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Reportagem do Valor Econômico apresenta o modelo desenvolvido pela Coamo como o mais provável a ser considerado pelo MAPA
Brasília (21/7) – O novo modelo para subsidiar parte do custo dos produtores rurais brasileiros com a contratação do seguro rural, atualmente em estudo no âmbito do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), estará baseado no sistema de negociação coletiva adotado pela Cooperativa Mista Agropecuária de Campo Mourão (Coamo). A notícia foi veiculada na edição desta terça-feira do jornal Valor Econômico.
O Sistema OCB e o Sistema Ocepar têm acompanhado o assunto desde o início, participando de reuniões técnicas e contribuindo com o repasse de informações e dados.
Segundo a reportagem, o plano do governo prevê a implementação do modelo em nível nacional no prazo de até três anos, a partir do mês de agosto, por meio de entidades sindicais que não têm governança de grandes empresas. Ou seja, nesse novo modelo, federações de agricultura, associações do agronegócio e, também, cooperativas teriam participação efetiva na representação dos interesses de seus associados, atuando na negociação de melhores condições das apólices, com foco na ampliação dos níveis de cobertura e redução da precificação do prêmio ao seguro rural.
De acordo com o Valor Econômico, que teve acesso ao projeto-piloto que o Ministério da Agricultura pretende implantar, o montante inicial para subsidiar o seguro de plantações de soja é de R$ 30 milhões. O jornal afirma que o MAPA ofertará 12 editais, cada um de R$ 2,5 milhões em recursos para subvenção, que serão disputados pelas federações, entidades sindicais e cooperativas mediante a apresentação de listas com informações de produtores. Se der resultado, a intenção é alocar mais verbas para outras culturas. Não se sabe se, no futuro, esse modelo passará a absorver 100% do orçamento das subvenções.
Essas listas de potenciais beneficiados, que passarão pelo crivo do próprio ministério, serão submetidas a critérios como quantidade de produtores, soma da área plantada a ser amparada, histórico da produtividade de cada agricultor nos últimos cinco anos e variação dessa produtividade.
A expectativa do MAPA é de que cada lista contenha no mínimo mil beneficiários (empresas ou produtores) ou uma área total de 100 mil hectares. Quem atingir as maiores pontuações se habilita para receber a subvenção. Os pesos de cada critério precisam ser definidos pelo ministério, que está analisando a viabilidade jurídica da proposta.
Os objetivos da nova sistemática são três: que produtores se juntem para barganhar preços; que as seguradoras possam fazer cálculos de risco mais precisos; e que a oferta de seguro rural aumente. Hoje, sete seguradoras atuam nesse segmento no Brasil.
COMO É HOJE – O clima é o principal fator de risco para a produção rural. Ao contratar uma apólice de seguro rural o produtor pode minimizar suas perdas ao recuperar o capital investido na sua lavoura. O Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR) oferece ao agricultor a oportunidade de segurar sua produção com custo reduzido, por meio de auxílio financeiro do governo federal.
A subvenção econômica concedida pelo Ministério da Agricultura pode ser pleiteada por qualquer pessoa física ou jurídica que cultive ou produza espécies contempladas pelo Programa e permite, ainda, a complementação dos valores por subvenções concedidas por estados e municípios.
Para contratar o seguro rural, o produtor deve procurar uma seguradora habilitada, pelo Ministério da Agricultura, no Programa de Subvenção. Caso o produtor já tenha cobertura do Proagro ou do Proagro Mais para uma lavoura, o mesmo não será beneficiado pelo PSR na mesma área.
CASO COAMO – Sem burocracia, atendendo à realidade de cada cooperado, a Credicoamo é atualmente a maior referência quando se trata de Seguro Agrícola e Proagro, uma vez que trabalha com o produtor cooperado, desde o planejamento e financiamento dos recursos para o custeio. Conta com a cooperativa agropecuária Coamo que dá suporte as suas operações, assistindo tecnicamente seu associado. Além disso, por possuir uma base histórica acurada consegue viabilizar ao seu cooperado uma precificação de prêmio justa e com adequada cobertura.
Por meio de parcerias com seguradoras credenciadas, a Credicoamo disponibiliza três modalidades de seguro agrícola: a primeira é comum às demais seguradoras do mercado e utiliza como referência de produtividade para as indenizações, um percentual da produtividade média de cada município apurada pelo IBGE.
As outras duas modalidades são exclusivas da Credicoamo e o diferencial em relação ao mercado é por serem mais adequadas à realidade do associado: o seguro produtividade e o seguro receita. O seguro produtividade toma por base a média histórica do próprio produtor, o que representa uma média maior que os padrões do IBGE. A opção baseia-se na média de produtividade que o cooperado entrega na Coamo.
Já o seguro receita, é uma novidade que a Credicoamo trouxe seguindo os moldes dos Estados Unidos, e é a única cooperativa do país que conta com esse produto. O seguro receita cobre a perda de receita provocada pela combinação da produção colhida e o preço médio de comercialização com base em Chicago. (Com informações do Valor Econômico)
Varre-Sai (21/7) – O governador do estado do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, o secretário estadual de Agricultura, Christino Áureo, e o prefeito de Varre-Sai, Everardo Ferreira, inauguraram na cidade, no dia 16/7, a unidade de beneficiamento de café da Cooperativa do Norte Fluminense (Coopercanol). A cerimônia contou com representantes do setor cafeeiro de todo o estado e ainda vários prefeitos da região. O diretor da OCB/RJ, Vinícius Mesquita, também acompanhou o evento.
O café da região, que antes ia para os estados de Minas e Espírito Santo, a partir de agora, com o equipamento, adquirido com recursos de R$ 1,7 milhão do BNDES, repassados pelo Banco do Brasil por meio da estratégia de Desenvolvimento Rural Sustentável (DRS), será selecionado e classificado no próprio estado para a exportação.
O secretário estadual de Agricultura, Christino Áureo, destacou os recursos aplicados pelo governo do estado na região, na ordem de R$ 73 milhões. Já o prefeito de Varre-Sai, Everardo Ferreira, lembrou a luta para a implantação da cooperativa. O governador Pezão se colocou à disposição dos produtores e ainda anunciou que em breve vai implantar o Programa Asfalto na Roça para atender às localidades de difícil acesso no estado.
De acordo com o presidente da Coopercanol, Márcio Vargas, a cooperativa vai ajudar ainda na comercialização do café dos produtores, na aglomeração dos lotes, organização do comércio e preparação do café no processo de beneficiamento, organizando a cadeia de café e ainda a comercialização de insumos.
O diretor da OCB/RJ, Vinícius Mesquita, destacou que a unidade é um grande presente não apenas para a Coopercanol, mas também para todo o estado do Rio de Janeiro.
Produção em Varre-Sai – O maior produtor de café do estado, o município de Varre-Sai produz anualmente 90 mil sacas de café, com 940 produtores e área cultivada de 4.760 hectares. O que representa 30% do café produzido no estado, movimentando R$ 31 milhões e 500 mil reais por ano na economia local.
Hoje, cerca de 40% da produção de café do município é de café bebida (melhor qualidade) e é destinada à exportação. A previsão é de que com a nova unidade de beneficiamento de café, haja um aumento em mais de 20% na produção de grãos de melhor qualidade. [Fonte: Prefeitura de Varre-Sai (RJ)]
Brasília (20/7) – O presidente do Sistema Ocesc, Marcos Antonio Zordan, acaba de divulgar um artigo, abordando a necessidade da relação entre o Poder Legislativo e o movimento cooperativista. Segundo ele, tanto no âmbito nacional quanto no regional, são inúmeras as demandas do setor que precisam do empenho dos integrantes das Frentes Parlamentares do Cooperativismo. Para ele, dentre as demandas nacionais, as mais urgentes são: o Projeto de Lei Complementar (PLP 271, de 2005), que define o adequado tratamento ao ato cooperativo, e a nova Lei Geral das Cooperativas (PL 519, de 2015). Leia o material na íntegra.
Cooperativas e Legislativo: uma relação necessária
MARCOS ANTÔNIO ZORDAN
Presidente da Organização das Cooperativas do Estado de SC (OCESC)
As cooperativas são sociedades de pessoas e não de capitais. Elas não querem privilégios, mas um ambiente institucional de apoio, pois, apoiar as cooperativas significa estimular o trabalho, a produção e a oferta de bens e serviços e a geração de emprego. Por isso, as cooperativas primam por um relacionamento respeitoso e independente com o Poder Legislativo nas três esferas de governo, especialmente onde funcionam as frentes parlamentares do cooperativismo (Frencoop).
Em Santa Catarina inicia-se um novo, produtivo e respeitoso relacionamento entre o Poder Legislativo estadual e o cooperativismo catarinense em favor das classes trabalhadoras do campo e da cidade.
As cooperativistas esperam do governo catarinense o encaminhamento à Assembleia Legislativa do projeto de lei que estabelecerá a política estadual de estímulo ao cooperativismo desde agosto de 2005. Uma lei estadual do cooperativismo é necessária para fortalecer o setor que, aqui, cumpre extraordinário papel social e econômico: as 253 cooperativas catarinenses reúnem 1.755.858 famílias associadas e mantêm 52.157 empregos diretos.
Faturam mais de R$ 23,3 bilhões de reais por ano e representam 11% do PIB catarinense. As cooperativas pertencem aos ramos agropecuário, consumo, crédito, educacional, especial, habitacional, infraestrutura, mineral, produção, saúde, trabalho e transporte.
É grande a pauta de reivindicações. No plano estadual, o governo encaminhou, em 2013, um projeto legislando sobre a matéria, mas, acabou retirando, a pedido da OCESC, para evitar que o conteúdo fosse desfigurado por uma série de emendas equivocadas apresentadas nas comissões técnicas. Agora, a Frencoop/SC retoma as articulações com um elevado nível de compreensão sobre a importância do setor.
No plano nacional é vital avançar na tramitação do Projeto de Lei Complementar (PLP 271, de 2005), que define o adequado tratamento ao ato cooperativo, e a nova Lei Geral das Cooperativas (PL 519, de 2015). O PLP 271 tramita em caráter de urgência no plenário da Câmara dos Deputados e pode catapultar o cooperativismo a um novo patamar no Brasil.
Por outro lado, tramita há mais de dez anos no legislativo federal o projeto da nova Lei Geral das Cooperativas, já aprovada pelo Senado Federal, mas que falta passar pela Câmara dos Deputados.
A Frencoop representa uma parceria essencial das entidades de representação do setor (OCB e OCESC) nas negociações com o Congresso Nacional ou com a Assembleia Legislativa, permitindo a valorização do cooperativismo como uma das principais alternativas de inclusão produtiva e de transformação de vida das pessoas. Por isso é essencial a definição de uma agenda institucional comum.
O objetivo é ampliar a articulação e a influência do Cooperativismo no Legislativo, aumentando com isso a força do movimento cooperativista como gerador de oportunidades para milhões de brasileiros e sensibilizando autoridades dos três poderes para a importância de se garantir um ambiente jurídico e econômico favorável ao desenvolvimento do setor. Não se trata de busca de privilégios, mas de reconhecimento a quem constrói o Brasil.
Campo Grande (20/7) – Considerada uma das maiores feiras de difusão de tecnologias voltadas para a agricultura e pecuária do país, a próxima edição do Showtec já tem data marcada. O evento será realizado de 20 a 22 de janeiro de 2016, em Maracaju, mantendo sua tradição no segmento rural. Realizada todos os anos pela Fundação MS, a feira continuará com as apresentações e demonstrações de tecnologias, inovações, lançamentos e resultados de pesquisas.
Em sua última edição, o Showtec atingiu recorde de público, recebendo 15 mil pessoas, que visitaram os 130 estandes, com mais de 500 tecnologias agropecuárias. Segundo o diretor executivo da Fundação MS, Alex Melotto, a expectativa para o próximo evento é de receber 18 mil visitantes. “Estamos unindo forças para levar aos produtores tecnologias de ponta, que favoreçam a produtividade e a sustentabilidade da agricultura e pecuária do nosso estado, mostrando nosso potencial, inclusive, para outras regiões”, salienta.
A feira será realizada no mesmo espaço utilizado no início deste ano. As empresas que queiram participar, já podem entrar em contato com a Fundação MS. Além das tecnologias que serão apresentadas, o Showtec proporcionará a aproximação comercial entre produtores e empresas do agronegócio, visando a geração de parcerias de negócios.
O evento é realizado pela Fundação MS em parceria com o Sistema Famasul, Sistema OCB/MS e Aprosoja/MS e conta com a participação de outras entidades e instituições de pesquisa. Mais informações podem ser encontradas pelo telefone (67) 3454-2631, ou pelo site www.portalshowtec.com.br. (Fonte: Assimp Sistema OCB/MS)
Manaus (20/7) - “Governança Cooperativa – do Papel a Prática”. Este é o tema da Ação de Capacitação OCB/DGRV que será realizada entre os próximos dias 24 e 25, no auditório do Sicoob Uniam, localizado em Manaus (AM). O evento é uma realização do Sistema OCB/AM em parceria com a Confederação Nacional das Cooperativas de Crédito Alemã (DGRV) e é direcionado a presidentes, integrantes dos Conselhos de Administração e Fiscal, além de executivos das cooperativas do Ramo Crédito.
A capacitação será ministrada pelo instrutor Silvio Giusti, especialista em cooperativas de crédito, com mais de 20 anos de experiência em cooperativismo, participou amplamente de debates pertinentes ao tema, como o caso do Projeto Governança Cooperativa do BC, da construção da LC 130/09, da Resolução CMN 3.859/10 e outros relacionados. (Fonte: Assimp Sistema OCB/AM)
O desempenho das cooperativas foi – mais uma vez – destaque no anuário “Melhores & Maiores: as 1000 maiores empresas do Brasil”, divulgada pela revista Exame. A publicação especial ranqueia os destaques de vários segmentos da economia, segundo seus resultados. O sistema cooperativista foi contemplado em quatro ramos de atividade econômica: Agropecuário, Crédito, Saúde, Consumo e Transporte, comprovando ser, o modelo cooperativista, uma alternativa econômica, viável e sustentável. O periódico listou dezenas de cooperativas, entre as empresas que tiveram o melhor desempenho em 2014.
São elas, as cooperativas, de Norte a Sul do país, as grandes responsáveis por gerar renda e emprego a milhões de brasileiros que, organizados em empreendimentos cooperativos, trabalham conjuntamente para ganhar mais força, competitividade e espaço no mercado. Na região Sul, por exemplo, onde a prática cooperativista é mais antiga do país, as cooperativas que reúnem milhares de produtores familiares são referência na produção de alimentos.
Em outras partes do Brasil, como nas regiões Norte e Nordeste, o movimento cooperativista tem mobilizado um número cada vez maior de pessoas e conta ainda com um espaço potencial para expandir suas ações, inserindo os cooperados tanto econômica quanto socialmente.
“O cooperativismo é assim, um modelo de negócios naturalmente democrático, no qual todos têm papeis importantes, e o sucesso da gestão está justamente nisso: os associados são donos do negócio, tendo todos eles direito a voto, à voz ativa. Para impulsionar ainda mais o movimento e, logicamente, o cooperado que faz dele um mecanismo alternativo visando maximizar a sua renda, é também fundamental investir na profissionalização da gestão”, comenta Márcio Lopes de Freitas, presidente do Sistema OCB.
NÚMEROS – Segundo dados da OCB, 6.827 cooperativas estão registradas em seu banco de dados, com referência a 2013. Juntas, elas congregam mais de 11 milhões de associados e geram 340 mil empregos diretos. Em todo país, cerca de 44 milhões de pessoas estão ligadas ao movimento cooperativista. Em relação aos dados mundiais, os últimos números da Aliança Cooperativa Internacional apontam para 1 bilhão de pessoas ligadas ao cooperativismo, direta ou indiretamente, e 100 milhões empregos gerados por cooperativas e seus processos.
PUBLICAÇÃO – Criado há 41 anos pela Editora Abril, o anuário tornou-se o mais amplo e confiável retrato do ambiente empresarial brasileiro. O levantamento está fundamentado no balanço do exercício 2014 e em base de dados oficiais.
As empresas ranqueadas foram avaliadas conforme critérios de excelência empresarial, desenvolvidos pelo ranking Melhores&Maiores: uma ponderação de resultados obtidos em crescimento das vendas, lucro, patrimônio, rentabilidade, capital circulante líquido, liquidez geral, endividamento, riqueza criada, número de empregados, riqueza criada por empregado, controle acionário e EBITDA, abreviatura da expressão inglesa que significa lucro antes de descontar os juros, os impostos sobre o lucro, a depreciação e a amortização.
Brasil Cooperativo
Brasília (16/7) – O governo federal, por meio da Eletrobras, iniciou nesta semana, a liberação dos recursos atrasados da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) às cooperativas permissionárias (distribuidoras de energia). O pagamento se refere aos meses novembro e dezembro do ano passado. O Sistema OCB e a Frente Parlamentar, em parceria com diversas entidades do setor, têm atuado desde 2013, no âmbito tanto do Executivo quanto do Legislativo, com o intuito de assegurar o repasse – em dia – da CDE às cooperativas de eletrificação rural.
Os repasses estão ocorrendo conforme são contabilizadas as entradas de recursos no Fundo da CDE, sob controle da Eletrobras. Existem cooperativas que receberam na integralidade os recursos devidos. Já foram liberados aproximadamente R$ 10 milhões referentes aos passivos de 2014. Esses valores foram atualizados com as próprias cooperativas durante reunião realizada hoje, em Porto Alegre (RS). A expectativa é de que nos próximos dias sejam realizados novos pagamentos, o que depende da movimentação financeira no Fundo da CDE.
DÍVIDA – Segundo dados do Sistema OCB, o valor devido, às 38 cooperativas do Ramo Infraestrutura já totaliza, até o começo da semana, R$ 60 milhões. Para o movimento cooperativista, a falta desse repasse confere alto risco às operações de manutenção e à adimplência da cadeia de fornecimento de energia ao usuário final, comprometendo a segurança energética e aumentando, assim, as chances de apagões em 400 mil unidades consumidoras, que somam mais de três milhões de pessoas em 100 municípios brasileiros.
DÉBITO – Visando estender os pagamentos da CDE a todas as cooperativas, inclusive àquelas com pendências financeiras no setor elétrico, o Sistema OCB, em negociação com a Aneel e Eletrobras, construiu um procedimento para a liberação: as cooperativas em débito com o fornecedor de energia, deve protocolar um documento na Eletrobras declarando que repassa à autarquia os valores devidos no setor elétrico, de modo a permitir que sejam depositados na conta da credora. Feito isso, a credora informará a Aneel sobre a quitação, fato que habilita as cooperativas a recebam o restante dos recursos da CDE.
Vale lembrar que, em relação à receita corrente dos diversos agentes do setor elétrico, o recurso da CDE tem impacto maior para as cooperativas, que desde 1941 levam energia elétrica principalmente aos pequenos agricultores, atendendo áreas que não são cobertas por grandes concessionárias. Ressalta-se que este suprimento se dá com qualidade, conforme o desempenho dessas cooperativas no Índice Aneel de Satisfação do Consumidor (IASC), onde é comprovada a excelência do trabalho prestado pelas cooperativas.
Rio de Janeiro (16/7) – Está em curso no Estado do Rio de Janeiro a primeira turma do Aprendiz Cooperativo. Devido aos bons resultados alcançados, o Sistema OCB/RJ aumentará o número de cooperativas que recebem o projeto – hoje, somente a Unimed Leste Fluminense o realiza. Em virtude disso, a instituição capacitou no dia 10 de julho novos instrutores que trabalharão em novas turmas que serão implementadas no território fluminense.
Projeto idealizado pelo Sescoop Nacional e implementado no Rio de Janeiro pelo Sescoop/RJ, o Aprendiz Cooperativo foi criado com o intuito de oferecer aos jovens uma formação cidadã pautada nos valores cooperativistas, possibilitando o desenvolvimento integral e sua inserção no mercado de trabalho.
Durante a capacitação foram abordadas a Lei da Aprendizagem - que determina que todas as empresas de médio e grande porte contratem um número de aprendizes equivalente a um mínimo de 5% e máximo de 15% do seu quadro de funcionários cujas funções demandem formação profissional -, o Aprendiz Cooperativo e a metodologia de trabalho utilizada no projeto, que foca, também, os benefícios que o cooperativismo proporciona à sociedade.
Presente à abertura da capacitação, o presidente do Sistema OCB/RJ, Marcos Diaz, afirmou que a ampliação do Aprendiz Cooperativo é algo que está próximo de acontecer. Para isso, a instituição trabalha na ampliação do quadro de instrutores. “Os resultados alcançados pela primeira turma têm sido satisfatórios e, por isso, ampliaremos o projeto. Queremos renovar a nossa base de cooperados. Para isso, programas como o Aprendiz são fundamentais para acontecer”, disse.
Para a representante do ramo Educacional, Adelina Salles, o papel do instrutor é fundamental para o ganho de conhecimento dos aprendizes. “Este trabalho de capacitação foi importante, pois seremos os responsáveis por ingressar diversos jovens ao mercado de trabalho. Portanto, ao passar todas as questões básicas do projeto, como sua metodologia, por exemplo, estamos formando instrutores mais bem preparados a essa importante iniciativa”, comentou.
Também participaram do encontro o vice-presidente do Sistema OCB/RJ, Jorge Meneses, e as integrantes do setor de Formação Profissional do Sescoop/RJ, Ana Lúcia e Mariana Castor. (Fonte: Assimp Sistema OCB/RJ)
Cuiabá (16/7) – O Sistema OCB/MT realiza nos dias 18 e 19 de agosto, em sua sede em Cuiabá, o Fórum dos Ramos, envolvendo os Ramos Transporte, Trabalho, Saúde e Educacional. O Fórum tem por objetivo reforçar as relações entre os ramos e discutir os problemas e desafios atuais enfrentados pelos setores referente as mudanças ocorridas nas regras de tributação do INSS para os associados das cooperativas e também orientar os participantes em relação aos procedimentos corretos para efetuar a retenção e o recolhimento da contribuição.
Na programação serão tratados assuntos como a inconstitucionalidade da contribuição ao INSS a cargo do tomador dos serviços; o ato declaratório interpretativo nº 05, de 26/05/2015; o ato declaratório executivo nº 14, de 05/06/2015; a recuperação dos valores pagos pelos tomadores dos serviços; a negociação com clientes para o repasse do aumento das contribuições; e esclarecimento de dúvidas.
O Fórum dos Ramos é voltado para os gerentes, contadores, técnicos e auxiliares das cooperativas dos ramos envolvidos, que não terão nenhum custo para participar. As vagas são limitadas e as inscrições abertas.
Os interessados poderão fazer o download do conteúdo programático e ficha de inscrição (clique aqui) e enviá-la até o dia 10/8 para o e-mail:
O Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob) prevê liberar R$ 6,8 bilhões em crédito rural para seus cooperados produtores rurais. Os recursos são oriundos do Plano Agrícola e Pecuário (PAP) para a safra 2015/2016, do Governo Federal. Desse montante, cerca de R$ 6,2 bilhões serão destinados para operações de custeio, investimento e comercialização, atendendo os beneficiários do Pronamp, do Pronaf e os demais produtores. Os outros R$ 600 milhões serão contratados com recursos do BNDES e do FCO.
“Na safra 2014/2015 o Sicoob liberou R$ 5,9 bilhões, o que representa um crescimento de 25#$-$#em relação ao ciclo anterior”, destaca o gerente de Agronegócios do Sicoob, Raphael Silva de Santana. “O Sicoob trabalha com todos os recursos disponíveis do crédito rural, desde os obrigatórios, o Funcafé, CPRF, além do FCO e as linhas do BNDES”. A estimativa é que 40#$-$#dos recursos do crédito nesta safra serão direcionados aos pequenos e médios produtores rurais”, completa.
Os estados com maior demanda de liberações de crédito rural no período de junho de 2014 até maio deste ano foram São Paulo, Santa Catarina e Minas Gerais, com 1,71 bilhão, R$ 861 milhões e R$ 814 milhões, respectivamente.
Assimp Sicoob
Brasília (15/7) – O Sistema OCB participou hoje de audiência pública da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Regional (CAPADR) da Câmara, que tratou sobre os resultados socioeconômicos e da gestão dos fundos constitucionais. A audiência pública, requerida pelos deputados Irajá Abreu (TO) e Beto Faro (PA), também contou com a participação de representantes da Sudam e dos bancos oficiais de caráter regional.
Durante o encontro, o coordenador do Ramo Crédito da Gerência Técnica e Econômica da OCB, Thiago Abrantes, destacou a importância do cooperativismo brasileiro para a inclusão financeira e desenvolvimento econômico social do País, bem como defendeu a maior participação do cooperativismo brasileiro na operacionalização dos fundos constitucionais.
“Apesar de o cenário normativo incentivar o repasse dos recursos do FCO, do FNE e do FNO para as instituições financeiras operadoras, a partir da devida análise do seu risco e, por decorrência, de seus limites operacionais, o montante acessado pelos bancos cooperativos e pelas confederações de cooperativas de crédito tem sido bastante inferior aos valores demandados por estes”, destacou Thiago.
O representante do Sistema OCB também informou aos parlamentares presentes que hoje o repasse dos recursos às instituições operadoras dos fundos constitucionais, dentre as quais estão os bancos cooperativos e as confederações de cooperativas de crédito, estão sendo realizados sem programação prévia e abaixo do que é demanda por estas.
“Hoje não existe nenhuma previsão legal ou infralegal que preveja essa programação. Na prática, o que tem acontecido é que temos trabalhado no escuro. Como não há garantias de repasse, não temos condições de atuar efetivamente na divulgação destas linhas de crédito, sob risco de prejudicar nossa imagem e credibilidade junto aos nossos cooperados, caso não tenham acesso aos recursos”, ressaltou.
Por fim, o representante da OCB colocou o cooperativismo como importante instrumento para a ampliação da capilaridade das políticas de desenvolvimento regional, dada a sua alta representatividade nos municípios brasileiros e a sua grande relação com a base.
“O que pedimos aqui é que seja fixado em lei uma obrigatoriedade de repasse, bem como uma programação prévia, para que as cooperativas possam levar estes recursos até a ponta para o cooperado, que é o produtor rural, o micro e pequeno empreendedor. O que queremos é ser mais um instrumento para a ampliação da capilaridade desses recursos de desenvolvimento regional”, finalizou.
Material apresenta dados relevantes sobre o movimento cooperativista brasileiro, com foco no Paraná, e traz um olhar sobre o futuro das cooperativas
Brasília (15/7) – Ampliar o conhecimento da sociedade sobre o universo cooperativo. Foi com esta intenção que o Núcleo de Agronegócio da Gazeta do Povo, um dos principais veículos de comunicação da região Sul, acaba de divulgar uma revista especial destinada exclusivamente ao cooperativismo. “O faturamento das cooperativas e o orçamento público são complementares na movimentação da economia. O sistema se apresenta não só como alternativa, mas como suporte econômico e social”, afirma Giovani Ferreira, responsável pela publicação (clique aqui para ler).
A revista traz um artigo assinado pelo presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, discorrendo sobre o futuro do cooperativismo brasileiro. Para ele, pensar em futuro significa planejar, antever cenários, considerar forças e riscos, visualizando as oportunidades oferecidas.
“Certamente, esses passos nos ajudarão a colher os frutos de um bom trabalho, feito de sol a sol, um dia após o outro. E, como cooperativistas convictos que somos, temos tudo que é necessário para vencer o desafio de concretizar a visão que estabelecemos para 2025 – tornar o cooperativismo reconhecido por suas particularidades e benefícios, em especial por sua competitividade, integridade e capacidade de promover a felicidade dos cooperados. Então, mãos à obra!”, declara Márcio Freitas.
O leitor encontrará uma série de dados nacionais e um Raio X sobre o movimento cooperativista paranaense, na qual também se destacam informações sobre estrutura fundiária e a ligação com a história das colônias de imigrantes que fizeram do estado uma das referências no Brasil.
Ainda sobre o Paraná, há uma entrevista feita com o presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, que informa sobre metas e estratégias do movimento cooperativista paranaense para dobrar seu faturamento em uma década. “Cerca de 50% dos produtos recebidos pelas cooperativas passam por algum processo de transformação. A Ocepar tem estimulado para que isso possa ser feito na cooperativa ou de forma integrada (...). Costumo dizer, figurativamente, que precisamos ‘sofisticar’ nossos produtos”, comenta Koslovski.
“Procuramos traduzir um pouco desse universo cooperativo, um mundo que provavelmente o leitor não tenha percebido, mas que está no seu dia a dia, dentre de sua casa e em seu cotidiano”, conclui Giovani Ferreira.
Intercooperação, educação cooperativista e competitividade são estratégias apontadas por diretor do Grupo Mondragom
Brasília (15/7) – Este será o século do conhecimento e do cooperativismo. A afirmação é do diretor de Difusão Cooperativa do Grupo Mondragon, Mikel Lezamiz, que, durante visita à Casa do Cooperativismo Goiano, concedeu entrevista à revista Goiás Cooperativo, produzida pelo Sistema OCB. Segundo ele, as cooperativas precisam ampliar sua capacidade competitiva e utilizar melhor a intercooperação, assim, com a utilização destes dois mecanismos, as cooperativas só têm a crescer. Confira o material.
O Grupo Mondragon é uma referência mundial de cooperativismo, completo nesse modelo de negócio. Vocês estão presentes em vários países e têm conhecimento da realidade global. Como o senhor avalia a situação atual do cooperativismo no mundo?
Mikel Lezamiz – Atualmente, o cooperativismo está melhorando muito, na imagem e funcionamento. Este século será o século do cooperativismo, da cooperação, do conhecimento. Quem tem o conhecimento? Eu, você, as pessoas. E, portanto, os trabalhadores terão o poder neste século. O capital é só um recurso, um meio para melhorar a sociedade.
Há 100, 200 anos, as cooperativas de trabalho não funcionavam, porque a maior parte das pessoas era analfabeta. Agora, existem poucas analfabetas. Os jovens têm muita formação, cultura e viagens. O conhecimento está muito desenvolvido e, com isso, todas as pessoas podem tomar decisões nas empresas. O cooperativismo tem muito futuro neste século.
Estão surgindo cada vez mais, em cada país, leis para fomentar cooperativas em geral e, mais ainda de trabalho. Porque o cooperativismo gera uma riqueza mais equitativa, mais solidária e gera uma sociedade mais correta. Acho que nós – eu, você, a OCB, Mondragon – estamos dentro do caminho do futuro.
O sistema em que o capital tinha mais poder do que os trabalhadores foi um esquema do século 19, 20. Mas, nesse século 21, o capital tem de ser só um recurso e as pessoas têm de ser a chave e o coração das empresas e da sociedade.
O cooperativismo está crescendo mais rápido que antes?
Mikel Lezamiz – Acho que sim. Há dados, em muitas partes do mundo, de que se estão gerando mais cooperativas e elas promovem mais correção, comprometimento e compartilhamento na sociedade. Acho que a imagem do cooperativismo está melhorando um pouco também no Brasil. Na Europa, isso é fato. O parlamento europeu, no ano de 2013, fez uma resolução e todos os partidos políticos, de direita e de esquerda, aprovaram-na para fomentar e gerar cooperativas. E o parlamento europeu é de direita.
O senhor tem visto uma evolução no cooperativismo brasileiro em relação aos outros países?
Mikel Lezamiz – Temos muitas visitas do Brasil. Percebo que o cooperativismo no Brasil está tendo uma melhor imagem que antes e que está melhorando muito. Constantemente, podemos ler nos meios de comunicação que o cooperativismo está aumentando dentro do PIB e na proporção de cooperativas agrícolas, de crédito, de saúde, bem estendidas em todo o País. As de saúde aqui são ainda melhor que na Europa e que em Mondragon.
Portanto, podemos pensar que, no futuro, ainda estarão melhor que agora. Só falta ter uma maior segurança política, porque, caso os partidos ou a administração pública façam uma lei contra o cooperativismo, isso pode ser prejudicial. Mas acho que a OCB está trabalhando na relação com os governos para manter (o bom cenário). Nós (de Mondragon), por exemplo, não temos vínculo com o governo, mas temos muitas relações com todos os partidos políticos (popular, conservador, socialista, nacionalista).
Temos que estar abertos e ser neutros, porque assim podemos fazer com que os governos entendam o cooperativismo e o apoiem. Acho que os governos veem que o sistema cooperativo é um movimento são, que gera um sistema mais correto, equitativo e solidário e, no futuro, seja de esquerda ou direita, também apoiarão o cooperativismo.
Então, acho que o futuro é positivo, tanto no Brasil como na América do Sul e em todo mundo. Por exemplo, na Ásia, está aumentando muito o número de cooperativas de trabalho. Na Coreia, só existiam cooperativas agrícolas e de crédito. Mas mudaram a lei em 2012 e agora há muitas cooperativas de trabalho. Na China, ainda não é possível gerar cooperativas de trabalho, apenas agrícolas.
Em Cuba, sim, porque mudaram a lei. Então, estamos mudando tudo para que o cooperativismo, em geral, seja um sistema de futuro, que funcione e que mostre que está gerando uma sociedade mais equitativa, mais solidária, mais correta. E, portanto, nenhum partido político irá contra o desenvolvimento. Sabemos que, às vezes, os bancos e empresas de capital não veem com bons olhos o sistema cooperativo.
Mas têm de entender também que é outro sistema, que funciona bem e que pode ser melhor para a nossa sociedade. Acho que também as empresas privadas de capital estão se aproximando cada vez mais de um sistema ético. Há um dado que, nos Estados Unidos, as empresas eticamente mais responsáveis são mais resilientes que as pouco éticas.
Clique aqui para conferir a entrevista na íntegra, publicada na revista Goiás Cooperativo. (Avance até a página 6)
Campo Grande (15/7) – A cooperativa agrícola do estado do Paraná, Coamo, vai instalar um complexo industrial e injetar investimentos avaliados em mais de R$ 500 milhões em Mato Grosso do Sul. A instalação da unidade é fruto de visitas realizadas pelo governador Reinaldo Azambuja (PSDB) a unidade paranaense, para mostrar os atrativos do estado.
A previsão é de que o complexo seja construído entre as cidades de Caarapó e Dourados, abrigando um entreposto para recebimento de mercadoria, uma planta para esmagamento e outra para refinamento de óleo de soja para uso doméstico. A cooperativa possui 115 unidades em 68 municípios nos estados do Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul.
Para o governador Reinaldo Azambuja, a vinda do complexo industrial da Coamo para o estado mostra o empenho e as iniciativas do governo para superar a crise. Em MS, a previsão é que sejam esmagadas cerca de 3 mil toneladas de grãos por hora, mesma capacidade da planta de Campo Mourão, que é atualmente a maior esmagadora de soja da cooperativa.
“Há 90 dias estamos conversando com a diretoria da Coamo, mostrando as potencialidades do setor agrícola. Ficamos contentes com a definição por MS. Mais um importante investimento, dessa vez de R$ 500 mil que vai gerar emprego, renda e agregar valor ao que é produzido aqui. A notícia de que a unidade de esmagamento será instalada em nosso estado mostra mais uma vez que estamos no caminho certo para superar esse momento de crise”, afirma o governador.
O secretário do Meio Ambiente, Jaime Verruck, destacou a importância da parceria e do Proind (Programa Estadual de Apoio à Industrialização) para a atração do investimento. “Em Campo Mourão o governador falou sobre os benefícios do Proind, apresentou a infraestrutura logística e de energia elétrica. Essa parceria com a Coama é de grande importância e está em consonância com o nosso plano de governo pois agrega valor às matérias primas locais”, destaca Verruck.
De acordo com o presidente e fundador da Coamo, José Aroldo Gallassini, a cooperativa recebe um grande volume de soja de Mato Grosso do Sul. “Além da proximidade da soja a região tem boa localização para escoamento. Nossos cooperados sul-mato-grossenses tem porte médio superior aos do Paraná, com propriedades de 600 a 1,5 mil hectares”, frisa Gallassini. (Fonte: Assimp da cooperativa – Sistema OCB/MS)
Manaus (15/7) – O Sistema OCB/AM reuniu na última quinta-feira, 2/7, mais de 200 pessoas no Encontro Estadual do Cooperativista, onde ocorreu a entrega do Mérito Dr. Petrucio Pereira de Magalhães, maior honraria do cooperativismo do Amazonas. O evento ocorreu no salão de festa do Clube do Trabalhador/Sesi e contou com a participação de cooperativistas de vários ramos, do secretário de estado, de parlamentares e de representantes de instituições ligadas ao setor primário amazonense.
O presidente do Sistema OCB/AM, Petrucio Magalhães Júnior, fez a abertura do encontro agradecendo a presença do secretário de Produção Rural do Amazonas e representante do governador José Melo. Também saudou os escolhidos para receber o Mérito Cooperativista 2015: Augusto Feliciano Castilho, o representante da professora Therezinha de Jesus Pinto Fraxe, Falil Fraxes, e o destaque do cooperativismo, Walderizia Carvalho Nascimento Melo.
Petrucio Magalhães falou do crescimento do cooperativismo brasileiro e pediu uma reflexão sobre agendas positivas, pois segundo ele o movimento cooperativista sempre traz propostas de construção de um mundo melhor.
“O DNA do cooperativismo está presente em inúmeros países e, no Brasil, se encontra em todo território brasileiro, reunindo homens e mulheres de idades e culturas diferentes, independente de credo, nacionalidade e condição social. Ai está a riqueza desse movimento que, hoje, envolve cerca de 44 milhões de brasileiros, atuando em 13 ramos econômicos distintos. No Amazonas somos cerca de 20 mil cooperados em 10 diferentes ramos, presentes em 36 municípios, e a cada ano que passa nos tornamos mais fortes e encorajados”, argumentou o presidente.
O Secretário Sidney Leite começou o seu discurso dizendo que o governador José Melo reconhece o cooperativismo como forma de desenvolvimento social e econômico no estado. Ele também afirmou que o governo vai chegar com o crédito nos locais que os bancos não chegam, por meio do micro crédito que está à disposição do produtor rural, onde o cooperativismo atua e está sempre presente gerando emprego, renda e alimentando a população.
Sidney acrescentou que a Sepror tem conversado com o Sistema OCB/AM para que as duas instituições possa caminhar juntas e trabalharem com a perspectiva do fortalecimento do setor produtivo, igualdade social e econômica em busca da qualidade de vida sem qualquer distinção.
“É muito bom estar aqui no meio de trabalhadores de vários ramos, além de produtores rurais que são pessoas que acreditam na força do cooperativismo. Eu não tenho dúvida, se nos unirmos teremos condições de levar mais oportunidades e desenvolvimento para o setor produtivo do nosso Amazonas”, afirmou o secretário.
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João Pessoa (15/7) – Voluntários da Unicred Central Norte/Nordeste entregaram 600 kg de alimentos à Casa da Criança com Câncer, em João Pessoa, nesta quinta-feira (9/7). A doação faz parte das ações da cooperativa referentes à campanha nacional Dia de Cooperar, promovida pela Organização das Cooperativas Brasileiras. Durante a entrega, a central de cooperativas recebeu o certificado “Amigo da Casa”, concedido pela instituição aos seus apoiadores.
Entre as crianças e adolescentes beneficiados pela iniciativa está Luan de Araújo Henrique, de 14 anos, que mora em Patos. Aos 11, ele começou o tratamento no Hospital Napoleão Laureano, em João Pessoa. Após fazer cirurgia, ficou um ano em tratamento na capital e se hospedava na casa.
“A Casa e as doações como essas são fundamentais para pessoas como eu, que não têm família na capital e precisam de ajuda. Os médicos sempre explicavam que a quimioterapia que eu fazia matava as células doentes e também as saudáveis, e que, por isso, era preciso me alimentar bem para que meu organismo recuperasse as células boas. Aqui na casa eu tive essa alimentação”, afirma o menino, que ainda vem João Pessoa a cada dois meses para fazer novos exames.
O médico Gilson Espínola Guedes, que é diretor da Casa da Criança Câncer, parabenizou a iniciativa e falou sobre a importância dos donativos para o funcionamento da entidade. “Essa casa é mantida por esses atos e doações e já funciona assim há 18 anos. Esperamos que esta parceria com a Unicred continue”, afirmou.
O diretor financeiro da Unicred N/NE, Rosandro Montenegro, participou da entrega, juntamente com as colaboradoras da central que foram voluntárias na iniciativa. “A cooperativa já nasce com uma missão social de colaborar com a melhoria da qualidade de vida das pessoas e da comunidade. E entre as ações sociais mais bonitas estão iniciativas como esta que ajudam as crianças com câncer”, destacou. (Fonte: Assimp Sistema OCB/AM)
Porto Alegre (15/7) – O presidente do Sistema Ocergs/RS foi recebido, juntamente com dirigentes de cooperativas habitacionais gaúchas, pelo governador do estado, José Ivo Sartori. Na pauta do encontro, ocorrido no dia 8/7 e intermediado pelo deputado Gilmar Sossella, integrante da Frencoop/RS, esteve a possibilidade de cooperativas habitacionais adquirirem áreas do estado para a construção de moradias habitacionais. O secretário de Desenvolvimento Rural e Cooperativismo, Tarcísio Minetto, também participou da audiência.
O presidente do Sistema Ocergs/RS, Vergilio Perius, estima em 15 mil unidades habitacionais a capacidade de construção via cooperativas habitacionais. “Estaríamos cumprindo com nossa função social e contribuindo para a diminuição do déficit habitacional no Rio Grande do Sul”, disse Perius.
Estudos da Ocergs apontam que a maior dificuldade das cooperativas habitacionais é a aquisição das áreas, o que vem ao encontro de uma necessidade do estado, que possui áreas ociosas ou de utilização deficitária.
Perius apontou cerca de 25 imóveis aptos para serem negociados, em diferentes regiões do Rio Grande do Sul. Por fim, apresentou um parecer do Tribunal de Contas que dispensa o Estado de licitação para a venda de imóveis para cooperativas habitacionais.
O governador Sartori saudou a iniciativa e lembrou que em seu governo, na prefeitura de Caxias do Sul, foram entregues oito mil imóveis em oito anos, de diferentes programas habitacionais.
Como encaminhamento do pleito dos cooperativistas, solicitou que o secretário Minetto tratasse da pauta junto à Procuradoria Geral do Estado para um parecer oficial, bem como acompanhasse a pauta nas secretarias de Administração e Obras Públicas. Dentro de 30 dias deverá chamar um grupo de cooperativistas para dar prosseguimento ao assunto. (Fonte: Assimp Sistema Ocergs)
Pedra Azul (15/7) – No próximo dia 29/8, a Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Trabalhadores da Vale (Cretovale) vai realizar o “3º Projeto Exercitando a Cooperação”. O evento que tem como objetivo promover a educação e integração dos cooperados, visando a fortalecer a parceria Cretovale e cooperado. A programação ocorrerá na cidade de Pedra Azul, onde haverá diversos trabalhos “surpresas” como dinâmicas, jogos cooperativos e atividades ao ar livre.
O evento terá início às 6h30, horário em que os cooperados sairão da Praça dos Namorados com destino ao hotel. A cooperativa vai disponibilizar três ônibus, sendo dois para os cooperados que ainda não participaram do evento e um para aqueles que já participaram, as vagas são limitadas. Após encerramento das atividades, ainda haverá sorteio de brindes e às 17h, retornam à Vitória.
O projeto apoiado pelo Sistema OCB/ES, faz parte das ações do Dia C, sendo a inscrição 1 quilo de alimento não perecível, leite em pó ou fraldas descartáveis (M, G e GG) para doação a Associação Renascer, em Vila Velha. (Fonte: Assimp Sistema OCB/ES)
O deputado estadual Bi Garcia (PSDB) declarou na manhã desta terça-feira 14 de julho, durante pronunciamento na tribuna do plenário na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), que o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, acatou a proposta apresentada pelo parlamentar em auxiliar os catadores de materiais recicláveis da capital amazonense.
O deputado, em uma reunião realizada na noite de segunda-feira (13), apresentou ao chefe do executivo municipal a mesma proposta que utilizava quando era prefeito de Parintins. “Ontem à noite eu tive uma reunião com o prefeito e sugeri a ele que auxiliasse os catadores de materiais recicláveis. A proposta apresentada foi que ele ajudasse por três meses com cestas básicas para contornar essa crise econômica que atinge o país, e que também está atingindo a categoria. Fiz isso quando prefeito de Parintins apoiando estes trabalhadores principalmente no inverno, período difícil para eles realizarem o serviço”, disse.
A orientação do parlamentar veio após um encontro com os catadores e a Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop-AM), comandada pelo presidente Luiz Castro, onde a categoria informou que também está sendo atingida pela crise e atualmente não consegue vender 25#$-$#do material recolhido.
Conforme Bi Garcia, o prefeito vai marcar um novo encontro para assinar o termo de cooperação de auxilio aos catadores.
O presidente do Sistema OCB/Sescoop-AM, Petrucio Magalhães Júnior destacou a sensibilidade do Prefeito de Manaus Artur Neto e a atuação dos deputados membros da Frente Parlamentar do Cooperativismo Estadual (Frencoop-AM) que encaminharam uma demanda justa dos catadores de resíduo sólido num momento de muitas dificuldades para as indústrias de papel e papelão que compram das cooperativas.
Texto: Assessoria da Aleam
Brasília (13/7) – O governo federal publicou hoje o Decreto nº 8.492/2015, que altera a Estrutura Regimental e o Quadro Demonstrativo dos Cargos em Comissão e das Funções de Confiança do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e remaneja cargos em comissão. As mudanças entram em vigor em 14 dias, a contar da data de publicação.
Entre as principais mudanças está a criação da Secretaria de Integração e Mobilidade Social, que terá como um dos seus objetivos promover a sustentabilidade socioprodutiva do médio e pequeno produtor rural e realizar ações nos campos de educação, cidadania, crédito, renda e qualificação rural, articuladas com organizações governamentais e não governamentais.
COOPERATIVISMO – A Secretaria responsável pelo cooperativismo também sofreu mudanças, com a antiga Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo (SDC) passando a se chamar Secretaria do Produtor Rural e Cooperativismo, mas mantendo em sua estrutura o Departamento de Cooperativismo e Associativismo (Denacoop).
Outra mudança importante foi a extinção da Secretaria de Produção e Agroenergia (SPAE), que era responsável pela formulação da política agrícola das produções cafeeira, sucroalcooleira e agroenergética. Suas atribuições devem ser absorvidas pela Secretaria de Política Agrícola, que foi mantida na nova estrutura.
A íntegra do decreto pode ser acessada clicando aqui.
Clique aqui e veja, também, a íntegra do estudo do quadro governamental, elaborado pelo Sistema OCB.