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Em Assembleia Geral Ordinária (AGO), realizada no dia 26 de fevereiro, em Campo Mourão, os associados da Credicoamo Crédito Rural Cooperativa aprovaram o balanço e a distribuição de sobras do exercício de 2015. A cooperativa de crédito dos associados da Coamo registrou um ativo total de R$ 1,77 bilhão, crescimento de 18,47% e patrimônio líquido de R$ 391,61 milhões, valor 26,03% superior a 2014. A receita global da Credicoamo totalizou R$ 223,88 milhões, volume 40,27% superior ao ano anterior, proporcionando sobras de R$ 93,50 milhões, com crescimento de 52,06%.
PAGAMENTO DAS SOBRAS: Após as destinações legais e estatutárias, a Assembleia aprovou a distribuição de R$ 19,84 milhões aos associados na proporção da movimentação de cada um em 2015. Os valores da distribuição serão creditados na conta corrente de cada associado no dia 29 de fevereiro de 2016.
GESTÃO: O presidente da Credicoamo, José Aroldo Gallassini, destaca que o sucesso e a solidez da cooperativa são frutos da ativa participação e movimentação financeira dos associados. “A dedicação e empenho da equipe de funcionários para melhorias nos processos, redução de custos e despesas, associada ao incremento na captação de recursos e concessão de empréstimos e financiamentos aos associados, foram fatores que permitiram a Credicoamo a conquista de excelentes resultados em 2015”, comenta.
Ele cita que o grau de solvência ou índice de Basiléia de 37,96%, que é a relação do patrimônio líquido com os ativos ponderados pelo risco, é bem superior ao índice mínimo de 15%, determinado pelo Conselho Monetário Nacional, em conformidade com o Comitê da Basiléia, superando em 22,96 pontos. “Isso demonstra a solidez da Credicoamo”, enfatiza Gallassini.
FATOS RELEVANTES: A Credicoamo antecipou a liberação de recursos para o custeio agrícola da safra 2015/2016, no primeiro semestre, na ordem de R$ 387,52 milhões, atendendo 1.919 projetos de custeio. O valor antecipado representou 78,36% do contratado na safra. Esta decisão permitiu gerar uma economia superior a R$ 8,7 milhões, uma vez que as taxas de juros foram elevadas em 2,25% ao ano.
No ano de 2015 foram contratadas 18.936 operações de crédito e aplicados recursos na ordem de R$ 1,17 bilhão, sendo: Custeio Agrícola - 12.087 operações no valor de R$ 834,86 milhões; Investimentos Agrícolas: 590 operações no valor de R$ 89,57 milhões, com recursos do BNDES e do FCO, destinados principalmente à aquisição máquinas e implementos agrícolas e correção de solos; demais linhas de empréstimos e financiamentos: 6.259 operações com recursos próprios no valor de R$ 248,50 milhões.
Em 2015 a CREDICOAMO posicionou-se entre as vinte maiores instituições aplicadoras de crédito rural (custeio, investimento e estocagem), conforme dados do Banco Central do Brasil.
Destaca-se ainda o expressivo volume de Seguro Agrícola contratado no ano 2015, com importância segurada de R$ 761,99 milhões, correspondente a 367.167 hectares e 4.151 apólices, para as culturas de soja, milho e trigo.
QUADRO DE ASSOCIADOS: A Credicoamo encerrou o ano com 12.810 associados, crescimento de 7,88% em relação a 2014, os quais são atendidos nas 40 Agências localizadas nos Estados do Paraná, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina. Para atender o quadro social são mantidos 220 funcionários, sendo 209 efetivos e 11 estagiários.
GERAÇÃO E RECOLHIMENTO DE TRIBUTOS: Os tributos e taxas gerados e recolhidos durante o exercício de 2015 foram na ordem de R$ 24,63 milhões, com crescimento de 31,65% em relação a 2014.
AGRADECIMENTOS: “Podemos dizer que o ano de 2015 foi de sucesso para a Credicoamo, onde não nos faltou compreensão e apoio daqueles que sempre estiveram conosco: nossos associados, funcionários, instituições financeiras, órgãos governamentais e entidades de classe”, destaca o presidente José Aroldo Gallassini.
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO: A Assembleia reelegeu a Diretoria Executiva e o novo Conselho de Administração par a gestão 2016/2020 ficou assim constituído: José Aroldo Gallassini – Diretor Presidente, Claudio Francisco Bianchi Rizzato – Diretor Administrativo, Ricardo Accioly Calderari – Diretor Operacional, Jorge Luiz Tonet, Antonio Gancedo e Rogério de Mello Barth – membros vogais.
Rio de Janeiro (26/2) – O Sistema OCB/RJ realizou no dia 24 de fevereiro, na sede da instituição, o Encontro de Representantes dos Ramos Cooperativistas. O evento teve como objetivo promover o alinhamento de assuntos específicos ao cooperativismo fluminense. Assuntos como o papel da OCB e do Sescoop, a obrigatoriedade do registro da OCB/RJ e a análise de cenário do cooperativismo fluminense foram tratados no evento.
Também foram apresentados durante o evento o panorama dos ramos, os programas de gestão, como o Programa de Acompanhamento da Gestão de Cooperativas (PAGC) e Programa de Desenvolvimento da Gestão de Cooperativas (PDGC), o Fundecoop e a importância da comunicação para as cooperativas. Além dos representantes, o Encontro contou com a participação da diretoria e de consultores e coordenadores das áreas fins do Sistema.
O presidente do Sistema OCB/RJ, Marcos Diaz, abriu os trabalhos e falou da credibilidade que o segmento cooperativista vem alcançando, principalmente, nas esferas governamentais. “O nosso cooperativismo, hoje, é visto de outra forma pelas instituições. Isso é resultado do trabalho que estamos realizando junto às cooperativas. Não temos uma gestão centralizada e somos transparentes”, disse.
O dirigente também fez uma análise de cenário do cooperativismo fluminense. Segundo Diaz, o cooperativismo no Estado do Rio de Janeiro ganha mais importância a cada dia. Ele citou os desafios de alguns ramos. O fomento às cooperativas de eletrificação baseadas em energias alternativas, como as fotovoltaicas, assim como o incentivo à formação de cooperativas em conjunto com a economia solidária foram alguns dos itens citados pelo dirigente.
“Traçamos objetivos para cada um dos 12 ramos cooperativistas que atuam no Rio de Janeiro. Para isso, em alguns casos, visitaremos exemplos que podem ser implementados aqui no nosso Estado. Ainda nesse primeiro semestre, por exemplo, iremos à Alemanha para vermos como eles trabalham a questão de cooperativas de eletrificação com base em energia alternativa. Em maio, vamos à Coop, em São Paulo, para vermos a possibilidade de constituir uma cooperativa de consumo aliada à economia solidária”, enumerou o presidente.
Os assessores da OCB/RJ, Adelson Novaes e Valdinei Calixto, respectivamente, abordaram o papel da OCB/RJ e do Sescoop/RJ e o planejamento estratégica 2015/2020. O coordenador de TI do Sescoop/RJ, Sergio Gran, explicou a importância do domínio “.coop” ser adotado nos sites das cooperativas. “Isso melhora a visibilidade das cooperativas nas pesquisas realizadas e garante a indexação mais rápida, devido ao domínio exclusivo”, disse.
O coordenador interino do setor de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas, Jorge Pecly, falou do panorama dos números dos ramos e dos programas de gestão do Sescoop, como o Programa de Acompanhamento da Gestão de Cooperativas (PAGC) e Programa de Desenvolvimento da Gestão de Cooperativas (PDGC). Já o assessor jurídico da OCB/RJ, Ronaldo Gaudio, comentou a obrigatoriedade de registro na OCB/RJ.
O gerente do Sescoop/RJ, Daniel Granuzzo, por sua vez, comentou sobre os critérios para distribuição do repasse Fundecoop Suplementar e seus objetivos. O analista de comunicação do Sescoop/RJ, Bruno Oliveira, foi o último a se apresentar. Ele mostrou a importância da comunicação para as cooperativas. Assessoria de imprensa, além de comunicação interna, externa e outras áreas foram abordadas por ele.
REPRESENTANTES – Oito representantes de Ramo participaram do Encontro. Para alguns deles, a reunião serviu para definir uma unidade de trabalho. Foi o caso de Alberto Figueiredo, que representa as cooperativas agropecuárias. “Nós somos o elo entre as cooperativas e o Sistema. Como representantes, precisamos atuar mais próximos delas. O Sescoop/RJ, na minha área, pode assessorar em projetos de desenvolvimento das cooperativas”, falou.
Adelina Di Mare, representante do Ramo Educacional, falou o Encontro de Representantes também serviu para divulgar o que era realizado pelas cooperativas. “Todas as nossas cooperativas educacionais estão engajadas com as políticas públicas adotadas nas cidades onde estão localizadas. Além disso, estamos prestes a iniciar o curso técnico de cooperativismo”, comentou.
Outros representantes presentes foram Naldo Dias (Produção), Vinícius Mesquita (Transporte), Ildecir Sias (Trabalho), Sérgio Barreto (Infraestrutura), Gilmar Jacob (Mineral) e Derval Oliveira (Turismo e Lazer). (Fonte: Assimp Sistema OCB/RJ)
Brasília (26/2) – Como parte das comemorações dos seus 50 anos, o Banco Central do Brasil lançou o “Prêmio Banco Central de Economia e Finanças”, cuja finalidade é estimular a pesquisa nos campos da ciência econômica e dos temas relacionados à sua missão. Nesta primeira edição, as monografias, que poderão ser escritas em português ou inglês, deverão versar sobre o tema “Política Monetária” e ter enfoque atual, com aplicabilidade para o caso brasileiro.
INSCRIÇÃO – As inscrições ocorrerão de 15 de março a 15 de abril de 2016. O resultado será publicado em 1º de agosto de 2016.
PREMIAÇÃO – O resultado do concurso será divulgado em 1º.8.2016. A solenidade de entrega dos prêmios ocorrerá durante o “XI Seminário sobre Riscos, Estabilidade Financeira e Economia Bancária do Banco Central do Brasil”. O primeiro lugar receberá R$ 20 mil; o segundo, R$ 10 mil; e o terceiro, R$ 5 mil.
REGULAMENTO – O regulamento do Prêmio Banco Central de Economia e Finanças encontra-se disponível na
São Paulo (24/2) – A Unimed do Brasil – que representa institucionalmente o Sistema Unimed – e a Fundação Unimed – responsável por promover ações educacionais e de formação para as cooperativas – desenvolveram o programa Qualifica Unimed, proposto às 350 Unimeds de todo o País. O programa tem o objetivo de implementar diferentes políticas de integração para aprimorar ainda mais os serviços prestados pelas operadoras de planos de saúde do Sistema Unimed e tem como base a autonomia operacional de cada uma das cooperativas.
Estruturado em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), o Qualifica visa elevar os patamares de qualidade de operadoras e recursos próprios e envolve o acompanhamento da saúde e satisfação de todos os clientes Unimed, governança empresarial, eficiência administrativa, sustentabilidade econômica e diminuição da sinistralidade. O programa trabalha a formação de colaboradores, gestores e dirigentes Unimed a partir de metodologias pautadas em certificações, e incentiva boas práticas de gestão, de liderança e de processos nas cooperativas, operadoras e hospitais.
“A parceria com o Sescoop Nacional no Programa Qualifica é fundamental para o desenvolvimento do projeto e contribuirá de forma determinante para ampliar a sustentabilidade e a competitividade do Sistema Unimed”, afirma João Saad, diretor Administrativo da Unimed do Brasil e patrocinador do Qualifica Unimed.
Nos cursos destinados às operadoras, a meta é o alcance das certificações ISO 9001 e da integralidade dos critérios estabelecidos pela RN 277 da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Já a formação destinada aos recursos próprios hospitalares tem como objetivo a obtenção das certificações ISO 9001 e Organização Nacional de Acreditação (ONA), nos níveis I, II e III.
Segundo o diretor de Marketing e Desenvolvimento da Unimed do Brasil, Edevard José de Araujo, “a certificação é importante porque incentiva à busca pela eficiência e possibilita que o cliente possua uma melhor percepção da qualidade da operadora de plano de saúde, já que demostra que estão buscando atender os padrões nacionais e internacionais de qualidade no atendimento”.
O programa Qualifica Unimed já está presente em todas as regiões do país e tem a adesão de 48 cooperativas, 13 hospitais e três recursos próprios, somando mais de 1900 alunos em 70 mil horas de capacitação de educação à distância 5 mil horas de visitas de consultoria.
SOBRE A UNIMED – O Sistema Unimed nasceu com a fundação da Unimed Santos (SP), em 1967, e hoje é composto por 350 cooperativas médicas, que prestam assistência para aproximadamente 19 milhões de beneficiários em todo País. Clientes Unimed contam com quase 115 mil médicos ativos, 112 hospitais gerais, 2819 hospitais credenciados e 14 hospitais-dia, além de 211 pronto-atendimentos, 95 laboratórios, ambulâncias e hospitais credenciados para garantir qualidade na assistência médica, hospitalar e de diagnóstico complementar.
Micro e minigeração distribuída são oportunidades para cooperativas de energia elétrica
Brasília (24/2) – Um novo modelo de geração de energia elétrica tem sido estimulado pela Agência Nacional de Energia Elétrica e pode beneficiar as cooperativas do Ramo Infraestrutura. Estamos falando da micro e mini geração distribuída, ou seja, pequenos sistemas com capacidade de produzir energia elétrica a partir de fonte renovável ou cogeração qualificada. O diretor da Aneel, Tiago de Barros Correia explicou que, em novembro de 2015, a diretoria da Agência aprovou aprimoramentos na Resolução 482/2012. Dentre os aperfeiçoamentos realizados, destaca-se a possibilidade da “geração compartilhada”, possibilitando que diversos interessados se unam em um consórcio ou em uma cooperativa, instalem uma micro ou minigeração distribuída e utilizem a energia gerada para redução das faturas dos consorciados ou cooperados.
Confira abaixo o que ele diz sobre o assunto.
O que é micro e mini geração distribuída?
Tiago Correia – São pequenos sistemas com capacidade de produzir energia elétrica a partir de fonte renovável ou cogeração qualificada conectadas diretamente na rede de distribuição por meio de instalações de unidades consumidoras. Denomina-se microgeração distribuída aquela com potência instalada até 75 quilowatts (KW) e minigeração distribuída aquela com potência acima de 75 kW e menor ou igual a 5 MW (sendo 3 MW para a fonte hídrica).
Em 2012, a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) publicou a Resolução Normativa nº 482/2012, que estabeleceu as condições gerais para o acesso de micro e minigeração aos sistemas de distribuição de energia elétrica e criou o sistema de compensação de energia elétrica, que permite ao consumidor instalar pequenos geradores em sua unidade consumidora e trocar energia com a distribuidora local.
Quando a quantidade de energia gerada em determinado mês for superior à energia consumida naquele período, o consumidor fica com créditos que podem ser utilizados para diminuir a fatura dos meses seguintes. De acordo com as novas regras, o prazo de validade dos créditos passou de 36 para 60 meses, sendo que eles podem também ser usados para abater o consumo de unidades consumidoras do mesmo titular situadas em outro local, desde que na área de atendimento de uma mesma distribuidora. Esse tipo de utilização dos créditos foi denominado “autoconsumo remoto”.
Quais são os avanços da nova resolução sobre micro e mini geração distribuída?
Tiago Correia – Em novembro de 2015, a diretoria da Agência aprovou aprimoramentos na Resolução 482/2012. Dentre os aperfeiçoamentos realizados, destaca-se a possibilidade da “geração compartilhada”, possibilitando que diversos interessados se unam em um consórcio ou em uma cooperativa, instalem uma micro ou minigeração distribuída e utilizem a energia gerada para redução das faturas dos consorciados ou cooperados.
Outra inovação importante é a previsão da instalação de geração distribuída em condomínios (empreendimentos de múltiplas unidades consumidoras). Nessa configuração, a energia gerada pode ser repartida entre os condôminos em porcentagens definidas pelos próprios consumidores.
Finalmente, os procedimentos necessários para conectar a geração distribuída à rede da distribuidora foram simplificados pela ANEEL. Foram instituídos formulários padrão para realização da solicitação de acesso pelo consumidor e o prazo total de que a distribuidora dispunha para conectar usinas de até 75 kW, que era de 82 dias, foi reduzido para 34 dias. Adicionalmente, a partir de janeiro de 2017, os consumidores poderão fazer a solicitação e acompanhar o andamento de seu pedido junto à distribuidora de maneira online.
Há novas possibilidade de arranjos?
Tiago Correia – Os principais avanços da evolução da resolução de 2012, com a Resolução Normativa nº 687/2015, são o autoconsumo remoto (quando uma mesma pessoa física ou jurídica é titular tanto da geração quanto da unidade consumidora); a geração compartilhada (reunião de consumidores por meio de cooperativa ou consórcio para gerir uma central geradora e utilizar os créditos em suas unidades de consumo); e a extensão da geração distribuída a condomínios residenciais ou comerciais.
Existem incentivos?
Tiago Correia – Uma inovação que incentiva a adoção da geração distribuída é o sistema de compensação de energia elétrica. Ele permite que a energia excedente gerada pela unidade consumidora seja injetada na rede da distribuidora, que funcionará como uma bateria, armazenando esse excedente até o momento em que a unidade consumidora necessite de energia proveniente da distribuidora.
Na prática, se em um determinado ciclo de faturamento a energia injetada na rede pelo micro ou minigerador for maior que a consumida, o consumidor receberá um crédito em energia (kWh) na próxima fatura.
Quanto a incentivos para a instalação, uma boa opção é consultar os guias de microgeradores fotovoltaicos e eólicos disponíveis em nosso portal na internet.
Oportunidades para as cooperativas?
Tiago Correia – O conceito de geração compartilhada e o aumento do limite de potência instalada para minigeração, de 1 MW para 3 MW, no caso de fonte hídrica, e 5 MW para as demais fontes, permitem que consumidores cooperativados se beneficiem do sistema de compensação de energia elétrica, valendo-se principalmente de ganhos de escala, custo de capital e das vantagens decorrente da forma de gestão solidária.
Quando entra em vigor?
Tiago Correia – As alterações na Resolução 482/2012 entram em vigor em 1/3/2016, mesmo prazo para as distribuidoras publicarem as revisões em suas normas técnicas para incorporar os aperfeiçoamentos aprovados pela ANEEL.
Qual a importância da geração distribuída para o País e para o desenvolvimento local?
Tiago Correia – A geração distribuída propicia a redução das faturas de energia elétrica dos consumidores-produtores. Além disso, os investimentos são realizados com recursos próprios, sem a injeção direta de recursos públicos.
Outros avanços importantes para o sistema elétrico brasileiro são a diversificação da matriz energética, com baixo impacto ambiental; geração próxima ao local de consumo, a redução do uso da energia térmica – o que reduz as perdas técnicas e traz mais segurança ao sistema; a geração de empregos diretos e indiretos associados à instalação; e a promoção da indústria nacional, com o desenvolvimento dos equipamentos.
Na visão da Aneel como o cooperativismo pode colaborar na diversificação da matriz energética brasileira através da micro e mini geração distribuída? Ele, o cooperativismo, pode ser protagonista?
O cooperativismo pode ter um importante papel na difusão da geração distribuída no país por meio da geração compartilhada. Será possível que consumidores, organizados em cooperativas, detenham uma central geradora de até 5 MW (para o caso de fontes renováveis) e usufruam dos créditos gerados para reduzir as suas faturas de energia.
Porto Alegre (24/2) – O Sescoop/RS apresentou hoje (23/2) ao secretário da Educação do Rio Grande do Sul, Vieira da Cunha, programa que busca promover a cultura da cooperação e disseminar a doutrina, os valores e princípios do cooperativismo. Um dos focos do programa é a implementação da educação cooperativista nas escolas técnicas agrícolas estaduais, comunidades e cooperativas dos municípios onde se localizam as escolas. Uma das áreas de atuação do Sescoop/RS, se implementado o projeto, será o de ampliar o conhecimento e vivências sobre o cooperativismo, através da criação de cooperativas-escola nas escolas técnicas agrícolas estaduais.
O secretário Vieira da Cunha disse que esse programa vem ao encontro do que esperamos para a formação de nossos jovens. Pretendemos dar andamento a esse projeto com a parceria do Sistema Ocergs", disse Vieira.
O projeto foi apresentado pela analista técnica do Sescoop/RS, Ubiracy Barbosa Ávila. Na ocasião, estiveram presentes o presidente do Sistema Ocergs, Vergilio Perius, o secretário da Secretaria de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, Tarcísio Minetto, o diretor de Cooperativismo da SDR, Lino Hamanno, o diretor superintendente da Superintendência da Educação Profissional (Suepro), Eloí Flores da Silva, diretor técnico da Suepro, Carlos de Brum e o gerente de Formação Profissional do Sescoop/RS, Helio de Oliveira. (Fonte: Assimp Sistema Ocergs)
Campo Grande (24/2) – Um conselho é formado pela soma de conhecimento de seus integrantes, por isso o aprendizado deve ser constante para potencializar os resultados e desenvolver novas habilidades, promovendo o sucesso da gestão e a perenidade das cooperativas. Por isso, o Sistema OCB/MS promove o Programa de Formação de Conselheiro do Ramo Agropecuário.
Esse programa tem o objetivo de aprimorar e desenvolver competências dos Membros de Conselhos do Ramo Agro para proporcionar uma visão estratégica que auxilie na construção dos novos cenários cooperativos, assim como, fortalecer conhecimentos sobre as atribuições e responsabilidades do conselho e seus membros.
O programa é dividido em módulos que vão tratar de Governança Cooperativa, Cooperativismo, Estratégia e Liderança. O primeiro deles ocorre nos dias 1º e 2 de março, e vão até novembro deste ano, totalizando 136 horas. (Fonte: Assimp Sistema OCB/MS)
Brasília (22/2) – O Sindicato e Organização das Cooperativas do Distrito Federal (OCDF) comemora hoje 43 anos de uma história dedicada a representação política, econômica e social, defendendo os interesses das cooperativas. Desde sua criação, em 1973, a OCDF realizou várias ações em prol das cooperativas e de seus associados, sempre buscou prestar um atendimento diferenciado e de qualidade.
Uma história marcada de luta pela aprovação de leis que beneficiam as cooperativas; realização de intercâmbios que unem representantes de cooperativas de todo o país e do exterior, visando à troca de experiências; celebração de parcerias importantes como Sebrae, Emater, Ministério da Agricultura, SEMPES, Senar e outras instituições para a promoção do cooperativismo; realização de diversos cursos de capacitação para educação e profissionalização da gestão cooperativa; entre outras atividades que contribuem para o desenvolvimento das cooperativas do DF.
Hoje, são 122 cooperativas ativas e registradas junto à OCDF. Distribuídos em 11 ramos de atividade econômica: educacional, crédito, saúde, agropecuário, transporte, turismo e lazer, produção, consumo, especial, habitacional e trabalho, as cooperativas contribuem para geração de emprego e renda que beneficia mais de 12 mil pessoas direta e indiretamente.
Admirador da doutrina cooperativista, o presidente do Sistema OCDF/DF, Roberto Marazi, ressalta que o sucesso da Entidade é reflexo de uma equipe preparada e dedicada.
“Comemorar esses 43 anos de criação é compartilhar de uma história marcada por batalhas, conquistas, desafios e superação para desenvolver a cultura cooperativista. Quando olhamos para trás e vemos todo o caminho trilhado, podemos dizer que valeu e vale a pena lutar e ultrapassar barreiras para representar, defender e difundir o cooperativismo no DF. Temos, ainda, um longo e produtivo caminho pela frente”, declarou.
Marazi lembrou ainda, que “em meio a um momento de crise global, o movimento cooperativista se destaca, pois, é um modelo baseado na valorização do ser humano”, concluiu. (Assimp Sistema OCDF)
Rio de Janeiro (22/2) – O Setor de Monitoramento do Sescoop-RJ, representado pelo analista Silvio Bruno, esteve em oito cooperativas da região centro sul fluminense, entre os dias 27 de janeiro e 17 de fevereiro. Durante as reuniões foram discutidas a implantação dos Programas da Diretriz Nacional de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas – POC (Programa de Orientação a Constituição), PAGC (Programa de Acompanhamento da Gestão de Cooperativas) e PDGC (Programa de Desenvolvimento da Gestão de Cooperativas).
Um encontro com o secretário de meio ambiente do município de Mendes, André Luiz Mazoni, para constituição de uma cooperativa de catadores, também fez parte do roteiro. A primeira parada foi na Cooperaco, em Volta Redonda. Na mesma cidade foram visitadas a Coopproalt, a Unimed e a Uniodonto Sul Fluminense. Já em Barra Mansa, Mendes e Mangaratiba, Cooprotic; Sicoob Cremendes; Cootam e Coopig, respectivamente.
De acordo com o analista Silvio Bruno, todas as visitas e ações estão sendo planejadas com base na atualização cadastral no Sistema Nacional de Autogestão das Cooperativas (SINAC), além do estimulo a participação nos cursos e eventos promovidos pelo Sistema OCB/RJ: “Realizamos também outras ações de constituição de novas cooperativas e apoio às prefeituras em projetos voltados ao desenvolvimento de políticas públicas de incentivo ao Cooperativismo”, destacou.
Na reunião com o secretário André Luiz Mazoni, na prefeitura de Mendes, também participaram o secretário de Promoção Social Trabalho e Renda do município, Eduardo Ventura, e catadores da região. A discussão foi o fomento a constituição de uma cooperativa de materiais recicláveis, para suprir os serviços afetados com o fechamento do lixão municipal.
Dentro do plano de trabalho do setor de Monitoramento do Sescoop/RJ para a região Centro Sul Fluminense, ainda em fevereiro serão visitadas as cooperativas Coopeja, em Volta Redonda, Coopedi, Itatiaia; e Cooperar, Educar, CESB e Propescar, Angra dos Reis. O cronograma será encerrado em Resende, na Coopere e Uniodonto.
De acordo com o presidente do Sistema OCB/RJ, Marcos Diaz, com base nos objetivos estratégicos da instituição, em 2016 o Sistema se apresenta de uma forma ainda mais empreendedora, buscando estar mais presente nas cooperativas, auxiliando diretamente em suas necessidades e apontando novos caminhos por meio das ferramentas de melhoria contínua de gestão e governança: “As cooperativas devem melhorar seus mecanismos de gestão e governança para se manterem cada vez mais competitiva no mercado. Esse é o nosso papel”, finalizou o presidente. (Fonte: Assimp Sistema OCB/RJ)
Curitiba (22/2) – O BNDES anuncia nesta segunda-feira (22/02) nova linha de financiamento à exportação, o BNDES Exim Préembarque Empresa Inovadora, voltada a bens de capital e bens de consumo nacionais classificados como inovadores e à exportação de serviços de tecnologia da informação desenvolvidos no Brasil, como softwares. Com a nova linha, o banco pode financiar, na modalidade indireta com auxílio de agente financeiro até 80% do total de compromisso de venda da exportadora, informou a chefe da área de Comércio Exterior do BNDES, Raquel Duarte.
"Dada a conjuntura, o mercado exterior é uma grande saída para a indústria", afirmou Raquel, lembrando o momento favorável do câmbio para as exportações. Segundo ela, a modalidade não tem vigência, ou seja, será complementar às outras linhas permanentes do banco.
FATURAMENTO - Poderão usar a nova linha exportadoras com faturamento anual de até R$ 300 milhões. As exportadoras precisam se adequar a uma série de critérios: já ter financiado aquisição de um dos serviços tecnológicos no âmbito do Cartão BNDES, voltado para empresas de pequeno porte; ter patente concedida ou pedido de patente válido; já ter sido apoiada por programas do banco voltados à inovação.
TJLP - O custo financeiro do crédito será em Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP, atualmente em 7,5% ao ano) com prazo de financiamento de até 36 meses. A empresa precisa também, necessariamente, exportar seu produto ou serviço até esse prazo. Para micro, pequenas e médias empresas, a taxa de remuneração cobrada pelo BNDES será de 1,6% ao ano. Para médias e grandes, 2% ao ano. A remuneração financeira do agente financeiro será negociada entre as partes.
P&D - A fase de pesquisa e desenvolvimento (P&D) do produto ou serviço a ser exportado estágio inicial do produto inovador não é contemplada. "O BNDES já tem outras linhas próprias para investimento de P&D e com condições até mais atrativas", disse Raquel.
SEGMENTOS - Os segmentos que podem ser beneficiados vão desde bens de capital até o setor farmacêutico. A nova linha ajudará a impulsionar as liberações para exportação do banco este ano. Em 2015, os desembolsos para vendas externas, nas modalidades préembarque (produção de bens e serviços para exportação), e pós-embarque (apoio à comercialização de bens e serviços nacionais no exterior, por refinanciamento ao exportador, ou financiamento direto ao importador) foram de US$ 2 bilhões, 50% abaixo de 2014. (Valor Econômico – Sistema Ocepar)
Belo Horizonte (19/2) – “Cooperativas são empresas que fazem negócios e estão no mercado para dar resultados. Estamos muito orgulhosos com a presença de vocês aqui hoje, porque vocês nos ajudam a fazer bem-feito e demonstram que somente por meio de qualificação é possível alcançar resultados ainda melhores”. Com essas palavras o presidente do Sistema Ocemg, Ronaldo Scucato, deu início oficialmente à segunda turma do Programa de Gestão Avançada para Lideranças (Lidercoop), em Minas Gerais.
A iniciativa é uma realização do Sistema Ocemg, em parceria com a Fundação Dom Cabral. O primeiro módulo ocorreu na sede do Sistema Ocemg, nos dias 16 e 17 de fevereiro, e abordou temas relacionados ao cenário político-econômico brasileiro num primeiro momento, com o ex-ministro de Trabalho e Planejamento, professor Paulo Paiva, e a gestão estratégica de cooperativas na segunda parte, com o professor Carlos Eduardo Bonato.
Os alunos, membros da diretoria de 26 cooperativas mineiras, integram a turma que se reunirá a cada dois meses para discutir assuntos atuais e fundamentais para uma gestão de qualidade no ambiente cooperativista mineiro. A Gerente Geral da Organização das Cooperativas Brasileiras – OCB, Tânia Zanella, também participa do programa.
O segundo módulo será realizado nos dias 26 e 27 de abril, com os temas Orientação para Mercados e Gestão de Riscos do Negócio. Em junho, a abordagem será sobre Gestão da Mudança e Liderança.
Finanças e Gestão de Risco Financeiro e Inovação em Modelos de Negócios, integram o programa no quarto módulo em agosto, sendo que o quinto discutirá a Gestão Estratégica de Pessoas e Governança Corporativa em Cooperativas, em outubro. O curso será encerrado em novembro, no 6° módulo sobre Gestão da Inovação e Sustentabilidade.
De acordo com o gerente de projetos da Fundação Dom Cabral, o mercado de uma empresa que tens fins lucrativos é o mesmo que as cooperativas operam. E essa foi a base de desenvolvimento do curso, considerando três importantes pilares: nível de consultores, conteúdo e participantes. (Fonte: Assimp Sistema Ocemg)
Recife (19/2) – Analistas do Sescoop/PE visitaram hoje (18/02) a cooperativa para implementação do questionário do Programa de Acompanhamento da Gestão Cooperativista, sob a coordenação de técnicos da unidade nacional. A Pernambucred, que já havia obtido nota elevada no Programa de Desenvolvimento de Gestão Cooperativista (PDGC) em 2015, repetiu o feito, desta vez alcançando 97,2% de conformidade cooperativista na devolutiva feita ao final da análise dos documentos disponibilizados.
A visita técnica teve como objetivo promover a capacitação dos analistas da área finalística para o uso de sistema de informática específico e para repassar orientações práticas a serem utilizadas no gerenciamento de visitas em outras cooperativas. A aplicação do PAGC contemplou um questionário com 73 perguntas que analisaram a conformidade da cooperativa com o estatuto, documentos internos, editais e também com os instrumentos legais aplicáveis. Após a conclusão, um relatório foi gerado e entregue à cooperativa para apreciação.
“O resultado de 97,2% classifica a Pernambucred como uma das maiores notas do País no PAGC. Com esse índice, sugerimos que a cooperativa participe do Prêmio de Excelência de Gestão, como forma de socializar sua experiência de sucesso”, afirmou Anderson dos Anjos, analista de Desenvolvimento e Gestão do Sescoop nacional. Todas as informações da cooperativa serão mantidas em sigilo e serão utilizadas para acompanhar o constante processo de melhoria das práticas de gestão.
“A Pernambcred tem empreendido um esforço muito grande para desenvolver uma gestão de excelência, que busque o melhor para o cooperado. Uma gestão com esse índice no PAGC ratifica o nosso compromisso e transmite maior credibilidade. Todos os instrumentos disponíveis para falar da seriedade do trabalho chancelam a instituição e vão ao encontro do que o associado quer com crescimento sustentável, ética, transparência e compromisso. Queremos que, na próxima visita de acompanhamento, nosso índice chegue a 100%”, afirmou Giovanni Prado, diretor de Expansão da Pernambucred.
A aplicação do PAGC na cooperativa integrou as atividades práticas da Semana de Monitoramento, iniciada na última segunda-feira (15/02). Ainda como parte da programação prática, a equipe técnica da área finalística do Sescoop/PE visitará amanhã (19/02) a Coopernorte, do Ramo Transporte, para aplicação do mesmo questionário. Durante a semana, os técnicos do Sescoop/PE têm contado com a assistência dos analistas da unidade nacional Heliane Dallapicula (analista de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas), Anderson dos Anjos (analista de Desenvolvimento e Gestão) e Breno Paradelo (analista de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas).
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Curitiba (19/2) - Representantes de 25 cooperativas agropecuárias do Paraná iniciaram, na manhã desta quinta-feira (18/02), as discussões sobre a formulação e o monitoramento do PRC 100, o planejamento estratégico do cooperativismo do estado visando atingir R$ 100 bilhões em faturamento. Em reuniões anteriores foram relacionados os vetores do PRC 100, que são mercado, infraestrutura, financeiro, cooperação e governança e gestão.
“Nos encontros de hoje e amanhã (19/2), os participantes irão traçar planos de ação para a implementação das estratégias formuladas, que dividirão com o grupo. Depois, vamos discutir sobre o monitoramento desses planos, e os indicadores considerados relevantes para o acompanhamento da implantação do PRC 100”, explica o consultor Pedro Gonçalves, da Partner Consulting. (Fonte: Assimp Sistema Ocepar)
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Brasília (19/2) – O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) acaba de convocar o candidato aprovado na terceira etapa do processo seletivo que visa à contratação de profissional para o cargo de técnico de apoio administrativo. (Clique aqui para ler o comunicado)
Diante disto, o candidato aprovado deverá apresentar os documentos necessários à sua contratação – previstos no edital da seleção – na segunda-feira, dia 22/2, às 11h30, na Gerência de Pessoas, localizada no Edifício Belvedere, situado Setor de Autarquias Sul (SAUS), quadra 6, Bloco K, Edifício Belvedere, 12º andar, sala nº 1202, Brasília-DF.
Cooperativismo é a nova fronteira de desenvolvimento no setor financeiro, afirmam especialistas em livro
Brasília (17/2) – O desenvolvimento das cooperativas de crédito nas últimas décadas é o assunto do livro Os Rumos do Cooperativismo Financeiro no Brasil, escrito com base na experiência de seus autores Abelardo Duarte de Melo Sobrinho e Marden Marques Soares e, recentemente, lançado no país. O material também se apoia em dados disponibilizados pelo BCB sobre os principais movimentos do setor nos últimos cinco anos e suas consequências, além de análises estruturais e regionais que convergem para o diagnóstico, as perspectivas e os desafios para o setor. Confira a entrevista com os autores.
O que os motivou a escrever um livro sobre cooperativismo de crédito?
Autores – A motivação veio quando ainda no Banco Central, começamos a pesquisar o cooperativismo brasileiro e encontramos dificuldades em recuperar sua história em determinadas épocas. As fontes eram escassas. Este último livro é, na verdade a continuação de uma série de publicações assinadas pelos autores e outros parceiros que começaram a ser divulgadas na década de 1990, quando estávamos engajados no projeto de apoio ao cooperativismo financeiro e outras iniciativas voltadas para o crescimento do acesso da população a serviços financeiros. Clicando aqui é possível encontrar o último livro de nossa lavra, publicado pelo BCB.
Vale ressaltar que os últimos 15 anos trouxeram grandes avanços ao cooperativismo financeiro a partir do momento em que Conselho Monetário Nacional e o Banco Central passaram a entender a importância do setor e promoveram mudanças significativas em sua regulação. Registrar essa fase com uma visão de futuro foi um dos objetivos do livro.
Qual o objetivo da publicação?
Autores - Além do registro histórico desse momento, como já dissemos, o livro traz também uma radiografia completa do cooperativismo financeiro nos últimos cinco anos, com apresentação de aspectos quantitativos e qualitativos que buscam estimular o setor na busca de maior eficiência. De maneira geral, o mercado editorial voltado para o cooperativismo é bastante rico em questões conceituais, como governança e princípios.
Cremos que, ao divulgar estudos numéricos e estatísticos, com base em dados reais e confiáveis, preenchemos uma lacuna que, historicamente, somente ocorria, individualmente, em cada um dos sistemas organizados, num universo de quatro Confederações e 37 Centrais.
Sem contar as cerca de 200 independentes. Juntar tudo isto exigiu grande esforço de pesquisa somente levada a efeito por conta do Convênio que o BCB firmou com a OCB para disponibilização de base de informações mais completa do que as existentes em seu sítio. Claro que a página eletrônica do BCB está cada vez mais rica em informações sobre o cooperativismo e, portanto, foi também importante fonte de pesquisa. Tudo isto demonstra a importância que aquela autarquia tem dado ao setor.
Como esperam que o livro contribua com o desenvolvimento das cooperativas brasileiras de crédito?
Autores - O primeiro passo para um bom planejamento é o diagnóstico. Saber onde se está para planejar aonde se quer chegar. Nesse ponto, o livro está repleto de informações que, entendemos, promoverão intensas reflexões a partir de sua leitura. Mais ainda porque, além do diagnóstico geral, fizemos também estudos do cooperativismo financeiro em cada uma das regiões brasileiras. Como tem caráter global e estratégico, é importante ferramenta para a tomada de decisão, principalmente quanto a escolhas para prospecção e reestruturação.
Apenas a título de exemplo destacamos três importantes diagnósticos que, sem dúvida, trarão boas reflexões: a) o direcionamento de recursos para crédito que, se de um lado, comprova o conservadorismo do setor, de outro, demonstra a existência de boa margem para saudável expansão das operações creditícias, mesmo considerando que, em relação às fontes livres (captações mais capital de giro), o cooperativismo já direciona para crédito mais do que o sistema financeiro tradicional, o que denota o potencial do segmento; b) a prevalência do processo preventivo, em detrimento do reativo, no tocante às incorporações, comprovada pelo fato de que, entre 2000 e 2009 (10 anos), apenas 23% das cooperativas que saíram do mercado o fizeram por incorporações, contra 60% entre 2010 e 2014; e c) a ainda alta dependência de capital para formação do patrimônio líquido do setor, de 73% contra apenas 27% das reservas.
O capital é propriedade particular e a própria lei estabelece algumas condições de saque, enquanto que as reservas são indivisíveis (pertencem a todos). Portanto, há de se buscar no médio e longo prazo formas de mitigar essa dependência.
Os dados e análises constantes do livro são muito relevantes, mas o que vocês destacariam como principal?
Autores - Outro dado de especial relevância foi o crescimento do cooperativismo financeiro na Região Norte, notadamente em Rondônia. Creio que, aqui, vale comentar que no ano de 2000 o cooperativismo financeiro naquele Estado respondia por apenas 1% do Sistema Financeiro local.
Na mesma época o Censo IBGE acusava uma taxa de analfabetismo de 19,3%. Uma década depois o cooperativismo financeiro de Rondônia atingiu os dois dígitos e o Censo/2010 revelava taxa de analfabetismo de 8,7%. Pode-se até apontar outros fatores para essa evolução, porém não temos dúvida da contribuição significativa do cooperativismo financeiro.
Com base na realidade do setor e considerando a crise econômica do país, quais as perspectivas para as cooperativas de crédito?
Autores - Historicamente, o cooperativismo cresce nas crises. Foi assim em 2008, quando o mundo enfrentou uma das mais graves crises dos últimos tempos, por conta da especulação hipotecária nos Estados Unidos. Isto acontece, em geral, porque o cooperativismo não se mete em riscos regidos apenas pelos interesses dos especuladores.
Veja que o Banco Central, dentro de sua missão de zelar pela solidez e eficiência do Sistema Financeiro Nacional, passou a classificar as cooperativas pelos riscos de seus ativos e apenas onze delas obtiveram a categoria Plena. E ainda assim, podem ter certeza, sem assunção de riscos essencialmente especulativos.
O atual cenário econômico brasileiro é desanimador, com taxas de juros elevadas e clima de recessão. Entretanto, o cooperativismo financeiro está bastante fortalecido, com boa liquidez, maior credibilidade, principalmente a partir da criação de seu próprio Fundo Garantidor, o FGCoop, e investimentos na profissionalização de seus dirigentes, para o que muito tem contribuído o Sescoop.
Além, claro, de melhor estrutura de governança a partir da segregação de funções estratégicas e executivas para as cooperativas de maior porte. Lembramos uma frase bastante conhecida no mercado: nas crises quem dispõe de boa liquidez melhor aproveita as oportunidades, diante do poder de negociação. Portanto, a alta liquidez do cooperativismo, associada aos seus princípios e à solidez de seus ativos, fará dessa crise excelente oportunidade de crescimento e, mais do que isto, analgésico para o sofrimento de tantos associados.
O cooperativismo desponta, assim, como a nova fronteira de desenvolvimento no setor financeiro. Nosso livro oferece vários insumos que permitem chegar a essa conclusão. Quem estiver interessado em conhecer o seu conteúdo e metodologia aplicada temos um clipe resumido, basta clicar aqui. A obra completa ela está disponível no sitio da Confebrás: www.confebras.coop.br (Livraria Virtual).
Doverlândia (17/2) – Proporcionar ao agricultor informações técnicas que auxiliem no aumento da produtividade de grãos por hectare e no manejo de pragas. Este foi o objetivo do “7º Dia de Campo – Ensaio de Cultivares”, realizado hoje pela COMIGO, na fazenda Faustinos, do cooperado Rodrigo de Oliveira Goulart, em Doverlândia-GO.
Foram apresentados 23 tipos de materiais adaptados ao clima e solo da região, sendo todas as variedades transgênicas. Além disso, foi demonstrado o desenvolvimento das plantas, manejo, enchimento de grãos, espaçamento, resistência a pragas e doenças e demais características.
As variedades, demonstradas pela Cooperativa e empresas parceiras: Bayer, Geneze Sementes, Monsanto, Syngenta, Brasmax, Pioneer e Coodetec, foram testadas em uma propriedade rural da região com o intuito de verificar os resultados reais, sendo sujeitas às mudanças climáticas e demais fatores externos.
O evento contou também com as palestras: “Manejo da Ferrugem Asiática”, ministrada pela pesquisadora do CTC e doutoranda em Fitopatologia, Simone Cristiane Brand e “Manejo da mosca branca e percevejo”, com pesquisador da Fundação Chapadão (MS) e doutor em Agronomia, Germison Vital Tomquelski. (Fonte: Assimp da cooperativa)
Belém (16/2) – O Sistema OCB/PA esteve no município de Irituia realizando a aplicação da segunda etapa do Programa de Apoio a Gestão Cooperativa (PAGC), entre os dias 28 e 29 de janeiro. O programa tem a função verificar a adesão da cooperativa à Lei nº 5.764/71, que define a Política Nacional de Cooperativismo. Em reunião com a direção da entidade, foi avaliado que a cooperativa D’irituia está indo no caminho certo.
O gráfico de adequação à Lei que define a Política Nacional de Cooperativismo apresentou melhorias em relação à primeira aplicação, indicando um comprometimento da direção da entidade para estabelecer bases sólidas da cooperativa.
A Cooperativa Agropecuária dos Produtores Familiares Irituienses (D’irituia), reúne pequenos produtores rurais da agricultura familiar, que utilizam práticas tradicionais. Foi fundada no final de 2011 e desde lá vem adotando a prática cooperativista para fazer frente a um mercado cada vez mais concorrido.
“No mês de março será realizada a terceira aplicação do PAGC, onde vai ser verificada a realização de algumas práticas que ficaram faltando, o que possibilitará uma melhoria ainda maior em seu gráfico de aderência às normativas do cooperativismo”, afirma o analista de Desenvolvimento de Cooperativas, Vanderlande Rodrigues.
“Os cooperados da D’irituia mostraram-se engajados na realização das práticas cooperativistas, inclusive com a busca de parcerias que permitiram o fornecimento dos seus produtos ao restaurante carioca Aprazível, que trabalha com produtos orgânicos e agroecológicos, a CONAB e a Prefeitura do Município.
Graças a este empenho e ao empreendedorismo deles foi possível dar mais um passo, com a inclusão da cooperativa no Programa de Desenvolvimento da Gestão de Cooperativas (PDGC), onde a própria gestão fará a sua avaliação, e onde eles acharem que precisam melhorar o Sistema OCB/PA realizará a capacitação”, declarou o Presidente Ernandes Raiol. (Fonte: Assimp Sistema OCB/PA)
Tema, tratado na 19ª edição da revista Saber Cooperar, apresenta a atuação conjunta em busca de conquistas que, cada vez mais, sinalizam ampliação de mercados
Brasília (16/2) – Uma planejada e estruturada conjugação de forças e interesses institucionais resulta em comprovados ganhos de escala, aumento da competitividade e redução de custos. A partir do desenho de uma nova estratégia de gestão, as cooperativas brasileiras, atualmente, têm se destacado por um bem-sucedido modelo de negócios com base nessas matrizes que orientam o conceito de intercooperação, importante ferramenta na otimização logística e ampliação de mercados.
No Paraná, quatro cooperativas de porte já se beneficiam da intercooperação. Localizada em Cascavel, a Cooperativa Central Regional Iguaçu Ltda (Cotriguaçu) – formada por um consórcio que agrupa C Vale, Coopavel, Copacol e Lar – segue o exemplo de outras uniões contratuais que exercem conjuntamente a comercialização, a aquisição de insumos, o transporte e a distribuição dos produtos, e configura mais uma experiência compartilhada de êxito econômico e eficiência operacional.
O assunto é um dos destaques da 19ª edição da revista Saber Cooperar. Clique aqui para ler (avance até a página 42)
Material auxiliará o movimento cooperativista com práticas fundamentadas nos valores do cooperativismo e nos princípios da boa governança
Brasília (15/2) – Com o objetivo de contribuir para o aprimoramento de todas as esferas cooperativistas (organização estadual, federações, centrais e singulares) bem como com os profissionais envolvidos na responsabilidade da gestão, o Sistema OCB disponibilizou a primeira edição do Manual de Boas Práticas de Governança para Cooperativas.
O material (faça aqui o download) auxiliará o sistema com práticas fundamentadas nos princípios e valores do Cooperativismo e nos princípios da boa governança, mirando o desenvolvimento sustentável das cooperativas brasileiras.
Segundo o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, uma das características mais marcantes das cooperativas, enquanto atores econômicos, é a busca constante pelo desenvolvimento sustentável. “Para nós, cooperativistas melhorar o processo de gestão e governança é uma das prioridades, pois faz parte do DNA cooperativista esta necessidade de olhar o nosso negócio e trabalhar por aquilo que precisa ser melhorado. É por isso que o Sistema OCB lança esse manual, um documento essencial para a rotina operacional das cooperativas, especialmente pelo fato de ter sido elaborado por quem, verdadeiramente, entende do assunto: cooperativismo”, comenta o presidente.
CONTEÚDO – O manual apresenta proposições de boas práticas a serem adotadas na relação com o associado e com os órgãos de administração e fiscalização, auditoria, ouvidoria, dentre outros, buscando exemplificar com ações e medidas já adotadas por cooperativas integrantes do movimento cooperativista brasileiro.
URGÊNCIA – A iniciativa vem ao encontro da constatação de que o cooperativismo necessita sistematizar suas boas práticas, já trabalhadas por meio de programas executados pelas unidades estaduais, como o de Autogestão de Cooperativas, por exemplo.
GOVERNANÇA COOPERATIVA - Trata-se de um modelo de direção estratégica, fundamentado nos valores e princípios cooperativistas, que estabelece práticas éticas visando garantir a consecução dos objetivos sociais e assegurar a gestão da cooperativa de modo sustentável em consonância com os interesses dos cooperados.
A adoção da boa prática de governança na cooperativa garante a aplicação da autogestão no Sistema Cooperativista Nacional e tem por finalidades:
• Ampliar a transparência da administração da sociedade cooperativa;
• Facilitar o desenvolvimento e a competitividade das cooperativas;
• Contribuir para a sustentabilidade e perenidade do modelo cooperativista;
• Aprimorar a participação do cooperado no processo decisório;
• Obter melhores resultados econômico-financeiros;
• Incentivar a inovação e proporcionar a melhoria da qualidade dos serviços ao quadro social;
• Aplicar a responsabilidade social como integração da cooperativa com a sociedade civil.
PRINCÍPIOS DA GOVERNANÇA COOPERATIVA
AUTOGESTÃO – É o processo pelo qual os próprios cooperados, de forma democrática e por meio de organismos de representatividade e autoridade legítimos, assumem a responsabilidade pela direção da cooperativa e pela prestação de contas da gestão. Os agentes de governança são responsáveis pelas consequências de suas ações e omissões.
SENSO DE JUSTIÇA – É o tratamento dado a todos os cooperados com igualdade e equidade em suas relações com a cooperativa e nas relações desta com suas demais partes interessadas.
TRANSPARÊNCIA – É facilitar voluntariamente o acesso das partes interessadas às informações que vão além daquelas determinadas por dispositivos legais, visando à criação de um ambiente de relacionamento confiável e seguro.
EDUCAÇÃO – É investir no desenvolvimento do quadro social visando à formação de lideranças, para que estas tragam em seus conhecimentos de gestão e administração a essência da identidade cooperativa, base de sucesso e perpetuidade de sua doutrina.
SUSTENTABILIDADE – É a busca por uma gestão ética nas relações internas e externas para geração e manutenção de valor a todas as partes interessadas, visando à perenidade da cooperativa, considerando os aspectos culturais, ambientais, sociais e econômicos.
Clique aqui para acessar o documento.
"Brasília (15/2) – Começa amanhã, em Criciúma (SC) a segunda etapa da Capacitação das Cooperativas do Ramo Infraestrutura (CAP Infra), realizado pela unidade nacional do Sescoop, com o apoio institucional do Sistema Ocesc. Este módulo do curso que conta com a participação de representantes de 21 cooperativas catarinenses de eletrificação, termina no dia 18. A primeira etapa foi realizada entre os dias 2 e 5 de fevereiro.
No primeiro módulo, os cooperativistas discutiram assuntos como arcabouço legal e regulatório no setor elétrico, metodologia tarifária, remuneração de capital investido, dentre outros. Para a etapa que começa amanhã, os assuntos a serem abordados vão desde auditagem de ativos da cooperativa, banco de preços, conciliação contábil-regulatória até ferramentas para melhoria da gestão de processos operacionais.
RIO GRANDE DO SUL – A Capacitação das Cooperativas do Ramo Infraestrutura (CAP Infra) é uma demanda do Conselho Consultivo do Ramo Infraestrutura e também ocorrerá no estado do Rio Grande do Sul. Lá três cooperativas confirmaram sua participação.
OBJETIVO – A intenção do Sescoop é melhorar e uniformizar as informações regulatórias das cooperativas, aprimorar a gestão de sua infraestrutura e recursos, e maximizar a utilização destas informações. E, assim, obter maior eficiência no uso destes recursos no ambiente regulado minimizando assim os impactos negativos das normas do setor elétrico, inclusive na definição da metodologia tarifária.