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Plano Agrícola e Pecuário é debatido em audiência pública na Câmara

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Deputados da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR) conheceram ontem as propostas do Sistema OCB para o Plano Agrícola e Pecuário 2013/2014 – que destina recursos para a agricultura empresarial por meio de financiamentos, subvenções e programas de investimentos.  Previsto para ser lançado em maio, o Plano – de responsabilidade do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) – sempre leva em consideração os pleitos do cooperativismo. “Historicamente, o cooperativismo brasileiro vem conquistando avanços importantes junto ao ministério no que diz respeito à inclusão das requisições do setor no Plano Agrícola e Pecuário”, explica o coordenador do Ramo Agropecuário da Gerência Técnico e Econômica da OCB, Paulo César do Nascimento. “Sinceramente, acredito que veremos grandes avanços, especialmente nos planos e linhas especiais de crédito voltados às cooperativas”.

Os pleitos do cooperativismo – já em análise no Mapa – foram apresentados por Nascimento à CAPADR, em audiência pública, na tarde de ontem. “As cooperativas agropecuárias têm como prioridade a questão da agregação de valor às suas matérias primas. Necessitamos de recursos que possam dar suporte as nossas operações. Este é um ponto fundamental”, destacou.

Apesar de o foco da audiência ter sido o Plano Agrícola e Pecuário, também foram citadas algumas demandas referentes à agricultura familiar brasileira – setor no qual o cooperativismo tem participação expressiva.
 
Estiveram presentes na audiência, o Secretário de Política Agrícola do Mapa, Neri Geller, o Secretário-adjunto de Política Econômica do Ministério da Fazenda (MF), João Pinto Rabelo Júnior, além do Secretário de Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Valter Bianchini.
 
Confira, na tabela abaixo, alguns dos principais pleitos do cooperativismo brasileiro para o Plano Agrícola e Pecuário 2013/2014.

Pleitos
Justificativas
Aumentar a dotação de recursos para R$150 bilhões para o financiamento de custeio,
comercialização e investimento na safra 2013/14, da Agricultura Empresarial.
 
Compensar o impacto dos índices de inflação, o crescimento das atividades agrícola e pecuária, e
principalmente, os aumentos significativos dos dispêndios de custeio relativos à aquisição de
sementes, fertilizantes e defensivos agrícolas, componente mais conjuntural.
Reduzir a taxa de juros do crédito rural de 5,5% para 4,0% ao ano.
1. A Resolução CMN nº 4.181, de 7 de janeiro de 2013, definiu novos encargos financeiros para operações realizadas com recursos dos Fundos Constitucionais de Financiamento, reduzindo-os aos patamares de 3,53% ao ano.
2. A Resolução CMN nº 4.137, de 20 de dezembro de 2012, reduziu a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) em 5% ao ano.
3. Manutenção da taxa básica de juros (Selic) em 7,25% ao ano, menor patamar histórico.
Isentar a taxação do adicional do Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e
Seguros (IOF) de 0,38% sobre as operações de crédito rural.
 
 
As operações de crédito para custeio, armazenagem, estocagem e comercialização são de curto
prazo. Como a maioria destas operações, para as cooperativas, são contínuas ou permanentes,
as subsequentes renovações requerem o recolhimento do IOF, em cada etapa, que assume
características mais onerosas quanto menor o prazo do crédito contratado.
Ademais, com a acentuada queda da taxa básica de juros, atualmente em 7,25% ao ano, o custo
de 0,38% de IOF tem tomado alta proporcionalidade nos custos dos recursos de crédito rural.
Programa de Desenvolvimento Cooperativo para Agregação de Valor à Atividade Agropecuária (Prodecoop)
Aumentar o limite de financiamento para R$200 milhões/cooperativa/ano respeitando-se a capacidade de pagamento da cooperativa e a disponibilização das garantias necessárias
 
As necessidades de recursos para investimentos em plantas agroindustriais para processamento das matérias-primas e fibras, em especial, nas cadeias de lácteos, soja, suínos e aves superam em muito os limites atuais do programa. Como consequência, a cooperativa é obrigada a aguardar todo período da safra para dar continuidade ao seu planejamento industrial, momento em que são abertas novas possibilidades de captação dos restantes dos recursos necessários.
Financiar infraestrutura para implantação de centros de desenvolvimento tecnológicos nas cooperativas agropecuárias brasileiras
Historicamente as cooperativas agropecuárias brasileiras tem assumido papel de destaque na transferência e difusão de tecnologias adequadas às necessidades do homem do campo. Exemplo disso são as diversas feiras agrícolas que abrangem boa parte do território nacional, gerando significativos efeitos multiplicadores na renda e no desenvolvimento regional onde estão instaladas.
Programa de Capitalização das Cooperativas Agropecuárias (Procap-agro)
Pleito
Justificativa
Reduzir a taxa de juros do financiamento na modalidade do Procap-Agro giro dos atuais 9,0% para 4,0% ao ano e aumentar o prazo de pagamento para 3 anos. Para financiamentos na modalidade de integralização de quotas partes reduzir a taxa de juros de 5,5% para 4,0% ao ano
1. A Resolução CMN nº 4.181, de 7 de janeiro de 2013, definiu novos encargos financeiros para operações realizadas com recursos dos Fundos Constitucionais de Financiamento, reduzindo-os aos patamares de 3,53% ao ano.
2. A Resolução CMN nº 4.137, de 20 de dezembro de 2012, reduziu a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) em 5% ao ano.
3. Manutenção da taxa básica de juros (Selic) em 7,25% ao ano, menor patamar histórico.
Securitização, Pesa e Recoop
Pleito
Justificativa
Reavaliar as garantias vinculadas à renegociação das dívidas dos programas de Securitização, Pesa e Recoop de agricultores e cooperativas, liberando as garantias excedentes
As negociações do endividamento dos produtores e cooperativas, através dos programas de Securitização I e II, o Pesa, e o Recoop, exigiram a cessão das propriedades como garantia. Depois de mais de 15 anos, no entanto, essas garantias continuam integralmente comprometidas com as dívidas, de modo que limita a capacidade do produtor rural de fazer novos contratos de financiamento e expandir a produção.
Seguro Rural
Pleito
Justificativa
Necessidade de transferir a rubrica do Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural do orçamento do Ministério da Agricultura e Pecuária para a rubrica “Operações Oficiais de Crédito” do Ministério da Fazenda
1. Universalização, através do envolvimento dos fornecedores de insumos (fertilizantes, defensivos e sementes, principalmente) como “arrecadadores” dos prêmios, agindo portanto como corretores de seguros, devidamente credenciados pelas seguradoras.
2. Subvenções aos prêmios existentes – federal e estaduais – sobre regiões e/ou produtos considerados prioritários.
3. Implementação gradual, preferencialmente, mas não exclusivamente, através de cooperativas de produção agropecuária produtores agrícolas.
4. Rebaixamento dos valores dos prêmios atualmente cobrados, visando maior adesão à ferramenta ao sistema.

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Sistema OCB apresenta demandas cooperativistas para alteração da “Lei do Caminhoneiro”

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A Lei do Caminhoneiro (nº 12.619/2012) – que regulamenta a jornada de trabalho dos motoristas profissionais no Brasil – esteve em pauta, ontem, em Comissão Especial da Câmara dos Deputados. Promulgada em 2012, o norma ainda está em discussão por contar com diversos dispositivos que dependem de regulamentação para a sua aplicação. Na avaliação do Sistema OCB, um impacto preocupante da nova lei seria o provável aumento do valor do frete. Isto porque, se aplicada ao pé da letra, a nova legislação pode transformar caminhões em armazéns ambulantes, prejudicando a logística da comercialização do produto.

Na audiência, o Sistema OCB foi representado pelo coordenador de Desenvolvimento Cooperativo do Sistema Ocepar, João Gogola Neto, e pelo gerente de Operações da Copercentral Aurora, Celso Cappellaro. Eles apresentaram os pleitos do setor para alteração da lei.

Um dos primeiros convidados a se pronunciar, Cappellaro ressaltou: a “Lei do Caminhoneiro” representa um importante avanço, melhorando as condições de trabalho do motorista, que terá alguns direitos previstos na CLT. Na prática, resumidamente, as regras proíbem os profissionais de dirigir por um período superior a quatro horas sem descanso mínimo de 30 minutos. Além disso,  determina que esses profissionais tenham repouso diário de 11 horas a cada 24 horas e descanso semanal de 30 horas. O único porém, na opinião do gerente da Aurora, seria a a grande dificuldade na aplicação da legislação para o transporte de cargas perecíveis, em virtude dos extensos tempos de parada previstos.  “No que diz respeito à Aurora, os prejuízos em termos de resultado líquido podem chegar a até 40%”, afirma.

FRETE MAIS CARO – O representante do Sistema OCB, João Gogola Neto, apresentou – em seguida – os pleitos gerais do cooperativismo: 1) autonomia sobre o controle da jornada de trabalho para os transportadores autônomos de carga; 2) flexibilização dos descansos obrigatórios; 3) construção melhoria dos locais de parada. 4) isonomia de tratamento entre transportadores brasileiros e estrangeiros”.

Ainda segundo Gogola, o governo tem de investir na construção e na melhoria dos pontos de paradas. “Muitas vezes, os caminhoneiros têm cargas importantes e preferem dirigir horas a fio, com medo de pararem na estrada e serem assaltados”, conta. “Como, por lei, eles não podem dormir no caminhão, é preciso criar uma estrutura adequada para esse fim”. Ele também destaca que, na atual logística de transporte, o cálculo do frete terá de ser revisto, o que pode gerar um incremento de cerca de 30% no valor do frete, onerando o transportador.

Ao concluir sua apresentação, o representante do Sistema OCB apontou como consequências imediatas da Lei: o maior risco de assaltos, o excesso de frotas nas rodovias (incremento de 56% no número atual de veículos), a queda da produtividade, dentre outros.

Relevância – O relator da Comissão e representante do Ramo Agropecuário na Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), deputado Valdir Colatto, elogiou as ponderações do Sistema OCB, afirmando que serão de grande valia aos trabalhos da Comissão. Ele solicitou o envio formal do resumo apresentado para subsidiar as próximas discussões. O presidente da Comissão Especial, deputado Nelson Marquezelli, membro da Frencoop, ressaltou que os trabalhos devem correr com a maior brevidade possível. Outra audiência está marcada para hoje (3/4), quando serão votados os requerimentos apresentados, e outra já na próxima semana. A ideia é que até o final deste mês sejam apresentadas as propostas de mudanças que farão parte de um novo Projeto de Lei.

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Cooperativismo é fortalecido em mensagem do governo do Pará

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A mensagem do governo do Pará à Assembleia Legislativa (Alepa) em 2013 destaca a força do setor cooperativista do Estado. O documento faz um balanço das ações do governo no ano de 2012 e entre estas ações, está firmado o apoio ao Cooperativismo, pelo Governo do Estado que, por meio da parceria com a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB/PA) e Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo vem promovendo orientação técnica e impulsionando debates de apoio ao fortalecimento de aproximadamente 1.375 empreendimentos de economia popular e solidária nos 115 municípios paraenses.

Outro fator de destaque na mensagem do Executivo à Alepa, é a posição favorável do Governo do Pará na construção da lei estadual visando a regulamentação do cooperativismo, de acordo com o Art.231 da constituição Estadual. Com a lei, será instituída a política estadual de apoio ao cooperativismo, contendo todas as diretrizes e regras que visem maior incentivo à atividade cooperativista e seu desenvolvimento pleno em nosso estado.
 
Para o vice-presidente da OCB/PA, Ivan Costa, uma prova de que o cooperativismo avança pelo Estado do Pará. “O Ano Internacional das Cooperativas foi marcado pela atuação conjunta da OCB/PA e do Governo Estadual, especialmente por meio da Secretaria Especial de Desenvolvimento e Incentivo à Produção (Sedip) e da Secretaria de Indústria, Comércio e Mineração (Seicom), para o fortalecimento do cooperativismo. O Projeto de Lei Estadual que regulamenta o apoio ao cooperativismo, dentre outras ações, destacou-se como a ação estruturante de maior impacto, criando uma estrutura de governança para o cooperativismo no âmbito estadual e possibilitando a implementação de incentivos a esse importante segmento”, disse.
 
"Em  recente reunião, com o Secretário Especial de Desenvolvimento Econômico e Incentivo à Produção, Sidney Rosa, ficou garantido que a Lei Estadual, que se encontra na Casa Civil, após assinatura do Governador do Pará, Simão Jatene, será encaminhada à Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa)", de acordo com o Superintendente do Sescoop-PA, Manoel Teixeira. "E na Alepa, estaremos em massa com os nossos cooperativistas, faremos uma ampla divulgação no estado, pois esta Lei é muito esperada pelas cooperativas, agora, se Deus quiser, ela se materializará e o cooperativismo paraense ganhará força para cumprir bem o seu papel que é, dentre outros, ajudar no desenvolvimento do estado. A Lei era a ferramenta que faltava", conclui Teixeira.
 
“A melhor visão que as cooperativas podem ter, referente a essa Mensagem do Governo, que incluiu o cooperativismo, é a de que as vitórias realmente estão acontecendo. É uma superação para todo o Sistema. E é a obstinação desta nossa gestão em buscar os melhores caminhos, as melhores parcerias, em investir no conjunto de melhoria de vida do cooperado. Há ainda muito a ser feito, entendo que nos próximos 20/30 anos o trabalho tem que continuar. Mas este é um momento espetacular”,declarou o presidente do Sistema, Ernandes Raiol. E completou, “o cooperativismo avançou, as parcerias com os Governos Federal e Estadual são evidentes e, agora vamos chegar até as prefeituras do estado. O cooperativismo do Pará está de parabéns, me sinto muito feliz e, como presidente do Sistema, estou aqui para servir e contribuir com as cooperativas, assim como toda a minha equipe, pois sem o trabalho de uma equipe comprometida, eu não estaria aqui hoje dizendo que este trabalho vai continuar. E o reconhecimento na Mensagem do Executivo deste trabalho do Sistema OCB/Sescoop feito com honestidade e transparência me deixa bastante orgulhoso. Em 2012, tivemos o Ano Internacional das Cooperativas e vejo que o futuro será ainda melhor com os desdobramentos e com todo o empenho no que estamos fazendo hoje”.
 
Texto sobre o Cooperativismo na Mensagem do Governo do Pará na íntegra:
 
Apoio ao Cooperativismo 
“Por meio da parceria com a OCB promoveu-se orientação técnica ao cooperativismo, impulsionando debates de apoio ao fortalecimento de aproximadamente 1.375 empreendimentos de economia popular e solidária espalhados em 115 municípios.
O Governo do Pará deu inicio à construção da lei estadual que regulamente o apoio ao cooperativismo, de acordo com o Art.231 da constituição Estadual. A partir da promulgação desta lei, se instituirá a política estadual de apoio ao cooperativismo, constituída do conjunto de diretrizes e regras voltadas para o incentivo à atividade cooperativista e seu desenvolvimento em nosso estado”. 

(O texto sobre o Cooperativismo está na página 73 da Mensagem à Assembleia Legislativa 2013 e está disponível no site www.pa.gov.br
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Fórum de ideias promove debate entre entidades setoriais parceiras da Apex-Brasil

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Com o objetivo de promover a troca de conhecimentos e ideias entre as 81 entidades setoriais com as quais desenvolve parcerias, a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) promove, de 1º a 3 de abril, em São Paulo, o workshop Fórum de Ideias. O evento, restrito a técnicos da Agência e integrantes das equipes gestoras dos Projetos Setoriais, está sendo realizado no Hotel Pestana. O analista Técnico e Econômico da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Gustavo Beduschi, gestor do projeto setorial de exportações de lácteos firmado entre a Apex e a OCB, está acompanhando o evento.

“Queremos aproveitar esse encontro para discutir os temas mais importantes para os projetos setoriais e fazer circular o conhecimento, fomentando o debate entre as equipes de todas as entidades que trabalham em parceria com a Apex-Brasil”, diz o presidente da Apex-Brasil, Mauricio Borges.
No primeiro dia do Fórum, foram apresentadas as novidades do Projeto Copa do Mundo, que utilizará o marketing de relacionamento para promover negócios entre as empresas brasileiras e convidados estrangeiros nas Copas das Confederações e do Mundo FIFA.
 
Hoje (2/4), Amyr Klink ministrará a palestra “Ajustando Velas”, em que trará sua experiência em execução e monitoramento de projetos, com a tomada de decisões e criação de soluções necessárias para superar eventuais imprevistos sem perder o foco no objetivo inicial.

Em seguida, o coordenador de Inteligência Comercial e Competitiva da Apex-Brasil, Marcos Lélis, fará a apresentação “Panorama Macroeconômico 2013 / 2014”, em que apontará cenários que impactam o comércio internacional e a posição do Brasil neste contexto, identificando as principais oportunidades de negócios para produtos e serviços brasileiros.

Orientações –
Outras duas palestras encerram o segundo dia de Fórum, no período da tarde, com orientações técnicas gerais sobre os Projetos Setoriais para as entidades e apresentação das franquias como modelo de negócios viável para as empresas interessadas no processo de internacionalização. Nesta última, haverá a participação de representantes da Associação Brasileira de Franchising (ABF), Calçados Dumond e Idiomas Wizard.

Na quarta-feira (3/4), a primeira palestra do dia será ministrada pelos consultores Eduardo Tomiya (Brand Analytics) e Mauro Fusco (Milward Brown), que apresentarão os resultados de uma pesquisa de percepção internacional sobre o Brasil. Na ocasião, também serão discutidos os trabalhos em curso sobre Marca País.

Cases -
Na sequência, a Associação Nacional dos Fabricantes de Cerâmica para Revestimentos, Louças Sanitárias e Congêneres (ANFACER) e a Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (BRASSCOM) apresentarão casos de sucesso para execução de Projetos Compradores (vinda de compradores estrangeiros para rodadas de negócios com empresários brasileiros) e Projetos Imagem (vinda de jornalistas e formadores de opinião estrangeiros para conhecer polos produtivos de setores da economia brasileira).

O Fórum de ideias termina na tarde do dia 3 com oficinas específicas voltadas para áreas internas da Apex-Brasil e entidades, nas quais serão discutidos os temas Inteligência Comercial e Competitiva, ferramentas de Gestão de Projetos, treinamento SISPROM, catálogo de serviços da Agência e Assessoria de Imprensa.
(Fonte: Apex-Brasil)
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Ocepar completa 42 anos em defesa do cooperativismo paranaense

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A Ocepar foi criada no dia 2 de abril de 1971, por decisão de 34 cooperativas, como entidade de representação política do cooperativismo paranaense, tendo por objetivo a representatividade, apoio e fomento ao cooperativismo e atuação técnico-consultiva ao governo, sob a denominação de Organização das Coope­rativas do Estado do Paraná. A partir de 1997, após a autorização e registro no Ministério do Trabalho, a Ocepar passou a ser Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná, concretizando um desejo de longa data das cooperativas paranaenses e transformando-se em seu único sindicato patronal.

Estrutura - Hoje, o Sistema Ocepar tem suas estruturas alicerçadas nas 236 cooperativas de 11 ramos, que reúnem 900 mil cooperados, atingindo de forma direta mais de 2,5 milhões de paranaenses. Sistema este que teve uma receita total em 2012 de R$ 38,5 bilhões e foi responsável pela geração de aproximadamente 1,6 milhão de postos de trabalho. O Sistema Ocepar é formado por três sociedades distintas, sem fins lucrativos que, em estreita parceria, se dedicam à representação, fomento, desenvolvimento, capacitação e promoção social das cooperativas paranaenses: O Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná – Ocepar, o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo – Sescoop/PR e a Federação e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná – Fecoopar.

Defesa- Nestes 42 anos de existência, a Ocepar liderou inúmeras ações de desen­­volvimento e defesa do setor, comandada por diretorias com­postas pos dirigentes de cooperativas de todos os segmentos, obtendo, por sua atuação, destaque nacio­nal e respeito da comu­nidade econômica, política e social do Paraná e do país. Ao longo dos anos, sua estrutura, tanto profissional como física, foi se moder­nizando, conforme as demandas das próprias cooperativas filiadas. A Ocepar é uma entidade integrante da Organização das Cooperativas Brasileiras – OCB.

Assembleia– E nesta segunda-feira (1/4), a entidade realizou sua Assembleia Geral Ordinária, quando foi apresentado às cooperativas filiadas o relatório de prestação de contas do exercício de 2012, tanto da Ocepar, como do Sescoop Paraná e da Fecoopar. Na ocasião, o presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski destacou que as mais de quatro décadas de história e de sucesso da entidade se devem ao esforço coletivo de todo o sistema, que tem contribuído de forma direta não só para os avanços e conquistas da Ocepar mas também para o desenvolvimento do Paraná. "Eu costumo dizer que se a Ocepar é hoje reconhecida como uma entidade que tem um bom trabalho no cooperativismo do Estado, isso se deve à continuidade das gestões dos presidentes, que com seriedade, competência e muita determinação, conseguiram construir uma entidade forte e atuante  o que demonstra que o espírito cooperativista sempre esteve acima de tudo", frisa Koslovski.
(Fonte: Sistema Ocepar)

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Sescoop/RJ promove Seminário Estadual de Cooperativismo e Gênero

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Com o tema “Igualdade de direitos entre mulheres e homens: construindo uma política de gênero no cooperativismo”, o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado do Rio de Janeiro (Sescoop/RJ) reuniu cerca de 100 mulheres no último dia 25 para participar do Seminário Estadual de Cooperativismo e Gênero. Entre as participantes estiveram funcionárias do Sistema OCB/Sescoop-RJ, representantes do Grupo de Mulheres da Ladeira Tabajara, da Cooperativa Agroindustrial do Estado do Rio de Janeiro (Coagro), da Cooperativa de Consultores (Promper) e da Cooperativa de Materiais Recicláveis Beija-Flor.

O presidente do Sistema OCB/Sescoop-RJ, Marcos Diaz, destacou o papel preponderante que as mulheres exercem no cooperativismo brasileiro. “Aqui na nossa unidade estadual, por exemplo, metade dos funcionários são mulheres. Estamos realizando eventos para discutir o papel da mulher na sociedade, mas tudo isso é um processo, e estamos trabalhando para que elas também conquistem seu espaço”, afirmou.

Em seguida, o diretor de Gênero da OCB/RJ, Vinícius Mesquita, revelou que nunca esteve tão próximo das questões de gênero como agora. “Estou envolvido nestas questões de gênero e vejo como são proveitosos para o Sistema estes trabalhos que estão sendo realizados. O Comitê começou a funcionar e está sendo construída, dentro do Sistema e das cooperativas, uma nova consciência sobre o papel da mulher na sociedade”, destacou.

O deputado estadual Paulo Ramos frisou que nem sempre aquilo que é ofertado às mulheres é sinal de conquista. “As mulheres estão lutando por igualdade. Hoje, a presença da mulher existe, mas ainda está submersa, porque não há igualdade. É necessário prestar atenção no que se deseja e de que forma isto é entregue para nós. Os norte-americanos, por exemplo, estão enviando as mulheres para a frente de batalha na guerra e isto está sendo visto como uma conquista por eles", avaliou. O deputado, que atua na Frente Parlamentar do Cooperativismo Fluminense (Frencoop Fluminense) acrescentou que "se existe representação tácita de vida na espécie humana, é a mulher".

Palestras – A subsecretária estadual da Mulher, Ângela Fontes, foi uma das palestrantes do seminário. Ela destacou algumas conquistas das mulheres no campo político: “Em 2003 tivemos uma inflexão nos direitos das mulheres e a criação de diversos órgãos no Poder Executivo para ações diretamente relacionadas às políticas para mulheres. São 10 anos desta nova visão que trabalha com as questões para as mulheres”, pontuou. De acordo com a subsecretária, a proposta é ter no Rio de Janeiro a Casa da Mulher, a ser instituída pela presidência da República: “um equipamento que cada Estado deverá assumir dentro da rede de enfrentamento da violência contra a mulher”, afirmou.

Em seguida, houve um debate com a presença da subsecretária e da coordenadora da Cooperativa Maré de Sabores e ex-coordenadora de projetos da ONU Mulher, Shirley Vilela. Na ocasião, foi abordado o tema “Construção de Políticas de Gênero: do feminismo ao conceito de gênero, a trajetória da defesa de direitos femininos no Brasil”. As debatedoras descreveram situações históricas envolvendo o feminismo e os direitos das mulheres. Na sequência houve apresentação musical dos irmãos Renata e Flávio Codagam.

Oficinas – Na parte da tarde, foram organizados Grupos de Trabalho para realizar um levantamento de diversos pontos para a construção da Política Estadual de Direitos das Mulheres Cooperativadas. O Grupo 1 ficou responsável pelo tema Cooperativismo e conceito de Gênero - interfaces com os princípios do cooperativismo nas práticas de trabalho; o Grupo 2 por Gênero e educação no cooperativismo - formação continuada na perspectiva de gênero; o Grupo 3 por Cooperativismo e comunicação no cooperativismo - disseminando a perspectiva de gênero; e o Grupo 4 por Cooperativismo e participação no movimento de defesa de direitos - parcerias entre o Sistema OCB/Sescoop-RJ e a sociedade organizada.

(Fonte: Sistema OCB/Sescoop-RJ)
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Clinton: "O futuro pertence aos que praticam a cooperação"

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“Em qualquer tempo e em qualquer país, a política é território dos que praticam a divisão, mas o futuro pertence aos que praticam a cooperação”, afirmou o ex-presidente norte americano, Bill Clinton, em entrevista à revista Veja, publicada nesta semana. Clinton prega que a cooperação vai triunfar sobre as rivalidades políticas, econômicas e étnicas na solução dos problemas globais e enfatizou: “o futuro pertence aos que praticam a cooperação!”

A declaração foi vista com bastante entusiasmo pelo sistema cooperativista brasileiro. “As colocações do ex-presidente Bill Clinton confirmam que o caminho para a prosperidade está no trabalho conjunto e na intercooperação, ideais que nós, do movimento cooperativista, defendemos e praticamos no nosso dia-a-dia. Não há realmente como pensar em um futuro de menos desigualdades sem falar de cooperação. Cooperar é justamente buscar a igualdade de espaço e de oportunidades”, repercutiu o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas. 

Para acessar a entrevista de Clinton na íntegra, clique aqui.
 
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Definido o tema do Dia Internacional do Cooperativismo 2013

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“Empresas cooperativas continuam fortes em tempos de crise”. Este será o tema das comemorações do Dia Internacional do Cooperativismo 2013. A definição da Aliança Cooperativa Internacional (ACI) oferece uma grande oportunidade para celebrar a diferença cooperativa. Comemorado sempre no primeiro sábado do mês de julho, em 2013 a data cai no dia 6. Será a primeira oportunidade após o Ano Internacional das Cooperativas para compartilhar as melhores práticas e realmente envolver os cerca de um bilhão de cooperados em todo o planeta.

A escolha corrobora o que defende, já há algum tempo, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas. Em diversas oportunidades, o dirigente do cooperativismo brasileiro defendeu o sucesso de cooperativas em momentos que assolaram a economia mundial. “Em meio a um momento delicado (referindo-se à crise mundial de 2008), as cooperativas mostraram à população o seu poder mitigador dos efeitos nocivos da crise que assolou as maiores potências mundiais. O crescimento experimentado pelo setor no período entre o final do ano de 2008 e o início de 2009, contrapondo todas as tendências da economia global, demonstrou a confiança da sociedade no nosso sistema. Hoje, no Brasil, localidades que possuem cooperativas ativas registram níveis de IDH até 12% maiores do que aqueles onde o cooperativismo ainda não está presente”, destaca Lopes de Freitas.
 
A diretora de Comunicação da ACI, Nicola Huckerby, também ressalta essa importância mitigadora das cooperativas. Ela lembra o que consta do último relatório da Organização Internacional do Trabalho, apresentado no informativo mensal da ACI de março, chamado de “Resiliência durante a recessão: o poder de cooperativas financeiras”. De acordo com o documento, cooperativas de crédito têm se saído melhor do que os bancos de propriedade de investidores em tempos de crise. “Cooperativas de crédito e bancos cooperativos têm crescido, mantiveram o fluxo de crédito, especialmente para as pequenas e médias empresas, e mantiveram-se estáveis em todas as regiões do mundo, enquanto (indiretamente) criavam empregos. É a combinação única de controle pelos membros, controle e benefícios que estão no coração de sua resistência e que oferece uma série de vantagens sobre os seus concorrentes”, afirma o relatório. “O setor vem apresentando uma fatia extraordinariamente grande do mercado bancário global”, complementa Nicola.
(Com informações: ACI)
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Cooperados poderão recuperar direito de exploração de quiosques Ponta Negra

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Com a possibilidade de reabertura do Parque Ponta Negra e a retomada do comércio por parte de permissionários que mantêm quiosques na faixa de areia no local, o presidente da Federação das Cooperativas da Região Norte do Brasil, José Merched Chaar, e o presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo Amazonense (Frencoop/AM), deputado Luiz Castro, juntamente com o presidente da Cooperativa dos Comerciantes da Ponta Negra, Wollder Souza, estiveram na última semana na sede do Instituto Municipal de Ordem Social e Planejamento Urbano (Implurb) para definir junto ao dirigente do órgão, Roberto Moita, uma proposta a ser apresentada à Advocacia Geral da União (AGU).
 
No ano passado, a AGU, representada por uma Procuradoria, estabeleceu à Prefeitura que as 25 barracas instaladas ao longo da faixa de areia teriam de ser retiradas, em virtude de o perímetro estar sob gerenciamento da União e instalações edificadas não serem permitidas. A decisão da AGU não foi cumprida pelo município, mas com a interdição da praia aos banhistas, o comércio ficou inviável e os trabalhadores sem sua principal fonte de renda oriunda da comercialização de bebidas e alimentos industrializados.
 
Propostas - Durante a reunião, o diretor-presidente do Implurb apresentou um protótipo de um novo quiosque, estruturado em metal e coberto em lona, medindo 3m x 3m. As barracas seriam removíveis e ficariam distribuídas numa área situada atrás do calçadão. Eles também poderão contar com dois pontos, um de estocagem de material e outro, para armazenagem de gelo.
 
Pela proposta, a retomada do comércio no Parque Ponta Negra por parte dos cooperados, requer atendimento a algumas normas: como a suspensão das atividades a partir das 17h e a não permanência de material e/ou pessoas dentro das estruturas dos quiosques. “Também nos oferecemos para sermos os responsáveis pelo recolhimento do lixo que estiver na faixa de areia. O material será coletado e cedido a cooperativas de catadores de lixo. Dessa forma, estaremos ajudando outras organizações”, informou o presidente da Cooperativa dos Comerciantes da Ponta Negra, Wollder Souza. 
 
Audiência - Na próxima semana, as representações devem reunir-se em audiência para proposição de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), que formalizará as ideias debatidas na reunião desta quarta-feira. “Acreditamos que as soluções que estudamos sejam acolhidas pelo Procurador-Chefe da União no Estado e que os comerciantes possam retomar suas atividades”, afirmou o presidente da Federação das Cooperativas da Região Norte do Brasil, José Merched Chaar.
 
A audiência deverá ser presidida pelo procurador-chefe da União no Amazonas, Allan Carlos Moreira Magalhães.
(Fonte: Sistema OCB-AM)
 

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Sistema Ocepar propõe mudanças nas regras do Pronaf

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A expansão da agricultura paranaense, impulsionada, em parte, pelo bom desempenho das cooperativas de produção, que já respondem por 56% do PIB agropecuário do estado, aumentou as discussões em torno da necessidade de uma revisão nos critérios de enquadramento de cooperativas nas políticas da agricultura familiar no Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar). “O desenvolvimento do setor cooperativo é um instrumento fundamental para a melhoria da renda rural. Entretanto, as atuais regras do Pronaf ainda não permitem que agricultores familiares se beneficiem plenamente da participação em cooperativas”, disse o presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, ao entregar, na manhã da última quinta-feira (28/3), um documento com propostas do setor cooperativista para o secretário de Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário, Valter Bianchini. A entrega aconteceu durante reunião na sede do Sistema Ocepar, em Curitiba, em que participaram também o Delegado Federal do MDA, Reni Denardi, o superintendente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, e o gerente técnico e econômico da Ocepar, Flávio Turra.
 
Cooperativas- O pedido para uma revisão nas normas do Pronaf se justifica porque mais de 70% dos produtores associados às cooperativas agropecuárias do estado são de pequeno e médio porte. “Assim, milhares de agricultores familiares são excluídos dos programas por participarem de cooperativas com corpo social mais diversificado”, explica Koslovski. Também ficam especialmente limitados de participar dos programas do governo aqueles agricultores familiares que produzem produtos pecuários, como peixes, frangos e suínos. Estes produtos precisam de processamento adequado e inspeção sanitária, que são serviços realizados pelas cooperativas.
 
Diálogo – “Da parte do MDA, queremos apostar muito no crescimento da participação da agricultura familiar no cooperativismo”, disse o secretário, Valter Bianchini, mostrando-se com isso bastante receptivo às propostas apresentadas pela Ocepar. “O Paraná é um importante estado de representação do cooperativismo, então, a ideia da reunião de hoje é ouvir o que a entidade tem de expectativas e colocarmos o que estamos pensando para, juntos, elaborarmos o Plano Safra da Agricultura Familiar 2013 que está em fase de planejamento e deve ser anunciado em maio. Temos que buscar um ajuste. Política pública se constrói assim”, afirmou.
 
Propostas – O documento entregue pela Ocepar elenca dez propostas que propiciam condições para que os pequenos produtores associados às cooperativas agropecuárias se enquadrem no Pronaf. Destas, três são consideradas prioritárias. A primeira refere-se à alteração da  sistemática de enquadramento das cooperativas agropecuárias em projetos de investimentos com recursos do Pronaf, reduzindo a exigência do percentual de associados classificados como agricultores familiares de 70% para 55% e do volume de produção recebida da agricultura familiar de 55% para 45%. A segunda visa possibilitar a concessão das DAPs para CNPJs de entrepostos de cooperativas, de forma a beneficiar regiões de atuação das cooperativas com foco predominante na agricultura familiar. Desse modo, no caso específico dos programas do Pronaf para investimentos, garante-se que os recursos beneficiam de forma mais direta os cooperados pronafianos. E a terceira medida proposta visa permitir a operacionalização dos programas voltados à comercialização de produtos da agricultura familiar, “Biodiesel” e a “Merenda Escolar”, diretamente pelas cooperativas, independentemente de percentual mínimo do quadro social com DAP-pessoa física.
(Fonte: Sistema Ocepar)
 

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Presidente Márcio se reúne pela primeira vez com o novo ministro da Agricultura

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Brasília, 28/3/2013 – O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, foi recebido em audiência especial pelo novo ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Antônio Andrade. Na ocasião, o dirigente cooperativista apresentou resumo das propostas do Sistema para o Plano Agrícola e Pecuário e Plano Safra 2013/2014. O encontro aconteceu na sede do ministério, em Brasília (DF), na noite de ontem.

Em nome do cooperativismo brasileiro, Freitas deu as boas vindas ao novo ministro e colocou toda a estrutura do Sistema OCB à disposição de Andrade. “Nossa intenção é dialogar com o ministro e ajudá-lo a desenvolver o melhor trabalho possível em prol da agropecuária brasileira”, destacou Lopes de Freitas.

Ao entregar ao ministro Andrade o resumo das propostas do setor para os próximos dois anos,  nosso presidente destacou como primordiais pontos como:

1 - Programa de Desenvolvimento Cooperativo para Agregação de Valor à Produção Agropecuária (Prodecoop) – onde o sistema cooperativista solicita aumentar o limite de financiamento para R$ 200 milhões/cooperativa/ano; além do limite percentual de giro associado nos projetos de investimentos para 30% do total do investimento (atualmente está entre 10 e 15%) e o prazo de pagamento dos financiamentos de investimentos, de 12 para 15 anos, com redução dos juros para 4% ao ano.

2 - Programa de Capitalização das Cooperativas Agropecuárias (Procap-agro) – no qual, entre outras demandas, o setor solicita simplificar o acesso das cooperativas aos financiamentos na modalidade de integralização de cotas partes para capitalização e reduzir a taxa de juros para 4,0% ao ano, além de aumentar o montante de financiamento de R$ 40 mil para R$ 80 mil por cooperado.

3 - Programa de Capitalização das Cooperativas de Crédito (Procap-Cred) – cujas solicitações são alocar R$ 3 bilhões para o programa e reduzir a taxa de juros para 4,0% ao ano, estendendo o prazo para 240 meses.

O novo ministro é associado a duas cooperativas: uma de produtores de leite e uma de crédito. Por compreender os princípios básicos e os resultados do cooperativismo, ele garantiu apoio ao setor. “Minha intenção é trabalhar em prol da agropecuária brasileira e tenho muito clara a importância das cooperativas neste processo”, afirmou.

Autoridades – O encontro do presidente do Sistema OCB com o ministro da Agricultura contou com as presenças da gerente geral da OCB, Tânia Zanella; da gerente de Relações Institucionais, Fabiola Mota e do coordenador do ramo agropecuário, Paulo César do Nascimento. No mesmo dia, Andrade recebeu, também, os ex-ministros da pasta, Roberto Rodrigues, embaixador especial das Nações Unidas para o cooperativismo, e Alysson Paolinelli, presidente executivo da Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho).

(Com informações: Mapa)

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2014 será o Ano Internacional da Agricultura Familiar

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Nesta semana, a Organização das Nações Unidas (ONU) declarou que 2014 será o Ano Internacional da Agricultura Familiar. O objetivo, segundo instituição internacional, é sensibilizar governos e sociedades sobre a importância e a contribuição da agricultura familiar para a segurança alimentar e a produção de alimentos. A agricultura familiar foi eleita tema do ano pelos 193 países membros ONU, durante Assembleia Geral realizada em dezembro do ano passado. A declaração inédita para o setor é resultado do reconhecimento do papel fundamental que esse sistema agropecuário sustentável desempenha para o alcance da segurança alimentar no planeta.

“Com esta decisão, a ONU reconhece a importância estratégica da agricultura familiar para a inclusão produtiva e para a segurança alimentar em todo o mundo – num momento em que este organismo vem manifestando sua preocupação para com o crescimento populacional, a alta dos preços dos alimentos e o problema da fome em vários países”, analisa o ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas.
 
A declaração é considerada uma vitória das 350 organizações de 60 países ligadas à agricultura familiar que apoiaram uma campanha iniciada em fevereiro de 2008 em favor dessa decisão, na qual o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) teve papel importante.
 
Vargas salienta que a agricultura familiar – a qual no Brasil produz 70% dos alimentos consumidos pela população -, já é prioridade da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), e que a própria eleição do brasileiro José Graziano para a direção geral da organização foi um dos sintomas dessa nova atitude. “Graziano coordenou a elaboração e foi o responsável pela implantação do programa brasileiro Fome Zero, que assegurou a alimentação regular de milhares de brasileiros que estavam em situação de fome.
 
Em artigo recente publicado em jornal de grande circulação, o diretor-geral recém empossado da FAO, José Graziano, afirmou que “a agricultura familiar, considerada por muitos um passivo, na verdade é um ativo estratégico dessa travessia. Ela aglutina a carência e o potencial de milhares de comunidades em que se concentram os segmentos mais frágeis da população. Qualquer ganho na brecha de produtividade aí ampliará substancialmente a disponibilidade de comida na mesa dos mais pobres e de toda a sociedade, reduzindo a dependência em relação a alimentos importados e protegendo a economia da volatilidade das cotações internacionais”.
 
Na avaliação do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, trata-se de uma declaração importante porque fortalece o modelo da agricultura familiar, tão expressivo dentro do cooperativismo brasileiro. “A exemplo do que ocorreu em 2012, quando os olhos de todo o planeta se voltaram especificamente para as cooperativas – em razão da declaração do Ano Internacional das Cooperativas – esperamos que em 2014 possamos conquistar mais avanços ainda no que diz respeito ao fortalecimento destas instituições tão preciosas para o desenvolvimento da economia nacional e mundial”, disse Freitas.
 
Números - De acordo com dados de 2007 do Banco Mundial, “atualmente há três milhões de pessoas que vivem em zonas rurais cuja maioria se dedica à agricultura ou à pecuária familiar e tem essa produção como principal meio de subsistência, porém têm acesso limitado à terra e a outros recursos financeiros e tecnológicos necessários para fazer da agricultura familiar uma empresa viável”.
 
O documento final da Conferência Mundial de Agricultura Familiar, realizada em outubro do ano passado, intitulado “Alimentar o mundo, cuidar do planeta”, dá conta de que atualmente há 1,5 milhão de agricultores familiares trabalhando em 404 milhões de unidades rurais de menos de dois hectares; 410 milhões cultivando em colheitas ocultas nos bosques e savanas; entre 100 e 200 milhões dedicados ao pastoreio; 100 milhões de pescadores artesanais; 370 milhões pertencem a comunidades indígenas.
 
Além de mais 800 milhões de pessoas que cultivam hortas urbanas. No Brasil, segundo o Censo Agropecuário de 2006, entre 1996 e 2006, havia 13,7 milhões de pessoas ocupadas na agricultura familiar.

No Brasil - A agricultura familiar é hoje responsável por 70% dos alimentos consumidos pelos brasileiros. De acordo com o Censo Agropecuário de 2006 – o mais recente feito no país -, são fornecidos pela agricultura familiar os principais alimentos consumidos pela população brasileira: 87% da produção nacional de mandioca, 70% da produção de feijão, 46% do milho, 38,0% do café, 34% do arroz, 58% do leite, possuíam 59% do plantel de suínos, 50% do plantel de aves, 30% dos bovinos, e produziam 21% do trigo.
 
No Censo Agropecuário de 2006 foram identificados 4,3 milhões de estabelecimentos de agricultores familiares, o que representa 84,4% dos estabelecimentos agropecuários brasileiros. Este segmento produtivo responde por 10% do Produto Interno Bruto (PIB), 38% do Valor Bruto da Produção Agropecuária e 74,4% da ocupação de pessoal no meio rural (12,3 milhões de pessoas).
 
Pela lei brasileira (11.326/2006) que trata da agricultura familiar, o agricultor familiar está definido como aquele que pratica atividades ou empreendimentos no meio rural, em área de até quatro módulos fiscais, utilizando predominantemente mão-de-obra da própria família em suas atividades econômicas. A lei abrange também silvicultores, aquicultores, extrativistas e pescadores.
 
(Com informações: FAO e MDA)
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Aprovado projeto que obriga publicidade dos gastos com o AFRMM

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Brasília, 28/3/2013 – Após importante atuação do Sistema OCB, foi aprovado na Comissão de Constituição, Justiça e de Cidadania (CCJC) da Câmara dos Deputados, o PL 2.162/2011. A nova lei obriga a divulgação dos valores arrecadados pelo Adicional ao Frete à Renovação da Marinha Mercante (AFRMM). Para o sistema cooperativista, o valor arrecadado tem papel relevante no financiamento de programas e projetos de pesquisa científica e desenvolvimento tecnológico dos setores de transporte aquaviário e de construção naval. Neste sentido, o superintendente da OCB, Renato Nobile ressalta: é fundamental que haja o controle da destinação dos recursos oriundos de tal rubrica. Ele também defende que esta arrecadação não seja utilizada para outros fins.

Como funciona - A contribuição arrecada pelo adicional ao frete é paga pelas transportadoras no descarregamento de mercadorias em portos nacionais e tem como base de cálculo o valor do frete. O objetivo é apoiar o desenvolvimento da Marinha Mercante, da indústria de construção e da reparação naval brasileira. As alíquotas são variadas: 25% na navegação de longo curso; 10% na navegação de cabotagem; e 40% na navegação fluvial e lacustre. O projeto de lei, de autoria do deputado Marcos Montes (MG), Coordenador Político da Região Sudeste na Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), acrescenta parágrafo ao art. 24 da Lei n° 10.893, de 13 de julho de 2004, para estabelecer a obrigatoriedade do Ministério dos Transportes de divulgar trimestralmente, na internet, os valores arrecadados pelo AFRMM, bem como a destinação de tais recursos.

Próximos passos - Aprovada na CCJC com o apoio de deputados integrantes da Frencoop, a matéria segue agora para análise do Senado Federal.

(Com informações: Blog OCB no Congresso)

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Maurício Lopes: “o momento é agora”

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Brasília, 27/3/2013 - Inovação e transferência de conhecimentos e de tecnologia. Este foi o tema do encontro entre a diretoria da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e o presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Maurício Antônio Lopes, hoje, em Brasília (DF). A instituição de pesquisa, que tem como missão o desenvolvimento de estudos voltados à tecnologia no campo, pretende estreitar parcerias com o sistema cooperativista. “O objetivo é fazer com que todo o conhecimento adquirido, os resultados do trabalho desenvolvido pela Embrapa, cheguem de fato às mãos do produtor rural, para quem ele é pensado”, afirmou Antônio Lopes.

Na opinião do presidente da Embrapa, este é um desafio antigo com potencial para ser vencido ainda em 2013. “Hoje, os avanços, as tecnologias produzidas e todo o investimento feito por nossos pesquisadores nem sempre chegam aonde têm de chegar”, constata. “Queremos corrigir esse lapso com a ajuda do Sistema OCB. O cooperativismo é uma força, um motor importante da economia brasileira, em diversos aspectos, especialmente no que diz respeito à nossa agropecuária. Faz todo sentido a Embrapa buscar cooperar em sinergia com a OCB”, afirmou.
 
Troca de informação – Durante o encontro, a equipe da Embrapa apresentou aos membros da diretoria da OCB ferramenta que permite aos produtores rurais e profissionais de assistência técnica e extensão rural, fazerem o planejamento, a previsão e o monitoramento da produção agrícola das propriedade. O sistema – batizado de WebAgritech – está disponível pela internet. A ideia é utilizar a capilaridade do Sistema OCB para disponibilizar este sistema aos produtores rurais cooperativistas. “Vemos aqui um caminho extremamente importante. Dinamizando a relação, as duas instituições terão muito a ganhar, beneficiando os nossos agricultores e a agricultura brasileira”, enfatizou o presidente da Embrapa.
 
O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, lembrou que a ferramenta está sendo disponibilizada no momento ideal, pois poderá ser usada paralelamente ao Cadastro Ambiental Rural (CAR). “Vejo como extremamente positivo o interesse da Embrapa em trabalhar de forma conjunta com o cooperativismo”, elogiou Lopes de Freitas: “Vamos conversar tecnicamente, a partir de agora para identificar, a melhor forma de realizarmos esse link com nossas cooperativas”.
 
Freitas ressaltou, ainda, a contribuição histórica da Embrapa na melhoria da qualidade da produção agrícola nacional e afirmou: “Com esse sistema, certamente  daremos um salto na relação com o mercado e com os utilizadores da tecnologia”.
 
Diretoria – o encontro entre a Embrapa e Sistema OCB foi acompanhado pela diretoria do Sistema OCB. Estiveram presentes os seguintes diretores: João Paulo Koslovski (presidente do Sistema Ocepar); Edivaldo Del Grande (presidente do Sistema Ocesp); Petrúcio Magalhães Júnior (presidente do Sistema OCB/AM); João Nicédio Nogueira (presidente do Sistema OCB/CE); Celso Régis (presidente do Sistema OCB/MS). Além dieles, participaram do encontro o superintendente da OCB, Renato Nobile; a gerente geral, Tânia Zanella; a gerente de Relações Institucionais, Fabíola Mota; a gerente de Formação e Qualificação Profissional do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), Andréa Sayar; o coordenador do Ramo Agropecuário, Paulo César Dias do Nascimento e o analista Técnico e Econômico, Gustavo Beduschi. Pela Embrapa, compareceram: o diretor  de Transferência de Tecnologia, Waldyr Stumpf; a diretora de Administração e Finanças, Vânia Castiglione; a chefe da Assessoria Parlamentar, Cynthia Cury e o pesquisador da Embrapa Informática Agropecuária, Eduardo Assad.
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Cooperativismo é destaque em evento do Rally da Safra

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A importante contribuição das cooperativas brasileiras para o desenvolvimento da agricultura nacional foi ressaltada durante o anúncio dos indicadores do Rally da Safra 2013, em São Paulo, na noite desta terça-feira (26/3). Em reconhecimento ao trabalho realizado pelo movimento, foram entregues dois prêmios – ao Sistema OCB, pelo apoio aos seus cooperados e contribuição direta para o crescimento no campo, e à Cooperativa Agrária Agroindustrial, pela alta produtividade, principalmente na cultura do milho. Os troféus foram recebidos por seus respectivos presidentes, Márcio Lopes de Freitas e Jorge Karl.

“Nosso papel, como representantes oficiais do cooperativismo brasileiro, é dar visibilidade ao movimento e garantir um ambiente favorável à expansão da prática cooperativista. Levar informação, novos conhecimentos aos nossos associados, preparando-os para o mercado, também faz parte da nossa missão. Trabalhamos por uma gestão competente e queremos que ela seja reconhecida”, comentou Freitas.  

Os diferenciais do setor, como os ganhos de escala e o investimento no profissionalismo na gestão dos negócios, também foram destacados pelo gestor do projeto e autoridades presentes. André Pessoa, coordenador geral do Rally da Safra, apresentou os principais números levantados após 60 mil km rodados e mais de mil lavouras percorridas de soja e milho no país. Foram visitados 11 estados, além do Distrito Federal, entre janeiro e março deste ano.

Contribuição - Logo no início de sua fala, Pessoa fez referência ao movimento cooperativista. “Hoje, completamos dez anos de Rally e, neste período, aprendi muito com pessoas importantes do agronegócio brasileiro. Vale uma homenagem a Roberto Rodrigues. Com ele, aprendi a admirar e respeitar o trabalho das cooperativas – a sua importância no passado, no presente e para o futuro da agricultura do nosso país”, disse.   

Competitividade - A formação de cooperativas de nova geração também foi apontada pelo coordenador como desafio e caminho para o crescimento das atividades no campo. “As cooperativas são uma alternativa para os pequenos e médios produtores usufruírem dos ganhos de escala e disputarem mercado. Organizados, eles têm mais força, voz política, acesso à profissionalização e à tecnologia”, comentou.   

Visibilidade – Para a secretária de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Mônica Bergamaschi, que representou o governador Geraldo Alckmin, “a saída, de fato, é organização”. “Esta é a solução, não só para os menores, mas para que o setor possa brigar por melhores condições. Falta comunicação. Precisamos mostrar à sociedade a nossa importância para que sejam colocadas em prática políticas públicas que resolvam problemas como os gargalos de logística para escoamento da safra. Esse é o nosso grande desafio”, destacou.

Governo – Nesse sentido, o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Neri Geller, enfatizou que o governo está sensível a essas questões. “Sabemos do aumento da produção e dos problemas vividos para o escoamento da safra, como a estrutura e a quantidade de portos. Esse é realmente o grande gargalo da agricultura brasileira. E as soluções, nós encontraremos com a participação direta dos produtores”, disse.

Informação – O presidente do Conselho Superior do Agronegócio da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Cosag/Fiesp), João Sampaio, destacou “a informação como o principal insumo para que decisões sejam tomadas e ações, empreendidas”. Ele comentou, ainda, sobre um novo projeto com a participação da Fiesp, assim como no Rally da Safra. “Estamos avançando nas discussões sobre um Índice de Confiança no Agronegócio. A ideia é medir a confiança entre os agentes, os elos da cadeia, mostrando, por exemplo, a intenção de investimento, de plantio e, a partir daí, definir estratégias e, novamente, tomar decisões”, complementou. O assunto foi discutido nesta terça, na sede da entidade, por representantes de segmentos envolvidos no processo, inclusive o cooperativismo.
 

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Comunicando a responsabilidade social

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Florianópolis, 27/3/2013 - Antenado com um dos temas mais relevantes na atualidade – responsabilidade socioambiental e empresarial –, o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado de Santa Catarina (Sescoop/SC) promoveu, ontem (26/3), workshop especial sobre o assunto. Na oportunidade, gestores de comunicação de cooperativas do estado discutiram os conceitos de RSA e SER. Também debateram o processo de construção da imagem corporativa das instituições.

O encontro foi ministrado pelo jornalista Eugênio Esber, diretor de redação da revista “Amanhã” – publicação especializada em gestão e negócios do Sul do País. Esber conduziu discussões acerca de temas como: a percepção do público externo sobre as cooperativas; confusões, equívocos e polêmicas sobre cidadania corporativa; o papel da comunicação na construção da imagem das cooperativas. “Mais importante do que a imagem é o conteúdo que está sendo comunicado. É preciso ter em mente que, antes de tratar da imagem, é necessário incorporar no negócio da instituição aquilo que se pretende divulgar”, informou.
 
A gerente de Comunicação da unidade nacional do Sescoop, Guaíra Flor, participou do workshop. Ela relatou a importância de eventos como este para o Sistema. “Além de promover a discussão entre os comunicadores, que estão no dia a dia cuidando dos interesses das cooperativas, o encontro é importante para aproximar ainda mais o Sistema OCB da realidade das cooperativas. Nossa ideia é aproveitar a oportunidade para estar junto aos estados, olhando de perto as suas realidades, e conhecendo mais a fundo como as unidades estaduais encaram os desafios da comunicação”, disse. O encontro de comunicadores de SC foi coordenado pelo assessor de comunicação do Sescoop/SC, Marcos Bedin.
 
 
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Cooperativismo está entre as prioridades do governo para 2013

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Em mensagem lida em sessão do Congresso Nacional durante a abertura dos trabalhos legislativos de 2013, a presidenta Dilma Rousseff fez um balanço das medidas implantadas pelo governo no ano anterior e os planos e expectativas para os próximos meses. O discurso foi focado na promoção de políticas sociais via geração de empregos e distribuição de renda.

Contribuindo efetivamente com esse processo, o cooperativismo foi lembrado por diversas vezes ao longo do documento, tendo em vista seu importante papel de proteção na segurança alimentar e na redução da pobreza. O texto também destaca os principais resultados obtidos pelo grupo de trabalho coordenado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), com participação do Sistema OCB, para discutir o Ano Internacional das Cooperativas.

Segundo o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, a mensagem do Governo ao Congresso Nacional confirma o reconhecimento do poder público acerca da ampla contribuição que as cooperativas exercem na agenda estratégica de desenvolvimento do País, bem como a ampliação dos espaços conquistados pelo Sistema OCB na definição de ações de articulação política e institucional voltadas ao cooperativismo.
 
“A escolha da Organização das Nações Unidas (ONU) de 2012 como Ano Internacional das Cooperativas, e, agora, o respaldo do Governo ao cooperativismo em mensagem enviada aos parlamentares, representam bons indicativos para avaliarmos positivamente nossa atuação no papel de representação política do Sistema OCB e de garantia de um ambiente político e legal favorável para o crescimento do setor”, ressalta Freitas.

Clique aqui para acessar a íntegra do documento.
 

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Seab e entidades paranaenses apresentam propostas ao Mapa para o Plano Safra 2013/2014

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O secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, e os líderes das principais entidades que representam o agronegócio paranaense como Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar) e da Associação Paranaense das Empresas de Planejamento Agropecuário (Apepa) vão apresentar as propostas do estado do Paraná para o Plano Safra 2013/14. Será na terça-feira (26/03), às 9h30, no auditório da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab), com a presença do secretário nacional de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Neri Geller.

Em elaboração - O plano safra 2013/14 para o Brasil está em fase de elaboração e será anunciado até o mês de julho de 2013 pelo governo federal. Até lá, os representantes do Ministério da Agricultura estão percorrendo os principais estados produtores para recolherem as propostas que sejam viáveis para todo a agropecuária nacional. Essa iniciativa atende ao novo modelo de construção de políticas públicas que fortalece as parcerias, cada vez mais estreitas entre os governos federal e estaduais na execução das ações.
 
Serviço – Apresentação de propostas ao Plano Safra 2013/14 
Dia: 26/03/2013 
Horário: 9:30 h
Local: Anfiteatro da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento
Endereço: Rua dos Funcionários, 1559 – Cabral
(Fonte: Assessoria de Imprensa da Seab)
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Sistema OCB/Sescoop-AM realiza Assembleia Geral e anuncia curso de MBA

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O Sistema OCB/Sescoop-AM, realizou na última sexta-feira (22/3) em sua sede a Assembleia Geral Extraordinária para discutir contraproposta de reajuste salarial proposto pela Fenatracoop (Federação Nacional dos Trabalhadores Celetistas nas Cooperativas do Brasil) e também a homologação de decisão da comissão eleitoral acerca das inscrições das chapas concorrentes ao processo eleitoral do Sistema OCB/Sescoop-AM, que será realizada no próximo mês, além de outros assuntos não deliberativos.

O presidente do Sistema OCB/Sescoop-AM, Petrucio Magalhães Júnior, abriu os trabalhos, acompanhado do superintendente do Sescoop-AM, Adriano Fassini e dos responsáveis pelo departamento jurídico do sistema, Dr. Alcian Pereira de Sousa e Dra. Karen Sousa. Petrucio fez a leitura do edital de convocação da Assembleia, publicado na mídia impressão convencional, Diário Oficial do Estado e divulgada em lugar visível na sede da instituição como determina a legislação. Ele apresentou as propostas da pauta, e em seguida as colocou em discussão para o representantes das cooperativas. As propostas foram aprovadas, e agora serão encaminhadas para a apreciação da Frenatracoop e da Comissão Eleitoral.
 
Na oportunidade o presidente Petrucio Magalhães aproveitou para anunciar a abertura das inscrições para o Curso de Pós-Graduação e extensão em Gestão de Cooperativas, que será realizado em parceria entre o Sescoop-AM e a FACCAT (Faculdades Integradas de Taquara-RS).
 
O objetivo do curso é qualificar profissionais para participarem ativamente com competência na gestão das empresas cooperativas, conciliando teoria, prática e técnicas administrativas, com a história e doutrina cooperativista.
 
O curso terá duração de 360 horas, será ministrado mensalmente, sempre as sexta-feiras e sábado nos períodos da manhã e tarde, com previsão para iniciar em abril de 2013 e encerrar em novembro de 2014. Serão disponibilizadas trinta vagas para cooperativistas com curso superior completo, dez para ensino médio (técnico) e cinco para funcionários do sistema.
 
O presidente encerrou a reunião agradecendo a participação de todos os cooperativista e os convidou para participarem de um coquetel oferecido pelo Sistema OCB/Sescoop-AM.
 
(Fonte: Sistema OCB/Sescoop-AM)
 
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Governo aumenta recursos e PSI-BK ultrapassa valor previsto

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Com a decisão do Governo Federal de ampliar o volume de crédito e manter taxas de juros atraentes ao produtor rural, os empréstimos previstos para a aquisição de máquinas agrícolas, equipamentos de irrigação e estruturas de armazenagem ultrapassaram em 17,2% os R$ 6 bilhões destinados para a safra atual, alcançando R$ 7 bilhões entre julho de 2012 e fevereiro deste ano.

Os financiamentos autorizados por meio do Programa de Sustentação de Investimento (PSI-BK) representam alta de 63,8% sobre o mesmo período da safra anterior, quando atingiu aproximadamente R$ 4,3 bilhões. Mesmo faltando ainda quatro meses para o encerramento da temporada 2012/13, esse é o maior valor já liberado por essa modalidade de crédito.
 
A ampliação dos empréstimos para investimento deve-se a ações tomadas pelo Governo no ano passado. No segundo semestre de 2012, a taxa de juros foi reduzida de 5,5% para 2,5% ao ano. Já em 2013, as taxas permaneceram baixas: de 3% até 30 de junho e, após, de 3,5% até 31 de dezembro. “Outro fator importantíssimo foi a garantia de R$ 12 bilhões para esta modalidade em 2013, o que permitiu aos produtores ultrapassarem o limite de financiamento estabelecido para a safra em curso”, explicou o secretário de Política Agrícola do Mapa, Neri Geller.
 
Ainda de acordo com Geller, a tomada de crédito para investimento é um indicador de que o produtor rural aposta nos ganhos de produtividade de alimentos a partir da inovação e das tecnologias aplicadas no campo. “Isso significa mais ganhos de renda para o produtor, preços mais baixos para o consumidor e menor necessidade de área para plantio”.
 
Somadas todas as modalidades de investimento previstas no Plano Agrícola e Pecuário atual, os contratos autorizados pelo Governo somaram R$ 18,6 bilhões entre julho de 2012 e fevereiro deste ano, alta de 32% sobre igual período da safra passada (R$ 14 bilhões). A avaliação das contratações do crédito agrícola é atualizada mensalmente pelo Grupo de Acompanhamento do Crédito Rural, coordenado pela Secretaria de Política Agrícola (SPA/Mapa).
(Fonte: Mapa)
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