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Ampliação do Plano Safra para 18 meses perde força

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Apesar de haver "boa vontade" dentro do governo em alterar a vigência do Plano Agrícola e Pecuário da safra 2013/14 de 12 meses para 18 meses, a mudança esbarra em questões políticas e na falta de um "padrinho" no Planalto que encampe a ideia. A medida ainda está em estudo, mas o setor produtivo, que fez a sugestão, admite que dificilmente haverá mudanças no curto prazo.
 
O Valor apurou que o problema político se deve ao fato de 2014 ser um ano de eleições majoritárias. Caso o anúncio do novo Plano Safra, no início de junho próximo, traga a mudança para 18 meses, o governo federal não se beneficiaria de um anúncio de peso em meados do ano que vem, pouco antes do primeiro turno das eleições, em outubro. Mas essa hipótese não é bem aceita entre os produtores.
 
"Qual a diferença entre anunciar em junho um plano de 12 meses e em junho de 2014 outro e lançar um plano de 18 meses em junho deste ano e fazer outro lançamento em setembro do ano que vem?", questiona um fonte do setor produtivo.
 
Já a hipótese da falta de "padrinho" no governo é mais aceita entre os produtores. Apesar de o governo garantir que vê com bons olhos a mudança e que não existe opositores de peso à ideia, falta "vontade" em levar adiante a ideia. "Ninguém pegou a ideia para defendê-la. Com todos olhando o tempo passar não será possível colocar em prática. Nem esse ano nem no próximo se o comportamento não mudar", afirmou a mesma fonte, que acompanha a elaboração do plano.
 
Mesmo com essa percepção, entidades que representam produtores continuam pressionando o governo para que a mudança aconteça neste ano. A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), por exemplo, pede ao governo cerca de R$ 132 bilhões para um Plano Safra de 12 meses e algo em torno de R$ 190 bilhões para um de 18 meses. Os sinais mais fortes atuais indicam que o governo deve fechar o pacote 2013/14 com a duração de um ano e R$ 130 bilhões.
 
Independentemente da duração e do volume de recursos, uma novidade do plano será o aumento do custeio de R$ 800 mil para R$ 1,4 milhão por produtor em novas fronteiras agrícolas, para facilitar sua fixação e dar mais uma opção de negociação aos produtores, além das tradings. Os juros também podem passar de 5,5% para 4,5% ao ano. Essa redução, porém, também ainda está em estudo no Ministério da Fazenda.
(Fonte: Valor Econômico)
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Sistema OCB trabalha pela formatação do Dia C Nacional

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O Dia C – Dia de Cooperar é  uma iniciativa do Sistema Ocemg que, com o apoio e a participação efetiva das cooperativas de Minas Gerais, tem o objetivo de promover e estimular a integração das ações voluntárias de todas as cooperativas, cooperados, colaboradores e familiares, em um grande movimento de solidariedade cooperativista. Este evento já é realizado desde 2009 e, após comprovado sucesso da iniciativa, o Sistema OCB decidiu encabeçar um projeto de âmbito nacional.
 
Por esse motivo, aproveitando a semana de lançamento da Campanha Dia C 2013, estão reunidos em Belo Horizonte representantes dos quatro estados que vão atuar na elaboração de um formato piloto. São eles: Mato Grosso, mato Grosso do Sul, Goiás e Rio Grande do Norte. Sob a coordenação da gerente de Promoção Social da unidade Nacional, Maria Eugênia Ruiz Borba, o grupo pretende levar para todo o país os benefícios alcançados com a atividade mineira. 
 
 Mais informações você confere nas próximas edições do Informativo OBC. O lançamento oficial da Campanha Dia C 2013 está marcado para amanhã (7/5), em um evento programado para cerca de 100 pessoas, na sede do Sistema Ocemg, em Belo Horizonte (MG). Na oportunidade serão apresentados o conceito, regulamento e as novidades do projeto para este ano.
 
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Cooperativas alcançam 38% da população de Mato Grosso

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Com um crescimento de 12% no número de associados em 2012, as cooperativas mato-grossenses desenvolvem-se a pleno vapor. Nos últimos 12 anos esse crescimento chega a 813%, saindo de 31.196 em 2.000, para 285.122 cooperados em 2012. Além da geração de renda esse crescimento representa um aumento de empregos considerável. Nos últimos 2 anos os postos de trabalho aumentaram 36% nos 12 ramos de cooperativas existentes em MT.

Segundo presidente do Sistema OCB-MT, Onofre Cezário de Souza Filho, esses números são resultados de ações estratégicas dentro das cooperativas. “Em 40 anos o Sistema OCB-MT acompanha e desenvolve as cooperativas do estado com foco na governança e na gestão do negócio. Um trabalho em conjunto que se traduz nesses números de maneira natural. A participação do cooperativismo na população mato-grossense cresceu numa ordem de 305% em 12 anos”, destacou Onofre. Em 2.000 a participação da população de forma direta e indireta era de 9,37% e em 2012 esse número chegou a 38%, um índice bem maior que o nacional que é de 15%. No mesmo período a participação do setor na População Economicamente Ativa (PEA) subiu de 2,95% para 17,5%.

Esses números ultrapassam as fronteiras estaduais, em 2012 o crescimento das exportações foi de 39% em relação à 2011, com destaque para produtos como algodão, soja e milho. Ao todo US$ 325.923 milhões foram exportados no ano passado, número que representa 5,5% das vendas internacionais brasileiras. Segundo o Presidente do Sistema OCB Nacional, Márcio Lopes de Freitas, denota a eficiência e organização das cooperativas do estado. “As cooperativas mato-grossenses subiram para o quinto lugar no ranking nacional dos estados, liderando a produção de algodão, responsável por 57% dos embarques. E tudo isso só foi possível graças a atuação forte do Sistema OCB/MT.

A instituição tem investido cada dia mais em organização e gestão, e na qualidade dos serviços prestados. Mato Grosso é um exemplo da grandeza do movimento cooperativista, o que nos faz acreditar que merecemos receber o Prêmio Nobel da Paz. Afinal, esse é o verdadeiro cooperativismo, que trabalha em prol da distribuição das riquezas, da defesa do meio ambiente, do pleno emprego, da inclusão social. Tudo isso baseado na solidariedade e ajuda mútua, um motor para a defesa da paz”, destacou Márcio.

“Seja no campo – com a produção de leite, soja, algodão ou biocombustível, seja na cidade – com o crédito, saúde, transporte e educação, Mato Grosso tem 187 cooperativas gerando renda, 8.481 empregos e fortalecendo as economias locais. Alinhado com todos os princípio e valores do cooperativismo, com associados que participam, decidem e distribuem renda conforme sua produção, num modelo de negócio cooperativo, moderno, sólido e transparente”, destaca Onofre Cezário de Souza Filho, presidente do Sistema OCB-MT.

Esses números são acompanhados de perto pelo Sistema OCB-MT, que neste dia 16 de março, completa 40 anos e representa institucionalmente as cooperativas no estado e é responsável pela formação e qualificação dos profissionais do setor via suas - Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras no Estado de Mato Grosso - OCB/MT e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado de Mato Grosso - SESCOOP/MT. 

Confira a história do Sistema OCB-MT desde sua fundação em 16 de março de 1975!

(Fonte: Sistema OCB-MT)

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Plano Safra terá linha de crédito para armazenagem

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Brasília, 3/5/2013 - As filas quilométricas de caminhões carregados de grãos parados nas estradas devido à falta de infraestrutura fizeram o governo se mexer para evitar novos problemas no ano que vem. Para acabar com os engarrafamentos após a colheita, o Ministério da Agricultura decidiu criar uma linha de financiamento para estocagem na safra 2013/14, que será anunciada no Plano Safra, no fim de maio ou início de junho.

O Ministério da Fazenda ainda não definiu se será criada uma nova linha ou se a opção de contratação será incluída em uma já existente. A linha para construção de armazéns vai trazer juros compatíveis com o do Programa de Sustentação do Investimento (PSI), que é de 3,5% no segundo semestre deste ano. No caso de cooperativas, o juro será o mesmo, mas com limite de contratação maior.

O valor limite de contratação maior para cooperativas vai permitir quer os pequenos produtores estoquem seus produtos enquanto esperam preços melhores para a venda. O principal benefício logístico de silos compartilhados será a construção das estruturas em locais estratégicos, com boa infraestrutura.

"De nada adianta vários produtores construírem seu próprio armazém se ele fica longe do asfalto e é difícil retirar a produção de lá. Armazéns centralizados, com bom acesso logístico, fazem mais sentido", disse uma fonte envolvida na elaboração da medida.

Além da armazenagem, outro destaque do plano deve ser a redução das taxas de juro dos financiamentos, que hoje estão em 5,5%. A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) encaminhou uma proposta de 4,75%, valor considerado muito baixo pela Fazenda. Hoje, trabalha contra a redução a alta da inflação e a perspectiva de aumento da taxa Selic.

O Ministério da Fazenda está calculando qual o impacto de uma eventual redução das taxas pode trazer ao Tesouro. "Os dados serão apresentados à presidente Dilma Rousseff, que dará a palavra final", afirmou uma fonte que participa da elaboração do Plano Safra.

Além disso, o anúncio do plano safra trará o detalhamento da Assistência Técnica de Extensão Rural (Ater), anunciada pela presidente Dilma Rousseff no lançamento do plano safra 2012/13 em junho de 2012. A agência terá uma estrutura enxuta. Ela fará a gestão das empresas que contratarão profissionais para prestar serviço de assistência técnica nas propriedades.

(Fonte: Valor Econômico)

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Estudantes de Viçosa visitam cooperativas do Rio

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Rio de Janeiro, 3/5/2013 - Com o objetivo de aprofundar o conhecimento da realidade das instituições que fomentam o cooperativismo no país e entender o relacionamento destas com as cooperativas, estudantes da Universidade Federal de Viçosa (UFV), em Minas Gerais, visitaram nos dias 25 e 26 de abril o Sistema OCB/Sescoop-RJ. Eles também conheceram o trabalho realizado em algumas cooperativas no Estado, como a Coopama e a Coopas.
 
Composto por alunos do curso de Bacharelado em Cooperativismo e do Mestrado em Extensão Rural, o grupo veio ao Rio de Janeiro através do projeto ‘Contribuição de práticas e princípios da economia solidária para a educação de jovens e adultos: formação e inserção no mercado de trabalho contemporâneo’ da UFV. Esta visita foi agendada pelo setor de Monitoramento de Cooperativas do Sescoop/RJ em parceria com a Superintendência Técnica do Sistema OCB/Sescoop-RJ.
 
De acordo com a estudante do 9º período do curso de Cooperativismo da UFV, Daniela de Morais, a vinda ao Rio de Janeiro foi importante para conhecer as diferentes realidades do cooperativismo e seus ramos. “O cooperativismo possui um campo vasto e temos apenas o conhecimento acadêmico e local. Nestes encontros podemos ver de perto os casos que dão certo e levar para Viçosa”, disse Daniela.
 
O superintendente técnico do Sescoop/RJ, Jorge Barros, disse que é uma honra receber estudantes de outros Estados na instituição. “Estamos sempre solícitos a receber pessoas de outros Estados. É um prazer trazer os estudantes para conhecer o Sistema OCB/Sescoop-RJ”, declarou.
 
Após a palestra, Barros convidou os estudantes a levar, em nome da coordenação do Sescoop/RJ, para coordenação de Cooperativismo da UFV a proposta para a realização de uma palestra para os demais estudantes com foco na Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). “Queremos que todo o corpo docente e discente participe da palestra e conheça a importância ímpar da PNRS nos próximos anos”, disse Jorge Barros.
 
Visitas - No primeiro dia de visitas o grupo foi à Cooperativa Popular Amigos do Meio Ambiente (Coopama), localizada em Maria da Graça (RJ), e conheceram o trabalho desenvolvido pelos catadores. O estudante do 8º período de Cooperativismo, Emerson da Silva, ficou impressionado com a estrutura física e a divisão das tarefas. “Mesmo com o grande volume de material, cada um cuida de um tipo de material”, disse.
 
No dia seguinte, o grupo conheceu a Cooperativa de Produção Audiovisual de Saúde, Saneamento e Meio Ambiente (Coopas). Outra integrante do grupo, Priscila Coelho espera levar todo o conhecimento adquirido para a prática na cidade de Viçosa. “Fomos recebidos com muita atenção pela equipe do Sistema OCB/Sescoop-RJ. Isso nos surpreendeu. Eu e o restante do grupo só temos a agradecer. As visitas mostraram que Viçosa tem muito a evoluir no que se refere ao cooperativismo”, finalizou.
Fonte: (Sistema OCB/Sescoop-RJ)
 
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Cooperativismo para desenvolver o Pará

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A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB/PA) e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do estado (Sescoop/PA) têm como foco promover orientação técnica e impulsionar o apoio e a capacitação deste importante setor da economia paraense. Nos últimos anos, a realidade do cooperativismo no Pará vem mudando gradualmente, assim como o espaço que o Sistema OCB vem ocupando no estado. Para isto, a OCB/Sescoop-PA conta com forte presença na qualificação dos cooperados do Pará. O Sescoop, como uma instituição do Sistema S, atua como importante ferramenta na capacitação do capital humano dentro das empresas cooperativas. Em 2012, foram realizados 660 eventos promovidos pela instituição de aprendizagem com a participação de quase 10 mil cooperados – número que corresponde a 60% a mais que no ano anterior.

“De 2010 para cá, houve um salto na quantidade e na qualidade das ações”, afirma o presidente do Sistema Cooperativista paraense, Ernandes Raiol . De fato, o avanço do cooperativismo no País e no Pará é evidente e vem se consolidado como fonte de renda e inserção social a um universo cada vez maior de pessoas, perpassando pelos setores agropecuários, crédito, transporte,mineração,Trabalho e produção, educacional, habitacional  e outros. Segundo dados da Aliança cooperativa internacional, em todo o mundo, as cooperativas reúnem mais de um bilhão de pessoas em cerca de 100 países e estão presentes nos cinco continentes, gerando mais de 100 milhões de empregos.

Governo - No Brasil, recentemente, o apoio do cooperativismo para o desenvolvimento econômico e social foi mais uma vez reconhecido pela presidente Dilma Roussef, em mensagem lida durante a abertura dos trabalhos legislativos de 2013, no Congresso Nacional. O discurso foi focado na promoção de políticas sociais por meio da geração de empregos e distribuição de renda, e destacou o papel das cooperativas para o alcance de metas estipuladas. Na avaliação da presidente, as maiores contribuições do cooperativismo para o crescimento nacional estão relacionadas à garantia da segurança alimentar e à redução da pobreza.

No Pará, mais de 150 mil pessoas já atuam direta e indiretamente no ramo do cooperativismo em quase 300 cooperativas legalizadas, de acordo com o sistema OCB/Sescoop-PA, que representa as cooperativas paraenses. Trabalho em equipe e empenho estão por trás deste crescimento no Pará. Ao longo destes três anos, o Sistema OCB/Sescoop-PA vem construindo uma relação de confiança e de respeito com as cooperativas e seus cooperados, com objetivo de promover o desenvolvimento das pessoas e fazer o estado prosperar, pois este é o papel do cooperativismo, de acordo com o presidente Raiol. No passado as cooperativas também quase não se aproximavam da OCB e hoje elas procuram e conhecem o Sistema OCB/Sescoop-PA, disse.

Engajamento - Titular da Secretaria Especial de Desenvolvimento Econômico e Incentivo à Produção, o secretário estadual Sidney Rosa conta que o cooperativismo é muito difundido e utilizado no sul do Brasil, sudeste, centro-oeste e agora chegando ao Nordeste, e principalmente aqui no Norte, que ainda tem pouca cultura de cooperativismo. "E nós precisamos, e muito, alavancar esta importante atividade que vem congregar os pequenos, que ficam fortes quando unidos, em todas as atividades econômicas, como no ramo da produção, no crédito,  agropecuário, entre outros. Para isso, o Governo do Pará está muito próximo da Organização das Cooperativas Brasileiras do Estado do Pará, que tem o papel de ajudar a organizar as cooperativas, acompanhar, dar capacitação, etc. E, neste sentido, o Governador Simão Jatene estará remetendo para a Assembleia Legislativa a Lei do Cooperativismo no estado do Pará, que dá as diretrizes gerais para fazermos cada vez mais a implantação do cooperativismo em todas as áreas, em todos os municípios paraenses, numa grande parceria entre o Governo do Estado e a OCB/Sescoop-PA".

Conquistas - Entre as conquistas, intercâmbios em vários estados e importantes conhecimentos e tecnologias adquiridos tais como no Paraná, Minas Gerais, Goiás, Rio Grande do Sul e outros, além de viagens técnicas para Europa, que foram organizadas pelo Sistema OCB/Sescoop-PA, como a ida à ICA EXPO 2012, a Feira Internacional de Negócios Cooperativos, promovida pela Aliança Cooperativa Internacional (ACI), a maior vitrine do movimento cooperativista no mundo, que contou com a participação de 88 países. O evento marcou a finalização das comemorações do Ano Internacional das Cooperativas, declarado pela ONU - Organização das Nações Unidas, que transcorreu em 2012. A participação de uma comitiva do Pará, com a presença de autoridades estaduais, teve como foco a busca de experiências para o setor cooperativista no estado, que ainda este ano, deverá contar no Pará com a aprovação da Lei Estadual do Cooperativismo (Projeto de Lei nº 7.570, de 22/11/2011).

Parcerias - “O desenvolvimento do cooperativismo no Pará é um fato, e estamos trabalhando em parceria com as cooperativas e as Secretarias Estaduais como a Sedip, Seicom, Sagri, Emater, e também o Sebrae e outras entidades para recuperar os anos em que o cooperativismo ficou no ostracismo em nosso estado. A tarefa não é fácil mas é salutar, até porque esbarramos na carência da Educação Cooperativista (que é  uma das nossas bandeiras),  em nosso estado e em toda região norte onde o Pará,  mostra evolução nos últimos três anos.  Ressalto que o cooperativismo  é um grande parceiro para o Estado e para a sociedade", afirma o Superintendente do Sistema OCB/Sescoop-PA, Manoel Teixeira.

Próximos passos - Em breve, a Organização das Cooperativas Brasileiras do Pará e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado do Pará iniciarão com o Censo Cooperativista do Pará. Com a apuração minuciosa dos dados, o censo do cooperativismo vai englobar, entre outros itens, o número de cooperativas, de associados e empregados diretos, bem como as evoluções ocorridas nos últimos anos. O Censo vai apontar em definitivo a realidade das cooperativas na atualidade e trará uma importante avaliação da participação das cooperativas na economia paraense. Com o Censo e a parceria do Governo do Estado do Pará que, está prestes a aprovar a Lei que instituirá a política estadual de apoio ao cooperativismo, estará cada vez mais fortalecido o incentivo à atividade cooperativista e seu desenvolvimento no estado.

(Fonte: Sistema OCB/Sescoop-PA)

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Sistema OCB apresenta pedido de adequação à metodologia de revisão tarifária da Aneel para cooperativas

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A cada quatro anos, as concessionárias de energia elétrica no Brasil passam por um processo de revisão tarifária. O objetivo do controle realizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) é ajustar a eficiência econômica das empresas, garantindo uma remuneração adequada ao serviço prestado. Após um processo que contou com a colaboração do Sistema OCB, a agência reguladora construiu uma metodologia de revisão própria para cooperativas que, até então, realizam apenas atualização monetária.

A metodologia passou a vigorar em 2 de abril deste ano, com a publicação da Resolução 537/2013. De acordo com o analista Técnico e Econômico da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Marco Olívio Morato, a receptividade da Aneel às sugestões do sistema cooperativista foi muito boa, tendo sido acatadas praticamente metade das proposições. Entretanto, um estudo efetuado pela Confederação Nacional das Cooperativas de Infraestrutura (Infracoop) demonstrou que alguns itens ainda precisam ser ajustados. “Com as simulações realizadas pelo estudo, ficou comprovado que a metodologia causa um impacto negativo forte às cooperativas. Algumas, por exemplo, teriam de diminuir seus custos operacionais em até 70%, o que é praticamente impossível”, pontua Morato.

Para apresentar estes pontos identificados e defender as características peculiares das cooperativas, foi realizada uma audiência com o diretor-geral interino da Aneel, Romeu Rufino, no último dia 29. Na ocasião, estiveram presentes representantes do Sistema OCB, da Infracoop e das Federações das Cooperativas de Energia e Desenvolvimento Rural dos estados de São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul (Fecoeresp, Fecoerusc e Fecoergs). “Nossa intenção”, argumentou Morato, “é justamente mostrar esses impactos que a nova metodologia traz. Trata-se de um normativo novo, e acreditamos que podemos contribuir eficazmente para a sua melhor eficiência”.

Em contrapartida, a Aneel se mostrou inteiramente disposta a acatar as considerações, e o diretor Romeu Rufino se comprometeu a apresentar o estudo cooperativista à diretoria da agência. “Vamos estudar a possibilidade de abrir uma nova audiência pública para que sejam discutidos os argumentos e possivelmente promovidos os ajustes necessários à metodologia. Nosso intuito, assim como o da OCB, é garantir a melhoria de condições para que as cooperativas continuem sobrevivendo”, afirmou Rufino.

Números – Apenas para se ter uma ideia, de acordo com o estudo realizado pela Infracoop, um total de 27 cooperativas de eletrificação teriam, pela atual metodologia, impacto negativo acima de 15% em seus custos operacionais. Para outras 18, este impacto seria maior que 30%. Em decorrência da Medida Provisória que determinou a redução nas contas de luz, a Eletrobrás, gigante brasileira do setor, teve como meta uma redução dos custos operacionais em 30% - indicador que foi negociado para ser alcançado de forma parcelada; o que não é possível para as cooperativas.

Apoio do Sistema – A OCB está comprometida com a representação das cooperativas que forem prejudicadas pela adoção das novas regras de revisão. Além das alterações na metodologia, existe a possibilidade de pleitear junto à Aneel uma revisão extraordinária para retornar o equilíbrio econômico dessas entidades.

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Cooperativismo estará presente na segunda edição da Rondônia Rural Show

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O Sistema OCB/Sescoop-RO estará presente na segunda edição da Feira de Tecnologias e Oportunidades de Negócios Agropecuários- Rondônia Rural Show, que acontece entre os dias 23 a 26 de maio de 2013, em Ji-Paraná.

Mais do que representar o cooperativismo no evento, o sistema OCB/Sescoop-RO está trabalhando junto ao Governo do Estado, organizador do evento, para que o cooperativismo tenha um pavilhão exclusivo dentro da feira, com stands disponibilizados para que as cooperativas do estado possam apresentar seus produtos e gerar negócios.

A 2ª Rondônia Rural Show é organizada pela Seagri (Secretaria de Estado de Agricultura), em parceria com prefeituras e câmaras municipais, Emater, Idaron, Sebrae, instituições financeiras, associações, sindicatos, cooperativas e todos os segmentos responsáveis pelo setor produtivo no estado, além do sistema OCB/Sescoop-RO.

A primeira edição da feira, realizada no ano passado, superou as expectativas, com mais de duas mil propostas recebidas, mais de 350 tratores vendidos e 186 milhões de reais movimentados, segundo dados do Governo do Estado.

As cooperativas interessadas em participar do evento com stand podem entrar em contato com a OCB/Sescoop-RO, através do telefone (69)3224-6116 e falar com o gerente de capacitação do Sescoop-RO, Eduardo Pessoa ou com o técnico em cooperativismo Edy Polo.

(Fonte: OCB/Sescoop-RO)

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Projeto de Lei reconhece apoio de técnicos a comunidades produtoras

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Manaus, 2/5/2013 - Aprovado, na Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público (CTASP) da Câmara dos Deputados, o PL 1.027/2007 que “descaracteriza improbidade administrativa o fato de o agente público realizar ações de apoio a pequenos produtores rurais, quando solicitadas por associações ou cooperativas”.

De acordo com o autor da matéria e representante do Ramo Agropecuário da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), deputado Valdir Colatto (SC), o objetivo do projeto é viabilizar o desenvolvimento e a melhoria das pequenas propriedades em todo o País, permitindo a sobrevivência e a fixação das famílias no campo. A matéria segue agora para a análise da Comissão de Constituição, Justiça e de Cidadania.

No Amazonas - No Estado, técnicos e agentes do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (Idam) é um grande apoiador e multiplicador das ferramentas utilizadadas na produção florestal, produção vegetal, criações e fomento.

Presentes em todo o Amazonas, eles dão orientação desde as normas técnicas para georreferenciamento de imóveis rurais, manejo florestal e até orientando e fazendo o acompanhamento de campanhas de vacinação animal.



(Fonte: OCB no Congresso e OCB/Sescoop-AM)

 
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Sucesso da primeira feira cooperativista garante segunda edição

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Maceió, 2/5/2013 - Devido ao sucesso da primeira edição da feira cooperativista, realizada pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado de Alagoas (Sescoop-Al), em parceria com 2 cooperativas de agricultores, Cooperativa de Produtores Rurais da Zona da Mata Alagoana- COOPMATA e Cooperativa Pacas de produtores Rurais, ambas  de Murici, no último dia 25 foi realizada mais uma edição deo evento.
 
A feira Cooperativista "Produtos do Campo", é uma alternativa para quem busca qualidade e economia. Já que o preço dos produtos comercializados durante dos 3 dias de feira, chega a ser 20% abaixo do praticado nos supermercados de Maceió. Dona Marli, que é aposentada, mora no Jardim do Horto, mas foi até a feira para comprar produtos naturais. “O que mais me atraiu na feira foi a qualidade e os preços mais baixos que os supermercados. E ainda, por serem produtos sem agrotóxicos”, afirmou a aposentada.
 
De acordo com a superintendente da OCB/Sescoop-AL, Márcia Túlia Pessoa, o objetivo da feira do cooperativismo, é a abertura de mercado para as cooperativas de agricultores, venderem seus produtos. “ Diferente do que se encontra nos supermercados da capital, não possuem agrotóxicos. Tudo natural, vindo da roça”, destacou.
(Fonte: OCB/Sescoop-AL)
 
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Cooperativas aprovam contas de 2012 da Ocesp

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As contas do exercício de 2012 da Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo (Ocesp) foram aprovadas por unanimidade em Assembleia Geral Ordinária realizada na última quarta-feira, 24/4, no auditório do Sistema Ocesp, em São Paulo. Durante a AGO foram apresentados também o relatório de atividades desenvolvidas pela Ocesp e o Sescoop/SP no período. “O ano de 2012 foi extraordinário para o cooperativismo. Costumo dizer que avançamos dez anos em um”, frisou o presidente do Sistema Ocesp, Edivaldo Del Grande.
 
Além do presidente Del Grande, compuseram a mesa diretora da AGO o conselheiro fiscal da Ocesp Antonio Julião Bezerra Damásio, o conselheiro consultivo e ex-presidente da Ocesp Americo Utumi, também diretor da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), e o superintendente corporativo da organização, Aramis Moutinho Júnior. O evento contou também com a presença ilustre do presidente de honra da Cecresp, sr. Milton Mesquita, reconhecido batalhador do cooperativismo de crédito no Brasil.
 
Na abertura da AGO, Del Grande destacou conquistas políticas e institucionais obtidas no último ano, que impactaram positivamente no setor cooperativista. Ele ressaltou a Lei Federal 12.690, que regulamenta o funcionamento das cooperativas de trabalho, a autorização concedida pelo Banco Central para criação de um Fundo Garantidor Único para as Cooperativas de Crédito, a definição de um representante do cooperativismo indicado pela Ocesp como vogal da Junta Comercial do Estado de São Paulo (Jucesp), a aprovação do Novo Código Florestal, entre outros fatos.
 
Americo Utumi, por sua vez, ressaltou que o desafio agora é manter a visibilidade conquistada pelas cooperativas em 2012. “Pensando nisso, a ACI elaborou uma série de metas de longo prazo para manter o cooperativismo em evidência. Assim surgiu o projeto Década do Cooperativismo. Convido todos os cooperativistas a conhecerem esses objetivos e trabalhar para que as cooperativas sejam cada vez mais conhecidas no nosso País”, salientou. O documento que estabelece a Década Cooperativista pode ser encontrado no site da Aliança Cooperativa Internacional.
 
Logo depois, José Paulo de Castro, diretor da auditoria independente LCZ Associados, apresentou um parecer sem ressalvas sobre as contas da Ocesp. Em seguida, Damásio apresentou o parecer do Conselho Fiscal, que também aprovou a totalidade das contas da Organização.
 
O delegado da Sicoob Credicap (Cooperativa de Crédito Rural dos Plantadores de Cana de Capivari), José Maria Maschietto, foi indicado para representar os participantes da assembleia e submeter as contas à aprovação dos delegados das cooperativas. Diante da ausência de dúvidas ou questionamentos, Maschietto declarou aprovadas as contas do exercício de 2012 da Ocesp.
 
Visita parlamentar - Antes da Assembleia, a Ocesp recebeu visitas ilustres. Os coordenadores da Frencoop Paulista, deputados Baleia Rossi e Helio Nishimoto, almoçaram com os conselheiros da Ocesp e reafirmaram o compromisso de trabalhar pela defesa e desenvolvimento do cooperativismo de São Paulo.
(Fonte: Ocesp)
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Sistema OCB/Sescoop-AM forma alunos em Gestão de Cooperativas

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Manaus, 30/4/2013 - O Sistema OCB/Sescoop-AM realizou, no último sábado, dia 27 de abril, a solenidade de formatura da primeira turma de Pós-Graduação e Extensão em Gestão de Cooperativas. As aulas do curso foram ministradas em parceria com as Faculdade Integradas de Taquara (Faccat), do Rio Grande do Sul. Na oportunidade, foi ministrada pelo superintendente da Suframa, Thomaz Nogueira a aula inaugural para a segunda turma do curso. 

A solenidade foi presidida pelo presidente do Sistema OCB/Sescoop-AM, Petrucio Magalhães Júnior, acompanhado do diretor da Faccat, Delmar Backs, do coordenador do curso, Roberto Moraes, do vice-presidente da Frencoop (Frente Parlamentar do Cooperativismo), deputado estadual, Adjuto Afonso e do superintendente da Zona Franca de Manaus (Suframa), Thomaz Nogueira. 
Ao todo, foram 360 horas de aula do curso. Cooperativas de diversos segmentos foram capacitadas como a Uniodonto Manaus, Unicred Manaus, Sicoob Credfaz Manaus, Agrofrut, Cooptram, Coopcom, a partir de disciplinas como planejamento, gestão e marketing. 




Em seu discurso, o presidente do Sistema OCB/Sescoop-AM, Petrucio Magalhães Junior afirmou ser um grande desafio formar a primeira turma e dar início à segunda turma de alunos que disseminarão a doutrina do cooperativismo em suas áreas de atuação. “Estamos muito felizes de estar nesta noite, vendo que o cooperativismo se fortalece com a chegada de vocês. Agora, vocês são semeadores, capacitados e entrando para a história do cooperativismo do Amazonas”, comemorou. 

Durante seu pronunciamento, Petrucio fez questão de apresentar por meio de um vídeo, a experiência bem sucedida de uma cooperativa sediada em Boca do Acre, que exporta cacau nativo para uma grande empresa de chocolates da Alemanha, a Hachez. Nela trabalham cerca de 700 extrativistas. “Claro que estaríamos muito felizes se essa produção fosse aproveitada por industrias brasileiras, mas que, mesmo assim, empregos estão sendo gerados e  a matéria-prima não está sendo perdida”, comentou. 








Na oportunidade, o reitor da Faccat, Delmar Backs, afirmou que é de grande importância a parceria entre as representatividades do cooperativismo e a parlamentar – referindo-se à presença do deputado Adjuto Afonso, representante da Frencoop – e situações vivenciadas pelo presidente do Sistema OCB/Sescoop-AM, no interior do Estado, podem ser desatravancadas pela junção de esforços de quem pode legislar em favor do cooperativismo, um segmento socioeconômico que tem se apresentado nas últimas décadas como solução de geração de renda. “Já estamos nessa caminhada há mais de dez anos e extremamente gratificados por ver vocês alunos e ex-alunos se vestirem de cooperativismo para incrementar as atividades de suas entidades, porque por ela, todos ganham”, frisou.




O deputado estadual Adjuto Afonso representou o deputado Luiz Castro, presidente da Frencoop e agradeceu ao presidente Petrucio, ao superintendente Adriano Trentin Fassini e aos demais membros da mesa pelo esforço e dedicação no desenvolvimento do cooperativismo no Amazonas, além de saudar os formandos pelo empenho de cada um na conclusão do curso. Adjuto lembro que o cooperativismo tem crescido bastante no Amazonas ,e hoje já é uma referência em geração e distribuição de renda no interior do estado. Ele declarou ainda que a realização do curso de MBA vem selar o trabalho grandioso que está sendo feito pelo Sistema OCB/Sescoop-AM. “Há aproximadamente dez anos não se ouvia falar em cooperativismo no Amazonas, hoje o sistema é uma grande realidade para os trabalhadores de todo o estado”, afirmou o deputado. 




O superintendente Adriano Fassini recebeu elogios dos membros da mesa e dos colegas de turma, durante a solenidade de formatura. O presidente do Sistema OCB/Sescoop-AM, Petrucio Magalhães Júnior e o diretor da Faccat, Delmar Backs fizeram um agradecimento pelo seu empenho na realização do curso no Amazonas. Adriano  foi o mestre de cerimônia da solenidade e também formando do curso. 




Primeiros certificados - Os primeiros alunos, agora pós-graduados receberam os certificados das mãos dos integrantes da mesa e convidados do evento. 
Alcian Pereira de Souza, da assessoria jurídica do Sistema OCB/Sescoop-AM recebeu o diploma das mãos do coordenador do curso, professor Roberto Moraes; o diretor da Faccat entregou o certificado a Aldenora Correa, da Agrofrut; Cláudia Sampaio recebeu seu diploma das mãos de Petrucio Magalhâes; Cristina Perin foi certificada pelo deputado e vice-presidente da Frencoop, Adjuto Afonso e o superintendente da Suframa, Thomaz Nogueira diplomou a presidente da Uniodonto Manaus, dra. Daniele Magalhães e a jornalista da Coopcom, Marlúcia Seixas.




Um dos titulados, o cooperado da Uniodonto, Manoel Mafra Castelo Branco, pronunciou-se como orador da turma, versando em sete páginas de discurso sobre a análise econômica mundial, tendo como base o cooperativismo, até a caracterização de cada um dos integrantes da turma. Emocionado, ele disse que é sentimento comum a falta que a convivência entre ele e os alunos fará. “Todos têm a partir daqui, a missão de fortalecer o trabalho em sua respectiva entidade. Vamos arregaçar as mangas e mostrar o que aprendemos”, finalizou. 




O superintendente da Suframa, Thomaz Nogueira, após sua palestra “O Modelo de Desenvolvimento Econômico e Sustentável do Amazonas”, recebeu das mãos de Petrucio Magalhães Junior, uma medalha de reconhecimento pelo apoio ao cooperativismo e também um certificado. “Estamos conversando junto ao Sistema e sua representação local para elaborarmos um planejamento visando ao fortalecimento do cooperativismo, em especial nas cidades do interior do Amazonas”, revelou. 
(Fonte: Sistema OCB/Sescoop-AM)
 
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As conquistas do movimento cooperativista disponíveis na rede

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Brasília, 29/4/2013 - A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) acaba de divulgar o seu Relatório Anual de Atividades, referente ao exercício de 2012. Disponível em duas versões – visualização online e PDF para impressão – o relatório contempla as principais ações desenvolvidas pela instituição em prol do cooperativismo brasileiro ao longo do ano.
 
Vale a pena conferir e relembrar importantes conquistas como o lançamento da moeda comemorativa feita pelo Banco Central em homenagem ao Ano Internacional das Cooperativas. Cunhada em prata, ela trazia a logomarca oficial do Ano e o slogan “Cooperativas constroem um mundo melhor”. A demanda pelo souvenir foi tão grande que, além das 3,5 mil unidades iniciais, o BC produziu uma nova série e foram comercializadas, no total 4.984 peças.
 
Outro destaque foi a nomeação do ex-presidente do Sistema OCB e ex-presidente da Aliança Cooperativa Internacional, Roberto Rodrigues, como embaixador especial da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) para o cooperativismo; e a entrega do Prêmio Cooperativa do Ano, com a participação de 138 cooperativas de 20 estados brasileiros. Com o mesmo slogan do Ano Internacional das Cooperativas, a premiação reconheceu a criatividade, o pensamento estratégico, o empreendedorismo e a atenção das cooperativas para com as pessoas, o meio ambiente e o futuro.
 
Além disso, tivemos ao longo de 2012 decisões governamentais de extrema relevância para o setor. Após intensos debates a respeito da construção de uma nova legislação ambiental, vimos aprovado o novo Código Florestal, pela promulgação da Lei 12.651/2012. A legislação representa um importante avanço na busca pela efetiva segurança jurídica no campo, ao conciliar a preservação de recursos naturais com a continuidade da produção agropecuária brasileira, garantindo assim segurança jurídica aos produtores rurais. E o Sistema OCB trabalhou duro, atendo a cada movimento da tramitação da matéria no Congresso.


A regulamentação do cooperativismo de trabalho no Brasil, por meio da Lei 12.690/2012, também foi outra conquista relevante. Além de ampliar mercados e evitar a má utilização dos princípios cooperativistas, o normativo beneficia o cooperado – reconhecendo direitos sociais previstos na Constituição Federal. A expectativa do Sistema OCB é que o normativo possa fazer ainda mais pelo setor, clarificando o entendimento do Ministério Público do Trabalho e demais órgãos do governo sobre as especificidades do cooperativismo de trabalho.
 
Também conquistamos a aprovação de duas Medida Provisórias importantíssimas: a de desnoneração tributária para o ramo transporte (MPV 582/2012) - gerando economia de R$ 700 milhões por ano para o setor; e a de redução das tarifas de energia elétrica (MPV 579/2012) acompanhada de perto pelo Sistema OCB, numa atuação conjunta com a Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop).
 
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Sistema OCB e entidades querem desonerar produção de biodiesel

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Brasília (24/04) – A constante redução de carga tributária, concedida pelo Governo Federal, a alguns setores da economia, ainda não atingiram a cadeia produtiva do biodiesel. Para termos uma ideia, atualmente, as indústrias não verticalizadas, ou seja, aquelas responsáveis por apenas parte do processo de produção, têm de pagar 6,84% de seu faturamento total, somente com três itens da pauta tributária: Programa de Integração Social (PIS), Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Esses são os itens que mais pesam nos ombros dessa indústria.

No caso das empresas verticalizadas, ou seja, aquelas que são responsáveis por todas as etapas do processo de produção, esse percentual é um pouco menor: 5,03% do faturamento total, mesmo assim, representa um custo alto, tendo em vista a intenção do governo federal em estimular a indústria brasileira a aumentar sua competitividade, interna e externamente.

Esses números constam de um estudo apresentado, no último dia 24/04, ao Grupo Temático sobre Tributação da Câmara do Biodiesel, criada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, em Brasília-DF. Os dados foram expostos e discutidos pelo analista tributário do Sistema OCB, Edimir Santos, e pelo representante da Associação Brasileira dos Frigoríficos (Abrafrigo), Hevandro Gazolli Ferreira.

O documento será enviado à Casa Civil, nas próximas semanas, objetivando subsidiar o Governo Federal para que o setor comece a ser tido como prioridade na pauta de desoneração. “A desoneração dessa atividade é necessária, pois atualmente a maioria das indústrias está trabalhando no vermelho e, ainda, pagando tributos tanto sobre o faturamento, quanto sobre os insumos”, defende o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.

Regulamentação - O setor produtivo de biodiesel está aguardando a regulamentação dos artigos 47 e 47a, da Lei nº 12.546/11, pela Receita Federal, para poder fazer créditos presumidos de PIS e Cofins. Essa é apenas uma das demandas que são foco de trabalho do grupo tributário. 

“Com a utilização desse crédito, seria possível ter outro cenário tributário, ou seja, sairíamos de um ambiente de pagamento para um ambiente de créditos tributários de 2,46%. Esse valor seria composto de 0,48% de PIS, 2,19% de Cofins e 0,21 de IPI”, sugere o analista tributário do Sistema OCB, Edimir Santos, em relação às indústrias verticalizadas.

Já nas indústrias não verticalizadas, a realidade é diferente, tendo em vista a apuração do PIS, Cofins e IPI. Apesar do percentual recolhido ser maior, haveria diminuição desses créditos para apenas 1,74%.

Outra conclusão do Grupo Temático sobre Tributação da Câmara do Biodiesel foi: para que  as indústrias de biodiesel tenham uma tributação adequada seriam necessários:

- A regulamentação dos artigos 47 e 47a da Lei nº 12.546/11;

- A inclusão de outras matérias-primas (origem animal), insumos e materiais secundários na pauta de isenção do PIS/Cofins;

- A ampliação das pessoas jurídicas, fornecedoras de insumos, matérias-primas e materiais secundários, contempladas pela suspensão do PIS/Cofins sobre suas receitas de venda;

- E, por fim, o ressarcimento de créditos de PIS/Cofins acumulados.

Dados do setor - Atualmente, a diversificação da matriz energética nacional tem se comportado da seguinte maneira:

 

Produto

Percentual

Diesel

49,3%

Gasolina

29,4%

Etanol hidratado

9,7%

Etanol anidro

7,3%

Biodiesel

2,5%

GNV

1,8%

Fonte: MME/SPG/DCR

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O Grupo Temático sobre Tributação da Câmara do Biodiesel é composto por representantes da OCB, Confederação Nacional da Agricultura (CNA), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Associação dos Produtores de Biodiesel do Brasil (Aprobio), União Brasileira do Biodiesel e Bioquerosene (Ubrabio), Associação Brasileira dos Frigoríficos (Abrafrigo) e Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), dentre outros.
 
Leia mais sobre esse assunto, acessando: 
 
 
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Time com vontade de ganhar

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Brasília (26/04) – “Essa Diretoria é um time que tem vontade de ganhar o jogo. E nós fazemos parte de um time muito maior, composto pelas unidades estaduais do Sistema OCB”. Com essa frase, o diretor João Paulo Koslovski – responsável pela região Sul – definiu o sentimento dos representantes das 22 de unidades estaduais que participaram da Assembleia Geral Ordinária 2013, na manhã desta sexta-feira.

Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, a AGO é uma oportunidade fundamental de apresentar o desempenho e os números do setor. “Fico entusiasmado em receber nossa Diretoria para esse momento de prestação de contas e deliberações. Acredito que, só assim, por meio de um processo democrático, transparente e intercooperativo, poderemos avançar cada vez mais”, considerou Freitas.

Os cinco diretores titulares da OCB – Edivaldo Del Grande (Região Sudeste), João Nicédio Alves Nogueira (Região Nordeste), Petrúcio Pereira de Magalhães Junior (Região Norte), Celso Ramos Regis (Região Centro-Oeste) e João Paulo Koslovski (Região Sul) – estiveram à mesa, para discutir o Relatório de Atividades e o Balanço Social, referentes ao exercício de 2012. Também fez parte da Ordem do Dia, o Plano de Trabalho e Orçamento Anual para 2013, além do relatório de Auditoria Independente e do parecer do Conselho Fiscal.

Ao lado da diretoria, à mesa, estava Malaquias Ancelmo de Oliveira presidente do Conselho Fiscal da OCB e também presidente do OCB/PE. Para ele, a atual diretoria do sistema está deixando sua marca na história. “A mudança no modelo de governança passou a ser adotada também pelo Conselho Fiscal, que fez um trabalho de aproximação com as diferentes áreas da OCB”, considerou.

Além dos diretores das unidades estaduais, também estiverem presentes os membros do conselho fiscal. A reunião foi secretariada pelo superintendente da OCB, Renato Nobile.

Unanimidade - Todos os itens da pauta da Assembleia Geral Ordinária 2013 foram aprovados sem ressalvas. “Estamos tão afinados que, em um ano de trabalho, tivemos todas as pautas acordadas por unanimidade, apesar dos longos debates”, declarou Koslovski. Uma das deliberações da AGO foi o compromisso de que cada diretor de região realizará, até o mês de julho, encontros para definir as prioridades e demandas que comporão o planejamento estratégico.

Comunicação Social - Um dos pontos mais discutidos ao longo da Assembleia foi o papel estratégico da comunicação social. A quase totalidade dos participantes acredita que as ações do setor cooperativista nacional precisam ocupar a pauta de jornais, revistas, sites e demais veículos de comunicação. “Acho que deveríamos investir em redes sociais, pois são mídias baratas e eficientes. Não só a OCB, mas as unidades estaduais e, inclusive, as cooperativas. Se unirmos os esforços de todos, teremos uma comunicação de massa, em rede”, defendeu o diretor da região Sudeste, Edivaldo Del Grande.

O presidente da Ocesc, Marcos Zordan, completou: “a OCB precisa dar um norte para a comunicação do Sistema. Hoje, não existe uma unicidade de discurso. Além disso, precisamos comunicar os resultados tanto para nossos associados quanto para a sociedade”.

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Cooperativismo de transporte reafirma metas para 2013

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O Conselho Consultivo do Ramo Transporte trabalhará em 2013 com duas câmaras temáticas – de passageiros e de carga. A estratégia faz parte do regulamento interno do colegiado, aprovado nesta quinta-feira (25/4), durante reunião do grupo, em Brasília (DF). “Nosso objetivo é focar nas demandas prioritárias de cada segmento, dando mais agilidade aos trabalhos, refletindo, consequentemente, em mais conquistas para o setor”, destacou o diretor da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e presidente do Sistema OCB/CE, João Nicédio Nogueira. O superintendente da OCB, Renato Nobile, também acompanhou as discussões. 

Segundo Nogueira, os temas serão debatidos pelos integrantes das câmaras e, posteriormente, levados à apreciação do conselho ou mesmo da diretoria do Sistema OCB. Nesse sentido, o coordenador nacional do ramo, Abel Paré, ressaltou: “precisamos receber das cooperativas as indicações daqueles que serão seus representantes nas câmaras. A intenção é manter um contato estreito e atender às necessidades reais da base. Da mesma forma, temos de nos mobilizar para comunicar a eles os andamentos das atividades e os resultados alcançados. Esse é o nosso papel”.

Entre as ações estratégicas previstas no plano de trabalho para o ano, está atuar junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para viabilizar aos associados de cooperativas de transporte de carga o acesso à Linha de Financiamento do Pró-caminhoneiro. Da mesma forma, haverá um trabalho para que a redução da base de cálculo do Imposto de Renda seja estendida aos que àqueles ligados às cooperativas de transporte de passageiros.

Além dos membros do colegiado, participaram dos debates, o analista Técnico e Econômico da OCB Gustavo Beduschi e a advogada da entidade Ana Paula Rodrigues. A próxima reunião deverá ocorrer no mês de julho.    
 

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Comitiva do Sistema OCB tem primeira reunião com novo ministro do Trabalho

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Brasília (24/04) – “O cooperativismo reforça o crescimento econômico do País, por meio da geração de emprego e renda”. Com essa frase, o Ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias (PDT), reconheceu todo o empenho do Sistema OCB em oferecer qualificação profissional e contribuir à expansão das cooperativas brasileiras.
 
O Ministro recebeu, na quarta-feira (24/04), o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, o presidente da OCB/CE, João Nicédio Nogueira, o superintendente da OCB, Renato Nobile, e a gerente da Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop*), Junia Dal Secchi. A visita objetivou a aproximação entre os representantes das cooperativas e o novo comando do Ministério do Trabalho. Assuntos como consolidação sindical e sua infraestrutura estiveram em pauta da reunião, agendada pelo coordenador executivo da Frente Parlamentar do Cooperativismo, Darci Zonta.
 
O ministro Manoel Dias ficou impressionado com a quantidade de empregos formais gerados pelas cooperativas em todas as regiões do País, em 2012: mais de 300 mil. “Nossas 6.586 cooperativas geram trabalho, renda e felicidade a pelo menos 10 milhões de brasileiros”, informou o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas. Ele também destacou o fato de as cooperativas responderem, hoje, por US$ 5,9 milhões no volume total das exportações brasileiras.
 
O presidente do Sistema colocou todas as três entidades do Sistema OCB – OCB, Sescoop e CNCoop – à disposição do ministro do Trabalho e Emprego. “Queremos estreitar os laços com o Ministério, para propormos uma pauta eficiente e capaz de atender às necessidades das cooperativas brasileiras”. Dias mostrou-se muito simpático ao cooperativismo e revelou o desejo de estimular ainda mais o desenvolvimento do setor.
 
 
* A CNCoop representa o Sistema Confederativo Sindical das Cooperativas, sendo uma entidade de grau superior, fundada em 2005, pelas seis Federações de Sindicatos de Cooperativas, bem como pelos 60 Sindicatos de Cooperativas. A Confederação detém representação sindical de abrangência em todo o território nacional, sendo a legítima representante dessa categoria econômica, liderando efetivamente o sindicalismo cooperativista no Brasil.

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Ramo infraestrutura discute prioridades para 2013

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Pontos determinantes para o desenvolvimento das cooperativas de eletrificação foram pauta de uma reunião do Conselho Consultivo do Ramo Infraestrutura, nesta quinta-feira (25/4), em Brasília (DF). Segundo o diretor da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, o objetivo é trabalhar pela definição de um marco regulatório para o setor. “Assim, garantiremos um ambiente mais favorável à atuação das cooperativas do ramo, contribuindo diretamente para o seu crescimento no país”, diz o dirigente.

Koslovski reforça que, para isso, é preciso trabalhar de forma alinhada às necessidades da base, em conjunto com as organizações estaduais. “Esse alinhamento é fundamental para que nos posicionemos fortemente junto ao governo, à Agência Nacional de Energia Elétrica, a Aneel, destacando as particularidades das cooperativas de insfraestrutura. Essa é a proposta do novo modelo de governança adotado pelo Sistema”, ressalta.

De acordo com o diretor, outro ponto debatido durante a reunião e fundamental para o setor é o acompanhamento de matérias em tramitação no Congresso Nacional. Para Jânio Stefanello, presidente da Confederação Nacional das Cooperativas de Infraestrutura (Infracoop), a Medida Provisória (MPV) 605/2013 é uma delas. “Nossa intenção é garantir que as cooperativas tenham acesso à Conta Desenvolvimento Energético, um fundo já existente, que será utilizado pelo governo para equalizar a redução das tarifas de energia elétrica, proposta descrita na MPV. Com isso, os cooperados, consumidores finais do segmento, também serão beneficiados. Trata-se de uma questão essencial para a viabilidade econômica das cooperativas, tanto as permissionárias quanto as autorizadas”, destacou Stefanello.  

Também participaram das discussões - o presidente do Sistema OCB/RJ, Marcos Dias, representantes de cooperativismo de infraestrutura, além da gerente de Relações Institucionais da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Fabíola Nader, o analista Técnico e Econômico da entidade Marco Olívio Morato, que acompanha as ações do segmento, e a advogada da instituição Karine Manfredine. A eleição do representante nacional do ramo ocorrerá na próxima reunião do colegiado.
 

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Sistema OCB e Embrapa firmam convênio para qualificação

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Brasília (24/04) - Mais qualificação técnica voltada ao homem do campo! Esse é o resultado do acordo de cooperação assinado entre a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). A formalização ocorreu na noite desta quarta-feira (24/04), durante a comemoração do 40º aniversário de criação da Embrapa, em Brasília-DF.


O acordo estabelece interesses comuns em cooperar mutuamente em educação cooperativista e capacitações tecnológicas direcionadas a profissionais envolvidos com agronegócio, vinculados às cooperativas, em diversas regiões brasileiras. A intenção é difundir o cooperativismo e as novas técnicas e tecnologias nas áreas de agricultura e pecuária, visando, desta maneira, ao maior desenvolvimento dos produtores rurais e do setor agropecuário brasileiro.
   
Depoimentos - Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, o convênio é importante porque resolve um gargalo que está entre quem gera a tecnologia (Embrapa) e os agricultores ligados às cooperativas, que precisam dela.

“Nossa missão é ser um mecanismo que una essas duas pontas. É um trabalho de sinergia entre o movimento cooperativista, liderado pela OCB, e a Embrapa para alavancar um processo de formação desses extensionistas rurais, que serão capazes de levar o que a Embrapa gera para dentro das fazendas e sítios”, considerou Freitas.

O presidente da Embrapa, Maurício Lopes, disse que o convênio é uma oportunidade extraordinária para todos os envolvidos com a ciência e o cooperativismo, discutirem a ampliação da capacidade de disseminação de tecnologias para o campo.

“E nós vamos além, reconhecendo o poder das novas mídias e da tecnologia da informação para a disseminação de conhecimentos no campo”, frisou Maurício Lopes.

A ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, que representou a presidente Dilma Rousseff na cerimônia, corroborou com o discurso do presidente da Embrapa, dizendo que “a capacidade de sucesso da economia brasileira passa pela agricultura”, considerada – pelo governo federal, segundo ela – “como um braço estratégico do desenvolvimento nacional”.


Para ela, um dos grandes desafios da Embrapa, nas próximas décadas, serão as pesquisas de adaptação de espécies a serem cultivadas no semiárido brasileiro, algo que, para ela, seria semelhante ao que ocorreu com a produção de grãos, no cerrado, nos últimos 20 anos.

Ano passado - O cooperativismo brasileiro é responsável por relevante parcela do desenvolvimento rural nacional e a Embrapa detém diversos conhecimentos e tecnologias neste ramo, por isso, há um ano (em 25/04/2012), um Protocolo de Intenções entre a Embrapa, a OCB e o Sescoop foi assinado, no intuito de desenvolver diversas ações voltadas às cooperativas agropecuárias do país, de forma a elevar a sua competitividade no mercado.

Homenagem - Na ocasião, o Sistema OCB foi um dos homenageados da noite, recebendo um troféu, símbolo da parceria estabelecida ao longo de décadas, cujos objetivos sempre foram a disseminação de tecnologia ao ruralismo brasileiro e, por fim, o fortalecimento da economia nacional.

Participantes
– Além do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, também estavam presentes: o diretor da entidade, João Nicédio Nogueira, o superintendente da OCB, Renato Nobile, o gerente geral de Desenvolvimento de Cooperativas, Maurício Alves, e o gerente de Desenvolvimento de Ramos e Mercados, Paulo Cesar Dias. O presidente estadual da OCB/Secoop no Rio de Janeiro, Marcos Diaz, também prestigiou a homenagem.

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MPV dos Portos é aprovada com ressalvas, uma delas beneficia diretamente o cooperativismo brasileiro

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Brasília (24/04) – Após quase cinco horas de atraso e de muita discussão, o relatório do senador Eduardo Braga (AM), que trata da MPV nº 595/12 (novo marco regulatório para o setor portuário) foi aprovado, com modificações. Mais de 1.500 emendas foram apresentadas pelos membros da comissão mista, o que tornou o processo um dos mais concorridos da história do Congresso Nacional.


Depois da leitura do parecer do relator, os parlamentares fizeram um acordo para a rejeição das propostas num único bloco e para a votação de apenas quatro destaques, que foram aceitos, contrariando, inclusive, a posição do Governo. Desses seis, um deles beneficia diretamente o cooperativismo: a criação da obrigatoriedade de renovação dos contratos nas áreas portuárias, firmados antes de 1993, pelo igual período estabelecido nesses contratos, que pode chegar a até cinco anos.


Para o universo das cooperativas, especialmente as que gerem alguns portos brasileiros, essa prorrogação representará um alívio na gestão e um incremento na lista de soluções de um dos mais sérios problemas da atualidade do País: a falta de infraestrutura para o escoamento da produção agropecuária.
Atualmente, do total das exportações brasileiras, R$ 5,9 bilhões são o resultado de tudo que tem sido produzido por cooperativas de todos os cantos do País. 

Cooperativas – O Sistema OCB encaminhou, diversas vezes ao longo dos meses de fevereiro e abril deste ano, documentos contendo emendas ao projeto que inclui, também, questões como: a delegação da gestão portuária às cooperativas, o funcionamento dos serviços nos portos durante 24 horas, inclusive nos fins de semana e nos feriados e a possibilidade de expansão de áreas contíguas dentro do perímetro do porto.

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