além de debutados federais. O Sistema OCB esteve representado no debate por seu Consultor Ambiental, Dr. Leonardo Papp.

Papp ressaltou a importância do tema para OCB afirmando que a Lei lança desafios, oportunidades e riscos. Para o consultor ambiental os desafios podem ser divididos em quatro principais pontos: O Cadastro Ambiental Rural; a regularização ambiental; as ADINS contra o Código Florestal; e as medidas de incentivos.

Quanto ao Cadastro Ambiental Leonardo Papp destacou a importância de sua aplicabilidade imediata. Neste sentido, ressaltou o acordo firmando entre a OCB e o Governo Federal para sensibilizar os produtores rurais ligados ao cooperativismo.

Para assistir ao vídeo completo do Seminário, clique aqui.
(Fonte: Blog OCB no Congresso)

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Fecootram pede regulamentação do Transporte Intermunicipal

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Manaus, 28/5/2013 - O presidente do Sistema OCB/Sescoop-AM, Petrucio Magalhães Júnior, participou na manhã desta segunda-feira, 27 de maio de audiência na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam) para discutir a regulamentação do Transporte Rodoviário Intermunicipal.

O evento reuniu o presidente da comissão de Transportes da Aleam, deputado Marcelo Ramos, o presidente da Comissão de Transporte da CMM, vereador Rosivaldo Cordovil e representantes da Fecootram (Federação das Cooperativas de Transportes do Amazonas) e cooperativas de transporte filiadas. 
 
Durante o encontro foi entregue requerimento aos representantes do poder legislativo, pedindo a regulamentação das cooperativas no sistema de Transporte Rodoviário Intermunicipal de passageiros que, no Amazonas, geram ao menos 5.000 empregos quando somados os ramos: transporte executivo, fretamento, especial e de turismo, segundo dados da presidente da Fecootram, Walderízia Melo. 
 
Hoje, em Manaus o ramo é composto por sete cooperativas do Transporte Executivo, onde mais de 2.000 famílias atuam diretamente; no transporte especial são outros 30 cooperados e no fretamento, 260 cooperados.
Segundo a presidente da Fecootram, Walderizia Melo, o setor está organizado e possui a força do trabalhar. A presidente declarou ainda que o setor precisa de leis para ajudá-los colocar os seus carros nas ruas. "A regulamentação já existe em dois estados brasileiros: Espírito Santo e Rio de Janeiro e estamos lutando para que o Amazonas seja o próximo estado a regularizar a situação da categoria por intermédio do Sistema OCB/Sescoop-AM", afirmou.
 
Walderizia disse que a solicitação da federação é respaldada pelo Sistema OCB/Sescoop-AM, que auxilia as cooperativas a quem pode recorrer como entidade representativa na pessoa do presidente, Petrucio Magalhães Junior. "Acreditamos que mais uma vez, o Legislativo vai atender a necessidade do setor e também do mercado”, acredita a presidente. 
(Fonte: Sistema OCB-Sescoop/AM)
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Mercado prêvê aumento da Selic

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Brasília, 28/5/2013 - Analistas de instituições financeiras consultados semanalmente pelo Banco Central (BC) esperam por elevação de 0,25 ponto percentual na taxa básica de juros, a Selic, na próxima quarta-feira (29/05). O BC usa a taxa Selic como instrumento para calibrar a inflação. Atualmente a taxa está em 7,50% ao ano, depois de ter subido 0,25 ponto percentual na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC do mês passado. Neste mês, a reunião está marcada para terça e quarta-feira (28 e 29/05). Ao final do ano, a expectativa das instituições financeiras é que a Selic esteja em 8,25% ao ano – previsão que se mantém inalterada há cinco semanas. Para o final de 2014, a projeção subiu de 8,25% para 8,50% ao ano.

A expectativa de aumento da Selic acontece devido à alta da inflação. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador do governo para a meta de inflação, ficou em 6,49% em 12 meses encerrados em abril. O resultado ficou um pouco abaixo do teto da meta, que é 6,50% para o ano. O centro da meta, que deve ser perseguida pelo BC, é 4,50%.

De acordo com as expectativas dos analistas, o IPCA deve encerrar este ano em 5,81%, contra 5,80% previstos na semana passada. Para 2014, a mediana das expectativas (que desconsidera os extremos nas projeções) permanece em 5,80%.

No último dia 21, o presidente do BC, Alexandre Tombini, ressaltou que a inflação, depois de atingir picos no primeiro trimestre, começou a desacelerar e tende a continuar em queda nos próximos meses. Em audiência pública na Câmara dos Deputados, Tombini assegurou que os preços estão sob controle e que não há risco de o índice oficial fechar o ano acima do teto da meta.

A pesquisa do BC a instituições financeiras também traz projeções para outros índices de inflação. A estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe) passou de 4,90% para 4,92%, neste ano e segue em 5%, em 2014.

A projeção para o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) foi alterada de 4,39% para 4,36%, neste ano e permanece em 5,10%, em 2014. Para o Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M), a estimativa passou de 4,50% para 4,40%, este ano e de 5,30% para 5,28%, em 2014.
(Fonte: Agência Brasil)

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Deputado Mendes Ribeiro recebe homenagem do Sistema Ocergs

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Porto Alegre, 28/5/2013 - O deputado federal e ex-ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, recebeu uma homenagem especial do cooperativismo gaúcho. A razão? Os excelentes trabalhos prestados ao Ramo Agropecuário quando foi o titular da pasta da Agricultura do Governo Federal. A cerimônia aconteceu na sede da Escola Superior do Cooperativismo (Escoop), na capital gaúcha e, na ocasião, Mendes Ribeiro esteve acompanhado de sua esposa, Fernanda Nunes Ribeiro.

O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, comentou o reconhecimento: “O agradecimento é pelo o que o senhor proporcionou no Ministério da Agricultura para o Brasil. Tivemos uma grande safra agrícola. Claro que a natureza auxiliou. Mas tivemos um ministro no lugar certo e na hora certa, que deu tranquilidade para o produtor fazer o seu plantio. O cooperativismo nacional reconhece isso. Tivemos um ministro atento, sensível aos apelos do produtor e que, com uma boa equipe técnica, foi lá e fez. Esse é o reconhecimento. Obrigado por isso”, afirmou Perius.

“Quando o senhor foi anunciado, antes de ir a Brasília, o senhor veio aqui na nossa Casa e perguntou o que precisava fazer como ministro. Em toda a história, a nossa Casa, que cuida de todos os ramos do cooperativismo, mas também da agricultura, nunca teve tratamento igual. Soube que o senhor foi também à OCB, com nosso presidente Márcio Lopes de Freitas, perguntar no que poderia nos ajudar. Por isso, queremos lhe entregar essa homenagem, um reconhecimento em função do seu trabalho pelo cooperativismo brasileiro. O senhor é sócio permanente do nosso Sistema”, enfatizou o presidente Vergilio Perius.

Agradecimento - Emocionado, o deputado federal Mendes Ribeiro agradeceu: “Aprendi tudo com vocês. Aprendi como era possível fazer e como não se pode fazer. Não faltou recurso para o nosso produtor. Obrigado pela recepção e pela homenagem. Vocês cooperativistas são diferentes. Trabalham de forma diferenciada e cada vez mais. Por isso tem todo esse sucesso. Obrigado pelo carinho”, finalizou.

Os cooperativistas entregaram ao deputado federal o símbolo que a ONU utilizou em 2012 para celebrar o Ano Internacional das Cooperativas.

Presenças - Participaram do café da manhã o vice-presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Irno Pretto; o superintendente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Norberto Tomasini; o presidente e o vice da FecoAgro/RS, Rui Polidoro Pinto e Álvaro Lima da Silva; o superintendente da FecoAgro/RS, Tarcísio Minetto; o ex-presidente da Copatrigo, Paulo Pires; o presidente da Cooperativa educacional Concórdia, Valdir Feller; e o presidente da Cooperlogin, Álvaro Nunes. Também participaram gerentes e colaboradores do Sistema Ocergs-Sescoop/RS.

(Fonte: Sistema Ocergs)

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Ramo Consumo tem novo coordenador nacional

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Brasília, 28/5/2013 – Márcio Valle, presidente da maior cooperativa de consumo da América Latina – a Coop – é o novo coordenador nacional do ramo junto à Organização das Cooperativas Brasileiras. A eleição ocorreu durante reunião do Conselho Consultivo do Ramo Consumo, realizada nesta segunda-feira (27/5), na sede da OCB, em Brasília (DF).

As deliberações foram acompanhadas de perto pelo Diretor da OCB responsável pelo ramo consumo, Edivaldo Del Grande e contou com as presenças de representantes do Amazonas, Minas Gerais, São Paulo e Santa Catarina, além de analistas da OCB e da Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo (Ocesp). Na ocasião, os membros do Conselho também aprovaram as adequações feitas ao regimento interno do ramo, baseado nas necessidades e peculiaridades do segmento.
 
Valle, que permanece no cargo ao longo dos próximos três anos, defendeu de imediato quatro pontos primordiais para atuação do setor. Ele destacou que a atuação junto aos poderes públicos é essencial para impulsionar o crescimento das cooperativas e que deverá ser feito um diagnóstico detalhado do ramo para subsidiar as decisões a serem tomadas. “Além disso, vamos fortalecer a divulgação da atuação das cooperativas de consumo, fortalecendo a compra em comum, e também apoiar as que estão com dificuldades no momento”, elencou Valle.
 
Plano de Trabalho – O Conselho definiu as prioridades para este exercício: o fortalecimento da interlocução com a Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop); expandir a divulgação da Cooperativa Central de Consumo (CoopBrasil) e realizar diagnósticos, tanto sobre as cooperativas registradas, quanto sobre as não registradas junto à OCB.

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Cooperativismo ao Alcance de Todos: turmas 2013

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Campo Grande, 27/5/2013 - O cooperativismo é uma forma de organização diferente, é uma doutrina,um sistema, um movimento ou simplesmente uma atitude ou disposição que considera as Cooperativas como uma forma ideal de organização das atividades sócio-econômicas da humanidade.

Se você quiser conhecer mellhor esta doutrina, que é uma alternativa econômica, se inscreva no Curso Cooperativismo ao Alcance de Todos com apenas 5 quilos de alimento não perecível ou um comprovante de doação de sangue em 2013 . Este curso é oferecido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do cooperativismo, Sescoop/MS e começou em 2007, arrecadando mais de uma tonelada de alimentos, que foram doados a instituições carentes de Campo Grande.
 
O curso tem o objetivo de ampliar a visão dos participantes através de elementos básicos necessários para gestão do empreendimento cooperativo na atual conjuntura econômica e social. As aulas terão uma metodologia dinâmica com estudo de casos, aulas expositivas e dinâmicas de grupo e oferece certificado. O conteúdo programático se baseia em a cooperativa como instrumento de atuação no mercado, os princípios cooperativistas, o sistema de representação do cooperativismo, tributação em cooperativas, legislação cooperativista, orientação para constituição de cooperativistas e diferenças entre cooperativas, associações, empresas mercantis, fundações, ongs e ocips.
 
A segunda turma ocorre nos dias 3, 4 e 5 de junho, com aulas às 19 horas na Casa do Cooperativismo. Mais informações e inscrições pelo telefone (67) 3389 0200 ou acessando aqui.

(Fonte: OCB/Sescoop-MS)

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Abertura de mercado japonês para carne suína de SC

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A abertura do mercado japonês para a carne suína de Santa Catarina – a única área livre de aftosa sem vacinação no Brasil – anunciado oficialmente em Tóquio e em Brasília,  nesta semana, cria expectativas positivas para a agroindústria barriga-verde. Há cerca de dez anos as indústrias, os produtores rurais e o governo desenvolviam gestões diplomáticas e comerciais com esse objetivo.

“O Japão é um dos maiores compradores mundiais e é a melhor alternativa para a carne suína”, ressaltou o presidente da Coopercentral Aurora Alimentos Mário Lanznaster. O país tem capacidade potencial para importar até 1,2 milhão de toneladas por ano, volume atualmente fornecido pelos Estados Unidos.O dirigente acredita que em 90 dias podem iniciar os primeiros embarques, se os contatos comerciais tiverem êxito.

A decisão do Japão em comprar a carne de Santa Catarina levou em consideração a estrutura de produção no campo e nas industrias e o sistema de controle da sanidade animal.Uma comitiva japonesa virá ao Brasil para visitar as indústrias do Estado e orientar que tipos de cortes os japoneses desejam. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) indicará as indústrias que serão vistoriadas.

Lanznaster confirmou que a unidade FACH1 da Aurora, em Chapecó, já está habilitada para exportação para o Japão. Serão necessárias algumas adequações na planta industrial para atender as especificidades dos cortes que o mercado japonês exige. Além disso, os profissionais serão preparados para fazer os cortes solicitados pelos japoneses.

Produto, apresentação e preço serão determinantes no fechamento dos negócios. Os japoneses querem cortes nobres, como pernil, paleta, sobrepaleta e carré. Os clientes da Aurora no Japão, que há décadas compram carne de frango (especialmente peito, coxa e sobrecoxa desossada), já estão mantendo contatos para a negociação com a carne suína.

Ainda não há estimativa de vendas, mas, Lanznaster acredita que em um ano pode ser atingido um nível de vendas semelhante aos “bons tempos de exportação para a Rússia”,  quando o Brasil chegou a vender cerca de meio milhão de toneladas/ano.

 “É um processo lento, não avaliamos a quantidade de oferta, mas calculamos que em 90 dias estaremos embarcando de três a quatro contêineres, com 25 toneladas cada. Até o final do ano a intenção é atingir de 200 a 400 toneladas”, comentou Lanznaster.

O diretor de agropecuária e presidente da Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc), Marcos Antonio Zordan, destacou que o Japão exige absoluto rigor sanitário e eficiente controle do processo produtivo. A principal exigência é que os suínos sejam nascidos, criados e abatidos em território catarinense, tenham nutrição de alto padrão e registro de todos os medicamentos ministrados durante a vida do animal em boletim veterinário.
Zordan destacou que a abertura do Japão beneficiará os produtores que participação do regime de integração das agroindústrias e das cooperativas agropecuárias, porque esses criadores já cumprem todas as normas e exigências do mercado nipônico.

O vice-presidente da Aurora, Neivor Canton, disse ser necessário conter a euforia. “Não podemos fazer investimentos desenfreados, por isso, a palavra de ordem é moderação”, realçou. Para Canton, o momento é de garantir que a produção esteja apta à exportação e não há necessidade de se preocupar com a ampliação da produção, porque a industrialização está no seu limite. “Nossa expectativa é de que com a abertura do mercado japonês ocorra uma melhoria no preço da carne suína no mercado externo”, comentou.

AURORA - A Coopercentral Aurora é um conglomerado agroindustrial sediado em Chapecó (SC) que pertence a 12 cooperativas agropecuárias, sustenta 20.000 empregos diretos e tem uma capacidade de abate de 14 mil suínos/dia, 700 mil aves/dia e um processamento de 1,6 milhão de litros de leite/dia.
Mantém, no campo, plantéis permanentes de 900 mil suínos e 24 milhões de frangos. A sua base produtiva é formada por 9.000 produtores de leite, 4.040 criadores de suínos e 2.200 criadores de aves.

Possui sete unidades industriais para processamento de suínos, cinco plantas para processamento de aves, quatro fábricas de rações, uma indústria de lácteos, dez unidades de ativos biológicos (granjas de reprodutores suínos e matrizes de aves, incubatórios e silos), uma unidade de disseminação de genes (UDG), nove unidades comerciais e 100 mil pontos de vendas no País
A Coopercentral Aurora Alimentos abateu e processou 3,6 milhões de suínos em 2012. Em todas as linhas de negócios – aves, suínos, leite, massas etc - obteve uma receita operacional bruta de 4,606 bilhões de reais.  As vendas no mercado interno representaram 84,23% das receitas e, no mercado externo, 15,77%.
(Fonte: MB Comunicação)

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Presidente do Sistema OCB reforça demandas para o Plano Agrícola e Pecuário 2013/2014

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Brasília, 24/5/2013 – O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, foi recebido em audiência pelo ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Antônio Andrade, nesta quinta-feira (23/5) para tratar do Plano Agrícola e Pecuário 2013/2014. Na oportunidade, o dirigente reforçou os pontos prioritários para a política, visando a continuidade dos investimentos para as cooperativas agropecuárias. “Estamos falando de demandas fundamentais para que o setor cooperativista continue investindo e propiciando melhores condições de renda e de qualidade de vida aos cooperados”, pontuou Lopes de Freitas.

Segundo o dirigente, a boa relação com o ministério vem garantindo ao longo dos anos o atendimento aos pleitos necessários ao crescimento do setor. ““Historicamente, o cooperativismo brasileiro vem conquistando avanços importantes junto ao Mapa no que diz respeito à inclusão das requisições do setor no Plano Agrícola e Pecuário. Sinceramente, acredito que veremos grandes avanços, especialmente nos planos e linhas especiais de crédito voltados às cooperativas”, relatou.
 
Demandas – Resumidamente, são quatro os pontos principais elencados pelo Sistema OCB: o Programa de Capitalização das Cooperativas Agropecuárias (Procap-agro); o Programa de Desenvolviento Cooperativo para Agregação de Valor à Produção Agropecuária (Prodecoop); o Programa de Capitalização das Cooperativas de Crédito (Procap-cred) e as operações de crédito de custeio às cooperativas.
 
Confira no quadro abaixo as principais solicitações que o Sistema OCB pretende ver atendidas quando do anúncio oficial do Plano, que deve ocorrer no próximo mês de junho.
 
Resumo das Propostas Prioritárias para o
Plano Agrícola e Pecuário, safra 2013/14 - Sistema OCB
 
1. Programa de Capitalização das Cooperativas Agropecuárias (Procap-agro)
- Reduzir a taxa de juros do financiamento na modalidade do Procap-Agro giro dos atuais 9,0% para 4,0% ao ano e aumentar o prazo de reembolso para 4 anos.
- Simplificar o acesso das cooperativas aos financiamentos do Procap-Agro na modalidade de integralização de cotas partes para capitalização e reduzir a taxa de juros para 4,0% ao ano.
- Alterar a norma em vigor no BNDES (item 5.4 da Circular SUP/AGRIS n°30/2012) - “operações de crédito de capital de giro em ser contratadas” para “saldo devedor em ser”, para viabilizar a possibilidade de novas contratações nas operações ainda não integralmente liquidadas.
 
2. Programa de Desenvolvimento Cooperativo para Agregação de Valor à Produção Agropecuária (Prodecoop)
- Aumentar o limite de financiamento para R$200 milhões/cooperativa/ano respeitando-se a capacidade de pagamento da cooperativa e a disponibilização das garantias necessárias.
- Ampliar o prazo de reembolso dos financiamentos de investimentos de 12 para 15 anos e reduzir os juros para 4% ao ano.
- Alterar a redação do item X do MCR (13.6.1-c) para: aquisição de ativos operacionais de empreendimentos já existentes inclusive o terreno onde está localizado, relacionados às ações enquadradas.
- Reduzir a taxa de juros de 5,5% para 3% ao ano e alongar prazos de 12 para 18 anos nos financiamentos do Prodecoop destinados a investimentos em novas unidades armazenadoras ou à modernização e utilização de novas tecnologias nas unidades existentes, além da inclusão de bônus de adimplência aos pagamentos efetuados no período determinado.
 
3. Crédito de custeio às cooperativas
- Aumentar os limites dos créditos destinados às cooperativas, para aquisição de insumos e de bens para fornecimento aos associados, com recursos obrigatórios (MCR 6-2), que estão limitados, por safra, ao valor médio de R$ 200 mil para R$ 300 mil por associado ativo e ao teto de R$ 400 mil para R$ 600 mil por associado beneficiário.
 
4. Programa de Capitalização das Cooperativas de Crédito - Procap-Cred
- Alocar R$ 3 bilhões para o programa.
- Reduzir a taxa de juros para 4,0% ao ano e prazo de 240 meses.
 

 

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Responsabilidade socioambiental em foco

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Rio de Janeiro, 24/5/2013 – Os cariocas foram  pioneiros em uma parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) . A unidade estadual do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado do Rio de Janeiro (Sescoop/RJ) está capacitando 1,5 mil catadores de material reciclável,  formando-os em cooperativas e assessorando a autogestão delas. A instituição está ajudando o BNDES e o governo local a ampliar a coleta seletiva da cidade e, principalmente, reforçar  a inclusão  social e produtiva desse público. 

“Queremos ter a satisfação de trazer essas cooperativas para dentro do Sistema e melhorar a vida de cada pessoa, conforme é preconizado nos valores, princípios e doutrina do cooperativismo”, explica o superintendente do Sescoop/RJ, Jorge Barros. “ É o tripé: inclusão social, geração de  trabalho com melhor distribuição de renda e desenvolvimento local sustentado e sustentável".  Ainda segundo Barros, a missão do sistema cooperativista fluminense nesse projeto  é desenvolver a capacitação profissional, preparando, tanto os cooperados, quanto as cooperativas para operarem nas seis Centrais de Triagem de resíduos sólidos a serem abertas na cidade.
 
Na prática – Em março deste ano, catadores de materiais recicláveis – acompanhados por representantes do Sistema OCB/Sescoop-RJ e da Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb) – realizaram testes práticos na Central de Triagem de Irajá. O intuito foi verificar se o espaço está tecnicamente adequado ao tipo de trabalho realizado pelos catadores e evitar que possíveis erros estruturais sejam evitados nas demais Centrais. Além de Irajá, os bairros de Bangu, Campo Grande, Penha, Vargem Pequena e a Central do Brasil receberão estes espaços dentro do Projeto.
 
As Centrais receberão o material coletado pela Comlurb e, nestes locais, os catadores farão a separação dos produtos. O objetivo é aumentar a coleta seletiva no município, atualmente realizado em 41 bairros, e proporcionar um local adequado para o trabalho dos catadores.
 
O presidente do SindtransRio, Hélio Ricardo Souza, acompanhou de perto os testes e falou da importância da capacitação dos catadores. "O Sescoop/RJ está de parabéns no que tange ao processo de capacitação. Com o curso, eles ficarão mais aptos para atuarem nas Centrais, como podemos ver na execução deste teste", disse Souza.
 
Na mídia – A iniciativa do Sescoop/RJ junto aos catadores está repercutindo na imprensa local. Recentemente, a TV Brasil e o SBT produziram reportagens sobre o assunto. A chamada da matéria da TV Brasil destaca a importância da formação – atividade fim do Sescoop – para a melhoria da vida das pessoas. Segundo o veículo, “no Rio, antigos catadores de lixo agora são empreendedores. Eles encontram na capacitação uma forma de melhorar de vida e aumentar a renda.” O noticiário SBT Rio também abordou o tema com a manchete “Pessoas que antes se arriscavam nos lixões, agora têm oportunidade de trabalhar com dignidade”.  Clique para assistir às matérias: Repórter Brasil e SBT Rio.
(Com informações - OCB/Sescoop-RJ)
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Conselho Consultivo se reúne para debater novo marco regulatório da mineração

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Brasília, 24/5/2013 – A consolidação de um novo marco regulatório da mineração brasileira. Este foi objetivo da reunião entre membros do Conselho Consultivo do Ramo Mineral, da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), realizada esta semana em Brasília (DF). Com quorum de aproximadamente 20 representantes de nove estados e da unidade nacional, o grupo identificou as prioridades e necessidades do setor.
 
De acordo com a analista Técnico e Econômica da OCB, Flávia Zerbinato, o novo marco regulatório da mineração visa o ajuste do adequado tratamento para operacionalização, liberação, e também o alinhamento das políticas públicas existente, e está sendo amplamente aguardado, tanto por entidades públicas quanto particulares que atuam no setor. “Hoje, existem várias leis regulamentando o setor. Muitas vezes, estes normativos entram em conflito com a própria forma de atuação de órgãos públicos, principalmente no que diz respeito a fiscalização, autorização de extração, direitos e deveres , prazos, tributação e implementação dos normativos. Isso acaba resultando em multas, impostos indevidos e descumprimento da Lei”, relata.
 
Ainda segundo a analista, a realidade de hoje é que os órgãos responsáveis pela autorização de funcionamento e projetos de lei para regulamentação estão paralisados no aguardo desta nova proposta. “A ideia principal é juntar todas as leis e demandas dos setores para o cumprimento de uma só regulamentação, minimizando o desgaste público e privado, e otimizando o fortalecimento da organização da extração”, pontua.
 
Novidade – Pela primeira vez, a reunião foi realizada na forma presencial e também por videoconferência. Participaram representantes dos estados do Amazonas, Bahia, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Rio de Janeiro, Rondônia, Santa Catarina e Tocantins, além, de analistas da unidade nacional da OCB. Os seguimentos representados foram: ouro, gemas e joias, areia e argila.
 
Na oportunidade os representantes do Conselho ainda  sugeriram e aprovaram o Regimento Interno do Ramo, definiram prioridades para o plano de trabalho de 2013 e uma agenda de reuniões.

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Cooperativas de guaraná e açaí beneficiadas com redução de IPI

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Cooperativas extratoras e produtoras de guaraná e açaí deverão ser as principais beneficiadas com a publicação do decreto presidencial ocorrido, dia 20 de maio, que reduz em 50%, a alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), nos extratos concentrados de ambos os frutos, para a fabricação de refrigerantes.

O decreto também diminui para 25% o IPI dos extratos concentrados de outras frutas, para a produção de refrigerantes.A publicação, assinada igualmente pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, é um recurso que tem o objetivo estimular a produção e fomentar o investimento para melhoria da produtividade dos setores.A medida deve beneficiar milhares de famílias amazonenses, organizadas em cooperativas ou associações, que atuam na produção de guaraná e açaí no Estado.
 
De acordo com o senador amazonense e líder do governo, Eduardo Braga, o valor de mercado do produto teve alta de 450% na região de Maués, maior produtora do Estado, entre 2003 e 2009.“No início, a indústria do guaraná pagava aos produtores cerca de R$ 2 pelo quilo do produto. Com os fomentos concedidos através dos programas de sustentabilidade, o preço mínimo passou a ser de R$ 8,00”, explicou o senador.
 
Para o diretor financeiro da Agrofrut (Cooperativa Agrofrutífera dos Produtores de Urucará), Matheus Garcia, as expectativas para a próxima safra do guaraná, agora, com a assinatura do decreto, são as melhores possíveis.
“Com certeza, já a partir deste ano, poderemos colher os frutos desse benefício. Acredito que todos os 51 cooperadores poderão ter seu trabalho reconhecido”, afirmou.
 
Entre novembro e fevereiro, período de colheita do guaraná, mais de 50 toneladas do fruto foram extraídas. Desse total, 40 foram fornecidas à Recofarma e outras dez, para a Ambev. “Hoje em dia, comercializamos o quilo do guaraná a R$ 20,00. Quem sabe, em vez de repassar o valor dos impostos ao governo, esse percentual, até então, do IPI, possa fazer com que o quilo seja vendido a R$ 25,00 ou R$ 30,00?”, finalizou-se o diretor financeiro.   
A publicação do decreto presidencial ocorreu quase que simultaneamente ao anúncio da Coca-Cola, que deve produzir bebida elaborada com açaí.
(Fonte: Sistema OCB/Sescoop-AM)

 

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