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Fortaleza (2/5) – A parceria entre o Sistema OCB e o Banco Central do Brasil para formar facilitadores capacitados em Gestão de Finanças Pessoais encerrou mais uma turma na última sexta-feira, 29/4. Durante uma semana, representantes de diversas cooperativas estiveram reunidos na sede do Banco Central, em Fortaleza, para se capacitar sobre o mundo da educação financeira e obter o conhecimento para que sejam multiplicadores do assunto dentro de suas instituições.
A ideia da parceria é de criar profissionais, que já estão inseridos nas empresas, para repassar o conhecimento adquirido aos outros colaboradores e cooperados. O curso, ministrados pelos analistas do Banco Central, Joaquim Brasileiro e Evaristo Araújo, teve uma carga horária de 40h.
“Essa parceria entre o Sistema OCB e o Banco Central para formar facilitadores, multiplicadores dentro do sistema cooperativista financeiro é fundamental para essas pessoas possam trabalhar não só o cooperativismo, mas o sistema financeiro de um modo geral. A gente acredita que, com uma capacitação como essa vamos começar a ter um controle maior das nossas finanças a partir da nossa própria casa, o cooperativismo”, disse João Nicédio Alves Nogueira, Presidente do Sistema OCB/CE.
Todos os participantes receberam o certificado de conclusão do curso, das mãos do presidente João Nicédio e dos representantes do BCB. Ao final da entrega, as duas instituições firmaram um compromisso de dar continuidade às discussões sobre o tema em outras parcerias.
“A nossa parceria é antiga, mas agora nós vamos intensificar essa relação institucional. As cooperativas têm uma importância econômica enorme na sociedade brasileira. E como o Banco Central vem dando uma atenção especial a essa questão da gestão das finanças pessoais, vimos que poderíamos contribuir para o sistema cooperativista e o mesmo nos ajudar a difundir ainda mais a cultura de uma educação financeira”, disse Evaristo Araújo, analista do Banco Central e facilitador do curso.
Para quem concluiu a capacitação, o passo agora é colocar em prática o conhecimento adquirido em sala de aula.
“O tema de finanças pessoais já era algo que nós da Unicred Centro Norte estávamos bastante interessados em trabalhar. É um assunto que as pessoas precisam dominar melhor e como no cooperativismo temos muitas possibilidades de ganho, é preciso que as pessoas saibam maximizar isso. Fui convidado pela presidência da cooperativa a participar dessa capacitação para pormos em prática essa nossa vontade de trabalhar o assunto na nossa cooperativa. O nosso foco principal é gerar resultados positivos a todos”, comentou Fábio Mesquita Torres, coordenador de Marketing da Unicred Ceará Centro Norte. (Fonte: Assimp Sistema OCB/CE)
Belém (2/5) – Um cooperativismo forte é resultado de gestão transparente e comprometida com números. No Pará, vários programas de acompanhamento são utilizados com esta finalidade e a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB-PA) estimula a utilização dessas ferramentas. Durante esta semana, técnicos da Unidade Estadual alinharam o conhecimento interno sobre o Programa de Acompanhamento de Gestão de Cooperativas (PAGC) com as diretrizes nacionais. O treinamento foi realizado por representante do Sescoop nacional.
O programa visa a garantir que o cooperativismo mantenha suas características originais de respeito ao trabalho coletivo e para o bem comum. Ele consiste em um diagnóstico e acompanhamento das cooperativas, com orientações e planos de melhoria, por meio do Instrumento de Acompanhamento da Gestão Cooperativista.
Em 2015, o PAGC sofreu mudanças significativas. As cooperativas passaram a acompanhar todas as informações da plataforma pela internet, o que conferiu dinamismo, transparência, agilidade e segurança na geração de dados. Anteriormente, as informações eram compiladas em uma planilha off line.
De acordo com a analista de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas do Sescoop Nacional, Heliane Capoa Dellapicola, o treinamento está sendo uma continuação do trabalho feito ano passado.
“A capacitação na utilização da plataforma WEB foi feita em 2015. Neste ano, estamos aprofundando especificamente a metodologia com ajustes de utilização do Sistema, com uma parte prática de aplicação. Estamos fazendo um acompanhamento além da metodologia, no planejamento do monitoramento ao longo do ano de 2016, colocando metas, cronogramas e prioridades”.
A grande novidade no treinamento é a visita a cooperativas paraenses para a aplicação do Programa. “Quando se aplica uma ferramenta de diagnóstico e se faz um acompanhamento nos processos de ajustes e melhorias na cooperativa, sendo em qualquer um dos eixos de ação dos programas, ocorre o desenvolvimento dela. O acompanhamento técnico em cada cooperativa faz com que ela evolua no seu processo de maturidade em gestão”, conclui Heliane.
Para Francisca Camilo, técnica em ações de cooperativismo, a capacitação representa celeridade para o monitoramento das cooperativas no Oeste paraense. “Iremos acompanhar melhor essas cooperativas, as incluindo no nosso sistema e verificando as melhorias. Não executávamos isso de uma forma mais sequencial e organizada. Com esse processo, vamos ter mais segurança e autonomia, inclusive desafogando o estadual que atendia todas as cooperativas. Estaremos mais próximos delas”.
O nivelamento da equipe técnica é o aspecto mais importante destacado pelo presidente do Sistema OCB/PA, Ernandes Raiol. “Todos os nossos técnicos estão aptos a auxiliar o desenvolvimento das nossas cooperativas. O PAGC trabalha a melhoria de processos internos, a governança, trazendo a transparência para os cooperados. Isso é um importante instrumento que comprova a cooperativa está cumprindo os requisitos legais e com isso alcançar o nosso foco principal, que é sempre o aprimoramento da gestão”. (Fonte: Assimp Sistema OCB/PA)
Ribeirão Preto (28/4) – As principais cooperativas de crédito estão na 23ª Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação (Agrishow 2016), que termina amanhã, em Ribeirão Preto (SP). A Casa do Cooperativismo Paulista, estande de apoio aos produtores rurais de cooperativas, teve a sua estrutura ampliada neste ano, passando de 200 para 400 m2.
A expectativa da Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo (Ocesp) e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado de São Paulo (Sescoop/SP), responsáveis pelo local, é receber 3 mil visitantes nos cinco dias do evento, 20% a mais que no ano passado, sendo esperados associados de 35 cooperativas agropecuárias de todas as regiões do estado.
Além de incentivar o modelo cooperativista de empreendimento na Agrishow 2016, os técnicos do Sistema Ocesp têm tirado dúvidas dos visitantes sobre questões do Cadastro Ambiental Rural (CAR) e do Programa de Regulamentação Ambiental (PRA). Integram a Casa do Cooperativismo Paulista, dois dos maiores sistemas de crédito do país, a Sicoob e a Sicredi, onde os produtores também podem obter informações sobre linhas de financiamento.
Para o presidente da Ocesp, Edivaldo Del Grande, a crise econômica restringe os investimentos, mas é nesta hora que o cooperativismo surpreende. “Reunidos em cooperativas, os produtores diminuem os custos operacionais, aumentam o poder de negociação e a possibilidade de agregar valor à produção. As cooperativas viabilizam o negócio dos mini e pequenos agricultores que, sozinhos, não conseguiriam sobreviver”, comenta.
Outra instituição presente na Agrishow 2016 é a Coopercitrus, que pelo 5º ano consecutivo está na feira com o estande Shopping Rural Coopercitrus. A cooperativa tem parceria com as principais entidades financeiras que atuam no país, entre elas, a Sicoob Credicitrus, que possibilita aos pequenos, médios e grandes produtores cooperados adquirir um pacote completo de soluções integradas, com facilidade de financiamentos e juros subsidiados.
Além dos preços, prazos e financiamentos diferenciados, os agricultores têm outra oportunidade, a troca de grãos, uma opção comercial vantajosa para negociar os produtos necessários para o desenvolvimento da lavoura. Com essa modalidade, a Coopercitrus por meio do seu departamento de grãos, oferecerá condições comerciais diferenciadas para as trocas da produção de café, soja e milho por insumos, desde sementes, fertilizantes, herbicidas, inseticidas, até máquinas agrícolas, comercializados pela cooperativa.
O diretor financeiro da Coopercitrus, Fernando Degobbi, ressalta a participação da cooperativa na Agrishow 2016 por meio do Shopping Rural. “As linhas de créditos negociadas possibilitarão prazos de pagamentos com juros subsidiados para vários produtos e insumos que a agropecuária demanda, principalmente, os pequenos e médios produtores”, afirma.
A Agrishow 2016 é uma iniciativa das principais entidades do agronegócio no país: Abag – Associação Brasileira do Agronegócio, Abimaq – Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos, Anda – Associação Nacional para Difusão de Adubos, Faesp – Federação da Agricultura e da Pecuária do Estado de São Paulo e SRB - Sociedade Rural Brasileira, e é organizado pela Informa Exhibitions, integrante do Grupo Informa, um dos maiores promotores de feiras, conferências e treinamento do mundo com capital aberto. (Fonte: Assimp do evento)
Brasília (28/4) – O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) abriram chamada pública para conceder apoio financeiro a atividades de extensão, pesquisa e educação relacionadas à agroecologia e a sistemas orgânicos de produção. Os interessados devem enviar suas propostas até 12 de maio deste ano. Clique aqui para acessar o site do CNPq.
A chamada pública tem como alvo estudantes do ensino básico, técnico e tecnológico; agricultores familiares; produtores em transição agroecológica ou envolvidos com a produção orgânica ou de base agroecológica; professores de instituições de ensino da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica e agentes de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER).
Os projetos inscritos devem integrar atividades de extensão tecnológica, pesquisa científica e educação profissional para construção e socialização de conhecimentos e técnicas relacionados à agroecologia e aos sistemas orgânicos de produção. O edital prevê também a implantação ou manutenção de núcleos de estudo em agroecologia e produção orgânica.
As propostas aprovadas serão financiadas com recursos no valor global de R$ 4,07 milhões, sendo R$ 2,6 milhões destinados ao pagamento de bolsas e R$ 1,4 milhão ao custeio das pesquisas. Cada projeto terá valor máximo de financiamento de R$ 100 mil. O resultado da seleção deverá ser divulgado a partir de 12 de julho, no Diário Oficial da União e na página do CNPq na internet.
A última chamada pública do Mapa e do CNPq ocorreu em 2014, voltada para pesquisa em sementes, adubos verdes e boas práticas de extrativismo. Com investimento de R$ 6,8 milhões, o edital selecionou 23 projetos, que resultaram no apoio a 119 núcleos.
O Mapa estima que, até o momento, os estudos beneficiaram mais de 125 mil pessoas (técnicos, agricultores e estudantes) e viabilizaram mais de 1.700 produções acadêmicas. (Fonte: Assimp do Mapa)
Recife (28/4) – O auditório do Sistema OCB/PE recebeu diversos representantes de cooperativas pernambucanas para participar da Assembleia Geral Ordinária (AGO) da OCB/PE, na manhã da última terça-feira (26). Em pauta, estava a apreciação do relatório do exercício de 2015, o balanço patrimonial, o plano de trabalho para 2016, os dados do orçamento e informativos sobre o acompanhamento do Programa de Monitoramento do Sescoop/PE. Todos os tópicos submetidos à votação foram aprovados de forma unânime e sem ressalvas por parte dos dirigentes.
A primeira ação AGO foi uma homenagem ao Padre Enes Paulo Crespo, que faleceu em março deste ano e foi um dos fundadores da OCB/PE, além de ter atuado na entidade por mais de 20 anos como secretário executivo, cargo equivalente à atual superintendência.
Na oportunidade, a superintendente da OCB/PE, Cleonice Pedrosa, entregou um buquê de flores à esposa do Paulo Crespo, Fernanda Crespo, e falou sobre a importância do trabalho dele como exemplo a ser seguido. Além desse presente, o presidente da instituição, Malaquias Ancelmo de Oliveira, entregou à Fernanda uma comenda de reconhecimento ao seu trabalho em prol dos movimentos sociais, sobretudo do cooperativismo. Ele anunciou que o auditório do órgão terá o nome de Enes Paulo Crespo como uma homenagem a ser realizada em evento previsto para acontecer ainda neste semestre.
"Padre Crespo é uma referência para todos nós militantes do cooperativismo pernambucano e do Brasil. Ele sabia fazer o trabalho e seu compromisso era com as pessoas, assim como as cooperativas, que são sociedades de pessoas. Ele não media esforços para apoiar, para passar conhecimento. Foi um dos homens mais sábios que eu já conheci e um dos maiores mestres que o cooperativismo teve", pontuou o presidente.
Após a homenagem, Malaquias Ancelmo de Oliveira abriu oficialmente a reunião. Esse tipo de evento, de acordo com ele, garante a lisura das ações, além de ser um grande diferencial do sistema, que permite às cooperativas se integrarem ao cotidiano da OCB/PE, podendo arquitetar projetos de futuro de forma justa e igualitária, sempre pensando no crescimento do cooperativismo pernambucano.
Ao final da palavra, ele convidou a superintendente para apresentar aspectos relacionados à parte institucional da OCB/PE, que consta no Relatório de Gestão, incluindo conselhos de representação, objetivos estatutários e organograma do sistema. Outro ponto importante que chamou a atenção do público, acentuado por Cleonice Pedrosa, foram os programas de Monitoramento.
Nesse contexto, a atuação conjunta da OCB/PE e do Sescoop/PE objetiva garantir que as cooperativas atuem de acordo com a conformidade legal e possam atuar no mercado com maior organização e segurança jurídica. Segundo a superintendente, o Sistema OCB/PE possui um número mínimo de cooperativas, conforme planejamento sistêmico, que deve passar por diferentes etapas do PAGC e PDGC, programas que analisam como estão ocorrendo os processos administrativos de organização e também diversos tópicos relacionados à gestão nas cooperativas.
“Continuamente, estamos desenvolvendo um plano de gestão de cooperativismo onde se busca a excelência na gestão. O nosso número ideal até o fim do ano é alcançar 138 cooperativas participantes do programa. Então, pedimos a colaboração dos dirigentes para que possam aderir ao plano, pois a cooperativa só tem a ganhar no desenvolvimento das atividades”, resumiu Cleonice.
Em seguida, houve a apresentação do balanço do patrimônio da OCB/PE e sua submissão à votação. Quem apresentou os números foi o conselheiro técnico da OCB/PE e contador, Helton Aquilles. De acordo com os dados expostos, a entidade conseguiu um superávit e incorporou o ganho ao patrimônio social da instituição, algo que representa um destaque no atual mundo cooperativo. O maior ganho também contribuiu para um maior repasse de recursos à Unidade Nacional. Helton também esclareceu dúvidas em relação aos valores da reforma da sede, que são atribuídas como características de investimento.
“A OCB/PE conseguiu aumentar a receita em relação às despesas. Fato bem louvável, que infelizmente não é comum por aí afora. Com muito menos, ela fez mais ações, se compararmos esses dados com os do ano de 2014”, revelou o conselheiro. Apresentado o balanço, a ata do parecer do Conselho Fiscal foi lida e posta em votação, conseguindo aprovação unânime.
Mais uma vez, Cleonice foi chamada à frente do auditório e apresentou o plano de trabalho para 2016. Antes da apresentação, ela explicou que todos os itens incorporados ao projeto estão dentro de um planejamento estratégico e nada foi feito aleatoriamente; e ressaltou a importância de deixar de pensar cada um do seu jeito para pensar coletivamente, promovendo a felicidade das cooperativas. Dos pontos destacados pela superintendente, estavam o desenvolvimento de talentos no mundo do cooperativismo e a transparência.
Ao final da Assembleia, o presidente pediu aos representantes de cooperativas que indicassem os profissionais do setor contábil para um curso, promovido pelo Sescoop/PE, que tratará da atualização cooperativista para pessoas do ramo. O curso está previsto para este semestre e deverá ser realizado em um hotel no bairro de Boa Viagem. Maiores informações serão disponibilizadas no site da instituição. (Fonte: Assimp Sistema OCB/PE)
Acontece amanhã e sábado (29 e 30 de abril) na Sala de Treinamentos do SESCOOP/AM, o curso sobre “Concessão e Recuperação de Crédito e as Oportunidades no Atual Cenário” .
O curso proporcionará aos participantes a contextualização e avaliação de cenários e debates sobre estratégias para as tomadas de decisões, que são pertinentes a carteira de crédito e consequentemente, aos resultados da cooperativa, tratando da análise de risco e concessão de crédito, enfatizando a importância da área de crédito, o papel do cadastro, dados e informações, o crédito sustentável, política de crédito, gestão de risco, desburocratização, mitigação de perdas e orientação ao ‘crédito solução’.
Além disso abordará gestão preventiva de inadimplência; educação financeira; monitoramento e acompanhamento; qualificação do pessoal; ciclo da concessão de crédito até a recuperação; sinais de alerta e créditos problemáticos; estratégias preventivas e de gestão de cobrança, assim como, as possíveis oportunidades de negócios das cooperativas em função do atual cenário financeiro.
O curso é resultado da parceria entre a OCB e DGRV (Confederação alemã de Cooperativas).
Inscrições pelo fone 3611-2226 e por e-mail
Governança é ferramenta que diminui riscos e aumenta a competitividade
Brasília (27/4) – O Manual de Boas Práticas de Governança também é o assunto principal da entrevista especial desta semana. Segundo o superintendente do Sescoop/PR, Leonardo Boesche, é fundamental que as cooperativas absorvam o conteúdo da publicação e, assim, se fortaleçam para continuar seu ritmo de crescimento, amparado por boas práticas que diminuem os riscos e aumentam sua competitividade. Confira.
Qual a importância de as cooperativas terem à disposição um manual como este?
Leonardo Boesche – O tema governança hoje, especialmente a governança corporativa, é latente no mercado de uma forma geral. As grandes corporações têm trabalhado muito essa questão e, as cooperativas por sua vez têm, de acordo com os ramos, algumas agências controladoras, que muitas vezes, acabam parametrizando-se por essas questões que já existem nas grandes corporações.
A grande questão é que uma sociedade cooperativa tem diferenças muito marcantes quando comparada a empresas de capital aberto. E por isso é tão importante que o Sistema OCB tenha lançado um Manual de Boas Práticas de Governança Cooperativa, possibilitando que as cooperativas sigam uma orientação de sistema com relação às suas práticas de governança. Nossa expectativa é de que esse material possa servir também de referência tanto ao mercado quanto às agências reguladoras.
O que você ressalta como principais diferenças entre a governança praticada por empresas mercantis e por cooperativas?
Leonardo Boesche – A caraterística própria de uma cooperativa se a compararmos com uma sociedade empresária, cuja principal finalidade é o lucro. Já a cooperativa tem como principal finalidade a prestação de serviço. Normalmente, a cooperativa é uma extensão da atividade econômica dos seus associados, o que é diferente numa empresa mercantil, onde temos como proprietários acionistas, que nem sempre têm a mesma atividade que a empresa mercantil acaba adotando.
Então, como a cooperativa é uma extensão da atividade econômica dos seus associados, existe uma relação entre a cooperativa e o seu cooperado que é muito diferente da relação entre o acionista e sociedade empresária. O que um acionista espera da sua sociedade empresária? Lucro. O que um associado espera de sua cooperativa? Prestação de serviço.
Claro que essa prestação de serviço deve gerar receitas, mas é uma diferença fundamental, porque a relação é diferente. Eu, como associado, vou entregar o fruto do meu trabalho a uma instituição que eu confio. Por isso, essas relações de governança são extremamente importantes para que a gente tenha esses resultados positivos.
Até que ponto essas boas práticas de governança podem contribuir para o fortalecimento das cooperativas brasileiras?
Leonardo Boesche – Na verdade, a governança cooperativa nasceu com as próprias cooperativas. Elas têm um modelo próprio de governança que é muito mais antigo do que o das sociedades empresárias. Então, o que as cooperativas precisam fazer é intensificar esse modelo, considerando que ela somente terá êxito se tiver um crescimento que esteja em harmonia com o desenvolvimento do seu associado. Isso é fundamental. Caso contrário, ela passa a ser mais uma empresa de mercado, perdendo a sua grande característica que é essa da propriedade junto ao seu Quadro Social.
E nesse momento vivido pelo Brasil, de instabilidade tanto política quanto econômica, uma boa gestão pode ser capaz de minimizar os impactos? Como e por quê?
Leonardo Boesche – Tem uma frase que diz “sozinho eu vou mais ligeiro, porém, acompanhado, vou mais longe”. Acho que ela resume todo esse aspecto da governança, seja em momento de instabilidade econômica ou política que um país pode vivenciar. Se nós tivermos a governança centralizada apenas nas decisões de uma única pessoa, essa empresa sem dúvida nenhuma tem uma agilidade muito grande, mas os riscos dessa pessoa acertar – ela pode acertar 10 vezes, mas errou uma, esse erro pode levar a sociedade à insolvência.
No momento em que você tem esse comando, um modelo de governança que privilegia o grupo, que privilegia várias pessoas fazendo parte dessa decisão, é mais moroso, porém a assertividade é maior. Ocorre a distribuição de responsabilidades, o que, para uma sociedade cooperativa, é extremamente importante. Normalmente, a cooperativa tem a Organização do Quadro Social efetivada em comissões, comitês, núcleos, onde ela consegue, junto com seus associados, ter um caminho mais assertivo com relação ao desenvolvimento da cooperativa.
Então, a governança, bem praticada, é útil para uma organização corporativa tanto quanto para uma organização cooperativa. E as cooperativas devem intensificar, cada vez mais, esse modelo de governança – que é próprio do sistema cooperativo – no sentido de buscar a participação equânime de todos seus associados.
Brasília (15/2) – Cada dia que passa, as cooperativas se apoderam do Manual de Boas Práticas de Governança para Cooperativas, lançado recentemente pelo Sistema OCB, com o objetivo de contribuir para o aprimoramento de todas as esferas cooperativistas (organização estadual, federações, centrais e singulares) bem como com o dos profissionais envolvidos na responsabilidade da gestão.
O material (faça aqui o download) tem auxiliado o sistema com práticas fundamentadas nos princípios e valores do cooperativismo e nos princípios da boa governança, mirando o desenvolvimento sustentável das cooperativas brasileiras.
CONTEÚDO – É importante lembrar que o manual apresenta proposições de boas práticas a serem adotadas na relação com o associado e com os órgãos de administração e fiscalização, auditoria, ouvidoria, dentre outros, buscando exemplificar com ações e medidas já adotadas por cooperativas integrantes do movimento cooperativista brasileiro.
URGÊNCIA – A iniciativa vem ao encontro da constatação de que o cooperativismo necessita sistematizar suas boas práticas, já trabalhadas por meio de programas executados pelas unidades estaduais, como o de Autogestão de Cooperativas, por exemplo.
GOVERNANÇA COOPERATIVA - Trata-se de um modelo de direção estratégica, fundamentado nos valores e princípios cooperativistas, que estabelece práticas éticas visando garantir a consecução dos objetivos sociais e assegurar a gestão da cooperativa de modo sustentável em consonância com os interesses dos cooperados.
A adoção da boa prática de governança na cooperativa garante a aplicação da autogestão no Sistema Cooperativista Nacional e tem por finalidades:
• Ampliar a transparência da administração da sociedade cooperativa;
• Facilitar o desenvolvimento e a competitividade das cooperativas;
• Contribuir para a sustentabilidade e perenidade do modelo cooperativista;
• Aprimorar a participação do cooperado no processo decisório;
• Obter melhores resultados econômico-financeiros;
• Incentivar a inovação e proporcionar a melhoria da qualidade dos serviços ao quadro social;
• Aplicar a responsabilidade social como integração da cooperativa com a sociedade civil.
PRINCÍPIOS DA GOVERNANÇA COOPERATIVA
AUTOGESTÃO – É o processo pelo qual os próprios cooperados, de forma democrática e por meio de organismos de representatividade e autoridade legítimos, assumem a responsabilidade pela direção da cooperativa e pela prestação de contas da gestão. Os agentes de governança são responsáveis pelas consequências de suas ações e omissões.
SENSO DE JUSTIÇA – É o tratamento dado a todos os cooperados com igualdade e equidade em suas relações com a cooperativa e nas relações desta com suas demais partes interessadas.
TRANSPARÊNCIA – É facilitar voluntariamente o acesso das partes interessadas às informações que vão além daquelas determinadas por dispositivos legais, visando à criação de um ambiente de relacionamento confiável e seguro.
EDUCAÇÃO – É investir no desenvolvimento do quadro social visando à formação de lideranças, para que estas tragam em seus conhecimentos de gestão e administração a essência da identidade cooperativa, base de sucesso e perpetuidade de sua doutrina.
SUSTENTABILIDADE – É a busca por uma gestão ética nas relações internas e externas para geração e manutenção de valor a todas as partes interessadas, visando à perenidade da cooperativa, considerando os aspectos culturais, ambientais, sociais e econômicos.
Clique aqui para acessar o documento.
Ribeirão Preto (27/4) – Os organizadores da Agrishow 2016 anunciaram ontem uma parceria com a principal feira de máquinas e equipamentos agrícolas da Europa: a SIMA (Salon Internacional de Machines Et Equipaments Agrisole). Foi assinada uma carta de intenções para cooperação internacional entre as duas feiras, com objetivo de intensificar visitas em ambas e promover o intercâmbio tecnológico, de maneira a facilitar as relações comerciais.
Fizeram parte da comitiva francesa as seguintes autoridades: Benoit Trivulce, diretor para América Latina da Agência Comercial da Embaixada da França e conselheiro comercial da Embaixada no Brasil; Mylène Testut-Neves, conselheira Agrícola e de Serviço Econômico da Embaixada da França no Brasil; e Catherine Bernard, diretora executiva da Comexposium. Do lado brasileiro, participaram Fábio Meirelles, presidente da Agrishow 2016 e da Faesp – Federação da Agricultura do Estado de São Paulo, e Maurílio Biagi Filho, presidente de honra da Agrishow 2016.
Para o presidente da Agrishow 2016, a França é um país importante para o crescimento do intercâmbio e o desenvolvimento do agronegócio na América Latina. Segundo Catherine Bernard, a parceria irá ampliar os horizontes dos dois países no segmento. O plano é organizar a participação de duas faculdades brasileiras no concurso “Jovem Talento”, criado para mostrar projetos sobre a agricultura no Brasil. Além disso, a intenção é convidar outras universidades internacionais, programar visitas de produtores rurais a fazendas, cooperativas e centros de pesquisas na França. (Fonte: Assimp do evento)
Banco melhorou as condições oferecidas a clientes que desejam refinanciar créditos de diversos produtos oferecidos, dentre eles o PSI e o Procaminhoneiro
Brasília (26/4) – Pouco tempo depois de ampliar os recursos para as linhas de financiamento à exportação de bens e de reduzir juros, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou o corte de taxas no refinanciamento de operações dos programas BNDES PSI, BNDES Procaminhoneiro e na linha de capital de giro.
O principal objetivo é dar fôlego financeiro para que as empresas e cooperativas, especialmente as de menor porte, possam atravessar o período atual, de dificuldades no cenário econômico. Todas as linhas são da modalidade indireta, na qual o BNDES repassa seus recursos por meio da rede de agentes financeiros (bancos comerciais).
INSERÇÃO – Em março, as cooperativas de transporte de cargas receberam a boa notícia da possiblidade de inserção de seus associados como beneficiários da linha de financiamento Procaminhoneiro no âmbito do BNDES, por meio do Finame. A notícia já foi comunicada pelo Banco aos agentes financeiros do país.
Esta era uma demanda antiga do Conselho Consultivo do Ramo Transporte e o Sistema OCB, ao longo dos últimos meses, intensificou sua atuação junto à instituição financeira, a fim de contemplar as cooperativas do segmento. De acordo com o documento divulgado pelo BNDES, poderão ser beneficiadas:
- Pessoas físicas, residentes e domiciliadas no país, do segmento de transporte rodoviário de cargas (transportadores autônomos), e aquelas associadas a cooperativas de transporte rodoviário de cargas, com renda anual ou anualizada igual ou inferior a R$ 2,4 milhões, em ambos os casos;
- Empresários individuais e microempresas, do segmento de transporte rodoviário de cargas, com Receita Operacional Bruta (ROB) anual ou anualizada igual ou inferior a R$ 2,4 milhões;
- Sociedades de Arrendamento Mercantil ou Bancos com Carteira de Arrendamento Mercantil, devidamente registrados no Banco Central do Brasil e credenciados no BNDES;
- Para efeito de enquadramento no segmento de transporte rodoviário de cargas, será considerado somente o código da atividade principal da beneficiária final conforme Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
REFINANCIAMENTO – Com as novidades anunciadas na semana passada pela instituição financeira, os portadores do cartão BNDES poderão refinanciar, em até 48 meses e com 12 meses de carência, o saldo devedor de suas operações. A taxa cobrada será TJLP (atualmente em 7,5% ao ano) acrescida de spread de 3,5% referente ao BNDES e de até 7% para o agente financeiro.
O cartão é um produto que atende exclusivamente às micro, pequenas e médias empresas (MPMEs), além de microempreendedores individuais (MEIs). O limite para refinanciamento é de R$ 1 milhão. Operado por meio de bancos emissores, o cartão BNDES é o produto financeiro do banco com maior abrangência. No ano passado, foram realizadas mais de 746 mil operações, com desembolso de R$ 11,2 bilhões.
ATRASO – Até seis prestações já vencidas dos Programas BNDES PSI e BNDES Procaminhoneiro também poderão ser refinanciadas em até 18 parcelas. Antes, só era possível refinanciar compra de ônibus e caminhões (limitada a três parcelas atrasadas) Agora, também podem ser refinanciadas máquinas e equipamentos.
MONITORAMENTO – O resultado das medidas anunciadas será acompanhado pelo BNDES. O banco vai monitorar as taxas efetivamente cobradas pelos agentes financeiros do tomador final, para verificar se as reduções se traduzem efetivamente em juros mais baixos aos clientes finais ou são apropriadas pelos agentes. O nível de emprego nas empresas apoiadas, antes e depois da concessão dos créditos, também será objeto de monitoramento por parte do BNDES. Confira aqui um pdf com o detalhamento das novas medidas.
Florianópolis (26/4) – Idealizado pela Gessulli Agribusiness e realizado pela FGV, o estudo “Quem é Quem: Maiores e Melhores Cooperativas Brasileiras de Aves e Suínos” tem como objetivo radiografar e ressaltar a crescente importância do cooperativismo na produção avícola e suinícola do Brasil. Premiação será realizada na abertura da AveSui.
A solenidade será palco da premiação “Quem é Quem: Maiores e Melhores Cooperativas Brasileiras de Aves e Suínos” e vai reunir os principais líderes do cooperativismo agropecuário brasileiro. O estudo faz uma análise comparativa do desempenho das principais cooperativas brasileiras sob o aspecto da sustentabilidade corporativa, baseada em eficiência econômica, equilíbrio ambiental, justiça social e governança.
O estudo tem como objetivo radiografar e ressaltar a crescente importância do cooperativismo na produção avícola e suinícola do Brasil. “O cooperativismo fixa e capacita os produtores no campo. Sua atuação não traz apenas desenvolvimento econômico para a região onde ela está instalada, mas também e principalmente desenvolvimento social”, afirma Andrea Gessulli, diretora da Gessulli Agribusiness.
“O cooperativismo agropecuário brasileiro é um modelo admirado no mundo inteiro. Nada mais natural do que reconhecer e premiar um exemplo como esse”, conclui. As cooperativas serão premiadas em quatro categorias: Desempenho Financeiro, Responsabilidade Ambiental, Responsabilidade Social e Desenvolvimento Sustentável. A partir de criteriosa avaliação dos dados das principais cooperativas brasileiras, o estudo elabora rankings destacando sua performance nas dimensões econômico-financeira, social, ambiental.
O ranking “Econômico”, por exemplo, foi elaborado com base em informações econômico-financeiras e análise dos balanços anuais das cooperativas. Já os rankings “Ambiental”, “Social” e “Desenvolvimento Sustentável” foram obtidos a partir da análise das respostas de questionários qualitativos orientados pelo Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) e pelas diretrizes da Global Reporting Initiative (GRI).
As cooperativas sempre desempenharam um papel fundamental no agronegócio brasileiro. Apoiando o desenvolvimento econômico e social, principalmente das pequenas propriedades rurais, o cooperativismo agropecuário possui grande relevância para a economia do País. A cerimônia de premiação das “Maiores e Melhores” cooperativas brasileiras vai ser realizada na abertura oficial da AveSui, no dia 3/5, em Florianópolis (SC).
Com o tema “Transformar, uma forma inteligente de produzir”, o evento vai reunir as melhores cabeças do setor e apresentar as últimas soluções e tecnologias para a produção de aves, ovos e suínos. (Fonte: Gessulli Agribusiness)
Vitória (26/4) – O Sistema OCB/ES lança amanhã a 10ª edição de seu Prêmio de Jornalismo Cooperativista. Após uma década de realização, a premiação é hoje a mais tradicional entregue a jornalistas do ES, além de ocupar uma posição de destaque dentre as principais premiações realizadas para comunicadores capixabas, o que comprova a seriedade do trabalho realizado na última década.
Para a organização, o trabalho de se aproximar da imprensa do estado, valorizar seu trabalho e estimular a produção de matérias bem desenvolvidas e ricas em detalhes sobre o cooperativismo, deu certo. E, a cada ano, tem contribuído diretamente para que toda a população capixaba entenda o que realmente é o sistema cooperativista e quem são as cooperativas, que estão em crescimento contínuo, se tornando cada vez mais importantes para o desenvolvimento econômico e social do Espírito Santo.
RECORDES DE 2015 – No último ano houve recorde de inscrições e de participantes durante a festa de premiação, e em 2016 a meta é bater mais recordes e atingir um público ainda maior. Ao todo foram 131 materiais inscritos por profissionais de diversos veículos e regiões do Estado, além dos mais de 20 mil votos na categoria “Voto Popular”.
NOVA CATEGORIA – E em 2016 para atingir um público ainda maior e valorizar o trabalho dos profissionais que ainda estão se formando, além de criar uma cultura cooperativista nos novos jornalistas, foi inserida uma nova categoria: de estudantes! A categoria irá premiar o estudante de jornalismo que fizer o melhor material sobre cooperativismo na visão do júri técnico, que em sua décima edição continua sob coordenação do Prof. Dr. José Antônio Martinuzzo.
COORDENAÇÃO – Desde sua criação, o Prêmio de Jornalismo Cooperativista é coordenado pelo jornalista Professor Dr. José Antônio Martinuzzo, que colabora desde a formatação das edições e participa de todo o processo durante o ano até o fechamento, na festa de premiação. Martinuzzo é também o responsável pela escolha do júri técnico, sempre composto por profissionais de grande prestígio na área jornalística.
Jornalista e professor adjunto do Departamento de Comunicação Social da Universidade Federal do Espírito Santo, é mestre e doutor em Comunicação pela Universidade Federal Fluminense. Especialista em Comunicação, Novas Tecnologias e Gestão da Informação, tem 20 anos de experiência em Comunicação Organizacional e Assessoria de Imprensa, nos setores público, privado e não governamental. Sua trajetória inclui atuações como ghostwriter, consultor de imagem e de planejamento estratégico, gestor de comunicação institucional, escritor, autor e editor de custom publishing e assessor de imprensa, entre outros.
CATEGORIAS
- Telejornalismo;
- Jornalismo Impresso;
- Radiojornalismo;
- Webjornalismo;
- Fotografia;
- Cinegrafia;
- Voto Popular;
- Estudante.
PREMIAÇÃO – Os valores da premiação foram ajustados e estão mais atrativos, o que aumenta o interesse dos jornalistas de escreverem sobre o cooperativismo e inscreverem-se no Prêmio.
1º lugar – R$ 6.500,00
2º lugar – R$ 4.600,00
3º lugar – R$ 3.100,00
Voto Popular – R$ 6.500,00
Estudante - R$ 3.100,00
PREMIAÇÃO – A festa de entrega das premiações da 10ª edição do Prêmio de Jornalismo Cooperativista Capixaba, será realizada no dia 9/12 (sexta-feira), no Ilha Acústico, à Alameda Ponta Formosa, nº 350, Praia do Canto, em Vitória/ES. (Fonte: Ascom Sistema OCB/ES)
Fortaleza (26/4) – No mundo do consumo e com um mercado instável, se torna cada vez mais difícil controlar as finanças pessoais diante de um cenário econômico inseguro. E, pensando nessa questão o Sistema OCB, em parceria com o Banco Central do Brasil, realiza durante toda esta semana, em Fortaleza (CE), o curso para formar facilitadores em Gestão de Finanças Pessoais. O público-alvo é formado por multiplicadores e pessoas que trabalham com desenvolvimento comportamental e financeiro.
A gerente de Formação Profissional do Sistema OCB/CE, Ilana Oliveira, ressalta a importância da realização do curso para o incentivo à cultura de uma educação financeira dentro das cooperativas. “Nós viemos aproveitar o conhecimento que o Banco Central tem quando o assunto é finança pessoal, pois eles têm um material bastante desenvolvido nesse assunto. O objetivo deste curso é formar multiplicadores no assunto para que, após adquirir o conhecimento, possam retransmitir aos cooperados”, argumenta Ilana.
Para o Banco Central do Brasil, o encontro é uma oportunidade que a instituição está aproveitando para repassar seu conhecimento no assunto, já que dispõe de um grande material voltado para o tema. “O Banco Central passou a reconhecer a importância de um curso de gestão de finanças pessoais. Neste momento estamos com essa parceria com o Sistema OCB/CE para difundir essa cultura da educação financeira junto às cooperativas, que são muito fortes em todo o Brasil. Essa parceria vai ajudar a difundir a cultura de uma gestão de finanças aos cooperados”, afirma o analista do Banco, Joaquim Brasileiro.
A metodologia está sendo desenvolvida de acordo com o público do curso. Neste caso, líderes de cooperativas e pessoas ligadas à área financeira dessas instituições. Os facilitadores terão uma oportunidade de preparar a própria gestão financeira e, por isso, poderão dar exemplo a tantos outros que queiram saber mais sobre a gestão de finanças pessoais.
“Cabe a nós incentivar os facilitadores para que se coloquem no lugar de quem irá receber a informação para que tenham o máximo de proveito dos conhecimentos que estão sendo abordados aqui”, disse Evaristo Araújo, analista do Banco Central do Brasil.
Segundo a gerente de Desenvolvimento Social das Cooperativas, Maria Eugênia Ruiz, responsável pelo programa de Educação Financeira, os estados do Paraná e do Ceará foram escolhidos visando a validação dos ajustes na metodologia, apontados pelos dois grupos quando foram público-alvo da primeira capacitação no projeto-piloto.
“Com a atualização proposta pelos dois estados, foi possível enriquecer ainda mais os aspectos do programa. Acredito que, a partir de agora, os facilitadores terão condições de ter um olhar mais profundo sobre os vieses social e econômico que envolvem a educação financeira”, explica a gerente.
De acordo com Maria Eugênia, até o fim deste ano, a unidade nacional do Sescoop estima ter 100 facilitadores formados pelo Banco Central do Brasil. A intenção é que o programa seja disponibilizado às cooperativas no ano que vem. (Fonte: Assimp Sistema OCB/CE)
Porto Alegre (26/4) – Promover a cultura cooperativista e o aperfeiçoamento da gestão para o desenvolvimento das cooperativas gaúchas. Esta é a missão do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do estado do Rio Grande do Sul (Sescoop/RS), que realizará nos meses de maio e junho a segunda edição do Programa de Formação de Conselheiros Fiscais. Durante o período, serão realizados cursos em dez municípios do Estado, voltados aos conselheiros fiscais efetivos das cooperativas gaúchas.
O programa abordará, de forma integrada, as obrigações e atribuições do Conselheiro Fiscal, destacando a legislação que regula a atividade e sua prática diária. O foco principal é a vivência nos principais temas que cabem à verificação e monitoramento pelo Conselho Fiscal.
Os cursos terão carga horária de oito horas e o conteúdo programático abrangerá Aspectos Societários – Governança Cooperativa; Práticas de negócios – Gestão Cooperativa; Aspectos Contábeis e Financeiros – Controles, Riscos e Auditoria; e Atuação prática – Plano de Trabalho Anual. As vagas são limitadas e as inscrições devem ser feitas pelo site do Sescoop/RS até o dia 5 de maio.
Confira abaixo as datas e locais de cada curso:
Turma 1: Santa Rosa - 10/5/2016 – Santa Rosa
Turma 2: Cruz Alta - 11/5/2016 – Cruz Alta
Turma 3: Não-Me-Toque - 12/5/2016 – Não-Me-Toque
Turma 4: Alegrete - 17/5/2016 – Alegrete
Turma 5: São Sepé - 18/5/2016 – São Sepé
Turma 6: Pelotas - 19/5/2016 – Pelotas
Turma 7: Nova Petrópolis - 24/5/2016 – Nova Petrópolis
Turma 8: Erechim - 31/5/2016 – Erechim
Turma 9: Ibiraiaras - 01/6/2016 – Ibiraiaras
Turma 10: Porto Alegre - 08/6/2016 – Porto Alegre
(Fonte: Assimp Sescoop/RS)
Brasília (25/4) – Apesar da instabilidade econômica do país, percebida por praticamente todos os setores desde 2015, as cooperativas mostram mais uma vez sua capacidade de organização e competividade, conquistando mais espaço no mercado internacional. As exportações diretas do setor (operações realizadas sem o intermédio de tradings e operadores) cresceram 12,06% nos três primeiros meses de 2016 em comparação com o mesmo período de 2015. Os dados foram divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
Segundo o ministério, os principais destinos das exportações das cooperativas entre janeiro e março foram China, Estados Unidos, Emirados Árabes Unidos, Alemanha, Japão e Vietnã. Houve um salto na quantidade de toneladas exportadas nos três meses. O volume total embarcado pelas cooperativas brasileiras cresceu 66%, passando de 1,8 milhões de toneladas em 2015 para 3 milhões de toneladas no primeiro trimestre deste ano.
O assunto foi um dos destaques da edição de sexta-feira, do Jornal Valor Econômico. Para acessar o material, clique aqui.
São Paulo (25/4) – A Unimed do Brasil – que representa o maior sistema cooperativista de trabalho médico do mundo e a maior rede de assistência médica do Brasil – promoveu a 11ª edição do Encontro Nacional Unimed de Recursos e Serviços Próprios. O evento, realizado em São Paulo, de 13 a 15 de abril, reuniu mais de 800 profissionais de todo o País para debater o tema Sustentabilidade no atual Cenário da Saúde Privada.
Investir em hospitais, laboratórios, centros de atenção domiciliar e de imagem, entre outros recursos, é uma tendência no segmento de planos de saúde. Um estudo realizado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) indica que 40% das operadoras brasileiras possuem laboratórios e hospitais próprios.
Para entender os desafios e impactos deste movimento, conhecido como verticalização, os temas Recursos Próprios, Enfermagem e Atenção Domiciliar foram abordados na ocasião por meio de palestras com especialistas do setor, como Cláudio Lottenberg, presidente do hospital Israelita Albert Einstein.
No evento, gestores das áreas de Recursos Próprios das operadoras expuseram trabalhos implementados regionalmente, como no Hospital Unimed Volta Redonda, apresentado pela gerente médica Elizabeth Carolina Mathias de Araújo. A instituição foi inaugurada há cinco anos e já é apta a atender casos de alta complexidade, com prontuário 100% eletrônico.
Denominado como hospital verde, todos os resíduos da instituição são devidamente tratados para serem destinados ao meio ambiente, e o sistema automatizado de captação de água da chuva resultou na economia de mais de 1 milhão de litros de água em cinco meses.
Para o diretor de Integração Cooperativista e Mercado da Unimed do Brasil, Valdmário Rodrigues Júnior, a troca de experiência entre as Unimeds “é imprescindível para desenvolver projetos que busquem equilibrar a garantia de qualidade de atendimento oferecida aos clientes e a racionalização de custos”.
Superintendente de Recursos Próprios, Rodolfo Pinto Machado de Araujo, reforça que “a marca Unimed é referência na gestão de recursos próprios com 23 hospitais acreditados”. Nove deles possuem acreditação máxima de qualidade realizada por organismos externos reconhecidos no segmento de saúde suplementar. Essas acreditações, de nível III, estão associadas aos hospitais listados abaixo:
MINAS GERAIS
• Maternidade Unimed - Unidade Grajaú (Operadora Unimed Belo Horizonte)
CEARÁ
• Hospital Unimed Fortaleza (Operadora Unimed Fortaleza)
SÃO PAULO
• Hospital e Maternidade São Joaquim (Operadora Unimed Franca)
• Hospital Dr. Miguel Villa Nova Soeiro (Operadora Unimed Sorocaba)
• Hospital Unimed Limeira (Operadora Unimed Limeira)
SANTA CATARINA
• Centro Hospitalar Unimed (Operadora Unimed Joiville)
RIO GRANDE DO SUL
• Hospital Unimed Caxias do Sul (Operadora Unimed Nordeste/RS)
ESPÍRITO SANTO
• Hospital Unimed Vitória (CIAS) (Operadora Unimed Vitória)
• Hospital Unimed Sul Capixaba (Operadora Unimed Sul Capixaba)
SOBRE A UNIMED - O Sistema Unimed nasceu com a fundação da Unimed Santos (SP), em 1967, e hoje é composto por 349 cooperativas médicas, que prestam assistência para aproximadamente 19 milhões de beneficiários em todo País. Clientes Unimed contam com 112.673 mil médicos ativos, 112 hospitais gerais, 2.810 hospitais credenciados e 14 hospitais-dia, além de 208 pronto-atendimentos, 94 laboratórios, ambulâncias e hospitais credenciados para garantir qualidade na assistência médica, hospitalar e de diagnóstico complementar. (Fonte: Assimp Unimed do Brasil)
Rio de Janeiro (25/4) – O estado de São Paulo possui uma das maiores cooperativas do Ramo Consumo na América Latina: a Cooperativa de Consumo (Coop). Em seus mais de 60 anos de atividade, inúmeros objetivos foram alcançados e, atualmente, existem mais de 1,5 milhão de associados. E para conhecer a trajetória e a experiência da cooperativa uma comitiva da OCB/RJ visitou as instalações da Coop, no Grande ABC, entre os dias 18 e 19 de abril.
Para se ter uma ideia da importância da Coop, a cooperativa teve, em 2015, um faturamento de R$ 1,98 milhão. Ao todo, são 29 unidades espalhadas pela região do Grande ABC, e nas cidades de Piracicaba, Sorocaba, Tatuí e São Vicente. A Coop também investe em produtos exclusivos e de marca própria. São 315 itens, no total, 300 da linha Delícias da Coop e 157 exclusivos. Em 2015, essas linhas específicas contribuíram com 5,2% do faturamento, em 2014 a participação era de 4,8%.
No entanto, apesar de seu crescimento, a Coop não perdeu a essência cooperativista. “Não se pode perder de vista a cultura e a filosofia cooperativista em nenhuma das etapas do processo. Para conseguirmos a eficiência operacional é fundamental termos profissionais especializados”, comentou Marcos Valle, presidente da Coop.
Para o entendimento completo da filosofia e do funcionamento da Coop, durante visita ao Centro Administrativo, em Santo André, a comitiva participou de Grupos de Trabalho (GT). Foram debatidas a “Política de Governança e Gestão”, “Estrutura de Compras e Vendas (Estoque)”, “Estrutura Administrativo-Financeira e de RH”, “Gestão da Cadeia de Suprimentos (Logística)” e “Marketing e Propaganda de Supermercado”.
A comitiva também passou no Centro de Distribuição da Coop, Panificação, Drogaria e Supermercado localizado na cidade de São Bernardo do Campo. Ao final das visitas, o sentimento foi a de que foi dado o primeiro passo para o desenvolvimento do ramo Consumo. “Não podemos sonhar sozinhos, é importante sonharmos juntos. Nosso projeto dessa visita institucional nasceu em 2013 e desde então estamos gerando vontade de iniciar os estudos para começar uma cooperativa de consumo no Rio de Janeiro”, disse o presidente do Sistema OCB/RJ, Marcos Diaz.
Para o diretor da OCB/RJ, Vinícius Mesquita, a visita foi determinante para o aprimoramento dos conhecimentos. Ele participou do GT “Estrutura de Compra e Venda (Estoque)” e conheceu as noções fundamentais de compras: os custos de aquisição, manutenção, estoque, material certo, preço certo, quantidade certa, fonte certa, a função da compra, fluxo sintético de compras, tipos de compras, compras locais, compras por importação, compras formais/informais, entre outros assuntos. “A visita foi importante para conhecermos vários detalhes que transformaram a Coop em uma das maiores cooperativas de consumo do mundo”, comentou Vinícius.
O assessor da OCB/RJ, Adelson Novaes, e a representante do ramo Educacional, Adelina Salles, acompanharam, respectivamente, os GTs “Política de Governança e Gestão” e “Marketing e Propaganda de Supermercado. Para ambos, a ida à Coop abre um novo campo de estudo no cooperativismo fluminense e agregará valores para o desenvolvimento do ramo Consumo.
A OCB/RJ, ao longo de 2016, realizará novas visitas com o intuito de promover o crescimento dos ramos cooperativistas. (Fonte: Assimp Sistema OCB/RJ)
Cuiabá (25/4) – O Sistema OCB/MT, por meio do Sescoop/MT realizou nos últimos dias 22 e 23 a primeira aula da 14ª turma do curso de pós-graduação em Gestão de Cooperativas. O primeiro módulo do curso ocorreu na sede da Cooperativa Sicredi Univales, na cidade de Juína. “Só neste ano demos início a três novas turmas do curso de especialização em cooperativismo: uma em Canarana, outra em Cuiabá e, agora, essa, em Juína. Isso significa que acreditamos que a educação seja o principal pilar para o desenvolvimento do cooperativismo de resultado”, salientou o presidente do Sistema OCB/MT, Onofre Cezário de Souza Filho.
O primeiro módulo foi ‘Tendências na Gestão de Cooperativas’, ministrado pelo professor Roberto Moraes. São 37 alunos de três cooperativas da região Norte de Mato Grosso, distantes de Cuiabá 700 km: alunos da cooperativa Sicredi Univales, de Juína, da Cooperarinos, de Juara, e Coprodia, de Campo Novo do Parecis.
“Estamos cumprindo o nosso compromisso de descentralizar o conhecimento, levando nosso curso de especialização em gestão de cooperativas para o interior do estado. A demanda é grande e acreditamos que este ano vamos necessitar de uma nova turma”, admitiu o superintendente do Sistema OCB/MT, Adair Mazzotti, que também irá participar da aula inaugural.
Os cursos de pós-graduação em Gestão de Cooperativas contam com o apoio da ESCOOP (Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo) e parceria com a FACCAT (Faculdades Integradas de Taquara/RS). Participam do curso os dirigentes, empregados ou cooperados indicados pela direção das cooperativas registradas no Sistema OCB/MT.
Os diferenciais do curso são a programação inovadora e customizada para a realidade das cooperativas no estado de MT e a ampliação os conhecimentos nas modernas técnicas de gestão empresarial aplicadas às cooperativas, o que contribuirá diretamente para um melhor desempenho pessoal, organizacional e financeiro. (Fonte: Assimp Sistema OCB/MT)
Belo Horizonte (19/4) – "O Educa OQS é um dos programas mais importantes para o desenvolvimento das cooperativas, pois o foco dele é o cooperado". Foi assim que o presidente do Sistema Ocemg, Ronaldo Scucato, definiu a nova edição do Programa de Formação Técnica e Acompanhamento da Organização do Quadro Social das Cooperativas Mineiras (Educa OQS), iniciada nos dias 12 e 13 de abril, em Belo Horizonte.
Na abertura do evento, Scucato ressaltou a importância dos cooperados para o desenvolvimento da cooperativa. "A diretoria é só o telhado. O quadro social/cooperados são o pilar principal". O presidente também apresentou os preceitos do bom e do mau cooperativista, a fim de mostrar os fatores que prejudicam o desenvolvimento da cooperativa e o que o cooperado deve fazer para ajudar no fortalecimento da entidade.
Em um clima aconchegante, o Sistema Ocemg recebeu 40 cooperativistas de várias partes do Estado para participar do primeiro módulo do Educa OQS. O encontro teve como objetivo apresentar o Programa, com orientações sobre como a iniciativa deve ser replicada aos cooperados.
Para apresentar a história do surgimento do cooperativismo, foi exibido o filme "Os Pioneiros de Rochdale". Antes, a gerente de capacitação do Sistema Ocemg, Andréa Sayar, aconselhou os participantes: "Tentem repassar para os cooperados da cooperativa de vocês o que será vivenciado aqui. Sejam esse canal de multiplicação de conhecimento", solicitou.
Após o filme, os participantes conversaram sobre o tema abordado e fizeram uma relação com o cooperativismo atual. A Gerência de Acompanhamento de Cooperativas do Sistema conduziu as atividades, cuja programação contou com apresentação do Programa, dinâmica em grupo e debate de ideias.
Danilo dos Santos Matos, gestor de governança corporativa da Unimed Valadares, acredita que o curso será uma boa oportunidade para troca de experiência entre os participantes. "No Educa OQS, teremos contato com outras cooperativas que têm melhores práticas e isso nos auxiliará na troca de informações para aprender com elas".
Para a gerente de desenvolvimento cooperativo da Cooprata, Marilene Rezende Vilela, é muito gratificante trabalhar com OQS. "Para fazer esse trabalho com o quadro social tem que gostar de pessoas, tem que ter amor pelo que faz".
Trabalhando há 16 anos no ramo, Marilene disse que atualmente a participação das mulheres tem sido mais ativa durante as reuniões. "Desde que entrei, as mulheres passaram a ir nos aos encontros e, com isso, tem aproximado toda a família da cooperativa".
A Organização do Quadro Social (OQS) propõe intensificar o relacionamento dos cooperados com suas cooperativas, sendo uma estratégia de educação cooperativista que consiste em compreender e estruturar o Quadro Social da cooperativa, conhecendo suas particularidades, para ampliar a fidelidade e o comprometimento dos cooperados com o negócio.
O Educa OQS, desenvolvido pelo Sistema Ocemg desde 2015, capacita e monitora as cooperativas do Estado no âmbito da organização de seus cooperados, empregados, familiares e comunidade, disseminando conhecimentos sobre a prática da doutrina e os valores do cooperativismo, com o propósito de fortalecer a cultura da cooperação.
A iniciativa inclui cinco módulos de 16 horas e será realizada até novembro, em Belo Horizonte, e visitas de acompanhamento in loco, atendimentos individuais nas cooperativas participantes, contemplando ainda um Fórum de Imersão. Para mais informações sobre o Programa, entre em contato pelo telefone (31) 3025-7112 ou pelo e-mail
São Paulo (18/4) – As contas da Ocesp relativas ao exercício de 2015 foram aprovadas por unanimidade pelos representantes das cooperativas paulistas reunidas em Assembleia Geral Ordinária (AGO) nesta sexta-feira, 15/4. Os delegados também ratificaram a indicação do presidente da Coopercar, Murilo Karapetcov, como representante substituto do ramo Transporte no Conselho Diretor da Ocesp, por conta da vacância do cargo em 2015.
Outro fator marcante da Assembleia foi a apresentação dos resultados quantitativos e qualitativos do trabalho desenvolvido pela Ocesp e o Sescoop/SP no último ano. “Apesar das dificuldades do País, nós, cooperativistas, estamos fazendo nossa parte e contribuindo para o desenvolvimento das pessoas e comunidades. As cooperativas sempre despontam como um caminho sustentável para solucionar problemas em momentos de crise”, frisou o presidente da Ocesp, Edivaldo Del Grande.
Del Grande ressaltou diversas conquistas institucionais nas quais a Ocesp e a OCB estiveram envolvidas no último ano, além de números de atendimento do Sescoop/SP. Todas as informações estão detalhadas no Relatório de Gestão 2015, publicação que será encaminhada a todas as cooperativas nos próximos dias. “Estamos trabalhando muito para oferecer um serviço cada vez mais qualificado para as cooperativas”, salientou o presidente. “Esta é a nossa missão”, completou.
A mesa que conduziu os trabalhos foi composta por Del Grande, Nanci Batista, coordenadora do Conselho Diretor, Marcelo Avelar, coordenador do Conselho Fiscal, Américo Utumi, membro do Conselho Consultivo da Ocesp, além de Aramis Moutinho Jr., superintendente da Ocesp designado para secretariar os trabalhos da AGO.
APROVAÇÃO DAS CONTAS – Antes de submeter as contas para a apreciação dos delegados das cooperativas, Hélio Mazzi Júnior, diretor da Moore Stephens Prisma Auditoria e Consultoria Contábil, detalhou as peças que compõem as demonstrações financeiras do exercício de 2015. O auditor independente enfatizou que os demonstrativos estão adequados, em todos os aspectos relevantes, às práticas contábeis adotadas no Brasil.
Em seguida, o presidente da Coop – Cooperativa de Consumo, Marcio Valle, foi indicado pelos delegados das cooperativas para conduzir a aprovação das contas. Ao assumir sua posição na mesa, Valle abriu mais uma vez a oportunidade para que todos pudessem sanar dúvidas e, diante da ausência de questões ou comentários, submeteu as demonstrações à aprovação. Por unanimidade, as contas foram aprovadas.
HOMENAGEM – No início da AGO, os participantes respeitaram um minuto de silêncio em memória de dois líderes cooperativistas falecidos recentemente: a professora Diva Benevides Pinho, economista e uma das maiores especialistas em cooperativismo do País, e o médico Raimundo Viana de Macedo, presidente da Unimed Santos e conselheiro da Unimed Fesp, Unimed do Brasil e do Sescoop/SP, entre outros cargos exercidos no meio cooperativista. (Fonte: Assimp Sistema Ocesp)