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Países reconhecem importância do cooperativismo brasileiro, afirma Eudes Aquino
Brasília (6/4) – Graças os resultados das cooperativas brasileiras ano após ano e, ainda, à participação de representantes do Brasil no board da Aliança Cooperativa Internacional, os países integrantes da ACI reconhecem o movimento cooperativista nacional como sendo um dos mais representativos e sólidos do mundo. A afirmativa é do presidente da Unimed do Brasil, Eudes de Freitas Aquino, integrante do Conselho de Administração do organismo internacional.
Segundo ele, a ACI é fundamental na promoção mundial do cooperativismo, na sua identidade cooperativa e na incidência junto aos governos. Para ele, “o cooperativismo é um segmento que tem contribuído para o desenvolvimento social e econômico dos países, contando com um histórico comprovado na criação e na manutenção de postos de trabalho.”
Eudes Aquino também fala sobre a criação do Fundo da União Europeia para o desenvolvimento do cooperativismo no mundo, anunciado pela ACI no Conselho de Administração da Aliança Cooperativa Internacional, em março. Confira a entrevista.
Como representante do cooperativismo brasileiro junto à Aliança Cooperativa Internacional, como o Senhor compara o crescimento do movimento no Brasil em relação ao dos outros países?
Eudes Aquino – O cooperativismo brasileiro tem uma excelente reputação no âmbito internacional e nos países membros do Conselho Administrativo da Aliança Cooperativa Internacional - ACI (International Co-operative Alliance). Podemos associar essa imagem à pujança do cooperativismo agrícola no Brasil, dada a sua importância para o produto interno bruto do país, e ao cooperativismo de saúde, representado pelo Sistema Unimed – classificado como a 30ª maior cooperativa do mundo, a 1ª em Saúde, na mais recente edição do "World Monitor" da ACI. O cooperativismo brasileiro ganhou ainda mais reconhecimento por meio dos representantes do país na ACI. Além da minha participação, o Brasil também contou com representação de Roberto Rodrigues, ex-ministro da Agricultura que se tornou o primeiro não europeu a presidir a Aliança, pelo advogado Américo Utumi, que permaneceu como membro do board da ACI por um período de 12 anos e do presidente do Sistema OCB, Márcio Freitas.
Na sua opinião, qual a importância da Aliança Cooperativa Internacional para a promoção internacional e o reconhecimento por parte dos governos do modelo cooperativista?
Eudes Aquino – A Aliança Cooperativa Internacional é fundamental na promoção mundial do cooperativismo, na sua identidade cooperativa e na incidência junto aos governos. Afinal, trata-se de um segmento que tem contribuído para o desenvolvimento social e econômico dos países e que conta com um histórico comprovado na criação e na manutenção de postos de trabalho. Estudos recentes mostram que, somando os empregos diretos e indiretos, as cooperativas geram 250 milhões de postos de trabalho ao redor do mundo. No Brasil, em 2014, as cooperativas brasileiras fecharam o ano com saldo positivo em seu comércio externo ao exportarem aproximadamente US$ 4 bilhões. Os produtos das cooperativas brasileiras foram exportados para 143 países ao longo do ano passado. Ou seja, os resultados do setor são mais do que claros e precisam ganhar dimensão. É preciso que estejamos unidos sob a mesma bandeira e atuando da mesma forma para mudar esta realidade.
Sobre o recentemente criado Fundo da União Europeia para o desenvolvimento do cooperativismo no mundo, como as cooperativas brasileiras poderão ser beneficiadas?
Eudes Aquino – Por meio do Fundo da União Europeia para o desenvolvimento do cooperativismo no mundo, anunciado pela ACI no Conselho de Administração da Aliança Cooperativa Internacional, em março, projetos de promoção do cooperativismo em todo o mundo poderão ser financiados. No Brasil, estamos desenvolvendo projetos via OCB, para o desenvolvimento das cooperativas brasileiras e as de países de língua portuguesa, por meio de cursos com temas em Cooperativismo, Governança Cooperativa e Administração em Geral. Além disso, cursos para conscientizar a população sobre o que é cooperativismo. Esses projetos serão apresentados para a ACI América e ACI Global em junho.
Na sua opinião, qual o principal desafio enfrentado pelo movimento cooperativista internacional atualmente?
Eudes Aquino – O principal desafio que enfrentamos atualmente é fazer entender o cooperativismo. As pessoas precisam saber o que são cooperativas e como funcionam. Já que se trata de um segmento que tem contribuído para o desenvolvimento social e econômico dos países, e que conta com um histórico comprovado na criação e na manutenção de postos de trabalho.
Quais são, na sua opinião, os principais desafios do cooperativismo de saúde a serem superados nos próximos anos, no Brasil?
Eudes Aquino – O Brasil precisa se consolidar como líder mundial, fazendo do cooperativismo um mecanismo econômico e social de mudança. Podemos comprovar que já existem cooperativas brasileiras, como o Sistema Unimed, que já são modelo de escolha dos beneficiários. Somos líderes de mercado há anos. Se olharmos para os dados do agronegócio, um volume percentual importante do PIB brasileiro vem de cooperativas agrícolas. Com base nesse exemplo, as cooperativas de saúde crescem rumo a mudanças significativas de governança, investindo na qualificação de seus profissionais e adotando critérios profissionais na gestão executiva. E o Sistema Unimed busca ser um exemplo desse modelo através do debate desses conceitos e apresentando seus resultados em reuniões da ACI.
Como o Sistema Unimed tem se estruturado para enfrentá-los?
Eudes Aquino – Um dos principais desafios do Sistema Unimed é trabalhar coletivamente respeitando a singularidade das cooperativas. É importante que saibamos que o modelo de gestão das cooperativas é favorável por garantir que os médicos cooperados tomem as decisões mais assertivas para suas cooperativas, considerando aspectos regionais que permitam um atendimento digno e de qualidade. Contudo, precisamos ter claro que as ações individuais sempre serão espelhadas na imagem da marca como um todo.
Como você avalia o desenvolvimento do Projeto Qualifica, que conta com o apoio do Sescoop?
Eudes Aquino – O programa Qualifica tem o objetivo de implementar diferentes políticas de integração para aprimorar ainda mais os serviços prestados pelas operadoras de planos de saúde do Sistema Unimed. É fundamental para contribuir de forma determinante na ampliação da sustentabilidade e competitividade do Sistema Unimed. Assim, busca cada vez mais a eficiência e a possibilidade do cliente ter uma melhor percepção da qualidade da operadora de saúde, já que demonstra que estão buscando atender os padrões nacionais e internacionais de qualidade nos atendimentos.
Como despertar nos jovens, dos diferentes cantos do país, o interesse em participar de negócios/empreendimentos cooperativados?
Eudes Aquino – O interesse dos jovens em participar de negócios ou empreendimentos cooperativistas é conquistado a partir da difusão desta doutrina, explicando-se a sua importância, e como funciona este modelo de desenvolvimento nas sociedades, regiões e países. Assim, podemos aumentar o interesse dos jovens na economia cooperativista.
Belo Horizonte (6/4) – O lançamento do 4° Ciclo do Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas (PDGC) transformou Minas Gerais na capital brasileira do programa na última sexta-feira (1º/4). A iniciativa, realizada pelo Sistema Ocemg, contou com a presença de representantes cooperativistas de 23 estados do país para discutir temas ligados à gestão e governança do setor.
O presidente do Sistema Ocemg, Ronaldo Scucato, acompanhado do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, e do presidente da Unimed-BH, também conselheiro do Sistema Ocemg, Samuel Flam, abriu os trabalhos ressaltando a importância do programa e o orgulho mineiro em promover o evento. Segundo ele, o PDGC é sinônimo de qualidade e as cooperativas e seus dirigentes estão cada vez mais empenhados em ampliar sua qualificação, melhorando suas rotinas operacionais e atuando com ética no mercando nacional. "As cooperativas mineiras querem se organizar para cumprir seu destino que é ser a melhor instituição possível para o seu quadro social", ressaltou.
Mais de 350 cooperativistas, entre presidentes, conselheiros, superintendentes e gestores, participaram da iniciativa promovida no Espaço de Eventos da Unimed-BH. Na ocasião, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, falou sobre a oportunidade de lançar o programa no Estado que tem grande adesão ao programa desde a sua criação. "Minas Gerais é um resumo do Brasil, pelas suas características das diversas regiões dentro do Estado. Assim, podemos usá-lo como exemplo: o que ocorre aqui em relação ao PDGC acaba nos ajudando a prever o que poderá ocorrer no restante do país", frisou.
"Nossas cooperativas atuam com ética e nossos dirigentes estão em constante aperfeiçoamento, seja em programas como o PDGC, o Lidercoop, o Formacoop, o Formacred, Educa OQS, entre tantos outros, oferecidos pelos Sistema Ocemg e pela nossa Unidade Nacional", lembrou Ronaldo Scucato.
A Palestra Magna do encontro foi proferida pelo colunista da Folha de São Paulo e comentarista de política e assuntos internacionais da Globo News, Demétrio Magnoli. "Estamos vivendo um descompasso entre o fim de um ciclo econômico e o fim de um ciclo político, já que a economia dá sinais claros de fechamento de uma etapa, mas a questão política ainda se arrasta por aqui", disse explicando cenário histórico que levou ao período vivido atualmente no país.
Já o filósofo Mário Sérgio Cortella falou sobre a influência dos líderes na gestão das organizações e no bem-estar das pessoas. Para ele, o PDCG é importante, principalmente, porque o que se espera de uma liderança é que ela torne a vida dos cooperados e comunidades mais tranquila.
Durante o evento, o Sistema Ocemg lançou o livro de Boas Práticas Cooperativistas em Minas Gerais. A obra detalha o PDGC, o trabalho de acompanhamento do programa no Estado e os resultados alcançados, além de registrar ainda as boas práticas das cooperativas mineiras vencedoras do Prêmio Sescoop Excelência de Gestão 2013 e 2015. Na ocasião, as 11 cooperativas mineiras vencedoras do prêmio na edição 2015 foram homenageadas.
PAINÉIS DE DISCUSSÕES - Os debates sobre a importância da gestão e governança para a perenidade dos empreendimentos foram mediados por representantes do Sebrae-MG: o gerente de Políticas Públicas, Alessandro Flávio Barbosa Chaves, no primeiro bloco, e o Superintendente, Afonso Maria Rocha, no segundo.
O primeiro painel, intitulado "Desafios para alcançar bons resultados no negócio", abordou a gestão orientada tanto para o mercado quanto para clientes e cooperados. Os debatedores foram o professor e pesquisador associado da Fundação Dom Cabral, Leonardo Araújo, e o superintendente da Fundação Nacional de Qualidade (FNQ), Jairo Martins.
Líderes que entregam resultados e valores foi o tema do segundo painel, que contou com a apresentação dos cases da Unimed Circuito das Águas, vencedora da categoria Ouro do prêmio Sescoop de Excelência de 2015, representada por Maristela Nogueira; e o case da Natura, exemplificando uma empresa de referência nacional cuja gestão é organizada segundo a metodologia do MEG, com a gerente de Sociobiodiversidade do Programa Amazônia, Renata Puchala. (Fonte: Assimp Sistema Ocemg)
Evento discutiu, ainda, excelência operacional, alternativas para financiamento das safras e foi palco para a apresentação de casos de cooperativas de sucesso
Brasília (5/4) – Excelência operacional em custos e despesas, avaliação das vantagens e desvantagens e, ainda, recomendações para promover a competitividade nas cooperativas. Estes foram os assuntos que deram o tom do segundo dia do Fórum das Cooperativas Agropecuárias, que ocorre em São Paulo (SP), desde ontem, e que conta com a participação tanto de representantes do Sistema OCB, quanto das próprias cooperativas agropecuárias.
Os temas citados foram discutidos hoje durante o painel Competitividade das Cooperativas versus Empresas Tradicionais, cujos objetivos eram discorrer sobre a importância do cooperativismo e suas vantagens frente a outras empresas mercantis e, ainda, a relação cooperativa e empresa tradicional quanto a remuneração de executivos, índices de produtividade, rentabilidade por segmento de negócios e capacitação.
COMUNICAÇÃO – Durante as mesas redondas, a que mais se destacou foi “Comunicação Interna e Externa como Gestão Estratégia para à Cooperativa”. Para os representantes do setor, embora o cooperativismo seja um movimento com alta capacidade empreendedora de aproveitar oportunidades e de se posicionar competitivamente, inclusive em momentos de crise, há um enorme desafio para ser superado: a divulgação dos diferenciais e de sua capacidade econômica, afinal, estamos falando de um segmento que tem participação em praticamente 50% da produção agropecuária brasileira, por exemplo.
“E para que isso ocorra, é preciso pensar na comunicação como ferramenta estratégia. Temos de falar não só para nós, para dentro, mas falar para fora, para a sociedade. Esse processo é fundamental para que as pessoas conheçam o que o cooperativismo já faz e ainda pode fazer para a construção de um Brasil melhor e de um mundo mais justo e sustentável”, comenta Márcio Lopes de Freitas, presidente do Sistema OCB.
Segundo ele, é importante ressaltar a importância de se pensar e agir de forma planejada. “Construímos, em 2014, um planejamento específico de comunicação, para concretizarmos a visão que estabelecemos em nosso planejamento sistêmico – para que o cooperativismo seja reconhecido, até 2025, por sua competitividade, integridade e capacidade de gerar felicidade aos cooperados”, conclui a liderança.
PAINEL FINANCEIRO – O Fórum também teve espaço para discutir a gestão e a mitigação de riscos no agronegócio. Os painelistas trataram de assuntos que envolvem o novo cenário de crédito e financiamento voltados ao setor, ressaltando as melhores alternativas à captação de recursos e, ainda, as práticas para evitar a inadimplência e diminuir o risco de operações financeiras.
AGRÁRIA – Representantes da Agrária fizeram a apresentação da trajetória da cooperativa agroindustrial, localizada no distrito de Entre Rios, em Guarapuava (PR). Eles explicaram, por exemplo, como são desenvolvidos todos os processos com vistas à melhoria dos negócios e à facilitação da rotina de trabalho.
Estabelecida na década de 1950, a cooperativa Agrária alia tradição e história à tecnologia e gestão de excelência. A partir da agricultura, ela instituiu cadeias produtivas completas, que compreendem desde pesquisa agrícola, realizada pela FAPA (Fundação Agrária de Pesquisa Agropecuária) até a industrialização.
As principais culturas produzidas pelos cooperados são soja, milho, trigo e cevada. Às commodities agrega-se valor por meio das unidades de negócios Agrária Malte, Agrária Farinhas, Agrária Nutrição Animal, Agrária Sementes, Agrária Óleo e Farelo e Agrária Grits e Flakes
Para dar suporte à produção, a Cooperativa Agrária conta com uma matriz energética própria, estrutura logística que engloba três unidades de armazenagem, além de um moderno laboratório central que realiza análises em todas as etapas da cadeia produtiva.
Diante do seu compromisso com o futuro, a Agrária investe ainda em educação, na preservação da cultura e na saúde e bem-estar de toda a comunidade, investindo no Colégio Imperatriz Dona Leopoldina, Fundação Cultural Suábio-Brasileira e Hospital e Farmácia Semmelweis.
Fortaleza (5/4) – O setor de monitoramento do Sistema OCB/CE iniciou hoje o estudo dos relatórios técnicos gerados no Programa de Acompanhamento da Gestão Cooperativista (PAGC), desde o seu início no Ceará, em 2012. A capacitação conta com a participação de dois analistas da unidade nacional do Sescoop: Anderson dos Anjos, analista de Desenvolvimento e Gestão, e Breno Paradelo, analista de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas.
O encontro com o Sescoop Nacional termina na próxima sexta-feira, quando será realizado um alinhamento dos programas do monitoramento, junto com todos os técnicos do Sistema OCB/CE. O Programa de Acompanhamento da Gestão Cooperativista visa a garantir que o cooperativismo no país mantenha suas características originais de respeito ao trabalho coletivo e para o bem comum.
Ele consiste em um diagnóstico e acompanhamento das cooperativas, com orientações e planos de melhoria, por meio do Instrumento de Acompanhamento da Gestão Cooperativista. (Fonte: Assimp Sistema OCB/CE)
Representantes do cooperativismo e de demais elos da cadeia produtiva participaram hoje do primeiro dia do Fórum das Cooperativas Agropecuárias
Brasília (4/4) – Cooperativistas de todo o país iniciaram hoje, em São Paulo (SP), o Fórum das Cooperativas Agropecuárias, cujos objetivos são discutir os principais entraves ao crescimento sustentável do segmento e criar um ponto de encontro com fornecedores, permitindo, assim, um benchmarking no setor além de uma ampla troca de experiências e conhecimento. Além do Sistema OCB, um dos apoiadores, o evento reúne representantes dos fornecedores e da cadeia produtiva brasileira.
O movimento cooperativista está sendo representado por Márcio Lopes de Freitas (presidente), pelo superintendente Renato Nobile, e pela gerente geral da Organização das Cooperativas Brasileiras, Tânia Zanella, que apresentou o trabalho de representação do movimento cooperativista brasileiro no âmbito dos Três Poderes da República.
“As instituições que atuam de forma planejada têm muito mais chances de passar por essa turbulência econômica, minimizando os efeitos da crise. E nós, do cooperativismo, estamos trabalhando assim já há algum tempo, por isso podemos dizer sem medo: vai mais longe quem sabe como e onde quer chegar”, argumenta a gerente.
MOMENTO ECONÔMICO – No painel Cenário e Perspectivas Políticas e Econômicas da Agropecuária no Brasil: análise das perspectivas a curto, médio e longo prazo, os cooperativistas registraram que é preciso trabalhar em conjunto, visando oferecer à sociedade e aos investidores, mais esperança e confiança na superação das dificuldades e na retomada do desenvolvimento do país.
“Esse posicionamento, a favor do país, se reflete diretamente na atuação da OCB pelo crescimento não só do cooperativismo, mas de todos os demais elos da cadeia produtiva nacional. Por isso, é fundamental ressaltarmos a importância do cooperativismo agropecuário para a economia nacional. Afinal de contas, praticamente metade de tudo que é produzido no país passa de alguma forma por uma cooperativa”, comenta Tânia Zanella.
A gerente também apresentou alguns números do Ramo Agropecuário que congrega quase um milhão de cooperados, reunidos em 1.543 cooperativas, responsáveis, ainda, pela geração de aproximadamente 181 mil empregos diretos, ou seja, metade dos empregos gerados pelo cooperativismo nacional.
Segundo a gerente geral, o cooperativismo é um modelo econômico capaz de contribuir sobremaneira com este processo de retomada do crescimento econômico do país.
“É preciso construir uma agenda positiva de trabalho baseada em diferencias cooperativismo como gestão democrática, eficiência e profissionalismo. É por isso, que em meados de março, lançamos a 10ª edição da Agenda Institucional do Cooperativismo, cuja maioria das demandas apresentada ao Executivo, Legislativo e Judiciário, se atendidas, não onerariam os cofres públicos, trazendo, assim, um duplo benefício para o país, já que tanto cooperativas e comunidades onde elas estão inseridas se desenvolveriam muito mais”, argumenta Tânia Zanella.
Ela afirma que o cooperativismo tem a capacidade de ajudar o país a se desenvolver, mas, para que isso ocorra, é necessário o reconhecimento da importância social e econômica do cooperativismo; a simplificação da carga tributária e reconhecimento do ato cooperativo; o acesso ao crédito e linhas de financiamento público; maior participação das cooperativas nas políticas públicas, garantia de segurança jurídica às cooperativas e ampliação dos canais de comunicação do cooperativismo com o poder público.
GOVERNANÇA – Outro painel com bastante destaque ocorreu no início desta tarde. Foi o Gestão Estratégica e Governança Corporativa. O assessor jurídico do Sistema Ocergs, Mário de Conto, discorreu sobre o Manual de Boas Práticas de Governança para Cooperativas, editado pelo Sistema OCB e disponibilizado às cooperativas brasileiras em fevereiro deste ano.
Segundo ele, uma das características mais marcantes das cooperativas, enquanto atores econômicos, é a busca constante pelo desenvolvimento sustentável. “Para nós, melhorar o processo de gestão e governança é uma das prioridades, pois faz parte do DNA cooperativista esta necessidade de olhar o nosso negócio e trabalhar por aquilo que precisa ser melhorado. É por isso que o Sistema OCB lançou esse manual, um documento essencial para a rotina operacional das cooperativas.
O manual apresenta proposições de boas práticas a serem adotadas na relação com o associado e com os órgãos de administração e fiscalização, auditoria, ouvidoria, dentre outros, buscando exemplificar com ações e medidas já adotadas por cooperativas integrantes do movimento cooperativista brasileiro.
A governança cooperativa trata-se de um modelo de direção estratégica, fundamentado nos valores e princípios cooperativistas, que estabelece práticas éticas visando garantir a consecução dos objetivos sociais e assegurar a gestão da cooperativa de modo sustentável em consonância com os interesses dos cooperados. Clique aqui para acessar o documento.
PROGRAMAÇÃO – O Fórum das Cooperativas Agropecuárias segue até amanhã (5/4). Confira abaixo a programação do evento:
- 8h: Recepção e Credenciamento
- 8h20: Abertura do dia pelo presidente de mesa
- 8h30: Palestra: Competitividade das Cooperativas X Empresas Tradicionais.
- 9h: Painel Financeiro: Gestão e Mitigação de Riscos no Agronegócio
- 10h30: Estudo de Caso – Cooperativa Agrária: como desenvolver os processos da sua cooperativa, visando a melhoria dos negócio e facilidade no dia-a-dia do seu trabalho
- 11h30: Mesas Temáticas
a) A Comunicação Interna e Externa como Gestão Estratégia para à Cooperativa
b) Valorização e Criação de Marca
c) Cooperativa Competitiva e Rentável: Desenvolvendo a Gestão
d) Departamento de RH como uma Célula Estratégica para a Cooperativa e Gestão de Mudança
e) Verticalização e Intensificação da Produção, Rentabilização de Ativos e Expansão Geográfica
f) Aumentando a fidelidade dos cooperados
- 15h: Mercado exterior do agronegócio: Câmbio, Volatilidade do Mercado de Commodities e Novos Mercados e Exportação de Commodities Agropecuárias
- 16h: Enceramento
Pedro Afonso (4/4) – Nem a crise econômica que assola o país influenciou o desempenho da Cooperativa Agroindustrial do Tocantins (Coopa) em 2015. Os bons resultados foram apresentados aos associados na quinta-feira (31/3), durante a 17ª Assembleia Geral Ordinária (AGO). Os participantes receberam uma cópia impressa do Relatório de Gestão e as Demonstrações Contábeis 2015. Na primeira parte da AGO os cooperados aprovaram as contas relativas ao ano de 2015. A explanação foi feita pelo contador João Lopes, que detalhou os gastos e recebimentos, além de ter sanado dúvidas.
O balanço final mostra que a Coapa teve um total de ativos no valor de R$ 32.058.132,80, o que representa quase R$ 5 milhões a mais em relação a 2014. Esse foi o melhor resultado dos últimos anos. A cooperativa ainda obteve R$ 799.941,72 de sobras líquidas, valor que por decisão dos cooperados, será destinado a um fundo de contingência para investimentos futuros. Também foi divulgado o valor investido na estrutura do armazém: R$ 2.237.471,46.
PLANO DE ATIVIDADES – Ainda durante a AGO, o presidente Ricardo Khouri anunciou o Plano de Atividades da Coapa para 2016, com destaque para a implementação do das ações do Mapeamento de Processos e Planejamento Estratégico; aplicação das estratégias do PDGC (Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas); continuidade das ações do OQS (Organização do Quadro Social); implantação do Núcleo Coapa Jovem; sequência dos trabalhos de busca de alternativas para diversificação agropecuária, principalmente através do Projeto Reniva e PI- Fruticultura; implantação do Campo Experimental da Coapa, entre outras ações importantes.
Ao lado dos demais membros do Conselho de Administração, a quem teceu elogios, Khouri destacou que os bons resultados da Coapa em 2015 foram possíveis não só pela gestão e atuação do quadro de profissionais, mas sobretudo pela participação de cada associado nas atividades da cooperativa. “Nosso cooperado pode bater no peito e dizer que a Coapa cumpre seu papel social”, afirmou o dirigente.
Associado à Coapa desde 1995, o produtor rural Virgilio Amaral ficou satisfeito com os dados apresentados e destacou que o encontro é importante para o cooperado se manifestar e tirar dúvidas sobre questões relativas ao funcionamento e finanças da cooperativa.
CONSELHO FISCAL - Conforme determina o estatuto, durante a Assembleia Geral também foram eleitos os membros do Conselho Fiscal da Coapa para o período 2016/2017, composto por Juliano Sandri, Edis Sgorla, Elizandro Sinigaglia, Janilson Castro, Valmir Pitton e Rosana Yukie.
PARTICIPANTES - Participaram da AGO, o presidente Ricardo Khouri, o vice-presidente José Francisco Amaral, membros dos Conselhos de Administração e Fiscal, o superintendente José Rander Lopes, cooperados e seus familiares, colaboradores, além do representante do Sistema OCB/SESCOOP – Organização das Cooperativas e Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo, Rogério Dias Lopes Silva. (Fonte: Assimp da cooperativa)
Teresina (4/4) – Os 30 alunos da Turma 2016 do Programa de Desenvolvimento de Líderes Cooperativistas do Piauí (Prodelcoop) participaram nesta sexta e sábado, 1º e 2 de abril, da terceira disciplina do curso. Os participantes são gestores de cooperativas piauienses. As aulas ocorreram na capital, Teresina.
A disciplina Cooperativismo Contemporâneo foi ministrada por José Horta Valadares, professor do Departamento de Economia Rural do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Viçosa, em Minas Gerais, com atuação no ensino de Gestão Empresarial de Cooperativas, Constituição de Cooperativas e Associações, Educação Cooperativista e Planejamento do Desenvolvimento Cooperativo.
O Prodelcoop, aliado a outras ações do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Piauí (Sescoop/PI), tem o objetivo de fortalecer o cooperativismo piauiense. A turma 2016 do programa proporciona a mais 30 líderes cooperativistas do estado aperfeiçoamento técnico em gestão e governança por meio de aulas presenciais e uma missão de estudos.
O curso começou em janeiro e encerra-se em dezembro com dez disciplinas e um intercâmbio técnico. De acordo com o gestor Flodoaldo Alencar, até 2020 o Sescoop/PI terá formado 150 novos líderes cooperativistas. (Fonte: Assimp Sescoop/PI)
Curitiba (1º/4) - “Sabíamos que estávamos começando a organizar o movimento cooperativista com direcionamento e seriedade. Mas, de forma alguma, imaginávamos o alcance que o cooperativismo teria entre os paranaenses”, diz Guntolf van Kaick, o primeiro presidente da Ocepar. Num dia ensolarado em Curitiba, 2 de abril de 1971, nascia a Organização das Cooperativas do Estado do Paraná.
A ata da constituição da entidade foi assinada por 86 pessoas, entre elas representantes das 34 cooperativas fundadoras - as primeiras filiadas -, além de autoridades e profissionais de instituições estatais e privadas de fomento ao cooperativismo. Naquele ano, de acordo com estudos do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), havia no estado cerca de 56 mil cooperados, a maioria associados a cooperativas do ramo agropecuário e de consumo.
DADOS - Num aprofundado estudo sobre o setor agropecuário, realizado em 1974 por meio de uma parceria entre a Ocepar e o Ipardes (Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social), pesquisadores levantaram os dados do sistema nos primeiros anos daquela década. Em 1971, as cooperativas agropecuárias congregavam 32.785 cooperados e o faturamento do ramo no estado foi de Cr$ 436,389 milhões (em cruzeiros), o equivalente nos dias de hoje a R$ 1,76 bilhão, em valores corrigidos pelo IGP-DI (Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna). Passados 45 anos, a Ocepar tem sob sua abrangência um dos sistemas econômicos e sociais mais pujantes do país.
2015 - Os números impressionam: em 2015, o faturamento das 220 cooperativas registradas à entidade chegou a R$ 60,4 bilhões. Somente o segmento agropecuário movimentou cerca de R$ 50 bilhões no ano passado. Em comparação ao ano de fundação, o ramo teve um crescimento de 2,741% na sua movimentação econômica. No total, o sistema cooperativista do Paraná tem hoje 1,3 milhão de cooperados, gera mais de 2,6 milhões de postos de trabalho e alcança 3 milhões de pessoas - associados, colaboradores e familiares.
CONSTRUÇÃO - Mas números e estatísticas, embora demonstrem o crescimento do movimento cooperativista no estado, não revelam as histórias de vida e superação que o cooperativismo, sob a representação, o guarda-chuva da Ocepar, ajudou a construir nas últimas quatro décadas. Quando apoia um cooperado, estimula seu desenvolvimento econômico e social, é nessas ações que a filosofia cooperativista se revela em sua essência.
MISSÃO - Há 45 anos, representantes de 34 cooperativas do Paraná se reuniram em Curitiba para o III Encontro de Dirigentes Cooperativistas e para Assembleia Geral. A Ocepar foi fundada tendo como missão representar e defender os interesses do sistema cooperativista paranaense perante as autoridades constituídas e a sociedade, bem como prestar serviços adequados ao pleno desenvolvimento das cooperativas e de seus integrantes.
Desde 1997, passou também a exercer funções de sindicato patronal das cooperativas paranaenses. Hoje, além da Ocepar, o Sistema é integrado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/PR) e a Federação e Organização das Cooperativas do Paraná (Fecoopar).
“Em seus 45 anos, a Ocepar sempre esteve à frente das grandes inovações, com planejamento estratégico e rigorosa presença na autogestão, conduzindo com mão firme e suave os destinos do movimento cooperativista paranaense”, define o ex-ministro da Agricultura e ex-presidente da ACI (Aliança Cooperativa Internacional), Roberto Rodrigues.
APOIO - Para o presidente da Ocepar, o apoio inconteste dos dirigentes e colaboradores das cooperativas ao trabalho da Organização foi essencial para o desenvolvimento do sistema. Koslovski cita que a centralização da discussão dos problemas das cooperativas na Ocepar dá credibilidade à organização para obter êxito nas suas principais reivindicações. “A aglutinação dos interesses das filiadas tem permitido a realização de um trabalho construtivo e estratégico”, enfatiza. "A credibilidade conquistada pela Ocepar se deve à continuidade das gestões dos diversos presidentes. Houve seriedade, competência, muita determinação e algumas pessoas colocaram até recursos próprios para viabilizar o trabalho da entidade, o que demonstra que o espírito cooperativista sempre esteve acima de qualquer interesse econômico", afirma Koslovski.
PRESENÇA - Hoje, o Sistema Ocepar representa cooperativas que atuam em 10 ramos - agropecuário, saúde, crédito, educacional, consumo, infraestrutura, habitacional, trabalho, transporte, turismo/lazer. No ramo agropecuário são 74 entidades que respondem por cerca 56% da economia do agronegócio regional. “Hoje, as cooperativas são, em muitos municípios do Paraná, a mais importante empresa econômica, maior empregadora e geradora de receitas, impulsionando o desenvolvimento econômico e social e atuando em perfeita sintonia com a coletividade”, enfatiza Koslovski.
Programa que visa promover a adoção de boas práticas de gestão e de governança tem novidade para o ciclo 2016/2017
Brasília (1º/4) – A partir da próxima segunda-feira, dia 4/4, o Sistema OCB dará início ao ciclo 2016-2017 do Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas (PDGC). A iniciativa é voltada ao desenvolvimento da autogestão das cooperativas e seu objetivo principal é promover a adoção de boas práticas de gestão e de governança pelo movimento cooperativista brasileiro.
O PDGC é uma iniciativa do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) e sua execução ocorre com o apoio e expertise da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ), instituição sem fins lucrativos que incentiva as empresas a buscar a excelência da gestão e reúne as melhores práticas de organizações brasileiras, independentemente do porte ou setor econômico.
A metodologia do PDGC está pautada no Modelo de Excelência da Gestão® (MEG) da FNQ, um referencial utilizado para promover a melhoria da qualidade da gestão e o aumento da competitividade das organizações. O Programa é aplicado em ciclos anuais, visando à melhoria contínua das cooperativas a cada ciclo de planejamento, execução, controle e aprendizado.
MATURIDADE – A excelência em gestão em qualquer organização, seja ela mercantil ou uma cooperativa, não ocorre de maneira instantânea. Trata-se de um processo gradual, um caminho a ser percorrido. E tendo como premissa o processo evolutivo, a metodologia da FNQ, adotada pelo Sescoop, possui quatro estágios de maturidade da gestão, sendo que cada qual tem, de forma implícita, uma pontuação. Então quando o relatório de autoavaliação traz o Índice Sescoop de Sustentabilidade Cooperativista (ISSC) de 75%, por exemplo, significa que a cooperativa atingiu 75% da pontuação máxima daquele nível.
NOVIDADE – Para o ciclo 2016-2017, o PDCG conta com uma novidade muito importante: a ampliação do nível de maturidade da gestão. Do ciclo 2013 ao ciclo 2015, o Sescoop adotou somente o nível Primeiros Passos. A partir de agora, dois novos ciclos foram adotados: Compromisso com a Excelência e Rumo à Excelência.
- Compromisso com a excelência: aplicável às cooperativas em estágios iniciais de evolução do seu sistema de gestão e começando a medir e a perceber as melhorias nos seus resultados.
- Rumo à excelência: aplicável às cooperativas cujo sistema de gestão está em franca evolução e que já demonstrem competitividade e atendimento às expectativas das partes interessadas em vários resultados.
LANÇAMENTO – Hoje, durante o lançamento do PDGC, realizado pelo Sistema Ocemg com foco nas cooperativas do estado de Minas Gerais, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, fez questão de enfatizar a importância de uma cooperativa estar preparada para enfrentar os momentos de instabilidade econômica, como a que o país atravessa, atualmente. Ele explicou que as cooperativas reconhecidas na faixa ouro da última do Prêmio Sescoop Excelência de Gestão, ocorrido no ano passado, serão automaticamente inseridas no segundo nível de maturidade: compromisso com a excelência.
Além disso ele frisou que a identificação do nível de maturidade da gestão da cooperativa é fundamental para melhor aproveitar sua participação no PDGC, pois as práticas avaliadas em cada nível escolhido devem ser, ao mesmo tempo, desafiadoras e factíveis em sua atual realidade.
O presidente do Sistema Ocemg, Ronaldo Scucato, destacou em seu pronunciamento que o PDGC é um sinônimo de qualidade e que as cooperativas e seus dirigentes estão cada vez mais empenhados em ampliar sua qualificação, melhorando, assim, suas rotinas operacionais e atuando com ética no mercado nacional.
CAPACITAÇÃO – E para marcar a abertura oficial do ciclo 2016-2017 do PDGC, o Sistema OCB realizou uma capacitação destinada a 72 profissionais de suas 27 unidades estaduais, entre os dias 30 e 31, na sede do Sistema Ocemg, em Minas Gerais. O superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, e a gerente de Desenvolvimento da Gestão de Cooperativas, Susan Vilela, também participaram do treinamento. Os técnicos aprofundaram os conhecimentos sobre os questionários, a ferramenta do programa e sobre a nova campanha institucional da iniciativa e, por fim, sobre a necessidade de sensibilizarem as cooperativas de seu estado para que façam a sua adesão ao programa.
PRÊMIO EXCELÊNCIA – O Prêmio Sescoop Excelência de Gestão é uma iniciativa do Sistema OCB, promovido a cada dois anos. Constitui-se no reconhecimento nacional às cooperativas que promovem o aumento da qualidade e da competitividade do cooperativismo, por meio do desenvolvimento e da adoção de boas práticas de gestão e governança.
O Prêmio é dirigido às cooperativas singulares registradas e regulares com o Sistema OCB, avaliadas por meio dos mesmos instrumentos de avaliação adotados no PDGC. Constitui-se, então, em uma excelente oportunidade de obter o aprimoramento da gestão, ampliação da rede de relacionamentos e visibilidade para a cooperativa.
COMO PARTICIPAR DO PDGC – As cooperativas interessadas devem acessar o site do programa a partir de segunda-feira e seguir o passo-a-passo disponível no portal.
Curitiba (1º/4) – Após 43 anos de dedicação ao cooperativismo, o engenheiro agrônomo João Paulo Koslovski oficializou, na manhã desta sexta-feira (1º/4), sua saída do Sistema Ocepar. “Deixo a presidência, mas não vou deixar nunca o cooperativismo, porque isso está na veia”, disse o executivo, ao discursar na Assembleia Geral Ordinária da entidade, que é formada pela Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/PR), e Federação das Cooperativas do Paraná (Fecoopar).
De acordo com ele, sua saída da presidência, cargo que ocupou por 20 anos, foi uma decisão madura, motivada pelo desejo de desfrutar mais do convívio familiar. “Finalmente terei mais tempo para me dedicar a projetos pessoais, dar uma atenção especial à minha esposa, às minhas filhas e ao meu neto”, confidenciou.
TRANSIÇÃO – Koslovski disse estar tranquilo quanto aos passos futuros da entidade que representa, articula e promove o desenvolvimento do cooperativismo paranaense, setor que responde por 18% da riqueza do estado. “Estou feliz porque consegui fazer um sucessor que reúne todas as qualidades e características que possibilitarão dar continuidade ao trabalho que vem sendo realizado. Minha intenção era ter me afastado no ano passado, porém, após conversa com a diretoria do Sistema Ocepar, decidi permanecer mais um ano para preparar a transição e inserir o novo presidente ao cargo”, disse, referindo-se a José Roberto Ricken, até então superintendente e que durante a AGO foi conduzido à presidência.
AGRADECIMENTOS – Em sua fala de despedida, Koslovski disse não querer alongar-se nas palavras, provavelmente, para evitar que a emoção tomasse conta. “Não quero falar muito, só quero agradecer”, afirmou, citando em seguida os profissionais do Sistema Ocepar, pessoas que, na sua avaliação, contribuíram para que o cooperativismo do estado hoje seja reconhecido em âmbito nacional pela sua competência, eficiência, e organização. “O profissionalismo, a iniciativa, o comprometimento, a criatividade, entre outras qualidades, é o que faz as coisas acontecerem. Então, é esse pessoal que fez a casa andar, que desenvolve um trabalho que é reconhecido em todo o Brasil”, frisou.
UNANIMIDADE - Koslovski agradeceu aos presidentes, dirigentes e profissionais das cooperativas do estado, e depois fez um agradecimento emocionado à diretoria do Sistema Ocepar. “Este time sempre me deixou seguro, porque quando tomava uma decisão, ele respondia rápido. Assim fica fácil trabalhar”, comentou. Por fim, Koslovski agradeceu aos diretores da Fecoopar, conselheiros do Sescoop e, em especial, a quem ele chamou de “amigo Ricken”, presidente que assumiu hoje o Sistema Ocepar. “Ele tem uma trajetória de 28 anos no cooperativismo. Não tenho dúvidas de que é um profissional à altura da função. Ele cuida do operacional, mas olha lá na frente, pois também tem uma visão estratégica. Não tenho dúvidas de que fará um excelente trabalho. E eu não sou o único, pois houve unanimidade entre todos com quem conversei a respeito da sua indicação para o cargo”, lembrou.
UMA VIDA DEDICADA AO COOPERATIVISMO - Dedicação, coragem e liderança são as principais características de João Paulo Koslovski, apontadas por quem vê nele uma figura inspiradora tanto do ponto de vista pessoal quanto profissional. Foram 40 anos de trabalho no Sistema Ocepar, sendo 20 como diretor executivo e 20 como presidente. Durante este tempo, tornou-se uma figura de expressão no cooperativismo paranaense e brasileiro. Apaixonado pelo cooperativismo, não se cansa de dizer que enxerga este modelo de organização como um instrumento de viabilidade de crescimento social, possibilidade de distribuição de renda, exemplo de solidariedade e caminho para a felicidade. Uma de suas frases mais usadas é a de que “o cooperativismo nasceu para fazer as pessoas mais felizes”.
TRAJETÓRIA PROFISSIONAL - Até esta sexta-feira, 1º de abril de 2006, esteve à frente da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/PR) e da Federação das Cooperativas do Estado do Paraná (Fecoopar). Também foi diretor da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e ex-presidente do Conselho do Sebrae/PR, além de ter coordenado o G-7 que reúne as sete principais federações do setor produtivo do estado.
HISTÓRIA DE VIDA - Filho de Stanislau e Catarina, começou a trabalhar cedo, ainda menino, ao lado de seu pai, ajudando-o na profissão de mestre de obras. João Paulo lembra com saudades desse tempo em que fazia o serviço de acabamento em banheiros e cozinhas das construções do seu pai. Teve uma infância marcada pela humildade, pelo trabalho e pelo amor. Dedicado e estudioso, na juventude decidiu ser Engenheiro Agrônomo, formando-se em 1972 pela Universidade Federal do Paraná, fato este motivo de orgulho para a família. Em seguida, foi aprovado em dois concursos: um na antiga Acarpa (Associação de Crédito e Assistência Rural do Paraná) e outro na ACAR – Extensão Rural de Minas Gerais. Escolheu a Acarpa, atual Instituto Emater, onde, após aprovação em primeiro lugar no treinamento aplicado, pôde fazer a escolha de seu local de preferência. “O salário oferecido pela Acar de Minas Gerais era bem melhor, mas acabei optando por ficar no Paraná e nunca me arrependi”, afirma Koslovski.
INÍCIO - Já fascinado pelo universo cooperativista, optou pela Cooperativa Bom Jesus, na Lapa, onde daria seus primeiros passos no cooperativismo, setor que lhe trazia uma grande admiração. Na cidade da Lapa, foi designado pela então Acarpa ao cargo de chefe do escritório local e assessor da cooperativa local. “Naquela época, a Acarpa tinha um técnico em cada entreposto de cooperativa. Nós fazíamos as previsões de compra de insumos e, no meu caso, era o responsável pelo Comitê Educativo”, conta.
Em 1975, foi promovido, passando a dar suporte para assessores de diversas cooperativas localizadas em Curitiba, Ponta Grossa e Guarapuava. No ano seguinte (1976), foi convidado pelo então Presidente da Ocepar, Benjamin Hammerschmidt, para ser diretor-executivo da entidade, cargo que ocupou por 20 anos. Em 1996, foi eleito Presidente da Ocepar. Assumiu o cargo com determinação, vestindo a camisa do cooperativismo.
Há apenas dois anos no cargo, se inteirou das dificuldades que muitas cooperativas brasileiras passavam devido aos sucessivos planos econômicos que aumentaram dívidas do setor, enquanto os preços agrícolas ficaram congelados ou desabavam. Então, desde 1997, sob a liderança de Koslovski, o setor se mobilizou em torno de discussões para a renegociação de dívidas e capitalização das cooperativas.
SESCOOP - João Paulo foi um dos idealizadores do Programa de Revitalização de Cooperativas de Produção Agropecuária - o Recoop, que refinanciou dívidas das cooperativas num período crítico através do Prodecoop que permitiu investimentos importantíssimos e na sequência na criação do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo, o Sescoop, fundado em junho de 1999 em nível nacional e em setembro no Paraná. Defensor da autogestão do sistema cooperativista, em 1987 publicou um livro abordando o tema e que serviu para que o cooperativismo pudesse ter o seu “S” também, com foco no potencial humano, promovendo treinamentos e melhorias de gestão, entre outros diversos projetos. Em 14 anos de atuação, o Sescoop/PR já treinou mais de 1 milhão e 200 mil pessoas no sistema cooperativista paranaense. E sob a liderança de João Paulo Koslovski, o cooperativismo se desenvolveu, em seus diversos ramos, destacando-se hoje como um dos principais pilares da economia paranaense. (Fonte: Assimp Sistema Ocepar)
Rio de Janeiro (1º/4) – A cidade do Rio de Janeiro sediará em 2016 um dos mais importantes eventos do cooperativismo de crédito: 11º Congresso Brasileiro do Cooperativismo de Crédito (Concred). Devido à realização do evento, a superintendente da Confederação Brasileira das Cooperativas de Crédito (Confebras), Maria Telma da Silva Galletti, visitou a sede do Sistema OCB/RJ em 29 de março.
O 11º Concred - que dará aos participantes a oportunidade de mais experiências, conhecimentos e network - ocorrerá entre os dias 28 e 30 de setembro, no Rio de Janeiro. O evento será realizado pela Confebras e pelo Sicoob Central Rio, com o apoio do Sistema OCB/RJ. O tema da edição deste ano será “Governança, Sustentabilidade e Inovação”.
“É no Concred que muitos relacionamentos corporativos têm seus laços estreitados em busca de prover dinamismo nos serviços e melhor atendimento aos cooperados”, disse Maria Telma Galletti, durante a reunião que traçou algumas ações até a realização do congresso.
Além de palestras, talk shows, oficinas e painéis temáticos, a programação conta com a Feira Cooperativista, com o objetivo de mostrar novas tendências do mercado financeiro. No local, haverá também um espaço denominado – “Fale com CEO” – cujo objetivo é promover o encontro entre os presidentes e/ou CEOs das empresas ou instituições expositoras com o público interessado nos produtos/serviços apresentados.
Também participaram do encontro o presidente do Sistema OCB/Sescoop-RJ, Marcos Diaz, o vice-presidente da OCB/RJ, Jorge Meneses, com os diretores Angelo Galatoli e Vinícius Mesquita e o superintendente Jorge Lobo. Pelo Sicoob Central Rio compareceram Os diretores Mary Virginia e Nábia Jorge.
INSCRIÇÕES - As inscrições para o 11º Concred Rio podem ser feitas pelo site http://www.confebras.coop.br/concred/inscreva-se-2/. (Fonte: Assimp Sistema OCB/RJ)
São Paulo (1º/4) – A agência de notícias Reuters, em sua edição de terça-feira, divulgou que as cooperativas de crédito brasileiras tiveram crescimento dos financiamentos em ritmo superior ao do sistema bancário do país em 2015, aproveitando-se da alta capilaridade e da oferta de taxas mais competitivas num momento de juros em níveis recordes. Segundo a reportagem, a maior cooperativa do país, com cerca de 3,2 milhões de sócios, o Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob) fechou o ano passado com R$ 34,7 bilhões em crédito, alta de 9,2% ante 2014. Também com mais de 3 milhões de cooperados, o Sicredi viu sua carteira subir 8,1% no período, a R$ 30,6 bilhões.
O estoque de crédito do sistema financeiro do país subiu 6,6 por cento em 2015, pior evolução da série histórica iniciada em 2007 pelo Banco Central. Se considerado apenas o crédito livre, que desconsidera os financiamentos direcionados, como para habitação e rural, o avanço foi ainda menor, de 3,7%.
Dado o relacionamento mais próximo com os tomadores em relação ao que ocorre na média do setor bancário, as cooperativas também têm conseguido manter níveis de calotes inferiores aos dos bancos de varejo, embora também tenham piorado com a recessão do país.
No Sicoob, o índice de inadimplência acima de 90 dias, subiu de 1,7% para 2,5% no ano passado. No Sicredi, o índice passou de 1,99 para 2,4%. A média do sistema financeiro do país era de 3,4% no fim de 2015.
Diante da retração no setor bancário, as cooperativas estão aproveitando para expandir a oferta de serviços financeiros, incluindo cartões de crédito, consórcios, previdência e seguros. Mesmo em caderneta de poupança, Sicoob e Sicredi conseguiram captação positiva no ano passado, na contramão do mercado.
Segundo o presidente do Sicoob, Henrique Castilhano Vilares, esses números podem revelar que as cooperativas têm conseguido um relacionamento mais próximo e personalizado com os tomadores de crédito e serviços financeiros do que os bancos.
"Diferente das instituições financeiras convencionais, os resultados das cooperativas retornam para o associado", disse Vilares em documento enviado à Reuters. O Sicoob se apresenta como a sétima maior instituição financeira do país, com um patrimônio líquido de R$ 13,88 bilhões. (Fonte: Reuters – 29/3)
Brasília (1º/4) – Como parte das comemorações dos seus 50 anos, o Banco Central do Brasil lançou o “Prêmio Banco Central de Economia e Finanças”, cuja finalidade é estimular a pesquisa nos campos da ciência econômica e dos temas relacionados à sua missão. Nesta primeira edição, as monografias, que poderão ser escritas em português ou inglês, deverão versar sobre o tema “Política Monetária” e ter enfoque atual, com aplicabilidade para o caso brasileiro.
INSCRIÇÃO – As inscrições poderão ser feitas até o dia 15 de abril. O resultado será publicado em 1º de agosto de 2016.
PREMIAÇÃO – A solenidade de entrega dos prêmios ocorrerá durante o “XI Seminário sobre Riscos, Estabilidade Financeira e Economia Bancária do Banco Central do Brasil”. O primeiro lugar receberá R$ 20 mil; o segundo, R$ 10 mil; e o terceiro, R$ 5 mil.
REGULAMENTO – O regulamento do Prêmio Banco Central de Economia e Finanças encontra-se disponível na
Maceió (1º/4) – O Programa de Acompanhamento de Gestão Cooperativa (PAGC) vem sendo desenvolvido nacionalmente pelo Sistema OCB, com o auxílio das unidades estaduais, para garantir que o cooperativismo no país mantenha suas características originais de respeito ao trabalho coletivo e desenvolvimento da qualidade da gestão por meio de mecanismos de governança, visando garantir o bem comum. Atualmente, em Alagoas, o PAGC está sendo aplicado em dezenove cooperativas.
O programa nacional consiste em um diagnóstico das cooperativas, com orientações e planos de melhoria, por meio do Instrumento de Acompanhamento da Gestão Cooperativista. “Esse trabalho contempla a resolução de um questionário que tem a função de analisar a conformidade da cooperativa com o estatuto, documentos internos, editais e instrumentos legais. Após a conclusão, um relatório com resultados e indicadores é gerado e entregue à cooperativa para apreciação”, explica Marcos Rocha, presidente do Sistema OCB/AL.
O presidente ressalta a que todas as informações fornecidas pelas cooperativas participantes do PAGC são mantidas em sigilo absoluto e utilizadas apenas para acompanhar e orientar o constante processo de melhoria das práticas de gestão.
Do PAGC ao Prêmio Excelência de Gestão
Sociedades em conformidade cooperativista que conseguem alcançar notas altas no PAGC têm grandes chances de vencer o Prêmio de Excelência de Gestão. “É uma forma de socializar sua experiência de sucesso, de ganhar credibilidade e reconhecimento nacional pelo compromisso com as boas práticas”, pontua Marcos Rocha. (Fonte: Assimp Sistema OCB/AL)
Chapecó (1º/4) – Para conscientizar a sociedade sobre a importância de preservar o meio ambiente, bem como marcar a comemoração do Dia Mundial da Água, a Cooperativa Central Aurora Alimentos através do Frigorífico Aurora Chapecó II (FACH II) e os voluntários do programa “Amigo Energia” da Fundação Aury Luiz Bodanese, realizaram, nessa semana, a limpeza do Rio Taguaruçu, em Chapecó.
Os 50 voluntários fizeram a limpeza da grade, do rio, lavagem dos pneus e dos resíduos materiais e separação dos resíduos para destinação correta. Ao todo foram recolhidos 130 pneus e aproximadamente 8.750 kg de resíduos. O objetivo foi evitar a proliferação de insetos, a exemplo do mosquito Aedes Aegypti, e a contaminação do solo e da água.
Entre os itens retirados do rio estão: plásticos, pneus, brinquedos, aparelhos eletrônicos, pedaços de móveis e animais mortos. Alguns desses itens levam centenas de ano para se decompor, a exemplo do plástico, do alumínio (entre 100 e 500 anos) e do vidro (400 anos).
A preocupação é com o impacto causado pelos resíduos ao meio ambiente. De acordo com o encarregado de gestão ambiental do FACH II, Muriel Pessoa da Silva, na natureza alguns materiais contaminam o solo, provocam o acúmulo de sujeira e entopem as valas. “Muitos casos de alagamento são resultado do acúmulo de materiais em locais inadequados. Essa iniciativa preservará a mata da encosta do rio e evitará contaminação do solo, água e animais”, explicou.
Além de cuidar do meio ambiente a cooperativa se preocupou com a saúde dos voluntários, que receberam roupas e calçados adequados, protetor solar e repelente. “Foram repassadas orientações de como retirar os resíduos, cuidados para evitar ferimentos ou contato com animais peçonhentos, bem como explicado o processo de tratamento da água utilizada na agroindústria”, complementou a assistente social do FACH II, Elizane Caresia.
O operador de máquinas e voluntário há três anos, Edson Dias de Arruda, destacou que a ação ajudou o meio ambiente e conscientizou a comunidade, uma vez que muitas pessoas dependem da água do rio para sobreviver. O que mais chamou a atenção do voluntário foi a retirada de itens que podem ser doados ou reciclados, a exemplo de eletroeletrônicos, móveis e pneus.
“A cooperativa está de parabéns por incentivar ações como esta e liberar alguns empregados de suas funções no horário de trabalho. Com isso, forma multiplicadores, que repassarão as informações para outras pessoas”, enfatizou. A próxima atividade dos voluntários no Rio Taguaruçu contemplará limpeza até o riacho, com orientação para a comunidade próxima. (Fonte: Assimp Sistema Ocesc)
Pedro Afonso (1º/4) – Um marco importante foi registrado na história do cooperativismo pedroafonsino nesta semana, com o início da formação do Núcleo Jovem. O grupo é formado por 25 jovens, filhos e filhas de associados da Coapa (Cooperativa Agroindustrial do Tocantins), Coed (Cooperativa de Educadores de Pedro Afonso) e do Sicredi.
O Núcleo Jovem Coapa é um projeto-piloto no Tocantins desenvolvido com apoio integral do Sistema OCB/TO. Dividido em seis módulos, o programa busca elevar o interesse do jovem pelo cooperativismo aliando capacitação e informação, com foco, também, na sucessão familiar e continuidade das atividades agropecuárias. A iniciativa ainda busca inserir as novas gerações no dia a dia da cooperativa, para que no futuro o jovem possa se associar e até mesmo se tornar dirigente.
No total serão realizados cinco módulos, cada um com 16 horas de duração. Nos dias 29 e 30 de março foi realizado o primeiro módulo, Desenvolvimento e Relacionamento Interpessoal, ministrado por Renato de Oliveira. Os próximos serão Protagonismo Juvenil e Projeto de Vida (19 e 20 de abril), Mobilização das Potencialidades Humanas (26 e 27 de abril), Cooperativismo e Juventude (6 e 7 de maio) e Educação Cooperativista e Organização do Quadro Social (7 e 8 de junho).
Antes do último módulo também deve ocorrer uma viagem de estudos a outro estado, com data e destino a serem definidos. Os pedroafonsinos irão conhecer cooperativas e programas de desenvolvimento de jovens, bem como interagir e desenvolver atividades em outro ambiente cooperativista.
SUCESSÃO – Formado em Gestão Agroindustrial, Michel Piton tem 23 anos e é de uma família de agricultores que produz grãos na região de Pedro Afonso. Apesar de já ter contato com o universo cooperativista, ele acredita que a participação na formação do Núcleo Jovem Coapa vai ampliar seus conhecimentos sobre o tema. Com entusiasmo faz planos para o futuro. “Quero apreender ainda mais a respeito do cooperativismo, a ter mais confiança, e sobre trabalho em equipe, cooperação e respeito um pelo outro”, comenta.
Michel Piton também fala dos laços que estão se formando entre os jovens que participam da formação e o papel que exercerão no futuro da Coapa. “Já somos uma equipe, mas queremos ser algo mais do que uma equipe. Desejamos ser o início de um futuro diferente. Espero um dia podermos ajudar nossa cooperativa a crescer ainda mais. Quem sabe um dia, um desses jovens do Núcleo Jovem não se torne um novo líder na Coapa?”, prevê.
Quem também está animada com o “mundo novo” do cooperativismo é Taise Ferreira da Cruz. “O curso estimula a autoestima para sermos melhores naquilo que fazemos”, diz a técnica agropecuária de 23 anos que atualmente estuda Agronomia. Para ela, no primeiro módulo chamou atenção o destaque dado à questão da identidade e o protagonismo que o jovem tem, mas muitas vezes não coloca em prática.
“Não devemos somente ficar pensando que podemos mudar algo, devemos agir e ter atitude sempre com o pensamento positivo. Assim vamos trabalhar para que o nosso núcleo de jovens se fortaleça cada vez mais e cresça”, avalia Taise.
A cooperativista crê que o Núcleo Jovem desempenhará um papel importante no desenvolvimento e no futuro do cooperativismo pedroafonsino e do Tocantins, sendo também fundamental no processo de sucessão da Coapa. Responsável pela coordenação do Núcleo Jovem Coapa, Maria Silvana Ramos acredita que a inserção dos jovens no cooperativismo de Pedro Afonso incentivará a formação de novos líderes para o segmento. “Estou feliz com que o que vi neste início de formação”, comentou Silvana.
A agente de desenvolvimento humano ainda lembra que o trabalho desenvolvido com os jovens vai de encontro com o que diz o 5º princípio cooperativista “Educação, Formação e Informação: Educar é construir um futuro melhor”. (Fonte: Assimp da cooperativa)
Pedro Afonso (30/3) – Apesar de a estiagem prolongada ter atingido as lavouras da região justamente no período mais importante para o desenvolvimento das plantas, a soja produzida na região de Pedro Afonso (TO) está dentro dos padrões de qualidade exigidos pelas empresas exportadoras. Até esta quarta-feira, o armazém já havia recebido 39.669,880 toneladas de soja. Desse montante foram expedidos 6.571,650 quilos e não houve problemas de qualidade com nenhuma carga.
A constatação é possível devido à rigorosa classificação feita no posto localizado no armazém da Coapa (Cooperativa Agroindustrial do Tocantins) e certificada por análises realizadas no Laboratório de Classificação de Produtos Vegetais, instalado por meio de um termo cooperação técnica entre a Coapa, Secretaria do Desenvolvimento Agricultura e Pecuária (Seagro) e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). A unidade está apta para atender gratuitamente produtores de grãos de Pedro Afonso e mais 16 municípios da região.
Responsável pelas análises, Fernando Antônio Teixeira informa que na atual safra já foram realizadas 15 classificações oficiais e nenhuma divergiu das feitas na unidade da Coapa. “A classificação oficial é realizada para auxiliar quem entrega e recebe os grãos, e ajuda a esclarecer divergências entre produtores e armazéns. Isso garante ainda mais a qualidade do produto, uma exigência do mercado externo”, diz.
Ainda conforme o técnico, na classificação feita por amostragem observa-se o teor de umidade, impureza, grãos verdes, ardidos e fermentados, entre outros aspectos. O trabalho se baseia no que preconiza a Instrução Normativa Mapa 11/2017, que regulamenta os procedimentos de classificação de grãos em todo o país.
LOCALIZAÇÃO – Implantado em outubro de 2015, o Laboratório de Classificação de Produtos Vegetais funciona na Avenida Mestre Bento, 2380, Zetor Zacarias Campelo, no mesmo prédio da Loja Agroveterinária da Coapa, em Pedro Afonso.
CLASSIFICAÇÃO – A classificação de grãos é uma exigência da legislação brasileira que regulamenta a atividade por meio de instruções normativas do Mapa, para que a industrialização e comercialização de produtos vegetais e seus derivados sejam realizados com qualidade e segurança alimentar dentro dos padrões oficiais. A atividade auxilia o processo de comercialização dos produtos de origem vegetal, seus subprodutos e resíduos de valor econômico, que tem por finalidade determinar a sua qualidade com base em padrões químicos e físicos. Atualmente, além de Pedro Afonso, apenas Palmas, Paraíso e Gurupi possuem laboratório de classificação. (Fonte: Assimp da cooperativa)
Porto Alegre (29/3) – O Sescoop/RS realiza amanhã o lançamento da campanha Dia de Cooperar 2016 (Dia C), durante café da manhã oferecido a cooperativas de todo o estado, além de profissionais da imprensa. “Ações que constroem e transformam vidas” é o tema da campanha deste ano, que incentiva a responsabilidade social em cooperativas brasileiras.
Em 2015, o projeto alcançou mais de 2,5 milhões de pessoas em todo país. No ano passado, o Rio Grande do Sul realizou o dia C pela primeira vez e beneficiou mais de 108 mil pessoas durante todo ano. “O Dia C é mais do que um único dia de celebração. Os programas estruturados e as ações continuadas são realizadas com o objetivo de gerar desenvolvimento social”, ressalta o presidente do Sistema Ocergs, Vergilio Perius.
Criado em 2009, o Dia C surgiu no Brasil para promover ações de voluntariado, a partir de projetos desenvolvidos por cooperativas. “No ano passado, 170 cooperativas gaúchas estiveram juntas para realizar este trabalho. Foram mais de quatro mil voluntários que realizaram 99 projetos em 77 municípios do estado”, destaca Perius. (Fonte: Assimp Sistema Ocergs)
O que: Lançamento do programa Dia de Cooperar 2016
Local: Sede da Escoop, Porto Alegre/RS
Data: 30/3
Horário: a partir das 8h30
João Pessoa (29/3) – A economista Rhutinéa Dillena é uma liderança numa atividade tradicionalmente masculina: a mineração. Ela é diretora da Cooperativa de Garimpeiros de Nova Palmeira (Coogarimpo), que beneficia pedras destinadas à indústria da construção e à fabricação de joias. Antes de dirigir a cooperativa, que reúne 54 associados, ela encarou desafios por ser mulher.
Filha de garimpeiro, ela começou a enfrentar a resistência ao seu interesse pelo mundo da mineração em casa. “Eu me identificava, queria entender de onde meu pai sustentava a família, mas ele não queria que eu me envolvesse porque é uma atividade 99% masculina”, conta.
Na faculdade, a estudante de Economia surpreendia os professores com questionamentos e exemplos sobre o setor mineral, que foi também foco do seu trabalho final.
“O tema do meu trabalho era o Desenvolvimento Socioeconômico do Seridó Paraibano. Pesquisei 17 municípios e vi uma potencialidade única para a mineração. Em Nova Palmeira, 80% da economia que gira em torno da mineração. Meu orientador foi quem sugeriu a criação da cooperativa”, conta.
Quando se tornou presidente da cooperativa, em 2012, ela teve que lidar com resistência por parte de alguns cooperados. “Eu passei a ser muito respeitada como mulher, mas também houve conflitos de ordem cultural e também por pessoas que não aceitavam a figura feminina liderando o grupo”, conta.
Após muita batalha, a cooperativa obteve recursos por meio de projetos governamentais e construiu sua usina de beneficiamento de minérios.
Hoje, os homens se dedicam à unidade de beneficiamento dos minerais industriais, enquanto um grupo de mulheres trabalha com a lapidação de pedras preciosas e semipreciosas da região (safira, rubi, turmalina, água marinha e quartzo de várias cores). “Estamos num patamar muito bom, já com contratos para com grandes empresas no estado e em Pernambuco. A expectativa é boa”, avalia. (Fonte: Assimp Sistema OCB/PB)
Belém (28/3) – A competitividade do mercado exige profissionais cada vez mais qualificados. Quando se trata de sistema financeiro, a Certificação Profissional Anbima Série 10 é fundamental. Por este motivo, a Organização das Cooperativas Brasileiras do Estado do Pará (OCB-PA) promove curso preparatório para o exame de CPA 10 voltado às cooperativas de crédito do Estado. Estão sendo ofertadas 40 vagas. A capacitação ocorre nos dias 2, 9 e 16 de abril no auditório do Sicoob Unicoob Regional Amazônia.
Para participar, basta fazer a solicitação pelo e-mail
O CPA-10 é uma certificação da Associação Brasileira das Entidades do Mercado Financeiro e de Capitais (ANBIMA), que é a principal entidade certificadora dos profissionais do mercado financeiro brasileiro. O Programa é voltado para profissionais que atuam diretamente junto ao público investidor em agências bancárias e cooperativas de crédito e desempenham atividades de comercialização e distribuição de produtos de investimento, conforme descrito na Resolução 3.158 do Conselho Monetário Nacional.
Para o presidente do Sistema OCB/PA, Ernandes Raiol, a qualificação é indispensável para fortalecer a imagem das cooperativas. “Estamos abrindo uma oportunidade para o aprimoramento da gestão das cooperativas de crédito. Essa certificação significa confiança e credibilidade, garantindo aos clientes a segurança de contar com profissionais qualificados sobre as operações e demais procedimentos do mercado financeiro. É um certificado exigido para a área financeira que os habilita a atuar nas instituições financeiras. Os resultados do cooperativismo de crédito mostram que estamos com um alto nível de competitividade e que ainda iremos melhorar. O ramo já é a 6ª maior instituição financeira do Brasil”.
O exame para a CPA-10 pode ser agendado individualmente pelo site: www.certificacao.anbid.com.br/cpa10.asp. A taxa de inscrição custa R$ 208,00. São 50 questões de múltipla escolha com quatro alternativas. Para ser aprovado no exame, é preciso ter aproveitamento igual ou superior a 70% das questões.