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Notícias negócios

 

Segunda turma do Lidercoop tem início em Minas Gerais

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Belo Horizonte (19/2) – “Cooperativas são empresas que fazem negócios e estão no mercado para dar resultados. Estamos muito orgulhosos com a presença de vocês aqui hoje, porque vocês nos ajudam a fazer bem-feito e demonstram que somente por meio de qualificação é possível alcançar resultados ainda melhores”. Com essas palavras o presidente do Sistema Ocemg, Ronaldo Scucato, deu início oficialmente à segunda turma do Programa de Gestão Avançada para Lideranças (Lidercoop), em Minas Gerais.

A iniciativa é uma realização do Sistema Ocemg, em parceria com a Fundação Dom Cabral. O primeiro módulo ocorreu na sede do Sistema Ocemg, nos dias 16 e 17 de fevereiro, e abordou temas relacionados ao cenário político-econômico brasileiro num primeiro momento, com o ex-ministro de Trabalho e Planejamento, professor Paulo Paiva, e a gestão estratégica de cooperativas na segunda parte, com o professor Carlos Eduardo Bonato.

Os alunos, membros da diretoria de 26 cooperativas mineiras, integram a turma que se reunirá a cada dois meses para discutir assuntos atuais e fundamentais para uma gestão de qualidade no ambiente cooperativista mineiro. A Gerente Geral da Organização das Cooperativas Brasileiras – OCB, Tânia Zanella, também participa do programa.

O segundo módulo será realizado nos dias 26 e 27 de abril, com os temas Orientação para Mercados e Gestão de Riscos do Negócio. Em junho, a abordagem será sobre Gestão da Mudança e Liderança.

Finanças e Gestão de Risco Financeiro e Inovação em Modelos de Negócios, integram o programa no quarto módulo em agosto, sendo que o quinto discutirá a Gestão Estratégica de Pessoas e Governança Corporativa em Cooperativas, em outubro. O curso será encerrado em novembro, no 6° módulo sobre Gestão da Inovação e Sustentabilidade.

De acordo com o gerente de projetos da Fundação Dom Cabral, o mercado de uma empresa que tens fins lucrativos é o mesmo que as cooperativas operam. E essa foi a base de desenvolvimento do curso, considerando três importantes pilares: nível de consultores, conteúdo e participantes. (Fonte: Assimp Sistema Ocemg)

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Pernambucred é destaque em aplicação do PAGC

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Recife (19/2) – Analistas do Sescoop/PE visitaram hoje (18/02) a cooperativa para implementação do questionário do Programa de Acompanhamento da Gestão Cooperativista, sob a coordenação de técnicos da unidade nacional.  A Pernambucred, que já havia obtido nota elevada no Programa de Desenvolvimento de Gestão Cooperativista (PDGC) em 2015, repetiu o feito, desta vez alcançando 97,2% de conformidade cooperativista na devolutiva feita ao final da análise dos documentos disponibilizados.

A visita técnica teve como objetivo promover a capacitação dos analistas da área finalística para o uso de sistema de informática específico e para repassar orientações práticas a serem utilizadas no gerenciamento de visitas em outras cooperativas. A aplicação do PAGC contemplou um questionário com 73 perguntas que analisaram a conformidade da cooperativa com o estatuto, documentos internos, editais e também com os instrumentos legais aplicáveis. Após a conclusão, um relatório foi gerado e entregue à cooperativa para apreciação.

“O resultado de 97,2% classifica a Pernambucred como uma das maiores notas do País no PAGC. Com esse índice, sugerimos que a cooperativa participe do Prêmio de Excelência de Gestão, como forma de socializar sua experiência de sucesso”, afirmou Anderson dos Anjos, analista de Desenvolvimento e Gestão do Sescoop nacional.  Todas as informações da cooperativa serão mantidas em sigilo e serão utilizadas para acompanhar o constante processo de melhoria das práticas de gestão.

“A Pernambcred tem empreendido um esforço muito grande para desenvolver uma gestão de excelência, que busque o melhor para o cooperado. Uma gestão com esse índice no PAGC ratifica o nosso compromisso e transmite maior credibilidade. Todos os instrumentos disponíveis para falar da seriedade do trabalho chancelam a instituição e vão ao encontro do que o associado quer com crescimento sustentável, ética, transparência e compromisso.  Queremos que, na próxima visita de acompanhamento, nosso índice chegue a 100%”, afirmou Giovanni Prado, diretor de Expansão da Pernambucred.

A aplicação do PAGC na cooperativa integrou as atividades práticas da Semana de Monitoramento, iniciada na última segunda-feira (15/02). Ainda como parte da programação prática, a equipe técnica da área finalística do Sescoop/PE visitará amanhã (19/02) a Coopernorte, do Ramo Transporte, para aplicação do mesmo questionário. Durante a semana, os técnicos do Sescoop/PE têm contado com a assistência dos analistas da unidade nacional Heliane Dallapicula (analista de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas), Anderson dos Anjos (analista de Desenvolvimento e Gestão) e Breno Paradelo (analista de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas).

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Ramo agropecuário discute planos de ação e monitoramento do PRC 100

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Curitiba (19/2) - Representantes de 25 cooperativas agropecuárias do Paraná iniciaram, na manhã desta quinta-feira (18/02), as discussões sobre a formulação e o monitoramento do PRC 100, o planejamento estratégico do cooperativismo do estado visando atingir R$ 100 bilhões em faturamento. Em reuniões anteriores foram relacionados os vetores do PRC 100, que são mercado, infraestrutura, financeiro, cooperação e governança e gestão.

“Nos encontros de hoje e amanhã (19/2), os participantes irão traçar planos de ação para a implementação das estratégias formuladas, que dividirão com o grupo. Depois, vamos discutir sobre o monitoramento desses planos, e os indicadores considerados relevantes para o acompanhamento da implantação do PRC 100”, explica o consultor Pedro Gonçalves, da Partner Consulting. (Fonte: Assimp Sistema Ocepar)

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Sescoop convoca candidato aprovado ao cargo de técnico de apoio administrativo

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Brasília (19/2) – O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) acaba de convocar o candidato aprovado na terceira etapa do processo seletivo que visa à contratação de profissional para o cargo de técnico de apoio administrativo. (Clique aqui para ler o comunicado)

Diante disto, o candidato aprovado deverá apresentar os documentos necessários à sua contratação – previstos no edital da seleção – na segunda-feira, dia 22/2, às 11h30, na Gerência de Pessoas, localizada no Edifício Belvedere, situado Setor de Autarquias Sul (SAUS), quadra 6, Bloco K, Edifício Belvedere, 12º andar, sala nº 1202, Brasília-DF.

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ENTREVISTA DA SEMANA: Abelardo Duarte e Marden Marques

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Cooperativismo é a nova fronteira de desenvolvimento no setor financeiro, afirmam especialistas em livro

Brasília (17/2) – O desenvolvimento das cooperativas de crédito nas últimas décadas é o assunto do livro Os Rumos do Cooperativismo Financeiro no Brasil, escrito com base na experiência de seus autores Abelardo Duarte de Melo Sobrinho e Marden Marques Soares e, recentemente, lançado no país. O material também se apoia em dados disponibilizados pelo BCB sobre os principais movimentos do setor nos últimos cinco anos e suas consequências, além de análises estruturais e regionais que convergem para o diagnóstico, as perspectivas e os desafios para o setor. Confira a entrevista com os autores.

O que os motivou a escrever um livro sobre cooperativismo de crédito?

Autores – A motivação veio quando ainda no Banco Central, começamos a pesquisar o cooperativismo brasileiro e encontramos dificuldades em recuperar sua história em determinadas épocas. As fontes eram escassas. Este último livro é, na verdade a continuação de uma série de publicações assinadas pelos autores e outros parceiros que começaram a ser divulgadas na década de 1990, quando estávamos engajados no projeto de apoio ao cooperativismo financeiro e outras iniciativas voltadas para o crescimento do acesso da população a serviços financeiros. Clicando aqui é possível encontrar o último livro de nossa lavra, publicado pelo BCB.

Vale ressaltar que os últimos 15 anos trouxeram grandes avanços ao cooperativismo financeiro a partir do momento em que Conselho Monetário Nacional e o Banco Central passaram a entender a importância do setor e promoveram mudanças significativas em sua regulação. Registrar essa fase com uma visão de futuro foi um dos objetivos do livro.
 
Qual o objetivo da publicação?

Autores - Além do registro histórico desse momento, como já dissemos, o livro traz também uma radiografia completa do cooperativismo financeiro nos últimos cinco anos, com apresentação de aspectos quantitativos e qualitativos que buscam estimular o setor na busca de maior eficiência. De maneira geral, o mercado editorial voltado para o cooperativismo é bastante rico em questões conceituais, como governança e princípios.

Cremos que, ao divulgar estudos numéricos e estatísticos, com base em dados reais e confiáveis, preenchemos uma lacuna que, historicamente, somente ocorria, individualmente, em cada um dos sistemas organizados, num universo de quatro Confederações e 37 Centrais.

Sem contar as cerca de 200 independentes. Juntar tudo isto exigiu grande esforço de pesquisa somente levada a efeito por conta do Convênio que o BCB firmou com a OCB para disponibilização de base de informações mais completa do que as existentes em seu sítio. Claro que a página eletrônica do BCB está cada vez mais rica em informações sobre o cooperativismo e, portanto, foi também importante fonte de pesquisa. Tudo isto demonstra a importância que aquela autarquia tem dado ao setor.
 
Como esperam que o livro contribua com o desenvolvimento das cooperativas brasileiras de crédito?

Autores - O primeiro passo para um bom planejamento é o diagnóstico. Saber onde se está para planejar aonde se quer chegar. Nesse ponto, o livro está repleto de informações que, entendemos, promoverão intensas reflexões a partir de sua leitura. Mais ainda porque, além do diagnóstico geral, fizemos também estudos do cooperativismo financeiro em cada uma das regiões brasileiras. Como tem caráter global e estratégico, é importante ferramenta para a tomada de decisão, principalmente quanto a escolhas para prospecção e reestruturação.

Apenas a título de exemplo destacamos três importantes diagnósticos que, sem dúvida, trarão boas reflexões: a) o direcionamento de recursos para crédito que, se de um lado, comprova o conservadorismo do setor, de outro, demonstra a existência de boa margem para saudável expansão das operações creditícias, mesmo considerando que, em relação às fontes livres (captações mais capital de giro), o cooperativismo já direciona para crédito mais do que o sistema financeiro tradicional, o que denota o potencial do segmento; b) a prevalência do processo preventivo, em detrimento do reativo, no tocante às incorporações, comprovada pelo fato de que, entre 2000 e 2009 (10 anos), apenas 23% das cooperativas que saíram do mercado o fizeram por incorporações, contra 60% entre 2010 e 2014; e c) a ainda alta dependência de capital para formação do patrimônio líquido do setor, de 73% contra apenas 27% das reservas.

O capital é propriedade particular e a própria lei estabelece algumas condições de saque, enquanto que as reservas são indivisíveis (pertencem a todos). Portanto, há de se buscar no médio e longo prazo formas de mitigar essa dependência. 
 
Os dados e análises constantes do livro são muito relevantes, mas o que vocês destacariam como principal?

Autores - Outro dado de especial relevância foi o crescimento do cooperativismo financeiro na Região Norte, notadamente em Rondônia. Creio que, aqui, vale comentar que no ano de 2000 o cooperativismo financeiro naquele Estado respondia por apenas 1% do Sistema Financeiro local.

Na mesma época o Censo IBGE acusava uma taxa de analfabetismo de 19,3%. Uma década depois o cooperativismo financeiro de Rondônia atingiu os dois dígitos e o Censo/2010 revelava taxa de analfabetismo de 8,7%. Pode-se até apontar outros fatores para essa evolução, porém não temos dúvida da contribuição significativa do cooperativismo financeiro.
 
Com base na realidade do setor e considerando a crise econômica do país, quais as perspectivas para as cooperativas de crédito?

Autores - Historicamente, o cooperativismo cresce nas crises. Foi assim em 2008, quando o mundo enfrentou uma das mais graves crises dos últimos tempos, por conta da especulação hipotecária nos Estados Unidos. Isto acontece, em geral, porque o cooperativismo não se mete em riscos regidos apenas pelos interesses dos especuladores.

Veja que o Banco Central, dentro de sua missão de zelar pela solidez e eficiência do Sistema Financeiro Nacional, passou a classificar as cooperativas pelos riscos de seus ativos e apenas onze delas obtiveram a categoria Plena. E ainda assim, podem ter certeza, sem assunção de riscos essencialmente especulativos.

O atual cenário econômico brasileiro é desanimador, com taxas de juros elevadas e clima de recessão. Entretanto, o cooperativismo financeiro está bastante fortalecido, com boa liquidez, maior credibilidade, principalmente a partir da criação de seu próprio Fundo Garantidor, o FGCoop, e investimentos na profissionalização de seus dirigentes, para o que muito tem contribuído o Sescoop.

Além, claro, de melhor estrutura de governança a partir da segregação de funções estratégicas e executivas para as cooperativas de maior porte. Lembramos uma frase bastante conhecida no mercado: nas crises quem dispõe de boa liquidez melhor aproveita as oportunidades, diante do poder de negociação. Portanto, a alta liquidez do cooperativismo, associada aos seus princípios e à solidez de seus ativos, fará dessa crise excelente oportunidade de crescimento e, mais do que isto, analgésico para o sofrimento de tantos associados.

O cooperativismo desponta, assim, como a nova fronteira de desenvolvimento no setor financeiro. Nosso livro oferece vários insumos que permitem chegar a essa conclusão. Quem estiver interessado em conhecer o seu conteúdo e metodologia aplicada temos um clipe resumido, basta clicar aqui. A obra completa ela está disponível no sitio da Confebrás: www.confebras.coop.br (Livraria Virtual).

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Cooperativa COMIGO avalia variedades de soja em Goiás

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Doverlândia (17/2) – Proporcionar ao agricultor informações técnicas que auxiliem no aumento da produtividade de grãos por hectare e no manejo de pragas. Este foi o objetivo do “7º Dia de Campo – Ensaio de Cultivares”, realizado hoje pela COMIGO, na fazenda Faustinos, do cooperado Rodrigo de Oliveira Goulart, em Doverlândia-GO.

Foram apresentados 23 tipos de materiais adaptados ao clima e solo da região, sendo todas as variedades transgênicas. Além disso, foi demonstrado o desenvolvimento das plantas, manejo, enchimento de grãos, espaçamento, resistência a pragas e doenças e demais características.

As variedades, demonstradas pela Cooperativa e empresas parceiras: Bayer, Geneze Sementes, Monsanto, Syngenta, Brasmax, Pioneer e Coodetec, foram testadas em uma propriedade rural da região com o intuito de verificar os resultados reais, sendo sujeitas às mudanças climáticas e demais fatores externos.

O evento contou também com as palestras: “Manejo da Ferrugem Asiática”, ministrada pela pesquisadora do CTC e doutoranda em Fitopatologia, Simone Cristiane Brand e “Manejo da mosca branca e percevejo”, com pesquisador da Fundação Chapadão (MS) e doutor em Agronomia, Germison Vital Tomquelski. (Fonte: Assimp da cooperativa)

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OCB/PA realiza segunda etapa do PAGC na cooperativa D’irituia

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Belém (16/2) – O Sistema OCB/PA esteve no município de Irituia realizando a aplicação da segunda etapa do Programa de Apoio a Gestão Cooperativa (PAGC), entre os dias 28 e 29 de janeiro. O programa tem a função verificar a adesão da cooperativa à Lei nº 5.764/71, que define a Política Nacional de Cooperativismo. Em reunião com a direção da entidade, foi avaliado que a cooperativa D’irituia está indo no caminho certo.

O gráfico de adequação à Lei que define a Política Nacional de Cooperativismo apresentou melhorias em relação à primeira aplicação, indicando um comprometimento da direção da entidade para estabelecer bases sólidas da cooperativa.

A Cooperativa Agropecuária dos Produtores Familiares Irituienses (D’irituia), reúne pequenos produtores rurais da agricultura familiar, que utilizam práticas tradicionais. Foi fundada no final de 2011 e desde lá vem adotando a prática cooperativista para fazer frente a um mercado cada vez mais concorrido.

“No mês de março será realizada a terceira aplicação do PAGC, onde vai ser verificada a realização de algumas práticas que ficaram faltando, o que possibilitará uma melhoria ainda maior em seu gráfico de aderência às normativas do cooperativismo”, afirma o analista de Desenvolvimento de Cooperativas, Vanderlande Rodrigues.

“Os cooperados da D’irituia mostraram-se engajados na realização das práticas cooperativistas, inclusive com a busca de parcerias que permitiram o fornecimento dos seus produtos ao restaurante carioca Aprazível, que trabalha com produtos orgânicos e agroecológicos, a CONAB e a Prefeitura do Município.

Graças a este empenho e ao empreendedorismo deles foi possível dar mais um passo, com a inclusão da cooperativa no Programa de Desenvolvimento da Gestão de Cooperativas (PDGC), onde a própria gestão fará a sua avaliação, e onde eles acharem que precisam melhorar o Sistema OCB/PA realizará a capacitação”, declarou o Presidente Ernandes Raiol. (Fonte: Assimp Sistema OCB/PA)

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Cooperativas apostam na intercooperação para vencer a crise

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Tema, tratado na 19ª edição da revista Saber Cooperar, apresenta a atuação conjunta em busca de conquistas que, cada vez mais, sinalizam ampliação de mercados

Brasília (16/2) – Uma planejada e estruturada conjugação de forças e interesses institucionais resulta em comprovados ganhos de escala, aumento da competitividade e redução de custos. A partir do desenho de uma nova estratégia de gestão, as cooperativas brasileiras, atualmente, têm se destacado por um bem-sucedido modelo de negócios com base nessas matrizes que orientam o conceito de intercooperação, importante ferramenta na otimização logística e ampliação de mercados.

No Paraná, quatro cooperativas de porte já se beneficiam da intercooperação. Localizada em Cascavel, a Cooperativa Central Regional Iguaçu Ltda (Cotriguaçu) – formada por um consórcio que agrupa C Vale, Coopavel, Copacol e Lar – segue o exemplo de outras uniões contratuais que exercem conjuntamente a comercialização, a aquisição de insumos, o transporte e a distribuição dos produtos, e configura mais uma experiência compartilhada de êxito econômico e eficiência operacional.

O assunto é um dos destaques da 19ª edição da revista Saber Cooperar. Clique aqui para ler (avance até a página 42)

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Manual de Boas Práticas de Governança se torna ferramenta essencial à operacionalização de cooperativas

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Material auxiliará o movimento cooperativista com práticas fundamentadas nos valores do cooperativismo e nos princípios da boa governança

Brasília (15/2) – Com o objetivo de contribuir para o aprimoramento de todas as esferas cooperativistas (organização estadual, federações, centrais e singulares) bem como com os profissionais envolvidos na responsabilidade da gestão, o Sistema OCB disponibilizou a primeira edição do Manual de Boas Práticas de Governança para Cooperativas.

O material (faça aqui o download) auxiliará o sistema com práticas fundamentadas nos princípios e valores do Cooperativismo e nos princípios da boa governança, mirando o desenvolvimento sustentável das cooperativas brasileiras.

Segundo o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, uma das características mais marcantes das cooperativas, enquanto atores econômicos, é a busca constante pelo desenvolvimento sustentável. “Para nós, cooperativistas melhorar o processo de gestão e governança é uma das prioridades, pois faz parte do DNA cooperativista esta necessidade de olhar o nosso negócio e trabalhar por aquilo que precisa ser melhorado. É por isso que o Sistema OCB lança esse manual, um documento essencial para a rotina operacional das cooperativas, especialmente pelo fato de ter sido elaborado por quem, verdadeiramente, entende do assunto: cooperativismo”, comenta o presidente.

CONTEÚDO – O manual apresenta proposições de boas práticas a serem adotadas na relação com o associado e com os órgãos de administração e fiscalização, auditoria, ouvidoria, dentre outros, buscando exemplificar com ações e medidas já adotadas por cooperativas integrantes do movimento cooperativista brasileiro.

URGÊNCIA – A iniciativa vem ao encontro da constatação de que o cooperativismo necessita sistematizar suas boas práticas, já trabalhadas por meio de programas executados pelas unidades estaduais, como o de Autogestão de Cooperativas, por exemplo.

GOVERNANÇA COOPERATIVA - Trata-se de um modelo de direção estratégica, fundamentado nos valores e princípios cooperativistas, que estabelece práticas éticas visando garantir a consecução dos objetivos sociais e assegurar a gestão da cooperativa de modo sustentável em consonância com os interesses dos cooperados.

A adoção da boa prática de governança na cooperativa garante a aplicação da autogestão no Sistema Cooperativista Nacional e tem por finalidades:

• Ampliar a transparência da administração da sociedade cooperativa;

• Facilitar o desenvolvimento e a competitividade das cooperativas;

• Contribuir para a sustentabilidade e perenidade do modelo cooperativista;

• Aprimorar a participação do cooperado no processo decisório;

• Obter melhores resultados econômico-financeiros;

• Incentivar a inovação e proporcionar a melhoria da qualidade dos serviços ao quadro social;

• Aplicar a responsabilidade social como integração da cooperativa com a sociedade civil.

PRINCÍPIOS DA GOVERNANÇA COOPERATIVA

AUTOGESTÃO – É o processo pelo qual os próprios cooperados, de forma democrática e por meio de organismos de representatividade e autoridade legítimos, assumem a responsabilidade pela direção da cooperativa e pela prestação de contas da gestão. Os agentes de governança são responsáveis pelas consequências de suas ações e omissões.

SENSO DE JUSTIÇA – É o tratamento dado a todos os cooperados com igualdade e equidade em suas relações com a cooperativa e nas relações desta com suas demais partes interessadas.

TRANSPARÊNCIA – É facilitar voluntariamente o acesso das partes interessadas às informações que vão além daquelas determinadas por dispositivos legais, visando à criação de um ambiente de relacionamento confiável e seguro.

EDUCAÇÃO – É investir no desenvolvimento do quadro social visando à formação de lideranças, para que estas tragam em seus conhecimentos de gestão e administração a essência da identidade cooperativa, base de sucesso e perpetuidade de sua doutrina.

SUSTENTABILIDADE – É a busca por uma gestão ética nas relações internas e externas para geração e manutenção de valor a todas as partes interessadas, visando à perenidade da cooperativa, considerando os aspectos culturais, ambientais, sociais e econômicos.

Clique aqui para acessar o documento.

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Nova etapa de capacitação de cooperativas de eletrificação começa amanhã

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Brasília (15/2) – Começa amanhã, em Criciúma (SC) a segunda etapa da Capacitação das Cooperativas do Ramo Infraestrutura (CAP Infra), realizado pela unidade nacional do Sescoop, com o apoio institucional do Sistema Ocesc. Este módulo do curso que conta com a participação de representantes de 21 cooperativas catarinenses de eletrificação, termina no dia 18. A primeira etapa foi realizada entre os dias 2 e 5 de fevereiro.

No primeiro módulo, os cooperativistas discutiram assuntos como arcabouço legal e regulatório no setor elétrico, metodologia tarifária, remuneração de capital investido, dentre outros. Para a etapa que começa amanhã, os assuntos a serem abordados vão desde auditagem de ativos da cooperativa, banco de preços, conciliação contábil-regulatória até ferramentas para melhoria da gestão de processos operacionais.

RIO GRANDE DO SUL – A Capacitação das Cooperativas do Ramo Infraestrutura (CAP Infra) é uma demanda do Conselho Consultivo do Ramo Infraestrutura e também ocorrerá no estado do Rio Grande do Sul. Lá três cooperativas confirmaram sua participação.

OBJETIVO – A intenção do Sescoop é melhorar e uniformizar as informações regulatórias das cooperativas, aprimorar a gestão de sua infraestrutura e recursos, e maximizar a utilização destas informações. E, assim, obter maior eficiência no uso destes recursos no ambiente regulado minimizando assim os impactos negativos das normas do setor elétrico, inclusive na definição da metodologia tarifária.

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MS promove Curso de Formação de Técnicos de Monitoramento

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Campo Grande (15/2) – O Sistema OCB/MS realizou nos dias 11 e 12 de fevereiro, na sede do Sescoop/MS, o curso de Formação de Técnicos de Monitoramento, voltado a agentes de cooperativismo e monitoramento das unidades do Sescoop de Goiás, Distrito Federal, Tocantins e MS. O curso visou preparar os agentes para realizarem uma abordagem clara, objetiva e transparente junto às cooperativas sobre a importância da utilização das ferramentas de gestão disponibilizadas pelo Sescoop, em especial o Programa de Desenvolvimento da Gestão Cooperativista (PDGC)

O programa é baseado nas diretrizes da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ), uma entidade privada sem fins lucrativos criada em outubro de 1991 por representantes de 39 organizações brasileiras dos setores público e privado, sendo seu principal objetivo o desenvolvimento e evolução da gestão das organizações brasileiras.

Além de promover a capacitação por meio de cursos, eventos, publicações e produtos específicos, a FNQ auxilia as organizações na análise de suas práticas de gestão, contribuindo com o diagnóstico e aperfeiçoamento do negócio e, consequentemente, a melhoria de sua produtividade.

É também responsável pela organização, promoção e avaliação do Prêmio Nacional da Qualidade® (PNQ), que reconhece anualmente as melhores práticas de excelência em gestão no Brasil. (Com informações do Sistema OCB/MS)

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Evento técnico apresentará resultados de pesquisas com 29 tipos de soja

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Pedro Afonso (15/2) – Na próxima quarta-feira (19/2), a partir das 8h, será realizada a VI Jornada Tecnológica de Pedro Afonso e Região. O município está localizado na região sudeste do estado do Tocantins. Pelo segundo ano seguido o evento será realizado na Fazenda Uruçu, na zona rural pedroafonsina. O público-alvo são produtores de soja associados ou não à Coapa, pesquisadores, universitários, estudantes de cursos técnicos e interessados no tema. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas no local, antes do início do evento.

A Jornada Tecnológica é uma realização da Coapa (Cooperativa Agroindustrial do Tocantins) em parceria com a Embrapa Pesquisa e Sementes, e 13 empresas referências no ramo agropecuário. De acordo com o engenheiro agrônomo da Cooperativa, Eduarte Bonafede, um dos responsáveis pelo experimento, em uma área de 25 hectares foram plantadas 29 variedades da oleaginosa, sendo 14 variedades RR resistentes a glifosato e 15 variedades resistentes a glifosato e também a lagarta. O plantio foi realizado entre os dias 18 e 20 de novembro.

Durante a VI Jornada Tecnológica serão instaladas estações. Nelas, técnicos da Coapa e da Embrapra vão prestar informações sobre novos materiais de soja recomendados para essa região, através de dados levantados durante a realização dos experimentos, quando foram observados fatores como o desenvolvimento das plantas, resistência a pragas e a produtividade. O participante também poderá tirar dúvidas com especialistas das empresas parceiras, e ainda conferir uma exposição de modernas máquinas agrícolas.

No final do experimento, previsto para o próximo mês de março, será feita colheita da soja na área e serão divulgados o resultado final da pesquisa. 

EMPRESAS PARCEIRAS – Coapa, Embrapa Pesquisa e Sementes, Fazenda Uruçu, Bayer Sementes e Químicos, Micro Química Micros Nutrientes, Uniggel Sementes, Syngenta Sementes e Químicos, Nidera Sementes, Pioner Sementes, Seed Corp Sementes, Fertilizantes Tocantins, Nortox Químicos, Ihara Químicos, Daw Agrosciences Químicos, John Deere Maquinas Agrícolas e Case Máquinas Agrícolas.  (Fonte: Assimp da cooperativa)

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Sistema OCB tem reunião com Superintendência de Agronegócio da Caixa

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Brasília (11/2) – O superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, se reuniu hoje com o superintendente nacional de Agronegócios da Caixa Econômica Federal, Márcio Vieira Recalde, e o gerente nacional de Estratégia e Produtos Agronegócios, Abel Silvestre Reder, em Brasília. O objetivo foi estreitar a relação institucional entre as duas entidades.

Renato Nobile apresentou a estrutura do Sistema OCB, destacando a atuação da OCB e do Sescoop. Ele também discorreu sobre a atuação das as cooperativas do Ramo Agropecuário e seu potencial para o setor. Este é o terceiro ano safra em que a Caixa está atuando diretamente com as operações de crédito rural e, segundo os executivos da instituição financeira, a participação das cooperativas vem ganhando cada vez mais relevância.

O cooperativista apresentou o Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas (PDGC) um dos mecanismos internos do movimento cooperativista e que avalia o resultado das cooperativas com base em sua rotina operacional e práticas de gestão.

Renato Nobile disse que a Caixa está se consolidando como agente do crédito rural e, ainda, que os executivos do banco se mostram bastante receptivos e atentos ao setor cooperativista.

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SHOW RURAL I: Iapar e Ocepar fazem rodada tecnológica

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Curitiba (11/2) – O Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) e a Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar) realizaram na terça-feira (02/02) uma rodada tecnológica no Show Rural, que acontece durante esta semana em Cascavel, no Oeste do Paraná. “É uma parceria para discutir temas importantes da produção agrícola”, avalia Robson Mafioletti, da Ocepar.

LANÇAMENTO - Ponto alto da reunião foi o lançamento do livro “Produtividade da soja no entorno do reservatório de Itaipu”, dos pesquisadores Luiz Antônio Zanão Júnior; Rogério Teixeira de Faria e Paulo Henrique Caramori.

RESULTADO - O livro contém resultados de cinco anos de pesquisa sobre os impactos da represa de Itaipu no clima das áreas situadas ao seu redor. Os pesquisadores concluíram que o lago não afeta a produtividade das lavouras de soja cultivadas no entorno do lago. “Essa questão, que inquietava os produtores e a sociedade paranaense, agora tem uma resposta”, disse o diretor-presidente do Iapar, Florindo Dalberto.

CERTIFICADOS – Presente no encontro, Carlos Biasi, coordenador de projetos da FAO na Região Sul do Brasil, entregou o certificado aos pesquisadores do Iapar que tiveram projetos incluídos na “Plataforma Boas Práticas para o Desenvolvimento Sustentável”, mantida por aquela entidade. O objetivo da plataforma é divulgar ações que contribuem positivamente para a agricultura e o meio ambiente e sirvam de inspiração para a troca de experiências entre os países das Américas Central e do Sul, África e Ásia, explicou Biasi.

PROGRAMA - “Programa Sistema de Plantio Direto com Qualidade”, realizado pelo Iapar em parceira com Itaipu Binacional; “Construção de Redes de Referências Técnicas e Econômicas para o Desenvolvimento Sustentável da Agricultura Familiar”, com o Instituto Emater; e “Centro de Multiplicação de Genética Caprina”, com a Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Paraná (Seab) foram os projetos incluídos na Plataforma da FAO. Receberam o certificado os pesquisadores do Iapar Graziela Barbosa, João Ari Gualberto Hill e Rafael Fuentes LLanillo.

DRONE – A reunião serviu também para o Iapar apresentar à comunidade um estudo recentemente iniciado que avalia a utilização de drones na agricultura, atividade que o Iapar desenvolve em parceria com a empresa FT Sistemas, de São José dos Campos. “Já vemos perspectivas de bons resultados”, afirma o pesquisador Anderson de Toledo, do Iapar.

PRESENÇAS – Participaram da 1ª Rodada Tecnológica Iapar & Ocepar o secretário de agricultura do Paraná, Norberto Ortigara; Florindo Dalberto, diretor-presidente do Iapar; Dilvo Grolli, presidente da Coopavel; Nelton Friedrich, Diretor de Meio Ambiente da Itaipu Binacional e João Carlos Zandoná, diretor-presidente do Centro Paranaense de Referência em Agroecologia (CPRA), além de pesquisadores, técnicos e lideranças do setor. (Assessoria de Imprensa do Iapar)

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Copérdia encerra 2015 com balanço positivo

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Concórdia (11/2) – O Agronegócio foi uma espécie de salvação para o país perante a crise econômica brasileira vivida em 2015. A participação da agricultura e da pecuária no PIB total do país foi superior a 20%. Ou seja, os negócios desenvolvidos no campo deram a resposta positiva que o país precisava.

Na Copérdia – que possui sua carteira de negócios baseada no Agronegócio - não foi diferente, os resultados conquistados ao longo do ano de 2015 foram positivos, isso graças a gestão eficaz, decisões acertadas e muito trabalho. A cooperativa registrou um faturamento de R$ 957.803.702,18 - um incremento de 10% se comparado ao mesmo dado de 2014. Além disso, também cresceu em patrimônio líquido, balanço patrimonial e sobras líquidas. Foram colocados à disposição das Assembleias Gerais Ordinárias (AGO) um montante superior a R$ 11 milhões para que os associados decidam pela destinação destes recursos.

Valdemar Bordignon, presidente da Copérdia, afirma que apesar do ano ter sido de muitas preocupações e desafios a avaliação que se faz é de que a cooperativa fechou o balanço dentro daquilo que era o esperado. “É um bom resultado, um dos melhores já alcançados pela Copérdia. Estamos com a sensação de dever cumprido, pois diante de um ano desafiador conseguimos levar resultados positivos aos nossos associados. Tivemos uma comercialização muito interessante e isso foi o fator que proporcionou o maior faturamento da história da cooperativa”, enfatiza o presidente.

Outro dado interessante e motivo de satisfação para a cooperativa é o crescimento de 21% no patrimônio líquido.  “A Copérdia está se expandindo e investindo na atividade, tornando-a mais moderna e com melhores condições de atender nosso público, então o aumento de nosso patrimônio líquido é outro dado que devemos valorizar neste balanço”, destaca o presidente.

Apesar dos bons números, Bordignon afirma que os desafios para 2016 já iniciaram e as expectativas são de um ano que exigirá maior precaução, principalmente, em relação a gastos e investimentos. “Há sempre aquela preocupação de que vamos ter pela frente anos difíceis, especialmente para acesso às linhas de créditos e outras situações que exigirão que a cooperativa esteja cada vez mais atenta e preparada”, enfatiza.

AGO – No final do mês de janeiro, a cooperativa iniciou o roteiro de realização das Assembleias Gerais Ordinárias (AGO), em suas unidades de atuação para levar aos seus associados os números consolidados de 2015. “Este é um momento muito importante, tanto para Copérdia como para seus associados, como também, para aqueles que possuem algum interesse na cooperativa. Neste ano, estamos levando R$ 11 milhões de reais para as AGO’s para que nossos sócios decidam pela destinação deste recurso, por isso, é importante que ele participe deste momento”, conclui o presidente.

2016 – Para 2016, as expectativas da Copérdia são ainda mais arrojadas, mas com os pés no chão. A previsão é que neste ano, a cooperativa ultrapasse a marca de faturamento de R$ 1 bilhão. (Fonte: Assimp da cooperativa)

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Resultados de 2015: Aurora cresce 12%

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Chapecó (11/2) – A Cooperativa Central Aurora Alimentos obteve, em 2015, uma receita operacional bruta da ordem de R$ 7,7 bilhões, resultado 12% superior ao ano anterior. O resultado líquido do exercício foi de 246 milhões de reais ou 3,5% da receita global. Os resultados foram apresentados na última semana pelos diretores Mário Lanznaster (presidente), Neivor Canton (vice-presidente), Marcos Antônio Zordan (diretor de agropecuária) e Leomar Somensi (diretor comercial) à assembleia geral da Aurora e pela chefe da controladoria Marinei Zuffo Rocha.

O crescimento da receita bruta decorreu do aumento nos volumes produzidos, proporcionado pela aquisição do frigorífico de aves de Mandaguari (PR) adquirido da Cooperativa Agropecuária e Industrial Cocari no mês de abril, da inauguração da linha de presuntaria no frigorífico de suínos de São Gabriel do Oeste (MS) em agosto e do aumento da capacidade da unidade de suínos de Joaçaba (SC), com o início do 2º turno. Por outro lado, o pesado aumento dos custos de produção, insumos, matérias-primas, energia elétrica, despesas gerais e a instabilidade da economia foram responsáveis pela redução do resultado líquido final, que encolheu 41% em relação a 2014.

As vendas no mercado interno responderam por 76% da receita bruta (ou R$ 5,8 bilhões) e as exportações representaram 24% do faturamento (ou R$ 1,8 bilhão).

As vendas mais expressivas no mercado doméstico, pela ordem de importância, foram de carnes suínas, carnes de aves, derivados lácteos, reprodutores, derivados de massas, rações e derivados vegetais. No mercado externo, as carnes de aves lideram as exportações.

SUÍNOS - A Aurora tem capacidade de abate de 18 mil suínos por dia. Em 2015, abateu e processou 4,5 milhões de suínos, um crescimento de 8,6% em relação ao ano anterior. Sete unidades industriais contribuíram para esse resultado: Chapecó, São Miguel do Oeste, São Gabriel do Oeste, Joaçaba, Sarandi, Chapecó II e Erechim.

A produção in natura de carnes suínas aumentou 7,7% passando a 373,2 mil toneladas, incluindo cortes para matéria-prima de industrializados, miúdos, cortes resfriados, congelados, salgados e temperados.

A industrialização de carnes suínas cresceu 1,5% e atingiu 305,5 mil toneladas de curados, defumados, empanados, linha festa, fatiados, hambúrgueres, linguiças cozidas, linguiças frescais, mortadelas, presuntaria, refinados, salsichas e porcionados.

AVES - Com capacidade de abate de quase 1 milhão de aves por dia, a Aurora Alimentos ampliou em 8,3% o processamento de frango no ano passado.  As oito plantas receberam e processaram, no conjunto, 233,2 milhões de aves nas unidades avícolas de Maravilha, Quilombo, Erechim I, Abelardo Luz, Guatambu, Xaxim, Mandaguari e Mais Frango (essa, arrendada).

A produção in natura foi ampliada em 8% para 481,5 mil toneladas. Entretanto, a industrialização permaneceu estável (+0,5%) em 55,4 mil toneladas de defumados, empanados, linha festa, fatiados, hambúrgueres, linguiças cozidas, linguiças frescais, linha light, mortadelas, presuntaria, salsichas e porcionados.

LÁCTEOS/MASSAS - A Aurora recebeu 482,4 milhões de litros de leite em 2015, processou 474,1 milhões e, com essa matéria-prima, gerou 211 mil toneladas de produtos industrializados na forma de leite em pó, leite longa vida, queijos e outros produtos lácteos.

O volume de produção na área de nutrição animal cresceu 14%, incluindo rações, núcleos e concentrados para aves e suínos. Contribuiu para o aumento da produção a incorporação da fábrica de rações da Cocari, em Mandaguari (PR). 

A Aurora também contabiliza expansão no segmento de massas. A elaboração de lasanhas, pizzas, pão de queijo, sanduíches e prato pronto cresceu 20%, totalizando uma produção de 7,6 mil toneladas e sinalizando uma tendência irreversível na linha do fast food: o consumidor busca praticidade em pratos congelados e pré-prontos para alimentação individual e familiar. Prova disso é a batata palito da Aurora cuja produção expandiu 79%, no ano passado, para 14,1 mil toneladas.

EXPORTAÇÕES - As exportações da Aurora Alimentos em 2015 totalizaram um faturamento líquido de 1 bilhão 850 milhões de reais o que representou um aumento de 35% em relação ao ano de 2014. O negócio “aves” respondeu por 66% do total com um montante de 1 bilhão 241 milhões de reais. O negócio “suínos” participou com 33% do total com faturamento de R$ 612 milhões.

Foram embarcadas 290.402 toneladas, com 18,4% de crescimento em relação a 2014. Deste volume, o negócio aves respondeu por 74%, o negócio suíno por 26%.

A expansão no mercado mundial foi auxiliada pela entrada nas exportações do Frigorífico Aurora de Mandaguari em maio 2015. Por outro lado, o faturamento cresceu devido à forte influência dos ajustes na cotação do dólar durante o ano, compensando a perda de valor nominal dolarizado por tonelada exportada.

Os principais destinos das exportações foram a Ásia, África, Rússia, Japão, Oriente Médio, América, Europa, Eurásia e Cingapura.

DESENVOLVIMENTO REGIONAL - A base produtiva da Aurora Alimentos no segmento de aves localiza-se nos estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná. Em 2015, essa área formada por 115 municípios gerou um valor adicionado no montante de R$ 1,3 bilhão.

Na atividade de suínos, o valor adicionado indireto gerado nos 162 municípios dos estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul totalizou R$ 1,5 bilhão.

Na atividade de leite o valor adicionado gerado pela coleta realizada pelas nove cooperativas filiadas que atuam na atividade em 126 municípios de SC, RS e PR totalizou R$ 387 milhões.

Esses valores compõem o valor adicionado de cada município, gerado por produtores associados vinculados ao sistema Aurora. Por isso, são designados como geração de valor para o movimento econômico de forma indireta.

Cada suíno abatido gera de valor adicionado para o município onde é produzido 349 reais; cada ave abatida gera R$ 5,52 e cada litro de leite coletado gera R$ 0,98.

O valor adicionado direto gerado nas unidades fabris (abate e industrialização de aves e suínos e processamento de leite) situadas nos estados de SC, RS, PR e MS foi de 1,6 bilhão de reais.

O sistema Coopercentral Aurora Alimentos produziu em 2015 os seguintes resultados para as regiões onde atua:

- Geração de ICMS: R$ 987 milhões.
- Valor Adicionado na atividade agropecuária: R$ 3,3 bilhões.
- Valor adicionado na atividade industrial: R$ 1,6 bilhão.
- Remuneração e encargos sobre folha de pagamento: R$ 829 milhões.

(Fonte: Assimp da cooperativa)

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Capacitação do Sescoop/SC aborda inteligência emocional e coaching

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Florianópolis (11/2) - Professores e direção da cooperativa de trabalho Magna, integrantes do Colégio CEM, participaram nesta semana de treinamento promovido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/SC). O curso, realizado em Florianópolis, teve como tema “Inteligência emocional e coaching estratégico”.

De acordo com a instrutora da capacitação, Rosangela Mambrini, os conteúdos voltados para a formação de lideranças de equipe adequaram-se às necessidades dos participantes. “A gente identificou que todas as características que atribuímos para que um coach seja um bom coach, também são características necessárias para que o professor exerça sua função, sentindo-se responsável pelo desenvolvimento do aluno”, comenta.

Em dois dias de curso, foram tratadas questões sobre inteligência emocional, os conceitos e princípios do coaching, comunicação assertiva e feedback. Para o coordenador de capacitação do Sescoop/SC, Elvio Silveira, o evento oportunizou o aperfeiçoamento da capacidade de liderar pessoas para a melhoria do desempenho e dos resultados da equipe.

“A iniciativa proporcionou vivências que promovem a ampliação da autopercepção e autoconhecimento, além de permitir clarificar conceitos de liderança e coaching, evidenciando o papel e os comportamentos esperados para esse tipo líder”, explica. (Fonte: Assimp Sistema Ocesc)

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ARTIGO: Celso Regis

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Cooperativismo se faz com diálogo e participação

Por Celso Ramos Régis*

O principal propósito do cooperativismo é a construção coletiva. A participação de todos os envolvidos é impulsionada pelo diálogo em diversas esferas. Segundo os dicionários da Língua Portuguesa, a palavra diálogo significa a conversação entre duas ou mais pessoas ou a composição em que as vozes ou instrumentos se alteram ou respondem. O diálogo, desse modo, compõe. Juntando pessoas, por meio do diálogo, se forma um todo. Esse é o objetivo do Sicredi ao promover, anualmente, as assembleias que, neste ano, têm como tema, justamente, o “Diálogo”.

Muito além de prestar contas aos mais 3 milhões de associados, de 11 estados brasileiros, as assembleias têm como objetivo estimular o diálogo e ouvir as necessidades desses mesmos associados. Elas são a oportunidade para captar as experiências de quem vivencia o dia a dia e de angariar contribuições de melhorias para os planejamentos futuros.

A assembleia é o principal momento de diálogo na qual os associados conversam abertamente sobre os rumos da sua cooperativa. É também o momento de todos serem ouvidos. É a ocasião onde os associados demonstram a afinidade com os valores do cooperativismo.

Na assembleia, fica claro a equidade como garantia de igualdade entre os associados, de que todos têm os mesmos direitos e deveres na cooperativa. Nenhum associado pode ser privilegiado ou discriminado na sua participação, nas decisões e nos benefícios do negócio cooperativo. As regras valem para todos e beneficiam a todos, de igual forma.

Neste modelo, os associados têm os mesmos direitos e deveres de participação nas decisões. De forma igualitária, cada associado representa um voto. Vale lembrar que, no Sicredi, o associado é dono do empreendimento e participa da gestão da cooperativa. O associado escolhe os coordenadores de núcleo e os conselheiros da Cooperativa, que são seus representantes na tomada de decisões.

Portanto, você que é associado, participe das assembleias. Dialogando, compartilhe as suas sugestões e ideias, tome nota dos resultados de desempenho e contribua para o desenvolvimento da Cooperativa e de sua comunidade.

*Celso Ramos Régis - Sicredi União MS/TO

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Evento reúne Consultores, Instrutores, Assessores e Facilitadores da OCEB

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Salvador (4/2) – Com objetivo de otimizar e alinhar informações que norteiam o Sistema Cooperativista na Bahia, além de fortificar o trabalho no desenvolvimento das cooperativas e do cooperativismo de forma integrada e permanente, a OCEB, em parceria com o Sescoop/BA, realizou no dia 1º de fevereiro, o II Encontro de Alinhamento dos Consultores, Instrutores, Assessores e Facilitadores do Sistema Cooperativista Baiano, com a presença de 44 participantes.
 
O presidente do Sistema OCEB, Cergio Tecchio, abriu o evento apresentando a visão do futuro do cooperativismo, valores organizacionais, missão e objetivos estratégicos do Sistema, além do planejamento estratégico da OCEB e do Sescoop/BA. “Este encontro vem para alinhar um discurso estratégico, com aqueles que passam a imagem do Sistema OCEB em nossos cursos, palestras, eventos; sendo a principal chave da interlocução do conhecimento profissional para os funcionários e cooperados”, afirma Tecchio.
 
Uma das participantes foi a Comunicóloga especializada em Gestão de Recursos Humanos, Cristiane Araújo, que no ano passado palestrou no V Workshop de Secretariado e ministrou um treinamento interno para os funcionários do Sistema. Cristiane afirma que o encontro “é importantíssimo para nós que somos colaboradores, desenvolvamos nossas atividades, alinhadas às propostas e objetivos estratégicos do Sistema OCEB, gerando resultados ainda mais positivos”. (Fonte: Assimp Sistema OCEB)

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ENTREVISTA DA SEMANA: Martha Gabriel

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Gestão de marca deve ser prioridade para instituição

Brasília (3/2) - Com perfil entusiasta e propositivo, Martha Gabriel conjuga múltiplas habilidades e ofícios. De Norte a Sul do país, em uma vasta e dinâmica agenda que inclui conferências e cursos em outros países, a renomada especialista em marketing digital, inovação e educação vem compartilhando sua expertise e legando ensinamentos a públicos cada vez maiores e diversificados.

Junto ao Sistema OCB, Martha tem exposto a importância do planejamento e defende que a gestão de marca – ou seja, o branding – deve ser prioridade, o que acaba por requerer uma progressiva mudança de cultura, de forma que todas as ações associadas disponham dessa marca no seu “próprio DNA” – o que contribui, efetivamente, para que toda e qualquer organização seja valorizada. Martha Gabriel é a entrevistada da edição nº 19 da Revista Saber Cooperar.

A partir da sua reconhecida experiência como estudiosa e consultora em marketing, quais caminhos e estratégias uma organização deve adotar para se posicionar no mercado?

Martha Gabriel - Para que uma organização se posicione de forma assertiva no mercado a fim de obter bons resultados, é essencial que exista planejamento. É por meio do planejamento estratégico, acompanhado dos planejamentos de marketing, que se consegue traçar os melhores caminhos para uma organização.

O planejamento é a ponte entre os objetivos e os resultados. É importante ressaltar, no entanto, que planejamento não é receita, mas método, e que, conforme aplicado, vai revelando as melhores soluções. Em função das transformações digitais no mundo, outros aspectos importantes a considerar para o sucesso das organizações hoje são também a antecipação, a agilidade e a resiliência.

As organizações, de forma geral, são boas em reagir e oferecer produtos/serviços; no entanto, a velocidade acelerada de mudança hoje faz com que seja necessário se antecipar, transformando-se em protagonista das transformações e não suas vítimas – be disruptive, not disrupted (em tradução livre, equivalente a “seja perturbador, não perturbado”).


Além da constituição e do fortalecimento da imagem de uma organização, por que investir na gestão de marca é tão importante?

Martha Gabriel - Porque a marca permeia todos os produtos e ações de uma organização, fazendo com que a sua força (ou fraqueza) se transmita automaticamente para eles também. Assim, empresas que possuem marcas fortes conseguem resultados financeiros melhores. Outro fator importante é que uma marca pode valer mais do que qualquer outro ativo de uma organização. Estudos demonstram que proteger e fortalecer a marca faz com que a organização seja valorizada ao longo do tempo, enquanto falhar em protegê-la traz perdas de valor. Portanto, em médio e longo prazo, além do fortalecimento de imagem, uma marca bem administrada pode contribuir, e muito, para os resultados financeiros e a otimização de realização dos objetivos de uma organização.


E os veículos de comunicação? Quais seriam as mídias mais eficientes para que a marca de uma organização suscite a esperada identificação positiva por parte do público?

Martha Gabriel - Aqueles veículos e mídias que os públicos-alvo usam. Se o seu público usa Facebook, Twitter, WhatsApp, Instagram e TV, esses são os melhores meios para atingi-lo. No entanto, se o seu público usa jornal e rádio, são esses os melhores veículos para ele. Quem determina quais mídias devem ser usadas é o público-alvo, em função das mídias que ele próprio usa – é isso que vai possibilitar a eficiência da comunicação e identificação com o público.

Dessa forma, cada cooperativa precisa analisar o comportamento de mídia dos seus públicos para poder escolher as melhores plataformas para eles. Por fim, levando em conta todas essas questões, como efetivamente despertar gestores e empreendedores para a importância da construção e do fortalecimento de uma marca?

Mostrando a eles que uma marca forte é um bom negócio. A linguagem do gestor e do empreendedor é “resultado”. Quando eles percebem que a gestão de marca não é uma questão de comunicação ou marketing apenas, mas uma dimensão importante de negócio e para os seus resultados financeiros, passam a se interessar por isso.

O primeiro passo, portanto, é a educação e conscientização desses gestores. Isso pode ser feito por meio de uma apresentação comparativa sobre o resultado de organizações que possuem marcas fortes em relação às que não têm, ou mesmo um case “antes e depois”, de empresas que passaram pelo processo de branding. Isso é usar a técnica de contar histórias que transmitam o nosso objetivo, que, nesse caso, é mostrar a importância da marca e sua gestão impactando os negócios, de forma simples e efetiva.

Clique aqui para ler a entrevista na íntegra (avance até a página 8).

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