Notícias representação
Brasília (21/8) – A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Kátia Abreu, reuniu-se com representantes do setor produtor da cafeicultura brasileira, na última terça-feira, para debater a liberação de recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé). Além deste tema, também constou da pauta os seguintes: o endividamento do setor, o cenário da cafeicultura no novo organograma da Secretaria de Política Agrícola (SPA) da pasta e o pagamento anual do Brasil à Organização Internacional do Café (OIC).
Participaram da reunião o presidente executivo do CNC, deputado Silas Brasileiro; o presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Marcos Montes; o presidente do Sistema FAEMG, Roberto Simões; o presidente da Federação da Agricultura do Espírito Santo, Júlio Rocha; o presidente da Comissão Nacional do Café da CNA, Breno Mesquita; o representante da Gerência Técnica e Econômica da OCB, Pedro Silveira, além dos secretários André Nassar (Política Agrícola), Décio Coutinho (Defesa Agropecuária), Caio Rocha (Produtor Rural e Cooperativismo), Tatiana Palermo (Relações Internacionais) e Tania Garib (Integração e Mobilidade Social).
LIBERAÇÕES DO FUNCAFÉ — Conforme o Conselho Nacional do Café vem divulgando ao longo das últimas semanas, os agentes financeiros interessados em operar recursos do Funcafé na safra 2015 já assinaram contratos com o Mapa que totalizam R$ 3,1 bilhões do total de R$ 4,1 bilhões disponíveis.
No entanto, a chegada do dinheiro ao produtor depende da demanda por parte das instituições junto ao Ministério e da posterior autorização da Pasta para a liberação, o que tem atrasado o recebimento por parte dos cafeicultores. O secretário André Nassar assumiu o compromisso que o repasse do orçamento do Fundo, dos contratos já assinados, à medida que os agentes demandarem, será liberado a partir desta sexta-feira, dia 21.
ENDIVIDAMENTO — No encontro com o setor, a ministra da Agricultura solicitou informações a respeito da audiência pública para debater a Renegociação das Dívidas dos Produtores Rurais, prevista para 2 de setembro. Os representantes do setor justificam a iniciativa com base nos recentes ciclos de baixa de preços e, em especial, nos seguidos eventos climáticos de seca, que prejudicaram a produtividade, comprometendo fortemente a renda do produtor, o qual vem acumulando passivos financeiros ao longo dos anos sem obter receita suficiente para que sejam sanadas.
Já os representantes do Ministério da Agricultura mostraram ciência sobre a matéria e solicitaram apoio do setor privado presente na reunião para a realização de um levantamento desse endividamento, de maneira que possam ser apurados argumentos suficientes (estratificação de renda, região e estoque de dívidas) para que o Mapa leve, às demais esferas governamentais, propostas que visem à solução e à renegociação dos casos que comprovadamente necessitem de apoio.
CAFÉ NO MAPA — Durante a reunião com a ministra Kátia Abreu, também foi entregue o Manifesto da Cadeia do Café, documento que contém as preocupações do setor produtivo com a nova estrutura do Ministério da Agricultura após a publicação do Decreto nº 8.942, de 13 de julho de 2015, que extinguiu o Departamento do Café e a Secretaria de Produção e Agroenergia da Pasta.
O presidente do CNC externou a grande preocupação do setor com essa mudança, haja vista o histórico das perdas que a cafeicultura sofreu desde a extinção do Instituto Brasileiro do Café (IBC), a migração do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) para o Mapa e, agora, com a extinção do DCAF, o que ocasionou a descentralização das políticas do café para duas coordenações distintas dentro da Secretaria de Política Agrícola.
Além disso, demonstrou-se a necessidade de se ter uma atenção especial em relação ao Funcafé, Fundo essencial para o bom desempenho da cafeicultura no Brasil, e à importância do Conselho Deliberativo da Política do Café (CDPC) e de seus comitês, os quais entendemos como fundamentais para a formação e para a execução da política cafeeira nacional.
Por sua vez, a ministra anotou que a nova estrutura do Mapa integra um trabalho de busca pela agilidade nos processos da pasta, mas evidenciou que o café continuará como prioridade dentro desse organograma. Kátia Abreu também destacou que haverá aperfeiçoamento nas duas coordenações-gerais que abrigam a atividade atualmente e que disponibilizará o número de profissionais necessário para que a cafeicultura permaneça com o mesmo tipo de atenção que detinha na época do DCAF e para que o Funcafé tenha uma operacionalização adequada.
O setor privado da cafeicultura solicitou, ainda, uma maior agilidade no atendimento de demandas para diálogos com as Secretarias do Mapa. A esse respeito, tanto a ministra Kátia Abreu quanto o secretário André Nassar se comprometeram a abertura ao diálogo e a sugestões da produção para, inclusive, debater melhorias a respeito da operacionalização do Funcafé, de maneira que se garanta a perenidade, a preservação e a segurança do Fundo dentro da nova estrutura do Ministério, com ativa participação dos elos da cadeia produtiva.
Por fim, os representantes do Governo Federal também assumiram o compromisso de terem empenho com as agendas e as discussões dos Comitês Diretores e do CDPC, que serão acompanhadas in loco pela ministra e pelo secretário de Política Agrícola.
PAGAMENTO À OIC — Às vésperas da rodada de reuniões da Organização Internacional do Café, que acontecerá entre 28 de setembro e 2 de outubro, em Milão, na Itália, um assunto que gerava certo desconforto era o não pagamento do Brasil à OIC.
A esse respeito e atendendo a uma solicitação do CNC, a ministra esclareceu que deliberou o pagamento, com recursos do próprio Mapa, para a Organização, fato que assegura o direito de voto e decisões do país nas audiências do principal fórum de discussão da cafeicultura mundial, o que volta a ressaltar o protagonismo brasileiro inerente aos títulos de maior produtor e exportador mundial, além de segundo principal consumidor.
Concluímos agradecendo a atenção da ministra e de seus secretários e seguiremos atentos ao adequado tratamento que será dado à cadeia produtiva do café.
Cuiabá (21/8) – Associados da cooperativa francesa Terrena estão organizando uma visita a Mato Grosso para o dia 11 de novembro, com o objetivo de conhecer os modelos da agricultura brasileira e as metas para os próximos 10 anos. A informação é de Christophe Couroussé, diretor de Marketing e comunicação da Terrena, e coordenador da viagem, planejada para 67 associados da Terrena que querem visitar cooperativas de Mato Grosso e conhecer como trabalham.
Terrena é a primeira cooperativa agroalimentar francesa, com 130 anos de existência e a segunda maior cooperativa da França, com movimentação financeira de 5 bilhões de Euros. Possui 22 mil produtores associados, que produzem em 2 milhões de hectares, e empregam 12 mil pessoas.
“A Terrana tem duas particularidades para os padrões europeus, sendo uma a diversidade de atividades que envolvem produção de leite, gado, coelhos, frangos, suínos, ovos, cereais, sementes, legumes, frutas e plantas ornamentais. A segunda é de que toda produção da cooperativa também é transformada, industrializada e comercializada”, detalhou Christophe Couroussé.
No dia 12 de agosto foi realizada uma reunião na sede do Sistema OCB/MT, com dirigente da Aprosoja, Famato e Ampa, para alinhar o planejamento da visita. O presidente Onofre Cezário e Souza Filho, disse “que esse intercâmbio de conhecimento é muito importante para os dois países e contribuiu para o crescimento do cooperativismo mundial”.
Souza Filho, explicou ao grupo francês que Mato Grosso conta com 159 cooperativas, de 11 ramos, com quase 400 mil cooperados, mais de 8 mil empregados e com 46% da população mato-grossense envolvida com o cooperativismo.
O interesse maior dos visitantes franceses é conhecer as cooperativas do segmento agrícola, de carne bovina e frango. O dirigente da Aprosoja, Nelson Picolli, relatou aos franceses que Mato Grosso é o maior produtor de grãos do Brasil, com 9 milhões de hectares de soja, e o maior produtor de gado com 27 milhões de cabeças.
“Mato Grosso pode mais que dobra sua área de produção, só com área degrada de pastagem, além disso, hoje 35% da nossa produção de soja não são transgênicos, que atende principalmente as necessidades do mercado europeu”.
Ficou também acordado entre Mato Grosso e a Terrena, a visita de representantes de cooperativas de Mato Grosso ligadas ao agronegócio à França em 2016, para conhecer todo processo produtivo, de industrialização e comercialização da cooperativa.
“Vamos também buscar uma parceria para o nosso Instituto de Educação Cooperativista, como já fizemos com cooperativas da Espanha, Canadá e Estados Unidos”, comemorou o presidente do Sistema OCB/MT.
“Além de Mato Grosso, vamos visitar São Paulo, Paraná e Rio de Janeiro, esse último a lazer”, anunciou rindo o diretor de Marketing e comunicação da Terrena, Christophe Couroussé. (Fonte: Assimp Sistema OCB/MT)
Fortaleza (21/8) – O Sistema OCB/CE iniciou ontem o trabalho de construção do Planejamento Estratégico 2016. Todo o processo será feito em cinco dias envolvendo cooperativas de cinco ramos. No primeiro dia foram discutidas questões referentes ao Ramo Trabalho. As propostas estão sendo construídas de acordo com as novas orientações do Sistema OCB para a estruturação dos projetos, a partir de agora.
O presidente do Sistema OCB/CE falou da importância de as cooperativas estarem presentes junto a esse processo. “Estamos começando algo inovador no sistema. De agora em diante vamos executar, a partir dos projetos, as demandas das cooperativas. Estamos focados na qualidade da orientação que o sistema pode fornecer às suas cooperativas.”
Além de contribuir para a construção do Projeto Estruturador, a ideia é dar todas as condições técnicas para priorizar estratégias à luz do nosso Plano Sistêmico, elaborando projetos estruturadores que gerem resultados. Durante o restante dos dias que se sucedem serão contemplados ainda os ramos Crédito, Transporte, Saúde e Agropecuário.
“Estamos preparados para construir esses projetos estruturadores junto às cooperativas. Tivemos uma capacitação com o Sistema OCB, onde pudemos exercitar essa nova estrutura. Em seguida foi a vez de exercitarmos internamente entre os colabores para trocarmos experiências de como seria feito. E agora estamos junto com as cooperativas nesse processo”, disse a gerente de Formação Profissional, Ilana Oliveira. (Fonte: Assimp Sistema OCB/CE)
Vitória (20/8) – Buscando desenvolver o fortalecimento da essência cooperativista, a Veneza realizou no dia 7 de agosto, uma palestra sobre o crescimento de uma cooperativa com base em seus princípios e valores. O evento, que ocorreu no auditório do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Nova Venécia, é o primeiro módulo de três, que compõem o projeto “Raízes”, de iniciativa do Sistema OCB/ES.
Na ocasião, o palestrante Welton do Nascimento, ex-assessor técnico do Sistema OCB/ES, falou para colaboradores, cooperados e integrantes do Núcleo Feminino Veneza, sobre o papel social e econômico para o devido funcionamento de uma cooperativa.
“Nosso objetivo é gerar aos participantes conhecimentos e habilidades que permitam enraizar os valores e princípios que diferenciam a instituição cooperativa dos demais modelos empresariais, além de proporcionar melhoria na qualidade dos relacionamentos entre as pessoas, tornando as atividades e relações profissionais mais harmoniosas e alinhadas ao Planejamento Estratégico”, afirmou durante a palestra.
O Projeto tem 48 horas de duração e é divido em três módulos. Outro encontro ocorreu no dia 17 e o último está prevista para o dia 31 deste mês. (Fonte: Assimp Sistema OCB/ES)
Brasília (20/8) – Representantes do Sistema OCB ministraram ontem e hoje um treinamento a 21 profissionais das unidades estaduais de São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo. O evento ocorreu na sede do Sistema OCB/ES, em Vitória, com o objetivo de alinhar conceitos acerca de planejamento das aquisições e contratações, fluxo do processo de compras, construção de notas técnicas e termos de referência e procedimentos específicos de pregão, concorrência e contratações diretas (dispensa e inexigibilidade).
A intenção da Gerência de Licitações e Contratos (Gelic) do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) foi alinhar tais conceitos em todas as regiões do país. O Norte e o Nordeste já passaram pela capacitação.
“Nossa intenção é demonstrar que é possível otimizar os processos e procedimentos de aquisições e contratações, utilizando técnicas de planejamento estratégico, alinhadas com a missão e visão da instituição. Percebemos que há um gap a ser tratado na realização do planejamento das licitações, por isso, traçamos esta estratégia de discutir toda a rotina, no sentido de promover agilidade, segurança e confiabilidade nos processos de aquisições e contratações”, explica o gerente de Licitações e Contratos, Aldo Leite.
A intenção é que o alinhamento ainda seja feito com as regiões Sul e Centro-Oeste em datas a serem definidas entre Gelic e as próprias unidades estaduais interessadas.
Guaíra (20/8) – A Subcomissão de Assuntos Fundiários da Câmara dos Deputados realiza no sábado (22/8), em Guaíra, no oeste do Paraná, o Fórum sobre titulação de terras indígenas e terras em faixa de fronteira. O relator, deputado Sérgio Souza (PR), fez a proposta para a reunião externa. O município foi escolhido pelo parlamentar por estar em faixa de fronteira e já trabalhar na discussão sobre titulação terras indígenas. O superintendente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, participará do debate.
Existem inúmeros processos protocolados por produtores, no Incra, mas o órgão não consegue expedir qualquer título de ratificação. No Paraná são mais de 40 mil processos na Superintendência Regional do Incra, aguardando análise, desde 1999. Dessas solicitações apresentadas, pelo menos 30 mil são de pequenos e médios produtores.
Terras indígenas – No Brasil, a situação de conflitos de terras indígenas hoje segue assim: disputa de aproximadamente 3 milhões de hectares de terras férteis em Mato Grosso do Sul; pretensão de cerca de 3,8 milhões de hectares em Mato Grosso, em função de 25 áreas que estão em estudo pela Funai; pretensão demarcatória no Sul e no extremo sul da Bahia; conflito e invasões de propriedades rurais no Paraná, decorrente da vinda de índios do Paraguai, consequentemente, aumento da violência no campo.
Outros estados – O mesmo problema atinge Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo, Maranhão, Amazonas e outros estados, onde pequenos e médios agricultores estão sendo desalojados. No Rio Grande do Sul foram elaborados pelo menos 28 processos, em 38 municípios, que buscam desapossar 7 mil famílias. (Com informações da assessoria de imprensa do deputado federal Sérgio Souza – Sistema Ocepar)
Belém (20/8) – Aliando os princípios cooperativistas a metodologias criativas e de fácil aprendizagem, o Programa Cooperjovem vem transformando a vida de mais de 115 mil brasileirinhos em 303 escolas em todo o país. No Pará, 305 alunos do 1º ao 5º ano da Cooperativa dos Educadores Autônomos de Castanhal (CEAC) aprendem a cultivar a colaboração entre si.
Com o objetivo de reestruturar o Programa, técnicos do Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras do Estado do Pará (OCB/PA) e do Instituto Sicoob se reuniram com representantes das Secretarias de Educação dos municípios de Barcarena e Curralinho. A intenção é ampliar o programa para outras regiões do Estado.
O Cooperjovem foi adotado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) com o objetivo de fomentar o cooperativismo em parceria com as escolas. O objetivo do Programa se torna realidade a partir da inserção de uma proposta educacional construída a partir dos princípios, valores e da prática da cooperação que embasam a doutrina do cooperativismo.
“O professor recebe uma formação em cooperativismo e material de suporte para trabalhar com o tema cooperação nas diversas disciplinas. Em português, por exemplo, ele pode pegar um texto que fale sobre cooperação para trabalhar qualquer assunto da língua portuguesa Em História, pode falar da história do cooperativismo. O material traz todo o suporte para que o professor transite pelas disciplinas e pelos conteúdos que já tem que ministrar trazendo a questão do cooperativismo”, afirmou a gestora do Instituto Sicoob, Emanoele Soares.
A proposta do Sistema OCB/PA e do Instituto é implantar o Programa nos municípios de Barcarena Castanhal, Curralinho, Santarém e Soure. As regiões são áreas de inauguração de pontos de atendimento da cooperativa. Outros Projetos também serão implantados como o de Consumo Consciente, Educação Financeira e Jovem empreendedor. As secretarias não terão custos. Todo material didático e os processos de capacitação serão de responsabilidade do Instituto Sicoob e do Sistema OCB/PA.
Para o Coordenador Pedagógico de Curralinho, Isaque Rodrigo dos Santos, o cooperativismo é a grande alternativa para a resolução dos problemas do município. Com 32 mil habitantes, o município possui 49 escolas em funcionamento.
“Há um filósofo romano que dizia que educando as crianças, não é preciso punir os adultos. A formação tem que ser na base. A cultura é hábito, vivência. A criança precisa viver essa lógica de partilha, de solidariedade para quando crescer, isso se incorporar naturalmente à sua cultura. Nós vamos implantar o Projeto e pretendemos que todas as escolas venham aderir de entrada, porque é uma grande oportunidade. Vai melhorar a educação do município tanto do ponto de vista do ensino quanto da aprendizagem. O Cooperjovem vai somar na direção em que estamos indo. Vai ser um reforço para a formação das nossas crianças e adolescentes”.
As secretarias receberão o termo de adesão do Programa para avaliação e conhecimento técnico das diretrizes. No dia 18 de Setembro ocorrerá a oficialização do termo. “É uma iniciativa muito importante. A Secretaria de Educação de Barcarena ainda vai discutir alguns pontos, mas tem tudo para fazer adesão. É uma das soluções para a melhoria da sociedade em um contexto geral. Queremos implantar isso no município para colhermos dias melhores lá na frente”, afirmou o Coordenador de Programas e Projetos da Secretaria de Educação de Barcarena, Astrogildo Martins.
“Entendemos que é preciso formar uma comunidade com a cultura da cooperação. Presenciamos um individualismo muito grande com a lógica do capitalista. A sociedade não consegue se coordenar e ter forças para resolver os problemas porque falta cooperação. Mudar a cultura do adulto é muito difícil. Entendemos que trabalhar com isso desde a infância e juventude vai nos proporcionar a médio e longo prazo a colheita dos frutos de se ter uma comunidade com a cultura da cooperação, que entende que é importante trabalhar em conjunto para alcançar resultados positivos para todos”, completa o Presidente do Sistema OCB/PA, Ernandes Raiol.
Instituto Sicoob – Fundado em 2004, o Instituto Sicoob é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) mantida com recursos das cooperativas associadas ao Sicoob Central Unicoob. Criado em 2004 por iniciativa do Sicoob Metropolitano, nasceu sob a égide do 7º princípio do cooperativismo que proclama a importância da preocupação com a comunidade.
Em 2009, o Instituto passou a atuar em todo o estado do Paraná por meio de ações conjuntas e integradas com as Cooperativas do Sistema Sicoob. Também é signatário do Pacto Global da ONU, comprometendo-se a colaborar com os 10 princípios referentes aos direitos humanos, direitos do trabalho, proteção ambiental e combate à corrupção.
Além do Cooperjovem, o Instituto Sicoob desenvolve diversas ações de responsabilidade social e ambiental, com foco na educação, onde se destacam as cooperativas mirins, o programa Jovem Empreender, o projeto de Educação Financeira e o Concurso Cultural Cooperativista. (Fonte: Assimp Sistema OCB/PA)
Kátia Abreu reuniu entidades nacionais, como o Sistema OCB, e estaduais e pediu que continuem cobrando eficiência do Ministério da Agricultura
Brasília (19/8) – A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Kátia Abreu, e seus secretários apresentaram hoje o balanço dos seis primeiros meses de trabalho à frente da pasta. O evento ocorreu na sede da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, em Brasília, e contou com a participação de parlamentares, federações da agricultura dos estados e entidades do setor, dentre elas o Sistema OCB, representado pelo superintendente Renato Nobile e pela gerente geral da OCB, Tânia Zanella.
Kátia Abreu pediu que as entidades representativas do agronegócio continuem a apresentar suas demandas ao MAPA. Afirmou que o ministério está aberto para receber todos os produtores e que trabalha em tempo integral na busca de soluções. “Minha dedicação é exclusiva e integral ao Ministério”, disse. “As demandas de vocês são preciosíssimas para ajudar o ministério a encontrar e resolver aquele detalhe que incomoda a vida do produtor”, acrescentou.
O secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, Décio Coutinho, destacou o lançamento do Plano de Defesa Agropecuária, que prevê um novo modelo de gestão para garantir eficiência e agilidade nos serviços. Segundo ele, o país espera obter até maio de 2016 o reconhecimento internacional de país 100% livre de febre aftosa.
Kátia Abreu reiterou que apenas três estados ainda não erradicaram a doença: Amazonas, Roraima e Amapá. “Não é má vontade dos governadores nem eles estão sendo relapsos. Precisam de apoio do governo federal”, enfatizou a ministra.
Coutinho ainda destacou o trabalho realizado para certificar novos estados como zonas livres de peste suína clássica, controlar a mosca das frutas e reforçar a vigilância sanitária das fronteiras.
COOPERATIVISMO – A aproximação do MAPA com o cooperativismo também foi destacada. O Ministério fez questão de destacar que disseminar a cultura do cooperativismo, sobretudo na região do Matopiba (compreendida pelos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia) é uma das estratégias que visam o estímulo ao crescimento da atividade rural sustentável no local.
A intenção da criação oficial do Matopiba é promover a assistência técnica e extensão rural nas cadeias mais dinâmicas, proporcionar a ascensão social da classe média rural, garantir o acesso à formação e à capacitação profissional e promover o acesso ao crédito.
ABERTURA DE MERCADOS – Dentre os destaques da divulgação do relatório está a abertura de mercados consumidores no exterior para a carne brasileira: 13, no total. Para este semestre a notícia também é animadora, pois o MAPA tem negociado com uma série de outros países. A exportação de produtos lácteos também deverão receber maior atenção do Ministério ao longo dos próximos meses.
PEQUENO PRODUTOR – O Mapa, acrescentou a ministra, facilitou e reduziu a burocracia para o pequeno agricultor vender seus produtos industrializados a outros estados. Em maio, a pasta descentralizou os serviços de inspeção federal e facilitou a industrialização de produtos da agricultura familiar, tornando a fiscalização sanitária mais eficiente.
Kátia Abreu ainda apresentou aos empresários do agronegócio o projeto do Suagro, sistema único que vai englobar os produtores atendidos pelo programa de ampliação da classe média rural. Por meio de assistência técnica, qualificação profissional e correções de mercado, mais produtores serão inseridos na prosperidade do agronegócio brasileiro, 400 mil agricultores das classes D e E migrarão para a classe C até 2018.
Por fim, destacou que, em parceria com a Embrapa, o Mapa criará uma Aliança Nacional para Inovação Agropecuária no Brasil. “Vamos colocar toda a inteligência do agronegócio, instituições de pesquisa e ensino público e privado dentro dessa aliança. Atualmente, temos R$ 3 bilhões de orçamento em pesquisa na Embrapa. Isso é muito pouco. Precisamos dobrar e, posteriormente, triplicar este montante”, afirmou a ministra. (Com informações do MAPA)
Brasília (19/8) – A Aliança Cooperativa Internacional (ACI) comemora hoje 120 anos de fundação. Organismo internacional não governamental formado por 272 federações e confederações de cooperativas de 94 países, a ACI é o principal órgão de representação do cooperativismo no mundo. Estima-se que sua representatividade chegue a um bilhão de pessoas em todo o planeta. A Aliança trabalha para que o cooperativismo seja reconhecido pela comunidade internacional, governos e sociedades, como o método mais eficaz de promover o desenvolvimento econômico e social.
A tomada de decisão na ACI é feita por meio do Conselho de Diretores. Este colegiado é formado por 15 integrantes eleitos em assembleia, além dos representantes dos escritórios regionais da ACI e dos órgãos setoriais. Atualmente o Conselho é formado por representantes da Argentina, Brasil, Bulgária, Itália, Coreia do Sul, Rússia, Austrália, Estados Unidos, Canadá, França, Japão, Cingapura, Suécia, Índia e Finlândia.
A presidência da ACI é atualmente exercida por Pauline Green, indicada pela confederação de cooperativas do Reino Unido. Em novembro, a assembleia geral da ACI, que será realizada na Turquia, elegerá um novo presidente da organização.
A ACI e seus órgãos setoriais
Como parte da estrutura da ACI, existem os órgãos setoriais. Estes escritórios são divididos por segmento de atuação dos ramos.
CICOPA – A Organização Internacional das Cooperativas Artesanais, Industriais e de Serviços (Cicopa) é o braço da ACI voltado às cooperativas dos ramos Trabalho, Produção, Educacional, Mineral e Turismo e Lazer. Estes órgãos têm ligação direta com as cooperativas e possuem escritórios regionais nos quatro continentes.
ICAO – A Organização Internacional das Cooperativas Agropecuárias, é responsável pelo relacionamento da ACI com as cooperativas agropecuárias em todo mundo e tem sede em Seul, na Coreia do Sul. As cooperativas de pescadores possuem um braço dedicado da ACI, a Organização Internacional das Cooperativas de Pescadores – ICFO.
ICMF – A Federação Internacional de Cooperativas e Mutuais Financeiras é o organismo setorial da ACI voltado para as cooperativas de seguros e o ICBA – Associação Internacional das Cooperativas Bancárias, trata das cooperativas de crédito em todo o mundo.
IHCO – As cooperativas do Ramo Saúde estão sob a responsabilidade do IHCO – Organização Internacional das Cooperativas de Saúde, braço da ACI para o seguimento.
ICA HOUSING – As cooperativas do Ramo Habitacional, fortemente presente na Europa, são acompanhadas pela Organização Internacional das Cooperativas Habitacionais - ICA Housing.
CCW - Já o Ramo Consumo é de responsabilidade da Rede Mundial de Cooperativas de Consumo – CCW.
ESCRITÓRIOS REGIONAIS – A ACI está presente em todos os continentes através de seus escritórios regionais. No continente americano, a ACI-Américas é responsável pela lida direta com as confederações de 22 países no continente. Já o escritório da Cooperatives Europe, cuja sede está em Bruxelas, é o responsável pelo contato com os membros europeus. Está em Nova Déli, na Índia, o escritório responsável pelo acompanhamento dos membros na Ásia e Oceania. Por fim, o escritório da ACI em Nairóbi, no Quênia, é o responsável pelo continente africano.
PARCERIAS – Ao longo de sua história, a ACI tem se empenhado em parcerias com governos e organizações internacionais para a promoção do cooperativismo em todo mundo. Resultado deste esforço foi a criação do Dia Internacional das Cooperativas, em 1995, pela ONU. O reconhecimento das Nações Unidas foi conseguido durante a presidência sueca de Lars Marcus.
Em 2002, a Organização Internacional do Trabalho, após longo trabalho do movimento cooperativista, promulgou a Resolução 193, que distingue as cooperativas na criação de vínculos de trabalho sustentáveis.
Em 2009, a Assembleia Internacional Geral das Nações Unidas aprovou uma solicitação do governo da Mongólia para criar o Ano Internacional das Cooperativas. Fruto da interlocução da ACI com a confederação mongol de cooperativas, a ONU instaurou o ano de 2012 como o dedicado ao cooperativismo.
São Paulo (19/8) – A Unimed do Brasil – que representa o maior sistema cooperativista de trabalho médico do mundo e a maior rede de assistência médica do Brasil – promoverá a sua 10ª edição do Congresso de Auditoria em Saúde, em parceria com a Unimed Natal. Com o tema “Nivelando as singularidades”, o evento começa amanhã e termina no sábado. A programação ocorre em Natal (RN).
O encontro, que reunirá médicos, enfermeiros, dirigentes e profissionais auditores em saúde, tem como objetivo promover a atualização profissional, conhecimento técnico científico, discutir conceitos inovadores e contribuir para o desenvolvimento das singulares que compõem o Sistema Unimed.
“Sem dúvida esse será um momento muito enriquecedor, pois promoveremos a atualização desses profissionais, discutiremos conceitos inovadores no Sistema de Saúde e possibilitaremos que as Unimeds tenham ainda mais acesso às tecnologias de ponta”, afirma presidente da Unimed do Brasil, Eudes de Freitas Aquino.
Estarão presentes no evento o diretor de Integração Cooperativista e Mercado da Unimed do Brasil, Valdmário Rodrigues Júnior; os gestores de Regulação em Saúde da Unimed do Brasil, Karla Regina Dias de Oliveira e Francisco José de Freitas Lima. Os coordenadores do Comitê Técnico Nacional de Produtos Médicos da Unimed (CTNPM), Luiz Otávio Fernandes de Andrade e Andrea Bergamini, mediarão uma mesa sobre órteses, próteses e materiais especiais (OPME).
Para o presidente da Unimed Natal, Antonio Francisco de Araújo, o evento será uma excelente oportunidade para debater as novidades do setor. “É uma grande satisfação recebermos um evento dessa importância. Teremos momentos únicos para debatermos conceitos inovadores para nosso sistema de saúde. Natal e a nossa Unimed estarão de braços abertos para receber todos os participantes”, destacou.
Participarão ainda representantes do setor, como a desembargadora do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais, Vanessa Verdolim Hudson Andrade, que levará informações sobre judicialização na saúde suplementar; e João Boaventura Branco de Matos, da Agência Nacional de Saúde Suplementar, que falará sobre a Qualificação de Operadoras.
A programação completa do evento está disponível aqui.
Sobre a Unimed - O Sistema Unimed nasceu com a fundação da Unimed Santos (SP), em 1967, e hoje é composto por 351 cooperativas médicas, que prestam assistência para aproximadamente 20 milhões de beneficiários em todo País. Clientes Unimed contam com quase 110 mil médicos ativos, 113 hospitais gerais, 2831 hospitais credenciados e 13 hospitais-dia, além de 210 pronto-atendimentos, 93 laboratórios, ambulâncias e hospitais credenciados para garantir qualidade na assistência médica, hospitalar e de diagnóstico complementar.
Sobre a Unimed Natal - Está presente na vida de mais de 130 mil beneficiários, que desfrutam da maior e mais completa rede de assistência médica do Rio Grande do Norte. Com 38 anos de atuação, conta com um corpo dedicado de cooperados e uma ampla rede credenciada formada por hospitais, laboratórios e clínicas, além de uma complexa estrutura de serviços próprios.
O Hospital Unimed Natal é o único do estado a possuir a Acreditação Hospitalar Nível II, credenciada pela Organização Nacional de Acreditação (ONA). Dispõe de três Centros Médicos, que juntos oferecem 17 especialidades médicas, sendo um deles dedicado exclusivamente ao atendimento pediátrico.
Dispõe de uma farmácia exclusiva e laboratórios próprios, um centro de imagem equipado com o que há de mais avançado na medicina de diagnóstico por imagem, além de uma unidade de fisioterapia e reabilitação e centrais de atendimento ao cliente. (Fonte: Assimp Unimed do Brasil)
Cuiabá (19/8) – Comunicadores das cooperativas que fazem parte do Sistema OCB/MT, participam no dia 14 de setembro, em Cuiabá, do VII Encontro de Comunicadores de Mato Grosso. A proposta é promover a integração dos profissionais que atuam na área de comunicação das cooperativas através de um plano de ação que possibilite a troca de informações e ampla divulgação nas ferramentas de mídia do Sistema, como sites, informes e imprensa.
Durante o evento serão apresentadas também as normativas sistêmicas para as cooperativas utilizarem as mídias sociais disponíveis. A Gerente de Comunicação, Daniela Lemke, vai falar do manual com regras e dicas de como utilizá-las, feito pelo Sistema Nacional, e ter as mídias sociais em favor das cooperativas.
O moderador em processos de planejamento e gestão, Sérgio Cordioli, vai conduzir a Oficina de Construção da Integração dos Comunicadores das Cooperativas de Mato Grosso. Os participantes farão o planejamento de ações para promover a integração de todos os agentes dessa área, e assim firmar compromissos com a sua execução.
As inscrições para os comunicadores das cooperativas são gratuitas e podem ser feitas até o dia 8 de setembro. Os interessados poderão fazer o download do conteúdo programático e ficha de inscrição, clicando aqui, enviá-la até o dia 8/9 para o e-mail:
Brasília (18/8) – A senadora Gleisi Hoffmann (PR) apresentou hoje seu relatório à Medida Provisória (MPV) 675/2015 que, em seu texto original, amplia a alíquota da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) para as instituições financeiras de 15% para 20%. De acordo com o documento, a partir do primeiro dia do quarto mês subsequente ao da publicação da lei, a alíquota de CSLL para as instituições financeiras será alterada para 17%, no caso das cooperativas de crédito; e para 23%, no caso de bancos, distribuidores de valores imobiliários, corretoras de câmbio, sociedades de crédito e de arrendamento mercantil, além de administradoras de cartão de crédito.
Conforme o relatório da senadora Gleisi Hoffmann, o motivo pelo qual a alteração da alíquota de CSLL para cooperativas de crédito foi atenuado se dá em função de seu papel social de inclusão financeira e de geração de renda aos seus cooperados. “Duas razões, ao menos, justificam esse tratamento: (i) o cooperativismo conta com o apoio e o estímulo explícito da Constituição Federal, nos seus arts. 170, § 2º, e 146, II, c; (ii) as cooperativas de crédito são entidades diferenciadas das demais instituições financeiras no que respeita à capacidade contributiva”, comenta.
Com a alíquota de CSLL em 17%, a senadora acatou parcialmente a emenda que previa a manutenção de 15% da alíquota para as cooperativas de crédito, de autoria do deputado Domingos Sávio (MG), coordenador do Ramo Crédito da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) e presidente da comissão mista que analisa a proposta. Os deputados Subtenente Gonzaga (SP), Lucas Vergílio (GO) e Conceição Sampaio (AM) apresentaram emendas com o mesmo teor na MPV 675/2015.
No caso das cooperativas de crédito, a MPV 675/2015 não altera a incidência do imposto sobre os seus atos cooperativos (operações de crédito entre cooperativa e associados), alterando alíquota somente para os atos não cooperativos (intermediação de serviços de terceiros para associados).
RELATÓRIO – Acesse aqui o Relatório e a Complementação de Voto, ambos apresentados hoje.
Brasília (18/8) – Um modelo inédito de contratação do seguro rural subvencionado, no qual os produtores rurais terão melhores condições de negociar com as seguradoras no momento da contratação das apólices, foi lançado na última semana pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Trata-se do projeto experimental de negociação coletiva, por meio do Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR), para a cultura de soja.
Ao contrário do que ocorre atualmente, nesse novo projeto os agricultores negociarão as taxas de prêmio e as condições das apólices de forma coletiva, ou seja, com chances bem maiores de obter condições mais favoráveis, por meio de entidades representativas de sua livre escolha. Neste primeiro momento, a fim de testar a viabilidade desse modelo, o governo federal está destinando R$ 30 milhões em subvenção para a contratação do seguro em todo o território nacional neste ano.
Esse volume de recursos atenderá até 12 listas de beneficiários (CPF/CNPJ) encaminhadas ao Mapa pelas entidades representativas, no valor máximo de R$ 2,5 milhões por lista, que deverá conter no mínimo 500 produtores rurais e/ou 50 mil hectares.
Quanto maior o número de sojicultores e maior o somatório da área de determinada lista, associados aos dados de produtividade individuais que forem informados, maior é possibilidade de ela ser classificada e assegurar a subvenção para seus contemplados. O produtor rural não precisa estar associado a nenhuma entidade para entrar em uma lista e poder participar do processo. No entanto, ele não poderá estar em mais de uma lista.
Também há a possibilidade de agrupamento entre entidades pequenas para atingir o número mínimo de produtores ou área segurada determinada para as listas. Além disso, uma entidade pode encaminhar ao Mapa quantas listas quiser.
Em relação aos produtores que já contrataram o seguro rural, nada impede que também possam participar de uma lista e concorrer à subvenção. As normas do novo modelo de seguro rural foram publicadas no Diário Oficial da União da última quinta-feira (13/8). Clique para conhecê-las
Os prazos e todos os procedimentos operacionais do projeto experimental de Negociação Coletiva do Seguro Rural serão divulgados pelo Mapa em regulamento específico, disponibilizado em sua página na internet (aqui). (Fonte: Mapa)
Manaus (18/8) – O presidente do Sistema OCB/AM, Petrucio Magalhães Junior, participou ontem do lançamento do Plano Safra Amazonas 2015-2016, apresentado no Centro de Convenções do Amazonas Vasco Vasques, em Manaus, pelo governador do estado do Amazonas, José Melo.
O Plano Safra foi desenvolvido pela Secretaria de Estado e Produção Rural e Sustentabilidade (Sepror) que vai atender a cerca de oito mil pessoas sendo produtores rurais, agricultores familiares, associações, cooperativas, pescadores, manejadores, indígenas, extrativistas, por meio de um pacote de investimento de R$ 362 milhões.
O presidente Petrucio Magalhães Junior destacou que o governo do estado pode contar com o apoio do Sistema OCB/AM e das cooperativas agropecuárias na execução do plano de mecanização agrícola. Petrucio enalteceu, também, a escolha do secretário Sidney Leite, pelo governador, e disse estar confiante na execução de 12 mil hectares de áreas mecanizadas e nos investimentos em agroindústrias. Para Petrucio as cooperativas são excelentes parceiros para o governo atingir as metas do Plano Safra 2015-2016.
CULTURAS – Os recursos serão aplicados para mecanização de 12 mil hectares e tratamento do solo com calcário, com estas ações estimasse aumentar a capacidade de produção da terra. Um montante de R$ 36,2 milhões será destinado para aquisição de tratores e implementos.
As áreas prioritárias são: mandiocultura que pretende-se mecanizar 3,2 mil hectares que irá aumentar a produção de mandioca em até três vezes, na fruticultura tem como meta implementar em 20 mil toneladas de frutas na produção do estado, por meio do financiamento para as culturas de abacaxi, açaí, banana, laranja, mamão e maracujá. Para contribuir com alcance das metas será destinado recursos para mecanização de 2,5 hectares.
No que se refere a culturas industriais, o Plano Safra tem como meta mecanizar 400 hectares que irá contribuir para o desenvolvimento da cadeia produtiva com enfoque no guaraná e cacau, além da mecanização visa corrigir o solo e a produção de mudas. Parte dos recursos serão destinados ainda para hortaliças, pecuária de leite, pecuária de corte, pesca remanejada, pesca extrativistas e para o programa de revitalização da juta e malva que será feito através de ações de distribuição de 75 toneladas de sementes e área plantada de 5 mil hectares, melhoramento da tecnologia, intensificação da assistência técnica, fomento à aquisição de sementes, capacitação de técnicos e produtores. (Fonte: Assimp Sistema OCB/AM)
Brasília (17/8) – O setor produtivo do estado do Espírito Santo terá uma agenda movimentada nesta terça-feira. É que o Sistema OCB/ES e o governo do estado lançará amanhã, o Programa de Gestão Avançada das Cooperativas Agropecuárias (Progescoop) e o projeto Cooperar para Reflorestar, o foco dos dois é o desenvolvimento sustentável da produtividade agropecuária capixaba. O evento ocorrerá no Palácio Anchieta, em Vitória, a partir das 11h, onde também serão instalados os comitês gestores da Pimenta-do-Reino e do Cacau Sustentável. O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, participará do evento.
PROGESCOOP – é fruto de uma parceria entre a Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag), a OCB/ES e a Fundação Dom Cabral (FDC). O objetivo é implantar o Programa Parceiros para a Excelência (PAEX), desenvolvido pela FDC, em cooperativas agropecuárias do Espírito Santo e vai beneficiar cerca de 25 mil famílias que possuem sua base na agricultura familiar e fazem parte de cooperativas que possuem DAP Jurídica.
O PAEX é uma iniciativa que reúne empresas em busca da implementação de um modelo de gestão com foco em melhoria de resultados e aumento de competitividade. Por meio de uma construção gradativa de conhecimento e de troca de experiências, os participantes têm a oportunidade de discutir seus modelos de gestão, colocando em prática ferramentas gerenciais e estratégicas.
REFLORESTAR – Criado a partir de experiências acumuladas nos últimos 10 anos, o Programa “Reflorestar”, que tem por objetivo promover a restauração do ciclo hidrológico por meio da conservação e recuperação florestal, com geração de oportunidades e renda para o produtor rural, por meio da adoção de práticas amigáveis de uso das terras, agora possui uma nova parceria: as mulheres cooperativistas!
A partir deste ano de 2015, o programa passará a contar com mãos femininas no plantio de árvores para ajudar na recuperação da Mata Atlântica, sistema Agroflorestais, sistemas Silvipastoris e floresta manejada. Serão mulheres integrantes dos Núcleos Femininos das Cooperativas Capixabas, que além da preocupação com o meio ambiente, colocam em prática o 6º e o 7º Princípios Cooperativistas, que são: a intercooperação e o interesse pela comunidade.
COMITÊS GESTORES – Durante o evento, o secretário de estado da Agricultura, Octaciano Neto, também irá assinar duas portarias, instituindo os comitês gestores da Pimenta-do-Reino e do Cacau Sustentável. O objetivo é desenvolver ações para modernizar e dinamizar essas cadeias produtivas e identificar os pontos de estrangulamento e as soluções necessárias ao seu desenvolvimento.
Além disso, os colegiados terão a responsabilidade de discutir e propor ações no âmbito do cooperativismo, da pesquisa, da assistência técnica e transferência de tecnologia, do processamento e do mercado interno e externo e ainda promover articulações interinstitucionais para potencializar as ações do Comitê. (Com informações do Sistema OCB/ES)
Fortaleza (17/8) – Uma tarde para ficar na história da agricultura familiar do Ceará, em especial a do município de Maranguape. Em clima de muita expectativa e festa a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) lançou, na quinta-feira (13/8), o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), que liberará R$ 1,32 milhão, sendo 90% da referida verba serão destinados a agricultores do município.
A solenidade, que contou com a presença de representantes do Ramo Agropecuário de diversos municípios, além de autoridades políticas, ocorreu na sede da Cooperativa da Agricultura Familiar Caminhos de Assis (Cooperfam), o que mostra a importância do cooperativismo como grande participante no crescimento da agricultura familiar.
O presidente da cooperativa, Airton Kern, falou com satisfação sobre o lançamento do plano e dos benefícios que trará a toda a população. “Quero agradecer aos que vieram e apoiam a agricultura familiar. Nós temos um potencial enorme de produção e, oportunidades como essa, nos ajudam a crescer e mostrar que a agricultura familiar do Ceará tem força. Além dos agricultores, também serão beneficiados os estudantes que receberão os nossos produtos na merenda escolar”, disse Airton Kern.
O presidente da Conab, Rubens Rodrigues dos Santos, comandou o lançamento e falou da importância do cooperativismo participar diretamente desse programa. “A Conab não tem como trabalhar se não for em parceria com o cooperativismo. Por isso é importante que esses agricultores estejam filiados a uma cooperativa. É por meio do cooperativismo que podemos melhorar a renda do agricultor e, além de tudo, fazer mais projetos que sejam de interesse de seus cooperados. O PAA traz uma nova dinâmica aqui para Maranguape. Muitas crianças terão acesso aos produtos oriundos da agricultura familiar, o que já previsto em Lei”, disse o presidente.
Os recursos para o PAA são liberados pelo governo federal por meio do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS). A meta é promover a inclusão de agricultores que possuam declaração de aptidão ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Representados por associações ou cooperativas, os agricultores têm seus produtos escoados para escolas, creches ou outras instituições. O pagamento no valor de até R$ 8 mil por família é feito no período de seis a 12 meses pela Conab.
A Cooperfam, criada em 2010, tem conseguido grandes avanços na sua produção. Atualmente, atende a 272 agricultores, sendo que 165 serão beneficiados pelo PAA Federal 2015.
“Com certeza, com esse plano, os agricultores vão poder fornecer alimentos de maior qualidade, mesmo nos tempos difíceis de estiagem que estamos passando. Vamos poder oferecer mais condições para o agricultor trabalhar. As cooperativas vão cumprir um papel decisivo no aumento da produção da agricultura familiar”, disse o secretário de Desenvolvimento Agrário do Ceará, Dedé Teixeira.
A Cooperfam integra à Central de Comercialização das Cooperativas Agropecuárias (Unicoop), que tem acompanhamento do Sistema OCB/CE. Para o presidente da unidade estadual, João Nicédio Alves Nogueira, o lançamento do PAA na cooperativa mostra que a credibilidade do setor está viva e cheia de oportunidades para aproveitar.
“Quando começamos esse programa da comercialização junto às cooperativas do Ramo Agropecuário, não sabíamos onde iríamos parar. É claro que a nossa expectativa era de que crescesse. E estamos tendo a prova de que, com um trabalho sério, com as pessoas certas, estamos provando que o cooperativismo é a solução econômica para muitos setores. O cooperativismo agropecuário do Ceará só tem a crescer e hoje foi só mais um passo para grandes produções do setor”, disse o presidente do Sistema OCB/CE.
PAA – O Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) é um instrumento de estruturação do desenvolvimento da agricultura familiar, acionado após a etapa final do processo produtivo, no momento da comercialização, quando o esforço do pequeno produtor precisa ser recompensado com recursos que remunerem o investimento e a mão-de-obra e lhe permita reinvestir e custear as despesas de sobrevivência de sua família.
Considerado como uma das principais ações estruturantes do Programa Fome Zero, o PAA constitui-se em mecanismo complementar ao Programa Nacional de Agricultura Familiar (Pronaf).
Sua operacionalização é simples, pois a compra é feita diretamente pela Conab, sem intermediários ou licitações, e com preço recompensador. Em uma de suas modalidades, os alimentos adquiridos são destinados de imediato a programas sociais da região, com o que se movimenta a economia local a um custo menor, porque se evitam os passeios desnecessários. (Fonte: Assimp Sistema OCB/CE)
Cuiabá (17/8) – O Sistema OCB/MT realiza amanhã e quarta-feira, em sua sede em Cuiabá, o Fórum dos Ramos, envolvendo os Ramos Transporte, Trabalho, Saúde e Educacional. O Fórum tem por objetivo reforçar as relações entre os ramos e discutir os problemas e desafios atuais enfrentados pelos setores referente as mudanças ocorridas nas regras de tributação do INSS para os associados das cooperativas e também orientar os participantes em relação aos procedimentos corretos para efetuar a retenção e o recolhimento da contribuição.
Na programação serão tratados assuntos como a inconstitucionalidade da contribuição ao INSS a cargo do tomador dos serviços; o ato declaratório interpretativo nº 05, de 26/5/2015; o ato declaratório executivo nº 14, de 05/06/2015; a recuperação dos valores pagos pelos tomadores dos serviços; a negociação com clientes para o repasse do aumento das contribuições; e esclarecimento de dúvidas.
O Fórum dos Ramos é voltado para os gerentes, contadores, técnicos e auxiliares das cooperativas dos ramos envolvidos, que não terão nenhum custo para participar. As vagas são limitadas e as inscrições abertas. (Fonte: Assimp Sistema OCB/MT)
Belém (17/8) – Assim como um carro ou apartamento, a compra de um painel de energia solar demanda planejamento. Pensando em oferecer facilidade ao seu associado, o Sicredi passa a disponibilizar equipamentos ecoeficientes no seu portfólio de consórcios. Com o Sicredi Consórcio Sustentável, é possível planejar a aquisição de painéis solares, geradores eólicos e equipamentos de tratamento de água e esgoto, por exemplo.
Mantendo o olhar atento ao mercado de consórcios e as oportunidades nele existentes, a estratégia da instituição financeira cooperativa é aumentar a competitividade por meio de produtos que atendam às necessidades dos associados.
Quando contemplado, o consorciado do Sicredi Consórcio Sustentável pode utilizar sua carta de crédito para adquirir equipamentos ecoeficientes com prazo de pagamento de até 120 meses, nesta que é uma opção segura para comprar bens e serviços e formar patrimônio, pois não há pagamento de juros à instituição financeira.
O valor à disposição do associado contemplado vem do autofinanciamento dos participantes do grupo de consórcio, com cartas de crédito que variam de R$ 7 mil a R$ 350 mil.
“O Sicredi Consórcio Sustentável é uma das formas de contribuirmos com a nova realidade climática e energética. Quando incentivamos nosso associado a adquirir estes equipamentos ecoeficientes, estamos oferecendo práticas sustentáveis para melhor utilização dos recursos naturais”, afirma Cidmar Stoffel, diretor de Seguros, Consórcios e Cartões do Banco Cooperativo Sicredi.
Além da atuação no segmento sustentável, que permite a aquisição de bens ecoeficientes, o Sicredi possui amplo portfólio de consórcios, disponibilizando cotas nos segmentos de automóveis, motocicletas, tratores e implementos agrícolas, imóveis e serviços.
A Administradora de Consórcios Sicredi vem se consolidando no mercado brasileiro do segmento, e, em pouco mais de oito anos de atividades, já possui uma carteira de 143 mil cotas e mais de R$ 7 bilhões em créditos ativos. Esses números colocam o Sicredi na 10ª posição no ranking nacional do BACEN, entre as 186 administradoras do país autorizadas a comercializar cotas de consórcio. (Fonte: Sicredi – Sistema OCB/PA)
Brasília (14/8) – O Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO) deve iniciar em breve adequação de normativo interno para assegurar um prazo para as cooperativas do Ramo Transporte selarem os tacógrafos dos veículos zero km.
O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) estabelece a obrigatoriedade do tacógrafo para veículos de transporte coletivo de passageiros, escolares e veículos de carga com PBT superior a 4536 quilos. Além do contido no CTB, a portaria 201/04 do INMETRO estabelece a rotina para verificação e selagem dos tacógrafos em operação na frota de veículos do país, bem como a obrigatoriedade da verificação periódica do equipamento a cada dois anos.
Os condutores de veículos que trafeguem em vias públicas flagrados com tacógrafos sem o selo de vistoria do INMETRO devidamente legalizados podem ser autuados, pelos agentes de fiscalização. Além da infração, o documento do veículo poderá ser retido pelo agente para posterior vistoria com o equipamento devidamente legalizado.
A princípio um grupo técnico dentro do INMETRO deverá atuar sobre duas linhas: a primeira seria conceder uma quilometragem máxima, liberando o tráfego dos veículos até que providenciem a selagem do equipamento e, a segunda, um prazo para que a aferição seja realizada, a exemplo do que ocorre com o emplacamento de veículos novos, de maneira geral.
O estudo a ser implementado pelo INMETRO é o resultado de uma reunião realizada ontem, em Xerém/RJ, entre representantes do Sistema OCB e uma equipe técnica do Instituto, coordenada pelo diretor de Metrologia Legal, Luiz Carlos Gomes dos Santos.
O início do estudo deve ocorrer em breve e, para assegura-lo, o Sistema OCB encaminhará, nos próximos dias, um ofício ao órgão, solicitando providências a respeito da exigência da aferição de tacógrafos em veículos zero km. A intenção é evitar as multas que podem ser aplicadas aos condutores cujos veículos novos ainda não tenham o tacógrafo selado.
OCB é uma das entidades convidadas pela ministra da Agricultura, Kátia Abreu
Brasília (14/8) – A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Kátia Abreu, lançou ontem, no início da noite, o Fórum das Entidades Representativas do Agronegócio Brasileiro, que reúne executivos de associações e confederações de diversos segmentos e da agropecuária nacional. Uma das entidades convidadas por Kátia Abreu foi a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).
Além do cooperativismo também tem assento no fórum os seguintes setores: criadores de gado zebu (ABCZ), exportadores de carne (ABIEC), criadores de aves e suínos (ABPA), produtores de frutas (Abrafrutas), produtores de café (CeCafé e CNC), representantes da cadeia produtiva (CNA), dos trabalhadores rurais (Contag), do Fórum Sucroenergético, da cadeia do leite (Viva Lácteos) e da indústria veterinária (Sindan).
Segundo Kátia Abreu, a intenção é que essas entidades ajudem a aconselhá-la em relação a pontos estratégicos do setor. A ideia, segundo ela, não é que as associações reportem demandas específicas de suas áreas, mas sim pendências de todo o segmento agropecuário. "Gostaríamos de ouvir as entidades para ter certeza de que estamos no caminho certo", disse a ministra.
Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, o governo tem demonstrado uma disposição ativa de ouvir o setor produtivo. “Isto garante que os atores do setor agropecuário emitam sua opinião sobre as políticas públicas do país, destinadas à produção nacional. Certamente o MAPA está pensando estrategicamente em dar suporte ao produtor rural e o movimento cooperativista sempre foi e continuará sendo um forte apoiador das ações do ministério. Desde que assumiu, a ministra Kátia Abreu nos tem demandando muito tecnicamente e, por isso, vamos continuar colaborando para termos uma agropecuária forte e, sobretudo, sustentável”, comenta o cooperativista.
REESTRUTURAÇÃO - Kátia Abreu anunciou também que o governo prepara uma reestruturação da área de pesquisa agropecuária, projeto que denominou Aliança Nacional pela Inovação e Pesquisa Agropecuária. "(A reestruturação) será um passo a mais em relação ao que a Embrapa já faz. Faremos uma reestruturação muito profunda na pesquisa, que será interessante para o futuro da agropecuária", disse a ministra.
A ministra da Agricultura também prometeu que a Aliança Nacional deverá ser submetida a consulta pública e em breve será lançada pela presidente Dilma Rousseff. Esse plano visa a fortalecer os recursos destinados às pesquisas da Embrapa, entre outros pontos.