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Brasília (6/10/21) – Representantes de cooperativas de reciclagem da Paraíba conheceram melhor as peculiaridades do segmento, durante visita à Casa do Cooperativismo, em Brasília, realizada na quarta-feira (6/10). Esta é a primeira vez que um grupo, por meio do programa Portas Abertas do Sistema OCB, visita presencialmente e com todos os protocolos de segurança e saúde as instalações da Organização das Cooperativas Brasileiras após o início da pandemia.
A equipe foi recebida pelo presidente Márcio Lopes de Freitas, pela superintendente, Tânia Zanella, e pela gerente geral, Fabíola Nader. Ao dar as boas-vindas, Márcio Freitas, relatou sobre a dimensão do cooperativismo no Brasil e como esse movimento vem crescendo ao longo dos anos, ganhando reconhecimento por meio de leis e gerando oportunidades.
“O modelo cooperativo acaba atendendo naturalmente a isso. Nós lidamos, acima de tudo, com pessoas, cooperativa é sociedade de gente e acreditamos que cada pessoa tem um valor perante. Esse fator acaba criando um processo de compromisso muito maior, com muito mais responsabilidade”, afirmou Márcio Freitas.
Após a visita à Casa do Cooperativismo, o grupo foi conhecer de perto a realidade de cooperativas de reciclagem do DF, além do Serviço de Limpeza Urbana, que mantém parceria com as coops, visando a limpeza de Brasília e suas cidades satélites.
Brasília (1º/10/21) – O Sistema OCB acaba de divulgar a segunda parte do estudo Coop de olho no futuro: tendências de mercado diante de um novo mundo, elaborado em parceria com o Instituto Superior de Administração e Economia (ISAE). O material aborda questões sobre o que está acontecendo no mundo e como isso impacta a sua cooperativa, além de apresentar as principais tendências globais que as cooperativas dos ramos Agro, Crédito, Transporte e Saúde precisam ter em seu radar.
O estudo é um dos produtos que podem ser encontrados gratuitamente no site ConexãoCoop, que reúne em um só lugar informações e serviços focados no acesso aos mercados nacional e internacional, intercooperação, além de conteúdos e ferramentas de inteligência de mercado. Para ter acesso, basta que a cooperativa esteja regular com o Sistema OCB.
Vale destacar que o material foi elaborado de forma customizada para a OCB, e estruturado em três partes: forças estruturantes, dinâmicas emergentes e mapeamento econômico dos ramos selecionados.
Segundo a gerente de Relações Institucionais do Sistema OCB, Clara Maffia, com base nas informações desse estudo será possível às coops analisar tendências para uma tomada de decisões mais segura, tornando a cooperativa ainda mais relevante no mercado.
“Esse segundo bloco do estudo abre-se para um olhar de tendências específicas chamadas Dinâmicas Emergentes. São narrativas somadas a estudos de casos, que inspiram a partir da visão de novos modelos de negócio, maneiras de gestão, métodos, produtos, serviços e comunicação, e que servem para concretizar os conceitos nas megatendências”, explicou.
O QUE VOCÊ VAI ENCONTRAR
Entre as muitas informações que o leitor poderá encontrar, estão, por exemplo, tendências específicas para cada os ramos do cooperativismo. Quer um spoiler? Confere aqui:
Ramo Agropecuário
- O mercado de alimentação saudável
- Rastreabilidade e transparência
- Fazendas Verticais
Ramo Crédito
- Baas (Bank as Service ou Banco como serviço)
- Open Banking e PIX – descentralização bancária
- Criptomoedas
Ramo Transporte
- Carros, bicicletas, patinetes e aviões compartilhados
- Mobilidade verde e emissão de CO²
- Drones
Ramo Saúde
- Comunidades Inteligentes de Saúde (Smart health communities)
- Desospitalização:
- E-health (saúde virtual):
Além de explicações sobre essas e outras tendências, você também vai encontrar exemplos de cooperativas que já vivem o futuro agora, no presente.
CONFIRA
Para acessar a segunda parte do estudo, clique aqui.
E, caso queria acessar a primeira parte do estudo, lançado no fim de agosto, pelo Sistema OCB, como parte da programação da Semana ConexãoCoop, pode ser acessada por aqui.
(29/9/21) – A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) prepararam um momento para as coops de frutas e processados, castanhas e mel e derivados darem match com novos clientes internacionais da Europa e África do Sul.
As instituições vão unir compradores e vendedores numa rodada de negócios virtual para 10 cooperativas durante a feira Green Rio, que será realizada entre os dias 25 e 27 de novembro. A feira vem se firmando como um dos mais importantes eventos de bioeconomia do Brasil, reunindo expositores, palestrantes e representantes da economia verde, dos setores orgânico e sustentável.
COMO PARTICIPAR
O evento é gratuito para as cooperativas ativas e regulares com o Sistema OCB e as inscrições podem ser feitas até o dia 12 de outubro. A OCB e Apex-Brasil disponibilizarão tradutor para apoiar as cooperativas durante o evento. Ficou interessado? Acesse o regulamento e faça a sua inscrição. Basta clicar aqui.
VANTAGENS
As rodadas de negócios são encontros que aproximam as cooperativas de potenciais compradores previamente selecionados de acordo com um perfil. O objetivo é “dar match”. Assim, previamente são avaliados tanto o perfil dos compradores como dos vendedores buscando um encaixe assertivo para ambos.
A ideia é criar um ambiente de interesses mútuos e confiança para ampliar a rede de contatos e concretizar vendas. É uma excelente oportunidade para ampliar a negociação com empresas estratégicas para o seu negócio e estimular a prospecção de novos parceiros comerciais.
LINKS ÚTEIS
Descubra como internacionalizar a sua coop, acessando a série de e-books Exportação para Cooperativas.
Quer participar das próximas rodadas de negócio internacionais? Então fique de olho na nossa Agenda e na seção Mercado Internacional.
Brasília (29/9/21) – Transformação digital no Poder Judiciário. Este foi o tema do painel de abertura do VII Seminário do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais de Direito Tributário e Aduaneiro, realizado pelo CARF nesta terça-feira (28/9), em formato virtual. O painel contou com a participação do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Luiz Fux. Representantes da Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop) prestigiaram o evento transmitido pela Escola Nacional de Administração Pública (Enap).
Em sua fala, o ministro Fux informou que o Brasil possui um dos judiciários mais desenvolvidos e produtivos e que tem alcançado níveis tecnológicos cada vez mais modernos, tornando a Justiça mais acessível à população. Na oportunidade, o ministro Fux apresentou o Programa Justiça 4.0 de virtualização e digitalização dos serviços da Justiça e informou que, em apenas 10 meses de implantação, 50% dos tribunais brasileiros já utilizam a solução de tramitação processual remota trazida pelo Juízo 100% Digital. O projeto faz uso de recursos tecnológicos para permitir que as pessoas acessem os serviços à distância e em meio virtual, sem necessidade de comparecimento presencial aos fóruns e tribunais.
Já presidente do CARF, Adriana Gomes Rêgo, informou que o Conselho tem, desde 2009, digitalizado os processos, o que gerou ganhos em termos de qualidade e celeridade. Segundo Adriana, a digitalização tem permitido uma série de avanços, entre ganhos quantitativos e qualitativos na análise dos casos e a realização cada vez maior das sessões de julgamento remotas. “As sessões virtuais jamais seriam possíveis sem que houvesse a digitalização dos processos.”
O Seminário contou, ainda, com a participação de professores-doutores de prestigiadas universidades brasileiras; magistrados federais e autoridades fazendárias e teve outros quatro painéis:
- Novas formas de solução de controvérsias, compliance e a realidade brasileira;
- Tratados internacionais e tributação;
- Desafio da legalidade do direito tributário e a evolução da teoria dos precedentes;
- Influência do processo judicial no processo administrativo tributário.
QUALIFICAÇÃO
Para a gerente da CNCoop, Jucélia Ferreira, a participação efetiva do Sistema OCB no VII Seminário do CARF qualifica a representação e a integração significativa do Cooperativismo, ampliando os espaços de interlocução e debates sobre os conhecimentos e assuntos de interesse das nossas cooperativas.
APOIO
Além da CNCoop também são apoiadores do seminário as seguintes confederações:
- da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA);
- do Comércio, Serviço e Turismo (CNC);
- das Instituições Financeiras (CNF);
- da Indústria (CNI);
- da Saúde (CNS);
- dos Transportes (CNT).
Brasília (28/9/21) – Os deputados Arnaldo Jardim (SP) e Evair de Melo (ES) comemoram a aprovação em Plenário, nesta terça-feira, do Requerimento 1866/2021 que pede urgência na apreciação do Projeto de Lei Complementar 27/2020. A proposta moderniza as normas de atuação das cooperativas de crédito no país previstas na Lei Complementar nº 130/2009.
“Trata-se de uma oportunidade importante para a retomada da economia no Brasil. As cooperativas querem, e têm total capacidade, para contribuir com o desenvolvimento econômico do país. É uma janela que se abre tanto para atender aos avanços tecnológicos dos últimos anos como quanto às novas demandas dos consumidores dos serviços”, afirmou Evair de Melo, presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop).
Melo foi um dos responsáveis pela articulação que incluiu a votação do requerimento na pauta. Segundo ele, o projeto visa garantir uma regulamentação mais eficiente, democrática e inclusiva. “Estamos construindo um cooperativismo financeiro de alto impacto para o Brasil. A modernização da lei permitirá que as cooperativas aumentem o acesso ao crédito e inclusão financeira a micro e pequenos negócios e produtores rurais, bem como desenvolvimento regional e local em todo o país”, comenta o deputado.
Autor do projeto e representante das cooperativas de crédito na Frencoop, o deputado Arnaldo Jardim (SP), explicou que a proposta tem foco na modernização e é, portanto, fundamental para que o cooperativismo de crédito continue sendo um importante vetor econômico de desenvolvimento do país. "Além disso, a atuação cada vez mais forte do segmento, significa também educação financeira, inclusão e democratização do crédito para milhões de brasileiros”.
Jardim também afirmou que o texto do projeto foi apresentado em estágio de consenso já consolidado, o que contribui para a sua apreciação direta no Plenário. “A proposta foi construída em conjunto com a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e o Banco Central. Contou ainda, com o apoio da Frencoop e da Frente Parlamentar da Agricultura (FPA). Dessa forma, todos os sistemas envolvidos participaram da construção do texto”.
Márcio Lopes de Freitas, presidente da OCB, também comemorou a aprovação da urgência. “A atualização da legislação é importante para o setor continuar avançando com mais empregos, renda e desenvolvimento local. Ela garante um ambiente de negócios mais ágil e completo aos cooperados”, declarou.
AGILIDADE
O PLP 27/2020 atualiza a Lei Complementar 130 (LC 130/2009), marco do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC) no Brasil. A LC 130 completou 10 anos em 2020 e com as evoluções tecnológicas e de interação registradas desde então, a norma precisa de adaptações para atualizar pontos importantes e garantir maior segurança jurídica ao sistema. A modernização proposta altera a legislação sob três perspectivas: atividades e negócios; organização sistêmica; e gestão e governança do modelo.
Entre outros pontos, a medida prevê que as cooperativas de crédito possam disponibilizar novos produtos já existentes no mercado, com mais agilidade e modernidade, bem como atender integralmente a demanda por crédito.
“O aprimoramento da organização sistêmica e o aumento da eficiência serão consequências naturais das novas exigências legais para definição da área de atuação de cada cooperativa. Assim também, a melhoria da gestão e governança modelo estará em linha com as melhores práticas adotadas no Brasil e em diversos outros países”, explica Arnaldo Jardim.
EMPREENDEDORISMO
Distribuídas por todo país, as cooperativas de crédito, instituições financeiras sem fins lucrativos, reguladas e fiscalizadas pelo Banco Central, reúnem cerca de 12 milhões de cooperados e estão presentes, devidamente estruturadas, em aproximadamente 2.200 municípios, com 6,5 mil pontos de atendimento, de acordo com dados do Anuário do Cooperativismo Brasileiro de 2021.
O segmento auxilia na inclusão financeira e contribui para o aumento da competividade no Sistema Financeiro Nacional, em operações como crédito rural, empréstimos sem consignação para pessoas físicas e empréstimos de capital de giro para micro e pequenas empresas.
Estudo da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) em parceria com o Sistema Sicredi, divulgado em fevereiro de 2020, aponta que o cooperativismo incrementa o Produto Interno Bruto (PIB) per capita dos municípios em 5,6%, cria 6,2% mais vagas de trabalho formal e aumenta o número de estabelecimentos comerciais em 15,7%.
Além disso, contribui efetivamente para o acesso aos serviços prestados em municípios menores, mais distantes e rurais, inclusive dos programas para liberação de recursos do governo, como o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe). Em 594 municípios, por exemplo, a única alternativa são as cooperativas, uma vez que não há presença de outras instituições financeiras.
Brasília (28/9/21) - A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) defendeu a manutenção da atual arquitetura do crédito rural no país, assim como das exigibilidades a serem cumpridas para o financiamento do setor. A defesa foi feita durante reunião técnica da Comissão Externa – Manual de Crédito Rural (MCR), da Câmara dos Deputados, nesta terça-feira (28).
"É muito importante que instrumentos de financiamento privado sejam desenvolvidos e adequados às necessidades do setor cooperativista, mas é ainda mais fundamental que a estrutura do crédito rural oficial seja mantida e fortalecida de acordo com o desenvolvimento do agro nacional, garantindo o adequado acesso aos diferentes perfis dos beneficiários da política pública", afirmou João Prieto, coordenador do ramo Agro na OCB.
Coordenada pelo deputado Jerônimo Goergen (RS), a reunião contou com a participação de entidades representativas do setor produtivo que debateram os desafios do crédito rural e do financiamento privado, em especial no que se refere à Cédula de Produto Rural (CPR), títulos do agronegócio, Fiagro (Fundos de Investimento nas Cadeias Produtivas Agroindustriais), Patrimônio Rural em Afetação e demais instrumentos de crédito e garantias das operações de financiamento rural.
O trabalho da comissão externa consiste em revisar o manual e elaborar uma proposta legislativa sobre o tema. O MCR, por sua vez, reúne todas as normas aprovadas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e editadas pelo Banco Central do Brasil que se referem aos financiamentos destinados aos produtores rurais.
Além da OCB também participaram do encontro a presidente da Comissão de Agricultura, deputada Aline Sleutjes (PR), e representantes da Associação das Empresas Cerealistas do Brasil (Acebra), da Associação Brasileira dos Produtores de Maçã (ABPM), da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), da Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja) e da Confederação Nacional da Agricultura (CNA).
Brasília (28/9/21) – O Diário Oficial da União desta terça-feira traz uma boa notícia para o cooperativismo, especialmente para as cooperativas de transporte. É que foi publicada a Lei nº 14.206/2021 que, entre outros pontos, reconhece a Categoria de Cooperativa de Transporte Rodoviário de Cargas (CTC). A conquista é resultado da mobilização da OCB e da Frencoop, durante toda a tramitação da MPV 1051/2021 e é uma evolução importante para o avanço desse ramo e das políticas de fomento ao setor.
A nova legislação trata da instituição do Documento Eletrônico de Transporte (DT-e), que visa modernizar e desburocratizar modais de transporte no país. A intenção é reunir em um único documento digital registros, licenças e demais certificados de operações de transporte.
O dispositivo que mudava as regras de aproveitamento de crédito na contratação de fretes para algumas categorias foi vetado pela Presidência da República.Para a superintendente do Sistema OCB, Tânia Zanella, a decisão foi assertiva, uma vez que o dispositivo poderia gerar falhas de mercado e insegurança jurídica.
ACESSE
Confira o texto da nova lei: https://in.coop.br/DT-e
Brasília (27/9/21) – Vender, comprar e ganhar é o desejo de 10 e cada 10 cooperativas, não é mesmo? Mas como fazer isso com o máximo de resultados possíveis? Pensando em responder a esta pergunta, o Sistema OCB acaba de lançar o curso Vender, comprar, ganhar - técnicas e ferramentas de negociação. O objetivo é trazer a melhor forma de negociar, com técnicas, ferramentas e muita preparação.
É um curso que vai trazer a negociação com dois grandes aspectos: o famoso ganha-ganha numa relação a longo prazo e, o segundo, é quando a negociação é para o curto prazo, em uma relação menos duradoura – nesse caso será explorado como negociar para obter maior vantagem num curto espaço de tempo. E por falar em tempo, a duração do curso é de cerca d e cinco horas, entre aulas e leituras.
Todo o conteúdo será facilitado pelo estudioso Lucas Silveira. Além de trabalhar na área comercial da Red Bull, Lucas é um aficionado por estudos e leitura e desenvolveu uma metodologia própria para esse conteúdo. Para ele, nós já negociamos diariamente, seja na vida pessoal ou profissional e, por isso, é algo que podemos e devemos melhorar ainda mais.
Ficou interessado? Então acesse o ConexãoCoop, o site de negócios do Sistema OCB e invista em sua estratégia de expansão de mercado.
Brasília (24/9/21) – A Aliança Cooperativa Internacional (ACI) divulgou nesta quinta-feira um relatório que oferece um panorama inovador de como as cooperativas estão agindo para proteger o meio ambiente, bem como mitigar e se adaptar aos impactos das mudanças climáticas e da degradação ambiental.
E, entre os exemplos globais citados na pesquisa, temos um destaque aqui do Brasil: a Certel, uma cooperativa de energia elétrica, do interior do Rio Grande do Sul, que desenvolve diversos projetos de sustentabilidade, produção de energia renovável, projetos para a neutralização das emissões de gases de efeito estufa, projetos de proteção e recuperação de áreas com espécies nativas, gestão de resíduos sólidos e educação ambiental.
O relatório cobre oito estudos de caso de todas as regiões da ACI e mostra uma variedade de ações ambientais de empresas cooperativas. Os exemplos incluem o acesso e gestão de habitats naturais e recursos por meio de abordagens cooperativas, respostas inovadoras para minimizar os impactos ambientais e programas e boas práticas dos membros da ACI. Possui cooperativas de diversos portes e áreas de atividade, especificamente nos setores de energia, silvicultura, habitação, transporte e finanças.
COMO
O relatório demonstra que as cooperativas contribuem para práticas sustentáveis de várias maneiras. Por exemplo, organizando a provisão de serviços ecologicamente corretos, como energia renovável, ou por meio de educação cooperativa e treinamento sobre o meio ambiente. No geral, o modelo de empresa cooperativa pode ser uma alternativa viável para negócios como de costume e está definido para se tornar um modelo de empresa de escolha no combate às mudanças climáticas e degradação ambiental.
A publicação também se concentra nas contribuições do setor para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, incluindo o ODS 13 sobre ação climática e o ODS 7 sobre energia limpa e renovável. Ele sugere que há uma necessidade clara de ação significativa e coloca uma ênfase na necessidade de mudança econômica e social sistêmica para enfrentar o desafio climático. Essa perspectiva é ampliada em um novo cenário de insegurança e urgência desde o início da pandemia COVID-19, a par das avaliações recentes do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC).
De acordo com o coordenador Sênior de Pesquisa do Instituto de Pesquisa das Nações Unidas para o Desenvolvimento Social, Ilcheong Yi, o documento é uma leitura obrigatória. "Ilustrando como o movimento cooperativo incorpora os valores de cooperação, solidariedade, autogestão e democracia em abordagens de desenvolvimento centrado no planeta, esta pesquisa contribui para o desenvolvimento de políticas e instituições holísticas para alcançar objetivos econômicos, sociais e ambientais. Eu o recomendo como uma leitura obrigatória para aqueles que procuram um meio realista de desenvolvimento sustentável em 2021”, declara. (Com informações da ACI)
CONHEÇA
Cliquei aqui para ler (o documento está em inglês).
Brasília (23/9/21) – Um dos setores que não parou, mesmo durante a pandemia, foi o de transporte de cargas, que recebeu uma boa notícia nesta quarta-feira (22). O Plenário do Senado Federal aprovou a Medida Provisória (MPV) 1.050/21, que institui novos limites de tolerância na pesagem de carga de caminhões e, também, novos procedimentos para a regularização do veículo em eventual infração.
A MP busca solucionar um dos principais anseios de caminhoneiros e embarcadores, tendo em vista a busca por um melhor ambiente de transporte e logística para o escoamento da produção brasileira. A OCB acompanhou a tramitação do texto desde o início, visando assegurar que as cooperativas de transporte de cargas fossem contempladas.
AVANÇOS
Dentre os avanços gerados, está a modificação de dispositivos da Lei nº 7.408/85, para alterar a tolerância sobre os limites de peso bruto transmitido por eixo dos veículos à superfície das vias públicas de 10% para 12,5%, bem como admite tolerância superior para os veículos com peso bruto total (PBT) igual ou inferior a 50 toneladas, desde que respeitada a tolerância de 5% sobre os limites de PBT, com exceção de casos específicos estabelecidos pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran).
Vale destacar que o texto também admite uma tolerância de 7,5% no peso bruto total ou peso bruto total combinado, para fins de fiscalização de peso de veículo que transporte produtos classificados como biodiesel (B100), por meio de balança rodoviária ou de nota fiscal, para todos os veículos não adaptados para esse tipo de transporte, até seu sucateamento, na forma definida pelo Contran.
SANÇÃO
Por já ter sido aprovado pela Câmara dos Deputados, o texto da Medida Provisória segue, agora, para sanção da Presidência da República. Confira o texto completo: https://in.coop.br/PLV_20
Brasília (23/9/21) – Parecer do deputado Domingos Sávio (MG) para o Projeto de Lei 1.293/2021, que dispõe sobre o autocontrole nas atividades agropecuária e agroindustrial para desburocratizar, agilizar e tornar mais competitiva a indústria de alimentos e insumos no Brasil, foi aprovado nesta quarta-feira (22) pela Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados. Sávio apresentou texto substitutivo para incorporar alterações consideradas pertinentes durante as discussões sobre o projeto.
“Essa proposta caminha no sentido da visão de um agronegócio moderno, competitivo e atento à garantia de alimentos seguros para o mercado interno e externo. Trata-se ainda de uma matéria oportuníssima para o produtor rural porque vai tornar obrigatória a adoção de programas de autocontrole pelos agentes regulados pela legislação da defesa agropecuária, afirmou o parlamentar que é vice-presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop).
Segundo Domingos Sávio, o projeto propõe a regulação responsiva que não elimina a regulação estatal. “Não podemos confundir o processo de autocontrole com regulação. A autorregulação continua sendo uma obrigação indelegável do poder público que vai estar sempre zelando para o bem comum e interesse de todos”, explicou.
O deputado ressaltou ainda que a intenção não é flexibilizar o processo, mas sim, fazer com que os órgãos de fiscalização tornem o procedimento mais assertivo e menos burocrático para o setor. “O que buscamos é garantir segurança alimentar sem colocar em risco a saúde dos trabalhadores que processam e manipulam os insumos agropecuários”.
A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) defendeu, durante a construção do parecer, condições que considera fundamentais para o projeto: a definição mais clara de conceitos contidos na lei, como o de análise de risco; a garantia de autonomia do setor privado na definição de programas de autocontrole; e o ajuste adequado do valor das multas para que fiquem dentro da realidade econômica.
Domingos Sávio destacou a importância das contribuições da OCB: “Elas vieram em harmonia, em sintonia com o nosso relatório. Seguimos algumas das condições que o cooperativismo tem levantado: que a fiscalização seja baseada no gerenciamento de risco; que tenha como diretriz uma ação preventiva; e que a intervenção sobre a atividade econômica seja justificada apenas pela prevalência do interesse público”.
O projeto segue agora para a análise da Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados.
Brasília (22/9/21) – Cooperativas de crédito que atuam na região Norte do país conquistaram a possibilidade de expandir a oferta de financiamentos com base nos recursos dos fundos constitucionais. O Senado aprovou, nesta terça-feira (21), a Medida Provisória 1052/2021, que prevê repasse mínimo de 10% dos recursos dos fundos constitucionais do Norte (FNO) para as cooperativas do setor, reserva que até então estava garantida apenas para os fundos do Centro-Oeste. A proposta segue agora para a sanção presidencial.
O texto aprovado representa um avanço importante e fortalece o papel do cooperativismo de crédito para a inclusão financeira e desenvolvimento regional do país. A garantia de repasse mínimo já havia sido aprovada na Câmara dos Deputados, a partir de emendas apresentadas pelo deputado Arnaldo Jardim (SP) e pelos senadores Acir Gurgacz (PR) e Sérgio Petecão (AC).
No Senado, a inclusão foi defendida também pelo relator Marcos Rogério (RO), bem como Izalci Lucas (DF), Jayme Campos (MT) e Zequinha Marinho (PA). Todos os parlamentares integram a Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop).
Marcos Rogério ressaltou que as cooperativas estão presentes na maioria dos munícipios brasileiros e até mesmo em pequenos distritos. “Elas estão perto de quem precisa de crédito, perto das pessoas, têm uma capilaridade importante que, certamente, ampliará as ações de financiamento no Norte do país”. Para Zequinha Marinho, “as cooperativas têm toda uma liberdade e são muito eficientes nas operações de crédito, o que torna a medida importante e necessária”. Izalci Lucas declarou que “as cooperativas têm um papel fundamental no país”.
Jayme Campos, por sua vez, defendeu a descentralização e apresentou exemplos do que já ocorre atualmente no seu estado, Mato Grosso. “Para se ter uma noção, das 141 cidades, em 60% delas quem está lá e faz a diferença é o Sicredi e o Sicoob. Isso é muito importante porque facilita o financiamento da agricultura familiar, o atendimento das pessoas que têm dificuldade até para se locomover. Alguns municípios estão localizados no Sertão, região quase inóspita, com dificuldade de estrada, de escoamento da produção e distantes 400 quilômetros de uma agência do Banco do Brasil. Mas as cooperativas estão presentes”.
O texto aprovado também prevê mudanças em relação ao del credere, comissão cobrada pelos bancos para assumirem riscos de crédito, nas operações com os fundos constitucionais. Com a alteração, esse percentual (atualmente de 6%) ficará menor quanto maior for o faturamento da empresa que desenvolver o projeto financiado. Na prática, melhora as condições nas operações contratadas pelos agentes repassadores, inclusive as cooperativas de crédito.
Belo Horizonte (21/9/21) – O ex-ministro Alysson Paolinelli, responsável pela revolução que possibilitou o cultivo nas áreas de cerrado e é o indicado ao Nobel da Paz deste ano, concedeu uma entrevista ao Sistema Ocemg e falou sobre cooperativismo, agricultura ao longo dos anos e a possibilidade de receber a premiação.
Mineiro de Bambuí, Paolinelli é graduado engenheiro agrônomo pela Universidade Federal de Lavras (UFLA), foi Secretário de Agricultura de Minas Gerais e Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, no governo de Ernesto Geisel, quando modernizou a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e promoveu a ocupação econômica do cerrado brasileiro.
A agricultura tropical do Brasil e do mundo contou com sua contribuição para se tornar forte e viável. Qual foi sua motivação e como se deu a estruturação deste processo?
Durante muitos anos, a agricultura foi abastecida pela região temperada. Isso foi preocupação de alguns estadistas, como Thomas Malthus, que, no início do século passado, observou que a curva de crescimento da população era uma equação geométrica e a curva de oferta de alimentos era uma equação aritmética e que elas iriam se cruzar em algum momento, fazendo com que a população corresse riscos em termos de alimentação.
O mundo estava crescendo mais do que a possibilidade de oferta. E não havia tecnologia e conhecimento para cultivo nas regiões tropicais. Este era o cenário e tivemos que tomar a decisão de criar conhecimento próprio. Escolhemos o cerrado por ser uma terra que já foi relativamente fértil, mas o fogo, as chuvas torrenciais, o pisoteio de animais silvestres e domésticos foram o degradando.
A Embrapa estava recém-criada, a partir do exemplo de Minas, onde eu tinha criado o Pipaemg, que se transformou na Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig). Porém, após fundada, a Embrapa foi abandonada e quando fui indicado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, ela passou a ter uma nova governança com autonomia administrativa e financeira.
Na época, foram feitos convênios com universidades, instituições estaduais de pesquisa e iniciativa privada, com isso, tivemos um boom integrado, usando toda a capacidade de inteligência disponível no Brasil. Autorizamos a Embrapa a contratar mil profissionais, abrimos concurso e tivemos uma decepção, porque só apareceram 52 jovens com pós-graduação. Então, criamos uma bolsa, classificamos os 950 que faltavam e possibilitamos que fossem para os melhores centros de ciência do mundo.
Ao mesmo tempo, por meio de convênios com os institutos de pesquisa estaduais, mandamos 462 pesquisadores para estes treinamentos e demos 100 bolsas nas universidades. Em pouco tempo, esse pessoal foi treinado, fortaleceu o grupo e o Brasil passou a ter a melhor instituição de pesquisas da região tropical mundial. Foi um esforço sem precedentes. Conseguiram, em tempo recorde, conquistar a fertilidade do cerrado. Essa foi a grande revolução feita no Brasil na década de 1970 até os dias atuais, embora, hoje, a falta de recursos para a Embrapa seja preocupante.
Como avalia a agricultura brasileira nos tempos atuais? Quais são os principais desafios do setor para se manter competitivo, produzindo com qualidade e quantidade para dentro e para fora do país?
O Brasil passa, infelizmente, por uma situação triste fora do setor agrícola. No agro, nos tornamos os mais competentes, competitivos, ganhamos a concorrência e produzimos os melhores alimentos disponíveis, mais baratos e com constância de oferta. E o Brasil produz ao longo dos 12 meses, fazendo três a quatro lavouras ao mesmo tempo.
Com isso, nos tornamos o maior exportador de alimentos do mundo. É o que está salvando a economia brasileira, mas, por outro lado, estamos preocupados porque não podemos parar e nem perder essa capacidade produtiva. É preciso criar um movimento para mostrar que a pesquisa é a forma de manter o desenvolvimento competitivo.
Agora, principalmente, depois da pandemia, o mundo sabe que precisa de alimentos mais saudáveis e nutritivos. Espero que a juventude que vem, viu nosso exemplo e sabe que o caminho do trabalho, da tecnologia, dê prosseguimento.
Como as cooperativas contribuem para a produção no campo? Onde elas podem crescer para seguir dando suporte para os produtores rurais?
Devem continuar fazendo o que elas fazem e ampliar ainda mais sua atuação. O cooperativismo é a forma de você dar mais distribuição e oportunidades, mais competência ao pequeno. Ele unido e organizado tem muito mais vantagens do que sozinho.
O senhor poderá ser o primeiro brasileiro a ser reconhecido com o Nobel da Paz. Qual é a importância de representar o setor agro e a produção de alimentos em uma das principais premiações do mundo?
Para o Brasil será muito importante. Será o resultado da Revolução Verde, que criou a primeira agricultura tropical do mundo e que vai garantir a segurança alimentar daqui por diante. Acho que o Brasil merece esse reconhecimento. Quando meus companheiros resolveram me colocar como candidato, mostrei a eles as dificuldades, mas fiquei muito honrado, porque, de fato, o país precisa ter um arauto para dizer: nós fizemos uma tarefa que vai mudar o mundo.
(Fonte: Sistema Ocemg)
Brasília (21/9/21) – Vem aí a oitava edição da Semana Nacional de Educação Financeira (ENEF). O evento é realizado pelo Fórum Brasileiro de Educação Financeira e Banco Central, em parceria com instituições como o Sistema OCB e as cooperativas de crédito. O evento vai ocorrer entre os dias 8 e 14 de novembro, com o tema Planejamento, Poupança e Crédito consciente: O PLA-POU-CRÉ e a sua saúde financeira.
Desde quando começou, a Semana ENEF conta com a participação maciça das cooperativas de crédito. Para se ter uma ideia, no ano passado, foram realizadas 2.667 ações e 611 campanhas, ao longo do evento, em 856 municípios, beneficiando um público de mais de 107 milhões de brasileiros. E a prova de que as cooperativas estão comprometidas com a saúde financeira das pessoas é que 86% de todas as iniciativas foram realizadas pelas coops de crédito (2.290 ações e 545 campanhas). Além disso, elas foram responsáveis por 53% do público alcançado.
COOPERATIVISMO
O Sistema OCB estimula a participação das cooperativas, realizando iniciativas que mostram que lidar com dinheiro não é tarefa tão complicada assim. E quem nos explica a importância da contribuição do cooperativismo nesse processo de educação financeira do brasileiro é a superintendente do Sistema OCB, Tânia Zanella.
“Considerando a capilaridade das nossas cooperativas de crédito, pois estamos em praticamente todos os municípios, temos o dever de contribuir com a sociedade. Por isso, palestras e cursos sobre o valor do dinheiro, como lidar com ele, onde e como investir e, ainda, como planejar a vida financeira são grandes exemplos de como as coops fazem seu dever de casa”, comenta, reforçando: “é por isso que as estimulamos a fazerem parte desse grande evento, realizando ações locais, com grande repercussão na vida e no modo de agir das pessoas”, comenta Tânia.
Além disso, a superintendente do Sistema OCB também destacou que as cooperativas de crédito estão atuando em prol da Agenda BC#, um pacote de medidas do Banco Central para a democratização financeira no país, o que passa, necessariamente pela educação e inclusão financeira.
Brasília (20/9/20) – Lançado na última terça-feira (14/9), durante a programação da Semana Inovacoop, o curso Cooperativismo de Plataforma já pode ser acessado na maior plataforma de formação profissional do cooperativismo brasileiro – a Capacitacoop. O curso que acaba de ser disponibilizado é gratuito e pode ser feito por todos os interessados em transformar a realidade de sua cooperativa de origem, utilizando, para isso, tudo o que já é uma tendência ao redor do mundo.
Aqui no Brasil o cooperativismo de plataforma ainda engatinha, por isso, o Sistema OCB decidiu estimular o fortalecimento desse modelo, por meio de um curso totalmente voltado ao que há de mais moderno, vantajoso e possível para a realidade do nosso país.
O curso será ministrado pelo professor e diretor da Escoop, Mario de Conto e a ideia é preparar as cooperativas para atuarem com mais força e resultados nesse mundo dos aplicativos e plataformas.
Segundo o professor, o objetivo é apresentar a economia de plataforma, as profundas transformações que ela vem acarretando e propor – por meio do cooperativismo de plataforma – um modelo em que a propriedade e a gestão da plataforma é de seus usuários. “Faremos isso por meio da apresentação de conceitos e, também, de práticas mapeadas em diversos países. Queremos, ao final, apresentar ferramentas que auxiliem as coops já constituídas e grupos interessados a estabelecer plataformas estruturadas sob os princípios do cooperativismo”, explica Mário de Conto.
Para isso, o curso está estruturado em quatro módulos:
Módulo 1: Capitalismo de Plataforma: Aborda as transformações do capitalismo, o surgimento da economia de plataforma e seus aspectos (criação de valor e efeitos de rede) e, também, como essa estratégia pode ser incorporada pelas coops. Apresenta, ainda, a tática das plataformas, provocando a reflexão a respeito das estratégias que podem ser adotadas. Utilizam-se exemplos de empresas brasileiras que utilizam a estratégia de plataformização.
Módulo 2: Cooperativismo de Plataforma: Contextualiza o cooperativismo de plataforma. Apresenta conceituação e classificações. Aborda a Legislação brasileira no que diz respeito às formas de financiamento, governança digital, escala e cooperativa multistakeholder.
Módulo 3: Cases de cooperativas de plataformas: Apresentação de cases de Cooperativas de Plataforma e sua contextualização segundo o Direito brasileiro, apontado desafios e oportunidades. Cases: Stocksy, Mensakas, Coopcycle, UpandGo e Fairbnb.
Módulo Extra: Geração de Modelo de Negócios: Aborda as possibilidades de elaboração de modelo de negócios considerando a natureza e os princípios das organizações cooperativas e as características dos negócios de plataforma. Apresenta a ferramenta de geração de modelo de negócios customizada para proposição de cooperativas de plataforma.
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O que é: clique aqui.
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Entrevista com Mário De Conto sobre cooperativismo de plataforma: acesse por aqui.
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Brasília (21/9/21) – O maior evento de cooperativismo totalmente voltado para mulheres, o Encontro Nacional das Mulheres Cooperativistas (ENMCOOP), começou nesta terça-feira (21), reunindo representantes de todas as regiões do país. O evento é realizado pelo Grupo Conecta e conta com o apoio de cooperativas e, também, do Sistema OCB. O presidente Márcio Lopes de Freitas participou da abertura.
Segundo ele, as mulheres que já exercem tão bem as funções dentro da cooperativa, nos mais variados níveis, têm na figura da ministra Tereza Cristina e na superintendente do Sistema OCB, Tânia Zanella, duas grandes fontes de inspiração pela trajetória de ambas de ambas, bem como pelos resultados de uma atuação focada, comprometida e humana.
E por falar em Tereza Cristina, durante a abertura do encontro, a ministra falou sobre A importância da consolidação da imagem do agro brasileiro para o mundo. Já, Tânia Zanella, participa do painel Como as coops vêm desenvolvendo o empreendedorismo feminino, ao lado de cooperadas contam como a questão de gênero tem sido trabalhada nas suas cooperativas.
Além disso, temas como o cenário político e econômico para o agronegócio brasileiro pós-pandemia, mercado financeiro e commodities estão na programação do evento, que segue até amanhã e vai tratar também sobre a gestão 5.0, alta performance no campo, as contribuições dos jovens ao agro do presente e do futuro, sucessão familiar, empreendedorismo e agricultura digital.
Entre os nomes conhecidos de lideranças do setor agro que participam do evento estão o da presidente da Bayer, Malu Nachreiner, da presidente da Sociedade Rural Brasileira, Teka Vendramini, da especialista em sucessão familiar, Mariely Biff, e da palestrante, Dani Amaral, que inspira pessoas e empresas a saírem mais fortes das dificuldades, também farão parte da programação.
A programação contará ainda com uma palestra motivacional de Oscar Schmidt, ex-jogador de basquete e ídolo nacional. E após grande sucesso na edição de 2020 ao falar sobre A mulher sábia edifica sua família, sua propriedade e seus negócios e, atendendo a pedido das produtoras, o padre Fábio de Melo retorna para uma das palestras mais esperadas: Transformando sua Mente.
SOBRE O EVENTO
O ENMCOOP 2021 é realizado de forma totalmente virtual e mais informações estão disponíveis no site www.gpoconecta.com.br/enmcoop. Podem participar do evento mulheres e homens que atuam nos diversos segmentos do agro, como em fazendas, cooperativas, indústrias, órgãos de pesquisa, dentre outros.
No ano passado, o Encontro Nacional das Mulheres Cooperativistas (ENMCOOP) registrou mais de 170 mil visualizações nas palestras e nos painéis virtuais durante os dois dias de evento. Foram mais de 20 mil participantes de mais de 10 países. (Com informações da organização do evento)
Brasília (16/9/21) – Transformação digital e novos canais para o cooperativismo agropecuário. Este foi o tema do debate realizado pelo Sistema OCB, no terceiro dia da Semana Inovacoop, e que contou com a participação do professor Marcos Fava Neves, o doutor agro, o professor do Departamento de Mercadologia da FGV/EAESP, Leandro Angotti Guissoni, e o diretor da Natura, Murillo Boccia.
Durante a abertura do debate, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, destacou que o papel da OCB é atuar para que as cooperativas tenham a “condição de surfar as ondas do mundo globalizado, cheio de mudanças e transformações, fazendo isso com a competência de quem lida com pessoas. E as cooperativas são formadas não só por armazéns, cofres ou grãos... no nosso de negócios, elo que nos mantém firmes é a confiança. E é isso que nos diferencia dos demais modelos, sobretudo no atual momento da humanidade”.
Fava Neves, por sua vez, disse que são impressionantes os impactos do digital no agro. “São muitas oportunidades, desde contratos assinados por computador, até a presença de voz nas mídias sociais. É um universo muito grande. E essa influência, segundo ele, pode ser listada em 10 setores, pelo menos. São elas: Segurança, conhecimento, ambiental, transparência, social, comunicação, financeiro, inovação, eficiência e comércio”.
Já Leandro Guissoni fez questão de destacar o entendimento sobre o que é disrupção digital e como ela afeta múltiplos setores dentro e fora do agro. Discorreu, também, sobre a relevância de se compreender como responder a esse processo na perspectiva da cooperativa.
Para Murillo Boccia, diretor da Natura, o digital liga pessoas, empresas e coisas de forma mais rápida, barata, imersiva, gerando e usando dados e, por fim, criando novos modelos de negócios e serviços. “E, graças a esse processo, vamos conviver com um nível de exigência cada vez maior por parte dos consumidores, por isso, precisamos estar preparados.
ASSISTA
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Brasília (15/9/21) – A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) liberou o sistema para recebimento dos projetos para o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), nesta segunda-feira, 13/9, para a modalidade Compra com Doação Simultânea (CDS). Com isso, cooperativas, associações de organizações de agricultores familiares, podem enviar as propostas de participação para contarem com os benefícios do programa.
Os projetos serão classificados pela Conab de acordo com os critérios definidos pelo grupo gestor, formado pelos ministérios da Agricultura (Mapa), da Economia (ME), da Educação (MEC) e pelo Ministério da Cidadania (MC), e que adotou novos critérios de ranqueamento para o PAA-CDS (clique aqui para conhecer), por conta do modelo societário voltado aos negócios. A ideia é dar prioridade às cooperativas nesses projetos, atendendo pleito da OCB.
QUANDO E COMO
As propostas deverão ser enviadas à Conab até o dia 13 de outubro, data prevista para o fechamento do sistema. Basta clicar aqui e mandar a sua proposta.
Brasília (14/9/21) – Em muitos países, o cooperativismo de plataforma já é uma realidade. E, aqui no Brasil, começa a dar os primeiros e sólidos passos para ganhar o mercado. Como estratégia para isso, o Sistema OCB lançou, nesta terça-feira (14/9), um curso totalmente voltado ao tema. A aula magna foi ministrada pelo doutor em Direito, Mário de Conto, professor, pesquisador e diretor geral da Escoop, como parte da programação do segundo dia da Semana Inovacoop.
O objetivo é preparar as cooperativas para atuarem com mais força e resultados nesse mundo dos aplicativos e plataformas. Por isso, o curso está estruturado em quatro módulos. Vale destacar que os módulos 1, 2 e 3 estarão no InovaCoop a partir de 20/9 e poderão ser acessados de acordo a disponibilidade de cada aluno. Já o modulo extra será um encontro on-line (síncrono) a partir da segunda quinzena de outubro, para aqueles que tiverem feito os três módulos anteriores.
Numa entrevista concedida ao Inovacoop, Mário De Conto explica como esse modelo funciona e o porquê de as coops aproveitarem essa oportunidade. “Nesse modelo, uma empresa primeiro projeta um produto ou serviço, a partir disso o produto é fabricado e colocado à venda ou um sistema é implementado para fornecer o serviço e, finalmente, um cliente adquire o produto ou serviço. Essa lógica linear é profundamente alterada no modelo de plataforma: nesse modelo, diferentes tipos de usuários - alguns deles produtores, alguns deles consumidores e alguns deles, pessoas que podem desempenhar ambas as funções em vários momentos – interagem uns com os outros usando os recursos fornecidos pela plataforma. As cooperativas certamente podem utilizar-se desse modelo de negócio com um aspecto muito importante: Na cooperativa, a propriedade e a gestão da plataforma são de seus próprios associados. E essa é a grande diferença que o cooperativismo pode fazer na economia de plataforma.”
PROGRAMA
Módulo 1: Capitalismo de Plataforma: Aborda as transformações do capitalismo, o surgimento da economia de plataforma e seus aspectos (criação de valor e efeitos de rede) e, também, como essa estratégia pode ser incorporada pelas coops. Apresenta, ainda, a tática das plataformas, provocando a reflexão a respeito das estratégias que podem ser adotadas. Utilizam-se exemplos de empresas brasileiras que utilizam a estratégia de plataformização.
Módulo 2: Cooperativismo de Plataforma: Contextualiza o cooperativismo de plataforma. Apresenta conceituação e classificações. Aborda a Legislação brasileira no que diz respeito às formas de financiamento, governança digital, escala e cooperativa multistakeholder.
Módulo 3: Cases de cooperativas de plataformas: Apresentação de cases de Cooperativas de Plataforma e sua contextualização segundo o Direito brasileiro, apontado desafios e oportunidades. Cases: Stocksy, Mensakas, Coopcycle, UpandGo e Fairbnb.
Módulo Extra: Geração de Modelo de Negócios: Aborda as possibilidades de elaboração de modelo de negócios considerando a natureza e os princípios das organizações cooperativas e as características dos negócios de plataforma. Apresenta a ferramenta de geração de modelo de negócios customizada para proposição de cooperativas de plataforma.
SEMANA INOVACOOP
Começou ontem e vai até sexta-feira (17/9) com conteúdos exclusivos que prometem agregar muito valor ao dia a dia das cooperativas do país. Além de palestras, workshops e apresentação de cases, o evento também contará com lançamentos de produtos e serviços. Para saber mais detalhes acesse o site da Semana InovaCoop: https://semanainova.coop.br.
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Entrevista com Mário De Conto sobre cooperativismo de plataforma: acesse por aqui.
Brasília (14/9/21) – Quando o assunto é exportação, o Brasil tem uma tarefa muito importante: melhorar a percepção de mercados internacionais estratégicos em relação à cadeia do agronegócio brasileiro. E foi com esse objetivo que a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) lançou, nesta terça-feira (14/9), o segundo ciclodo Programa de Imagem e Acesso a Mercados do Agronegócio Brasileiro (PAM Agro) 2021-2023.
A cerimônia contou com a participação do Secretário-Executivo do Ministério da Agricultura, Marcos Montes, do ministro das Relações Exteriores, Carlos Fraga, do diretor de Negócios da Apex-Brasil, Lucas Fiuza, e de representantes do setor agropecuário, como é o caso da superintendente do Sistema OCB, Tânia Zanella, entidade parceira do programa.
O PAM AGRO é o resultado da parceria entre Apex-Brasil e o setor privado, contando com o suporte do Ministério das Relações Exteriores (MRE) e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). E o foco, nesse segundo ciclo do programa, é conduzir um esforço concentrado e coordenado de comunicação que destaque a sustentabilidade, a segurança e a tecnologia embarcadas nos nossos produtos.
Para o período 2021-2023, o programa promoverá iniciativas que contribuam para o posicionamento de imagem do agronegócio brasileiro na Europa, norteadas por uma estratégia de comunicação e pelo objetivo de sensibilizar a opinião pública internacional, buscando impactar positivamente as frentes de defesa de interesses e o desempenho das exportações do setor, com especial atenção para o processo de ratificação do acordo Mercosul-União Europeia.
COOPERATIVISMO
A OCB e a Apex-Brasil têm um acordo, desde o ano passado, com o objetivo de promover oportunidades de negócios internacionais para as cooperativas brasileiras. De acordo com a superintendente do Sistema OCB, Tânia Zanella, “por acreditar que as nossas cooperativas ainda têm muito a contribuir com o país, nesse viés exportador, a OCB aceitou o convite da Agência. Nossa intenção é contribuir ao máximo com a melhoria da imagem do Brasil lá fora para ampliar o comércio exterior de todo o setor agropecuário brasileiro”, destacou a superintendente.
PARCERIA
Além da OCB, neste ciclo, o programa conta com o engajamento de 14 das principais instituições representantes do setor privado:
· Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG);
· Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (ABIA);
· Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (ABIEC);
· Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (ABIOVE);
· Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA);
· Associação Brasileira dos Produtores Exportadores de Frutas e Derivados (ABRAFRUTAS);
· Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (ABRAPA);
· Associação dos Produtores de Biocombustíveis do Brasil (APROBIO);
· Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA);
· Associação Nacional dos Exportadores de Sucos Cítricos (CitrusBR);
· Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA);
· CropLife Brasil (CROPLIFE);
· União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA).
SOBRE O PAM AGRO
O projeto foi criado em 2017, em uma iniciativa inédita entre a Apex-Brasil e o setor privado, cuja participação foi fundamental para a representatividade e legitimidade das ações e já teve um ciclo de ações realizadas. O novo ciclo, ao qual a OCB aderiu, vai de 2021 a 2023. O prazo de execução do novo ciclo é de 24 meses, e incluirá geração e gestão de conteúdo customizado para os diversos públicos-alvo do programa, identificados por meio de mapeamento e pesquisa, além de eventos e ações de relacionamento.