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Na manhã desta segunda-feira (4/3), no auditório central do parque da Expodireto, no município de Não-Me-Toque (RS), aconteceu a abertura oficial da 14ª Expodireto Cotrijal. A feira que acontece no período de 4 a 8 de março é um dos principais eventos do agronegócio e um palco de oportunidades para o produtor rural fazer bons negócios, buscar informações e incorporar conhecimento.
O presidente da Cotrijal e da feira, Nei Mânica, após saudar autoridades, imprensa, produtores e visitantes presentes, destacou que a feira possibilita que o olhar do País esteja voltado para o Rio Grande do Sul. Otimista com o clima e diante do bom momento que vive o agronegócio, ele destacou a importância do cooperativismo e do produtor para o desenvolvimento do Estado. Segundo ele, a feira tem o objetivo de discutir, debater e apresentar planos para o segmento.
Após o pronunciamento do secretário nacional de políticas agrícolas do Ministério da Agricultura, Neri Geller, sobre a importância da feira para o País e sobre o amparo do Ministério da Agricultura para a agricultura sustentável, o presidente da Assembleia Legislativa, Pedro Westphalen, afirmou que a cidade de Não-Me-Toque é o mundo do agronegócio hoje e que parlamentares estaduais e federais estarão em discussões paralelas sobre os problemas do setor.
Em seguida, o deputado federal Jerônimo Goergen, representando a Câmara dos Deputados, destacou a importância da Cotrijal e da feira para o Brasil. O prefeito do município, Antônio Piva, alertou sobre a importância da mulher na administração pública, pediu atenção especial do governo para os municípios gaúchos e agradeceu os produtores que fazem com que a feira aconteça. “Em Não-Me-Toque o agronegócio acontece”, finalizou.
O pronunciamento final foi feito pelo governador do Estado, Tarso Genro, que ressaltou a importância universal de acontecimentos como a Expodireto, ligados tanto com o desenvolvimento regional, quanto com o desenvolvimento nacional. Tarso afirmou que o desenvolvimento do Estado é composto pela sinergia dos empresários, agricultores locais e de sua estrutura cooperativa.
“Em 2013, a Expodireto tem uma enorme importância simbólica, pois modela não somente um novo desenvolvimento do Estado a partir de uma safra generosa, mas também por simbolizar e antecipar essa visão do futuro que está no cerne de uma concepção de desenvolvimento regional, associado à economia global. O desenvolvimento conta com a força da produção, trabalhadores, empresários e governo do Estado”, finalizou.
Estiveram presentes o vice-presidente e o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Irno Pretto e Vergilio Perius, deputados federais, estaduais, prefeitos, vereadores, dirigentes e associados de cooperativas.
(Fonte: Sistema Ocergs)
O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, concedeu entrevista à Rádio CBN neste domingo (3/3). Durante o programa Revista CBN, Freitas defendeu que o tratamento adequado nas tributações é ação prioritária para o sistema cooperativista em 2013. “O cooperativismo brasileiro vem vindo muito bem, com uma série de avanços. E esse processo precisa continuar evoluindo. A compreensão da sociedade e do Congresso Nacional precisa ir se aprimorando quanto ao entendimento sobre o cooperativismo”, disse o dirigente.
Freitas relatou, ainda, como se dará o processo de acompanhamento junto aos parlamentares para que os projetos de interesse do setor ganhem força no Congresso. “Nós elegemos em nossa Agenda Legislativa deste ano 57 prioridades para o setor. Obviamente, nem todos terão desempenho dentro do Congresso. Mas o nosso foco principal está no adequado tratamento tributário ao Ato Cooperativo, que traz impacto para todas as cooperativas de todos os setores. Por isso ele é nossa prioridade. Queremos ver regulamentado o que está pendente desde a Constituição de 1988”, pontuou.
Clique aqui para ouvir a entrevista na íntegra.
Na reunião desta quinta-feira, o governo anunciou que já foram liberados R$ 66 bilhões para os agricultores brasileiros financiarem a produção por meio do Plano Agrícola Pecuário 2012/13 (PAP), de um total de R$ 115,2 bilhões disponibilizados para o setor. Outro assunto que esteve em pauta foram os leilões dos estoques de grãos do governo. Os representantes da Cadeia solicitaram o adiamento do primeiro evento para depois de abril.
Além disso, eles discutiram o reajuste dos preços mínimos do trigo. Houve ainda a apresentação do potencial do cereal para a região Centro-Oeste e uma análise da conjuntura nacional da cultura. Na safra passada, o Brasil colheu 4,3 milhões de toneladas de trigo e o Paraná liderou a produção nacional, com 2,1 milhões de toneladas, seguido do Rio Grande do Sul, que produziu 1,8 milhão de toneladas.
O País consome 10,4 milhões de toneladas e deverá importar cerca de 7 milhões de toneladas para suprir a demanda. Para este ano, a expectativa é de que ocorra aumento da área de plantio do trigo no Paraná, Rio Grande do Sul e, inclusive, em Minas Gerais, estado ainda com pouca tradição no cultivo do cereal mas que vem expandindo a área plantada. O plano safra de trigo para a safra 2013 deverá ser divulgado na próxima semana, na Expodireto, no Rio Grande do Sul.
(Fonte: Portal do Agronegócio)
Em meio à crise, os produtores de laranja receberam do governo a promessa de medidas de apoio à comercialização da safra 2013 e de manutenção do preço mínimo por caixa, hoje em R$ 10,10.
Na reunião de quarta-feira (27/2) da Câmara Setorial da Laranja, em Brasília, os representantes da cadeia produtiva da citricultura pediram ainda a prorrogação dos financiamentos que venceram nesta quinta-feira e a prorrogação da Linha Especial de Crédito à Comercialização.
Para o presidente da Ocesp-Sescoop/SP, Edivaldo Del Grande, a ajuda do governo na regulação do mercado é fundamental e colabora para uma política agrícola adequada, como ocorre na maioria dos países desenvolvidos. “Caso contrário, muitos produtores acabam saindo da atividade e migram para as grandes cidades, o que faz aumentar os problemas sociais”.
Mas, além de garantir preços mínimos para a caixa de laranja, Del Grande sugere que o governo implemente uma ampla política de consumo interno. “O suco natural de laranja deveria, por exemplo, ser item obrigatório na merenda escolar. Hoje, os estudantes bebem sucos processados, diluídos em água com açúcar. Além de ser mais saudável, o suco natural na merenda ajudaria a baixar os estoques e a melhorar a renda para o produtor”.
Por outro lado, o presidente da Ocesp observa que os produtores deveriam possuir sua própria agroindústria. “Unidos em cooperativas isso seria viável, agregaria valor à produção e livraria o agricultor da dependência de atravessadores, que ficam com a maior fatia dos rendimentos”.
(Fonte: Agência IN)
O Sistema Ocepar e o Instituto Nacional de Fomento Cooperativo da Costa Rica (Infocoop) firmaram, na tarde de sexta-feira (1/3), um protocolo de intenções para a cooperação entre as instituições. O objetivo do acordo é promover o fortalecimento do cooperativismo na América Latina, mediante a colaboração nas áreas de capacitação (intercâmbio de experiências, aprendizagens e metodologias), assistência técnica, pesquisa e desenvolvimento, cooperativismo juvenil, agroindústria, projetos ambientais, serviços cooperativos de saúde e crédito, entre outros. O protocolo foi assinado pelo presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski, e pelo presidente do Infocoop, Freddy González Rojas, além de diretores das entidades, em solenidade na sede da Ocepar, em Curitiba.
Intercâmbio - Para Koslovski, o acordo de cooperação com o Infocoop é um passo importante no processo de internacionalização de experiências cooperativas, com amplas possibilidades de sinergia e complementaridade de ações. “O protocolo que assinamos com o Infocoop busca motivar uma aproximação entre os cooperativistas de ambos os países, com a criação de parcerias e trabalhos em conjunto na busca das melhores práticas e intercâmbio de conhecimentos”, disse.
“O cooperativismo envolve diretamente mais de 20% da população da Costa Rica, com casos bem sucedidos em diversos setores, nos ramos crédito, saúde e agropecuário, entre outros. Destaque para a forte presença do cooperativismo nas escolas. A difusão dos diferenciais da cooperação começa desde cedo, nas novas gerações. Aspecto importante é também o reconhecimento do sistema cooperativista costarriquenho nas esferas governamentais e no legislativo”, explicou.
Koslovski ainda lembrou que para este convênio ser efetivado, necessita de uma manifestação oficial do Sistema OCB, por se tratar um processo de cooperação entre os dois países e que o mesmo será concluído em visita a ser realizada àquele país em breve.
Oportunidade - Na opinião do presidente do Infocoop, a troca de informações entre os sistemas cooperativistas é fundamental para a expansão do cooperativismo. “Durante muito tempo permanecemos distantes e sem vínculos e o protocolo que firmamos é uma oportunidade ímpar de nos conhecermos e aprendermos com as experiências de cada Sistema. Estivemos na Ocepar há um ano, estudamos as práticas das cooperativas paranaenses e percebemos os avanços na organização, pesquisa e produção. O Paraná é uma inspiração e um modelo a seguir”, afirmou Rojas.
“Acordos de intercâmbio são uma porta para que os profissionais cooperativistas possam ver o que está acontecendo fora de seu país. Os tempos mudaram e as cooperativas devem unir-se para diminuir custos e ampliar benefícios para os cooperados”, defendeu.
Marketing - Antes mesmo da assinatura do protocolo, o intercâmbio entre os sistemas gerou frutos consistentes de intercooperação. Na visita que fizeram ao Paraná há um ano, os cooperativistas costarriquenhos conheceram a campanha de marketing do Sistema Ocepar, “Cooperativas Orgulho do Paraná”. “Ficamos impressionados e assim que regressamos passamos a idealizar uma ação publicitária nos mesmos moldes e a lançamos na Costa Rica. Nossa campanha foi inspirada na experiência exitosa realizada pela Ocepar”, explicou Rojas. Para assistir à campanha produzida pelos cooperativistas costarriquenhos, clique aqui.
Solenidade - Na delegação da Costa Rica, presente na solenidade de assinatura do protocolo, o deputado Jorge Eduardo Sánchez, o diretor executivo do Infocoop, Martin Robles, e o diretor da Onward (Organização para o Desenvolvimento da América Latina e do Caribe), Felix Gonzales Polar, entre outros dirigentes. Pela Ocepar, participaram também o superintende adjunto Nelson Costa, o coordenador de Comunicação Samuel Milléo Filho e o assessor técnico Alexandre Monteiro.
A aproximação com o Paraná e o Brasil é uma ação prioritária para a Costa Rica, segundo informou o deputado Sánchez. “Sentíamos falta de uma integração maior com o Brasil. Protocolos como o firmado entre a Ocepar e o Infocoop não são ilusões diplomáticas, são pontes reais de conhecimento e intercâmbio. O cooperativismo é um instrumento essencial de distribuição de riquezas, uma filosofia que não dá o peixe, ensina a pescar. Não faz assistencialismo, mas é um sistema econômico com componente social”, finalizou.
Cooperativismo na Costa Rica
594 cooperativas
887.335 cooperativas
21.632 empregos diretos
36,5% da produção de café
16,4% da produção de cana de açúcar
US$ 132 milhões em exportações
(Fonte: Sistema Ocepar)
"Os deputados gaúchos integrantes da Frencoop/RS (Frente Parlamentar de Apoio ao Cooperativismo do Rio Grande do Sul) foram recepcionados na manhã da útlima quinta-feira (28/2) em um café da manhã na sede da Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo (Escoop). Liderados pelo presidente da frente, deputado Heitor Schuch, a comitiva foi integrada também pelo presidente da Assembleia Legislativa e vice-presidente da Frencoop, deputado Pedro Westphalen, e os deputados João Fischer, Marisa Formolo e Vinícius Ribeiro, que aderiu hoje à Frencoop.
O presidente do Sistema Ocergs, Vergilio Perius recebeu os parlamentares e agradeceu pelo apoio recebido no ano de 2012, onde importantes conquistas foram realizadas, em especial relativas às alterações do Fundopem RS. Para este ano, Perius elencou as seguintes reivindicações aos parlamentares: compensação em crédito fiscal presumido dos valores investidos pelas cooperativas em assistência técnica; apoio para as cooperativas de eletrificação rural no que tange a mudança de energia monofásica para trifásica (82 mil produtores rurais ligados às cooperativas ainda possuem energia monofásica em suas propriedades); acesso às linhas de financiamento do BNDES em condições competitivas com o mercado; apoio para que as cooperativas de habitação tenham acesso aos imóveis ociosos do governo do Estado e possam utilizá-los para resolver o déficit habitacional do Estado; e que o ICMS do valor agregado nas plantas industriais de cooperativas seja repassado para os municípios geradores de matéria-prima.
O presidente da Frencoop/RS, deputado Heitor Schuch, reforçou a parceria da Assembleia Legislativa no sentido de continuar buscando políticas de apoio para o fortalecimento e crescimento do cooperativismo gaúcho. A exemplo das diversas leis que foram aprovadas no último ano, atendendo diversas demandas apresentadas pela Ocergs em nome de suas associadas.
O presidente do parlamento gaúcho, deputado Pedro Westphalen disse que o cooperativismo é uma das opções mais justas em termos de representação social. “O Legislativo vai ajudar de todas as maneiras possíveis a categoria a encontrar os melhores caminhos para alcançar os seus objetivos”, enfatizou.
Participaram também do encontro o superintendente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Norberto Tomasini, o chefe de gabinete da deputada Zilá Breitenbach, Giovani Luzzatto, o presidente do Sindicato dos Técnicos Agrícolas do RS, Carlos Dinarte Coelho e gerentes e diretores do Sistema Ocergs.
(Fonte: Sistema Ocergs)
O Sistema Ocemg, por meio da Gerência de Capacitação, iniciará, este ano, as aulas do Programa Aprendiz Cooperativo a fim de preparar os jovens aprendizes das cooperativas mineiras.
O programa desenvolvido pelo Sescoop Nacional tem o objetivo de viabilizar o cumprimento da Lei da Aprendizagem, de nº 10.097/2000. A norma determina que todas as empresas contratem um número de aprendizes equivalente a um mínimo de 5% e um máximo de 15% do seu quadro de funcionários cujas funções demandem formação profissional e matriculem em cursos de aprendizagem oferecidos pelos Serviços Nacionais de Aprendizagem.
A iniciativa chega às cooperativas de Minas Gerais em 2013, por meio de aulas que serão ministradas em Belo Horizonte e em diversas cidades. "No interior do Estado, o curso será realizado pela Rede Cidadã, uma Organização Social parceira do Sistema, e na capital, as aulas serão realizadas pelo próprio Sistema, por meio do Sescoop/MG. A princípio teremos turmas na área de Auxiliar Administrativo, com cerca de 30 jovens, preferencialmente entre 16 e 18 anos, contratados pelas cooperativas registradas e adimplentes junto à Ocemg", explica a gerente de capacitação da entidade, Fabíola Toscano.
"O programa é nacional e cada unidade estadual vai adequá-lo a sua realidade. Inicialmente, estão previstos cursos com a duração de 16 meses no interior e de um ano em BH", conta Fabíola. A gerente explicou que o início das aulas está condicionado à validação do curso, pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), e que a estimativa é de começar o curso ainda no primeiro semestre de 2013.
Aprendiz Cooperativo - Além de cumprir a legislação que engloba empresas, o projeto também proporciona a formação técnica e profissional para integração do jovem no mercado de trabalho, dentro dos preceitos da doutrina cooperativista.
De acordo com material informativo disponibilizado pelo Sistema OCB, "a responsabilidade de formar e empregar o aprendiz não se restringe a uma obrigação legal. É uma ação de desenvolvimento social, pois efetiva o direito de acesso a trabalho decente e permite a formação e a inserção de jovens num mercado de trabalho cada vez mais exigente no que se refere à qualificação profissional".
Desenvolvido desde 2011, o programa já foi operacionalizado em 10 Estados e há previsão de que a iniciativa passe a contemplar todo o país ainda esse ano.(Fonte: Sistema Ocemg)
"Produtores de aves, suínos, caprinos e ovinos situados e com atividades nos municípios amparados pela Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) ganharam mais prazo para as operações extraordinárias de venda de milho no balcão. A decisão foi anunciada, por meio da Portaria Interministerial nº 103, publicada nesta sexta-feira, dia 1º de março, no Diário Oficial da União (DOU). Com a medida, os pequenos produtores da região Nordeste atingidos pela seca terão até o dia 31 de maio para realizar as operações.
A Portaria proposta pelo ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho, e aprovada pelos ministros da Fazenda e Planejamento, também aumenta a quantidade total de milho disponível para venda de 400 para 700 mil toneladas. O preço estipulado é de R$ 18 por saca de 60Kg e o limite por cliente é de até três mil toneladas/mês.
O enquadramento do beneficiário para a definição do limite de aquisição e do preço será com base na informação prestada no Sistema de Cadastro Técnico/Programa de Vendas em Balcão da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O Programa de Venda Balcão é uma operação de venda direta para pequenos compradores que não têm acesso às operações de bolsa. Esse instrumento assegura um preço mais em conta para o produtor.
(Fonte: Mapa)
A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (28/2) a Medida Provisória (MPV) 582/2012, que trata da desoneração da folha de pagamento para diversos setores da economia brasileira, como transporte de passageiros, construção civil e serviços hospitalares. Pelo texto da medida, em troca dos 20% do pagamento da contribuição das empresas para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), os setores beneficiados, passam a pagar o equivalente a entre 1% e 2% de sua receita.
A redução de 40% para 10% na base de cálculo do Imposto de Renda para os transportadores rodoviários de cargas autônomos, tratada pela Medida Provisória (MPV) 582/2012, foi aprovada nesta quarta-feira (27/2) pelo Plenário do Senado Federal. Originalmente pleiteada pelo Sistema OCB sob a forma de projeto de lei (PL 494/11), a inclusão do pedido na MPV agilizou a conquista do benefício para o setor.
O Plenário do Senado Federal aprovou nesta quarta-feira (27/2) a Medida Provisória (MPV) 581/2012, que regulamenta o Fundo de Desenvolvimento Regional do Centro-Oeste (FDCO), criado pela Lei Complementar nº 129/2009; e estabelece novas regras de operacionalização do Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO), instituído pela Lei n.º 7.827/1989.
O Rio Grande do Sul tem tradição pioneira em cooperativismo. Além de ser o berço da primeira cooperativa de crédito do Brasil, o estado abriga a primeira instituição de ensino superior do nosso movimento em toda a América Latina: a Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo (Escoop).
Reconhecida pelo Ministério da Educação desde 2011, a Escoop tem por objetivo formar profissionais capacitados, capazes não apenas de vivenciar, mas de pensar estratégias capazes de alavancar o cooperativismo. "Não se nasce cooperativista", explica o coordenador técnico da Escoop, Derli Schmidt. "Na Escoop, ensinamos os alunos a pensar o movimento de forma crítica, qualificando-os para gerir suas cooperativas com foco nos resultados".
A faculdade conta hoje com 78 alunos na graduação e 130 na pós-graduação. Todos recebem diploma de nível superior, reconhecidos pelo MEC, que concedeu nota máxima à instituição no quesito qualidade de ensino. Afinal, a Escoop conta com quadro docente 100% formado por mestres e doutores comprometidos em fazer o cooperativismo crescer de forma organizada e sustentável.
Vale destacar: a instituição é mantida pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do estado do Rio Grande do Sul (Sescoop-RS).
PARCERIA - Ciente da importância de estimular a qualidade da gestão das cooperativas, o Fundo Solidário de Desenvolvimento Cooperativo (Fundecoop) – criado pela unidade nacional do Sescoop para custear atividades das áreas finalísticas da instituição com vistas ao cumprimento dos seus objetivos regilmentais – firmou parceria com a Escoop. Atualmente, o fundo oferece bolsa de estudos no valor de 70% da mensalidade a todos os alunos. "Caso ele seja reprovado em alguma disciplina, perde essa bolsa automaticamente", esclarece Schmidt.
O sucesso da Escoop é tanto que ela já começou a alçar voo, oferecendo cursos de pós-graduação em cooperativismo nas unidades estaduais do Sescoop de Manaus, Belém e Fortaleza. "Queremos qualificar os profissionais desses estados a cooperar internamente e competir externamente", defendeu o coordenador da faculdade.
RECONHECIMENTO - A Escoop recebeu ontem a visita de 14 representantes das sete cooperativas vencedoras do Prêmio Cooperativa do Ano. Eles estão fazendo um intercâmbio cooperativista no Rio Grande do Sul à convite do Sistema OCB. O time de cooperados está sendo acompanhado por uma delegação do Sistema, liderada pelo gerente-geral do Sescoop, Ryan Carlo, e pela gerente-geral da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Tânia Zanella. Os visitantes foram recebidos na Escoop pelo vice-presidente da Ocergs, Irno Pretto, que contou a todos um pouco da história do cooperativismo no Rio Grande do Sul.
Os desembolsos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no primeiro bimestre do ano têm um crescimento expressivo, indicando a retomada do investimento no setor de máquinas e equipamentos, caminhões e ônibus, disse nesta quarta-feira (27/02) o presidente da instituição, Luciano Coutinho. No mês passado, os desembolsos do banco totalizaram R$ 10,103 bilhões, 43% a mais que os R$ 7,04 bilhões desembolsados no mesmo mês do ano passado. Em fevereiro, até segunda-feira, o número superava os R$ 10 bilhões.
Luciano Coutinho afirmou que os indicadores parciais de desembolso do BNDES neste mês são um resultado muito positivo. Será, segundo ele, o melhor fevereiro da história. "É um resultado forte para um mês curto, com menor número de dias úteis. Um pedaço grande são financiamentos do PSI", observou o presidente do BNDES, referindo-se ao Programa de Sustentação de Investimento, que financia bens de capital a taxas extremamente baixas.
Segundo ele, os números do primeiro bimestre sugerem um desempenho firme do investimento relacionado a máquinas e equipamentos no país. Resta ver como está o comportamento da construção civil, a outra parcela da formação bruta de capital fixo (FBCF). O mau desempenho da economia brasileira em 2012 se deveu em grande parte ao investimento.
O presidente do BNDES considera que uma parte do programa de concessões em infraestrutura do governo poderá ter impacto sobre o investimento ainda neste ano, ainda que o maior efeito deva ocorrer a partir do ano que vem.
Outros números do BNDES de janeiro também mostraram taxas de crescimento significativas. As aprovações atingiram R$ 12,795 bilhões, 56% a mais do que os R$ 8,197 bilhões registrados em janeiro do ano passado. As consultas, por sua vez, aumentaram 17%, para R$ 26,677 bilhões. O volume de enquadramentos em janeiro teve um crescimento mais discreto, de 5%, alcançando R$ 12,571 bilhões.
Luciano Coutinho participou em Nova York do Fórum Brasileiro de Infraestrutura 2013, evento que foi organizado pelo Valor e pelo governo brasileiro para apresentar no exterior o pacote de concessões de infraestrutura.
(Fonte: Valor Econômico)
“Reunimos nesta agenda legislativa os projetos que são prioritários ao movimento cooperativista brasileiro e vão aplainar os caminhos para o desenvolvimento do setor. Precisamos de marcos legais que nos respaldem, de um ambiente legislativo propício aos próximos anos, que marcará a década do cooperativismo”. Com essas palavras, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, lançou oficialmente a sétima edição da Agenda Legislativa do Cooperativismo, entregando um exemplar da publicação ao senador Waldemir Moka (MS), que preside a Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop). O evento ocorreu na noite desta terça-feira (26/2), em Brasília (DF), e contou com a presença de representantes do governo, lideranças do setor, parlamentares e integrantes de entidades parceiras.
Comprometimento - Em seu pronunciamento, Moka ressaltou o trabalho conjunto de deputados e senadores para o crescimento do setor. “Estamos juntos para fazer com que o cooperativismo seja cada vez mais forte e competitivo. Uma das nossas prioridades é a definição do adequado tratamento tributário ao ato cooperativo”, disse. Em seguida, o presidente da Frencoop complementou: “comprometidos com o cooperativismo, estamos trabalhando por uma sociedade economicamente saudável, socialmente justa e ambientalmente sustentável”.
Ato cooperativo – A aprovação do Projeto de Lei Complementar 271/2005, referente ao ato cooperativo, também foi ressaltada pelo vice-presidente da Câmara dos Deputados, deputado André Vargas (PR). “O desafio está colocado. Meu projeto prioritário será o ato cooperativo. Faremos disso nossa bandeira. Juntos, vamos fazer com que se torne uma realidade ainda este ano”, disse. Vargas representou o presidente da Casa, deputado Henrique Eduardo Alves (RN).
Executivo – O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho, por sua vez, destacou a participação do Poder Executivo nesse processo, de crescimento das cooperativas. “Todo o Mapa - o ministério - está lutando com o Parlamento brasileiro para o desenvolvimento do cooperativismo. Assim, poderemos dizer que fizemos a nossa parte”.
Inclusão financeira – Em nome do presidente do Banco Central do Brasil (BC), Alexandre Tombini, o diretor de Relações Institucionais da instituição, Luiz Edson Feltrim, também enfatizou a atuação do BC e a importância do movimento. “Nós, do Banco Central, temos como objetivos estratégicos, assegurar a solidez do Sistema Financeiro Nacional e promover a inclusão financeira da população brasileira, e as cooperativas contribuem sensivelmente para esse processo. Elas desbravam novos mercados muitas vezes não assistidos por outras instituições, levando produtos e serviços adequados a realidades locais”, enfatizou. Feltrim também chamou a atenção dos presentes para a rede de atendimento do setor, uma das principais do país, a relevância das cooperativas de livre admissão e as conquistas registradas em 2012 - como a criação de um fundo garantidor para o segmento e o lançamento da moeda comemorativa ao Ano Internacional das Cooperativas.
Nobel da Paz – O Embaixador Especial da FAO para o Cooperativismo Mundial, Roberto Rodrigues, também lembrou a comemoração do Ano Internacional. “A designação das Nações Unidas reflete o trabalho das cooperativas. Elas surgiram no século 19 contra a desigualdade social e realmente tiveram um papel crucial nessa mitigação. Agora, mais uma vez, elas foram um agente fundamental na defesa da paz. Portanto, nada mais merecido que receber o Prêmio Nobel da Paz”, destacou o líder cooperativista.
Exemplares – Ainda nesta quarta-feira (27/2), uma versão em PDF da Agenda Legislativa do Cooperativismo 2013 será disponibilizada no Portal Brasil Cooperativo (www.brasilcooperativo.coop.br) e no Blog OCB no Congresso (ocbnocongresso.brasilcooperativo.coop.br). Posteriormente, será lançada a versão digital para tablets. Mais informações, pelo e-mail da Gerência de Relações Institucionais do Sistema OCB –
Retomando as atividades no ano de 2013, o Conselho Consultivo Nacional do Ramo Trabalho esteve reunido ontem (26/2), em Brasília (DF). O encontro, realizado na sede da cooperativa Cooperforte, teve a participação do membro da Diretoria do Sistema OCB e presidente do Sistema OCB/Sescoop-AM, Petrúcio Magalhães Júnior, responsável pelo acompanhamento do ramo. Além do diretor, estiveram presentes também o superintendente do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado do Acre (Sescoop/AC), Emerson Gomes; a gerente Geral e o assessor Jurídico da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Tânia Zanella e Adriano Alves.
Avançar na definição de marcos regulatórios determinantes para o desenvolvimento do movimento cooperativista brasileiro. Este é o objetivo da Agenda Legislativa do Cooperativismo 2013, que está na sétima edição e será lançada nesta terça-feira (26/2). O evento reunirá lideranças do setor, integrantes da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), representantes do governo federal e de outras instituições parceiras, e ocorrerá em Brasília (DF), a partir das 20h.
A publicação será apresentada pelo presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, aos deputados federais e senadores da República, ressaltando as principais demandas do setor no Congresso Nacional. Na Agenda, estão relacionados 57 projetos prioritários ao movimento cooperativista, com o posicionamento do setor sobre cada uma das matérias.
“Nosso objetivo é manter os parlamentares informados dos temas que são prioridade para as cooperativas brasileiras em 2013, apoiando-os, assim, na defesa do sistema na Câmara dos Deputados e Senado Federal. É um trabalho conjunto, coordenado pelo Sistema OCB, com a participação direta dos integrantes da Frencoop”, comenta o dirigente. Segundo Freitas, entre as proposições, destaca-se o Projeto de Lei Complementar (PLP) nº 271/2005, que regulamentará o ato cooperativo, evitando a ocorrência de bi-tributação para o segmento.
A Agenda Legislativa do Cooperativismo será entregue a todos os parlamentares e lideranças do Poder Legislativo, cooperativas e unidades estaduais do Sistema OCB e, ainda, nos ministérios e entidades parceiras da instituição. Também ficará disponível na internet, no Portal Brasil Cooperativo (www.brasilcooperativo.coop.br) e no Blog OCB no Congresso (ocbnocongresso.brasilcooperativo.coop.br). Posteriormente, será lançada a versão digital para tablets.
Homenagem a Niemeyer – A Agenda Legislativa do Cooperativismo 2013 homenageia o arquiteto Oscar Niemeyer. A ideia é exaltar a defesa de Niemeyer por uma sociedade mais justa e igualitária – pontos defendidos também pelo movimento cooperativista.
Frencoop – A Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) conta com 203 deputados federais e 30 senadores, 233 integrantes no total.
Cooperativismo – O sistema cooperativista brasileiro mobiliza hoje cerca de 33 milhões de pessoas e movimenta US$ 6 bilhões em exportações.
Nas Assembleias de 2013, a Sicredi Pioneira RS deu início a mais um importante passo para sua história. A partir desse ano, a cooperativa utiliza o novo método de votação eletrônico nas reuniões, que garante sigilo e deixa os associados mais à vontade para votar. Essa nova metodologia promove ainda mais transparência e credibilidade da cooperativa com os associados, evidenciado o quão importante é a sua opinião. Com o controle de votação eletrônico, também é possível realizar pesquisas durante a assembleia e ter a resposta na hora sem constrangimentos do associado. A Sicredi Pioneira RS é a primeira cooperativa do Sistema Sicredi a utilizar esse método de votação.
Os associados adoraram a novidade. “É muito importante a cooperativa utilizar as novas tecnologias a seu favor. Com certeza um grande avanço foi dado, todos os associados se sentem mais à vontade para votar e a Pioneira garante a sua transparência ao divulgar os resultados de cada votação instantaneamente. É um orgulho poder fazer parte deste momento”, salientou Jefferson Leonardo, associado da unidade de atendimento de Gramado.
Assembleias Sicredi - Na Sicredi Pioneira RS, os associados são os donos do negócio e participam da gestão da cooperativa através das assembleias, que estão acontecendo nos municípios onde há unidades de atendimento desde 6 de fevereiro. A pauta das assembleias é a prestação de contas do ano de 2012, compreendendo o relatório da gestão, balanço, demonstrativo de sobras, parecer do Conselho Fiscal e parecer da auditoria. Após, é votada a destinação das sobras da cooperativa, eleição do Conselho Fiscal, entre outros assuntos. Neste ano, as assembleias são conduzidas a partir dos sete princípios do cooperativismo, que orientam o objetivo de existir das cooperativas.
(Fonte: Assessoria Sicredi)
O Brasil escolheu o mercado árabe como principal foco do projeto de retomada das exportações de lácteos, fruto de um convênio firmado recentemente pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações (Apex), Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA)
Dos oito países escolhidos como alvos das ações de promoção, cinco são árabes: Argélia, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Egito e Iraque. "O trabalho de inteligência comercial da Apex coincidiu com os interesses das empresas", disse o analista da OCB e gerente do projeto, Gustavo Beduschi, que visita a Gulfood, feira do ramo de alimentos que começou nesta segunda-feira (25) em Dubai, nos Emirados. "São mercados interessantes mesmo", acrescentou.
A procura por lácteos é grande na região e o assunto volta e meia surge quando se conversa com algum empresário local sobre as exportações brasileiras de alimentos e bebidas, como ocorreu com um empresário de Gaza, na Palestina, que disse ter interesse em importar produtos do ramo, ao passar pelo estande que a Câmara de Comércio Árabe Brasileira tem em parceria com a Apex na feira. O próprio diretor da mostra, Mark Napier, questionou a reportagem da ANBA sobre a produção de lácteos no Brasil.
A Gulfood e outros eventos no Oriente Médio já tiveram presença maciça de exportadores brasileiros de lácteos no passado, mas nos últimos anos muitas empresas saíram do mercado externo. Uma conjunção de fatores fez com que o Brasil passasse de importador líquido de leite para exportador ao longo da década passada, como problemas ocorridos em outros países fornecedores, demanda e preços em alta.
No entanto, com a crise financeira internacional e a valorização de real frente ao dólar, a rentabilidade das companhias exportadoras diminuiu e leite brasileiro passou a custar caro demais para um mercado deprimido. Para se ter uma ideia, o Brasil exportou o equivalente a US$ 120 milhões em lácteos no ano passado, segundo Beduschi, mas em 2008, ano em que a crise estourou, as vendas externas somaram US$ 541 milhões.
"A crise deu uma travada no mercado", disse o executivo. "Agora precisamos ver o que fazer para manter o mercado internacional, que é interessante para nós. Não podemos só viver de momentos", acrescentou.
Nesse sentido, o projeto pretende atacar duas frentes. A primeira é a promoção, com a realização de eventos, organização de missões e participação em feiras, como a Gulfood de 2014. A outra é na seara da produção, daí a parceria com o MDA. Beduschi lembra que o leite é fornecido principalmente por pequenos produtores. A ideia é fornecer meios para que eles ganhem produtividade e aumentem a qualidade do produto.
"A indústria depende do produtor para ter leite. Com um produto melhor, melhora também o rendimento da indústria e diminui o custo tanto para o mercado interno quanto para o externo", observou o gerente.
O orçamento do projeto de lácteos é de R$ 2 milhões a serem investidos nos próximos dois anos. Beduschi disse que a primeira ação será levar um grupo de importadores ao Brasil em julho. Ele acrescentou que 11 empresas integram o projeto, mas o número deverá aumentar.
O objetivo é colocar as vendas externas em uma trajetória sustentável. "O setor de lácteos, se tiver estrutura, consegue se manter [no mercado externo]", declarou o executivo.
Fico - Mas nem todas as empresas saíram do mercado internacional. É o caso da paulista Mococa, que expõe na Gulfood. "Nuca saímos, nossas exportações só cresceram desde então", afirmou o diretor de comércio exterior da companhia, Sandro da Conceição, referindo-se ao momento em que a marca decidiu investir nas vendas externas, justamente em 2008. "No comércio exterior não dá para falar: 'Eu vou sair'. Senão repetimos a história e trazemos má fama ao Brasil", acrescentou.
Segundo ele, a diferença da Mococa é que ela não considera as exportações algo casuístico, conjuntural, mas estratégico para seus negócios. "Ainda temos espaço em algumas categorias", declarou. A empresa vende ao exterior principalmente leite condensado. "Nosso modelo tem por objetivo um relacionamento de longo prazo com o mercado, fazemos um trabalho forte para mantê-lo", garantiu.
(Fonte: Agência Brasil-Árabe)
Visando ampliar seus negócios em nível nacional e internaconal no setor do artesanato regional, a Coopamart (Cooperativa Amazonense de Artesanato) está participando, desde o dia 22/2, da Feira de Artesanato Mundial (FAM), que acontece pela segunda vez em Manaus, e segue até o próximo dia 3 de março.
O objetivo do evento é mostrar para o Brasil e o mundo as novidades que estão sendo produzidas no Amazonas no setor de artesanato regional. Os produtos em exposição retratam as artes indigena e ribeirinha, e trazem peças como bio joias, confecção em algodão cru, bolsas, bonecas, arranjos regionais e florais, pesos de portas e decorações.
Segundo a presidente da Coopamart, Terezinha Ribeiro, a feira, que está sendo coordenada pela Secretaria Estadual do Trabalho do Amazonas (Setrab-AM), conta com a participação de vinte estados brasileiros e dez países, entre eles: Turquia, Argentina, Egíto e Rússia. A dirigente acrescentou ainda que 16 cooperados da Coopamart estão expondo seus produtos em um stand de 30 metros quadrados, bem localizado, cedido pela Setrab-AM e com apoio do Sistema OCB/Sescoop-AM.
"A realização de um evento como este, de nível internacional, é uma troca de experiência de fundamental importância para o cooperativismo do Estado, pois nos dá a oportunidade de apresentar um diferencial para a economia do Amazonas e mostrar aos comerciantes e visitantes que participam da feira o que está sendo produzido pelos artesão local. Além de uma oportunidade sem igual para realizarmos grandes negócios em benefício dos cooperados”, destacou a presidente.
(Fonte: Sistema OCB/Sescoop-AM)
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Há cerca de um mês, representantes de quatro cooperativas singulares do Ramo Agropecuário decidiram melhorar a comercialização de seus produtos, provenientes da agricultura familiar. Foi assim que nasceu a Cooperativa Central de Comercialização e Distribuição da Agricultura Familiar (Coodaf), que conta com a participação de cooperativas dos estados de Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Alagoas. A Organização das Cooperativas do Estado de Pernambuco (OCB/PE) acompanhou e orientou a elaboração do estatuto da cooperativa, que, no momento, cuida da documentação a ser arquivada na Junta Comercial.
As possibilidades da Central são promissoras, haja vista a soma dos produtos de cada cooperativa fundadora (que serão destinados à merenda escolar em 2013) totalizar o montante de R$ 22 milhões. Embora tenham criado a Central, inicialmente motivadas por chamadas públicas que serão realizadas, as cooperativas singulares já consideram a atuação da Central em outros mercados, a exemplo de hotéis, restaurantes e supermercados.
A Central já contou com o apoio da Ceasa, que cedeu um espaço de 72m² em seu novo galpão, destinado a produtos da agricultura familiar, que deverá ser inaugurado em 10 dias. Além disso, a sede da própria da cooperativa encontra-se na Ceasa, uma forma de facilitar a atuação da cooperativa no escoamento dos produtos provenientes do interior de Pernambuco. A Central ajudará a diminuir significativamente o custo de logística - uma redução que deve girar em torno de 40%.
Haverá, também, reforço à empreitada da cooperativa por meio do galpão da Ceasa do Cruzeiro do Nordeste, que será utilizado para receber os produtos da agricultura familiar das cooperativas localizadas no Sertão. “Esse posto contribuirá bastante para que as cooperativas não precisem realizar uma viagem até Recife para entregar seus produtos à Central. A própria Coodaf deverá buscar os itens e transportá-los do posto do Cruzeiro para a Ceasa na capital”, afirma Adelmo Cabral, presidente da Coodapis Nordeste, uma das fundadoras da Central.
A cooperativa atuará inicialmente com cerca de 1.800 associados e a expectativa é de que, até 2014, esse número aumente para 3.000, haja vista o interesse de outras cooperativas em se filiarem à Central. Por meio dela, as cooperativas filiadas poderão oferecer um volume maior de produtos ao mercado a preços mais baixos, que incluirão itens como mel de abelha, polpa de frutas, hortaliças, laticínios, dentre outros.
(Fonte: Sistema OCB/PE)