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Brasília (5/5) – Balanço feito pelo Ministério da Agricultura mostra que a fusão da pasta com o extinto Ministério da Pesca gerou uma economia total de R$ 287,3 milhões. Além disso, 300 mil registros irregulares de pescadores, que faziam uso do benefício do seguro defeso, foram suspensos. "Não é porque é público que pode ser de qualquer jeito. A gestão pública pode sim se aproximar da gestão privada", afirmou a ministra Kátia Abreu.
A maior economia ocorreu no ajuste feito em convênios, cujos cortes foram de 52%, o equivalente a R$ 135,9 milhões. Também foram feitos ajustes em contratos (corte de R$ 44,2 milhões), pessoal (corte de R$ 41,7 milhões) e despesas administrativas, a exemplo de aluguel (R$ 65,7 milhões). O balanço indica ainda que 2.976 certificados de embarcações foram renovados, restando ainda 951.
Os números apresentados pela ministra e por seus secretários sugere, ainda, que o crédito para pesca e aquicultura tem avançado. Entre outubro do ano passado e março, acumulou R$ 191,6 milhões em financiamentos, totalizando 4.322 contratos. Entre fevereiro e março, o volume de recursos tomados pelos produtores cresceu 84,83%, passando de R$ 20 milhões para R$ 36,9 milhões.
O secretário de Aquicultura e Pesca, Marlon Cambraia, explicou que um estudo está sendo preparado para dar ocupação para terminais pesqueiros espalhados pelo País e que tem custo anual de R$ 9 milhões para o Ministério da Agricultura. Segundo ele, será sugerida a concessão dos terminais para a iniciativa privada. "Claro que dentro de critérios estabelecidos pelo ministério e que garantam a função social dessa estrutura", explicou o secretário. (Fonte: Exame.com)
Cuiabá (5/5) – Analistas de monitoramento do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado de Mato Grosso estão recebendo treinamento e auxílio da unidade nacional do Sescoop no processo de migração dos dados do Programa de Acompanhamento a Gestão Cooperativista (PACG) para o Sistema Nacional de Autogestão das Cooperativas (Sinac).
“Nós já aplicamos o PAGC em todas as cooperativas de Mato Grosso, porém os dados estavam em formato Excel e agora vamos migrar todas as informações para o para uma plataforma digital. Isso vai permitir a nossa Unidade a trabalhar de forma mais estratégica as necessidades de cada cooperativa e também por ramo”, disse a analista de Monitoramento do Sistema OCB/MT, Georgeana Caldas Siles.
“A contribuição nesse processo de migração por parte do Sescoop é muito bem-vinda, pois são 195 formulários com 73 perguntas, o que corresponde a mais de 14 mil questões para serem cadastradas”, disse o analista de Monitoramento do Sistema OCB/MT, Tiago Gomes de Assis. O trabalho prossegue até amanhã.
Breno Garcia, da unidade nacional do Sescoop, explica que o SINAC é uma plataforma web do Sistema OCB que insere todos os programas de melhoria da gestão cooperativista, não só o PAGC, mas o Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas (PDGC) e diversos outros. “O sistema é um banco de dados, em que são cadastradas todas as informações das cooperativas”. Ele ainda ressalta que por meio da ferramenta “poderão ser trabalhados relatórios comparativos, com possibilidade de análise da situação de cada cooperativa, de cada ramo e de cada estado”. (Fonte: Assimp Sistema OCB/MT)
Brasília (5/5) – O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) acaba de convocar o candidato aprovado na terceira etapa do processo seletivo que visa o provimento do cargo de analista de monitoramento e desenvolvimento de cooperativas. Desta forma, fica, o mesmo, convocado a apresentar, no dia 6/5 às 9h, os documentos de contratação, descritos no capítulo 22 do Comunicado de Abertura da seleção, no seguinte endereço: Gerência de Pessoas da Unidade Nacional do Sescoop, localizada no Edifício Belvedere, situado Setor de Autarquias Sul – SAUS – Quadra 06, Bloco K, 12º andar, sala nº 1202, em Brasília-DF. Para saber mais, clique aqui.
"Brasília (4/5) – O movimento cooperativista brasileiro foi um dos grandes destaques durante a abertura da AveSui 2016, maior evento de aves e suínos da América Latina, aberto ontem à noite em Florianópolis (SC). Lideranças do agronegócio, dentre elas o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, cooperativas, pesquisadores e técnicos que ajudaram a desenvolver os setores de avicultura e suinocultura no Brasil foram homenageados com a premiação "Quem é Quem: Maiores e Melhores Cooperativas Brasileiras".
Para Márcio Freitas, receber uma premiação tão significativa no âmbito do agronegócio brasileiro é motivo de muita honra. “Esta homenagem reconhece tanto o papel das cooperativas no processo de produção quanto o do cooperativismo por sua capacidade de resposta à economia nacional, neste momento de dificuldade pelo qual o país passa. Este prêmio, portanto, é dedicado à família cooperativista que tem compromisso com a sociedade brasileira”, agradece o presidente do Sistema OCB.
RECONHECIMENTO – As cooperativas foram premiadas em quatro categorias: Desempenho Financeiro, Responsabilidade Ambiental, Responsabilidade Social e Desenvolvimento Sustentável. Os rankings foram elaborados com base em informações econômico-financeiras e análise dos balanços anuais das cooperativas e de respostas a questionários qualitativos orientados pelo Índice de Sustentabilidade Empresarial e pelas diretrizes da Global Reporting Initiative (GRI). Também foram reconhecidas as personalidades empresariais e técnicas da avicultura e da suinocultura, além de um prêmio especial homenageando a "personalidade do agronegócio" brasileiro.
Confira os vencedores:
Prêmio Cooperativas
Desempenho Financeiro:
1o. lugar: Cooperativa Central Aurora Alimentos
2o. lugar: Frísia Cooperativa Agroindustrial
Responsabilidade Social
1o. lugar: Frimesa
2o. lugar: Copacol
Responsabilidade Ambiental:
1o. lugar: C. Vale
2o. lugar: CoaSul
Desenvolvimento Sustentável:
1o. lugar: Frimesa
2o. lugar: Frísia Cooperativa Agroindustrial
Personalidades
- Personalidade Empresarial da Suinocultura: Losivânio de Lorenzi (presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos - ACCS)
- Personalidade Empresarial da Avicultura: Cesar Jeremias (Zheng Cheng)
- Personalidade Técnica da Avicultura): Eva Hunka (Merial)
- Personalidade Técnica da Suinocultura: Everton Kraabbe (Embrapa Suínos e Aves)
- Personalidade do Agronegócio Brasileiro: Márcio Lopes de Freitas (presidente do Sistema OCB)
ANÁLISE - Idealizado pela Gessulli Agribusiness e realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), o estudo faz uma análise comparativa do desempenho das principais cooperativas brasileiras sob o aspecto da sustentabilidade corporativa, baseada em eficiência econômica, equilíbrio ambiental, justiça social e governança. “O cooperativismo agropecuário brasileiro é um modelo admirado no mundo inteiro. Nada mais natural do que reconhecer e premiar um exemplo com o esse”, conclui. O prêmio teve o patrocínio da Agroceres Pic e da Zheng Chang. (Com informações da redação do portal Avicultura Industrial)
Ranking faz parte de um estudo que analisa comparativamente o desempenho das principais cooperativas brasileiras sob o aspecto da sustentabilidade corporativa
Brasília (3/5) – O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, entrega logo mais a partir das 19h, as placas de homenagem às cooperativas do Ramo Agropecuário, vencedoras do prêmio Quem é Quem: Maiores e Melhores. Idealizado pela Gessulli Agribusiness e executado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), o estudo faz uma análise comparativa do desempenho das principais cooperativas brasileiras sob o aspecto da sustentabilidade corporativa, baseada em eficiência econômica, equilíbrio ambiental, justiça social e governança.
A premiação ocorre como parte da cerimônia de abertura da edição 2016 da Feira da Indústria Latino-Americana de Aves e Suínos (AveSui), realizada entre hoje e quinta-feira, em Florianópolis (SC). Com o tema “Transformar, uma forma inteligente de produzir”, o evento reúne os grandes nomes do setor e apresenta as últimas soluções e tecnologias à produção de aves, ovos e suínos.
“As cooperativas brasileiras, de maneira geral, se empenham diariamente para melhorar seus processos, ampliar sua participação no mercado e ganhar competitividade, por meio da economia de escala. Quando nos referimos às cooperativas agropecuárias falamos de um universo responsável por quase metade de tudo que é produzido pelo segmento, no país. Além disso, dizemos que sua forma de organização demonstra a confiança mútua entre seus cooperados. E é isso que o cooperativismo oferece à economia brasileira: confiança", analisa Márcio Freitas.
MODELO DE SUCESSO – O estudo tem como objetivo radiografar e ressaltar a crescente importância do cooperativismo na produção avícola e suinícola do Brasil. “O cooperativismo fixa e capacita os produtores no campo. Sua atuação não traz apenas desenvolvimento econômico para a região onde ela está instalada, mas também e principalmente desenvolvimento social”, afirma Andrea Gessulli, diretora da Gessulli Agribusiness. “O cooperativismo agropecuário brasileiro é um modelo admirado no mundo inteiro. Nada mais natural do que reconhecer e premiar um exemplo com o esse”, conclui.
CATEGORIAS – As cooperativas serão premiadas em quatro categorias: Desempenho Financeiro, Responsabilidade Ambiental, Responsabilidade Social e Desenvolvimento Sustentável.
RANKING – Conduzido pela Empresa Júnior da Fundação Getúlio Vargas (EJFGV), a partir de criteriosa avaliação dos dados das principais cooperativas brasileiras, o estudo elabora rankings destacando sua performance nas dimensões econômico-financeira, social, ambiental.
O ranking Econômico, por exemplo, foi elaborado com base em informações econômico-financeiras e análise dos balanços anuais das cooperativas. Já os rankings Ambiental, Social e Desenvolvimento Sustentável foram obtidos a partir da análise das respostas de questionários qualitativos orientados pelo Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) e pelas diretrizes da Global Reporting Initiative (GRI).
O ranking Desenvolvimento Sustentável foi definido a partir do chamado triple bottom line (ou People, Planet, Profit), que corresponde aos resultados da organização medidos em termos sociais, ambientais e econômicos.
EXEMPLO – As cooperativas sempre desempenharam um papel fundamental no agronegócio brasileiro. Apoiando o desenvolvimento econômico e social, principalmente das pequenas propriedades rurais, as cooperativas agropecuárias possuem grande relevância para a economia do país.
IMPORTÂNCIA – Nos últimos anos tem sido crescente a importância das cooperativas na produção de aves e suínos no Brasil. Com o encarecimento dos grãos, as cooperativas – grandes produtoras de commodities agrícolas – vêm ocupando o espaço deixado pelos produtores que não conseguem se manter competitivos na atividade e hoje são grandes indutoras do desenvolvimento da avicultura e suinocultura brasileiras. Cada vez mais pujantes, as cooperativas são hoje grandes transformadoras de proteína vegetal em proteína animal, agregando tecnologia e valor à produção do agronegócio brasileiro.
Serviço
Evento: AveSui 2016
Data: 3 a 5 de maio de 2016
Local: CentroSul - Florianópolis (SC)
E-mail:
Site: www.avesui.com
Florianópolis (3/5) – Dia 29 de abril de 2016 é um daqueles dias que ficará na história do cooperativismo de Santa Catarina. Cumpriu seu mandato de oito anos Marcos Antônio Zordan. A simplicidade, seriedade, responsabilidade e o compromisso com resultados efetivos marcaram a sua gestão. Com ele, o cooperativismo deu passos importantes na consolidação da Ocesc como órgão de representação do cooperativismo catarinense.
Inúmeras realizações ocorreram neste período, dentre outras, as mais importantes foram:
1. O código ambiental de Santa Catarina: Depois de inúmeras discussões com a sociedade, o código ambiental de Santa Catarina foi aprovado e acabou influenciando decisões a nível nacional.
2. A nova sede administrativa: Em local privilegiado e com todas as condições para atender as demandas das cooperativas e da Ocesc e Sescoop/SC.
3. A lei estadual do cooperativismo: Também depois de muitas discussões a lei, foi aprovada na Assembleia Legislativa de Santa Catarina em dezembro de 2015, fortalecendo o sistema legal. A lei estadual abre as portas para as cooperativas realizarem projetos com o Estado de Santa Catarina.
4. Função sindical: Também a função sindical patronal da Ocesc foi fortalecida, com ação direta nas negociações coletivas de trabalho envolvendo as cooperativas filiadas.
O cooperativismo catarinense será eternamente grato e marcará na sua história o reconhecimento pelo trabalho de todos os conselheiros e do apoio das cooperativas para que a gestão de Marcos Zordan pudesse produzir tão relevantes resultados.
Neivo Luiz Panho – Diretor Superintendente da Ocesc
(Fonte: OCESC)
Brasília (3/5) – Reunindo 80 profissionais lotados na área de contabilidade de cooperativas dos ramos Agropecuário, Crédito, Saúde e Transporte, o curso sobre Escrituração Contábil Digital e Fiscal (ECD e ECF), ministrado pelo especialista em direito tributário, Diego Booni, proporciona a atualização sobre alterações na legislação tributária em relação ao ECD e ECF. A capacitação foi promovida pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/PR), ontem e hoje.
EXPECTATIVA – Ao abrir o evento, o superintendente da Ocepar, Robson Mafioletti, comentou sobre as alterações promovidas na estrutura administrativa do Sistema Ocepar, após a saída de João Paulo Koslovski da presidência, que passou a ser ocupada por José Roberto Ricken. E, ao falar sobre a atual conjuntura econômica e política, que tem comprometido o desenvolvimento do país, disse que “já vivemos e passamos por outras crises. Esperamos que esta esteja próxima do fim para que possamos, o quanto antes, reencontrar o caminho do desenvolvimento”.
OBJETIVOS – Devair Antonio Mem, analista econômico e financeiro da Gerência de Desenvolvimento em Autogestão (GDA) do Sistema Ocepar, destacou que o treinamento pretende atualizar o conhecimento dos profissionais de contabilidade das cooperativas sobre as alterações que tratam principalmente da composição da base de cálculo do Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), além de informar como as cooperativas podem ser preparar para gerar o arquivo digital a ser transmitido à Receita Federal, por meio da nova ECF.
ADEQUAÇÃO – O consultor Diego Booni acrescentou que o curso visa dar segurança aos profissionais na elaboração das informações que serão transmitidas eletronicamente, uma vez que o cruzamento de dados pela Receita Federal tem aumentado significativamente. Além disso, para as cooperativas que adotam o Livro Razão Auxiliar das Subcontas, este é o momento para discutir e entender as informações que devem ser entregues no novo formato. (Fonte: Assimp Sistema Ocepar)
Teresina (3/5) – Trinta cooperativistas do Piauí participaram, no último fim de semana, da disciplina Relacionamento e Desenvolvimento Interpessoal, ministrada por Maura Gabínio, Coach e Consultora em Desenvolvimento de Pessoas. Os alunos compõem a Turma 2016 do Programa de Desenvolvimento de Líderes Cooperativistas do Piauí (Prodelcoop).
O programa é promovido pelo Sescoop/PI e beneficia representantes de cooperativas do estado com capacitação e aperfeiçoamento técnico em gestão e governança. “Até 2020, 150 líderes cooperativistas terão recebido essa formação profissional. Com o Prodelcoop, o Formacoop e outras ações, estamos num processo incessante de fortalecimento do cooperativismo piauiense”, explica o gestor do Sescoop/PI, Flodoaldo Alencar.
Maura Gabínio é gestora responsável pelo desenvolvimento e implantação de diversos projetos de qualidade, desenvolvimento gerencial e reestruturação organizacional; desenvolveu sua carreira em instituições que compõem o Sistema “S” e tem significativa representatividade no cenário nacional. Segundo ela, somente as grandes empresas têm acesso a esse tipo de tecnologia. “Um trabalho ousado do Sescoop/PI, com ganhos na vida social e de líderes dos cooperados”, ressalta. (Fonte: Assimp Sescoop/PI)
Belo Horizonte (3/5) – A Casa do Cooperativismo Mineiro realizou hoje o VI Encontro Estadual dos Profissionais de RH. Ao todo, foram disponibilizadas 80 vagas, que foram preenchidas de acordo com a ordem de chegada. O evento teve por objetivo fazer com que os profissionais da área de Recursos Humanos, dirigentes e cooperados das cooperativas mineiras, conhecessem as boas práticas adotadas por cooperativas, instrumentalizando-os para a identificação de necessidades relacionadas à Gestão de Pessoas e implementação de ações nas cooperativas.
A programação contou com um painel para a apresentação de Boas Práticas de Gestão de Pessoas em cooperativas, com a participação de representantes do Sicoob Credicom, Unimed-BH e Sicoob Divicred. A mediação do painel foi feita por Virginia Gherard, que também realizou a palestra "Ampliando a Visão para a Excelência em Gestão de Pessoas", além da oficina "Gestão de crise: ferramentas e oportunidades".
Virginia Gherard é consultora em Gestão de Pessoas, psicóloga, pós-graduada em Gestão de Negócios e Gestão do Capital Humano e doutoranda pela Universidade do Minho, em Portugal. (Fonte: Assimp Sistema Ocemg)
Representantes da OCB e da Embrapa realizaram, na última semana, cursos de qualificação em gestão, planejamento e pós-colheita de hortaliças a cooperados de Botsuana
Brasília (2/5) – A expertise do cooperativismo brasileiro tem sido cada vez mais reconhecida ao redor do mundo. Na última semana, representantes da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e da Embrapa Hortaliças estiveram em Botsuana, na África, onde ministraram cursos sobre gestão e planejamento em cooperativas e, também, sobre pós-colheita em hortaliças, com base na experiência das cooperativas do Brasil.
A ação se deu graças a um projeto de cooperação entre os governos do Brasil e de Botsuana. Intitulado “Fortalecimento do Cooperativismo e Associativismo Rural em Botsuana”, o projeto é financiado pela Agência Brasileira de Cooperação e executado pela OCB, considerando que expansão do cooperativismo é uma prioridade para o governo daquele país. A partir da primeira experiência, pretende-se replicar o modelo para outras regiões de Botsuana.
O público-alvo da capacitação foram cooperados da Sociedade Cooperativa de Comercialização dos Produtores Hortícolas de Kweneng Norte Ltda. A cooperativa foi registrada em novembro de 2015 e conta com 14 famílias cooperadas. Além da capacitação realizada pelos brasileiros, os cooperados botsuaneses também participaram de uma série de visitas técnicas a ministérios, embaixadas e até propriedades rurais.
Os produtores agora cooperados enfrentavam dificuldades de armazenamento e transporte da produção. Os produtos são vendidos no mercado central da capital do país, que ainda não alcançou a autossuficiência na produção de alimentos. A cooperativa alavancará os ganhos das famílias, que passarão a transportar conjuntamente e armazenar de forma adequada suas colheitas.
Esta é a terceira missão cooperativista brasileira em Botsuana. As trocas de experiência se iniciaram em 2011, com uma missão de estudos avaliativa. Já no ano passado, uma comitiva da OCB esteve em Kweneng com o objetivo de preparar os produtores para a constituição da cooperativa.
Além disso, técnicos e produtores rurais botsuaneses visitaram o país em duas oportunidades ao longo do ano de 2014. Antes da formação da cooperativa, a OCB ofereceu aos parceiros africanos capacitações em legislação, planejamento e gestão de cooperativas. Mais tarde, em parceria com a Embrapa, um curso de formação em manejo de culturas de hortaliça foi também ministrado ao grupo.
O próximo passo dos botsuaneses é encontrar uma local com estrutura para centralizar a coleta da produção dos cooperados. A expectativa é de que este local já esteja funcionando em julho deste ano.
SAIBA MAIS – O acordo de cooperação bilateral foi firmado com a intenção de capacitar lideranças cooperativistas e representantes de órgãos reguladores e promotores do cooperativismo em Botsuana na gestão específica de cooperativas de produtores de hortaliças. Todo o projeto é financiado pela Agência de Cooperação Brasileira.
NÚMEROS – A República da Botsuana está localizada na região sul da África e possui números impressionantes: dois milhões de habitantes, sendo que 39% ainda vivem na zona rural. Do total geral, 81% são alfabetizados e 30% da população estão contaminados com o vírus do HIV. O país tem o tamanho do estado da Bahia, mas 85% de seu território estão cobertos pelo deserto do Kalahari.
ECONOMIA – O país africano possui uma forte pecuária, desenvolvida por meio da cooperação internacional com parceiros estratégicos, e produção de sorgo, milho, feijão, girassol e amendoim. Além disso, a economia também se baseia na extração de diamantes, cobre, níquel, sal, carbonato de potássio, carvão, ferro, prata e produção têxtil.
COOPERATIVISMO – Os ramos mais representativos são: Crédito, Produção e Consumo. Além disso, há dois outros ramos que o Brasil ainda não tem: Multi-porpose, responsável pelo suprimento de commodities e serviços agrícolas; e Marketing, cuja finalidade é realizar prospecção de mercados e liberação de crédito para produção.
COOPERAÇÃO INTERNACIONAL – Uma das quatro frentes de atuação internacional da OCB é a cooperação internacional. Seguindo o sexto princípio cooperativista, a OCB busca apoiar projetos que impulsionem e aprimorem o cooperativismo em outros países. Os projetos de cooperação se somam às atividades de promoção, assessoria e representação internacional desenvolvidos pela Organização.
Fortaleza (2/5) – A parceria entre o Sistema OCB e o Banco Central do Brasil para formar facilitadores capacitados em Gestão de Finanças Pessoais encerrou mais uma turma na última sexta-feira, 29/4. Durante uma semana, representantes de diversas cooperativas estiveram reunidos na sede do Banco Central, em Fortaleza, para se capacitar sobre o mundo da educação financeira e obter o conhecimento para que sejam multiplicadores do assunto dentro de suas instituições.
A ideia da parceria é de criar profissionais, que já estão inseridos nas empresas, para repassar o conhecimento adquirido aos outros colaboradores e cooperados. O curso, ministrados pelos analistas do Banco Central, Joaquim Brasileiro e Evaristo Araújo, teve uma carga horária de 40h.
“Essa parceria entre o Sistema OCB e o Banco Central para formar facilitadores, multiplicadores dentro do sistema cooperativista financeiro é fundamental para essas pessoas possam trabalhar não só o cooperativismo, mas o sistema financeiro de um modo geral. A gente acredita que, com uma capacitação como essa vamos começar a ter um controle maior das nossas finanças a partir da nossa própria casa, o cooperativismo”, disse João Nicédio Alves Nogueira, Presidente do Sistema OCB/CE.
Todos os participantes receberam o certificado de conclusão do curso, das mãos do presidente João Nicédio e dos representantes do BCB. Ao final da entrega, as duas instituições firmaram um compromisso de dar continuidade às discussões sobre o tema em outras parcerias.
“A nossa parceria é antiga, mas agora nós vamos intensificar essa relação institucional. As cooperativas têm uma importância econômica enorme na sociedade brasileira. E como o Banco Central vem dando uma atenção especial a essa questão da gestão das finanças pessoais, vimos que poderíamos contribuir para o sistema cooperativista e o mesmo nos ajudar a difundir ainda mais a cultura de uma educação financeira”, disse Evaristo Araújo, analista do Banco Central e facilitador do curso.
Para quem concluiu a capacitação, o passo agora é colocar em prática o conhecimento adquirido em sala de aula.
“O tema de finanças pessoais já era algo que nós da Unicred Centro Norte estávamos bastante interessados em trabalhar. É um assunto que as pessoas precisam dominar melhor e como no cooperativismo temos muitas possibilidades de ganho, é preciso que as pessoas saibam maximizar isso. Fui convidado pela presidência da cooperativa a participar dessa capacitação para pormos em prática essa nossa vontade de trabalhar o assunto na nossa cooperativa. O nosso foco principal é gerar resultados positivos a todos”, comentou Fábio Mesquita Torres, coordenador de Marketing da Unicred Ceará Centro Norte. (Fonte: Assimp Sistema OCB/CE)
Belém (2/5) – Um cooperativismo forte é resultado de gestão transparente e comprometida com números. No Pará, vários programas de acompanhamento são utilizados com esta finalidade e a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB-PA) estimula a utilização dessas ferramentas. Durante esta semana, técnicos da Unidade Estadual alinharam o conhecimento interno sobre o Programa de Acompanhamento de Gestão de Cooperativas (PAGC) com as diretrizes nacionais. O treinamento foi realizado por representante do Sescoop nacional.
O programa visa a garantir que o cooperativismo mantenha suas características originais de respeito ao trabalho coletivo e para o bem comum. Ele consiste em um diagnóstico e acompanhamento das cooperativas, com orientações e planos de melhoria, por meio do Instrumento de Acompanhamento da Gestão Cooperativista.
Em 2015, o PAGC sofreu mudanças significativas. As cooperativas passaram a acompanhar todas as informações da plataforma pela internet, o que conferiu dinamismo, transparência, agilidade e segurança na geração de dados. Anteriormente, as informações eram compiladas em uma planilha off line.
De acordo com a analista de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas do Sescoop Nacional, Heliane Capoa Dellapicola, o treinamento está sendo uma continuação do trabalho feito ano passado.
“A capacitação na utilização da plataforma WEB foi feita em 2015. Neste ano, estamos aprofundando especificamente a metodologia com ajustes de utilização do Sistema, com uma parte prática de aplicação. Estamos fazendo um acompanhamento além da metodologia, no planejamento do monitoramento ao longo do ano de 2016, colocando metas, cronogramas e prioridades”.
A grande novidade no treinamento é a visita a cooperativas paraenses para a aplicação do Programa. “Quando se aplica uma ferramenta de diagnóstico e se faz um acompanhamento nos processos de ajustes e melhorias na cooperativa, sendo em qualquer um dos eixos de ação dos programas, ocorre o desenvolvimento dela. O acompanhamento técnico em cada cooperativa faz com que ela evolua no seu processo de maturidade em gestão”, conclui Heliane.
Para Francisca Camilo, técnica em ações de cooperativismo, a capacitação representa celeridade para o monitoramento das cooperativas no Oeste paraense. “Iremos acompanhar melhor essas cooperativas, as incluindo no nosso sistema e verificando as melhorias. Não executávamos isso de uma forma mais sequencial e organizada. Com esse processo, vamos ter mais segurança e autonomia, inclusive desafogando o estadual que atendia todas as cooperativas. Estaremos mais próximos delas”.
O nivelamento da equipe técnica é o aspecto mais importante destacado pelo presidente do Sistema OCB/PA, Ernandes Raiol. “Todos os nossos técnicos estão aptos a auxiliar o desenvolvimento das nossas cooperativas. O PAGC trabalha a melhoria de processos internos, a governança, trazendo a transparência para os cooperados. Isso é um importante instrumento que comprova a cooperativa está cumprindo os requisitos legais e com isso alcançar o nosso foco principal, que é sempre o aprimoramento da gestão”. (Fonte: Assimp Sistema OCB/PA)
Ribeirão Preto (28/4) – As principais cooperativas de crédito estão na 23ª Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação (Agrishow 2016), que termina amanhã, em Ribeirão Preto (SP). A Casa do Cooperativismo Paulista, estande de apoio aos produtores rurais de cooperativas, teve a sua estrutura ampliada neste ano, passando de 200 para 400 m2.
A expectativa da Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo (Ocesp) e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado de São Paulo (Sescoop/SP), responsáveis pelo local, é receber 3 mil visitantes nos cinco dias do evento, 20% a mais que no ano passado, sendo esperados associados de 35 cooperativas agropecuárias de todas as regiões do estado.
Além de incentivar o modelo cooperativista de empreendimento na Agrishow 2016, os técnicos do Sistema Ocesp têm tirado dúvidas dos visitantes sobre questões do Cadastro Ambiental Rural (CAR) e do Programa de Regulamentação Ambiental (PRA). Integram a Casa do Cooperativismo Paulista, dois dos maiores sistemas de crédito do país, a Sicoob e a Sicredi, onde os produtores também podem obter informações sobre linhas de financiamento.
Para o presidente da Ocesp, Edivaldo Del Grande, a crise econômica restringe os investimentos, mas é nesta hora que o cooperativismo surpreende. “Reunidos em cooperativas, os produtores diminuem os custos operacionais, aumentam o poder de negociação e a possibilidade de agregar valor à produção. As cooperativas viabilizam o negócio dos mini e pequenos agricultores que, sozinhos, não conseguiriam sobreviver”, comenta.
Outra instituição presente na Agrishow 2016 é a Coopercitrus, que pelo 5º ano consecutivo está na feira com o estande Shopping Rural Coopercitrus. A cooperativa tem parceria com as principais entidades financeiras que atuam no país, entre elas, a Sicoob Credicitrus, que possibilita aos pequenos, médios e grandes produtores cooperados adquirir um pacote completo de soluções integradas, com facilidade de financiamentos e juros subsidiados.
Além dos preços, prazos e financiamentos diferenciados, os agricultores têm outra oportunidade, a troca de grãos, uma opção comercial vantajosa para negociar os produtos necessários para o desenvolvimento da lavoura. Com essa modalidade, a Coopercitrus por meio do seu departamento de grãos, oferecerá condições comerciais diferenciadas para as trocas da produção de café, soja e milho por insumos, desde sementes, fertilizantes, herbicidas, inseticidas, até máquinas agrícolas, comercializados pela cooperativa.
O diretor financeiro da Coopercitrus, Fernando Degobbi, ressalta a participação da cooperativa na Agrishow 2016 por meio do Shopping Rural. “As linhas de créditos negociadas possibilitarão prazos de pagamentos com juros subsidiados para vários produtos e insumos que a agropecuária demanda, principalmente, os pequenos e médios produtores”, afirma.
A Agrishow 2016 é uma iniciativa das principais entidades do agronegócio no país: Abag – Associação Brasileira do Agronegócio, Abimaq – Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos, Anda – Associação Nacional para Difusão de Adubos, Faesp – Federação da Agricultura e da Pecuária do Estado de São Paulo e SRB - Sociedade Rural Brasileira, e é organizado pela Informa Exhibitions, integrante do Grupo Informa, um dos maiores promotores de feiras, conferências e treinamento do mundo com capital aberto. (Fonte: Assimp do evento)
Brasília (28/4) – O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) abriram chamada pública para conceder apoio financeiro a atividades de extensão, pesquisa e educação relacionadas à agroecologia e a sistemas orgânicos de produção. Os interessados devem enviar suas propostas até 12 de maio deste ano. Clique aqui para acessar o site do CNPq.
A chamada pública tem como alvo estudantes do ensino básico, técnico e tecnológico; agricultores familiares; produtores em transição agroecológica ou envolvidos com a produção orgânica ou de base agroecológica; professores de instituições de ensino da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica e agentes de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER).
Os projetos inscritos devem integrar atividades de extensão tecnológica, pesquisa científica e educação profissional para construção e socialização de conhecimentos e técnicas relacionados à agroecologia e aos sistemas orgânicos de produção. O edital prevê também a implantação ou manutenção de núcleos de estudo em agroecologia e produção orgânica.
As propostas aprovadas serão financiadas com recursos no valor global de R$ 4,07 milhões, sendo R$ 2,6 milhões destinados ao pagamento de bolsas e R$ 1,4 milhão ao custeio das pesquisas. Cada projeto terá valor máximo de financiamento de R$ 100 mil. O resultado da seleção deverá ser divulgado a partir de 12 de julho, no Diário Oficial da União e na página do CNPq na internet.
A última chamada pública do Mapa e do CNPq ocorreu em 2014, voltada para pesquisa em sementes, adubos verdes e boas práticas de extrativismo. Com investimento de R$ 6,8 milhões, o edital selecionou 23 projetos, que resultaram no apoio a 119 núcleos.
O Mapa estima que, até o momento, os estudos beneficiaram mais de 125 mil pessoas (técnicos, agricultores e estudantes) e viabilizaram mais de 1.700 produções acadêmicas. (Fonte: Assimp do Mapa)
Recife (28/4) – O auditório do Sistema OCB/PE recebeu diversos representantes de cooperativas pernambucanas para participar da Assembleia Geral Ordinária (AGO) da OCB/PE, na manhã da última terça-feira (26). Em pauta, estava a apreciação do relatório do exercício de 2015, o balanço patrimonial, o plano de trabalho para 2016, os dados do orçamento e informativos sobre o acompanhamento do Programa de Monitoramento do Sescoop/PE. Todos os tópicos submetidos à votação foram aprovados de forma unânime e sem ressalvas por parte dos dirigentes.
A primeira ação AGO foi uma homenagem ao Padre Enes Paulo Crespo, que faleceu em março deste ano e foi um dos fundadores da OCB/PE, além de ter atuado na entidade por mais de 20 anos como secretário executivo, cargo equivalente à atual superintendência.
Na oportunidade, a superintendente da OCB/PE, Cleonice Pedrosa, entregou um buquê de flores à esposa do Paulo Crespo, Fernanda Crespo, e falou sobre a importância do trabalho dele como exemplo a ser seguido. Além desse presente, o presidente da instituição, Malaquias Ancelmo de Oliveira, entregou à Fernanda uma comenda de reconhecimento ao seu trabalho em prol dos movimentos sociais, sobretudo do cooperativismo. Ele anunciou que o auditório do órgão terá o nome de Enes Paulo Crespo como uma homenagem a ser realizada em evento previsto para acontecer ainda neste semestre.
"Padre Crespo é uma referência para todos nós militantes do cooperativismo pernambucano e do Brasil. Ele sabia fazer o trabalho e seu compromisso era com as pessoas, assim como as cooperativas, que são sociedades de pessoas. Ele não media esforços para apoiar, para passar conhecimento. Foi um dos homens mais sábios que eu já conheci e um dos maiores mestres que o cooperativismo teve", pontuou o presidente.
Após a homenagem, Malaquias Ancelmo de Oliveira abriu oficialmente a reunião. Esse tipo de evento, de acordo com ele, garante a lisura das ações, além de ser um grande diferencial do sistema, que permite às cooperativas se integrarem ao cotidiano da OCB/PE, podendo arquitetar projetos de futuro de forma justa e igualitária, sempre pensando no crescimento do cooperativismo pernambucano.
Ao final da palavra, ele convidou a superintendente para apresentar aspectos relacionados à parte institucional da OCB/PE, que consta no Relatório de Gestão, incluindo conselhos de representação, objetivos estatutários e organograma do sistema. Outro ponto importante que chamou a atenção do público, acentuado por Cleonice Pedrosa, foram os programas de Monitoramento.
Nesse contexto, a atuação conjunta da OCB/PE e do Sescoop/PE objetiva garantir que as cooperativas atuem de acordo com a conformidade legal e possam atuar no mercado com maior organização e segurança jurídica. Segundo a superintendente, o Sistema OCB/PE possui um número mínimo de cooperativas, conforme planejamento sistêmico, que deve passar por diferentes etapas do PAGC e PDGC, programas que analisam como estão ocorrendo os processos administrativos de organização e também diversos tópicos relacionados à gestão nas cooperativas.
“Continuamente, estamos desenvolvendo um plano de gestão de cooperativismo onde se busca a excelência na gestão. O nosso número ideal até o fim do ano é alcançar 138 cooperativas participantes do programa. Então, pedimos a colaboração dos dirigentes para que possam aderir ao plano, pois a cooperativa só tem a ganhar no desenvolvimento das atividades”, resumiu Cleonice.
Em seguida, houve a apresentação do balanço do patrimônio da OCB/PE e sua submissão à votação. Quem apresentou os números foi o conselheiro técnico da OCB/PE e contador, Helton Aquilles. De acordo com os dados expostos, a entidade conseguiu um superávit e incorporou o ganho ao patrimônio social da instituição, algo que representa um destaque no atual mundo cooperativo. O maior ganho também contribuiu para um maior repasse de recursos à Unidade Nacional. Helton também esclareceu dúvidas em relação aos valores da reforma da sede, que são atribuídas como características de investimento.
“A OCB/PE conseguiu aumentar a receita em relação às despesas. Fato bem louvável, que infelizmente não é comum por aí afora. Com muito menos, ela fez mais ações, se compararmos esses dados com os do ano de 2014”, revelou o conselheiro. Apresentado o balanço, a ata do parecer do Conselho Fiscal foi lida e posta em votação, conseguindo aprovação unânime.
Mais uma vez, Cleonice foi chamada à frente do auditório e apresentou o plano de trabalho para 2016. Antes da apresentação, ela explicou que todos os itens incorporados ao projeto estão dentro de um planejamento estratégico e nada foi feito aleatoriamente; e ressaltou a importância de deixar de pensar cada um do seu jeito para pensar coletivamente, promovendo a felicidade das cooperativas. Dos pontos destacados pela superintendente, estavam o desenvolvimento de talentos no mundo do cooperativismo e a transparência.
Ao final da Assembleia, o presidente pediu aos representantes de cooperativas que indicassem os profissionais do setor contábil para um curso, promovido pelo Sescoop/PE, que tratará da atualização cooperativista para pessoas do ramo. O curso está previsto para este semestre e deverá ser realizado em um hotel no bairro de Boa Viagem. Maiores informações serão disponibilizadas no site da instituição. (Fonte: Assimp Sistema OCB/PE)
Acontece amanhã e sábado (29 e 30 de abril) na Sala de Treinamentos do SESCOOP/AM, o curso sobre “Concessão e Recuperação de Crédito e as Oportunidades no Atual Cenário” .
O curso proporcionará aos participantes a contextualização e avaliação de cenários e debates sobre estratégias para as tomadas de decisões, que são pertinentes a carteira de crédito e consequentemente, aos resultados da cooperativa, tratando da análise de risco e concessão de crédito, enfatizando a importância da área de crédito, o papel do cadastro, dados e informações, o crédito sustentável, política de crédito, gestão de risco, desburocratização, mitigação de perdas e orientação ao ‘crédito solução’.
Além disso abordará gestão preventiva de inadimplência; educação financeira; monitoramento e acompanhamento; qualificação do pessoal; ciclo da concessão de crédito até a recuperação; sinais de alerta e créditos problemáticos; estratégias preventivas e de gestão de cobrança, assim como, as possíveis oportunidades de negócios das cooperativas em função do atual cenário financeiro.
O curso é resultado da parceria entre a OCB e DGRV (Confederação alemã de Cooperativas).
Inscrições pelo fone 3611-2226 e por e-mail
Governança é ferramenta que diminui riscos e aumenta a competitividade
Brasília (27/4) – O Manual de Boas Práticas de Governança também é o assunto principal da entrevista especial desta semana. Segundo o superintendente do Sescoop/PR, Leonardo Boesche, é fundamental que as cooperativas absorvam o conteúdo da publicação e, assim, se fortaleçam para continuar seu ritmo de crescimento, amparado por boas práticas que diminuem os riscos e aumentam sua competitividade. Confira.
Qual a importância de as cooperativas terem à disposição um manual como este?
Leonardo Boesche – O tema governança hoje, especialmente a governança corporativa, é latente no mercado de uma forma geral. As grandes corporações têm trabalhado muito essa questão e, as cooperativas por sua vez têm, de acordo com os ramos, algumas agências controladoras, que muitas vezes, acabam parametrizando-se por essas questões que já existem nas grandes corporações.
A grande questão é que uma sociedade cooperativa tem diferenças muito marcantes quando comparada a empresas de capital aberto. E por isso é tão importante que o Sistema OCB tenha lançado um Manual de Boas Práticas de Governança Cooperativa, possibilitando que as cooperativas sigam uma orientação de sistema com relação às suas práticas de governança. Nossa expectativa é de que esse material possa servir também de referência tanto ao mercado quanto às agências reguladoras.
O que você ressalta como principais diferenças entre a governança praticada por empresas mercantis e por cooperativas?
Leonardo Boesche – A caraterística própria de uma cooperativa se a compararmos com uma sociedade empresária, cuja principal finalidade é o lucro. Já a cooperativa tem como principal finalidade a prestação de serviço. Normalmente, a cooperativa é uma extensão da atividade econômica dos seus associados, o que é diferente numa empresa mercantil, onde temos como proprietários acionistas, que nem sempre têm a mesma atividade que a empresa mercantil acaba adotando.
Então, como a cooperativa é uma extensão da atividade econômica dos seus associados, existe uma relação entre a cooperativa e o seu cooperado que é muito diferente da relação entre o acionista e sociedade empresária. O que um acionista espera da sua sociedade empresária? Lucro. O que um associado espera de sua cooperativa? Prestação de serviço.
Claro que essa prestação de serviço deve gerar receitas, mas é uma diferença fundamental, porque a relação é diferente. Eu, como associado, vou entregar o fruto do meu trabalho a uma instituição que eu confio. Por isso, essas relações de governança são extremamente importantes para que a gente tenha esses resultados positivos.
Até que ponto essas boas práticas de governança podem contribuir para o fortalecimento das cooperativas brasileiras?
Leonardo Boesche – Na verdade, a governança cooperativa nasceu com as próprias cooperativas. Elas têm um modelo próprio de governança que é muito mais antigo do que o das sociedades empresárias. Então, o que as cooperativas precisam fazer é intensificar esse modelo, considerando que ela somente terá êxito se tiver um crescimento que esteja em harmonia com o desenvolvimento do seu associado. Isso é fundamental. Caso contrário, ela passa a ser mais uma empresa de mercado, perdendo a sua grande característica que é essa da propriedade junto ao seu Quadro Social.
E nesse momento vivido pelo Brasil, de instabilidade tanto política quanto econômica, uma boa gestão pode ser capaz de minimizar os impactos? Como e por quê?
Leonardo Boesche – Tem uma frase que diz “sozinho eu vou mais ligeiro, porém, acompanhado, vou mais longe”. Acho que ela resume todo esse aspecto da governança, seja em momento de instabilidade econômica ou política que um país pode vivenciar. Se nós tivermos a governança centralizada apenas nas decisões de uma única pessoa, essa empresa sem dúvida nenhuma tem uma agilidade muito grande, mas os riscos dessa pessoa acertar – ela pode acertar 10 vezes, mas errou uma, esse erro pode levar a sociedade à insolvência.
No momento em que você tem esse comando, um modelo de governança que privilegia o grupo, que privilegia várias pessoas fazendo parte dessa decisão, é mais moroso, porém a assertividade é maior. Ocorre a distribuição de responsabilidades, o que, para uma sociedade cooperativa, é extremamente importante. Normalmente, a cooperativa tem a Organização do Quadro Social efetivada em comissões, comitês, núcleos, onde ela consegue, junto com seus associados, ter um caminho mais assertivo com relação ao desenvolvimento da cooperativa.
Então, a governança, bem praticada, é útil para uma organização corporativa tanto quanto para uma organização cooperativa. E as cooperativas devem intensificar, cada vez mais, esse modelo de governança – que é próprio do sistema cooperativo – no sentido de buscar a participação equânime de todos seus associados.
Brasília (15/2) – Cada dia que passa, as cooperativas se apoderam do Manual de Boas Práticas de Governança para Cooperativas, lançado recentemente pelo Sistema OCB, com o objetivo de contribuir para o aprimoramento de todas as esferas cooperativistas (organização estadual, federações, centrais e singulares) bem como com o dos profissionais envolvidos na responsabilidade da gestão.
O material (faça aqui o download) tem auxiliado o sistema com práticas fundamentadas nos princípios e valores do cooperativismo e nos princípios da boa governança, mirando o desenvolvimento sustentável das cooperativas brasileiras.
CONTEÚDO – É importante lembrar que o manual apresenta proposições de boas práticas a serem adotadas na relação com o associado e com os órgãos de administração e fiscalização, auditoria, ouvidoria, dentre outros, buscando exemplificar com ações e medidas já adotadas por cooperativas integrantes do movimento cooperativista brasileiro.
URGÊNCIA – A iniciativa vem ao encontro da constatação de que o cooperativismo necessita sistematizar suas boas práticas, já trabalhadas por meio de programas executados pelas unidades estaduais, como o de Autogestão de Cooperativas, por exemplo.
GOVERNANÇA COOPERATIVA - Trata-se de um modelo de direção estratégica, fundamentado nos valores e princípios cooperativistas, que estabelece práticas éticas visando garantir a consecução dos objetivos sociais e assegurar a gestão da cooperativa de modo sustentável em consonância com os interesses dos cooperados.
A adoção da boa prática de governança na cooperativa garante a aplicação da autogestão no Sistema Cooperativista Nacional e tem por finalidades:
• Ampliar a transparência da administração da sociedade cooperativa;
• Facilitar o desenvolvimento e a competitividade das cooperativas;
• Contribuir para a sustentabilidade e perenidade do modelo cooperativista;
• Aprimorar a participação do cooperado no processo decisório;
• Obter melhores resultados econômico-financeiros;
• Incentivar a inovação e proporcionar a melhoria da qualidade dos serviços ao quadro social;
• Aplicar a responsabilidade social como integração da cooperativa com a sociedade civil.
PRINCÍPIOS DA GOVERNANÇA COOPERATIVA
AUTOGESTÃO – É o processo pelo qual os próprios cooperados, de forma democrática e por meio de organismos de representatividade e autoridade legítimos, assumem a responsabilidade pela direção da cooperativa e pela prestação de contas da gestão. Os agentes de governança são responsáveis pelas consequências de suas ações e omissões.
SENSO DE JUSTIÇA – É o tratamento dado a todos os cooperados com igualdade e equidade em suas relações com a cooperativa e nas relações desta com suas demais partes interessadas.
TRANSPARÊNCIA – É facilitar voluntariamente o acesso das partes interessadas às informações que vão além daquelas determinadas por dispositivos legais, visando à criação de um ambiente de relacionamento confiável e seguro.
EDUCAÇÃO – É investir no desenvolvimento do quadro social visando à formação de lideranças, para que estas tragam em seus conhecimentos de gestão e administração a essência da identidade cooperativa, base de sucesso e perpetuidade de sua doutrina.
SUSTENTABILIDADE – É a busca por uma gestão ética nas relações internas e externas para geração e manutenção de valor a todas as partes interessadas, visando à perenidade da cooperativa, considerando os aspectos culturais, ambientais, sociais e econômicos.
Clique aqui para acessar o documento.
Ribeirão Preto (27/4) – Os organizadores da Agrishow 2016 anunciaram ontem uma parceria com a principal feira de máquinas e equipamentos agrícolas da Europa: a SIMA (Salon Internacional de Machines Et Equipaments Agrisole). Foi assinada uma carta de intenções para cooperação internacional entre as duas feiras, com objetivo de intensificar visitas em ambas e promover o intercâmbio tecnológico, de maneira a facilitar as relações comerciais.
Fizeram parte da comitiva francesa as seguintes autoridades: Benoit Trivulce, diretor para América Latina da Agência Comercial da Embaixada da França e conselheiro comercial da Embaixada no Brasil; Mylène Testut-Neves, conselheira Agrícola e de Serviço Econômico da Embaixada da França no Brasil; e Catherine Bernard, diretora executiva da Comexposium. Do lado brasileiro, participaram Fábio Meirelles, presidente da Agrishow 2016 e da Faesp – Federação da Agricultura do Estado de São Paulo, e Maurílio Biagi Filho, presidente de honra da Agrishow 2016.
Para o presidente da Agrishow 2016, a França é um país importante para o crescimento do intercâmbio e o desenvolvimento do agronegócio na América Latina. Segundo Catherine Bernard, a parceria irá ampliar os horizontes dos dois países no segmento. O plano é organizar a participação de duas faculdades brasileiras no concurso “Jovem Talento”, criado para mostrar projetos sobre a agricultura no Brasil. Além disso, a intenção é convidar outras universidades internacionais, programar visitas de produtores rurais a fazendas, cooperativas e centros de pesquisas na França. (Fonte: Assimp do evento)
Banco melhorou as condições oferecidas a clientes que desejam refinanciar créditos de diversos produtos oferecidos, dentre eles o PSI e o Procaminhoneiro
Brasília (26/4) – Pouco tempo depois de ampliar os recursos para as linhas de financiamento à exportação de bens e de reduzir juros, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou o corte de taxas no refinanciamento de operações dos programas BNDES PSI, BNDES Procaminhoneiro e na linha de capital de giro.
O principal objetivo é dar fôlego financeiro para que as empresas e cooperativas, especialmente as de menor porte, possam atravessar o período atual, de dificuldades no cenário econômico. Todas as linhas são da modalidade indireta, na qual o BNDES repassa seus recursos por meio da rede de agentes financeiros (bancos comerciais).
INSERÇÃO – Em março, as cooperativas de transporte de cargas receberam a boa notícia da possiblidade de inserção de seus associados como beneficiários da linha de financiamento Procaminhoneiro no âmbito do BNDES, por meio do Finame. A notícia já foi comunicada pelo Banco aos agentes financeiros do país.
Esta era uma demanda antiga do Conselho Consultivo do Ramo Transporte e o Sistema OCB, ao longo dos últimos meses, intensificou sua atuação junto à instituição financeira, a fim de contemplar as cooperativas do segmento. De acordo com o documento divulgado pelo BNDES, poderão ser beneficiadas:
- Pessoas físicas, residentes e domiciliadas no país, do segmento de transporte rodoviário de cargas (transportadores autônomos), e aquelas associadas a cooperativas de transporte rodoviário de cargas, com renda anual ou anualizada igual ou inferior a R$ 2,4 milhões, em ambos os casos;
- Empresários individuais e microempresas, do segmento de transporte rodoviário de cargas, com Receita Operacional Bruta (ROB) anual ou anualizada igual ou inferior a R$ 2,4 milhões;
- Sociedades de Arrendamento Mercantil ou Bancos com Carteira de Arrendamento Mercantil, devidamente registrados no Banco Central do Brasil e credenciados no BNDES;
- Para efeito de enquadramento no segmento de transporte rodoviário de cargas, será considerado somente o código da atividade principal da beneficiária final conforme Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
REFINANCIAMENTO – Com as novidades anunciadas na semana passada pela instituição financeira, os portadores do cartão BNDES poderão refinanciar, em até 48 meses e com 12 meses de carência, o saldo devedor de suas operações. A taxa cobrada será TJLP (atualmente em 7,5% ao ano) acrescida de spread de 3,5% referente ao BNDES e de até 7% para o agente financeiro.
O cartão é um produto que atende exclusivamente às micro, pequenas e médias empresas (MPMEs), além de microempreendedores individuais (MEIs). O limite para refinanciamento é de R$ 1 milhão. Operado por meio de bancos emissores, o cartão BNDES é o produto financeiro do banco com maior abrangência. No ano passado, foram realizadas mais de 746 mil operações, com desembolso de R$ 11,2 bilhões.
ATRASO – Até seis prestações já vencidas dos Programas BNDES PSI e BNDES Procaminhoneiro também poderão ser refinanciadas em até 18 parcelas. Antes, só era possível refinanciar compra de ônibus e caminhões (limitada a três parcelas atrasadas) Agora, também podem ser refinanciadas máquinas e equipamentos.
MONITORAMENTO – O resultado das medidas anunciadas será acompanhado pelo BNDES. O banco vai monitorar as taxas efetivamente cobradas pelos agentes financeiros do tomador final, para verificar se as reduções se traduzem efetivamente em juros mais baixos aos clientes finais ou são apropriadas pelos agentes. O nível de emprego nas empresas apoiadas, antes e depois da concessão dos créditos, também será objeto de monitoramento por parte do BNDES. Confira aqui um pdf com o detalhamento das novas medidas.