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Sicoob e Sicredi vão operar crédito rotativo do cartão BNDES Agro



Brasília (1º/9/17) - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) divulgou oficialmente na quarta-feira (30/8), o cartão BNDES Agro, voltado ao produtor rural pessoa física. O anúncio ocorreu como parte da programação da 40ª Expointer, evento realizado na cidade de Esteio, no Rio Grande do Sul. Ainda em fase experimental, o cartão BNDES Agro poderá ser operado pelos bancos cooperativos Sicredi e Sicoob.

Trata-se de um crédito rotativo pré-aprovado de até R$ 2 milhões por banco emissor, com o qual o empreendedor pode adquirir bens, insumos e serviços cadastrados no site do cartão em até 48 parcelas mensais pré-fixadas e taxa de juros atualmente em 1,35% ao mês.

APOIO

O Sicoob tem a expectativa de iniciar as operações com o cartão Sicoob BNDES Agro em novembro deste ano. De acordo com o diretor presidente do Bancoob, Marco Aurélio Almada Abreu, a inclusão do Cartão Sicoob BNDES Agro no portfólio de produtos do Sicoob reforça o apoio junto aos produtores rurais pessoa física.

“O apoio e fomento junto ao produtor rural de seus negócios em campo é um dos principais pilares no cooperativismo do Sicoob. Hoje, por intermédio de outras linhas de financiamento do BNDES, já disponibilizamos um investimento médio de mais de R$ 90 mil a produtores”.

RECONHECIMENTO

Ainda de acordo com o BNDES, o cartão segue em fase piloto. Para as cooperativas do Sistema, esse é considerado um avanço importante. “Precisamos enxergar os nossos associados que trabalham no campo também como pessoas jurídicas. Embora em muitos casos eles não possuam um CNPJ, geram empregos e agregam renda para a comunidade”, reforça o presidente da cooperativa Sicredi Pioneira RS, Márcio Port.

“O agronegócio está no nosso DNA. Não por acaso fomos reconhecidos pelo próprio BNDES, pela quarta vez neste ano, como o agente financeiro com o maior volume de financiamentos do PRONAF. A escolha para participarmos desse projeto piloto também reforça essa, que é uma das nossas vocações”, finaliza o presidente da Central Sicredi Sul Sudeste, Fernando Dall’Agnese. (Com informações do Sicoob e do Sicredi) 

Cooperativismo incentiva realização do Censo Agropecuário

Brasília (25/8/17) – A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) é uma das entusiastas do Censo Agropecuário 2017 a ser realizado pelo IBGE, a partir do dia 1º de outubro, em todo o país. A formalização do apoio ocorreu nesta quinta-feira (24/8), quando foi assinado o acordo de cooperação entre as duas entidades.

O termo de compromisso foi assinado pelo diretor executivo do IBGE, Fernando Abrantes, e pelo presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, durante o 5º Fórum de Agricultura da América do Sul, realizado entre 23 e 25 de agosto, em Curitiba (PR).

A OCB se comprometeu a implementar ações que divulguem a pesquisa e estimulem os produtores rurais associados a cooperativas agropecuárias a participarem do censo. Já o IBGE autorizou a OCB a acessar e a utilizar as informações consolidadas ao final da pesquisa.

Assim, ambas as instituições têm um único propósito: contribuir com o desenvolvimento do setor produtivo do país, por meio de ações específicas e, ainda, de políticas públicas elaboradas sob medida para atender às necessidades do setor.

A liderança cooperativista destacou que os números a serem coletados pelo IBGE refletem a realidade do setor e, com base no resultado do Censo, a OCB pretende ampliar o alcance das ações que visam ao desenvolvimento da gestão e da competitividade das cooperativas formadas por produtores rurais.

Para o IBGE, a parceria com a OCB significa importante ação de aproximação do Instituto com os informantes e usuários, pois a Organização congrega mais de 1,5 mil cooperativas agropecuárias e mais de um milhão de associados.​​

SOBRE O CENSO

O IBGE iniciará, no próximo mês de outubro, as operações do seu 10º Censo Agropecuário. Durante cinco meses, serão realizadas cerca de cinco milhões de visitas em estabelecimentos agropecuários de todo o país.

Serão levantadas informações sobre a área, a produção, as características do pessoal ocupado, o emprego de irrigação, o uso de agrotóxicos, entre outros temas. Os resultados do Censo Agro 2017 devem começar a ser divulgados pelo IBGE em meados de 2018.

O Censo Agropecuário 2017 vai subsidiar a implantação do cadastro de estabelecimentos agropecuários e do Sistema Nacional de Pesquisas Agropecuárias.

A ação permitirá a criação da Pesquisa Nacional por Amostra de Estabelecimentos Agropecuários, que irá a campo anualmente captar dados detalhados sobre receitas e despesas na produção, crédito e seguro rural, proteção de mananciais, conservação da fauna e flora, uso de agrotóxicos, técnicas de produção, além da situação social e familiar dos trabalhadores do campo, entre outros temas. (Com informações do IBGE)

Novos veículos foram entregues para setor primário

O Presidente do Sistema OCB/AM, José Merched Chaar, participou da solenidade de entrega de 121 veículos, 27 carros tipo pick-up tracionados e 94 triciclos, para uso de extensão do IDAM nas atividades de apoio à agricultura familiar em 28 municípios do Estado do Amazonas. A cerimonia ocorreu na sede da Secretaria de Estado da Produção e Abastecimento – SEPROR, dia 11 de setembro de 2017.

Esta ação foi possível graças a um convênio firmado com a Secretaria de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário (SEAD), órgão do Governo Federal, e o Governo do Amazonas. Os recursos para compra dos veículos foram obtidos através da aprovação de Emenda Parlamentar do Deputado Estadual Belarmino Lins.

O Governador David Almeida foi bastante ovacionado e ao se pronunciar, explicou que estava apenas cumprindo seu dever de servidor público nestes 03 meses de governo interino do Amazonas. Na oportunidade, o governador também registrou seu esforço em reequipar os órgãos de segurança do Estado com estoque de novas armas e munição para 01 ano de uso, além de outros equipamentos e facilidades.

As viaturas entregues à SEPROR servirão de suporte no escoamento da produção dos 28 municípios beneficiados, informou o secretário titular da pasta, Dedei Lobo. Além das autoridades citadas, participaram da cerimônia o Deputado Federal Atila Lins, o Conselheiro do Sescoop-AM e Presidente da Federação da Agricultura do Estado do Amazonas, Muni Lourenço, 06 deputados estaduais, assim como prefeitos e/ou representantes de todos os municípios beneficiados pela referida emenda parlamentar.

Fonte: Assessoria de Comunicação OCB/Sescoop – Amazonas
Foto: Assessoria de Comunicação

Maior cooperativa de ensino de idiomas do país completa 18 anos

Brasília (12/9/17) – Há 18 anos, quando pensaram em unir forças e recursos para oferecer o ensino de idiomas estrangeiros aos habitantes de Brasília e suas cidades satélites, os fundadores da Cooperativa de Ensino de Língua Estrangeira Moderna (Cooplem) não poderiam imaginar que, em menos de duas décadas, a escola cooperativa seria a maior do país e uma das maiores do mundo.

No início, os pioneiros que fundaram a Cooplem, que completa 18 anos nesta terça-feira (12/9), tinham apenas um objetivo em comum: democratizar o acesso ao ensino da língua estrangeira moderna a toda população do Distrito Federal e entorno. “O que era apenas um sonho é, agora, a razão de ser da nossa cooperativa. Temos esse lema como a nossa Missão”, explica Márcia Behnke, uma das fundadoras e atual presidente da Cooplem.

GESTÃO

Ao chegar à maioridade, a cooperativa conta com um time de 136 professores associados e que, juntos, gerenciam as 12 unidades da escola, localizadas em Brasília (Asas Sul e Norte) e nas cidades satélites: Águas Claras, Ceilândia, Gama, Guará II, Núcleo Bandeirante, Samambaia, Sobradinho, Sudoeste, Taguatinga Norte e Taguatinga Sul.

São esses mesmos professores que assumiram para si a gestão de áreas como o Administrativo, o Pedagógico, o Financeiro e até o Marketing. Vale destacar que, para assumir uma dessas posições administrativas, os cooperados votam e são votados.

Desta forma, os professores da Cooplem colocam em prática a gestão democrática, um dos princípios do cooperativismo. Ele prevê a participação ativa de todos os membros de uma cooperativa no processo de formulação de suas políticas e, também, na tomada de decisão que envolve o futuro da empresa.

PÚBLICO

Atualmente, a Cooplem conta com cerca de 8,5 mil estudantes, todos com objetivos em comum: conhecer um novo idioma, ampliar as referências culturais que cercam a língua escolhida e, sobretudo, mergulhar em um universo onde a qualidade do ensino versus o custo benefício se constitui em um dos grandes diferenciais da cooperativa que oferece cursos de quatro idiomas: Inglês, Espanhol, Francês e Japonês.

“A Cooplem faz parte da nossa vida. Somos três gerações que estudamos lá: minha mãe, eu e meu filho. Estamos muito satisfeitos com os resultados. A Cooplem nos mostrou que falar inglês é possível”, comenta o servidor público federal Alexandre Nora, cuja trajetória na aquisição das habilidades que envolvem o inglês – falar, ouvir, ler e escrever – se deu na unidade da Asa Sul.

VÍNCULO

“Em um mercado de trabalho cada vez mais exigente, ter fluência em pelo menos um idioma estrangeiro é praticamente um requisito básico e, hoje, podemos comemorar o fato de que a Cooplem, ao longo desses 18 anos fez e faz parte da história de vida de milhares de pessoas. Além de se formarem na Cooplem, muitos de nossos alunos e ex-alunos se tornaram nossos amigos, ou seja, eles ampliaram a família da cooperativa”, comenta Márcia Behnke.

FUTURO

Consolidada como uma das escolas de idiomas mais respeitadas da Capital Federal, sendo, portanto, uma referência no ensino de idiomas no Centro-Oeste brasileiro, a Cooplem, ao longo de sua história, cresceu, superou desafios e, atualmente, ocupa um lugar de destaque no mercado de cursos de idiomas do DF.

Para a presidente Márcia Behnke, mesmo com tantos resultados para celebrar, há muito trabalho que ainda precisa ser realizado. “A Cooplem espera diversificar os cursos oferecidos, para atender aos mais variados públicos do DF. Também é necessário investir no aprimoramento profissional dos nosso cooperados e colaboradores. Só assim, com um olho no presente e outro no futuro, é que poderemos comemorar muito mais e levar o cooperativismo a mais e mais pessoas”, comenta a cooperada.

PRÊMIO

Em 2013, a Cooplem foi reconhecida pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) como uma das cooperativas com melhor gestão do DF, sendo agraciada com o troféu do Prêmio Excelência da Gestão, na categoria Bronze.

MOVIMENTO COOPERATIVISTA

Para o superintendente do Sistema OCDF, Remy Gorga Neto, a Cooplem atinge sua maioridade com uma marca consolidada e que contribui cada vez mais para o fortalecimento do cooperativismo do Distrito Federal. “A cooperativa e seus cooperados merecem todo o nosso carinho e gratidão por trabalhar com tanta dedicação para alcançar sua missão e, desta forma, levar o cooperativismo a todos os cantos do DF”, conclui Gorga Neto. (Com informações do Sistema OCDF)

Simpósio das Unimed reúne lideranças de três estados em Minas Gerais

Brasília (12/9/17) – Começa amanhã a 6ª edição do Simpósio das Unimeds de Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro, com o tema “Trilhar novas Histórias”. Realizado pela Unimed Federação Minas, o evento ocorrerá na cidade mineira de Tiradentes, reunindo cerca de 800 participantes até sexta-feira, dia 15.

“O Simpósio debaterá os rumos da saúde suplementar no Brasil, diante da conjuntura e do cenário atual do país. Além disso, o evento é extremamente relevante, pois é uma oportunidade de reunir a alta gestão das nossas cooperativas em um momento estratégico das Unimeds. É uma maneira de fortalecer o modelo cooperativista”, destaca o presidente Executivo da Unimed Federação Minas, Marcelo Mergh Monteiro.

PALESTRAS

Entre palestras, mesas redondas, exposições e apresentação de cases, os participantes terão contato com nomes importantes de diferentes áreas, como o jornalista William Wack, com a palestra “Para onde vamos? Cenários políticos econômicos do Brasil e os impactos no setor de saúde suplementar” e o filósofo Mário Sérgio Cortella, compartilhando sobre “A emergência de múltiplos paradigmas: Novos tempos, novas atitudes.”

Nomes de destaque do Sistema Unimed também marcarão presença no evento: Orestes Pullin, presidente da Unimed do Brasil; Helton Freitas, presidente da Seguros Unimed e os presidentes das Unimeds Federações de cada estado Marcelo Mergh Monteiro (Minas Gerais), Alexandre Augusto Ruschi Filho (Espírito Santo) e Emilson Ferreira Lorca (Rio de Janeiro).

GANHA-GANHA

Além da capacitação profissional dos participantes, o Simpósio promete movimentar a economia de Tiradentes e São João Del Rey. “O encontro fomentará a economia local das cidades, uma vez que mais de 800 pessoas virão para o evento e cerca de 120 pessoas virão como acompanhantes. Os hotéis da cidade, a mão de obra local, os pontos turísticos e os restaurantes, todos serão beneficiados”, destaca Paulo Rangel, presidente da Unimed São João Del Rey, anfitriã do evento.

MAIS INFORMAÇÕES

Para saber sobre a programação completa do Simpósio Unimed acesse: http://www.simposiounimed.com.br/. (Com informações da Unimed)  

Cooperativas do Paraná discutem ética em encontro anual

Curitiba (11/9/17) – O tradicional Encontro Estadual de Cooperativistas Paranaenses será realizado no dia 8 de dezembro, em Curitiba. Promovido pelo Sistema Ocepar, o evento celebra as conquistas do cooperativismo paranaense ao longo do ano, reunindo representantes do setor de todas as regiões do Paraná.

A programação contempla a realização do Painel com autoridades, entrega do troféu Cooperativas Orgulho do Paraná, apresentação de uma palestra com o tema: Ética e suas tensões no mundo contemporâneo, com o filósofo Luiz Felipe Pondé, e, por fim, um show com o cantor Almir Sater e sua banda.

INSCRIÇÕES

As inscrições ao evento devem ser efetivadas até o dia 1º de dezembro, pelo agente de Desenvolvimento Humano da cooperativa ou pelo e-mail: Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo.. (Fonte: Sistema Ocepar)

Futuro das cooperativas é tema do Capacita Coop

Brasília (24/8/17) – Promover o alinhamento em torno dos processos e projetos de suporte ao negócio cooperativo e apoiar as unidades estaduais no cumprimento de sua missão: contribuir com o alcance dos desafios do cooperativismo. Estes são os objetivos do Capacita Coop, evento de qualificação e alinhamento estratégico realizado pelo Sescoop desde segunda-feira e que termina amanhã (25/8).

O evento ocorre em Brasília e conta com a participação de representantes de todas as unidades estaduais do Sistema OCB. O tema que norteia as ações deste ano é O desafio do cooperativismo na jornada do futuro.

O superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, durante seu pronunciamento de abertura, disse que ser cooperativista é acreditar que só é possível ter um mundo justo e equilibrado quando o desenvolvimento econômico e o social andam de mãos dadas.

Para ele, “mais do que acreditar nisso, ser cooperativista é trabalhar por isso, de forma transparente, austera, proativa e com o apoio das unidades estaduais, reforçando o compromisso com os quase 13 milhões de cooperados brasileiros”, enfatiza.

Veja a galeria de fotos:

Capacita Coop 2017

Ao longo de toda a semana, os participantes foram divididos em grupos e trataram de processos como: assessoria jurídico, comunicação, contabilidade e finanças, licitação e compras e, ainda, tecnologia da informação.

Destaques

Logo depois da abertura do evento, os participantes assistiram a duas palestras. A primeira foi ministrada pela gerente de Relações Institucionais do Sistema OCB, Fabíola Nader Motta, que apresentou os números, conquistas, a composição e atuação das três instituições do sistema: OCB, Sescoop e CNCoop.

Na sequência, José Luiz Tejon, publicitário, jornalista, professor e coordenador acadêmico discorreu sobre a consciência do cooperativo para um mundo em transformação. Segundo ele, o cooperativismo é a melhor forma de orquestrar e gerir ações de cooperação, em prol da evolução da sociedade humana. Tejon ministrou, ainda, o workshop: Comunicação: para onde vamos e como vamos fazer.

Ação da Ocemg gera economia de R$ 700 mil a cooperativas mineiras

Belo Horizonte (5/9/17) – Uma ação desenvolvida pelo Sistema Ocemg trouxe uma economia de R$ 709 mil às cooperativas dos ramos Transportes e Agropecuário, em Minas Gerais. Pautada pela resolução da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) de número 4799/15, que solicitava o recadastramento dos veículos de carga, a organização realizou o trâmite de forma gratuita para suas associadas mediante o envio dos documentos por elas.

A sugestão de que esse processo fosse feito pelas unidades estaduais partiu do Sistema OCB, apoiado pela própria ANTT, com o intuito de desonerar o procedimento. O recadastramento foi realizado ao longo do ano passado.

Em reunião no dia 23 de agosto com as cooperativas do ramo Transporte, foi apresentando um compilado de informações sobre o segmento, incluindo esse cálculo sobre a economia com o recadastramento.

Segundo o assistente administrativo da gerência de Desenvolvimento e Monitoramento de Cooperativas do Sistema Ocemg César Lazzarini, para descobrir quanto foi economizado pelas cooperativas, foi levado em conta o valor médio que os despachantes cobram para fazer o trâmite: R$161,67. Sendo um total de 50 cooperativas de Transporte, com 4.099 veículos, e cinco do ramo Agropecuário, com 296 carros, chegou-se ao total de mais de R$ 700,00 mil, uma média de economia diária de R$ 985,00.

"O trabalho foi organizado ao longo de 2016 somente para frotas de automóveis utilizando como base o final do número de cada placa", explica Lazzarini. Feito o cadastro no sistema da ANTT, eram enviados os adesivos para serem colados no veículo.

Para o final deste ano e ao longo de 2018 haverá um novo desafio, o de cadastrar esses mesmos veículos junto à ANTT para que recebam um novo dispositivo - chamado de TAG. Trata-se de um chip que emite sinais de radiofrequência, disponibilizando toda a situação do veículo no sistema da agência. (Fonte: Ocemg)

Escoop abre inscrições para MBA em Gestão de Cooperativas

Brasília (5/9/17) – A concorrência, inerente ao mundo dos negócios, exige das cooperativas um comportamento diferenciado, pautado por uma gestão e por uma governança cada vez mais qualificada e capaz de ampliar sua competitividade. É por isso que a Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo (Escoop) investe tanto em cursos que qualificam os profissionais responsáveis por lidarem todos os dias com as estratégias que dizem respeito à gestão.

Um desses cursos é o MBA em Gestão de Cooperativas, cujas inscrições encontram-se abertas. Com número limitado de 35 vagas, o curso tem 370 horas e as aulas ocorrem sempre às sextas-feiras (tarde/noite) e sábados (manhã/tarde). O MBA tem por objetivo a qualificação dos profissionais oriundos das cooperativas que, ao conciliar teoria e prática, promovem o aumento da competência das habilidades de gestão e, assim, agregam valor aos processos, com base nos conhecimentos da história e da doutrina cooperativista.

O prazo de inscrições segue até o dia 29 de setembro. O candidato interessado em cursar o MBA deve enviar (ou entregar pessoalmente) os documentos listados abaixo para: Secretaria Acadêmica da Escoop, localizada à Avenida Berlim, 409, Bairro São Geraldo – Porto Alegre/RS – CEP: 90240-581 (Aos cuidados de Vanderlei Schneider. Para obter novas informações, o interessado também pode ligar para (51) 3500-2206. O início das aulas está previsto para os dias 20/10.

DOCUMENTOS NECESSÁRIOS

– Cópia do diploma de Ensino Superior (frente e verso);
– Cópia do RG/CPF (não aceita CNH);
– Currículo atualizado;
– Declaração de vínculo com a cooperativa, indicando a área de atuação ou cópia da CTPS;
– Ficha de inscrição do curso devidamente preenchida (Disponível AQUI)

(Com informações do Sescoop/RS)

Dirigentes cooperativistas do TO discutem gestão e desenvolvimento

Brasília (4/9/17) – Uma liderança profissionalizada, com foco em resultados e respeito à diversidade das pessoas é um desafio que todas as empresas e cooperativas da atualidade precisam vencer, sobretudo no Brasil, em função da crise política que tem afetado profundamente a economia nacional. É por isso que o Sistema OCB/TO escolheu o tema A importância da Liderança para o Desenvolvimento Sustentável das Cooperativas para dar o tom às discussões que marcam o I Fórum de Dirigentes Cooperativistas do Tocantins, realizado hoje, em Palmas. O evento contou com a participação de cerca de 70 pessoas, dentre dirigentes, presidentes, cooperados e representantes do cooperativismo tocantinense.

O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, foi um dos convidados. Ele falou sobre a importância de as cooperativas terem uma gestão profissionalizada para superar as dificuldades resultantes da crise econômica pela qual passa o país.

Para ele, a concorrência inerente ao mundo dos negócios exige das organizações um comportamento diferenciado, pautado por uma gestão e por uma governança cada vez mais qualificada. “É preciso estar atento às tendências da economia, antecipar cenários e se reinventar constantemente na busca por excelência. E esse é um processo que vale para todos os modelos de negócio, incluindo o movimento cooperativista. Para as nossas cooperativas, a preocupação em estarem cada vez mais preparadas para os desafios do mercado deve funcionar como uma verdadeira bússola, indicando os caminhos a serem trilhados”, comenta.

Já o presidente do Sistema OCB/TO, Ricardo Khouri, discorreu sobre a realidade das cooperativas do estado e o perfil do consumidor, cada dia mais exigente e consciente do seu papel e poder de influência. Falou também sobre o fato de que as empresas têm investido fortemente na melhoria de processos, produtos e serviços e que a ideia do 1º Fórum de Dirigentes Cooperativistas do Tocantins é potencializar o desempenho das cooperativas tocantinenses, visando uma posição de referência no mercado, atendendo às expectativas dos clientes e, ao mesmo tempo, surpreendendo-os com projetos inovadores.

 COOPAVEL

Dilvo Grolli, foi convidado para apresentar o case de sucesso da cooperativa de onde é diretor presidente: “Coopavel: agronegócio e cooperativismo”. Localizada na cidade de Cascavel, região Oeste do Paraná e com mais de 47 anos de atuação dentro e fora do país, atualmente a Coopavel conta com mais de 4.398 associados e 5.169 colaboradores diretos. Em 2014, faturou mais de R$ 1,6 bi. Suas indústrias contribuem para 75% deste faturamento, com produtos comercializados em todo o Brasil e, ainda, em países como: Holanda, Alemanha, Espanha, Ilhas Canárias, Inglaterra, Uruguai, Chile, Aruba, África do Sul, Croácia, Iraque, Catar, Bahrein, Japão, China, Hong Kong, Emirados Árabes Unidos, Romênia, Macedônia entre outros. Clique aqui para saber mais sobre a cooperativa.

Gestão e governança são discutidas por cooperativistas da Bahia

Brasília (31/8/17) – Profissionalizar a gestão para tornar o cooperativismo baiano cada vez mais forte é um dos objetivos do Sistema OCEB. Por isso, a instituição tem desenvolvido ações com foco no aprimoramento da gestão e na governança das cooperativas do estado. Aliás, a gestão foi o tema central da quinta edição do Encontro de Presidentes, Dirigentes e Gestores do Cooperativismo Baiano, que esse ano passou a se chamar Direcoop.

Promovido pelo Sistema OCEB, o Direcoop foi realizado na capital do estado, Salvador (21/8), e em mais cinco cidades baianas: Luís Eduardo Magalhães (15/7), Irecê (29/7), Vitória da Conquista (5/8), Itabuna (12/8) e Feira de Santana (19/8). Foram mais de 260 participantes, dentre presidentes, dirigentes, gestores, conselheiros e assessores, que representaram 85 cooperativas.

PROGRAMAÇÃO

O evento debateu sobre a temática “cenários e perspectivas da gestão”, que foi abordada na palestra “Gestão para a Excelência: agenda em cenários de mudanças exponenciais” ministrada por Jairo Martins, presidente da Fundação Nacional da Qualidade – FNQ, nas cinco primeiras cidades, e por Marcos Bardagi, Gerente de Portfólio, Operações e Conhecimento da FNQ, no último município do ciclo.

Eles apresentaram informações importantes sobre os cenários político, econômico e social, tanto no âmbito nacional quanto mundial, e o impacto dessas diferentes realidades na dinâmica das organizações, destacando a necessidade das cooperativas realizarem seus planejamentos estratégicos e investirem em mudanças para acompanhar as tendências do mercado.

“Dedicar um dia para discutir gestão é muito importante principalmente pelo papel que as cooperativas já desempenham no setor econômico. Foi uma experiência muito gratificante participar desse ciclo de palestras, destacou Jairo.

Além da palestra, foi realizada uma apresentação das ações que o Sistema OCEB tem realizado para responder às demandas apontadas na pesquisa de opinião aplicada em 2016 com as cooperativas baianas e os resultados já alcançados. Esta pesquisa tem direcionado os projetos desenvolvido pelo Sistema OCEB para apoiar o desenvolvimento das cooperativas.

RESULTADOS

A intercooperação e a troca de experiências entre líderes de cooperativas de diversos ramos, a proposição de melhorias para o cooperativismo nas regiões e no Estado, bem como o levantamento de demandas das cooperativas para a elaboração do Plano Anual de Trabalho da OCEB e do Sescoop/BA – 2018 foram resultados alcançados mais um ano com a promoção do ciclo de encontros.

A regionalização do Direcoop foi um dos pontos positivos apontados pelos participantes, e um deles foi Jaidy Pereira, diretor administrativo da Cooperativa Agropecuária dos Produtores do Território da Chapada Diamantina (Cooperbonito) que esteve em Irecê.

“Eu agradeço por descentralizar esse trabalho, sair da capital e vim para o interior, pois é mais fácil para nós e temos uma aproximação maior com vocês e vocês com a gente”, disse. Se aproximar das cooperativas para contribuir com o desenvolvimento participativo do cooperativismo baiano é um dos objetivos do Sistema OCEB ao realizar o Direcoop.

“A realização desses encontros foi muito relevante para refletir sobre o sistema cooperativista baiano e estimular as cooperativas a melhorarem sua gestão e ampliarem seu acesso ao mercado”, afirmou Cergio Tecchio, presidente do Sistema OCEB. (Fonte: Sistema OCEB)

Ética, política e economia no centro das discussões

Brasília (31/7/17) – O jeito mais humano de fazer negócio e de gerar emprego, renda e desenvolvimento social faz do cooperativismo um dos modelos econômicos preferidos de consumidores de uma nova geração, pautada em ética e valores morais. Por isso, o Sistema OCB/GO realizará, no dia 22/9, o 8º Seminário Estadual de Cooperativismo, cujas discussões girarão em torno de questões como os desafios éticos, econômicos e políticos no cenário atual. Um público de 500 pessoas é esperado.

Para contribuir com as reflexões esperadas, o Sistema OCB/GO trará a Goiânia, importantes nomes das áreas envolvidas no tema. São eles:

- Leandro Karnal, doutor em História Social pela USP, professor da Unicamp e autor de best-sellers, que falará sobre Valores Éticos nas Organizações.

- Roberto Padovani, economista-chefe do Banco Votorantim, fará uma análise sobre o Novo Ciclo Político e Econômico do Brasil. Ele participou da implementação da política industrial e comercial do Plano Real, como diretor-adjunto no Ministério das Finanças e ajudou a redigir a legislação compatível com o plano.

- Cláudio Tomanini, com mais de 30 anos de atuação nas áreas de liderança, planejamento estratégico, desenvolvimento de equipes, gestão estratégica de marketing e vendas, discorrerá sobre Novos Mercados e Competências Sobre o Olhar Cooperativo.

INSCRIÇÕES

As inscrições para o 8º Seminário Estadual de Cooperativismo já estão abertas e podem ser feitas pelo site www.goiascooperativo.coop.br e confirmadas pelos telefones (62) 3240-8909 / 8911 / 8916 / 8917. Para participar, é necessário doar dois brinquedos, que devem ser entregues na sede do Sistema OCB/GO. O material arrecadado será repassado a instituições filantrópicas de Goiás. (Com informações do Sistema OCB/GO)

Cooperativas estão entre as melhores empresas para trabalhar

Brasília (29/8/17) – Além de fazerem da cooperação uma prática diária para gerar emprego, renda e inclusão social, as cooperativas Viacredi, Unimed Fortaleza, Unimed Rio, Sicoob Metropolitano, Sicoob Norte-PR e Unimed Ceará têm algo de muito especial em comum: elas fazem parte do seleto rol das 150 melhores empresas brasileiras para se trabalhar, em 2017.

A lista foi publicada pela revista Época e Great Place to Work e foi feita com base em questionários respondidos pelos próprios colaboradores. As cooperativas figuram das três categorias: Grandes, Multinacionais e Nacionais. Essa é a 21ª edição da lista que, tradicionalmente, vem contemplando cooperativas em seu ranking.

Como nos anos anteriores, o número de inscrições superou o recorde da última edição: 1.963 participantes ao todo disputaram um lugar entre as 150 vencedoras (média de 13,08 empresas por vaga).

DIMENSÕES

O objetivo da pesquisa feita com funcionários é identificar o clima nos ambientes de trabalho, com base no nível de confiança do quadro de colaboradores, em quatro dimensões: credibilidade, respeito, imparcialidade e camaradagem. Com seu papel ímpar no mercado e aprofundado conhecimento da excelência em ambientes de trabalho, o Great Place to Work é capaz de aplicar pesquisas exclusivas e diferenciadas que levam as organizações a serem cada vez melhores, com produtos inovadores e ótimas relações de trabalho.

SAIBA MAIS

O Great Place to Work é a única empresa global de pesquisa, consultoria e treinamento que estimula as organizações a identificar, criar e manter excelentes ambientes de trabalho por meio do desenvolvimento de culturas de alta confiança – dando ênfase ao modelo diferenciado e abrangente nas evidências e percepções dos funcionários das organizações.

Cooperativistas do Brasil e dos demais países do Mercosul discutem estratégias para agricultura



Brasília (24/8/17) – Lideranças cooperativistas de todo o país, dentre elas o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, participam desde ontem (23/8), do Fórum dos Presidentes das Cooperativas Paranaenses, ocorrida em Curitiba, ao lado de líderes do movimento cooperativista dos países integrantes do Mercosul.

Representantes do governo do estado do Paraná prestigiaram a abertura do evento, discorreram sobre as políticas de incentivo ao desenvolvimento do setor e, ainda, destacaram a expressiva contribuição das cooperativas para a economia não só regional, mas nacionalmente.

 

FORÇA DO COOPERATIVISMO

Para Márcio Freitas, o movimento cooperativista paranaense é um grande referencial nacional, com grandes casos de sucesso e com uma contribuição já reconhecida pelos outros estados.

O presidente do Sistema OCB comentou ainda sobre a situação difícil que o país atravessa. “Nós vivemos um momento terrível no Brasil. O ambiente político é extremamente tumultuado e cheio de incertezas. Por isso, é hora de mostrar a força que temos graças ao DNA cooperativo e que nossas empresas são fortes devido ao caráter das nossas lideranças”.

Fórum de Agricultura - O Fórum dos Presidentes das Cooperativas Paranaenses prossegue nesta quinta e sexta-feira (24 e 25/8) em conjunto com o 5º Fórum de Agricultura da América do Sul. (Com informações da Ocepar)

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Cooperativistas participam de discussões sobre tecnologia, gestão e sucessão

Entidades do Paraná apoiam realização do Censo Agropecuário 2017

Estratégias de competitividade e gestão são debatidas em Brasília

Brasília (27/7/17) – Representantes de cooperativas agropecuárias de todo o país e de unidades estaduais discutiram hoje as estratégias para aprimorar a gestão, por meio da utilização de indicadores e referenciais comparativos. Eles participam do II Seminário Nacional de Autogestão realizado pelo Sistema OCB, em Brasília, com a intenção de ampliar a competitividade do Ramo, em um mercado cada vez mais exigente. As discussões ocorrem em volta do tema Gestão por indicadores e Oportunidades de Intercooperação.


II Seminário Nacional  de Autogestão para Cooperativas Agropecuárias


Durante a abertura do evento, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, disse que a segunda edição do seminário é uma grande oportunidade de alinhar processos e de traçar os rumos que as cooperativas pretendem seguir.

Disse ainda que é importante que elas façam seu dever de casa, mantendo os investimentos em tecnologia e em capacitação, pois o resultado será o desenvolvimento do negócio cooperativo, especialmente em um cenário política e economicamente desfavorável.

Para ele, a cooperativa tem de assumir o papel de indutora de desenvolvimento, transformando informação em conhecimento e, posteriormente, em inovação, convertendo-se, assim, em um centro forte de confiança para seu cooperado.

Experiência Alemã

Em seguida, foi assinado um acordo de cooperação internacional entre Sistema OCB e da Confederação das Cooperativas Alemãs, com o objetivo de viabilizar, no âmbito das cooperativas agropecuárias brasileiras, serviços de alta qualidade, de acordo com as necessidades de qualificação, fortalecimento da gestão, padronização de processos e potencialização de controles e resultados.

Christoph Plessow, representante da DGRV, disse que a experiência alemã poderá contribuir muito com o desenvolvimento das cooperativas agropecuárias, sobretudo em áreas como formação e capacitação, relação comercial e promoção de ações intercooperativas com a Alemanha.

Já o coordenador das ações a serem realizadas por meio do acordo de cooperação, Arno Boerger, ressaltou que as cooperativas brasileiras estão maduras em muitos processos e que podem aumentar sua capacidade de gerar resultado aos cooperados. “Não tenho dúvida de que temos muito a ganhar ao somarmos as nossas experiências, já que nosso desejo é o de contribuir com o cooperativismo brasileiro”, declarou.

Programação

Após a assinatura do acordo de cooperação internacional, os cerca de 300 participantes assistiram a duas palestras: Gestão por Indicadores e Referenciais Comparativos, ministrada pela mestra em Administração de Empresas e consultora, Fátima Toledo; e Cenário das Cooperativas Agropecuárias no programa de Autogestão, cuja explanação ficou a cargo de João Gogola Neto, coordenador de Desenvolvimento Cooperativo do Sistema Ocepar.

À tarde, os cooperativistas tiveram um workshop sobre indicadores. O grupo foi dividido em quatro equipes que debateram, por segmento (leite, diversificados, café e grãos e insumos), suas especificidades. Em seguida, acompanharam a apresentação de três casos de sucesso (cooperativas: Holambra, Agrária e Piá) e assistiram a um talkshow com a participação de João Gogola e Fátima Toledo.

A programação desta sexta-feira (28/7) inclui palestras sobre gestão por indicadores, cenário para intercooperação bem como casos de sucesso e apresentações realizadas por representantes de instituições financeiras.

Ao vivo

As atividades do segundo dia do Seminário Nacional de Autogestão para cooperativas agropecuárias podem ser acompanhadas via internet em tempo real. Para isso, basta que o interessado clique aqui.

Agricultores de cooperativas de Manacapuru serão os primeiros a receberem o PAA/Municipal

O Ministério de Desenvolvimento Social (MDS) confirmou essa semana que o município de Manacapuru será o primeiro a receber o Programa Aquisição de Alimentos Municipal (PAA/MUNICIPAL) do Amazonas. O Secretario de produção rural, Nailson Ferreira, foi até Brasília apresentar a solicitação do PAA, onde resultados foram positivos. Na oportunidade, o MDS comprometeu-se em realizar um “Simpósio sobre Compras Institucionais” voltado para a agricultura familiar amazonense, previsto para dia 03 de Outubro, com a possível presença do Ministro Osmar Terra.

É importante lembrar que o PAA tem como principal objetivo, promover o acesso à alimentação e incentivar a agricultura familiar. Com isso Manacapuru será beneficiada diante da implantação desse novo projeto, visando assim beneficiar agricultores, familiares, principalmente de cooperativas. Deve-se ressaltar que centenas de famílias dependem dessa renda e o município de Manacapuru será o primeiro à aderir a esse projeto.

Em seu blog, o administrador de empresas e ex-superintendente da Conab, Thomaz Antônio Perez, enfatiza sua grande satisfação: “Fico feliz em ter ajudado Manacapuru a chegar nessa conquista. Agora tem a necessária burocracia que deverá ser vencida, e isso leva tempo, mas penso que em 2018 já estará em ação. Se for antes, melhor, pois os prejuízos na área rural e o desperdício, está muito grande”, afirmou.

Fonte: Assessoria de Comunicação OCB/Sescoop – Amazonas Foto: Arquivo Divulgação

Seminário Nacional do Ramo Transporte discute estratégias de gestão

Brasília (14/8/17) – O Sistema OCB realiza na próxima quinta-feira (17/8) a quarta edição do Seminário Nacional das Cooperativas de Transporte e, na sexta (18), a Reunião do Conselho Consultivo Ramo Transporte. Ambos os eventos ocorrem na cidade catarinense de Concórdia, na sede da Coopercarga, e contam também com o apoio do Sistema Ocesc.

O seminário tem por objetivo promover o debate sobre os principais temas de interesse que afetam as cooperativas de transporte, tais como: aspectos legais, governança, tecnologias e cenário econômico atual. São esperados dirigentes de cooperativas, cooperados, contadores e técnicos, além de representantes das unidades estaduais da OCB.

A programação do seminário conta com diversas palestras, como “Gestão para Excelência”, cuja discussão girará em torno da importância da orientação estratégica e de processos estruturados, especialmente em um contexto de grandes transformações e inovações, além da mesa-redonda “Cenário Econômico do país”, que tratará exatamente dos cenários, tendências e oportunidades para as cooperativas de transporte no atual momento econômico brasileiro.

O seminário contará com a participação de representantes da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ), da Agência Nacional de Transporte e Terrestres (ANTT), do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e da unidade nacional do Sistema OCB.

Reforma trabalhista: uma quebra de paradigma

Brasília (9/8/17) – O cooperativismo é caracterizado por sua capacidade de gerar desenvolvimento socioeconômico e ambiental, beneficiando não só cooperados, mas toda a comunidade que circunda uma cooperativa. Para se ter uma ideia, juntas, elas reúnem mais de 13 milhões de brasileiros e geram mais de 380 mil empregos diretos.

Por isso, a Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop), uma das entidades que compõem o Sistema OCB, fez uma profunda análise da lei que moderniza as relações entre empregado e empregador, fato ocorrido com a aprovação e sanção da Reforma Trabalhista (Lei nº 13.467/17), há praticamente um mês, e que passa a valer ainda neste ano.

O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, afirma que a avaliação é positiva e que a reforma atende à uma demanda da sociedade moderna. Para ele, que representa mais de 6,6 mil cooperativas no país, “a reforma trabalhista é uma quebra de paradigma.”

Contudo, seus impactos tendem a trazer mais vantagens do que desvantagens àqueles que fazem da cooperação, uma prática diária de gerar riqueza humana e econômica ao Brasil. Leia, abaixo, a entrevista na qual Márcio Freitas avalia a reforma trabalhista.

O que a Reforma Trabalhista representa para as cooperativas do país?

A modernização das relações de trabalho ou simplesmente reforma trabalhista foi apoiada pelo movimento cooperativista, como um todo, mas especialmente pelas cooperativas agropecuárias, em face das especificidades das suas atividades e do modelo de negócio. Nossa avaliação sobre essa legislação é extremamente positiva, já que apresenta novas possibilidades para a relação entre capital e trabalho. Em resumo, a legislação trabalhista brasileira está mais adaptada ao mundo em que vivemos hoje em dia.

Quais os grandes destaques da nova lei?

A lei, como um todo, apresenta pontos extremamente positivos para ambos os lados (empregados e empregadores), mas gostaria de destacar alguns que, para o cooperativismo são mais contundentes. Uma delas é a questão das horas in itinere.

Sob o ponto de vista das cooperativas agropecuárias, esse aspecto é muito importante, pois as agroindústrias, por exemplo, instalaram suas unidades em localidades onde a matéria-prima de seu negócio é produzida. A intenção é reduzir os custos de produção, já que é mais barato transportar o frango adulto do que os grãos de milho para alimenta-lo durante o processo de engorda.

Ocorre que em muitas dessas regiões, não há mão-de-obra que trabalhe nos frigoríficos, por exemplo, e isso exige que essas cooperativas busquem funcionários em lugares, às vezes, bem distantes de onde a agroindústria está localizada, gerando o pagamento de horas de trabalho, que na verdade eram de deslocamento.

Essa questão, com a nova lei, traz a soberania dos acordos coletivos que podem proporcionar benefícios tanto para o empregador quanto para o empregado.

Outro item importante diz respeito à jornada de trabalho. É importante ter uma flexibilidade nos períodos de safra e entressafra. Então, a jornada de 12hx36h, por exemplo, gera economia às cooperativas e possibilita incrementar investimentos ao negócio, inclusive no que tange à contratação de mão de obra nos picos de colheita, armazenagem, transporte etc.

Por fim, numa visão mais geral, destaco a valorização da negociação coletiva do trabalho. Dentro do ambiente cooperativo, é bastante positivo valorizar aquilo que é negociado entre as pessoas, já que a cooperativa é um ambiente onde prevalece a confiança. Nossos levantamentos apontam que o funcionário de cooperativa tem, naturalmente, uma remuneração superior à média do que é pago nos demais setores econômicos, então, para nós do cooperativismo, negociar diretamente com os nossos funcionários, é bem vantajoso, pois possibilita atendê-los de uma forma melhor e mais dinâmica.

Assim, os empreendimentos cooperativos podem atender de uma maneira muito mais cooperativa aquele que trabalha que acredita na cooperação... nesse jeito mais humano de fazer negócio. Isso pra nós não tem preço!

Após a Reforma Trabalhista, o que deve ocorrer com o número de empregos gerados pelo cooperativismo?

Hoje em dia, as cooperativas têm um planejamento que prevê a expansão de seu número de empregados. Ainda não é possível prever se a nova legislação será uma fonte geradora de mais empregos, especialmente porque ainda é necessário esperar para ver como as relações de trabalho se consolidarão de agora em diante.

Com certeza, nossa aposta é de que a nova lei dê mais tranquilidade às relações que já existem. Minha expectativa, naturalmente, é de que possamos registrar uma evolução desse indicador tão importante.

Em relação ao ingresso de ações na Justiça do Trabalho, acha que o número pode aumentar?

É muito cedo para fazermos qualquer previsão dessa natureza. A lei ainda precisa de regulamentação e isso vai demandar alguns meses de reflexão. Uma coisa é quebrar o paradigma e isso foi feito. A legislação trabalhista foi modernizada. Outra, bem diferente, é a prática do que está na lei.

É necessário construir uma segurança jurídica em torno das novas relações de trabalho e, na minha opinião, isso vai ocorrer no tempo certo e não só porque a lei determina, mas porque a sociedade atual está requerendo novos mecanismos de relação, tanto da parte de quem emprega quanto da parte de quem é empregado.

Sinceramente, acho que não teremos novos atritos ou grandes conflitos. Digo isso com muita propriedade até porque a OCB também é composta por cooperativas que estão na outra ponta, ou seja, cooperativas de profissionais que prestam serviços para empregadores.

Acho que essa dinamização das relações de trabalho é demandada por uma geração nova de profissionais e por uma nova sociedade. É claro que teremos situações que deveremos enfrentar ao longo do processo. Isso é natural. Mas não vejo a Reforma Trabalhista como algo que vai causar transtornos aos brasileiros.

Ação de cooperativa de garimpeiros é destaque na Rede Globo

Brasília (7/8/17) – Contribuir para o desenvolvimento sustentável das comunidades é algo natural para as cooperativas que fazem isso por meio de políticas aprovadas por seu quadro social. Estamos falando do interesse pela comunidade, um dos princípios do cooperativismo. O cuidado com as pessoas e com o meio ambiente é tão forte no movimento cooperativista brasileiro que, no estado do Mato Grosso, por exemplo, a Cooperativa de Garimpeiros do Vale do Rio Peixoto (Coogavepe) é responsável por quebrar um paradigma: o de que os garimpos destroem o meio ambiente.

O assunto chamou a atenção da Rede Globo local é foi pauta do MT Rural deste domingo (6/8). A matéria mostra que a atuação focada no meio ambiente e amparada pela legislação pode render bons frutos para todos os envolvidos. Ficou curioso? Então, clique aqui e assista a reportagem.

Ciclo da integração lavoura-pecuária-floresta busca agregação de valor

Brasília (7/8/17) – A agregação de valor por meio da certificação de propriedades e dos serviços ambientais e a formação profissional são os pilares da nova fase de atuação da Rede de Fomento ILPF, uma parceria público-privada criada há cinco anos para incentivar a transferência de tecnologias e estimular a adoção dos sistemas de integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) no Brasil. Além disso, a Rede ILPF buscará recursos externos para financiar pesquisas nesse tema.

Para dar maior dinamicidade aos trabalhos e possibilitar a entrada de novos membros, a Rede de Fomento ILPF está passando por uma mudança estrutural na qual será transformada em uma associação. A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) será membro honorífico, de modo a ter todos os benefícios de um associado, respeitando-se as prerrogativas legais da empresa.

>Atualmente, além da Embrapa, compõem a Rede a cooperativa Cocamar e as empresas Dow Agrosciences, John Deere, Parker e Syngenta. Novas empresas e cooperativas já demonstraram interesse em se associar, aumentando o aporte de recursos anuais para serem usados na gestão da Rede ILPF, em ações de transferência de tecnologia e de comunicação. Já o recurso para a pesquisa será captado externamente.

Atuação Ampliada

Nessa nova etapa do trabalho, o grupo vai atuar em frentes não exploradas na fase anterior, como a divulgação internacional da tecnologia, desenvolvimento de pesquisas por meio de financiamento externo e no reconhecimento pela sociedade da ILPF como um sistema de produção sustentável.

De acordo com o presidente do Conselho Gestor da Rede ILPF e pesquisador da Embrapa Solos, Renato Rodrigues, o primeiro objetivo é o de mensurar e comprovar a redução das emissões de gases de efeito estufa da ILPF, usando uma metodologia que seja reconhecida internacionalmente nas discussões sobre mudança do clima.

As ações internacionais serão fortalecidas, buscando-se cooperação com instituições de pesquisa na Europa e nos Estados Unidos e fomentando a transferência de tecnologia inicialmente para países da África e depois para América do Sul e Caribe. Para tanto, a Rede trabalhará com apoio dos Labex, do Itamarati, Ministério do Meio Ambiente e da Agência Brasileira de Cooperação.

Trabalho em Rede

A Rede ILPF atua em rede em todo o país. Mais de 30 centros de pesquisa da Embrapa fazem parte do projeto e desenvolvem regionalmente ações de transferência de tecnologia relacionada à ILPF.

Atualmente são 97 Unidades de Referência Tecnológica (URTs) de ILPF espalhadas pelos diferentes biomas brasileiros. Cada uma delas adota uma estratégia de integração, mostrando como esse sistema produtivo pode ser adaptado às diferentes realidades dos produtores.

Além de realizar visitas técnicas e dias de campo nessas URTs, são promovidas capacitações de agentes de assistência técnica e extensão rural dos setores público e privado em vários estados. São esses profissionais que dão apoio aos produtores que adotam a tecnologia.

Pesquisa encomendada pela Rede de Fomento ILPF mostrou que atualmente o Brasil conta com 11,5 milhões de hectares com alguma configuração de sistemas integrados.

Fonte: Ministério da Agricultura