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Notícias negócios

 

Cooperativas paraenses inscrevem projetos para celebrar Dia C

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Belém (21/6/16) – A grande celebração do cooperativismo está se aproximando e as cooperativas paraenses já se cadastraram na maior campanha de voluntariado do Brasil, o Dia de Cooperar. Durante este mês, diversos projetos de cunho social serão realizados nos municípios do Estado e os resultados obtidos serão apresentados no dia 2 de julho em Parauapebas, quando se comemora o Dia Internacional do Cooperativismo.

As inscrições foram ser feitas no site da campanha. Para isso, a cooperativa precisou apresentar um projeto articulado que envolvesse benefícios para as comunidades nas quais estão inseridas, contemplando áreas como a Educação, Saúde, Responsabilidade Ambiental, Cidadania, Esporte e Lazer.  Ano passado foram mais de 2,5 milhões brasileiros beneficiados em 1078 iniciativas. No Pará, o Dia C envolveu 1.452 voluntários e 41 cooperativas em 18 municípios. No total, mais de 20mil pessoas foram beneficiadas.

Para o presidente do Sistema OCB/PA, Ernandes Raiol, o Dia C é a forma mais prática de demonstração do que é o cooperativismo. “Esta é a oportunidade de mostrarmos nossa relevância no contexto social, como um parâmetro de economia sustentável e socialmente responsável. Isso reforça uma imagem positiva e aumenta o nível de credibilidade para a atuação das cooperativas do Pará”, avalia.

O Sistema OCB/PA oferece todo o apoio para a execução dos projetos. Serão entregues materiais de divulgação da campanha como balões, bonés, camisetas, chaveiros e squeezes. A assessoria de comunicação da OCB/PA também é disponibilizada para a veiculação e visibilidade das ações das cooperativas nos seus canais de mídia internos como site, Facebook, Instagram, além do espaço externo nos jornais impressos e demais veículos a serem estimulados como mídia espontânea.

O Dia de Cooperar é uma campanha de voluntariado nacional coordenado pelo Sescoop que estimula o desenvolvimento de ações sociais. Originou-se em 2009 em Minas Gerais e, em 2014, a Unidade Nacional lançou a campanha para todo o Brasil. De acordo com o coordenador estadual da campanha, Diego Andrade, o Dia C também é levado em consideração nos processos de monitoramento das cooperativas.

“As ferramentas de análise da gestão das cooperativas, como o PAGC (Programa de Acompanhamento Gestão Cooperativista) e o PDGC (Programa de desenvolvimento da Gestão das Cooperativas) avaliam, entre diversos critérios, o nível de engajamento nas demandas sociais a partir de projetos executados, seja pontualmente ou de forma periódica. Uma boa avaliação confere destaque para as cooperativas, que também participam de premiações como o Prêmio Sescoop Excelência de Gestão”. (Fonte: Ascom Sistema OCB/PA)

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Viver Bem na Escola orienta sobre práticas educativas de prevenção

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Chapecó (21/6/16) – Noções de primeiros socorros e combate a incêndio são fundamentais em algumas situações do dia a dia, pois podem prevenir acidentes de graves proporções. Ter esse conhecimento é ainda mais importante quando se está em um local com a presença de uma ou mais crianças. Pensando nisso e na segurança dos alunos e professores das escolas de Chapecó, o Programa Viver Bem na Escola, desenvolvido pelo Instituto Unimed SC – filial Chapecó, realizou na última semana, no auditório da Secretaria de Educação, uma capacitação voltada aos professores da rede pública de ensino.

As orientações foram ministradas pela técnica em segurança do trabalho do setor de Saúde Ocupacional da Unimed Chapecó, Andreia Klein, e pela enfermeira do trabalho da Cooperativa Médica, Elisiane Rolim de Moura Vedovatto. Entre as noções de combate a incêndio, Andreia apresentou os diferentes tipos de extintores e em quais situações cada um é o mais adequado, além do modo como devem ser utilizados. “O sucesso no combate ao fogo com o uso do extintor de incêndio se dá com base em fatores, como distância, direção do vento e manuseio”, explicou Andreia.

A profissional ainda alertou quanto a importância de manter em dia a inspeção dos extintores. Segundo ela, uma vez que os aparelhos forem instalados, devem ser inspecionados periodicamente, sempre observando os seguintes itens: localização, visibilidade e obstrução, lacres, prazo de validade e ponteiro do manômetro, que deve sinalizar a cor verde para indicar que o extintor está devidamente pressurizado, ou seja, que está conservando de forma adequada a pressão da substância contida dentro do extintor.

PRIMEIROS SOCORROS COM CRIANÇAS

Como cada idade infantil apresenta características comportamentais diferentes, a enfermeira Elisiane chamou a atenção para os possíveis acidentes que podem ocorrer de acordo com cada faixa etária. Na fase pré-escolar, por exemplo, segundo a enfermeira, os acidentes mais comuns envolvem queimaduras, quedas, choque elétrico, aspiração ou ingestão de corpo estranho, entre outros.
“Por isso a importância de saber lidar em cada situação e com cada idade. No caso dos primeiros socorros, é aquele atendimento imediato e provisório prestado enquanto a criança aguarda o atendimento médico”, destacou Elisiane ao finalizar “O importante é manter o autocontrole e observar a situação antes de agir”.

Na ocasião, os professores tiveram a oportunidade de aplicar na prática alguns conceitos orientados durante o treinamento. Ilda Siqueira, coordenadora pedagógica da EBM Nova Aurora, avaliou positivamente a capacitação e acredita que esse tipo de conhecimento agrega no cuidado que os professores dedicam às crianças. “Os pais, quando deixam os alunos na escola, confiam na gente e no nosso trabalho e esperam que nós tenhamos certos posicionamentos mediante algumas situações que envolvem os filhos. Por isso, esse tipo de preparo é fundamental”, avaliou Ilda.

Ao final do curso, as escolas beneficiárias do programa em 2016 (EBM Nova Aurora, Linha Almeida e Goio-Ên) receberam um kit de primeiros socorros disponibilizado pela Unimed Chapecó, que foi entregue para cada representante.

SAIBA MAIS – O Programa Viver Bem na Escola tem por objetivo promover ações educativas para a prevenção e promoção da saúde e da qualidade de vida junto às comunidades escolares. Incentiva o desenvolvimento de habilidades, conhecimentos e fomenta uma análise crítica e reflexiva sobre os valores, condutas, condições sociais e estilos de vida. Busca fortalecer tudo que contribui para a melhoria da saúde e do desenvolvimento humano. (Fonte: Assimp da cooperativa)

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Sescoop/PE promove curso de CPA 10 na Penambucred

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Recife (21/6/16) – O Sescoop/PE ofereceu, aos colaboradores da Cooperativa de Crédito dos Servidores Públicos de Pernambuco (Pernambucred), o curso de CPA 10. Com a carga horária de 24 horas, o evento foi destinado para as pessoas possam obter um certificado de profissional de instituição que atua na prospecção ou venda de produtos relacionados a investimento. Quem ficou responsável pela instrutoria no curso foi o administrador de empresas e especialista em Finanças de mercado, Creso Rocha Júnior.

O certificado pode ser adquiro por meio de um exame. Nele, o candidato deve possuir uma pontuação com um índice de acerto igual ou superior a 70%. A aprovação é feita pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (ANBIMA). A certificação tem a validade de cinco anos. Boa parte dos colaboradores da Pernambucred que participaram do curso estava para renovar a licença.

Entre os assuntos principais para se garantir a certificação, o instrutor chamou a atenção para aplicações que podem se tornar bem populares nos próximos anos. Entre elas, e o de maior debate em sala, foi sobre as letras de crédito imobiliário, que são investimentos em renda fixa garantidos por hipoteca ou alienação de bens imobiliários e que dão aos tomadores um tipo de crédito em valor nominal. “A forma de investimento está sendo atualizada com frequência. As letras de crédito imobiliário, por serem consideradas de caráter facilitado, podem ser a principal forma de investimento do brasileiro em pouco tempo”, vislumbrou o instrutor do curso.

De todos os assuntos, os tipos variados de investimento foi o ponto de maior atenção do diretor administrativo da Pernambucred, Marcos Jair. Fazendo o curso para renovar a certificação que já possui, para ele, saber de novos produtos podem ajudar a cooperativa na ampliação dos negócios. “São assuntos bem interessantes. Algumas das coisas faladas na sala já possuímos, outros estamos estudando. Cursos, como este oferecido pelo Sescoop/PE, nos ajudam a sempre ficar atualizados e preparados para esse mercado de trabalho tão amplo, como o cooperativismo de crédito”, afirmou o diretor. (Fonte: Assimp Sistema OCB/PE)

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Agência Nacional de Transportes Terrestres lança o Portal Monitriip

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Brasília (20/6/16) – A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) comunica o lançamento do Portal Monitriip, um espaço eletrônico para empresas fornecedoras de sistemas de monitoramento e empresas de transporte rodoviário interestadual e internacional de passageiros. O Portal Monitriip permite o cadastro dos fornecedores, que deverão efetuar os testes de verificação de requisitos em ambiente de homologação. Somente serão cadastrados para o Monitriip aqueles cujas aplicações cumprirem todos os requisitos de formato, performance, comunicação e integridade dos dados.

Já as transportadoras, poderão consultar no portal os fornecedores e aplicações cadastrados, vincular as soluções escolhidas para o monitoramento dos seus serviços de transporte e acompanhar o envio dos dados, de acordo com suas obrigações contratuais ou regulamentares. A Agência pretende realizar, no mês de julho, um evento para a divulgação dos fornecedores cadastrados, facilitando o contato com as transportadoras.

MONITRIIP – O sistema consiste na instalação, em todos os veículos da frota, de soluções de monitoramento que farão a transmissão dos dados da prestação dos serviços de transporte para a ANTT. Também faz parte do Monitriip a emissão de bilhetes de passagem para os serviços regulares. Dessa forma, a Agência possuirá uma ferramenta de acompanhamento das viagens realizadas sob sua autorização ou permissão e, especificamente para o transporte regular de passageiros, das tarifas praticadas e do cumprimento do esquema operacional dos serviços.

A iniciativa representa um grande avanço na gestão do transporte de passageiros, pois permitirá acompanhar, de maneira mais eficiente, a execução e qualidade dos serviços e aperfeiçoar a ação fiscalizatória da ANTT, otimizando recursos humanos e financeiros.

As notícias e informações sobre o projeto de Monitoramento do Transporte Rodoviário Interestadual e Internacional de Passageiros são divulgadas no sítio eletrônico da ANTT e no endereço Passageiros – Transporte de Passageiros – MONITRIIP. (Fonte: Assimp ANTT)

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Sescoop/SC promove Workshop Plano de Melhorias do PDGC

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Florianópolis (20/6/16) – O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo de Santa Catarina (Sescoop/SC) promove hoje e amanhã, em Florianópolis, o workshop “Planos de melhorias do Programa de Desenvolvimento da Gestão da Cooperativa (PDGC)”. A gerente de desenvolvimento da gestão das cooperativas do Sescoop Nacional, Susan Miyashita Vilela, fez a abertura do evento, que conta com a participação de 30 representantes de cooperativas que já aderiram ao programa.

Segundo ela, as cooperativas catarinenses têm grande representatividade dentro do PDGC no Brasil e na Região Sul. O Sescoop/SC foi uma das primeiras unidades estaduais a aderir ao programa. “O Sistema OCB disponibilizou o programa em 2013 e hoje vemos um grande crescimento das cooperativas que estão buscando melhorias nas suas práticas de gestão. Por conta da crise, muitas cooperativas acordaram agora para a necessidade. As cooperativas que já estavam no PDGC estão um passo à frente, porque já têm o seu ambiente interno diagnosticado. Então, para um cenário de mudança, elas são muito mais ágeis”, afirma.

Destinada exclusivamente para cooperativas aderentes ao programa, o workshop tem como foco rever índices e indicadores de desempenho dos critérios do PDGC, propor melhorias e analisar os relatórios avaliação. As atividades são conduzidas pela engenheira e especialista no modelo de Excelência de Gestão (MEG) e da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ), Luciana Santos Lima. O workshop do PDGC também ocorre em Chapecó nos dias 23 e 24 de junho. (Fonte: Assimp Sescoop/SC)

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Sescoop/PE realiza curso de gestão de pessoas

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Recife (20/6/16) – Ocorreu na última sexta-feira (17/6), no auditório do Sistema OCB/PE, na capital pernambucana, o curso de Gestão de Pessoas, direcionado a cooperados funcionários de cooperativas. O curso teve carga horária de oito horas e abordou temas como captação e seleção de talentos, administração de conflitos, motivação, competências profissionais, valores e ética profissional, entre outros. O objetivo foi criar condições para o desenvolvimento das equipes com foco na gestão do conhecimento e de competências.

Para a gerente financeira da Cooperativa dos Profissionais de Saúde do Nordeste (Coopsaúde), Adriana Francisca, a avaliação do curso foi positiva. “A formação é ótima, estou ampliando meus conhecimentos e aprendendo como lidar com a entrevista de candidatos para reconhecer um entrevistado que esteja buscando, ao mesmo tempo, a realização financeira e também profissional”, afirmou.

A cooperada da Coperata, Tereza Moreira, acredita que o valor dos conhecimentos repassados por um instrutor faz a diferença. “Sempre dou valor a palestras como essa porque o material intelectual das pessoas, adquirido em anos de aperfeiçoamento, você não encontra nos livros. Vou me enriquecer com o conhecimento desse professor, que estudou, sintetizou o conteúdo, e está me entregando nesta oportunidade”, afirmou.  O curso faz parte do Projeto Motivar e foi conduzido pelo instrutor Gustavo Boudoux. (Fonte: Assimp Sistema OCB/PE)

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Presidentes de cooperativas e de unidades estaduais ampliam conhecimento sobre estratégias de negócio

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Capacitação é promovida pelo Sescoop/PR e comprova a importância do alinhamento entre eventos como esse e o planejamento estratégico das instituições cooperativistas


Curitiba (20/6/16) – Começou hoje em Curitiba, o Programa de Desenvolvimento de Presidentes, que conta com a participação de 34 dirigentes de cooperativas do estado do Paraná e de organizações estaduais, além do superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile. O evento, que prosseguirá até sexta-feira (24/6), e tem como foco a liderança estratégica, é promovido pelo Sescoop/PR, em parceria com o Sebrae/PR. O curso é ministrado por professores da Universidade de Babson, instituição norte-americana referência internacional em educação voltada a negócios e empreendimentos.

O Programa de Desenvolvimento foi aberto pelo presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, que ressaltou a importância de eventos de aprimoramento direcionados aos dirigentes do cooperativismo. “A função de um presidente é liderar um grande projeto e, para isso, não podemos improvisar: precisamos estar preparados e ter condições efetivas de liderança”, afirmou.

“Para aprimorar os líderes do cooperativismo paranaense fomos em busca de uma universidade que é considerada uma das melhores do mundo em educação para negócios”, enfatizou. O dirigente também fez uma explanação sobre o PRC 100 (Paraná Cooperativo 100), o planejamento estratégico para o cooperativismo do Paraná.

RESPONSABILIDADE – O dirigente da Ocepar explicou que o curso da Babson voltado aos presidentes faz parte de uma estratégia de desenvolvimento do cooperativismo do Paraná. “Atualmente, 14 cooperativas paranaenses possuem faturamento anual superior a R$ 1 bilhão e, em mais de 100 municípios do estado as cooperativas são os maiores empreendimentos e os principais geradores de empregos e impostos. Percebam a responsabilidade que temos na gestão dos empreendimentos cooperativos”, observou Ricken.

O presidente agradeceu ao Sebrae/PR pela parceria e destacou a presença do superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, e dos presidentes das organizações estaduais: João Nicédio Alves Nogueira (CE), Onofre Cesário de Souza Filho (MT) e Petrucio Magalhães Júnior (OCB/AM).

“Esse programa especial para presidentes foi discutido na nossa reunião de diretoria da OCB, na qual sou representante da Região Sul. O objetivo é que possamos, de acordo com a avaliação dos participantes do curso, sugeri-lo para outros estados e até mesmo para a própria OCB. Teremos certamente uma semana de muita aprendizagem e conhecimento”, concluiu. Também acompanharam a abertura do evento, os superintendentes do Sescoop/PR e da Ocepar, respectivamente, Leonardo Boesche e Robson Mafioletti.

OCB – O superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, que participa do curso ao longo desta semana, explica que, além da expectativa de aprendizado sobre liderança sustentável, é fundamental ampliar o olhar sobre as possibilidades de negócio e, assim, tornar o cooperativismo uma referência, ainda maior, no que diz respeito a resultados não só econômicos, mas sociais. Nobile reforçou, ainda, a importância de ações de capacitação vinculadas aos objetivos do planejamento estratégico das organizações estaduais do Sistema OCB.

“Um excelente exemplo foi o que vimos hoje durante a abertura do curso: o presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, explanou sobre a conexão do Paraná Cooperativo 100 (PRC 100), plano estratégico que tem como meta elevar a movimentação do cooperativismo paranaense para R$ 100 bilhões, nos próximos cinco anos, com o conteúdo do curso que estamos tendo”, comenta o superintendente. Nobile ressaltou que o presidente explicou a necessidade de os dirigentes das cooperativas do Paraná estarem preparados para contribuírem com o objetivo do PCR 100 bilhões até 2020.

SEBRAE/PR – Na opinião da coordenadora da Unidade de Ambiente de Negócios Liderança e Educação Empreendedora do Sebrae/PR, Rosângela Angonese, a parceria com o Sescoop/PR tem sido positiva e um curso como o ministrado pelos professores da Babson pode ter impacto muito favorável à gestão de empreendimentos que tanto representam para o Paraná em empregos e desenvolvimento. “Espero que essa semana de aprendizagem traga insights e informações importantes a todos, auxiliando os líderes para que as cooperativas possam obter ainda mais resultados e, por consequência, maiores benefícios a toda a sociedade”, afirmou.

QUESTIONAMENTOS - A diretora de educação de negócios da Universidade de Babson, Alecia Gisela Lókpes, enfatizou a necessidade de pensarmos sobre o que somos e o que buscamos para o cooperativismo. Ela ressaltou também o quão importante é agir e que a liderança não acontece apenas por atitudes individuais. “Sem ação, nada acontece. Somente com ações é que podemos mudar o mundo. Porém, um ponto importante é que não se trata de uma ação solitária, mas precisamos nos comunicar, ter uma conexão e dividir ações e atitudes”, disse.

“Milhares de pessoas dependem das decisões dos líderes. Por isso é importante que façamos perguntas essenciais: O que pensamos sobre nós? O que o sucesso significa para nós? O que consideramos habilidades em um líder? Como cooperamos e de que forma geramos confiança? Para isso estaremos aqui, juntos, tentando descobrir nessa semana de estudos”, conclui. (Fonte: Assessoria de Imprensa do Sistema Ocepar)

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PDGC é ferramenta para a excelência no cooperativismo

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Cuiabá (20/6/16) – O Programa de Desenvolvimento da Gestão de Cooperativas (PDGC) é uma realidade em diversas cooperativas do Brasil e vem fazendo a diferença em muitas delas. As mudanças ocorrem com a adoção de boas práticas de gestão e de governança nas cooperativas e os resultados são visíveis na melhoria da renda. Além disse, o programa é porta de entrada para o Prêmio Sescoop Excelência de Gestão, realizado de dois em dois anos, sendo que o próximo acontecerá em 2017.

“Observamos neste evento promovido pela OCB de Mato Grosso uma grande diversidade de ramos participando do Workshop PDGC, e isso demonstra o trabalho bem amplo que vem sendo realizado pela Organização junto às cooperativas”, disse Luciana Santos Lima, da Fundação Nacional da Qualidade e facilitadora do Workshop, realizado no dia 16 de junho. “Esse Workshop teve como objetivo a apresentação do Programa e o nível de maturidade ‘Primeiros Passos’, e quanto maior o número de cooperativas entendendo o processo, melhor”, ressaltou.

Participaram do Workshop representantes de 21cooperativas, dos ramos: Mineral, Saúde, Trabalho, Agropecuário, Crédito, Educacional e do Transporte. “O Sistema OCB/MT faz um trabalho com as cooperativas de sensibilização e capacitação de seus dirigentes e funcionários através de Workshop e outras ações. Nossa proposta é apresentar o PDGC como ferramenta importante para o desenvolvimento da autogestão e governança das cooperativas, com a adesão cada dia maior ao Programa”, disse Analista de Monitoramento do Sistema OCB/MT, Georgeana Caldas Siles.   

O superintendente do Sistema OCB/MT, Adair Mazzotti, ressaltou que o Sistema e as cooperativas acreditam no formato do PDGC e investem nesse modelo. “Acreditamos tanto que Mato Grosso foi destaque no último Prêmio Sescoop Excelência de Gestão, onde teve a maior participação proporcional, com 3,1% das cooperativas premiadas, e a segunda classificação, proporcional, foi o estado do Espirito Santo com 2,2%. Em 2017 queremos ter uma presença ainda maior”.

Para o presidente o Sistema OCB/MT, Onofre Cezário de Souza Filho, “o investimento em conhecimento sempre será a melhor forma de dar sustentabilidade e rentabilidade às cooperativas e consequentemente uma melhor renda aos cooperados”. Ele disse aos representantes das cooperativas que participaram do Workshop do PDGC, que “o I.COOP - Faculdade do Cooperativismo - vai dar um suporte ainda maior na formação da nossa gente, com uma educação especializada em nosso negócio”.  

O PDGC tem sua Metodologia pautada no Modelo de Excelência de Gestão (MEG) da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ), que é um modelo referencial, utilizado para promover a melhoria da qualidade da gestão e aumento da competitividade nas organizações, conduzindo-as pelo Caminho da Excelência. (Fonte: Assimp Sistema OCB/MT)

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Parceria entre Brasil e Alemanha deve impulsionar cooperativas agropecuárias

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Diagnóstico apresentado hoje sugere uma série de iniciativas a serem desenvolvidas por grupos de trabalho nas áreas de RH, estratégias e intercooperação técnica

Brasília (17/6/16) – Representantes da Confederação Alemã das Cooperativas (DGRV) e da Academia das Cooperativas Alemãs (ADG) se reuniram hoje, em Brasília, com o superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, e com a gerente geral Tânia Zanella (OCB), com o objetivo de apresentar o resultado do diagnóstico feito nos últimos dias nos estados do Paraná, São Paulo e Espírito Santo, a partir de em vistas realizadas em cooperativas agropecuárias.

Os superintendentes destas três unidades estaduais visitadas, além do presidente do Sistema Ocergs, Vergílio Perius, participaram da reunião, realizada na sede da Organização das Cooperativas Brasileiras. Da reunião, participaram, ainda, representantes do Ministério da Agricultura da Alemanha e da Embaixada alemã.

A visita técnica da missão alemã é uma das etapas de projeto-piloto a ser desenvolvido em parceria com as organizações estaduais e cooperativas agropecuárias brasileiras, a exemplo do que já ocorre, com sucesso, no estado do Rio de Grande do Sul.

A parceria técnica entre DGRV e OCB prevê um diagnóstico das cooperativas brasileiras e o apoio alemão, focado em áreas como gestão, produtividade e negócios. Em princípio, três estados foram validados pela Diretoria da OCB para participar do projeto-piloto: São Paulo, Espírito Santo e Paraná. A Confederação Alemã possui vasta experiência no auxílio do desenvolvimento cooperativista de diversos países do mundo.

Dentre as impressões apresentadas estão, por exemplo, a necessidade de intercooperação entre as unidades avaliadas no projeto-piloto, com o intuito de trocar experiências para problemas e desafios comuns, já que cada estado possui soluções e alternativas importantes e que podem gerar uma padronização em processos de gestão e de produção, por exemplo.

Desta forma, os representantes da DGRV e da ADG propuseram os próximos passos do projeto-piloto, baseado em atividades a serem desenvolvidas por três grupos de trabalho até meados de 2017. Os GTs (listados abaixo) serão compostos, incialmente, por representantes da DGRV, da unidade nacional e dos estados do Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo e Espírito Santo, mas eventualmente, demandarão o apoio de outras áreas tanto da unidade nacional quanto de outras organizações estaduais. 

- GT de Desenvolvimento de Recursos Humanos – A proposta é desenvolver um diagnóstico dos processos gerenciais para identificar as oportunidades de melhorias. Para isso, uma ferramenta que deverá ser utilizada é o PDGC. Além disso, a intenção é promover uma apropriação do conteúdo de programas de gestão e governança por técnicos de unidades estaduais e das cooperativas agropecuárias. Uma série de eventos deverá ser realizada a fim de estabelecer diretrizes de qualidade e padrões mínimos para capacitações.

- GT Consultoria Estratégica – Fomentará a troca de dados, por meio do software GDA, entre unidades estaduais do RS, PR, SP, ES, MS e GO. O GT também contará com eventos de capacitação de auditores internos baseada em riscos, assistência e planejamento estratégico.

- GT Intercooperação Técnica e de Negócios – se encarregará de realizar um seminário internacional, no Rio Grande do Sul, em novembro, com o objetivo de estimular a troca de experiências, intercooperação e fusões. A proposta inicial é a apresentação de casos de sucesso, seguida por rodadas de negócios que envolvam Brasil, Alemanha e Argentina. 
 
AVALIAÇÃO – Segundo a DGRV, em julho do ano que vem, uma nova reunião de avaliação será realizada com a intenção de definir a renovação, por três anos, da cooperação técnica.

EXCELÊNCIA – Para Renato Nobile, o apoio de um movimento cooperativista consagrado pela excelência, como é o caso do modelo alemão, é de grande valia para a ampliação da competitividade das cooperativas do Brasil.

“É com muita satisfação que celebramos esta parceria técnica. Não temos dúvidas de que o diagnóstico feito pela DGRV bem como o suporte qualificado impulsionarão o negócio cooperativismo no Brasil, tornando a rotina operacional e a gestão das cooperativas agropecuárias ainda mais profissionalizada e ampliando o leque de projetos já desenvolvidos pelas instituições”, avalia o superintendente.

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Mapa e Apex-Brasil querem ampliar comércio com o mercado global

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Brasília (17/6/2016) – O ministro Blairo Maggi (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) autorizou esta semana a publicação do acordo de cooperação técnica com a Agência de Promoção de Exportações do Brasil (Apex-Brasil) para o desenvolvimento de uma estratégia de ampliação do comércio de alimentos e produtos agropecuários brasileiros no mercado mundial. O acordo prevê três eixos de atuação: eventos de promoção comercial e imagem; atração de investimentos; e inteligência comercial.

Segundo o secretário substituto de Relações Internacionais do Agronegócio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Odilson Luiz Ribeiro e Silva, a duração do acordo é de dois anos e os recursos envolvidos chegam a R$ 12 milhões. Do total, o Ministério da Agricultura contribui com 30% (até R$ 3,6 milhões) e a Apex-Brasil cobre 70% (até R$ 8,4 milhões). A cooperação, assinalou Odilson, se insere na política de promoção comercial internacional do Mapa.

Hoje, o comércio mundial do agronegócio movimenta US$ 1,17 trilhão. Em 2015, a participação do Brasil nesse mercado foi de US$ 82,63 bilhões, o equivalente 7,04%. “Queremos chegar a 10% desse comércio em 2018, o que atualmente representaria US$ 117 bilhões”, ressaltou o secretário. “O acordo com a Apex-Brasil faz parte do esforço do Mapa para aumentar a presença do nosso agronegócio no cenário internacional.”

Entre as ações de promoção comercial e imagem, o acordo prevê missões empresariais, encontros com compradores no Brasil, seminários, elaboração de material promocional do agronegócio e contatos com formadores de opinião.

Para atrair recursos internacionais ao agronegócio brasileiro, serão desenvolvidos bancos de dados de investidores estrangeiros e oportunidades no Brasil, serviço de relacionamento com o investidor e um portfólio de projetos de investimentos no agronegócio brasileiro.

O acordo também contempla a área de inteligência comercial, para a qual prevê a realização de estudos para subsidiar, com informações de mercado, os setores envolvidos nas demais ações do acordo de cooperação técnica.

Os mercados de destino e setores estratégicos para as ações do acordo serão definidos com base nas informações de inteligência comercial e nas prioridades do setor produtivo brasileiro. (Fonte: Assimp do Mapa)

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Cooperativas irão contratar jovens em vulnerabilidade social

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Belém (17/6/16) – O simples ato de falar em público era um enorme desafio para José Lobato, de 22 anos. Lembranças do passado lhe machucavam como verdadeiras feridas abertas. Cabisbaixo, ele se isolava completamente e não conversava com seus amigos da escola, o que não o protegia de sofrer diversas agressões por alguns deles. Na adolescência, José sofreu momentos de abuso sexual. Terríveis cenas de violência não lhe saíam da memória. “Eu era um menino introvertido, vivia isolado. Minha mamãe tentava conversar comigo, mas eu só queria me trancar no quarto. Até que conheci o Programa ViraVida”.
 
O jovem do interior de Muaná se mudou para Belém e foi selecionado pela inciativa do Conselho Nacional do Serviço Social da Indústria (SESI) que resgata jovens em situação de vulnerabilidade para torná-los agentes de desenvolvimento do país. O Programa ViraVida é desenvolvido através de ações socioeducativas que visam a recuperação dos direitos fundamentais dos beneficiados, incluindo educação básica, atendimento psicossocial, formação profissionalizante, noções de autogestão, empreendedorismo e cooperativismo, assim como encaminhamento ao mundo de trabalho. 

A iniciativa, desenvolvida desde 2008, combate a violação de direitos de crianças e adolescentes com idade entre os 15 e 21 anos. Para José, o projeto significou uma verdadeira transformação. “Eu não acreditava em mim, me sentia um ninguém, achava que não era capaz de nada. Os profissionais que fazem parte do projeto me ajudaram bastante a superar esses constrangimentos. Eles me ensinaram que quando queremos, somos capazes sim. Eu sou capaz de esquecer o passado e pensar no futuro. Posso mostrar para essas pessoas que me machucaram que eu consigo ir além do que eu sonho. Conquistei o espaço dentro de uma empresa muito conhecida. Uma empresa que reconhece o meu potencial e minhas qualidades. Estou demonstrando o meu melhor. Descobri que sou capaz de fazer muita coisa. Agora não quero parar. Estou fazendo curso para design de moda e pretendo fazer um curso superior nessa área.  Não existe mais o José triste, cabisbaixo e fechado. Ele morreu. Um novo José nasceu depois que entrou no ViraVida”, completa o aluno.

O programa possui uma metodologia própria de trabalho. Uma equipe multiprofissional acompanha os jovens desde o início até a inserção deles no mercado de trabalho. São psicólogos, assistentes sociais, técnicos de empregabilidade, pedagogos, professores de artes, que trabalham dinâmica de grupo e oralidade.

Ainda se faz a Educação continuada, com aulas de reforço sobre matérias como Matemática, Português e Informática Básica. “São trabalhadas questões afetivas. Muitos jovens tem a falta da convivência com a família, problemas com a comunidade. Trabalhamos as competências profissionais, humanas e sociais, além do resgate da autoestima”, afirma Flávia Monteiro, coordenadora operacional do programa.

São considerados jovens em condição de vulnerabilidade social os que passam por situações de trabalho infantil, meninos e meninas vítimas de violência sexual, abuso e exploração, jovens que moram em situações de alto risco, sujeitos à criminalidade, vítimas de violência doméstica, negligência, maus tratos, jovens em situação de acolhimento que foram tirados do convívio da família.

Em dados nacionais, mais de 5,8 mil jovens foram matriculados no projeto ViraVida. Atualmente, o programa é desenvolvido em 18 estados, abrangendo 26 cidades. Em Belém, 400 jovens já foram atendidos, com uma média de apenas 15% de evasão. Destes, 335 foram certificados e concluíram os 12 meses de preparação. No total, 184 foram inseridos no mercado. Ingrid Bélit foi um deles. Ela fez os cursos de Operador de caixa, Recepcionista, Vendedor e Auxiliar administrativo.

“Uma das principais lições que aprendi até hoje é que, apesar de tudo, devemos sempre seguir em frente. Eu era uma pessoa muito fechada, não conversava, não falava. O convívio com as pessoas do projeto me ensinou a como me expressar e expor meus sentimentos. Eles me ensinaram a seguir em frente e jamais desistir dos meus sonhos. Hoje, trabalho na Secretaria de Esporte e Lazer (Seel) e pretendo fazer faculdade na área de administração e em língua portuguesa”.

COOPERATIVAS – O programa ViraVida conta com a parceria da unidade nacional do Sescoop e suas organizações estaduais. Ano passado, o SESI-PA assinou acordo de cooperação técnica com o Sistema OCB-PA para a ministração de módulos sobre o cooperativismo. A partir de 2017, a parceria entra em uma nova fase. A OCB-PA também irá participar do processo de inclusão econômica com a integração do Programa Aprendiz Cooperativo. “Ano que vem, vamos trabalhar para que as cooperativas selecionem um jovem em período de reabilitação para atuar dentro da própria cooperativa. A intenção é que ela possa dar oportunidade para estes jovens entrarem no Aprendiz Cooperativo e se aprofundarem no conhecimento sobre o cooperativismo, gerando também emprego e renda. Algumas empresas demonstram preconceito em contratar uma mão de obra com esse perfil, mas as cooperativas, como forma de economia responsável e de preocupação com o desenvolvimento socialmente sustentável, devem se engajar nesta ação. É um público que mais necessita e que precisa ser valorizado. A OCB-PA tem orgulho de fazer parte deste processo com a nossa turma de aprendizes. Vai ser uma integração de muito sucesso, afinal, um programa complementa o outro. O VIRAVIDA faz esse resgate social e o Aprendiz dá a oportunidade de mercado”, afirma o superintendente do Sistema OCB-PA, Júnior Serra. (Fonte: Assimp Sistema OCB/PA)

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ARTIGO: Leo Trombka

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FGCoop garante estabilidade ao Sistema Nacional de Crédito Cooperativo

*por Leo Trombka
 
Ao completar o primeiro biênio, as instituições formadoras do Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop) possuem motivos para comemorar. Destinado a cobertura de depósitos, o fundo nunca precisou ser usado e alcançou em 2015 um patrimônio social acumulado de R$ 376 milhões, o que demonstra a solidez do sistema cooperativo de crédito. Mensalmente, 857 cooperativas e bancos cooperativos contribuem com o FGCoop e o valor total de contribuição ultrapassa R$ 10,8 milhões.
 
Sua criação é um marco estratégico para o fortalecimento de todo o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC), ao permitir, na prática, que todos os correntistas e associados fiquem garantidos por um fundo único de proteção dos depósitos e investimentos contra as instituições associadas, nos casos decretados pelo Banco Central de intervenção ou de liquidação extrajudicial. A garantia é de até R$ 250 mil, por CPF ou por CNPJ, o que equivale à mesma proteção oferecida pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC) aos bancos comerciais.
 
Para que se tenha a exata dimensão de sua importância, o volume total de depósitos realizados por pessoas físicas e jurídicas nos bancos cooperativos e nas cooperativas de crédito brasileiras em 2015 foi de R$ 83,6 bilhões.
 
Apostando na transparência, o fundo aperfeiçoou seu modelo de monitoramento das cooperativas associadas com a produção de relatórios trimestrais sobre o grau de risco de descontinuidade das singulares associadas, apresentado e acompanhado pelo Conselho de Administração a cada reunião bimestral. Além disso, passou a publicar relatórios trimestrais sobre o SNCC e o boletim mensal com dados do segmento e do Fundo, garantindo acesso à informação a todos.

Urge agora, como um dos temas cruciais da sofisticação do marco regulamentar do cooperativismo financeiro, a necessidade de ampliação do escopo da auditoria através das chamadas entidades de auditoria cooperativa (EAC), que devem caminhar ao lado e em íntima relação com o FGCoop, para o aprimoramento do modelo vigente, buscando racionalização, segurança, especialização e, também, maior independência no âmbito da inspeção direta mantendo-se a faculdade de contratar das EACs (ex. CNAC) os serviços de auditoria externa.
 
Nossa expectativa para o futuro é bastante positiva. Acreditamos que o FGCoop favorecerá o crescimento e a consolidação do cooperativismo financeiro, passando por exemplo, a contratar operações de assistência e de suporte financeiro, incluindo operações de liquidez com as instituições associadas, diretamente ou por intermédio de central ou confederação.
 
Por fim, esperamos também que o FGCoop sirva de referência, exemplo e inspiração para que outras soluções nacionais sejam construídas conjuntamente pelo segmento para o atendimento das necessidades e anseios de seus cooperados e o desenvolvimento sustentável do SNCC, sempre visando maior participação das cooperativas no mercado financeiro, a segurança das operações e a redução de custos para todo segmento.


 
*Leo Trombka é presidente do Conselho de Administração da UNICRED Brasil, vice-presidente do Conselho de Administração do FGCoop e coordenador nacional do CECO.

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Parceria entre OCB e DGRV fortalece cooperativismo de crédito brasileiro

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Foco da cooperação técnica são os estados das regiões Norte e Nordeste do país

Brasília (16/6/16) – Representantes de cooperativas de crédito de oito estados das regiões Norte e Nordeste foram capacitados, ao longo do mês de maio, pela Confederação Alemã de Cooperativas (DGRV). O trabalho faz parte de um acordo de cooperação técnica celebrado com a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). Os estados contemplados com a iniciativa são os nortistas Acre, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins e, os nordestinos, Bahia e Paraíba. A capacitação, em cada estado, cujo tema foi Concessão e Recuperação de Crédito e as Oportunidades no atual cenário, durou 16h.

O Projeto OCB/DGRV objetiva apoiar o fortalecimento e o desenvolvimento de cooperativas de crédito regiões Norte e Nordeste do país, por meio de eventos de capacitação, alicerçados na melhoria da gestão e da governança no setor. As atividades do projeto contam, ainda, com o apoio das unidades estaduais da OCB e das cooperativas centrais de crédito.

TEMA – O diretor de projeto da DGRV no Brasil, Matthias Knoch, explicou que, no ano passado, o tema abordado foi Governança – do papel à prática e, ainda, o motivo da escolha do tema para 2016. “E, agora, a justificativa para a escolha do tema foi de que após muitos anos de estabilidade econômica, que permitiam um certo grau de conforto e certezas no ambiente financeiro, o Brasil voltou a conviver com situações de maior risco e de instabilidade política e econômica, afetando fortemente a vida de toda a sociedade e impactando negativamente em vários setores”, enfatiza Matthias.

Diante disso, segundo o diretor do projeto, constatou-se uma acentuada alteração nos indicadores econômicos do país e, portanto, no comportamento financeiro e, finalmente, na estrutura social dos brasileiros. “Tais situações tendem a refletir em aumento da falta de capacidade de pagamento de suas obrigações financeiras e, ao mesmo tempo, em uma maior procura por crédito, gerando desta forma, vetores de pressão sobre as instituições financeiras em meio a um ambiente de maior riscos e incertezas”, analisa.

COOPERATIVISMO – Na visão da gerente técnica e econômica da OCB, Clara Maffia, para que o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo permaneça em contínua expansão no Sistema Financeiro Nacional, além do crescimento da base de associados, especialmente pessoas jurídicas, as cooperativas devem estar preparadas.

“Elas devem mensurar adequadamente os riscos, mapear as probabilidades, reduzir as exposições às perdas dentro desse novo ambiente de incertezas, de tal sorte que não fiquem estagnadas a ponto de diminuir bruscamente suas operações de crédito, esperando que o ambiente melhore, perdendo espaço e oportunidades”, defende a gerente.

Segundo Clara Maffia, tudo isso é necessário às cooperativas, para que tenham condições adequadas de mitigar possíveis perdas melhorando a qualidade, a eficiência e a capacidade de avaliação, concessão e recuperação de crédito, além de aproveitar possíveis oportunidades de negócios.

METODOLOGIA – O especialista em cooperativas de crédito, Sílvio Giusti, é o responsável pela metodologia da capacitação. Ele informa que o conteúdo e formato do curso foram construídos para atingir objetivos estratégicos, onde os participantes conseguissem ter acesso a informações da macroeconomia e pudessem interpretar e vincular os impactos dessas informações com o ambiente da cooperativa e seus sócios.

“Isso permite uma maior capacidade de compreensão sobre os indicadores financeiros e socioeconômicos, de tal sorte, que tenham melhores condições de enxergar, de forma antecipada, algum reflexo na economia local, ou de alguma atividade específica onde atuam os associados, e reposicionar o processo de concessão de crédito com base nas tendências e situações de mercado e cenário”, explica o especialista.

SUBSÍDIOS À TOMADA DE DECISÃO – A programação se deu por meio da contextualização e avaliação de cenários e, ainda, do debate de estratégias para a melhor condução das tomadas de decisões, pertinentes à carteira de crédito e consequentemente, aos resultados da cooperativa. “Também enfocamos bastante sobre a análise de risco e a concessão de crédito, enfatizando a importância da área de crédito, o papel do cadastro, de dados & informações, sobre o crédito sustentável, política de crédito, gestão de risco, desburocratização, mitigação de perdas e orientação ao ‘crédito solução’”, comentou Silvio Giusti.

Os cooperativistas também tiveram a oportunidade de debater, ainda, sobre gestão preventiva de inadimplência, educação financeira, monitoramento e acompanhamento, qualificação do pessoal, ciclo da concessão de crédito até a recuperação, sinais de alerta e créditos problemáticos, estratégias preventivas e de gestão de cobrança, assim como, as possíveis oportunidades de negócios das cooperativas em função do atual cenário financeiro.

PERFIL DOS PARTICIPANTES – Foram mais de 120 horas, distribuídas em oito estados, atingindo cerca de 250 participantes, composto pelos seguintes perfis: técnicos 50%, executivos 38%, presidentes 6%, conselheiros de administração 4% e, conselheiros fiscais, 2%.

AVALIAÇÃO – Conforme o público participante, a avaliação geral do evento, atingiu 52% de forma excelente; sendo que a ampliação de conhecimento, atingiu 55% de forma excelente; a ampliação de compreensão, atingiu 50% de forma excelente; a ampliação de aplicação, atingiu 45% de forma excelente e a utilidade do conteúdo do evento, atingiu 56% de forma excelente.

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Sistema OCB/ES lança Certificação de Regularidade Técnica – Ciclo 2016

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Vitória (15/6/16) – O Sistema OCB/ES lançou, em 20/5, a Certificação de Regularidade Técnica – Ciclo 2016. O evento contou com a participação de cerca de 120 pessoas, dentre elas presidentes, dirigentes, executivos e gerentes das cooperativas capixabas. A certificação tem por objetivo assessorar às cooperativas registradas no cumprimento às exigências legais e normativas dos órgãos federais, estaduais e municipais, bem como dos Princípios e Diretrizes do Cooperativismo e do Sistema OCB/ES.

Ela abrange todas as cooperativas registradas no Sistema OCB/ES e é fundamental não só para o assessoramento às cooperativas registradas; como também na uniformização de procedimentos operacionais, visando a Certificação de Regularidade Técnica das Cooperativas; o monitoramento e autogestão previstos na Medida Provisória 1.715 de 03/09/98, sobre a criação do Sescoop, e no programa de diretrizes do Sistema OCB; além do fortalecimento do Sistema Cooperativista através da segurança da transparência dos procedimentos administrativos para cooperados, colaboradores e clientes das Cooperativas Capixabas.

O Lançamento começou com abertura feita em conjunto pelo presidente do Sistema OCB/ES, Esthério Sebastião Colnago, e pelo superintendente, Carlos André Santos de Oliveira. O evento que ocorreu durante toda a manhã, teve palestras de quatro profissionais e em seguida a turma foi separada em duas: aquelas que se adequavam ao Instrumento de Acompanhamento da Gestão Cooperativista e aquelas que se adequavam ao Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas. Continue lendo esta matéria...

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ENTREVISTA DA SEMANA: Bento Venturim

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Bento Venturim assume presidência do FGCoop e trabalhará pelo fortalecimento da imagem do Fundo
 
Brasília (15/6/16) – A cerimônia de posse do novo presidente do Conselho de Administração do Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop), Bento Venturim, presidente do Sicoob ES, ocorreu nesta terça-feira (14/6), em Brasília. Seu mandato segue até 2019. Leo Aírton Trombka, representante do Sistema Unicred, é o vice-presidente do colegiado. Para Venturim, a ação que dará o tom de sua gestão será o reforço da imagem do Fundo como ferramenta de credibilidade para as cooperativas de crédito. “Manteremos o FGCoop como instrumento de reforço da confiabilidade na solidez do segmento”, afirma o novo presidente. O Fundo, destaca, promove segurança para que o número de associados cresça. Para ele, ao mesmo tempo, também estimula as pessoas a fazerem depósitos e aplicações nas cooperativas, o que fortalece as instituições. Leia a entrevista abaixo:
 
Como funciona o FGCoop?

Bento Venturim -
O Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito, criado há dois anos, é semelhante ao instrumento de proteção adotado pelos bancos comerciais, ou seja, um mecanismo de preservação do patrimônio financeiro dos correntistas, poupadores e investidores que permite a cobertura dos depósitos ou dos créditos mantidos em instituição financeira em caso de falência, insolvência ou liquidação extrajudicial. O valor garantido por CPF ou por CNPJ (R$ 250 mil) também é o mesmo.
 
Quais as prioridades da atual gestão?
 
Bento Venturim -
Vamos continuar a promover uma instituição que responda às necessidades das cooperativas e dos associados. Atualmente, além de assegurar os depósitos dos associados, realizamos atividades de monitoramento das cooperativas, exercendo efetivamente o papel de promotor da estabilidade e do crescimento do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC).
 
O Fundo foi criado para assegurar a saúde financeira e a credibilidade do setor, e vamos zelar, junto com os demais conselheiros, para que ele continue desempenhando esta função tão bem como vem fazendo até agora. Para isso, será essencial atuar com transparência e eficácia no monitoramento e na gestão de riscos. Vamos aprimorar ainda mais os métodos e buscar mais proximidade com as cooperativas para alcançar resultados sempre melhores.
 
Como as cooperativas são representadas pelo FGCoop?
 
Bento Venturim -
O FGCoop é a única instituição que congrega em seu Conselho de Administração representantes de todo o SNCC. É necessário destacar a relevância do colegiado em função da existência de mais de mil cooperativas de crédito em funcionamento no Brasil, com aproximadamente 5,4 mil pontos de atendimento. Estão associadas ao FGCoop 848 cooperativas captadoras de depósitos.
 
Quantas vezes o FGCoop já foi acionado?

Bento Venturim -
Nunca houve necessidade de os recursos do FGCoop serem usados para o socorro de depositantes de cooperativas de crédito em dois anos de operações, o que indica que o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo é estável. Os associados confiam nas nossas instituições porque as cooperativas estão sólidas e sem problema de liquidez. E o Fundo Garantidor tem contribuído ativamente para reduzir os riscos inerentes à gestão dos recursos de milhões de brasileiros que movimentam seus negócios nas cooperativas.
 
Como as cooperativas de crédito podem atuar neste período de crise?
 
Bento Venturim -
Expandindo a oferta de serviços financeiros, nesse período de retração do setor bancário. Produtos que nossas instituições disponibilizam, como cartões de crédito, consórcios, previdência e seguros atendem muito bem os associados, em função dos custos baixos em relação ao mercado. O crescimento das cooperativas nos últimos anos revela que elas têm conseguido manter um relacionamento próximo e personalizado com os associados. Por isso, podem atender suas necessidades a contento, pois conhecem a realidade de cada um.
 
 
Números do Ramo Crédito
 
- 8,4 milhões de brasileiros são associados a cooperativas de crédito.
 
- R$ 83,6 bilhões – Total de depósitos feitos por pessoas físicas e jurídicas nos bancos cooperativos e nas cooperativas de crédito brasileiras em dezembro de 2015 (22,2% a mais do que em 2014).

- As cooperativas de crédito têm, juntas, a maior rede de atendimento financeiro do Brasil: 5.432 pontos.

- R$ 158,7 milhões – Total de receitas do FGCoop em dezembro de 2015.

- R$ 375,9 milhões – Patrimônio social acumulado pelo FGCoop em 31/12/15.


Sobre Bento Venturim -  Advogado e empresário do agronegócio de 68 anos nascido em Conceição do Castelo (ES), começou a atuar no cooperativismo como dirigente em 1980. É certificado pelo Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) como conselheiro de administração de cooperativas de crédito. Integra o Conselho Consultivo Nacional do Ramo Crédito da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). Além do FGCoop, preside o Sicoob ES, o Sicoob Norte (cooperativa de livre admissão sediada no município capixaba de São Gabriel da Palha) e o Centro de Desenvolvimento Tecnológico do Café (Cetcaf), também com atuação no Espírito Santo. (Com informações da assessoria de imprensa do Sicoob ES)

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Mato Grosso se prepara para visita do MEC

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Cuiabá (15/6/16) – Nos próximos dias 20 e 21 de junho mais um passo será dado rumo à concretização da Faculdade do Cooperativismo de Mato Grosso, idealizada pela Organização das Cooperativas de Mato Grosso (OCB/MT). O processo de registro da Faculdade é longo e composto por diversas etapas. Em setembro de 2015 foi feita a abertura da Plataforma do Ministério da Educação – Sistema E-mec, e a próxima etapa será a avaliação in loco das instalações e entrevistas com o corpo docente da faculdade.

Essa visita técnica vai atender as diretrizes e procedimentos estabelecidos pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes). A Coordenação de Avaliação dos Cursos de Graduação e Instituições de Ensino Superior da DAES/INEP enviará dois avaliadores credenciados à sede do Sistema OCB/MT, onde a Faculdade irá funcionar, para fazer uma análise referente ao ato regulatório Autorização Vinculada a Credenciamento.

“A visita dos avaliadores do Ministério da Educação será um momento muito importante para concretizar um processo que começou há 15 anos. Estamos preparados para mais essa etapa e acreditamos que a educação direcionada para atender as demandas das nossas cooperativas. Será uma ferramenta poderosa para prover as transformações necessárias para o desenvolvimento do cooperativismo mato-grossense”, disse o presidente do Sistema OCB/MT, Onofre Cezário de Souza Filho. 

No último dia 10/6, na sede do Sistema OCB/MT, em Cuiabá, foi realizada reunião com os professores que compõem o grupo docente (Núcleo Docente e Estruturante) e os dirigentes da Faculdade de Ensino de Pesquisa do Cooperativismo – FEPCOOP – responsáveis pela construção acadêmica e processo de registro junto ao MEC. A reunião foi preparatória para receber a Comissão Avaliadora do Ministério da Educação e atender as exigências formais.

A assessora Estratégica do Sistema OCB/MT, Janete Carmen Dalabarba, ressaltou durante a reunião, que o processo de registro junto ao MEC vem sendo cumprido e que estão preparados para receber os avaliadores. “Vamos mostrar a estrutura física, um corpo docente de alto nível e uma demanda muito grande para ser atendida no cooperativismo em nosso estado. Temos um campo fértil para trabalhar e que os números comprovam a sua sustentabilidade”. 

E os números são realmente ponto forte na necessidade da instalação de uma faculdade voltada para o cooperativismo. Hoje estão cadastradas no Sistema OCB/MT 171 cooperativas e 304 Filiais; são 366.123 mil cooperados; 8.512 Empregados em Mato Grosso. Isso significar dizer que existem 171 presidentes de cooperativas, 1.800 conselheiros e ao menos, 400 gerentes, como possíveis alunos. Só em Cuiabá, onde a Faculdade do Cooperativismo irá funcionar, são 33 cooperativas e 23 Filiais, com 33.883 cooperados e 1.718 Empregados.

“A busca por conhecimento é crescente no cooperativismo mato-grossense. Tanto, que já estamos na 15ª turma de cursos de pós-graduação em gestão de cooperativa e não conseguimos atender a todas as solicitações. A Faculdade do Cooperativismo é uma necessidade urgente e Mato Grosso está preparado para recebê-la”, pondera o superintendente do Sistema OCB/MT, Adair Mazzotti.

“Ao longo de 15 anos construímos uma nova instância da educação, que será a Faculdade do Cooperativismo. Será uma grande mudança e as cooperativas tomaram para si a outorga desse processo de ensino superior, terá uma matriz para atendimento específico para o nosso modelo de negócio. Será, sem dúvida, um grande ganho para a Instituição e a sociedade”, ressaltou Lucia Laura Teixeira, coordenadora de Educação Corporativa do Sistema OCB/MT.

A Faculdade do Cooperativismo terá como mantenedora o I.COOP – Instituto do Cooperativismo de Mato Grosso, composto pelo Sistema OCB/MT e as cooperativas. Essa será a segunda faculdade voltada para o cooperativismo no Brasil. A primeira é a Escoop, do Sistema Ocergs, no Rio Grande do Sul. (Fonte: Assimp Sistema OCB/MT)

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Técnicos do Sescoop/RN são capacitados no sistema do GDH

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Natal (14/6/16) – O Sescoop/RN deu início à capacitação de seu quadro técnico no Sistema de Gestão de Desenvolvimento Humano (GDH), ferramenta desenvolvida pela Unidade Nacional em parceria com o Sescoop Paraná que possibilita os subsídios necessários para que cooperativas e unidades estaduais tenham em mãos – de forma rápida, consistente e confiável – informações para que os gestores tomem as melhores decisões.

A capacitação do GDH tem foco na gestão nas áreas de Formação Profissional e Promoção Social. O conteúdo contempla a apresentação de relatórios possíveis e Manual de lançamento no sistema dos programas nacionais.

 “O Sistema permite desde a fase planejamento, passando pela execução, até a prestação de contas das ações. A ferramenta também comporta um banco nacional de cadastros e empresas e consultores, que estará disponível para consulta para as demais Unidades Estaduais. Além disso, está sendo gerida no GDH a diretriz de cadastro de instrutores, aprovada pelo Sescoop Nacional”, explica Guilherme Gonçalves, analista de Promoção Social da unidade nacional do Sescoop que conduz a capacitação.

O programa permite, também, organizar e sistematizar informações relevantes sobre as ações de formação e de promoção social, realizadas em prol do desenvolvimento da comunidade da cooperativa, gerando dados que possibilitem uma real avaliação do grau de desenvolvimento humano dos cooperados, suas famílias e empregados. Brevemente, as cooperativas também poderão ter acesso ao GDH para enviarem ao Sescoop suas demandas de cursos, palestras, eventos ou ações.

Atualmente, o GDH está sendo utilizado por nove unidades estaduais. A expectativa da Unidade Nacional é disponibilizar o programa a mais cinco unidades estaduais ao longo deste ano, e a outras cinco em 2017. A implantação está prevista para ocorrer em todas as unidades do Sistema OCB, visando fortalecer, ainda mais, o desempenho das cooperativas. (Fonte: Assimp Sescoop/RN)

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Contagem regressiva para mobilização no dia 2 de julho em Curitiba

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Curitiba (14/6/16) - Faltando 19 dias para a mobilização do Dia de Cooperar (Dia C), representantes do Sistema Ocepar e das cooperativas parceiras estiveram reunidos na manhã desta segunda-feira (13/6), em Curitiba, para tratar de detalhes em relação às atividades que serão realizadas no dia 2 de julho (sábado), no Parque São Lourenço a partir das 14 horas.

Segundo a coordenadora desta ação, Fabianne Ratzke, analista de Desenvolvimento Humano do Sescoop/PR este encontro serviu para definir as ações que cada cooperativa realizará e também esclarecer dúvidas a respeito desta importante mobilização. “Realizamos uma avaliação do trabalho realizado no ano passado, durante a primeira caminhada e ajustamos detalhes para o evento deste ano.

Estamos certos que com o trabalho de cada cooperativa parceira e o fundamental apoio da prefeitura de Curitiba, teremos um grande evento com a participação da população”, lembrou.

Durante a reunião ficaram definidas como principais atividades, além da tradicional caminhada na pista do Parque São Lourenço, ações voltadas para as áreas de saúde com a Unimed e Dentaluni, avaliação e orientação bucal, aferição de pressão arterial, medição do Índice de Massa Corpórea (IMC), sobre diabetes, contação de história, pinturas e muita recreação para a criançada. Durante o evento serão arrecadados leite longa vida e leite em pó integral, que posteriormente serão doados para o Hospital Pequeno Príncipe e para entidades sociais do município.

APOIO – O Dia C é uma iniciativa do Sistema Ocepar e com apoio da Prefeitura Municipal de Curitiba em parceria com as cooperativas Aurora, Central Sicredi, Sicredi Campos Gerais, Sicredi Integração, Sicoob Sul, Unimed Curitiba e Unimed Paraná.

DIA DE COOPERAR – Como parte das ações do Dia C, no Dia Internacional do Cooperativismo, que este ano será celebrado no dia 2 de julho, acontece o Dia de Cooperar, ação realizada simultaneamente em todos os estados brasileiros, preferencialmente, num espaço público, com o objetivo de divulgar o cooperativismo, estimular o envolvimento dos profissionais das cooperativas com o voluntariado, e mostrar à sociedade o aspecto social que caracteriza o movimento. (Fonte: Assimp Sistema Ocepar)

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Era Tombini trouxe grandes avanços ao Sistema Nacional de Crédito Cooperativo

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Com relação ao novo ministro, Sistema OCB continuará atuando para ampliar ainda mais a interlocução em prol da economia global do país

Brasília (13/6/16) – O novo presidente do Banco Central do Brasil, Ilan Goldfajn, assumiu o cargo na tarde de hoje, durante cerimônia interna, na sede da instituição, em Brasília. Ilan passa a ocupar a pasta no lugar de Alexandre Tombini, que presidia a autarquia desde 2011. Funcionário de carreira do Banco, sempre atuou em prol do desenvolvimento do cooperativismo, mesmo antes de ocupar a função de presidente – o terceiro mais longevo, já que ficou atrás apenas de Henrique Meirelles (oito anos) e de Ernane Galvêas (pouco mais de seis anos). Tombini deverá ser representante do Brasil no Fundo Monetário Internacional (FMI).

O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, que se encontra em Moçambique, participando da Assembleia Geral da Organização das Cooperativas de Países de Língua Portuguesa, entidade igualmente presidida por ele, fez questão de ressaltar a contribuição de Alexandre Tombini para o desenvolvimento do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC).

MARCO – “O ministro Alexandre Tombini sempre foi um grande amigo e entusiasta do cooperativismo brasileiro. Com um olhar extremamente técnico, lançou inúmeros e importantes desafios ao movimento que, ao superar cada um deles, se fortaleceu e cresceu. Mesmo antes de assumir a presidência do Banco, Tombini empreendeu grandes esforços na elaboração e aprovação da Lei Complementar nº 130/09, que instituiu o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo, um grande marco para o segmento”, relembra Márcio Freitas.

FGCOOP – Como presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, manteve o ritmo de contribuição ao movimento cooperativista de crédito. “Um dos muitos exemplos foi a criação do Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito, o nosso FGCoop, que conferiu um grande ganho de imagem às cooperativas de crédito que, para ele são um dos instrumentos mais eficientes no que diz respeito à educação e à inclusão financeira,” comenta Márcio Freitas.

ECONOMIA GLOBAL – Ao novo presidente do Banco Central, ministro Ilan Goldfajn, o presidente desejou sucesso e colocou o movimento cooperativista à disposição da instituição. “O Banco Central é o regulador das nossas cooperativas de crédito e a nossa relação institucional sempre foi muito profícua. Todos os avanços que o SNCC obteve no âmbito do BCB são fruto de muito trabalho e de envolvimento com a economia do país, sempre com os objetivos de manter o poder de compra da moeda e de assegurar a solidez do Sistema Financeiro Nacional. E é assim que esperamos manter esta relação e, por isso, o Sistema OCB está inteiramente à disposição do novo ministro para ampliarmos, ainda mais, o diálogo e a continuidade das muitas ações desenvolvidas em prol do Brasil”, argumenta Márcio Freitas.

LINHA DO TEMPO – Alexandre Tombini ocupou a função de Diretor de Normas e Organização do Sistema Financeiro do Banco Central do Brasil, entre abril de 2006 e dezembro de 2010, e presidia a instituição desde janeiro de 2011. Confira na linha do tempo abaixo as principais conquistas do movimento cooperativista, com o apoio de Tombini.

- 2007

Resolução CMN 3.442/07 – Ampliou o limite populacional para as cooperativas de livre admissão e permitiu a constituição de entidade própria e especializada de auditoria externa.

- 2009

Lei Complementar 130/09 – Grande marco do cooperativismo de crédito. Instituiu o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo. À época, Diretor de Normas do BCB, Alexandre Tombini, foi um dos grandes atores nesse processo de construção da LC 130. A lei passou a regular o funcionamento das cooperativas de crédito sob a égide do art. 192 da Constituição Federal.

- 2010

Resolução CMN 3.859/10 – Atualizou e consolidou as regras para a constituição e funcionamento das cooperativas de crédito.

Resolução 3.897/10 – Instituiu o Regime Prudencial Simplificado para as cooperativas de crédito, visando conferir padrões de observância diferenciados (redução de custos de observância), conforme o porte, complexidade e riscos das operações de cada cooperativa de crédito.

- 2012

Resolução 4.150/12 – Cria os requisitos e estabelece as características mínimas para a constituição do Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop).

- 2013

Resolução 4.284/13 – Aprova o Estatuto e o Regulamento do Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop). A partir de então, o FGCoop se torna uma realização do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo.

- 2015

Resolução 4.434/15 – Dispõe sobre a constituição, a autorização para funcionamento, o funcionamento, as alterações estatutárias e o cancelamento de autorização para funcionamento das cooperativas de crédito e dá outras providências. Marco normativo que altera a classificação das cooperativas de crédito, conferindo-lhes mais autonomia, menores custos de observância e possibilidade de expandirem suas bases de cooperados. A Resolução foi anunciada, em 5 de agosto de 2015, durante um evento com o próprio Banco Central intitulou de Novo Ciclo do Cooperativismo de Crédito no Brasil.

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Responsáveis pelos comitês do PRC 100 se reúnem na Ocepar

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Curitiba (13/6/16) – O modelo de implantação do Paraná Cooperativo 100 (PRC 100), o planejamento estratégico do cooperativismo do estado, foi tema de reunião na sede do Sistema Ocepar, em Curitiba, na tarde desta quinta-feira (9/6). Participaram do encontro os profissionais da entidade que serão os responsáveis pelos comitês de implantação do PRC 100, além dos superintendentes da Ocepar, Sescoop/PR e Fecoopar, respectivamente, Robson Mafioletti, Leonardo Boesche e Nelson Costa, e consultores da Partner Consulting.

O planejamento estratégico tem como objetivo identificar os desafios futuros do setor, debater cenários e avaliar tendências que poderão impactar no desenvolvimento das cooperativas paranaenses, contribuindo para que o setor atinja os R$ 100 bilhões em faturamento.

Segundo Mafioletti, durante a construção do PRC 100 foram identificados cinco pilares de sustentação ao plano (financeiro, mercado, cooperação, infraestrutura e governança e gestão). “Definimos estratégias e desdobramentos que subsidiarão o Sistema Ocepar com as demandas das cooperativas. Nesse sentido, os comitês de implantação, formados por especialistas em suas áreas de atuação, têm uma missão fundamental no trabalho de concretização das metas e ações do PRC 100”, explicou.

Segundo o diretor de Mercados da Partner Consulting, Pedro Gonçalves, “cada comitê vai ter uma dinâmica própria, em função do seu plano de ação. Alguns terão atividades de curto prazo, outros, a médio prazo. Mas isso tudo vai ser entregue e revisado ao final do primeiro ciclo do PRC 100, que vai acontecer em dezembro”, disse. O trabalho dos comitês está previsto para iniciar em julho. “Os comitês terão desafios diferentes, mas estamos muito preparados e com uma estrutura bem montada. Temos muito a fazer”, concluiu. (Fonte: Assimp Sistema Ocepar)

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