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Brasília (7/11/17) – As diretrizes para o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC) serão apresentadas nesta quarta-feira, em Vitória (ES), no segundo e último dia da terceira edição do Fórum de Cidadania Financeira do Banco Central do Brasil. A apresentação contará com a participação do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, e está prevista para as 14h30, no painel Definindo rumos para o Crédito Cooperativo.
O evento começou nesta terça-feira (7/11), na capital capixaba, e reúne lideranças de todo o sistema nacional de crédito do país para debater as oportunidades e os riscos da digitalização para a cidadania financeira. As discussões estão sendo conduzidas pelos quatro grupos temáticos do Plano para Fortalecimento da Cidadania Financeira:
- Inclusão financeira nos pequenos negócios;
- Relacionamento do cidadão com o Sistema Financeiro Nacional;
- Mensuração do bem-estar financeiro;
- Cidadania e vulnerabilidade financeira.
Toda a programação pode ser conferida ao vivo, clique aqui.
Belo Horizonte (9/11/17) – Contadores e técnicos já podem se inscrever para a 14ª edição do Encontro Estadual dos Profissionais de Contabilidade das Cooperativas de Minas Gerais. Serão disponibilizadas 80 vagas para o evento, que ocorrerá no dia 26/11, na Casa do Cooperativismo Mineiro, em Belo Horizonte.
O Sistema Ocemg preparou uma programação com temas atuais do setor, a fim de promover a interação entre os participantes e a atualização desses profissionais, proporcionando conhecimento e reflexão sobre a relevância dos indicadores financeiros para o processo de tomada de decisão nas cooperativas.
Quem comandará o dia de palestras e atividades é o mestre em Controladoria e Contabilidade e professor da Fundação Dom Cabral (FDC), Fundação Getúlio Vargas (FGV) e Ibmec, Itamar Miranda Machado. Serão abordados assuntos como a Contabilidade como Ferramenta de Gestão; Análise da Estrutura Financeira das Cooperativas e Fluxo de Caixa Operacional, de Investimento e de Financiamento.
INSCRIÇÕES
Para confirmar presença, os interessados devem baixar a ficha de inscrição, disponível no hotsite do evento, e enviá-la preenchida para o e-mail
Brasília (8/11/17) – Das 42 operadoras de planos exclusivamente odontológicos que conquistaram nota alta – igual ou superior a 0,9 – no Índice de Desempenho da Saúde Suplementar (IDSS 2017 – ano-base 2016), conforme classificação da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), 40 são Uniodontos. Isso significa que o Sistema Nacional de Cooperativas Uniodonto detém 95% do melhor posicionamento no ranking IDSS, divulgado anualmente pela ANS e que equivale à nota das operadoras.
A iniciativa permite a avaliação anual do desempenho das operadoras de planos odontológicos e de saúde. O IDSS, criado há 12 anos, é uma das principais iniciativas desenvolvidas pela agência regulatória para o estímulo à qualidade dos planos de saúde.
O Índice de Desempenho da Saúde Suplementar varia de zero a um. É calculado a partir de indicadores definidos pela ANS, distribuídos em quatro dimensões: Qualidade em Atenção à Saúde, Garantia de Acesso, Sustentabilidade no Mercado e Gestão de Processos e Regulação.
O excelente posicionamento das cooperativas no ranking Uniodonto não se altera mesmo levando-se em conta o porte das operadoras. Apenas 31 operadoras de pequeno porte – com até 19.999 beneficiários, conquistaram IDSS igual ou acima de 0,9. Dessas, 29 pertencem ao Sistema Nacional Uniodonto.
No caso das operadoras de médio porte, ou seja, que possuem em sua carteira de 20 mil a 99.999 mil beneficiários – 26 ao todo no país, apenas dez obtiveram nota 0,9 ou superior no IDSS da ANS, e todas são Uniodontos.
Em relação às operadoras de grande porte, apenas a Uniodonto de Campinas obteve IDSS maior que 0,9, alcançando o mais alto quadrante. Nenhum outro plano odontológico de grande porte, com 100 mil beneficiários ou mais, conquistou esse resultado no índice da ANS.
“Mais uma vez o ranking da ANS vem comprovar o que buscamos dizer ao mercado todo o tempo: a Uniodonto oferece excelência e entrega, de verdade, o que promete aos clientes pessoa física e jurídica. Esse é o nosso diferencial. Nossa expectativa é que pessoas e empresas consultem o IDSS da ANS no momento da contratação do plano odontológico, que é um guia seguro para uma escolha adequada”, destaca o Diretor Vice-Presidente de Operações e Mercado da Uniodonto do Brasil, Dr. José Clovis Tomazzoni de Oliveira.
“A qualidade é uma busca constante. Todos os nossos processos são orientados para oferecer a melhor experiência para o cliente Uniodonto. O ranking da ANS demonstra que estamos no caminho correto”, comemora o diretor vice-presidente Político Institucional da Uniodonto do Brasil, Adalberto Baccarin.
“Essa é uma grande notícia para o ano em que o Sistema Uniodonto comemora os 45 anos de fundação. O primeiro plano odontológico criado no país é também o primeiro em qualidade. Os números refletem o compromisso da Uniodonto com o seu cliente. É motivo de comemoração para todos – lideranças, gestores, colaboradores e cirurgiões-dentistas que integram a Uniodonto, a mais estável e completa rede de assistência odontológica do país”, afirma o diretor presidente da Uniodonto do Brasil, José Alves de Souza Neto.
As dimensões avaliadas pela ANS
Qualidade em atenção à saúde: avaliação do conjunto de ações em saúde que contribuem para o atendimento das necessidades de saúde dos beneficiários, com ênfase nas ações de promoção, prevenção e assistência à saúde prestada.
Garantia de acesso: condições relacionadas à rede assistencial que possibilitam a garantia de acesso, abrangendo a oferta da rede de prestadores.
Sustentabilidade no mercado: monitoramento da sustentabilidade da operadora, considerando seu equilíbrio econômico-financeiro, passando pela satisfação do beneficiário e compromissos com prestadores.
Gestão de processos e regulação: afere o cumprimento das obrigações técnicas e cadastrais das operadoras junto à ANS.
As operadoras do sistema Uniodonto que conquistaram IDSS igual ou superior a 0,9 segundo a ANS
Operadoras de Pequeno Porte – até 19.999 vidas
Uniodonto de Fernandópolis Cooperativa Odontológica
Uniodonto Rio Grande do Sul - Federação das Uniodontos do Rio Grande do Sul Ltda.
Uniodonto de Jales - Cooperativa Odontológica
Uniodonto Dourados - Cooperativa Odontológica
Uniodonto Ponta Grossa Cooperativa Odontológica
Uniodonto Taubaté Cooperativa de Trabalho Odontológico
Uniodonto Bebedouro - Cooperativa Odontológica
Uniodonto de Pindamonhangaba Cooperativa Odontológica
Uniodonto São Carlos - Cooperativa Odontológica
Uniodonto de Presidente Prudente Cooperativa Odontológica
Uniodonto de Jacareí - Cooperativa Odontológica de Jacareí
Federação das Uniodontos do Estado de Minas Gerais
Uniodonto de Lins Cooperativa Odontológica
Uniodonto de Campo Grande Sist. Nac. Coop. Odont.
Uniodonto de Caçapava Cooperativa Odontológica
Uniodonto de Rio Claro Cooperativa Odontológica
Uniodonto de Londrina Coop. Odontológica
Uniodonto de Catanduva Cooperativa Odontológica
Uniodonto de Limeira Cooperativa Odontológica
Uniodonto Sul Capixaba Cooperativa Odontológica
Uniodonto de São José do Rio Pardo - Cooperativa Odontológica
Uniodonto Duque de Caxias Cooperativa de Trabalho Odontológico Ltda.
Uniodonto Ilhéus - Cooperativa Odontológica de Ilhéus Responsabilidade Ltda.
Uniodonto de Rio Branco Acre Cooperativa Odontológica Ltda.
Uniodonto Resende - Cooperativa Odontológica
Uniodonto Vale do Sinos Cooperativa Odontológica Ltda.
Uniodonto de Roraima - Cooperativa de Trabalho Odontológico
Cooperativa de Trabalho Odontológico - Uniodonto Itajubá
Uniodonto Passos - Cooperativa Odontológica
Operadoras de médio porte - entre 20.000 e 99.999 vidas
Uniodonto do Brasil Central Nacional das Cooperativas Odontológicas
Uniodonto de Araraquara Cooperativa de Trabalho Odontológico
Uniodonto de Fortaleza Cooperativa de Trabalho Odontológico Ltda.
Uniodonto Rio Grande do Norte - Cooperativa Odontológica do Rio Grande do Norte
Uniodonto de Americana Cooperativa Odontológica
Uniodonto do Sul Goiano Cooperativa Odontológica
Uniodonto de João Pessoa Cooperativa Odontológica
Cooperativa Odontológica do Estado do Amapá
Uniodonto Uberaba - Cooperativa de Assistência à Saúde Odontológica
Uniodonto Vale Histórico Cooperativa Odontológica
Operadoras de grande porte – Mais de 100 mil vidas
Uniodonto de Campinas Cooperativa Odontológica
(Fonte: Sistema Uniodonto)
Brasília (8/11/17) – Nesta quarta-feira, representantes do Sistema Financeiro Nacional puderam testemunhar a materialização de um trabalho realizado em conjunto pelas cooperativas de crédito. Elas estão engajadas em superar os desafios que se apresentam para o segmento. Trata-se do lançamento do documento Diretrizes para o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC) ocorrido hoje, em Vitória (ES). clique aqui para ler a matéria
Composto por seis tópicos desafiadores e, ainda, suas diretrizes, o documento foi elaborado com a participação de todos os integrantes do setor. A intenção é tornar o material factível para que cada uma das mais de mil cooperativas singulares, suas 35 centrais, três federações e cinco confederações e os dois bancos cooperativos possam fazer a sua parte para se fortalecerem e, juntas, ampliarem a participação do cooperativismo de crédito no Sistema Financeiro Nacional.
O coordenador do Conselho Consultivo Nacional do Ramo Crédito da OCB (Ceco), Leo Airton Trombka, explicou a importância desse trabalho realizado de forma conjunta, seus desdobramentos para o futuro das cooperativas e como a ajuda do Sistema OCB tem sido fundamental para assegurar o crescimento sustentável do SNCC. Confira!
Qual o objetivo das diretrizes estratégicas para o sistema nacional de crédito cooperativo?
Antes falarmos de objetivo, é importante ressaltar o apoio e o envolvimento dos meus pares da coordenação e a dedicação do grupo técnico do Ceco nesta construção.
Os desafios identificados durante a condução do trabalho sintetizam os temas que os integrantes do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo terão de enfrentar num futuro próximo. Muitos deles já são, inclusive, realidade em nossas cooperativas e temos que lidar no dia a dia.
E pensando em unir os esforços no sentido enfrentar esses desafios, como é a praxe do movimento cooperativista, traçamos as diretrizes comuns ao segmento cooperativista de crédito. Respeitando, sempre, as peculiaridades de cada sistema, com seus respectivos quadros associativos e particularidades geográficas.
Como se deu o processo de elaboração dessas diretrizes?
Realizamos, na primeira etapa do trabalho, entrevistas com lideranças do setor e importantes agentes públicos que tem influência direta no segmento.
Após as entrevistas, ocorreram três oficinas regionais, envolvendo todas as confederações, cooperativas centrais, federações, bancos cooperativas e um relevante número de cooperativas singulares não filiadas a sistemas verticalizados.
Por fim, oportunizamos, por meio de um questionário online, que todas as cooperativas de crédito do país participassem desse processo construtivo. Tivemos uma relevante adesão ao trabalho, o que nos permite dizer que este é realmente um trabalho conjunto de todo o SNCC.
Qual a expectativa do CECO em relação a essas diretrizes?
É importante ressaltar que este é o primeiro passo na soma de esforços para a construção de um Sistema Nacional de Crédito Cooperativo ainda mais forte e representativo.
Estamos tratando de um ambiente extremamente dinâmico e inovador que é o mercado financeiro; e, num horizonte de quatro anos, conforme prevê o nosso projeto, muita coisa poderá mudar, e teremos que nos adaptar.
Para isso, o trabalho conjunto de todos os agentes que integram o setor, e o envolvimento das lideranças desse segmento são imprescindíveis para o sucesso do nosso movimento.
Por isso é importante reconhecer o papel das nossas entidades de representação patronal, institucional, e do nosso braço de formação e capacitação profissional, que juntas integram o Sistema OCB, nessa caminhada rumo à consolidação do segmento cooperativo de crédito como uma alternativa justa e democrática de acesso aos serviços financeiros.
Vale ressaltar que todas as diretrizes traçadas pelo segmento cooperativo terão um tratamento e desdobramento em ações e metas que deverão ser discutidas e executadas no âmbito do CECO.
Quais são os maiores desafios do SNCC e como superá-los?
Pois bem, ao final do trabalho foram identificados seis grandes desafios e 11 diretrizes estratégicas traçadas para superá-los. Os desafios são: competitividade, legislação e regulação, comunicação, governança e qualificação, estímulo à intercooperação e representação sindical.
Estes são os maiores desafios que temos para o universo futuro de quatro anos. E para supera-los, elencamos ações dentre as quais destacaria:
- Aumentar a nossa eficiência, por meio de soluções inovadoras e utilizando as novas tecnologias;
- Fortalecer a defesa de interesses junto aos poderes constituídos;
- Alinhar propósitos e diferenciais cooperativos e comunicar de forma institucional quem somos e o que fazemos;
- Intensificar o atendimento do sistema nacional de aprendizagem do cooperativismo (Sescoop) ao cooperativismo de crédito;
- Estimular as cooperativas de crédito a serem o provedor de serviços e produtos financeiros das cooperativas que atuam em outros nichos de mercado;
- Fortalecer a negociação coletiva sindical e a representação patronal.
Mas falar assim, tão rapidamente, sobre um trabalho que nos demandou um investimento de 11 meses não faz jus à relevância do assunto, é por isso que convido todos os interessados a conhecerem nossas Diretrizes. É só clicar aqui e nos ajudar a mostrar ao Brasil a contribuição das cooperativas de crédito para a economia do país e, sobretudo, para a qualidade de vida de seus cooperados.
Brasília (30/10/17) – Em diversas partes do mundo, celebra-se em 31/10, o Dia Internacional da Poupança, uma data em que o hábito de poupar dinheiro deve ser estimulado ainda mais. Apesar de ser uma recomendação unânime entre os especialistas em gestão de finanças pessoais, poupar não tem feito parte da rotina de muitos brasileiros.
Segundo pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), divulgada no primeiro semestre deste ano, 65% dos brasileiros não têm poupança.
Considerando os dados separadamente por classe de renda, a proporção de pessoas que fazem poupança no Brasil foi mais elevada nas classes A e B do que nas classes C, D e E. Na primeira situação, 37% pouparam, contra 60% que não pouparam. Já entre aqueles com renda mais baixa, somente 13% pouparam, ante 80% que não reservaram nenhuma quantia.
Os mesmos especialistas recomendam que o hábito de poupar deve ser algo estimulado desde cedo, entre as crianças e jovens e, alertam: guardar dinheiro é um exercício diário e, por isso, sempre é tempo de poupar.
Aqui no Brasil, o Dia Internacional da Poupança foi celebrado ao longo de toda a semana passada, com uma série de ações realizadas por diversas cooperativas e parceiros do Banco Central durante a Semana Nacional de Gestão de Finanças Pessoas, que ocorreu entre os dias 23 e 28/10 em todas as partes do país.
SOBRE A DATA
O Dia Mundial da Poupança foi estabelecido em 31 de outubro de 1924, durante o 1º Congresso Internacional do Banco de Poupança (Sociedade Mundial de Caixas de Poupança) em Milão, Itália. O professor italiano Filippo Ravizza declarou o "Dia Internacional de Poupança" no último dia do congresso. Nas resoluções do Congresso, foi decidido que o "World Thrift Day", em inglês, deveria ser um dia dedicado à promoção da poupança em todo o mundo.
Após a Segunda Guerra Mundial, o World Thrift Day continuou e atingiu o pico de sua popularidade nos anos entre 1955 e 1970. Praticamente se tornou uma tradição nos países. Hoje em dia, o foco dos bancos que organizam o Dia Mundial da Poupança é em países em desenvolvimento, onde muitas pessoas não estão bancarizadas.
São Paulo (30/10/17) – O Sistema Unimed possui 98% das suas operadoras classificadas entre as duas melhores faixas de avaliação do Índice de Desempenho da Saúde Suplementar (IDSS) 2017, da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). A iniciativa da ANS, de periodicidade anual, avalia os planos de saúde e atribui notas de 0 a 1, considerando a performance em quatro dimensões: qualidade em atenção à saúde; garantia de acesso; sustentabilidade no mercado e gestão de processos e regulação.
Entre as 274 cooperativas da marca Unimed que foram avaliadas, 270 conquistaram as duas melhores faixas de classificação – com notas de 0,60 a 1,00 - sendo que juntas essas operadoras são responsáveis pelo atendimento de 16,4 milhões de clientes. As outras quatro Unimeds ficaram na terceira melhor faixa - com notas de 0,40 a 0,59 – e nenhuma operadora Unimed foi avaliada com notas abaixo de 0,40.
Neste ano, a Unimed apresentou uma evolução histórica, com aumento de 193% em relação ao ano passado, quando se trata do número de operadoras classificadas na melhor faixa de desempenho, que inclui avaliações de 0,80 a 1,00. Em 2017, tivemos 138 cooperativas Unimed contempladas com as melhores notas do IDSS.
"A avaliação positiva da ANS reforça o comprometimento do Sistema Unimed com a Atenção Integral à Saúde. Trata-se de um modelo assistencial, amplamente defendido pela Unimed do Brasil e já aplicado em diversas operadoras do Sistema, que garante mais assertividade no atendimento ao paciente, além de contribuir para a sustentabilidade do setor de saúde", afirma Orestes Pullin, presidente da Unimed do Brasil, que representa institucionalmente as 347 cooperativas médicas autônomas que atuam sob a marca Unimed.
Na lista de Unimeds de grande porte, que possuem mais de 100 mil beneficiários, a Unimed Belo Horizonte (MG) lidera o ranking, seguida da Unimed do Estado do Paraná (PR) e Unimed Porto Alegre (RS). As três melhores classificadas na categoria médio porte, com 20 mil a 100 mil vidas, são Unimed Vale dos Sinos (RS), Unimed Sul Capixaba (ES) e Unimed Santa Barbara D'Oeste e Americana (SP). A Unimed Patos (PB) se destaca na lista de Unimeds de pequeno porte, que considera operadoras com menos de 20 mil vidas, a Unimed Caldas Novas (GO) e Unimed Santa Rita (SP) seguem na sequência.
SOBRE O IDSS
Desenvolvido pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o Índice de Desempenho da Saúde Suplementar (IDSS) é conhecido como a "nota" das operadoras e demonstra como o mercado está se comportando nos itens avaliados anualmente.
A avaliação contempla quatro indicadores: Qualidade em atenção à saúde (IDQS) – que avalia o conjunto de ações em saúde que contribuem para o atendimento das necessidades de saúde aos beneficiários; Garantia de acesso (IDGA) – que identifica condições relacionadas à rede assistencial que possibilitam a garantia de acesso oportuno, em termos de espaço e tempo, e a oferta de redes própria e credenciada; Sustentabilidade no mercado (IDSM) – que monitora a sustentabilidade da operadora, considerando seu equilíbrio econômico-financeiro; e Gestão de processos e regulação (IDGR) – que avalia o grau de consolidação de processos de gestão que possibilitam o atendimento das exigências regulatórias e o cumprimento da legislação e das obrigações técnicas e cadastrais das operadoras de planos de saúde junto à ANS. (Fonte: Unimed do Brasil)
Brasília (23/10/17) – “Educar é impregnar de sentido o que fazemos a cada instante!”. Paulo Freire, um dos maiores teóricos da educação mundial, parecia se referir às cooperativas educacionais, quando disse essa frase. Além de oferecer educação de qualidade e de assegurar um futuro melhor para alunos e professores, essas escolas têm dado um grande exemplo quando se fala em gestão.
E o Sistema OCB estimula a busca pelo aperfeiçoamento constante de processos internos e dos aspectos ligados à gestão e governança. Um dos exemplos ocorreu entre os dias 17 a 19/10. Trata-se da Capacitação do Ramo Educacional que objetivou a obtenção de novos conhecimentos acerca de técnicas pedagógicas e de gestão do negócio escolar, por meio da troca de experiências.
O evento contou com a participação de cooperativistas de 13 estados brasileiros, além de analistas do Sescoop nos estados de: São Paulo, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Brasília. A programação que envolveu palestras e uma série de visitas ocorreu nas cidades de Concórdia (SC) e Nova Petrópolis (RS).
“As cooperativas educacionais têm essa possibilidade de oferecer um serviço de qualidade, diferenciado e focado nos interesses dos grupos que as constituíram e isso é impregnar de sentido o que se faz, como dizia Paulo Freire”, comenta o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.
Os educadores cooperativistas conheceram a experiência da Cooperativa Educacional Magna (Colégio CEM), localizada em Concórdia/SC, constituída por 32 professores. Dentre os projetos desenvolvidos destaca-se a “minicidade”, cuja proposta é proporcionar às crianças uma vivência real de cidadania e vida comunitária por meio da condução dos rumos de uma pequena comunidade fictícia, com foco em negócios cooperativos.
Em solo gaúcho, o grupo conheceu a trajetória das cooperativas escolares do Colégio Frederico Michaelsen (CooperFred) e Colégio Bom Pastor (Cooebompa). Ambas são consideradas como projetos pedagógicos escolares, onde os alunos criam suas cooperativas e têm a oportunidade de vivenciarem o cooperativismo na prática.
Além desses exemplos de sucesso, os cooperativistas ampliaram seu conhecimento a respeito do Programa Cooperjovem, uma iniciativa que, atualmente, leva os valores do cooperativismo a mais de 400 escolas brasileiras e que já beneficiou mais de 80 mil alunos.
“Quando realizamos esse tipo de evento, nossa expectativa é a de contribuir com o desenvolvimento sustentável do Ramo Educacional. Essas cooperativas desempenham um papel essencial na vida das comunidades que é o de formar os cidadãos do futuro. E elas fazem isso de uma maneira que vai além do currículo: as cooperativas educacionais mostram como a cooperação entre as pessoas pode ajudar a melhor a qualidade vida desde seu bairro até o próprio país”, conclui Márcio Freitas.
Brasília (19/10/17) – Uniodontos e Unimeds levam muito a sério a melhoria dos indicadores de gestão que resultam no aumento de sua competitividade. A prova disso é o ranking do Índice de Desempenho da Saúde Suplementar (IDSS 2017 – ano-base 2016) divulgado anualmente pela Agência Nacional de Saúde Suplementar.
Os resultados do Programa são traduzidos pelo Índice de Desempenho da Saúde Suplementar (IDSS), que varia de zero a um. Ele tem o objetivo de aferir o desempenho global das empresas e é calculado a partir de indicadores definidos pela ANS, distribuídos em quatro dimensões: Qualidade em Atenção à Saúde, Garantia de Acesso, Sustentabilidade no Mercado e Gestão de Processos e Regulação.
A lista contendo as operadoras com notas superiores a 0,9, desempenho extremamente positivo, inclui 120 posições, das quais 65 são ocupadas por cooperativas do Ramo Saúde. Vale destacar, ainda, que das 30 maiores notas, 21 foram de cooperativas, sendo 20 do Sistema Uniodonto.
Para o ano-base 2016, o IDSS médio da saúde suplementar foi de 0,80, um crescimento de cerca de 37% em relação ao IDSS médio do setor do ano-base 2010, que foi de 0,58, o que demonstra uma evolução positiva do desempenho do setor ao longo dos anos.
RECURSO
O resultado do IDSS, entretanto, poderá sofrer ajustes, já que as operadoras que não concordarem com a listagem preliminar poderão recorrer. O prazo para a interposição de recursos termina no dia 26 deste mês. Clique aqui para conhecer o ranking do IDSS 2017.
Na manhã de hoje, 29, o presidente do Sistema OCB/AM, Dr. José Merched Chaar, juntamente com o presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo do Amazonas (FRENCOOP), Dep. Luiz Castro e as representantes das cooperativas do ramo agropecuário do município de Manacapuru, COOPFAMMA e COOAPMAR, reuniram-se com o deputado Abdala Fraxe, na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (ALEAM), com o objetivo de discutir o pagamento da produção entregue pelas cooperativas para o governo estadual no âmbito do PREME (Programa de Regionalização da Merenda Escolar do Estado) e do PNAE (Programa Nacional de Alimentação Escolar), para a ADS (Agência de Desenvolvimento Sustentável) e SEDUC (Secretaria de Educação do Estado do Amazonas).
Segundo as dirigentes, além dos familiares dessas cooperativas necessitarem do recurso relativo a venda de sua produção, as cooperativas também precisam de uma segurança em relação ao recebimento para honrar compromissos com os cooperados e fornecedores. A presidente da COOAPMAR, Veridiana Nogueira, afirmou que a reunião foi de extrema importância e acredita em resultados positivos: “Essa reunião foi bastante proveitosa, pois já entregamos as nossas notas. Acreditamos que tudo dará certo”.
Fonte e Foto: Assessoria de Comunicação – Sistema OCB/Sescoop/AM
Brasília (26/10/17) – Em uma partida onde o jogador adversário é a situação econômica do país, a única forma de marcar o gol da vitória é gastando menos do que se ganha e, se possível, poupar. A regra é clara, mas não tem sido seguida pelos brasileiros.
Um levantamento divulgado recentemente pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA) mostrou que oito em cada dez brasileiros reconhecem a importância de se fazer uma reserva financeira, mas também revelou que quase 60% dos entrevistados assumem não gostar de se planejar e, por isso, caem em tentação e gastam por impulso.
Então, para virar esse jogo, o Banco Central do Brasil e o Sistema OCB têm estimulado a realização de ações focadas na Gestão de Finanças Pessoais (GFP). Um exemplo dessas iniciativas é a Semana Nacional de GFP, cuja programação ocorre ao longo de toda esta semana (de 23 a 28/10) em todas as partes do país.
Por isso, profissionais formados no Programa de Facilitadores em GFP, implementado no âmbito da parceria entre o Sescoop e o Banco Central, ministram palestras, cursos e oficinas com esse foco. E uma das ações realizadas por diversas cooperativas e parceiros do Banco Central faz alusão ao Dia Mundial da Poupança, celebrado anualmente no dia 31/10, com a intenção de conscientizar as pessoas sobre a importância de poupar o próprio dinheiro.
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Brasília (26/10/17) – Ser cooperativista é saber que somos todos um só. É acreditar que só é possível ter um mundo justo e equilibrado quando desenvolvimento econômico e social andam de mãos dadas. É por isso que o Sistema OCB realizou hoje o Seminário Nacional De Autogestão para Cooperativas de Transporte. Atualmente, o cooperativismo de transporte reúne 1.205 cooperativas, com mais de 136 mil associados e gera 12 mil empregos.
O evento ocorreu na Casa do Cooperativismo, em Brasília, e contou com cerca de 150 pessoas, representantes de 49 cooperativas, localizadas em 10 estados: RS, SC, PR, SP, ES, RJ, MS, MT, PB e MG. O objetivo foi dialogar sobre a utilização de referenciais comparativos, com vistas à contínua melhoria dos processos que envolvem a gestão das cooperativas.
A abertura do evento contou com a participação do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas e dos diretores da OCB para as cinco regiões do país: Edvaldo Del Grande (Sudeste), João Nicédio Nogueira (Nordeste), José Roberto Ricken (Sul), Onofre Cezário (Centro-Oeste) e Petrucio Magalhães (Norte).
A gerente de Relações Institucionais do Sistema OCB, Fabíola Motta, discorreu sobre a atuação do Sescoop, da OCB e da CNcoop, entidades que trabalham pelo desenvolvimento sustentável do movimento cooperativista brasileiro, por meio da defesa de seus interesses, da qualificação da mão-de-obra, dentre outras ações.
Na sequência Fátima Toledo, doutora em antropologia do consumo pela USP e mestre em administração de empresas pela FGV, ministrou a palestra Gestão por Indicadores. Segundo ela, as grandes empresas, hoje em dia, estão onde planejaram estar. Elas treinaram suas equipes e o próprio olhar para aproveitar as oportunidades.
É preciso estar atento, treinado, ligado no que está acontecendo. Só assim as organizações vão saber aproveitar as oportunidades e, assim, um vento favorável vai te levar para algum lugar... um lugar melhor, planejado. Desatualizada, a empresa corre um sério risco de perder a oportunidade que está bem diante dela! E aí, o caminho é correr atrás do prejuízo, literalmente, explica.
Cases de sucesso
Os participantes assistiram, ainda, a apresentação de cooperativas que encontraram maneiras criativas de vencer as dificuldades e, assim, se tornarem referência no país. É o caso da Unimed Vitória, reconhecida duas vezes no Prêmio Sescoop Excelência de Gestão, na faixa ouro (nos ciclos 2013/2014 e 2015/2016) e da Cooperativa de Transportes Rodoviários de Cafelândia (Coopercaf) que trouxe informações a respeito de como aproveitou a padronização de processos para melhorar sua gestão.
O coordenador de Desenvolvimento Cooperativo do Sistema Ocepar, João Gogola Neto, apresentou um panorama nacional sobre o cenário econômico-financeiro envolvendo a realidade das cooperativas durante os anos de 2014 a 2016.
Dever de casa
Ao final do evento, os participantes se reuniram em grupos para elaborar uma proposta de continuidade das atividades iniciadas ao longo do Seminário Nacional de Autogestão, em seus respectivos estados.
“Para quem quer recursos, fazer parte de uma cooperativa é uma benção”. A fala em destaque é do consultor Max Gehringer, que esteve no Espírito Santo, nesta terça-feira (10), a convite do Sicoob Centro-Serrano. Na avaliação de Gehringer, a união promovida pelo cooperativismo propicia a acessibilidade aos produtos e serviços a todos que compõem o quadro social, uma vez que cada um contribui e obtém retorno.
Durante o encontro com os associados, em Vila Velha, o palestrante iniciou uma reflexão sobre a necessidade de se adequar às mudanças que vêm ocorrendo no mundo para conseguir melhores possibilidades de negócios e relacionamento. Gehringer destacou o papel do cooperativismo neste contexto: “A mudança perfeita é aquela que é realizada de forma gradual, como tem ocorrido nas cooperativas. Uma iniciativa pode gerar várias outras com a mesma visão e gestões que, apesar de individuais, têm um aporte que congrega todas elas, como é o caso do Sicoob no Espírito Santo”.
Base histórica - O palestrante ainda enfatizou que a melhor maneira de enxergar à frente é olhando para trás. “Historicamente, os países mais poderosos eram os que tinham os melhores exércitos. Ou seja, formavam grupos com um interesse em comum e sabiam como se comportar para obter cada vez mais conquistas. Assim é o cooperativismo, que viabiliza a mudança por meio da união de forças”.
Arno Kerckhoff, presidente do Centro-Serrano, afirma que este tipo de debate é essencial para a atualização dos associados e para a análise das possibilidades existentes diante dessa nova perspectiva. “A interação com o ponto de vista do palestrante nos proporciona uma troca de ideias e o vislumbre de opções que muitas vezes não enxergamos em nosso dia a dia”, explica.
Sobre o Sicoob - O Sicoob é o maior sistema cooperativo de crédito do País. Aberto a empresas e a pessoas físicas, trabalha com produtos e serviços tipicamente bancários, com custos menores do que os do mercado. Os associados, que são donos do negócio, participam dos resultados e dispõem de tecnologia que facilita a movimentação. Além disso, têm a mesma segurança que os clientes de bancos comerciais, pois a instituição garante cobertura de R$ 250 mil por cliente. Com operação no Espírito Santo e no Rio de Janeiro, o Sicoob ES tem 230 mil associados. São oito as cooperativas filiadas: Norte, Leste Capixaba, Centro-Serrano, Sul-Serrano, Sul, Sul-Litorâneo, Sicoob Credirochas e Sicoob Credestiva. O sistema atua em todo o Brasil, com 2,5 mil unidades, e atende 3,7 milhões de associados.
(Fonte: Portal do Cooperativismo Financeiro)
No calendário das cooperativas de crédito, outubro tem uma data especial. Na terceira quinta-feira do mês é celebrado o Dia Internacional do Cooperativismo de Crédito. “Os sonhos prosperam aqui” é o tema anunciado pelo Conselho Mundial das Cooperativas de Crédito (World Council of Credit Unions – Woccu, na sigla em inglês) para marcar a comemoração neste ano, que será no dia 19. O objetivo é destacar a contribuição das cooperativas de crédito para tornar realidade os sonhos pessoais e profissionais dos associados e que valorizar propósitos faz parte da essência das cooperativas de crédito.
A abrangência internacional das cooperativas de crédito é evidenciada pelo Woccu. Em 2016, a entidade internacional representativa registrou 235 milhões de associados, 68 mil cooperativas de crédito, localizadas em 109 países de seis continentes. A taxa de penetração do segmento – que é calculada dividindo o número total de membros de cooperativas de crédito pela população em idade economicamente ativa – é de 74,47% na Irlanda, 52,61% nos Estados Unidos, 46,71% no Canadá, 19,65% na Austrália e 3,42% no Brasil.
Embora pequena, quando comparada a outros países, a participação das cooperativas de crédito no Sistema Financeiro Nacional (SFN) tem registrado crescimento constante. Segundo o Panorama do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo 2016, divulgado pelo Banco Central recentemente, o segmento passa por um processo de consolidação. Em dezembro de 2016, registrou 8,9 milhões de associados, 5,3 milhões a mais do que o número de 2007. As 1.017 cooperativas em atividade, no final do ano passado, estavam presentes em cerca de metade das cidades brasileiras, com 4.679 agências.
O documento do Banco Central também aponta que o percentual de participação das cooperativas de crédito aumentou em relação ao Sistema Financeiro Nacional (SFN). Em ativos totais, os R$ 154,1 bilhões corresponderam a 1,87% do SFN, os R$ 83,6 bilhões da carteira de crédito equivalem a 2,41% e nos depósitos o percentual é de 4,26% com R$ 90,9 bilhões.
Inserido nesse contexto, o Sicredi – instituição financeira com mais de 3,6 milhões de associados em 21 estados brasileiros, tem contribuído para o crescimento sólido e sustentável do cooperativismo de crédito. As raízes do Sicredi estão no surgimento do cooperativismo de crédito no Brasil, em 1902, como uma forma de organização coletiva de pequenos agricultores no Sul do país. Pioneiro e referência nacional e internacional pela organização em Sistema, com padrão operacional e utilização de marca única, o Sicredi conta, atualmente, com 116 cooperativas de crédito filiadas, presentes em 1.185 cidades. Em 197 municípios é a única instituição financeira.
De acordo com Demonstrações Financeiras Combinadas do primeiro semestre de 2017, o resultado líquido do Sicredi cresceu 36,4%, quando comparado ao mesmo período do ano anterior, totalizando R$ 1,2 bilhão. Os ativos atingiram R$ 72,8 bilhões, crescimento de 17,2% no comparativo com o primeiro semestre de 2016. Já o patrimônio líquido do Sicredi mostrou expansão de 19,3%, atingindo R$ 11,8 bilhões.
Na captação, o Sicredi obteve um crescimento de 18,0% em depósitos totais. No mesmo período, a poupança, um dos focos da instituição financeira cooperativa, teve um aumento de 32,9%, atingindo R$ 7,8 bilhões. No primeiro semestre de 2017, a carteira de crédito do Sicredi registrou R$ 37,0 bilhões, um incremento de 16,8% em relação ao mesmo período de 2016. Deste montante, 67% está em cidades de pequeno porte (até 50 mil habitantes) e 51% do crédito comercial para pessoa jurídica foi concedido para micro e pequenas empresas (faturamento de até R$ 3,6 milhões anuais), evidenciando o suporte que a instituição financeira cooperativa proporciona a este segmento.
A carteira de crédito rural e direcionados fechou em R$ 15,9 bilhões, com crescimento de 22,8% em comparação ao mesmo período de 2016. No Plano Safra 2016/2017, foram liberados R$ 12,4 bilhões, 41% mais do que na safra anterior que foi R$ 8,8 bilhões, totalizando 175 mil operações e 104 mil associados atendidos e abrangendo mais de 1.500 municípios brasileiros.
Mesmo com o crescimento da carteira de crédito, o índice de inadimplência do Sicredi manteve-se baixo, com 2,08.
Expansão nacional - Na região Sul/Sudeste, além de ampliar a presença em Santa Catarina, a instituição financeira cooperativa chegará a Minas Gerais neste ano. No Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro a expansão do Sicredi também se destaca. Em 2017 serão abertas aproximadamente 30 novas agências em cidades como Campinas, Ribeirão Preto, Santos, São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Volta Redonda e Resende, entre outras. Na região Centro Norte, que abrange os estados de Mato Grosso, Rondônia, Pará e Acre, foram inauguradas duas agências no Acre, em Acrelândia (maio) e Rio Branco (junho), marcando a expansão do Sicredi para 21 estados brasileiros. Também está prevista a abertura de quatro agências no Mato Grosso neste segundo semestre. Na região Central, o foco é a expansão para o estado de Goiás e chegada a Brasília em 2018. Na região Norte Nordeste, o Sicredi está presente em 53 cidades, de 10 estados, abrangendo uma área de atuação de 955 municípios.
Dia Internacional do Cooperativismo de Crédito - Mais informações sobre o Dia Internacional do Cooperativismo de Crédito estão disponíveis no site http://confebras.coop.br/dicc.
Sobre o Sicredi - O Sicredi é uma instituição financeira cooperativa comprometida com o crescimento dos seus associados e com o desenvolvimento das regiões onde atua. O modelo de gestão valoriza a participação dos 3,6 milhões de associados, os quais exercem um papel de dono do negócio. Com presença nacional, o Sicredi está em 21 estados*, com mais de 1.500 agências, e oferece mais de 300 produtos e serviços financeiros. Mais informações estão disponíveis em www.sicredi.com.br.
*Acre, Alagoas, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins.
O Programa Vira Vida promovido pelo Serviço Social da Indústria – Sesi Amazonas, formou no último dia 07/06, 103 alunos na sede da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM). O Sescoop/AM atua como parceiro do programa há 5 anos, atuando com capacitação em empreendedorismo cooperativo para orientação ao mercado de trabalho. O superintendente da OCB/AM, Adriano Trentin Fassini, participou da entrega dos certificados ao jovens no Auditório do SESI, com a participação de familiares, amigos e parceiros, em uma cerimônia emocionante.
Sobre o Programa:
O Vira Vida é uma iniciativa do Conselho Nacional do SESI, que oferece capacitação profissional, educação básica, atendimento psicossocial, médico e odontológico à jovens e adolescentes, entre 16 e 21 anos de idade, que sofreram exploração sexual e que se encontram em situação de vulnerabilidade social. No Amazonas, o projeto foi lançado em julho de 2012, pelo presidente do Conselho Nacional do SESI, Jair Meneguelli e desde então vem transformando a vida de muitos jovens do Amazonas.
Como é feita a seleção:
Os jovens são selecionados a partir de indicações de instituições que atuam no combate e no acolhimento de jovens em situação de exploração sexual e vulnerabilidade social. A partir daí os jovens passam a frequentar cursos profissionalizantes, recebem acompanhamento psicológico e de saúde e passam a receber apoio financeiro através de uma pequena bolsa que leva em consideração o desempenho e o compromisso dos mesmo com o programa.
Sobre a formatura:
A formatura da 5ª turma do Programa ViraVida contou com a participação da assessora de projetos sociais do Conselho Nacional do SESI, Roberta Nacfur Macedo, que afirmou estar honrada em fazer parte do projeto e em auxiliar na história de mais 103 jovens e adolescentes, juntamente com os parceiros do programa no Amazonas.
Além do Sescoop/AM, o Programa ViraVida conta com a parceria na aprendizagem do Senac, IEL, CIEE e Sebrae, além dos parceiros da rede de enfrentamento: Aldeia SOS, Creas, Cras, AAPPNE, Savvis Moura Tapajós, Vila da Felicidade, O Pequeno Nazareno, Casa Vhida, Projeto Amigos da Família Rural, Conselhos tutelares e Casa Mamãe Margarida .
Fonte e Foto: Assessoria de Comunicação – Sistema OCB/Sescoop/AM
Com informações da Assessoria do Sistema FIEAM, no link: http://www.fieam.org.br/sesi/2017/06/09/viravida-forma-mais-103-jovens-no-amazonas/
Brasília (5/10/17) – Já pensou em conhecer as melhores práticas da agricultura mundial e contribuir com a disseminação dos casos de sucesso e com a segurança alimentar do planeta? Isso é possível. Os interessados só precisam participar do processo de seleção que escolherá jovens lideranças brasileiras para fazer parte de um dos maiores projetos de intercâmbio agropecuário do mundo: o Nuffield International Farming Scholarship 2018/19. As inscrições podem ser feitas até o dia 15 de outubro.
Os selecionados receberão uma bolsa de 30 mil dólares e, ao longo de 19 meses vão viajar em grupos e individualmente para conhecer experiências bem-sucedidas e desafios do agronegócio em muitos países. Vão também conhecer, ainda, os mecanismos produtivos dos mais variados grupos ao redor do globo, bem como se organizam, agem e pensam.
CONTRAPARTIDA
Os participantes deverão, ao final da experiência, auxiliar a Nuffield Farming, uma entidade sem fins lucrativos com mais de 70 anos de atuação, a disseminar as boas práticas de segurança alimentar, promover, desenvolver e inspirar outras lideranças do agronegócio, estar conectados a agricultores de todo o mundo, visando a troca de experiências e a serem promovedores da transferência de conhecimentos, além de um entusiasta da criatividade a favor da produtividade no campo.
A ideia é que os representantes de cada país consiga expandir seu conhecimento de mundo e realizar uma pesquisa sobre um tópico de seu interesse e que traga benefícios para o agronegócio da sua região. “Em síntese, estimulamos protagonistas de desenvolvimento”, explica a embaixadora da Nuffield no Brasil, Sally Thomson.
PRÉ-REQUISITOS
Três requisitos são imprescindíveis aos que se interessarem pelo programa da Nuffield: 1) ter perfil de liderança, o que inclui senso natural de compartilhar conhecimento; 2) identificar-se com a essência do “desenvolvimento” e 3) trabalhar em algum segmento do agronegócio (produção, gestão, distribuição, comunicação, políticas do setor).
É preciso ainda ter conversação fluente em inglês e idade no intervalo aproximado de 25 a 40 anos. Ao se inscrever, o candidato deve apresentar um projeto de estudo sobre tema que o motive a buscar informações em diferentes partes do mundo. Nos primeiros meses do programa, o selecionado pode ajustar ou mesmo mudar seu tema, em linha com a mentoria que recebe.
Os novos Nuffieldianos devem manter suas atividades profissionais durante o programa. Precisarão reorganizar seus afazeres apenas nos períodos em que viajarão em grupo ou individualmente.
SAIBA MAIS
A Nuffield Farming mantém um programa de estímulo ao desenvolvimento de profissionais do agronegócio há 70 anos. O objetivo é a “transformação” das pessoas que já se dedicam ao agronegócio. Além do Brasil, a Nuffield Farming seleciona anualmente profissionais com perfil de liderança também em países como Reino Unido, Austrália, Canadá, Irlanda, Nova Zelândia, França, Holanda e Estados Unidos, entre outros.
O número de vagas em cada país varia de acordo com parcerias firmadas com empresas e entidades. Ao todo, são selecionados cerca de 80 profissionais por ano, que se somam aos já cerca de 1,7 mil membros da rede Nuffield, cuja missão é Liderar mudanças positivas no agronegócio, estimulando a dedicação e o potencial das pessoas.
INSCRIÇÃO
Quer saber mais sobre isso e, também, se inscrever? É simples: clique aqui. E lembre-se: as inscrições só serão aceitas até o dia 15/10.
Brasília (3/10/17) – Quanto maior o nível de conhecimento do governo, órgãos de regulação, bancos e entidades da sociedade civil organizada a respeito da atuação das cooperativas brasileiras, mais favorável é o cenário para que elas se desenvolvam e continuem trazendo ao país sua contribuição social, econômica e ambiental.
E é com a intenção de ampliar o conhecimento dos formuladores de políticas públicas a respeito do movimento cooperativista, que o Sistema OCB, realizará uma nova edição do projeto Conhecer para Cooperar, com foco no Ramo Saúde. A ideia é apresentar a governança, as estratégias de gestão e, ainda, conceitos essenciais e desafios enfrentados pelo setor de saúde cooperativista.
Público-alvo
O projeto tem como público-alvo representantes do Ministério da Saúde, do Conselho Federal de Medicina e também de Odontologia, da Agência Nacional de Saúde Suplementar, do Conselho Administrativo de Defesa Econômica, do Conselho Nacional de Justiça, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, e da Ordem dos Advogados do Brasil.
Metodologia
A série de reuniões começa em dezembro e terá como parceiro a Faculdade Unimed, que será a responsável pela metodologia de ensino e desenvolvimento do curso. A Instituição de ensino superior do Sistema Unimed, detém a maior experiência cooperativista na área da saúde em todo o mundo e também a maior rede de assistência médica do Brasil.
Em função dessa expertise, a Faculdade está desenvolvendo a parte teórica do projeto que está dividida em quatro módulos, tem duração de 24 horas de aulas presenciais e ocorrerá entre os dias 7 e 8/12, em Brasília.
O objetivo é promover, ao longo do curso, um nivelamento teórico, a fim de intensificar a compreensão do modelo de negócio cooperativista, sua relevância econômica e seu impacto social. Haverá também uma etapa prática, momento em que os participantes terão a oportunidade de realizar contatos diretos com cooperativas de saúde, incluindo visitas a cooperativas do Sistema Unimed dos seguintes estados: Ceará, Minas Gerais, São Paulo, Goiás, Paraná e Santa Catarina. As visitas ocorrerão em 2018.
Vitória
Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, o projeto Conhecer para Cooperar é uma excelente oportunidade de o cooperativismo mostrar sua capacidade de contribuir social, ambiental e economicamente com o país.
“Esse projeto possibilitará uma troca de boas práticas e uma rodada importante de informações entre os agentes públicos e financeiros com as cooperativas de saúde. É fundamental promovermos a ampliação do nosso diálogo com esses agentes, pois, muitas vezes, a política pública não é a mais adequada ao setor, por falta de conhecimento técnico. Por isso, nossa intenção é contribuir com as pessoas que pensam e desenvolvem as regras do jogo, para que, no final, o Brasil seja o grande vitorioso”, comenta Márcio Freitas.
Desafios
Ary Célio de Oliveira, Executivo de Desenvolvimento e Responsabilidade Social da Fundação Unimed, mantenedora da Faculdade Unimed, pontua que o setor de saúde brasileiro, não só as cooperativas que nele atuam, enfrenta grandes desafios para garantir sua sustentabilidade econômico-financeira e sua capacidade assistencial.
“O cooperativismo de saúde tem buscado atacar todos os pontos nevrálgicos do setor da saúde suplementar. Nesse contexto, é fundamental que avancemos nos marcos regulatórios do setor, considerando as especificidades e potencialidades das cooperativas de saúde brasileiras”, conclui.
Com informações do Sistema Unimed.
Brasília (14/9/17) – Todos os dias, mais e mais brasileiros constatam que é possível cuidar das finanças, melhorar a vida de suas famílias e ajudar o país a crescer. Trata-se do jeito cooperativista de gerar resultados, tanto econômicos quanto sociais. E quem diz isso é o Banco Central, ao divulgar o Panorama do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC).
O documento foi disponibilizado ao público nesta terça-feira (12/9) e possui como referência as informações contábeis e cadastrais das cooperativas de crédito, repassadas em dezembro de 2016.
A publicação aponta que o número de pessoas físicas e jurídicas associadas a cooperativas de crédito é crescente, principalmente nos últimos três anos, período em que este indicador evoluiu a taxas superiores a 10% ao ano, alcançando a marca de 8,9 milhões de brasileiros.
TENDÊNCIAS
O Panorama do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC) é desenvolvido pelo Departamento de Monitoramento do Sistema Financeiro (Desig) do Banco Central. Seu objetivo é dar publicidade às informações de interesse público e contribuir para a maior transparência dos dados do Sistema Financeiro Nacional.
E uma das informações que constam do documento é que as cooperativas de crédito têm seguido a tendência de processos de incorporação. Para se ter uma ideia, só no ano passado essa estratégia de mercado ocorreu 40 vezes.
Outra tendência é o processo de alteração estatutária para o enquadramento das cooperativas em livre admissão. Esse processo depende de autorização do Banco Central e, em 2016, foram concedidas 22 autorizações.
Clique aqui para acessar o Panorama do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo.
Brasília (27/9) – Intercooperação, mais que um princípio do cooperativismo, é uma atitude praticada no dia a dia do Sistema OCB. O trabalho embasado em grandes parcerias sempre demonstrou excelentes resultados para os 13 ramos do setor. E, na tarde desta quarta-feira (27/9), um desses grandes parceiros esteve na Casa do Cooperativismo, em Brasília, reforçando todo seu empenho e expectativas de novas ações em conjunto.
Com três novos diretores em seu quadro funcional, a Embrapa segue com o pensamento focado no desenvolvimento do setor. O presidente da instituição, Maurício Lopes, acompanhado dos novos gestores, exaltou a liderança do Sistema OCB, afirmando que ela serve de exemplo para todo o país, e afirmando que a instituição cooperativista “é uma entidade que cumpre muito bem o seu papel de defender e representar o segmento”.
Maurício Lopes mencionou, ainda, que o recente processo de sucessão gerencial ocorrido na Embrapa seguiu os critérios da nova “Lei das Estatais”, garantindo aprimoramento e transparência. Os três novos diretores são:
- Lucia Gatto, que assume a Diretoria de Gestão Institucional;
- Celso Moretti, à frente da Diretoria de Pesquisa e Desenvolvimento; e
- Cleber Soares, comandando a nova Diretoria de Inovação e Tecnologia.
Lopes reforçou o grande investimento que vem sendo feito pela Embrapa no sentido de fortalecer a relação com o setor produtivo e se criar uma inteligência territorial estratégica. “Temos a expectativa de ampliar nosso trabalho com o Sistema OCB, alinhar mais os nossos esforços. Nos últimos anos, conseguimos ótimos resultados, mas ainda temos um espaço muito grande para atuarmos”, declarou.
SIMILARIDADE
O presidente do Sistema OCB, acompanhado da Diretoria Executiva, recebeu o novo corpo de diretores da Embrapa reforçando os bons resultados dessa aliança. “Acompanho de perto e sou fã do trabalho da Embrapa. É uma instituição que se parece muito com o cooperativismo: com muita gente diferente trabalhando com muito compromisso”, afirmou o dirigente. E complementou: “Tenho como meta pessoal, até o fim deste ano, fazer acontecer o Centro de Inteligência Tecnológica para o cooperativismo. E queremos fazê-lo de forma integrada com a Embrapa. Precisamos transformar nosso conhecimento em inteligência.”
Brasília (26/9/17) – Chegou a hora de definir os rumos que as cooperativas do Distrito Federal deverão tomar no ano que vem. Nesta quarta-feira (27/9), representantes do movimento cooperativista de Brasília e seu entorno se reunirão com a diretoria do Sistema OCDF para elaborar, em conjunto, o Plano de Trabalho para 2018.
Para isso, os cooperativistas tomarão como base o resultado do diagnóstico realizado pela OCDF junto as cooperativas participantes de programas de gestão, tais como o PDGC e o PAGC. A ideia, segundo o superintendente da unidade do DF, Remy Gorga Neto, é construir um caminho seguro e que possa ser trilhado pelas cooperativas, de acordo com as demandas apontadas por elas mesmas.
E é pensando assim que a presidente do Sistema OCDF, Márcia Ionne Ramos Behnke, comenta a importância da participação dos cooperativistas no evento. “Todo o nosso trabalho está sendo realizado com o propósito de alinhar as expectativas e de produzir um planejamento que contemple os objetivos e as demandas do cooperativismo do DF e é por isso que a participação das cooperativas é tão necessária”, argumenta a presidente. (Com informações do Sistema OCDF)
PROGRAME-SE
Encontro de Planejamento Participativo
Quando: 27/9
Onde: Hotel Allia – SHN Qd.05, Bloco B – Brasília/DF
Informações: (61)3345-3036 / (61) 3312-8900
Faça sua inscrição AQUI!
Brasília (6/9/17) – O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) completou no domingo, dia 3/9, 19 anos de existência. Tido como uma das maiores conquistas do movimento cooperativista brasileiro, o Sescoop integra o Sistema OCB, composto pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e pela Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop). Juntas, essas três entidades trabalham pelo desenvolvimento e fortalecimento da atividade cooperativista no Brasil.
O presidente do Conselho Nacional do Sescoop, Márcio Lopes de Freitas, fez um balanço contendo os principais números da entidade, falou ainda sobre os desafios a serem superados e sobre a importância da confiança para o cooperado brasileiro.
“É bom ressaltar que o principal capital de uma cooperativa é a sua gente, que coloca a mão na massa, que acorda cedo e vai à luta. O cooperado brasileiro é alguém que acredita no bem coletivo e que trabalha para isso... é alguém que encontra, na confiança, o combustível ideal para chegar ao fim do dia e, ao deitar a cabeça no travesseiro, ter a certeza de que fez o melhor pela cooperativa e pelo Brasil”, comenta a liderança cooperativista.
Confira a entrevista.
- Qual o papel do Sescoop no fortalecimento do cooperativismo brasileiro?
Bom, o Sescoop é e sempre será uma das maiores conquistas do movimento cooperativista brasileiro. Ele é o braço forte das cooperativas, focado na melhoria da gestão, na formação e no aperfeiçoamento profissional de colaboradores e de cooperados e, ainda, no monitoramento dessas cooperativas.
Desde sua criação, em 1998, o Sescoop tem demonstrado ser a grande ferramenta que possibilita a autogestão do cooperativismo no Brasil, já que oferece todas as condições para alavancar a evolução tanto dos processos internos quanto dos profissionais responsáveis por eles.
Com essa visão ampliada do cooperativismo, o Sescoop sai da adolescência e alcança a maturidade com uma bagagem de entregas e resultados impressionante e, junto com a OCB e a CNCoop, vai consolidando o posicionamento das cooperativas brasileiras para que sejam, de fato, reconhecidas pela sociedade por sua competitividade, integridade e capacidade de promover a felicidade não apenas de cooperados, mas de todos aqueles que, de uma forma ou de outra, faz da cooperação uma prática de vida.
- Ao longo desses 19 anos, quais as maiores conquistas do Sescoop?
Vejo que o Sescoop tem feito seu dever de casa com muita preocupação e dedicação. Ao oferecer programas e publicações voltados à capacitação de cooperados, empregados e à promoção da cultura cooperativista nas comunidades, tem disseminado os ideais do cooperativismo e, assim, mostrado o nosso jeito mais humano de fazer negócio.
Para se ter uma ideia, se a gente considerar apenas as ações de qualificação profissional, veremos que elas envolveram mais de 1,2 milhão de brasileiros. São profissionais que vão sendo absorvidos pelas cooperativas e isso enriquece o nosso movimento, já que com uma mão-de-obra mais bem preparada, os resultados sempre são melhores. É uma relação de ganha-ganha.
Acho que vale destacar também que se a gente considerar o público jovem, ou seja, crianças a partir de seis anos e adultos com até 24 anos, o Sescoop já realizou quase 800 mil atendimentos em 18 estados.
O que é importante ressaltar com esses dados é que as crianças aprendem os valores da cooperação e se tornam adultos mais preparados para produzir e consumir; e, se olharmos os mais velhos, veremos que eles têm 80% a mais de chance de conseguir um emprego seja ele na cooperativa ou em outras empresas. Esses dados fazem parte de uma pesquisa realizada pelo Senai que mostrou que os jovens com qualificação, como a que o Sescoop oferece, por exemplo, conseguem melhores empregos e com salários até 12% mais altos.
Já sob o ponto de vista da gestão e da governança, o Sescoop oferece programas que possibilitam visualizar o grau de maturidade das cooperativas, os pontos a serem corrigidos e a melhor forma de fazer isso. Cerca de duas mil cooperativas já foram diretamente beneficiadas e aumentaram seus resultados, graças à implementação de práticas da boa gestão.
E ainda temos um prêmio que valoriza e estimula a adoção dessas boas práticas. Trata-se do Prêmio Sescoop Excelência de Gestão que ocorre a cada dois anos. O objetivo dele é tornar as cooperativas mais fortes e preparadas para atender aos públicos que não param de se atualizar e demandar, cada vez mais, um compromisso com a ética.
Por último, temos as ações sociais desenvolvidas pelas cooperativas e apoiadas pelo Sescoop, por meio do maior programa de responsabilidade socioambiental do cooperativismo nacional: o Dia de Cooperar, que já beneficiou quase 1,2 milhão de brasileiros. Ou seja, temos muito a celebrar nesses 19 anos.
- Considerando o planejamento estratégico do Serviço, quais são os maiores desafios da instituição?
Temos muitos desafios ainda, é fato, mas credito que o maior de todos eles é ampliar o conhecimento da sociedade a respeito das práticas cooperativistas. Tem muita gente que consome produtos e serviços de cooperativas diariamente e nem se dá conta disso. Por isso, em breve, teremos uma grande campanha de publicidade mostrando que o cooperativismo está mais presente na rotina do brasileiro do que ele imagina.
Essa mesma campanha tem, ainda, um foco extra: o cooperado. Queremos ampliar o sentimento de pertencimento de quem produz ou presta serviços cooperativos. Somos o modelo econômico que melhor valoriza as pessoas, sem discriminação ou preconceitos. Aliás, é bom ressaltar que o principal capital de uma cooperativa é a sua gente, que coloca a mão na massa, que acorda cedo e vai à luta. O cooperado brasileiro é alguém que acredita no bem coletivo e que trabalha para isso. É alguém que encontra, na confiança, o combustível ideal para chegar ao fim do dia e, ao deitar a cabeça no travesseiro, ter a certeza de que fez o melhor pela cooperativa e pelo Brasil.
Outro item que será sempre um desafio é a qualificação da nossa gestão. Como empresas, precisamos estar conectados com o que há de melhor no mercado para nos posicionar de forma cada vez mais competitiva, com produtos e serviços que atendam às necessidades do público consumidor.
Dentro da gestão há ainda a vertente de cuidado com o cooperado, que, como ressaltei, é a razão de ser de uma cooperativa. É quem está à frente de todo o processo, seja ele produtivo ou na prestação de um serviço. Isso quer dizer a busca por uma gestão excelente significa investir, também, na qualificação profissional dessas pessoas.
- Em um momento de crise econômica, qual a importância de valores como austeridade e transparência?
A sociedade brasileira vem sofrendo, já tem um tempo, os efeitos graves de uma crise política com profundos impactos econômicos e é por isso que tenho repetido, sempre que posso, que é necessário ter confiança para continuar trabalhando e produzindo. E confiança é algo que é conquistado. Não nasce por aí, solto, sem dedicação, cuidado e atenção... especialmente às normas.
No caso do Sescoop, sem transparência e austeridade não tem ação! É simples! As cooperativas são as grandes fiscalizadoras da aplicação dos recursos que mantêm as atividades e programas do Sescoop em andamento.É por isso que, quanto mais próximas elas estiverem da gestão das organizações estaduais, mais efetivas serão essas ações.
Num cenário que envolve escassez de recursos, palavras como austeridade e transparência são essenciais para o cultivo daquilo que, na minha opinião, faz diferença no mundo de hoje: confiança. Honestidade é dever de todos aqueles que gerem o que é público. Afinal, a palavra ‘público’ não diz respeito a algo que não tem dono. É justamente o contrário: ‘público’ significa algo que pertence e serve a todos!
E, dessa forma, o Sescoop vai pavimentando o caminho do desenvolvimento sustentável das cooperativas brasileiras. Parabéns ao Sescoop e a todos aqueles que se dedicam à causa cooperativista. Se o cooperativismo vai bem, o Brasil também!