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Curitiba (14/8) – Conhecer com mais detalhes o sistema de monitoramento adotado pelo cooperativismo paranaense. Com esse propósito, a superintendente do Sistema OCB/AL, Márcia Túlia, e a analista de operações, Márcia Andréia, visitaram ontem o Paraná. Elas foram recebidas pelo presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, na sede da entidade, em Curitiba.
“Nós queremos conhecer como vem sendo feito o trabalho em monitoramento aqui para tentarmos adequar o que for possível em nosso Estado. Além disso, viemos tratar sobre a questão do planejamento, pois compreendemos que no Paraná o planejamento é palavra de ordem e nós precisamos também sistematizar um trabalho nessa área”, explicou Márcia Túlia.
Números - De acordo com ela, em Alagoas há 120 cooperativas registradas no Sistema OCB/AL, de nove ramos, sendo que o agropecuário é o mais representativo em quantidade – ao todo são 30. “Esse número tem crescido exponencialmente e o do ramo saúde também. De todos os segmentos, o mais sólido é o crédito, seguido do ramo saúde”. Segundo Márcia, há cerca de 40 mil famílias de cooperados vinculadas ao cooperativismo alagoano.
Precariedade – A superintendente do Sistema OCB/AL informou ainda que naquele estado a área de monitoramento tem atuado para suprir necessidades ligadas à realidade local. “As cooperativas agropecuárias estão localizadas em áreas cujo acesso à cidade é precário e a moradia dos agricultores também é precária. Não existe análise de solo, nem acompanhamento do processo produtivo. Dessa forma, eles não têm competência técnica para realizar uma produção refinada dentro do que poderia ser”, afirmou.
Acompanhamento – “Como as cooperativas são totalmente desassistidas pelo Estado, em relação à assistência técnica e a qualquer outro tipo de acompanhamento, é nesse campo que entra o Sistema OCB. Para a Unidade Estadual de Alagoas, o programa de monitoramento representa a prática de acompanhamento dessas pessoas.
Assim, ela contrata, via sistema de credenciamento, agrônomos, nutricionistas, um profissional para prospectar mercados e outro para área de gestão. Eles fornecem um acompanhamento perene e, com isso, nós temos conseguido contribuir para a melhoria dos processos dessas cooperativas.
Paralelamente, a área de promoção social entra com ações em saúde, porque eles também são bastante desassistidos nesse setor. Médicos, profissionais de enfermagem e dentistas fazem o acompanhamento dessa população pelo menos duas vezes por ano”, acrescentou.
Envolvimento da família – Márcia Túlia disse ainda que a OCB/AL tem ainda trabalhado com objetivo de promover maior envolvimento das famílias com o processo produtivo. “Isso tem trazido um diferencial também. Aos poucos, estamos conseguindo tirar essas pessoas e as cooperativas dessa condição de total precariedade e conseguindo ver um raio de luz, uma esperança lá na frente”, frisou.
Além disso, o Sistema OCB/AL está procurando apoiar as cooperativas na área de comercialização, com a realização de uma feira perene. “Nós acreditamos que, por meio desse mecanismo, estamos ajudando as cooperativas a melhorar”, destacou. (Fonte: Assimp Sistema Ocepar)
Cuiabá (14/8) – Associados da cooperativa francesa Terrena estão organizando uma visita a Mato Grosso para o dia 11 de novembro, com o objetivo de conhecer os modelos da agricultura brasileira e as metas para os próximos 10 anos. A informação é do diretor de Marketing e Comunicação da Terrena, Christophe Couroussé, coordenador da viagem que tratará ao Brasil 67 cooperados franceses.
Terrena é a primeira cooperativa agroalimentar francesa, com 130 anos de existência e a segunda maior cooperativa da França, com movimentação financeira de 5 bilhões de euros. Possui 22 mil produtores associados, que produzem em 2 milhões de hectares e empregam 12 mil pessoas.
“A Terrana tem duas particularidades para os padrões europeus, sendo uma a diversidade de atividades que envolvem produção de leite, gado, coelhos, frangos, suínos, ovos, cereais, sementes, legumes, frutas e plantas ornamentais. A segunda é de que toda produção da cooperativa também é transformada, industrializada e comercializada”, detalhou Christophe Couroussé.
No dia 12 de agosto foi realizada uma reunião na sede do Sistema OCB/MT, com dirigente da Aprosoja, Famato e Ampa, para alinhar o planejamento da visita. O presidente Onofre Cezário e Souza Filho, disse “que esse intercâmbio de conhecimento é muito importante para os dois países e contribuiu para o crescimento do cooperativismo mundial”.
Souza Filho, explicou ao grupo francês que Mato Grosso conta com 159 cooperativas, de 11 ramos, com quase 400 mil cooperados, mais de 8 mil empregados e com 46% da população mato-grossense envolvida com o cooperativismo.
O interesse maior dos visitantes franceses é conhecer as cooperativas do segmento agrícola, de carne bovina e frango. O dirigente da Aprosoja, Nelson Picolli, relatou aos franceses que Mato Grosso é o maior produtor de grãos do Brasil, com 9 milhões de hectares de soja, e o maior produtor de gado com 27 milhões de cabeças.
“Mato Grosso pode mais que dobra sua área de produção, só com área degrada de pastagem, além disso, hoje 35% da nossa produção de soja não são transgênicos, que atende principalmente as necessidades do mercado europeu”.
Ficou também acordado entre Mato Grosso e a Terrena, a visita de representantes de cooperativas de Mato Grosso ligadas ao agronegócio à França em 2016, para conhecer todo processo produtivo, de industrialização e comercialização da cooperativa.
- “Vamos também buscar uma parceria para o nosso Instituto de Educação Cooperativista, como já fizemos com cooperativas da Espanha, Canadá e Estados Unidos”, comemorou o presidente do Sistema OCB/MT. “Além de Mato Grosso, vamos visitar São Paulo, Paraná e Rio de Janeiro, esse último a lazer”, anunciou rindo o diretor de Marketing e comunicação da Terrena, Christophe Couroussé. (Fonte: Assimp Sistema OCB/MT)
Penedo (14/8) – Estudantes e professores do Colégio Leonor Gonçalves Peixoto, onde atuam profissionais da Cooperativa Educacional de Penedo (Coopepe), iniciaram nesta semana a III Mostra Cultural sobre Qualidade de Vida. O projeto tem o objetivo de estimular a adoção de vida saudável na população penedense. Ontem à noite, os alunos fizeram apresentações artísticas abertas ao público no Teatro Sete de Setembro.
Hoje, a comunidade escolar estará esperando a comunidade para encerrar a III Mostra Cultural com uma grande apresentação sobre os temas: O esporte como promoção da Saúde; Treinamento funcional; Ginástica laboral; Dietas milagrosas: mitos e verdades; Hidratação e reidratação; Tipos de doping; Ginásticas de academia; Drogas lícitas e ilícitas; Poluição e aquecimento global; Água, economia e reutilização e Reduzir, reaproveitar e reciclar.
Segundo Gisele Muniz, coordenadora pedagógica, a população de Penedo leva uma vida sedentária e precisa ser estimulada a praticar exercícios. “Precisamos conscientizar nossas crianças para serem adultos mais saudáveis e socialmente responsáveis”, disse.
O projeto iniciou no sábado (8) com atividades que também envolvem a comunidade como passeio ciclístico pela cidade e aulão de zumba na praça. “Gostaríamos de reforçar o convite à população de Penedo para as apresentações artísticas da quinta-feira à noite e para as discussões de temas relacionados à qualidade de vida na sexta à tarde. As crianças estão preparadas e aguardam a presença de todos”, afirma Eduardo Regueira, presidente da Coopepe.
Fatores políticos, econômicos, sociais, culturais, ambientais, comportamentais e biológicos podem tanto favorecer como prejudicar a saúde, resultando em sociedades mais ou menos saudáveis. "Para melhorar as condições de saúde de uma população, mudanças profundas de padrões são necessárias. A Coopepe sai na frente por conseguir envolver um público de todas as idades e incentivar no interior de nosso Estado algo tão fundamental que é ter qualidade de vida", pontua Márcia Túlia, superintendente do Sistema OCB/AL. (Fonte: Assimp Sistema OCB/AL)
Rio de Janeiro (14/8) – Mais de 100 jovens se formaram, no dia 10 de agosto, em atividades de capacitação, realizadas em parceria com o Núcleo de Estudo e Ação sobre Menor (NEAM) e a CoopCred Ensino. O Sescoop/RJ é um dos parceiros da formação, destinada a filhos de cooperados e à comunidade do entorno da Pontifícia Universidade Católica (PUC-Rio).
Com carga horária que varia de 15 a 40 horas, os módulos contemplam Matemática, Introdução à Fotografia, Aperfeiçoamento da Língua Portuguesa, Corpo e Saúde, Reciclagem de Papel e Criação Artesanal e Educação e Cidadania. Na área de Informática, os jovens aprenderam Excel e Photoshop.
Vice-presidente do Sistema OCB/RJ e presidente da CoopCred Ensino, Jorge Meneses, afirmou que a temática dos cursos ganha cada vez mais importância no mercado de trabalho. “O Sistema tem o objetivo de oferecer o melhor para a sociedade e, por isso, buscamos apoiar os cursos que visam ao desenvolvimento das pessoas. Excel e Photoshop, atualmente, são requisitos básicos em determinadas profissões. Portanto, é gratificante acompanhar o início de uma grande caminhada para os formandos”, declarou.
Segundo a coordenadora de Formação Profissional e Promoção Social do Sescoop/RJ, Cristiane Quaresma, além do conhecimento, os alunos aprenderam sobre cidadania. “Oportunidades de qualificação como essa são determinantes para o desenvolvimento de qualquer profissional. Além disso, este curso possibilita o desenvolvimento como seres humanos, pois os cursos formam cidadãos conscientes”, destacou.
Diretora do NEAM, Marina Moreira diz que a capacitação é de qualidade. “Os jovens saem daqui com a certeza de que estão mais preparados para o mercado de trabalho. E esse resultado é dignificante", disse a professora. (Fonte: Assimp Sistema OCB/RJ)
Ao fim da audiência, ministra indica presidente do Sistema OCB para coordenar reunião que avaliará atendimento ao setor produtivo
Brasília (13/8) – Representantes das Câmaras Setoriais Temáticas do setor produtivo brasileiro se reuniram hoje, em Brasília, com a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Kátia Abreu, com a intenção de discutir o andamento das ações de atendimento às demandas do setor, em consonância com a nova sistemática do Ministério. O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, que ocupa a função de presidente da Câmara Temática do Cooperativismo Agropecuário, representou o movimento cooperativista na audiência de hoje.
Cada presidente de câmara temática fez um breve relato sobre as demandas mais urgentes de seu segmento. Dentre os assuntos discutidos estiveram a revisão do normativo do Consagro, a criação de uma comissão temática relativa ao Sisb e Suasa, com foco na pequena agroindústria, dentre outros.
A ministra discorreu sobre o processo de melhoria na gestão do MAPA, tais como a automatização dos procedimentos e processos de controles e demandas, antes burocráticos e, agora, mais céleres, o fortalecimento da Defesa Agropecuária Brasileira, “razão da existência do Ministério”, segundo ela.
Kátia Abreu também disse que é preciso elaborar os pilares da Lei Agrícola Brasileira, com um caráter plurianual, desenvolver a Aliança Nacional de Inovação Tecnológica e fortalecer a classe média rural brasileira, a partir de programa específico, atualmente em fase final de análise, e cujo resultado será anunciado ainda no terceiro trimestre deste ano.
Avaliação – Ao final da reunião, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, foi indicado pela ministra Kátia Abreu, a coordenar a reunião entre representantes das 36 câmaras setoriais temáticas e os técnicos do órgão federal. O encontro ocorrerá daqui a dois meses e a intenção será avaliar o atendimento às demandas do setor produtivo, apresentadas nesta quinta-feira à ministra.
O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, agradeceu a ministra pelo convite e fez questão de ressaltar que o setor produtivo tem visto com bons olhos os novos rumos do MAPA. “Temos visto o quanto o setor produtivo brasileiro tem sido ouvido pelas equipes do ministério, em reuniões como esta. Com isso, o MAPA toma pé da situação dos elos da cadeia produtiva e, junto com eles, tem encontrado soluções para os gargalos e dificuldades dos setores. Juntos somos mais fortes, sempre!”, avalia Márcio Freitas.
Brasília (13/8) – Na última terça-feira, 11/8, parlamentares do Senado Federal e da Câmara dos Deputados discursaram, em plenário, sobre o cooperativismo e sua relevância para o Brasil. A senadora Ana Amélia reforçou como o cooperativismo pode ser a saída para o desenvolvimento do país, alertando sobre as dificuldades econômicas que alguns setores passam.
Em suas palavras “Na época da agricultura dos anos 90, a situação era caótica, e elas (as cooperativas) se reinventaram e o sistema cooperativista superou as dificuldades. Agora, da mesma forma, estão, apesar de tudo, com as portas abertas”.
Em continuidade, o senador Waldemir Moka ressaltou a força do cooperativismo, em especial o de agronegócio, e teceu elogios à atuação da Cooperativa Aurora em São Gabriel do Oeste (MS).
Já na Câmara dos Deputados, o parlamentar Domingos Sávio fez uma reflexão sobre o atual momento brasileiro e destacou sua defesa ao cooperativismo, em especial às cooperativas de crédito. No mesmo dia, o deputado Giovani Cherini homenageou a Marcha das Margaridas e o valor da agricultura cooperativista.
Confira os discursos clicando abaixo:
Senadora Ana Amélia
Senador Waldemir Moka
Deputado Domingos Sávio
Deputado Giovani Cherini
Rio de Janeiro (13/8) – Dirigentes e lideranças cooperativistas, deputados estaduais e autoridades de diversas esferas governamentais acompanharam, no dia 10 de agosto, o lançamento da nova composição da Frente Parlamentar do Cooperativismo Fluminense (Frencoop Fluminense) na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). Na ocasião também foi lançado o Instituto Brasileiro de Estudos em Cooperativismo (Ibecoop).
A missão da Frencoop é contribuir para o aperfeiçoamento da legislação cooperativista das instituições ligadas ao cooperativismo, a partir de uma atuação articulada e transparente, com debates e deliberações legislativas referentes ao setor. Entre os deputados integrantes estão: Julianelli, Paulo Ramos, Martha Rocha, Samuel Malafaia, Jorge Felippe Neto e Luiz Martins.
Atualmente, existem cerca de 1.700 cooperativas em todo o Estado e, juntas, possuem 200 mil associados, 15 mil empregados e movimentam mais de R$ 8,6 bilhões/ano. Entre ramos cooperativistas que mais se destacam no Rio de Janeiro, estão: Agropecuário, Crédito, Saúde, Trabalho, Transporte e Infraestrutura.
Cooperativismo é o caminho para sair da crise, dizem parlamentares
Durante o seu discurso, o presidente do Sistema OCB/Sescoop-RJ, Marcos Diaz, ressaltou a importância da Frencoop Fluminense e do segmento cooperativista para a economia. “O lançamento da nova composição marca um acontecimento da maior relevância para o progresso social que deve se manifestar através do exercício do cooperativismo fluminense, que produz elevados patamares de desenvolvimento socioeconômico sustentando, realizando de forma eficiente os objetivos de crescimento do país”, afirmou.
Marcos Diaz também falou que uma das formas para conseguir o crescimento é com o aperfeiçoamento acadêmico e legislativo. “A difusão da pesquisa científica, assim como o decorrente aperfeiçoamento legislativo são dois vetores intrinsecamente conectados e essenciais para o bom desempenho das altas finalidades do segmento”, comentou o presidente.
Na mesa diretora da Alerj, o deputado Paulo Ramos falou da necessidade em divulgar os benefícios do cooperativismo à sociedade. "O cooperativismo é uma forma superior de gestão, pois possibilita o desenvolvimento e a justiça social. Com a Frencoop daremos a nossa contribuição como instrumento da população”, disse o parlamentar.
Um dos fundadores e cooperado da Unimed Resende, o deputado Dr. Julianelli disse que, através dessa Frente Parlamentar, o cooperativismo ocupa seu lugar de destaque na sociedade fluminense. “Iremos participar e contribuir com iniciativas para que o segmento seja prestigiado e respeitado", resumiu.
Representando o governador Luiz Fernando Pezão, o chefe de gabinete Sérgio Poubel ressaltou que Pezão é entusiasta do segmento cooperativista e colocou o Governo do Estado à disposição para discussão e fomento do cooperativismo. “Quando foi prefeito de Piraí, o governador viu no associativismo uma forma de sair da crise local, e conseguiu. Por isso, acreditamos na Frencoop e nas questões que ela pode produzir para a economia”, afirmou Poubel.
O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil do Estado do Rio de Janeiro (OAB/RJ), Felipe Santa Cruz, citou a justiça social e a igualdade como os diferenciais do cooperativismo. “Quando se fala em cooperativismo, falamos na união de homens e mulheres de bem em prol do desenvolvimento conjunto e igualitário”, finalizou.
IBECOOP – Na sessão solene lançado o Instituto Brasileiro de Estudos em Cooperativismo (Ibecoop). O presidente da instituição, Ronaldo Gaudio, também assessor jurídico da OCB/RJ, afirmou que a meta do Instituto é dar mais profundidade aos estudos acerca do segmento. “Nosso propósito é dar mais capilaridade ao cooperativismo, colocando no mundo real as questões relacionadas às cooperativas”, disse. Mais detalhes em: www.ibecoop.org.
MEDALHA – Ainda durante a solenidade foi feita uma homenagem especial a dois nomes que vêm contribuindo para o desenvolvimento do cooperativismo no Rio de Janeiro e no Brasil. Carlos Alberto Pêgo, diretor da OCB/RJ e presidente da Federação das Cooperativas Odontológicas do Estado do Rio de Janeiro e Espírito Santo, e o professor José Horta Valadares, um dos maiores estudiosos em cooperativismo no Brasil, receberam a Medalha Fábio Luz Filho – a maior honraria do segmento no Rio de Janeiro. (Fonte: Assimp Sistema OCB/RJ)
João Pessoa (13/8) – Um dia para aproximar cooperativas dos entes públicos, esclarecer dúvidas e discutir soluções para o Ramo de Transporte. Assim foi a segunda edição do Projeto Portas Abertas na Paraíba, promovida nesta terça-feira (11/8) pelo Sistema OCB/PB. Gestores públicos de vários órgãos apresentaram seus projetos e serviços a representantes de cooperativas e empresas que atuam no ramo, na região metropolitana de João Pessoa (PB).
Pela manhã, houve palestras com o superintendente do Sescoop/PB, Pedro D’Albuquerque; o representante do ramo Transporte da OCB Nacional, Tiago de Barros Freitas; a presidente da Empresa Paraibana de Turismo (PBTur), Ruth Avelino; o secretário estadual de Turismo e Desenvolvimento Econômico do Estado (SETDE), Laplace Guedes; gerente de Fiscalização da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), João Paulo de Souza e o coordenador de Fiscalização da ANTT – Unidade Regional PE, Arlindo Santos.
À tarde, os cooperados visitaram as sedes do Departamento de Estradas de Rodagens da Paraíba e o Serviço Social do Transporte/Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (SEST/SENAT). O presidente do Sistema OCB/PB, André Pacelli, colocou os serviços oferecidos pela instituição à disposição das cooperativas e falou sobre as oportunidades para o setor no estado. Ele lembrou que “o potencial de crescimento turístico da Paraíba é enorme e há também outras opções para o setor”.
“Um exemplo é o polo industrial que está se desenvolvendo na divisa com Pernambuco. Hoje, muita gente que lá trabalha está morando em João Pessoa por conta da facilidade do trânsito e da qualidade das nossas estradas. E eu já tive a oportunidade de ver vans levando e trazendo estas pessoas. Há um mundo de oportunidades e, por mais que se fale em crise, a gente tem que saber aproveitá-las”, destacou.
O cooperado Sílvio de Barros, da Extremo Turismo e Transporte, destacou a importância do debate, especialmente, no tocante à participação da ANTT, que recentemente publicou a Resolução nº 4.777/15, que amplia a licença de viagem por trecho de 125 km para 540 km para cooperativas de transporte de passageiros cuja frota contenha micro-ônibus com até 20 lugares. “Eu fiquei feliz porque me pareceu um bom canal entre quem de fato trabalha e a autoridade responsável pelas resoluções e, nesse sentido, levar para cima as reivindicações de quem de fato está trabalhando e dependendo das resoluções que por eles são feitas”.
Para Elivaldo Silva de Sousa, que atua no ramo de turismo e fretamento de ônibus e vans, o evento foi uma forma de entender melhor como funciona o cooperativismo. “Não sou de cooperativa, porém estou tentando entrar porque estou vendo que o mercado está me levando à cooperativa para poder me manter. Este evento é de suma importância porque está dando a oportunidade da gente discutir mais sobre a questão da legislação, expor dúvidas e tentar equacionar isso para que se tenha mais soluções práticas”.
PROGRAMAS E SERVIÇOS – Os programas oferecidos pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) foram apresentados pelo superintendente da unidade paraibana, Pedro Albuquerque. Em seguida, o representante do Ramo Transporte, Tiago de Barros Freitas, da OCB Nacional, apresentou projetos institucionais.
Tiago elogiou a iniciativa da unidade estadual em promover a ação “Eu acho louvável a iniciativa da OCB e Sescoop da Paraíba promover o Portas Abertas, essa iniciativa que nasceu na unidade nacional, trazendo as cooperativas. O papel da unidade estadual é prestar serviço para a cooperativa e a gente percebe que muitas vezes a cooperativa acaba não conhecendo o que ele tem direito em relação ao que a unidade estadual pode oferecer”, afirmou. (Fonte: Assimp Sistema OCB/PB)
Interessados em participar do evento que discutirá experiências no setor lácteo devem se apressar para garantir sua inscrição
Brasília (12/8) – A troca de experiências e a interação entre as gerações de vinculadas à produção leiteira é o foco central do 2º Encontro de Jovens Produtores de Leite, a ser realizado entre os dias 15 e 17 de setembro, em Juiz de Fora (MG). O evento, promovido pela Federação Pan-americana do Leite (Fepale), em parceria com o Sistema OCB e a Embrapa Gado de Leite, está com as inscrições abertas.
No total, apenas 250 vagas foram disponibilizadas, por isso, os interessados têm de se apressar, tendo em vista o caráter internacional do encontro. A programação contará com atividades de interação, palestras, oficinas e visitas técnicas. Estão sendo esperados jovens com idade entre 18 e 30 anos, oriundos de 12 países. Clique aqui para se inscrever
Nesta edição, a sustentabilidade da atividade leiteira, melhoramento genético do animal e o orgulho de ser produtor de leite serão alguns dos temas tratados na programação. Clique aqui para acessar a produção
SOBRE O EVENTO – A 1ª edição do evento foi realizada em 2013, na cidade de Colonia del Sacramento, no Uruguai, e reuniu mais de 150 jovens dos seguintes países: Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Guatemala, Venezuela e Uruguai. O projeto foi criado para debater assuntos pertinentes aos profissionais da área, como a sucessão nas propriedades, a participação dos jovens nas organizações e entidades do setor, a migração para áreas urbanas, entre outros.
Ramo Mineral é prioridade para deputado Edinho Bez
Brasília (12/8) – Um dos principais nomes do cooperativismo no Congresso Nacional, Edinho Bez está no seu sexto mandato consecutivo como deputado federal. Integrante da diretoria da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) já representou os ramos Produção (2007-2008); Infraestrutura (2011-2013); e Mineral (2009-2010; 2013-2014; 2015-2016).
Há três anos como coordenador do Ramo Mineral da Frencoop, o parlamentar trabalha ativamente junto aos seus pares na construção de marcos regulatórios que possam viabilizar o trabalho das cooperativas brasileiras de mineração.
Em tramitação na Câmara dos Deputados desde 2013, o novo Marco Regulatório do Setor Mineral, de autoria do Poder Executivo, é a principal proposição sobre a temática em andamento na Casa Legislativa. Com o apoio do deputado Edinho Bez o Sistema OCB trabalhou e continua atento para que os pleitos da Ramo Mineral sejam inseridos na pauta do Congresso.
1. Qual é a sua relação com o cooperativismo?
Edinho Bez – Tenho intimidade com o cooperativismo. Sou defensor deste importante setor em todos os lugares onde me faço presente, em especial aqui no Congresso Nacional. Como catarinense, tenho orgulho de fazer parte de um estado onde o cooperativismo está muito presente e é capaz de transformar a vida das pessoas, em diversos ramos de atuação. Nas duas últimas duas décadas, entre outras prioridades, destacamos os avanços no cooperativismo, haja vista que no meu estado hoje, a metade de nossa população está inserida direta ou indiretamente no sistema. No caso do cooperativismo mineral, o qual tenho a honra de representar na Frencoop, estamos representados em 17 Unidades Estaduais com cooperativas que agregam mais de 85 mil cooperados, em atividades diversas. A sua formação se dá por pessoas com o interesse em comum de minimizar um gargalo existente na Federação, Estado, Município e/ou até mesmo na comunidade.
2. Como o cooperativismo pode colaborar para o desenvolvimento do setor mineral?
Edinho Bez - Dentre os princípios diretivos de atuação pelo cooperativismo temos o “desenvolvimento das comunidades”. O setor mineral ainda enfrenta alguns gargalos que impedem o seu fortalecimento e promoção, observando este princípio podemos afirmar que as cooperativas são a melhor forma de organização da atividade, onde a comunidade é inserida no processo de extração sustentável, agregação de valor e fomento a novos negócios. Inclusive recentemente estivemos juntamente com o presidente da nossa OCB, o amigo Márcio Lopes de Freitas, em uma audiência com o ministro de Minas e Energia, Carlos Eduardo de Souza Braga, onde tratamos de inúmeros assuntos do sistema cooperativista.
Outro importante ponto a destacar é o fator econômico, em especial a forma de distribuição dos recursos arrecadados através da CFEM (Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais). Hoje 60% do valor pago pela exploração mineral vai para o município no qual estão os recursos extraídos, isso gera recursos para as prefeituras, além de aquecer a economia da região.
3. Com relação ao novo Marco Mineral, por que são necessárias alterações ao texto enviado pelo Poder Executivo?
Edinho Bez - O novo Marco Regulatório da Mineração tem como objetivo flexibilizar e modernizar a atividade mineral. Observando que o atendimento está direcionado para as grandes e médias empresas, entendemos ser imprescindível inserir as cooperativas neste momento histórico para o setor. As cooperativas representam a pequena extração mineral, são elas as responsáveis por viabilizar o trabalho dos nossos garimpeiros e o sustento de suas famílias, além de garantir que as extrações sejam feitas de forma correta. Não podemos deixá-las de fora dos debates e regulamentações que visam o seu desenvolvimento. Vale lembrar que estive, juntamente com representantes da OCB, discutindo em audiência com o deputado federal Leonardo Quintão, relator da matéria na Comissão Especial, onde na oportunidade ficou de acatar algumas sugestões solicitadas e justificadas por nós.
4. Como estão as negociações para atender os pleitos do cooperativismo dentro do Novo Marco da Mineração?
Edinho Bez – Como já citei, na resposta anterior, o relator da matéria na Comissão Especial, deputado Leonardo Quintão, tem recebido e analisado nossos pedidos de forma muito receptiva. Devemos lembrar que demandas do ramo mineral representam as prioridades das cooperativas. Entendemos que o projeto tem por objetivo atender todas as formas de extração mineral, dessa forma, estamos buscando inserir nossos pleitos para resguardar a forma operacional da atividade num todo. O que buscamos junto ao relator e aos membros da comissão é assegurar o adequado funcionamento e operacionalização das cooperativas do setor mineral.
SAIBA MAIS
NOVO MARCO REGULATÓRIO DO SETOR MINERAL - Em junho de 2013 a presidente da República, Dilma Rousseff, em solenidade no Palácio de Planalto, apresentou o projeto de lei que visa alterar as atuais regras do setor mineral. A proposição também tem por Objetivo criar uma Agência Reguladora para o setor. Tramitando na Câmara dos Deputados sob o número 5807/2013, a matéria foi apensada ao Projeto de Lei 37 de 2011, e enviada a uma Comissão Especial para análise.
Sob a relatoria do deputado Leonardo Quintão a matéria recebeu um parecer preliminar que acata 80% das solicitações do setor cooperativista mineral. Com o fim da 54ª legislatura em 2014 foi necessário a reinstalação da Comissão Mista. No momento a relator prepara um novo parecer e negocia as novas alterações ao texto já apresentado.
Medicilândia (12/8) – Produzir chocolate com o verdadeiro sabor da Amazônia. Esta é a missão da CacauWay, indústria de chocolate mantida pela Cooperativa Agroindustrial da Transamazônica (Coopatrans) que aquece o comércio regional com mais de 20 produtos como bombons de recheios variados, achocolatados, geleia, e licor. Sediada em Medicilândia, a CacauWay elevou o município à posição de maior produtor de cacau do mundo com uma produção de 35 milhões de toneladas/ano.
A Cooperativa foi criada como uma alternativa de atividade econômica que respeita o meio ambiente e contribui para o desenvolvimento socioeconômico da Amazônia. “A região sempre enfrentou muitos problemas de degradação ambiental. Nossa proposta era ser uma iniciativa que gerasse emprego e renda e que alavancasse a economia regional sem comprometer a questão ambiental. Conseguimos provar que é possível criar uma marca preocupada com o desenvolvimento da Amazônia e com a integridade das comunidades locais. Hoje, a CacauWay se destaca e começa a ser reconhecida, chegando também a outras regiões paraenses. A meta é continuar evoluindo para que o chocolate amazônia seja conhecido nacionalmente e até fora do país”, afirma o presidente da Coopatrans, Ademir Venturin.
O diferencial dos produtos da marca é a qualidade do Cacau. Os chocolates possuem diferentes percentuais da fruta, agradando aos mais variados gostos. A CacauWay produz tabletes com 30%, 60%, 65% e 70% de cacau com 16 variedades de recheios.
“Utilizamos uma grande quantidade da massa da fruta. Priorizamos o controle de qualidade com a seleção dos frutos, garantindo a produção de um chocolate bom para os nossos clientes. Outro fator de destaque é que não adicionamos outra gordura que não seja proveniente da gordura do próprio cacau. Ou seja, nosso chocolate é sem gordura trans”, complementa Ademir.
Formada por quarenta agricultores familiares, a cooperativa já possui seis lojas de comercialização nos municípios de Altamira, Castanhal, Anapú, Santarém e em Medicilândia com apenas quatro anos de funcionamento. É a única indústria de chocolates da região norte que faz todo o processo desde a moagem da amêndoa ao beneficiamento final. Até a embalagem dos chocolates é feita na região, com o artesanato das mulheres dos agricultores a partir da folha da fruta.
MERCADO – O mercado da Cacauicultura vem se destacando como principal atividade agrícola no Oeste do Estado. O território da Transamazônica é o maior pólo produtor de cacau do Pará com produção aproximada de 35,1 mil toneladas, que corresponde a 74,5% da produção total do Estado. A região apresenta diversas condições favoráveis para o cultivo como a presença da terra roxa, um solo de alta fertilidade.
No Estado, sete cooperativas atuam no segmento. O Sistema OCB/PA (Organização das Cooperativas Brasileiras do Estado do Pará) acompanha a cadeia cooperativista cacaueira com ações estratégicas de fortalecimento do setor como capacitações, consultorias e captação de recursos nos municípios.
“O Sistema está se esforçando para fortalecer as cooperativas e contribuir para o crescimento desse mercado promissor a partir de ações direta de incentivo ao segmento. Nossa proposta é expandir a produção das cooperativas e possibilitar maiores oportunidades de comercialização desses produtos que são, comprovadamente, de alta qualidade. Já são referência dentro do mercado nacional e queremos elevá-lo a patamares ainda maiores”, afirma o Presidente do Sistema OCB/PA, Ernandes Raiol. (Fonte: Assimp Sistema OCB/PA)
Capacitação é fruto de um acordo de cooperação cujo objetivo é o fortalecimento das cooperativas do Ramo Agropecuário
Brasília (11/8) – As linhas de financiamento agrícola ofertadas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) foram o foco da primeira capacitação de técnicos de unidades estaduais e nacional, ocorrida hoje, a sede da OCB/RJ, na capital fluminense. Este é o resultado de um termo de cooperação técnica assinado no fim do ano passado, entre o banco e a Organização das Cooperativas Brasileiras, com o objetivo de aumentar a competitividade das cooperativas do Ramo Agropecuário, por meio de recursos captados junto à instituição financeira.
No total, 22 técnicos de 15 unidades, mais o coordenador do Ramo Agro no Sistema OCB, Paulo Cesar Dias do Nascimento Junior, participaram da capacitação, que detalhou temas como: programas de operacionalização, o apoio que pode ser dado pelo BNDES às cooperativas agropecuárias e agroindustriais e, ainda, o Programa ABC.
Para o presidente do Sistema OCB, contar com o apoio do BNDES é de extrema relevância considerando o momento atual do cenário cooperativista. “As cooperativas estão crescendo muito e o setor deverá crescer ainda mais. Ter equipes que conheçam os produtos do BNDES, que podem beneficiar as cooperativas, vai fortalecer bastante o nosso processo de desenvolvimento”, comenta Márcio Freitas.
Para o líder cooperativista, o Acordo de Cooperação Técnica fortalece o relacionamento institucional entre as casas e “é mais um importante passo para acelerar o ritmo de fortalecimento de nossas cooperativas agropecuárias, uma vez que visa a divulgação permanente e atualizada das políticas e formas de atuação do BNDES para a promoção do acesso das cooperativas às suas linhas de financiamento.”
O superintendente do BNDES, Marcelo Porteiro, durante a cerimônia de assinatura do termo de cooperação, deixou claro que as cooperativas são um dos focos principais da atual gestão do banco. “Quando o BNDES empresta um recurso, é muito importante que seja evidenciada a transparência do tomador, para sabermos que o valor tomado será, de fato, aplicado. O que temos observado é que as cooperativas são muito transparentes, por isso elas são prioridade”, avalia Marcelo Porteiro.
CAPACITAÇÃO – Técnicos do BNDES ofereceram um programa de treinamento aos colaboradores do Sistema OCB, que tenham vinculação com o Ramo Agropecuário, com a intenção de que eles sejam, a partir de hoje, os multiplicadores sobre as formas de apoio do banco ao setor.
FORTALECIMENTO – Com vigência de 60 meses, o acordo de cooperação técnica é um importante passo do setor, porque permitirá adequar e disseminar as linhas de financiamento público para o investimento, custeio e capital de giro das cooperativas agropecuárias, permitindo que os associados em cooperativas possam se fortalecer por meio da economia de escala e abrindo a possibilidade para que estes atuem em condições de igualdade em relação às sociedades empresárias.
RECURSO – Atualmente, o BNDES possui diversas linhas de financiamento, voltadas às cooperativas agropecuárias, como o Programa de Capitalização das Cooperativas Agropecuárias (Procap-agro), o Programa de Desenvolvimento Cooperativo para Agregação de Valor à Produção Agropecuária (Prodecoop), o Pronaf Agroindústria Investimento e o BNDES PSI. Desde 2009, o banco já desembolsou mais de R$ 13 bilhões para cooperativas por meio dos seus diversos Programas.
BANCO – O BNDES é hoje o principal instrumento de financiamento de longo prazo para a realização de investimentos em todos os segmentos da economia, em uma política que inclui as dimensões social, regional e ambiental. Desde a sua fundação, em 1952, o BNDES se destaca no apoio à agricultura, indústria, infraestrutura e comércio e serviços, oferecendo condições especiais para micro, pequenas e médias empresas. O Banco também vem implementando linhas de investimentos sociais, direcionados para educação e saúde, agricultura familiar, saneamento básico e transporte urbano.
OUTROS DESDOBRAMENTOS – Além da capacitação realizada hoje, no Rio de Janeiro, o acordo de cooperação também prevê outros dois desdobramentos: visita do BNDES a cooperativas para apresentação das linhas de financiamento aos cooperados (vagas limitadas); Inclusão de palestra do BNDES em eventos organizados pelas unidades estaduais, além do desenvolvimento de cartilhas sobre os programas. Desta forma, as unidades estaduais que não participaram do treinamento ainda podem obter o mesmo conteúdo, integrando-se a umas ações mencionadas.
Brasília (11/8) – Representantes do Sistema OCB acompanharam hoje de manhã o lançamento do Programa de Investimento em Energia Elétrica (PIEE), realizado no Palácio do Planalto. O evento contou com participação da presidente da República, Dilma Rousseff, do ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, além de diversos integrantes do governo federal, do Poder Legislativo e integrantes da cadeia produtiva energética do país.
O tema “infraestrutura energética” é um dos assuntos que têm sido acompanhados de perto pelo Sistema OCB, visto que traz impactos nos âmbitos da competitividade e da sustentabilidade da produção econômica no país, afetando o dia-a-dia das cooperativas brasileiras, em especial das do Ramo Infraestrutura. O tema também é tratado no documento Propostas do Sistema OCB à Presidência da República – 2015-2018. Além disso, o grande incentivo do Governo Federal à geração por fontes renováveis gera mais uma importante oportunidade de atuação para as cooperativas de eletrificação.
PIEE – O programa prevê a contratação de R$ 186 bilhões em investimentos novos de geração e transmissão elétrica entre agosto de 2015 e dezembro de 2018. De acordo com o plano, serão leiloados R$ 116 bilhões em obras de geração e R$ 70 bilhões em linhas de transmissão. Os objetivos apresentados pelo governo são: ampliar a oferta de energia no país, tornar os preços mais competitivos com o mercado internacional e aumentar o uso de fontes limpas e renováveis.
GERAÇÃO – Dos novos projetos de geração de energia que devem ser contratados, o PIEE prevê que sejam investidos R$ 42 bilhões (até 2018) e outros R$ 74 bilhões (após 2018) para agregar ao sistema elétrico entre 25 mil MW e 31,5 mil MW. Os investimentos serão em: hidrelétricas, termelétricas e energias renováveis (biomassa, eólica e solar).
TRANSMISSÃO – Na transmissão, até 2018 deverão ser leiloados 37.600 quilômetros de linhas, com investimentos previstos de R$ 70 bilhões, sendo R$ 39 bilhões a serem executados até 2018 e os R$ 31 bilhões após esse período. Os investimentos serão em: escoamento para novas usinas, reforços do sistema e atendimento da carga e interligações regionais.
CONSOLIDAÇÃO – No lançamento do PIEE, foi apresentada ainda a consolidação dos investimentos contratados em anos anteriores que terão etapas a serem executadas nesse quadriênio. São mais R$ 114 bilhões a serem executados no período (R$ 92 bilhões em geração e R$ 22 bilhões em transmissão), ampliando no curto prazo a oferta de energia. Na geração, entre 2015 e 2018 serão concluídos 35.022 MW, sendo quase 12 mil MW de energia eólica, solar e biomassa.
Quando somados os investimentos que terão execução entre 2015 e 2018, parte deles do PIEE e parte provenientes dos projetos contratados anteriormente e ainda em execução, constata-se que o setor elétrico brasileiro concretizará investimentos de R$ 195 bilhões neste quadriênio, sendo R$ 134 bilhões em geração e R$ 61 bilhões em transmissão.
O PIEE consolida a base hidrotérmica do setor elétrico brasileiro, com ampliação da presença de gás natural, em substituição a combustíveis mais caros e mais poluentes, e com uma expansão crescente de outras fontes renováveis, além da hidrelétrica. O programa também buscará o caminho da diversificação energética, com a ampliação do uso da biomassa, da energia eólica, e da energia solar fotovoltaica.
Brasília (11/8) - Com o intuito de ampliar o conhecimento sobre o cooperativismo, a estrutura e o funcionamento das duas entidades OCDF e Sescoop/DF no meio político, a Organização das Cooperativas do Distrito Federal e a Presidência da Assembleia Legislativa do DF promovem no dia 14/8, uma palestra sobre o setor, destianda a assessores de parlamentares da Câmara Legislativa do Distrito Federal.
De acordo com o assessor parlamentar da OCDF, Ruy Telles, a palestra é fundamental para que os assessores adquiram noções sobre o cooperativismo. “Constantemente, os deputados são procurados por cooperativas, para reivindicações que nem sempre são do conhecimento deles. Este encontro vai proporcionar uma compreensão melhor sobre segmento, permitindo um debate para tirar dúvidas e trocar informações”, exemplificou. (Fonte: Assimp Sistema OCDF)
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Serviços
Evento: Palestra sobre o cooperativismo para assessores de parlamentares da Câmara Legislativa
Data: 14/8/15
Local: Sala de Comissões nº 1 – Térreo Superior da Câmara Legislativa
Informações: 3345-3036
Curitiba (11/8) – O secretário-chefe da Casa Civil do Governo do Paraná, Eduardo Sciarra, recebeu as sugestões do setor cooperativista para o programa estadual de desburocratização. Ele participou, ontem de manhã, da reunião de diretoria do Sistema Ocepar, na sede da entidade, em Curitiba. Sciarra afirmou que submeterá as propostas do cooperativismo às várias áreas do governo envolvidas na formatação do novo programa.
“No máximo em 45 dias deveremos ter ações definidas para a desburocratização. Viemos aqui, na Ocepar, para ouvir as demandas e coletar as sugestões do setor cooperativista com o objetivo de reduzir a burocracia nas diversas esferas de atuação do governo estadual”, afirmou.
“Temos problemas e precisamos criar mecanismos para facilitar e agilizar os procedimentos, em específico no que diz respeito aos licenciamentos, que afetam ao setor produtivo. A contribuição do cooperativismo é muito positiva para formatarmos o programa eficaz e abrangente”, ressaltou. (Fonte: Assimp Sistema Ocepar)
Brasília (10/8) – A 19ª Conferência Regional da Aliança Cooperativa Internacional para as Américas já tem data e local marcados. O evento ocorrerá na Cidade do Panamá, entre os dias 15 e 18 de setembro. São esperados mil delegados de todo o continente americano. A conferência será aberta com uma palestra da presidente da Aliança Cooperativa Internacional, Dame Pauline Green, que falará sobre a participação das cooperativas na economia, poder e desenvolvimento.
No primeiro dia de evento será realizado o Encontro de Parlamentares. Membros dos parlamentos de diversos países americanos se reunirão para discutir avanços e trocar experiências em melhorias dos arcabouços jurídicos voltados para o cooperativismo. Ocorrerá também, no primeiro dia, os encontros das cooperativas agropecuárias e de trabalho, além das reuniões do grupo de jovens e de igualdade de gênero.
O segundo dia focará no eixo sustentabilidade, já o terceiro focará no eixo participação e o último dia nos marcos jurídicos voltados ao cooperativismo no continente.
A ACI-Américas é uma organização internacional vinculada à Aliança Cooperativa Internacional. Com organizações-membro em 21 países do continente americano, a ACI-Américas trabalha pelo desenvolvimento do cooperativismo no hemisfério ocidental atuando fortemente junto aos governos dos países, organizações internacionais e entidades privadas. Com sede em São José da Costa Rica, a ACI-Américas foi fundada em 1989, sendo hoje a organização regional da ACI com o maior número de integrantes.
A programação completa, bem como as inscrições para o evento estão disponíveis no site da ACI-Américas: www.aciamericas.coop.
Campo Grande (10/8) – A TV Morena destacou o cooperativismo em sua programação. O assunto abordado foi o projeto de recuperação de nascentes desenvolvido por um grupo de cooperadas da Copasul e suas esposas. O Projeto surgiu dentro do curso de Liderança Feminina da Cooperativa e tem como objetivo a recuperação de nascentes de um dos afluentes do rio Laranjaí, de Naviraí, e foi uma das ações do Dia de Cooperar. Clique aqui para assistir
"Manaus (10/8) – A Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Amazonas, em parceria com o Sistema OCB/AM, realizará no dia 14/8, um painel sobre Direito Cooperativo abordando temas como “O cooperativismo na Constituição Federal, A terceirização e as cooperativas de trabalho e O futuro das cooperativas de saúde”.
O evento contará com três palestras a serem proferidas por Fábio Medina Osório, ex-promotor de justiça do Rio Grande do Sul e doutor em Direito Sancionador pela Espanha; por Jeibson Justiniano, procurador regional do Trabalho; e Otávio Gomes, promotor de justiça da 51ª Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor.
O evento, voltado para dirigentes, colaboradores e cooperados, além de estudantes e operadores de direito, contará também com três debatedores em cada palestra. A intenção é dinamizar e enriquecer as discussões e aprimorar o conhecimento dos participantes sobre o cooperativismo. As atividades começam às 9h, no auditório da OAB, em Manaus. Confira a programação
(Fonte: Assimp Sistema OCB/AM)
De acordo com o Banco Central, as categorias são: plenas, clássicas e de capital e empréstimo
Brasília (6/8) – O Banco Central do Brasil (BCB) tem, a partir de hoje, 90 dias para enquadrar as cooperativas de crédito em três categorias: plenas, clássicas e de capital e empréstimo. A nova segmentação foi anunciada ontem pelo presidente do BCB, Alexandre Tombini, durante evento que reuniu em Brasília, as principais lideranças do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo. A intenção é segmentar as cooperativas por perfil de risco.
Este é o teor da Resolução nº 4434/15, editada pelo BCB e publicada hoje no Diário Oficial da União. O texto do normativo foi submetido à consulta pública, no ano passado e contou com intensa participação da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), por meio de seu Conselho Consultivo do Ramo Crédito (CECO), que enviou diversas contribuições.
“No geral, acredito que o cooperativismo tem muito a celebrar. Mesmo que algumas de nossas sugestões não tenham sido acatadas, o teor da Resolução atende muito bem ao setor, colaborando para que o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo continue em seu crescimento exponencial com a solidez e segurança necessárias para atingirmos a meta de, em dois anos, termos 10 milhões de cooperados. É um desafio, mas as cooperativas têm condições de alcançar esta marca”, comenta o coordenador do CECO, Celso Regis Ramos.
De acordo com o Banco Central, com a mudança as cooperativas serão enquadradas nas categorias plena (que podem praticar todas as operações), clássicas (que não podem ter moeda estrangeira, operar com variação cambial e nem com derivativos – instrumentos do mercado futuro – entre outros) e as de capital e empréstimo (que não poderão captar depósitos, sendo seu "funding" apenas o capital próprio integralizado pelos associados).
PRAZO – O enquadramento será realizado com base nas informações de balancetes já apresentados ao banco. Quando a cooperativa receber a indicação de sua categoria terá, também, um prazo de 90 dias para concordar ou solicitar a revisão da classificação.
SOBRE O SETOR – O cooperativismo de crédito se constituiu com a importante missão de ser instrumento de organização econômica da sociedade. O que se propõe não é o lucro, mas a inclusão financeira de milhões de pessoas no mundo, independentemente da origem, atividade econômica ou classe social. Ao longo do tempo, conquistou a confiança e provou ser um modelo sustentável e moderno. Hoje, atuam 57 mil cooperativas de crédito em 103 países, reunindo 208 milhões de pessoas.
Estes números representam instituições financeiras que além de oferecerem produtos e serviços ao mercado, trazem aos associados a possibilidade de serem donos do negócio e não apenas clientes. No Brasil, a visão de sustentabilidade do cooperativismo de crédito ganha uma importância maior com o atual momento do cenário econômico.
Os associados têm confiança na solidez do nosso modelo de negócio e, neste cenário com elevação da taxa de juros, um contexto internacional turbulento e ações em curso para ajustes na política econômica do país, o cooperativismo de crédito se sobressai e mantém-se em curva ascendente de indicadores.
Segundo dados da OCB, a base de associados do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC) teve um crescimento de 171%, de 2006 a 2014. Em relação ao volume de ativos, o total no período analisado aumentou em 590%, alcançando a cifra de R$ 143,6 bilhões em 2014.
Entre a crise financeira mundial, em 2009, e o início da estabilização do Sistema Financeiro Nacional, em 2011, o cooperativismo de crédito deu um salto no volume de ativos de R$ 37 bilhões para R$ 58 bilhões – quase dobrando de tamanho. O volume de operações de crédito teve crescimento total no período de 483%, o que representa, em média, um aumento ano a ano de 60,3% nas operações das cooperativas de crédito.
"Brasília (5/8) – Durante o seminário Novo Ciclo do Cooperativismo de Crédito no Brasil, realizado na sede do BCB, o presidente do Banco Central, ministro Alexandre Tombini, fez questão de destacar que a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) é sempre o primeiro parceiro a ser buscado na hora de se relacionar com as cooperativas de crédito.
“É muito importante destacar que, na ação junto às cooperativas de crédito, o Banco conta muito particularmente com o apoio de entidades representativas do segmento. A Organização das Cooperativas Brasileiras, como representante do sistema cooperativista, e o seu conselho consultivo, o CECO, sedimentaram ao longo do tempo um canal que permite o acesso do Banco Central às principais demandas das instituições reguladas, assim como nos transmite os problemas enfrentados por seus associados”, ressalta o presidente do Banco Central. (Clique aqui para ler o discurso na íntegra)
Tomibini aproveitou o anúncio da resolução que classifica as cooperativas de crédito em três categorias para lançar um desafio a ser superado em dois anos: “Diante de tantas lideranças do movimento cooperativista aqui presentes, quero aproveitar o início deste novo ciclo para lançar aqui um desafio ao setor, para que iniciemos hoje a caminhada rumo aos 10 milhões de cooperados. A partir da continuidade do trabalho dos que militam nesse setor, em conjunto com a atuação prudencial do Banco Central, acredito que esse segundo dígito pode ser alcançado em poucos anos.”
Ele lembrou que o sistema cooperativista de crédito do Brasil, atualmente, está constituído por dois bancos cooperativos, quatro confederações, 35 cooperativas centrais e mais de mil cooperativas singulares de crédito, acrescentando que o quadro de associados saltou de 4,2 milhões, em 2010, para 7 milhões em 2014.
FORÇA – O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, agradeceu à parceria com o Banco Central e elogiou a diretoria técnica do Banco, na figura do diretor de Relacionamento Institucional e Cidadania do Banco, Luiz Edson Feltrim. “Sem a abertura e a dedicação dessas equipes do Banco Central dificilmente teríamos avançado até aqui. O Ramo Crédito, representado aqui por tantas lideranças nacionais, está presente social e economicamente no país, quando gera emprego, renda, qualidade de vida. Essa é a força deste ramo”, comenta Márcio Freitas.
RESILIÊNCIA – Fazendo uma breve contextualização histórica sobre a crise global de 2008, o presidente do Sistema OCB disse que as cooperativas mostraram sua resiliência. “O setor se reinventou, encontrou caminhos e soluções para os problemas que impactaram não só empresas, mas governos. Os efeitos da operação das cooperativas, ao redor do mundo, apesar das dificuldades da crise econômica, levaram a ONU a declarar 2012 como Ano Internacional do Cooperativismo. Então, afirmo sem dúvida, que na crise, as cooperativas podem ser os parceiros mais estratégicos dos governos sérios, porque organiza pessoas com princípios e valores éticos capazes de revolucionar um sistema”, enfatiza Márcio Freitas.
HOMENAGEM – Roberto Rodrigues, embaixador da ONU para o cooperativismo mundial, fez questão de ressaltar que a atuação do Banco Central em prol do desenvolvimento do cooperativismo brasileiro é fundamental para o crescimento econômico do país. “A abertura do Banco para discutir assuntos do nosso setor é uma homenagem ao trabalho de tantas pessoas que nos antecederam na estruturação do Ramo Crédito. É, sim, uma homenagem ética, moral e histórica para todas as pessoas que constroem o país por meio da operação incansável de suas cooperativas”, reconhece.
Para ele, na superação de crises, o movimento cooperativista se constitui o melhor exemplo de ferramenta estratégica. “As cooperativas são, definitivamente, o caminho mais plausível para que a população participe da governança do país. O cooperativismo é um aliado incansável, um braço econômico como poucos, para um governo inteligente”, conclui Roberto Rodrigues.
SEGURANÇA – O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, que também participou da abertura do seminário de hoje, na sede do Banco Central do Brasil, disse que a nova classificação aumenta a segurança do sistema e pode reduzir custos, uma vez que as cooperativas serão acompanhadas de acordo com o tamanho do risco de suas operações. “A medida é um ótimo exemplo daquilo que é estrutural, pois segmenta o setor e traz clareza e reponsabilidade a esses operadores de crédito. A segmentação, sem dúvida, contribuirá com a continuidade do crescimento do Brasil”, avalia o ministro da Fazenda.